ESTRADAS I I I ESTRADAS I I I
2º semestre2008
G - REVESTIMENTOS
G.1 - DEFINIÇÃO/FINALIDADES BÁSICAS
É a camada que recebe diretamente a ação
do trânsito devendo atender a uma série de finalidades
e condições:
a) deve ter capacidade para suportar as cargas em
tráfego, sem deslocamento, em sua superfície, base ou
sub-base. Isto é designado por estabilidade, ou como
resistência mecânica.
G - REVESTIMENTOS
G.1 - DEFINIÇÃO/FINALIDADES BÁSICAS
É a camada que recebe diretamente a ação
do trânsito devendo atender a uma série de finalidades
e condições:
a) deve ter capacidade para suportar as cargas em
tráfego, sem deslocamento, em sua superfície, base ou
sub-base. Isto é designado por estabilidade, ou como
resistência mecânica.
b) o excesso de água provoca uma série de danos.
Um revestimento deve impedir a infiltração superficial,
devendo assim o revestimento ter a finalidade de
impermeabilização superficial.
c) devem apresentar uma resistência ao desgaste
provocado pelo tráfego, para aumentar sua vida útil.
Uma das finalidades básicas nos revestimentos, será
portanto a resistência à abrasão.
b) o excesso de água provoca uma série de danos.
Um revestimento deve impedir a infiltração superficial,
devendo assim o revestimento ter a finalidade de
impermeabilização superficial.
c) devem apresentar uma resistência ao desgaste
provocado pelo tráfego, para aumentar sua vida útil.
Uma das finalidades básicas nos revestimentos, será
portanto a resistência à abrasão.
d) a superfície de rolamento deve oferecer segu-
rança a direção normal dos veículos, e ser suficiente-
mente lisa p/ rodar confortável com uma vida maior
do veículo textura superficial adequada.
e) tempo e dinheiro raramente permitem perfeições
na preparação das camadas de suporte, é convenien-
te que a capa de rolamento (o revest.) se ajuste às
peq. falhas, sem necessidade de maiores reparos
flexibilidade contra as falhas da base.
d) a superfície de rolamento deve oferecer segu-
rança a direção normal dos veículos, e ser suficiente-
mente lisa p/ rodar confortável com uma vida maior
do veículo textura superficial adequada.
e) tempo e dinheiro raramente permitem perfeições
na preparação das camadas de suporte, é convenien-
te que a capa de rolamento (o revest.) se ajuste às
peq. falhas, sem necessidade de maiores reparos
flexibilidade contra as falhas da base.
f) sol, chuva, vento, calor e frio agem constante-
mente sobre os materiais da superfície. O revesti-
mento, deve portanto apresentar: Resistência às
intempéries.
f) sol, chuva, vento, calor e frio agem constante-
mente sobre os materiais da superfície. O revesti-
mento, deve portanto apresentar: Resistência às
intempéries.
G.2 – REVESTIMENTO RÍGIDO: Concreto de Cimento
- São aqueles em que o ligante ( ou aglomerante ), é
constituído de cimento, e sua espessura é função da re-
sistência à flexo tração das lajes.
- As placas de concreto usadas, funcionam como base
e revestimento ao mesmo tempo.
- Para o seu dimensionamento, temos que considerar
os múltiplos efeitos do trânsito, e do meio exterior, que
agem sobre o pavimento.
G.2 – REVESTIMENTO RÍGIDO: Concreto de Cimento
- São aqueles em que o ligante ( ou aglomerante ), é
constituído de cimento, e sua espessura é função da re-
sistência à flexo tração das lajes.
- As placas de concreto usadas, funcionam como base
e revestimento ao mesmo tempo.
- Para o seu dimensionamento, temos que considerar
os múltiplos efeitos do trânsito, e do meio exterior, que
agem sobre o pavimento.
Os principais são:
* Ação do tráfego (centro/bordo e esquina da placa)
* Esforços devido a variação da temperatura
* Esforços devido às variações de umidade do
concreto e da retração .
As placas de concreto de cimento, poderão ser
simples ou armadas, de acordo com o dimensio-
namento.
Os principais são:
* Ação do tráfego (centro/bordo e esquina da placa)
* Esforços devido a variação da temperatura
* Esforços devido às variações de umidade do
concreto e da retração .
As placas de concreto de cimento, poderão ser
simples ou armadas, de acordo com o dimensio-
namento.
Concreto de Cimento Portland, compactado
com Rolo
Concreto de Cimento Portland, compactado
com Rolo
Os pavimentos de concreto de cimento portland,
estão sujeitos ao aparecimento de fissuras transver-
sais e longitudinais, provocadas pelas variações
volumétricas do concreto, e pela combinação dos
efeitos do empenamento restringido das placas e
das solicitações do tráfego.
Os pavimentos de concreto de cimento portland,
estão sujeitos ao aparecimento de fissuras transver-
sais e longitudinais, provocadas pelas variações
volumétricas do concreto, e pela combinação dos
efeitos do empenamento restringido das placas e
das solicitações do tráfego.
- A construção de um pavimento contínuo, desejá-
vel sob o aspecto executivo e de conforto, é inviável
devido ao fissuramento aleatório que surge devido
a estas tensões internas.
- O pavimento é assim dividido em placas inter-
dependentes através das juntas.
a) de dilatação ou expansão;
b) de contração ou retração;
c) de articulação.
- A construção de um pavimento contínuo, desejá-
vel sob o aspecto executivo e de conforto, é inviável
devido ao fissuramento aleatório que surge devido
a estas tensões internas.
- O pavimento é assim dividido em placas inter-
dependentes através das juntas.
a) de dilatação ou expansão;
b) de contração ou retração;
c) de articulação.
Tipos de Juntas:
Tipo 1 - Longitudinal de construção
encaixe e barras de ligação
Tipo 2 - Transversal de retração
barras de transferência
Tipo 3 - Transversais de expansão
barras de transferência
Tipos de Juntas:
Tipo 1 - Longitudinal de construção
encaixe e barras de ligação
Tipo 2 - Transversal de retração
barras de transferência
Tipo 3 - Transversais de expansão
barras de transferência
Tanto as juntas transversais de retração, quanto as
juntas longitudinais de construção (ou de articulação),
devem ser espaçadas de tal modo que as dimensões
das placas, fiquem enquadradas dentro dos limites
recomendados para este tipo de pavimentação, quais
sejam:
* Comprimento máximo ( L ) : entre 5,5 m e 6,0 m
* Largura máxima ( B ) : entre 3,5 m e 4,0 m
Tanto as juntas transversais de retração, quanto as
juntas longitudinais de construção (ou de articulação),
devem ser espaçadas de tal modo que as dimensões
das placas, fiquem enquadradas dentro dos limites
recomendados para este tipo de pavimentação, quais
sejam:
* Comprimento máximo ( L ) : entre 5,5 m e 6,0 m
* Largura máxima ( B ) : entre 3,5 m e 4,0 m
G.2.1 – JUNTAS TRANSVERSAIS
As juntas transversais são construídas no sentido
da largura da placa de concreto. Os tipos
principais de juntas transversais, quanto à sua
utilização, são:
- de retração (ou contração), de retração com
barras de transferência, de construção e expansão
(ou dilatação).
G.2.1 – JUNTAS TRANSVERSAIS
As juntas transversais são construídas no sentido
da largura da placa de concreto. Os tipos
principais de juntas transversais, quanto à sua
utilização, são:
- de retração (ou contração), de retração com
barras de transferência, de construção e expansão
(ou dilatação).
Sua função controlar as fissuras devidas à contra-
ção volumétrica do concreto. A junta é formada pela
criação de uma seção enfraquecida na placa de
concreto, através de corte ou ranhura na superfície da
placa, até uma profundidade adequada,com o emprego
de uma serra circular.
Sua função controlar as fissuras devidas à contra-
ção volumétrica do concreto. A junta é formada pela
criação de uma seção enfraquecida na placa de
concreto, através de corte ou ranhura na superfície da
placa, até uma profundidade adequada,com o emprego
de uma serra circular.
Juntas transversais de retração (ou contração).
São juntas transversais que têm função suplementar: além
de controlarem as fissuras de retração do concreto, devem
propiciar uma certa transferência de carga de uma placa à
outra. A decisão de adotar ou não a junta transversal de
retração com barras de transferência é função direta do trá-
fego do projeto, da magnitude das cargas solicitantes e do
tipo de fundação do pavimento.
São juntas transversais que têm função suplementar: além
de controlarem as fissuras de retração do concreto, devem
propiciar uma certa transferência de carga de uma placa à
outra. A decisão de adotar ou não a junta transversal de
retração com barras de transferência é função direta do trá-
fego do projeto, da magnitude das cargas solicitantes e do
tipo de fundação do pavimento.
Juntas transversais de retração com barras de trans-
ferência (ou passadores).
São empregadas para o controle das fissuras longitu-
dinais devidas ao empenamento da placa de concreto;
podem servir, ao mesmo tempo, como juntas de construção.
A observação de pavimentos de concreto executados
sem juntas longitudinais evidenciou o aparecimento de
uma ou mais fissuras longitudinais toda vez que a largu-
ra da placa atingia um valor igual ou superior a 4,0 m.
São empregadas para o controle das fissuras longitu-
dinais devidas ao empenamento da placa de concreto;
podem servir, ao mesmo tempo, como juntas de construção.
A observação de pavimentos de concreto executados
sem juntas longitudinais evidenciou o aparecimento de
uma ou mais fissuras longitudinais toda vez que a largu-
ra da placa atingia um valor igual ou superior a 4,0 m.
* Recomenda-se 3,75 m a distância máx. entre juntas.
G.2.2 – JUNTAS LONGITUDINAIS
largura da placa
4,0m
G.3 – PARALELEPÍPEDOS REJUNTADOS COM CIMENTO
Consiste num pavimento executado com paralelepípedos,
onde o rejuntamento com areia é substituído por rejuntamen-
to com argamassa de cimento e areia, normalmente lançado a
seco, e posteriormente irrigado.
Representa um melhoramento no processo convencional:
G.3 – PARALELEPÍPEDOS REJUNTADOS COM CIMENTO
Consiste num pavimento executado com paralelepípedos,
onde o rejuntamento com areia é substituído por rejuntamen-
to com argamassa de cimento e areia, normalmente lançado a
seco, e posteriormente irrigado.
Representa um melhoramento no processo convencional:
redução da permeabilidade nas juntas;
melhor aderência entre as faces das peças;
eliminação do arraste da areia de rejuntamento, princi-
palmente em declives acentuados;
redução do crescimento de vegetação nas fugas em
ruas de pouco trânsito.
G.4 – PROCESSOS DE APLICAÇÃO DO C.A.P.
(Cimento Asfáltico de Petróleo) e TERMINOLOGIA.
O C.A.P., que corresponde ao resíduo final da destilação
do petróleo, constitui o aglutinante, nas pavimentações betu-
minosas.
O ensaio de penetração é um dos processos empregados
para determinação da consistência do ligante (é empregado
para materiais sólidos e semi-sólidos).
G.4 – PROCESSOS DE APLICAÇÃO DO C.A.P.
(Cimento Asfáltico de Petróleo) e TERMINOLOGIA.
O C.A.P., que corresponde ao resíduo final da destilação
do petróleo, constitui o aglutinante, nas pavimentações betu-
minosas.
O ensaio de penetração é um dos processos empregados
para determinação da consistência do ligante (é empregado
para materiais sólidos e semi-sólidos).
Nas pavimentações betuminosas com o emprego do CAP,
este constitui a matéria-prima de todos os processos de
aplicação como segue:
Processos de aplicação: - aquecendo
- diluindo
- emulsificando
Nas pavimentações betuminosas com o emprego do CAP,
este constitui a matéria-prima de todos os processos de
aplicação como segue:
Processos de aplicação: - aquecendo
- diluindo
- emulsificando
G.4.1 – AQUECENDO
Sendo o C.A.P. um material viscoso / semi-sólido, não
tem condições de penetração no agregado, nem de seu
envolvimento na temperatura ambiente. Desta forma, o primeiro
procedimento de aplicação é o aquecimento.
O processo necessita de: maior investimento na instalação de
usinagem, maior controle tecnológico, aquecimento dos
agrega-dos, impedimento para operação em tempo chuvoso,
rapidez na operação de lançamento, etc...
G.4.1 – AQUECENDO
Sendo o C.A.P. um material viscoso / semi-sólido, não
tem condições de penetração no agregado, nem de seu
envolvimento na temperatura ambiente. Desta forma, o primeiro
procedimento de aplicação é o aquecimento.
O processo necessita de: maior investimento na instalação de
usinagem, maior controle tecnológico, aquecimento dos
agrega-dos, impedimento para operação em tempo chuvoso,
rapidez na operação de lançamento, etc...
É um ótimo processo, mas em virtude destas necessidades
emprega-se o processo de diluição.
G.4.2 – DILUINDO
A sua produção é obtida, diluindo o C.A.P. em:
- Óleo residual: asfalto líquido de cura lenta - CL
- Querosene: asfalto líquido de cura média - CM
- Gasolina: asfalto líquido de cura rápida - CR
G.4.2 – DILUINDO
A sua produção é obtida, diluindo o C.A.P. em:
- Óleo residual: asfalto líquido de cura lenta - CL
- Querosene: asfalto líquido de cura média - CM
- Gasolina: asfalto líquido de cura rápida - CR
Em virtude do consumo de 1 solvente de elevado custo,
em elevadas proporções, e que só atua como agente de
manipulação, e não como material aplicado, passou-se
para o emprego das emulsões.
G.4.3 – EMULSIFICANDO
Constitui a mistura de duas substâncias (C. A.P. e
água) na qual uma fica em suspensão na outra por longo
tempo, pelo adicionamento de um terceiro ingrediente, como
retardador da separação.
Temos assim:
- Emulsão padrão: quando as partículas de asfalto estão
dispersas em água.
- Emulsão invertida: quando as partículas da água estão
dispersas no asfalto.
G.4.3 – EMULSIFICANDO
Constitui a mistura de duas substâncias (C. A.P. e
água) na qual uma fica em suspensão na outra por longo
tempo, pelo adicionamento de um terceiro ingrediente, como
retardador da separação.
Temos assim:
- Emulsão padrão: quando as partículas de asfalto estão
dispersas em água.
- Emulsão invertida: quando as partículas da água estão
dispersas no asfalto.
- Os asfaltos emulsificados podem ser do tipo aniônico, ou
catiônico (conforme as moléculas de asfalto estejam carregadas
eletronegativamente ou positivamente).
- As aplicações são à temperatura ambiente (exceto no inver-
no rigoroso).
- Uma emulsão cura com a evaporação da água ( 60 %),
restando somente o asfalto.
Tipos de emulsões: Ruptura rápida - RR
Ruptura média - RM
Ruptura lenta - RL
- Os asfaltos emulsificados podem ser do tipo aniônico, ou
catiônico (conforme as moléculas de asfalto estejam carregadas
eletronegativamente ou positivamente).
- As aplicações são à temperatura ambiente (exceto no inver-
no rigoroso).
- Uma emulsão cura com a evaporação da água ( 60 %),
restando somente o asfalto.
Tipos de emulsões: Ruptura rápida - RR
Ruptura média - RM
Ruptura lenta - RL
G.5 – IMPRIMAÇÃO
Consiste na aplicação de uma camada de material
asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da
execução de qualquer revestimento, e tem por finalidade:
- aumentar a coesão da superfície de base;
- impermeabilizar;
- promover melhor aderência entre a base e o revestimento.
G.5 – IMPRIMAÇÃO
Consiste na aplicação de uma camada de material
asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da
execução de qualquer revestimento, e tem por finalidade:
- aumentar a coesão da superfície de base;
- impermeabilizar;
- promover melhor aderência entre a base e o revestimento.
Tipos de asfalto recomendados: diluídos CM-30 e CM-70.
Aplicação:
Varredura: - vassoura mecânica rotativa comum
- jato de ar comprimido
Espargimento: - carro-tanque com barra espargidora,
e “caneta” distribuidora.
Aplicação:
Varredura: - vassoura mecânica rotativa comum
- jato de ar comprimido
Espargimento: - carro-tanque com barra espargidora,
e “caneta” distribuidora.
Fig.1. Caminhão com barra espargidora e caneta distribuidora.
G.6 – PINTURA DE LIGAÇÃO
(promover aderência entre as camadas)
Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico
sobre a superfície subjacente, e a camada betuminosa posterior.
Emulsões: RR-1C / RR-2C / RM-1C / RM-2C / RL-1C.
Diluídos: CR-70
Equipamentos: idem os utilizados na imprimação.
G.6 – PINTURA DE LIGAÇÃO
(promover aderência entre as camadas)
Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico
sobre a superfície subjacente, e a camada betuminosa posterior.
Emulsões: RR-1C / RR-2C / RM-1C / RM-2C / RL-1C.
Diluídos: CR-70
Equipamentos: idem os utilizados na imprimação.
Tipos de asfalto recomendados:
Fig. 2. Pintura de Ligação - em restauração.
Fig. 3. Transporte - camada de material asfáltico.
Fig. 4. Espalhamento.