FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DICIPLINA: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I
PROFESSOR: ANDRE HENRIQUE PINHEIRO ALBUQUERQUE
RELATÓRIO II
FORÇA ELÁSTICA
ROLDANAS MOVEL E FIXA
EXPERIMENTO PRÁTICO - LABORATÓRIO
RENATO PAZ SOUZA
WAGNER LIMA DO NASCIMENTO
CAUCAIA – CE
NOVEMBRO / 2015
1. Introdução:
O objetivo geral deste trabalho é apresentar de forma prática a aplicação
de fórmulas e cálculos para, utilização de molas e ligas elásticas, assim como
utilização de roldanas móveis e fixas.
2. Resumo:
2.1. Força elástica:
Fizemos experimentos para determinar a constante elástica de molas e
ligas elásticas. Este experimento visa à análise experimental da Lei de Hooke
através do uso de molas, liga elástica e pesos em diversos modos de
associação. Tal lei pode ser comprovada pela variação linear obtida das
medições (distensão da mola) com o aumento dos pesos. Para isto montamos
um equipamento que continha um suporte de fixação, régua milimetrada e a
mola em questão. Era medido o comprimento inicial da mola, o comprimento
final, e depois era retirado o peso e feita uma análise para ver se houve
deformação na mola. Por último foi feito os devidos cálculos que eram
necessários.
2.2. Roldanas fixas e móveis:
Fizemos experimentos para demonstrar que as roldanas têm sido
usadas desde os tempos mais remotos, sempre com a função de ajudar a
elevar objetos pesados, como por exemplo: Nos poços de água, para alterar o
sentido da força que puxa o balde; Na construção civil, para colocar os
materiais no topo das obras; Nos barcos para controlar as velas; Nos
elevadores dos poços das minas, para descer os mineiros e recolher o minério.
3. Introdução Teórica:
3.1. Força elástica:
Quando falamos de força elástica nos referimos ao estudo da Lei de
Hooke, que é quando uma mola é esticada de uma distância x, a partir de uma
posição em que está frouxa, que a força que ela exerce é dada por,
Fx = -k x (Lei de Hooke), onde a constante positiva k, chamada de
constante de força (ou constante elástica da mola), é uma medida da dureza da
mola. Um valor de x significa que a mola foi comprimida de uma distância |x| a
partir da posição em que esta frouxa. O sinal negativo significa que quando a
mola esta distendida (ou comprimida) em um sentido, a força que ela exerce
está no sentido oposto, daí, ficando esta relação conhecida como a lei de
Hooke (Tipler, 2009).
Entre as forças de interação que figuram mais freqüentemente nos
processos que se desenvolvem ao nosso redor figuram as chamadas forças
elásticas, isto é, forças que são exercidas por sistemas elásticos quando
sofrem deformações.
Esta mesma lei descreve muito precisamente o comportamento de
muitas molas, desde de que o deslocamento não seja muito grande. O valor de
k é uma medida da rigidez da mola (Serway, 2004).
Portanto, o objetivo deste trabalho é encontrar a constante elástica da
mola, para as associações paralelos, utilizando a Lei de Hooke.
Como mostra a figura:
3.2. Roldanas fixas e móveis:
Ao longo de sua história, o ser humano procurou melhorar suas
condições de trabalho, principalmente no que se refere à redução de seu
esforço físico. Para isso, o homem utilizou, inicialmente, meios auxiliares que
lhe permitissem realizar trabalhos de modo mais fácil e com o menor gasto
possível de sua força muscular. Esses primeiros meios foram a alavanca, a
roda e o plano inclinado que, por sua simplicidade, ficaram conhecidos como
máquinas simples.
As máquinas simples são dispositivos que, apesar de sua absoluta
simplicidade, trouxeram grandes avanços para a humanidade e se tornaram
base para todas as demais máquinas (menos ou mais complexas) criadas ao
longo da história.
A roldana é uma roda que gira ao redor de um eixo que passa por seu
centro. Na borda da roldana existe um sulco em que se encaixa uma corda ou
um cabo flexível, ou corrente. O sulco é conhecido como garganta, gola ou
gorne.
A roldana pode ser fixa ou móvel.
Na roldana fixa, o eixo é preso a um suporte qualquer. Quando em uso,
ela não acompanha a carga.
Em uma das extremidades do cabo aplica-se a força P e na outra
extremidade, a força R. As roldanas fixas servem para elevar pequenas cargas
com comodidade e segurança, além de possibilitarem mudança de direção e
sentido das forças aplicadas.
A roldana móvel pode deslocar-se juntamente com a carga, e emprega-
se menos força que na roldana fixa para a realização do mesmo trabalho.
Vantagem mecânica (Vm): Exprime a existência ou não da redução de
esforço, ou seja:
Vm = 1: não há nem vantagem nem desvantagem mecânica, isto é, não
há redução nem acréscimo de esforço para equilibrar ou deslocar a força
resistente;
Vm >1: que é a situação mais interessante, pois nesse caso a máquina
reduz esforço;
Vm < 1: temos uma desvantagem mecânica, então neste caso não
haverá interesse em se utilizar ou empregar a máquina.
Roldana fixa: É uma máquina simples, cuja finalidade é alterar a direção
e o sentido de forças transmitidas por cordas, sem alterar o módulo das
mesmas. Esta definição é válida para roldanas ideais, que não tem atrito, e
cuja massa é desprezível. A influência da massa da roldana só é importante
em sistemas acelerados.
Vantagem mecânica roldana fixa: Neste sistema de roldanas, vale 1, sua
função como máquina simples e apenas a de inverter o sentido da força
aplicada, isto é, se aplicamos uma força de cima para baixo numa das
extremidades da corda, a polia transmite à carga, para levantá-la, com uma
força de baixo para cima. Isso é vantajoso, porque podemos aproveitar o nosso
próprio peso (ou um contrapeso) para cumprir a tarefa de levantar um corpo.
Assim sendo para que a carga suba de "1 m" o operador deve puxar seu ramo
de corda para baixo, de "1 m".
Roldanas móveis: Diminuem a intensidade do esforço necessário para
sustentar um corpo, pois parte desse esforço é feito pelo teto, que sustenta o
conjunto.
Observe na figura a baixo, como a roldana móvel pode facilitar o
trabalho:
Com uma roldana móvel, a força necessária para equilibrar a carga é
dividida por dois (2¹);
Com duas roldanas móveis, a força necessária é dividida por quatro (2²);
Com três, é dividida por oito (2³), e assim sucessivamente.
Vantagem mecânica roldana móvel: A polia móvel raramente é utilizada
sozinha, dado o inconveniente de ter que puxar o ramo de corda da potência
para cima. Normalmente vem combinada com uma polia fixa. Para tal
montagem tem-se F = R/2; VM = 2 e dm = 2.dr. Assim, para que a carga suba
de "1 m" o operador deve puxar seu ramo de corda para baixo, de "2 m".
Talha Exponencial: É uma máquina simples e uma das mais antigas
ferramentas utilizadas pelo homem. É composta de um sistema de roldanas. A
roldana fixa pode ser observada no ponto de apoio e é importante para inverter
o sentido de aplicação da força. Observa-se também a presença de roldanas
móveis no sistema, que são úteis pelo fato de diminuírem a intensidade da
força necessária para levantar os pesos.
Cadernal Paralelo: Associação de várias polias fixas num único bloco
com várias polias móveis (todas numa mesma chapa).
Vantagem Mecânica do Cadernal Paralelo: A vantagem mecânica do
cadernal paralelo é igual ao número de polias que o compõem.
4. Materiais:
01 Mola grande;
03 Molas pequenas;
01 Conjunto mecânico com tripé;
01 Liga elástica;
01 Peso de 0,25N;
06 Pesos de 0,5N;
01 Régua milimetrada;
02 Suporte de apoio para pesos;
01 Conjunto de roldanas fixa;
03 Roldanas moveis;
01 Roldana cadernal paralela;
04 Linhas para montar esquema de roldanas.
5. Metodologia:
Em laboratório de física experimental, utilizando um tripé mecânico,
aplicando uso de molas, liga elástica, roldanas móveis e fixas juntamente com
pesos de 0,5N, foi montado esquemas de demonstração da Lei de Hooke,
onde podemos visualizar exemplo de força elástica.
Para demonstração da redução de força mecânica foi montado esquema
de roldanas utilizando pesos que variam de 0,25N à 0,5N, também foi usada
roldana de cardernal paralelo, onde foi demostrado a eficiência do uso dessas
roldanas no dia a dia.
6. Desenvolvimento:
6.1. Força elástica:
6.1.1. Uso de uma mola:
Inicialmente foi calculado a posição inicial xo = 86,00mm (milimetros),
daí foi, adicionados pesos de 0,5N, 1,0N, 1,5N e 2,0N, obtendo,
respectivamente, diferentes comprimentos diferentes, como pode ser
observado na tabela 01:
PARA UM MOLA
Peso (N) xo (mm) x (mm) Δx (m) k (N/m)
- 86,00 86,00 - -
0,50 86,00 110,00 0,024 20,83
1,00 86,00 137,00 0,051 19,61
1,50 86,00 164,00 0,078 19,23
2,00 86,00 191,00 0,105 19,05
MÉDIA 19,68 Tabela 01
Calculando a constante elástica k (tabela 01), para as respectivas
variações de comprimento, por:
F = k Δx K = F Δx
K1 = 0,50 = 20,83N/m (24/1000)
K2 = 1,00 = 19,61N/m (51/1000)
K3 = 1,50 = 19,23N/m (78/1000)
K4 = 2,00 = 19,05N/m (105/1000)
Então, calculou-se a média das constantes elásticas, por:
K = K1 + K2 + K3 + K4 , temos: 4
K = 20,83 + 19,61 + 19,23 + 19,05 K = 78,72 K = 19,68N/m 4 4
6.1.2. Uso de duas molas:
E para a associação em paralelos de duas molas), calculou-se a posição
inicial xo = 81,00mm (milímetros), daí foram adicionados pesos de 0,5N, 1,0N,
1,5N e 2,0N, obtendo, respectivamente, diferentes comprimentos diferentes,
como pode ser observado na tabela 02.
PARA DUAS MOLA
Peso (N) xo (mm) x (mm) Δx (m) k (N/m)
- 81,00 81,00 - -
0,50 81,00 96,00 0,015 33,33
1,00 81,00 110,00 0,029 34,48
1,50 81,00 124,00 0,043 34,88
2,00 81,00 139,00 0,058 34,48
MÉDIA 34,30
Tabela 02
Calculando a constante elástica k (tabela 02), para as respectivas
variações de comprimento, por:
F = k Δx K = F Δx
K1 = 0,50 = 33,33N/m (15/1000)
K2 = 1,00 = 34,48N/m (29/1000)
K3 = 1,50 = 34,88N/m (43/1000)
K4 = 2,00 = 34,48N/m (58/1000)
Então, calculou-se a média das constantes elásticas, por:
K = K1 + K2 + K3 + K4 , temos:
4
K = 33,33 + 34,48 + 34,88 + 34,48 K = 137,18 K = 34,30N/m 4 4
6.1.3. Uso de três molas:
E para a associação em paralelos de três molas, calculou-se a posição
inicial xo = 77,00mm (milímetros), daí foram adicionados pesos de 0,5N, 1,0N,
1,5N e 2,0N, obtendo, respectivamente, diferentes comprimentos diferentes,
como pode ser observado na tabela 03.
PARA TRÊS MOLA
Peso (N) xo (mm) x (mm) Δx (m) k (N/m)
- 77,00 77,00 - -
0,50 77,00 87,00 0,010 50,00
1,00 77,00 97,00 0,020 50,00
1,50 77,00 107,00 0,030 50,00
2,00 77,00 116,00 0,039 51,28
MÉDIA 50,32
Tabela 03
Calculando a constante elástica k (tabela 03), para as respectivas
variações de comprimento, por:
F = k Δx K = F Δx
K1 = 0,50 = 50,00N/m (10/1000)
K2 = 1,00 = 50,00N/m (20/1000)
K3 = 1,50 = 50,00N/m (30/1000)
K4 = 2,00 = 51,28N/m (39/1000)
Então, calculou-se a média das constantes elásticas, por:
K = K1 + K2 + K3 + K4 , temos: 4
K = 50,00 + 50,00 + 50,00 + 51,28 K = 201,28 K = 50,32N/m 4 4
6.1.4. Uso de uma liga elástica:
E para a associação em paralelos de três molas, calculou-se a posição
inicial xo = 35,00mm (milímetros), daí foram adicionados pesos de 0,5N, 1,0N,
1,5N, 2,0N, 2,5N e 3,0N obtendo, respectivamente, diferentes comprimentos
diferentes, como pode ser observado na tabela 04.
PARA UMA LIGA ELÁSTICO
Peso (N) xo (mm) x (mm) Δx (m) k (N/m)
- 35,00 35,00 - -
0,50 35,00 39,00 0,004 125,00
1,00 35,00 49,00 0,014 71,43
1,50 35,00 62,00 0,027 55,56
2,00 35,00 80,00 0,045 44,44
2,50 35,00 100,00 0,065 38,46
3,00 35,00 118,00 0,083 36,14
MÉDIA 61,84
Tabela 04
Calculando a constante elástica k (tabela 04), para as respectivas
variações de comprimento, por:
F = k Δx K = F
Δx
K1 = 0,50 = 125,00N/m (4/1000)
K2 = 1,00 = 71,43N/m (14/1000)
K3 = 1,50 = 55,56N/m (27/1000)
K4 = 2,00 = 44,44N/m (45/1000)
K5 = 2,50 = 38,46N/m (65/1000)
K6 = 2,00 = 36,14N/m (83/1000)
Então, calculou-se a média das constantes elásticas, por:
K = K1 + K2 + K3 + K4 + K5 + K6, temos: 6
K = 125,00+71,43+55,56+44,44+38,46+36,14 K = 371,03 K = 61,84N/m 6 6
6.2. Roldanas fixas e móveis:
6.2.1. Uso de roldanas fixas:
6.2.1.1. Experimento com uma roldana fixa:
O experimento foi realizado de acordo com os seguintes passos:
Ajustou-se o suporte para que o mesmo não ficasse inclinado;
Montou-se um sistema com uma rolada fixa;
Colocou-se um peso de 0,50N no lado força peso;
Para manter equilíbrio acrescentou-se o peso de 0,50N no lado da força
resultante:
Observe a figura do esquema:
No uso de uma roldana fixa, puxando-se o peso até uma determinada
altura e acrescentando-se um peso igual na outra extremidade iremos manter o
equilíbrio e os peso não iram se deslocar até que um dos pesos seja diferente
ou seja exercida uma força para mover os pesos;
Roldana fixa;
Força peso de 0,50N = Força resultante 0,50N;
Força peso de 0,50N = Força resultante 0,50N;
6.2.1.2. Experimento com duas roldanas fixa:
O experimento foi realizado de acordo com os seguintes passos:
Ajustou-se o suporte para que o mesmo não ficasse inclinado;
Montou-se um sistema com duas roladas fixa;
Colocou-se um peso de 0,50N no lado força peso;
Para manter equilíbrio acrescentou-se o peso de 0,50N no lado da força
resultante:
Observe a figura do esquema:
No uso de duas roldanas fixas, puxando-se o peso até uma determinada
altura e acrescentando-se um peso igual na outra extremidade iremos manter o
equilíbrio e os peso não iram se deslocar até que um dos pesos seja diferente
ou seja exercida uma força para mover os pesos;
6.2.2. Uso de roldanas móveis:
6.2.2.1. Experimento com uma roldanas móvel:
O experimento foi realizado de acordo com os seguintes passos:
Ajustou-se o suporte para que o mesmo não ficasse inclinado;
Montou-se um sistema com uma rolada fixa e uma roldana movel;
Roldana fixa;
Força peso de 0,50N = Força resultante 0,50N;
Força peso de 0,50N = Força resultante 0,50N;
Roldana fixa;
Colocou-se um peso de 1,00N no lado força peso;
Calculo para saber a ser usado no lado da força resultante:
Fr = Fp 2nr Onde “Fr” Força resultante, “Fp” Força peso e “2nr” dois elevado
a quantidade de roldanas móveis, logo:
Para um esquema que utilizamos, temos uma roldana móvel, assim:
Fr = 1N Fr = 1N Fr = 0,50N
21 2
Observe a figura do esquema:
No uso de uma roldana móvel, puxando-se o peso até uma determinada
altura e para manter o equilíbrio utiliza-se menos esforço, pois a roldana móvel
reduz por 2nr da a força peso e os peso não iram se deslocar até que um dos
pesos seja modificado ou seja exercida uma força para mover os pesos;
6.2.2.2. Experimento com duas roldanas móveis:
O experimento foi realizado de acordo com os seguintes passos:
Ajustou-se o suporte para que o mesmo não ficasse inclinado;
Montou-se um sistema com uma rolada fixa e duas roldanas móveis;
Colocou-se um peso de 2,00N no lado força peso;
Calculo para saber a ser usado no lado da força resultante:
Roldana fixa;
Força peso de 1,00N;
Força resultante Fr = 1N Fr = 1N Fr = 0,50N
21 2
Roldana móvel;
Fr = Fp 2nr Onde “Fr” Força resultante, “Fp” Força peso e “2nr” dois elevado
a quantidade de roldanas móveis, logo:
Para um esquema que utilizamos, temos uma roldana móvel, assim:
Fr = 2N Fr = 2N Fr = 0,50N
22 4
Observe a figura do esquema:
No uso de duas roldanas móveis, puxando-se o peso até uma
determinada altura para manter o equilíbrio utiliza-se menos esforço, pois as
roldanas móveis reduz por 2nr da força peso e os peso não iram se deslocar até
que um dos pesos seja modificado ou seja exercida uma força para mover os
pesos;
6.2.2.3. Experimento com três roldanas móveis:
O experimento foi realizado de acordo com os seguintes passos:
Ajustou-se o suporte para que o mesmo não ficasse inclinado;
Montou-se um sistema com uma rolada fixa e três roldanas móveis;
Colocou-se um peso de 2,00N no lado força peso;
Calculo para saber a ser usado no lado da força resultante:
Roldana fixa;
Força peso de 4,00N;
Força resultante Fr = 2N Fr = 2N Fr = 0,50N
22 4
Roldanas móveis;
Fr = Fp 2nr Onde “Fr” Força resultante, “Fp” Força peso e “2nr” dois elevado
a quantidade de roldanas móveis, logo:
Para um esquema que utilizamos, temos uma roldana móvel, assim:
Fr = 2N Fr = 2N Fr = 0,25N
23 8
Observe a figura do esquema:
No uso de três roldanas móveis, puxando-se o peso até uma
determinada altura para manter o equilíbrio utiliza-se menos esforço, pois as
roldanas móveis reduz por 2nr da força peso e os peso não iram se deslocar até
que um dos pesos seja modificado ou seja exercida uma força para mover os
pesos;
Roldana fixa;
Força peso de 2,00N;
Força resultante Fr = 2N Fr = 2N Fr = 0,25N
23 8
Roldanas móveis;
6.2.3. Cardenal Paralelo
O experimento foi realizado de acordo com os seguintes passos:
Ajustou-se o suporte para que o mesmo não ficasse inclinado;
Montou-se um sistema de roldanas conhecido como cadernal paralelo
referente à um conjunto de 3 roldanas móveis;
Colocou-se um peso de 2,00N no lado força peso;
Calculo para saber a ser usado no lado da força resultante:
Fr = Fp 2nr Onde “Fr” Força resultante, “Fp” Força peso e “2nr” dois elevado
a quantidade de voltas no cadernal, logo:
Para um esquema que utilizamos temos 3 voltas assim:
Fr = 2N Fr = 2N Fr = 0,25N
23 8
Observe a figura do esquema:
Roldana cadernal paralela fixa;
Roldana cadernal paralela móvel 3 voltas;
Força peso de 2,00N;
Força resultante de 0,25N;
7. Conclusão:
7.1. Força elástica:
Tendo em vista todo o desenvolvimento do experimento pode-se concluir
que os sistemas de força elástica estão de acordo com a lei de Hooke. E que a
partir dos valores de e que são iguais é possível calcular as constantes
de sem enormes diferenças de resultados. Nos gráficos obtidos,
pode-se observar que não houve grandes erros no ajuste linear pelo fato da
variação de comprimento está relacionado com a quantidade de massas no
sistema. Conclui-se ainda que segundo a lei de Hooke a força elástica varia
linearmente com a distância que a mola é comprimida, onde pôde-se
comprovar no decorrer do experimento. De acordo com a equação, na qual k é
a constante de deformação da mola e X a deformação sofrida, enunciada pela
lei de Hooke.
Outro ponto observado é que em nenhum dos experimentos realizados a
mola ultrapassou seu limite de elasticidade, uma vez que, ao serem retirados
os pesos, as molas retornaram para a posição inicial. Na associação de molas
em paralelo, o valor da constante é maior que a simples. No uso de liga
elástica deu para notar que o gráfico não gera um função linear.
7.2. Uso de roldanas:
Podemos concluir que no esquema que utiliza roldanas fixas, a força
resultante para movimentar ou equilibrar a força peso deve ser exatamente
igual a força peso, assim não temos nenhuma redução no esforço, mais sim,
fomente a facilidade de deslocar o peso em estudo.
No esquema que utiliza roldanas móveis podemos notar que a força
resultante para movimentar ou equilibra a força peso é menor, sedo reduzida
pela divisão da força peso por dois elevado a quantidade de roldanas móveis.
No esquema que utiliza cadernal paralelo utiliza polias em paralelo
proporcionando assim a vantagem da redução do peso de acordo com a
quantidade de polias utilizadas. Esse tipo de sistema possui a vantagem da
utilização de várias roldanas, pois por serem paralelas o sistema torna-se
compacto.
Em suma, o uso de roldanas vem para facilitar o deslocamento de
cargas e redução de esforço por combinação de roldanas móveis e cadernal
paralelo, que hoje é muito utilizado.
8. Bibliografia:
DANTAS, Valter. “Equilibrio dos sistemas de Forcas”; Edah. Disponivel
em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABQMUAI/equilibrio-dos-sistemas-
forcas>. Acesso em 08/11/2015.
FERRER, Felipe de et al. “Trabalho de fisica experimental roldanas”/
JESUS, Marcelo....[et al.]; Edah. Disponível em <http://www.ebah.
com.br/content/ABAAAe9jQAC/trabalho-fisica-experimental-roldanas>. Acesso
em 08/11/2015.
SALES, Priscila de et al. “Força Elástica” / MELO, Polyana....[et al.];
Edah. Disponível em http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe5ksAE/forca-
elastica>. Acesso em 08/11/2015.
SOUSA, João. “Relatório Física Experimental Determinação constante
Elastica Massa-mola – 3”; Edah Disponivel em <http://www.ebah.
com.br/content/ABAAABSY4AA/relatorio-fisica-experimental-determinacao-
constante-elastica-massa-mola-3>. Acesso em 08/11/2015.
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