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Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas
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2008
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Rui ReininhoPoeta que Canta »
Pacman Ana Free »Do YouTube para os Palcos
Conversas na Noite
Dj Yen Sung
guiadanoite.netA nova bússola da noite
Site | Revista | Magazine Digital | Livro | Tv | Mobile [em breve]
É vocalista de uma das bandas com mais sucesso
em Portugal mas nunca deixou de ir ao “café lá
da rua”. Comida, poesia, política e um pouco de
futuro foram os ingredientes da conversa entre o
Guia da Noite e Pacman, vocalista dos Da Weasel,
no restaurante Fonte da Pipa que abriu, com
um amigo, em Almada. À mesa esteve uma
cataplana de marisco bem apurada e regada
com vinho tinto da Cartucha.
Porquê investir num negócio à margem
da música, estás já a pensar na reforma?
Eu queria um negócio para além da música,
e queria uma coisa que tivesse a ver comigo.
O facto de ser em Almada é importante. E se
calhar também foi isso, da reforma, porque o
mercado da música em Portugal é muito duro,
pode estar anos a correr bem mas as coisas
podem mudar.
Porquê um restaurante?
Nós já tínhamos tido esta ideia há uns tempos
porque o Sandro, que é o sócio-gerente, gosta
desta área da restauração. O Sandro é meu
amigo de infância e é dono do café lá da rua.
O café não era dele mas um dia agarrou-se àquilo
e desde então recuperou-se um espírito de conví-
vio entre amigos que estava um pouco perdido.
A ideia é trazer para aqui parte desse espírito,
Pacman, o poeta que canta
Vida Dupla »
Texto» Patricia Maia
Fotografia» Filipe Rebelo
Guia da Noite Lx magazine �
� Guia da Noite Lx magazine
ou seja, ter um sítio porreiro, onde se come
bem e as pessoas se sentem à vontade.
Andámos à procura de um espaço e
descobrimos o Fonte da Pipa, que já teve
algum nome mas estava meio esquecido.
Basicamente é um restaurante de comida
portuguesa, mas ao sábado há cachupa e
ao domingo muamba. As cozinheiras são as
duas crioulas e achámos que isso podia ser
boa ideia porque não há muitos sítios onde
se possa comer pratos africanos.
Gostas de comer? E de cozinhar?
Eu sou meio picuinhas, não sou muito
bom garfo. Gosto da comida da Maria [cozi-
nheira do Fonte da Pipa] porque cozinha
bem e não complica muito. Há coisas que
eu não gosto mesmo, como cabrito, e tam-
bém não gosto de marisco, o que sai barato
(risos). Tenho uns livros de receitas em casa
e desenrasco-me. Sei fazer arroz, massa, uns
bifes... Mas estaria a mentir se dissesse que
sei cozinhar. E nesse aspecto ter aqui o Fonte
da Pipa também é uma vantagem! (risos)
Esse espírito de convívio também se
estende aos Da Weasel? Como é a relação
entre os membros da banda?
Nós temos laços muito fortes, somos
mesmo amigos, não só a banda mas também
a equipa técnica, jantamos em casa uns dos
outros, saímos juntos.
Já pensaste publicar textos teus sem a
parte da música?
Tenho muitos textos que não têm o for-
mato canção. Por isso mesmo estou agora
a trabalhar num projecto para esses textos
que se chama “O Algodão não Engana”
[http://www.myspace.com/pacotes] e que
consiste em short stories e poemas ditos
por cima de instrumentais. É um registo
mais spoken word.
Estiveste, em Julho, no Festival de Poesia
de Berlim...
Sim, julgo que é o maior encontro de
poesia da Europa [...] Eu participei no dia
dedicado ao Retrato de Lisboa, fiquei um
bocado naquela, como sou de Almada, mas
aceitei (risos).
Como é que correu a tua participação?
Correu muito bem. Usei esse formato de
spoken word. Como parte do público era
alemão as pessoas tinham os poemas à
frente traduzidos. [...]
Sobre o teu apoio à candidatura
de Manuel Alegre... voltarias a fazer
o mesmo?
Não. Sinceramente não me aguentei e até
acho que falhei no cumprimento do meu
papel e pedi desculpas ao Manuel por isso.
Achas que foi por tua causa que ele não
ganhou as eleições?
(Risos) Pois, na volta... Não, mas o que senti
foi que era um jogo muito sujo, e mesmo as
pessoas que entram por razões porreiras aca-
bam por ter que fazer concessões. Não me
revejo em nada disso. Gostei de ter estado
ao lado do Manuel, que arriscou muito ao
apostar em mim e na Inês Pedrosa [escritora
e directora da Casa Fernando Pessoa] para
mandatários. E isso prova que ele é um alien
no meio dessa cena toda.
Achas que a democracia podia ser melhor
em Portugal?
[...] O que me assusta mais é olhar para
África. Nasci em Angola mas só lá voltei
passado muito tempo e era incapaz de
lá viver. Fez-me muita impressão aquela
corrupção, a disparidade toda, a falta de
valores. Não sei como é que o pessoal
não se passa e não dá um tiro nos cornos
daquele gajo.
Vida Dupla
Guia da Noite Lx magazine �
Vida Dupla
No restaurante do Pacman, o Fonte da Pipa, pode-se saborear tanto pratos portugueses como africanos. Fica em Almada, na R. Capitão Leitão, 3-a (21 274 5983)
Os Da Weasel nunca pensaram
disponibilizar músicas na Inter-
net como fizeram, por exemplo,
os Radiohead?
Enquanto Da Weasel não dá por
causa do contrato da editora. Eu
vou fazer isso porque vou fazer
uma cena independente. Acho
essas apostas geniais e normal-
mente correm muito bem. Ainda
no outro dia fui sacar o disco do
Trent Reznor, dos Nine Inch Nails,
que ele disponibiliza gratuita-
mente [http://theslip.nin.com/]
na internet. O álbum vem com
imagens e as capas do disco, vários
formatos de download, tudo.
Se te aparecesse um génio da
lamparina, que desejos pedias?
Hummm.... Queria que o Benfica
fosse campeão, sim, isso parece-
-me bem. Depois gostava que duas
pessoas ganhassem juízo: uma é
uma pessoa de quem gosto muito
e que não ganha juízo de maneira
nenhuma, e a outra pessoa
sou eu. (risos)
� Guia da Noite Lx magazine
Nota: Não nos responsabilizamos por eventuais alterações na informação sobre eventos e espaços seleccionados.
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Pacman, o poeta que canta
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Fabric, a câmara frigorífica
que virou clube de dança
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Tiago Santos dá-nos música
Guia da Noite Lx magazine �
afirmavam como marcas
poderosas no seio da in-
dústria do entretenimento,
desmultiplicando-se por
outras actividades – design gráfico, linhas
de vestuário ou promovendo digressões
internacionais.
Depois, veio a crise. Publicações, edi-
toras e lojas especializadas fecharam e
clubes de dança de grandes dimensões
deram lugar a espaços mais pequenos.
Hoje Londres tenta recuperar o encanto.
Zonas anteriormente esquecidas voltam a
ser recuperadas e a noite volta a diversifi-
car-se. Nos últimos anos a zona Oriental da
cidade está a substituir o Norte e o Soho
como o lugar onde ocorre o que interessa
no campo da música, das artes ou da moda.
Há dez anos toda a faixa Este da cidade
parecia uma zona de subúrbio, habitada
essencialmente por comunidades de
imigrantes ou por ingleses sem disponibili-
dade financeira para pagar as exorbitantes
rendas praticadas noutros lugares.
Nos últimos anos, um espaço nocturno
tentou manter a tradição dos grandes
Há uns anos quando se pensava em
tendências, era inevitável discorrer
sobre Londres. Hoje esse ascendente é
dividido. A cultura popular diversificou-se
e disseminou-se. Não há um centro, mas
sim vários e existe um mundo de coisas a
acontecer noutras latitudes.
Mas os ingleses vivem alheados dessa
realidade, continuando a agir como se tudo
ainda acontecesse ali. É natural, afinal, a
sua cidade continua auto-suficiente. E tem
capacidade para se reinventar.
A segunda metade dos anos 80 e toda a
década de 90 foi gloriosa para a actividade
nocturna. À sua volta consolidou-se uma
verdadeira indústria com espaços, promo-
tores ou agências, criando alternativas
válidas de emprego. No meio das operações
estava a sua afamada cultura de clubes. Foi
a época de super clubes como o Ministry
Of Sound, Gatecrasher ou Cream, que se
Mala de Cartão »
Fabric a câmara frigorífica que virou clube de dança
Texto» Vítor Belanciano
6 Guia da Noite Lx magazine
O Fabric é um dos espaços londrinos que consegue aliar negócio e integridade artística, dimensão e entendimento alternativo.
Mala de Cartão
Guia da Noite Lx magazine �
clubes de dança da década de 90, sem
perder o contacto com a realidade actual,
mais comedida. Falamos do Fabric, no
número 77A da Charterhouse Street
(London EC1 – metro Farringdon), situado
numa zona central, mas protegido da
agitação do West End. Criado em 1999
pelo promotor Keith Reilly está situado
no Barbican Centre, junto ao mercado de
Smithfield, tendo sido erguido num antigo
armazém que servia de câmara frigorífica
para a carne que abastecia o mercado.
Só está aberto à sexta e sábado, mas o seu
sucesso contaminou a zona adjacente, agora
adornada com muitos cafés e restaurantes.
À saída da estação de metro de Farrington
é fácil perceber quem vai para o Fabric.
Jovens, com excitação estampada no
rosto, de cerveja na mão, dirigem-se para
a Charterhouse Street, onde encontrarão
um espaço capaz de acolher 2500 pessoas,
divididas por três zonas e dois níveis, num
lugar de aspecto labiríntico.
Algumas das suas noites mais parecem
mini-festivais, tal a profusão de Dj’s e de
projectos ao vivo que por ali evoluem. As
sextas são dedicadas a sonoridades como
o drum & bass, hip-hop, electro e tudo o
que contenha ritmos quebrados. É uma
noite para gente com abertura de espírito,
que vem pela programação. Os sábados
são mais hedonistas e dedicados às tradu-
ções alternativas do tecno e house. Está
sempre cheio de ingleses, mas também de
estrangeiros, alguns vindos propositada-
mente dos seus países. O edifício respeita a
característica arquitectura de ladrilho dos
lugares industriais.
As filas para entrar são uma constante a
partir das 21h30, hora de abertura. À entra-
da estão dispostas uma série de fotos que
mostram o processo de conversão da câma-
ra frigorífica para clube de dança. Há três
salas – uma delas para espectáculos ao vivo
e as outras duas pensadas enquanto pista
de dança – com os horários das actuações
dispostos à entrada de cada uma.
A luz é ténue e o espaço um enleio de
escadas, que rapidamente leva ao cansaço
quem deseja circular entre as salas. Quem
entra, dirige-se de imediato à pista. Des-
pem-se casacos e dança-se. Em Londres, sair
a noite é dispendioso. Em todos os clubes
se paga. Para a maior parte, é como se fosse
um investimento. Não se pode errar. Não
há um período para interrogar “se a noite
está boa”, nem tempo para olhares furtivos
ou encostos de balcão para perceber “o
ambiente”. Quem está presente dá o seu
melhor para optimizar a atmosfera, porque
sabe que faz parte dela.
Na pista principal, as paredes quase
estremecem com o som dos graves, mas
ninguém se parece importar. O melhor
acontece, muitas vezes, na segunda sala.
É aí que evoluem os projectos mais arrisca-
dos e os Dj’s mais livres. Por vezes, não há
espaço para dançar e a sala é uma sauna.
Quando é necessário descomprimir, as
escadas são uma opção, embora estejam
quase sempre repletas de gente cansada,
sentada ou adormecida.
Dito assim, parece pouco aliciante. Mas
não. Faz parte do charme de um dos es-
paços londrinos que consegue aliar negócio
e integridade artística, dimensão e entendi-
mento alternativo.
Mala de CartãoMala de Cartão
8 Guia da Noite Lx magazine
Lisboetas »
E foi só uma das muitas personagens que
Ana Padrão encarnou recentemente. Vamos
poder vê-la como mãe de Amália Rodrigues
no filme sobre a vida da diva do fado e
também no papel de Carolina Assenca em A
Vida Privada de Salazar. “Trata-se da única
mulher com quem o ditador esteve mesmo
para casar” esclarece a actriz, que irá ainda
fazer uma incursão nos meandros do
futebol numa longa-metragem de Joaquim
Leitão, ainda sem título. Por fim, mas não
por último, será presença diária na nova
telenovela da SIC, Vitória, onde, dizem as
más línguas, interpretará uma das vilãs.
Mas, por mais que apareça no ecrã, a sua
imagem parece não se gastar. Ou não fosse
uma das mais versáteis actrizes da sua
geração. Aos 41 anos, Ana Padrão parece
uma teenager à mesa da esplanada onde
nos sentamos para um café. Nos raros
intervalos entre filmagens, aproveita
para curtir a movida lisboeta. “Já não
saía há imenso tempo! Saí muito nos
anos 80 e 90 mas isto actualmente está
animadíssimo!”. Apesar de viver num
dos bairros mais movimentados da
noite lisboeta, Santos, a preferência de
Ana mantém-se a mesma de há 20 anos:
“Gosto muito do Cais do Sodré. Foi um
dos primeiros sítios que conheci, para
além do Frágil, mas eu adoro o bas-fond!”.
A gargalhada dispara, franca, directa.
Vai recordando a noite divertida que
passou recentemente. “Agora temos o
MusicBox do Alex, o que é óptimo. Dá um
novo ânimo à zona. E terminei a noite no
Jamaica, às cinco e tal da manhã. Aquilo
continua igual, o que é fabuloso! É um dos
poucos sítios onde posso dançar ao som
da música de que mais gosto”.
Ana PadrãoHá (mo)vida no CaisVestiu a pele de Dj na última Festa do Guia da Noite e não houve quem resistisse ao seu set e ao seu charme.
Texto» Myriam Zaluar
Fotografia»Sérgio Matos
Guia da Noite Lx magazine �
Lisboetas »
Ana PadrãoHá (mo)vida no Cais
Lisboetas
Ana Padrão nasceu em Lisboa, viveu em
Angola até os 6 anos, mas só aos 17 veio
de vez para a capital. Já percorreu alguns
dos bairros históricos alfacinhas, o
Castelo, Campolide e, de há 12 anos para
cá, Santos. “Gosto muito de viver aqui.
Ana Padrão » Actriz
Ando imenso a pé e de eléctrico…
De qualquer forma, tive de vender
o carro, pois fui assaltada 4 vezes e
partiram todos os vidros. Às tantas deixei
um papel: ‘Por favor, não me parta mais
nenhum vidro’! Partiram na mesma!”
10 Guia da Noite Lx magazine
Uma coisa é certa: daquelas bocas não sai-
rão frases como “Não faças isso. Não tomes
aquilo. Aqueloutro faz-te mal à saúde”. Para
isso servem as mães e essas não andam
pela noite do Bairro Alto ou pelas festas
de trance como do seu habitat natural se
tratasse. Não. A vocação das Conversas na
Noite – um dos projectos das Conversas de
Rua, uma organização sem fins lucrativos
que aposta na intervenção comunitária –
é a “redução de danos”. Trocando por miú-
dos, a ideia é meter conversa com a malta na
“night” para dar umas dicas sobre como cur-
tir ao máximo sem ter de sofrer consequên-
cias desagradáveis na saúde ou na carteira.
Sem rodeios. Sem tabus. Sem ilusões.
É vê-los entrar e sair dos bares e distribuir
os kits. Um preservativo masculino, outro
feminino – “sim, há quem goste e já nem
queira outra coisa”, garante Andreia. A
jovem italiana que estava à conversa com
o barman gostou foi do lubrificante: “Por
causa dos porros”, explica. Ora, essa é que
nós desconhecíamos, e, pelos
vistos, a equipa das Conversas
também. Toda a gente sabe
que os charros deixam a boca
seca, porém ignorávamos
que a secura se expandisse a
outras mucosas… Adiante. A italiana ficou
contente, e é o que se quer.
Quem não ficou nada contente foi uma
mãe que um dia destes telefonou para o
Helder. “Disse que todas as segundas-
-feiras revistava as coisas da filha e que
tinha encontrado um dos nossos flyers.
Estava muito zangada”. Talvez não tivesse
entendido que o objectivo da associação
não é encorajar o consumo de substâncias.
Mas também não é condená-lo. Apenas,
assumindo que ele existe, ajudar a
limitar os estragos. Evitar bad trips.
Overdoses. Cocktails explosivos. Ressacas
descomunais. Agarranços. Depressões.
Momentos de desorientação e desespero.
Filhos não desejados gerados no calor e na
inconsciência da noite.
Mas nem todas as mães vêem com maus
olhos o trabalho das Conversas na Noite.
Andreia em certa ocasião cruzou-se com
um casal que iniciava a filha na “night”.
Intolerância Zero »
Trabalham onde outros se divertem. Mas com um sorriso nos lábios. Evitam chatices a muita gente. As noites deles são mais lúcidas que muitos dos nossos dias. São as “Conversas na Noite”. Para ter sem moderação.
Texto» Myriam Zaluar
Riscos da Noite
Guia da Noite Lx magazine ��
Intolerância Zero » Intolerância Zero
Texto» Myriam Zaluar
A ideia é meter conversa com os jovens e dar umas dicas sobre como curtir em segurança. Sem rodeios, sem tabus.
1� Guia da Noite Lx magazine
Intolerância Zero
Quando lhes entregou flyers e preservati-
vos, “a mãe disse que no tempo dela não
havia informação sobre droga e que muitos
amigos dela se tinham ‘perdido’ na heroína
por causa disso”. A filha acha que o “projec-
to é muita fixe, porque são jovens a falar
connosco sem nos dar na cabeça e numa
boa onda”. É verdade. A ideia, explica Hel-
der, assenta na filosofia da “educação pelos
pares”. Ou seja, os “educadores de rua” – é
assim que se chamam os jovens membros
do projecto – são facilmente identificáveis
pelos noctívagos como iguais. Têm sensivel-
mente as mesmas idades, vestem de modo
semelhante, falam a mesma linguagem.
Será por essa razão que o próprio Helder,
uma geração acima, supervisiona a acção
do grupo mas não participa. É nas festas
que os educadores de rua se confrontam
com casos de “ansiedade extrema” e têm
ocasião para pôr em prática algumas das
técnicas mais específicas aprendidas nas
sessões de formação. Técnicas de talk-
down – exercícios respiratórios destinados
a acalmar o interlocutor.
Quem leia os flyers sobre ácidos distribuí-
dos pelos membros do Conversas na Noite
fica a saber que é melhor evitar tomá-los
quando se está “cansado, angustiado ou
deprimido”. Foi talvez a informação que
faltou à jovem com quem Andreia conver-
sou uma noite destas. “Disse que tinha
consumido LSD e que não queria voltar
para junto dos amigos (…) que iam perceber
que ela estava com a moca e iam gozá-la”.
Ao que Andreia respondeu que o “pessoal
estava ali para curtir e não para gozar
com as mocas dos outros”. Mesmo assim,
a jovem não conseguia evitar os “pensa-
mentos negativos”. Contou que tinha uma
amiga “no hospital com um tumor” e
“tinha medo de entrar em bad trip”.
Já não era possível voltar atrás. Res-
tou à Andreia desviar a conversa para
assuntos mais leves até que a rapa-
riga se acalmou e se sentiu pronta
para ir ter com os amigos. Mais uma
dica do flyer que podia ter ajudado:
é sempre bom um membro do grupo
manter-se careta para poder levar os
outros para casa, manter a lucidez, saber
se deve chamar ajuda e quando, e até para
a tal conversa que acalma – que neste caso
foi assegurada por Andreia.
A associação acaba de abrir um drop-in
mesmo ao lado da estação de comboios de
Algueirão-Mem Martins. Um local destina-
do às “culturas da noite”, explica o Helder.
Onde vai haver espaço para conversar
com os mais jovens mas também com os
pais ou outros adultos interessados, como
proprietários de espaços nocturnos. Onde
vai haver também formação em áreas
ligadas à noite e à diversão. Um curso
de Vj. Workshops de primeiros-socorros.
E muitas outras coisas. Ideias não lhes
faltam. E ainda a noite é uma criança…
Ah! E é só aparecer!
Sítio www.conversasderua.org
Mail: [email protected]
Tel. 21 795 9965
O objectivo da associação não é encorajar o consumo de substâncias nem condená-lo. Apenas ajudar a evitar bad trips, ressacas ou cocktails explosivos.
vista a camisolaapoie esta luta
Adquira a sua T-Shirt Cancro da Mama no Alvo da Moda 2008 numa loja Lanidor. As receitas obtidas com o seu gesto de solidariedade revertem para Associação Laço, na prevenção e luta contra o cancro da mama.
The Fashion Targets Breast Cancer name and logo are licensed by the Council of Fashion Designers of America / CFDA Foundation Inc. USA and licensed in Portugal by Associação Laço. www.laco.pt/ftbc
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vista a camisolaapoie esta luta
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1� Guia da Noite Lx magazine
Pela estrada fora »
Nasceu em Coimbra em 1970. Tem-se destacado como
músico em projectos como Pop Dell’Arte, Belle Chase
Hotel ou Quinteto Tati, apesar de ser formado em
Jornalismo. Inspirado pelos ritmos brasileiros da
bossa nova, JP estreou-se a solo no ano passado, com
o álbum 1970.
Escreve contos, canções e argumentos para cinema.
Em 2003 levou ao palco a sua Ópera do Falhado,
peça de teatro tragicómica sobre “o caso mental
português”, publicada em livro pela editora 101 Noites.
JP Simões » cantautor e apresentador km0
Guia da Noite Lx magazine ��
Pela estrada fora
No ar desde finais de Julho, km0 veio
preencher uma lacuna na televisão
portuguesa. Um programa em jeito de
documentário que serve de montra ao que
de melhor se faz no panorama musical de
norte a sul do país. JP Simões vestiu a pele
de apresentador a fez-se à estrada.
Um estúdio de som na bagagem e um carro
com GPS foi quanto bastou para que JP Si-
mões e a equipa da produtora BUS fossem ao
encontro das bandas que agitam garagens
e salas de ensaio improvisadas por esse país
fora. A ideia partiu de José Luís Rei, da BUS,
que convidou o músico para fazer a pesquisa,
edição e apresentação do programa. Com o
tempo, a ideia inicial de produzir um formato
teenager deu lugar a algo mais documental.
A partir da plataforma MySpace, JP Simões
e a equipa ouviram cerca de 15 mil projectos
musicais de Norte a Sul do país, em busca das
melhores bandas desco-
nhecidas do grande público
com temas originais. Foram
9 meses – “uma gestação!”,
brinca JP Simões – de um
trabalho intenso que culminou com a visita
da equipa km0 aos espaços de ensaio dos
grupos escolhidos. O resultado já está no ar:
39 bandas de estilos diversos, numa série de
14 programas.
Num país pouco acostumado à divulga-
ção da nova música portuguesa, seja em
televisão ou rádio, JP Simões ficou impres-
sionado com a gratidão demonstrada pelas
bandas que visitou. “90% sentiram-se uns
eleitos. Na verdade, fora do universo míti-
co, as pessoas não esperam nada”, explica o
músico e apresentador.
Motivar a “vontade construtiva” já exis-
tente foi, para JP Simões, o grande contribu-
to de km0 para a cena musical portuguesa:
“Houve bandas que voltaram a reunir-se,
motivadas pelo programa”, conta o músico.
Apesar de reconhecer a importância da
divulgação pelos media, JP Simões não
deixa de acentuar o “carácter caótico
e privado” da criação cultural. Mesmo
sem mediatismo, remata o músico-
apresentador, “há sempre florescimento
cultural. A música sobrevive.”
A Volta a Portugal sem Play Back
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografia»Pedro Cláudio
101 Noites, Lg. de Stº Antoninho, 3 - 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites
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à venda na
s livrarias
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O livro é um animal vivo Aristóteles
www.101noites.com
18 Guia da Noite Lx magazine
Ficheiros Secretos »
Livro » Leaves Of Grass, Walt Whitman
Escritor » Oscar Wilde
Banda » MGMT
Música » A Morte de Tristão e Isolda, Wagner
Série televisiva » 6 Feet Under
Filme » La Signora Senza Camelie
Realizador » Gus Van Sant
Restaurante » A Charcutaria, Campo de Ourique
Prato » bacalhau à brás, faço o melhor do mundo!
Bebida » Água das Pedras
Esplanada » Esplanada do Príncipe Real
Discoteca » MusicBox
Bar » Maria Caxuxa
Destino » Índia
Os Favoritos de Filipe Vargas Actor
Guia da Noite Lx magazine ��
Filipe Vargas conta-nos como foiDez anos a trabalhar em publicidade
bastaram-lhe. O bichinho da representação
falou mais alto e, como nunca é tarde para
mudar de vida, aqui está ele. Do divertido
Dino de Conta-me Como Foi ao Cardeal
Cerejeira em A Vida Privada de Salazar,
Filipe Vargas é hoje presença regular em
cinema e televisão. E poucos podem dizer
que contracenaram com um dos Sopranos.
Gostava muito de trabalhar como criativo,
mas a publicidade não era definitivamente
para ele: “olhava para as pessoas que já
estavam no meio há mais tempo e não
queria ser aquilo”. Filipe Vargas tinha já 30
anos, mas os sonhos são para perseguir.
Rumou a Madrid e inscreveu-se numa
escola de representação. “Tirei um mês de
férias e não disse nada a ninguém”, recorda
Filipe. O primeiro passo estava dado.
Pouco tempo depois, Filipe Vargas já
estava no pequeno ecrã: “quando queres
muito algo, as coisas organizam-se natu-
ralmente”, explica. Em Conta-me Como
Foi encontrou o seu primeiro desafio, a
personagem Dino. “Foi bom ter começado
com uma série de qualidade, com um bom
elenco e um ambiente muito familiar”.
Contracenar com um dos actores da
célebre série Os Sopranos em Lovebirds foi
também uma experiência inesquecível para
o actor. Muito baseada no improviso, esta
participação de Filipe Vargas no filme de
Bruno Almeida “fluiu muito naturalmente.
Eu e o John Ventimiglia demo-nos muito
bem”. Em breve também o poderemos ver
numa pequena participação em A Corte do
Norte de João Botelho e em A Vida Privada
de Salazar, a série e o filme onde interpreta
o Cardeal Cerejeira. O grande amigo do
ditador português “foi o papel mais inte-
ressante que fiz até agora, porque exige
uma grande construção de personagem”,
confessa Filipe. Grande é também o traba-
lho de caracterização: para representar o
Cardeal Cerejeira dos 25 aos 59 anos, foram
necessárias largas horas de maquilhagem!
Recentemente, Filipe Vargas aventu-
rou-se na gravação de audiolivros para a
Editora 101 Noites. Já deu voz à antologia
Querida Mãe e prepara o Banqueiro Anar-
quista de Fernando Pessoa. Para o actor
este não é apenas um trabalho de locução:
“tentei encarnar as personagens. Deixei-
-me levar pelo ritmo da escrita, pus-me ao
serviço do texto”.
Ficheiros Secretos
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografia» João Bessone
�0 Guia da Noite Lx magazine
O prato girou no Johnny GuitarInício dos anos 90, sexta-feira à noite. O centro
do mundo é em Lisboa. Numa pequena escadaria,
ali para os lados de Santos, há alguns grupos de
pessoas vestidas de maneira diferente. Há freaks,
punks, rappers, metálicos, rastas. Tudo louco, à
conversa, a abanar a cabeça, a beber, a fumar. No
centro, a árvore que tudo vê.
Ouve-se música. Atravessa as paredes do edifício ao
lado, daquele rés-do-chão a abarrotar de mais gente
vestida de maneira diferente. E há um Dj. Nessa noite
quem está a pôr música é o Nuno Leonel, músico,
actor, realizador, desenhador, etc. Ao lado, uma
amiga, Yen Sung, assiste, como sempre, ao manusear
dos pratos de gira-discos. Aproximamo-nos e escu-
tamos a conversa. “Ouve, Yen, tenho de ir ali num
instante à casa-de-banho, por isso tens de ser tu a
meter o próximo disco. Carregas neste botão, rodas
aquele, depois fazes isto e já está”. Ela não concorda
à primeira, acha que não vai estar à altura da opera-
ção, que se calhar lhe vai dar para lhe tremerem as
mãos… mas acaba por concordar. Durante aqueles
Yen Sung
Origem Moçambique
Tipo de música
house, soul, hip-hop,
drum’n’bass
Onde actua Dj residente
do Lux-Frágil
DJ Shot »
Texto» C. Sá
Guia da Noite Lx magazine 2�
DJ Shot »
Texto» C. Sá
�� Guia da Noite Lx magazine
DJ Shot
breves minutos, toma o lugar de Nuno
Leonel na cabine de Dj do Johnny Guitar.
Yen Sung nasceu e viveu em Moçam-
bique até aos 7 anos. O pai, melómano,
tinha muitos discos em casa. Ouvia de
tudo, principalmente música africana
de estilo popular. Mas também música
brasileira ou outro tipo de sons vindos
da América, como soul ou disco. Por isso,
não espanta que tanto na escola pri-
mária como no liceu tivesse procurado
ocupar os tempos livres com o que mais
lhe dava prazer na vida. Cantava nas
festas de escola, no coro escolar e sem-
pre que se proporcionasse.
Veio então a adolescência. Ela gos-
tava de ler umas revistas estrangeiras
e achou muita piada a um artista que
começava a ser muito falado lá fora.
Já era número um nos “states”, para lá
caminhava na Inglaterra, França, Ale-
manha, etc. Só em Portugal não havia
o disco que andava na boca de toda a
gente, o LP da moda – em vinil, claro, por-
que ainda não havia CD’s, DVD’s e MP3.
Até que, um dia, um tio lhe disse
que ia dar uma voltinha até à Suíça.
Yen Sung pediu-lhe uma prenda: que
lhe trouxesse o tal disco de que todos
falavam. O fenómeno. À vinda de terras
helvéticas, a surpresa consumou-se.
O tio não se esquecera e entregou-lho
em mãos: Thriller, de Michael Jackson.
Yen Sung até ouvia muitas outras coi-
sas, como os Boney M ou os The Police.
Mas nada que se comparasse com aquela
frenética paixão. Com aquilo nas mãos
ficou quase… histérica. Ouviu-o vezes
sem conta, dançou, cantou, decorou as
letras todas. Já com o mercado português
mais sincronizado com o resto do mundo,
impotente para resistir ao fenómeno,
começou a comprar todos os singles que
iam sendo editados a partir do disco.
“Billie Jean”, “Thriller”, “The Girl is Mine”,
“Beat it” e por aí fora. As músicas estavam
todas no álbum, como é óbvio. A dife-
rença é que vinham acompanhadas de
inéditos lados B. E ela não podia perder.
A vida foi continuando com a música
sempre por perto. Mas apenas como um
hobby, como qualquer outro. Comprava
as últimas novidades, ia ver uns concertos
e saía muito à noite. Ía até ao Frágil com
os melhores amigos, o Zé Pedro Moura e o
Nuno Leonel. A paixão crescia, mas a vida
dela era outra. Música como futuro? Nem
pensar! A sua vida estava na joalharia,
pensava ela. Em casa já não ouvia Michael
Jackson, mas sempre gostou de pop, rock,
soul e outro tipo de sons em formato
canção. Muito hip-hop também, claro.
Chegava então a febre do house, a que
aderiu desde logo. Como ouvinte, apenas
e só. Até àquela noite no Johnny Guitar.
Ainda chegou a cantar no primeiro disco
dos Da Weasel, mas desistiu do sonho de
ser cantora. Hoje, é uma das melhores do
país naquilo que faz: Dj Yen Sung.
Yen Sung
Guia da Noite Lx magazine 2�
Metrópolis »
Imagens em movimento, cores, abstracções. Texturas, musicais e visuais, variações em torno da poesia. Electrónica, funk e spokenword juntos fazem de Wordsong um dos projectos mais estimulantes da música experimental portuguesa.
Não é só música, não é só poesia, quem vê
Wordsong ao vivo é brindado com um
espectáculo multimédia, onde som,
imagem e palavras são uma só coisa.
Nascido em 2003 com a edição de um
álbum inspirado na poesia de Al Berto,
o projecto de Pedro D’Orey (Mler If Dada),
Alexandre Cortez (Rádio Macau), Nuno Grácio
e Filipe Valentim (Rádio Macau) tem somado
pontos em Portugal e no estrangeiro. Com Pessoa,
o aclamado segundo álbum que revisita a poesia de
Fernando Pessoa, os Wordsong deram o grande salto
para o reconhecimento internacional, tendo sido
considerados pelo jornal italiano L’Unitá o melhor
projecto multimédia europeu de 2007.
WordsongMúsica para ler
Texto» Patrícia Raimundo
Ilustrações»Rita Sá e Mackintóxico
Pedro D’Orey, que dá voz às palavras dos
poetas, não esconde o desejo de exportar
este conceito musical: “Gostávamos que o
projecto estivesse no mundo, que quando
se falasse em Portugal se lembrassem
dos Wordsong”.
Se a poesia é a faceta mais conhecida
do projecto, Pedro D’Orey faz questão de
frisar que Wordsong é muito mais que
isso: “Preocupamo-nos muito com o que
fazemos musicalmente. O fio condutor é a
música, não a poesia”.
Sempre com uma componente visual
muito forte, com vídeos de Nuno Franco e
Rita Sá, os Wordsong têm tentado adaptar
os seus espectáculos aos locais onde
actuam. A banda tem experimentado novos
formatos, com músicos convidados, a par
das actuações mais “clássicas”. A partir
de dois concertos no CCB, os Wordsong
preparam agora um DVD, com edição
prevista para breve. Um lançamento que
marca de certa forma o fim de um ciclo na
carreira da banda, que não
deverá apresentar mais Al
Berto e Pessoa ao vivo. “Não
queremos ficar a olhar para o
umbigo. Procuramos
coisas que nos mostrem
novos caminhos”, avança
Pedro D’Orey.
E é um novo caminho que
os Wordsong estão prestes
a trilhar. A banda está já a
preparar o próximo álbum,
que desta vez irá incidir sobre
a obra de vários poetas. A
sonoridade vai continuar na
linha da música electrónica,
estilo em que o grupo está
mais à vontade para criar. O
novo disco começa a ganhar
forma mas, como em qualquer
trabalho de arte experimental,
o importante é o processo
criativo. O vocalista explica
que é neste período que
a banda se sente como peixe na água:
“Estamos a viver este estado de graça de
já termos começado e não sabermos onde
iremos acabar. É nesta fase que somos
mesmo livres”.
�� Guia da Noite Lx magazine
Metrópolis
Com o lançamento de um dvd ao vivo para breve, os Wordsong encerram um ciclo e preparam já o novo álbum, sucessor de Pessoa, que irá revisitar vários poetas.
Guia da Noite Lx magazine 2�
Metrópolis Metrópolis
�6 Guia da Noite Lx magazine
Livre Trânsito »
Ana Freedo YouTube para os palcos
Guia da Noite Lx magazine 2�
Tem apenas 21 anos e começou por colocar
uns vídeos no YouTube em que interpre-
tava covers e alguns originais. Em menos
de um ano alcançou o sucesso e hoje conta
já com mais de 600 mil visitas no YouTube.
Porquê Ana Free?
Quando decidi colocar o meu primeiro
vídeo no YouTube achei que Ana Gomes
Ferreira não soava bem, por isso optei por
Ana Free pelo seu significado e porque
achei que soava muito melhor...
Como surgiu o desejo de partilhares as
tuas músicas através do YouTube?
Coloquei o primeiro vídeo no YouTube
sem nenhuma intenção, só para ver no que
dava. Mas não o teria feito se não estivesse
preparada para aquilo que
poderia acontecer.
As canções que vais colocando
no YouTube funcionam como
um diário?
Não são um diário. Porque tanto sou
capaz de cantar uma música que fiz
quando tinha 16 anos como uma que
escrevi ontem. As minhas músicas são uma
história, uma fase da minha vida, mas não
há uma correspondência temporal entre o
momento em que as criei e o momento em
que as tornei públicas. Mas todas elas são
muito autobiográficas.
Quais são os critérios para escolher as
covers que vais fazendo?
Escolho sempre uma música de que
gosto, mesmo que não sejam muito
conhecidas. Por exemplo, fiz o cover do
“Bright Side Of The Road” de Van Morrison
sabendo que grande parte do meu público
talvez não a conhecesse. Coloco no
YouTube covers de músicas de que gosto,
Livre Trânsito
Ana Freedo YouTube para os palcos
Texto» Diogo Almeida
Ana Freedo YouTube para os palcos
�8 Guia da Noite Lx magazine
Livre Trânsito
esse é essencialmente o critério principal.
Também existem canções que adoro, mas
que não me sinto capaz de lhes fazer
justiça...
Colocar vídeos no YouTube já faz parte
da tua lista de tarefas diárias?
Não sinto que seja uma obrigação, mas
já estou habituada. É um processo natural,
em que tenho de aprender a letra, os
acordes e esforçar-me para que a música
fique interessante.
Algumas pessoas comparam-te com a
Nelly Furtado. Achas que o teu percurso
poderá ser semelhante ao dela? Come-
çando com um som mais acústico, para
depois abraçares sons mais dançáveis,
como o hip hop ou o r’n’b.
Não me importo que me comparem com
a Nelly. As pessoas precisam de pontos de
referência, é normal. Não sei se conseguirei
mudar inteiramente o meu estilo musical. A
Nelly mudou por completo o seu estilo...
Já recusaste convites de algumas edito-
ras. Para quando o primeiro álbum?
Não recusei, apenas adiei essas
propostas. Na altura, estava na Faculdade
e não queria deixar o curso para trás. Fazer
um álbum é um processo que deve demorar
um ano, no mínimo. Quero reunir as
músicas de que gosto e que encaixem com
a vibe do álbum.
A tua música é claramente de raiz anglo-
saxónica. Pretendes fazer carreira no
estrangeiro?
Quero começar em Inglaterra, mas
pretendo fazer uma carreira global. Nos
países anglo-saxónicos sou
capaz de alcançar mais
popularidade, mas não me
quero estabelecer num
determinado país. Gostaria
de viver em Londres ou nos
Estados Unidos durante algum
tempo, até conseguir ver se
isto vai dar certo ou não...
A tua música deixa transpa-
recer uma grande leveza e
parece ser muito honesta, um
reflexo da tua vida. Com o
passar dos anos, pensas que conseguirás
manter essa honestidade?
Sim, vou tentar ser honesta. As pessoas
têm tendência para dizer que este ou
aquele artista é sold out. Mas na realidade
eles não se venderam, apenas mudaram,
porque todos crescemos, temos as nossas
experiências. Aos 30 anos não vou poder
pensar, nem agir, como se tivesse 21...
É sempre melhor ser honesta, porque
assim não tens de te justificar nem de
te lembrares das mentiras que contaste.
Just be honest, independentemente das
pessoas gostarem ou não do que tocas.
Também elas têm a sua vida, não é?
“Coloquei o primeiro vídeo no YouTube sem nenhuma intenção, só para ver no que dava. Mas não o teria feito se não estivesse preparada para aquilo que poderia acontecer.”
Guia da Noite Lx magazine 2�
Gisela adianta que não
vale a pena andarmos des-
confortáveis, porque se nota
e é horroroso. Quem não
sabe andar de saltos, não
use saltos altos porque é
pior a emenda que o soneto.
ANDAR CONFORTÁVEL,
esta regra tão simples, mas que ninguém
cumpre, aplica-se a tudo. Gisela constata
“que a maioria das pessoas não sabe
escolher soutiens. Às vezes vê-se um peito
duplo porque se escolheu um soutien mais
apertado que a conta.” Mesmo depois da
afamada queima dos soutiens a mulher
continua a espartilhar-se a si própria.
E para quê?
A especialista esclarece que há tamanhos
e copas diferentes e o primeiro passo é que
cada uma de nós saiba qual é o tamanho cor-
recto. Com as cuecas passa-se exactamente
Esta opinião é para teres em conta, porque foi
a estilista e gestora de imagem Gisela Brito
que a professou quando quisemos saber até
que ponto a mulher do século XXI abandonou
definitivamente o espartilho. Conclusão: a
parte exterior tem alcançado algumas metas,
já a interior (que normalmente não se vê)
continua bastante negligenciada.
Antes de mais nada vamos ao básico. O
homem das cavernas cobria o corpo para se
proteger do frio e consequentemente para
se sentir confortável.
Questão: porque é que tantas vezes nos
esquecemos do conforto?
Texto» Maria João Veloso
Manual de Sobrevivência »
Viva o soutien! Já lá vai o tempo em que as pessoas tinham que andar de caicai, esconder alças do soutien ou andar de alças de plástico. Atreve-te a mostrar rendas e bordados, pérolas e lacinhos por trás do teu decote.
[manual de sobrevivência para mulheres do século xxi]
30 Guia da Noite Lx magazine
Manual de Sobrevivência
Guia da Noite Lx magazine ��
a mesma coisa. “Há cuecas que marcam o
traseiro e fica mal, principalmente se trazes
umas calças de linho fininhas brancas.”
“A lingerie é como uma casa: podes pintá-
-la e estar linda mas se entra humidade
acabou”, conclui. Gostámos da metáfora,
lembra-nos que além da roupa não deve-
mos descurar da casa.
Para a nossa gestora de imagem de
serviço a lingerie é a peça de roupa mais
importante do vestuário, uma vez que tudo
o resto assenta ali. Ficámos a saber que um
soutien na medida correcta pode operar
milagres e mudar completamente a figura
da pessoa. Outra coisa que Gisela afirma é
que um soutien bonito tem a vantagem de
poder ser usado como roupa exterior. “Um
soutien giro com uma camisola decotada
ou transparente fica sempre bem.”
Ela fala-nos de lantejoulas e missangas
que em vez de andarem escondidas devem
mostrar-se. “A lingerie já é construída para
se ver”. Experimentem e vão ver que uma
boa peça pode injectar o tal encanto femi-
nino que faltava (há sempre pessoas que
dizem que a rotina é a culpada e vestem
qualquer porcaria). Gisela afiança que tam-
bém trabalha e que demora tanto tempo a
vestir uma peça boa ou medonha. Tentem
fazer em casa que não é perigoso.
É Jean-Paul Gaultier que nos anos 90
começa a pôr pormenores de lingerie na dita
roupa exterior. Esta transformação acontece
mais lentamente em peças mais clássicas e
sobretudo em peças que a mulher comum
vista. É que, lembra Gisela, “não há muita
Madonnas por aí”. Mas como houve quem
quisesse experimentar a tendência ganhou
corpo e hoje em dia já se vêem muitas
miúdas com tops e com as rendinhas à
mostra. “A internet tem sido uma grande
ajuda porque como a informação chega
mais depressa as pessoas habituam-se mais
rapidamente à mudança.”
Há, no entanto, ainda muito complexos,
preconceitos e falsos pudores. A crendice
e o medo do inferno como morada final
estão associados à aversão à lingerie mais
ousada. São apenas mentes perversas que
no íntimo gostavam de ter coragem para
usar uma peça provocante e às vezes até as
usam às escondidas.
Feita de materiais semelhantes aos da
alta costura a lingerie pode ser uma parte
essencial da tua vida desde que tu a rece-
bas de braços abertos.
Se queres uma dicas eficazes não te esque-
ças de clicar em:
www.myspace.com/fashionbybrito
Manual de Sobrevivência
A L. vermelha não é só para meretrizes
A L. bonita não é apenas para ser usada
em dias especiais de corrida, mas
durante os sete dias da semana
Máximas para interiorizar
A L. é para ti, para agradares a ti própria
A L. deve ser tão bem tratada como um
vestido que se leva a um casamento
3� Guia da Noite Lx magazine
De dia estudava cinema no conservatório na
Rua dos Caetanos. À noite rumava à Rua da
Atalaia. Teve o privilégio de assistir in loco
a uma substituição de fauna no Bairro Alto.
Uma nova estética vinha juntar-se ao fado
e “às moças que atacavam nas ruas”, com
novas tribos a desaguarem por ali com uma
atitude provocadora e frenética. A pândega
instalou-se de malas e bagagens no Bairro
Alto chamando até si artistas, estilistas e
jornalistas, entre outros que tais. Lisboa
“apanhava o comboio” e começava a mexer,
e Rui Reininho não ficou apeado. Tira o
chapéu ao “papa” Manuel Reis que no Frágil
atiça e provoca agradáveis encontros. No
chiquérrimo Bairro procriava intelectual-
mente gente cuja indumentária misturava
rasgões com folhos, anéis e plumas, impor-
tada do conceito dos novos românticos.
A boémia sempre existiu nesta zona lis-
boeta, mas nos anos 80 resolve assumir-se
sem falsas vergo-
nhas. Corre pela
rua fora aquela
pós moderni-
dade toda. Nas
esquinas da(s)
madrugada(s) esbarra com José Nasci-
mento, Ribeiro da Fonte e Ricardo Pais,
seus mestres no conservatório. Daí a brin-
cadeira de chamar às investidas na noite
“aulas nocturnas”. Lições onde está sempre
implícito o princípio hedonista, “que hoje
em dia já começa a fazer falta”, queixa-se.
Nada mau, aprender na prática que o prazer
é o único fim da vida. Agregada a esta sábia
filosofia as pessoas começavam a mostrar-se
um pouco mais deixando cair a(s) máscara(s)
do cinzentismo. Na pop rock havia uma
identidade engraçada. “Eu era lá de cima, os
chamados provincianos, mas também nin-
guém na altura era daqui, a não ser meninos
das avenidas novas, como os Heróis do Mar”.
Na altura já se considerava a Invicta a
capital do rock por razões óbvias. Da sua
safra saem nomes como Rui Veloso, GNR,
Jáfumega, Trabalhadores do Comércio ou
Táxi. Sob influência inglesa, o vocalista dos
Rui ReininhoAulas NocturnasNo Porto, ao som de Iggy Pop & The Stooges, tinha um clube no liceu onde todas as semanas rifavam discos que mostravam a emergente pop britânica. Em Lisboa aprende depressa e bem a filosofia hedonista que estampa em floreados na pop do GNR
Texto» Maria João Veloso
Fotografia» Sérgio Matos
Animal Social »
Guia da Noite Lx magazine ��
Texto» Maria João Veloso
Fotografia» Sérgio Matos
Animal Social » Animal Social
3� Guia da Noite Lx magazine
Animal Social
mais livre. Estava a 317 quilómetros do seu
grupo, “uns insuportáveis que faziam a
vida negra aos betinhos”, dos bandidos ou
dos Teddy Boys, os meninos chiques que
entravam nas festas de moto.
Insiste que história do Teddy Boy sempre
existiu. “É coisa de adolescente, uma pul-
são fantástica de se ter. É a altura da vida
em que se pode ser exibicionista, se quer
ser o centro das atenções e ir para o palco.”
Na idade adulta, continuou a ser-lhe
vetada a entrada em determinados lugares
e até pertencia a um grupo engraçado, uns
criativos, outros pintores. Às vezes a von-
tade de ouvir música era tanta
que chegavam a apanhar um
táxi até à Luziamar de Viana
do Castelo, que era o único
sítio nas redondezas que os
deixava entrar.
Em Lisboa deparou-se com
outras dificuldades. Havia
“rivalidades entre bandas.”
Lembra-se das noites loucas
do Rock Rendez-Vous. “Quando os Heróis
estavam a tocar, nós aproveitávamos para
dar umas beijocas às namoradas deles.”
Limitavam-se a fazer o que o Momus dizia
na década de 80 “sex was like handshake
between friends”. A máxima que o sexo
era como um aperto mão entre amigos era
religiosamente cumprida. “Trocava-se um
bocado.” Se a namorada não aparecia à
hora marcada, sabia-se que podia estar na
casa de não sei quem. Estabelece um para-
lelo com os dias de hoje em “que os miúdos
sob o efeito da Ecstasy são orgíacos, mas
talvez de uma maneira mais kamikaze,
porque há a SIDA” . Nos anos 70 tiveram
mais sorte, conclui. “O herpes era ainda o
pior inimigo.”
GNR assume que nunca foi um homem de
Beatles, de michelle(s), ou daqueles slows.
“Gostava mais de The Kinks. Comecei a ouvir
The Stooges e Iggy Pop muito cedo”. Aos 14
anos já ouvia “Raw Power” e “I wanna be
your dog”. Tinha acesso a discos que vinham
directamente de Londres. A música das
festas de amigos no Porto era nitidamente
diferente. Não se sentia apenas atraído
pelas bifas loiraças com quem acabava aos
beijos, os discos que elas possuíam também
eram um chamariz. “Tinham montes de coi-
sas que não havia cá e até discos americanos
como School’s Out de Alice Cooper.”
No secundário chegou inclusivamente a
pertencer a um clube que rifava álbuns todas
as semanas. Importavam som como The Yes
Album, “mas esse era para o povo”. Ele gos-
tava mais daquilo a que hoje chamamos indie
como Iron Butterfly. Sorteavam discos conhe-
cidos e com o dinheiro das rifas compravam
cenas completamente underground.
Ser meio indie, anarquista ou agent
provocateur fechou-lhe apenas as portas
de estaminés no Porto como a Dona Urraca
ou o Twins, que estavam na linha de um
Stones ou de uma Primorosa de Alvalade,
em Lisboa. “Eu nunca entrava porque não
me deixavam. Não tinha visual para aquilo”.
Na capital, do Trumps ao Frágil, sem esque-
cer o Café Vává, ou o Browns, sentia-se
Rui Reininho chama às investidas nas noites “aulas nocturnas”: lições onde está sempre implícito o princípio hedonista, pois para ele o prazer é o único fim da vida.
Seis grandes escritores emprestam as suas palavras. Seis actores de renome entregam-se de voz e alma. Seis magníficos contos ganham vida.
As boas histórias ficam no ouvido
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36 Guia da Noite Lx magazine
A meio da adolescência, Rui Rebello da
Silva foi entrevistado pelo Diário de
Notícias. Motivo: desenhava como poucos
jovens da sua idade. “Aos 16, 17 anos era
considerado o melhor ilustrador da minha
geração”, diz hoje, consciente de que esse
foi, precisamente, o problema.
“Julgava-me o maior”, reconhece agora,
numa espécie de justificação para não se
ter aplicado como devia e nunca ter traba-
lhado a sério nessa área. Ou pelo menos
com regularidade, profissionalmente, uma
vez que, ao longo destes anos foi fazendo
vários trabalhos de ilustração, alguns deles
com visibilidade pública. Mas nunca ficou
conhecido. Quer dizer, nunca ficou conhe-
cido pelos desenhos. Porque, em Lisboa,
quem não conhece o Rui Rebello da Silva?
Ou antes, em Lisboa, quem não conhece o
D’Artagnan?
Andar com ele pelas
ruas do Bairro Alto é
uma experiência única.
Porque isso significa
que, de cinco em cinco
minutos, aparece alguém
a travar-nos o passo. Se fosse um simples
“Então, D’Artagnan, tudo bem contigo?”,
a coisa fluía, o passeio continuava sem
grandes sobressaltos. Mas não. Cada vez
que alguém se cruza com ele é uma festa. A
seguir aos cumprimentos habituais, inva-
riavelmente efusivos, vem uma história,
depois uma história arrasta a outra e, pelo
meio, sempre uma piada (muito mais do
que uma) no canto da boca. É um homem
com um sentido de humor invulgar, não
há dúvida. Mas será por isso que conhece
tanta gente?
Não. Ou, pelo menos, não só. Se
D’Artagnan é um comunicador por natu-
reza, a verdade é que tem sido através da
profissão que exerce que tem conhecido
tanta gente. Centenas, milhares, dezenas
de milhares de pessoas – é capaz de não
ser exagero – lhe têm passado pelas mãos.
À porta do Incógnito, onde trabalha há
D’Artagnan, mosqueteiro da noite lisboeta”
Retratos da Noite »
Texto» C. Sá
Guia da Noite Lx magazine ��
Retratos da Noite
Quem em Lisboa não conhece o D’Artagnan? Um homem com um sentido de humor invulgar e um comunicador por natureza. Além disso, trata-se do porteiro que anda há mais tempo em funções na noite da capital.
38 Guia da Noite Lx magazine
anos, como antes, noutros míticos clubes e
bares da cidade. “Acho que sou o porteiro
há mais tempo em funções em Lisboa”,
afirma, demarcando-se desde logo da
imagem agressiva muitas vezes associada
à profissão: “E devo ser o que menos
ocorrências de violência tem no currículo.
Aos clientes que têm tendência a abusar,
‘mato-os’ todos só com o paleio…” A seguir,
relembra os lugares por onde tem passado.
“Tudo o que sei sobre a noite aprendi no
Johnny Guitar, no Nova, no Califórnia e no
Incógnito”, conta, apontando este último
como um local peculiar que lhe tem sido
uma autêntica escola, não só de noite, mas,
sobretudo, de vida. É o que ele chama de
“privadinho”, o pequeno recanto entre a
porta de entrada e a sala do piso térreo na
pequena discoteca da Rua dos Poiais de São
Bento. “Anda toda a gente desencontrada,
há pessoas muito sós, a precisar de atenção.
E eu tento proporcionar algum calor”, diz,
ele que não se nega a uma conversa, mais
ou menos íntima, séria ou humorística.
Porque gosta: “É quase doentia a paixão
que tenho pela noite, pelas pessoas.”
Catarina, a companheira, não confirma
que se verifique o inverso, que as pessoas
também tenham paixão por ele. Mas ape-
nas por timidez. D’Artagnan levou-nos à
casa que ambos partilham no coração do
Retratos da Noite
Bairro Alto e foi um amigo, Pedro Nunes,
que, enquanto o visado deu uma escapa-
dela à cozinha, nos desvendou algo da
sua personalidade. “Ele é maravilhoso.
Uma pessoa rara, com uma cultura geral
impressionante e de grande capacidade
de raciocínio. Tenho orgulho em ser amigo
dele!” E foi naquele pequeno andar que,
com vaidade, D’Artagnan nos mostrou
um exemplar do jornal fundado pelo seu
avô em meados do século passado: Os
Satíricos, periódico humorístico, “assumi-
damente contra o regime”,
onde trabalhava Stuart
Carvalhais, um dos melhores
ilustradores portugueses de
sempre. D’Artagnan viveu
desde os três anos em casa
da avó, rodeado de livros e
ilustrações, portanto, perce-
bemos agora de onde herdou
o talento para o desenho. E o
gosto pela leitura. “Cresci de três maneiras
diferentes: fechado no quarto a ler, a dese-
nhar e na rua com os gandins”, diz, pouco
antes de voltarmos a sair para as ruas do
Bairro. A média manteve-se: de cinco em
minutos, um “Então, D’Artagnan, tudo bem
contigo?” prolongava-se para além dos
limites legais. E o riso acaba sempre por
surgir. Pedimos-lhe que nos contasse a sua
piada favorita, mas recusou-se a mencio-
nar alguma das muitas que foi dizendo aos
amigos ao longo da noite. Preferiu escrevê-
la, pedindo desculpa aos leitores que não
sabem inglês: “Oh, Joe, let’s not park here!
Oh, Joe, let’s not park! Oh, Joe, let’s not! Oh,
Joe, let’s! Oh, Joe! Oh!!!!”
“Tudo o que sei sobre a noite aprendi no Johnny Guitar, no Nova, no Califórnia e no Incógnito” conta, apontando este último como um local peculiar que lhe tem sido uma autêntica escola.
�0 Guia da Noite Lx magazine
martinho da arcada{Baixa} Pç. do Comércio, 3 | 21 886 6213 | © 7h/22h | - Dom. | €€€Com uma esplanada localizada sob as arcadas da Pç. do Comércio, o Martinho é um dos mais antigos e importantes cafés de Lisboa. Tornou-se famoso pelo requintado serviço de chá e torradas feitas no carvão que Eça tanto apreciava. Dos seus clientes habituais faziam parte Bocage, Bulhão Pato, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Almada Negreiros entre outros. Mas foi Fernando Pessoa – que o elegeu como escritório e local de inspiração – que o celebrizou. Classificado em 1910 como monumento nacional, hoje é considerado um emblema da cidade de Lisboa.
bota alta{Bairro Alto} Tv. da Queimada, 37 | 21 342 7959 | © 12h/15h;19h/22h30 | - Sábado ao almoço; Domingo | €€€
Aproveitando um espaço típico das antigas tascas lisboetas, o Bota Alta é um restaurante acolhedor e muito simpático. Este restaurante situado no coração do Bairro Alto, não só tenta a curiosidade dos que estão de visita às terras lusitanas, como também os amantes dos históricos ambientes “bairristas”. Com uma ementa inspirada na gastronomia portuguesa e uma excelente carta de vinhos, esta é uma das paragens obrigatórias e
uma excelente opção para jantar antes de rumar aos bares e discotecas do bairro. Por tudo isto, e pela óptima comida tradicional portuguesa, é indispensável preparar de antemão a sua ida, fazendo reserva.
faz figura{Alfama} R. do Paraíso, 15 B | 21 886 89 81 | © 12h30/15h; 20h30/23h | - 2ª ao almoço | €€€ | UO restaurante que faz sempre boa figura. Come-se uma excelente cozinha de fusão (especialidades portuguesas com laivos de requinte da gastronomia internacional) num terraço envidraçado com vista soberba para o
Tejo. Inspire-se pela vista e pelas sugestões dos exímios chefes: morcela com grelos salteados, gnocchi e emulsão de marisco, lombinhos de porco assados no forno com amêijoas e migas de tomate, salada de gambas com gengibre e, à sobremesa, uma tarte tatin de se lhe tirar o chapéu.
Best Of Sabores Típicos
�� Guia da Noite Lx magazine
Best Of Sabores Gourmet
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pap’açorda{Bairro Alto} R. da Atalaia, 57-59 | 21 346 4811 | © 12h/14h30; 20h/23h30 | - Domingo; 2ª | €€€€ | UUm dos restaurantes mais badalados de Lisboa, onde se vai para ver e ser-se visto, o Pap’Açorda continua a ter a casa cheia e a primar pela qualidade na confecção de pratos da cozinha tradicional portuguesa. Ideal para saborear o melhor da gastronomia nacional com requintes de restaurante de primeira categoria. A decoração acompanha o ambiente cosmopolita, sendo sofisticada e estilizada. Não fossem muitas as caras conhecidas, convém reservar mesa.
casa da comida{Rato} Tv. das Amoreiras, 1 | 21 388 5376 | © 13h/15h; 20h/24h | - Dom.; Sáb. e 2ª ao almoço | €€€€€ | UJá conta com mais de trinta anos de existência e continua a ser uma das opções mais requintadas. Situado junto ao Jd. das Amoreiras, este restaurante possui um pequeno
jardim que convida a um jantar romântico em noites de Verão. Com uma decoração de estilo clássico que espelha o gosto e exigência da sua clientela, esta casa conta com uma estrela Michelin. Na entrada há um bar acolhedor onde podemos estudar a deliciosa ementa. Entre as especialidades destacam-se o foie-gras com maçã ou a raia acompa-nhada de framboesas.
afreudite{Pq. das Nações} Passeio das Garças, Lt. 439, Lj. 1J | 21 894 0660 | © 20h/24h | - Domingo | €€€€O único restaurante da capital especializado em cozinha afrodisíaca. Numa altura em que proliferam os best-seller de autores da América Latina baseados em receitas amorosas, afrodisíacas e afins, o Afreudite não poderia deixar de captar a atenção dos aficcionados em receitas estimulantes. O conceito é original e pegou, e o Afreudite continua a esmerar- -se para oferecer um jantar inspirador para os casais, ou futuros casais, que aqui se deliciam com os sugestivos pratos, como o linguado crepuscular ou o perversão.
3702_467109_1102000Client.pgs 02.08.2005 11:53 BLACK YELLOW MAGENTA CYAN
�� Guia da Noite Lx magazine
Best Of SabBest Of Sabores do Mundo
pizzeria mezzogiorno{Chiado} R. Garrett, 19 | 21 342 1500 | © 12h30/15h30; 19h30/23h | - Domingo; 2ª ao almoço | €€ | UÀ boa maneira italiana, com direito a pátio interior e tudo, este espaço tem a grande vantagem de ficar no Chiado, coração da cidade, sendo, ao mesmo tempo, um momento de evasão para outras paragens. Além do espaço de restauração, redimensionado e remodelado recentemente, conta também com um cocktail bar, o Intermezzo Cocktail Bar. Ambos os espaços são servidos por esplanada ampla e sossegada no “pátio do Siza”. No acolhedor interior, o cheiro a manjericão não engana: o prato forte são as pizzas. Gerida por dois italianos e um português, a Mezzogiorno é mesmo um sítio para se ir de dia e ficar a sonhar com gôndolas ao sabor de uma pizza com os pergaminhos da tradição alpina.
alfândega{Baixa} R. da Alfândega, 98 | 21 886 1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom. ao almoço | €€€ |
UÉ o sítio ideal para fazer uma pausa na correria pela cidade. Aqui vem-se para usufruir com calma, quer da comida, luso-internacional, quer do espaço. Antigo armazém da alfândega de Lisboa, herdou desses tempos o chão e as ombreiras de pedra que agora lhe conferem um toque de austeridade contrastante com a decoração de estilo contemporâneo, assinada por designers portugueses. A dinâmica cultural é outra das apostas, sendo possível assistir a concertos de Dj’s e de Vj’s ou até mesmo a exposições.
�6 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites Glamour
bar ba{Chiado} R. das Flores, 116 | 21 340 8252 | © 10h30/1h30 | UIntegrado no Bairro Alto Hotel, o Bar BA faz as delícias de todos os que apreciam um espaço selecto e cosmopolita para um drink ao final do dia ou um cocktail depois de jantar. Com uma arquitectura depurada, pontuada por azulejos rétro, um balcão em madeira de zebrano e uma mesa preta em fibra de vidro rodeada de bancos altos, este bar convida a longas conversas ao som de Dj’s conceituados. Possui ainda uma mezzanine, com vista sobre a Pç. Camões, com lareira, livros e jornais com um ambiente mais intimista. Um must.
maria caxuxa{Bairro Alto} R. da Barroca, 6-12 | © 19h30/2h | - Domingo | USem dúvida, um dos bares da moda da noite alfacinha, o Maria Caxuxa é um dos locais mais in de Lisboa. Os seus proprietários conservaram sabiamente as paredes de mármore, a tradicional tijoleira, os fornos a lenha, as máquinas de pastelaria e uma série de móveis antigos em madeira, herança da antiga fábrica de bolos que ali estava instalada. Ou seja, recuperaram a decoração do tempo da Maria Caxuxa e criaram um espaço acolhedor com óptimo ambiente e uma excelente selecção de Dj’s.
�8 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites Cool
PARA LÁ DO ÓBVIO
noobai café{Sta Catarina} Miradouro do Adamastor | 21 346 5014 | © 12h/24h; Dom. 12h/22h | USituado num dos mais belos miradouros da cidade, o Noobai Café é hoje um dos locais mais concorridos de Santa Catarina. Com uma vista panorâmica de cortar o fôlego, o Noobai possui ainda uma sala interior acolhedora para os dias de Inverno. A sua ementa aposta em pratos leves e exóticos como pastas variadas, saladas (a de queijo de cabra é tentadora), bagels, tostas especiais. Se optar por um aperitivo ao pôr-do-sol, o Noobai propõe uma selecção musical a cargo de Dj’s convidados.
estado líquido{Santos} Lg. de Santos, 5 | 21 395 5820 | © 20h/2h O espírito empreendedor do Estado Líquido continua a dar asas à imaginação. Para além do bar e do já conhecido Sushi Lounge – onde pode fazer de uma refeição um momento harmónico, ao som de Sakamoto, chill-out ou acid jazz –, nasceu um novo espaço onde esta especialidade nipónica pode ser degustada de forma criativa. O Fusion Sushi propõe um conceito inovador em que os amantes de sushi podem apreciar as iguarias do chef deitados em camas ou confortavelmente instalados em cima de um lago de carpas koi. Depois, resta aproveitar as “boas energias” adquiridas e extravasar no bar do piso de baixo, o Estado Líquido.
PARA LÁ DO ÓBVIO
50 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites ao Vivo
paradise garage{Alcântara} R. João de Oliveira Miguéns, 38-48 | 21 790 4080 | © 24h/6h | - 2ª a 4ª Esta ampla discoteca de decoração futurista destacou-se como uma das melhores salas de concerto de Lisboa e também pelas after-hours mais famosas da noite da capital (sábados e domingos). Já com nome feito, o Paradise Garage é de facto o paraíso para os noctívagos mais urbanos, em busca das sonoridades mais actuais do momento, ao vivo ou passadas por grandes nomes do Deejaying nacional e internacional.
zdb{Bairro Alto} R. da Barroca, 59 | 21 343 0205 | © 22h/2h | UÉ praticamente o único espaço de arte contemporânea alternativo da cidade, mas também é a única sala de concertos do Bairro Alto. Música electrónica e alternativa são as sonoridades que se podem ouvir aqui, aliadas a espectáculos que exploram a multidisciplinaridade. Fica num enorme casarão
meio arruinado, por isso não se deixe enganar: aqui há cultura, muita agitação e, claro, também um bar que serve copos. Recentemente a ZDB, como é mais conhecida pelos habitués, abriu as suas portas à saudosa Ler Devagar que se instalou no rés-do-chão com um horário adequado aos noctívagos, das 18h às 24h. Para ler e beber.
ondajazz{Alfama} Arco de Jesus, 7 | 21 887 3064 | © 3ª a 5ª 19h30/2h; 6ª e sáb. 19h30/3h | - Dom.; 2ªOs adeptos do jazz conhecem de cor este bar acolhedor situado numa recatada rua de Alfama, bairro até agora desprovido de uma oferta nocturna estimulante. Dedicado às sonoridades jazzísticas, mas não só, o Ondajazz tem uma programação de concertos nas áreas do drum’n’bass, soul e world music. O projecto é de autoria da francesa Corinne, que conseguiu fazer deste antigo armazém de cereais de tectos abobadados um bar com decoração estilizada e elegante. À semelhança dos clubes de jazz, o espaço é pontuado por pequenas mesas e cadeiras que convidam a sentar-se à conversa entre os concertos e deixar-se levar pelos ritmos irresistíveis das bandas de renome que por lá passam.
Seja
resp
onsá
vel.
Beba
com
mod
eraç
ão
5� Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites de Dança
musicbox{Cais do Sodré} R. Nova do Carvalho, 24 | 21 347 3188 | © 23h/6h | - Domingo a 3ª | UO MusicBox é hoje dos espaços nocturnos mais in de Lisboa tendo conquistado os lisboetas que ansiavam por um clube de música alternativa. Situado no edifício do antigo Texas Bar, este bar-discoteca tem-se afirmado como promotor das novas tendências urbanas que marcam o ritmo da capital. Com uma intensa programação de concertos, festivais e eventos, o MusicBox já recebeu no seu palco grandes nomes da cena musical nacional e internacional. Este é um espaço multicultural que já dá cartas, das altas, na dinamização de um dos pólos nocturnos mais promissores da capital: o Cais do Sodré.
incógnito{Santos} R. Poiais de São Bento, 37 | 21 390 8755 | © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UDesde que abriu, esta discoteca manteve o mesmo conceito. Passar música que, quer seja ou não dançável, se enquadre no chamado espírito alternativo. É um dos raros sítios de Lisboa onde ainda se pode dançar ao som dos indies da década de 80. Ultimamente, o Incógnito tem vindo a apostar numa programação activa com destaque para a música de dança. Não fosse uma morada incontornável da noite lisboeta, a sua pista reduzida mantém-se invariavelmente intransitável a partir das 2h da manhã.
bedroom{Bairro Alto} R. do Norte, 86 | 21 343 1631 | © 22h/4h | - Domingo a 3ªUm quarto muito agitado, sem vista sobre a cidade, onde se vem para ver e ser visto. Decorado com confortáveis sofás Chesterfield, o Bedroom é um espaço sofisticado, meio camaleão, que rapidamente ganhou as graças de uma clientela trendy. Um local agradável, que convida ao bate-papo com os amigos ao som de uma música ecléctica, que varia do funk ao house e electro. Tem porteira e tem pernas para andar.
Seja
resp
onsá
vel.
Beba
com
mod
eraç
ão
5� Guia da Noite Lx magazine
Bota Alta {Portuguesa} Tv.
da Queimada, 37 (Bairro Alto)
21 342 7959 | © 12h/15h;19h/
22h30 | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€€
Brasileira (A) {Café} R.
Garrett, 120 (Chiado) 21 346
9541 | © 8h/2h | €€ | UCafé Buenos Aires {Argentina}
Escadinhas do Duque, 31 B
(Av. da Liberdade) 21 342 0739 |
© 18h/24h; Sáb. e Dom.
15h/24h | - 2ª | €€
Café de S. Bento
{Internacional} R. S. Bento,
212 (S. Bento) 21 395 2911 |
© 12h30/14h30;19h/2h | €€
| UCafé dos Teatros {Café} R.
António Maria Cardoso, 58
(Chiado) 21 325 7658 |
© 11h/1h | - Dom. | €€
Café In {Portuguesa} Av.
Brasília, Pavilhão Nascente,
311 (Belém) 21 362 6248 |
© 12h/24h | €€ | UCafé no Chiado
{Internacional} Lg. do
Picadeiro, 11-12 (Chiado)
21 346 0501 | © 11h/2h |
- Dom. | €€
Café Royale {Vegetariana}
Lg. Rafael Bordalo Pinheiro,
29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª
a Sáb. 10h/24h; Dom. 10h/20h
| €€
Café S. Bento {Portuguesa}
R. de S. Bento, 212 (S. Bento)
21 395 2911 | © 18h/2h |
- Dom. | €€€ | U
Restaurantes e Cafés
1º Maio {Portuguesa} R. da
Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342
6840 | © 12h/15h; 19h/23h |
- Sáb. jantar; Dom. | €€
Afreudite {Internacional}
Passeio das Garças, Lt. 439, Lj.
1J (Pq. das Nações) 21 894 0660
| © 20h/24h | - Dom. | €€€
Alcântara-Café
{Internacional} R. Maria Luísa
Holstein, 15 (Alcântara) 21 363
7176 | © 20h/1h | €€€€
Alecrim às Flores
{Portuguesa} Tv. do Alecrim,
4 (Cais do Sodré) 21 322 5368
| © 12h30/15h; 19h30/24h |
€€ | UAlfândega {Portuguesa} R. da
Alfândega, 98 (Baixa) 21 886
1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom.
almoço | €€€ | UAli-à-Papa {Árabe} R. da
Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347
41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€
Amo.te Lisboa {Internacional}
Pç. D. Pedro IV - Teatro
Nacional D. Maria II (Rossio)
21 342 0668 | © 10h/1h; 5ª a
Sáb. até 2h | - Dom. | €€€
Assuka {Japonesa} R. S.
Sebastião, 150 (Pq. Eduardo
VII) 21 314 9345 | © 12h/23h |
- Dom. | €€€€
Aya {Japonesa} R. Campolide,
531, Galerias Twin Towers,
Piso 0/Lj 1.56 (Campolide)
21 727 1155 | © 12h30/15h;
19h/23h | - Dom. almoço; 2ª |
€€€€ | UBanThai {Tailandesa} R.
Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt
(Alcântara) 21 362 1184 |
© 12h/15h30; 19h30/23h30 |
- Dom. | €€€ | UBarra Ibérica {Espanhola} Cç.
da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362
6010 | © 19h30/1h | - Dom. |
€€ | UBBC - Belém Bar Café
{Internacional} Av. Brasília,
Pavilhão Poente (Belém) 21
362 4232 | © 20h/3h | - Dom.
| €€€ | UBengal Tandoori {Indiana}
R. da Alegria, 23 (Av. da
Liberdade) 21 347 9918 |
© 12h/15h; 18h/24h | €€ | UBica do Sapato
{Internacional} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Cais
da Pedra (Sta Apolónia) 21
881 0320 | © 12h30/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª
almoço | €€€€ | UBlues {Internacional} R. da
Cintura do Porto, 226 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 395 7085
| © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€
| UBocca {Internacional} R.
Rodrigo da Fonseca, 87D
(Rato) 21 380 8383 | © 3ª a 5ª
12h30/14h30; 20h/23h; 6ª e
Sáb. até 24h | - Dom., 2ª e
feriados | €€€€ | U
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine ��
Calcutá {Indiana} R. do Norte,
17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 |
© 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.;
Dom. | €€
Camponesa (A)
{Internacional} R. Marechal
Saldanha, 23-25 (Bairro Alto)
21 346 4791 | © 12h30/15h;
19h30/23h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€
Cantinho da Paz {Indiana} R.
da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698
| © 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom. | €€€
Cantinho das Gáveas
{Portuguesa} R. das Gáveas,
82 (Bairro Alto) 21 342 6460 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€
Casa da Morna {Africana} R.
Rodrigues Faria, 21 (Alcântara)
21 364 6399 | © 19h30h/2h |
- Dom. | €€
Casa do Alentejo
{Portuguesa} R. das Portas de
Sto Antão, 58 (Baixa) 21 340
5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€
Casa do Algarve
{Internacional} Lg. da
Academia de Belas Artes, 14,
r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30;
19h/23h30 | - Dom. | €€
Casa do Bacalhau (A)
{Portuguesa} R. do Grilo, 54
(Beato) 21 862 0000 | © 12h/15;
20/23h | - Dom. | €€ | UCasa da Comida
{Internacional} Tv. das
Amoreiras, 1 (Rato) 21 388
5376 | © 13h/15h; 20h/24h |
- Dom.; Sáb. e 2ª ao almoço |
€€€€€ | UCasa México {Mexicana}
Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento)
21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h;
Dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a Sáb.
20h/2h | €€€
Casanostra {Italiana} Tv. do
Poço da Cidade, 60 (Bairro
Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h;
20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª
| €€€ | UCasanova {Italiana} Cais
da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta
Apolónia) 21 887 7532 |
© 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao
almoço | €€€ | UCenoura do Rio {Brasileira}
R. da Pimenta, 91 (Pq. das
Nações) 21 895 2641 | © 12h/5h
| - Dom. | €€€
Cervejaria da Trindade
{Portuguesa} R. Nova da
Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342
3506 | © 12h/24h30 | €€€ | UChafariz do Vinho (Enoteca)
{Internacional} R. da Mãe
d’Água à Pç. da Alegria
(Príncipe Real) 21 342 2079 |
© 18h/2h | - 2ª | €€
Charcutaria (II) (A)
{Portuguesa} R. do Alecrim,
47 A (Bairro Alto) 21 342 3845
| © 12h30/15h30; 19h30/23h
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UCome Prima {Italiana} R. do
Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€ | UComida de Santo {Brasileira}
Cç. Engº Miguel Pais, 39
(Príncipe Real) 21 396 3339 |
© 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€
Confraria – York House (A)
{Internacional} R. das Janelas
Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes)
21 396 2435 | © 12h30/16h;
19h30/22h30 | €€€€
Cop’ 3 {Portuguesa} Lg.
Vitorino Damásio, 3 (Santos)
21 397 3094 | © 12h30/23h30
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UDeliDelux {Café} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta
Apolónia) 21 886 2070 | © 3ª a
5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h; Sáb.
10h/22h; Dom. 10 | - 2ª | €€€
Uma noite com
Joana Dias Apresentadora do CC
Paragens obrigatórias
Esplanada: Graça
Restaurante: Santa Cruz
Bar: Lounge
Discoteca: Lux
56 Guia da Noite Lx magazine
Divina Comida {Portuguesa}
Lg. de S. Martinho, 6-7
(Alfama) 21 887 5599 |
© 12h/1h | €€
Divina Sedução {Portuguesa}
R. Augusto Rosa, 4 (Sé) 21 888
8144 | © 12h/14h30; 19h/22h30
| - 3ª e 4ª ao jantar; Dom.;
2ª | €€€€
Doca do Espanhol
{Portuguesa} Galeria do
Museu da Cera, Arm. 2, Lj. 12-17
(Docas) 21 393 2600 |
© 12h30/16h; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª ao jantar | €€€ | UDom Pomodoro {Italiana}
Doca de Sto Amaro, Arm. 13
(Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h
| €€€ | UEl Gordo II {Espanhola} Tv.
dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro
Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h |
- 2ª | €€€
El Último Tango {Argentina}
R. Diário de Notícias, 62
(Bairro Alto) 21 342 03 41 |
© 19h30/23h | - Dom. | €€€
Eleven {Internacional} R.
Marquês da Fronteira (Pq.
Eduardo VII) 21 386 21 11 |
© 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom.; 2ª | €€€€
Espaço Cabo-Verde {Africana}
Tv. do Falá-Só, 9 (Bairro Alto)
21 342 03 33 | © 12h30/15h;
20h/2h | - Dom.; 2ª | €€
Espalha Brasas {Portuguesa}
Doca de Stº.Amaro, Arm. 9
(Docas) 21 396 2059 | © 12h/2h
| - Dom. | €€€ | U
Esplanada {Café } Pç. do
Príncipe Real (Príncipe Real)
21 346 6076 | © 7h/24h | €€
Esperança {Italiana} R. do
Norte, 95 (Bairro Alto) 21 343
2027 | © 13h/16h; 20h/2h |
- 2ª; 3ª ao almoço | €€€
Farah’s Tandoori {Indiana}
R. de Santana à Lapa, 73 B
(Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h;
19h/22h30 | - 3ª | €€
Faz Figura {Portuguesa}
R. do Paraíso, 15 B (Alfama)
21 886 89 81 | © 12h30/15h;
20h30/23h | - 2ª ao almoço |
€€€ | UFidalgo {Portuguesa} R. da
Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21
342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h
| - Dom. | €€€
Flor da Laranja {Marroquina}
R. da Rosa, 206 (Bairro Alto) 21
342 2996 | © 12h/15h; 20h/24h |
- Dom.; 2ª ao almoço | €€
Flor de Sal {Internacional}
Praça das Flores, 40 (Príncipe
Real) 21 397 5065 | © 12h30/
23h | - 2ª | €€€€
Flores {Internacional} R.
das Flores, 116 (Bairro Alto)
21 340 8252 | © 12h30/15h;
19h30h23h | €€€€
Floresta do Calhariz
{Portuguesa} Rua Luz Soriano,
7 (Bairro Alto) 21 342 5733 |
© 12h/23h | - Dom. | €€ | U
Fusion Sushi {Japonesa} Lg.
de Santos, 5 (Santos) 21 395
5820 | © 12h30/15h; 20h/23h;
6ª e Sáb. até 24h | - Sáb. ao
Almoço; Dom. | €€€€
Gambrinus {Portuguesa} R.
das Portas de Sto Antão, 23
(Restauradores) 21 342 1466 |
© 12h/1h30 | €€€€€ | UGemelli {Italiana} R. Nova da
Piedade, 99 (S. Bento) 21 395
2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h
| - Dom.; 2ª | €€€€
Haweli Tandoori {Indiana} Tv.
do Monte, 14 (Graça) 21 886
7713 | © 12h/15h; 19h/22h30
| - 3ª | €€
Hua-Ta-Li {Chinesa} R. dos
Bacalhoreiros, 109 (Jardim do
Tabaco) 21 887 9170 |
© 12h/15h30; 18h30/23h | €
Uma noite com
Cláudia Clemente Realizadora
Paragens obrigatórias
Esplanada: Monasterium
Restaurante: A Travessa
Bar: MusicBox
Discoteca: Lux
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine ��
Maharaja {Indiana} R. do
Cardal a S. José, 21-23 (Av. da
Liberdade) 21 346 9300 |
© 12h/15h; 19h/23h | - 2ª | €€
Mar Adentro {Internacional}
R. do Alecrim, 35 (Cais do
Sodré) 21 346 9158 |
© 10h/23h; sáb. 14h/24h; Dom.
14h/22h | €€
Martinho d’Arcada
{Portuguesa} Pç. do Comércio,
3 (Baixa) 21 886 6213 |
© 7h/22h | - Dom. | €€€
Mercearia {Portuguesa} R. da
Madre, 72 (Madragoa) 21 397
7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h
| - Dom. ao almoço; 3ª | €€
Montado {Portuguesa} Cç.
Marquês de Abrantes, 40
(Santos) 21 390 9185 |
© 12h/2h | - 2ª e Dom. | €€€
Nariz de Vinho Tinto
{Portuguesa} R. do Conde, 75
(Lapa) 21 395 3035 | © 12h45/
15h; 19h45h/23h | - Sáb. e
Dom. almoço; 2ª | €€€€
Império dos Sentidos
{Internacional} R. da Atalaia,
35 (Bairro Alto) 21 343 1822 |
© 20h/2h | - 2ª | €€€
Jardim dos Sentidos
{Vegetariana} R. da Mãe
d´Água, 3 (Av. da Liberdade)
21 342 3670 | © 12h/15h;
19h/22h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€ | UKais {Internacional} R. da
Cintura - Cais da Viscondessa
(Rocha Conde d’Óbidos) 21 393
2930 | © 20h/23h30 | - Dom. |
€€€€ | UKê Sushi {Japonesa} R. Vieira
da Silva, 56 (Alcântara) 21 396
3903 | © 19h30/23h30; Sáb. e
Dom. 12h30/15h; 19h30/23h30
| €€€
La Brasserie de l’Entrecôte
{Francesa} R. do Alecrim, 117
(Bairro Alto) 21 347 3616 | ©
12h30/15h30; 20h30/24h | €€€
La Moneda {Internacional}
R. da Moeda, 1C (Santos) 21
390 8012 | © 10h/2h | - Dom.
| €€€ | ULa Paparrucha {Argentina} R.
D. Pedro V (Príncipe Real) 21
342 5333 | © 12h/15h; 19h30/
24h30 | €€€ | ULas Brasitas {Argentina}
Doca de Sto Amaro, Arm.16
(Alcântara) 21 396 0647 |
© 12h/16h; 20h/2h | - 2ª |
€€€ | ULuca {Italiana} R. Stª Marta, 35
(Av. da Liberdade) 21 315 0212
| © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb.
almoço; Dom. | €€€ | U
New Wok {Asiática} R. Capelo,
24 (Chiado) 21 347 7189 |
© 12h/15h; 20h/24h | €€€
Noobai Café {Café} Miradouro
do Adamastor (Sta Catarina) 21
346 5014 | © 12h/24h | €€ | UNovo Bonsai {Japonesa} R. da
Rosa, 244 (Bairro Alto) 21 346
2515 | © 12h30/14h; 19h30/
22h30 | - Dom. | €€€
Pitéu (O) {Portuguesa} Lg. da
Graça (Graça) 21 887 10 67 |
© 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb.
ao jantar; Dom. | €€
Sommer {Internacional}
R. da Moeda, 1-K (Santos)
21 390 5558 | © 20h/24h; 5ª a
Sáb. até 2h | - Dom. | €€€€
Olivier {Mediterrânica}
R. Teixeira, 35 (Bairro Alto)
21 343 1405 | © 20h/1h |
- Dom. | €€€€ | U
Olivier Café {Internacional} R.
do Alecrim, 23 (Cais do Sodré)
21 342 2916 | © 20h/1h |
- Dom. | €€€ | U
Uma noite com
JP Simões Cantautor
Paragens obrigatórias
Esplanada: Jerónimos
Restaurante: Assembleia da Rep.
Bar: Basílica da Estrela
Discoteca: CCB
58 Guia da Noite Lx magazine
Omnia {Internacional} Lg. de
Santos, 9C (Santos) 21 390 3583
| © 20h/23h; 6ª e Sáb. 20h/24h |
- Dom; 2ª | €€€€€ | UOriente Chiado {Vegetariana}
R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530
| © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€
Tibetanos (Os) {Vegetariana}
R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314
2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30
| - Dom. | €€€
Ozeki {Japonesa} R. Vieira da
Silva, 66 (Alcântara) 21 390
8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30
| - Sáb. e Dom. almoço | €€€
Pap’Açorda {Portuguesa} R.
da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto)
21 346 4811 | © 12h/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€
| UPedro das Arábias
{Marroquina} R. da Atalaia, 70
(Bairro Alto) 21 346 8494 |
© 19h30/1h | - Dom. | €€
Picanha {Brasileira} R. das
Janelas Verdes, 96 (Santos) 21
397 5401 | © 12h/15h; 19h30/
24h | - Sáb.; Dom. ao almoço
| €€€ | U
Pizzeria Mezzogiorno
{Italiana} R. Garrett, 19
(Chiado) 21 342 1500 |
© 12h30/15h30; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª almoço | €€ | UPragma Lx {Internacional} Al.
dos Oceanos (Pq. das Nações)
21 892 9043 | © 19h30/24h |
- 2ª | €€€€ | UPríncipe do Calhariz
{Portuguesa} Cç. do Combro,
28 (Bairro Alto) 21 342 0971
| © 12h/15h30; 19h/22h30 |
- Sáb. | €€
Restaurante Típico Faia
{Portuguesa} R. da Barroca, 54
(Bairro Alto) 21 342 67 42 |
© 20h/2h | - Dom.| €€€€€
Restô do Chapitô
{Internacional} R. Costa do
Castelo, 7 (Castelo) 21 886
7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h;
Sáb., Dom. e feriados 12h/2h
| €€€ | URock’n Sushi {Japonesa} R.
Fradesso da Silveira, Bl. C
(Alcântara) 21 362 0513 |
© 12h/15h; 20h/2h | €€€
Rosa da Rua {Portuguesa} R.
da Rosa, 265 (Bairro Alto) 21 343
2195 | © 12h30/15h; 16h30h/
24h30 | - 2ª | €€€€ | USanto António de Alfama
{Internacional} Beco de S.
Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328
| © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª |
€€€ | USenhora Mãe {Internacional}
Lg. de São Martinho, 6 (Alfama)
21 887 5599 | © 12h30/24h; 6ª e
Sáb. até às 2h | - 3ª | €€€ | USinal Vermelho {Portuguesa}
R. das Gáveas, 89 (Bairro
Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h;
20h/1h | - Dom. | €€
Sofisticato {Italiana} R. São
João da Mata, 27 (Santos) 21
396 53 77 | © 19h30/23h; 6ª e
Sáb. até 24h | - 2ª | €€€€
Sokuthai {Tailandesa} R. da
Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343
2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€
Spot Lx {Internacional} Al. dos
Oceanos (Pq. das Nações) 21
892 9043 | © 18h/3h | €€€€
Stop do Bairro {Portuguesa}
R. Tenente Ferreira Durão, 55
(Campo de Ourique) 21 388
8856 | © 12h/15h30; 19h/23h |
- 2ª | €€ | USul {Internacional} R. do
Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346
2449 | © 12h/15h; 20h/2h |
- 2ª | €€€
Sushi Lounge (Estado
Líquido) {Japonesa} Lg. de
Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022
| © 20h/3h | - 2ª | €€€
Uma noite com
Rita Sá Artista plástica
Paragens obrigatórias
Esplanada: Noobai
Restaurante: Alfândega
Bar: O Século
Discoteca: Lux
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine ��
Tamarind {Indiana} R. da
Glória, 43 (Baixa) 21 346
6080 | © 2ª a 6ª 11h30/15h;
18h30/23h30: Sáb. e Dom. ao
almoço | €€€
Tapadinha (A) {Russa} Cç. da
Tapada, 41 A (Alcântara) 21
364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h |
- Dom. | €€€
Tavares Rico {Internacional}
R. da Misericórdia, 37 (Chiado)
21 342 1112 | © 12h30/14h30;
19h30/22h30 | - Dom. | €€€€€
Terreiro do Paço
{Internacional} Pç. do
Comércio (Pç. do Comércio)
21 031 2850 | © 12h30/15h;
20h/23h30 | - Dom. ao jantar
| €€€€€
The House of Vodka
{Internacional} R. Escola
Politécnica, 27 (Príncipe Real)
21 325 9880 | © 19h/4h |
- Dom. | €€€
Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç.
do Sacramento, 34-36 (Chiado)
21 346 9308 | © 12h/15h;
19h/23h | - Sáb.; Dom. ao
almoço | €€€
Toma Lá Dá Cá {Portuguesa}
Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro
Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h |
- Dom. | €€
Travessa (A) {Belga} Tv.
Convento Bernardas, 12
(Santos) 21 394 0800 |
© 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€€
Tromba Rija {Portuguesa} R.
Cintura do Porto de Lisboa,
Ed. 254, Arm. 1 (Santos) 21
3971 507 | © 12h30/17h;
20h/24h | - Dom. jantar; 2ª
almoço | €€€€
Tsuki {Japonesa} R. Nova de S.
Mamede, 18 (Príncipe Real) 21
397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h
| - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€
Uai! {Brasileira} Cais das
Oficinas, Arm. 114 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 390 0111 |
© 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª
ao almoço; 2ª | €€€
Varanda da União
{Internacional} R. Castilho,
14C, 7º (Pq. Eduardo VII) 21 314
1045 | © 12h/15h30; 19h30/
23h30 | - Dom. | €€€€
Vela Latina {Internacional}
Doca do Bom Sucesso (Belém)
21 301 7118 | © 12h30/15h;
20h/22h30 | - Dom. | €€€€
| UVelha Gruta {Internacional}
R. da Horta Seca, 1B (Bairro
Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h |
- Dom. | €€€
Vertigo Café {Internacional}
Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto)
21 343 3112 | © 10h/24h | €€
Viagem de Sabores
{Internacional} R. S. João da
Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 |
© 20h/23h | - Dom. | €€€
Vírgula {Portuguesa} R.
Cintura do Porto, 16, Arm.B
(Cais do Sodré) 21 343 2002 |
© 13h/15h; 20h/24h | - Dom. |
€€€€ | UXL {Internacional} Cç. da
Estrela, 57 (S. Bento) 21 395
6118 | © 20h/24h | - Dom. |
€€€€ | UYasmin {Internacional} R. da
Moeda, 1 A (Santos) 21 393
0074 | © 19h/2h | - Dom. |
€€€ | U
Bares e Discotecas
Agito R. da Rosa, 261 (Bairro
Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h
| - 2ª
Agra Club R. do Norte, 121
(Bairro Alto) | © 23h/4h |
- Dom.; 2ª
Água no Bico R. de S. Marçal,
170 (Príncipe Real) 21 347 2830
| © 21h/2h
Amo-te Chiado Cç. Nova de S.
Francisco, 2 (Chiado) 21 342
0668 | © 10h/2h | - Dom.
Amo-te Tejo Av. Brasília, Museu
da Electricidade (Belém) 21 363
1646 | © 10h/1h | - 2ª
Arena Lounge Casino de
Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote
1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892
9046 | © 15h/3h | UArmazém F R. da Cintura do
Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré)
21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª
Artis R. Diário de Notícias,
95-97 (Bairro Alto) 21 342 4795 |
© 20h30/4h
Associação Bacalhoeiro
R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º
(Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h,
6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª
60 Guia da Noite Lx magazine
British Bar R. Bernardino da
Costa, 52 (Cais do Sodré)
21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e
Sáb. 8h/2h
Buddha Bar Gare Marítima de
Alcântara (Docas) 21 395 0541 |
© 21h/4h | - 2ª; 3ª | U
Cabaret Maxime Pç. da
Alegria, 58 (Av. da Liberdade)
21 346 7090 | © 22h/6h | UCapela R. da Atalaia, 45
(Bairro Alto) 21 347 0072 |
© 20h/4h
Catacumbas Jazz Bar Tv.
Água da Flor, 43 (Bairro Alto)
21 346 3969 | © 22h/4h |
- Dom.
Chueca R. da Atalaia, 97
(Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª
a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h
| - Dom.
Cinco Lounge R. Ruben A.
Leitão, 17 A (Príncipe Real)
21 342 4033 | © 15h/2h
Club Carib R. da Atalaia, 78
(Bairro Alto) 96 110 0942 |
© 22h/3h30
Club Souk R. Marechal
Saldanha, 6 (Bairro Alto)
21 346 5859 | © 22h/4h |
- Dom.; 2ª
Clube da Esquina R. da
Barroca, 30 (Bairro Alto)
21 342 7149 | © 21h30/2h
Clube Lua Av. Infante D.
Henrique, Arm. A-B (Jardim do
Tabaco) © 24h/5h | - Dom.
a 4ª
Cosmos Café Arm. 243,
Pavilhão 5 (Docas) 21 397 2747
| © 12h/4h
Crew Hassan R. das Portas de
Santo Antão, 159 – 1º (Baixa)
© 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom.
18h/24h | UDock´s Club R. da Cintura
do Porto, 226 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 395 0856 |
© 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª
Esquina da Bica Bar R. da
Bica de Duarte Belo, 26 (Bica)
© 22h/2h | - Dom.; 2ª
Estado Líquido Lg. de Santos,
5 (Santos) 21 395 5820 |
© 20h/2h | UEtílico R. do Grémio Lusitano,
8 (Bairro Alto) 21 322 5567 |
© 22h/4h | - Dom.
Europa R. Nova do Carvalho,
28 (Cais do Sodré) © 23h/4h;
6h/10h | 21 342 1848 | UFábrica Braço de Prata R.
da Fábrica do Material de
Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb.
18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª;
3ª | U
Baliza R. Bica Duarte Belo, 51
A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h;
sáb. 18h/2h | - Dom.
Bar 106 R. de S. Marçal, 106
(Príncipe Real) 21 342 7373 |
© 21h/2h
Bar BA R. das Flores, 116
(Chiado) 21 340 8252 |
© 10h30/1h30 | UBar das Imagens Cç. Marquês
de Tancos, 1 (Castelo) 21 888
4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h
| - 2ª
Bar do Bairro R. da Rosa, 255
(Bairro Alto) 21 346 0184 |
© 23h30/4h | - 2ª | UBar do Rio Arm. A, Porta 7
(Cais do Sodré) 21 347 0970 |
© 24h/5h | - Dom. a 4ª
BedRoom R. do Norte, 86
(Bairro Alto) 21 343 1631 |
© 21h/2h | - Dom. a 3ª
Bicaense Café R. da Bica
Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325
7940 | © 20h/2h | - Dom.;
2ª | U
Uma noite com
Bastard Dj
Paragens obrigatórias
Esplanada: Le Chat qui Pêche
Restaurante: Pap’Açorda
Bar: Crew Hassan
Discoteca: MusicBox
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 6�
Fama R. das Fontaínhas, 86
(Alcântara) 21 314 5247 |
© 23h/4h | - Dom. a 4ª
Fiéis ao Bairro Tv. da Espera,
42 A (Bairro Alto) © 18h/2h
Fiéis aos Copos R. da Barroca,
43 (Bairro Alto) | © 20h/2h
Finalmente R. da Palmeira, 38
(Príncipe Real) 21 347 2652 |
© 22h/5h | UFluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos)
21 395 5957 | © 22h/4h
Frágil R. da Atalaia, 126
(Bairro Alto) 21 346 9578 |
© 23h30/4h | - Dom.; 2ª | UFunicular R. da Bica Duarte
Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h
| - Dom., 2ª a 4ª | UGaleria Zé dos Bois – ZDB
R. da Barroca, 59 (Bairro Alto)
21 343 0205 | © 22h/2h | UGroove Bar R. da Rosa, 148-
150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb
22h/4h | - Dom. | U
Hard Rock Café Av. da
Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)
21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e
Sáb. 12h/2h
Hennessy’s Irish Pub R. do
Cais do Sodré, 32-38 (Cais do
Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h;
6ª e Sáb. 12h/3h
Hot Clube Pç. da Alegria, 39
(Av. da Liberdade) 21 346 7369 |
© 22h/2h | - Dom.; 2ª | UIn Rio Lounge Av. Brasília,
Pavilhão Nascente, 311
(Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h
Incógnito R. Poiais de S.
Bento, 37 (Santos) 21 390 8755
| © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UIndochina R. Cintura do Porto
de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)
21 395 5875 | © 23h/6h |
- Dom.; 2ª
Jamaica R. Nova do Carvalho,
6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 |
© 23h/6h | - Dom. | UKais R. da Cintura – Cais da
Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) © 20h/23h30 |
- Dom. | UKonvento Pátio do Pinzaleiro,
22-26 (24 de Julho) 21 395 7101
| © 24h/6h | - Dom. a 4ª
Kremlin R. Escadinhas da
Praia, 5 (24 de Julho) 21 395
7101 | © 24h/8h | - Dom.;
2ª a 5ª
L Gare R. da Rosa 136 (Bairro
Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª
Le Goût du Vin R. de S. Bento,
107 (São Bento) 21 395 0070 |
© 19h/2h | - Sáb.
Left Lg. Vitorino Damásio, 3
F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a
Dom. 22h/4h | - Dom.| ULes Mauvais Garçons R. da
Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343
3212 | © 12h/1h | ULink Club Arm. E-15 (Jardim
do Tabaco) © 22h30/6h; after-
hours 7h/12h | - Dom.; 2ª
Loft R. do Instituto Industrial,
6 (Santos) 21 396 4841 |
© 24h/6h | - Dom. a 4ª
Lounge Bar R. da Moeda, 1
(Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h;
6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )Lux-Frágil Av. Infante
D. Henrique, Arm. A (Stª
Apolónia) 21 882 0890 |
© 18h/6h | - Dom.; 2ª | )Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro
Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h
| UMaria Caxuxa R. da Barroca,
6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h |
- Dom. | U
Uma noite com
André Murraças Autor e encenador
Paragens obrigatórias
Café: Kaffehaus
Restaurante: Porto de Abrigo
Bar: Baliza
Discoteca: Lux
6� Guia da Noite Lx magazine
Maria Lisboa R. das
Fontainhas, 86 (Alcântara) 21
362 2560 | © 6ª e vésp. feriados
23h30/6h | - Dom. a 5ª
Mexecafé R. Trombeta, 4
(Bairro Alto) 21 347 4910 |
© 22h/4h | UMezcal Tv. Água da Flor, 20
(Bairro Alto) 21 343 1863 |
© 21h30/4h | UMini-Mercado Av. D. Carlos I,
67 (Santos) 96 045 1198 |
© 22h/4h | - Dom.; 2ª | UMood Lg. Trindade Coelho, 22-
23 (Bairro Alto) 21 342 4802 |
© 22h30/4h | - Dom.; 2ª
MusicBox R. Nova de
Carvalho, 24 (Cais do Sodré)
21 347 3188 | © 23h/6h |
- Dom. a 3ª | UNapron R. da Barroca, 111
(Bairro Alto) © 22h/4h |
- Dom.; 2ª
O Bico – Gayleria Bar R. de Stª
Catarina, 28 (Bairro Alto)
21 346 1042 | © 19h/2h
O’Gillins Irish Bar R. dos
Remolares, 8 (Cais do Sodré)
21 342 1899 | © 11h/2h30
OndaJazz Arco de Jesus, 7
(Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª
19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h |
- Dom.; 2ª
Op Art Café | Doca de St.
Amaro (Docas) 21 395 6787 |
© 15h/2h; 6ª 15h/7h;
Sáb. 13h/7h | - 2ª | UParadise Garage R. João
de Oliveira Miguéns, 38-48
(Alcântara) 21 790 4080 |
© 24h/6h | - 2ª a 4ª
Pavilhão Chinês R. D. Pedro V,
89 (Príncipe Real) 21 342 4729 |
© 18h/2h; Dom. 21h/2h | UPedra Pura R. da Pimenta
(Pq. das Nações) 21 892 2201 |
© 23h/5h | - Dom.; 2ª, 3ª e 5ª
Plateau R. Escadinhas da
Praia, 7 (24 de Julho) 21 396
5116 | © 22h/6h | - Dom.;
2ª, 4ª
Porão de Santos Lg. de
Santos, 1 (Santos) 21 396
5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h
| - Dom.
Portas Largas R. da Atalaia,
105 (Bairro Alto) 21 346 6379 |
© 20h/3h30
Project Bar Av. Dom Carlos I,
nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337
Purex R. das Salgadeiras, 28
(Bairro Alto) 21 342 8061 |
© 23h/4h | - 2ª | URock in Chiado Café R. Paiva
Andrade, 7 (Chiado) 21 346
4859 | © 11/3h | - Dom. | USantiago Alquimista R. de
Santiago, 19 (Castelo) 21 888
4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª a
Sáb. 18h/4h; Dom. 20h/2h | USéculo (O) R. de O Século, 78
(Bairro Alto) 21 323 4755 |
© 9h/2h | - Dom.
Sétimo Céu Tv. da Espera, 54
(Bairro Alto) 21 346 6471 |
© 22h/2h
Sítio do Cefalópode Lg. do
Contador-Mor (Castelo)
21 888 0440 | © 22h/2h |
- Dom.
Skones R. da Cintura – Cais
da Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 393 2930 |
© 23h/5h | - Dom.; 2ª
Snob R. do Século, 178
(Príncipe Real) 21 346 3723 |
© 16h30/3h | USolar do Vinho do Porto
R. S..Pedro de Alcântara, 45
(Alcântara) 21 347 5707 |
© 14h/24h | - Dom.
Speakeasy Cais das Oficinas,
Arm. 115 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 396 4257 |
© 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h |
- Dom. | U
Uma noite com
Flak Músico
Paragens obrigatórias
Esplanada: Noobai
Restaurante: Ozeki
Bar: Lounge
Discoteca: Lux
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 6�
Tasca do Chico R. Diário de
Notícias, 39 (Bairro Alto)
© 12h/4h
Tejo Bar Beco do Vigário, 1
(Alfama) © 22h/2h
Terraço (O) Cç. Marquês de
Tancos, 3 (Castelo) | © 12h/21h
Tertúlia R. Diário de Notícias,
60 (Bairro Alto) 21 346 2704 |
© 20h30/4h | - Dom.
Tokyo R. Nova do Carvalho, 12
(Cais do Sodré) 21 342 1419 |
© 23h/4h | - Dom. | UTrumps R. da Imprensa
Nacional, 104 B (Príncipe
Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb.
e vésp. feriados das 23h45/6h
| - 2ª a 5ª
Tuatara R. do Centro Cultural,
27 (Alvalade) 21 849 8953 |
© 10h/7h | - Dom.
Última Sé Tv. do Almargem, 1º
B, C (Castelo) 21 886 0053 |
© 4ª a sáb. 22h/4h; dom.
17h/24h | - 2ª; 3ª
Void Club R. Cintura do
Porto, Arm. H, Naves A-B
(Rocha Conde d’Óbidos)
21 395 5870 | © 23h/6h | -
Dom.; 2ª | U
Xannax Club R. do Século,
138 (Bairro Alto) 96 940 7730
| © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª;
3ª | UXafarix R. D. Carlos I, 69
(Santos) 21 396 9487 |
© 22h30/4h | - Dom.
Estes e muitos outros
restaurantes e bares
de todo o país em
www.guiadanoite.net
© Horário
- Dias de encerramento
U Fumadores
ou área específica
€ até 10 euros
€€ de 10 a 15 euros
€€€ de 15 a 25 euros
€€€€ de 25 a 45 euros
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Directora editorial Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Patrícia Raimundo | Redacção C. Sá, Diogo Almeida, Fernanda Borba, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Patrícia Maia, Patrícia Raimundo, Pedro Garcia, Sandra Silva, Sasha Medeiros, Sónia Cardoso, Vítor Belanciano | Revisão Fernanda Borba |
Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia Filipe Rebelo, João Silveira Ramos, Pedro Cláudio, Rita Carmo, Sérgio Matos | Fotografia da capa Inês Sena | Ilustração Alexandre Cortez, Mackintóxico, Rita Sá | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral
Contacta-nos! [email protected] | [email protected] 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net
Uma noite com
Afonso Cruz Escritor
Paragens obrigatórias
Esplanada: British Bar
Restaurante: Novo Altair
Bar: Baliza
Discoteca: Fáb. Braço de Prata
6� Guia da Noite Lx magazine
Os seus Dj sets com sabor a funk e soul
são bem conhecidos por quem anda na
noite. Muitos são os que o ouvem nos
programas Hora do Sol e Planeta Jazz
ou mesmo na rubrica Heróis do Ar, todos
da Rádio Oxigénio.
Este artista versátil, que também é músico
dos Cool Hipnoise, Spaceboys e do Cais
do Sodré Funk Connection – a primeira
banda residente do MusicBox – aceitou o
desafio de dar-nos música numa playlist
exclusiva para esta edição.
Bag Of Soul 10
Georgia Anne Muldrow » Melanin
Sam The Kid » Negociantes
The Spinners » It’S A Shame
Rick James » Give It To Me
Sa-Ra » Death Of A Star
Masters At Work » Expensive Shit
Nephews Of Fella » Uhuru
Rep Life » Change 4 A Dollar
Dkd » Future Rage
Cool Hipnoise » Dias De Confusão
(Riot Remix)
Tiago Santos dá-nos música
Banda Sonora »
guiadanoite.netA nova bússola da noite
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2008
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