pera de Paris (1861/74, Paris France)
Charles Garnier (1825-98)
Christian Jank (1833-88) Schloss Neuschwanstein (1869/86, Baviera Alemanha)
Antoni Gaudi (1852-1926) Casa Batl (1905/07, Barcelona Esp.) Casa Mil La Pedrera (1905/07, Barcelona Esp.)
Casa El Labirinto
(1964,Carboneras Andaluzia Esp.)
Sculpture Habitacle
(1964, Meudon Frana)
Andr Bloc
(1896-1966)
e) Conceito Teatral Tambm chamado de
DRAMATRGICO, v a arquitetura como PALCO
(espao cenogrfico), onde as pessoas representam
papis; assim os ambientes tornam-se CENRIOS, que suportam o espetculo da
vida. Seus termos mais comuns so: ambiente de
comportamento, bastidores, papis, panos-de-fundo,
planos de viso, etc.
Les Espaces d'Abraxas (1978/82, Marne-la-Valle Fr.)
Ricardo Bofill (1939-)
Aqui, a principal preocupao fornecer aos usurios suportes e cenrios para desempenharem
papis ou dirigirem a ao, como propem os arquitetos ps-modernos formalistas, das dcadas
de 1970 e 1980.
Portland Public Service Building (1980/82, Portland Oregon EUA)
Walt Disney Studios (1990/92, Burbank Cal. EUA)
Michael Graves (1934-)
Charles Moore (1925-93)
Piazza dItalia
(1976/79, N. Orleans
EUA)
f) Conceito Musical
Nesta analogia, o projetista considera a
arquitetura como MSICA petrificada, arte do espao e do tempo,
preocupando-se com os conceitos de escala, ritmo
e harmonia.
Compara-se o universo da arquitetura com o da
msica em termos de composio, execuo
e apreciao. Pilgrimage Wieskirche (1728/33, Viena ustria)
Dominikus Zimmermann (1685-1766)
Embora verificvel em quase todos os
momentos da histria da arquitetura, teve
destaque no perodo do BARROCO , entre os
sculos XVII e XVIII, e da arquitetura neo-
expressionista de Oscar Niemeyer (1907-),
entre outros.
Berlin Philarmonie (1963/65, Berlim,
Alemanha)
Hans Scharoun (1893-1972)
Museu de Arte Contempornea (1994/96, Niteri RJ) Oscar Niemeyer (1907-)
Casa do Baile (1944/45)
Igreja de S. Francisco de Assis (1943, Pampulha, B. Horizonte MG)
g) Conceito Sistmico
Considera as necessidades ambientais como problemas
que podem ser resolvidos atravs de uma anlise
cuidadosa e de procedimentos deliberados.
A arquitetura seria um conjunto de SISTEMAS, cuja resoluo deve ser racional, lgica e paramtrica, e as preocupaes podem se centralizar em questes
fsicas e tcnicas; ou estruturais e funcionais.
Shizuoka Press & Broadcasting Offices (1967, Shikuoka, Tokyo Japan)
Kenzo Tange (1913-2005)
Os melhores exemplos dessa analogia conceitual referem-se arquitetura moderna funcionalista
(racionalismo), ao ESTRUTURALISMO dos anos 50 e ao BRUTALISMO arquitetnico da dcada de 1960.
Centraal Beheer (1970/72, Apeldoorn Holanda) Herman Hertzberger (1932-)
Le Corbusier (1887-1965) Unit dHabitacion
(1946/52, Marseille France)
Habitat 67 Housing Complex (1965/67, EXPO67 Montreal Canad) Moshe Safdie (1938-)
h) Conceito Tipolgico
V o projeto arquitetnico como uma tarefa de identificar MODELOS PADRONIZADOS de
necessidades e TIPOS-PADRO de locais para
satisfazer essas necessidades.
TIPO = modelo generalizado de um estrutura interior ou sistema funcional que
pode sofrer alteraes formais e materiais.
Centro direzionale e commerciale Fontivegge (1982, Perugia Itlia)
Aldo Rossi (1931-97)
Conceituar a arquitetura como TIPO
o mesmo que identificar um sistema
organizacional que subsiste ao tempo, o
qual pode ser adaptado s diferentes
condicionantes temporais e espaciais.
Estudo do Tipo Casa-Ptio
EVOLUO DO TIPO CRUCIFORME (IGREJAS CRISTS)
N
Presente nas anlises da arquitetura ps-moderna, essa analogia presume ainda que as relaes de comportamento ambiental podem ser vistas em
termos de unidades que o projetista vai acrescentando para compor um edifcio ou conjunto
urbano (CONTEXTUALISMO)
Hufeisenplatz Kirchsteigfeld (1980, Potsdam Alem.) Rob Krier (1938-) & Christian Kohl
Lon Krier (1946-) Poundbury (1988/93, Dorchester GB)
i) Conceito Lingustico
Compara a arquitetura com a LINGUAGEM, de modo que esta fornea informaes tanto denotativas (uso e
funo), como conotativas (simblicas), que podem ser
interpretadas sintaticamente, atravs de regras
(cdigos ou gramticas) como semanticamente
(significados).
Casa Gaspar (1992, Zahora, Cadiz Esp.)
Alberto Campo Baeza (1946-)
John Pawson (1949-) Pawson House (1999, London GB)
Bastante abrangente e contempornea,
esta forma de conceituao
encontra referncias em toda a
historiografia, quando a arquitetura vista como veculo
de expresso de atitudes do arquiteto diante do projeto e
da sociedade.
Face House (1974, Kyoto Japan)
Kazumasa Yamashita (1937-)
Como matria de projeto, a analogia lingustica aplicada tanto nas concepes minimalistas
(ESSENCIALISMO) como maximalistas (DESCONSTRUTIVISMO).
Fred and Ginger Dancing House (1995, Praga Rep. Tcheca)
Frank OGehry (1929-)
Daniel Libeskind (1946-)
Spiral Extension Victoria & Albert Museum (1996/2006, London GB)
j) Conceito Existencial
Tambm chamado de AD-HOCISTA, considera a arquitetura como uma
resposta a uma necessidade imediata (ad-hoc = com isto),
usando materiais disponveis e elementos
existentes, sem se referir a um ideal ou inventando
algo, como na ARQUITETURA
VERNACULAR (primitiva, annima, espontnea,
etc.). Arquitetura primitiva
Trata-se da arquitetura sem arquitetos, ou seja, aquela no-oficial, que no segue
regras e cnones acadmicos, vindo somente
a atender as condies bsicas de existncia.
Arquitetura regional (Santorini, Ilhas Cclades Grcia)
Arquitetura espontnea (Favelas)
Concluso
Alm desses dez conceitos empregados usualmente na arquitetura, existe uma infinidade
de outros, que buscam conectar o universo arquitetnico s mais diversas reas do
conhecimento humano, o que seria de se esperar, tratando-se de uma atividade de pura criao.
Ao mesmo tempo produo material e expresso espiritual, a ARQUITETURA representa, atravs
de sua complexidade, uma gama variado de aspectos histricos, scio-econmicos,
tecnolgicos e, principalmente, ideolgicos.
Leitura Complementar
APOSTILA Captulo 09.
BONTA, J. P. Anatomia de la interpretacion en arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.
GREGOTTI, V. Territrio da arquitetura. 3. ed. So Paulo: Perspectiva, Col. Debates, n. 111, 2001.
PORTOGHESI, P. Depois da arquitetura moderna. So Paulo: M. Fontes, 2002.
SNYDER, J.; CATANESE, A. Introduo arquitetura. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
2013-11-24T15:42:34-0200CASTELNOU
Top Related