UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
DEIVIDY MIRANDA
LUIZ RICARDO ZAMBONI
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O SISTEMA
CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME E O SISTEMA DE
ALVENARIA CONVENCIONAL EM CASAS POPULARES
CURITIBA
2016
DEIVIDY MIRANDA
LUIZ RICARDO ZAMBONI
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O SISTEMA
CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME E O SISTEMA DE
ALVENARIA CONVENCIONAL EM CASAS POPULARES
Trabalho de conclusão de curso apresentado
à Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito
avaliativo para a conclusão do curso de
Engenharia Civil.
Orientadora: Profª. Msc. Cristiane Lourencetti Burmester
CURITIBA
2016
SUMARIO
1.0 - INTRODUÇÃO 9
2.0 - OBJETIVOS 11
2.1 - Objetivo geral 11
2.2 - Objetivo específico 11
3.0 - REFERENCIAL TEÓRICO 12
3.1 - Alvenaria convencional com blocos cerâmicos 12
3.1.1 - Fundação 12
3.1.2 - Estrutura 13
3.1.3 - Vigas 13
3.1.4 - Pilares 14
3.1.5 - Vedação 15
3.1.6 - Forro 17
3.1.7 - Instalações 19
3.1.7.1 - Instalação Hidráulica e Sanitária 19
3.1.7.2 - Instalação Elétrica 20
3.1.8 - Acabamento 20
3.1.8.1 - Acabamento Alvenaria 20
3.1.8.2 - Acabamento Piso 21
3.1.8.3 - Esquadrias 22
3.1.9 - Telhado 22
3.1.9.1 - Estrutura 23
3.1.9.2 - Cobertura 24
3.1.9.3 - Condutores 24
3.2 - Sistema light steel framing 24
3.2.1 - Métodos de construção 26
3.2.2 - Fundação 28
3.2.2.1 - Laje radier 28
3.2.2.2 - Sapata corrida 29
3.2.3 - Painéis 30
3.2.3.1 - Painéis estruturais 30
3.2.3.2 - Painéis não estruturais 31
3.2.3.3 - Fixação dos painéis na fundação 32
3.2.4 - Lajes 33
3.2.4.1 - Laje Úmida 34
3.2.4.2 - Laje seca 35
3.2.5 - Coberturas 36
3.2.5.1 - Coberturas inclinadas 37
3.2.6 - Fechamento vertical 38
3.2.6.1 - Painéis de osb 38
3.2.6.2 - Siding vinílico 40
3.2.6.3 - Placas cimentícias 41
3.2.6.4 - Gesso acartonado 42
3.2.7 - Isolamento térmico e acústico 42
3.2.8 - Instalações elétricas hidrossanitárias e de gás 44
4.0 - METODOLOGIA E MATERIAIS 45
4.1 - Método construtivo alvenaria Convencional 47
4.2 - Método construtivo light steel frame 49
4.3 - Levantamento de Quantitativos 51
4.3.1 - Alvenaria convencional 51
4.3.2 - Light steel framing 52
4.4 - Composição e levantamento dos custos diretos 53
4.5 - Composição e levantamento dos custos indiretos 54
4.6 - Dimensionamento das equipes 54
4.7 - Cronograma 54
5.0 - RESULTADOS E DISCUSSÕES 55
5.1 - Projetos 55
5.2 - Analise dos custos diretos 56
5.2.1 - Alvenaria convencional 57
5.2.2 - Light steel framing 59
5.2.3 - Comparativo de custo entre Light Steel Framing e
Alvenaria Convencional 60
5.3 - Analise do cronograma de execução 63
6.0 - CONCLUSÃO 65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 67
ANEXOS 71
RESUMO
Diante de um déficit habitacional da população brasileira de baixa renda nos
dias de hoje, o governo está buscando investir para a diminuição desse
problema. Na construção civil, empresas buscam novos métodos construtivos e
práticas para gerar economia e rapidez de execução. Pois retrabalhos e
desperdícios em sistemas construtivos já ultrapassados são problemas
recorrentes nos dias atuais. Aliada a inovações na área da construção civil um
método construtivo vem se destacando no mercado por se mostrar rápido e
eficiente é o Light Steel Framing, ainda pouco utilizado, pode ser uma opção,
uma vez que esse sistema é racionalizado e industrializado, o que traz rapidez
em sua implantação. Esta pesquisa consiste em um comparativo orçamentário
para uma residência de Alvenaria Convencional de padrão popular e uma
residência de Light Steel Framing a ser implantada na região de Curitiba-
Paraná. Serão elaborados levantamentos dos quantitativos, orçamento,
cronograma, e levantamento do custo direto a fim de avaliar qual sistema
construtivo é mais viável economicamente para a construção de uma unidade
habitacional.
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 – Estrutura de Concreto Armado 14
Figura 02 – Vista frontal de verga e contra verga 16
Figura 03 – Instalação de esperas de aço 16
Figura 04 – Vista frontal de encunhamento com tijolos 17
Figura 05 – Detalhe em corte da estrutura do forro 18
Figura 06 – Estrutura do telhado 23
Figura 07– Perfis de aço formado a frio 25
Figura 08 – Método Stick 27
Figura 09 – Método por painéis 27
Figura 10 – Exemplo de banheiro pelo método modular 28
Figura 11 – Detalhe esquemático de ancoragem 29
Figura 12 – Corte detalhado de fundação sapara corrida 30
Figura 13 – Painel em light Steel Framing 31
Figura 14 – Painel não estrutural com abertura para janela 32
Figura 15 – Detalhe da estrutura do piso 33
Figura 16 – Desenho esquemático de laje úmida 35
Figura 17 – Desenho esquemático de laje seca 36
Figura 18 – Cobertura plana em light Steel framing 37
Figura 19 – Fechamento externo com placas OSB 39
Figura 20 – Composição estrutural de placa OSB 40
Figura 21 – Revestimento externo com Siding vinílico 41
Figura 22 – Instalação de lã de vidro em painel 43
Figura 23 – Vista frontal do projeto padrão 45
Figura 24 – Planta baixa do Projeto padrão de casas populares 47
Figura 25 – Exemplificação do tijolo cerâmico 48
Figura 26 – Painel estrutural com abertura para janela 50
Figura 27 – Painel em Light Steel Framing 50
Figura 29 – Planta baixa Light Steel Framing 56
Figura 30 – Tabela CUB mês de Novembro 2016 57
Figura 31 – Planilha de levantamento de custos de materiais 58
Figura 32 – Planilha de custos de materiais e mão de obra 58
Figura 33 – Planilha de levantamento de custo de materiais 59
Figura 34 – Planilha de custos de materiais e mão de obra 60
Figura 35 – Planilha comparativa de custos 61
Figura 36 – Gráfico comparativo de mão de obra 62
Figura 37 – Gráfico comparativo de custo total 63
Figura 38 – Gráfico comparativo de prazo de execução 64
9
1.0 - INTRODUÇÃO
Segundo Holz e Monteiro (2008), devido a industrialização no início do
século XX, as cidades atraíram muitas pessoas pois existia uma grande
demanda de trabalho no setor industrial. Atualmente 82% da população
brasileira reside em áreas urbanas, sendo que, esse fato culminou na formação
de uma parcela de áreas irregulares nos grandes centros urbanos, devido a
inexistência de políticas habitacionais no passado.
Com o crescimento populacional mundial e avanços tecnológicos na
área da construção civil, tem-se buscado sistemas mais eficientes de
construção, visando aumento de produtividade e diminuição do desperdício de
materiais, atendendo a crescente demanda por habitação. A construção civil no
Brasil é predominantemente artesanal, de tal modo que, este método
construtivo apresenta baixa produtividade e altos níveis de desperdício de
materiais (SANTIAGO, 2012).
O Governo Federal, com a finalidade de reduzir o atual déficit
habitacional, criou vários programas de habitação. Segundo a Caixa
Econômica Federal (2013) o programa Minha Casa Minha Vida tem como meta
a construção de 860 mil unidades habitacionais para famílias com renda de até
R$1.600,00. Com o incentivo dos programas habitacionais, houve um
crescimento acelerado na quantidade de construção de casas populares,
gerando a necessidade da busca de novos métodos construtivos, visando
maior produtividade e qualidade das habitações.
Uma das alternativas para mudar o quadro de déficit do setor
habitacional é a utilização do aço. Apesar de o Brasil ser um dos maiores
produtores do setor, o material tem sido pouco empregado se analisarmos o
potencial da indústria siderúrgica brasileira (SANTIAGO, 2012).
Segundo Rodrigues (2012), mesmo o aço tendo pouca utilização na
construção civil, um sistema construtivo vem se destacando nos últimos anos,
sendo este sistema conhecido mundialmente como Light Steel Frame (LSF), o
qual trata-se de um sistema construtivo autoportante a seco em aço, que visa
10
aumento de produtividade e melhora na qualidade, diminuindo o desperdício de
materiais no processo de construção da edificação.
Diante da problemática atual, do setor de habitação, é necessário
encontrar uma solução economicamente viável para a construção de
habitações populares em larga escala, podendo ser feito através da adoção de
um sistema construtivo mais eficiente.
11
2.0 – OBJETIVOS
2.1 - Objetivo geral
Analisar e comparar através de uma planta padrão de casa popular com
38 m² (metro quadrado), pois se trata da menor residência possível que
proporciona conforto mínimo aos moradores, os métodos construtivos, light
steel framing e alvenaria convencional de blocos cerâmicos.
2.2 - Objetivos específicos
Comparar os métodos construtivos light steel framing e alvenaria de
blocos cerâmicos ressaltando as vantagens e desvantagens de cada método.
Comparar em um estudo de caso o prazo de execução de uma obra de
casa de padrão popular em alvenaria convencional em relação a light steel
framing.
Comparar em um estudo de caso os custos por m² (metro quadrado) dos
dois sistemas construtivos.
Analisar a viabilidade econômica de uma residência empregando o
sistema light steel framing em relação à alvenaria convencional.
12
3.0 - REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 - Alvenaria convencional com blocos cerâmicos
De acordo com Azevedo (1997), o termo alvenaria convencional se
refere a edificações construídas com estruturas de fundação, pilares e vigas
em concreto armado, moldadas através de formas de madeira e vedação em
bloco cerâmico assentados com argamassa, para fins de vedação.
Segundo Santiago (2010), o sistema construtivo convencional, como a
alvenaria de bloco cerâmico, é de produção lenta, e que necessita de maior
quantidade de mão de obra para sua execução. As características desse
sistema, é o elevado desperdício de material, a deficiência na padronização do
processo de produção, a pouca ou nenhuma fiscalização dos serviços e o mau
planejamento da execução.
No Brasil, por tradição, a alvenaria convencional é o sistema construtivo
mais utilizado na construção de habitações, este sistema usa basicamente
cimento, aço e blocos cerâmicos como vedação, porém existe um alto custo
associado ao método construtivo (BERNARDES et al, 2012).
3.1.1 - Fundação
Segundo Yazigi (2002), a fundação de uma edificação tem a finalidade
de transmitir ao solo os esforços recebidos da superestrutura. E ainda, as
fundações podem ser em superfície ou profunda.
Na fundação de superfície a carga principal é transmitida para o solo
através da distribuição de pressão sob a base da fundação. Dentro dessa
definição se encaixam as sapatas, blocos, sapatas associadas, radiers e vigas
de fundação (YAZIGI, 2002).
13
Radiers, Quando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificação transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata, tem-se o que se denomina uma fundação em radier. Os radiers são elementos contínuos que podem ser executados em concreto armado protendido ou em concreto reforçado com malha de aço (MILITO, 2009, p.42).
3.1.2 - Estrutura
A estrutura da alvenaria convencional é composta de pilares e vigas,
constituídos de concreto armado e moldados em loco, através de formas de
madeira, de tal modo que, essa configuração permite ter grande flexibilidade na
execução da estrutura.
3.1.3 - Vigas
Segundo NBR-6118: 2014, vigas são elementos lineares em que a
flexão é preponderante.
As vigas são classificadas como barras, e são dispostas na horizontal,
sendo que seu comprimento longitudinal supera em pelo menos três vezes a
maior dimensão da seção transversal. Sua função é receber as cargas das
lajes ou de outras vigas e transferindo tais cargas para os pilares. As vigas
também fazem parte do sistema de contraventamento que proporciona a
estabilidade global da edificação.
14
3.1.4 - Pilares
Segundo NBR 6118: 2014, os pilares são elementos lineares de eixo
reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de
compressão são preponderantes.
Os pilares são elementos de concreto armado, que tem como função
principal transmitir todas as cargas que atuam sobre ele para a estrutura que
compõe a fundação. Os pilares também fazem parte do sistema de
contraventamento que proporciona a estabilidade global da edificação.
Figura 01 – Estrutura de Concreto Armado
(Fonte: http://www.edifique.arq.br, 2016)
15
3.1.5 - Vedação
Segundo Yazigi (2002), a alvenaria é um conjunto de paredes composta
de tijolos artificiais ligados ou não por argamassa. As alvenarias de vedação
com blocos cerâmicos sem função estrutural devem ser moldadas para facilitar
a utilização de blocos inteiros, o assentamento dos blocos tem que ser
executados com argamassa apropriada criando juntas de amarração entre
eles.
Segundo a NBR 15270-1: 2005, a vedação com alvenaria tem a
finalidade de separar os ambientes, e isolar o interior da habitação do ambiente
externo e possui características de resistência mecânica, isolamento térmico e
acústico, resistência ao fogo, estanqueidade e durabilidade.
Segundo a NBR 7171: 1992, os blocos cerâmicos não possuem a
função de suportar cargas verticais transmitidas por outros elementos
estruturais além das cargas oriundas do seu peso próprio e pequenas cargas
de ocupação.
Na execução das paredes de alvenaria é necessário deixar aberturas
para a instalação de esquadrias tais como portas e janelas, as alturas de
peitoril e dimensões das aberturas devem respeitar o projeto arquitetônico.
Sobre e sob as aberturas de esquadrias devem ser executadas as
vergas e contra vergas. No caso das vergas, estas possuem função de
redistribuir a carga para a alvenaria lateral próxima e evitar que o carregamento
da alvenaria logo acima da esquadria recaia sobre a própria esquadria. No
caso das contra vergas, estas possuem a função de distribuir as cargas
concentradas uniformemente pela alvenaria inferior a esquadria, conforme
ilustrado na Figura 02 (BORGES, 1996).
16
Figura 02 – Vista frontal de verga e contra verga
(Fonte: http://ceramicacity.com.br, 2016)
Segundo Borges (1996), durante o processo executivo da alvenaria além
das amarrações entre os blocos é necessário que os blocos sejam fixados aos
elementos de concreto armado como vigas e pilares, estas ligações podem ser
feitas através de chapisco grosso com argamassa de cimento com areia e fixar
a cada duas fiadas de tijolo esperas de aço nos pilares e vigas que servirão de
ligação para a alvenaria, conforme demonstrado na Figura 03.
Figura 03 – Instalação de esperas de aço
(Fonte: http://construcaociviltips.blogspot.com, 2016)
17
Yazigi (2002), alerta para o encontro entre paredes e lajes ou fundos de
vigas, pois são pontos de deflexão dessas estruturas, para que não haja
trincas, fissuras ou ainda destacamento das alvenarias é necessário que a
última fiada da alvenaria tenha uma fixação denominada “encunhamento”.
O “encunhamento” pode ser feito de duas formas, após a cura da
argamassa de assentamento da antepenúltima fiada, em torno de 7 dias, as
últimas fiadas devem ser executadas com tijolos maciços inclinados a 45 graus
em relação ao restante da alvenaria e assentados com argamassa, conforme a
Figura 04. Outra solução seria a adoção de argamassa com aditivo expansor,
onde a alvenaria e executada até a última fiada e somente no encontro com a
laje ou fundo de viga é feio o preenchimento com a argamassa com aditivo
expansor. (YAZIGI,2002)
Figura 04 – Vista frontal de encunhamento com tijolos
(Fonte: www.forumdaconstrucao.com.br, 2016)
3.1.6 - Forro
A função do forro é revestir o teto da edificação para melhorar o aspecto
de acabamento, além de prover isolamento acústico e térmico. Os materiais
para a fabricação dos forros podem ser variados, madeira, gesso, PVC, metal e
etc..., a especificação do material a ser utilizado depende das especificações
de projeto adotadas.
18
Yazigi (2002), define forro como sendo uma forma de proteção ou
revestimento das faces internas dos planos da estrutura da cobertura eu sua
finalidade está ligada ao conforto térmico e acústico assim como o acabamento
estético da edificação, ele ressalta que para tipo de material que o forro é
fabricado existe uma técnica especifica de montagem e utilização.
Em residências populares com acabamento padrão é comumente
encontrado acabamento em forro de madeira e PVC.
Segundo Milito (2009), os forros de madeira são compostos por lâminas
de pinho, pinus, ipê, jatobá e etc..., são fixados através de pregos em uma
estrutura de ripas denominada entarugamento que são executados a cada
50cm, que por sua vez é presa a estrutura do telhado ou as paredes da
edificação, conforme a Figura 05.
Os forros de PVC geralmente são encontrados em placas rígidas ou
flexíveis, seu sistema de fixação é o mesmo do forro de madeira, tendo como
vantagem sua leveza e qualidade de acabamento superior a madeira
(YAZIGI,2002)
Figura 05 – Detalhe em corte da estrutura do forro.
(Fonte: MILITO, 2009)
19
3.1.7 - Instalações
As instalações correspondentes a hidráulica, sanitária, elétrica e
telefônica da edificação são iniciadas após o termino de toda a alvenaria de
vedação, para a implantação das tubulações correspondentes é necessário
que sejam abertos rasgos nas paredes de alvenaria afim de embutir toda a
tubulação na parede, essa medida tem como finalidade proteger a tubulação de
intempéries, choques mecânicos e acabamento estético da obra. A localização
de cada ponto de determinada instalação deve seguir o projeto definido pelo
projeto.
3.1.7.1 - Instalação Hidráulica e Sanitária
As instalações hidráulicas tem a finalidade de levar água potável para
vários pontos da edificação. A água entra na residência através de um tubo de
pvc que segue para a caixa d’agua, local onde fica armazenada a uma altura
tal que proporcione por gravidade pressão o suficiente para atender todos os
pontos de água com pressão mínima. (BORGES, 1996)
Segundo CHAVES (1969), as instalações sanitárias são concebidas
para os dejetos humanos e as águas servidas sejam retiradas da edificação,
mantendo um bom esta sanitário de quem faz uso da edificação.
Yazigi (2002), aponta que as instalações sanitárias são comumente
feitas com tubos de PVC devido a facilidade das instalações, baixo custo, e
longa durabilidade, o que proporciona um sistema confiável e de baixa
manutenção.
É indispensável que toda a rede de esgoto da habitação tenha sua saída
ligada a rede de tratamento de esgoto local, no caso de não haver no local a
rede coletora de esgoto, há a necessidade de instalação de um sistema de
tratamento de dejetos através de fossa séptica. (CHAVES, 1969).
20
Todas as instalações sanitárias devem respeitar as especificações
previstas em projeto.
3.1.7.2 - Instalação Elétrica
Segundo Yazigi (2002), as instalações elétricas devem ser
dimensionadas de acordo com a necessidade da edificação de forma a garantir
que todos os pontos de energia solicitados em projeto sejam atendidos. A
entrada da energia na edificação deve ser feita pelo quadro de disjuntores, este
tem a função através dos disjuntores de proteger os circuitos de sobrecargas e
curto-circuito que possam danificar as instalações e aparelhos, após a
separação dos circuitos pelos disjuntores, os cabos de alimentação seguem
por condutores em PVC flexível denominados tubos corrugados até o ponto de
alimentação, tomadas, pontos de elétrica e iluminação.
3.1.8 - Acabamento
O acabamento na edificação tem como objetivo torna-la resistente as
intempéries, melhorar o conforto térmico e acústico, proporcionar qualidade
estética a edificação, tudo isso visando o conforto dos usuários da edificação.
3.1.8.1 - Acabamento Alvenaria
As paredes de alvenaria necessitam de acabamento para que traga
melhor conforto térmico e acústico para os ocupantes da edificação, além de
proporcionar qualidade estética para os ambientes da habitação.
21
Nos locais onde não há incidência de humidade, ou seja, são áreas não
molhadas, a alvenaria bruta precisa receber um chapisco de argamassa
composta de cimento e areia para criar uma superfície que tenha boa
aderência, na sequência receber o emboço, que é constituído de uma
argamassa de cimento, areia e cal, que tem a finalidade de fazer o acabamento
da parede, então receber o reboco que é uma argamassa de cimento, areia e
cal mais fina que o emboço e tem a finalidade de realizar um acabamento fino
na parede. Após a cura do reboco pode ser aplicado uma camada de gesso ou
massa corrida com finalidade de preparar a parede para pintura. (YAZIGI,
2002)
As paredes de alvenaria que estão sujeitas a umidade direta, locais
como áreas de banho, cozinhas, banheiros e lavanderia devem receber um
revestimento cerâmico nas paredes a fim de criar uma camada de proteção
contra umidade e prevenir a deterioração da alvenaria. (YAZIGI, 2002)
3.1.8.2 - Acabamento Piso
O acabamento do piso é feito através do preparo da base, este preparo
consiste em uma camada de concreto magro denominado contra piso ou
argamassa de regularização. (MILITO, 2009)
Após a regularização da base é aplicado o piso cerâmico, sua função é
proporcionar beleza estética a edificação, isolamento térmico e ser estanque a
água. O piso cerâmico é aplicado com uma camada de argamassa de
assentamento, que proporciona a colagem da peça cerâmica ao piso após a
cura. (MILITO,2009)
22
3.1.8.3 – Esquadrias
As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. (MILITO,2009).
Os primeiros edifícios empregavam esquadrias de madeira, dado que a
mão de obra era barata e o material abundante. Com a revolução industrial
apareceram as esquadrias metálicas. (MILITO,2009)
As esquadrias são compostas pelos seguintes itens:
Portas, podem ser de madeira ou metálicas, é composta pelo batente,
que é a peça fixada na alvenaria, fixado ao batente existe a folha, que é a porta
em si, trata-se de uma parte móvel que veda o vão do batente. (MILITO,2009)
Janelas, podem ser de madeira ou metálicas, sua função e comunicar o
ambiente externo ao interno, o modelo e tamanho devem ser dimensionados
de acordo com o clima da região, ela é composta do batente, que é a peça
fixada na alvenaria, e fixado ao batente existem as folhas que são peças
móveis, estas abrem e fecham com mínimo de esforço. (MILITO,2009)
3.1.9 - Telhado
A função do telhado é proteger a edificação das intempéries exteriores
como chuva, vento, granizo, neve entre outros.
Segundo Milito (2009), a cobertura o telhado é composta da seguinte
forma;
Estrutura, é o elemento que fornece o apoio da cobertura e pode ser
tanto de madeira quanto de aço;
23
Cobertura, é o elemento que protege a edificação, comumente chamado
de telha, pode ser de material cerâmico, fibrocimento, alumínio e etc...
Condutores, são elementos que conduzem de forma conveniente à água
da chuva que é recebida pela cobertura, são constituídos de calhas, coletores,
rufos e rincões, normalmente são de chapas galvanizadas ou PVC.
3.1.9.1 - Estrutura
A estrutura é constituída de duas partes, a armação, que é a parte
estrutural constituída pelas tesouras, cantoneiras, escoras e etc..., e a trama,
que é constituído pelas terças, caibros e ripas que são apoiadas sobre a
armação e servem de apoio para as telhas, conforme a Figura 06. (MILITO,
2009)
Para a estrutura são utilizadas madeiras do tipo ipê, cedrinho, peroba
entre outras, é necessário que essas madeiras naturalmente resistentes ao
apodrecimento e ao ataque de insetos, é necessário que sejam previamente
tratadas. (YAZIGI, 2002)
Figura 06 – Estrutura do telhado
(Fonte: MILITO, 2009)
24
3.1.9.2 - Cobertura
A cobertura é a parte do telhado que efetivamente vai fazer a proteção
da edificação, ela pode ser feita de telhas de cerâmica, fibrocimento, folhas de
alumínio e etc...
Segundo Milito (2009), as telhas cerâmicas são mais utilizadas em obras
residenciais, ficando os outros tipos reservadas a obras comerciais ou
industriais. As telhas cerâmicas são assentadas sobre as ripas e encaixadas
umas sobre as outras de forma a ficarem alinhadas e não apresentarem frestas
que possam deixar a água da chuva penetrar na edificação.
3.1.9.3 - Condutores
Os condutores são elementos que complementam as coberturas,
realizando o arremate que evita com que haja infiltrações por conta da água da
chuva. Fazem parte do sistema de condutores da edificação as calhas, que são
elementos horizontais que captam as águas dos telhados, os condutores, que
são elementos verticais que conduzem a água da calha até o local apropriado.
(MILITO, 2009)
3.2 - Sistema light steel framing
Light Steel Framing é um sistema construtivo racionalizado, composto de
uma estrutura de aço galvanizado formado a frio, que compõem os painéis
estruturais e não estruturais da edificação (SANTIAGO, 2012).
De acordo com Campos (2014), o sistema Light Steel Framing é
formado por perfis de aço revestidos por uma camada de zinco ou liga de
alumínio-zinco, conhecido como aço galvanizado. A norma NBR 15253: 2005
25
define a camada mínima de proteção que de varia de 150 a 180 g/m² para
perfis estruturais e 100 g/m² para perfis não estruturais.
As seções transversais dos perfis mais utilizados e suas aplicações são
previamente definidas pela norma NBR 15253: 2005. A seção do perfil U (guia)
possui alma (bw) e mesa (bf) chamada também de flange, como pode ser
observado na Figura 07 a seguir:
Figura 07– Perfis de aço formado a frio.
(Fonte: NBR 15253: 2005)
Segundo Santiago (2012) os principais benefícios e vantagens no uso do
sistema Light Steel Framing em edificações são:
26
O aço é um material que apresenta grande resistência e alto controle
de qualidade, além disso, o aço permite maior precisão dimensional;
Durabilidade e Longevidade da estrutura;
Facilidade de manuseio e montagem,
Níveis de desperdícios mínimos;
Os perfis são perfurados previamente e a utilização de gesso
acartonado, facilita as instalações hidráulicas e elétricas;
Facilidade na execução das ligações;
Rapidez na construção, uma vez que o canteiro de obra se torna de
certa forma o local de montagem da estrutura;
Grande flexibilidade arquitetônica;
3.2.1 - Métodos de construção
Segundo Santiago (2012) há três métodos de construção que é utilizado
no sistema Light Steel Framing:
Método “Stick”: este método de construção consiste no corte dos perfis
no canteiro de obras, tais como, painéis, lajes, colunas,
contraventamentos e tesouras. Os perfis são previamente furados para a
passagem das instalações elétricas e hidráulicas;
27
Figura 08 – Método Stick
(Fonte: arquivo pessoal)
Método por painéis: composto por painéis estruturais e não estruturais,
contraventamentos, lajes, e tesouras de telhado, podendo ser montado
longe do canteiro de obras;
Figura 09 – Método por painéis
(Fonte: arquivo pessoal).
Construção modular: são unidades pré-fabricadas e podem ser
entregues no local da obra com todos os acabamentos internos, tais
como, revestimentos, louças sanitárias, bancadas, imobiliários fixos,
metais, instalações elétricas e hidráulicas.
28
Figura 10 – Exemplo de banheiro pelo método modular
(Fonte: SCI 2004).
3.2.2 - Fundação
Segundo Campos (2014) fundações para edificações de até dois
pavimentos são as de fundações rasas, como as sapatas corridas e radier. As
sapatas corridas ou viga baldrame são estruturas planas que tem por função a
transmissão de esforços da estrutura diretamente ao solo. Já o radier, e similar
a uma laje de concreto armado, que tem por função a transmissão dos esforços
da edificação de forma homogenia por toda área que ela está projetada.
3.2.2.1 - Laje radier
A definição da aplicação da fundação do tipo Radier para LSF
dependerá do tipo do terreno assim como as suas características geológicas
previamente estudadas por um profissional capacitado, que por sua vez irá
justificar a sua aplicação (CAMPOS, 2014).
Segundo Santiago (2012) o dimensionamento estrutural do radier tem de
atender algumas condições para que o mesmo desempenhe um bom papel no
sistema:
29
Prever o nível do contra piso de no mínimo 15 cm da altura do solo, a
fim de evitar umidade do solo e infiltrações.
Prever inclinação de pelo menos 5% nas calcadas ao redor da
edificação, garagens e terraços.
Figura 11 – Detalhe esquemático de ancoragem
(Fonte: Consulsteel, 2002).
3.2.2.2 - Sapata corrida
A sapata corrida é um tipo de fundação indicada para edificações com
paredes portantes, onde a distribuição e contínua ao longo das paredes.
Constituídas de vigas de concreto armado, de blocos de concreto ou alvenaria
que são alocadas sob os painéis estruturais do LSF, conforme a Figura 12.
(SANTIAGO, 2012).
30
Figura 12 – Corte detalhado de fundação sapara corrida.
(Fonte: Santiago, 2012).
3.2.3 - Painéis
Santiago (2012) define painéis como sendo estruturais e alto-portantes
quando associados à estrutura, com função de suportar a cargas da edificação,
tanto interno como externos. E são não estruturais quando são apenas para
divisórias internas ou fechamento externo.
3.2.3.1 - Painéis estruturais
De acordo com Santiago (2012) os painéis estruturais estão sujeitos a
cargas devido ao peso próprio da estrutura, vento, telhado, painéis e abalos
31
sísmicos. Assim os painéis conforme a Figura 13 tem por função a transição
das cargas para a fundação do sistema.
De maneira geral, os montantes que compõem os painéis, transferem
cargas verticais através de suas almas, estando suas seções em nível com a
outra compondo uma estrutura alinhada (SANTIAGO, 2012).
Figura 13 – Painel em Light Steel Framing.
(Fonte: Santiago, 2012).
3.2.3.2 - Painéis não estruturais
Os painéis não estruturais tem por função o fechamento externo e
divisório interna nas edificações. Comporta apenas o peso próprio dos
componentes que a constituem conforme a Figura 14 (SANTIAGO, 2012).
32
Segundo Santiago (2012) o sistema mais utilizado em LSF para
divisórias internas e o gesso acartonado ou “Drywall”, o mesmo contempla
seções dos perfis dos montantes e guias de pequenas espessuras.
Figura 14 – Painel não estrutural com abertura para janela
(Fonte: Santiago, 2012).
3.2.3.3 - Fixação dos painéis na fundação
A fim de evitar o movimento da edificação devido à pressão do vento, a
superestrutura deve ser firmemente ancorada na fundação. Esses movimentos
podem ser de translação ou tombamento com rotação do edifício. A translação
e uma ação onde o edifício desloca-se lateralmente devido a ação do vento.
Tombamento e uma elevação da estrutura em que a rotação pode ser causada
por assimetria na direção dos ventos que a atingem a edificação (SCHARFF,
1996).
33
3.2.4 - Lajes
As lajes do sistema Light Steel Framing são confeccionas com os
mesmos materiais dos perfis estruturais, ou seja, aço galvanizado, e segue a
linha montagem dos painéis, onde os montantes são alocados horizontalmente
e espaçados via cálculos estruturais e servem de apoio para o piso de nível
superior. Os perfis normalmente utilizados para estes caso são os de seção
Ue, onde que seu espaçamento irá depender da distância entre os apoios da
estrutura e a modulação (SANTIAGO, 2012).
As vigas de piso conforme a Figura 15 tem por função o suporte de
vários carregamentos permanentes e acidentais, tais como peso próprio,
pessoas, mobília, e equipamentos, assim como transferir essas cargas para os
painéis (ELHAJJ; CRANDELL, 1999).
Figura 15 – Detalhe da estrutura do piso
(Fonte: Santiago, 2012).
34
Além das vigas de piso outros elementos estruturais são necessários
para que uma laje de Light Steel Framing exerça suas funções estruturais de
forma correta são elas: safena ou guia, enrijecedor de alma, viga caixa de
borda e viga composta (SANTIAGO, 2012).
Safena ou guia: constituída de perfil U, onde é fixada na
extremidade da viga;
Enrijecedor de alma: constituída de perfil Ue é fixado na alma da
viga logo no apoio, com a função de aumentar a resistência ao
esmagamento da mesma;
Viga caixa de Borda: constituída pela união dos perfis U e Ue
encaixados, com a função de servir de apoio a um painel paralelo
a viga;
Viga composta: constituído também pela combinação de perfis U
e Ue, porém neste caso é utilizada no perímetro de abertura da
laje.
3.2.4.1 – Laje Úmida
A laje úmida é composta por uma chapa ondulada de aço, que serve de
forma para o concreto é parafusada junto às vigas que formará contra piso da
estrutura conforme a Figura 16 (SANTIAGO, 2012).
Para obter um conforto acústico adequado, deve-se empregar um
material de isolamento entre a forma de aço e o concreto. A forma
mais comum é a colocação de painéis de lã de vidro compacta sobre
a chapa de aço protegido por um filme de polietileno para evitar a
umidificação da lã de vidro durante a concretagem (Santiago, 2012.
Pg. 55).
35
Figura 16 – Desenho esquemático de laje úmida
(Fonte: Santiago, 2012).
3.2.4.2 - Laje seca
A laje seca pode ser observada na Figura 17 é aquela que dispõem de
placas parafusadas junto às vigas. A placa mais utilizada nesse modelo é a
OSB (Oriented Strand Board = Painel de tiras de madeira orientada), para
fechamento interno e externo do sistema onde que por sua vez apresenta
propriedades estruturais favoráveis para o uso como diafragma horizontal
(SANTIAGO, 2012).
De acordo com Santiago (2012) na questão de redução de ruídos da
estrutura entre os pavimentos, é aplicada lã de vidro entre as vigas e manta de
polietileno entre o contra piso, isso diminuirá consideravelmente os níveis de
ruídos entre os pavimentos.
36
Figura 17 – Desenho esquemático de laje seca
(Fonte: Santiago, 2012).
3.2.5 - Coberturas
Coberturas do sistema Light Steel frame, são constituídas seguindo
padrões do sistema convencional, o que possibilita a realização dos mais
variados projetos de cobertura (SANTIAGO, 2012).
Segundo Moliterno (2003) o telhado destina-se a proteger a edificação
contra agentes do intemperismo, tais como: chuva, raios solares, neve e
também evitar a entrada de poeiras e ruídos no seu interior.
Ainda Moliterno (2003) define a cobertura como a composição de dois
itens principais:
Cobertura: pode ser de vários materiais, impermeáveis às aguas pluviais
e resistentes à ação do vento e intempéries, tais como, telhas
37
cerâmicas, telhas de concreto ou de chapas onduladas de fibrocimento,
aço galvanizado, madeira aluminizada, PVC e fiberglass.
Armação: é o conjunto de elementos estruturais para a sustentação da
cobertura, tais como: ripas, caibros, terças, tesouras e
contraventamentos.
3.2.5.1 - Coberturas inclinadas
Os telhados inclinados tem por função a proteção da edificação assim
como regulamentar termicamente os ambientes, onde a camada de ar quente
entre o a cobertura e o forro irá gerar um bloqueio térmico conforme Figura 18
(CARDÃO, 1964).
Figura 18 – Cobertura plana em light Steel framing
(Fonte: Santiago, 2012).
38
3.2.6 - Fechamento vertical
Segundo Santiago (2012) o sistema de fechamento vertical é composto
pelas paredes internas e externas da edificação. No sistema Light Steel framing
as paredes são compostas por perfis leves, dimensionadas para suportar as
vedações de baixo peso próprio.
Os componentes empregados na construção das vedações devem
atender aos critérios de desempenho estabelecidos pela norma ISO
6241:1984, onde ela estabelece os requisitos mínimos fundamentais para
habitabilidade da edificação:
Segurança estrutural;
Segurança ao fogo;
Estanqueidade;
Conforto termo acústico;
Conforto visual;
Adaptabilidade ao uso;
Higiene;
Durabilidade;
Economia.
3.2.6.1 - Painéis de OSB
Os compensados de OSB (Oriented Strand Board), são formados de
colagem de madeira, geralmente em números impares de camadas,
sobrepostas com adição de fibras das camadas sucessivas formando ângulos
retos (KOLLMANN et al, 1975; TSOUMIS, 1991).
As placas de OSB são leves e de fácil instalação, porem são usadas
apenas em ambientes que não apresentam umidade. Para ambiente molhados,
o sistema necessita de placas cimentícias para que a mesma resista à ação da
umidade tais como banheiros, cozinha e áreas de serviço (LOTURCO, 2003).
39
No Brasil, para o fechamento das construções em LSF, os materias mais
utilizados são OSB conforme Figura 19, placa cimentícia para fechamento
externo e o gesso acartonado para fechamento interno.
Figura 19 – Fechamento externo com placas OSB.
(Fonte: Santiago, 2012).
Para fechamento externo as placas são tratadas contra insetos e possui
resistência baixa a umidade, porem alguns métodos e precauções deverão ser
tomadas par que o mesmo tenha um bom desempenho em relação às
intempéries, assim como pode ser observado a montagem em camadas da
placa conforme a Figura 20 (SANTIAGO, 2012).
40
Figura 20 – Composição estrutural de placa OSB.
(Fonte: Campos, 2014)
3.2.6.2 - Siding vinílico
De acordo com Santiago (2012) é o material que mais se adequa aos
painéis de OSB, pois proporciona um acabamento final de maior qualidade, e
também oferece vantagem por ser de montagem mais rápida e mais limpa em
relação aos revestimentos tradicionais como a argamassa, pintura e
revestimentos cerâmicos.
A aplicação sobre os painéis de OSB conforme Figura 21 tem por função
a entanqueidade, onde que por sua vez são instaladas intertravadas. Porém
este material demostra níveis baixos de resistência ao impacto (REVISTA
TECHNÉ, 2003).
41
Figura 21 – Revestimento externo com Siding vinílico.
(Fonte: Santiago, 2012).
3.2.6.3 – Placas cimentícias
Basicamente composta de cimento Portland, fibras de celulose ou
sintéticas e agregados. No mercado nacional há dois grupos disponíveis, o que
diferencia é sua estrutura: com fibra dispersas na matriz e de malha de fibra de
vidro (SANTIAGO, 2012).
As principais características das cimentícias de acordo com Santiago
(2012) são:
Elevada resistência a impactos, aconselhada o uso em
fechamento externo;
Grande resistência à umidade;
Incombustível;
Podem ser curvadas de saturadas;
Peso próprio baixo, facilitando o transporte e manuseio, 18 kg/m²;
Compatível com vários materiais de acabamento ou revestimento,
tais como: pintura acrílica, cerâmicas, pedras naturais, pastilhas;
Facilidade ao corte;
42
Rapidez de execução.
Segundo Santiago (2012) a montagem das placas é semelhante à do
gesso acartonado, são utilizados parafusos galvanizados tipo auto atarraxantes
específico para esse uso.
3.2.6.4 – Gesso acartonado
No sistema LSF Santiago (2012) define placas de gesso acartonado
como fechamento vertical de face interna dos painéis estruturais e não
estruturais, e também o fechamento das divisórias internas.
Geralmente, a vedação vertical de gesso acartonado é utilizada para
separação de ambientes internos nas edificações, constituída de uma estrutura
de perfis metálicos (SABBATINI, 2003).
As chapas de gesso acartonado são perfis leves, e não possuem função
estrutural. Sua densidade superficial varia de 6,5 kg/m² a 14 kg/m² o que
dependerá de sua espessura (ABRAGESSO, 2004).
3.2.7 – Isolamento térmico e acústico
Segundo Campos (2014) as paredes do sistema LSF são em sua
maioria ocas. Sendo assim são necessários tratamentos para que haja um
conforto térmico e acústico na edificação.
O isolamento segundo Santiago (2012) segue o princípio de massa-
mola-massa, onde o espaço entre a parede é preenchido com lã de vidro
elemento que absorve e reduz a transmissão do som entre as camadas da
parede, a montagem pode ser observada conforme a Figura 22.
43
Figura 22 – Instalação de lã de vidro em painel.
(Fonte: Santiago, 2012).
Para edificação em nosso país, a norma NBR 10152: 1987 estabelecem
condições de ruídos em determinados ambientes de uma edificação. Dentre os
ambientes podemos citar:
Escritórios: 45-55 dB;
Salas de aula (sem ocupação): 35-45 dB;
Salas de estar em residências (sem ocupação): 35-45 dB;
Quartos em hospitais: 35-45 dB;
Quartos em apartamentos em apartamentos residenciais e em
hotéis (sem ocupação): 30-40 dB.
Segundo Campos, (2014) para o isolamento térmico com mantas podem
também melhorar a qualidade térmica do ambiente, o que dificultará a
passagem ou troca de calor entre os ambientes. Além das mantas, podem-se
usar também placas de EPS (Poliestireno Expandido), para evitar a troca de
calor entre ambientes externos e internos da edificação.
44
3.2.8 – Instalações elétricas, hidrossanitárias e gás
Para instalações hidrossanitárias e elétricas é recomendado os mesmos
materiais empregados na construção convencional. Materiais como tubos em
PVC, cobre, eletrodutos de PVC, PE (polietileno) e PP (polipropileno) são
previstas em projeto e instaladas na parte interna antes de seu fechamento
(CAMPOS, 2014).
Para as instalações hidrossanitárias são usadas tubulações do tipo PEX
(polietileno reticulado). Em sistemas de LSF as tubulações PEX são usadas em
maiorias dos casos, por ser flexível sem a necessidade de peças de conexão
como de outros sistemas de tubulações, gerando assim uma instalação
contínua (SANTIAGO, 2012).
As instalações de Gás do sistema Light Steel Framing, podem ser
executadas da mesma forma e materiais da construção convencional. Usando
tubos metálicos rígidos e tubos de polietileno de alta densidade, instalados na
parte interna da parede (SANTIAGO, 2012).
45
4.0 – METODOLOGIA E MATERIAIS
O estudo é um comparativo de benefícios e custos dos sistemas
construtivos alvenaria convencional e light steel framing através de uma planta
padrão da Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR) conforme as
Figuras 23 e 24.
Figura 23 – Vista frontal do projeto padrão
(Fonte: Acervo projetos COHAPAR 2016)
O projeto padrão analisado conta com área construída de 38 m², e área
útil de 33,19 m². A área mínima de terreno necessária para a implantação da
edificação será em função dos limites municipais, respeitando os afastamentos
mínimos necessários para a implantação da unidade habitacional considerando
a existência de aberturas em todos os lados da residência.
A implantação da edificação ocupa uma área de projeção em solo de
61,17 m², incluindo calçada de proteção.
A planta padrão é composta de uma sala medindo 8,60 m², quarto de
solteiro medindo 7,74 m², circulação medindo 1,04m², banheiro medindo 2,79
46
m², cozinha medindo 5,18 m² e quarto de casal medindo 7,87 m², conforme
figura 24, o pé direto previsto em projeto é de 2,50m, o posicionamento da
caixa da água está pré-definido logo acima do teto do banheiro, para a
proteção da área externa que circunda a residência é construída uma calçada
medindo 70cm de largura.
O estudo comparativo utiliza o projeto padrão para analisar a construção
de uma edificação através de dois métodos construtivos, alvenaria
convencional e light steel frame, o estudo deve respeitar as limitações de
projeto para ambos os sistemas respeitando as características de cada método
construtivo.
Ambas as alternativas construtivas foram analisadas considerando a
construção da habitação em um terreno com boa capacidade de suporte na
região de Curitiba.
47
Figura 24 – Planta baixa do Projeto padrão de casas populares
(Fonte: COHAPAR-PR 2016)
4.1 – Método Construtivo Alvenaria Convencional
Para o sistema construtivo alvenaria convencional foi adotada a
fundação do tipo viga baldrame e Radier, pois se trata de um projeto com
pouca carga a ser transmitida para a fundação e o solo a ser implantada possui
boa capacidade de suporte. Foram consideradas paredes de bloco cerâmico
com seis furos medindo 9x14x19 cm, conforme Figura 25, com chapisco,
emboço e reboco com argamassa de 2 cm de espessura em cada lado para as
48
divisas internas e paredes externas, acabamento em massa corrida e tinta para
áreas não molhadas, e acabamento em azulejo para áreas molhadas.
Figura 25 – Exemplificação do tijolo cerâmico
(Fonte: http://www.ceramicanichele.com.br/ 2016)
Para a composição do telhado foi considerado estrutura de madeira
apoiada sobre vigas acima das paredes, estrutura de madeira para a fixação do
tarugamento e forro em PVC. Telhas cerâmicas tipo Colonial de 44 cm para o
cobrimento do telhado.
As esquadrias foram definidas da seguinte forma, porta externa em
madeira maciça e portas internas em madeira chapeada, janelas em alumínio
com vidros de 4 mm e 3 mm.
Acabamento dos pisos em peças cerâmicas de aproximadamente 33 x
46 cm assentadas com argamassa colante.
As instalações elétricas e hidrossanitárias serão executadas de acordo
com os respectivos projetos e normas da ABNT.
49
4.2 – Método Construtivo Light Steel Frame
Para fins de comparação foram adaptados os projetos padrões da
COHAPAR, foi utilizado a planta baixa da alvenaria convencional, alterando-se
a espessura das paredes para 12 cm.
A fundação adotada para o método construtivo Light Steel Framing para
este projeto foi o radier, devido a boa capacidade de suporte do solo adotado,
devido a características construtivas e estruturais é o tipo de fundação que
mais se adequa ao modelo. Se tratando de perfis leves e parâmetros de perfil
geológico favorável justifica sua implantação.
Para o sistema Light Steel Framing foram considerados painéis
estruturais de aço galvanizado formado a frio para paredes de divisão externa
revestidas com placas cimentícias de 12 mm e preenchidas com lã de vidro
conforme a figura 26. Acabamento externo através de massa BaseCoat e tela
de fibra de vidro, com intuito de evitar o a ação dos agentes do intemperismo e
conforto acústico e térmico, para o acabamento final é usado textura lisa
aplicada com rolo de pintura.
Em paredes internas foram considerados painéis não estruturais de aço
galvanizados conforme a figura 27, formados a frio revestidos de placas de
gesso acartonado de 1,20 m e modulação de 400 mm a 600 mm e preenchidas
com lã de vidro, acabamento em massa corrida nas junções e acabamento em
geral em pintura, atendendo assim exigências mínimas da norma NBR 10152:
1992 que estabelece condições de ruídos em determinados ambientes da
edificação.
Nas áreas molhadas tais como banheiro e cozinha foram aplicados
placas cimentícias de 12 mm de espessuras revestidas com azulejo de
tamanho aproximado de 33x46 cm e para acabamento dos pisos peças
cerâmicas de aproximadamente 30x30 cm assentadas com argamassa colante.
50
As instalações elétricas e hidrossanitárias serão executadas de acordo
com os projetos de alvenaria convencional e normas da ABNT, ficando alterado
somente o processo executivo adaptado ao light steel frame.
Figura 26 – Painel estrutural com abertura para janela.
(Fonte: Santiago, 2012).
Figura 27 – Painel em light Steel Framing.
(Fonte: Santiago, 2012).
51
Para composição da cobertura foi considerado telhado do tipo inclinado
com armação estrutural contendo ripas, caibros e contraventamentos em aço
galvanizado formado a frio seguindo princípios do sistema de alvenaria
convencional. E para o telhado foram utilizadas telhas tipo ondulada de
fibrocimento, que tem como característica a leveza e desempenho satisfatório
na questão de isolamento de telhado.
4.3 – Levantamento de Quantitativos
Através da adequação do projeto padrão para o sistema construtivo
Alvenaria Convencional e Light Steel Framing, foi possível realizar o
levantamento dos quantitativos de materiais.
Esse levantamento foi feito através da identificação de cada serviço e
quantidade de material necessário para o mesmo.
Para um comparativo adequado foi considerado que ambos os sistemas
construtivos foram executados na mesma região e com as mesmas
características de solo, possuindo boa capacidade de suporte.
O dimensionamento das equipes para frente de trabalho não foi
realizado para este estudo, pois foi considerado que a mão de obra executora é
parte de uma empresa terceirizada contratada e responsável pela execução
dos serviços para ambos os sistemas construtivos analisados.
4.3.1 – Alvenaria Convencional
Para o sistema de Alvenaria Convencional foi adotado locação de obra
através de tábuas corridas fixadas por pontaletes a cada 1,5m de distância.
Após a locação da obra pode-se definir a quantidade de serviço de escavação
52
de valas e quantitativos para a execução da fundação tipo radier com vigas
baldrame para a estrutura.
Após o levantamento do quantitativo da fundação é possível realizar os
quantitativos para a execução do contra piso, pilares, vigas de apoio e
fechamento da alvenaria com blocos cerâmicos. Após estas definições é
possível dimensionar os quantitativos da cobertura, que englobam o
madeiramento, telhas e forro.
O quantitativo das esquadrias bem como os serviços relacionados a elas
seguem o projeto arquitetônico.
Através dos projetos hidráulicos, sanitários e elétricos, foram feitos todos
os levantamentos de quantidades necessárias para a execução dos serviços.
Por fim através das quantidades de metragem das paredes foram
realizados levantamentos dos quantitativos de materiais de acabamento como:
massa corrida, argamassa, tinta e azulejos.
4.3.2 – Light Steel Framing
Para o sistema de Light Steel Framing foi adotado locação de obra
através de tábuas corridas fixadas por pontaletes a cada 1,5 m de distância.
Após a locação da obra pode-se definir a quantidade de serviço de escavação
de valas e quantitativos para a execução da fundação tipo radier para a
estrutura.
Após o levantamento do quantitativo da fundação é possível realizar os
quantitativos para a execução da estrutura de steel frame para as paredes e
reforços em aberturas de esquadrias, quantitativo dos painéis de fechamento
internos e externos, parafusos, chumbadores e fitas de contraventamento.
Após estas definições é possível dimensionar os quantitativos da cobertura,
que englobam as treliças metálicas e ripas metálicas, telhas e forro.
53
O quantitativo das esquadrias bem como os serviços relacionados a elas
seguem o projeto arquitetônico.
Através dos projetos hidráulicos, sanitários e elétricos, foram feitos todos
os levantamentos de quantidades necessárias para a execução dos serviços,
sendo os mesmos projetos utilizados em alvenaria convencional.
Por fim através das quantidades de metragem das paredes foram
realizados levantamentos dos quantitativos de materiais de acabamento como:
massa corrida, argamassa, tinta, fita de fibra de vidro e azulejos.
4.4 – Composição e Levantamento dos Custos Diretos
Para a composição dos custos diretos dos dois métodos construtivos
foram identificados todos os serviços e quantitativos de materiais pertinentes. A
utilização do sistema SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e
Índices da Construção Civil) foi necessária para auxiliar na composição dos
quantitativos e elaboração do orçamento, a base adotada para composição dos
custos foi de Dezembro de 2015, na cidade de Curitiba.
Algumas composições de custos do sistema construtivo Light Steel
Framing não existem no sistema SINAPI, para esses levantamentos foi
necessário elaborar novas composições conforme informações técnicas e
levantamento de custos de empresas privadas do setor.
Os custos de mão de obra diretamente ligada a execução de cada
sistema construtivo foram levantadas no setor privado, com seu valor sendo
considerado por metro quadrado (m²) de construção, todos os encargos
trabalhistas e impostos pertinentes já rateados no custo unitário e sob
responsabilidade da empresas executoras.
54
4.5 – Composição e Levantamento dos Custos Indiretos
Os valores correspondentes aos custos indiretos já estão presentes
dentro do valor de mão e obra definido por empresas privadas do setor. Estes
custos podem variar de acordo com a região da obra e o porte da mesma,
impactando diretamente no custo do metro quadrado (m²) podendo variar para
valores maiores ou menores aos definidos neste estudo.
4.6 – Dimensionamento das Equipes
O dimensionamento das equipes para a execução do projeto fica a ser
definida pela empresa executora, sendo que equipes maiores reduzirão o prazo
de entrega da obra.
4.7 – Cronograma
Para a realização do cronograma utilizamos planilhas do software Excel
2013, através dos dados lançados podemos definir as tarefas e suas
prioridades bem como suas respectivas dependências. Para a definição dos
prazos de cada tarefa foi utilizado a Tabela Badra de Produtividade no anexo
G, considerando para execução dos serviços a equipe padrão para cada tarefa.
55
5.0 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados do estudo serão apresentados e analisados de acordo
com os objetivos específicos definidos anteriormente.
5.1 – Projetos
O projeto padrão utilizado para o estudo foi utilizado de forma original
para o sistema construtivo Alvenaria Convencional, para a utilização no sistema
construtivo Light Steel Framing foi necessário realizar adaptações diminuindo a
espessura das paredes para 12 cm, essa diminuição proporciona uma área útil
maior conforme planta baixa na figura 29.
56
Figura 29 – Planta baixa Light Steel Framing
(Fonte: Autoria própria 2016)
5.2 – Análise dos Custos Diretos
Inicialmente iremos analisar os custos dos sistemas construtivos de
forma separada, com a intenção de visualizar as fases da obra que consomem
os maiores recursos financeiros.
57
5.2.1 – Alvenaria Convencional
Para a composição do custo total da obra e custo por m² foram utilizados
os valores levantados através da metodologia definida e pesquisa através da
tabela de valores de mão de obra do SINDUSCON-PR conforme figura 30.
Figura 30 – Tabela CUB mês Novembro 2016
(Fonte: SINDUSCON-PR 2016)
Na figura 30 retirada do site do SINDUSCON-PR encontramos a
referência ao projeto R1B que corresponde a Residência unifamiliar padrão
baixo de 01 pavimento e até 02 dormitórios, para efeitos de cálculo de custo de
mão de obra foi utilizado o valor de R$709,10 (Mão de Obra e Encargos
Sociais).
A figura 31 a seguir se refere ao resumo da tabela de custos diretos
relacionados aos materiais inerentes ao sistema construtivo Alvenaria
Convencional que foram quantificados, a tabela completa encontra-se no anexo
J.
Projeto Mão de (1) (2) (3) (4) 1+2+3+4
Obra M.O.+E.S. Material Desp Adm. Equip. Total
R1B 241,91 709,10 513,82 112,74 2,36 1.338,02
R1N 335,02 982,02 558,94 105,86 0,17 1.646,99
R1A 363,53 1065,58 813,64 100,08 0,20 1.979,50
PP4B 203,31 595,95 569,91 29,98 2,28 1.198,12
PP4N 296,28 868,46 548,88 126,94 0,03 1.544,31
R8B 191,14 560,27 546,13 26,97 2,39 1.135,76
R8N 266,27 780,49 484,16 58,56 3,21 1.326,42
R8A 281,37 824,76 698,00 69,05 3,03 1.594,84
R16N 256,11 750,70 479,06 48,47 3,05 1.281,28
R16A 316,12 926,62 643,83 59,90 4,59 1.634,94
PIS 164,80 483,07 412,33 27,96 1,19 924,55
Custo (R$/m²)
58
Figura 31 – Planilha de levantamento de custos de materiais
(Fonte: Autoria própria 2016)
Analisando os custos dos materiais que constituem o sistema construtivo
alvenaria convencional podemos identificar os insumos com parcelas maiores
em relação ao total. Podemos observar que a fundação corresponde a 10% do
valor total, esquadrias correspondem a 22% do total, coberturas a 24% e
revestimentos, forro e pintura a 19%, todos esses insumos juntos
correspondem a 75% de todo recurso financeiro destinado aos materiais.
Figura 32 – Planilha de custos de materiais e mão de obra
(Fonte: Autoria própria 2016)
Conforme a figura 32 realizando a composição dos custos de materiais e
mão de obra para o sistema construtivo alvenaria convencional podemos
Item Custo R$ %
Serviços Preliminares 340,27R$ 1%
Fundação e Baldrame 2.752,90R$ 10%
Superestrutura 2.148,15R$ 8%
Esquadrias 5.946,09R$ 22%
Coberturas e Proteções 6.444,08R$ 24%
Revestimentos, Forros e Pinturas 5.088,60R$ 19%
Pavimentações 1.896,48R$ 7%
Instalações Elétricas 785,23R$ 3%
Instalações Hidráulicas, Sanitarias e Aparelhos 1.741,86R$ 6%
Limpeza final 88,78R$ 0%
Total Geral 27.232,44R$ 100%
Alvenaria Convencional
Item Custo R$ %
Mão de Obra + ES 26.945,80R$ 50%
Material 27.232,44R$ 50%
Total Geral 54.178,24R$ 100%
Alvenaria Convencional
59
concluir que cada uma delas corresponde a 50% dos recursos financeiros
destinados a obra. Considerando a área da edificação de 38 m² o valor por m²
de área construída é de R$1425,74, o valor encontrado se mostrou muito
próximo dos encontrados na tabela de referência do SINDUSCON-PR.
5.2.2 – Light Steel Framing
Para a composição do custo total da obra e custo por m² foram utilizados
os valores levantados através da metodologia definida e pesquisa de custo de
mão de obra no setor privado, para efeitos de cálculo de custo de mão de obra
foi utilizado o valor de R$ 863,48 (Mão de Obra e Encargos Sociais).
A figura 33 a seguir se refere ao resumo da tabela de custos diretos
relacionados aos materiais inerentes ao sistema construtivo Light Steel
Framing que foram quantificados através da planta padrão adaptada da
COHAPAR, a tabela completa encontra-se no anexo K.
Figura 33 – Planilha de levantamento de custo de materiais
Fonte: Autoria própria (2016)
Item Custo R$ %
Serviços Preliminares 340,27R$ 1%
Fundação 1.792,79R$ 6%
Calçada Externa 783,71R$ 2%
Superestrutura 13.524,01R$ 43%
Esquadrias 5.946,09R$ 19%
Coberturas e Proteções 3.864,72R$ 12%
Revestimentos Forros e Pinturas 1.414,16R$ 5%
Pisos 1.112,77R$ 4%
Instalações Elétricas 785,23R$ 3%
Instalações Hidráulicas, Sanitarias e Aparelhos 1.741,86R$ 6%
Limpeza final 88,78R$ 0%
Total Geral 31.394,39R$ 100%
Light Steel Framing
60
Analisando os custos dos materiais que constituem o sistema construtivo
Light Steel Framing podemos identificar os insumos com parcelas maiores em
relação ao total. Podemos observar que a superestrutura corresponde a 43%,
esquadrias correspondem a 19% do total e coberturas a 12%, todos esses
insumos juntos correspondem a 74% de todo recurso financeiro destinado aos
materiais.
Figura 34 – Planilha de custos de materiais e mão de obra
Fonte: Autoria própria (2016)
Conforme verificado na figura 34, realizando a composição dos custos
de materiais e mão de obra para o sistema construtivo Light Steel Framing
podemos concluir que a mão de obra consome cerca de 51% dos recursos da
obra e o material de obra consome 49% dos recursos destinados a obra.
Considerando a área da edificação de 38 m² o valor por m² de área construída
é de R$ 1689,65, o valor encontrado se mostrou muito próximo aos valores
comerciais de mercado.
5.2.3 – Comparativo de custo entre Light Steel Framing e Alvenaria
Convencional
Analisando os custos totais dos dois métodos construtivos podemos
fazer uma comparação direta entre os valores encontrados conforme a figura
35.
Item Custo R$ %
Mão de Obra + ES 32.812,24R$ 51%
Material 31.394,39R$ 49%
Total Geral 64.206,63R$ 100%
Light Steel Framing
61
Figura 35 – Planilha comparativa de custos
Fonte: Autoria própria (2016)
Analisando a tabela de valores presente na figura 35, podemos observar
que existe uma diferença de R$ 10.028,39 que inclui insumos e mão de obra
são mais onerosos, grande parte devido ao maior custo dos elementos da
superestrutura, tais como aço galvanizado e placas cimentícias, e mão de obra
especializada empregada no Light Steel Framing.
Já a Alvenaria Convencional apresenta menor custo devido a trabalhar
com materiais menos industrializados e de menor custo, o que também
contribui é o menor valor da mão de obra, pois é menos especializada.
Conforme podemos analisar logo abaixo no gráfico presente na figura
36, é possível comparar de forma direta os custos da mão de obra entre os
dois sistemas construtivos, podemos concluir que a mão de obra do Light Steel
Framing é cerca de 18% mais cara que a de Alvenaria Convencional, o que
acaba encarecendo o sistema construtivo.
Light Steel Framing Alvenaria Convencional
Valor Total ( Material + Mão de Obra) 64.206,63R$ 54.178,24R$
Valor por m² de área Construída 1.689,65R$ 1.425,74R$
Valor de mão de obra por m² 863,48R$ 709,10R$
Valor de material por m² 826,17R$ 716,64R$
62
Figura 36 – Gráfico comparativo de mão de obra
Fonte: Autoria própria (2016)
Ao analisar o gráfico presente na figura 37 podemos observar que
existem uma grande diferença no custo total entre os sistemas construtivos
analisados. Podemos observar que o sistema Light Steel Framing apresente
uma diferença em torno de 16% maior em relação a Alvenaria Convencional.
R$ 863,48
R$ 709,10
R$ -
R$ 100,00
R$ 200,00
R$ 300,00
R$ 400,00
R$ 500,00
R$ 600,00
R$ 700,00
R$ 800,00
R$ 900,00
R$ 1.000,00
Sistemas Construtivos
Valo
res R
$Comparativo Custo Mão de Obra
Light Steel Framing
Alvenaria Convencional
63
Figura 37 – Gráfico comparativo de custo total
Fonte: Autoria própria (2016)
5.3 – Analise do Cronograma de Execução
Através do lançamento de todas as atividades pertinentes aos sistemas
construtivos no software Excel como podemos observar no anexo H e anexo I,
foi possível montar um gráfico contendo as atividades e suas respectivas
durações, assim criando um cronograma completo contendo o prazo total para
a execução da obra.
O dimensionamento das equipes para a execução do projeto fica a ser
definida pela empresa executora, sendo que equipes maiores reduzirão o prazo
de entrega da obra. Para a definição dos prazos de cada tarefa foi utilizado a
Tabela Badra de Produtividade no anexo G, considerando para execução dos
serviços a equipe padrão para cada tarefa.
R$ 64.206,63
R$ 54.178,24
R$ 30.000,00
R$ 60.000,00
R$ 90.000,00
Sistemas Construtivos
Valo
res R
$Comparativo Custo Total
Light Steel Framing
Alvenaria Convencional
64
Analisando o gráfico da figura 38 abaixo, podemos visualizar uma nítida
vantagem do sistema Light Steel Framing no que diz respeito a duração dos
serviços em dias corridos em relação ao Alvenaria Convencional. O LSF se
mostra até 41 dias mais rápido do que a Alvenaria Convencional, isso
representa um prazo de aproximadamente 60% menor em relação ao outro
método construtivo.
Figura 38 – Gráfico comparativo de prazo de execução
Fonte: Autoria própria (2016)
Sistemas Construtivos
Light Steel Framing 25
Alvenaria Convencional 66
25
66
0
10
20
30
40
50
60
70
Tem
po
em
Dia
s
Cronograma
65
6.0 – CONCLUSÃO
O sistema construtivo Light Steel Framing ainda é pouco conhecido da
população de forma geral, apesar de bastante divulgado por empresas do setor
da construção civil, isso faz com que o sistema seja pouco utilizado no Brasil.
Através dos levantamentos de custo envolvendo material e mão de obra
podemos observar que no sistema Light Steel Framing em ambos os custos,
tanto de mão de obra quanto de material são maiores do que no sistema de
alvenaria convencional. Analisando somente o fator custo o Light Steel
Framing, que é cerca de 16% mais caro que o alvenaria convencional, o que
torna o sistema pouco competitivo.
Com a definição dos cronogramas de cada sistema podemos observar
uma significativa diferença entre os sistemas estudados, onde o Light Steel
Framing por sua vez é 60% mais rápido para ser concluído do que o sistema
Alvenaria Convencional. O prazo de execução de obra sendo 60% mais rápido
faz com que seja possível a construção de mais casas em menos tempo,
diminuindo os custos indiretos que envolvem a mão e obra, podendo tornar o
Light Steel Framing um sistema construtivo mais vantajoso em relação ao
Alvenaria Convencional.
As maiores vantagens do Light Steel Framing em relação a alvenaria
convencional são, menor peso próprio dos elementos estruturais, prazo de
execução menor e baixa geração de resíduos durante a obra. Já suas
desvantagens frente a alvenaria convencional são, maior custo, pouca
aceitação do sistema construtivo e pouca disponibilidade dos insumos do
sistema em todo território nacional.
As maiores vantagens da Alvenaria Convencional frente ao Light Steel
Framing são, baixo custo, método amplamente aceito no mercado da
construção civil e facilidade de acesso aos insumos do sistema. Já suas
desvantagens são, maior prazo de execução, grande geração de resíduos
durante a obra e consequente desperdício de material e peso próprio elevado.
66
Ao analisarmos o comparativo entre os sistemas construtivos
verificamos que a Alvenaria Convencional é viável economicamente para a
construção de uma unidade habitacional, devido ao menor custo de material e
mão de obra, já o Light Steel Framing possui um prazo de execução muito
menor, porém seu custo é maior, sua viabilidade econômica talvez se torne
possível se considerarmos a construção de mais imóveis, ou seja, construção
em maior escala, por ser um sistema construtivo aceito para financiamentos do
programa Minha Casa Minha Vida da Caixa Econômica Federal é possível
adota-lo em maior escala e torna-lo viável economicamente.
67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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aço formados a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados
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ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1992.
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cerâmico para alvenaria. Rio de Janeiro, 1992.
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Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de
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Editora Edgard Blucher. São Paulo,1996.
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Acesso em: Setembro. 2016.
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habitacionais empregando a modelagem virtual como processo de projeto
e planejamento. Dissertação (Mestrado – Á de Concentração: Tecnologia da
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CARDÂO, Celso. Técnica da Construção Vol.2. Belo Horizonte: Universidade
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70
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YAZIGI, Walid. A técnica de Edificar, 4a edição Editora Pini. São Paulo. 2002.
71
ANEXOS
ANEXO A – Planta baixa de Alvenaria Convencional (SUBSTITUIR A3)
72
ANEXO B – Planta Baixa adaptada de light steel framing (substituir A3)
73
ANEXO C – Cortes do projeto de alvenaria convencional
74
ANEXO D – Planta de distribuição elétrica
75
ANEXO E – Projeto de esgoto
76
ANEXO F – Projeto Hidráulico
77
ANEXO G – Tabela de índice/produtividade de serviços de edificações
78
79
80
81
82
ANEXO H – Cronograma de obra Light Steel Framing ( SUBSTITUIR A3)
Cod
.
Ativ. Atividade
Temp
o
(Dias)
1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
A
Serviços Preliminares e Preparação da
Fundação 5
Fundação
B Concretagem Radier 1
C Concretagem Calçada externa 1
D Cura Concreto 6
Superestrutura
E
Montagem Estrutura das paredes Internas e
Externas 1
F Fechamento Externo 1
G Fechamento Interno 1
Telhado
H Estrutura 1
I Cobertura 1
J Forro PVC
Instalações
K Instalações Hidráulicas/Sanitárias 2
L Instalações Elétricas/Telefonicas/Tv. 2
Esquadrias
M
Instalação das Esquadrias de
Madeira/Alumínio 1
Acabamento
N Acab. Contrapiso 1
O Acab. Massa Parede Externa 1
P Acab. Massa Parede Interna 1
Q Assentamento Azulejo Banheiro 1
R Assentamento Azulejo Cozinha 1
S Assentamento Piso Cerâmico Interno 3
T Assentamento Piso Cerâmico Externo 1
U Pintura Paredes Internas em tinta PVA 1
V Pintura das portas Internas e Externas 1
X Aplicação de textura externa 1
Z
Instalação de Acabamentos
Elétrica/Hidraulica/Aparelhos 1
W Limpeza da Obra 1
83
ANEXO I – Cronograma de obra Alvenaria Convencional (continua)(
SUBSTITUIR A3)
Co
d.
Ati
v .
Ati
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Te
mp
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(Dia
s)
12
34
56
78
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11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
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ANEXO I – Cronograma de obra Alvenaria Convencional (continua)(
SUBSTITUIR A3)
Co
d.
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mp
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(Dia
s)
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85
ANEXO J – Tabela de orçamento do material de construção de alvenaria
convencional (início)
PLANTA TIPO
Item Descrição Unid. Quant. Vlr Unit. Total R$
1.0 Serviços Preliminares
1.1
Locação convencional de obra, através
de gabarito de tábuas corridas
pontaleteadas a cada 1,50 m, sem
reaproveitamento m2 40,8 8,34R$ 340,27R$
Sub Total 340,27R$
2.0 FUNDAÇÃO
2.1 Radier
2.1.1
Concreto usinado bombeável, classe de
resistêsia C25, com brita 0 e 1, Slump=100 +/-
20mm, inclui serviço de bombeamento
(NBR8953) m3 4,18 251,01R$ 1.049,22R$
2.1.2 Armadura CA-50, Ø 8,00mm, vergalhão kg 52 3,96R$ 205,92R$
2.1.3 Pedra britada n.1 (9,5 a 19mm) m3 2,66 107,90R$ 287,01R$
2.1.4 Lona plástica para impermeabilização m2 40 2,89R$ 115,60R$
2.1.5 Prego de Aço polido com cabeça 17x21 kg 2,5 7,17R$ 17,93R$
2.1.6
Chapa de madeira compensada de pinus,
virola ou equivalente, de 2,20x1,60m, E=10mm m2 7 16,73R$ 117,11R$
Sub Total 1.792,79R$
2.2 Viga baldrame
2.2.1
Chapa de madeira compensada de pinus,
virola ou equivalente, de 2,20x1,60m, E=10mm m2 15,2 16,73R$ 254,30R$
2.2.2
Concreto usinado bombeável, classe de
resistêsia C25, com brita 0 e 1, Slump=100 +/-
20mm, inclui serviço de bombeamento
(NBR8953) m3 0,8 251,01R$ 200,81R$
2.2.3
Armadura CA-50, Ø 6,30mm (1/4"),
p=0,25kg/m kg 38 3,96R$ 150,48R$
2.2.4
Emulsão asfáltica com elastômeros para
impermeabilização 2mm com duas demãos,
1kg/mm/m2 kg 34 9,90R$ 336,60R$
2.2.5 Prego de Aço polido com cabeça 17x21 kg 2,5 7,17R$ 17,93R$
Sub Total 960,11R$
ALVENARIA CONVENCIONAL
***valores sem desoneração
86
ANEXO J – Tabela de orçamento do material de construção de alvenaria
convencional (continua)
3.0 SUPERESTRUTURA
3.1
Chapa de compensado de pinus de
2,20x1,60mm,E=10mm para formas de pilares
e vigas s/reap m2 20 16,73R$ 334,60R$
3.1.1
Concreto usinado bombeável, classe de
resistêsia C25, com brita 0 e 1, Slump=100 +/-
20mm, inclui serviço de bombeamento
(NBR8953) m3 0,92 251,01R$ 230,93R$
3.1.2
Armadura CA-50, Ø 8,00mm (5/16"),
p=0,39Kg/m kg 19,97 3,96R$ 79,08R$
3.1.3
Armadura CA-50, Ø 6,30mm (1/4"),
p=0,25Kg/m kg 46,7 3,96R$ 184,93R$
3.1.4
Bloco cerâmico para vedação, 6 furos, de
9x14x19cm uni 3417 0,27R$ 922,59R$
3.1.5 Cimento CP II saco de 50kg uni 6 24,90R$ 149,40R$
3.1.6 Areia média m3 0,85 119,90R$ 101,92R$
3.1.7 Prego de Aço polido com cabeça 17x21 kg 10 7,17R$ 71,70R$
3.1.8 Prego de Aço polido com cabeça 18x27 kg 10 7,30R$ 73,00R$
Sub Total 2.148,15R$
4.0 ESQUADRIAS
4.1 Esquadrias metálicas
4.2 Janela alumínio de correr 100x120cm uni 2 652,75R$ 1.305,50R$
4.3 Janela alumínio de correr 100x150cm uni 2 741,76R$ 1.483,52R$
4.4 Janela aluminio basculante 60x60cm uni 1 236,25R$ 236,25R$
4.5 Janela alumínio basculante 60x100cm uni 1 345,90R$ 345,90R$
4.6 Porta alumínio de abrir de 80x210cm uni 1 778,90R$ 778,90R$
5.0 Esquadrias de madeira
5.1
Porta de madeira compensada lisa 70x210cm
incluso caixilho, guarnição e ferragem e
ferragem uni 3 230,15R$ 690,45R$
5.2
Porta de madeira externa maciça almafadada
80x210cm incluso caixilho,guarnição e
ferragem uni 1 558,80R$ 558,80R$
6.0 Vidros
6.1 Vidro fantasia tipo canelado, espeessura 4mm m2 0,36 95,75R$ 34,47R$
6.2
Vidro liso comum transparente, espessura
3mm m2 5,9 86,83R$ 512,30R$
Sub Total 5.946,09R$
87
ANEXO J – Tabela de orçamento do material de construção de alvenaria
convencional (continua)
7.0 COBERTURAS E PROTEÇÕES
7.1 Tesoura (madeira de lei)
7.1.1 Madeira 1"x4" m 39,44 8,07R$ 318,28R$
7.1.2 Madeira pinus 2"x4" m 20,94 3,19R$ 66,80R$
7.1.3 Madeira 2"x3" m 10,9 10,74R$ 117,07R$
7.1.4 Terça
7.1.5 Madeira 2"x4" m 35,58 3,19R$ 113,50R$
7.2 Caibros
7.2.1 Madeira 2"x3" m 210,7 10,74R$ 2.262,92R$
7.3 Ripa
7.3.1 Madeira 1"x2" m 210 4,07R$ 854,70R$
7.4 Testeira
7.4.1 Madeira 1"x6" m 33,1 5,91R$ 195,62R$
7.4.2 Meia cana m 75 2,89R$ 216,75R$
7.5 Espigão
7.5.1 Madeira 3"x5" m 10,94 6,73R$ 73,63R$
7.6 Tesoura de Canto
7.6.1 Madeira 1"x4" m 7,9 8,07R$ 63,75R$
7.6.2 Madeira 2"x4" m 4,84 3,19R$ 15,44R$
7.7 Tarugamento
7.7.1 Madeira 1"x2" m 160 4,07R$ 651,20R$
7.8 Chapuz
7.8.1 Madeira 2"x4" m 0,7 3,19R$ 2,23R$
7.8.2
Telha cerâmica tipo colonial, comprimento de
44cm, rendimento de 26 telhas/m2 m2 60,9 19,50R$ 1.187,55R$
7.8.3
Cumeeira para telha cerâmica, comprimento
41cm, redimento de 3 telhas/m m 14,08 5,82R$ 81,95R$
7.9 Pregos
7.9.1 Prego de Aço polido com cabeça 17x21 kg 10 7,17R$ 71,70R$
7.9.2 Prego de Aço polido com cabeça 18x27 kg 10 7,30R$ 73,00R$
7.9.3 Prego de Aço polido com cabeça 20x42 kg 10 7,80R$ 78,00R$
Sub Total 6.444,08R$
8.0 REVESTIMENTOS, FORROS E PINTURAS
8.1
Chapisco 1:4 (cimento e areia), Emboço 1:2:8
(cimento, cal e areia) e Reboco 1:2 ( cal e
areia)
8.1.1 Cimento CP II uni 19 24,90R$ 473,10R$
8.1.2 Areia média m3 6,5 119,90R$ 779,35R$
8.1.3 Cal Hidratada CH-I uni 126 7,89R$ 994,14R$
8.2 Cerâmica parede
8.2.1 Cerâmica interna banheiro 33x46,6cm m2 17,5 13,60R$ 238,00R$
8.2.2 Argamassa Colante AC II uni 15 21,90R$ 328,50R$
8.2.3 Cerâmica interna cozinha 33x46,6cm m2 17,3 13,60R$ 235,28R$
8.2.4 Argamassa Colante AC II uni 15 21,90R$ 328,50R$
8.3 Forros
8.3.1
Forro PVC l=10cm, entarugamento fixado nas
paredes m2 51,73 12,90R$ 667,32R$
88
ANEXO J – Tabela de orçamento do material de construção de alvenaria
convencional (continua)
8.4 Pinturas
8.4.1 Emassamento para pintura látex PVA, interna m2 89,2 3,69R$ 329,15R$
8.4.2 Pintura latéx PVA, duas demãos, interna m2 89,2 4,82R$ 429,94R$
8.4.3
Massa para textura lisa de base acrílica, cor
branca, uso externo ou interno rendimento
1,2kg/m2 m2 61,65 2,61R$ 160,91R$
8.4.4 Verniz sintético em madeira, duas demãos m2 15,21 8,18R$ 124,42R$
Sub Total 5.088,60R$
9.0 PAVIMENTAÇÔES
9.1 Pisos
9.1.1
Piso em cerâmica anti-derrapante padrão
polular para ambiente interno m2 51,73 9,52R$ 492,47R$
9.1.2
Argamassa colante AC I para assentamento
de piso cerâmico interno m2 36,51 2,25R$ 82,15R$
9.1.3
Piso em cerâmica anti-derrapante padrão
polular para ambiente externo m2 36,51 12,49R$ 456,01R$
9.1.4
Argamassa colante para assentamento de
piso cerâmico externo m2 36,51 2,25R$ 82,15R$
9.2 Calçada Externa
9.2.1 Pedra britada n.1 (9,5 a 19mm) m3 1,62 107,90R$ 174,80R$
9.2.2
Concreto usinado bombeável, classe de
resistêsia C25, com brita 0 e 1, Slump=100 +/-
20mm, inclui serviço de bombeamento
(NBR8953) m3 1,2 251,01R$ 301,21R$
9.2.3
Tela de aço soldada nervurada, CA-60 5mm,
malha 10x10cm m2 23,17 13,28R$ 307,70R$
Sub Total 1.896,48R$
10.0 INSTALAÇÕES E APARELHOS
10.1 Elétricas
10.1.1 Caixa de passagem - metálica - 4" x 2" uni 14 0,93R$ 13,02R$
10.1.2
Caixa de passagem - octogonal - metálica - 4"
x 4" uni 1 1,56R$ 1,56R$
10.1.3 Curva - 90º - PVC - 3/4" uni 2 2,25R$ 4,50R$
10.1.4 Eletroduto - PVC Rígido - 3/4" m 12 2,10R$ 25,20R$
10.1.5 Luva - PVC - 3/4" uni 6 1,30R$ 7,80R$
10.1.6 Eletroduto - PVC Rígido - 1/2" m 29 1,54R$ 44,66R$
10.1.7
Quadro de distribuição de imbutir c/
barramento monofásico para 6 disjuntores uni 1 126,68R$ 126,68R$
89
ANEXO J – Tabela de orçamento do material de construção de alvenaria
convencional(continua).
10.2 Fiação elétrica
10.2.1 Condutor de cobre - 1,5 mm2 - 750 V m 90 1,02R$ 91,80R$
10.2.2 Condutor de cobre - 10,0 mm2 - 750V m 25 5,24R$ 131,00R$
10.2.3 Condutor de cobre - 2,5 mm2 - 750 V m 90 1,42R$ 127,80R$
10.2.4 Condutor de cobre - 6,0 mm2 - 750 V m 15 3,13R$ 46,95R$
10.2.5 Conector para fio - 10 mm2 uni 3 2,31R$ 6,93R$
10.2.6 Disjuntor termomagnético - 15 A - monofásico uni 1 9,84R$ 9,84R$
10.2.7 Disjuntor termomagnético - 25 A - monofásico uni 1 9,89R$ 9,89R$
10.2.8 Disjuntor termomagnético - 30 A - bifásico uni 1 44,91R$ 44,91R$
10.2.9 Disjuntor termomagnético - 30 A - monofásico uni 1 10,14R$ 10,14R$
10.3 Acessórios elétricos
10.3.1 Espelho plástico - 4" x 2" uni 1 2,26R$ 2,26R$
10.3.2 Interruptor de 1 T.S. e espelho - 4" x 2" uni 3 4,18R$ 12,54R$
10.3.3
Interruptor de 1 T.S., conj.c/tomada e espelho -
4" x 2" uni 1 12,71R$ 12,71R$
10.3.4 Interruptor de 2 T.S. e espelho - 4" x 2" uni 2 7,21R$ 14,42R$
10.3.5 Tomada de corrente e espelho - 4" x 2" uni 6 6,77R$ 40,62R$
Sub Total 785,23R$
11.0 HIDRÁULICAS
11.1 Tubulações de água
11.1.1
Adaptador curto, com bolsa e rosca - 25mm x
3/4" para agua fria uni 3 0,61R$ 1,83R$
11.1.2
Adaptador soldável, com flange e anel de
vedação - 25mm x 3/4" uni 2 9,67R$ 19,34R$
11.1.3
Adaptador soldável, com flange fixo - 32mm x
1" uni 1 12,17R$ 12,17R$
11.1.4
Joelho - soldável e com bucha de latão -
25mm x 1/2" uni 3 1,72R$ 5,16R$
11.1.5
Joelho - soldável e com bucha de latão -
25mm x 3/4" uni 1 1,77R$ 1,77R$
11.1.6 Joelho soldável - 25 mm uni 7 0,50R$ 3,50R$
11.1.7 Joelho soldável - 32 mm uni 1 1,30R$ 1,30R$
11.1.8
Luva soldável e com bucha de latão - 25mm x
3/4" uni 2 3,77R$ 7,54R$
11.1.9 Registro de gaveta 3/4", com canopla cromada uni 1 45,95R$ 45,95R$
11.1.10
Registro de pressão - Fo.Go. - 3/4", com
canopla uni 1 43,34R$ 43,34R$
11.1.11 Te - soldável - 25 mm uni 4 0,92R$ 3,68R$
11.1.12 Tubo soldável - 25 mm m 21 2,30R$ 48,30R$
11.1.13 Tubo soldável - 32 mm m 6 4,93R$ 29,58R$
11.2 Reservatório de fibro-cimento
11.2.1 Caixa d'agua em polietileno 500L, com tampa uni 1 197,79R$ 197,79R$
11.2.2
Torneira de bóia convencional plática 3/4" com
balão plástico uni 1 24,94R$ 24,94R$
90
ANEXO J – Tabela de orçamento do material de construção de alvenaria
convencional(conclusão).
12.0 SANITÁRIAS
12.1 Tubulações de esgoto
12.1.1
Bucha de redução de PVC, soldável longa -
(50 x 40) mm uni 1 1,48R$ 1,48R$
12.1.2
Caixa de inspeção e gordura dupla, pré-
moldado, circular, com tampa, D=60cm,
H=60cm uni 1 144,20R$ 144,20R$
12.1.3 Caixa de passagem uni 1 81,22R$ 81,22R$
12.1.4
Caixa sifonada - (100 x 100 x 50) mm, com
grelha redonda branca uni 1 10,44R$ 10,44R$
12.1.5 Curva - raio curto - 100 mm uni 1 11,72R$ 11,72R$
12.1.6 Joelho - 90º - 40 mm uni 6 1,15R$ 6,90R$
12.1.7 Tubo PVC - 100 mm m 21 11,82R$ 248,22R$
12.1.8 Tubo PVC - 40 mm m 15 3,74R$ 56,10R$
13.0 APARELHOS
13.1 Louças
13.1.1
Cabide de plástico, c/1 gancho, de sobrepor,
c/parafusos uni 1 7,99R$ 7,99R$
13.1.2
Chuveiro comum em plático branco 3
temperaturas, 5500W (110/220) uni 1 44,06R$ 44,06R$
13.1.3
Lavatório de louça, tamanho médio, com
coluna uni 1 66,18R$ 66,18R$
13.1.4
Papeleira de parede em metal cromado sem
tampa uni 1 46,20R$ 46,20R$
13.1.5 Saboneteira de parede em metal cromado uni 1 45,04R$ 45,04R$
13.1.6 Tampo de pia, em marmorite - (1,20 x 0,60) m uni 1 109,56R$ 109,56R$
13.1.7
Vaso sanitário, auto-sifonado, com caixa
acoplada, de louça uni 1 270,39R$ 270,39R$
13.2 Tanque
13.2.1
Tanque simples pré-moldado de concreto com
válvula em plástico branco 1.1/4"x1.1/2", sifão
plástico tipo copo 1.1/4" uni 1 92,86R$ 92,86R$
13.3 Metais
13.3.1
Torneira cromada - 1/2" - Para lavatório,
padrão popular uni 1 23,73R$ 23,73R$
13.3.2 Torneira cromada - longa - 3/4" - Parede uni 1 29,38R$ 29,38R$
Sub Total 1.741,86R$
14.0 COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA
14.1 Limpeza final da obra m2 36,99 2,40R$ 88,78R$
Sub Total 88,78R$
TOTAL GERAL 27.232,44R$
91
ANEXO K – Tabela de orçamento do material de construção do light steel
framing (início)
PLANTA TIPO
Item Descrição Unid. Quant. Vlr Unit. Total R$
1.0 Serviços Preliminares
1.1
Locação convencional de obra, através
de gabarito de tábuas corridas
pontaleteadas a cada 1,50 m, sem
reaproveitamento m2 40,8 8,34R$ 340,27R$
Sub Total 340,27R$
2.0 FUNDAÇÃO
2.1 Radier
2.1.1
Concreto usinado bombeável, classe de
resistêsia C25, com brita 0 e 1, Slump=100 +/-
20mm, inclui serviço de bombeamento m3 4,18 251,01R$ 1.049,22R$
2.1.2 Armadura CA-50, Ø 8,00mm, vergalhão kg 52 3,96R$ 205,92R$
2.1.3 Pedra britada n.1 (9,5 a 19mm) m3 2,66 107,90R$ 287,01R$
2.1.4 Lona plástica para impermeabilização m2 40 2,89R$ 115,60R$
2.1.5 Prego de Aço polido com cabeça 17x21 kg 2,5 7,17R$ 17,93R$
2.1.6
Chapa de madeira compensada de pinus, virola
ou equivalente, de 2,20x1,60m, E=10mm m2 7 16,73R$ 117,11R$
Sub Total 1.792,79R$
3.0 CALÇADA EXTERNA
3.1 Pedra britada n.1 (9,5 a 19mm) m3 1,62 107,90R$ 174,80R$
3.2
Concreto usinado bombeável, classe de
resistêsia C25, com brita 0 e 1, Slump=100 +/-
20mm, inclui serviço de bombeamento m3 1,2 251,01R$ 301,21R$
3.3
Tela de aço soldada nervurada, CA-60 5mm,
malha 10x10cm m2 23,17 13,28R$ 307,70R$
Sub Total 783,71R$
LIGHT STEEL FRAMING
***valores sem desoneração
92
ANEXO K – Tabela de orçamento do material de construção do light steel
framing (continua)
4.0 SUPERESTRUTURA
4.1 Montante 90mm Light Steel Frame m 233 9,63R$ 2.243,79R$
4.2 Perfil Guia 90mm Light Steel Frame m 75 10,30R$ 772,50R$
4.3 Contraventamento metálico m 60 3,98R$ 238,80R$
4.4 Vedação externa placa cimentícia 10mm x 1,20m m2 61,25 37,82R$ 2.316,48R$
4.5
Vedação interna (banheiro/coz) placa cimentícia
8mm x 1,2m x 2,4m m2 34,82 30,52R$ 1.062,71R$
4.6 Fita Telada profort (rolo 50m) uni. 2 31,90R$ 63,80R$
4.7 Membrana Hidrofuga para proteção da estrutura m2 61,65 4,80R$ 295,92R$
4.8 Tela Fibra Profort m2 61,65 5,05R$ 311,33R$
4.9 Base Coat Balde 20kg (rende 5m2) uni. 17 82,90R$ 1.409,30R$
4.11 Parafuso PB 32 rusper (cx500pcs) cx 3 65,90R$ 197,70R$
4.12 Pingadeira para acabamento externo m 25 11,96R$ 299,00R$
4.13 Cantoneira pvc perfurada para quinas/cantos m 60 9,16R$ 549,60R$
4.14 Chapa de Drywall Standard 1,2mx1,8m (2,16m2) m2 89,2 12,92R$ 1.152,46R$
4.15 Parafuso TTPC 25 pc 2500 0,04R$ 87,88R$
4.16 Fita junta acabamento m 200 0,65R$ 130,00R$
4.17 Massa para Junta de Acabamento de Drywall kg 80 2,40R$ 192,00R$
4.18 Parafuso Auto Brocante #10 pc 800 0,19R$ 152,00R$
4.19 Ancoragem Chumbador Parabolt grande pc 63 7,59R$ 478,17R$
4.20 Porca Sextavada M8 zincada pc 63 1,08R$ 68,04R$
4.21 Arruela lisa m8 zincada pc 63 0,14R$ 8,82R$
4.22 Parafuso sextavado zincado m16 pc 63 8,59R$ 541,17R$
4.23 Banda Acústica 90mm m 40 7,69R$ 307,60R$
4.24 Lã de vidro m2 93,2 6,92R$ 644,94R$
Sub Total 13.524,01R$
5.0 ESQUADRIAS
5.1 Esquadrias metálicas
5.11 Janela alumínio de correr 100x120cm uni 2 652,75R$ 1.305,50R$
5.12 Janela alumínio de correr 100x150cm uni 2 741,76R$ 1.483,52R$
5.13 Janela aluminio basculante 60x60cm uni 1 236,25R$ 236,25R$
5.14 Janela alumínio basculante 60x100cm uni 1 345,90R$ 345,90R$
5.15 Porta alumínio de abrir de 80x210cm uni 1 778,90R$ 778,90R$
5.2 Esquadrias de madeira
5.21
Porta de madeira compensada lisa 70x210cm
incluso caixilho, guarnição e ferragem e ferragem uni 3 230,15R$ 690,45R$
5.22
Porta de madeira externa maciça almafadada
80x210cm incluso caixilho,guarnição e ferragem uni 1 558,80R$ 558,80R$
5.3 Vidros
5.31 Vidro fantasia tipo canelado, espeessura 4mm m2 0,36 95,75R$ 34,47R$
5.32 Vidro liso comum transparente, espessura 3mm m2 5,9 86,83R$ 512,30R$
Sub Total 5.946,09R$
93
ANEXO K – Tabela de orçamento do material de construção do light steel
framing (continua)
6.0 COBERTURAS E PROTEÇÕES
6.1 Coberturas
6.1.1 Montante 90mm Light Steel Frame m 110 9,63R$ 1.059,30R$
6.1.2 Ripa Metálica m 44 7,97R$ 350,68R$
6.1.3 Telha de fibricomento e= 8mm m2 60,9 38,11R$ 2.320,90R$
6.1.4
Cumeeira universal para telha de
fibrocimento, espessura 8 mm m 14,08 5,82R$ 81,95R$
6.1.5 Parafuso de Vedação para Telha uni 100 0,52R$ 51,90R$
Sub Total 3.864,72R$
7.0 REVESTIMENTOS, FORROS E PINTURAS
7.1 Revestimento Cerâmico
7.1.1 Cerâmica interna cozinha 33x46,6cm m2 17,3 13,60R$ 235,28R$
7.1.2 Cerâmica interna banheiro 33x46,6cm m2 17,5 13,60R$ 238,00R$
7.1.3 Argamassa Colante AC II uni 30 21,90R$ 657,00R$
7.2 Forros
7.2.1 Forro PVC l=10cm, entarugamento fixado nas m2 51,73 12,90R$ 667,32R$
7.3 Pinturas
7.3.1 Tinta látex pva standart, cor branca( rendimento 5 L 36 12,82R$ 461,52R$
7.3.2
Massa para textura lisa de base acrílica, cor
branca, uso externo ou interno rendimento m2 61,65 2,61R$ 160,91R$
7.3.3 Verniz sintético em madeira, duas demãos m2 15,21 8,18R$ 124,42R$
Sub Total 1.414,16R$
8.0 PAVIMENTAÇÔES
8.1 Pisos
8.1.1
Piso em cerâmica esmaltada, padrão popular,
PEI maior ou igual 3, menor ou igual a 2,025cm2 m2 51,73 9,52R$ 492,47R$
8.1.2
Argamassa colante AC I para assentamento de
piso cerâmico interno m2 36,51 2,25R$ 82,15R$
8.1.3
Piso em cerâmica anti-derrapante padrão polular
para ambiente externo m2 36,51 12,49R$ 456,01R$
8.1.4
Argamassa colante para assentamento de piso
cerâmico externo m2 36,51 2,25R$ 82,15R$
Sub Total 1.112,77R$
94
ANEXO K – Tabela de orçamento do material de construção do light steel
framing (continua)
9.0 INSTALAÇÕES E APARELHOS
9.1 Elétricas
9.1.1 Tubulações
9.1.1.1 Caixa de passagem - metálica - 4" x 2" uni 14 0,93R$ 13,02R$
9.1.1.2 Caixa de passagem - octogonal - metálica - 4" x uni 1 1,56R$ 1,56R$
9.1.1.3 Curva - 90º - PVC - 3/4" uni 2 2,25R$ 4,50R$
9.1.1.4 Eletroduto - PVC Rígido - 3/4" m 12 2,10R$ 25,20R$
9.1.1.5 Luva - PVC - 3/4" uni 6 1,30R$ 7,80R$
9.1.1.6 Eletroduto - PVC Rígido - 1/2" m 29 1,54R$ 44,66R$
9.1.1.7
Quadro de distribuição de imbutir c/ barramento
monofásico para 6 disjuntores uni 1 126,68R$ 126,68R$
9.1.2 Fiação elétrica
9.1.2.1 Condutor de cobre - 1,5 mm2 - 750 V m 90 1,02R$ 91,80R$
9.1.2.2 Condutor de cobre - 10,0 mm2 - 750V m 25 5,24R$ 131,00R$
9.1.2.3 Condutor de cobre - 2,5 mm2 - 750 V m 90 1,42R$ 127,80R$
9.1.2.4 Condutor de cobre - 6,0 mm2 - 750 V m 15 3,13R$ 46,95R$
9.1.2.5 Conector para fio - 10 mm2 uni 3 2,31R$ 6,93R$
9.1.2.6 Disjuntor termomagnético - 15 A - monofásico uni 1 9,84R$ 9,84R$
9.1.2.7 Disjuntor termomagnético - 25 A - monofásico uni 1 9,89R$ 9,89R$
9.1.2.8 Disjuntor termomagnético - 30 A - bifásico uni 1 44,91R$ 44,91R$
9.1.2.9 Disjuntor termomagnético - 30 A - monofásico uni 1 10,14R$ 10,14R$
9.1.3 Acessórios elétricos
9.1.3.1 Espelho plástico - 4" x 2" uni 1 2,26R$ 2,26R$
9.1.3.2 Interruptor de 1 T.S. e espelho - 4" x 2" uni 3 4,18R$ 12,54R$
9.1.3.3 Interruptor de 1 T.S., conj.c/tomada e espelho - uni 1 12,71R$ 12,71R$
9.1.3.4 Interruptor de 2 T.S. e espelho - 4" x 2" uni 2 7,21R$ 14,42R$
9.1.3.5 Tomada de corrente e espelho - 4" x 2" uni 6 6,77R$ 40,62R$
Sub Total 785,23R$
10.0 HIDRÁULICAS
10.1 Tubulações de água
10.1.1
Adaptador curto, com bolsa e rosca - 25mm x
3/4" para agua fria uni 3 0,61R$ 1,83R$
10.1.2
Adaptador soldável, com flange e anel de
vedação - 25mm x 3/4" uni 2 9,67R$ 19,34R$
10.1.3 Adaptador soldável, com flange fixo - 32mm x 1" uni 1 12,17R$ 12,17R$
10.1.4 Joelho - soldável e com bucha de latão - 25mm x uni 3 1,72R$ 5,16R$
10.1.5 Joelho - soldável e com bucha de latão - 25mm x uni 1 1,77R$ 1,77R$
10.1.6 Joelho soldável - 25 mm uni 7 0,50R$ 3,50R$
10.1.7 Joelho soldável - 32 mm uni 1 1,30R$ 1,30R$
10.1.8 Luva soldável e com bucha de latão - 25mm x uni 2 3,77R$ 7,54R$
10.1.9 Registro de gaveta 3/4", com canopla cromada uni 1 45,95R$ 45,95R$
10.1.10 Registro de pressão - Fo.Go. - 3/4", com canopla uni 1 43,34R$ 43,34R$
10.1.11 Te - soldável - 25 mm uni 4 0,92R$ 3,68R$
10.1.12 Tubo soldável - 25 mm m 21 2,30R$ 48,30R$
10.1.13 Tubo soldável - 32 mm m 6 4,93R$ 29,58R$
95
ANEXO K – Tabela de orçamento do material de construção do light steel
framing (conclusão)
10.2 Reservatório de fibro-cimento
Caixa d'agua em polietileno 500L, com tampa uni 1 197,79R$ 197,79R$
Torneira de bóia convencional plática 3/4" com
balão plástico uni 1 24,94R$ 24,94R$
11.0 SANITÁRIAS
11.1 Tubulações de esgoto
Bucha de redução de PVC, soldável longa - (50 x uni 1 1,48R$ 1,48R$
11.1.1
Caixa de inspeção e gordura dupla, pré-moldado,
circular, com tampa, D=60cm, H=60cm uni 1 144,20R$ 144,20R$
11.1.2 Caixa de passagem uni 1 81,22R$ 81,22R$
11.1.3
Caixa sifonada - (100 x 100 x 50) mm, com
grelha redonda branca uni 1 10,44R$ 10,44R$
11.1.4 Curva - raio curto - 100 mm uni 1 11,72R$ 11,72R$
11.1.5 Joelho - 90º - 40 mm uni 6 1,15R$ 6,90R$
11.1.6 Tubo PVC - 100 mm m 21 11,82R$ 248,22R$
11.1.7 Tubo PVC - 40 mm m 15 3,74R$ 56,10R$
12.0 APARELHOS
12.1 Louças
12.1.1 Cabide de plástico, c/1 gancho, de sobrepor, uni 1 7,99R$ 7,99R$
12.1.2
Chuveiro comum em plático branco 3
temperaturas, 5500W (110/220) uni 1 44,06R$ 44,06R$
12.1.3 Lavatório de louça, tamanho médio, com coluna uni 1 66,18R$ 66,18R$
12.1.4 Papeleira de parede em metal cromado sem uni 1 46,20R$ 46,20R$
12.1.5 Saboneteira de parede em metal cromado uni 1 45,04R$ 45,04R$
12.1.6 Tampo de pia, em marmorite - (1,20 x 0,60) m uni 1 109,56R$ 109,56R$
12.1.7
Vaso sanitário, auto-sifonado, com caixa
acoplada, de louça uni 1 270,39R$ 270,39R$
12.2 Tanque
12.2.1
Tanque simples pré-moldado de concreto com
válvula em plástico branco 1.1/4"x1.1/2", sifão
plástico tipo copo 1.1/4" uni 1 92,86R$ 92,86R$
12.3 Metais
12.3.1 Torneira cromada - 1/2" - Para lavatório, padrão uni 1 23,73R$ 23,73R$
12.3.2 Torneira cromada - longa - 3/4" - Parede uni 1 29,38R$ 29,38R$
Sub Total 1.741,86R$
13.0 COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA
13.1 Limpeza final da obra m2 36,99 2,40R$ 88,78R$
Sub Total 88,78R$
TOTAL GERAL 31.394,39R$
ANEXO H – Cronograma de obra Light Steel Framing
Cod.
Ativ. Atividade
Tempo
(Dias)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
A
Serviços Preliminares e Preparação da
Fundação 5
Fundação
B Concretagem Radier 1
C Concretagem Calçada externa 1
D Cura Concreto 6
Superestrutura
E
Montagem Estrutura das paredes Internas e
Externas 1
F Fechamento Externo 1
G Fechamento Interno 1
Telhado
H Estrutura 1
I Cobertura 1
J Forro PVC
Instalações
K Instalações Hidráulicas/Sanitárias 2
L Instalações Elétricas/Telefonicas/Tv. 2
Esquadrias
M
Instalação das Esquadrias de
Madeira/Alumínio 1
Acabamento
N Acab. Contrapiso 1
O Acab. Massa Parede Externa 1
P Acab. Massa Parede Interna 1
Q Assentamento Azulejo Banheiro 1
R Assentamento Azulejo Cozinha 1
S Assentamento Piso Cerâmico Interno 3
T Assentamento Piso Cerâmico Externo 1
U Pintura Paredes Internas em tinta PVA 1
V Pintura das portas Internas e Externas 1
X Aplicação de textura externa 1
Z
Instalação de Acabamentos
Elétrica/Hidraulica/Aparelhos 1
W Limpeza da Obra 1
LIGHT STEEL FRAMING
ANEXO I – Cronograma de obra Alvenaria Convencional (inicia)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
A Serviços Preliminares e Preparação da Fundação 5
Fundação
B Concretagem Radier e Baldrame 1
C Concretagem Calçada externa 1
D Cura Concreto 7
Superestrutura
E Montagem das Formas 3
F Montagem das Armaduras 3
G Concretagem de Pilares e Vigas(Concreto Usinado) 1
H Fechamento Alvenaria em Bloco Cerâmico 7
I Chapisco em Alvenaria Externo e Interno 4
J Emboço Interno e Externo 4
K Reboco Interno e Externo 4
Telhado
L Estrutura Madeira 6
M Cobertura com Telhas Cerâmicas 6
N Forro PVC 2
Instalações
O Instalações Hidráulicas/Sanitárias 2
P Instalações Elétricas/Telefonicas/Tv. 2
Esquadrias
Q Instalação das Esquadrias de Madeira/Alumínio 2
Acabamento
R Acab. Contrapiso 3
S Acab. Massa Textura Parede Externa 4
T Acab. Massa Corrida Parede Interna 5
U Assentamento Azulejo Cozinha 1
V Assentamento Azulejo Banheiro 2
X Assentamento Piso Cerâmico Interno e Rodapé 8
W Assentamento Piso Cerâmico Externo 2
Y Pintura Paredes Internas em tinta PVA (2 demãos) 10
Z Pintura das portas Internas e Externas 1
AA Instalação de Acabamentos Elétrica/Hidraulica/Aparelhos 2
AB Limpeza da Obra 1
Tempo
(Dias)Atividade
Cod.
Ativ.
ALVENARIA CONVENCIONAL
ANEXO I – Cronograma de obra Alvenaria Convencional (conclusão)
38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66
A Serviços Preliminares e Preparação da Fundação 5
Fundação
B Concretagem Radier e Baldrame 1
C Concretagem Calçada externa 1
D Cura Concreto 7
Superestrutura
E Montagem das Formas 3
F Montagem das Armaduras 3
G Concretagem de Pilares e Vigas(Concreto Usinado) 1
H Fechamento Alvenaria em Bloco Cerâmico 7
I Chapisco em Alvenaria Externo e Interno 4
J Emboço Interno e Externo 4
K Reboco Interno e Externo 4
Telhado
L Estrutura Madeira 6
M Cobertura com Telhas Cerâmicas 6
N Forro PVC 2
Instalações
O Instalações Hidráulicas/Sanitárias 2
P Instalações Elétricas/Telefonicas/Tv. 2
Esquadrias
Q Instalação das Esquadrias de Madeira/Alumínio 2
Acabamento
R Acab. Contrapiso 3
S Acab. Massa Textura Parede Externa 4
T Acab. Massa Corrida Parede Interna 5
U Assentamento Azulejo Cozinha 1
V Assentamento Azulejo Banheiro 2
X Assentamento Piso Cerâmico Interno e Rodapé 8
W Assentamento Piso Cerâmico Externo 2
Y Pintura Paredes Internas em tinta PVA (2 demãos) 10
Z Pintura das portas Internas e Externas 1
AA Instalação de Acabamentos Elétrica/Hidraulica/Aparelhos 2
AB Limpeza da Obra 1
Tempo
(Dias)Atividade
Cod.
Ativ.
ALVENARIA CONVENCIONAL
71
ANEXO A – Planta baixa de Alvenaria Convencional
72
ANEXO B – Planta Baixa adaptada de light steel framing
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