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CircuitoMantiqueiraNovo circuito turístico promete ótimosatrativos e ainda mais visitantes para a região.
SinucaVocê conhece, e se não jogou, não sabe o que está perdendo
Fogão doJoão RuralCozinha tradicional e regional de dar água na boca.
O VALE QUE VOCÊ AINDA NÃO VIU!
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 4
EDItORIAL
Prazer. Apresento a Diz Magazine. Enfim uma revistapensada para o Vale do Paraíba, uma das regiões em maior desenvolvimento do país e que possui uma rica bagagem histórica e cultural. Temos orgulho de dizer que o Vale do Paraíba se consolida a cada dia como um pólo industrial e que estedesenvolvimento tem, também, alimentado a sede pela preservação histórica e cultural.Neste primeiro número, queremos pedir licença para entrar em sua casa, tomar um pouquinho do seu tempo e sair dizendo o que pensamos meses e meses a fio. Tudo para entreter e informar, enfim, dizer e mostrar assuntos diversos. A Diz vem com uma cara diferente, voltada a todo tipo de público, não tem idade, não tem sexo, é uma revista democrática que pode entrar e sair de qualquer ambiente, sem constrangimento. O pai, o filho, a vizinha, a avó, o operário, o primo, ovendedor, o porteiro, a advogada, o zelador, o engenheiro, enfim, todo mundo pode ler, os assuntos são vários eesperamos dizer mais ainda. A nossa expectativa é que aDiz Magazine cresça, assim como o Vale do Paraíba nossurpreende a cada dia.Esperamos que você se distraia e saia dizendo por aí que a Diz está na área.
Janaina LacerdaEditora
MAIO/JUNHO - 2008 4
6 8 12FOtOGRAFIA
Em nossa estréia um especialista
em captarbelas imagens
SAÚDEOs chás
que ajudamna hidratação
do corpo
FUtUROA linha férrea
que ligará SP- RJ cortará o
Vale do Paraíba
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A arte das ruas pode dar mais graça à
sua decoração
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cultural com muita história
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A fotografianos permite
compartilharas emoções que sentimos diante
de uma paisagem maravilhosa
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Fotografar as viagens que fazemos é
sempre um grande prazer. A fotografia
nos permite compartilhar as emoções que
sentimos diante de uma paisagem maravi-
lhosa, daquele pôr-do-sol fantástico, ou a
montanha que nos faz estar perto do céu.
E para isso não é preciso ser um profis-
sional, mas com um pouco de técnica e
cuidado na hora do click, as fotos podem
ficar muito mais agradáveis e belas. E é
isto que esta coluna deseja, dar peque-
nas dicas de como tornar suas fotos mais
bonitas.
Nesta, falaremos sobre enquadramento,
que é organizar as informações que es-
tão no visor da câmera na hora do click,
e para isso usamos a “regra dos terços”
inventada pelos gregos da era clássica.
Esta técnica usa a divisão do retângulo
em três partes iguais, portanto,tomando
como exemplo a foto acima, teremos a
parte superior, o meio e a inferior da foto.
O sol, que é o ator principal está posicio-
nado no terço superior, e a mata está no
terço inferior, mas por quê?
Porque nem sempre o que está no centro
fica mais agradável se estivesse centra-
lizado, neste caso, perderíamos a noção
do horizonte, ou então teríamos céu em
excesso e ele ficaria parecendo pequeno,
mas assim a mata próxima nos dá a im-
pressão que é maior.
Então, na próxima vez que você se de-
parar com aquele pôr-do-sol, antes de
começar a clicar analise, olhe com cui-
dado, que suas fotos ficarão lindas como
você as enxergou.
Boas fotos!
Flávio André é fotógrafo e sócio-diretor do
Chroma Fotos www.chromafotos.com.br
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SAÚDE
Conhecido no mundo inteiro, o
chá é um grande atrativo por suadiversidade de
sabores e aromas
Se você está com sede respeite este im-
portante sinal do seu organismo. É hora de
repor a quantidade de líquidos necessária à
manutenção de sua saúde.
A água é o melhor nutriente para repor os
líquidos do corpo, mas você pode contar
com uma diversidade de opções saudáveis
de alimentos para hidratar-se.
Chás no verão e no invernoUma bebida que pode ser consumida tanto
gelada quanto quente, é uma ótima opção para
todos os dias. Conhecido no mundo inteiro, o
chá é um grande atrativo por sua diversidade de
sabores e aromas.
O consumo do chá pode inibir a formação de
células cancerosas, segundo estudos.
Beba chá regularmente. Por ser uma fonte de
flavonóides, substância antioxidante, ele ajuda
a neutralizar a ação de radicais livres no corpo.
Chá-mate: Além das propriedades an-
tioxidantes, os estudos confirmam outros
benefícios terapêuticos. A erva-mate é fonte
de significativas quantidades de potássio,
sódio, magnésio e manganês. Seu consumo
regular contribui para o aumento de energia,
capacidade de concentração e resistência à
fadiga física e metal. Para pessoas que prati-
cam atividade física, o chá-mate pode atuar
como um excelente energizante natural.
Chá-verde: Além de conter manganês, po-
tássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2,
ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias
por conter boa dose de tanino. O consumo diário
desse chá diminui as taxas do LDL (colesterol
que faz mal à saúde) e fortalece as artérias
e veias. Também está comprovado que
o chá verde acelera o metabolismo e
ajuda a queimar gordura corporal.
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Mate a sede!
Chá de camomila: Tem ação anti-
inflamatória, alivia as cólicas, é calman-
te, relaxante, combate a insônia e a acidez
do estômago. Isto porque ela protege as
mucosas do sistema digestivo. Misturado
ao chá de hortelã com mel é excelente no
tratamento de gripes e resfriados. Sob a
forma de compressas sobre os olhos, o chá
de camomila funciona como um calmante,
ajudando a limpar, desinflamar e aliviar a
irritação causada pela poluição. Hidrata a
pele e clareia o cabelo.
Estes são somente alguns dos inúmeros
tipos de chás que existem.
Aproveite e cuide-se!
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OPINIÃO
Sabem aquela coisa de ajudar velhi-
nhas a atravessar a rua? Hoje em dia isso
parece um pouco fora de foco, pois nosso
país caminha para um emparelhamento da
população jovem e de terceira idade. Mas,
e daí? Vamos deixar de ajudar os mais ve-
lhos só porque são muitos? (praticamente
o mesmo número da população “ativa”).
Claro que não. O que precisa ser feito é
uma reflexão de como encaramos esses
“velhos”.
A começar pelo chavão, velho, e não
adianta trocar por idoso, nem por terceira
idade, muito menos por melhor idade. Isso
chega a ser um pouco engraçado em um
país que envelhecer não tem nada de bom.
Um sistema de aposentadoria falido, saúde
e justiça social não devem nem ser co-
mentados. Com certeza o Brasil não está
preparado para essa nova realidade. Será
que não existem respostas para nossos
idosos?
É aí que entram, em horário nobre, cientis-
tas políticos com explicações mirabolantes
e soluções ainda mais complicadas para a-
quilo que costumam chamar de um
“fenômeno” da vida moderna.
Oras, sem querer ser simplista, a solução
é mais óbvia do que podem imaginar mestre
e doutores da moderna “geriatrização glo-
bal”. Basta olharmos e aprendermos com
nossos avós, literalmente.
Deixemos de lado todos os termos “pejo-
rativos” e aceitemos a idade da experiên-
cia. Adote um “velhinho”, mas não para
tratá-lo como uma criança que merece
cuidados especiais. Nomeie-o como seu
assessor para assuntos aleatórios ou,
Bem-vindosà idade daexperiência
apenas, trate-o como um bom amigo. Em
alguns instantes você irá perceber que es-
tava equivocado, e quem está sendo aju-
dado é você e não ele.
Antes que digam por aí que esse artigo
é uma loucura, preciso ressaltar: qualquer
médico especializado na “idade da ex-
periência” vai dizer que o nosso maior erro
social é deixar que as pessoas se paralisem
após a aposentadoria. Quando o cérebro
pára, tudo se atrofia, inclusive a capaci-
dade e a vontade de viver. E, sejamos sen-
satos, você não pretende ser acusado fu-
turamente de assassinato por tratar como
impossibilitado alguém que tem, no míni-
mo, anos e anos de experiência a mais que
você.
Como disse, o que algumas pessoas in-
sistem em complicar com cálculos e es-
tatísticas, pode ser encarado de uma ma-
neira simples, e não simplista.
Se a média de idade do brasileiro vem au-
mentando, que ótimo. Teremos mais tempo
para aprender a conviver com nós mesmos
e com a comunidade. Seremos capazes de
colher frutos mais maduros e, sobretudo,
se começarmos a ouvir a “idade da ex-
periência” poderemos consertar os erros
comuns dos sobressaltos da juventude.
E, se alguém ainda não entendeu, não se
preocupe, você chega lá!
Lucaz Mathias
Designer, tem uma avó, mas queria ter várias
outras. Porém essa única avó o torna dou-
tor em ser salvo pela “idade da experiên-
cia”. Já que talvez, sem ela, ele não estaria
aqui para contar essa e outras histórias.
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BELE
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Para aproveitar a época de calor
e fazer aspazes com os
cosméticosdurante a
estação do sol.
Pele oleosa e sol combinam!
A primavera está aí, as temperaturas mais
quentes chegando e a proximidade destas
estações pode ser considerada um verda-
deiro sufoco pelas mulheres que sofrem com
a pele oleosa, principalmente na hora de pas-
sar protetor solar, hidratante ou maquiagem.
Isto porque o brilho excessivo e o aumento
da oleosidade cutânea causam tanto incô-
modo que muitas preferem deixar os cosmé-
ticos de lado durante a primavera e verão.
Para contornar este problema, o uso de
princípios ativos que controlam a oleosidade
da pele é uma boa alternativa para aproveitar
a época de calor e fazer as pazes com os
cosméticos durante a estação do sol. “Um
princípio ativo seguro ao uso tópico pode ser
usado para essa finalidade, já que consegue
absorver a oleosidade da pele”, comenta a
farmacêutica Natália Rodrigues.
Conhecido por sílica shells, esta matéria-pri-
ma para fórmulas manipuladas contém partícu-
las rígidas de sílica, que conseguem absorver
líquidos oleosos na superfície cutânea. Con-
forme a farmacêutica, estas pequenas estrutu-
ras armazenam as substâncias oleosas da pele
dentro de seu interior, que é oco, controlando a
liberação de sebo na estrutura cutânea. “Além
disso, consegue difratar a luz e faz com que a
pele fique sem aquele brilho característico da
oleosidade”, complementa.
Este ativo pode ser incorporado em fór-
mulas manipuladas com outros princípios,
desde que sejam livres de óleo (oil free). “Isto
porque sílica shells pode absorver qualquer
substância oleosa em seu interior. Até para
o próprio bem-estar da pele oleosa, é melhor
indicado na forma de géis ou cremes livres
de oleosidade”, finaliza.
Para acalmar a pele oleosa Além de ação sebonormalizante, como a de
sílica shells, é importante que a pele oleosa
tenha à disposição formulações com efeito
calmante e suavizante, que não a deixem irri-
tada e que sejam livres de oleosidade. Exem-
plos disso são o extrato glicólico da camo-
mila, do chá verde, de aloe vera, própolis ou
o ativo sensiline (sempre indicados por um
dermatologista).
Vale ressaltar também que os produtos
mais adequados ao seu cuidado são os que
não retiram em excesso a gordura da super-
fície da pele. Os hidratantes também são
indicados, porque mesmo sendo oleosa a
estrutura cutânea precisa que seu conteúdo
hídrico seja mantido, para manter-se íntegra
e saudável.
Portanto limpe, hidrate e acalme a sua pele!
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CIDA
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As paradasdo tAV nas
cidades do Vale reforçariam o
desenvolvimento econômico e
industrial.
O trem-bala trará impulso e desenvolvimento ao Vale
O projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade),
cuja linha cortará o Vale do Paraíba está em
fase de desenvolvimento. Estudos estão
sendo levantados para determinar quais os
locais ideais para a implantação de estações
e linha.
Os investimentos são orçados em torno de
12 a 15 bilhões de dólares, e o projeto irá via-
bilizar uma alternativa importante de trans-
porte para o corredor Rio-São Paulo. Além
dos dois grandes pólos, está previsto que o
trem passe também por Campinas, ajudando
o escoamento do aeroporto de Viracopos,
que se consolidou como um importante pólo
de abastecimento.
A expectativa é que as obras de implanta-
ção do trem comecem no próximo ano, a lici-
tação para concessão deve ser aberta para
as empresas interessadas em março. A pre-
visão é que a obra seja totalmente finalizada
entre 2014 e 2015.
O secretário de Política Nacional de Trans-
portes do Ministério dos Transportes, Marcelo
Perrupato apresentou o cronograma inicial
do projeto e o andamento dos estudos para a
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obra. Quanto à previsão de operação do TAV
para julho de 2014 o secretário afirmou que
“é uma meta ambiciosa, o Governo Fede-
ral e o Ministério dos Transportes estão tra-
balhando firme para atingir esse objetivo”.
Especialistas afirmam que as paradas do
TAV (Trem de Alta Velocidade) nas cidades
do Vale reforçariam o desenvolvimento
econômico e industrial, além do potencial
turístico, como por exemplo, o perfil religioso
das regiões de Aparecida, Guaratinguetá e
Cachoeira Paulista.
Segundo Perrupato, “para cumprir o calen-
dário estipulado, vários órgãos do Governo
Federal estão trabalhando em parceria.
O Tribunal de Contas da União terá uma
equipe que trabalhará mesmo no recesso
de dezembro, para que em janeiro de 2009,
avalie a documentação elaborada pelo grupo
de trabalho do TAV, e em março tenhamos o
leilão”, esclareceu o secretário.
O tremO sistema utilizará um TAV (Trem de Alta Ve-
locidade), que utiliza a tecnologia ferroviária
tradicional, com o diferencial de atingir até
330 km/hora – o percurso entre Rio de Ja-
neiro e São Paulo poderia ser feito em duas
horas, aproximadamente. O valor da passa-
gem cairia em até 20% das comercializadas
pelas companhias aéreas.
Etapas e investimentoEstima-se que a primeira etapa do projeto
comece com a construção de um trecho de 180
quilômetros de ferrovia ligando Campinas a São
José dos Campos, passando pela Estação Tietê,
em São Paulo. O trecho está orçado em US$
2,7 bilhões. A etapa final do novo sistema ligaria
São José ao estado do Rio de Janeiro. Neste
trecho de 325 quilômetros seriam necessários
investimentos de US$ 3,8 bilhões.
Para o sistema de carga estão previstos inves-
timentos de US$ 1,7 bilhão, incluindo as liga-
ções previstas com o porto de Santos.
Quanto às questões pertinentes à mode-
lagem da concessão, tarifas, contrapartida
pública, tempo de viagem, estações, prazo
de concessão, licenciamento ambiental e de-
sapropriação, o secretário esclareceu que são
assuntos ainda em análise pelo governo. “Te-
mos que estabelecer premissas básicas para
a concorrência, e uma delas, que o gover-
no já definiu, é que deverá haver transferência
de tecnologia”, esclareceu.
Ele lembrou ainda que após a iniciativa do
governo federal de implantar o TAV no Brasil
foram levantadas outras possibilidades de
implantação de trens de alta velocidade, a
partir das discussões da MP- 427 no Con-
gresso Nacional. A medida aborda, entre
outros assuntos, a intenção de implantar
trens de passageiros nos trajetos São Paulo-
Curitiba e São Paulo - Belo Horizonte.
Meio ambienteUma das vantagens do trem é redução
do fluxo de veículos na Rodovia Presidente
Dutra, diminuindo a emissão de poluentes
liberados pelos milhares de carros que trafe-
gam diariamente na região.
O trem está sendo encarado também como
uma importante alternativa ao transporte
aéreo e rodoviário, impulsionando a retoma-
da do setor ferroviário do país.
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CULtURA
6º Concurso de Poesia,crônica e desenho A divulgação dos trabalhos classificados pela
comissão julgadora acontecerá até o dia 20 de
outubro.
O concurso, organizado pelo Centro Social
e Ambiental “Sítio Do Juca”, tem por objetivo
incentivar a criação artística dos estudantes,
valorizando e divulgando seus trabalhos. Par-
ticiparam alunos da rede municipal, estadual e
particular de ensino, ao todo foram 2859 inscri-
tos, de 86 escolas participantes, representan-
do 14 cidades.
Para mais informações acesse:
www.sitiodojuca.com.br
Centro Cultural Municipal Foi inaugurado o Centro Cultural Municipal
de Taubaté, no dia 24 de setembro. O Cen-
tro Cultural está instalado no antigo prédio do
Madre Cecília.
As atividades são gratuitas e o espaço prome-
te uma programação vasta.
O Centro Cultural Municipal fica na Praça
Coronel Vitoriano, s/n, Centro.
Museu de Arte SacraMais de 30 peças produzidas em argila e
terracota ficarão expostas no Museu de Arte
Sacra, em São José dos Campos até o dia
30 de outubro.
As peças são da artista plástica Aurora do
Carmo e Silva. Entre os trabalhos estão ima-
gens de Nossa Senhora Aparecida, Santa
Paulina, São Pedro, Padre Léo e outras.
A exposição poderá ser visitada de terça a
sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados das
9h às 12h.
O Museu de Arte Sacra de São José dos
Campos fica na Travessa Chico Luiz, 67,
Centro. Mais informações: (12) 3924-7316.
Semana do ComerciárioNo dia 25 de outubro, em Taubaté, show
comemorativo, com a banda Os Estram-
belhados que traz uma nova geração de
músicos de São Luiz do Paraitinga, que
através das marchinhas, propõe-se a zelar
pela continuidade da tradição musical da
cidade.
Na praça Dom Epaminondas, grátis.
Cachorro Grande emJacareí Dia 25 de outubro, a banda Cachorro Grande faz show em Jacareí, no Azi-mute Bar. A banda gaúcha é alinhada com o rock internacional e equipara-se a grandes bandas, mantendo sua iden-tidade, maturidade e criação musical surpreendente.Para quem ainda não conhece vale a pena ficar de olho, já que o grupo, só este ano, acumula três indicações no VMB (Video Music Brasil) da MTV, Artista do Ano, Melhor Show e Clipe do Ano, além de mais quatro indica-ções no prêmio Multishow.Mais informações: (12) 3962-4161
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ESPO
RtE
Como não tinha parceiros meu pai intimou-me
a praticarcom ele, por
eu ser a filha mais velha.
Popular ou não, é um sucesso
Velha conhecida dos boêmios, a sinuca
sempre esteve presente em bares e botecos
brasileiros. Mas, quem pensa que o esporte
nasceu na periferia, engana-se. A sinuca tem
origem nobre, e na Europa, apenas a nobre-
za a praticava. Já quando chegou ao Brasil,
caiu nas graças do povão.
Muitos não sabem, mas a sinuca foi re-
conhecida em 1988, pelo CND – Conselho
Nacional de Desportos, como esporte e daí
clubes do Brasil inteiro se modernizaram.
Mulheres dominando a caçapaSilvia Taioli, paulistana, um dos grandes
destaques da sinuca nacional. Pasme, esta
mulher dá o que falar. Pratica sinuca há 11
anos, é atual campeã brasileira de sinuca
feminina, tri-campeã paulista de sinuca femi-
nina, árbitra da confederação brasileira de
sinuca, instrutora de sinuca nos melhores
clubes e salões de São Paulo, comentarista
de sinuca da ESPN internacional, ex- dire-
tora do departamento feminino e membro da
comissão técnica da FPSB (Federação Pau-
lista de Sinuca e Bilhar), autora da apostila
“Instrução Básica de Sinuca” e empresária
na América do Sul de atletas em destaque.
Silvia começou a se interessar pelo jogo
por causa de seu pai, Luiz Carlos Cor-deiro,
jornalista que trabalhava na Folha de São
Paulo, primeiro como revisor e depois como
redator. Esperando a edição da noite ser
fechada, jogava sinuca num bar perto da
redação. Quando se casou, com Edda Taioli,
a primeira providência foi comprar uma casa
que coubesse uma mesa de sinuca na sala.
A mãe de Silvia foi sua maior incentivadora,
por sua causa, a filha cursou engenharia
numa das faculdades mais difíceis do país,
a FEI, onde praticamente não existiam mu-
lheres. “Ela ia me levar, às 6 da manhã e me
buscar, às 14h, num percurso diário de 70
km. Nunca vou esquecer o que ela fez por
mim”, afirma Silvia.
“Como meu pai não tinha parceiros, “inti-
mou- me” a praticar sinuca com ele, por eu
ser a filha mais velha. Daí adquiri o gosto pelo
esporte. Tive também pessoas maravilhosas
que me ensinaram e incentivaram, que foram
meus técnicos: Fantasia, Guiza, Sagú, Ga-
ragem (olha os nomes!), Francisco Fracca-
rolli e minha irmã Carla (pilota de kart e de
automobilismo até hoje), que não perde um
evento meu”, comenta orgulhosa.
Quando questionada sobre preconceito,
Silvia conta que apesar de não ser comum
uma mulher entrar num salão de sinuca e
começar a jogar, os homens sempre a respei-
taram. “Quando viam que eu jogava, às vezes
melhor que eles, desencanavam e vinham
até pedir dicas, num misto de ingenuidade Silvia Taioli, paulistana, um dos grandes destaques da sinuca nacional.
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Para quemainda nãoconhece,algumas regras da sinuca
e talvez algum interesse”, conta rindo. “Eu
morria de vergonha de entrar nesses lugares,
mas encarava, pois ia com os meus incenti-
vadores que descrevi. Depois me acostumei
e os homens também. Com certeza, fui uma
das primeiras mulheres a entrar num salão
de sinuca para jogar e incentivei centenas de
mulheres a fazer o mesmo. Hoje é comum
ver uma mulher num salão, mas há 20 anos
não. Antes disso era pior. Meu pai conta
que se uma mulher entrasse num salão, ou
estava atrás do marido ou era prostituta.
Não havia outra opção. Graças a Deus isso
mudou e entramos no que creio ser o últi-
mo reduto masculino, já que temos mulhe-
res comandantes de vôo internacionais, pi-
lotas de corrida, apreciadoras de charuto e
whisky, lutadoras de luta livre e boxe, en-
fim, tantos segmentos antes estritamente
masculinos.”
Sobre a idade para praticar o esporte
Silvi comenta: “todas as pessoas, de 5 a
100 anos, crianças, adolescentes, mu-
lheres, homens. É um esporte eclético,
que não privilegia ninguém e é acessível a
todos. Um menino de 10 anos pode jogar
com uma senhora de 60. Além disso é um
ótimo exercício, num jogo melhor de cin-
co partidas, você caminha quase 1,5 km,
existem laudos do exército que atestam
essa medição. Alonga a coluna, braços e
pernas. Concentra- se tanto no jogo, que
fica impossível de pensar nos problemas.
E começa a pertencer a um grupo, sociali-
zando –se”.
Silvia além de incentivar a prática ainda dá
aulas de sinuca, “as aulas podem ser feitas
individuais, em grupo e para quem é de fora
da cidade, pode fazer um intensivo aqui em
São Paulo ou ainda, marcar uma clínica em
grupo na cidade do interessado”, diz.
Para quem quiser aventurar-se segue o conta-
to de Silvia Taioli: www.aulasdesinuca.com.br,
e-mail: [email protected] ou telefone
(11) 9994-9936.
Objetivo:Conseguir o maior número de pontos, acertando as bolas nas caçapas, utili-zando a bola branca. Cada bola repre-senta uma quantidade de pontos. Ver-melha 1 ponto, amarela 2 pontos, verde 3 pontos, marrom 4 pontos, azul 5 pon-tos, rosa 6 pontos, preta 7 pontos.
Faltas da sinuca: •Abolabrancanãotocar nenhuma outra. •Seabolabrancatocarprimeirouma bola de cor diferente à obrigatória.•Seabolabrancacair em alguma caçapa. •Seduasbolascoloridascaírem na caçapa.•Seumaboladecordiferenteà tocada em primeiro lugar cair na caçapa.
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 21
RM
Jd. Aquárius 3943.3843Jd. Satélite 3934.5966Santana 3922.5250Vista Verde 3929.3303Urbanova 3949.2515Jacareí 3962.1435
www.italipizzas.com.br Isso sim que é gostoso na vida.
Av. Adhemar de Barros, 1.163 • Vila Adyana 3943.4100
A partir de agora, a nova Itali da Avenida Adhemarde Barros está aberta para o almoço, das 11h às 14h30, todos os dias, com saladas, massas, panquecas e pizzas.
Para sugestões, reclamações e elogios, fale com o proprietário: 0800 77 ITALI
Tá na hora do que é gostoso na vida: almoçar na Itali.
Na Itali, gostoso na vida também é:RODÍZIO DE PIZZAS: todos os dias, das 18h às 23h30DISQUE-PIZZA: todos os dias, das 18h às 24h - 0800 109 063
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 22
GASt
RONOMIAO tropeiro tinha
uma alimentação básica, simples,
mas comsustança,
durante aslongas jornadas
Pois é. Muitos pensam que o tradicional
feijão tropeiro sempre foi servido com arroz
branco. Na verdade, até o século 19, era
servido com a quirera de milho branco.
Esta é uma das combinações alimentares
que se perderam no tempo. São pratos que
se firmaram com o tropeiro que contribuiu
para a mistura de sabores dos índios, ne-
gros e europeus, a partir de seu trabalho de
leva e trás de mantimentos.
Em suas viagens o tropeiro tinha uma ali-
mentação básica, simples, mas com sus-
Fogão doJoão Rural
tança, para facilitar o preparo durante as
longas jornadas. Era o feijão, a quirera de
milho branco, farinha de milho ou de man-
dioca, o toucinho, carne-seca, sal e o café,
açúcar mascavo ou rapadura. Com a che-
gada do arroz, a quirera foi substituída.
Quando chegava em pousos ou em casa,
essa alimentação era melhorada com outros
ingredientes.
As tradições do feijão tropeiro e do tor-
resmo ficaram até hoje, constituindo pratos
dos mais apreciados.
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ReceitaFeijão tropeiro Ingredientes1/2 kg de feijão
1/2 kg de toucinho
200g de carne-seca
200g de lingüiça defumada
farinha de milho, sal com alho e cheiro verde
Como fazerCozinhe o feijão, deixando em ponto firme. Es-
corra o caldo e reserve. Cozinhe a carne seca
e desfie, reservando. Frite o toucinho em pe-
dacinhos, retirando a gordura. Corte a lingüiça
em pedacinhos e frite. Numa pane-la grande e
grossa, coloque um pouco da gordura, frite o
sal com alho e coloque o feijão, sem caldo, dei-
xando fritar um pouco, junto com o cheiro verde.
Adicione a carne seca, o torresmo e a lingüiça.
Deixe fritar tudo mais um pouco e adicione a
farinha de milho. Mexa e coloque um pouco do
caldo pra deixar uma farofa molhada.
Torresmo Para preparar um bom torresmo, siga a re-
ceita centenária dos moradores de Silveiras.
Lá, todo final de agosto acontece a Festa do
Tropeiro, onde são preparadas duas tonela-
das de torresmo. A receita começa lanhan-
do a manta de toucinho, isto é, cortando o
toucinho, sem cortar o couro. Depois salgue
bem e leve ao sol por dois dias, para secar
a água. Na seqüência, o toucinho é cortado
em pedacinhos e segue para descansar até
o dia seguinte. Após o descanso, o torresmo
é lavado com água fria, escaldado com água
quente e frito em sua própria gordura.
CuriosidadesO tropeiro tinha uma técnica especial para
tirar o sal das carnes salgadas que levava.
Colocava os pedaços numa panela com água
fria e adicionava mais um punhado de sal.
Levava ao fogo e, antes de ferver, quando
está formando uma espuminha, mexia bem e
descartava a água. A carne ficava sem o sal.
Mas cuidado, não pode deixar ferver a água,
senão a carne fica ainda mais salgada.
Depois do feijão tropeiro pronto colocava-se
numa bolsa ou caldeirão para a viagem. Mes-
mo andando, enfiava a mão e fazia um tolete
para comer, chamado “capitão de feijão”.
Será que isso não era o primórdio da barra de
cereal, tão usada pelos esportistas de hoje?
João Rural é jornalista e pesquisador intusiasta
da cultura regional.
SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 24
tURISM
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O CircuitoMantiqueira, é um projeto de
desenvolvimento territorial, e está
alicerçado em focos estratégicos.
Circuito Mantiqueiraé mais umapérola do Vale
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 25
identidade (potencial natural e cultural) e li-
gação entre si.
O Circuito da Mantiqueira foi lançado em
abril, porém o catálogo de serviços que se
oriunda da formatação de produtos da cadeia
produtiva do turismo, deverá ser lançado ofi-
cialmente em novembro.
Além disso, o projeto oferece e divulga ao
público diversas opções de hotéis, pousa-
das, restaurantes, trilhas, passeios, entre
outras opções de lazer e turismo disponíveis
nas sete cidades.
Além do Campos do Jordão e Região
Convention & Visitors Bureau, como órgão
gestor do projeto, o Circuito Mantiqueira
conta com o apoio do SENAC, Secretarias
de Turismo e Associações Comerciais das
sete cidades, fomento do SEBRAE-SP e pa-
trocínio da Fundação Lia Maria Aguiar.
Formado pelas cidades de Campos do
Jordão, Santo Antônio do Pinhal, São Bento
do Sapucaí, Pindamonhangaba, São Fran-
cisco Xavier (Distrito de São José dos Cam-
pos), Monteiro Lobato e Piquete, o Circuito
Mantiqueira é o mais novo roteiro de tu-
rismo do Brasil.
O projeto foi iniciado pela Secretaria de
Turismo do Estado de São Paulo, há cinco
anos, juntamente como o 1º Plano Nacional
do Turismo (2003-2007), que já estava vol-
tado para a regionalização turística. Porém,
a idéia da formação de um consórcio entre
as prefeituras das sete cidades não foi pra
frente e, em 2006, o Campos do Jordão e
Região Convention & Visitors Bureau, assu-
miu o papel de gestor do projeto e seguiu
com o apoio do SEBRAE-SP.
“O Circuito Mantiqueira, é um projeto de
desenvolvimento territorial, e está alicerça-
do em focos estratégicos”, afirma Roselaine
Dantas, Gerente Executiva do Campos do
Jordão e Região.
São os focos: formatação de produtos turísti-
cos, estrutura de recepção ao turista, sensibili-
zação e envolvimento da comunidade, capaci-
tação técnica e gerencial, plano de marketing e
comunicação e gestão da qualidade.
“A idéia é valorizarmos toda a atratividade
e infra-estrutura dos sete municípios para
o turismo uma vez que, com exceção de
Pindamonhangaba que é um município in-
dustrial, todas as demais cidades têm como
base econômica a atividade turística”, con-
tinua Roselaine Dantas.
A seleção dos municípios seguiu com
a avaliação de alguns itens, como sua lo-
calização (ligados a Serra da Mantiqueira),
SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 26
DESIG
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Para aproveitar a primavera e
levá-la paradentro de casa,
é possíveldecorar com
muita criatividade
tendência,efeito stencil
Material necessário:Tinta acrílica
Chapa de radiografia
Esponja ou spray
Fita adesiva
Lixa
Preparação da superfície:Superfície de alvenaria ou gesso deve es-
tar limpa isenta de pó, óleo e gordura. Se
for necessário corrigir buracos, furos, utilize
massa corrida e a lixa.
Primeiro Passo:Aplicar duas ou três demãos de uma cor
base de tinta acrílica.
A primavera é a estação das flores, das
cores, dos amores. Para aproveitar esse es-
petáculo da natureza e levá-lo para dentro
de casa, é possível decorar as paredes com
muita criatividade e requinte com o efeito
stencil.
Com este efeito alternativo, é possível tex-
turizar todo o ambiente, simulando o papel
de parede, de forma rápida e fácil. Confira!
Esta técnica também pode ser usada em
camisetas, panos de prato, toalhas e até
tapetes. O que vale é criatividade!
Dica
Segundo Passo:Deixe secar completamente a superfície a
ser decorada.
Terceiro Passo:Crie um desenho sobre uma folha de papel
sulfite, com a ajuda de uma cola branca fixe-
o sobre a chapa de radiografia, espere secar.
Em seguida faça todo o contorno com o esti-
lete de modo que a figura fique vazada.
Quarto Passo:Colocar a chapa de radiografia na parede.
Você pode fixá-la com a fita adesiva. Com
a esponja ou spray, aplique a tinta sobre o
desenho vazado. Deixe secar.
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1 Oscar Constantino e Mariana Felício; 2 Letícia Spiller; 3 Kayky Brito; 4 Gustavo Leão; 5 Sidney Sampaio; 6 Lázaro Ramos; 7 Daniele Winits; 8 David Lucas; 9 Ellen Roche; 10 Malvino Salvador; 11 Carlos Casagrande; 12 Daniele Suzuki; 13 Daniela Cicarelli; 14 Mariah Rocha; 15 Juliana Knust; 16 Sabrina Sato; 17 Isis Valverde; 18 Caico Castro; 19 Sharon Menezes; 20 Rodrigo Veronese; 21 Jorge Wagner; 22 Rodrigo Hilbert; 23 Ana Hickman; 24 Natália Anderle
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Recursos de segurança são essenciais para
todos os usuários de computadores
portáteis
Segurançatambém portátil ruas. Às vezes é mais seguro transportar
seu notebook em sacolas comuns evitando
o chamaris para ladrões que estão de olho
neste tipo de mochilas ou pastas.
Quando carregá-lo no carro, coloque sem-
pre no porta-malas, evite sempre deixar o
notebook em cima dos bancos. Nos aero-
portos redobre a atenção, existem quadri-
lhas que visam os saguões para roubar os
passageiros distraídos.
Evite demonstrações de seu laptop e não
divulgue publicamente diferenciais de sua
máquina. Todo cuidado é pouco.
Se a sua máquina custou um valor alto,
avalie se vale procurar um seguro adequado.
É importante que a cobertura atinja qualquer
tipo de roubo e não somente em casos de
assalto.
Segurança na Internet é preocupaçãoHouve uma queda no nível de preocupação
dos brasileiros no que diz respeito à segu-
rança na internet, é o que demonstrou a se-
gunda edição do “Índice de Segurança Uni-
sys na Internet” que caiu de 152 para 135,
em uma escala de zero a 300.
No entanto o índice revela que 49% dos
entrevistados estão “extremamente” ou
“muito preocupados” com a segurança dos
computadores em relação a vírus ou e-mails
Com aumento de 153% nas vendas de
computadores portáteis no ano de 2007, a
procura e compra por notebooks deixou de
ser um luxo e tornou-se necessidade nos
dias atuais. A tendência é que números como
este aumentem ainda mais no final de 2008.
Por isso, é preciso ficar atento a truques que
podem proteger sua máquina, contra perda
de dados, roubos e invasão de privacidade
pois, com tecnologia não se brinca!
Recursos de segurança são essenciais para
todos os usuários de computadores por-
táteis, ainda mais aqueles que utilizam a sua
máquina como ferramenta de trabalho e ar-
mazenamento de informações importantes.
Para isso, a utilização de firewall, criptografia
e os mais variados recursos de segurança,
nunca é demais.
Para não bobear crie diferentes tipos de
senhas. Em caso de roubo, elas evitam que
outras pessoas possam acessar seu note-
book. Já existem no mercado laptops com
leitores de impressão digital e logo, alguns
modelos trarão sistemas de autenticação fa-
cial.
O backup também é uma maneira simples
de armazenar seus dados e retirá-los do HD
de seu notebook, a periodicidade neste tipo
de “limpeza” é importante e, em caso de al-
gum defeito no sistema, seus arquivos es-
tarão intactos.
Existem também os filtros de monitores,
que evitam a bisbilhotagem em lugares públi-
cos. Alguns fabricantes já incluem o produto
como opcional do computador.
As redes de internet pública sem fio mere-
cem atenção redobrada, já que seus dados
confidenciais podem ser expostos, certi-
fique-se de que sua máquina está protegida
com firewall atualizado e configurado para
acesso wireless com chaves criptográficas.
Além de dicas sobre a segurança do
sistema, é válido encarar que sua máquina
é delicada, mas o transporte em pastas es-
pecíficas para este tipo de equipamento dão
bandeira demais na hora de transitar pelas Foto
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 31
tremas dos brasileiros com essa ameaça
caíram consideravelmente - de
24% para 17%. Por es-
colaridade, o percentual
de preocupação com
esse problema é mais alto
entre aqueles com nível uni-
versitário: 49% estão “extremamente” ou
“muito preocupados”, contra 31% dos que
cursaram apenas até o ensino fundamental.
Metodologia do índiceCriado para avaliar as preocupações da po-
pulação com ameaças à segurança, o “Índice
de Segurança Unisys para o Brasil” se baseia
Segurançatambém portátil
não solicitados, enquanto 21% não estão
“nada preocupados”. Na pesquisa anterior
(2007), os índices correspondiam a 55% e
13%, respectivamente. A preocupação é
maior entre brasilei-ros com idade entre 25 e
54 anos - nessa faixa etária, 52% estão “ex-
tremamente” ou “muito preocupados” com o
problema.
Em relação a compras e transações
bancárias na internet, O estudo mostra que
44% dos entrevistados estão “extrema-
mente” ou “muito preocupados” com a segu-
rança. Na outra extremidade, 28% não têm
“nenhuma preocupação”. Desde a pesquisa
de parametrização, as preocupações ex-
em uma pesquisa realizada por telefone com
1.500 pessoas na faixa etária de 18 a 60 anos
(metade homens, metade mulheres), selecio-
nadas aleatoriamente nas principais regiões
metropolitanas do país.
SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 32
VALE
MAV, um solar que abriga histórias. Um casarão que ilustra os valores e modos
da época cafeeira do Brasil, onde os fazen-
deiros não viviam apenas da cultura do café,
administravam inúmeras funções, entre a pro-
priedade de bancos, comércios e até mesmo
indústrias. Com tantos afazeres a residência
urbana dos fazendeiros era muito importante.
Deste modo, o “Solar dos Gomes Leitão”,
hoje abrigo do MAV (Museu de Antropologia
do Vale do Paraíba), começa sua história na
sociedade.
O grande ciclo do café, ocorrido na segunda
metade do século XIX, fez com que a região
entrasse para o circuito, pela proximidade
com portos de Paraty e Rio de Janeiro a
região acabou sendo um foco para a riqueza
que o café trazia, incluindo costumes e arti-
gos europeus.
Segundo o site da Fundação Cultural de
Um casarãoque ilustra os
valores e modos da época
cafeeira doBrasil.
Jacarehy, órgão que administra o MAV,
Antônio Augusto Zaluar em 1861, (em peregri-
nação pela Província de São Paulo) se referiu
assim sobre o solar: “Dentre os prédios que
merecem atenção pela sua regularidade e
bom gosto, devemos notar a elegante casa
do Senhor Leitão, acabada com todo o es-
mero, e cujos pintados e dourados nos salões
poderiam receber com orgulho a sociedade
mais seleta da capital do Império”.
Segue a descrição do solar, detalhada e
exa-ta, divulgada no site da Fundação Cul-
tural: “construído em taipa de pilão em 1857,
segundo se supõe pela inscrição no arco ple-
no da porta principal, que conta ainda com a
sigla “JCGL”, com janelas e portas de vergas
retas (grandes) na mais moderna linha arqui-
tetônica da época, estilo neoclássico, e deco-
rações trabalhadas artesanalmente.
A construção da casa executada por escra-
vos foi acompanhada e orientada por arqui-
tetos ingleses e decoradores franceses.
O hall de entrada do prédio possui uma por-
ta de quatro metros em arco pleno de ferro,
com duas janelas de três metros com grades
trabalhadas. O primeiro lance do hall de en-
trada é constituído de ladrilhos portugueses
em preto e branco.
O segundo lance é de assoalho com quatro
pilares de madeira de “lei” pintada em forma-
to de mármore. Conforme costume da época
o proprietário da casa tinha como opção em
utilizar o primeiro cômodo à direita da casa
como escritório ou capela de oração. Neste
caso podemos constatar que o Barão possuía
em sua residência uma capela, evidenciada
pelos detalhes em forma de cruz nas janelas.
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 33
MAV, um solar que abriga histórias. degraus que dá acesso ao andar supe-
rior, este com oito cômodos, 14 portas, 21
portas-balcão e 10 janelas; no andar inferior
encontramos oito cômodos com 14 portas e
23 janelas e um corredor grande, sob o piso
temos porões em sua maioria aterrados, que
serviam de ventilação para a construção.
O forro superior possui trabalhos artesan-
ais em tons dourados; as grades das janelas
externas são todas decoradas possuem sa-
cadas de ferro tanto na parte interna como
externa.”
O coronel Leitão, faleceu em 1879 e, em
1895 seus filhos logo venderam o imóvel ao
Estado para que o mesmo servisse como
Grupo Escolar “Coronel Carlos Porto”. No ano
seguinte, apenas a seção feminina foi inaugu-
rada. Segundo a Fundação Cultural, somente
o piso superior foi ocupado, e o solar sofreu
várias reformas, sendo uma delas supervi-
sionada por Euclides da Cunha, que além de
escritor era também engenheiro.
Em 1978, a função escolar do solar foi desa-
tivada e o imóvel tombado como monumento
de interesse histórico e documental, para
sediar o museu de Antropologia do Vale do
Paraíba, em 1980.
Segundo a Fundação Cultural de Jacarehy,
“o MAV tem por objetivo, a partir de uma visão
antropológica, difundir os valores culturais da
região do Vale do Paraíba, tendo como epi-
centro o homem enquanto agente capaz de
transformar e adaptar o meio ambiente às
suas mais diversas necessidades. Para tan-
to, recorre aos objetos como documentos
de uma época e suporte das manifestações
humanas, com elevado potencial informativo
sobre os segmentos sociais que ocuparam
esta região e garantiram seu usufruto pelas
gerações futuras”.
AcervoO acervo é constituído de arte religiosa,
popular, quadros e mobiliário; destacando a
coleção de “Paulistinhas” - imagens sacras
feitas de barro entre os séculos XVIII e XIX -
produzidas por santeiros da região do Vale
do Paraíba para serem cultuadas por pes-
soas humildes que não tinham condições
de possuir imagens importadas de Portugal.
As paulistinhas pertenciam ao colecionador
e médico, Eduardo Etzel, e foram adquiridas
pela Fundação Cultural de Jacarehy.
No MAV também é comum apreciar ex-
posições e mostras temporárias.
Vale a pena conhecer este espaço que faz
parte da história do Vale.
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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 35
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