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2009 Prof. Clóvis Sousa 1
PROF. DRD. CLÓVIS ARLINDO DE SOUSAPROF. DRD. CLÓVIS ARLINDO DE SOUSA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICAFACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIADEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA
[email protected]@usp.br
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICADOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA(DPOC)(DPOC)
PÓS-GRADUAÇÃO EM
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE
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OBJETIVO DA AULA
-- DefinirDefinir DPOCDPOC;;
-- DiferenciarDiferenciar DPOCDPOC dede AsmaAsma;;
-- IdentificarIdentificar asas 44 característicascaracterísticas fisiopatológicasfisiopatológicas dada DPOCDPOC;;
-- DescreverDescrever osos fatoresfatores dede riscorisco maismais importantesimportantes;;
-- IdentificarIdentificar asas alteraçõesalterações nãonão pulmonarespulmonares nana DPOCDPOC;;
-- DescreverDescrever osos objetivosobjetivos dodo exercícioexercício físicofísico nana DPOCDPOC..
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RESUMO
-- DefiniçãoDefinição;;
-- FisiopatologiaFisiopatologia;
-- FatoresFatores dede riscorisco;;
-- EpidemiologiaEpidemiologia;;
-- DiagnosticandoDiagnosticando aa DPOCDPOC;;
-- TratamentoTratamento;;
-- ExercícioExercício físicofísico..
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PULMÕES – sistema respiratório
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PULMÕES – sistema respiratórioFluxo laminar
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PULMÕES – sistema respiratório
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PULMÕES – Mecanismo de defesa
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APARELHO MUCOCILIAR
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O QUE É DPOC ??
-- LimitaçãoLimitação dodo fluxofluxo aéreoaéreo;;
-- NãoNão éé totalmentetotalmente reversívelreversível;;
-- ÉÉ geralmentegeralmente progressivaprogressiva;;
-- AssociadaAssociada aa umauma respostaresposta inflamatóriainflamatória anormalanormal dosdos
pulmõespulmões àà partículaspartículas ouou gasesgases nocivosnocivos..
SintomasSintomasTosseTosse;; ProduçãoProdução dede expectoraçãoexpectoração;; DispnéiaDispnéia aoao esforçoesforço..
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O QUE É DPOC ??
BRONQUITE CRÔNICA
- Presença de tosse e produção expectoração por pelo menos 3meses por ano em 2 sucessivos, estando afastadas outras causas.
. Atividade mucociliar diminuída;
. Hipersecreção brônquica;
. Espessamento parede brônquica.
ENFISEMA
- Anatomicamente definido por destruição dos alvéolos.
. Distensão dos espaços aéreos distais ao bronquíolos terminais;
. Perda de retração elástica pulmonar.
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
Inflamação das vias aéreas
Obstrução das vias aéreas
Alterações estruturais das vias aéreas
Disfunção mucociliar
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MECANISMOS SUBJACENTES À LIMITAÇÃO DO FLUXO AÉREO NA DPOC
INFLAMAÇÃO
Pequenas Destruição vias aéreas parenquimatosa
LIMITAÇÃO DO FLUXO AÉREO
O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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Inflamação das Inflamação das vias aéreasvias aéreas
Número/ativação:
-neutrófilos;
-macrófagos;
-linfócitos CD8+.
IL-8, TNFα, LTB4;
Edema da mucosa.
O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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A DPOC é caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas, parênquima e vasculatura pulmonar.
MACRÓFAGOS LINFÓCITOS NEUTRÓFILOS (CD8)
Essas células ativadas - liberam:
MEDIADORES - leucotrienos B4, - interleucinas IL-8, - fator de necrose tumoral - TNF - e outros.
Lesam as estruturas pulmonares e/ou
sustentam inflamação neutrofílica.
O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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Obstrução das Obstrução das vias aéreasvias aéreas
Contração do músculo liso;
Espessamento par. brônquica;
Hiperreatividade;
Perda de retração elástica;
Hipersecreção de muco.
O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
Disfunção Disfunção mucociliarmucociliar
Hipersecreção de muco;
Aumento de sua viscosidade;
Diminuição de seu transporte;
Lesão da mucosa.
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
Alterações Alterações Estruturais das Estruturais das vias aéreasvias aéreas
Destruição alveolar;
Fibrose das vias aéreas;
Hiperplasia epitelial;
Espessamento parede brônquica.
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O QUE É DPOC ??Modificações do Parênquima Pulmonar na DPOC
Destruição da parede alveolar
Perda da elasticidade
Destruição do leito capilar
↑ Células inflamatóriasmacrófagos, CD8+ linfócito
Source: Peter J. Barnes.
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
Alterações patológicas nos pulmões levam alterações fisiológicas (que corresponde as características da doença):
- hipersecreção mucosa
- disfunção ciliar
- limitação do fluxo aéreo
- hiperinsuflação pulmonar e
- (obstrução das vias aéreas e destruição parenquimatosa reduzem a troca gasosa,
produzindo hipoxemia depois hipercapnia e mais tarde hipertensão pulmonar).
tosse crônica
expectoração
alteração fisiológica típicamedida por meio da espirometria
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O QUE É DPOC ??Fisiopatologia
Alterações Estruturais
Disfunção mucociliarInflamação
Obstrução das vias aéreas
LIMITAÇÃO DO FLUXO AÉREO
Componente Componente sistêmicosistêmico
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FATORES DE RISCO
• Desenvolvimento e crescimento pulmonar
• Gênero
• Idade• Infecções Respiratórias
• Condição Socioeconômica
• Genética (Deficiência Alfa-1-Antitripsina)• Exposição a partículas
● Fumaça de cigarro● Poeira e produtos químicos
● Poluição aérea intradomiciliar (fogão à lenha, moradias com pobre ventilação)
● Poluição ambiental
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Fumaça de Cigarro
Pó e gases ocupacional
Tabagismo passivo
Poluição ambiental
InfecçõesInfecções
Condição Condição SocioeconômicaSocioeconômica
Envelhecimento PopulacionalEnvelhecimento Populacional
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CIGARRO
- Fumaça do tabaco responde por 85% das mortes por DPOC!!
- Brasil ~20% tabagista - cerca de 36 milhões de pessoas;
- Brasil ~15% prevalência de DPOC - cerca de 27 milhões de pessoas;
- Implica graves repercussões na área de Saúde Pública.
- ~4000 substâncias tóxicas (CO, alcatrão, amônia, cetonas,formaldeído, butano, ácido sulfúrico...!!
- ~40 substâncias cancerígenas (arsênico, níquel, cádmio,chumbo, e...substâncias radioativas (Polônio 210 e Carbono 14).
- Mata 5 milhões ano mundo; Brasil 200 mil mortes ano;(> alcoolismo+AIDS+ac. trânsito+homicídios+suicídios) .
- Tabagismo – uma doença (CID-10) pediátrica(Idade média 15 anos)
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CIGARRO
Fletcher et al. Br Med J. 1977;1:1645-1648.
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EPIDEMIOLOGIAMudança em % das taxas de mortalidade
(ajustadas a idade – EUA , 1965-1998)
00
0.50.5
1.01.0
1.51.5
2.02.0
2.52.5
3.03.0
1965 - 19981965 - 1998 1965 - 19981965 - 1998 1965 - 19981965 - 1998 1965 - 19981965 - 1998 1965 - 19981965 - 1998
–59%–59% –64%–64% –35%–35% +163%+163% –7%–7%
DoençacoronarianaDoençacoronariana
AVCAVC Outrasdoençascardio-vasculares
Outrasdoençascardio-vasculares
DPOCDPOC OutrascausasOutrascausas
Fonte: NHLBI/NIH/DHHS
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EPIDEMIOLOGIAMortalidade no Brasil em 2006
(www.datasus.gov.br)
Prof. Clóvis Sousa 372009
066-072 DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO 302.817
032-052 NEOPLASIAS 155.796
105-114 CAUSAS EXTERNAS DE MORBIDADE E MORTALIDADE 128.388
073-077 DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 102.866
EPIDEMIOLOGIAMortalidade no Brasil em 2006
(www.datasus.gov.br)
Posição Evento Óbitos
1
Doenças cerebrovasculares 96.569
Doenças isquêmicas do coração 90.644
Infarto agudo do miocárdio 69.493
Outras doenças cardíacas 63.327
2 Agressões 49.145
3 Diabetes mellitus 45.049
4Pneumonia 42.321
Doenças crônicas das vias aéreas inferiores 38.573
Prof. Clóvis Sousa 382009
0
10
20
30
40
50
60
70
1980 1985 1990 1995 2000
Ano
Homem
Mulher
Núm
ero
Mort
es
x 1
000
Núm
ero
Mort
es
x 1
000
DPOC Mortalidade por gênero EUA, 1980-2000
Fonte: US Centers for Disease Control and Prevention, 2002
Prof. Clóvis Sousa 40
EPIDEMIOLOGIA
- A mortalidade relacionada à DPOC, segundo os últimoslevantamentos está em ascensão;
- 300 milhões pessoas – Mundo;
- 6ª causa de óbito em 2006 – Brasil;
- Mais homens do que em mulheres >40 anos;
- Maior incidência entre 6ª e 7ª década de vida;
- Importante fonte de morbidade;
- Importante causa de absenteísmo no trabalho.
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CAFÉ ?!?!
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Diagnosticando DPOC
SINTOMAS
Tosse (crônica)
Expectoração
Dispnéia
EXPOSIÇÃO A FATORESDE RISCO
Tabagismo
Ocupação
Poluição extra eintradomiciliar
ESPIROMETRIA
��
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Diagnosticando DPOCEspirometria
2009 Prof. Clóvis Sousa 44
Diagnosticando DPOCEspirometria
Avaliação e acompanhamento da DPOC
Espirometria - reprodutível - VEF1/CVF < 70%
após Broncodilatador - confirma a presença de limitaçãodo fluxo aéreo não reversível e permite estadiar:
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Classificação da DPOC conforme gravidade - GOLD
Estadio:Gravidade
Característica
0: Em risco - Espirometria normal- Sintomas crônicos (tosse, produção de expectoração)
I: DPOC leve - VEF1/CVF<70%- VEF1 ≥ 80% do previsto- Com ou sem sintomas crônicos
II: DPOC moderada - VEF1/CVF<70%- 30% ≤ VEF1 < 80% do previsto(IIA: 50% ≤ VEF1 < 80% do previsto(IIB: 30% ≤ VEF1 < 50% do previsto- Progressão dos sintomas (falta de ar ao esforço).
III: DPOC grave - VEF1/CVF<70%
- VEF1 < 30% do previsto ou VEF1<50% do previsto mais: insuficiência respir. ou sinais clínicos de falência ventricular direita.
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Classificação da DPOC conforme gravidade
II Consenso Brasileiro sobre DPOC, 2004.
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Mastócitos
CD4+ cell(Th2)
Eosinófilos
Alérgenos
Células epitélio
ASMA
BroncoconstriçãoHiperresponsividade
Macrófago epitélio
CD8+ cell(Tc1)
Neutrófilos
Fumaça de cigarro
Redução calibre pequenas vias e Destruição alveolar
DPOC
Reversível Irreversível Limitação do fluxo aéreo
D.P.O.C. = ASMA ??
Agentesensibilizador
Agentenocivo
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Diagnóstico Diferencial: Diagnóstico Diferencial: DPOC e AsmaDPOC e Asma
DPOC- Início em adulto (meia idade);
- Sintomas progridem lentamente;
- Longa história de tabagismo;
- Dispnéia durante exercício;
- Limitação ao fluxo aéreo amplamente
irreversível.
ASMA- Início precoce (freqüentemente na infância criança);
- Sintomas variam a cada dia;
- Sintomas à noite/manhã cedo;
- Alergia, rinite e/ou eczema tambémpresentes;
- Historia familiar de asma;
- Limitação do fluxo aéreo amplamentereversível.
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Prof. Clóvis Sousa 49
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOCMETASMETAS
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOCMETASMETAS
- Prevenir a progressão da doença;
- Aliviar os sintomas;
- Aumentar a tolerância ao exercício;
- Melhorar a condição da saúde;
- Prevenir e tratar complicações;
- Prevenir e tratar exacerbações;
- Reduzir a mortalidade;
- Prevenir ou minimizar efeitos colaterais como uma meta ao logodo programa de tratamento.
A cessação do tabagismo (meta ao logo).
2009
Evidência Categoria
Fontes de Evidência
A Estudos Randomizados controlados (RCTs). Grande número de dados
B Estudos Randomizados controlados (RCTs). Limitado número de dados
C Estudos não Randomizados. Estudos Observacionais
D Consenso entre participantes
Descrição dos Níveis de Evidência Científica
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1. Avaliação e acompanhamento da doença
2. Redução dos fatores de risco
3. Tratamento na DPOC estável
- Farmacológico
- Não-farmacológico
4. Conduta nas exacerbações
1. Avaliação e acompanhamento da doença
2. Redução dos fatores de risco
3. Tratamento na DPOC estável
- Farmacológico
- Não-farmacológico
4. Conduta nas exacerbações
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC
2009 2009 Prof. Clóvis Sousa 52
• História detalhada
• Espirometria
• Teste de reversibilidade broncodilatadora: eliminar asma;
• Estudo de corticóide inalado (6 a 3 meses): identificar respondedores;
• Raio-X Tórax: não DPOC, mas para excluir TB, por exemplo;
• Gasometria arterial: insuficiência respiratória ou falência ventricular d;
• Determinação da deficiência de antritipsina alpha-1: <45 a, histórico.
• História detalhada
• Espirometria
• Teste de reversibilidade broncodilatadora: eliminar asma;
• Estudo de corticóide inalado (6 a 3 meses): identificar respondedores;
• Raio-X Tórax: não DPOC, mas para excluir TB, por exemplo;
• Gasometria arterial: insuficiência respiratória ou falência ventricular d;
• Determinação da deficiência de antritipsina alpha-1: <45 a, histórico.
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC1. Avaliação e acompanhamento da doença1. Avaliação e acompanhamento da doença
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC1. Avaliação e acompanhamento da doença1. Avaliação e acompanhamento da doença
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• Cessação do tabagismo (Evidência A)
- Aconselhamento: período curto (3 min), sucesso 5-10%;
- Tratamento farmacológico (reposição nicotina e/ou bupropiona);
• Exposições ocupacionais
• Poluição do ar domiciliar e extradomiciliar
• Cessação do tabagismo (Evidência A)
- Aconselhamento: período curto (3 min), sucesso 5-10%;
- Tratamento farmacológico (reposição nicotina e/ou bupropiona);
• Exposições ocupacionais
• Poluição do ar domiciliar e extradomiciliar
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC2. Redução dos fatores de risco2. Redução dos fatores de risco
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC2. Redução dos fatores de risco2. Redução dos fatores de risco
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• Educação - cessação do tabagismo (Evidência A).
• Farmacológico
- Broncodilatadores: melhora sintomas, ação longa (A).
- Corticóides: Estágio III: DPOC grave, exacerbações (A).
- Vacinas: 50% chances doenças graves e morte em DPOC.
• Não- farmacológico
- Oxigenoterapia
- Cirurgias: Doença avançada e indicações restritas.
- Reabilitação: exercício físico, aconselhamento nutricional
• Educação - cessação do tabagismo (Evidência A).
• Farmacológico
- Broncodilatadores: melhora sintomas, ação longa (A).
- Corticóides: Estágio III: DPOC grave, exacerbações (A).
- Vacinas: 50% chances doenças graves e morte em DPOC.
• Não- farmacológico
- Oxigenoterapia
- Cirurgias: Doença avançada e indicações restritas.
- Reabilitação: exercício físico, aconselhamento nutricional
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC3. Tratamento (conduta) na DPOC estável3. Tratamento (conduta) na DPOC estável
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC3. Tratamento (conduta) na DPOC estável3. Tratamento (conduta) na DPOC estável
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Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC3. Tratamento (conduta) na DPOC estável3. Tratamento (conduta) na DPOC estável
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC3. Tratamento (conduta) na DPOC estável3. Tratamento (conduta) na DPOC estável
Indicações Oxigênio:Indicações Oxigênio:
Iniciar para DPOC grave (Estádio III) se:
PaO2 <55mmHg ou SpO2 <88% ao repouso, com ou sem hipercapnia;PaO2<60mmHg ou SpO2 <89% comEvidências de hipóxia:- Hipertensão pulmonar- Policitemia compensatória (aumento n° hemácias e vol. sangue)- Cor pulmonale (tipo de ICC – edema periférico)
Hipoxemia arterial ao exercícioDessaturação durante o sono
- Objetivo aumentar a SpO2 em pelo menos 90%.
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Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC3. Tratamento (conduta) na DPOC estável3. Tratamento (conduta) na DPOC estável
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC3. Tratamento (conduta) na DPOC estável3. Tratamento (conduta) na DPOC estável
OxigenoterapiaOxigenoterapia
>15 h/d >15 h/d -- Aumenta a sobrevida Aumenta a sobrevida (A)(A); ;
-- Qualidade de vida; Qualidade de vida;
-- Tolerância ao exercício;Tolerância ao exercício;
-- Mecânica pulmonar;Mecânica pulmonar;
-- Estado mental.Estado mental.
2009 Prof. Clóvis Sousa 57
- Como avaliar?
• PFE < 100 L/min ou VEF1 < 1 (exacerbação grave)
• Exames hospitalares: Gasometrias arteriais, Raio-X tórax, ECG, Cultura da expectoração, testes bioquímicos.
- Como avaliar?
• PFE < 100 L/min ou VEF1 < 1 (exacerbação grave)
• Exames hospitalares: Gasometrias arteriais, Raio-X tórax, ECG, Cultura da expectoração, testes bioquímicos.
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC4. Conduta nas exacerbações4. Conduta nas exacerbações
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC4. Conduta nas exacerbações4. Conduta nas exacerbações
•• Exacerbação da DPOC é definida como:“Um“Um eventoevento nono cursocurso naturalnatural dada doençadoença caracterizadocaracterizado porpor umauma alteraçãoalteração nana dispnéia,dispnéia, tossetossee/oue/ou escarroescarro basalbasal dodo pacientepaciente queque estáestá alémalém dada variaçãovariação normalnormal dodo diadia--aa--diadia,, queque éé dede inicioinicioagudo,agudo, ee podepode necessitarnecessitar umauma alteraçãoalteração nana medicaçãomedicação regularregular emem umum pacientepaciente comcom DPOCDPOC..””
Causadas por inflamação (infecção) da árvore traqueobrônquica oupoluição do ar, mas um terço das causas de exacerbações graves não sãoidentificáveis.
2009 Prof. Clóvis Sousa 58
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC4. Conduta nas exacerbações4. Conduta nas exacerbações
Componentes do Tratamento na DPOCComponentes do Tratamento na DPOC4. Conduta nas exacerbações4. Conduta nas exacerbações
- O que fazer?
• Broncodilatadores inalados e corticóides orais são tratamentos efetivosnas exacerbações da DPOC (Evidência A).
• Ventilação mecânica não invasiva diminui a necessidade de entubaçãoendotraqueal e reduz PaCO2, freqüência respiratória, gravidade dadispnéia, tempo de internação hospitalar e mortalidade (Evidência A).
• Educação ajudam a prevenir exacerbações futuras.
- O que fazer?
• Broncodilatadores inalados e corticóides orais são tratamentos efetivosnas exacerbações da DPOC (Evidência A).
• Ventilação mecânica não invasiva diminui a necessidade de entubaçãoendotraqueal e reduz PaCO2, freqüência respiratória, gravidade dadispnéia, tempo de internação hospitalar e mortalidade (Evidência A).
• Educação ajudam a prevenir exacerbações futuras.
2009 Prof. Clóvis Sousa 59
Resumo das características e do tratamento Resumo das características e do tratamento recomendado em cada estádiorecomendado em cada estádio
Resumo das características e do tratamento Resumo das características e do tratamento recomendado em cada estádiorecomendado em cada estádio
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ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
Alteração nutricional
- Caquexia
Alterações psicológicas
- Elevados níveis de ansiedade
- Elevados níveis de depressão
Alteração nutricional
- Caquexia
Alterações psicológicas
- Elevados níveis de ansiedade
- Elevados níveis de depressão
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ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
II Consenso Brasileiro sobre DPOC, 2004.
2009 Prof. Clóvis Sousa 62
Alterações da musculatura periférica
- Perda de massa muscular
- Queda do percentual de fibras tipo I
- Perda de vascularização
Alterações da musculatura periférica
- Perda de massa muscular
- Queda do percentual de fibras tipo I
- Perda de vascularização
ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
2009 Prof. Clóvis Sousa 63
Bernard et al. Am J Resp Crit Care Med. 1998;158:629-34.
ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
2009 Prof. Clóvis Sousa 64
Bernard et al. Am J Resp Crit Care Med. 1998;158:629-34.
ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
2009 Prof. Clóvis Sousa 65
Bernard et al. Am J Resp Crit Care Med. 1998;158:629-34.
ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
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Fatores relacionados às alterações musculares periféricasFatores relacionados às alterações musculares periféricasFatores relacionados às alterações musculares periféricasFatores relacionados às alterações musculares periféricas
-- CorticóidesCorticóides
-- Hipoxemia crônicaHipoxemia crônica
-- Alterações nutricionaisAlterações nutricionais
-- Descondicionamento físicoDescondicionamento físico
-- CorticóidesCorticóides
-- Hipoxemia crônicaHipoxemia crônica
-- Alterações nutricionaisAlterações nutricionais
-- Descondicionamento físicoDescondicionamento físico
ALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOCALTERAÇÕES NÃO PULMONARES NA DPOC
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2009 Prof. Clóvis Sousa 67
Inatividade Inatividade físicafísica
DPOCDPOC
DispnéiaDispnéia
Capacidade Capacidade exercícioexercício
Falta Falta condicionamentocondicionamento
Necessidade Necessidade ventilatóriaventilatória
REPOUSO DO DPOCREPOUSO DO DPOCREPOUSO DO DPOCREPOUSO DO DPOC
2009 Prof. Clóvis Sousa 68
Pitta et al. Am J Respir Crit Care Med. 2005;171:972-977.
PADRÕES DE ATIVIDADE FÍSICA DIÁRIA NA DPOCPADRÕES DE ATIVIDADE FÍSICA DIÁRIA NA DPOC
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Exercício físico na DPOCExercício físico na DPOCExercício físico na DPOCExercício físico na DPOC
-- Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
-- AsmaAsma
-- Fibrose CísticaFibrose Cística
-- BronquiectasiaBronquiectasia
-- Transplante pulmonarTransplante pulmonar
-- Cirurgia redutora de volume pulmonarCirurgia redutora de volume pulmonar
-- Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
-- AsmaAsma
-- Fibrose CísticaFibrose Cística
-- BronquiectasiaBronquiectasia
-- Transplante pulmonarTransplante pulmonar
-- Cirurgia redutora de volume pulmonarCirurgia redutora de volume pulmonar
Pacientes que se beneficiamPacientes que se beneficiamPacientes que se beneficiamPacientes que se beneficiam
2009 Prof. Clóvis Sousa 71
-- Maximizar a terapia medicamentosaMaximizar a terapia medicamentosa
-- Educação do pacienteEducação do paciente
-- Melhorar a força e a resistênciaMelhorar a força e a resistência
-- Modificar o estilo de vidaModificar o estilo de vida
-- Maximizar a terapia medicamentosaMaximizar a terapia medicamentosa
-- Educação do pacienteEducação do paciente
-- Melhorar a força e a resistênciaMelhorar a força e a resistência
-- Modificar o estilo de vidaModificar o estilo de vida
ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos
Exercício físico na DPOCExercício físico na DPOCExercício físico na DPOCExercício físico na DPOC
2009 Prof. Clóvis Sousa 72
Exercício físicoExercício físicoFisiologia do esforçoFisiologia do esforço
Exercício físicoExercício físicoFisiologia do esforçoFisiologia do esforço
Como orientar atividade física ??Como orientar atividade física ??
1) Populacional1) PopulacionalBaseado na FC (diversas equações)Baseado na FC (diversas equações)
2) Atletas2) AtletasErgoespirometriaErgoespirometria
3) Pneumopatas ou cardiopatas3) Pneumopatas ou cardiopatasDependeDepende
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2009 Prof. Clóvis Sousa 75
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