Lara Barreira de Vasconcelos
A sustentabilidade no debate urbano[HENRI ACSELRAD]
Baixo impactoambiental
Cidades compactasevitando espraiamentourbano
Incentivo a meios de transporte nãopoluentes
Incentivo a construções de baixoimpacto e bioclimáticas
Técnico Material[Cidade ECO]
Qualidade de Vida[Urbanidade]
Espaço urbano que as pessoas se sentem bem
Muitas pessoas nas ruas e espaço públicos
Imagem da segurança
Usos mistos
Espaços públicos de qualidade
Deslocamentosconfortáveis e rápidos
Efetividade das Políticas Públicas[ Cidade justa]
Direito à Cidade e à Moradia
Conceito de Justiçaambiental
Poder publico promovendoqualidade de vida de forma igual para seus habitantes
Fazer cumprir a funçãosocial da propriedade
[Gauzin-Muller, Dominic] [Jacobs, jane][Holanda Frederico][Gehl, Jan] [Alier, Joan]
[Estatuto da Cidade]
Diversos sentidos possíveis
A (in)sustentabilidade das cidades brasileiras
Cidade Formal Cidade Informal
Priorização do usodo carro cidadesengarrafadas
Tipologiasarquitetônicas quesupervalirizam o espaço privado
Cidadescongestionadas e caóticas
Esvaziamento dos espaço públicos e perda de identidadeda população com sua cidade
Infraestruturaprecária
InsegurançaFundiária
Criminalidade e Violencia
Falta de justiçaambiental e geraçãode impactos sociais
Falta do direito à cidade e à moradiadigna
Comprometimentoda urbanidade e daqualidade de vida
A (in)sustentabilidade das cidades brasileiras
Cidade Formal Cidade Informal
“apartheid social”
O maior indicador de insustentabilidade
Porque estamos diante de um momento oportuno e urgente?
Oportuno
Estatuto da Cidade
Ministério das Cidades
PAC (Programa de aceleração do Crescimento)
Estabilidade política e crescimentoeconômico
PMCMV (Programa Minha Casa Minha Vida)
Porque estamos diante de um momento oportuno e urgente?
Oportuno Urgente
Estatuto da Cidade
Ministério das Cidades
PAC (Programa de aceleração do Crescimento)
Estabilidade política e crescimentoeconômico
PMCMV (Programa Minha Casa MinhaVida)
Mercado imobiliário fortalecido com o crescimento econômico
Véspera do acontecimento dos Mega eventos: Copa e Olimpíadas
Acirramento dos conflitos fundiários
Intensificação das pressões imobiliárias
Dificuldade da aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade
O objeto de estudo: O Serviluz
Delimitação da área atavés do queos moradores da comunidadereconhecem como bairro Seerviluz: bairro “Serviluz Simbólico”
Área localizada dentro do bairrooficial Cais do Porto
Esse nome Serviluz se deve à antiga Autarquia Municipal de Serviço de Luz (SERVILUZ)
O objeto de estudo: O Serviluz
Metodologia Diagnóstico Participativo
Legislação
Zoneamento Plano Diretor
Censo IBGE 2010
PLHIS
Análise Cartográfica da área
Trabalhos Acadêmicosreferente a área
Coleta de Dados Secundários
Coleta de Dados Primários
Pesquisa in loco
Registro fotógráfico
Interação com a comunidade
Observação e análise dadinâmica local
Relização de pesquisasocial qualitativa através de entrevista semi-estruturadacom alguns moradores
Pesquisa Social Qualitativa
Relização de 11 entrevistassemi-estruturadas com moradores locais
1. Diferentes idades2. Genero variado3. Distribuidos
geograficamnte dentroda área em estudo
4. Moradores comuns e/ouem posição de lideranças
Temas abordados
1. Habitabilidade2. Pertencimento3. Diversidade4. Projeto Aldeia da Praia5. ZEIS Serviluz
DIÁLOGO
MAPA
O que foi observado a partir da coleta e análise dos dados primários (entrevitas + vivência in loco) e secundários (documentos + análise cartográfica).
O que foi proposto para atender os problemas e fortalecer as potencialidades observadas no
diagnóstico.
Contexto Urbano
Área situada nazona Leste
valorizada dacidade e proxima
aos serviços e oportunidades
da cidade formal, localizada entre
duas orlasexploradas
turisticamente
Área protegida da valorizaçãoinicialmente pelo cordão de dunas quedificultou sua ocupação, posteriormentepelo risco trazido pelas atividadesindustriais de tancagem de derivados de pretróleo devido à atividade portuária
Presença de vários vazios urbanosindicando a expectativa do mercado quea área venha a se valorizar e se tornerentável
Tendência de acirramento das pressões devido ao deslocamentogradual da Zona Portuária e de tancagem para o Porto do Pecém, Construção de Terminal de Passageirosna Praia Mansa e de terminal.
Ocupação casas serviluzPorto do MucuripeIndústrias e tancagem Vazios UrbanosContexto Urbano
ZPA 2 – Faixa de Praia
ZO 6 – Zona de Orla – Cais do PortoLegislação
ZEIS 1 [ocupação]
Legislação
ZEIS 3 [vazio]
O PDP For determina que asZEIS devem:
Ser áreas prioritárias para implantação dePlanos integrados de urbanização e regularizaçãofundiária
Possuir parâmetros urbanisticos específicos,possibilitando a regularização dos lotes eevitando a gentrificação
Possuir Comitês Gestores contituídos pormoradores e membros da Prefeitura quepartucipem ativamente de todas as etapas deelaboração e implantação de desses PlanosIntegrados
Art. 268 - Deverão ser constituídos, em todas as ZEIS1 e 2, Conselhos Gestores compostos porrepresentantes dos atuais moradores e do Município,que deverão participar de todas as etapas deelaboração, implementação e monitoramento dosplanos integrados de regularização fundiária.
IPTU Progressivo
Direito de Preempção
ZEIS 1 [ocupação] existente
ZEIS 1 [ocupação] proposta
ZEIS 3 [vazio] existente
ZEIS 3 [vazio] proposta
Regulamentar ZEIS Serviluz
Criação Oficial do Conselho Gestor
Criação de parâmetros urbanisticosespecificos
Regularização fundiária para as casas dentro da ZEIS que não vivemem situação de precariedade
História e Pertencimento
1800 [ em torno de] – Inicio da formaçãode uma Vila de pescadores no local
1840 - Construção do Antigo Farol do Mucuripe por escravos
1940- Área serve de refugio parapescadores que moravam proximidadesda igreja de São Pedro expulsos na ocasiãoda constrição da Av. Beira Mar
1951 – Construção do Porto do Mucuripe , atraindo atividades industriais e contigentes populaçionas em busca de trabalho
1970 – 1880 – Inchaço populacional daocupação devido o grande exodo rural dessas décadas devido a industrialização e mecanizaçãp da agricultura
Farol EstivaTitanzinho eBoca do Golfinho
Favela
História e Pertencimento
Bem tombado pelo IPHAN
População reivindica restauro do antigo farol
Farol
História e Pertencimento
A tradição da pesca artesanal atravessa décadas ainda sendo ate os dias de hoje a maneira de sustentar várias familias no Serviluz
Pesca artesanal
História e Pertencimento
Após a contrução do molhe de pedras do Titanzinho a área passou a ser muito propícia para a prática do surfe com a formação de ondas perfeitas, durante todo o ano
O surfe começou a ser praticado com pedaços de tábua pelos moradores do Serviluz (taubinha)
Hoje é uma prática esportiva ensinada por escolinhas beneficentes organizadas pelos própriosmoradores
A prática do surf desempenha importante papel no envolvimento dos jovens e combate e prevenção aouso de drogas e ao ingresso no mundo do crime
Surfe
História e Pertencimento
Terreno utilizado a mais de 50 anos pelos moradores como área de lazer
A maioria dos entrevistados consideram a urbanização do campo comoalgo necessário e desejável
Conflitos constantes entre Craveiro Imobiliária e moradores em relação a utilização do campo
Campo do Paulista
Apoio institucional às escolinhasesportivas
Urbanização do Campo do Paulista, equipando o espaço com outrasatividades de lazer
Valorização e incentivo a cultura dapesca artesanal – Criação da Praçado Jangadeiro
Restauro e valorização urbanisticado Farol do Velho
Manter a comunidade o máximopossivel próxima ao mar e ao bairroServiluz Simbólico
História e Pertencimento
Praça Campodo Paulista
Anfiteatrocine de rua
Campo
Patamarelevado
Coberta Hexagonal
Parquinho infantil
Skate Park
Praça Campodo Paulista
Campo
Anfiteatrocine de rua
Praça Campodo Paulista
Praça Campodo Paulista
Anfiteatrocine de rua
Praça Campodo Paulista
Patamar elevado com vista privilegiada ao campo
Praça Campodo Paulista
Patamar elevado com vista privilegiada ao campo
Praça Campodo Paulista
Coberta hexagonalmultiuso
Parquinho e Skate park
Praça Campodo Paulista
Praça Campodo Paulista
Parquinho
Praça Campodo Paulista
Parquinho
Praça Campodo Paulista
Skate-park
Praça do Jangadeiro
Mercado de Peixes
Museu do Jangadeiro
Exposição de jangadas
Praça do Jangadeiro
Praça do Jangadeiro
Praça do Jangadeiro
Praça do Jangadeiro
Praça do Jangadeiro
Praça do Jangadeiro
Praça do Jangadeiro
Ruas
Intensidade de pessoas nas ruas
Rua como extensão da casa
Rua como espaço lúdico
Usos mistos – comércio familiar local como peça fundamental complementando o usohabitacional
VITALIDADE MOBILIDADE
Condições de acesso de serviços urbanos às casas
Estreitamento das vias pelaampliação das casas
Ruas VITALIDADE
Ruas VITALIDADE
Ruas VITALIDADE
Ruas VITALIDADE
Ruas MOBILIDADE
Ruas MOBILIDADE
Ruas MOBILIDADE
A irregularidade e descontinuidadeviária gera problemas como:
Casas com acesso precário – a umadistância maior que 60m de via quepassa carro [BUENO, 2000]
Conflitos de usos entre pedestres, carros e ciclistas
Via > 4m
Via < 4m
Via de largura variável
Pontos de descontinuidade viária
Reestruturação Viária
Via de Pedestre A
Via Mista A
Via Mista B
ReestruturaçãoViária
Reestruturação Viária Via de Pedestre A
Reestruturação Viária Via Mista A
Reestruturação Viária Via Mista B
Reestruturação Viária Locais
Via Local A
Via Local B
Via Local C
Reestruturação Viária
Vias Locais
Reestruturação Viária Local B
Ruas Zezé Diogo
Via com grande vitalidade de comércio funcionado como um centro comercial linear do Serviluz
Intenso Fluxo de carros e pedestrese bicicletas
Largura variável
Ruas Zezé Diogo
Coletora B
Coletora C
Ruas Zezé Diogo
Ruas Zezé Diogo
Ruas Leite Barbosa
Via com grande vitalidade de comércio e de associações de modadores e escolinhas de surfe
Fluxo constante de carros e pedestres e bicicletas
Funciona como um dos pricipaisespaços de lazer do Serviluz
Estruturas cobertas ondemoradores sentam para conversasenquando assintem à prática do surfe na praia do Titanzinho
Ruas Leite Barbosa Continuação Espigão
Ruas Leite Barbosa
Local D
Pedestre B
Ruas Leite Barbosa
Ruas Leite Barbosa
Ruas Leite Barbosa Continuação Espigão
Precariedades da ocupaçã0
Precariedade por acesso
Atendimento insuficiente de saneamento básico
Precariedade por risco de soterramento
Precariedade por tamanho de lote
Precariedade por coabitação
AtendimentoInsuficiente de saneamentobásicoPerigo à saude pública
Área que não possui sabeamentobasico por falta de via que passe a uma cota abaixo das casas, dificultado a instalação de infraestrutura de sanemanto
Precariedades da ocupaçã0
Precariedades da ocupaçã0 Contrução de via de pedestre para instalaçãode saneamento básico
AtendimentoInsuficiente de saneamentobásico
Pedestre D
Precariedades da ocupaçã0 Contrução de via de pedestre para instalaçãode saneamento básico
AtendimentoInsuficiente de saneamentobásico
Risco de soterramento
Desde a construção do molhe de pedras do Titanzinho a área sofre forte assoreamento, causando o soterramento de casas e vias
Problema tem melhorado com passagem de caminhões que retiram as areias
Precariedades da ocupaçã0
Risco de soterramentoPrecariedades da ocupação Via de resguardo
Coletora D
Risco de soterramentoPrecariedades da ocupação Via de resguardo
Por tamanho reduzido de LotePrecariedades da ocupaçã0
Em ocupações irregulares é muito comum encontrar famílias grandes morando em espaços reduzidos, comprometendo a privacidade de cada individuo.
As edificações menores de 35 m² seriam avaliadasconferindo se vivem em situação de precariedade
Por coabitaçãoPrecariedades da ocupaçã0
•A situação de várias famílias habitarem a mesma casa também é considerada uma situação de precariedade nos casos em que essa coabitação acontece por falta de opção
•Morar de Favor
•Utilização do diagnóstico do PLHIS para cálculo dademanda
Plano de remoçõese reassentamentos
Plano de remoçõese reassentamentos
Tipologias ressentamentos
Para Famílias Removidas porinterveções urbanísticas
Para Famílias em situação concretade precariedade habitacional
Reestruturação Viária
Proximidade do Mar (<15m)
Entorno imediato farol
Terreno de reassentamento
Precariedade por tamanho
Precariedade por coabitaçã0
Tipologia Unifamiliar Tipologia inserida emblocos multifamiliares
Tipologias ressentamentos
Tipologias ressentamentos Tip. A Sobrado
Tipologias ressentamentos Tip. A Sobrado
Tipologias ressentamentos Tip. A Sobrado
Tipologias ressentamentos Tip. B Unifamiliaracessível
Tipologias ressentamentos Tip. B Unifamiliaracessível
Tipologias ressentamentos Tip. C 2q + ampliação embloco multifamiliar
Tipologias ressentamentos Tip. C 2q + ampliação embloco multifamiliar
Tipologias ressentamentos Tip. C 2q + ampliação embloco multifamiliarAcessível
Tipologias ressentamentos Tip. C 2q + ampliação embloco multifamiliar
Tipologias ressentamentos Tip. C 1q + ampliação embloco multifamiliar
Tipologias ressentamentos Tip. D 1q + ampliação embloco multifamiliar
Implantação reassentamentos
Implantaçãoreassentamentos
Edifícios multifamiliaresorganizados de modo a formarpátios internos arborizados
Implantação intercalandoblocos multifamiliares e loteamentos unifamiliares de forma a proporcionardiversidade de gabarito
Evitar fachadas iguais uma de frente a outra
Tip. A
Tip.B
Tip. C
Tip.D
Análise proj. Aldeia da Praia
Análise proj. Aldeia da Praia
Foto aérea 1958( LIMA, 2009)
Análise proj. Aldeia da Praia
Análise proj. Aldeia da Praia
Análise proj. Aldeia da Praia
Análise proj. Aldeia da Praia
O projeto não prevê a relulamentação da ZEIS com estabelecimento de parametrosurbanisticos especificos
Não houve participação popular. O que houve foi o contato com a comunidadepara apresentação do projeto e tentativa de convencimento da população
O projeto não apenas não Criou o Conselho Gestor da ZEIS Serviluz como determinao PDP For, como também desestimulou e intimidou a organização dos moradoresdispostos a formar um Comitê Gestor.
O projeto não parece atender as demandas internas da comunidade, mas aindaassim utiliza recursos financeiros do PAC2 e da Caixa Econômica Federal destinadasa esse fim.
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