Doenças Hematológicas
Doação de Sangue
- Marcada inicialmente pela doação remunerada;
- A partir da década de 80 preocupação com a “doação
segura” = disseminação da AIDS e outras doenças
transmissíveis através do sangue;
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- A Hemorrede Pública Brasileira assumiu a missão de
garantir o fornecimento de sangue para toda a população de
forma segura e sustentável, buscando a seleção de
candidatos à doação saudáveis, voluntários e regulares.
- Esse ato ajuda pessoas com diversas doenças como
hemofilia, AIDS, câncer, cirrose, queimaduras graves e
outras doenças que reduzem a defesa do organismo.
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Etapas do ciclo do sangue
- Captação de doadores: campanhas para sensibilização,
estratégias de recrutamento entre familiares de pessoas
que necessitam, solicitação em empresas, dentre outros;
- Identificação de candidatos: avaliar os critérios de inclusão
na doação (idade>18 anos; ser portados de documento de
identidade; sensibilização sobre a importância da doação de
sangue);
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-Informações preliminares e orientações à doação de
sangue: como é o processo de coleta, comportamentos
sexuais e hábitos que oferecem risco para HIV e outros
agentes transmissíveis pelo sangue; importância dos testes
para doenças infecciosas que serão realizados;
-Triagem clínica: avaliação com médico para verificação dos
critérios de exclusão para doação (comportamento de risco
para doenças transmissíveis, uso de medicamentos);
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- Coleta de bolsas de sangue: sistema fechado; todos
hemocomponentes; profissionais treinados = enfermagem;
média de coleta 450 ml na bolsa + tubos para exames;
- Processamento do sangue total: produção e modificação
de hemocomponentes; concentrados de hemácias;
concentrados de plaquetas; plasma fresco congelado, o
plasma fresco congelado em 24 horas e o plasma comum;
Podem ser modificados para atender necessidades especiais
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- Armazenamento temporário até a liberação dos exames;
Infecção Teste obrigatório no Brasil
Hepatite B antígeno de superfície do vírus HBV (HBsAg);
anticorpo contra o capsídeo do HBV (anti-HBc);
ácido nucleico do HBV
Hepatite C anticorpo contra o HCV; ácido nucleico do HCV
AIDS anticorpo contra o HIV (subtipos 1, 2 e O) ou
ácido nucleico do HIV
Dç Chagas Detecção de anticorpo anti-Tripanosomacruzi
Sífilis anticorpo treponêmico ou não-treponêmico
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- Liberação dos hemocomponentes: de acordo com a
necessidade de cada indivíduo; Compatibilidade ABO/Rh
O O O
A B A A
AB B B
AB AB
Rh+ Rh+
Rh- Rh- ou Rh+
Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em 06/07/2015 as 16:45h
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- Conservação dos hemocomponentes:
Cada hemocomponente tem sua temperatura ótima de
conservação;
Concentrados de Hemácias de 4±2ºC e validade de 21
dias, podem ter validade de 10 anos se forem congelados;
Concentrados de Plaquetas de 22±4ºC sob agitação
contínua leve e validade de 3 ou 5 dias;
produtos plasmáticos mantidos em freezers há -20ºC e
validade de 12 meses a partir da data da coleta.
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Concentrados de Granulócitos entre 20 ºC e 24 ºC e têm
validade de 24 horas a partir da coleta.
Os hemocomponentes leucorreduzidos, lavados e
irradiados devem ser adequadamente rotulados, de maneira
a deixar explícita a modificação a que foram submetidos.
A leucorredução em sistema fechado (filtros em linha ou
de bancada pré-armazenamento) não alteram a validade do
CP e do CH.
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A irradiação mantém a validade original do CP;
A irradiação do CH deve, preferencialmente, ser realizada
em até 14 dias após a coleta e altera sua validade,
passando-a para 28 dias a partir da irradiação
Os CP de sangue total podem ser utilizados em unidades
isoladas ou em pools; pool preparado em sistema fechado
mantém a validade original dos CP; em sistema aberto
reduz sua validade para 4 horas, a partir do momento da
confecção.
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- Dispensação dos hemocomponentes: transporte feito em
temperatura que mantenha as propriedades;
- Ato transfusional:
conferir dados da bolsa de hemocomponente, rótulo a ela
afixado (cartão de receptor) e a prescrição médica;
Junto ao paciente realizar nova conferência entre a bolsa
e o receptor, questionar seu nome (se estiver em condições
de responder) ou averiguando no bracelete de identificação;
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Antes de instalar a transfusão, aferir a temperatura,
frequência cardíaca, pressão arterial e frequência
respiratória do receptor.
Instalar a transfusão em gotejamento inicial lento,
utilizando filtros que impeçam a passagem de coágulos ou
grumos de plaquetas e leucócitos (filtros de 170 µm).
O profissional que instalou a transfusão deve permanecer
próximo ao paciente para que qualquer intercorrência seja
imediatamente percebida e atendida.
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Após os primeiros 10-15 minutos, pode-se ajustar a
velocidade de infusão para a velocidade prescrita pelo
médico, mantendo-se a observação do paciente e realizando
a medida periódica de seus sinais vitais durante e ao
término da transfusão.
Aos primeiros sinais de uma reação adversa à transfusão,
interromper, mantendo-se o acesso venoso com solução
fisiológica até a avaliação pelo médico que definirá as
condutas a serem adotadas.
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Imediatamente devem-se conferir todos os rótulos e
identificações, pois a maioria das reações graves
(hemolíticas imediatas) decorre de erros de identificação,
seja no momento da coleta das amostras pré-transfusionais,
ou no momento da instalação da transfusão.
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Referencias: Manual HEMOBRAS. Disponível em: http://www.hemobras.gov.br/site/downloads/livreto_doencas_sangue.pdf Acessado em 06/07/2015 as 17:30h.
Manuais HEMORIO. Disponível em: http://www.hemorio.rj.gov.br/ Acessado em 06/07/2015 as 19:30h.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Manual de orientações para promoção da doação voluntária de sangue. Brasília, 2015.
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