2
Dados da Mantenedora
Anhanguera Educacional Participações S.A. – Código e-MEC: 2600
CNPJ: 05.808.792/0001-49
Endereço completo: Rua Alameda Maria Tereza, 4266 - Dois Córregos. Município: Valinhos
- SP
CEP: 13278-181
Telefone: (19) 3517-1700
Natureza jurídica: Sociedade Anônima
Registro contrato social: 550.143/17-8 na Junta Comercial do Estado de São Paulo
Dados da Instituição
Código E-MEC: Uniderp - 671
Portaria de credenciamento: Decreto nº78375 de 03/09/1976
Portaria de recredenciamento: Decreto s/n de 18/12/1986
Portaria de transferência de mantença: Portaria nº 1620 de 13/11/2009
Endereço completo: Rua Ceará, nº333 - Bairro: Miguel Couto
Município: Campo Grande-MS
CEP: 79.003-010
Telefone:(67) 3348-8000
Sítio: www.uniderp.com
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Microrregiões do Estado do Mato Grosso do Sul ..................................... 17
Figura 2 - Organograma Institucional ............................................................................... 43
Figura 3 – Os Cinco Patamares do KLS ......................................................................... 112
Figura 4 - Matriz dos EDs ................................................................................................... 114
Figura 5 - Realização dos EDs .......................................................................................... 115
Figura 6 - Infraestrutura Tecnológica dos Polos EaD ................................................ 151
Figura 7- Etapas do PIC ...................................................................................................... 159
Figura 8 - Sistema de Transmissão via satélite ........................................................... 277
Figura 9 - Dinâmica do Processo ..................................................................................... 311
Figura 10- Etapas do Processo ........................................................................................ 314
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Cursos de Graduação - Modalidade Presencial ......................................... 58
Tabela 2 - Cursos de Graduação - Modalidade a Distância ........................................ 61
Tabela 3 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu .................................................... 67
Tabela 4 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade Presencial .......... 67
Tabela 5 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a Distância ....... 68
Tabela 6 - Cursos de Extensão ........................................................................................... 68
Tabela 7 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade Presencial ........... 70
Tabela 8 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade a Distância .......... 72
Tabela 9 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade
Presencial ................................................................................................................................. 72
Tabela 10 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a
Distância ................................................................................................................................... 73
Tabela 11 - Implantação de Cursos de Extensão ........................................................... 74
Tabela 12 - Plano de Metas para o Ensino..................................................................... 124
Tabela 13 - Plano de Metas para a Educação a Distância ......................................... 153
Tabela 14 - Plano de Metas para a Pesquisa e Pós-Graduação ............................... 170
Tabela 15 - Metas de Atendimento por Programa de Extensão ............................... 176
Tabela 16 - Metas de participantes nos principais projetos de Extensão ............ 176
Tabela 17 - Metas para Novos Projetos de Extensão ................................................. 177
Tabela 18 - Projetos de Responsabilidade Social ....................................................... 187
Tabela 19 - Metas para a Extensão e Responsabilidade Social ............................... 194
Tabela 20 - Plano de Metas para a Comunicação ........................................................ 206
Tabela 21 - Plano de Metas para a Gestão de Pessoas ............................................. 217
Tabela 22 - Instalações Administrativas e Acadêmicas ............................................. 219
Tabela 23 - Infraestrutura Física e Equipamentos do NEaD ..................................... 241
Tabela 24- Número de máquinas por laboratório ........................................................ 286
Tabela 25 - Número de máquinas por laboratório ....................................................... 287
Tabela 26- Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de
curso ........................................................................................................................................ 287
Tabela 27 - Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de
curso ........................................................................................................................................ 288
Tabela 28- Biblioteca Unidade Matriz .............................................................................. 289
Tabela 29 - Biblioteca Unidade Agrárias ........................................................................ 290
Tabela 30- Acervo de Livros por Área do Conhecimento ......................................... 292
Tabela 31 - Acervo de Livros por Área do Conhecimento ........................................ 293
Tabela 32 - E-Books ............................................................................................................. 294
Tabela 33 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO .................................................. 294
Tabela 34 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ....................................................... 295
Tabela 35 - Jornais ............................................................................................................... 295
Tabela 36 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Matriz ......................................... 300
Tabela 37 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Agrárias .................................... 301
Tabela 38 - Plano de Metas para Expansão de Infraestrutura - Unidades Matriz e
Agrárias................................................................................................................................... 305
Tabela 39- Ritual de Gestão da Autoavaliação EaD .................................................... 311
Tabela 40- Cronograma do Processo de Autoavaliação ........................................... 321
5
Tabela 41 - Plano de Ação.................................................................................................. 324
Tabela 42 - Plano de Metas para a Autoavaliação ....................................................... 328
Tabela 43 - Atendimentos NUEEI e NAID - 2016 ......................................................... 346
Tabela 44 - Oferta de bolsas .............................................................................................. 347
Tabela 45 - Plano de Metas para o Atendimento ao Discente .................................. 355
Tabela 46 -Resultados Ensino Presencial e EaD ......................................................... 357
Tabela 47 - Ensino Presencial ........................................................................................... 358
Tabela 48 - Ensino EaD ....................................................................................................... 359
Tabela 49 - Plano de Investimentos - Valores em R$ (000) ....................................... 360
Tabela 50 - Programas do Stricto Sensu ....................................................................... 361
Tabela 51 - Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa ....................................... 361
Tabela 52 - Orçamento para Pesquisa ............................................................................ 362
6
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ACO – Atividade Complementar Obrigatória
AEE – Atendimento Educacional Especializado
AV – Avaliação Virtual
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
BOA – Banco de Objetos de Aprendizagem
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CDD – Classificação Decimal Dewey
CDU – Classificação Decimal Universal
CEP – Conselho de Ética e Pesquisa
CEUA – Conselho de Ética no Uso de Animais
CKS – Central Kroton de Suprimentos
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CONSU – Conselho Universitário
CPA – Comissão Própria de Avaliação
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais
DGA – Diretoria de Gestão de Alunos
DI – Disciplina Interativa
EBB – Empréstimo entre Bibliotecas
ED – Estudos Dirigidos
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IC – Iniciação Científica
IES – Instituição de Ensino Superior
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira
INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial
KLS – Kroton Learning System
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
LDD – Livro Didático Digital
NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos
NDE – Núcleo Docente Estruturante
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NUEEI – Núcleo de Educação Especial Inclusiva
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PIC – Programa de Iniciação Científica
PNE – Programa Nacional de Ensino
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
PPMO – Project Portfolio Management Office
SGI – Sistema de Gestão Integrado
SRA – Setor de Registro Acadêmico
SRD – Setor de Registro de Diplomas
SISCON – Sistema de Conteúdo
TCC- Trabalho de Conclusão de Curso
TIC – Tecnologias de Informação de Comunicação
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Sumário
1 PERFIL INSTITUCIONAL ...................................................................................................................... 15
CONTEXTO EDUCACIONAL DA UNIDERP ........................................................................................................... 15 1.1.1 Histórico da Implantação e Desenvolvimento da Uniderp ........................................................ 25
AS EXPERIÊNCIAS DA UNIDERP COM A EAD ...................................................................................................... 27 MISSÃO, VISÃO E VALORES ........................................................................................................................... 32 A KROTON EDUCACIONAL ............................................................................................................................. 33
1.4.1 Relacionamento com a Kroton Educacional ............................................................................. 35
2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................................... 42
2.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................................................................................. 42 2.1.1 Organograma Institucional ....................................................................................................... 43
2.2 CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSU ...................................................................................................... 43 2.3 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONEPE ........................................................................... 44 2.4 REITORIA ............................................................................................................................................. 46
2.4.1 Reitor ........................................................................................................................................ 46 2.5 PRÓ-REITORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA ..................................................................................................... 46
2.5.1 Núcleo de Educação a Distância – NEaD .................................................................................. 47 2.6 PRÓ-REITORIA DE ENSINO PRESENCIAL ...................................................................................................... 47 2.7 PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU E PESQUISA .................................................................. 47 2.8 DIRETORIA DE GESTÃO DE POLOS DE APOIO PRESENCIAL ............................................................................... 48 2.9 COORDENADORIA DE EXTENSÃO ............................................................................................................... 49 2.10 COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PRESENCIAL ................................................................ 50 2.11 COLEGIADO DE UNIDADE ...................................................................................................................... 50 2.12 COLEGIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU ..................................................................................... 50 2.13 COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO NO ENSINO PRESENCIAL .................................................................. 51 2.14 COLEGIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NO ENSINO PRESENCIAL ........................................................ 51 2.15 COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ............................................................. 51 2.16 COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ................................. 51 2.17 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD .......................................................................................... 52 2.18 DIRETORIA DE UNIDADE ....................................................................................................................... 52 2.19 DIRETORIA ACADÊMICA ........................................................................................................................ 53 2.20 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ............................................................................................... 53 2.21 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA .............................................................................................. 54 2.22 COMISSÃO PERMANENTE DE SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO - CPSA ...................................................... 55 2.23 COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO PROUNI - COLAPS........................................... 56 2.24 OUTROS ÓRGÃOS (DE APOIO, SUPLEMENTARES, ASSESSORAS, CONFORME PREVISTO NO REGIME INTERNO) ........ 57 3. 1 CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA IMPLANTADOS –
MODALIDADE PRESENCIAL ............................................................................................................................ 58 3.2 CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA IMPLANTADOS –
MODALIDADE A DISTÂNCIA ........................................................................................................................... 61 3.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU ............................................................................................ 67 3.4 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MODALIDADE PRESENCIAL ............................................................. 67 3.5 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MODALIDADE A DISTÂNCIA ............................................................ 67 3.6 CURSOS DE EXTENSÃO .................................................................................................................... 68 3.7 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA – MODALIDADE PRESENCIAL, A SEREM OFERTADOS NO PERÍODO DE VIGÊNCIA DESTE PDI ....................... 70 3.8 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA – MODALIDADE A DISTÂNCIA A SEREM OFERTADOS NA VIGÊNCIA DESTE PDI......................................... 72
9
3.9 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – MODALIDADE PRESENCIAL, A SEREM
OFERTADOS NA VIGÊNCIA DESTE PDI ............................................................................................................... 72 3.10 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – MODALIDADE A DISTÂNCIA, A SEREM
OFERTADOS NA VIGÊNCIA DESTE PDI ............................................................................................................... 73 3.11 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE EXTENSÃO ................................................................................. 74 3.12 POLOS DE APOIO PRESENCIAL ................................................................................................................ 74
3.12. 1 Programa de Abertura de Polos de Apoio Presencial para a Educação a Distância .............. 75
4. PROJETO PEDAGÓGIO INSTITUCIONAL – PPI ................................................................................... 77
4.1 IDENTIDADE DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................................... 77 4.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ..................................................................................................................... 79 4.3 POLÍTICAS ACADÊMICAS ......................................................................................................................... 80
4.3.1 Políticas Educacionais ............................................................................................................... 80 4.3.2 Políticas de Gestão Acadêmica ................................................................................................. 81
4.4 POLÍTICAS DE ENSINO ............................................................................................................................. 82 4.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ......................................................................................................................... 83 4.6 POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................................................. 84 4.7 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ...................................................................................................... 85 4.8 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................... 86 4.9 POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS.......................................................................................................... 87
4.9.1 Políticas de Formação e Capacitação do Corpo Docente .......................................................... 87 4.9.2 Políticas de Capacitação do Pessoal Técnico-Administrativo ................................................... 88 4.9.3 Políticas do Plano de Carreira Docente ..................................................................................... 88 4.9.4 Políticas do Plano de Carreira Técnico-Administrativo ............................................................. 89
4.10 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO ................................................................................................................ 89 4.11 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL................................................................................................. 90 4.12 POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..................................................................................... 91 4.13 POLÍTICAS DE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................................................................................. 91 4.14 POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ... 92 4.15 POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO.................................................................. 92 4.16 POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 93 4.17 POLÍTICAS PARA OS DISCENTES ............................................................................................................... 93
5. ENSINO ............................................................................................................................................ 95
5.1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................................................................................... 95 5.1.1 Princípios Filosóficos e Pedagógicos do Ensino por Competência ............................................ 96 5.1.2 Kroton Learning System (KLS) ................................................................................................... 97 5.1.3 O Currículo por Competências .................................................................................................. 99 5.1.4 Definindo Competência ........................................................................................................... 101
5.2 METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................................................................... 103 5.2.1 Plano de Ensino ....................................................................................................................... 104
5.3 O PDCA NO MODELO ACADÊMICO DO KLS ............................................................................................. 106 5.4 ESTUDOS DIRIGIDOS – EDS ................................................................................................................... 112 5.5 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................................................. 115 5.6 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................................................ 117 5.7 PROGRAMA DE MONITORIA .................................................................................................................. 118 5.8 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ............................................. 119 5.9 DISCIPLINAS INTERATIVAS ..................................................................................................................... 121 5.10 CURSOS LIVRES ................................................................................................................................. 123 5.11 PLANO DE METAS PARA O ENSINO ........................................................................................................ 124
6.UNIDERP EAD .................................................................................................................................. 126
6.1 O MODELO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIDERP ................................................................................. 126
10
6.1.1 O AVA, o Portal do Aluno e a Visão Sistêmica do Processo de Ensino e Aprendizagem ......... 131 6.2 O PAPEL DO PROFESSOR E DO TUTOR NA MODALIDADE EAD DA UNIDERP ..................................................... 134
6.2.1 O Papel do Professor ............................................................................................................... 135 6.2.2 O Papel do Tutor a Distância e do Tutor Presencial ................................................................ 138
6.3 SISTEMA DE BIBLIOTECAS E BIBLIOTECA VIRTUAL ....................................................................................... 144 6.4 POLOS DE APOIO PRESENCIAL ................................................................................................................ 145
6.4.1 Infraestrutura de base tecnológica dos polos ......................................................................... 150 6. 5 A OPERAÇÃO DE EAD NA UNIDERP ........................................................................................................ 151 6.6 PLANO DE METAS PARA A MODALIDADE EAD ........................................................................................... 152
7. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ....................................................................................................... 154
7.1 ATIVIDADES DE PESQUISA ..................................................................................................................... 155 7.1.1 Gestão e Infraestrutura da Pesquisa....................................................................................... 155 7.1.2 Linhas e Grupos de Pesquisa ................................................................................................... 156 7.1.3 Quadro de Pesquisadores ....................................................................................................... 157 7.1.4 Programa de Iniciação Científica Presencial e EaD ................................................................. 157 7.1.5 Programa de Auxílio Evento e Publicação............................................................................... 160
7.2 EVENTOS CIENTÍFICOS INTERNOS ............................................................................................................ 161 7.3 REVISTAS CIENTÍFICAS E REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL ................................................................................ 161 7.4 POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL ................................................................................................. 162 7.5 COMITÊS DE ÉTICA ............................................................................................................................... 163
7.5.1 Comitê de Ética em Pesquisa - CEP ......................................................................................... 163 7.5.2 Comissão de Ética para o Uso de Animais - CEUA .................................................................. 164
7.6 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU .......................................................................................... 164 7.7 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU .............................................................................................................. 168 7.8 PLANO DE METAS PARA A PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................ 170
8. EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................................... 171
8.1 EXTENSÃO.......................................................................................................................................... 171 8.1.1 A Extensão e suas Formas de Planejamento ........................................................................... 173 8.1.2 Avaliação da Extensão ............................................................................................................ 174 8.1.3 A Extensão nos Polos de Apoio Presencial .............................................................................. 175 8.1.4 Metas de Atendimentos .......................................................................................................... 176 8.1.5 Metas de Participantes ........................................................................................................... 176 8.1.6 Metas para ampliação dos Programas de Extensão............................................................... 177
8.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................................................... 177 8.2.1 Laboratórios de Ensino ........................................................................................................... 181 8.2.2 Parcerias Institucionais ........................................................................................................... 186 8.2.3 Fundação Manoel de Barros – FMB ........................................................................................ 187
8.3 INCLUSÃO SOCIAL ................................................................................................................................ 190 8.4 MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................. 190 8.5 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................................................................................................... 192 8.6 MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ............................................... 192 8.7 SISTEMA DE GESTÃO DE AÇÕES SOCIAIS E CAPACITAÇÃO ............................................................................. 193 8.8 PLANO DE METAS DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................................................... 194
9. COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................................................................... 195
9.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ........................................................................... 196 9.1.1 Comunicação Externa: objetivos e canais ............................................................................... 196 9.1.2 Comunicação Interna: objetivos e canais ............................................................................... 198 9.1.3 Comunicação Com Estudantes: Canais e Objetivos ................................................................ 204
9. 2 OUVIDORIA ....................................................................................................................................... 205 9.3 PLANO DE METAS PARA A COMUNICAÇÃO................................................................................................ 206
11
10. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................ 207
10.1 SELEÇÃO DE DOCENTES ...................................................................................................................... 208 10.2 POLÍTICA DE CARREIRA DOCENTE .......................................................................................................... 208 10.3 SELEÇÃO DE TUTORES ........................................................................................................................ 210 10.4 SELEÇÃO DE TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS ............................................................................................. 211
10.4.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo ............................................................. 211 10.5 POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO .................................................................................................................. 212 10.6 POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 212 10.7 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO ............................................................................................................... 214 10.8 RESPONSÁVEIS PELA REMUNERAÇÃO ..................................................................................................... 215 10.9 METODOLOGIA DE REMUNERAÇÃO ....................................................................................................... 215 10.10 POLÍTICA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS ........................................................................ 216 10.11 PLANO DE METAS PARA OS RECURSOS HUMANOS ................................................................................. 216
11. INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA .................................................................... 218
11.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS E ACADÊMICAS ...................................................................................... 218 11.2 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) ......................................................................................... 239
11.2.1 Infraestrutura tecnológica do NEaD ..................................................................................... 276 11.3 POLOS DE APOIO PRESENCIAL .............................................................................................................. 280 12.4 RECURSOS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC .......................................................... 283 11.5 LABORATÓRIOS ................................................................................................................................. 284 11.6 SISTEMA DE BIBLIOTECAS .................................................................................................................... 288
11.6.1 Infraestrutura Física .............................................................................................................. 289 11.6.2 Acervo ................................................................................................................................... 290 11.6.3 Política de aquisição/atualização, guarda e expansão do acervo ........................................ 291 11.6.4 Biblioteca Virtual .................................................................................................................. 293 11.6.5 Modelo de Aquisição Sob Demanda ..................................................................................... 295 11.6.6 Instrumento de Formação Cultural ..................................................................................... 296 11.6.7 Atendimento ao Público Alvo da Educação Especial ............................................................. 296 11.6.8 Atividades do Bibliotecário ................................................................................................... 297
11.6.8.1 Auxiliar ou Assistente de Biblioteca ............................................................................................... 298 11.6.9 Serviços Disponíveis .............................................................................................................. 299 11.6.10 Previsão de Ampliação do Acervo Geral por Área de Conhecimento.................................. 300
11.7 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) ............. 302 11.7.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ............................................................ 302 11.7.2 Posto de Emergência ............................................................................................................ 303 11.7.3 Brigada de Emergência ......................................................................................................... 304
11.8 LIMPEZA, CONSERVAÇÃO E SEGURANÇA ................................................................................................ 304 11.9 PLANO DE METAS PARA A EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA ....................................................................... 304
12. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................... 307
12.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................................... 307 12.2 POLÍTICA, PROCESSOS E INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................... 310
12.2.1 Processo de Autoavaliação Interna....................................................................................... 320 12.2.1.1 Avaliação Externa .............................................................................................................. 322
12.2.1.2 Coleta de Dados e Elaboração de Relatórios ................................................................................. 323 12.2.1.3 Devolutiva, Elaboração e Ajustes dos Planos de Ação ................................................................... 324 12.2.1.4 Implantação das Ações de Melhorias ............................................................................................ 325 12.2.1.5 Divulgação dos Resultados ............................................................................................................ 326 12.2.1.6 Elaboração do Relatório Anual de Autoavaliação .......................................................................... 327
12.3 PLANO DE METAS PARA A AUTOAVALIAÇÃO ........................................................................................... 328
13. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ................................................................................................... 331
12
13.1 SERVIÇOS DE ATENDIMENTO ACADÊMICO .............................................................................................. 332 13.1.1 Serviços de Atendimento ao Aluno do Ensino Presencial ...................................................... 333
13.1.1.1 Apoio Acadêmico ........................................................................................................................... 333 13.1.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno ................................................................................................. 334
13.1.1. 3 Departamento de Controle Acadêmico (DCA)................................................................... 335 13.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno da Educação a Distância ................................................. 336
13.1.2.1 Setor de Registro Acadêmico - SRA ............................................................................................... 338 13.1.3 Setor de Registro de Diplomas - SRD..................................................................................... 339 13.2 Programas de Apoio Pedagógico ........................................................................................ 340 13.2.1 Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação Especial - AAE ........ 340
13.2.1.1 O Núcleo de Educação Especial Inclusiva – NUEEI ......................................................................... 340 13.2.1.2 Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID.................................................... 343
13.3 PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO - PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO ................................................... 347 13.4 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL .............................................................................................................. 348 13.5 OUTROS SERVIÇOS DE APOIO AOS ESTUDANTES ...................................................................................... 350
13.5.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA ........................................................................... 351 13.5.2.Centro de Idiomas ................................................................................................................. 351 13.5.3 Atendimento nas redes sociais ............................................................................................. 352 13.5.4 Acompanhamento de Egressos ............................................................................................. 352 13.5.5 Internacionalidade ................................................................................................................ 353
13.5.5.1 Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander ........................................................ 353 13.5.5.2 Parcerias internacionais para programas Stricto Sensu ................................................................. 354
13.5.6 Acompanhamento de Estágios Não Obrigatórios ................................................................. 354 13.6 PLANO DE METAS PARA O ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................................ 355
14. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................................................................................................. 356
14.1 PROJEÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS – ENSINO ............................................................................... 356 14.1 PLANO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................................. 359 14.2 PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU........................................................................................ 360
13
INTRODUÇÃO
A Uniderp é uma instituição de Ensino Superior privada,
particular no sentido estrito, com sede no município de Campo Grande, no
Estado de MS, mantida pela Anhanguera Educacional Participações S.A.
A Anhanguera Educacional Participações S.A., pessoa jurídica
de direito privado, sociedade anônima, com fins lucrativos, é registrada na Junta
Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 550.143/17-8, com sede e foro no
município de Valinhos, no Estado de São Paulo.
No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera
Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a
holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera
Educacional.
Desde então, as instituições vêm realizando um alinhamento das
melhores práticas institucionais, garantindo, principalmente, a identidade das
Instituições de Ensino do Grupo.
Reconhecendo a necessidade e importância da Avaliação
Institucional como elemento de autogestão, a Uniderp aditou o seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) considerando o novo alinhamento
institucional e o replanejamento contínuo da IES, por meio de sua Autoavaliação
Institucional e avaliações externas, demandas e necessidades cotidianas.
Para a construção do PDI, a Instituição de Ensino Superior (IES)
passou por um processo de discussão e diálogo, envolvendo todos os setores e
comunidade acadêmica, realizado em várias etapas, que proporcionou um
momento muito rico e importante de reflexão sobre onde a IES encontra-se e o
que visualiza para o futuro enquanto Instituição de Ensino Superior.
Os princípios norteadores do Plano de Desenvolvimento
Institucional da Uniderp e suas linhas de ação, em consonância com seu Projeto
de Autoavaliação Institucional envolvem todos os atores que atuam na
instituição, a fim de balizar as atividades acadêmicas desenvolvidas. É um
processo de indução de qualidade da instituição, que aproveita os resultados das
avaliações externas e internas, transformando-os em conhecimento e
possibilitando sua apropriação pelos atores envolvidos. Afinal, as ações de
14
melhoria a serem implementadas pela instituição dependem de sua própria
compreensão, de seu autoconhecimento.
O processo de Autoavaliação Institucional da Universidade
procura implementar uma prática de permanente reflexão autocrítica,
estimulando o debate interno e externo entre todos os agentes envolvidos
(alunos, docentes, gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e
comunidade). Essa Autoavaliação é depois complementada pelos processos
avaliativos promovidos pelas comissões externas de avaliação do Ministério da
Educação e Cultura (MEC).
Este processo é baseado na busca incansável pela qualidade
dos cursos, e do desempenho de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma
não acomodação, exigindo uma predisposição à mudança que acompanhe a
dinâmica científica, cultural, organizacional e tecnológica. A avaliação visa
nortear os rumos futuros da instituição por meio da correção de problemas, bem
como da identificação dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um
instrumento valioso para a consolidação dos desejos, sonhos e aspirações da
comunidade acadêmica.
Assim, segue o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
Uniderp, um instrumento de planejamento e gestão que considera a identidade
da Universidade, no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que
se propõe, às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua estrutura
organizacional, ao Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes
pedagógicas que orientam suas ações e as atividades acadêmicas e científicas
que desenvolve ou que pretende desenvolver, as avaliações de discentes, de
cursos e institucionais internas e externas que norteiam as ações de
replanejamento e desenvolvimento contínuo e os recursos financeiros que
dispõe.
15
1 PERFIL INSTITUCIONAL
Contexto Educacional da Uniderp
A Universidade Uniderp é credenciada no cenário econômico,
social e educacional que se descreve a seguir.
O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), desde sua criação em
1977, caracterizou-se por uma economia de base fortemente sustentada na
agropecuária, especialmente no binômio da produção de soja e bovinocultura.
Um de seus maiores desafios, desde então, tem sido transformar-se em um
centro de produção e distribuição ancorado em políticas de fomento à
agroindustrialização.
A modernização da agropecuária potencializou o Estado como
grande produtor de matéria-prima, a qual constituiu fator decisivo para a
agroindustrialização iniciada nos anos 1980, posicionando-se como setor que
agrega valor à produção estadual, possibilitando a capitalização do produtor sul-
mato-grossense e a ampliação de oportunidades de emprego e renda.1
Destacam-se outras oportunidades em desenvolvimento, como
o ecoturismo em áreas da região do Pantanal, do entorno de Coxim e Costa
Rica, além do turismo rural em todo o Estado.
Mato Grosso do Sul possui amplas reservas de riquezas
minerais, ainda subexploradas. Com a autossuficiência energética, alcançada
com a instalação das termelétricas de Campo Grande e Três Lagoas para o
aproveitamento do gás boliviano, viabilizou-se a implantação de investimentos
em polos petroquímicos e minero-siderúrgicos no eixo Três Lagoas/Campo
Grande/Corumbá.
O potencial de expansão da economia sul-mato-grossense
fortaleceu-se, nos últimos anos, por meio de expressivos investimentos em áreas
fundamentais para o desenvolvimento regional, em especial, na área energética
com o Gasoduto Bolívia/Brasil e a construção de duas termelétricas, além da
Usina Hidrelétrica de Costa Rica, da privatização da Novoeste, implantação da
1 Os dados utilizados na contextualização regional foram extraídos de: A). Diagnóstico Socioeconômico do Mato Grosso do Sul, da
Superintendência de Planejamento do Governo do Estado; B). MS Industrial, da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do
Sul (FIEMS/IEL); C). Revistas Comércio & Cia, do Sistema Fecomércio Mato Grosso do Sul; D). Perfil Socioeconômico de Campo
Grande, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano.
16
ferrovia Ferronorte e Hidrovias Paraná-Tietê e Paraguai-Paraná, bem como a
expansão da malha rodoviária pavimentada e a ampliação da rede
armazenadora de grãos.
Diante disso, o Estado de Mato Grosso do Sul insere-se numa
posição de destaque econômico, inclusive por estar geograficamente localizado
numa posição estratégica entre mercados potenciais como o Mercosul e grandes
centros consumidores brasileiros, favorecendo o desenvolvimento de atividades
agroindustriais e de expansão do intercâmbio comercial.
Essas condicionantes ajudam a explicar o ritmo de
desenvolvimento que o Estado atravessa na conquista de novos mercados e na
agregação de valores, principalmente dentro daquelas cadeias de maior
potencial como: carnes, grãos, minérios, siderurgia, florestas, turismo, celulose
e sucroalcooleiro.
A população encontra-se distribuída em 11 Microrregiões
Geográficas (ver Figura 1).
17
Figura 1 – Microrregiões do Estado do Mato Grosso do Sul
Fonte: SEMAC/MS.
Entre os anos 2005 e 2012, a economia do Estado passou por
vários momentos com impactos diversos e importantes do ponto de vista dos
seus efeitos. O setor primário enfrentou dificuldades com redução expressiva da
produção de grãos, provocada pela escassez de chuva que já vinha desde 2004
e se prolongou até 2006. Por outro lado, o setor da indústria retomou a expansão,
principalmente nos segmentos sucroalcooleiro, papel e celulose e siderurgia,
provocando o avanço de atividades agrícolas como: a cana-de-açúcar e a
silvicultura com destaque para o eucalipto, culturas que vêm acompanhadas de
forte mecanização. A partir de 2012 a produção de grãos se recupera,
principalmente com o avanço da cultura do milho.
A população economicamente ativa do Mato Grosso do Sul
cresceu 7,1% entre os anos de 2008 e 2012, segundo o IBGE. O crescimento foi
gradativo. Em 2008, 39% dos moradores do Estado, 445,9 mil trabalhadores,
18
eram assalariados. Em 2012, a quantidade subiu para 46, %, o que representava
558,7 mil pessoas com carteira assinada. O maior salto foi registrado no intervalo
2009/2011 quando a quantidade de pessoas economicamente ativas aumentou
de 40,2% (474,6 mil trabalhadores) para 46% (544,3 mil funcionários). O estado
de Mato Grosso do Sul tinha em 2014, a maior População Economicamente Ativa
(PEA/MS) do Brasil, que representava 65,21% da população residente no
Estado. No mesmo ano, o Mato Grosso do Sul registrou o nono maior PIB per capita
do país, com R$ 30.137,58.
Setor Primário: Agropecuária
O agronegócio encerrou 2010 com uma expansão de 5,47% no
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tendo em vista a demanda internacional
e o peso que a produção nos campos tem sobre a balança comercial do País, a
política agrícola adotada pelo Governo Federal tem ampliado a ação de seus
instrumentos de incentivo e suporte ao produtor, notadamente o crédito rural,
bem como os mecanismos de apoio à comercialização e gestão de risco rural.
Desse modo, tem se ampliado as operações de custeio, investimento,
comercialização e subvenção ao prêmio do seguro rural.
A cultura da soja no Mato Grosso do Sul em 2016 produziu 7,597
milhões de toneladas e deve chegar a 7.760 milhões de toneladas em 2017,
recorde no país. A área também deve crescer 5,1%, subindo de 2.412 milhões
de hectares para 2.536 milhões hectares, segundo a Conab, representando mais
de 55% do espaço territorial utilizado na colheita dos principais grãos, incluído o
algodão. O Estado é o quinto maior produtor nacional de soja.
Já a lavoura de milho, com uma área plantada de 28 mil hectares
em 2016, foi 75% superior à safra anterior. Foram produzidos 6.029 milhões de
toneladas do grão e a estimativa para 2017 é de 8.662 milhões de toneladas, um
crescimento de 43%, levando o Estado para o terceiro lugar no ranking dos
maiores produtores de milho do país.
Destacam-se ainda as culturas de arroz, trigo, algodão, feijão e
sorgo, que estão presentes nas principais regiões agrícolas do Estado. Ressalta-
se também a relevância das culturas de mandioca e cana-de-açúcar, esta última
em expansão em função do crescimento da indústria sucroalcooleira. A
19
produção de oleaginosas, leguminosas e cereais, deve ter crescimento de 22%
no Estado em 2017, conforme estimativa do IBGE. A produção dos grãos deve
subir de 13.685 milhões de toneladas para 16.726 milhões. Com o crescimento
da produção, também aumenta em 3,6% a área plantada, passando de 4.202
milhões de hectares para 4.354 milhões de hectares.
Em oitavo lugar dentre os principais Estados agrícolas do País,
Mato Grosso do Sul aumentou de 4,8% para 5,0% sua participação no valor da
produção agrícola brasileira em 2016 em relação ao ano anterior, de acordo com
a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM).
Os ganhos de rendimento alcançados pela agricultura de Mato
Grosso do Sul ao longo dos anos estão ligados a melhorias nos níveis de
mecanização, avanço em tecnologia, utilização de sementes mais adaptadas
e/ou transgênicas e o plantio direto.
A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) para o conjunto dos
estados brasileiros aponta um rebanho de 218,23 milhões de animais para a
pecuária bovina nacional em 2016. Com 21,8 milhões cabeças, o MS contribui
com 10% do efetivo nacional. A atividade de bovinocultura sul-mato-grossense
está voltada principalmente para a produção de carne, tendo abatido em 2016
aproximadamente 3,2 milhões de cabeças, colocando-se como potencial para a
produção e abastecimento dos grandes mercados consumidores de carne.
Ainda na atividade pecuária bovina, destaca-se a produção de
couro que acompanha a evolução dos abates com inspeção e os abates feitos
nas propriedades, além da produção de leite. Na avicultura, ressalta-se a
produção de 700 mil ovos de galinha por dia, que respondeu por 12% da
produção nacional.
Setor Secundário: Indústrias
A economia sul-mato-grossense vem diversificando a sua base
econômica. O Estado se caracteriza pelo grande potencial no fornecimento de
matérias-primas para a agroindústria, tanto no segmento vegetal como animal,
além de suas enormes reservas minerais ainda a serem exploradas.
Considerando esse grande potencial existente, tanto para a diversificação da
base econômica, como para a agregação de valores à sua produção, o Mato
20
Grosso do Sul vem desenvolvendo ações para acelerar o seu processo de
industrialização, modernizando e diversificando a logística de transportes,
oferecendo ao investidor benefícios fiscais constitucionalmente autorizados,
direcionando recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste para
investimentos privados no setor, além de desenvolver políticas para a
qualificação de mão de obra direcionada ao atendimento dos segmentos em
expansão.
A atividade industrial ainda se encontra em fase de expansão e
consolidação dentro da economia do Estado. Isto pode ser observado
principalmente quando se compara a participação da indústria de transformação
na composição do PIB/MS – por ser este segmento voltado para o
beneficiamento da produção primária, que vem da cadeia dos complexos de
grãos, carnes, leite e demais produtos agropecuários e derivados, além do
complexo mineral localizado principalmente em Corumbá.
O setor secundário representa 22,16% na formação de renda no
Estado. Segundo resultados obtidos no PIB/MS de 2016, a indústria de
transformação corresponde a 11,73%, a construção civil representa 6,39% e os
demais segmentos, 3,57%. A maior contribuição para a economia é dada pelo
setor terciário, constituído pelo comércio e atividades de serviços.
O setor secundário vem aumentando a sua participação na
formação da riqueza do Estado, passando de 16,71 em 2002 para 22,16% em
2016. Esse ganho é resultado do avanço desse segmento na economia estadual.
A atividade industrial do Estado tem maior peso no processamento de alimentos
e bebidas, que representa o maior foco dentro do processo de agregação de
valores à produção básica do Estado, alcançando uma representatividade de
42,0% no total da indústria de transformação.
O setor industrial vem evoluindo a uma taxa média anual de
7,2%, ampliando sua capacidade de absorção da força de trabalho, demonstrado
pela ampliação em 33,4% da PEA alocada nesse segmento entre 2002, quando
tinha 206.567 pessoas, e 2012, quando esse número alcança 275.637 pessoas
(dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD). Já os dados
da intermediação de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) para
2016 mostram que a indústria gerou naquele ano 943 postos de trabalho com
126.178 empregados, o terceiro maior contingente de trabalhadores do estado.
21
O parque industrial do Estado é constituído basicamente por
quatro polos em fase de expansão e consolidação que podem ser assim
distribuídos: Polo de Campo Grande, com segmentos industriais de frigoríficos,
lácteos, farinhas, farelos e óleos, curtumes, indústrias de madeira, mobiliária,
vestuário, etc., liderado pelos municípios de Campo Grande, Terenos e
Sidrolândia; Polo de Dourados, com indústrias de farelo e óleos vegetais,
frigoríficos (carne bovina, aves e suínos), indústria do álcool e do açúcar, erva
mate, têxtil, curtumes, beneficiamento de arroz, etc., destacando os municípios
de Dourados, Fátima do Sul, Itaporã e Rio Brilhante; Polo de Três Lagoas, com
indústria frigorífica, láctea, biscoitos, cerâmica, embalagens, álcool e açúcar,
curtume, papel e celulose, indústrias de bebidas, siderurgia, madeira, etc., com
maior expressão nos municípios de Três Lagoas, Paranaíba e Aparecida do
Taboado; e Polo Industrial de Corumbá, com indústria extrativa mineral, indústria
de cimento, siderurgia, calcário, láctea, frigorífica e estaleiros, nos municípios de
Corumbá e Ladário.
A política industrial está voltada para a implantação e expansão
de unidades agroindustriais que utilizem como insumo básico carne, couro, leite,
soja, cereais, cana-de-açúcar, madeira da silvicultura, plumas e outros,
propiciando agregar mais valor à produção interna. O objetivo é diversificar a
base econômica e promover o incremento da riqueza e renda estadual através
do aumento do emprego e da arrecadação de impostos, buscando atrair
investimentos de capital privado como forma de dinamizar a economia estadual.
Setor Terciário: Comércio e Serviços
A expansão das atividades econômicas do Estado, de um modo
geral – e em especial a agricultura, a agroindústria e o turismo – criaram as
condições necessárias para o crescimento do setor terciário, constituído pelos
ramos de comércio interno e externo e áreas de serviços – tanto de caráter
público, para atendimento à população, como saúde, educação, etc., bem como
os serviços mercantis de apoio às atividades econômicas, como transportes,
comunicações e uma gama de serviços especializados e auxiliares em todos os
segmentos econômicos.
22
O setor de Serviços é responsável por 60% do PIB (Produto
Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul, além de ser o que mais emprega sendo
que 69,87% dos trabalhadores do Estado estão em empresas do setor
terciário. A expansão deste segmento reflete o grau de diversificação e
modernização da economia de Mato Grosso do Sul, através do avanço
quantitativo e qualitativo do setor primário e ampliação de plantas industriais e
agroindustriais, que no seu conjunto estão voltadas principalmente para o
mercado externo, exigindo cada vez mais a existência de serviços que venham
auxiliar no ganho de competitividade dos produtos exportados pelos
empresários. Dados da Receita Federal mostram que o Estado fechou 2015 com
mais de 137 mil empresas optantes do Simples Nacional, regime tributário que
beneficia empresas com baixo faturamento. O número estadual cresceu 30% em
um ano, sendo que em 2014 eram 105 mil empresas. Mato Grosso do Sul tem
outros 92 mil empreendedores individuais. Entre 2014 e 2016, o número de
inscritos nesta categoria cresceu 32%.
As atividades do setor estão voltadas principalmente para o
comércio varejista, predominantemente no ramo de produtos alimentícios,
vestuários, comércio de veículos, peças e acessórios, e material de construção,
segmentos que respondem por 68,6% dos estabelecimentos comerciais de
varejo. As microrregiões de Campo Grande e Dourados detêm mais de 60% do
total das empresas de comércio.
O maior volume comercial concentra-se nos municípios de
Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Um investimento de R$
7,5 bilhões feito pela indústria de celulose Fibria, para a implantação de uma nova
linha de produção, em Três Lagoas, transformou a cidade em capital nacional do
emprego em 2016. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a cidade sul-
mato-grossense foi o município entre todos os 5.570 do país, que registou o maior
saldo de empregos no ano passado, 3.569 postos de trabalho. Desse total, 2.389
vagas foram da construção civil, alavancadas pela expansão da planta de produção
de celulose.
As empresas comerciais do Estado estão concentradas
principalmente nos ramos de: alimentação e vestuário; comércio de veículos e
acessórios, materiais de construção e comércio de mobiliários.
23
De acordo com dados do Instituto nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em 2016 Mato Grosso do Sul
possuía 31 instituições de ensino superior, das quais 6 eram universidades. O
número de estudantes em cursos de graduação era 91.739, o mais baixo do
Centro-Oeste e o sexto menor do país. Das 91 mil matrículas, 29.906, ou 33%,
estão na rede pública e a maioria, 61.833, ou 67%, estuda em instituições
privadas.
O Estado superou a meta do IDEB para os primeiros anos do
ensino fundamental, que era 5,0, alcançando a nota 5,7. As escolas da rede pública
(municipal e estadual) apresentaram média de 5,5 – quando a meta projetada era
de 4,9 –, e as escolas da rede privada alcançaram a nota 7,1, acima da meta
proposta pelo MEC de 6,6.
O desempenho dos anos finais do ensino fundamental também foi
positivo. A meta para o IDEB 2015 era de 4,3 e o estado alcançou a nota de 4,6. A
rede pública, com nota de 4,5, superou a meta de 4,2, enquanto a rede privada ficou
abaixo da meta proposta de 6,3, alcançando nota de 6,2.
O desempenho do ensino médio em Mato Grosso do Sul continua
abaixo da meta projetada, a exemplo do que ocorreu em 2013, apesar dos índices
terem aumentado em 2015. A nota do ensino médio foi 3,2, dois décimos acima da
nota alcançada na avaliação anterior, mas ainda abaixo da meta proposta, que era
4,0.
A cidade de Campo Grande é a capital do Mato Grosso do Sul.
Fundada por mineiros, foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas
e avenidas largas e é uma das mais arborizadas do Brasil.
Com forte relação com a cultura indígena e suas raízes
históricas, recebeu o apelido de Cidade Morena por causa da cor da sua terra,
roxa ou vermelha.
A população é de 840 mil habitantes (31,77% do total estadual),
sendo o terceiro maior e mais desenvolvido centro urbano da Região Centro-
Oeste do Brasil e a 20º município mais populoso do Brasil em 2014, segundo
o IBGE.
A qualidade de vida é um grande atrativo para pessoas de outros
estados do Brasil. A cidade é a primeira capital a eliminar todas as favelas e,
além disso, os índices de violência são considerados muito baixos para os
24
padrões brasileiros. Segundo pesquisa feita em 2006 pela revista Exame,
Campo Grande é a 28ª melhor cidade do país em infraestrutura, fator decisivo
na atração de investimentos. A cidade também é considerada o mais importante
centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado,
posicionando-se como o polo mais importante de toda a região.
Na agricultura as principais culturas são soja, milho, arroz e
mandioca. É o 4º produtor de leite do Estado, o 6º produtor de mel de abelhas,
o 11º produtor de ovos de galinha, o maior produtor de lã e o 17º produtor de
trigo. A pecuária bovina abastece os frigoríficos locais, que exportam carne para
outros estados do Brasil. Outra atividade importante é a pecuária leiteira. Campo
Grande tem o 3º rebanho suíno, o 6º rebanho bovino, o 14º rebanho ovino e o
12º efetivo de aves (galinhas, galos, frangos) do estado.
Segundo a Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico,
o município tem 1300 indústrias de transformação (dados de 2016). Estima-se
que só nos polos industriais devem ser instaladas 180 indústrias nos próximos
anos, sendo que 40 estão em fase de execução, num investimento de R$ 900
milhões com a expectativa de pelo menos 15 mil novos empregos.
Campo Grande dispõe de uma grande infraestrutura tanto para
o turismo tradicional quanto para turismo de eventos e histórico. Oferece várias
opções de hotéis e equipamentos de lazer rural e urbano, sendo considerada um
importante ponto turístico em território brasileiro. É a porta de entrada para quem
se propõe a conhecer o Pantanal. Campo Grande também se destaca no turismo
de eventos, oferecendo diversas oportunidades de negócios e recebendo vários
eventos nacionais e internacionais anualmente. O aeroporto internacional de
Campo Grande é o maior do MS.
A cidade experimentou um grande desenvolvimento entre os
anos 1960 e 1980, condição que acelerou a construção das estradas de acesso,
e da geração de empregos. Estudos apontam a perspectiva de que no início da
década de 2020 a cidade conte com mais de 1 milhão de habitantes, podendo
assim ser considerada uma metrópole regional.
Entretanto, a expansão horizontal da cidade acabou provocando
baixa densidade populacional, grandes distâncias, bairros com pouca
infraestrutura, além de inúmeros terrenos vagos. Segundo urbanistas, caberia
outra Campo Grande dentro dela mesma. A urbanização dos vazios da cidade é
25
um dos desafios de Campo Grande para os próximos anos, além da questão da
moradia. De acordo com a administração municipal, há 32,5 mil famílias na fila
de espera da casa popular. Esse número é seis vezes maior que a quantidade
de unidades habitacionais (5.469, no total) entregues nos últimos três anos.
1.1.1 Histórico da Implantação e Desenvolvimento da Uniderp
A história da Uniderp começa em 1970, quando foi criada a
Moderna Associação Campo-Grandense de Ensino (MACE), para atuar no
ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o
desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-
administrativa ao final daquela década.
Em 1974, como consequência daquele empreendimento e
respondendo à crescente necessidade por ensino superior na região, surgiu o
Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP)
constituindo, com a MACE, um conjunto de instituições educacionais
tradicionais, criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de
Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar experiências, ideias e
patrimônios para atender às aspirações e às necessidades da população desse
Estado e sua região de influência.
O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos
(CESUP) implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda
em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de extensão. Em
1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato
Grosso-MS, conforme demanda local.
Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP
solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a
transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na
Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal
(UNIDERP).
Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo
Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer
n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 02/07/92. O
reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação,
26
deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por
Decreto Presidencial de 18/12/1996.
A realidade regional e as necessidades educacionais da
sociedade sul-mato-grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), permitiram a
implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de Pós-
Graduação stricto sensu.
No ano de 2005, após sua experiência em ofertar cursos de pós-
graduação lato sensu a distância (autorizada pela Portaria nº. 2.632, de
19/09/2002), a Uniderp decidiu ampliar a oferta de cursos a distância, agora no
âmbito da graduação, sendo credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.
Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato
Social, a Anhanguera Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do
Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor
Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em
dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S.A. (AESAPAR),
nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela
alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações
implementadas.
Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por
unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério
da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008,
veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a
Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp,
mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-CESUP.
O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP,
foi incorporado pela Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de
2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na mesma
data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de
2009, sob o n.º 377.012/09-9.
Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009,
publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da
Universidade Anhanguera-UNIDERP foi transferida do Centro de Ensino
27
Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A
- AESA.
Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza
social de “Sociedade Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a
denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos
registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em
25 de outubro de 2010.
No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE), foi formalizada a fusão entre a Anhanguera
Educacional Ltda. e a Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a
holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera
Educacional.
Com quase meio século de tradição, a Uniderp desenvolve um
modelo diferenciado de trabalho integrado entre ensino, pesquisa e extensão
que atende a uma grande comunidade de municípios, nas várias áreas do
conhecimento, sempre com foco na melhoria da qualidade de vida da população.
Isso pode ser evidenciado em iniciativas como a criação da Fundação Manoel
de Barros; em projetos de enorme relevância como Peixes de Bonito, Centro de
Tecnologia de Ovinos e Arara Azul; no pioneirismo e inovação do modelo
acadêmico do curso de Medicina, que mantém um Centro de Especialidades
Médicas na Unidade Matriz; na excelência das clínicas na área de saúde e do
Hospital Veterinário; na constante dedicação à qualidade do ensino, ao manter
uma Fazenda para as práticas dos cursos de Ciências Agrárias. Todas essas
ações, que se refletem também na educação a distância, estão em estreita
concordância com a Missão da IES e são descritas mais adiante neste PDI.
As experiências da Uniderp com a EaD
A partir de meados de 1990, com a chegada da Internet no
Brasil, instituições de pesquisa e Universidades começaram a utilizar a Rede em
seus projetos de estudo e trabalho. No início dos anos 2000 o Brasil já contava
com mais de 22 milhões de usuários. A Internet encurtou distâncias, diluiu
fronteiras e, principalmente, trouxe a oportunidade de compartilhar
28
conhecimento, informação e experiência. Tudo isso transformou radicalmente o
cenário da educação brasileira, e também da história da Uniderp.
Num país de dimensões continentais e profundas diferenças
sociais, a EaD surgiu como uma solução para a democratização do acesso ao
ensino superior, e também como um novo jeito de pensar a educação presencial,
que recebeu profunda influência das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC).
A história da EaD na Uniderp está estreitamente vinculada à
Missão institucional e à identidade da IES, uma universidade que nasceu focada
no desenvolvimento do estado e da região do Pantanal.
As primeiras experiências da Uniderp com a EaD aconteceram
em 2002, a partir de uma dissertação do Mestrado Profissionalizante em
produção e Gestão Agroindustrial, intitulada “Protótipo de Educação a Distância
para Áreas Remotas”. A ideia era apresentar um projeto de implantação de
educação na modalidade a distância em áreas remotas, especialmente o
Pantanal Sul-Mato-Grossense. O projeto, que ficou conhecido como Navega
Pantanal, se tornou um programa piloto de educação de jovens e adultos e de
capacitação técnica, propiciando formas de acesso ao conhecimento, essencial
para o desenvolvimento econômico da região e dos aspectos sociais da
população pantaneira. Na época, a população estimada de analfabetos na região
do Pantanal era de quatro mil pessoas, ou 20% da população.
Ao longo dos três anos seguintes, em parceria com o Governo
do Estado e com a Fundação Manoel de Barros, da própria Uniderp, o projeto
Navega Pantanal implantou 16 estações móveis em sedes de fazendas,
equipadas com tecnologia e tutores para atender em média 20 alunos. As aulas,
gravadas ou transmitidas ao vivo, aconteciam aos sábados pela manhã. Os
cursos incluíam alfabetização para jovens e adultos e técnicas de
aperfeiçoamento em diferentes áreas do conhecimento (administração rural,
mecânica, gestão em agronegócios, manutenção de tratores e maquinário
agrícola, manejo de animais, economia doméstica, horticultura e artesanato).
As atividades do projeto Navega Pantanal levaram um grupo de
professores da Uniderp à Londrina, no Paraná, para conhecer a sede da Unopar,
pioneira na EaD no Brasil, atuando desde 2003 na formação superior de
professores. A Uniderp adaptou o modelo presencial conectado criado pela
29
Unopar com os resultados de suas experiências com a comunidade pantaneira
e iniciou a oferta de cursos de graduação de Administração, Letras e Pedagogia.
Sempre voltada para o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul,
a Uniderp visualizou na EaD uma oportunidade de colaborar com o progresso
educacional, social e econômico da região onde se inseria. Assim, implantou um
modelo de parceria com os municípios do Estado para a instalação de polos de
apoio presencial, chegando a abrir 37 polos em diversas cidades do MS.
Em 2003, segundo o INEP, a Educação a Distância no Brasil
oferecia um total de 52 cursos e atendia 50 mil estudantes. No ano seguinte essa
modalidade registrou um crescimento de 105,8% em número de cursos
ofertados, chegando a 107 cursos e quase 60 mil alunos. Ainda segundo o INEP,
o Brasil tinha nessa época 107 cursos e quase 60 mil alunos em 45 instituições
de ensino credenciadas para EaD. Dois anos mais tarde o número de instituições
de ensino credenciadas no Brasil cresceu para 121. De acordo com a
Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED, o crescimento médio
anual no número de matrículas EaD no país, entre os anos 2000 e 2005, foi de
251%, apenas nos cursos de graduação.
O Censo EaD.BR 2015, da ABED, contabilizou mais de 5
milhões de alunos, sendo 1.108.021 em cursos a distância e semipresenciais, e
3.940.891 em cursos livres. No ano anterior o total de alunos havia sido 30%
menor.
Atualmente a Uniderp tem mais de 300 polos em todo o território
nacional, com mais de 100 mil alunos matriculados em 84 cursos de graduação.
A Universidade Anhanguera-Uniderp está estruturada sob a
forma multicâmpus, os quais encontram-se a seguir identificados, com
referências de localização, contato e CNPJ:
1. Unidade Ceará Matriz (Sede)
CNPJ: 05.808.792/0065-03
Rua Ceará, nº 333 / Bairro: Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-
010
E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000
30
Home Page: <www.uniderp.br>
Com uma área de 116.146,63 metros quadrados, a Unidade
Matriz foi inaugurada em fevereiro de 1974. São quase 49 mil metros quadrados
de área construída em um projeto arquitetônico inovador. Além das 194 salas de
aula e mais de 50 laboratórios, a Unidade sedia o Centro de Especialidades
Médicas (CEMED), onde equipes multiprofissionais formadas por professores e
alunos do curso de Medicina atendem a comunidade em 17 especialidades
diferentes. Com uma proposta pioneira, o curso de Medicina da Uniderp utiliza,
desde a sua implantação, o PBL - Ensino Baseado em Problemas, metodologia
de ensino agora também exigida pelo MEC para todas as faculdades de
Medicina do país.
Na Unidade Matriz funciona o Complexo Policlínico que reúne
as áreas de Odontologia, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia e Psicologia, com
clínicas e instalações para atendimento à comunidade. A Unidade tem uma
biblioteca com mais de 273 mil exemplares.
2. Unidade Agrárias
CNPJ: 05.808.792/0069-37
Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 / Bairro: Jardim Veraneio / Campo Grande-
MS / CEP: 79.037-280
E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3309-6546
A Unidade Agrárias foi inaugurada em agosto de 1995. Com uma
área de 400.400 m², abriga quase 4 mil alunos, quadra poliesportiva, piscina
olímpica, academia de ginástica, Clínica Veterinária, Estação Meteorológica, e
mantém uma Fazenda que se constitui num grande diferencial em termos de
aprendizagem prática, com experimentos nas áreas animal e vegetal,
conduzidos por professores e alunos de graduação e pelos programas de pós-
graduação stricto sensu da IES.
31
A Unidade é também um grande laboratório de preservação
ambiental e área de observação de aves que atrai pesquisadores de todo o
Brasil, tendo 122 espécies catalogadas dentro do campus.
3. Núcleo de Educação a Distância
CNPJ: 05.808.792/0066-94
Rua Ceará, nº333 / Bairro Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-010
E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3348-8344
Home Page: www.cead.uniderp.br
Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera-
Uniderp dispõe das seguintes Unidades Acadêmicas:
1. Centro Integrado de Saúde – CIS – Complexo Policlínico
CNPJ: 05.808.792/0067-75
Av. Ricardo Brandão, nº 900 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP:
79.003-027
E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000 / Fax: (67)3341-9210
2. Centro de Especialidades Médicas – CEMED
CNPJ: 05.808.792/0086-38
Rua Nova Era, nº 480 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP:
79.003-026
E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8200 / Fax: (67) 3348-
8219
3. Fazenda-Escola “Três Barras”
CNPJ: 05.808.792/0068-56
Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 / Km 04 / Campo Grande-MS / CEP:
79.065-505
32
Fone: (67) 3318-3042
Missão, Visão e Valores
A Uniderp tem como missão “Melhorar a vida das pessoas por
meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e
preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o
desenvolvimento de seus projetos de vida”.
Sua Visão é “Ser referência em educação, atuando de forma
inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e
investir, líder nos mercados onde atua”. Essa concepção serve como
referência na tomada de decisões quanto à expansão da instituição, além de
direcionar os rumos da organização com foco nos objetivos que pretende atingir.
Os valores são os princípios que norteiam todas as atividades
da instituição, os padrões que guiam as condutas da Universidade no Ensino,
Pesquisa e Extensão, e que influenciam de forma substancial o comportamento
de toda a sua comunidade, tanto na modalidade presencial como a distância. Os
valores da Uniderp são:
Paixão por educar
Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver
pessoas.
Respeito às pessoas
Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos,
cultivando relacionamentos.
Honestidade e responsabilidade
Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de
nossas ações.
Fazer acontecer
Transformamos ideias e desafios em realizações.
33
Foco em geração de valor sustentável
Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a
sociedade.
Trabalhar e aprender juntos
Unimos esforços para o mesmo propósito.
Com mais de 20 mil alunos, a Uniderp preserva o cumprimento
de sua missão institucional e a materialização dos seus valores em ações que
respeitem a coerência com o perfil institucional e as políticas de Ensino,
Pesquisa e Extensão, nas modalidades presencial e a distância. Esse esforço é
reconhecido por todos os atores institucionais e pela comunidade, pois para a
Uniderp ser referência em educação significa atuar de forma inovadora e
sustentável trazendo à tona os talentos nacionais por meio de formação de
qualidade dentro dos padrões estabelecidos pelo SINAES.
A Kroton Educacional
A Uniderp integra a Kroton Educacional, empresa privada e a
maior organização educacional privada do Brasil, om trajetória de mais de 50
anos na prestação de serviços no Ensino Básico e há cerca de 15 anos na
Educação Superior.
Nos anos 2000, com a mudança do marco regulatório do setor
de educação, deu-se início à história da Kroton Educacional, na educação
superior, com a primeira Faculdade Pitágoras, com um novo sistema de ensino
e uma metodologia exclusiva criada em parceria com uma das maiores
companhias de educação do mundo – a Apollo International, com sede no
Estado do Arizona, nos Estados Unidos da América. Tal parceria durou até 2005,
quando a Apollo International decidiu vender sua participação aos fundadores.
O ano de 2007 foi marcado pela abertura de capital do Pitágoras
na BM&Bovespa, com o nome Kroton Educacional (KROT11), possibilitando a
consolidação de uma fase de grande expansão e desenvolvimento da
Companhia. Já em 2009 a Kroton recebeu um novo aporte financeiro de um dos
maiores fundos de private equity do mundo, a Advent International, que, a partir
34
de então, compartilhou o controle da Companhia com os sócios-fundadores.
Comprometida com as boas práticas de governança corporativa e de excelência
em suas relações com investidores, a Kroton busca assegurar eficiência e
transparência na divulgação de informações. Como uma holding a Kroton
Educacional emana a todas as IES que pertencem ao grupo orientações
específicas que asseguram as boas práticas de governança corporativa. A
Kroton Educacional tem em sua estrutura Diretorias dedicadas à inovação das
práticas de ensino, extensão e responsabilidade social, que são discutidas com
as IES que compõem o grupo e respeitam as particularidades de cada uma das
instituições. É nesse mecanismo que se encontra toda a inovação educacional
proposta por essa holding.
Entre as instituições de ensino que hoje agregam o Grupo
Kroton, estão também as marcas Anhanguera, Fama, Pitágoras, Unopar, Unic,
Unime e Unirondon.
A Kroton Educacional atua em todos os níveis de educação
básica, de graduação e pós-graduação, expandindo os seus cursos em
consonância com as necessidades e desejos da sociedade. Como investimento
social, a Companhia mantém a Fundação Pitágoras, uma organização sem fins
lucrativos que viabiliza projetos educacionais em instituições públicas e privadas,
transferindo tecnologia de gestão e capacitando os profissionais para melhorar
o desempenho dos alunos da Educação infantil e do Ensino Fundamental.
Adicionalmente, a Companhia possui mais de 3.600 projetos de
responsabilidade social em todas as suas unidades de Ensino Presencial e nos
polos de educação a distância. Por meio desses projetos tem sido possível
realizar uma média anual de mais de 1 milhão de atendimentos, nas áreas de
saúde e bem-estar, educação, cultura, ações de assistência jurídica, assistência
veterinária e meio ambiente. Alinhada com os programas do Governo Federal, a
Kroton também disponibiliza bolsas de estudo e financiamento estudantil a fim
de permitir o acesso de todos à educação superior de qualidade reconhecida
pelo MEC. Entre as principais iniciativas dos projetos de responsabilidade social
e ambiental, destacam-se o Trote Solidário, a Semana de Ensino Responsável
e a Semana Global de Empreendedorismo. Estas ações, também realizadas na
modalidade a distância nos polos de apoio presencial distribuídos por todo o
País, têm um enorme impacto positivo na inclusão social brasileira.
35
A Kroton Educacional está presente em todos os estados
brasileiros, com 119 unidades presenciais, 1.110 polos EaD e 672 escolas
associadas de educação básica, somando aproximadamente 26 mil colabores e
876 mil alunos. A amplitude de suas ações de Responsabilidade Social estimula
as boas práticas e melhora a qualidade de vida no País.
1.4.1 Relacionamento com a Kroton Educacional
O modelo de gestão corporativa da Kroton trouxe para a Uniderp
a garantia de crescimento e sustentabilidade da instituição no longo prazo,
consolidando a oferta educacional de qualidade. Isso envolve as práticas e os
relacionamentos entre os acionistas, o Conselho de Administração, a Diretoria,
uma auditoria independente e até mesmo um conselho fiscal.
A boa Governança Corporativa assegura uma administração
consistente e o acompanhamento dos atos da direção executiva. A Kroton adota
os princípios fundamentais da boa Governança Corporativa que são:
transparência, equidade, prestação de contas, o cumprimento das leis e a ética.
Toda essa política institucional permite uma relação profícua com as IES que
compõem a holding e estimula o crescimento do País, não só no âmbito
educacional, mas também tecnológico e econômico, uma vez que ela está
presente em 638 municípios.
A visão institucional da Kroton de ser referência em educação e
líder no mercado em que atua traz este mesmo direcionamento para as ações
da Uniderp. Exemplo disso são os programas desenvolvidos pela Kroton que
atendem a Uniderp e seus colaboradores, respeitando as características da IES,
bem como sua categoria acadêmica, por meio de prestação de serviços
especializados ou projetos de consultoria interna, tais como:
a) Gerenciamento de Processos
Baseada na experiência, na prática e no desenvolvimento da
Gestão por Processos, aliada às melhores práticas em gerenciamento de
processos do mercado, a Kroton desenvolveu uma metodologia para o
desenvolvimento e implantação da gestão por processos na Uniderp,
36
considerando tanto suas particularidades regionais como sua relação com a
Kroton. A metodologia consiste em, a partir de um Escritório de Processos,
modelar processos, definir indicadores, elaborar book de processos, formalizar
metodologia de gestão por processos e capacitação de equipes.
b) Gerenciamento da Rotina
O gerenciamento da rotina fornece aos colaboradores da
Uniderp a capacidade de resolver problemas vinculados ao dia a dia, de forma a
minimizar a sobrecarga de supervisores e coordenadores. Utilizado para garantir
os resultados esperados de cada processo, o gerenciamento da rotina propicia
a prestação de serviços com prazo, custo e qualidade preestabelecidos. Esse
gerenciamento é fundamental para assegurar, junto com os programas de
autoavaliação, a melhoria contínua da Uniderp.
c) Universidade Corporativa Kroton – UK
A Universidade Corporativa da Kroton tem como premissa
auxiliar no crescimento profissional e desenvolver ainda mais os talentos da
companhia, potencializando o capital intelectual e preparando os colaboradores
para os novos desafios do presente e do futuro.
Na Universidade Corporativa são disponibilizados para os
colaboradores da Uniderp diversos cursos complementares aos programas
periódicos de treinamento, capacitação e qualificação. Estes cursos
complementares são divididos em quatro escolas, quais sejam: Negócio,
Eficiência, Liderança e Cultura, sendo disponibilizados em uma plataforma web.
Neste contexto, professores e técnicos da Uniderp podem realizar cursos de
todas as áreas a fim de obter uma visão mais ampla da instituição.
d) Canal Conecta
Como a melhoria da vida das pessoas por meio da
preparação dos profissionais para o mercado está no cerne da missão da Kroton,
criou-se o Canal Conecta, uma ferramenta que congrega a formação acadêmica
37
com as demandas do mercado.
O Conecta é um portal web que possibilita aproximar alunos
e ex-alunos da Uniderp, com o mercado de trabalho de forma rápida, fácil e
objetiva. Dentro do canal, as empresas têm a oportunidade de divulgar
gratuitamente suas vagas, visualizar currículos dos alunos e ex-alunos
cadastrados, agendar entrevistas, fazer a gestão dos seus processos seletivos
e realizar a contratação do candidato.
Dessa maneira, o Canal Conecta consegue estreitar o
caminho para o acesso dos alunos da Uniderp ao mercado de trabalho. Sob
outra ótica, possibilita a seleção continuada de profissionais que possuam as
competências certas para as necessidades do mercado, propiciando, de tal
modo, o desenvolvimento social através da maior empregabilidade.
e) Núcleo de Educação Especial Inclusiva – NUEEI
O NUEEI é responsável pelas ações de inclusão nas IES,
garantindo a acessibilidade a todos os acadêmicos caracterizados como público
da educação especial, respeitando seu direito de ingresso, permanência e
conclusão na Educação Superior.
Criado com base em documentos norteadores do INEP, bem
como nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in
Loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES, 2013),
presta importante serviço com o objetivo de planejar, encaminhar, acompanhar
e orientar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio da
adaptação de materiais, orientações e formação continuada para os atores
pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e de aprendizagem.
f) Diretoria de Gestão de Alunos – DGA
A DGA tem por função planejar, desenvolver e controlar os
processos de atendimento aos alunos da Uniderp. Todos os processos
desenvolvidos têm como foco o pleno atendimento das demandas dos
estudantes, do ingresso até a conclusão do curso.
Compete ao DGA atuar nos processos que envolvem:
38
a) Processo Seletivo; b) Matrícula; c) Registro Acadêmico; d) Gestão de
Matrizes; e) Definição do Calendário Acadêmico; f) Estágios; e g) Emissão de
Diplomas. Ademais, as políticas institucionais voltadas ao atendimento aos
discentes orientam ações que viabilizam sua inserção no curso superior e sua
adaptação à vida universitária.
Assim, a DGA foi criada para atender todos os serviços que
envolvem e estimulam a vida do aluno fora da sala de aula, com a melhoria
contínua de seus processos. Para atender as demandas criadas a DGA adota 6
pilares: Escalabilidade, Centralização, Controle, Virtualização, Produtividade e
Foco no Aluno.
g) Comitê de Polos
Formado por representantes das seguintes Diretorias:
Acadêmica EaD, Operações EaD, Comercial EaD e Planejamento EaD, o Comitê
têm por função receber e analisar todas as propostas para implantação de novos
polos de apoio presencial interessados em atuar na educação a distância. As
propostas são analisadas com base em vários requisitos, como por exemplo a
falta de cursos de ensino superior na cidade em questão, a demanda por mão
de obra especializada e a existência de empreendedores locais interessados,
entre outros. As propostas aprovadas são encaminhadas para a Diretoria de
Regulação, que cuida de todos os detalhes da parceria entre a Uniderp e o polo.
h) Aliança Brasileira pela Educação / Fundação Pitágoras
A Fundação Pitágoras surgiu em 11 de abril de 1999, como
braço social da Kroton. O foco da Fundação é contribuir para a melhoria da
educação brasileira mediante a aplicação da metodologia avançada de gestão,
chamada SGI (Sistema de Gestão Integrado). A Fundação Pitágoras orienta a
implantação do SGI na rede pública de ensino, apoiando tecnicamente suas
lideranças e transferindo a metodologia. O resultado mais flagrante dessa
implantação é um avanço significativo da aprendizagem dos alunos,
principalmente nas suas habilidades de leitura, escrita, cálculo, expressão oral e
solução de problemas.
39
A Aliança Brasileira pela Educação tem a proposta de atuar
em duas frentes: capacitar lideranças por meio de encontros sistemáticos
mensais com os diretores das escolas das redes públicas municipais e
estaduais; e, também, compartilhar projetos de sucesso e sem custo algum para
as escolas, cedidos por parceiros do segundo e terceiro setores. O movimento
desenvolve o trabalho em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais
de Educação do país.
Como maior instituição educacional do Brasil, a Kroton
coordena esse trabalho de grande magnitude social, seguindo sempre sua
filosofia "Paixão por Educar". Os projetos de Responsabilidade Social
desenvolvidos em suas IES em todo o país, dos quais a Uniderp participa,
beneficiaram mais de três milhões de pessoas nos anos de 2014 e 2015.
i) Kroton Learning System – KLS
No contexto da IES, em que várias instituições de Ensino
Superior são unidas por uma empresa de gestão em comum, com o objetivo de
atender aos novos desafios da Educação Superior, há também a necessidade
de uma estrutura em comum e uma linguagem única para compartilhar e
disseminar, da maneira mais adequada e rápida possível o mesmo modelo
acadêmico.
Este é o Kroton Learning System (KLS), um modelo
acadêmico pautado em três grandes alicerces: promoção da empregabilidade
dos alunos, foco em qualidade e inovação e oferta em escala. Esse é um grande
diferencial da holding que traça linhas mestras com política específica para
garantir a qualidade de seus processos educacional, conforme prevê a
Constituição Federal.
Com o KLS, alunos, técnico-administrativos e professores
da Uniderp têm acesso a recursos educacionais e tecnológicos, que permitem a
disseminação de um conteúdo de qualidade, para promover, com as
competências necessárias, uma ótima capacidade de empregabilidade aos
alunos.
j) AVALIAR
40
A avaliação institucional da Kroton tem como objetivo
demonstrar as forças e fragilidades das instituições. Partindo dessa premissa foi
criado um processo de avaliação endógena que mapeia todos os pontos de
atenção apontados pelos mais variados atores institucionais. De tal modo, o
Portal AVALIAR apresenta os resultados da Avaliação Institucional para as
lideranças corporativas da Companhia, os gestores do Ensino Presencial e da
EaD, os membros das CPAs, os coordenadores de curso e os professores que
participaram dessa avaliação.
k) Ouvidoria Geral
A Ouvidoria tem como objetivo disponibilizar mais um
serviço para estreitar a relação da Kroton com seus discentes, funcionários,
colaboradores e comunidade em geral para que possam sugerir, criticar ou
elogiar.
Mediante a atuação da Ouvidoria, as instituições podem
buscar cada vez mais, com transparência, fortalecer a qualidade dos seus
serviços. A Ouvidoria da Kroton tem o compromisso de valorizar, sobretudo, o
respeito ao ser humano.
l) Biblioteca Virtual – BV
A biblioteca virtual da Kroton oferece uma variedade de
serviços que permitem aos usuários tirar melhor proveito dos dados
representados, organizados e disponibilizados em mídia eletrônica. A biblioteca
permite uma gama de vantagens, tanto para os professores como para os
estudantes, sobre os materiais para a comunicação com pessoas fora do meio
de aprendizagem tradicional.
As instituições de ensino vinculadas ao grupo educacional
Kroton são beneficiadas com a disposição dessa ferramenta para o
desenvolvimento das ações vinculadas ao ensino, pesquisa e extensão, uma vez
que o acervo contabiliza em torno de 13.000 títulos, 17.000 periódicos, 2.600
jornais e 1.600 revistas, nacionais e internacionais, compondo desse modo, uma
41
sólida base de consulta à toda comunidade acadêmica.
O papel da BV é disponibilizar objetos digitais e serviços de
comunicação com o objetivo de atender prontamente às necessidades
informacionais dos seus usuários. Por meio da BV os discentes da Uniderp têm
acesso facilitado a bibliografias, fontes eletrônicas de informação como também
links, sites, bibliotecas virtuais, bases de dados. Ou seja, os discentes têm
acesso à informação desejada, podendo assim cumprir adequadamente as
atividades programadas pelos cursos. Nesse sentido, os recursos que são
disponibilizados pela estrutura de uma biblioteca virtual são fundamentais para
apoiar cursos a distância, pois os discentes dessa modalidade de ensino
precisam que a informação esteja organizada e acessível digitalmente.
O acesso à BV se dá por meio do link:
<https://biblioteca-virtual.com/uniderp> no site da Uniderp.
m) Material Didático e Logística
A Kroton possui uma diretoria de modelos e produtos
acadêmicos que possui a atribuição de coordenar as etapas de desenvolvimento
dos materiais didáticos, como os livros digitais, as web aulas e teleaulas, entre
outros. Essas etapas, organizadas em processos, interligam uma cadeia que
inicia na elaboração, passa pela curadoria, editoração e finaliza com a
disponibilização do material ao aluno no AVA. Para cada material didático
elaborado pelo professor, a instituição assina um contrato de direito autoral/uso
de imagem. A elaboração do material didático leva em consideração a ementa
da disciplina, as bibliografias básicas e complementares e as orientações para o
desenvolvimento do conteúdo. Na sequência, a equipe de curadoria realiza a
análise e validação do conteúdo segundo a estrutura pedagógica e metodológica
do material, bem como a análise e validação do conteúdo em consonância com
o plano de ensino da disciplina.
Após a elaboração e curadoria do material, inicia-se o
processo de editoração, que compreende as etapas de planejamento, revisão
metodológica e textual, diagramação e disponibilização.
42
2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A Universidade adota uma política de gestão profissional,
participativa, democrática, voltada à conduta ética e moral. A regulamentação
quanto à função e ao funcionamento da gestão acadêmica e administrativa, do
organograma e dos órgãos deliberativos, encontra-se destacada no Regimento
da Universidade.
Suplementarmente ao seu Regimento, a Universidade adota
uma política voltada à profissionalização de seu corpo diretivo, corpo docente e
corpo técnico-administrativo, ministrando cursos de atualização, capacitação e
treinamento.
2.1 Organização Administrativa
De acordo com o Regimento da Universidade Anhanguera-
Uniderp, a administração da Universidade está assim organizada:
I. Administração Superior
Integrada pelos Conselhos Universitário - CONSU e pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE, como órgãos deliberativos e
pelos seguintes órgãos executivos: Reitoria, Pró-Reitoria de Ensino a
Distância, Pró-Reitoria de Ensino Presencial, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação Stricto Sensu, Diretoria de Gestão de Polos de Apoio
Presencial, Coordenadoria de Extensão, Coordenadoria de Pós-
Graduação Lato Sensu e Assessorias.
II. Administração Básica
a) Órgãos Colegiados: Colegiados de Unidade e Colegiados de Curso;
b) Órgãos Executivos: Direção de Unidades e Coordenações de Cursos.
III. Órgãos Suplementares, de apoio e laboratórios.
43
2.1.1 Organograma Institucional
Figura 2 - Organograma Institucional
Fonte: Institucional, 2017.
2.2 Conselho Universitário – CONSU
O CONSU é o órgão consultivo, normativo e deliberativo da
administração universitária, com poderes para decidir amplamente tudo o que se
refere à instituição, em matéria de administração universitária. Tem como
presidente o Reitor da Uniderp, e é formado pelos Pró-Reitores, Diretor de
Gestão de Polos de Apoio Presencial, Coordenador de Extensão, Coordenador
de Pós-Graduação Lato Sensu, Diretores de Unidade, um representante docente
com nível de doutor, um represente docente com nível de mestre, um
representante docente com nível especialista, um representante do corpo
técnico-administrativo, um representante discente da área da graduação e um
representante da comunidade escolhido pelo Reitor dentre elementos com
representatividade na comunidade local.
O CONSU tem como principais competências:
I. Exercer, como órgão consultivo, deliberativo e normativo, a jurisdição
superior da Uniderp;
44
II. Aplicar o Regimento Geral e o Estatuto da Universidade;
III. Reformular o Estatuto, por votação mínima de dois terços da totalidade
de seus membros, submetendo-o à Mantenedora, com vistas ao
encaminhamento para aprovação do órgão federal competente;
IV. Aprovar o Regimento Geral da Universidade;
V. Elaborar e aprovar seu próprio Regimento;
VI. Aprovar os demais Regimentos;
VII. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional e suas alterações,
ouvida a Diretoria da entidade mantenedora;
VIII. Aprovar os Projetos Pedagógicos dos cursos, bem como suas alterações,
ouvidos os demais órgãos competentes;
IX. Decidir os recursos interpostos das decisões dos demais órgãos
colegiados em matéria didático-científica e disciplinar;
X. Aprovar a criação, instalação, funcionamento, extinção, fusão ou o
desdobramento de setores, centros, unidades universitárias e cursos em
nível de graduação e programas de pós-graduação, observada a área de
abrangência da Universidade e o disposto no Regimento Geral e no
Estatuto da Universidade, ouvidas as instâncias institucionais
competentes;
XI. Aprovar a concessão de títulos honoríficos ou de benemerência, bem
como criar e conceder outras distinções e prêmios;
XII. Decidir sobre matéria omissa no Regimento Geral, ouvida, no que couber,
a Mantenedora; e
XIII. Exercer as demais atribuições previstas em Lei, no Estatuto e no
Regimento Geral.
2.3 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE
O CONEPE tem atribuições deliberativas, normativas e
consultivas, e é o órgão responsável pelas políticas e supervisão do ensino da
Universidade. É formado pelo Reitor, que o preside, Pró-Reitores, Diretor de
Gestão de Polos de Apoio Presencial, Coordenador de Extensão, Coordenador
de Pós-Graduação Lato Sensu, Diretores de Unidade, um coordenador de curso
de graduação, um coordenador de curso de Pós-Graduação Stricto-Sensu, um
45
representante docente, um representante discente, em nível de graduação, e um
representante discente, em nível de pós-graduação Stricto Sensu.
O CONEPE tem as seguintes atribuições:
I. Estabelecer as diretrizes e políticas do ensino, da pesquisa e da extensão;
II. Fixar normas complementares às do Regimento Geral sobre as matérias
de sua competência;
III. Propor ao CONSU a criação, a incorporação, a suspensão ou a extinção
de cursos, bem como a fixação, a ampliação e a diminuição do número
de vagas;
IV. Expedir atos normativos referentes a assuntos acadêmicos;
V. Decidir sobre propostas, indicações ou representações, em assuntos de
sua esfera de ação;
VI. Deliberar, originalmente ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria
de sua competência explícita ou implicitamente, prevista no Estatuto ou
no Regimento Geral;
VII. Estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de
pesquisa e extensão;
VIII. Fixar normas que favoreçam a articulação entre quaisquer órgãos
universitários, relativamente ao ensino, pesquisa e extensão;
IX. Aprovar o Calendário Acadêmico;
X. Aprovar os currículos dos cursos, ouvidos os colegiados de curso;
XI. Aprovar, no âmbito de sua competência, atos do Reitor praticados sob a
forma de ad referendum do Conselho;
XII. Acompanhar, periodicamente, a avaliação institucional da Universidade;
XIII. Emitir parecer sobre qualquer matéria de sua competência; e
XIV. Exercer outras competências atribuídas pela Lei, pelo Estatuto ou
Regimento Geral, notadamente aquelas asseguradas às universidades
pelo art. 53 da LDB.
Para o adequado desempenho de suas funções, o CONEPE
pode criar Câmaras para agilizar seus procedimentos. É responsabilidade do
CONEPE propor diretrizes que devem nortear a ação da Universidade nos
respectivos campos de atuação, atendidas às normas gerais fixadas pelo
CONSU, para as modalidades presencial e a distância.
46
2.4 Reitoria
A Reitoria é um órgão da administração superior que tem por
função exercer a gestão das atividades universitárias de natureza acadêmica e
administrativa. Para cumprir tal papel, além do Reitor, as Pró-Reitorias de Ensino
a Distância, Ensino Presencial e Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa
exercem as competências próprias elencadas no Estatuto e Regimento. Além
das Pró-Reitorias, compõem a estrutura da Reitoria a Diretoria de Gestão de
Polos de Apoio Presencial, as Coordenadorias de Extensão e Pós-Graduação
Lato Sensu e os órgãos de apoio e suplementares.
2.4.1 Reitor
O Reitor é nomeado pela mantenedora para um mandato de 5
anos com possibilidade de recondução. Dentre as funções previstas no Estatuto
da Uniderp, destaca-se a incumbência para representar a Universidade interna
e externamente nos assuntos de natureza acadêmica. Ademais, o Reitor tem a
competência para nomear e exonerar os Pró-Reitores e os cargos da
administração básica.
2.5 Pró-Reitoria de Ensino a Distância
A Pró-Reitoria de Ensino a Distância é o órgão que tem a função
de planejar, supervisionar, avaliar e controlar a execução das políticas de ensino
e formação continuada, na modalidade a distância da Universidade.
A estrutura da Pró-Reitoria é composta por:
I. Coordenação de Planejamento Acadêmico: Nomeada pela Pró-
Reitoria de Ensino a Distância, tem por função controlar a aplicação do
Plano de Desenvolvimento Institucional e planejar as ações envolvendo a
oferta de cursos a distância;
II. Coordenação de Operações Acadêmicas: Nomeada pela Pró-Reitoria
de Ensino a Distância, tem por função gerir a operação vinculada à oferta
dos cursos de graduação da modalidade EaD, garantindo a execução dos
processos conforme planejamento estabelecido. Atua diretamente com os
coordenadores de cursos;
47
III. Coordenação Acadêmica: Nomeada pela Pró-Reitoria de Ensino a
Distância, tem por função preparar os docentes, tutores e assistentes para
a execução do modelo acadêmico e demais processos institucionais,
inclusive os Projetos Político-Pedagógicos.
2.5.1 Núcleo de Educação a Distância – NEaD
O Núcleo de Educação a Distância é o órgão executivo da
administração básica, vinculado à Reitoria e à Pró-Reitoria de Ensino a
Distância, cumprindo os dispositivos legais dessa modalidade de ensino.
2.6 Pró-Reitoria de Ensino Presencial
A Pró-Reitoria de Ensino Presencial, nomeada pela Reitoria, tem
por competência estatutária o planejamento, a supervisão, a avaliação e o
controle das políticas de ensino presencial da Uniderp. As demais funções estão
reguladas no seu Estatuto. A Pró-Reitoria utiliza-se de vários órgãos para
atender suas funções. Seu principal papel é aplicar e controlar as diretrizes
contidas no Projeto Político Institucional (PPI) da Universidade, com foco no
desenvolvimento das políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão.
A estrutura da Pró-Reitoria de Ensino Presencial é composta
por:
I. Coordenação Acadêmica – Responde ao Diretor da Unidade nas
questões de âmbito administrativo. Já nas questões acadêmicas
responde à Pró-Reitoria de Ensino Presencial. Tem por competência gerir
as questões que envolvem a oferta dos cursos presenciais e o
atendimento dos padrões de qualidade institucionais e regulatórios.
II. Coordenação de Curso - nomeada pelo Reitor, tem por competência a
gestão acadêmica do curso. Responde pelo planejamento e execução
das diretrizes adotadas pelo modelo acadêmico da instituição.
2.7 Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto-Sensu e Pesquisa
48
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa é o
órgão que tem a função de planejar, supervisionar, avaliar e controlar a execução
da política de pesquisa e pós-graduação stricto sensu da Universidade. Tem
como competência viabilizar as condições materiais e humanas para a
implementação, manutenção e execução, de forma articulada, dos programas
de Pós-Graduação Stricto Sensu. Além disso, propõe e implementa a política de
Pós-Graduação da Universidade, bem como analisa e apresenta ao CONEPE e
ao CONSU os projetos de curso de pós-graduação stricto sensu. As demais
atribuições da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa estão
elencadas no Regimento Geral da Uniderp.
A Pró-Reitoria responde pelos órgãos de composição
multidisciplinar e multiprofissional, integrando os recursos humanos envolvidos
nas atividades de pesquisa, vinculados às Pró-Reitoria de Ensino Presencial e
Pró-Reitoria de Ensino a Distância. Ela também é responsável pela articulação
e realização das atividades de pesquisa nas áreas estratégicas da Instituição.
Outra atribuição da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto
Sensu e Pesquisa é presidir o Colegiado dos Programas de Pós-Graduação
Stricto Sensu, assim como supervisionar o Comitê de Ética em Pesquisa da
Uniderp.
2.8 Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial
A Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial é o órgão
responsável por promover parcerias e convênios, a expansão, consolidação e
desativação de polos de apoio presencial para oferta de cursos e programas na
modalidade a distância. Dentre suas competências e atribuições estão as
atividades de prospecção, aprovação e implantação de novos polos de apoio
presencial, em articulação com a Mantenedora, e levando em consideração os
padrões de qualidade do MEC para a educação a distância. Além disso também
se incluem as atividades de suporte e auditoria nos polos.
A Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial atua em três
dimensões para oferecer suporte aos polos, garantindo aos alunos condições
adequadas que favoreçam seu processo de aprendizagem. São elas:
49
I. Desenvolvimento e Relacionamento EaD: Cuida do relacionamento e
comunicação com os polos; pesquisa e desenvolvimento de melhores
práticas; auditoria presencial de infraestrutura física dos polos; regulação
e controle de contratos, aditivos e outros documentos dos polos;
II. Expansão EaD: Responsável pelo processo de prospecção de novos
parceiros e alocação para novos credenciamentos;
III. Operações EaD: Controle e suporte das demandas operacionais dos
polos.
Também compõem a Diretoria as Coordenações de Auditoria,
Desenvolvimento e Regulação, explicitadas abaixo:
I. Coordenação de Auditoria: Responsável por garantir que a infraestrutura
dos polos atenda aos requisitos legais na oferta de Ensino a Distância;
II. Coordenação de Desenvolvimento: Desenvolve ferramentas e soluções
que facilitam as atividades de gestão dos polos;
III. Coordenação de Regulação e Controle: Responsável pela tramitação
interna de todos os documentos referentes aos polos, garantindo
aderência às normas regulatórias do EaD.
2.9 Coordenadoria de Extensão
A Coordenadoria de Extensão é o órgão que tem a função de
planejar, supervisionar, avaliar e controlar a execução das políticas de extensão
da Uniderp, para as modalidades presencial e a distância. Dentre as atribuições
da Coordenadoria de Extensão pode ser destacada a função de integrar a
Universidade com a comunidade através de projetos e cursos de extensão.
Essas ações estão em sintonia com a missão institucional de “melhorar a vida
das pessoas”. Outra característica da Coordenadoria de Extensão é a
necessária articulação com as Pró-Reitorias de Ensino a Distância, Ensino
Presencial e Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa para a efetivação da
tríade universitária. Nesse contexto, a extensão universitária desenvolve ações
que integram a comunidade por meio de eventos esportivos, artísticos e
culturais.
50
2.10 Coordenadoria de Pós-Graduação Lato Sensu Presencial
A Coordenadoria de Pós-Graduação Lato Sensu é o órgão que
tem como função a supervisão do funcionamento dos cursos de pós-graduação
lato sensu na modalidade presencial. A Coordenadoria tem por função analisar
a região em que está inserida, planejar e desenvolver cursos de pós-graduação
que atendam às demandas de formação continuada pertinentes.
Os cursos ofertados pela coordenadoria passam por análise de
mercado, regulatória e institucional a cargo dos Colegiados dos Cursos a que
estiverem vinculados. Outra função da Coordenadoria é a articulação com as
coordenações dos cursos e respectivos docentes para o atendimento dos
requisitos legais e fiel cumprimento dos calendários.
2.11 Colegiado de Unidade
É o órgão de natureza deliberativa que supervisiona as
atividades de cada Unidade da Uniderp, de modo a garantir harmonia, equilíbrio
e organicidade dos cursos, planos e programas a ele vinculados. É constituído
pelo Diretor da Unidade que o preside, e pelos Coordenadores de cursos que
integram a Unidade. Entre suas competências está a promoção da integração
das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Unidade, compatibilizando a
ação administrativa com as decisões dos colegiados de cursos e das normas
emanadas dos órgãos competentes. As demais competências do Colegiado de
Unidade estão descritas no Regimento Geral da Uniderp.
2.12 Colegiado de Pós-Graduação Stricto Sensu
É o órgão de natureza consultiva, normativa e deliberativa,
encarregado pelo planejamento das atividades e definição das políticas dos
Programas Stricto Sensu da Universidade.
São atribuições do Colegiado orientar e acompanhar a execução
do projeto pedagógico dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, bem
como suas reformulações, a partir das recomendações da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES; Supervisionar a
51
execução da matriz curricular dos programas Stricto Sensu em andamento, de
acordo com a legislação pertinente; e acompanhar, controlar e avaliar as
atividades de ensino, pesquisa e extensão que integram os projetos pedagógicos
dos programas. As demais atribuições do Colegiado estão descritas no
Regimento Geral da Uniderp.
2.13 Colegiado de Curso de Graduação no Ensino Presencial
É órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica
operacional, administrativa e disciplinar, cabendo-lhe exercer a coordenação
didática, e sendo integrado pelo Coordenador do Curso, três representantes
docentes e 1 representante discente.
2.14 Colegiado de Pós-Graduação Lato Sensu no Ensino Presencial
É órgão consultivo e deliberativo que supervisiona o
planejamento, coordenação, acompanhamento, registro, documentação e
avaliação dos cursos de pós-graduação lato sensu presenciais, de acordo com
o estabelecido no Estatuto, no Regimento Geral e conforme normas
estabelecidas pelos órgãos deliberativos da Uniderp.
2.15 Colegiado de Curso de Graduação na Educação a Distância
Exerce a coordenação didática dos cursos na Modalidade a
Distância, subordinada à Pró-Reitoria de Ensino a Distância, exercita pela
Coordenadoria do Curso, integrada pelo Colegiado e pelo Coordenador de
Curso.
2.16 Colegiado de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu na Modalidade a
Distância
O Colegiado de cursos de pós-graduação lato sensu EaD é o
órgão consultivo e deliberativo que supervisiona o planejamento, coordenação,
acompanhamento, registro, documentação e avaliação dos cursos de pós-
graduação lato sensu ofertados na modalidade a distância, de acordo com o
52
estabelecido no Estatuto, no Regimento Geral e conforme normas estabelecidas
pelos órgãos deliberativos superiores da Uniderp. Ele é vinculado à Pró-Reitoria
de Ensino a Distância e composto pelo Pró-Reitor de Ensino a Distância, pelo
Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu EaD, por dois coordenadores de
cursos de pós-graduação lato sensu EaD e por um representante dos docentes
dos cursos lato sensu na modalidade a distância.
2.17 Núcleo de Educação a Distância – NEaD
O Núcleo de Educação a Distância – NEaD, é órgão executivo
da administração básica, vinculado à Reitoria, criado para o melhor
desenvolvimento do ensino a distância, cumprindo os dispositivos legais dessa
modalidade de ensino. O NEaD é responsável pela coordenação e operação da
modalidade de educação a distância na Uniderp.
As atividades presenciais, como tutorias, avaliações, estágios,
práticas profissionais e de laboratório e defesa de trabalhos, previstas neste PDI
e no Projeto Pedagógico dos Cursos, serão realizadas na sede da IES, nos polos
EaD ou em ambiente profissional: empresas públicas ou privadas, indústrias,
estabelecimentos comerciais ou de serviços, agências públicas e organismos
governamentais, destinados a integrar os processos formativos de cursos
superiores a distância, como a realização de atividades presenciais ou de estágio
supervisionado, com justificada relevância descrita no Projeto Pedagógico dos
Cursos. Tais ambientes profissionais poderão ser organizados de forma
exclusiva para atendimento de estágios supervisionados e de atividades
presenciais dos cursos a distância, ou em articulação com os polos de apoio
presencial da EaD.
2.18 Diretoria de Unidade
A Diretoria é o órgão executivo que implementa as ações
acadêmicas e administrativas na Unidade, cabendo-lhe superintender,
coordenar, acompanhar e avaliar todas as atividades da Unidade, sendo
exercida por um Diretor, nomeado pelo Reitor, com anuência da Mantenedora.
A duração do mandato é de 4 (quatro) anos, podendo haver recondução.
53
2.19 Diretoria Acadêmica
É responsável pela organização, coordenação da execução das
atividades de ensino da Universidade, dando suporte aos Coordenadores de
Curso e aos professores na realização de seus planos e atividade, como forma
de garantir a máxima qualidade acadêmica no âmbito da graduação, nos cursos
presenciais e na EaD. É nomeado pelo Reitor, que pode definir um coordenador
acadêmico para exercer o cargo.
2.20 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação
da Universidade é o órgão consultivo do curso, que se constitui de um grupo de
docentes com atribuições acadêmicas de criação, implantação, consolidação e
contínua atualização do projeto pedagógico do curso (PPC), do Balanced
Scorecard de Curso (BSC), das Matrizes Curriculares e do Sistema de Banco de
Conteúdos.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação,
aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino-aprendizagem do curso;
III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;
IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;
V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso;
VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua
coerência com o perfil do egresso;
VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos
com necessidades educacionais especiais a diversificação e a
flexibilização curricular e metodológica;
VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de
modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.
54
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação
é constituído de Coordenador do Curso, como seu presidente e de no mínimo
quatro professores pertencentes ao corpo docente do curso.
Competências do presidente do Núcleo Docente Estruturante
(NDE):
I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade;
II. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
III. Encaminhar as deliberações do Núcleo;
IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as
atas;
V. Coordenar a integração com os demais colegiados e setores da
instituição;
VI. Propor alterações no PPC garantindo o atendimento às Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Os membros do NDE para cursos autorizados devem
atuar em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20%
em tempo integral.
2.21 Comissão Própria de Avaliação – CPA
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade atua
em consonância com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e tem atuação
autônoma em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados da IES, tendo
como atribuição a condução dos processos de avaliação internos. A CPA é
composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica
(docente, técnico-administrativo e discente) e da sociedade civil organizada.
Fazem parte da sua estrutura 1 (um) representante do Corpo Discente, (um)
representante do Corpo Técnico-Administrativo, (um) representante do Corpo
55
Docente, (um) representante da Sociedade Civil Organizada e (um)
representante da Coordenação de Curso. A atribuições da CPA estão elencadas
no Estatuto e descritas neste PDI no capítulo sobre a Autoavaliação Institucional.
2.22 Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA
A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento
do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) – CPSA é o órgão responsável
pela validação das informações prestadas pelo candidato ao Programa.
A Comissão é composta por dois representantes da IES; dois
representantes do Corpo Discente e um representante do Corpo Docente.
Os representantes referidos integram o corpo docente, discente
e administrativo do local de oferta de cursos. Não havendo entidade
representativa dos estudantes no local de oferta de cursos, os representantes
estudantis serão escolhidos pelo corpo discente da instituição.
O presidente e o vice-presidente da Comissão devem,
obrigatoriamente, ser o representante da instituição de ensino ou o
representante da IES no local de oferta de cursos no FIES.
A Comissão pode contar com uma equipe de apoio técnico,
composta por até 10 funcionários efetivos da IES e lotados no mesmo local de
oferta de curso da Comissão. Considerando a Estrutura Organizacional, a
Instituição possui 2 (duas) Comissões, Matriz e Agrárias.
São atribuições da Comissão:
I. Tornar públicas as normas que disciplinam o FIES em todos os locais de
oferta de cursos da instituição;
II. Permitir a divulgação, inclusive via internet, dos nomes e dos endereços
eletrônicos dos membros da Comissão e dos integrantes da respectiva
equipe de apoio técnico;
III. Analisar e validar a pertinência e a veracidade das informações prestadas
pelo aluno no módulo de inscrição do sistema eletrônico SisFIES, bem
como a documentação apresentada para habilitação ao financiamento
estudantil;
56
IV. Emitir, por meio do sistema, Documento de Regularidade de Inscrição
(DRI) do estudante;
V. Avaliar, a cada período letivo, o aproveitamento acadêmico dos
estudantes financiados, tendo em vista o desempenho necessário à
continuidade do financiamento;
VI. Adotar as providências necessárias ao aditamento dos contratos de
financiamento.
2.23 Comissão de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI - COLAPS
A Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social -
COLAPS do Programa Universidade para Todos (PROUNI) é um órgão
colegiado de natureza consultiva, com a finalidade de promover a articulação
entre a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social - CONAP e
a comunidade acadêmica da Universidade.
Cada COLAPS é composta por um Representante do Corpo
Discente, que deve ser bolsista PROUNI; um Representante do Corpo Docente
contratado em regime de trabalho de tempo parcial; um Representante da
Direção da Universidade, que deve ser o Coordenador ou um dos representantes
do PROUNI na IES e um Representante da Sociedade Civil. Há um membro
suplente para cada membro titular, para substituí-lo nos casos de ausência
justificada.
Considerando a Estrutura Organizacional, a Instituição possui
três Comissões, na Unidade Matriz, Unidade Agrárias e no NEaD.
Compete à Comissão:
I. Exercer o acompanhamento, averiguação e fiscalização da
implementação do PROUNI na Universidade;
II. Interagir com a comunidade acadêmica e com as organizações da
sociedade civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e sugestões
para apresentação, se for o caso, à Comissão Nacional de
Acompanhamento e Controle Social do PROUNI – CONAP;
III. Emitir, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento do
PROUNI;
IV. Fornecer informações sobre o PROUNI à CONAP.
57
2.24 Outros Órgãos (de Apoio, Suplementares, Assessoras, Conforme Previsto
no Regime Interno)
A Administração Superior é auxiliada por outros órgãos com
atuação em áreas específicas. Dentre eles podemos destacar:
I. Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID) –
Nomeado pelo Reitor, tem por função garantir o atendimento ao estudante
com deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do
Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o
acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecido aos
estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores.
II. Ouvidoria – Canal de comunicação entre as comunidades interna e
externa e a Universidade, disponibilizado para atender, registrar e
responder sugestões, elogios, denúncias, críticas e reclamações.
III. Instituto Superior de Educação (ISE) – Unidade acadêmica responsável
pelos projetos pedagógicos dos cursos e programas de formação de
professores.
58
3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
A Uniderp busca atender às diferentes demandas da sociedade,
através da inovação constante e de uma filosofia que contempla o aluno como
sujeito principal no processo de ensino e aprendizagem.
Seus cursos são estruturados com base em currículos por
competências e habilidades, favorecendo a empregabilidade e considerando seu
compromisso com a sociedade, o meio ambiente e a cidadania.
3. 1 Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura, Curso Superior de
Tecnologia Implantados – Modalidade Presencial
Tabela 1 - Cursos de Graduação - Modalidade Presencial
Cursos
Grau Acadêmico
Portaria/ Decreto/Resolução
Autorização
Portaria Reconhecimento
Portaria Renovação
Reconhecimento
Administração – Matutino
Bacharelado Dec. 97.582 de
20/03/1989
Port. 832 de
05/06/1992
Port. 271 de
03/04/2017
Administração – Noturno Bacharelado Dec. 97.582 de
20/03/1989
Port. 832 de
05/06/1992
Port. 271 de
03/04/2017
Agronomia Bacharelado Dec. s/n, de14/10/1993 Port. 598 de
08/05/1997
Port. 822 de
30/12/2014
Arquitetura e Urbanismo Bacharelado Dec. 85194 de
24/09/1980
Port. 408 de
03/06/1985
Port. 794 de
14/12/2016
Biomedicina Bacharelado Res. 003/CONSU/2016
de 12/01/2016 - -
Ciências Biológicas Bacharelado Dec. s/n de 07/07/1992 Port. 1259 de
23/08/1994
Port. 316 de
15/07/2016.
Ciências Biológicas Licenciatura Dec. s/n de 07/07/1992 Port. 1259 de
23/08/1994
Port. 794 de
14/12/2016
Ciência da Computação Bacharelado Dec. s/n de 16/04/1994 Port. 436 de
18/03/1997 -
Ciências Contábeis – Matutino
Bacharelado Res.039/CONSU/2007,
20/04/2007
Port. 445 de
01/11/2011
Port. 271 de
03/04/2017
59
Ciências Contábeis – Noturno
Bacharelado Res.039/CONSU/2007,
20/04/2007
Port. 445 de
01/11/2011
Port. 271 de
03/04/2017
Comunicação Social: Publicidade e Propaganda
Bacharelado Res.06/CONSU/1997 de
30/10/1997
Port. 2.377 de
22/08/2002
Port. 29 de
26/03/2012
Comunicação Social: Jornalismo
Bacharelado Res.06/CONSU/1997 de
30/10/1997
Port. 1.830 de
20/06/2002
Port. 705 de
18/12/2013
Direito – Matutino Bacharelado Res. 021/CONSU/2000,
de 01/01/2000
Port. 699 de
15/04/2003
Port. 1197 de
24/11/2017
Direito – Vespertino Bacharelado Res. 021/CONSU/2000,
de 01/01/2000
Port. 699 de
15/04/2003
Port. 1197 de
24/11/2017
Direito – Noturno Bacharelado Res. 021/CONSU/2000,
de 01/01/2000
Port. 699 de
15/04/2003
Port. 1197 de
24/11/2017
Educação Física – Matutino
Licenciatura Res. 006/CONSU/2002,
de 22/04/2002
Port. 2.235 de
23/06/2005
Port. 1095 de
24/12/2015
Educação Física – Noturno
Licenciatura Res. 006/CONSU/2002,
de 22/04/2002
Port. 2.235 de
23/06/2005
Port. 1095 de
24/12/2015
Educação Física –Noturno
Bacharelado Res. 006/CONSU/2002,
de 22/04/2002
Port. 2.235 de
23/06/2005
Port. 822 de
30/12/2014
Enfermagem – Matutino Bacharelado Res. 02/CONSU/1997,
de 20/03/1997
Port. 4.108 de
13/12/2004
Port. 01 de
09/01/2012
Enfermagem – Noturno Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de
20/03/1997
Port. 4.108 de
13/12/2004
Port. 01 de
09/01/2012
Engenharia Ambiental Bacharelado Res. 23 de 26/11/2013,
26/11/2013 - -
Engenharia Civil – Matutino
Bacharelado Dec. s/n de 19/01/1994 Port. 435 de
18/03/1997
Port. 794 de
14/12/2016
Engenharia Civil – Vespertino
Bacharelado Dec. 19/01/1994 Port. 435 de
18/03/1997
Port. 794 de
14/12/2016
Engenharia Civil – Matutino
Bacharelado Dec. s/n de19/01/1994 Port. 435 de
18/03/1997
Port. 794 de
14/12/2016
Engenharia da Computação
Bacharelado Res. 06/CONSU/1997, de
30/10/1997
Port. 3.015 de
24/10/2003
Port. 1095 de
24/12/2015
Engenharia Elétrica –Noturno
Bacharelado Dec. s/n de 19/01/1994 Port. 1221 de
30/10/1998
Port. 794 de
14/12/2016
Engenharia Elétrica –Noturno
Bacharelado Dec. s/n de 19/01/1994 Port. 1221 de
30/10/1998
Port. 794 de
14/12/2016
60
Farmácia – Matutino Bacharelado Res. 01/CONSU/1997, de
06/03/1997
Port. 2000 de
11/09/2001
Port. nº01 de
09/01/2012
Farmácia – Noturno Bacharelado Res. 01/CONSU/1997, de
06/03/1997
Port. 2000 de
11/09/2001
Port. nº01 de
09/01/2012
Fisioterapia Bacharelado Res.02/CONSU/1997, de
20/03/1997
Port. 1168 de
17/04/2002
Port. 1345 de
15/12/2017
Fisioterapia Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de
20/03/1997
Port. 1168 de
17/04/2002
Port. 1345 de
15/12/2017
Letras – Licenciatura em Português – Inglês e
Respectivas Literaturas Licenciatura Dec. S/N de 15/12/1992
Port. 331 de
10/04/1995 Port. 794 de
14/12/2016
Matemática Licenciatura Dec. s/n de 07/07/1992 Port. 1315 de
01/09/1994
Port. 794 de
14/12/2016
Medicina Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de
20/03/1997
Port. 959 de
30/03/2005
Port. 99 de
09/02/2018
Medicina Veterinária Bacharelado Dec. s/n de 13/04/1994 Port. 1437 de
23/12/1998
Port. 822 de
30/12/2014
Nutrição – Matutino Bacharelado Res. 39/CONSU/2003, de
23/09/2003
Port. 280 de
06/02/2009
Port. 822 de
30/12/2014
Nutrição – Noturno Bacharelado Res. 39/CONSU/2003, de
23/09/2004
Port. 280 de
06/02/2009
Port. 822 de
30/12/2014
Odontologia Bacharelado Res. 01/CONSU/1997, de
06/03/1997
Port. 2848 de
13/12/2001
Port. 822 de
30/12/2014
Pedagogia Licenciatura Res. 06/CONSU/2001, de
11/04/2001
Port. 1.650 de
13/05/2005
Port. 794 de
14/12/2016
Psicologia – Formação de Psicólogo
Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de
20/03/1997
Port. 3.732 de
16/11/2004
Port. 271 de
03/04/2017
Relações Internacionais Bacharelado Res. 001/CONSU/2016
de 12/01/2016 - -
Serviço Social Bacharelado Res. 017/CONSU/2006-
A,de 02/08/2006
Port. 189 de
01/10/2012
Port. 822 de
30/12/2014
Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Tecnólogo Dec. s/n de 97583 de
20/03/1989
Port. 1110 de
16/07/1992 Port. 794 de
14/12/2016
Superior de Tecnologia em Design de Interiores
Tecnólogo Res. 002/CONSU/2016
de 12/01/2016 - -
61
Superior de Tecnologia em Design de Moda
Tecnólogo
Res.
077/CONSU/2007,de
15/08/2007
Port. 447 de
01/11/2011.
Port. 447/11 de
03/11/2011
Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética
Tecnólogo RE. 010/CONSU/2006,
de 04/05/2006
Port. 236 de
27/05/2013 -
Superior de Tecnologia em Gastronomia
Tecnólogo Res. 013/CONSU/ 2009
de 13/08/2009 - -
Superior de Tecnologia em Produção Multimídia
Tecnólogo Res. 015/CONSU/2004,
10/09/2004
Port. 4 de
24/01/2012 -
Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
Tecnólogo Res.033/CONSU/2003,
de 18/07/2003
Port. 75 de
10/03/2008
Port. 140 de
23/09/2010
Fonte: Institucional, 2016.
3.2 Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura, Curso Superior de
Tecnologia Implantados – Modalidade a Distância
Tabela 2 - Cursos de Graduação - Modalidade a Distância
CURSOS AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO
/ AUTORIZAÇÃO
CONCEITO
REFERENTE
A ÚLTIMA
VISITA
ENAD
E CPC
Administração Resolução
032/CONSU/2005 - 4 2 3
Agronomia Resolução
018/CONSU/2017 - - - -
Arquitetura E Urbanismo Resolução
017/CONSU/2016 - - - -
Artes Visuais Resolução
017/CONSU/2016-A - - - -
Ciências Biológicas Resolução
017/CONSU/2016-A - - - -
Ciências Contábeis Resolução
046/CONSU/2005
Portaria
SERES/MEC 274
DE 03/04/2017
3 2 3
Ciências Econômicas Resolução
017/CONSU/2016-A - - - -
62
Educação Especial Resolução
029/CONSU/2017 - - - -
Educação Física -
Licenciatura
Resolução - - - -
022/CONSU/2014
Educação Física -
Bacharelado
Resolução
017/CONSU/2016 - - - -
Enfermagem Resolução
045/CONSU/2006
Portaria
SERES/MEC 227
de 22/05/2013
3 sc sc
Engenharia da
Computação
Resolução
023/CONSU/2015 - - - -
Engenharia da Produção Resolução
020/CONSU/2014 - - - -
Engenharia Mecânica Resolução
- - - - 020/CONSU/2013
Engenharia Elétrica Resolução
- - - - 019/CONSU/2013
Engenharia Civil Resolução
- - - - 017/CONSU/2013
Engenharia de Controle
e Automação
Resolução - - - -
018/CONSU/2013
Física - Licenciatura Resolução
018/CONSU/2017 - - - -
Fisioterapia Resolução
017/CONSU/2016 - - - -
Formação Pedagógica
em Artes Visuais 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Ciências Biológicas 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Física 2 semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
63
Formação Pedagógica
em Educação Física 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Geografia 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em História 2 semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Letras Espanhol 2
semestres
Resolução
025/CONSU/2017 - - - -
Formação Pedagógica
em Letras Inglês 2
semestres
Resolução
026/CONSU/2017 - - - -
Formação Pedagógica
em Letras Português 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Matemática 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Química 2 semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Sociologia 2
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - B - - - -
Formação Pedagógica
em Artes Visuais 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Ciências Biológicas 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Educação Física 3
semestres
Resolução
037/CONSU/2017 - - - -
Formação Pedagógica
em Física 3 semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Pedagogia 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
64
Formação Pedagógica
em Geografia 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em História 3 semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Letras Espanhol 3
semestres
Resolução
027/CONSU/2017 - - - -
Formação Pedagógica
em Letras Inglês 3
semestres
Resolução
028/CONSU/2017 - - - -
Formação Pedagógica
em Letras Português 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Matemática 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Química 3 semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
Formação Pedagógica
em Sociologia 3
semestres
Resolução
003/CONSU/2017 - C - - - -
2ª Licenciatura em
Ciências Biológicas
Resolução
011/CONSU/2017 - - - -
2ª Licenciatura em
Educação Física
Resolução
011/CONSU/2017 - - - -
2ª Licenciatura em
Letras - Português
Resolução
011/CONSU/2017 - - - -
2ª Licenciatura em
Letras - Inglês
Resolução
011/CONSU/2017 - - - -
2ª Licenciatura em
Matemática
Resolução
011/CONSU/2017 - - - -
2ª Licenciatura em
Pedagogia
Resolução
011/CONSU/2017 - - - -
Geografia Resolução
- - - - 014/CONSU/2013
História Resolução - - - -
65
015/CONSU/2013
Letras Português e Inglês
- Licenciatura
Resolução
030/CONSU/2005
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 3 2 3
Letras Português -
Licenciatura
Resolução
018/CONSU/2017 - - - -
Letras Português e
Espanhol - Licenciatura
Resolução
018/CONSU/2017 - - - -
Matemática -
Licenciatura
Resolução 016/CONSU/
2013
Portaria Nº729
de 17/06/2017 - - -
Nutrição Resolução
017/CONSU/2016 - - - -
Pedagogia Resolução
031/CONSU/2005
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 4 2 3
Química - Licenciatura Resolução
018/CONSU/2017 - - - -
Serviço Social Resolução
017/CONSU/2006-B
Portaria
SERES/MEC 227
de 22/05/2013
- 2 3
Sociologia Resolução
017/CONSU/2016-A - - - -
Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de
Sistemas
Resolução
024/CONSU/2012
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 4 2 Sc
Tecn. em Design de
Interiores
Resolução
018/CONSU/2016 - - - -
Tecn. em
Empreendedorismo
Resolução
011/CONSU/2015 - - - -
Tecn. em Estética E
Cosmética
Resolução
018/CONSU/2016 - - - -
Tecn. em Estética E
Imagem Pessoal
Resolução
024/CONSU/2014 - - - -
Tecn. Em Segurança No
Trabalho
Resolução
017/CONSU/2016-A - - - -
Tecn. Em Segurança
Pública
Resolução
019/CONSU/2016-A - - - -
66
Tecnologia em
Embelezamento e
Imagem Pessoal
Resolução
007/CONSU/2015 - - - -
Tecnologia em
Agronegócio
Resolução
03/CONSU/2017 - - - -
Tecnologia em
Gastronomia
Resolução
03/CONSU/2017 - - - -
Tecnologia em Gestão
Ambiental
Resolução
025/CONSU/2014
Portaria Nº729
de 17/06/2017 - - -
Tecnologia em Gestão
Comercial
Resolução
015/CONSU/2009
Portaria Nº729
de 17/06/2017 4 - -
Tecn. Gestão Da
Segurança Privada
Resolução
019/CONSU/2016-A - - - -
Tecnologia em Gestão da
Produção Industrial
Resolução
011/CONSU/2015 - - - -
Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos
Resolução
096/CONSU/2007
Portaria Nº729
de 17/06/2017 4 2 3
Tecnologia em Gestão
Financeira
Resolução
032/CONSU/2008
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 5 - -
Tecnologia em Gestão
Hospitalar
Resolução
022/CONSU/2009
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 4 1 SC
Tecnologia em Gestão
Pública
Resolução
016/CONSU/2009
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 4 - -
Tecnologia em Logística Resolução 094/
CONSU/2007
Portaria
SERES/MEC 409
de 23/07/2014
4 2 -
Tecnologia em
Marketing
Resolução
154/CONSU/2007
Portaria N.º 439
de 19/05/2017 3 1 3
Tecn. Marketing Digital Resolução
011/CONSU/2015 - - - -
Tecnologia em Processos
Gerenciais
Resolução
021/CONSU/2009
Portaria
SERES/MEC 293
de 07/07/2016
4 SC -
Tecnologia em Serviços
Jurídicos, Cartorários e
Notariais
Resolução
03/CONSU/2017 - - - -
Fonte: Institucional, 2016.
67
3.3 Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu
Tabela 3 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu
Curso / Programa Nível Conceito
CAPES Ato de Criação/
Autorização Reconhecimento / Renovação
Reconhecimento
Produção e Gestão Agroindustrial
Mestrado 3 Resolução nº
048/CONSU/2002, de 23/12/2002
Portaria MEC Nº 0656, de 22/05/2017, D.O.U nº 143. Homologação do Parecer CNE/CES 288/2015. Resultado da Trienal 2013
Meio Ambiente e Desenvolvimento
Regional
Mestrado 4 Resolução nº
022/CONSU/1999, de 27/09/1999
Portaria MEC Nº 0656, de 22/05/2017, D.O.U nº 143. Homologação do Parecer CNE/CES 288/2015. Resultado da Trienal 2013
Doutorado 4 Resolução nº
013/CONSU/2008, de 02/06/2008
Portaria MEC Nº 0656, de 22/05/2017, D.O.U nº 143. Homologação do Parecer CNE/CES 288/2015. Resultado da Trienal 2013
Fonte: Institucional, 2016.
3.4 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu modalidade presencial
Tabela 4 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade Presencial
Cursos Pós-Graduação Lato Sensu Ofertados
Curso / Programa Nível Ato de Criação / Autorização
Assistência na Urgência e Emergência Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Direito Civil e Processual Civil Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Engenharia de Segurança do Trabalho Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Logística Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Finanças e Controladoria Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão de Pessoas Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão de Projetos Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão Estratégica de Negócios
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Marketing e Vendas Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007 Fonte: Institucional, 2016.
3.5 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu modalidade a distância
68
Tabela 5 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a Distância
Curso / Programa Nível Ato de Criação / Autorização
Alfabetização e Letramento Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Docência do Ensino Superior Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Enfermagem do Trabalho Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Gestão de Projetos Sociais Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Def. de Direitos
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Gestão, Auditoria e Licenciamento Ambiental
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Finanças e Controladoria Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA Gestão Estratégica de Negócios
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão Pública Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão de Pessoas Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão da Tecnologia da Informação
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
MBA em Gestão de Projetos Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Metodologias para Educação a Distância
Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Psicopedagogia Institucional Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Saúde Pública Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007
Fonte: Institucional, 2016.
3.6 Cursos de Extensão
Tabela 6 - Cursos de Extensão
Denominação do Curso Tipo Modalidade Turno No Vagas/
Ano Carga
Horária
Inglês Básico I Extensão Presencial Matutino e Noturno 15 35
Inglês Básico II Extensão Presencial Matutino e Noturno 15 35
Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 15 35
Inglês Intermediário I Extensão Presencial Matutino 15 35
Inglês Intermediário II Extensão Presencial Matutino 15 35
Inglês Intermediário III Extensão Presencial Matutino 15 35
Inglês Avançado I Extensão Presencial Matutino 15 35
Inglês Avançado II Extensão Presencial Matutino 15 35
Francês Básico I Extensão Presencial Matutino 15 35
69
Francês Básico II Extensão Presencial Matutino 15 35
Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 15 35
Auxiliar de Contabilidade Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Contabilidade para Não- Contadores
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Introdução a Folha de Pagamento
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Como Aumentar suas Vendas com Motivação
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Excelência no Atendimento ao Cliente
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Marketing de Relacionamento: Como Fidelizar Clientes
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Cálculos Trabalhistas Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Educação Financeira para Jovens e Adultos
Extensão Presencial Matutino mín. 20 20
Perícia Trabalhista Extensão Presencial Matutino mín. 15 60
Técnicas de Departamento Pessoal
Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Auxiliar de Contabilidade Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Básico de Tributos IPI, ICMS e PIS/COFINS
Extensão Presencial Matutino mín. 20 20
Curso Preparatório para Exame de Suficiência do CFC
Extensão Presencial Matutino mín. 20 40
Revisão do Padrão de Repetição Conceitual do Exame de Suficiência para os Cursos de Ciências Contábeis
Extensão Presencial Matutino
mín. 20 40
Capacitação para Mediadores: Meios Alternativos de Resolução de Conflitos
Extensão Presencial Matutino
mín. 20 16
Como Falar em Público Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Direito Previdenciário Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Medicina Legal Extensão Presencial Matutino mín. 15 32
Novo Código de Processo Civil Brasileiro [Lei N. 13.105/2015]
Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Prática Civil Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Revit Estrutura Básica (Módulo I) Extensão Presencial Matutino mín. 20 50
Luminotécnica Aplicada Extensão Presencial Matutino mín. 15 20
Branding e Identidade Corporativa
Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Produção para Televisão Extensão Presencial Matutino mín. 15 32
Técnicas de Avaliação Psicológicas: A Confecção de Laudos e a Prática dos Instrumentos
Extensão Presencial Matutino
mín. 20 16
Psicopatologia: Critérios Diagnósticos e Tratamento
Extensão Presencial Matutino mín. 15 32
70
Serviço Social e Meio Ambiente Extensão Presencial Matutino mín. 20 20
Departamento Pessoal na Prática
Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Comunicação Empresarial Extensão Presencial Matutino mín. 20 8
Aplicação das Normas da Vigilância Sanitária no Segmento de Alimentação
Extensão Presencial Matutino
mín. 20 16
Atualização em Tratamento de Diabetes
Extensão Presencial Matutino mín. 15 8
Brigadeiro Gourmet Extensão Presencial Matutino mín. 10 8
Cozinha Saudável Extensão Presencial Matutino mín. 10 8
Risotos e Vinhos Extensão Presencial Matutino mín. 10 8
Transtornos Alimentares Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Nutrição Esportiva Extensão Presencial Matutino mín. 20 32
Administração e Gestão de Restaurantes
Extensão Presencial Matutino mín. 20 16
Fonte: Institucional, 2016.
Atenta à busca dos estudantes por cursos que atendam às
expectativas e necessidades do mercado de trabalho, a Universidade atualiza
constantemente sua oferta de cursos de graduação, pós-graduação e cursos
superiores de tecnologia, de modo que eles atendam às demandas locais,
regionais e nacionais.
Os quadros a seguir mostram o planejamento para a
implantação de novos cursos de graduação, bacharelado, licenciatura e superior
de tecnologia nas modalidades presencial e a distância.
3.7 Programa de Abertura de Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura,
Curso Superior de Tecnologia – Modalidade Presencial, a serem ofertados no
período de vigência deste PDI
Tabela 7 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade Presencial
CURSOS PRESENCIAIS
Início de Pretendido
Denominação do Curso Grau Modalidade Turno No Vagas /
Ano
2017 Engenharia Agrícola Bacharelado Presencial Matutino /
Noturno 100
2017 Engenharia de Alimentos Bacharelado Presencial Noturno 100
2017 Engenharia de Minas Bacharelado Presencial Noturno 100
71
2017 Engenharia de Recursos Hídricos
Bacharelado Presencial Noturno 100
2017 Engenharia de Segurança do Trabalho
Bacharelado Presencial Noturno 100
2017 Engenharia Química Bacharelado Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Agrimensura Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Agroecologia Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Agronegócio Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia de Alimentos Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Biocombustíveis Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Comércio Exterior
Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Gestão Ambiental
Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Gestão de Cooperativas
Tecnológico Presencial Noturno 100
2017 Tecnologia em Gestão Hospitalar
Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Gestão de Segurança Privada
Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Hotelaria Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Gestão de Varejo
Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Papel e Celulose Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Processamento de Carnes
Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Processos Ambientais
Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Produção Alimentícia
Tecnológico Presencial Noturno 100
2018 Tecnologia em Produção de Grãos
Tecnológico Presencial Noturno 100
2019 Tecnologia em Produção Sucroalcooleira
Tecnológico Presencial Noturno 100
2019 Tecnologia em Saneamento Ambiental
Tecnológico Presencial Noturno 100
2019 Tecnologia em Segurança Pública
Tecnológico Presencial Noturno 100
2019 Tecnologia em Segurança no Trânsito
Tecnológico Presencial Noturno 100
2019 Tecnologia em Serviços Penais Tecnológico Presencial Matutino /
Noturno 100
2019 Tecnologia em Sistemas Biomédicos
Tecnológico Presencial Matutino /
Noturno 100
2019 Tecnologia em Sistemas de Navegação Fluvial
Tecnológico Presencial Noturno 100
2019 Tecnologia em Segurança da Informação
Tecnológico Presencial Noturno 100
Fonte: Institucional, 2016.
72
3.8 Programa de Abertura de Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura,
Curso Superior de Tecnologia – Modalidade a Distância a serem ofertados na
vigência deste PDI
Tabela 8 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade a Distância
Cursos a Distância
Início Pretendido
Denominação do Curso Grau Turno
2017 Arquitetura e Urbanismo Bacharelado Noturno
2017 Educação Física Bacharelado Noturno
2017 Nutrição Bacharelado Noturno
2017 CST em Design de Interiores Tecnológico Noturno
2017 CST em Estética e Cosmética Tecnológico Noturno
2018 CST em Negócios Imobiliários Tecnológico Noturno
2018 Teologia Bacharelado Noturno
2019 Rádio e TV Bacharelado Noturno
2019 Jornalismo Bacharelado Noturno
2019 CST em Turismo e Hotelaria Tecnológico Noturno
2020 Física Licenciatura Noturno
2020 Filosofia Licenciatura Noturno
2020 Química Licenciatura Noturno Fonte: Institucional, 2016.
3.9 Programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu –
Modalidade Presencial, a serem ofertados na vigência deste PDI
Tabela 9 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade Presencial
Oferta Cursos Lato Sensu – Modalidade Presencial Turno
No Vagas /Ano
2016 a 2020
Alfabetização e Letramento
Sábado Diurno/ Integral 100
Cosmetologia e Estética Avançada Sábado Diurno/ Integral 100
Desenvolvimento de Jogos Digitais Sábado Diurno/ Integral 100
Direito Civil e Processual Civil Sábado Diurno/ Integral 100
Direito e Processo do Trabalho Sábado Diurno/ Integral 100
Direito Penal e Processual Penal Sábado Diurno/ Integral 100
Educação Física na Escola Sábado Diurno/ Integral 100
Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Sábado Diurno/ Integral 100
73
Enfermagem na Urgência e Emergência Sábado Diurno/ Integral 100
Engenharia da Segurança do Trabalho Sexta (Not); Sábado
Diurno/ Integral
100
Ensino da Matemática
Sábado Diurno/ Integral 100
Especialização em Psicanálise Sábado Diurno/ Integral 100
Fisioterapia Traumato-Ortopédica com ênfase em Terapia Manual e Postural
Sábado Diurno/ Integral 100
Gestão de Segurança da Informação Sábado Diurno/ Integral 100
Gestão Educacional Sábado Diurno/ Integral 100
Língua Portuguesa e Linguística Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Finanças e Controladoria Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing e Mídias Sociais
Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Gestão de Pessoas Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Gestão de Projetos Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Gestão Estratégica de Negócios Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Liderança e Coaching Sábado Diurno/ Integral 100
MBA em Marketing e Vendas Sábado Diurno/ Integral 100
Nutrição Clínica Sábado Diurno/ Integral 100
Psicopedagogia Clínica e Institucional Sábado Diurno/ Integral 100
Fonte: Institucional, 2016.
3.10 Programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu –
Modalidade a Distância, a serem ofertados na vigência deste PDI
Tabela 10 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a Distância
Cursos Lato Sensu a Distância
Início Pretendido
Denominação do Curso Grau Turno No Vagas /Ano
2017 Alfabetização e Letramento Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2017 Docência do Ensino Superior
Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2017 Gestão de Projetos Sociais Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
74
2017 Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Def. de Direitos
Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2017 Metodologias para Educação a Distância
Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2017 Psicopedagogia Institucional Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2017 Saúde Pública Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2018 MBA em Finanças e Controladoria
Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2018 MBA Gestão Estratégica de Negócios
Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2018 MBA em Gestão Pública Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2019 MBA em Gestão de Pessoas Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2019 MBA em Gestão da Tecnologia da Informação
Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado
2020 MBA em Gestão de Projetos Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado Fonte: Institucional, 2016.
3.11 Programa de Abertura de Cursos de Extensão
Tabela 11 - Implantação de Cursos de Extensão
Início de funcionamento
Denominação do Curso
Tipo Modalidade Turno Carga
Horária
20/02/2018 Inglês Básico I Extensão Presencial Matutino e Noturno 35
20/02/2017 Inglês Básico II Extensão Presencial Matutino e Noturno 35
20/02/2017 Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Inglês Intermediário I Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Inglês Intermediário II Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Inglês Intermediário III Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Inglês Avançado I Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Inglês Avançado II Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Francês Básico I Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Francês Básico II Extensão Presencial Matutino 35
20/02/2017 Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 35 Fonte: Institucional, 2016.
3.12 Polos de Apoio Presencial
A Uniderp oportuniza a oferta de educação de qualidade para
todo o território nacional, rompendo as barreiras geográficas e propondo um
processo inovador de construção de conhecimento. Para tanto, estruturou sua
proposta metodológica com base em contratos de parceria com Polos de Apoio
75
Presencial, que funcionam como unidades descentralizadas para o exercício das
atividades presenciais nos cursos da modalidade a distância.
Atualmente, a Uniderp conta com mais de 300 polos de apoio
presencial credenciados em todo o país, distribuídos em todo o território
nacional.
Cabe ressaltar que a plataforma tecnológica utilizada atualmente
pela Uniderp proporciona cobertura para toda a América do Sul. Nesta
plataforma é possível trafegar vários tipos de informações encapsuladas em
protocolo IP, além de telefonia, com todas as prerrogativas de aceleração e
priorização de tráfego. Isso confere ao sistema uma grande flexibilidade,
permitindo sua instalação, em curto espaço de temo, em qualquer localidade do
Brasil.
3.12. 1 Programa de Abertura de Polos de Apoio Presencial para a Educação a
Distância
Tendo em vista o disposto nos artigos 53 e 80 da Lei 9.394/2006,
e o seu credenciamento para atuar na EaD, conforme Portaria nº. 4.069, de
29/11/2005, entendendo como área de atuação o território nacional, a Uniderp
prevê também, no presente documento, o crescimento no número de polos de
apoio presencial, definidos como “unidades acadêmicas e operacionais
descentralizadas, no país ou exterior, para o desenvolvimento de atividades
presenciais relativas aos cursos ofertados na modalidade a distância”, conforme
Decreto Nº 9.057 de 25 de maio de 2017. Apoiada nessa conceituação legal, a
Uniderp entende o polo como ponto de referência fundamental para o aluno EaD.
Considerando as dimensões continentais do Brasil, o cenário da
educação e a Missão da Uniderp, que é “melhorar a vida das pessoas por meio
da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando
profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus
projetos de vida”, a implantação de novos polos deve apoiar a expansão,
interiorização e regionalização da oferta da educação no país. Ao realizar a
prospecção de novas localidades para oferta de cursos superiores pela EaD, a
76
Uniderp utiliza como critério principal atender preferencialmente às regiões cuja
demanda não seja plenamente suprida pelo ensino presencial, seja pela baixa
oferta de vagas ou por questões de natureza financeira, e dificuldades
geográficas de acesso, de forma que a instalação de um novo polo venha a
proporcionar melhoria no desenvolvimento local e regional por meio de formação
acadêmica, de forma sustentável e acessível.
Para conhecer e estabelecer esses referenciais em cada
localidade pretendida para um novo polo, a Uniderp realiza estudos que
consideram a distribuição geográfica, a demanda reprimida por educação
superior, a população do ensino médio regional, a demanda por cursos
superiores, a taxa bruta e líquida de matriculados na educação superior e os
indicadores estabelecidos no PNE. Além disso, a pesquisa leva em consideração
de que forma os cursos ofertados pela EaD poderão suprir a demanda local,
melhorando o desenvolvimento social, econômico e cultural da região.
Esse processo proporciona a garantia de que os polos a serem
implantados, assim como a Uniderp, apresentam plenas condições de
implantação e manutenção dos cursos previstos.
77
4. PROJETO PEDAGÓGIO INSTITUCIONAL – PPI
As políticas deste PPI são fundamentos que embasam as
concepções de ensino e aprendizagem da instituição, tendo como elementos
norteadores a sua Visão e a sua Missão.
Desta forma, os valores da Uniderp enquanto instituição
educativa, se constroem por meio de planejamento e aprendizado coletivo de
todos os atores institucionais, articulando de forma indissociável o saber e o
fazer, por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, com o objetivo de
garantir a excelência dos resultados.
É importante destacar que o PPI da Uniderp é um documento
em constante feitura, dinâmico e sempre passível de readequações. Sua
construção e retroalimentação refletem a síntese de múltiplas determinações,
na qual a Universidade se insere. Assim, o presente PPI ressalta a busca
contínua da Uniderp em implementar as mudanças necessárias para atender a
sua especificidade como organização acadêmica, tendo como premissa o
preconizado no SINAES em relação à garantia da qualidade.
4.1 Identidade da Instituição
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida
a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina,
no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas,
os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que
pesaram na decisão da implantação da Universidade Anhanguera-Uniderp.
A Instituição é comprometida com uma concepção progressista
e assume uma concepção filosófica em que predominam o ensino de qualidade,
a formação crítica do profissional em relação à sociedade e a compreensão do
papel que lhe é inerente, para que ele possa analisar e contribuir na discussão
dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção fica explicitado também
o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social,
científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação
científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.
78
Essa filosofia se compromete não só com a formação do
profissional competente e crítico, do cidadão intelectual, mas daquele indivíduo
que é capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar
problemas nas esferas pessoal e social.
Assim, além da preparação de indivíduos para o mercado de
trabalho, a Universidade tem em sua filosofia uma formação que busque,
reflexivamente e em ações, a solução para problemas imediatos da sociedade,
se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do
saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta
explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a
cidadania, a humanização, e a sua existência social.
A Instituição explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação
do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de
Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região,
levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são
determinantes nos objetivos e na identidade da instituição.
A Uniderp adota um princípio denominado SER EDUCADOR, o
qual norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade, pois a
instituição acredita que somente se educa quando todos estão comprometidos
em educar. Para tanto é preciso ter envolvimento, tenacidade e desejo de
realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que
os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.
O termo paixão se adequa, pois ela é essencial para a
materialização de um modelo estratégico acadêmico, por isso a paixão se tornou
parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue
fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que o sintam, mas é possível
descobrir e fomentar o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores
desta instituição.
SER EDUCADOR, portanto, é ter a consciência de que todas as
condutas e ações podem ser educativas, seja por meio do discurso ou do
exemplo, tendo em vista que a educação não se resume a um conjunto de
conhecimentos acadêmicos, mas também a princípios morais e de cidadania.
Em consonância com essa crença, a primeira função de todo colaborador na
Uniderp é SER EDUCADOR; a segunda é o exercício de um cargo ou função.
79
Assim, todos os docentes e funcionários são considerados EDUCADORES,
administrativos e/ou acadêmicos, cumprindo juntos a missão institucional de
melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade,
formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo
para o desenvolvimento de seus projetos de vida.
4.2 Objetivos Institucionais
A Uniderp, no exercício de suas responsabilidades,
comprometida em zelar pela sua missão, contemplando sua Visão e pautada na
autonomia universitária, assume no princípio da indissociabilidade entre Ensino,
Pesquisa e Extensão de todos os níveis, nas modalidades presenciais e a
distância, integrada por uma ação conjunta da comunidade, seus objetivos:
I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II. Diplomar pessoas nas diferentes áreas de conhecimento, aptas para a
inserção em setores profissionais e a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua;
III. Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, tendo em
vista o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da
cultural, e o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular, os nacionais e regionais, prestando serviços especializados à
comunidade e, ao mesmo tempo, estabelecendo com esta uma relação
de reciprocidade;
VI. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
VII. Constituir centro de referência para as questões regionais no âmbito do
ensino, pesquisa e extensão;
80
VIII. Estabelecer o intercâmbio com instituições universitárias, de pesquisa e
outras agências públicas ou privadas, nacionais e internacionais, visando
potencializar o desenvolvimento da Universidade.
4.3 Políticas Acadêmicas
4.3.1 Políticas Educacionais
Tendo como base a Legislação em vigor pertinente,
fundamentada nos seus objetivos institucionais, e tendo como foco a excelência
acadêmica, a Uniderp direciona suas ações no ensino presencial e a distância
com base nas seguintes políticas:
I. Oportunizar uma educação superior que contribua para formar cidadãos
com base científico-profissional, com formação ética, política e estética e
competentes profissionalmente para ingressar, permanecer e ascender
no mercado de trabalho, contribuindo dessa forma para o
desenvolvimento de seus projetos de vida;
II. Estimular a prática democrática por meio da formação de sujeitos críticos,
com capacidade de analisar, refletir, planejar, contextualizar, desenvolver
e avaliar com base em conhecimentos científicos/tecnológicos e práticos
que lhes permitam atuar na sociedade;
III. Garantir a indissociabilidade entre as atividades de Ensino, Pesquisa e
Extensão na formação, contribuindo para que os alunos ampliem seus
conhecimentos e conquistem seus papeis profissionais e sua
empregabilidade;
IV. Utilizar a Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) com o
desenvolvimento de ações pedagógicas e a valorização da autonomia do
aluno;
V. Assumir em suas atividades, sempre que necessário, um caráter regional,
intensificando a relação com a sociedade para diagnosticar a realidade
social, e, ao mesmo tempo, propor alternativas de soluções através de
projetos e/ou programas;
81
VI. Planejar e aplicar a proposta de ensino e aprendizagem voltada para o
desenvolvimento de competências e habilidades;
VII. Desenvolver material didático contextualizado a partir da abordagem do
ensino por competências e habilidades, direcionando o planejamento de
ensino para aproximar o aluno das situações vinculadas à realidade
profissional do curso escolhido;
VIII. Escolher e aplicar metodologias de ensino e aprendizagem ativas e
inovadoras, coadunadas aos princípios de atratividade, qualidade e que
integrem o pensar, o sentir, o agir e o escolher.
4.3.2 Políticas de Gestão Acadêmica
A Universidade adota uma política de gestão profissional,
participativa, democrática, voltada à conduta ética e moral e à profissionalização
de seu corpo diretivo, corpo docente e corpo técnico-administrativo, por meio de
programas de atualização, capacitação e treinamento.
A regulamentação quanto à função e ao funcionamento da
gestão acadêmica e administrativa, do organograma e dos órgãos deliberativos,
encontra-se destacada no Estatuto, bem como no Regimento Geral da
Universidade.
São políticas de gestão acadêmica da Uniderp:
I. Adequar a infraestrutura física às ações de expansão da Universidade,
conforme previsto no cronograma de sustentabilidade financeira de
execução deste PDI;
II. Estimular a participação da comunidade acadêmica em programas de
qualificação educacional e de ferramentas de gestão:
III. Executar programa de avaliação contínua do corpo docente e técnico-
administrativo, por meio da CPA e do Programa Avaliar, para fortalecer as
ações inerentes a cada grupo de profissionais;
IV. Realizar a contratação de profissionais por meio de processo estruturado,
levando em consideração nas especificidades de cada função;
V. Articular os processos de gestão acadêmica e da administração, como
forma de efetivar a educação de excelência, de acordo com o cronograma
de execução estabelecido neste PDI.
82
4.4 Políticas de Ensino
A política de ensino de graduação da Universidade Anhanguera-
Uniderp efetiva-se pela busca da qualidade, atende às legislações e normas
estabelecidas pelo Ministério da Educação, comprometendo-se com a inovação
científica, tecnológica e metodológica na formação de profissionais que se
instrumentalizam para a construção do seu próprio conhecimento. A Uniderp
entende o Ensino como um processo indissociável da Pesquisa e Extensão,
tanto na modalidade presencial quanto na educação a distância.
Fundamentados neste pressuposto, os cursos propõem a
formação de indivíduos com habilidades e competências para promover o
desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, atuando
também na solução de problemas de interesses coletivos e no desenvolvimento
sustentável.
São Políticas de Ensino da Uniderp:
I. Revisar e atualizar constantemente os projetos pedagógicos com base
nas avaliações internas e externas e nas DCNs;
II. Fortalecer os vínculos do ensino de graduação e pós-graduação com os
projetos e atividades de extensão e pesquisa, nas modalidades presencial
e a distância;
III. Estabelecer vínculos entre os cursos de graduação e as demandas
sociais, colaborando para a melhoria da qualidade de vida e de
sustentabilidade ambiental da sociedade;
IV. Conceber estratégias de ensino, de produção científica e de geração de
inovação orientadas às necessidades sociais e aos objetivos de
desenvolvimento da região e do país.
V. Ter seus egressos inseridos no mercado de trabalho, por meio de oferta
de cursos de graduação, pós-graduação e formação continuada
baseados em currículos por competências e habilidades que favoreçam a
empregabilidade.
VI. Estimular o desenvolvimento do espírito reflexivo, crítico, incentivando a
pesquisa científica e tecnológica;
83
VII. Promover eventos de disseminação do conhecimento científico em áreas
prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente;
VIII. Firmar parcerias que potencializem a formação profissional dos cursos e
dos alunos, por meio de estágios, projetos interinstitucionais e
internacionalização;
IX. Desenvolver ações que oportunizem a permanência e desenvolvimento
do aluno na instituição, por meio de recursos como: plataformas de ensino
adaptativo, atendimento ao aluno, programa de bolsas e financiamento
estudantil, entre outros.
4.5 Políticas de Extensão
A Extensão universitária na Uniderp é atrelada à missão da IES,
em um processo educativo, cultural e científico, articulado com o Ensino e a
Pesquisa de forma indissociável, nas modalidades presencial e a distância.
São políticas de Extensão da Uniderp:
I. Instituir programas e mecanismos de fomento para as atividades de
extensão, respondendo ao compromisso com a realidade regional e
nacional, trazendo o sentimento humanista para o interior da
universidade;
II. Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino, da
pesquisa e da extensão, efetivadas em torno de programas e projetos
construídos com base em critérios científicos, tecnológicos e em
experiências comunitárias;
III. Estimular o desenvolvimento de projetos em parcerias, permitindo a
legitimidade das prioridades demandadas, absorvendo valores culturais
próprios das comunidades;
IV. Apoiar e incrementar a participação da comunidade interna por meio de
programas com previsão de recursos para custeio de bolsas e/ou de outra
modalidade de incentivo;
V. Incentivar o trabalho voluntário junto às comunidades de baixo poder
aquisitivo, entre as quais as indígenas, quilombolas e assentados,
visando ao desenvolvimento da cidadania;
84
VI. Articular ações extensionistas por meio dos polos de apoio presencial
vinculados à universidade para os cursos na modalidade a distância;
VII. Criar programas de incentivo para que os programas desenvolvidos pela
instituição produzam conhecimentos sobre as atividades de extensão.
4.6 Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação
A Pesquisa é parte indissociável da Missão da Universidade
Anhanguera-Uniderp e, portanto, é estimulada e apoiada, desde que inovadora
e relevante, consistindo na produção sistemática de conhecimento científico,
tecnológico ou humanístico, envolvendo docentes e discentes.
Como Instituição com forte vocação para o desenvolvimento
regional, a Universidade adota Políticas de Pesquisas voltadas para a solução
de problemas que envolvem o Pantanal e o Cerrado, o Meio Ambiente, os
Processos de Industrialização, a Saúde e o Saneamento Ambiental, a
Exploração Sustentável dos Recursos Naturais, o Desenvolvimento Urbano,
dentre outros.
Desse modo, as Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação da
Uniderp são:
I. Contribuir para a solução dos problemas socioeconômicos, ambientais,
empresariais, governamentais, culturais, que produzem reflexos diretos
na qualidade de vida do estado de Mato Grosso do Sul e região;
II. Incentivar a capacitação e desenvolvimento de pesquisadores
preparando-os para enfrentar as realidades brasileira e internacional, por
meio de programas científicos e tecnológicos, visando ao bem-estar
social, econômico e ao desenvolvimento sustentável;
III. Aplicar o domínio científico e tecnológico para o desenvolvimento de
todos os estados do país onde a IES está inserida;
IV. Promover programa de iniciação científica para fortalecer os cursos e o
espírito científicos dos alunos;
V. Integrar os programas de pós-graduação com os cursos de graduação
para fortalecer e proporcionar uma melhor formação aos alunos de
graduação:
85
VI. Estimular a captação de recursos e de cooperação científica nacional e
internacional;
VII. Viabilizar a geração e a apropriação de conhecimentos por meio de
processos, métodos, patentes; e
VIII. Promover a difusão de conhecimentos à sociedade por meio de
transferência de produtos ao mercado, publicações especializadas,
divulgação junto aos órgãos e instituições de interesse.
4.7 Políticas de Educação a Distância
Considerando as características sociais, a diversidade territorial
de dimensões continentais do Brasil, e as necessidades regionais inerentes ao
aumento da demanda pelo ensino superior, a Uniderp trabalha com educação a
distância visando à integração das políticas e das diretrizes de qualidade da
Instituição, bem como assegurar uma oferta de cursos que possam contemplar
os pontos remotos nos quais se instalam as salas de aula, providenciando
recursos humanos, pedagógicos, tecnológicos e financeiros que garantam a
realização do ensino de qualidade.
Nesse contexto, as políticas para as ações de Educação a
Distância da Uniderp são:
I. Utilizar a mediação, através das TIC, aplicadas às áreas de Ensino,
Pesquisa e Extensão, na formação e capacitação profissional de seus
alunos;
II. Oferecer propostas pedagógicas vinculadas à modalidade de educação a
distância, garantindo a qualidade e inovação nas práticas do Ensino, da
Pesquisa e da Extensão;
III. Promover o acesso a cursos superiores e de formação continuada de
excelência, oportunizando principalmente a mobilidade, acessibilidade e
inclusão;
IV. Compreender os polos de apoio presencial como unidades acadêmicas e
operacionais descentralizadas, no país ou no exterior, para o
desenvolvimento de atividades presenciais relativas aos cursos ofertados
na modalidade a distância;
86
V. Buscar estratégias de ensino e aprendizagem com utilização de
metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades
necessárias ao egresso para o seu exercício profissional.
4.8 Políticas de Avaliação Institucional
O processo de Autoavaliação Institucional da Uniderp procura
implementar uma prática de permanente reflexão autocrítica, estimulando o
debate interno e externo entre todos os agentes envolvidos (alunos, docentes,
gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e comunidade). Essa
Autoavaliação é complementada pelos processos avaliativos promovidos pelas
comissões externas de avaliação do Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Este exercício é baseado na busca incansável pela qualidade
dos cursos, e do desempenho de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma
não acomodação, exigindo uma predisposição à mudança que acompanhe a
dinâmica científica, cultural, organizacional e tecnológica. A avaliação visa
nortear os rumos futuros da instituição por meio da correção de problemas, bem
como da identificação dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um
instrumento valioso para a consolidação dos desejos, sonhos e aspirações da
comunidade acadêmica.
São políticas para a consolidação das ações de autoavaliação
da Uniderp:
I. Produzir autoconhecimento que considere o conjunto de atividades e
finalidades cumpridas pela instituição, identificando as causas dos seus
problemas e deficiências;
II. Confirmar e promover a manutenção das forças e potencialidades da IES;
III. Conscientizar a comunidade acadêmica da importância da avaliação
institucional;
IV. Promover o envolvimento e o comprometimento de todos os segmentos
da comunidade acadêmica na autoavaliação institucional;
V. Fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores
institucionais;
VI. Tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;
87
VII. Estabelecer critérios de excelência para a coleta de dados e
sistematização da entrega dos resultados;
VIII. Divulgar os resultados da autoavaliação à comunidade acadêmica,
oportunizando sua participação nos processos decisórios;
IX. Utilizar os índices apontados como direcionadores do processo de
aprendizagem organizacional e melhoria contínua, auxiliando a gestão
institucional na tomada de decisões acadêmico-administrativas.
4.9 Políticas de Recursos Humanos
A Uniderp tem como política uma gestão universitária
democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com
o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no
debate e direcionamento das ações. A Universidade tem como objetivo garantir
a satisfação profissional de seus colaboradores, por meio da consolidação de
políticas de capacitação e remuneração direcionadas às especificidades de cada
grupo profissional.
4.9.1 Políticas de Formação e Capacitação do Corpo Docente
A capacitação docente compreende a realização de cursos de
atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou através da Universidade
Coorporativa (UK), pós-graduação stricto sensu e lato sensu, participação em
eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da
instituição, na forma do Plano de Capacitação da Uniderp.
São políticas de formação e capacitação docente:
I. Criar e estabelecer formas sistemáticas e diversificadas de capacitação;
II. Oportunizar e incentivar os docentes à busca constante de capacitação;
III. Definir condições favoráveis para a participação nos programas
institucionais de capacitação;
IV. Possibilitar o afastamento para programas de qualificação e formação:
V. Valorizar a qualificação decorrente de programas de capacitação
acadêmica e profissional;
VI. Cumprir o Plano de Carreira Docente da Universidade;
88
VII. Realizar periodicamente avaliações de desempenho de caráter formativo.
4.9.2 Políticas de Capacitação do Pessoal Técnico-Administrativo
A capacitação do corpo técnico-administrativo compreende a
realização de graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, cursos de
atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou através da Universidade
Coorporativa, e participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural,
que poderão ocorrer dentro ou fora da instituição, por áreas aplicadas, podendo
ser remunerado ou não na forma do Plano de Capacitação da Universidade.
As políticas de capacitação de pessoal técnico-administrativo da
Uniderp são:
I. Reconhecer e reforçar as competências individuais, incentivando o
desenvolvimento profissional dos colaboradores, e a busca de resultados;
II. Estabelecer remuneração adequada no que diz respeito às
responsabilidades e contribuições dos cargos, em função dos objetivos e
metas da IES, da estrutura organizacional e dos parâmetros
orçamentários;
III. Criar e estabelecer formas sistemáticas e diversificadas de capacitação
de acordo com seus cargos e funções;
IV. Definir condições favoráveis para a participação nos programas
institucionais de capacitação;
V. Promover ações de integração dos novos colaboradores técnico-
administrativos;
VI. Cumprir o Plano de Carreira Técnico-Administrativo;
VII. Realizar periodicamente avaliações de desempenho de caráter formativo.
4.9.3 Políticas do Plano de Carreira Docente
Consciente da necessidade de promover, permanentemente,
um processo de qualificação crescente de seu quadro de professores, a Uniderp
desenvolve as seguintes políticas em busca da excelência nos processos
acadêmicos e na oferta de educação de qualidade:
89
I. Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação acadêmica
e profissional;
II. Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério;
III. Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com
qualificação análoga;
IV. Conciliar a qualidade de vida no trabalho, satisfação profissional e
qualidade dos resultados oriundos das atividades profissionais de seus
docentes.
4.9.4 Políticas do Plano de Carreira Técnico-Administrativo
O objetivo geral do Plano de Carreira Técnico Administrativo da
Instituição de Ensino é informar os colaboradores e orientar os gestores quanto
às normas e os procedimentos relacionados à remuneração. Tal Plano aplica-se
a todos os colaboradores, a todas as áreas da Universidade, com exceção aos
docentes e tutores, aos quais estabelece-se política de remuneração específica.
São políticas do Plano de Carreira Técnico-Administrativo da
Uniderp:
I. Promover a valorização dos recursos humanos vinculados à carreira de
técnico administrativo:
II. Estabelecer condições para a admissão e progressão na carreira;
III. Permitir a valorização das habilidades e competências específicas de
cada cargo, bem como o tratamento salarial regrado por níveis e classes.
4.10 Políticas de Comunicação
A política de comunicação da Uniderp respeita seus valores e
tem os meios de comunicação interna e externa como canais para fortalecer
suas ações, visando a troca de informações entre a Universidade e seu público
(professores, funcionários, alunos e comunidade externa). Na Uniderp, a
comunicação é um serviço prestado pela Kroton por meio de uma equipe
especializada, com o objetivo de disponibilizar as informações de forma eficiente,
rápida e facilitada, contribuindo para simplificar a socialização das informações
entre a comunidade acadêmica.
90
São políticas de comunicação da Uniderp:
I. Atuar na difusão de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
produzidos na Universidade, nas modalidades presencial e a distância;
II. Divulgar os serviços, programas e cursos à comunidade;
III. Configurar-se como um diálogo por meio do qual a instituição possa
perceber e conhecer os anseios e necessidades das comunidades onde
está inserida.
4.11 Políticas de Responsabilidade Social
As ações de Responsabilidade Social da Uniderp, nas suas
unidades presenciais e nos Polos de Educação a Distância, são norteadas pelas
diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. A garantia deste
comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:
I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando
seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo
social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;
II. Investimento na capacitação do corpo docente e na promoção de
programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem a
permanente qualificação e atualização;
III. Oportunizar a oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes,
como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social
em propiciar o acesso e o crescimento profissional;
IV. Promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade
étnico-racial;
V. Realização de ações que proporcionem a educação ambiental;
VI. Ampliar a inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de
informação;
VII. Manutenção de currículos que contemplem atividades complementares
para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências
acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar,
relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de
extensão junto à comunidade;
91
VIII. Ampliar o acesso à educação de qualidade por meio da adesão a
programas de bolsas de estudos e financiamentos estudantis;
IX. Ampliar o acesso à educação superior de qualidade considerando a
dimensão continental do Brasil;
X. Buscar soluções para problemas locais, regionais e nacionais através do
desenvolvimento dos programas de pesquisa científica;
XI. Desenvolver projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,
promovendo a integração da comunidade com a universidade.
4.12 Políticas de Preservação do Meio Ambiente
A formação universitária deve cooperar para a conscientização
quanto à importância de proteger e recuperar a integridade dos sistemas
ecológicos da Terra, com especial cuidado para com a diversidade biológica e
os processos naturais que sustentam a vida.
As políticas que cooperam para essa filosofia são:
I. Encarar a prevenção dos problemas ambientais como o melhor método
de proteção do ambiente e, em caso de conhecimento insuficiente,
assumir medidas de prevenção;
II. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que salvaguardem
a capacidade regenerativa da Terra, os direitos humanos e o bem-estar
das comunidades;
III. Fomentar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a livre troca
de conhecimento e sua aplicação.
4.13 Políticas de Relações Étnico-Raciais
Partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante
para a eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos
discriminados”, a Universidade Anhanguera-Uniderp guarda as seguintes
políticas de relações étnico-raciais:
I. Proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, aos registros
culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações
sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para a
92
consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e
igualitários;
II. Adotar medidas educacionais que valorizem e respeitem as pessoas,
para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade
acadêmica;
III. Promover em suas ações, atividades e currículos acadêmicos a igualdade
humana e étnico-racial.
4.14 Políticas de Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do
Patrimônio Cultural
A Universidade incentiva ações relacionadas ao resgate dos
bens culturais de todas as regiões onde está inserida. Por meio de estudos
dirigidos, seminários, pesquisas de campo e visitas, busca despertar nos alunos
e colaboradores o interesse em reconhecer a identidade social das comunidades
a que pertencem, bem como seu patrimônio cultural e as formas de preservá-lo.
São políticas para consolidar essas ações:
I. Valorizar a produção artística e cultural como atividade a ser desenvolvida
em todos os níveis da Uniderp: Ensino, Pesquisa e Extensão;
II. Promover eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;
III. Expandir os programas que desenvolvem expressões artísticas e
culturais, tanto no ambiente interno da Uniderp como na comunidade
externa;
IV. Estabelecer estratégias para a produção, distribuição e divulgação da
produção artística e cultural da comunidade universitária.
4.15 Política de Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico
Considerando o grande volume da massa documental referente
ao seu corpo discente e sua importância no registro da formação acadêmico-
profissional de cada indivíduo, assim como o seu valor probatório, a
Universidade tem um plano institucional de Política de Arquivo, com atividades
de digitalização e microfilmagem de documentos de guarda permanente, sempre
buscando apoio tecnológico, respeitando as exigências legais.
93
As políticas de manutenção e guarda do Acervo Acadêmico
estão de acordo com a realidade da Uniderp, prevendo transparência,
efetividade e recursos tecnológicos. São elas:
I. Guardar e manter o Acervo Acadêmico, documentos de arquivo relativos
às atividades-fim da Uniderp, tendo em vista que a gestão de documentos
garante o cumprimento do previsto nos prazos de guarda, destinações
finais e observações previstas na legislação vigente;
II. Manter o Acervo Acadêmico permanentemente organizado e em
condições adequadas de conservação, fácil acesso e pronta consulta à
CPA e aos respectivos setores;
III. Disponibilizar o Acervo Acadêmico para possíveis averiguações e a
qualquer tempo pelos órgãos e agentes públicos atuantes para fins de
regulação, avaliação e supervisão.
IV. Garantir a permanência e segurança do Acervo Acadêmico através da
digitalização.
4.16 Políticas de Internacionalização
A produção do conhecimento científico se concretiza pelas
ações coletivas realizadas dentro da Universidade e nas parcerias entre
instituições de ensino superior. Na busca de concretizar essa visão, em produzir
excelência nos processos acadêmicos, a Uniderp estabelece como políticas de
cooperação interinstitucionais e internacionalização:
I. Firmar parcerias que potencializem a formação profissional dos cursos e
dos alunos, por meio de estágios, projetos interinstitucionais e
internacionalização;
II. Possibilitar a troca de experiência de conhecimentos entre docentes e
alunos entre as instituições de Educação Superior, divulgando as ações
que a Uniderp realiza na esfera do ensino, pesquisa e extensão.
4.17 Políticas para os discentes
O atendimento aos alunos do ensino presencial e a distância na
Uniderp tem como objetivo orientar sua inserção no curso superior, ajudá-lo em
94
suas necessidades e colaborar com sua adaptação e sucesso na vida
acadêmica.
São políticas de atendimento ao discente na Uniderp:
I. Oferecer informações e orientações para o processo seletivo, de maneira
que o aluno tenha condições para fazer a melhor opção de estudo;
II. Promover o relacionamento dos discentes com coordenadores e
professores;
III. Realizar procedimentos de atendimento e protocolar serviços solicitados,
dando suporte, orientação e informação ao discente em todas as áreas
de sua trajetória acadêmica, seja presencialmente, ou on-line;
IV. Oferecer Atendimento Educacional Especializado;
V. Disponibilizar ferramentas de autoavaliação contínua e melhoria do
desempenho acadêmico do aluno;
VI. Disponibilizar ferramentas que promovam seu ingresso, permanência e
ascenção no mercado de trabalho;
VII. Garantir acessibilidade plena no acesso, permanência e na conclusão dos
estudos na educação superior.
95
5. ENSINO
5.1 Organização Didático-Pedagógica
A política de ensino de graduação da Uniderp efetiva-se pela
busca da qualidade, atende às legislações e normas estabelecidas pelo
Ministério da Educação, comprometendo-se com a inovação científica,
tecnológica e metodológica na formação de profissionais que se
instrumentalizam para a construção do seu próprio conhecimento. A Uniderp
entende o Ensino como um processo indissociável da Pesquisa e Extensão,
tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a distância.
Para a implementação e a execução dos Projetos Pedagógicos
dos Cursos (PPC) a fim de garantir sua adequação às Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) e ao perfil profissional do egresso, bem como incorporar as
reorientações necessárias indicadas pelas avaliações realizadas, as políticas de
ensino têm como diretrizes gerais:
inovar nos currículos dos cursos, privilegiando a flexibilidade, a
transversalidade e a integração teoria-prática;
integrar a pesquisa e a extensão às atividades de ensino;
implementar e acompanhar os programas de monitoria de ensino;
implementar e acompanhar os programas de estágio;
aperfeiçoar os mecanismos de avaliação dos processos de ensinar e de
aprender;
implementar ações voltadas para a melhoria dos processos de ensinar
e de aprender;
capacitar os alunos e docentes para o uso de tecnologias de informação
e comunicação;
estruturar os currículos dos cursos de licenciatura com conteúdos e
atividades que efetivamente preparem o futuro professor na sua
competência didática.
O projeto pedagógico da Uniderp possibilita a seus alunos sólida
formação geral profissional, utilizando metodologias ativas que desenvolvem
96
competências e habilidades, como possibilidade de desenvolvimento do
pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.
Cada curso, em seu projeto pedagógico, define com clareza o
perfil do egresso desejado, a área de atuação do profissional formado, as
competências e os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais
essenciais para o bom desempenho profissional.
Nessa perspectiva, a Uniderp implementa ações que
desenvolvam o diálogo e a convivência entre os diversos cursos, promove
mudanças estruturais, mudança de paradigmas e, principalmente, quebra de
modelos mentais arraigados e sedimentados.
O marco referencial da construção deste modelo pedagógico
proposto por Fava (2011) para a Universidade nasceu da resposta ao seguinte
questionamento: "Em que medida, enquanto IES democrática, é possível
efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova
sociedade?"
No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande
movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas
educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de
informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de
convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os
atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de
competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição
indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da
educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino
superior.
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida
a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina,
no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas,
os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes, e que
pesaram na decisão da implantação da Uniderp.
5.1.1 Princípios Filosóficos e Pedagógicos do Ensino por Competência
97
O cenário educacional brasileiro mudou consideravelmente nos
últimos anos. Os professores e as instituições de ensino precisam estar em
constante atualização, para possibilitar a todos uma inserção adequada na
sociedade e, mais especificamente, no mundo do trabalho. A consequência
disso é o surgimento de modelos acadêmicos inovadores, além de novas
práticas educacionais.
A instituição adota o PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual
norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade. Isso significa que
todos os colaboradores da Uniderp – professores, tutores, técnicos-
administrativos, em primeiro lugar são educadores, conscientes de sua
participação num projeto global de educação que abrange muito mais do que o
ensino de conhecimento acadêmico, tendo como objetivo a formação de
profissionais-cidadãos, que contribuam para a construção de um mundo melhor.
O Educador tem como característica uma conduta e ações
reflexivas que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais
conscientes. Ele desempenha ainda os papeis de mediador, facilitador, gestor e
mobilizador.
A Uniderp pensou o seu sistema de ensino considerando as
seguintes premissas:
identificar quais conteúdos são relevantes para garantir a
empregabilidade e dignidade do egresso;
permitir acesso fácil de qualquer lugar a qualquer momento;
possibilitar ambientes de colaboração mediados;
mensurar e certificar o conhecimento adquirido;
disponibilizar conteúdos de forma a otimizar o aprendizado (o que,
quando e como); e
garantir acesso a conteúdo consistente.
Para tal pensou em um modelo acadêmico integrado com a
tecnologia, capaz de fomentar a interatividade, a construção colaborativa e a
networking; além de controlar a gestão por meio da Avaliação, dos Indicadores
e de Análise de Dados.
5.1.2 Kroton Learning System (KLS)
98
No contexto da IES, em que várias instituições de Ensino
Superior são unidas por uma empresa de gestão em comum, há também uma
estrutura acadêmica em comum e uma única linguagem, que é usada para
compartilhar, da maneira mais adequada e rápida possível, alinhamentos
estruturais, pedagógicos e comportamentais, traduzindo-se em um novo modelo
acadêmico, o Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0). Este modelo acadêmico
consiste em uma proposta curricular para a formação acadêmica de profissionais
tendo em vista o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias
para a empregabilidade. Nesse sentido, o modelo KLS é a identidade curricular
e acadêmica orientadora de todos os processos formativos situados nas
relações de ensino e aprendizagem, na modalidade presencial e a distância.
O KLS sustenta-se nos princípios pedagógicos indicados a
seguir:
I. Formação integral do acadêmico como cidadão;
II. Desenvolvimento de competências e habilidades ligadas às situações da
realidade profissional;
III. Ensino responsável e de qualidade com foco na empregabilidade;
IV. Atratividade para gerar aprendizagem eficiente;
V. Inovação aliada ao uso de novas tecnologias de informação e
comunicação;
VI. Integração entre o pensar, o sentir, o agir e o escolher.
A definição de conhecimento utilizado pela Universidade foi
adaptada por Fava (2011) do conceito de conhecimento de Jacques Delors
(1999), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um
tesouro a descobrir” (1999), em que se exploram os quatro pilares do
conhecimento: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.
O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área
em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de
conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus
diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual,
estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição
de autonomia na capacidade de discernir.
99
Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue
utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade
o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por
máquinas tornou-se cada vez mais latente, e acentua o caráter cognitivo das
tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar
os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os
alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no
qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem
evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas
mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências
e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao
sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.
O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são
suficientes para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o
desenvolvimento do SER e do CONVIVER para complementar a formação e a
possibilitar a empregabilidade. Neste sentido a Universidade entende como
tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos
diversos Cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é
a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado
de trabalho.
O objetivo da Universidade, portanto, é a formação do
profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado
e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que
escolheu.
5.1.3 O Currículo por Competências
A Uniderp vem trabalhando sistematicamente no sentido de
implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser
responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua
aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que
aluno atua como sujeito passivo. A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se
para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua
100
própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída
pela visão de que o conteúdo não constitui o núcleo de uma proposta
educacional, mas representa o suporte para as competências.
Assim, a matriz curricular de cada curso deve ser elaborada
definindo-se primeiro as competências e habilidades e, a partir destas, os
conteúdos curriculares. Os conteúdos constituem os recursos para o
desenvolvimento das competências.
O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao
longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
competência é definida como: "Capacidade de mobilizar, articular, colocar em
ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho
eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."
Na concepção de Perrenoud (1999), competência é “uma
capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada
em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Dessa forma, as pessoas valem-
se deles, estabelecem sua integração e mobilizam-nos no momento em que
exercem determinada ação. Esse autor diz que: “É na possibilidade de
relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os problemas que se
reconhece uma competência”. Nesse contexto, as competências vêm a ser
aquisições ou aprendizados construídos que necessitam dos recursos do
conhecimento e de sua assimilação para mobilizá-los.
Ressalta-se que se trata de um processo complexo, cujo
significado não é simplesmente o de somar conteúdos de modo a usá-los;
envolve, isto sim, saber discerni-los, selecioná-los, organizá-los e,
especialmente, fazer conexões entre eles antes de empregá-los na ação
solicitada.
O pressuposto, então, é o de que o conteúdo ensinado, por si
só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a
operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de
aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em
prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo
de ensino e aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para
que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu
101
para resolver problemas, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio
profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer
análises, correlacionar informações, sintetizá-las, tirar conclusões e assumir
posturas.
5.1.4 Definindo Competência
A Universidade buscou elaborar um conceito de
COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado
pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção
dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER
FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais
tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e
conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto
(2005), em três aspectos básicos: capacidade; mobilização, isto é, a capacidade
de mobilizar o que sabe para realizar; e cognição, ou conhecimento intelectual.
O conceito de competência, portanto, está ligado à sua
finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse
contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes
continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão
conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente
numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem
e avaliação.
O desenvolvimento de competências ganha espaço nas
instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da LDB
e se torna o eixo do processo de ensino e aprendizagem. A LDB focaliza a
dimensão da competência quando diz que: “não se limita ao conhecer, vai mais
além, porque envolve o agir numa determinada situação”.
As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os
conhecimentos em uso.
102
A LDB explicita que alguém é competente quando: "(...) articula,
mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas
não só rotineiros, mas também inusitados em sua área de atuação."
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com
eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para
uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam
habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos
observáveis.
Face ao exposto, a Universidade opta por definir
competência como: "Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."
Assim, no currículo por competências organizado por cada
curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser
definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada
pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo
conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa
lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade
efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de
ensino e aprendizagem.
A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização
curricular da Universidade, insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo
a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar sua
repetição e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos
desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados
como complementares. As competências a serem trabalhadas no Curso estão
de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNS) e
respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita conhecer bem para
ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua
profissão?
Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que
realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do
acadêmico para a aprendizagem significativa. Nesse processo, não foram os
conteúdos que definiram as competências, e sim as competências gerais que
delinearam as competências técnicas (e os produtos delas originados, quando é
103
o caso), as habilidades, os conteúdos e as disciplinas capazes de desenvolver
as competências que garantem o alcance do perfil do egresso projetado.
5.2 Metodologia de Ensino e Aprendizagem
A metodologia de ensino no KLS promove o desenvolvimento
das competências e aproxima o aluno do mercado de trabalho, convidando-o,
sistematicamente, a resolver situações-problema próximas à realidade
profissional, mobilizando um conjunto de conteúdos de natureza conceitual,
procedimental e atitudinal.
Toda atuação competente ocorre em um contexto situacional
único e completo, com problemas reais a serem resolvidos, ou seja, em
situações da realidade profissional. A partir dessas situações indica-se ao aluno
as competências a serem alcançadas e as ferramentas e procedimentos
necessários para desenvolvê-las no decorrer do processo de ensino e
aprendizagem.
A Situação Real (SR) é uma situação contextualizada extraída
do ambiente profissional e escolhida para possibilitar a problematização e a
formulação de um conjunto de Situações-Problema (SP) que oportunizam
aprendizagem ao aluno. Dessa forma, o KLS considera que a sala de aula é um
espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em contextos de aprendizagem
e situações que instiguem reflexão e ação.
A metodologia de ensino do KLS compreende as seguintes
etapas de ensino e aprendizagem, no ensino presencial e na educação a
distância :
1. Análise e problematização da SR
2. Elaboração de um conjunto de SP
3. Identificação dos procedimentos possíveis para resolver a SP
4. Aprendizagem dos conhecimentos relevantes
5. Seleção dos procedimentos adequados
6. Aplicação dos procedimentos de atuação
7. Transferência para novo contexto
8. Avaliação dos resultados obtidos
104
5.2.1 Plano de Ensino
O Plano de Ensino dos cursos da Uniderp é um instrumento de
ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização
das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de
aprendizagem estabelecidos. Ele contempla as informações oficiais da disciplina
e permite ao discente do ensino presencial e da educação d distância ter
conhecimento sobre: carga horária da disciplina; ementa; objetivos gerais e
específicos da disciplina; competências e habilidades a serem desenvolvidas: os
conteúdos a serem trabalhados; justificativa da disciplina no curso; metodologia
utilizada; calendário de avaliações e bibliografia.
No plano de ensino, o perfil do egresso é comum a todas as
disciplinas do curso. Portanto, em todas as disciplinas deve-se trabalhar para
preparar o discente a alcançar o perfil profissional informado. Outros elementos
comuns às disciplinas são as habilidades e competências, que estão
relacionadas ao perfil profissional traçado.
O processo de elaboração passa pela participação ativa de
docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo
consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e
imprevistas. O plano de ensino é postado no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA), pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno,
passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso
com a aprendizagem.
Decorrente do Plano de Ensino está o plano de aula. Este
consiste um roteiro didático no qual se planejam as ações de ensino e a rotina
do professor, a fim de garantir aos alunos o aprendizado intencional e eficaz. É
nele que se discrimina o que vai ser realizado nos tempos didáticos da aula
modelo.
A aula modelo é baseada no conceito de aula invertida,
subdividida em três momentos: A pré-aula, a aula mediada e a pós-aula. Na pré-
aula se convida ao auto estudo, desafiando, incentivando e estimulando o aluno
por meio de proposições, objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos
que o professor julgar relevantes. Na aula mediada ele terá um material
educacional de apoio ao desenvolvimento da teleaula, da videoaula ou da aula
105
presencial. Este será também o momento de resolver a Situação Problema e
trocar experiências e conhecimento. O tempo da pós-aula é o momento no qual
o aluno aprofundará o auto estudo por meio da resolução de atividades.
O plano de aula é estruturado em três etapas:
Pensando a Aula – momento no qual os professores usam dados
de desempenho do aluno para recuperar os déficits de
aprendizagem identificados na avaliação da pré-aula e pós-aula.
Esse é o momento em que o professor explica os principais
conceitos para resolução da Situação-Problema (SP).
Problematizando a Aula: apresenta os objetivos da
aprendizagem, discute a situação da realidade profissional ou
situação geradora de aprendizagem e a situação-problema;
apresenta atividades para que o professor faça a mediação e
discussão em sala de aula: resolve a SP.
Provocando Novas Situações: momento dedicado à exposição
de novas situações em que se aplicam os conteúdos e
procedimentos, diferentes das descritas no Livro Didático.
Todos os materiais didáticos do KLS contêm SP a serem
discutidas em cada aula, que são desenvolvidas para disponibilização nos três
tempos didáticos já citados anteriormente.
A sala de aula invertida modifica os métodos tradicionais de
ensino, levando a instrução para o AVA, fora da sala de aula, e trazendo a lição
de casa para dentro da sala de aula. Neste modelo a aula foca em desenvolver
a capacidade de síntese, análise e aplicação do conhecimento, já que o
conteúdo teórico é exposto na pré-aula por meio dos materiais disponíveis no
AVA. O professor, nesse contexto, desenvolve o papel de mediador de um saber
coletivo, desenvolvendo e mediando atividades colaborativas e muitas vezes em
grupo, para aprofundar um tema, conceito e os assuntos importantes do
conteúdo. O modelo de aula invertida permite que:
O reforço conceitual e esclarecimento de dúvidas aconteçam em
sala de aula com a ajuda do professor;
Os alunos usem recursos tecnológicos e aprendam por meio de
atividades;
106
Ocorra a cultura de aprendizagem, ou seja, que os alunos se
sintam motivados a serem os protagonistas do seu próprio
aprendizado;
As aulas sejam participativas, incluindo perguntas, discussões e
aplicações práticas dos conceitos aprendidos.
5.3 O PDCA no Modelo Acadêmico do KLS
O Kroton Learning System nasceu de cinco importantes
perguntas:
Qual conteúdo é relevante ensinar?
Como organizar o conteúdo para gerar valor?
Como disponibilizar o conteúdo?
Como distribuir o conteúdo?
Como acompanhar os processos, os resultados e garantir
eficácia e eficiência do processo ensino aprendizagem?
As respostas foram inspiradas em um PDCA, uma excelente
ferramenta de gestão denominada a partir de quatro ações fundamentais: Plan
(Planejar), Do (Fazer), Check (Checar) e Action (Agir). O PDCA aplicado ao
processo de ensino e aprendizagem do KLS é dividido, assim, em cinco
dimensões: escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação dos
conteúdos.
Dimensão 1: Escolha dos Conteúdos
Em resposta à primeira pergunta a Uniderp escolheu pensar o seu
modelo de ensino voltado para a empregabilidade, buscando atender às
competências técnicas e comportamentais exigidas pelo mercado.
Essa dimensão compreende a escolha dos conteúdos essenciais que
servirão de meio para o desenvolvimento das competências necessárias ao perfil
desejado para o egresso. Para auxiliar na escolha foi elaborado o que se
denominou de BSC Acadêmico (Balanced Scorecard), um modelo
107
sistematizado de escolha de conteúdos cujo foco está voltado para a
produtividade e o desenvolvimento de competências e habilidades.
Na construção do BSC Acadêmico de qualquer projeto
acadêmico, as seguintes decisões orientam todo o processo:
1. Descrição sintética, pragmática, direta, objetiva do perfil do
egresso (o texto não deve ter mais do que quatro linhas e deve
iniciar com o verbo “atuar”);
2. Definição da área de atuação com o intuito de facilitar a apuração
das competências e habilidades necessárias para o bom
desempenho profissional (não confundir “área de atuação” com
“local de trabalho”);
3. Escolha das competências imprescindíveis para atingir o perfil
profissional, bem como cada um dos campos de atuação (começar
a descrição com o verbo “conhecer”);
4. Fixação das habilidades procedimentais e atitudinais
indispensáveis para o perfil profissional desejado;
5. Elaboração do banco de conteúdos conceituais profissionalizantes
essenciais para a aquisição da competência definida para o perfil
profissional desejado;
6. Elaboração do banco de conteúdos de conhecimentos prévios
necessários para a aprendizagem dos conteúdos
profissionalizantes.
A construção do BSC Acadêmico dos cursos é dividida nas
seguintes fases:
Fase 1: Perfil profissional almejado (elaborado de acordo com
as DCNs e as necessidades do mercado)
Fase 2: Área de atuação
Fase 3: Competências Gerais
Fase 4: Competências técnicas
Fase 5: Disciplina (nome do componente curricular que agrega
toda a estruturação de uma competência)
108
Fase 6: Unidade de Ensino (elenca as ementas que representam
o conjunto de conteúdos)
Fase 7: Conteúdo
Fase 8: Classificação dos conteúdos (se teórico ou prático)
Fase 9: Carga Horária do Conteúdo
Fase 10: Tipo de oferta (presencial ou a distância)
Fase 11: Categorização da disciplina (de fundamento ou
profissionalizante)
Na escolha dos conteúdos para os Projetos Pedagógicos, a
ênfase é aplicada na qualidade e na essencialidade dos conteúdos para a
formação do perfil profissional desejado e que estejam atrelados ao
desenvolvimento das competências necessárias para cada área de atuação. A
organização dos conteúdos a partir dessas premissas combate a repetição e
amplia a oportunidade de colocar o aluno em contato com novos conteúdos que
se julgam favoráveis às competências desejadas. Para isso, nenhum conteúdo
pode ser ofertado se não tiver um objetivo claro, e nenhum conteúdo pode ser
repetido sem um motivo justificável.
Dimensão 2: Organização dos Conteúdos
Respondendo ao segundo questionamento, a Instituição
organizou o seu sistema de ensino por meio de um Sistema de Conteúdos
(SISCON), considerando que: o conteúdo é a menor unidade acadêmica;
disciplina é um conjunto de conteúdos correlatos, e esses relacionam-se com o
desenvolvimento de competências.
Para facilitar, o KLS trabalha com dois tipos de disciplina:
Disciplina de Fundamentos de Área: Abrange competências e
conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão
nos conteúdos de cunho profissional. É o alicerce que consolida a estrutura
conceitual necessária para o aluno progredir e engloba conteúdos fundamentais
que se interligaram aos eixos de formação.
109
Disciplina Profissionalizante: Propicia o desenvolvimento de
competências técnicas exigidas para atuação do futuro egresso no mercado de
trabalho.
No SISCON os conteúdos estão divididos em dois grandes
blocos:
Banco de conteúdos conceituais de conhecimentos
prévios: são desenvolvidos por meio dos Estudos Dirigidos (EDs) voltados à
revisão de conhecimentos prévios.
Banco de conteúdos conceituais profissionalizantes:
voltados para o desenvolvimento das competências (gerais e técnicas).
Dimensão 3: Disponibilização dos Conteúdos
Para responder à terceira pergunta, a Universidade
disponibiliza os conhecimentos para os seus alunos por meio de conjunto
diferente de estímulos, em que se incluem: aula expositiva, trabalhos em grupo,
textos, livros digitais, jogos, desafios, simuladores, trabalhos individuais,
exposição e debates.
O KLS foi concebido a partir de metodologias atualizadas e
aderentes às TIC centradas na autoaprendizagem, possibilitando o
desenvolvimento da autonomia e da disciplina.
Cabe destacar que, tão importante quanto a proposição dessas
TIC no processo de ensino e aprendizagem é a garantia da acessibilidade e do
processo de assimilação e domínio delas. Para garantir acesso às TIC, o Núcleo
de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), descrito mais adiante neste PDI,
realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os
setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações
que visam as melhorias contínuas nos sites, AVA e materiais, os alunos usuários
de tecnologia assistiva são acompanhados, para que as possíveis dificuldades
sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas, é possível avaliar e
adequar os produtos às necessidades desse público.
Nesse sentido, destaca-se a importância do corpo docente, do
coordenador do curso e demais colaboradores no monitoramento da
disponibilidade e acesso a essas tecnologias.
110
Os cursos incorporam continuamente as TIC por meio de
diversas ferramentas. Entre elas, podemos destacar AVA, o Banco de Objetos
de Aprendizagem (BOA), o Aplicativo Saber, o Livro Didático Digital (LDD) e o
Desafio Nota Máxima (DNM).
O AVA proporciona aprendizagem por meio de materiais
didáticos disponibilizados para as disciplinas. Nesse espaço, o aluno tem acesso
a materiais interativos, como web aulas, fóruns de discussão e livros digitais,
participa de discussões com sua turma e realiza atividades avaliativas e
colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos a seu curso e
disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de
interações e o plano de ensino da disciplina. Desse modo, docentes e discentes
participam, de forma colaborativa, do processo de aprendizagem dos conteúdos
curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.
No ambiente de estudo BOA o aluno encontra um amplo acervo
acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como
livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcasts e objetos digitais de
aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode
pesquisar assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e
tipo de objeto que deseja utilizar.
A proposta do Aplicativo Saber é proporcionar uma experiência
de aprendizagem inovadora e imersiva, por meio da oferta de livros didáticos
digitais. Desde 2015 ele está disponível para download na Apple Store, Google
Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário.
Ele oferece livros didáticos digitais para o público em geral e conteúdo exclusivo
para alunos, que têm acesso a centenas de volumes sobre os mais diversos
assuntos e áreas do conhecimento. Os LDD proporcionam a experiência de
leitura ativa, que inclui ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu.
O Desafio Nota Máxima é outra inovação utilizada pela Uniderp.
Seu uso objetiva propiciar ao discente a implementação dos conteúdos que se
fazem necessários para a construção dos conhecimentos na área de formação
da graduação escolhida, facilitando o processo de ensino e aprendizagem. Essa
plataforma apresenta as lacunas de aprendizagem aos discentes após uma
avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino e aprendizagem
de modo individualizado. O Desafio Nota Máxima é uma ferramenta de
111
aprendizagem adaptativa, ou seja, é um sistema individualizado que permite que
cada aluno siga uma trilha de estudos que atenda às suas necessidades
particulares, utilizando algoritmos para auxiliar o ensino de forma personalizada.
Dimensão 4: Distribuição dos Conteúdos
Para responder à penúltima pergunta a Universidade escolheu
distribuir conhecimentos pelo Ensino Presencial e na Educação a Distância,
nos formatos semipresencial e 100% online.
Dimensão 5: Avaliação dos Conteúdos
Por fim, para gerir e controlar o seu Sistema de Aprendizagem,
escolheu o AVALIAR, e o faz em vários aspectos: o nível de satisfação e o perfil
do aluno por meio do Sistema de Autoavaliação Institucional; os Processos
(disponibilidade e uso dos serviços educacionais) por meio do Business
Intelligence Acadêmico; os Resultados Acadêmicos Internos através das
Avaliações Unificadas; os Resultados Acadêmicos Externos por meio do Enade;
e a Empregabilidade por meio de pesquisa.
Os princípios pedagógicos norteadores da avaliação da
aprendizagem são:
A avaliação de desempenho acadêmico nos cursos de graduação
é elaborada e realizada por disciplinas e com incidência sobre a
verificação da frequência e o aproveitamento das atividades e dos
conteúdos ministrados, mediante acompanhamento contínuo do
acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações;
O processo de avaliação se traduz em um conjunto de
procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa,
objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos
conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de
cada disciplina;
Compete ao professor elaborar a avaliação sob a forma de prova,
bem como determinar trabalhos e julgar-lhes os resultados,
entregando-os no prazo fixado no calendário escolar;
112
As normas relativas ao processo de avaliação da aprendizagem
no ensino presencial e a distância são estabelecidas no
Regimento Geral da Universidade e, no que couber, de acordo
com as respectivas Resoluções:
As avaliações são adaptadas em formato acessível para o
público-alvo da Educação Especial sempre que solicitado. Dessa forma, cabe
destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com
leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados é importante salientar a
ampliação de tempo para a realização da avaliação para alunos com deficiência
intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva.
Assegura-se também a flexibilidade de correção, que visa respeitar a condição
dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e
aprendizagem. Os professores são orientados quanto à valorização do aspecto
semântico e o reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com
deficiência auditiva/surdez.
Figura 3 – Os Cinco Patamares do KLS
Fonte: Institucional, 2016.
5.4 Estudos Dirigidos – EDs
Os EDs foram instituídos como uma inovadora modalidade de
113
Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer
no67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES no
2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação.
A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de
fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social,
comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que
perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças
de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.
A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos
ocorre por meio do AVA, o que possibilita a interatividade, o acesso a materiais
didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital,
entre outros.
Os EDs são ACOs aplicadas por semestre, a partir do calendário
acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a instituição
criou o Núcleo de Estudos Dirigidos (NED), congregando profissionais de
diversas áreas do saber.
Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as
exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional
que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre
outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz,
de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.
Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a
autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de
informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e
desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e
atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.
Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico
tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as
atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades,
vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência
humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca
valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional
114
em um mercado em constante mutação.
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz
pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos
Prévios e Formação Geral.
Fonte: Institucional, 2016.
Os EDs são realizados em uma plataforma adaptativa que
permite, através da realização do Simulado Diagnóstico, identificar as lacunas
de aprendizagem e determinar o melhor caminho de revisão e estudo dos
conhecimentos que o aluno precisa desenvolver. Somente após a realização do
Simulado Diagnóstico o aluno conseguirá realizar as demais atividades previstas
e necessárias para obtenção da pontuação para aprovação.
A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo, a
partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso:
Figura 4 - Matriz dos EDs
115
Figura 5 - Realização dos EDs
Fonte: Institucional, 2016.
As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de
habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:
estudo de textos teóricos;
pesquisas;
sistematização e esquematização de informações;
resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com
abordagens de situações-problema, estudos de caso, simulações e
interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;
produção escrita; e
discussão em fóruns.
A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos
Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em
regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no
calendário do NED.
Os Estudos Dirigidos constituem um programa de nivelamento e
implementação de conhecimentos que contribuem para que a aprendizagem
ocorra em melhores condições e, consequentemente, resulte em avanço
qualitativo no desempenho estudantil, ao longo do curso de graduação.
5.5 Estágio Curricular Supervisionado
116
O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar
ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho,
enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da
competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à
sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio
supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos
graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá
realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo
do curso.
O estágio curricular supervisionado implantado está
regulamentado e institucionalizado, buscando considerar com qualidade, em
uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de
convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.
A Uniderp estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional
com objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual
maneira para todos os cursos e a partir desse, cada curso elabora seu próprio
regulamento de estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática,
supervisão e avaliação do estágio.
Quanto ao aspecto carga horária, o estágio curricular aparece
na matriz de cada curso como atividade obrigatória quando expresso em sua
respectiva diretriz curricular, de forma articulada e em complexidade crescente
ao longo do processo de formação e absorve a carga horária total do curso, em
consonância com as DCNs. O estágio é desenvolvido em atividades extra e
intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes
denominações: Estágio Supervisionado I e II.
Para realização do estágio curricular de cada curso a Instituição
firma convênios diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais
e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e
termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da
instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre
estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios,
de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra
a bagagem conceitual a diferentes contextos da pratica profissional. Permite
117
também a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-
regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de
trabalho.
A Instituição compreende que os estágios devem propiciar a
complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados,
acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e
calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração,
em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico
e de relacionamento humano.
A avaliação do desempenho do estagiário será realizada de
forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio,
envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos da
profissão. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio
e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios
relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de
ensino dos respectivos estágios.
Para os alunos matriculados na modalidade a distância os
critérios de avaliação do Estágio Curricular Supervisionado estão estabelecidos
no Projeto Pedagógico do Curso e regulamentados em norma específica.
A Uniderp apoia a realização dos estágios não obrigatórios por
entender que eles ajudam a preparar o futuro profissional para a dinâmica do
mundo do trabalho.
Em ambos os estágios é disponibilizada ao estudante, por meio
da coordenação do curso, a documentação necessária que regulamenta os
direitos e deveres do estagiário, de acordo com as disposições legais da Lei
11.788 de 25 de setembro de 2008.
5.6 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso é uma oportunidade para o
aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da graduação. O
modelo acadêmico adotado preconiza a importância do TCC como elemento
formativo, que venha a estimular a produção intelectual dos alunos, tanto na
modalidade presencial como na EaD.
118
O TCC constitui-se em atividades acadêmicas obrigatórias,
integrante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PCC), a que devem se
submeter os alunos matriculados. Ele deve estar vinculado às áreas do
conhecimento dos cursos de graduação ofertados de acordo com a legislação
vigente, a partir da escolha de um tema que esteja em consonância com as áreas
de atuação definidas nos respectivos PPC.
São objetivos do TCC: estimular o desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo; suscitar o desejo permanente de
aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar correspondente
concretização no desenvolvimento de competências e habilidades; propiciar ao
aluno a oportunidade da correlação e aprofundamento dos conhecimentos
teóricos e práticos trabalhados no curso.
O planejamento do TCC é elaborado no início do período letivo
pelas Coordenações de Curso, com participação dos coordenadores,
considerando os temas estabelecidos de acordo com as competências e
habilidades relativas a cada curso.
Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a
justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica;
escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e
referenciar a bibliografia básica consultada.
O TCC é realizado em conformidade com o previsto nas matrizes
curriculares dos cursos e o aluno é orientado por um tutor, supervisionado por
um professor, com acompanhamento do coordenador do curso.
A avaliação do TCC é contínua e cumulativa, atendendo a um
cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos,
focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao
bom desempenho da prática profissional.
5.7 Programa de Monitoria
O Programa de Monitoria é uma oportunidade para o aluno
explorar suas aptidões profissionais auxiliando o trabalho docente. O monitor
exerce suas atividades sob orientação de um professor responsável.
119
Entre os objetivos fundamentais do programa de monitoria,
destacam-se: desenvolver habilidades para a carreira docente, nas funções de
ensino, pesquisa e extensão; assegurar cooperação didática ao corpo docente
e discente nas funções universitárias; propiciar ao aluno oportunidades de
preparação e pré-capacitação profissional; estimular a participação de alunos
dos cursos de graduação no processo educacional, nas atividades relativas ao
ensino e na vida acadêmica da universidade; favorecer o oferecimento de
atividades de reforço escolar ao aluno com a finalidade de superar problemas de
repetência escolar, evasão e falta de motivação; pesquisar novas metodologias
de ensino adequadas ao ensino da disciplina ou módulo participante do
programa; contribuir, através da formação de monitores de ensino, com a
formação de recursos humanos para o ensino superior; e, estimular a
participação em projetos de pesquisa e extensão, no âmbito da disciplina ou
módulo.
5.8 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático
O material didático busca refletir a proposta pedagógica que se
propõe a criar desafios cognitivos para os alunos, tendo como eixo fundamental
o pensamento crítico e reflexivo, em que o aluno é agente do seu próprio
conhecimento. A logística de disponibilização e distribuição é um serviço
prestado pela Kroton à Uniderp.
O material didático é disponibilizado de forma ampla e imediata
aos alunos participantes dos cursos, motivo pelo qual o mesmo constitui
estratégia de ensino obrigatória nas propostas pedagógicas dos cursos
ministrados pela Uniderp.
O modelo de comunicação em que se apoia a abordagem ao
conteúdo no material didático implica no diálogo, envolvendo interação e
estimulação contínua e multilateral dos leitores, ativos no processo de
construção do conhecimento. A linguagem dialógica utilizada é informal e
pessoal, com a finalidade de buscar estabelecer vínculos com o aluno,
convidando-o à leitura e permitindo que o mesmo faça parte do processo
sugerido pela abordam dos conteúdos diferenciada sob diversos aspectos de
estímulo ao leitor. Os conteúdos são selecionados e estruturados por
120
competências e o material produzido possui foco no aluno, com quem busca
estabelecer diálogo, por meio da reflexão e da argumentação, fomentando
assim, a compreensão do assunto tratado. A inclusão de perguntas e atividades
favorece a reflexão, propiciando o estabelecimento de relações entre os
conteúdos abordados nas diferentes unidades de estudo, e faz com que o aluno
perceba aspectos mais relevantes, identificando, assim, o que é essencial e o
que é secundário, podendo verificar como e quanto está aprendendo,
concretizando seu processo de autoavaliação.
O material didático da Uniderp é produzido por docentes com
base em orientações que refletem a concepção pedagógica do projeto em
desenvolvimento. Na produção dos materiais didáticos, as etapas de
desenvolvimento são organizadas por processos que interligam uma cadeia que
inicia na elaboração, passa pela curadoria, editoração e finaliza com a
disponibilização do material ao aluno no AVA. Para cada material didático
elaborado pelo professor, a instituição assina um contrato de direito autoral/uso
de imagem.
A partir da assinatura do contrato, o professor inicia a escrita do
material didático levando em consideração a ementa da disciplina, as
bibliografias básicas e complementares e as orientações para o desenvolvimento
do conteúdo. Em seguida, a equipe de curadoria realiza a análise e validação do
conteúdo segundo a estrutura pedagógica e metodológica do material, bem
como a análise e validação do conteúdo em consonância com o plano de ensino
da disciplina. Esse processo de curadoria é realizado por profissionais das mais
diversas áreas de conhecimento: Exatas e Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas,
Biológicas e Saúde, Direito, Engenharias e Computação, Licenciatura, Humanas
e Psicologia, ou seja, o material elaborado pelo professor é analisado por um
profissional com formação acadêmica e experiência profissional ligadas à área
de conhecimento da disciplina.
Após a elaboração e curadoria do material, inicia-se o processo
de editoração, que compreende as etapas de planejamento, revisão
metodológica e textual, diagramação e disponibilização. A etapa de
planejamento organiza o material de acordo com as suas especificidades,
distribuindo-o aos demais setores. Em seguida, realiza-se a revisão
metodológica no que se refere à análise de similaridade e formatação do material
121
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para depois ser feita a
revisão textual, analisando aspectos ortogramaticais, bem como a semântica e
estilística do texto. Finalizada a revisão textual, inicia-se a diagramação do
material didático de acordo com a identidade e a programação visual. A última
etapa de editoração compreende a disponibilização do material didático no AVA
de acordo com a estrutura de salas e oferta da disciplina.
5.9 Disciplinas Interativas
A Portaria Nº 1.134, de 10/10/2016 autoriza as IES, públicas e
privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus cursos
superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária
total do curso, por meio da modalidade semipresencial.
Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como
quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem
centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos
organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).
A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem
complementar o modelo pedagógico de cada curso de graduação da Uniderp,
promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino e
aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o
aluno da realidade do mercado de trabalho.
Na modalidade de ensino a distância, estudantes e professores
estão separados fisicamente em determinados momentos da disciplina, porém
interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos utilizados, ampliando as
possibilidades de interação no fazer pedagógico. Considerando tais
especificidades, a semipresencialidade constitui importante elemento de
flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do
estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos
estudos.
A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de
disciplinas semipresenciais contribui para a formação de um aluno
comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na
122
busca contínua do conhecimento, pois possibilita a realização das atividades
previstas para a disciplina em horário e local apropriados, de acordo com a
disponibilidade e características individuais.
Em função disso, os papéis do professor e do aluno se
modificam, passando ambos a desenvolverem uma relação colaborativa na
busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes, que não
seja somente o professor, visando à superação de um ensino meramente
reprodutor. Novas situações são apresentadas aos alunos, considerando que
estudar assim exige mais disciplina e autonomia na construção do
conhecimento, pois favorece o desenvolvimento do senso de responsabilidade,
enquanto aumenta a autoestima.
Essa modalidade torna-se fundamental em um tempo em que
todo saber é provisório, pois os conhecimentos mudam todos os dias e as
informações estão disponíveis em vários suportes, em vários canais. Nesse
modelo o professor não é mais o dono do conteúdo, o ensinador, aquele que
está hierarquicamente em degrau superior, mas aquele que estimula, facilita,
instiga o aluno a descobrir o caminho que deverá trilhar para construir seus
conhecimentos.
Na modalidade interativa o professor não age mais sozinho, ou
de forma isolada, ele passa a ser corresponsável pela organização metodológica
da disciplina ou pelo planejamento dos materiais que disponibilizará para os
alunos da mesma forma que o aluno passa a ser corresponsável pela sua própria
aprendizagem.
As premissas gerais são:
As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o
uso de AVA;
Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um
professor responsável, que coordenará a respectiva equipe de
tutores e fará o acompanhamento do processo de ensino-
aprendizagem dos alunos;
Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos
conteúdos definidos no SISCON e será composta por um
conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária
semestral.
123
As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos
planos de ensino das disciplinas, sendo de competência do coordenador do
Curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades
respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de
equipe pedagógica especializada.
Os Cursos de Graduação oferecem atividades desenvolvidas de
forma semipresencial em disciplinas que podem ser disciplinas de fundamentos
ou disciplinas profissionalizantes. Estas disciplinas são ofertadas no AVA e o
aluno terá efetivo acompanhamento no processo de construção do seu
conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca
constante de saberes junto aos colegas e professores.
A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é
normatizada conforme Resolução Nº 003/CONEPE/2018 e Resolução Nº
004/CONEPE/2018.
Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o
cumprimento do limite mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as
relativas às atividades semipresenciais mediadas por TIC.
5.10 Cursos Livres
O Curso Livre é uma modalidade de educação destinada a
proporcionar ao estudante conhecimentos que permitam a profissionalização,
qualificação e atualização. Ele tem duração variável e não exige escolaridade ou
idade mínima para a matrícula.
Ele é ofertado por meio das TIC em um AVA no qual o aluno
realiza as atividades previstas em qualquer lugar e em qualquer horário. Por não
depender de fechamento de turma, os cursos são permanentes e as matrículas
podem ser efetuadas em qualquer data ou horário. Os Cursos livres ofertados
são de curta e média duração e têm entre 20 a 40 horas de conteúdo que
contemplam vídeos, atividades, material para leitura e avaliação. As formas de
contato com o aluno se dão por meio de mensagens eletrônicas.
124
Os cursos são independentes entre si e permitem ao aluno
cursar quantos desejar, ao mesmo tempo. Todos dão direito à certificação, desde
que os alunos obtenham o conceito suficiente em cada uma das avaliações
virtuais e à finalização do período de oferta do curso.
5.11 Plano de Metas para o Ensino
No quadro a seguir estão relacionadas as ações institucionais
referentes ao Ensino da Uniderp previstas para o período de 2017-2021.
Tabela 12 - Plano de Metas para o Ensino
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Ampliar as opções de
cursos presenciais e o
acesso à educação
superior.
Ampliar em 5% ao ano,
em média, o portfólio de
cursos de graduação
presenciais.
X X X X X
Fortalecer o incremento
da inovação e do uso da
tecnologia no processo
de ensino e
aprendizagem.
Aplicar em 100% dos
cursos as Plataformas
de Estudos Adaptativos
(Desafio Nota Máxima,
Nivelamento e Aula
Modelo Institucional).
X X X X X
Expandir para todos os
cursos a oferta
semipresencial,
conforme legislação
vigente.
X X X X X
Ampliar os meios
tecnológicos de acesso
aos serviços
educacionais oferecidos
aos discentes - Portal
Digital do Aluno (PDA).
X
125
Garantir a oferta de
material didático para
todos as disciplinas
presenciais.
Desenvolver material
didático institucional
para todas as disciplinas
dos cursos presenciais.
X X X X X
Fortalecer o processo
formativo do aluno de
graduação.
Sensibilizar os discentes
da relevância dos
processos avaliativos
por meio de palestras e
fóruns de discussões.
X X X X X
Readequar os currículos
dos cursos de
graduação considerando
a análise dos relatórios
das avaliações internas
e externas.
X X X X X
Fonte: Institucional, 2017.
126
6.UNIDERP EaD
O desenvolvimento contemporâneo da sociedade, a
necessidade de metodologias inovadoras, democráticas e flexibilizadoras,
possibilitaram às instituições que disseminassem serviços educacionais de
ensino, pesquisa e extensão em locais mais distantes, mediados por tecnologias.
Nesse contexto, e considerando os princípios de universalidade do acesso à
educação e democratização do ensino superior, tem-se como atual marco
regulatório da educação a distância (EaD) no Brasil o Decreto Nº 9.057 de 25 de
maio de 2017, instrumento regulatório do Artigo de Nº 80 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (9394/96), que caracteriza a EaD como a modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino
e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com
acompanhamento e avalição compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades
educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares
e tempos diversos.
Considerando as características sociais, a diversidade territorial
de dimensões continentais do Brasil, e as demandas regionais inerentes ao
aumento da demanda pelo ensino superior, a oferta dos cursos de graduação na
modalidade a distância pela Uniderp corrobora seu compromisso com a
sociedade por meio do cumprimento de sua Missão institucional que é “melhorar
a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade”.
As ofertas de cursos de graduação, pós-graduação e
capacitação na modalidade a distância na Uniderp estão consolidadas no Núcleo
de Educação a Distância (NEaD), órgão coordenado pela Reitoria e Pró-Reitoria
de Educação a Distância, que organiza academicamente e administrativamente
seu funcionamento.
6.1 O Modelo de Educação a Distância da Uniderp
O modelo de educação a distância da Uniderp se sustenta no
desenvolvimento de relações pedagógicas mediadas pelas TIC, permitindo a
flexibilidade e a autonomia de estudo, bem como o desenvolvimento de
127
habilidades e competências gerais e específicas que atendam aos princípios
estabelecidos nas DCNs do MEC para os cursos ofertados.
Este modelo preenche lacunas inerentes às características
sociais e econômicas brasileiras, de dimensões geográficas continentais, grande
densidade populacional e baixo poder aquisitivo, atendendo às necessidades do
mercado de trabalho e possibilitando que pessoas em diferentes lugares e
culturas possam ter acesso à educação de qualidade, respeitando os princípios
das diferenças de aprendizagem, desenvolvimento humano e construção do
conhecimento.
Para isso a Uniderp tem como princípios a construção de
projetos pedagógicos que observam as demandas sociais e mercadológicas,
consonantes às DCNs estabelecidas. O modelo conta com a participação de
diferentes atores na composição de sua equipe multidisciplinar: coordenadores
de curso, professores especialistas e professores conteudistas, e tutores, com o
intuito de garantir a mediação presencial e a distância e o adequado atendimento
ao aluno. A equipe conta também com web designers alocados na área de
produção de material e com coordenadorias pedagógicas, nas quais pedagogos
atuam e acompanham o processo pedagógico de planejamento, supervisão e
acompanhamento de aulas. A EaD da Uniderp viabiliza ambientes virtuais que
favoreçam a aprendizagem flexibilizada, mediada e contínua por meio de
recursos multimidiáticos.
Na área tecnológica, os profissionais envolvidos são da área de
Ciência e Engenharia da Computação, e há ainda, para a transmissão das aulas,
profissionais da área de televisão. Essas equipes assim constituem, no cenário
da modalidade EaD, a sustentação da mediação didático-pedagógica da
formação que se utiliza das Tecnologias da Informação e Comunicação.
Desta forma a Uniderp oferece um modelo de educação que
permeia os espaços e a distância, utilizando a transmissão ao vivo, via satélite,
e recursos via web presentes nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).
As atividades de educação a distância permitem um interagir
quase que instantâneo e criam meios para que os aprendizes troquem ideias,
reflitam pontos de vista e constituam comunidades virtuais que funcionam como
suporte ao processo de construção do conhecimento. De acordo com Valente
2009, as experiências com comunidades virtuais “têm sido facilitadas graças à
128
disseminação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em nossa
sociedade”.
Na EaD da Uniderp os professores, tutores e alunos
desenvolvem uma relação de colaboração. Na medida em que os alunos
desenvolvem seu aprendizado, novas exigências vão aparecendo, corroborando
a tese de ALVES (2015), de que o “professor rompe com a lógica da unidocência
e outros sujeitos, adquirindo novas competências e desenvolvendo novas
habilidades sociais que contribuem para práticas de interação e construção
coletiva”.
O aluno passa a desenvolver novas competências e a Uniderp
propicia os meios para que ele consiga cumprir seu papel, constituindo assim
uma comunidade virtual colaborativa que prima pelo desenvolvimento da
autonomia do aluno, por meio de uma formação caracterizada por ações como
a busca de informações, a construção de argumentos críticos nas discussões
propostas, e a reflexão positiva sobre os problemas apresentados no contexto
dos conteúdos previstos nas disciplinas dos cursos ofertados.
Tal proposta pedagógica, mediada pela tecnologia, busca
estabelecer uma formação emancipadora e autônoma e, para isso, no decorrer
do processo educativo do aluno, são propostas atividades, dialogicamente
organizadas em momentos que acontecem de maneira síncrona e assíncrona,
no AVA.
A oferta de cursos EaD na Uniderp acontece em dois formatos:
Ensino semipresencial com atividades presenciais e a
distância, síncronas e assíncronas, com a utilização de diferentes mídias na
transmissão e na construção do conhecimento. A presencialidade, neste modelo,
refere-se primeiramente às teleaulas, compostas por aulas transmitidas pelos
docentes responsáveis pelas disciplinas. Tais atividades são mediadas
presencialmente pelos tutores presenciais nos polos de apoio presencial, e pelos
tutores a distância, durante a transmissão das aulas. Cursos com atividades
práticas previstas em seus projetos pedagógicos curriculares realizam encontros
presenciais adicionais em laboratórios específicos localizados nos polos.
As disciplinas são organizadas em cronograma semestral de
atividades sequenciais, de acordo com especificidades da matriz curricular do
curso e da oferta de disciplinas como Estágio Curricular Obrigatório e Trabalho
129
de Conclusão de Curso. Neste formato, a organização de cada disciplina prevê
a realização de no mínimo quatro encontros presenciais no polo de apoio
presencial para as transmissões de teleaulas, e um encontro presencial para
realização de prova da disciplina.
No modelo 100% online, as atividades são assíncronas,
também com o uso de diferentes mídias na transmissão e na construção do
conhecimento. Nesse formato, o processo de ensino e aprendizagem mediado
pelas TIC acontece integralmente por meio do AVA, onde os alunos realizam as
atividades virtuais, têm acesso aos conteúdos digitais, ao livro didático, ao fórum
de discussão e videoaulas das disciplinas.
São atividades presentes nos dois formatos:
1. Prova Presencial por disciplina, realizadas no polo de apoio
presencial, aplicadas pelos tutores presenciais e acompanhadas
pelos docentes das disciplinas e tutores a distância, por meio das
ferramentas de comunicação em tempo real;
2. Estágio Curricular Obrigatório (nos cursos em que se aplica) com
acompanhamento de supervisores de campo, supervisores
acadêmicos e orientações exercidas pelos docentes e tutores a
distância;
3. Trabalhos de Conclusão de Curso (nos cursos em que se aplica)
mediados e orientados pelos tutores a distância e docentes
específicos, e apresentados nos polos de apoio presenciais aos
tutores presenciais;
4. Trabalhos Interdisciplinares Individuais (exclusivo do modelo
100% online) observando premissas estabelecidas pelos docentes
das disciplinas, e orientados pelos tutores a distância por meio das
ferramentas de comunicação;
5. Trabalhos Interdisciplinares em Grupo (exclusivo do formato
semipresencial) observando premissas estabelecidas pelos docentes
das disciplinas, orientados pelos tutores a distância por meio das
ferramentas de comunicação, e apresentados nos polos de apoio
presencial aos tutores presenciais;
6. Atividades por disciplina, embasadas no estudo autônomo mediado
no AVA, com suporte de recursos midiáticos contextuais dispostos na
130
forma de conteúdos hipertextos, com acompanhamento dos tutores a
distância e docentes das disciplinas;
7. Eventos ou Cursos de Extensão promovidos pelos cursos de
graduação à comunidade externa e comunidade acadêmica nos polos
de apoio presencial;
8. Projetos de Extensão com oferta permanente ou em período
determinados, vinculados a cursos específicos e sob a orientação de
docentes, com o objetivo de envolver as comunidades acadêmica e
externa para o atendimento de demandas sociais e regionais no
âmbito das áreas de conhecimento dos cursos que as ofertam;
9. Programa de Iniciação Científica vinculado aos cursos ofertantes
em sinergia às linhas de pesquisa existentes e regulamentação
específica articulada em conjunto pela Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação e coordenações de cursos vinculadas à Pró-Reitoria
de Ensino a Distância.
Em ambos os modelos (semipresencial e 100% online), as
atividades são mediadas pedagogicamente a distância, por meio do Ambiente
Virtual de Aprendizagem, com a utilização de manuais de orientação, todos
específicos para o desenvolvimento e a orientação do processo educativo entre
todos os atores envolvidos.
Nos cursos ofertados no modelo 100% online, os encontros
presenciais são destinados às avaliações presenciais, de acordo com a
legislação vigente.
O modelo pedagógico adotado na educação a distância na
Uniderp é Bimodal e Multimidiático. Isso se dá pelo fato de em sua composição
existirem atividades presenciais e a distância, dentro de uma operação mediada
pelas TIC de forma contínua. As atividades síncronas e assíncronas acontecem
dentro do cronograma acadêmico nos polos de apoio presencial e por meio do
AVA.
A caracterização Bimodal ocorre pela existência de um
planejamento operacional que promove o processo de ensino e aprendizagem
reunindo atividades presenciais e outras não presenciais, com o aluno
acompanhando as Teleaulas e desenvolvendo as Aulas-Atividades no polo de
131
apoio presencial, ou então conectado ao AVA, realizando atividades com auxílio
de seus tutores a distância e docentes das disciplinas.
Nessa mesma concepção os alunos podem realizar pesquisas
ou se organizar em grupos de estudos com a utilização de recursos da estrutura
presente em seu polo de apoio presencial, como Biblioteca Física e laboratório
de informática, com apoio de seus tutores presenciais, ou compartilharem
experiências em um processo de construção do conhecimento, uns com os
outros por meio dos fóruns de discussão, mediados pelos tutores a distância e
docentes das disciplinas no AVA.
A caracterização também permeia o processo de avaliação, que
além da prova presencial, em que o aluno é avaliado dentro do cronograma de
atividades para cada disciplina, prevê também outas propostas avaliativas, como
produções textuais interdisciplinares.
O modelo é Multimidiático em razão da utilização de diferentes
mídias e linguagens como suporte ao modelo pedagógico dos cursos ofertados,
recursos estes que vão das Teleaulas transmitidas ao vivo via satélite ou das
videoaulas no formato 100% online, aos conteúdos hipertextos que chamamos
de Web Aulas, através do acesso ao acervo de livros didáticos, periódicos ou
produções de natureza técnica e científica disponíveis na Biblioteca Digital.
Os recursos multimidiáticos tornam acessível e tangível a
experiência de desenvolvimento nessa modalidade, sendo indispensáveis,
sustentando a ação docente e viabilizando a oferta dos cursos a distância, uma
vez que servem como objetos de aprendizagem que podem ser acessados pelos
alunos a qualquer hora e lugar, seja na forma de materiais impressos ou por
meio do AVA.
6.1.1 O AVA, o Portal do Aluno e a Visão Sistêmica do Processo de Ensino e
Aprendizagem
Em consonância com a evolução e a realidade educacional com
o uso de TIC, e ainda na perspectiva de organizar as produções de processos
que viabilizem o projeto de educação na modalidade EaD, esta Instituição utiliza-
se do conceito e põe em prática o AVA, cujo conceito é o de um sistema que
permite, além do armazenamento, a administração e a disponibilização de
132
conteúdos no formato WEB, assim como vias de comunicação interativas e
colaborativas, tais como: objetos de aprendizagem, simuladores, fóruns,
conexões, atividades interativas e virtuais.
No AVA, os alunos têm à disposição uma série de ferramentas,
documentos e atividades que os envolvem diretamente no processo de ensino e
aprendizagem por meio da interação com docentes, tutores presenciais e a
distância, e outros alunos, tecendo assim a rede de saberes, de forma
colaborativa e cooperativa, por meio das trocas constantes entre os participantes
do processo educativo.
O AVA permite que os alunos revisem conteúdos consultando
as teleaulas que ficam arquivadas. O AVA comporta relatórios que disponibilizam
a docentes e tutores a distância a visualização e o acompanhamento da
realização de atividades pelos alunos, bem como dos conceitos aferidos,
possibilitando assim a adoção de estratégias individuais de intervenção
pedagógica, quando necessárias.
O AVA possibilita a interação remota por meio de ferramentas
de comunicação, seja no âmbito do aluno com seu tutor presencial ou a
distância, entre tutores, entre alunos e docentes, tutores e docentes e destes
com as coordenações de curso. São componentes essenciais do AVA:
Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula
por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter
hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;
Fórum: ambiente que propicia a interatividade entre alunos, docentes e
tutores a respeito dos assuntos pertinentes à formação proposta pelos
cursos. O Fórum é aberto pelo docente responsável pela disciplina e
mediado pelo tutor a distância e por esse mesmo docente. A atuação do
tutor a distância se dá na forma de moderador, enquanto o docente atua
pedagogicamente, auxiliando a moderação e orientando os alunos;
Caderno de Atividades: contribui para a fixação e verificação da
aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de
forma contínua. Integradas às WEB aulas, as atividades estão previstas a
cada unidade e podem ser realizadas pelo aluno no prazo disponível no
AVA. Após o encerramento dos prazos são publicados os gabaritos
133
comentados pelos professores, com a finalidade da recuperação de
conteúdos;
Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para
troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre
alunos, professores e coordenador do Curso. O sistema também permite
o arquivamento de diálogos e documentos. Trata-se de componente
fundamental para a atuação dos tutores a distância no atendimento aos
alunos.
Planejador de Estudos: área em que o aluno visualiza, como em um
calendário, as atividades síncronas e assíncronas dentro de um
determinado dia, semana, ou semestre, permitindo a organização pessoal
e gerenciamento do tempo para o processo de estudo autônomo. O aluno
encontra na Agenda as informações relacionadas a cada atividade, como
prazos, localização e orientações (quando aplicável);
Área de downloads: subsistema desenvolvido para facilitar ao aluno o
acesso a softwares públicos ou desenvolvidos pela IES;
Boletim Acadêmico: permite a visualização dos lançamentos de
conceitos durante o semestre, e dos conceitos finais ao final do período
letivo;
Para que os alunos compreendam aspectos gerais relacionados
a seu curso são disponibilizados no AVA o Guia de Percurso, com as
informações da estrutura e funcionamento dos cursos, e tutoriais com as
explicações de acesso e a utilização do próprio AVA e suas funcionalidades.
Os polos de apoio presencial têm uma área restrita no AVA
contendo os diversos acessos à área acadêmica e pedagógica.
Além do AVA, o aluno conta com o Portal do Aluno para obter
informações, complementar e organizar seus estudos. Nesse espaço o aluno
encontra os seguintes componentes:
Biblioteca Virtual: plataforma onde o aluno pode acessar livros da
bibliografia do curso e vários outros livros, materiais, documentos e textos,
incluindo periódicos e revistas.
Boleto: subsistema que facilita o controle financeiro informando sobre a
quitação das parcelas relativas ao valor do curso. O aluno pode imprimir
o boleto para pagamento na rede bancária.
134
Área de Documentos: concentra formulários de procedimentos
específicos, manuais de estágio e/ou TCC (quando aplicáveis aos cursos),
informativos gerais, o Calendário Acadêmico em que constam as datas
comemorativas, feriados e recessos acadêmicos, bem como o Manual
Acadêmico, em que estão compiladas as regras relacionadas ao regime
acadêmico e sistema de avaliação, com periodicidade de revisão
semestral, de acordo com a legislação vigente.
Solicitação de 2ª Chamada de provas presenciais: formulário online
para que o aluno ausente em provas de primeira chamada apresenta
justificativa e efetive a solicitação em data prevista no cronograma das
atividades.
AVALIAR: ferramenta de avaliação institucional da Uniderp composta por
um formulário eletrônico onde os alunos podem registrar sua satisfação
ou insatisfação, bem como graduar aspectos de ordem quantitativa que
servem para o processo de autoavaliação institucional. Os alunos avaliam
seu curso, seu polo de apoio presencial, infraestrutura tecnológica, tutores
presenciais e a distância, docentes e coordenações de curso.
6.2 O Papel do Professor e do Tutor na Modalidade EaD da Uniderp
O modelo de EaD da Uniderp tem como foco o desenvolvimento
da aprendizagem pautada pela autonomia do aluno em um ambiente
colaborativo, sendo esta aprendizagem significativa e problematizada, através
da inserção dos alunos em um contexto que os aproxima da realidade
profissional.
Dessa maneira o aluno é contemplado com um ensino com foco
principal na aplicação de conceitos e soluções inseridas em situações
problematizadas que serão encontradas por eles futuramente em seu campo de
trabalho, relacionando a teoria com a prática e tornando a aprendizagem mais
efetiva.
Um dos princípios para isto é o da visão sistêmica, que integra,
inter-relaciona e articula conteúdos. Neste contexto a problematização busca a
construção do conhecimento através da descoberta de uma solução ou produto
que seja útil ou pertinente à situação apresentada, considerando como
135
aprendizagem significativa a condição real em que o aluno desenvolve as
habilidades e competências necessárias para a busca e entrega dessas
soluções.
Pimenta e Anastasiou (2014) colocam que o ensino e a
aprendizagem baseada em problemas são o eixo principal do aprendizado
centrado no aluno. As autoras acima incluem como proposição que o processo
de ensinar e aprender deve ser uma ação integrada à investigação, substituindo
o ensino que se limita à transmissão de conteúdos teóricos por um ensino que
se constitua num processo de investigação do conhecimento, e isso supõe um
trabalho de equipe. Dessa forma, propor situações contextuais problematizadas
de maneira que os alunos tenham de compreender distintos conteúdos em
cenários complexos, permite o desenvolvimento de condições reais de
construção do conhecimento vivencial.
O modelo da Uniderp na modalidade a distância também é
dialógico, observando a premissa de Freire (2004) em que a proposição
pedagógica coloca como necessário o diálogo entre os estudos autônomos
prévios e o processo de transmissão do conhecimento contextualizado, em uma
dinâmica de articulação no processo de ensino e aprendizagem.
Esse processo de construção de um ambiente colaborativo, em
que a interface do conhecimento prévio desenvolvido pelo aluno e o
conhecimento científico transmitido do professor se encontram, é permitido pela
utilização de recursos mediados pelas TIC. No entanto, é necessário
compreender o papel de cada um dos atores inseridos nesse ambiente
colaborativo e como eles desempenham funções que têm por objetivo principal
a superação do modelo reprodutor de informações, ou seja, um modelo que
ultrapassa a simples função de transmissão de conteúdos e que prima pela
construção do conhecimento e desenvolvimento de habilidades e competências
nas diferentes áreas de atuação dos cursos ofertados.
6.2.1 O Papel do Professor
O professor assume um novo papel no processo educativo na
modalidade a distância, ou seja, integra-se a uma equipe multidisciplinar, que
incorpora juntamente com ele, processos e procedimentos com a utilização de
136
metodologias que permitem ampliar formas tradicionais de transmissão do
saber, até então predominantemente oral ou escrita, em uma lógica racional de
transmissão de conteúdos. Isso provoca ainda uma renovação metodológica em
consonância com as linguagens e processos comunicativos atuais e utilizados
socialmente por meio de tecnologias, redes de computadores e agrupamentos
sociais.
Dessa maneira, a transmissão do conhecimento supera a
experiência vivenciada nas salas de aula presenciais, excedendo as paredes
que limitam uma sala de aula convencional por meios que entregam conteúdos
de diferentes formas, promovem a integração dos alunos de maneira
colaborativa, e ultrapassem também os limites territoriais.
Os professores dos cursos de graduação da Uniderp suscitam a
aprendizagem nos diferentes espaços de ensino e aprendizagem mediados
pelas tecnologias, corroborando o que Moran (2004b) apresenta, de que o
docente ensina em uma nova sala de aula, em um espaço laboratorial
conectado, utilizando AVAs que alinham as experiências práticas e teóricas, para
educar com qualidade, tendo acesso e competência para organizar e gerenciar
as atividades didáticas.
Para alicerçar uma ação docente ativa que cumpra o
rompimento do paradigma educacional convencional, e promova a
aprendizagem autônoma e colaborativa na EaD, a Uniderp parte do pressuposto
de que cabe aos professores e alunos participarem de um processo conjunto
para aprender de forma criativa, dinâmica, que tenha como essência o diálogo,
a descoberta e o estabelecimento de uma rede de saberes compartilhados.
É essencial que o professor se proponha a ser um mediador na
construção de ambientes colaborativos de aprendizagem. Cabe a este docente
colocar em prática algumas estratégias que propiciam a produção do
conhecimento no ambiente virtual, tais como:
Prática voltada para a aprendizagem significativa do aluno;
Incentivo às relações de empatia;
Corresponsabilidade e parceria, criando clima de mútuo respeito entre
todos os participantes;
Construção do conhecimento como o eixo da articulação da prática
educativa;
137
Criatividade, com uma atitude alerta para buscar, com o aluno, situações
novas e inesperadas;
Disponibilidade para o diálogo;
Respeito à diversidade e à individualidade dos atores do processo
educativo; e
Cuidado para que sua expressão e comunicação incentivem o aprendiz,
usando a linguagem para dialogar, lançar perguntas orientadoras, propor
desafios, reflexões e situações-problema.
Dessa forma, na educação a distância o professor deve
desenvolver sua ação profissional de forma a promover a reflexão analítica e
crítica nos estudantes, bem como, auxiliá-los a implementar e compartilhar seus
projetos, instigando-os a que construam soluções e encontrem respostas aos
cenários com os quais se deparam no curso das atividades curriculares.
O professor EaD fundamenta a sua ação tendo por base as
Diretrizes Curriculares Nacionais e o Projeto Pedagógico do Curso. Destacam-
se entre as suas principais funções:
produzir e atualizar o material didático a ser disponibilizado no ambiente
virtual de aprendizagem;
planejar e ministrar a teleaula, incluindo participação nos momentos
reservados às atividades que não coincidem com a transmissão ao vivo,
por meio de interação on line;
elaborar plano de ensino e roteiros de atividades, conforme modelos
orientados pela coordenação do curso;
elaborar os materiais didáticos cotidianos, tais como slides, avaliações da
aprendizagem e gabaritos;
orientar os tutores a distância na mediação com alunos;
auxiliar e orientar tutores a distância no processo de correção das
atividades avaliativas;
participar de atividades de capacitação.
Os professores são selecionados a partir de um conjunto de
conhecimentos, competências e habilidades necessárias para mediar o
processo de ensino e aprendizagem na modalidade a distância. Este profissional
deve ter capacidade e habilidade para compreender e colaborar com o processo
138
de aprendizagem do aluno no AVA, atento ao compromisso de melhorar
continuamente a sua prática pedagógica.
A formação continuada dos professores da EaD na Uniderp
ocorre tanto no exercício reflexivo e diário da sua prática docente,
acompanhados por uma equipe multidisciplinar e pela Coordenação de Curso ao
qual está vinculado, bem como nos cursos de capacitação didática e pedagógica
oferecidos pela Uniderp e Universidade Kroton (UK), incluindo atualizações
constantes sobre a utilização de recursos educacionais mediados pelas
tecnologias.
Os professores são incentivados a entender a docência como
um processo contínuo de formação, principalmente no que se refere à didática
específica para atuar em contextos da modalidade a distância, desenvolvendo
leituras constantes e atualizadas em sua área de atuação, analisando os
conteúdos de suas disciplinas, tendências ou descobertas científicas, mudanças
que estejam vinculadas à legislação ou normas estabelecidas pelos conselhos
de classe e por fim, alterações que advenham da análise autocrítica de sua
atuação.
6.2.2 O Papel do Tutor a Distância e do Tutor Presencial
A tutoria da Uniderp é constituída pelos profissionais que atuam,
presencialmente ou a distância, na mediação das ações pedagógicas de
interação entre professores e alunos, com o objetivo de facilitar o processo de
ensino, conforme a legislação pertinente em vigor.
O processo de capacitação continuada dos tutores ocorre por
meio de encontros semestrais de planejamento e organização das tarefas que
serão desenvolvidas no semestre, inerentes aos cursos ofertados na
modalidade. Estas capacitações são realizadas por meio de Teleaulas para os
tutores presenciais, com transmissão ao vivo, e presencialmente aos tutores a
distância, mediadas pelas coordenações dos cursos. O processo de capacitação
continuada está sob supervisão da Coordenação Acadêmica, vinculada à Pró-
Reitoria de Ensino a Distância. A capacitação também acontece por meio da
realização de cursos oferecidos pela Universidade Kroton, incluindo atualizações
constantes sobre a utilização de recursos educacionais mediados pelas
139
tecnologias.
O Tutor a Distância
O Tutor a Distância é um profissional graduado na área de
conhecimento do curso e tem a função de acompanhar e incentivar o processo
da aprendizagem dos estudantes, com ênfase nas relações destes com os
conteúdos, materiais didáticos, demais colegas de turma, tutores presenciais,
coordenadores acadêmicos EaD e professores EaD.
O Tutor a Distância deve colaborar com o pleno
desenvolvimento dos processos didático-pedagógicos, inclusive auxiliando na
correção das avaliações de aprendizagem a partir das orientações e sob
supervisão do professor EaD.
Dentre os fundamentos da atuação do Tutor a Distância está o
conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e
dos conteúdos específicos preparados. O objetivo é auxiliar os estudantes no
desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito
da pesquisa, colaborando no esclarecimento das dúvidas sobre as temáticas
abordadas, bem como incentivando a formação do sentimento de pertença
social, fator essencial para um processo educacional significativo.
Principais atividades desenvolvidas pelo Tutor a Distância:
Interação contínua com os docentes;
Recebimento de orientações dadas pela coordenação de curso;
Participação no Skype de Teleaula conforme escala previamente
estabelecida;
Participação no Skype de Aulas-Atividades e de provas presenciais das
disciplinas;
Acompanhamento pedagógico permanente e efetivo dos alunos no AVA;
Participação nas capacitações continuadas propostas presencialmente e
por meio das TIC;
Apresentação ao aluno no início do semestre letivo, através do AVA,
colocando-se à disposição para as dúvidas acadêmicas ou
direcionamentos gerais que envolvam os encontros presenciais ou as
atividades no AVA;
140
Orientações gerais ao aluno sobre o AVA, Biblioteca Virtual, Calendário
Acadêmico, Manual Acadêmico, Calendário Operacional, Guia de
Percurso do Curso e demais atividades desenvolvidas durante o
semestre;
Comunicação ao aluno do início de cada disciplina e seus conteúdos
digitais, guiando-o pela leitura dos materiais, sugerindo sua impressão
prévia ou estudo autônomo a realizar-se durante as semanas de teleaulas
de cada disciplina, leitura do livro didático e informando e lembrando o
aluno das atividades e prazos a serem cumpridos;
Informação ao aluno do prazo de realização das avaliações virtuais, bem
como monitoramento de sua realização, contatando o aluno em tempo
hábil para que elas sejam realizadas, esclarecendo as dúvidas e
reportando aos docentes e coordenação de curso eventuais dificuldades;
Informação ao aluno com antecedência sobre o período das provas
presenciais, de modo que ele tenha tempo hábil para preparar-se,
acompanhando sua execução com os docentes de cada disciplina;
Mediação dos Fóruns, informando os alunos sobre sua abertura e
encerramento, estimulando sua participação de maneira construtiva e
contextualizada;
Informação ao aluno sobre o período de início e término das postagens
das Produções Textuais Interdisciplinares, mediando seu
desenvolvimento com base nas orientações propostas pelos docentes
das disciplinas, dirimindo as dúvidas e realizando orientações durante o
processo, bem como sua correção no período regular e de recuperação,
instruindo aos alunos quanto aos prazos e condições de melhoria das
atividades;
Envio aos alunos de mensagens de conteúdo motivacional, com intuito de
estimular e promover o engajamento em relação aos estudos, fazendo-se
presente de forma a eliminar a sensação de isolamento do aluno nos
momentos de estudo autônomo;
Monitoramento do desenvolvimento e desempenho dos alunos durante o
semestre, identificando os que precisam de atenção diferenciada,
estimulando o estudo e a autoaprendizagem;
141
Abertura de sala do tutor, onde se trabalham aspectos de natureza geral
referentes ao semestre letivo, divulgando informações relevantes
designadas pela coordenação de curso, apresentando materiais
complementares propostos pelos docentes, e esclarecendo
questionamentos comuns dos alunos;
Acompanhamento do Sistema de Mensagens em que o aluno envia
individualmente ao tutor dúvidas, questionamentos, críticas, sugestões ou
relatos diversos, que devem ser respondidos no prazo de 24 horas, exceto
domingos e feriados, com a resolução ou encaminhamento claro e
completo para as situações apresentadas.
O Tutor Presencial
O Tutor Presencial é um profissional graduado na área de
conhecimento do curso com a função de acompanhar e incentivar o processo da
aprendizagem dos estudantes, com ênfase nas relações destes no âmbito do
polo de apoio presencial e, também, no auxílio quanto ao uso do ambiente virtual
de aprendizagem.
Dentre os fundamentos da atuação do Tutor Presencial está o
conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e
dos conteúdos específicos preparados. O objetivo é auxiliar os estudantes no
desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito
da pesquisa, colaborando no esclarecimento das dúvidas sobre as temáticas
abordadas, bem como sobre o uso das tecnologias disponíveis.
O Tutor Presencial participa de momentos presenciais
obrigatórios, tais como teleaulas (que incluem a transmissão via satélite e as
atividades de interação no polo de apoio presencial), acompanhamento das
avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando
se aplicam. Este profissional está em permanente comunicação com os
estudantes e com a equipe multidisciplinar do curso e do polo.
Principais atividades realizadas pelos tutores presenciais (formato
telepresencial)
Acompanhar os alunos nos polos de apoio, orientando e assessorando
em todas as circunstâncias ligadas à aprendizagem vivencial nos
encontros semanais previstos no cronograma de atividades;
Organizar os grupos que realizam as produções textuais
142
interdisciplinares, orientando sobre a condução das reuniões de
discussão para desenvolvimento do trabalho, e sobre a forma e período
de postagem no AVA;
Fazer a ponte entre os alunos, tutores a distância e docentes por meio
das TIC durante as Teleaulas e Aulas-Atividades, enviando as dúvidas,
críticas, sugestões e contribuições destes alunos em tempo real;
Realizar o controle de frequência dos alunos nos encontros presenciais
previstos no cronograma de atividades, bem como seu registro em
sistema;
Motivar e reforçar nos alunos a necessidade de organização e gestão do
tempo em favor dos estudos prévios, da leitura dos materiais didáticos
impressos ou digitais, da participação nos fóruns de discussão, bem como
do esclarecimento e lembrança a respeito dos prazos de entrega das
atividades virtuais e realização das provas presenciais;
Aplicar as provas presenciais, orientando e fiscalizando o processo,
garantindo assim a lisura necessária, bem como orientar os alunos em
caso de ausência sobre as regras e prazos para realização de provas de
segunda chamada, ou recuperação;
Presenciar e avaliar, com base em critérios estabelecidos pela
coordenação de curso, as apresentações das produções textuais
interdisciplinares em grupo, promovendo a oralidade e compartilhamento
entre os acadêmicos dos conhecimentos adquiridos, registrando em
formulário específico seu desempenho;
Assim como os tutores a distância e professores, os tutores presenciais
também participam dos espaços mediados pelas TIC para interação em
tempo real ou assíncrona, como chats, fóruns de discussão e sistema de
mensagens.
A mediação pedagógica na Uniderp sustenta-se na chamada
tríade de mediação: mediação pedagógica, mediação afetiva e mediação
operacional. A mediação pedagógica cuida de questões relacionadas ao
processo de aprendizagem, e tem relação direta com todas as atividades
desenvolvidas pelos alunos; a mediação afetiva cuida de aproximar e motivar o
aluno durante o desenvolvimento do curso, e a mediação operacional tem como
143
foco atender as demandas operacionais do aluno, como por exemplo,
informações e direcionamentos sobre processos administrativos. Essa tríade de
mediação é indissociável, e pode ser realizada por professores ou tutores, sendo
sua atuação considerada muito mais do que um aspecto estrutural e de apoio ao
estudante; ela é vista como o atendimento à educação individualizada e
promotora de formas e processos cooperativos, ou seja, como uma estratégia
de abordagem pedagógica centrada no ato de aprender, que põe à disposição
do estudante todos os recursos que permitem a consecução dos objetivos
previstos no curso, desenvolvendo nos alunos uma maior autonomia em seu
percurso de aprendizagem.
Sustentado na tríade de mediação, o tutor realiza procedimentos
como, por exemplo, a Tutoria Ativa, um modelo que visa aprimorar as atividades
revisando rotinas, estabelecendo indicadores para a gestão e controle do
processo, imprimindo maior qualidade no ensino e possibilitando um
acompanhamento dos processos de tutoria. Para que haja um bom
funcionamento da Tutoria Ativa são imprescindíveis a integração existente entre
coordenações de curso, professores e tutores a distância, e a observação do
cumprimento das tarefas da régua de comunicação, que prevê a organização e
a resposta sistêmica a fatos geradores de ações, que como veremos a seguir
estão vinculadas às atividades e atitudes dos alunos.
A Régua de Comunicação consiste em uma ferramenta
informativa sobre os prazos de cumprimento de atividades relacionadas ao
cotidiano vivencial dos alunos na modalidade a distância, em que os tutores a
distância devem cumprir rotinas que visam engajar e manter o aluno inserido no
contexto colaborativo do processo de ensino e aprendizagem. Os fatos
geradores que acionam a Régua de Comunicação são:
Início das disciplinas com a disponibilização dos conteúdos digitais e web
aulas;
Fóruns de discussão quando abertos pelos docentes das disciplinas;
Teleaulas a serem realizadas de acordo com o cronograma de atividades;
Leituras, com o início do período letivo e das atividades no cronograma
de atividades;
Atividades avaliativas presenciais (provas presenciais) e virtuais
(avaliações virtuais e produções textuais interdisciplinares;
144
Estágio e TCC (quando se aplicam).
Partindo destes fatos geradores os tutores a distância, sob
gestão das coordenações de cursos a que estão vinculados e orientação dos
docentes, trabalham com planejamento de comunicação periódica, confrontando
os fatos geradores com o cronograma de atividades, de maneira a observar as
datas de início e fim de cada instância, promovendo assim uma antecipação
destas informações e a lembrança destas aos alunos para que eles realizem
uma programação adequada de suas rotinas.
6.3 Sistema de Bibliotecas e Biblioteca Virtual
O Sistema de Bibliotecas da Uniderp para a modalidade EaD
tem como premissa a existência de uma biblioteca física em todos os polos de
apoio presencial com os livros didáticos impressos dos cursos de graduação
ofertados, bem como a bibliografia básica e complementar que constam nos
planos de ensino das disciplinas.
Esta biblioteca física tem funcionamento constante e é gerida
pelo polo de apoio presencial, sendo um ambiente de livre acesso aos alunos
matriculados nos cursos ofertados, de forma que estes podem realizar consultas,
pesquisas, leituras, além de empréstimos de livros quando necessário.
A biblioteca física dos polos também pode ser aberta à
comunidade externa, servindo como espaço para consulta e pesquisa para
alunos egressos, colaboradores dos polos de apoio presencial e outros, dentro
das premissas de difusão da informação.
As mesmas premissas aplicadas às bibliotecas físicas dos polos
de apoio presencial aplicam-se à biblioteca física da sede da Uniderp EaD, onde
tutores a distância, docentes, coordenadores e demais interessados têm à
disposição o acervo de livros didáticos dos cursos, bem como outros que venham
a compor a bibliografia destes cursos, para consulta, leitura ou empréstimo.
Já a Biblioteca Virtual da Uniderp disponibiliza diversos materiais
que vão desde os livros didáticos das disciplinas até outros conteúdos de estudo,
incluindo periódicos científicos, revistas, teleaulas e livros de literatura. A
Biblioteca Virtual é acessada através de link, o que permite ao aluno o estudo
autônomo planejado. Os objetivos da Biblioteca Virtual são:
145
Disponibilizar documentos sob forma digital que sustentem o processo de
ensino e aprendizagem por meio das TIC;
Oferecer suporte informacional à equipe de EaD (alunos, professores e
tutores) e responder prontamente às suas necessidades de pesquisa;
Oferecer acesso à informação independente do espaço territorial ou de
limitantes físicos estruturais;
Oferecer uma forma alternativa de preservação e armazenamento dos
objetos digitais;
Garantir o armazenamento e recuperação de todas as teleaulas e versões
dos materiais produzidos no âmbito dos cursos de EaD oferecidos pela
instituição;
Garantir aos alunos dos cursos de EaD o acesso facilitado a bibliografias,
fontes eletrônicas de informação, assim como links, sites, e bases de
dados para ter acesso à informação desejada e cumprir as atividades
programadas.
O acesso à Biblioteca Digital dá-se pelo site da Uniderp
(www.uniderp.br).
6.4 Polos de Apoio Presencial
Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a
Distância definem os polos de apoio presencial como unidades acadêmicas e
operacionais descentralizadas, no país ou exterior, para o desenvolvimento de
atividades presenciais relativas aos cursos ofertados na modalidade a distância.
Dessa maneira os polos devem oferecer a infraestrutura física,
tecnológica e pedagógica para que os alunos possam desenvolver as atividades
acadêmicas inerentes aos cursos ofertados na modalidade a distância, em
especial para a realização das atividades presenciais previstas nos respectivos
projetos pedagógicos.
Na Uniderp os polos de apoio presencial são locais estruturados
para dar suporte aos estudantes, com acesso à biblioteca presencial e Biblioteca
Virtual, às telessalas e salas para aulas-atividades, e aos laboratórios
específicos, nos quais eles podem acessar e realizar as atividades previstas nos
cursos, disponíveis na Internet, além de ter atendimento de tutores para assistir
146
às teleaulas presenciais, realizar as avaliações presenciais e práticas de
estágios e Trabalhos de Conclusão de Curso, dentre outros.
As atividades presenciais são acompanhadas pelo tutor
presencial, graduado na área do curso e com especialização concluída. Esses
momentos possibilitam a discussão dos conteúdos tratados nas teleaulas, sua
aplicação, análise e crítica.
O polo desempenha um papel central na oferta da modalidade
EaD, que é o de ser o ponto de referência para os alunos, não apenas durante
os encontros presencias previstos no cronograma de atividades, mas também
para o atendimento das necessidades administrativas, utilização das instalações
físicas para reuniões, grupos de estudos, além de possibilitar aos alunos que
possuam limitações de acesso à internet em suas residências, a utilização de
laboratórios de informática que permitam a realização das atividades no AVA.
Os polos de apoio presencial da Uniderp são geridos pela
Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial, em estrutura que envolve as
áreas de Desenvolvimento e Relacionamento, Expansão e Operações. O
processo de gestão de polos de apoio presencial envolve também as áreas de
Auditoria, Desenvolvimento e Regulação.
Sobre a regulação de polos, à medida que surgem propostas de
implantação de novos polos, elas são encaminhadas para aprovação do Comitê
de Polos, órgão que tem a função de analisar as características regionais,
capacidade de sustentabilidade econômica, impedimentos legais ou de caráter
normativo, bem como perfil social, econômico e mercadológico da área que o
polo se propõe a atender. Na Uniderp o Comitê é representado pela Diretoria de
Gestão de Polos de Apoio Presencial. O Comitê de Gestão de Polos tem a
participação da Pró-Reitoria de Ensino a Distância e áreas específicas para
atender os processos de expansão, credenciamento, regulação e auditoria dos
polos.
As propostas aprovadas seguem para a área de Expansão,
encarregada de reunir toda a documentação necessária para estabelecer a
parceria e encaminhar esses documentos para a área de Regulação. Essa área,
representada na Uniderp pela Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial,
analisa todos os documentos exigidos e elabora um contrato padrão de parceria
entre a Uniderp e o novo polo de apoio presencial. Esse contrato prevê todos os
147
termos da parceria, resguardando os respectivos papeis funcionais e
estabelecendo o controle e responsabilidade dos processos e atividades
educacionais para a Universidade. O contrato especifica os deveres e direitos da
Uniderp e do polo, as exigências previstas pelo MEC para a oferta de educação
a distância, a estrutura exigida para os diferentes cursos a serem ofertados, os
processos acadêmicos e estrutura administrativa exigidos, recursos humanos
necessários, foro e período de vigência da parceria.
São deveres e direitos dos polos:
Contratar e remunerar empregados para as funções de Coordenador do
Polo de Apoio Presencial, tutores presenciais, técnico-administrativas e
todos os outros colaboradores do Polo;
Cumprir e fazer cumprir os regulamentos acadêmicos e pedagógicos
emitidos pela Uniderp;
Realizar a matrícula do aluno, prestar o atendimento ao aluno sobre as
dúvidas acadêmicas, financeiras e técnicas;
Permitir à Uniderp realizar auditoria presencial ou por retorno de imagens,
para acompanhamento de frequências em sala de aula e demais
atividades funcionais, administrativas e da infraestrutura do polo;
Comunicar à Uniderp qualquer alteração que efetue em suas instalações
físicas, encaminhando cópia de projetos, descrição detalhada das
modificações, prazo de conclusão e objetivo;
Pagar pontualmente todos os impostos, taxas, contribuições e encargos
sociais, bem como salários e outros encargos de natureza trabalhista ou
previdenciária de seus funcionários que estiverem envolvidos exclusiva e
diretamente na prestação do serviço contratado e comprovar, no início de
referida prestação, a regularidade dos contratos individuais de trabalho e
pagamento das respectivas obrigações;
Obter todas as licenças necessárias para o funcionamento local do polo
perante autoridades governamentais, como alvará de localização e
funcionamento, projeto de incêndio, licença sanitária, arcando
integralmente com os custos necessários à sua obtenção;
Realizar as adequações necessárias no imóvel para fins de acessibilidade
a pessoas com mobilidade reduzida, conforme determina a Lei nº
5296/2004, art. 24º e demais dispositivos legais aplicáveis;
148
Responsabilizar-se pela manutenção do ambiente utilizado pelos alunos
no que se refere à segurança, limpeza, iluminação, material de
expediente, água e energia elétrica;
Zelar pela adequada utilização, conservação, guarda e segurança dos
equipamentos cedidos em comodato pela Uniderp, até a sua efetiva
devolução;
Disponibilizar a infraestrutura necessária para execução dos serviços no
prazo para início dos cursos estabelecido pela Uniderp;
É obrigatória a frequência e assiduidade do responsável pelo polo nas
reuniões satelitárias e presenciais convocadas, bem como acessar
diariamente as ferramentas eletrônicas disponibilizadas, para adotar os
procedimentos definidos pela Uniderp e prestar atendimento adequado ao
aluno;
Realizar as atividades presenciais ou a distância requeridas pela
Uniderp, nas datas e horários estabelecidos, conforme cronograma
divulgado via comunicado.
Não é permitido ao polo estabelecer e cobrar do aluno, em
hipótese alguma, qualquer valor complementar referente ao curso matriculado,
receber mensalidades, como também certificar ou expedir declaração a respeito
da situação acadêmica e financeira do aluno. Além disso, o contrato estabelece
que o polo não pode mudar o endereço, salvo se houver prévia e expressa
autorização da Uniderp.
São deveres e direitos da Uniderp:
Programar os cursos a serem ministrados e respectivas aulas;
Fazer o recebimento diretamente ou por seu preposto das
mensalidades escolares junto aos alunos;
Disponibilizar, quando aplicável, um canal de comunicação, vinte e
quatro horas por dia, para executar as ações de educação, em todas
as fases pactuadas;
Prover os recursos tecnológicos e humanos, em quantidades e
qualidades necessárias ao desenvolvimento das atividades
contratadas;
Certificar e/ou Diplomar os alunos com base na legislação vigente;
149
Sanar as falhas ou irregularidades na execução das ações da
transmissão das aulas, detectadas pelo polo;
Fornecer em comodato ao polo conjunto de equipamento denominado
KIT Uniderp, para a transmissão das aulas;
Garantir aos alunos orientação para trabalhos de conclusão de curso,
com docentes e tutores a distância;
Realizar a supervisão acadêmica do polo;
Depois que o contrato é assinado pela Uniderp e pelo polo, a
área de Regulação, representada na Uniderp pela Diretoria de Gestão de Polos
de Apoio Presencial, faz um pedido de credenciamento do polo junto ao MEC,
utilizando as janelas definidas para tal. O processo de credenciamento é feito em
etapas, com acompanhamento da área de Regulação, que fornece todas as
informações solicitadas pelo MEC e informa ao polo o status do processo.
Os documentos que regem a relação do polo de apoio presencial
com a Uniderp, bem como toda a documentação que observa o atendimento das
premissas estabelecidas pelo MEC, são arquivados pela área de Regulação,
sendo que quaisquer mudanças necessárias como alterações de dados
cadastrais, mudanças de endereço, ou de natureza similar, são geridos pela
mesma área dentro da Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial. Esta
área também realiza o acompanhamento da situação diária com atualizações
quanto aos polos que estão ativos, inativos ou que tenham sido distratados
(processo de rompimento da parceria com a Uniderp).
Já a área de Auditoria exerce papel fundamental no suporte à
Missão da Uniderp de levar educação responsável e de qualidade, sendo seu
principal objetivo acompanhar e validar permanentemente a estrutura física e a
documentação dos polos, de forma a garantir que estas atendam
satisfatoriamente aos padrões da Uniderp e aos requisitos estabelecidos pelo
MEC, oferecendo ao aluno condições favoráveis para o processo de
aprendizagem.
São realizadas anualmente auditorias em todos os polos ativos,
de acordo com um roteiro previamente estabelecido. Os polos com maior número
de pendências são visitados primeiro. O gestor do polo recebe um comunicado
avisando a data da auditoria. Todos os polos recebem pelo menos uma visita
150
anual de auditoria, sendo que esse processo pode ser iniciado também sempre
que houver alguma denúncia de irregularidade feita pelos canais de Ouvidoria
ou instrumentos de comunicação existentes, bem como se houver a necessidade
de validação de uma nova estrutura quando da mudança de endereço de um
polo de apoio presencial.
O processo de auditoria é iniciado com uma visita do auditor ao
gestor do polo para explicar detalhadamente como o trabalho é realizado. O
auditor é um colaborador efetivo vinculado a esta área, treinado para a função,
e que atende um número limitado de polos.
São funções do auditor:
Revisar e validar toda a documentação administrativa e acadêmica do
polo;
Verificar a estrutura física para conferir se todos os ambientes e
equipamentos necessários estão funcionando corretamente, seguindo os
padrões estabelecidos, inclusive no que se refere à acessibilidade;
Conduzir entrevistas com funcionários e alunos para constatar o nível de
satisfação com relação ao atendimento, ambiente físico e processo de
ensino e aprendizagem;
Oferecer um diagnóstico da auditoria ao gestor do polo e à Pró-Reitoria
de Ensino a Distância.
Havendo irregularidades o polo é notificado pelo auditor com
prazos estabelecidos para as adequações necessárias. O acompanhamento é
feito pela área de expansão, com auxílio da área de auditoria. As notificações
não atendidas dentro dos prazos estabelecidos podem gerar sanções como
advertências, aplicação de Termos de Ajustes de Conduta, bloqueio de
processos seletivos e até encerramento da parceria (distrato).
6.4.1 Infraestrutura de base tecnológica dos polos
O sinal transmitido via satélite dos estúdios é recebido nos polos
através de uma antena de 2,60m de diâmetro composto por um LNBF, IRD –
Receptor Digital de Satélite e switch de rede para distribuição do sinal de vídeo,
conforme ilustra a figura abaixo. Após a recepção este sinal é distribuído via rede
IP e entregue para as telessalas da unidade, onde são reproduzidas as aulas
151
com a ajuda de um computador conectado a um projetor, tela de projeção e um
sistema amplificado de caixas de som, permitindo assim, que aos alunos
assistam ao conteúdo tem tempo real ministrado pelo professor em estúdio
geograficamente remoto.
Figura 6 - Infraestrutura Tecnológica dos Polos EaD
Fonte: Institucional, 2017.
6. 5 A Operação de EaD na Uniderp
A Universidade Anhanguera-Uniderp assegura a criação,
execução, avaliação, difusão e gestão de cursos, projetos e atividades em
Educação a Distância com interatividade, congregando uma equipe
multidisciplinar de diversas áreas do conhecimento, que estão sob a
responsabilidade do Núcleo de Educação a Distância-NEAD.
A oferta de Educação a Distância na Uniderp atende às
prerrogativas institucionais, está prevista e amparada no Projeto Político-
Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI).
152
A operação de EaD na Uniderp é coordenada pelo Núcleo de
Educação a Distância (NEaD) de Campo Grande, com auxílio do polo avançado
de apoio presencial em Londrina.
Os processos e a operação da EaD nos dois núcleos seguem as
regras e diretrizes institucionais previstas nos documentos institucionais da
mesma forma, observando as premissas inerentes à oferta dos cursos,
disponibilização de materiais didáticos, avaliação de aprendizagem, alocação e
funcionamento do corpo docente. Assim, o NEaD de Campo Grande gerencia a
operação contando com o suporte de estrutura tecnológica do polo avançado em
Londrina.
Todas as políticas institucionais da Uniderp, e não só as políticas
para a modalidade EaD, estão alinhadas com o projeto pedagógico realizado nos
polos de apoio presencial, entendendo-se que estes são unidades
descentralizadas para o desenvolvimento das atividades presenciais relativas
aos cursos oferecidos na EaD, mas unificadas e integradas à sede com relação
à filosofia, objetivos e a formação pretendida para os discentes.
6.6 Plano de Metas para a Modalidade EaD
Considerando o atual cenário e o prognóstico de aumento da
demanda por cursos ofertados na modalidade a distância, conforme dados do
Anuário ABED (2015), Censo escolar e Censo da EaD, a EaD surge como uma
resposta para esta demanda, possibilitando a ruptura de paradigmas.
As políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão embasam as metas
da Uniderp para vigência do PDI. Para que as metas sejam alcançadas é
necessário no dia a dia da IES, por meio do processo de autoavaliação
institucional, uma constante revisão do modelo acadêmico, dos projetos
pedagógicos dos cursos e dos materiais didáticos e objetos de aprendizagem, o
aprimoramento das relações de mediação e a utilização de soluções e práticas
de excelência do processo executado por tutores e docentes, numa busca
constante por melhorias no processo de atendimento das necessidades dos
alunos.
No quadro a seguir estão relacionadas as ações institucionais
referentes à educação a distância previstas para o período de 2017-2021:
153
Tabela 13 - Plano de Metas para a Educação a Distância
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Ampliar o acesso e a
democratização do
ensino superior, em
todas as regiões e
cidades onde há uma
demanda consistente
Implantar polos de apoio
presencial em
localidades onde exista
demanda consistente de
ensino superior e
capacitação profissional
X X X X X
Contribuir para o
crescimento e a
excelência do modelo de
EaD no Brasil
Colaborar e participar de
eventos e congressos
sobre temas relevantes
relacionados à EaD
X X X X X
Desenvolver a
capacitação continuada
do corpo docente e
técnico-administrativo
que atua com a
modalidade EaD
Implantar cursos de
especialização e de
extensão voltados ao
aperfeiçoamento e
inovação da EaD
X X X X X
Ampliar as opções de
cursos EaD e o acesso à
educação superior nos
polos de apoio
presencial
Ampliar o portfólio de
cursos EaD nos polos de
apoio presencial
X X X X X
Garantir uma formação
de excelência aos
alunos de EaD,
considerando sua
participação na
produção e
disseminação do
conhecimento científico
Ampliar o Programa de
Iniciação Científica
vinculado a projetos de
pesquisa
X X X X X
Fortalecer os processos
de mediação pedagógica
nos cursos de
graduação
Implementar inovações
no processo de
avaliação do AVA
X X X X X
Fortalecer a integração
entre atividades de
pesquisa e extensão nos
cursos de graduação
Ampliar a oferta de
atividades
extracurriculares aos
alunos do EaD
X X X X X
Fonte: Institucional, 2017.
154
7. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
A Universidade tem como um de seus fundamentos a integração
de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo isto garantido pela Constituição
Brasileira de 1988 que expressa, no artigo 207 que “As universidades gozam de
autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial,
e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão”. Nessa prerrogativa, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96,
nos artigos 52, 53 e 54, determina que as Universidades devem desenvolver
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo que no artigo 52 é posto que
“As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros
profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo
do saber humano”.
Nesse contexto, se reconhece que são as atividades de
pesquisa que garantem a especificidade da Universidade enquanto instituição
de Ensino Superior, e a sua realização potencializa atividades de pós-graduação
Lato e Stricto Sensu.
As políticas para os Programas de Pós-Graduação Stricto
Sensu, em busca de padrões de excelência acadêmica, são norteadas pelo
sistema de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES). Assegurar a adequada manutenção dos programas,
incluindo a infraestrutura e a logística de sustentação para o seu
desenvolvimento, além da aprovação prévia dos cursos, é papel das
Coordenadorias de Curso e seus Colegiados, que estão diretamente ligados a
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto-Sensu.
Para a Universidade é essencial e imprescindível o
desenvolvimento acadêmico e a promoção do desenvolvimento regional. Para
tanto, são fundamentais a promoção e o incentivo de competências e habilidades
altamente especializadas de seus alunos em nível de pós-graduação Stricto
Sensu, na qualificação de profissionais, docentes e pesquisadores identificados
com os objetivos e metas de crescimento qualitativo e de compromisso político
e social da Instituição com o Estado de Mato Grosso do Sul, bem como com o
restante do País.
Os Programas de Pós-Graduação da Uniderp tem como
155
objetivos:
Aproveitar o potencial institucional existente para a implantação de
cursos;
Qualificar recursos humanos para a docência e a pesquisa e, para as
necessidades sociais;
Consolidar a institucionalização de um programa de pós-graduação;
Desenvolver habilidades específicas para a docência e a pesquisa;
Utilizar a infraestrutura instalada e a experiência em ensino e pesquisa;
Criar um polo regional de recursos humanos especializados para
promover o bem-estar social.
7.1 Atividades de Pesquisa
As atividades de pesquisa são parte importante no
cumprimento da Missão da Uniderp, pois fortalecem a formação do aluno de
graduação e pós-graduação, seja no ensino presencial ou a distância, e são
assim constituídas:
Gestão e infraestrutura da pesquisa;
Linhas e Grupos de pesquisa;
Quadro de pesquisadores;
Programa de pesquisa;
Programa de Iniciação Científica;
Programa de auxílio evento e publicação;
Eventos científicos internos;
Revistas científicas;
Política de propriedade intelectual; e
Comitê e Comissão de Ética Humano e Animal.
7.1.1 Gestão e Infraestrutura da Pesquisa
As atividades de pesquisa da Uniderp estão sob a
responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu,
156
que conta com um setor administrativo exclusivo constituído de coordenações e
secretaria. O setor faz o atendimento a alunos, docentes e comunidade; realiza
registro, documentação e controle das atividades de pesquisa desenvolvidas na
instituição. Realiza as tramitações de projetos e supervisiona as atividades de
alunos e docentes envolvidos em pesquisa, controlando ainda os recursos
orçamentários destinados ao desenvolvimento dos projetos de pesquisa, bem
como o acompanhamento dos mesmos.
A mantenedora da Uniderp disponibiliza orçamento próprio
anual para a área de pesquisa, conforme planejamento da Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu. Os recursos são destinados para:
financiamento dos projetos de pesquisa dos docentes, aquisição de
equipamentos para laboratório, adequação de infraestrutura para pesquisa,
apoio para participação de docentes e discentes a eventos científicos,
publicação de artigos e livros e Programa de Iniciação Científica.
A infraestrutura de pesquisa conta com laboratórios
especializados e exclusivos para realização dos projetos de pesquisa
desenvolvidas por docentes, alunos de pós-graduação e graduação.
Semestralmente a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Stricto Sensu publica editais para financiamento de projetos de pesquisa.
7.1.2 Linhas e Grupos de Pesquisa
A Uniderp tem as atividades de pesquisa organizadas em
Grupos de Pesquisa, que é a denominação atribuída ao grupo de pesquisadores
e estudantes que se organizam em torno de uma ou mais linhas de pesquisa de
uma área do conhecimento, com o objetivo de desenvolver pesquisa científica.
Esses grupos estão regularmente cadastrados no Diretórios dos
Grupos de Pesquisa do CNPq. Os grupos de pesquisa certificados desenvolvem
projetos de pesquisa vinculados às respectivas linhas de pesquisas, envolvendo
docentes, preferencialmente mestres e doutores, e alunos de graduação e pós-
graduação.
157
7.1.3 Quadro de Pesquisadores
O quadro de docentes pesquisadores é constituído
preferencialmente por doutores, organizados em grupos de pesquisa, vinculados
aos cursos de graduação e de pós-graduação. Os docentes com produção
técnico-científica compatível com os critérios da Capes podem participar dos
programas de pós-graduação stricto sensu da Uniderp
Os docentes são remunerados de acordo com a atividade de
pesquisa desempenhada. Os docentes vinculados aos programas de Pós-
Graduação Stricto Sensu têm a carga horária integral, sendo que pelo menos
dois terços são destinados para atividades de pesquisa.
Além da carga horária, há também um programa de bolsa
pesquisa, destinado aos docentes pesquisadores, concedidas por meio de
convênio com a Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior
Particular - Funadesp, instituição não-estatal de direito privado,
(http://www.funadesp.org.br/), cujo principal objetivo é apoiar o desenvolvimento
das Instituições Particulares de Ensino Superior do país. Outra fonte de captação
de bolsa pesquisa por docentes da Uniderp é a bolsa PQ/CNPq.
Todas as atividades de pesquisa dos docentes são
acompanhadas por meio de relatórios semestrais e pelo Termo de Metas anuais,
assinado pelo docente no início do ano. A renovação da carga horária está
condicionada ao cumprimento das metas.
7.1.4 Programa de Iniciação Científica Presencial e EaD
O objetivo da iniciação científica na Uniderp é promover a
integração entre o Ensino e a Pesquisa. Neste programa os alunos da graduação
das modalidades de ensino presencial e a distância têm a oportunidade de
participar da pesquisa científica, fortalecendo a sua formação. Com isso,
cumpre-se a Missão da Instituição, permitindo que o aluno se aproprie de
saberes teórico-metodológicos capazes de ampliar sua visão sobre a ciência e
158
seu olhar sobre o mundo que o cerca, garantindo a sua ascensão na carreira
profissional.
o Programa de Iniciação Científica - PIC da Uniderp é um
conjunto de atividades que visam despertar a vocação científica e incentivar
talentos potenciais entre alunos de graduação nas modalidades presencial e a
distância da Instituição. Nesta perspectiva, o Programa caracteriza-se como
instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de projetos de
pesquisa e constitui um canal de auxílio para a formação de uma nova
mentalidade no aluno.
Os alunos de graduação podem participar do PIC da Uniderp em
duas modalidades: voluntários e bolsistas. Os alunos interessados em participar
do programa como bolsistas devem inscrever-se nos Editais específicos. As
bolsas são concedidas pela Funadesp e pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
Na Uniderp a Pesquisa e a Iniciação Científica - IC são partes
indissociáveis das demais atividades, portanto são estimuladas, apoiadas e
regulamentadas por resoluções específicas. São atividades que visam o estudo
contínuo de problemas regionais e resultam na produção sistemática de
conhecimento científico, tecnológico ou humanístico, envolvendo docentes e
discentes do ensino presencial e a distância.
As Atividades de Pesquisa na modalidade a distância iniciaram
com projetos de pesquisa envolvendo os alunos dos cursos de graduação nos
polos de apoio presencial da EaD. As atividades são realizadas no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) Stricto <http://stricto.pgsskroton.com.br/> uma
plataforma de formação, orientação e comunicação para os alunos participantes
dos projetos de pesquisa. Utilizam-se as ferramentas digitais de aprendizagem
através de chat em tempo real, fóruns, disponibilização de artigos científicos
referentes aos projetos de pesquisa, com o acompanhamento permanente dos
docentes orientadores.
O Programa de Iniciação Científica na EaD – PIC/EaD é
constituído de seis etapas, conforme segue:
159
Figura 7- Etapas do PIC
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação EaD, 2017.
A etapa de elaboração de projeto de pesquisa é realizada de
forma conjunta e sistêmica, envolvendo um grupo de docentes pesquisadores, a
coordenação do curso de graduação EaD e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação Stricto Sensu da Anhanguera-Uniderp. O projeto deve prever o
envolvimento de alunos de IC dos polos de EaD, mediante a chamada por Edital.
A distribuição geográfica de coleta de dados deve ser estabelecida no projeto de
pesquisa, o que implicará no envolvimento dos polos e na quantidade de alunos
do PIC-EaD.
O processo de formação e treinamento do aluno para o
desenvolvimento da Iniciação Científica passa por discussões específicas de
produção de conhecimento e elementos inerentes ao dia a dia do pesquisador.
Sendo assim, essa plataforma AVA inclui vídeo aulas e web aulas que abordam
temáticas essenciais para a formação do aluno, tais como: o que é Iniciação
Científica, Currículo Lattes, Banco e Base de Dados, Ética na Pesquisa e Projeto
de Pesquisa, previstos no Treinamento Básico. Além dessa formação geral, o
aluno de iniciação científica da EaD participa da capacitação para as atividades
referentes aos objetivos do projeto no qual está inserido, o que ocorre no
Treinamento Específico.
160
Além das discussões realizadas nas vídeo aulas e web aulas, as
atividades de Iniciação Científica no AVA Stricto envolvem também o
desenvolvimento do projeto de pesquisa, a elaboração de edital para inscrição e
seleção de alunos da EaD. O treinamento de alunos é realizado no ambiente
interativo em até três níveis, no qual ocorrem as atividades mediadas, por meio
de fórum, chat em tempo real, espaço para postagens de atividades e sistema
de mensagens.
Nesse ambiente é disponibilizado todo o material para o
desenvolvimento dos projetos, como links para material bibliográfico,
questionários, e outros, de acordo com a especificidade. O processo é
acompanhado pelo coordenador do projeto de pesquisa e sua equipe, com
realização de chats semanais e fórum permanente de dúvidas. Concluído o
treinamento, os alunos iniciam a coleta de dados sob orientação de docentes
pesquisadores. Ao final do projeto, o aluno encaminha o relatório final e recebe
certificação, na qual consta também a carga horária dos treinamentos realizados.
Na modalidade presencial, o PIC foi criado em 2009 e conta com
mais de 700 alunos egressos. Em 2017 foi implantado o PIC/EaD que permitiu
a participação dos alunos dos polos/EaD Uniderp em projetos de pesquisa da
instituição.
7.1.5 Programa de Auxílio Evento e Publicação
O desenvolvimento e o sucesso da pesquisa científica
dependem de canais de divulgação apropriados, que viabilizem o debate e a
difusão de ideias e, ao mesmo tempo, promovam a integração da Universidade
com a sociedade na qual está inserida.
A produção científica é quantificada e qualificada de acordo com
o tipo de veículo no qual o conhecimento científico está publicado. A sociedade
científica incentiva a publicação de pesquisas, seja por meio das revistas
científicas nacionais e internacionais, bem como em eventos científicos, tais
como encontros, simpósios e congressos nacionais e internacionais. Já os livros
e as produções técnicas são valorizados e amplamente utilizados não somente
pela comunidade acadêmica, mas também pelos profissionais de diferentes
segmentos da sociedade.
161
Dentro dessa perspectiva, e formalmente regulamentado, a
Uniderp possui recursos financeiros para o incentivo à participação de docente
e discente em eventos científicos. Da mesma forma há recursos para apoio à
publicação de artigos em revistas científicas nacionais e internacionais.
7.2 Eventos Científicos Internos
A Uniderp promove Eventos Científicos periodicamente e entre
eles destaca-se o Seminário de Iniciação Científica
<http://www.pgsskroton.com.br/seminario/> que tem como objetivo principal
proporcionar aos bolsistas do PIC, nas modalidades presencial e EaD, e
respectivos orientadores a oportunidade de expor e discutir o resultado de suas
pesquisas, por meio da apresentação de trabalhos. Participam do Evento os
bolsistas Funadesp, PIBIC e PIBITI do CNPq. As apresentações de trabalhos
são feitas no formato de comunicação oral, proferida pelo bolsista perante uma
banca avaliadora.
Outro evento promovido pela Uniderp é o Encontro de Atividades
Científicas - EAC (http://www.pgsskroton.com.br/eac/). O EAC tem como objetivo
estimular as atividades de iniciação à pesquisa no âmbito da universidade e das
demais instituições de ensino e pesquisa do país, além de oferecer à
comunidade científica a oportunidade de divulgar os resultados de seus
trabalhos, promovendo o intercâmbio entre alunos de graduação nas
modalidades presencial e EaD, pós-graduação, professores e pesquisadores
das mais diversas áreas do conhecimento. O evento é totalmente online, os
autores dos trabalhos encaminham o resumo expandido e a apresentação do
seu trabalho em vídeo. Os trabalhos aprovados ficam disponíveis para
visualização e interação com o público durante os dias do evento.
7.3 Revistas Científicas e Repositório Institucional
A Uniderp participa da edição do Portal de Periódicos Científicos
da Kroton (http://www.pgsskroton.com.br/seer/) onde estão publicadas 08
revistas científicas em diferentes áreas do conhecimento. O Portal utiliza a
Plataforma SEER - Serviço Eletrônico de Editorial de Revista do IBICT - Instituto
162
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, o que permite submissão e
avaliação online dos artigos; possibilitando aos autores acompanharem os
trâmites dos artigos de sua autoria, desde submissão à publicação.
O Portal tem revistas que são publicadas desde 1999 e já totaliza
mais de 4.000 artigos científicos publicados, todos em sistema open access, full
text (acesso aberto ao texto completo). Todas as revistas têm classificação no
Qualis/Capes (A2, B1, B2, B3, B4...) e estão indexadas em Bases de Dados
internacionais (Cinahl; CAB, EBSCO Publishing, Latindex, DOAJ) e nacionais
(Lilacs, Periódicos da Capes, Sumarios.Org, Diadorim, Portal LivRe, Google
Scholar, entre outras).
Os docentes da Uniderp e de outras IES participam da Equipe e
do Conselho Editorial destas revistas e têm como função avaliar e selecionar os
artigos submetidos para publicação, mediante a critérios de excelência, que
visam criar e manter um padrão de qualidade das revistas. Outra importante
função dos Editores Científicos é a indicação de consultoria ad hoc externa,
utilizando o sistema duplo cego, afim de agregar qualidade e cientificidade aos
artigos publicados.
Outro importante veículo de divulgação da Uniderp é o
Repositório Institucional: Banco de Produção Acadêmica e Intelectual, acessível
no link <http://repositorio.pgsskroton.com.br/handle/123456789/17/>. Trata-se
de um espaço para publicação e consulta da produção intelectual de docentes e
alunos em formato digital. O Repositório tem como objetivo principal disseminar
a produção técnica-científica, além de disponibilizar as Teses e Dissertações dos
Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Anhanguera-Uniderp. O acesso
ao conteúdo é gratuito e disponível para toda a comunidade da Anhanguera-
Uniderp e público em geral.
7.4 Política de Propriedade Intelectual
Os resultados dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos
discentes e docentes da graduação presencial e EaD e Pós-Graduação Stricto
Sensu, podem gerar produtos e/ou processos que requerem registro de proteção
intelectual.
A tramitação dos processos de propriedade intelectual é
163
gerenciada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da
Uniderp em conjunto com a Diretoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e
Pesquisa da Kroton. A Diretoria conta com uma empresa contratada
especializada (Siga Marcas) que presta serviços na análise de busca de
anterioridade, elaboração de relatório, registro e acompanhamento das patentes
nacionais e internacionais.
7.5 Comitês de Ética
7.5.1 Comitê de Ética em Pesquisa - CEP
O Comitê de Ética em Pesquisa da Uniderp foi criado pela
Resolução nº 010/00 de 08/07/2000 e é constituído por 12 membros das várias
áreas do conhecimento, um representante da comunidade e uma secretária.
O CEP/Uniderp tem a aprovação da Comissão Nacional de Ética
em Pesquisa, CONEP/MS e visa atender o estabelecido na Resolução Nº 196
de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde - CNS.
Compete ao CEP/Uniderp a função de analisar os projetos de
pesquisa presencial e EaD que serão avaliados pelo Comitê, conferindo a
submissão online pela Plataforma Brasil da documentação completa exigida pela
Resolução Nº 196 do CNS e enviando os projetos para apreciação dos membros.
É também de responsabilidade do CEP proceder com o acompanhamento e a
baixa dos projetos cadastrados na Plataforma Brasil, emitir os pareceres
consubstanciados dos projetos aprovados ou em reformulação, além da
atribuição consultiva e educativa junto aos pesquisadores e comunidade em
geral.
O Comitê de Ética visa a proteção dos interesses dos sujeitos
da pesquisa, a fim de resguardar sua integridade e impulsionar o trabalho com a
pesquisa, dentro de parâmetros éticos e morais. Outro objetivo desse Comitê,
vinculado à Missão da Uniderp, é democratizar o ensino, atender demandas
educacionais, tanto no âmbito do ensino presencial como a distância, apontando
caminhos possíveis tendo a tecnologia como ferramenta a favor do ensino,
dentro de padrões éticos previamente estabelecidos.
164
7.5.2 Comissão de Ética para o Uso de Animais - CEUA
A Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA da Uniderp é
regulamentada pela Resolução CFMV nº 879/08 e pela Resolução Normativa
nº1 de 09 de julho de 2010. É um colegiado composto por médicos veterinários
e biólogos, com reconhecida competência técnica-profissional. Em 2014 a
Uniderp recebeu o CIAEP/CONCEA nº 01.0286.2014 – Credenciamento
Institucional para Atividades com Animais em Ensino ou Pesquisa do Conselho
Nacional de Controle da Experimentação Animal do Ministério da Ciência e
Tecnologia e Inovação, de acordo com a Resolução Normativa Nº 16, de 30 de
abril de 2014.
A CEUA/Uniderp tem como objetivos primordiais a
conscientização do meio acadêmico com relação às condições éticas na
utilização e manutenção de animais; analisar, à luz dos aspectos éticos, projetos,
protocolos para ensino e pesquisa e emitir pareceres; e expedir certificados à luz
dos princípios éticos na experimentação animal, obedecendo a normas
nacionais vigentes.
Entre as atividades da CEUA/Uniderp constam: cumprir e fazer
cumprir, no âmbito de suas atribuições, o disposto na Lei no 11.794 e nas demais
normas aplicáveis à utilização de animais para ensino e pesquisa, especialmente
nas resoluções do CONCEA; examinar previamente os procedimentos de ensino
e pesquisa a serem realizados pela instituição, para determinar sua
compatibilidade com a legislação aplicável; manter cadastro atualizado dos
procedimentos de ensino e pesquisa realizados, ou em andamento, na
instituição, enviando cópia ao CONCEA; manter cadastro dos pesquisadores
que realizem procedimentos de ensino e pesquisa, enviando cópia ao CONCEA;
expedir, no âmbito de suas atribuições, certificados que se fizerem necessários
perante órgãos de financiamento de pesquisa, periódicos científicos ou outros; e
notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de
qualquer acidente com os animais nas instituições credenciadas, fornecendo
informações que permitam ações saneadoras.
7.6 Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu
165
Os cursos e Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da
Uniderp buscam padrões de excelência acadêmica e são avaliados
periodicamente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior – Capes/MEC. Portanto, aprovar e assegurar a adequada manutenção
dos Programas, incluindo a infraestrutura e a logística de sustentação para o
seu desenvolvimento, é papel de cada uma das Coordenações de Programas e
seus Colegiados, que estão vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação Stricto Sensu.
A área de pós-graduação stricto sensu conta com uma
infraestrutura administrativa e funcionários próprios e capacitados para atender
docentes e alunos. Os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu mantêm um
site com todas as informações atualizadas no
link: <http://www.pgsskroton.com.br/uniderp/>.
Nos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu estão
vinculados docentes com titulação de doutor que ministram aulas, orientações
de mestrado e doutorado e desenvolvem projetos de pesquisa. Todos os
docentes dos Programas também exercem atividades nos cursos de graduação
presencial e/ou EaD, seja em aulas ou em orientações de alunos de Iniciação
Científica, contribuindo para a formação diferenciada.
As atividades de pesquisa vinculadas às teses e dissertações
que envolvem docentes, alunos de graduação e pós-graduação, são
direcionadas, preferencialmente, às necessidades da sociedade. Esta relação
possibilita aos docentes e alunos potencializar a integração com este segmento,
proporcionando ao discente uma formação integral. Assim, a Uniderp atende à
tríade Ensino, Pesquisa e Extensão.
A Uniderp possui cursos pós-graduação Stricto Sensu,
reconhecidos pela CAPES: Mestrado Acadêmico em Meio Ambiente e
Desenvolvimento Regional (Interdisciplinar), Mestrado Profissional em Produção
e Gestão Agroindustrial (Ciências Agrárias) e o Doutorado em Meio Ambiente e
Desenvolvimento Regional (Interdisciplinar). Três novos cursos foram
submetidos na CAPES em 2017, Doutorado em Produção e Gestão
Agroindustrial, Mestrado em Biociências e Saúde e Mestrado em Ensino de
Ciências e Matemática.
166
O Mestrado e Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento
Regional tem dentre seus objetivos capacitar profissionais para desenvolver
atividades voltadas ao desenvolvimento sustentável; buscar a integração com a
comunidade, empresas e órgãos de controle ambiental, visando aprofundar os
estudos e conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida; ampliar os
conhecimentos para subsidiar a formulação e implementação de políticas
públicas e privadas, destinadas à conservação ambiental e ao desenvolvimento
regional, com ênfase nos biomas do Cerrado e do Pantanal.
O Mestrado Profissional em Produção e Gestão Agroindustrial
tem dentre seus principais objetivos suprir a demanda regional por profissionais
atualizados e aptos a encontrar soluções aos desafios da produção e da
transformação agropecuária, dentro de uma realidade globalizada e, ao mesmo
tempo, com características muito peculiares, como as encontradas nos
ecossistemas dos cerrados, Pantanal e florestas que compõem o Estado de
Mato Grosso do Sul; e formar profissionais aptos a se inserirem nos programas
federais e estaduais que tratam do desenvolvimento regional, assim como nas
cadeias produtivas agroindustriais.
O pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas é
garantido pelas seguintes ações:
Estímulo aos grupos de pesquisa, que atuam como células básicas para o desenvolvimento da pesquisa, o que representa o desenvolvimento de trabalhos que resultam em avanço científico e ou tecnológico, assim como a produção científica gerada pelos atores dos programas de pós-graduação Stricto sensu. Nessa esteira, a Universidade adota estrategicamente a indução, por meio de lançamento de editais específicos, o desenvolvimento de projetos voltados para as linhas de pesquisa dos programas, com recursos financeiros da própria Instituição.
Integração com a graduação, na perspectiva que o corpo docente dos programas atue em cursos de graduação, seja ministrando aulas e ou participando das outras atividades acadêmicas, tais como palestras, seminários e bancas. Também por meio da orientação aos alunos em trabalhos de conclusão de curso e iniciação científica, inclusive nos programas institucionais já mencionados.
Concessão de bolsas de estudos por meio da captação de recursos junto aos órgãos de fomento à formação acadêmico-científica, para garantir o custeio de bolsas de estudo ao máximo possível de pós-graduandos e auxiliar na manutenção de padrões de excelência e eficiência, adequados à formação de recursos humanos de alto nível,
167
imprescindíveis ao desenvolvimento do País. As bolsas de estudos concedidas ao Stricto sensu são originárias do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP/CAPES), da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT), da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (Funadesp) e da própria Instituição, sob a forma de concessão de descontos.
Acompanhamento de egressos, objetivando a troca de experiências, favorecendo o retorno de seus ex-alunos à Instituição para a apresentação de palestras, resultados de pesquisa e demais relatos sobre suas inserções no mundo do trabalho. Tal acompanhamento se dá a partir de um banco de dados, de forma a atender, não só às recomendações institucionais que valorizam este procedimento, como aos critérios estabelecidos pela CAPES.
Difusão e divulgação do conhecimento, como mecanismo de difusão e divulgação do conhecimento gerado por meio da iniciação científica ou dos resultados das dissertações. A Universidade Anhanguera-Uniderp financia a participação dos docentes e discentes pesquisadores em eventos científicos, atendendo aos critérios institucionais; promove eventos integradores (seminários, encontro de pós-graduação, etc); incentiva a publicação de trabalhos em revistas impressas e eletrônicas, bem como em anais digitais específicos. Além disso, dispõe para a sociedade sua página eletrônica que divulga suas ações e projetos.
Disponibilização de infraestrutura e equipamentos específicos para as atividades acadêmicas da pós-graduação stricto sensu, exclusivos, incluindo laboratórios, salas de reuniões e de docentes, salas de estudos individuais e coletivas com internet e secretaria, além de espaços compartilhados com outros segmentos da comunidade acadêmica.
Estabelecimento de parcerias: A Universidade Anhanguera-Uniderp apoia o desenvolvimento de projetos de pesquisa por meio de parcerias com órgãos de fomento e redes de pesquisa, tais como a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP); Instituto Nacional de Áreas Úmidas (INAU); Rede de Pesquisa Centro-Oeste.
Cooperação Acadêmica e Científica. As políticas que induzem à cooperação são efetivamente um fator importante na pós-graduação, oportunizando trocas de experiências entre alunos e pesquisadores. Assim, a Anhanguera-Uniderp mantém convênios com universidades nacionais e internacionais, bem como com outros setores da sociedade onde desenvolvem projetos de pesquisa e extensão, contribuindo com a formação do egresso, além de apoiar na solução de problemas deste segmento.
168
7.7 Pós-Graduação Lato Sensu
A Universidade Uniderp tem o propósito de oferecer um ensino
de pós-graduação lato sensu na perspectiva de continuidade da formação
adquirida pelos profissionais, egressos ou não da IES, investindo na
consolidação dos seus cursos, contribuindo no aperfeiçoamento dos quadros
profissionais para o mundo do trabalho.
As atividades desenvolvidas, presencialmente e/ou à distância,
são realizadas por gestão acadêmica e administrativa específica, em
consonância com a missão institucional.
Sob a coordenação de um gestor, conta com um corpo docente
qualificado e dispõe de instalações físicas (salas de aula, laboratórios, biblioteca,
salas de informática) dentro dos padrões exigidos pela legislação pertinente.
A consolidação e a expansão da oferta de cursos de pós-
graduação lato sensu se dão com prévia aprovação dos Colegiados, mediante a
identificação de demandas, da atualização dos cursos em oferecimento, do
aprimoramento dos sistemas de informação e da adequada divulgação dos
cursos.
Os projetos pedagógicos são elaborados de forma a cumprir as
orientações estabelecidas pelo CNE/CES/INEP e atender às necessidades
locais. Nesses projetos procura-se assegurar a unidade pedagógica mantendo
nos cursos um corpo docente qualificado e envolvido com a instituição, sem
desconsiderar a colaboração de profissionais que se encontram no mercado de
trabalho ou vinculados a outras instituições.
A Pós-Graduação Lato Sensu dispõe de instalações físicas tais
como salas de aula, laboratórios, biblioteca e salas de informática em padrão
superior ao exigido pela legislação pertinente.
Orientada pela demanda por capacitação específica e pela área
de formação dos egressos da graduação, oferece cursos de especialização em
todas as áreas do conhecimento, nas modalidades presencial e a distância, bem
como Programas de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde e
Aprimoramento em Medicina Veterinária, em cursos próprios ou em parcerias.
169
Os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu na modalidade
presencial têm seus projetos pedagógicos orientados de forma a cumprir o
roteiro estabelecido pela Regulação vigente, sem perder de vista o caráter plural
de cada região.
Atenta a expansão e diversificação da pós-graduação, a
Universidade Uniderp tem contribuído para a formação de profissionais para o
desempenho acadêmico, no ensino e na pesquisa, promovendo a geração do
conhecimento científico e tecnológico, capaz de formar profissionais para
atuarem no mercado de trabalho, retratando o quadro técnico diferenciado das
organizações.
Os Programas de Residência e Aprimoramento formam uma
modalidade de ensino da pós-graduação Lato Sensu da Uniderp organizado em
sistema presencial integral, que visa o treinamento profissional em serviço
supervisionado, aprimorando e capacitando os pós-graduandos para o exercício
da profissão, pesquisa e docência em suas várias vertentes. Tem por finalidade
contemplar a formação universitária em aspectos da prática profissional
possibilitando o seu aperfeiçoamento em uma área do exercício da profissão,
mediante programa de atividades a serem desenvolvidas junto aos serviços
integrados às unidades institucionais. São os seguintes:
Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Aprimoramento em Medicina
Veterinária, nas áreas de Clínica e Cirurgia de Grandes Animais (R1 e
R2), Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais (R1 e R2) e Patologia Clínica
Veterinária (R1 e R2), certificado pelo Conselho Federal de Medicina
Veterinária (CFMV), destinado a profissionais Médicos Veterinários,
ofertado integralmente no Hospital Veterinário da Uniderp, em seu
Campus Agrárias.
O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Residência Multiprofissional
Integrada em Saúde, ocorre em parceria com o Hospital Regional de Mato
Grosso do Sul (HRMS), conforme Resolução do Conselho Nacional de
Residência Multiprofissional em Saúde n.07 de 13/11/2014, na área de
concentração intensivismo, voltada para os seguintes profissionais:
enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes
sociais, fonoaudiólogos, biomédicos e bioquímicos.
170
7.8 Plano de Metas para a Pesquisa e Pós-Graduação
Tabela 14 - Plano de Metas para a Pesquisa e Pós-Graduação
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Fortalecer a política de
apoio a produção e
difusão científica
Ampliar o apoio ao
desenvolvimento de
projetos de pesquisa e a
divulgação de seus
resultados de acordo
com os critérios da
CAPES/MEC
X X X X
Ampliar o Programa de
Iniciação Científica
Aumentar o número de
alunos participantes do
PIC, como voluntários e
bolsistas, no mínimo
10% ao ano
X X X X
Expandir o Programa de
cursos de pós-
graduação Stricto Sensu
Implantar 03 cursos de
pós-graduação stricto
sensu:
- 01 Doutorado na área
de Agrárias;
- 01 Mestrado na área
de Ensino; e
- 01 Mestrado na área
de Saúde
X
Fonte: Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2017.
171
8. EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
8.1 Extensão
A extensão universitária na Uniderp é construída à luz da Missão
Institucional, do Plano Nacional de Extensão Universitária e do Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior - SINAES, em um processo educativo,
cultural e científico que articula Ensino, Pesquisa e Extensão de forma
indissociável, nas modalidades presencial e a distância.
Em consonância com o Plano Nacional de Extensão
Universitária, a Política de Extensão da Universidade obedece às seguintes
diretrizes:
Interação Dialógica - A integração entre a IES e a comunidade onde está
inserida ocorre por meio do diálogo, superando a supremacia do
conhecimento e reconhecendo os saberes estabelecidos na prática
cotidiana, no fazer profissional ou vivência comunitária;
Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade – A ideia de interação
disciplinar e profissional só é possível e tem sentido na prática. O grande
desafio é implementar estes princípios em serviços concretos, com
resultados positivos aos estudantes e comunidade. A Extensão entendida
nesse contexto possibilita trocas entre áreas distintas do conhecimento,
revertendo a tendência de compartimentar o saber.
Impacto na Formação do Estudante - As atividades de Extensão ampliam
o universo de referência do estudante e possibilitam ao futuro profissional
utilizar os conhecimentos adquiridos na instituição para identificar e
propor soluções aos problemas vividos pela população que o cerca, o que
enriquece a sua formação em termos teóricos e metodológicos.
Impacto e Transformação social - Esta diretriz representa o papel
transformador da Extensão na relação da IES com todos os outros setores
da sociedade, no sentido da mudança social, de superação das
desigualdades, suprimindo, nesse exercício, ações simplesmente
reprodutoras do status quo.
172
A Uniderp entende a extensão de maneira transversal,
configurada como uma forma de intervenção que favoreça uma visão abrangente
e integradora da sociedade, constituindo-se em espaço privilegiado de
aprendizagem que vai além dos conhecimentos específicos do curso,
contribuindo com o processo de formação social e profissional dos alunos, nas
modalidades presencial e a distância.
Esta instituição se propõe manter as portas abertas para a
comunidade, possibilitando atividades efetivas nas quais a comunidade possa
participar, ser beneficiada com ações concretas. A aproximação com a
comunidade oferece oportunidades ímpar de crescimento, tanto para os
estudantes como para a comunidade.
Essas ações oportunizam o contato com as demandas
regionais, e a relação próxima com a comunidade, buscando a ampliação do
saber e da prática profissional de forma interdisciplinar, contribuindo para o
processo de inclusão social, valorização da diversidade, efetivação dos direitos
humanos e promoção da cidadania.
A política definida a partir destas diretrizes desmembra-se em
programas que buscam a melhoria da qualidade de vida da comunidade, o
aprimoramento permanente da qualidade do ensino, o desenvolvimento das
atividades artísticas e esportivas, fazendo dessas atividades meio de
intercâmbio e integração entre a IES e todas as comunidades onde está inserida.
São objetivos e finalidades dos projetos e atividades de
Extensão da Universidade Anhanguera-Uniderp:
Desenvolver atividades voltadas ao aprimoramento da produção e
geração do conhecimento sistematizado, artístico, cultural e tecnológico;
Viabilizar ações de interação da Universidade com a sociedade,
promovendo a troca entre os saberes acadêmico e popular e ações de
inovação social:
Contribuir para a formação de profissionais-cidadãos capacitados a
responder, antecipar e criar respostas aos problemas apresentados pela
sociedade visando sua transformação;
173
Proporcionar aos acadêmicos a participação em projetos, objetivando a
vivência social, política e profissional;
Desenvolver competências e habilidades complementares à formação
inicial, promovendo a relação entre a teoria e a prática;
Instituir programas e mecanismos de fomento para as atividades de
extensão, respondendo ao compromisso com a realidade regional e
nacional, trazendo o sentimento humanista para o interior da
universidade;
Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino, da
pesquisa e da extensão, efetivadas em torno de programas e projetos
construídos com base em critérios científicos, tecnológicos e em
experiências comunitárias;
Estimular o desenvolvimento de projetos em parcerias, permitindo a
legitimidade das prioridades demandadas, absorvendo valores culturais
próprios das comunidades;
Articular ações extensionistas por meio dos polos de apoio presencial
vinculados à universidade para os cursos na modalidade a distância.
8.1.1 A Extensão e suas Formas de Planejamento
Para alcançar os objetivos propostos, a Extensão Universitária é
planejada em forma de projeto, atividades e ações, classificadas de acordo com
as especificidades dos cursos, ou modalidade de oferta (presencial ou a
distância), como demonstrado a seguir:
Projetos: conjunto de ações processuais e contínuas de caráter
comunitário, educativo, cultural, científico e tecnológico com objetivo
definido e prazo determinado. Pode ser vinculado ou não a um programa.
Os projetos podem ser: permanentes - atividades de natureza contínua,
cujos resultados somam-se aos anteriores para efeito de controle e
registro, visando o prosseguimento das ações; ou temporários - curta
duração e resultados finalizados.
Atividades: conjunto de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático,
articuladas com os objetivos do curso. As formas de organização
174
compreendem: atendimentos destinados à comunidade por meio de
laboratórios, clínicas, hospitais, núcleos específicos (jurídico,
comunicação, ensino e inclusão); cursos de extensão, online ou na
modalidade presencial, que objetivam capacitar e aperfeiçoar o
desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos;
Ações: esporádicas e específicas, de caráter técnico, científico,
educacional, social, cultural, esportivo ou artístico. As formas de
organização compreendem palestras, mesas-redondas, seminários,
conferências, congressos, encontros, fóruns, oficinas, exposições,
apresentações, entre outros, e devem, obrigatoriamente, contar com a
participação de docentes, discentes, tutores e da comunidade interna
e/ou externa.
As atividades extensionistas da Universidade são ações junto à
comunidade interna e externa que resultam das contribuições das pesquisas
produzidas e das aprendizagens adquiridas nas situações de ensino,
fortalecendo a integração entre as três funções da Instituição.
Essas ações criam condições efetivas para o desenvolvimento
de uma Universidade voltada à qualificação profissional de nível superior e
agente promotora de crescimento e desenvolvimento sustentável, bem como
promotora da melhoria da qualidade de vida da comunidade de sua área de
abrangência.
Para tanto, valoriza e assume seu compromisso com a
Responsabilidade Social, com os conhecimentos, necessidades e
potencialidades locais em diversas regiões do país.
8.1.2 Avaliação da Extensão
A Avaliação da Extensão Universitária na Uniderp é pensada
visando o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas da IES, e é concebida e
desenvolvida a partir dos seguintes pressupostos:
I. Valorizar a solidariedade e a cooperação entre toda a comunidade
acadêmica;
175
II. Buscar os significados mais globais da formação dos profissionais das
diversas áreas do conhecimento;
III. Explicitar a responsabilidade social da instituição, principalmente no que
se refere ao desenvolvimento regional, formação cidadã e
aprofundamento dos valores democráticos;
IV. Estimular a participação acadêmica e social de todos os envolvidos.
8.1.3 A Extensão nos Polos de Apoio Presencial
As ações extensionistas possibilitam o intercâmbio dos alunos e
o desenvolvimento regional nos cenários nos quais se encontram os polos de
apoio presencial da Uniderp. A interação e a articulação entre os polos, a
universidade e a sociedade visam desenvolver ações de qualidade e impacto,
concretizando a sua Missão institucional e o compromisso de formar
profissionais para a empregabilidade, de acordo com a realidade profissional e
social de sua inserção regional.
Considerando as reais necessidades da sociedade, sobretudo
do contexto social e econômico dos polos de apoio presencial, os programas,
projetos, atividades e ações extensionistas têm caráter interdisciplinar, buscando
ações mais globalizadas, voltadas para a transformação social e a
empregabilidade.
Os polos de apoio presencial, por meio dos coordenadores de
polo e tutores, atuam em parceria com a coordenação e colegiado dos cursos de
graduação na proposição de temáticas que fomentem os programas, projetos,
atividades e ações extensionistas articuladas com as entidades e instituições da
sociedade civil organizada e órgãos públicos da região. Isso significa que os
polos de apoio presencial também são responsáveis por identificar na
comunidade local as demandas em relação aos novos cursos de qualificação
profissional.
Além disso, eles devem promover atividades de divulgação,
apoio e estímulo à organização dos eventos e cursos extensionsitas,
possibilitando a visibilidade, bem como a relevância acadêmica e social da
universidade.
176
Para fins de acompanhamento e registro, os polos de apoio
presencial da Uniderp devem realizar o cadastro dos programas, projetos,
atividades e ações extensionistas no Sistema Gestão de Responsabilidade
Social (SGRS), bem como intensificar a divulgação da extensão universitária,
contribuindo ativamente com as demandas reais e gerando um canal ativo de
comunicação com o contexto local sendo, portanto, uma referência de
conhecimentos.
8.1.4 Metas de Atendimentos
A Universidade tem como meta ampliar o número de atendimentos dos
Programas de Extensão, conforme tabela abaixo:
Tabela 15 - Metas de Atendimento por Programa de Extensão
Programas de Extensão 2017 2018 2019 2020 2021
Projetos de Integração Universidade
Comunidade
5 8 10 15 18
Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.
8.1.5 Metas de Participantes
A Universidade Anhanguera-Uniderp tem como meta ampliar o número de
participantes nos Projetos de Extensão, conforme tabela abaixo:
Tabela 16 - Metas de participantes nos principais projetos de Extensão
Projetos 2017 2018 2019 2020 2021
Ações Culturais e Esportivas 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000
Atendimentos nas Unidades
de Saúde
85.000 90.000 100.000 120.000 150.000
Cursos de Línguas
Estrangeiras
650 700 750 800 900
Estágios Extracurriculares 2.000 2.500 3.000 4.000 5.000
177
Giro das Profissões 2.500 3.000 3.500 4.000 5.000
Semana de Responsabilidade
Social
110.000 120.000 130.000 150.000 180.000
Seminários, Jornadas e
outros.
15.000 20.000 25.000 30.000 35.000
Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.
8.1.6 Metas para ampliação dos Programas de Extensão
A Universidade Anhanguera-Uniderp tem como meta ampliar os
Programas de Extensão, conforme quadro abaixo
Tabela 17 - Metas para Novos Projetos de Extensão
Projetos 2017 2018 2019 2020 2021
1. Inclusão Universitária 5 8 10 15 18
2. Desenvolvimento do
Empreendedorismo
5 8 10 15 18
3. Integrando Gerações 5 8 10 15 18
4. Economia Doméstica 5 8 10 15 18
5. Gestão Financeira Pessoal 5 8 10 15 18
Formação de Multiplicadores 5 8 10 15 18
Desenvolvendo Potencialidades
para Inserção Mercadológica
5 8 10 15 18
Saúde no Trabalho 5 8 10 15 18
Trânsito Responsável 5 8 10 15 18
Alimentação Saudável 5 8 10 15 18
Uso Correto de Recursos Hídricos 5 8 10 15 18
Publicando Conhecimentos 5 8 10 15 18
Descobrindo Talentos 5 8 10 15 18
Empregabilidade 5 8 10 15 18
Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.
8.2 Responsabilidade Social
178
A educação é fundamental no processo de formação da
cidadania. Neste contexto, as instituições de ensino superior exercem o papel de
integrar uma oferta de ensino aderente às necessidades de transformação
social, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
Em relação aos alunos, um dos grandes objetivos e
responsabilidades da Universidade é promover a empregabilidade. Para a
Uniderp, o conceito de empregabilidade a capacidade de inserir-se, manter-se e
ascender no mercado de trabalho. Tendo isso em vista, a Universidade adota
um modelo acadêmico que oferece aos alunos uma formação por competências
definidas pelo mercado de trabalho. Para isso, empresas, carreiras públicas e
empreendedores são constantemente consultados com o objetivo de identificar
qual o perfil dos profissionais que precisam ser formados para atender ao
mercado.
Em relação aos seus colaboradores, a Uniderp tem como política
uma gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu
compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na
tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações, proporcionando
condições de crescimento e desenvolvimento profissional e pessoal para todos.
A Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância
de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão
pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e
consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção
da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da
sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à
inclusão social, desenvolvimento econômico e social, preservação do meio
ambiente e memória cultural.
As ações de Responsabilidade Social da Universidade são
norteadas pelas diretrizes Institucionais, e fazem parte da missão da IES
contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.
A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio
das seguintes políticas:
179
Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando
seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo
social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;
Investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas
de treinamento ao pessoal administrativo, que visem a permanente
qualificação e atualização, principalmente por meio da Universidade
Kroton (UK) que oferece mais de uma centena de cursos gratuitos para
seus colaboradores;
Possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes,
como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social
em propiciar o acesso e o crescimento profissional;
Promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade
étnico-racial;
Realização de ações que proporcionem a educação ambiental;
Inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;
Manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades
complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e
competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito
escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, a empregabilidade, à prática
profissional e às ações de extensão junto à comunidade.
Articuladas com as atividades de extensão, as ações de
responsabilidade social requerem, conforme os princípios da Unesco:
Caráter formador e gerador de conhecimentos;
Engajamento na criação e disseminação do conhecimento, no avanço da
ciência e desenvolvimento de inovações tecnológicas;
A busca constante da qualidade e do conhecimento;
Compromisso de uma educação permanente e o sentimento de
responsabilidade, visando o desenvolvimento social;
Apoio e cooperação com o setor produtivo e os serviços prestados na
região e no país;
Identificação de questões e soluções importantes, em nível local, regional
e nacional, de forma crítica e construtiva;
180
Referência em educação e democratização dos conhecimentos.
Uma boa formação acadêmica deva estar preocupada em
formar pessoas éticas e responsáveis para um mundo melhor. Nesse sentido, as
ações de responsabilidade social necessitam ultrapassar os limites da sala de
aula, articular ações sociais, integrar disciplinas e conteúdos acumulados,
envolvendo os alunos em práticas educativas relevantes, permitindo que ele
articule saberes e os transporte para a realidade concreta.
Os alunos nas modalidades a distância e presencial entram em
contato com a Responsabilidade Social desde o início de sua vida acadêmica na
Uniderp, por meio de inúmeras ações como o Trote Solidário, uma ação que
integra veteranos e calouros em ações educativas para a recepção dos novos
ingressantes. Os polos de apoio presencial recebem orientações e apoio
(material de divulgação, entre outros) para que as ações se efetivem.
Além disso, a Universidade participa da Campanha da
Responsabilidade Social, evento criado pela Associação Brasileira de
Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) com o objetivo de incentivar as
instituições a praticar atividades que contribuam para a melhoria da qualidade
de vida da comunidade externa. A Uniderp promove anualmente o Dia da
Responsabilidade Social, em conjunto com os polos de apoio presencial,
levando para a comunidade externa local programas gratuitos de orientações
para a saúde, educação e lazer. Neste dia os alunos aplicam, junto à sociedade,
os conhecimentos apreendidos em cada curso, trabalhando a educação e os
direitos humanos, levando dignidade, igualdade de direitos, reconhecimento e
valorização das diferenças e da diversidade, democratizando a educação,
sempre supervisionados pela equipe de coordenadores e tutores do polo e da
universidade.
Outro exemplo é Semana Global de Empreendedorismo, um
evento que envolve 140 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a
cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a
empreender, a partir do movimento. A Universidade participa todos os anos
dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de
diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação
de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade.
181
É importante lembrar a importância da participação e do papel
de todos na realização de ações de responsabilidade social: da Universidade,
que cumpre sua função social/formadora, e da comunidade, que se desenvolve
com o conhecimento produzido.
Considerando que os polos de apoio presencial estão presentes
em diferentes estados brasileiros e, pensando na realidade local na qual cada
polo EaD está inserido, procura-se incentivar os polos a desenvolver com os
alunos ações sociais que proporcionem a integração do conhecimento
acadêmico com as necessidades de cada comunidade, seja nas áreas de saúde,
cidadania e educação, meio ambiente, arte e cultura, esporte ou tecnologia.
Estas ações favorecem a inter-relação da Universidade com a
sociedade, tornando-a uma Instituição presente e atuante no seu meio social,
independentemente da localização geográfica.
8.2.1 Laboratórios de Ensino
Os Laboratórios de Ensino, criados para o desenvolvimento das
atividades práticas dos Cursos de Graduação, contribuem para que a
Universidade cumpra a sua responsabilidade social, disponibilizando
atendimento acessível e de qualidade à comunidade campo-grandense. São
eles:
Clínica de Fisioterapia - unidade de apoio ao ensino e às atividades de
extensão do curso de Fisioterapia que proporciona aos alunos o
desenvolvimento de competências necessárias à sua formação
profissional, por meio de atividades de observação, atendimento e prática
supervisionada, e presta atendimento fisioterapêutico à população nas
áreas de neurologia, traumatologia e ortopedia e hidroterapia.
Clínica de Psicologia - oferece ao aluno de graduação do curso de
psicologia possibilidade de práticas de atendimento supervisionadas de
âmbito ambulatorial, e presta serviço de atendimento à comunidade nas
diversas áreas da psicologia.
182
Fazenda-Escola Três Barras - possui uma área de 263 hectares e está
localizada numa região privilegiada de Campo Grande, a quatro
quilômetros do Grande Anel Rodoviário, com recursos naturais
representativos do estado. Está à disposição de alunos, professores,
proprietários rurais e comunidade em geral para a geração e difusão de
conhecimentos que beneficiem a população campo-grandense. A
Fazenda-Escola Três Barras oferece recursos e infraestrutura
suplementares para as atividades práticas das disciplinas dos cursos
graduação de Agronomia, Medicina Veterinária e Biologia, e pós-
graduação de Mestrado em Produção e Gestão Agroindustrial e Meio
Ambiente e Desenvolvimento Regional, além de programas e projetos de
pesquisa e extensão desenvolvidas pela Universidade.
Centro Tecnológico de Ovinocultura (CTO) – localizado na Fazenda-
Escola, gera tecnologias para o aumento da produtividade, rentabilidade
e lucratividade dos rebanhos ovinos da região do Pantanal, por intermédio
de instrumentos científicos adequados e tecnologia apropriada,
fornecendo aos criadores os meios necessários para o melhoramento dos
rebanhos. Também capacita produtores, técnicos, professores, alunos e
profissionais nas áreas relativas ao desenvolvimento dos rebanhos de
ovinos.
Hospital Veterinário - atende a pequenos, médios e grandes animais da
comunidade, constituindo-se em laboratório para a prática do ensino no
Curso de Medicina Veterinária. O hospital faz atendimento clínico e
cirúrgico de animais, mantendo em funcionamento laboratórios de
análises clínicas, radiologia e videolaparoscopia.
TV Pantanal - laboratório de ensino do curso de Comunicação Social que
possibilita a realização de atividades práticas e o desenvolvimento de
técnicas de produção televisiva, além de produzir e veicular uma variada
programação pelo canal 14 da NET, no município de Campo Grande.
183
Núcleo de Prática Jurídica (PRAJUR) - laboratório de ensino para as
atividades práticas dos alunos do curso de Direito, nas diversas carreiras
jurídicas, como a advocacia, a Magistratura, o Ministério Público, dentre
outras. O Núcleo presta assistência jurídica gratuita nas áreas cível,
criminal e trabalhista às pessoas carentes, na forma da lei, atendendo
também micro e pequenas empresas. O PRAJUR integra dois outros
laboratórios de apoio: Jurídico e de Redação, que simulam processos de
várias naturezas e produção de textos destinados à composição de peças
processuais.
Agência Experimental de Publicidade e Propaganda (Unideias) -
laboratório de ensino destinado aos alunos da habilitação de Publicidade
e Propaganda, do curso de Comunicação Social. Desenvolve programas
e projetos publicitários para a IES e é responsável pelo material de
divulgação da Universidade, assim como de projetos e eventos
institucionais.
Clínica de Nutrição - proporciona experiência prática de atendimento
ambulatorial, constituindo-se em um laboratório de ensino para o
desenvolvimento dos estágios dos alunos do curso de Nutrição. A
localização da Clínica junto ao Centro de Especialidades Médicas
(CEMED), Clínica de Fisioterapia e Psicologia, Policlínica Odontológica e
Farmácia-escola, favorece o atendimento multidisciplinar. Destinada ao
atendimento de livre demanda, promove a saúde, prevenção e/ou
tratamento de doenças. Realiza atendimento nutricional a pacientes que
necessitem de tratamento dietoterápico; avaliação nutricional, assim
como orientação nutricional aos pacientes obesos, diabéticos e
hipertensos; atendimento à criança desnutrida, obesa, deficientes físicos
e mentais; realiza atividades de educação nutricional a usuários do
Serviço de Nutrição e Dietética; realiza atividades de educação nutricional
com os usuários das Unidades de Alimentação de empresas conveniadas
e realiza atividades de educação nutricional com alunos das escolas e
creches públicas da região.
184
Centro de Estética - laboratório de ensino que viabiliza a prática assistida
do aluno do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética. Sob
a supervisão assistida de professores qualificados, os alunos atendem à
comunidade escolhendo o melhor tratamento e aplicando as técnicas
estéticas, os produtos cosméticos e utilizando equipamentos
eletroterápicos e estéticos.
Empresa Júnior - proporciona aos seus membros associados a
oportunidade de desenvolver projetos, potencializando os conhecimentos
adquiridos em sala de aula, e enriquecendo os alunos com competências
primordiais para o mercado de trabalho. Suas ações estimulam o trabalho
em equipe, o senso de responsabilidade, a capacidade de interação com
o público interno e externo, e o desenvolvimento de liderança criativa, por
meio da promoção e organização de projetos, serviços, produtos e
informações; desenvolvimento de estudos e pesquisa multidisciplinar;
captação de recursos e patrocínio para projetos; gestão de projetos;
consultoria e assessoria nas áreas de Administração.
Centro de Ciências e Tecnologia de Alimentos - propicia aos alunos
dos cursos de Nutrição, Farmácia e Medicina Veterinária, a aquisição de
métodos e técnicas para o preparo, armazenamento, processamento,
controle, embalagem, distribuição e utilização de alimentos de origem
animal (carnes, pescado, leite e ovos), com ênfase nos princípios e nos
processos tecnológicos envolvidos no processamento de alimentos a
partir de matérias-primas alimentícias produzidas na região.
Centro de Especialidades Médicas (CEMED) - instalado em uma área
de 4 mil m², abriga 30 consultórios informatizados, Unidade de
Investigação Cardiológica, Centro de Cirurgia Ambulatorial com Salas de
Repouso, Clínica de Saúde da Mulher, Centro de Diagnóstico por
Imagem, Clínica de Assistência Integral à Saúde da Criança, Vacinação,
Laboratório de Função Pulmonar, Serviço de Ortopedia com Sala de
Gesso, Salas de Aula, Laboratórios, Biblioteca e Auditório. Conta com
185
médicos das várias especialidades para consultas médicas e exames
complementares.
Farmácia-Escola - atua nas áreas de atenção farmacêutica,
administração farmacêutica, controle de qualidade de fármacos,
deontologia farmacêutica, dispensação de medicamentos, produção de
medicamentos (alopáticos e homeopáticos) e saúde pública, bem como
oferece atendimento personalizado e orientações sobre o uso correto de
medicamentos e acompanha e orienta pacientes hipertensos de qualquer
faixa etária, sem custo.
Escritório Modelo de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo -
desenvolve projetos e consultorias técnicas. Os estudantes dos cursos de
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica e Civil e de outras áreas
afins executam projetos de empreendimentos com impacto social positivo
e relevante à comunidade carente ou para entidades sem fins lucrativos.
Centro de Línguas (CELIN) - centro de aprendizagem que oferece à
comunidade acadêmica a possibilidade de aprender uma ou mais línguas
estrangeiras, favorecendo-a com preços acessíveis, com horários
alternativos, fácil localização e qualidade de ensino/aprendizagem. São
oferecidos cursos de: Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Português,
Italiano, Libras, Inglês Instrumental e Inglês para adolescentes.
Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES), -
trabalha em cooperação com à comunidade comercial, fazendo pesquisas
relativas a estatísticas, preços, custo de vida, com emissão de boletins
encaminhados àquela comunidade, bem como aos órgãos de
comunicação local e regional.
Estação Meteorológica - faz previsões relativas ao tempo, com emissão
de boletins encaminhados à comunidade interessada, bem como aos
órgãos de comunicação local e regional.
186
Rádio FM 103,7 - criada em 2005, a Rádio FM 103,7 é uma emissora de
caráter exclusivamente educativo, de concessão da Fundação Manoel de
Barros. Instalada no campus sede da Universidade Anhanguera-Uniderp,
oferece possibilidades de atividades de extensão aos cursos de
Graduação e Pós-Graduação para que possam veicular informações de
interesse da população. Dispõe de dois estúdios, um para veiculação de
programas ao vivo e outro de uso pedagógico, destinado a produções dos
cursos de Comunicação Social.
Centro Esportivo Uniderp - conjunto de instalações destinadas à prática
desportiva para uso da comunidade interna e externa.
8.2.2 Parcerias Institucionais
Para efetivação das políticas de Responsabilidade Social e
Extensão, a Uniderp realiza parcerias com entidades dos setores público e
privado. Estas parcerias são importantes pois fortalecem os projetos e ações
garantindo uma maior abrangência e bons resultados, atingindo assim os
objetivos estabelecidos e ainda multiplicando conhecimentos. Destacam-se as
seguintes parcerias:
Rede Hospitalar de Campo Grande e Prefeituras Municipais são as
mais representativas, entre os mais de 1.300 convênios firmados pela
Universidade. Viabilizam ações conjuntas, abrem campo de estágio e
implementam atividades que possibilitam a formação dos acadêmicos dos
cursos presenciais e a distância e a realização das ações de
Responsabilidade Socioambiental da Instituição.
Projeto Rondon, coordenado pela Associação do Projeto Rondon do
Estado de Mato Grosso do Sul e em parceria com o Ministério da Defesa
e a Universidade, o Projeto Rondon tem o objetivo de promover a
integração social e envolver a participação voluntária de estudantes
universitários na busca de soluções que contribuam para o
desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-
187
estar da população. Também busca aproximar os alunos da realidade do
interior do Estado, do País e no exterior, além de contribuir para o
desenvolvimento das comunidades assistidas. É com esse propósito que
grupos de acadêmicos e professores da Universidade Anhanguera-
Uniderp participam duas vezes por ano das ações desenvolvidas pelo
Projeto Rondon.
Estágio Regional de Medicina, criado em 2004 o Estágio Regional de
Medicina é um projeto permanente em que os alunos do último ano do
curso de graduação de Medicina permanecem, por um período de 7 (sete)
semanas, junto às equipes de saúde nas sedes dos municípios
conveniados com a universidade. O estágio propicia conhecimento prático
aos acadêmicos, principalmente no atendimento a comunidades mais
carentes como as indígenas e de Assentamentos de Reforma Agrária do
Estado de Mato Grosso do Sul.
No período de 2012 a 2015 a Uniderp realizou diversos Projetos
de Responsabilidade Social, em suas unidades presenciais e polos, conforme
demonstrado a seguir:
Tabela 18 - Projetos de Responsabilidade Social
Ano Número de Projetos
Realizados Pessoas Beneficiadas
2012 414 296.381
2013 314 234.928
2014 386 289.311
2015 345 270.550
Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.
8.2.3 Fundação Manoel de Barros – FMB
Criada em 1988 com o objetivo de apoiar a Pesquisa na Uniderp,
a Fundação Manoel de Barros rapidamente se tornou um importante braço da
Responsabilidade Social da instituição. Seus projetos têm foco na missão
188
institucional, melhorando a vida das pessoas por meio de ações focadas em três
grandes pilares:
Pesquisa e Ensino
A Fundação mantém desde 2001 a INTERP - Incubadora de
Empresas, programa que oferece apoio e orientação para que
uma ideia de negócio de base tecnológica, tradicional ou de
impacto social e ambiental torne-se realidade de mercado. A
INTERP também oferece suporte a empresas já atuantes,
envolvendo acadêmicos, professores e pesquisadores a fim de
reduzir a mortalidade empresarial e promover a prática avançada
do ensino e aprendizagem nos cursos de gestão empresarial da
IES.
A Fundação é parceira da pesquisa Desenvolvimento da
Ovinocultura em MS, que busca estimular, acompanhar e
capacitar pequenos produtores rurais da região de Campo Grande
e municípios vizinhos na criação de ovinos, possibilitando uma
alternativa de renda e maior rentabilidade por meio do aumento da
produtividade com o uso de tecnologia. A pesquisa também busca
a recuperação de pastagens degradadas, utilização de manejo
rotacionado para ovinos e consolidar a raça Ovino Pantaneiro no
estado de Mato Grosso do Sul, envolvendo os cursos de
graduação de Medicina Veterinária e Agronomia, bem como os
programas de Mestrado e Doutorado da IES.
2. Arte e Cultura
Nomeada em homenagem ao poeta sul-mato-grossense Manoel
de Barros, a Fundação tem autorização do autor para divulgar sua
obra e usar seu nome e imagem para fins sociais. Nos últimos
anos a FMB realizou Concurso de Redação “Um Passeio com
Manoel”, envolvendo estudantes do Ensino Médio da Rede
Pública e o Curso de Letras e Comunicação Social; Concurso de
Criação “Um Passeio com Manoel”, com a participação dos os
189
cursos de Comunicação Social, e o projeto Letras de Barros, com
estudantes do Ensino Fundamental e o Curso de Letras.
A FMB é permissionária desde 2004 da Rádio Uniderp FM 103,7,
segundo lugar em audiência em Campo Grande, com um raio de
abrangência de 8 municípios (100 km). A Rádio transmite
programas pedagógicos gravados pelos cursos de Jornalismo,
Direito e de Publicidade da IES.
3. Assistência Social
O projeto Ativa Idoso, com cinco anos de atuação, promove a
autoestima e confiança da população de terceira idade por meio de
atividades físicas e informações sobre redes sociais e nutrição.
Atualmente são 80 inscritos. O projeto conta com a participação de
acadêmicos e professores dos cursos de Análise de Sistemas,
Fisioterapia, Serviço Social, Direito, Nutrição, Enfermagem, Educação
Física, Estética, Psicologia, Letras, Agronomia, Comunicação Social
e Multimidia.
Em Busca do Saber, projeto que trabalha o empoderamento de
mulheres de baixa renda informando sobre direitos sociais, saúde da
mulher, educação alimentar, lazer e integração social. Participam
atualmente 35 zeladoras da Uniderp.
A integração entre as duas instituições na promoção da
assistência social, cultura, pesquisa e, principalmente, atividades de extensão,
proporcionam melhor qualidade de vida para as pessoas da comunidade e
estimulam o contato do acadêmico com a prática da profissão.
Entre as campanhas sociais da Fundação pode-se citar o Natal
Solidário, que envolve a comunidade acadêmica numa gincana intercursos para
arrecadar alimentos. A iniciativa está na quinta edição e em 2017 distribuiu mais
de 3 toneladas de alimentos a instituições beneficentes, por meio da promoção
de palestras de temas relevantes para a comunidade universitária. Outra
campanha tradicional é a Doe Longa Vida, que arrecada leite e alimentos para
pacientes com câncer. Uma ação inovadora recente foi a
190
Pesquisa do Perfil do Terceiro Setor, realizada por 77 acadêmicos do curso
de Serviço Social junto a 107 instituições sociais de Campo Grande. Os
resultados, inéditos, constituem um mapa do terceiro setor, disponível para
download no site da Fundação: <www.fmb.org.br>.
8.3 Inclusão Social
A Universidade acredita na inclusão social por meio da educação
de qualidade e adota mecanismos de incentivo e apoio, envolvendo a alocação
de recursos, que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes. São eles:
Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento
e concessão interna;
Financiamentos alternativos;
Atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo
que garante a acessibilidade a todos os acadêmicos da educação
especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência com
sucesso no Ensino Superior. Para isso planeja, encaminha, acompanha
e orienta o Atendimento Educacional Especializado, por meio da
adaptação de materiais, orientações e formação continuada para os
atores pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e
aprendizagem.
8.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental
A Universidade promove ações e programas relacionados às
políticas de preservação do meio ambiente, procurando contribuir para a solução
dos problemas expostos nos diálogos com as comunidades onde está inserida
e com outros setores. A partir de projetos, a instituição procura envolver
professores, estudantes, colaboradores e a comunidade na busca de melhores
perspectivas e uma conscientização da complexidade em torno da temática
ambiental. Ações que vão desde a coleta seletiva do lixo e conservação de
energia, até programas de educação ambiental.
191
Para a Universidade o meio ambiente é responsabilidade de
todos e essa conscientização faz parte da formação dos alunos. A cidadania é
desenvolvida de forma que eles compreendam que o meio ambiente é tema que
deve pautar as rotinas diárias e as atuações profissionais, em todas as áreas. O
profissional de hoje não pode apenas ter as habilidades e competências
específicas da profissão escolhida, mas também, e com a mesma importância,
deve compreender e aplicar formas de atuação sustentável e políticas públicas
de sustentabilidade.
A questão da sustentabilidade envolve a preservação do meio
ambiente e a adoção dos princípios da Responsabilidade Socioambiental. É
assunto essencial na agenda de discussão e pesquisa de diversos segmentos
da sociedade. Governos, empresas e comunidade científica têm feito esforços
para desenhar a construção de uma sociedade sustentável e a função a ser
desempenhada pela tecnologia dela.
A tecnologia pode ser vista tanto como causa quanto solução
dos problemas ambientais. O desenvolvimento e a aplicação das chamadas
tecnologias limpas, da gestão de processos e das decisões estratégicas social e
ambientalmente responsáveis podem reverter de forma significativa o atual
quadro de crise ambiental.
Os cursos ofertados pela Universidade Anhanguera-Uniderp,
tanto na modalidade presencial como a distância, incluem os temas relacionados
à educação ambiental nas diferentes disciplinas, de modo transversal, contínuo
e permanente. A Responsabilidade Socioambiental se soma à ênfase para o uso
de tecnologias limpas que minimizem a emissão de resíduos, controlem a
poluição, substituam material não renovável por renovável, otimizem a utilização
de recursos, reduzindo a geração de rejeitos e consumo energético, além de
técnicas de reutilização.
A formação universitária deve cooperar para a conscientização
quanto à importância de proteger e recuperar a integridade dos sistemas
ecológicos da Terra, com especial cuidado para com a diversidade biológica e
os processos naturais que sustentam a vida. Encarar a prevenção dos
problemas ambientais como o melhor método de proteção do ambiente e, em
caso de conhecimento insuficiente, assumir medidas de prevenção. Ela também
deve adotar padrões de produção, consumo e reprodução que salvaguardem a
192
capacidade regenerativa da Terra, os direitos humanos e o bem-estar das
comunidades. Uma boa educação deve fomentar o estudo da sustentabilidade
ecológica e promover a livre troca de conhecimento e sua aplicação.
8.5 Relações Étnico-Raciais
Partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante
para eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos
discriminados”, a Universidade Anhanguera-Uniderp proporciona acesso aos
conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da
racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos
avançados, indispensáveis para a consolidação e ajuste das nações como
espaços democráticos e igualitários, assim como adota medidas educacionais
que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais
e raciais em sua comunidade acadêmica, em busca constante da promoção
humana e igualdade étnico-racial.
8.6 Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural
A Uniderp tem como um dos seus valores o respeito e a
valorização da diversidade cultural existente em nossa sociedade. Esse valor
está presente nas políticas, ações e programas de ensino, pesquisa e extensão
da IES, nas modalidades presencial e a distância de forma a integrar as diretrizes
curriculares às políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando
a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos
e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais.
A Uniderp incentiva ações relacionadas ao resgate dos bens
culturais de todas as regiões onde está inserida. Por meio de estudos dirigidos,
seminários, pesquisas de campo e visitas, busca despertar nos alunos e
colaboradores o interesse em reconhecer a identidade social das comunidades
a que pertencem, bem como seu patrimônio cultural e as formas de preservá-lo.
Essas ações possibilitam:
193
A valorização da produção artística e cultural como atividade a ser
desenvolvida pela Universidade, em todos os seus níveis: ensino,
pesquisa e extensão;
A promoção de eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;
A expansão dos programas que desenvolvem expressões artísticas e
culturais tanto no ambiente interno da Universidade como na comunidade
externa;
A ampliação das ações em defesa do meio ambiente e do patrimônio
público;
O estabelecimento de estratégias para a produção, distribuição e
divulgação da produção artística, cultural e do patrimônio público.
A IES fomenta a participação da comunidade acadêmica em
projetos artístico-culturais, bem como incentiva a integração com a sociedade
em um contexto pluricultural e de respeito.
A realização de eventos internos e externos é feita por meio de
recursos próprios, parcerias com Universidades Federais e Estaduais, e com
recursos recebidos de agências de fomento externo, às quais os docentes
submetem seus projetos. As ações buscam garantir a defesa da memória
cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, e são conduzidas pelas
coordenações de curso e seus professores, levando em consideração o projeto
político pedagógico e a natureza do curso.
8.7 Sistema de Gestão de Ações Sociais e Capacitação
Todas as ações sociais e projetos de Responsabilidade Social
desenvolvidos pela Universidade são acompanhados por meio do Sistema
Gerenciador de Projetos (SGP), que permite o cadastro, o gerenciamento e a
mensuração dos resultados obtidos.
Além disso, a Universidade capacita, incentiva e orienta alunos
e colaboradores para o desenvolvimento de ações sociais nas comunidades, que
são contempladas de acordo suas necessidades regionais.
194
8.8 Plano de Metas de Extensão e Responsabilidade Social
Tabela 19 - Metas para a Extensão e Responsabilidade Social
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Fortalecer a
Responsabilidade Social
e Extensão na Uniderp
Expandir o Trote
Solidário para todos os
cursos da Uniderp.
X X
Implantar programas,
projetos, ações e
atividades de
Responsabilidade Social
e Extensão em todos os
cursos novos da Uniderp.
X X X
Garantir o
acompanhamento e
visibilidade das ações de
Extensão e
Responsabilidade Social
Aprimorar os processos
de gestão dos
programas, projetos,
ações e atividades de
Extensão e
Responsabilidade Social
X X X X X
Oportunizar canais de
divulgação de alto nível a
pesquisadores da
Uniderp e ampliar o
acesso do conhecimento
científico
Aprimorar a divulgação
da produção científica
através de eventos e
publicações científicas
X X X X X
Fortalecer a integração
dos polos de apoio
presencial com as
comunidades onde estão
inseridos.
Implantar projetos e
programas de Extensão
universitária que
promovam a integração
de alunos dos cursos da
EaD com a comunidade.
X X X X
Fonte: Coordenadoria de Extensão, 2017.
195
9. COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
A comunicação é essencial para qualquer atividade humana,
principalmente a educação. Por isso, a Uniderp tem se esforçado e ampliado
investimentos nesta área, entendendo que uma efetiva comunicação com a
sociedade e com a comunidade interna favorece a socialização das informações
e a participação coletiva nas atividades da Universidade, permitindo a realização
de seus objetivos, já que todo e qualquer projeto só se desenvolve a partir da
comunicação eficiente.
Ao dialogar com a sociedade, a Uniderp pretende conhecer e
refletir sobre suas expectativas e necessidades, traduzindo-as em ações que
respondam a esses anseios, seja através de projetos de extensão, serviços,
pesquisas, convênios e parcerias em todas as áreas, contribuindo para melhorar
a vida das pessoas da comunidade onde está inserida, ao mesmo tempo em que
forma cidadãos profissionais comprometidos com seus próprios projetos de vida
A Uniderp compreende que seu papel é, antes de tudo,
estruturador e essa comunicação contribui ativamente para as transformações
sociais ao produzir, discutir e difundir conhecimento. Portanto, a comunicação
deve servir à Missão da Uniderp, ao melhorar a vida de todas as pessoas que
de alguma forma se relacionam com a instituição, seja por motivo de trabalho ou
em busca de conhecimento.
Na Uniderp a comunicação é um serviço prestado pela área de
Comunicação da Kroton. Ela é feita por uma equipe de profissionais de
jornalismo, assessoria de imprensa e marketing, que têm contato direto com
diretores, professores, colaboradores e alunos da IES. A Uniderp tem um
jornalista exclusivo para atendê-la, alocado na Unidade Matriz.
Os mecanismos de comunicação não têm caráter apenas
informativo, mas buscam também alimentar um sistema de serviços para a
comunidade interna e externa, tais como a consulta de matrículas,
transferências, boletins, informações e atividades acadêmicas da graduação,
pós-graduação, pesquisa e extensão. Estes mecanismos têm como objetivo
principal integrar os setores da universidade para que todos possam exercer
melhor suas atribuições.
Entende-se também que os mecanismos de comunicação
196
auxiliam o cumprimento do estabelecido no PDI e nos PPC dos cursos ofertados,
de modo a consolidar experiências democráticas, participativas e disseminar
boas práticas internas.
Para garantir a velocidade da comunicação, maior interatividade,
assim como economia e sustentabilidade, a Universidade tem priorizado
ferramentas e estratégias digitais. Elas permitem processos que disponibilizam
informações rápidas, fáceis de compreender, além de tecnologias que
colaboram com a socialização de forma segura.
Entre as ações de comunicação da Uniderp destacam-se:
I. Campanhas de divulgação dos mais variados processos seletivos da
Graduação, Pós-Graduação e Extensão;
II. Elaboração de materiais de apresentação institucional;
III. Fomento e promoção de eventos institucionais e ações de
relacionamento;
IV. Divulgação da produção acadêmica da instituição;
V. Ouvidoria responsável pela gestão e personalização do atendimento
diante de conflitos e demandas de alunos, colaboradores e comunidade
externa.
9.1 Canais de Comunicação e Sistemas de Informações
A Uniderp vem dando preferência para as versões digitais, que
possibilitam uma comunicação mais ágil, econômica e interativa. Alunos,
docentes, tutores e colaboradores de todas as áreas se comunicam através de
várias plataformas e ferramentas, onde quer que estejam, muitas vezes em
tempo real. Esse tipo de comunicação atende muito bem à capilaridade da
Uniderp, que tem duas Unidades presenciais em Campo Grande e polos de
apoio para a modalidade a distância distribuídos por todo o território nacional. O
meio digital oferece a agilidade necessária para cultivar dois dos valores da
Uniderp: a rapidez em transformar ideias e desafios em realizações e a
possibilidade de trabalhar e aprender juntos.
9.1.1 Comunicação Externa: objetivos e canais
197
A política de comunicação externa tem como objetivo atuar na
difusão de conhecimentos culturais, científicos e técnicos produzidos na
Universidade, que constituem patrimônio da humanidade; divulgar os serviços,
programas e cursos prestados à comunidade e ainda configurar-se como um
diálogo por meio do qual a instituição possa perceber e conhecer os anseios e
necessidades das comunidades onde está inserida, de modo a poder planejar
ações para participar e colaborar com essas realizações. A aproximação com a
comunidade oferece oportunidades de crescimento para todos. Os principais
canais de comunicação com o público externo são os seguintes:
I. Portal da Uniderp (<www.uniderp.br>): com as principais notícias e
informações sobre a IES. Administrado pela área de comunicação e
marketing corporativa, o Portal traz endereços e telefones da IES, assim
como informações sobre os cursos que ela oferta. Através do Portal é
possível acessar a Biblioteca Virtual, Ouvidoria e Trabalhe Conosco, além
das Clínicas de Atendimento, Projetos de Extensão e Laboratórios da
Universidade. Ele também permite acesso livre e gratuito a revistas e
periódicos científicos, e disponibiliza informações atualizadas sobre o
calendário acadêmico e serviços como agenda de atendimento,
transferência, convênios, crédito universitário, documentos institucionais,
livraria, regulamento de ofertas, seguro educacional e vagas para o FIES.
Também constam no Portal os itens obrigatórios conforme LDB 9394/96
artigo 47 parágrafo 10 e Portaria nº 40 no seu artigo 32 parágrafo 2º.
II. Redes Sociais (Facebook, Twitter e Reclame Aqui): A Uniderp está
presente no mundo virtual com o intuito de melhorar o relacionamento
com o público e divulgar as ações/projetos/eventos e informações da IES.
As postagens trazem conteúdos pertinentes à vida acadêmica, dicas para
vestibular, histórias e notícias de projetos, trabalho e conquistas de alunos
e professores. As respostas para as demandas e dúvidas dos alunos são
providenciadas por uma equipe da Diretoria de Gestão de Alunos (DGA).
III. Campanhas publicitárias: Ao longo de todo o ano o vestibular e outras
atividades da Uniderp são divulgadas por meio dos seguintes espaços na
mídia: outdoor; busdoor; backbus; tv; rádio; anúncios em jornais e
revistas; anúncios em ambientes on-line; espaços em estações de metrô;
198
painéis digitais em ônibus, metrô e vias públicas, tanto em Campo Grande
como nas cidades onde a Uniderp tem polos de apoio presencial para a
modalidade de educação a distância.
IV. Ações de Relacionamento: A Uniderp desenvolve ações de
relacionamento com a comunidade com o objetivo de informar, formar e
servir. Exemplos de ações tradicionais realizadas pela IES são: Giro de
Profissões, Trote Solidário, Dia da Responsabilidade Social, palestras,
shows, festas e seminários;
V. Revistas e Periódicos Científicos: São onze publicações: Journal of
Health Science; Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas;
Revista de Ciências Jurídicas e Empresariais; UNICIÊNCIAS; Revista de
Ciências Gerenciais; Ensaios e Ciência; Revista de Ciências Exatas e
Tecnologia; Revista de Equilíbrio Corporal e Saúde; Revista Brasileira de
Adolescência e Conflitualidade e Jornal Internacional de Estudos em
Educação Matemática. Todas essas revistas têm acesso livre e gratuito
no site da Uniderp. O gerenciamento do Portal de Revistas e Periódicos
Científicos é feito pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e
Pesquisa.
VI. SAC- Canal de atendimento ao aluno, via chat on-line no Portal do Aluno
ou site institucional da marca.
VII. Trabalhe Conosco: Canal de atendimento disponível no site da Uniderp
que permite a busca de vagas disponíveis na IES, o cadastramento de
currículos e o acompanhamento de oportunidades de emprego e estágio.
São atribuições da Comunicação Externa: Divulgar e prestar
informações ao público externo sobre os cursos, serviços, eventos e atividades
da instituição; zelar pela transparência da comunicação e da imagem
institucional da Uniderp e facilitar acesso e entrada dos alunos na instituição.
9.1.2 Comunicação Interna: objetivos e canais
A comunicação interna permite que todos os colaboradores
conheçam melhor a IES, fortalecendo a integração, cooperação e a imagem da
Uniderp entre todos os seus protagonistas. Ela promove a eficiência nos
199
processos laborais, fomentando um ambiente de trabalho saudável e
harmonioso, informando e padronizando a missão, visão e valores da instituição
entre docentes, discentes e colaboradores. Além disso, a padronização das
informações garante que elas cheguem de forma correta e na hora certa para
todos.
Os principais canais de comunicação interna são os seguintes:
I. Portal Comunica: Centraliza todos os conteúdos relacionados ao
colaborador. As divulgações referem-se às notícias das unidades,
comunicados, campanhas e canais de relacionamento/denúncia da
empresa (canal confidencial). O portal disponibiliza ferramentas de
acessibilidade como busca, glossário, fale conosco, mapa do site, teste
seus conhecimentos e sites úteis;
II. Revista Conexão: Revista digital para divulgação da palavra dos
principais gestores corporativos sobre os assuntos mais relevantes na
companhia e na sociedade, além de boas práticas dos colaboradores e
das unidades.
III. E-mail Corporativo: Por meio do qual os colaboradores da IES recebem
informações sobre assuntos corporativos, cursos da UK, benefícios,
premiações, serviços, mudanças organizacionais, cronogramas
acadêmicos, etc.
IV. Skype for Business: Canal de mensagem instantânea que permite a
comunicação online entre todos os colaboradores da Uniderp e da Kroton,
inclusive com recursos de áudio e vídeo, o que possibilita a realização de
reuniões entre pessoas que estejam trabalhando em locais geográficos
distintos;
V. Boletins (Comunica, Informa, Você, Qualidade de Vida, DGA
Comunica): Newsletter com informações operacionais; divulgação das
principais boas práticas corporativas, movimentações de colaboradores,
dicas de saúde, culturais e campanhas institucionais;
VI. Programa Espaço Acadêmico: Programa ao vivo transmitido aos
diretores e coordenadores das Unidades com orientações sobre ações
acadêmicas;
200
VII. Satelitária: Vídeos de conteúdos operacionais transmitidos
semanalmente via satélite ou streaming para as unidades e polos de apoio
presencial;
VIII. Portal do Aluno: acessível no Portal institucional, informa o estudante
sobre novidades, oferece acesso a pesquisas de avaliação institucional,
ao Estatuto, ao Regimento Geral, a um conjunto de Normas Acadêmicas,
bem como aos projetos pedagógico dos cursos e componentes
curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação. No Portal o
aluno pode fazer requerimentos por meio do Departamento de Controle
Acadêmico, obter informações sobre o curso, consultar notas e
frequências, verificar informações financeiras e ter acesso às disciplinas
ofertadas no AVA.
IX. E-mail e SMS: são utilizados de maneira segmentada, visando informar,
sensibilizar ou provocar ação do estudante sobre diversos temas
relevantes. Ressalta-se que estes meios são utilizados dentro da política
de abordagem estabelecida, para que não haja excesso de transmissão
de informações ou mensagens.
A Uniderp ainda possui dois grandes e importantes meios de
comunicação: a Rádio Uniderp FM e a TV Pantanal.
TV Pantanal
Possui identidade própria, diferenciando-se das demais TVs
Universitárias do Estado pela diversificação de programas produzidos de forma
independente, com proposta moderna de linguagem visual, tornando a produção
de conteúdo mais acessível. Por meio do Blog é possível atualizar o
telespectador que não pode assistir à programação na NET, destacando as
melhores reportagens da programação. Dos mais de 30 mil acessos
registrados, cerca de 4 mil visualizações são de fora do Brasil. O conteúdo da
programação da TV Pantanal também pode ser acessado pelo canal no Youtube:
<TV Pantanal Uniderp>.
A demanda de produção, o dinamismo e as características
informativas e factuais do telejornal institucional, Jornalismo em Revista, e do
programa Entrevistando fazem com que estes tenham espaço fixo na grade de
201
programação e sejam exibidos semanalmente. Os demais programas são
exibidos quinzenalmente, de forma rotativa para que todos tenham uma edição
mensal. Opta-se por este tipo de grade para que os programas tenham tempo
de produção, execução, edição e finalização suficientes para o estabelecimento
e a manutenção de um padrão de qualidade, pois toda a produção envolve
estudantes de comunicação em fase de aprendizado.
A seguir, uma relação dos programas exibidos pela TV Pantanal:
Agro & Ambiente: com o apoio dos programas de mestrado e cursos afins da
Universidade são trabalhadas reportagens com enfoques diferenciados. O
programa traz informações sobre cuidados com o meio ambiente, dicas de
culinária e o quadro Produtor Pergunta, onde um especialista e/ou professor tira
as principais dúvidas de pequenos e grandes produtores sobre temas
relacionados à produção rural e meio ambiente.
Cult: programa com linguagem diferenciada e dicas de cultura (exposições,
artistas, espetáculo de música, dança e teatro).
Saúde em Pauta: programa no estilo ‘revista eletrônica’, voltado à discussão de
temas que permeiam o conceito de vida saudável. Com o apoio dos cursos da
universidade promove discussões sérias, instigantes, mas de forma leve,
inteligente e informativa. O programa se destaca com o quadro Dica de Saúde,
momento em que um profissional da área dá conselhos como, por exemplo, os
riscos da automedicação etc. Este programa contempla principalmente os cursos
de Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Farmácia e Psicologia.
Entrevistando: programa de entrevistas sobre temas atuais e pertinentes a
sociedade e ao mundo acadêmico.
Personalidades: A proposta do programa, que já teve a participação de artistas
como Manolo Otero, Zeca Baleiro, Lenine, Almir Sater, Caetano Veloso, entre
outros, é que o convidado detalhe os principais momentos de sua carreira sem
a interferência de um entrevistador. A atração é uma oportunidade para que
admiradores e fãs conheçam melhor a vida de artistas de diferentes estilos e
vertentes. O programa reúne depoimentos ricos, bastante francos e lembranças
de momentos que marcaram as personalidades.
Sob Medida: Programa sobre comportamento (revista), estilo e moda. Iniciou-
se como projeto de duas alunas do curso de pós-graduação em moda e,
202
atualmente, é o único do segmento, tanto nas televisões universitárias como nas
emissoras regionais do estado.
Zeppelin (parceria com o curso de Publicidade e Propaganda): programa
informativo sobre as atividades cotidianas do mundo da comunicação.
Especial Regional: programa que divulga a cena musical de Mato Grosso do
Sul em formato acústico, com personalidades da música mostrando seus
trabalhos autorais. O programa é gravado no estúdio da TV Pantanal.
Sarau de Notícias: Programa de auditório que convida alunos a um dia de sarau
com muitas atrações artísticas. O programa é comandando pelos jornalistas da
TV Pantanal com produção de alunos do curso.
Jornalismo em Revista: Veiculado em TV aberta e para todo o estado de MS,
o programa segue o formato de revista eletrônica com as temáticas dos demais
programas da grade de programação, como meio ambiente, moda, saúde,
esporte, entre outros. Tem como carro chefe o registro jornalístico das ações dos
cursos e da instituição. Foi criado para ser veiculado na TVE de MS, parceira da
Universidade.
Rádio Uniderp FM
Divulga atividades e projetos realizados pela IES, fortalecendo
as relações com a comunidade externa.
No “ar” desde 2 de junho de 2005 a Uniderp FM credencia-se
como referência no contexto das emissoras de caráter educativo em Mato
Grosso do Sul. O modelo de comunicação da emissora atende às necessidades
acadêmicas (docentes e discentes) da Universidade, presta serviços relevantes
à comunidade por meio de ações sociais e parcerias em nível de extensão e
apoio à pesquisa, traz orientações de cidadania e divulga todas as
manifestações culturais legítimas da região.
A Uniderp FM tem um projeto de responsabilidade social
chamado Rádio Solidária que atende instituições filantrópicas e entidades do
terceiro setor. A divulgação das instituições na emissora é feita por meio de spots
e entrevistas, produzidos e veiculados pela rádio. Duas grandes campanhas de
arrecadação são promovidas durante o ano, com o apoio da Universidade: a
203
campanha Doe Longa Vida, que beneficia a Rede Feminina de Combate ao
Câncer, e o Natal Solidário, que beneficia várias instituições sociais da cidade.
Além disso, a Rádio recebe com frequência a visita de alunos de
instituições de ensino médio que desejam conhecer o funcionamento de uma
emissora de rádio. Tais visitas são agendadas diretamente com a coordenação
da emissora. Durante a visita, professores e alunos têm a oportunidade de
conversar com todos os profissionais que atuam no veículo. Curiosidades e
dúvidas referentes a cada setor da emissora são esclarecidas com os
produtores, jornalistas, técnicos e editores de som e de áudio, discotecários,
locutores e programadores. A Uniderp FM apoia escolas que desenvolvem
projeto de rádio no intervalo das aulas ajudando na produção de spots e
vinhetas.
Entre os programas veiculados pela Uniderp FM destacam-se:
UNIDERP Notícias: programa pedagógico realizado pela Universidade, é um
radiojornal dinâmico e diversificado. Cobre amplamente os acontecimentos de
Campo Grande, de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo. Os diversos
editoriais, da política ao esporte, trazem a participação de jornalistas e
acadêmicos do curso de Jornalismo. O programa, que recebe o apoio da
Fundação Manoel de Barros, apresenta entrevistas que debatem assuntos de
natureza política, educacional, econômica e social. O radiojornal começa às
18h15, de segunda a sexta-feira, trazendo os principais assuntos do dia,
destaques locais, nacionais e internacionais. Através de uma agenda cultural,
informa à população os principais eventos do teatro, cinema e música.
Rádio Fanzine: realizado pela Fundação Manoel de Barros (FMB) em parceria
com a Universidade, é uma revista radiofônica com conteúdo diversificado. O
programa é produzido por acadêmicos dos cursos de Publicidade e Propaganda
e Tecnologia em Produção Multimídia. Seus quadros trazem notícias, agenda
cultural e entrevistas com personalidades da região e do cenário nacional,
permitindo a participação do ouvinte por meio da caixa postal eletrônica 3358-
0103. O “Rádio Fanzine” é veiculado as quintas-feiras das 17h às 18h.
Informe 103: boletins apresentados de segunda a sexta-feira com notícias sobre
o tempo, trânsito e funcionamento do aeroporto na capital, além de notas com
as manchetes dos jornais e principais fatos do dia, com os quadros: Entrevista
204
103, que trata de assuntos de interesse nacional nas áreas de economia,
ciências, educação, saúde, esporte, cultura e tecnologia; e Conexão Estilo, com
dicas e entrevistas sobre moda, beleza, saúde, bem-estar, tendências e eventos
relacionados ao tema.
9.1.3 Comunicação Com Estudantes: Canais e Objetivos
Essa comunicação é extremamente importante porque permite
à instituição conhecer os acertos e erros do seu sistema de aprendizagem,
informações que subsidiam as mudanças e inovações no ensino. Este é outro
motivo pelo qual essa comunicação precisa ser ágil e constantemente
fortalecida, levando em consideração as novas plataformas e linguagens dos
discentes. A Uniderp se esforça por manter um diálogo aberto e produtivo com
seus alunos.
Dentro do site institucional há o Portal do Aluno, ambiente
restrito para acompanhamento e desenvolvimento do percurso acadêmico,
solicitação de serviços de secretaria e informações exclusivas e atualizadas. No
mesmo local estão disponíveis o Guia do Aluno de Graduação e o Manual
Acadêmico, que comunicam aos calouros e veteranos a sua trajetória, norteando
o seu percurso acadêmico, a estrutura da universidade e o regulamento dos
cursos de graduação.
Além disso, por entender que a comunicação é uma das facetas
mais importantes do processo de ensino e aprendizagem da educação a
distância, a Uniderp desenvolveu um Sistema de Mensagens que possibilita o
gerenciamento das atividades de comunicação entre alunos, tutores e
coordenadores, de forma organizada e racional. Na EaD o Fórum é um ambiente
de interatividade participativa que possibilita a comunicação voltada para a
construção colaborativa do conhecimento.
As Redes Sociais são cada vez mais utilizadas pelos alunos. O
Facebook da Uniderp tem mais de 40 mil fãs. Essas mídias são administradas
pela área de Comunicação da Kroton, com a participação da Uniderp, e são
atualizadas diariamente com posts informativos, de entretenimento, além de
sediar transmissões ao vivo de eventos culturais e acadêmicos. A Universidade
205
ainda utiliza materiais de comunicação como faixas, murais, totens e cartazes no
campus e nos polos de apoio presencial para divulgar informações e ações
acadêmicas.
9. 2 Ouvidoria
A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades
interna e externa e a Instituição, com o objetivo de receber, registrar e responder
demandas, reclamações, críticas, elogios, denúncias e sugestões referentes aos
serviços prestados pela IES. O atendimento é eletrônico para facilitar e agilizar
o processo e pode ser feito através do site da instituição. O endereço da
Ouvidoria é amplamente divulgado, não só através do site mas também nos
canais de comunicação interna. Os usuários devem abrir um protocolo e se
identificar (nome, CPF, Unidade/local, email para contato). Os atendimentos
devem ser respondidos num prazo máximo de sete dias; se a demanda
necessitar de um prazo maior para ser resolvida, o solicitante deve ser
comunicado.
O Ouvidor da Instituição é o Coordenador da CPA – Comissão
Própria de Avaliação. As mensagens eletrônicas enviadas para a Ouvidoria são
processadas pela Ouvidoria Geral da mantenedora, que aciona o setor
responsável na Uniderp, a fim de resolver a pendência, apurar denúncias ou
obter informações para responder ao solicitante. O Reitor, Pró-Reitores,
Diretores e o Ouvidor local são informados sobre todos os chamados
processados pela Ouvidoria Geral. A Ouvidoria gera relatórios semestrais, com
informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou
sugestões. Essas informações são incluídas no relatório anual da CPA.
É preciso dizer que embora todas as solicitações recebam
resposta, nem todas as sugestões são aceitas. A Ouvidoria, no entanto, garante
a existência de um canal permanente e contínuo de comunicação da instituição
com seus diversos públicos, incentivando a participação e considerando
importante a opinião de todos.
As Figuras a seguir mostram as solicitações e soluções da
Ouvidoria nos anos de 2015 e 2016, assim como os motivos mais reclamados,
nas modalidades presencial e a distância:
206
9.3 Plano de Metas para a Comunicação
Tabela 20 - Plano de Metas para a Comunicação
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Aprimorar a
divulgação das
atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão
para toda a
comunidade Uniderp
Ampliar a
participação da
comunidade
acadêmica nos
canais de notícias
institucionais
X X X X X
Disseminar o
conhecimento
produzido pela
comunidade
acadêmica para a
comunidade externa
Buscar novos
canais de
divulgação do
conteúdo produzido
pela Assessoria de
Imprensa
X X X X X
Potencializar o uso
do grande acervo
disponível na
Biblioteca Virtual
Ampliar a
divulgação da
Biblioteca Virtual
por meio de ações
de comunicação e
marketing
X X X
Documentar a
história, a produção
de conhecimento e
as ações geradas
pela comunidade
acadêmica
Criar um Banco de
Imagem para a
Uniderp
Unidade
Matriz
Unidade
Agrárias
Divulgar o
conhecimento e
ações da Uniderp
junto à imprensa e
comunidade externa
Implantar o Projeto
Uniderp em OFF X X X
Fonte: Institucional, 2017.
207
10. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS
As políticas de pessoal desenvolvidas pela Uniderp buscam
conciliar a qualidade de vida no trabalho com a satisfação profissional e o
alcance dos objetivos e resultados previstos pela IES.
Os programas de capacitação e desenvolvimento existentes
visam integrar novos colaboradores, gerar oportunidades através de programas
específicos de formação, avaliação permanente do desempenho funcional, bem
como treinamentos contínuos para o aperfeiçoamento técnico de seu quadro de
pessoal.
Consoante com sua Visão institucional, que é ser referência em
educação e a melhor escolha para estudar e trabalhar, a Uniderp busca elevados
níveis de qualificação, não apenas no seu corpo docente, mas também nos
demais profissionais que atuam como tutores e colaboradores técnico-
administrativos, entendendo que as atividades que eles exercem são
fundamentais para garantir o cumprimento das finalidades de Ensino, Pesquisa
e Extensão da IES. A política de carreira está dividida entre Docentes, Tutores e
Técnicos-Administrativos.
As necessidades de pessoal surgem de acordo com as
demandas previstas no planejamento, seja na implantação de novos cursos, na
ampliação de ofertas regulares semestrais, no lançamento de novas atividades,
projetos ou serviços. Os processos de seleção, recrutamento, qualificação e
reconhecimento de seus colabores são realizados de acordo com um conjunto
de políticas e ações que denotam a importância e o respeito que a Uniderp
confere às pessoas, além do cuidado constante com a qualidade do clima
organizacional.
Um exemplo disso é o programa OI – Oportunidades Internas,
criado com o objetivo de identificar internamente colaboradores que possam
assumir outras posições dentro da empresa, em áreas de seu interesse. O
objetivo é promover o crescimento das pessoas dentro da Uniderp. Todos os
colabores, docentes e tutores podem concorrer às vagas divulgadas no Portal
de Vagas através do e-mail corporativo, desde que de acordo com seus
respectivos gestores.
A Uniderp também divulga suas vagas no site de empregos
208
vagas.com e no Canal Conecta, um portal de empregabilidade criado com o
objetivo de aproximar alunos e egressos da Universidade das oportunidades do
mercado de trabalho, de forma fácil, rápida e eficiente.
10.1 Seleção de Docentes
Com base nas necessidades apontadas pelos Coordenadores
de Cursos e devidamente aprovadas pela Pró - Reitoria de Ensino Presencial e
Pró-Reitoria de Ensino a Distância, a área de Recursos Humanos efetua o
recrutamento e a seleção de candidatos. Essa busca é feita dentro da própria
Uniderp, através do programa OI, e fora da Universidade, nos currículos
encaminhados pelo site (Trabalhe Conosco) e Banco de Talentos Docentes
através do site de empregos vagas.com, e ainda indicações de candidatos feitas
pelas coordenações dos cursos.
Os candidatos são selecionados entre profissionais de
reconhecida capacidade técnica, comprovada por currículo, observadas as
prescrições fixadas sobre a matéria pelo órgão competente, pela legislação do
Ensino Superior em vigor e pelo Regimento Geral da Instituição.
O ingresso na carreira docente é realizado mediante
comprovação de títulos e banca examinadora, tendo por base as normas fixadas
pelo Conselho Superior de Administração da Universidade, respeitadas a
legislação pertinente e as normas do Sistema de Ensino Superior; a admissão à
carreira docente far-se-á no nível correspondente à titulação, devidamente
comprovada; e não é permitida a contratação de docentes com titulação somente
de graduação.
10.2 Política de Carreira Docente
A política de carreira docente define os princípios básicos, a
estrutura em níveis, os incentivos funcionais, a forma de ingresso na carreira,
conceitua a docência, regula a promoção vertical, o regime de trabalho e a
remuneração. O Plano de Carreira Docente encontra-se protocolado junto à
DRT/MS Delegacia Regional do Trabalho do Mato Grosso do Sul.
O quadro docente é composto por professores contratados pelo
209
regime estabelecido na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho do Brasil e no
Regulamento de Pessoal e demais documentos Institucionais. Os deveres,
direitos e responsabilidades e o regime disciplinar do corpo docente, bem como
de toda a comunidade escolar, estão dispostos no Regimento Geral.
Consciente da necessidade de promover, permanentemente,
um processo de qualificação de seu quadro de professores, a Uniderp
desenvolve uma política de incentivos procurando suprir as necessidades de seu
Corpo Docente com vistas à melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem.
Os princípios básicos desta política visam a valorização da qualificação
decorrente de cursos de formação acadêmica e profissional, a
profissionalização, entendida como dedicação ao magistério, e a paridade de
remuneração.
A estrutura do Quadro de Carreira Docente de Ensino Superior
para as progressões por merecimento e antiguidade compreende as seguintes
Classes e Níveis:
I. Docente A (diploma de pós-graduação ou especialista, com experiência
comprovada em docência no Ensino Superior) – Níveis I, II, III, IV, V, VI,
VII VIII;
II. Docente B (diploma de Mestre, com experiência comprovada em
docência no Ensino Superior) – Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII VIII;
III. Docente C (diploma de Doutor com experiência comprovada em docência
no Ensino Superior, além de comprovar a publicação de livros, ou capítulo
ou artigos em periódicos indexados nacionais e/ou internacionais) –
Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII VIII;
O Regime de Trabalho dos docentes de Ensino Superior
contratados pela Uniderp divide-se em:
I. Horistas: docente contratado pela instituição exclusivamente para
ministrar aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que
não se enquadre em outros regimes de trabalho;
II. Tempo Parcial: docentes contratados com 12 (doze) horas semanais de
trabalho na mesma instituição, nelas reservados pelo menos 25% (vinte
e cinco por cento) do tempo para estudos, planejamento, avaliação e
orientação de alunos; e
210
III. Tempo Integral: o regime de trabalho docente em tempo integral
compreende a prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho,
na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 (vinte)
horas semanais para estudos, trabalhos de extensão, pesquisa,
planejamento e avaliação (Art. 69 do Dec. 5.773/2006).
Cabe aos Coordenadores de Cursos elaborarem os Planos de
Trabalho de seus docentes e a distribuição da carga horária destinada às
atividades de ensino, pesquisa e extensão, observado o disposto no Regimento
Geral da Universidade, nos seus respectivos Regulamentos nas demais
ordenações gerais.
A remuneração mensal do docente tem como referencial o
número de horas semanais de trabalho, compreendendo as atividades didáticas
efetivamente realizadas, incluídos seu planejamento e preparação, avaliação
dos alunos e desempenho das tarefas de controle e registro de notas ou
menções e de frequência dos mesmos, respeitando a legislação em vigor e as
convenções coletivas de trabalho. A carga horária semanal do docente está
diretamente relacionada com o seu regime de trabalho.
10.3 Seleção de Tutores
A Tutoria é exercida por duas categorias: o Tutor a Distância e o
Tutor Presencial.
Assim como a Seleção de Docentes, a Seleção de Tutores
também é considerada prioridade para a Uniderp. Os tutores são selecionados
entre profissionais de reconhecida capacidade técnica, comprovada por
currículo, observadas as prescrições fixadas sobre a matéria pelo órgão
competente, pela legislação do Ensino Superior em vigor e pelo Regimento Geral
da Instituição.
O processo de recrutamento e seleção de tutores é conduzido
pela área de Recursos Humanos, em parceria com os Coordenadores de Curso
de cada disciplina, respeitando as etapas do processo de Recrutamento e
Seleção: alinhamento, divulgação da vaga, busca de candidatos e seleção. Para
211
atuar como tutor na Uniderp, além da graduação na área é necessário que o
candidato tenha no mínimo a titulação Especialista Lato Sensu.
Os tutores presenciais são contratados pelo polo de apoio
presencial, segundo os mesmos critérios de seleção do tutor a distância. A
Uniderp faz a avaliação da documentação para autorizar a contratação e
vinculação do tutor presencial ao curso pretendido.
10.4 Seleção de Técnicos-Administrativos
O corpo técnico-administrativo é constituído por todos os
colaboradores não docentes ou tutores, os quais têm a seu cargo a execução
das atividades técnicas e de apoio administrativo, necessárias ao bom
funcionamento da Universidade.
Os colaboradores técnico-administrativos são admitidos
mediante contrato celebrado com a Mantenedora e regidos pela legislação
trabalhista em vigor e por plano de carreira e salário próprio.
O processo de seleção é conduzido pela área de Recursos
Humanos que, de posse das necessidades enviadas pelas áreas requisitantes
inicia a busca por candidatos no âmbito interno da instituição, divulgando as
vagas de forma que todos os colaboradores tenham conhecimento das
oportunidades oferecidas. O recrutamento externo somente é acionado quando
não há interessados na vaga ou o cargo solicitado exige qualificações muito
específicas.
Todo o processo é sistematizado com as etapas definidas a
partir da triagem de currículos, pré-seleção dos candidatos, entrevista com
Analista de Recursos Humanos, dentro de uma combinação de metodologias
seletivas.
O técnico-administrativo é remunerado de acordo com o cargo e
a referência da tabela salarial em que estiver posicionado.
10.4.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo
O quadro de carreira do Técnico-Administrativo regula o
provimento de cargos, estabelece direitos, vantagens, define deveres,
212
responsabilidades e disciplina a carreira dos técnicos-administrativos que atuam
na Uniderp. O Plano de Carreira dos cargos técnicos-administrativos está
protocolado na Delegacia Regional do Trabalho/MS e destaca as políticas de
remuneração, regularizando os critérios para a progressão salarial nos diversos
cargos correspondentes. Ademais, é apto para desdobrar políticas que visem
capacitar e desenvolver o técnico-administrativo, valorizando e reconhecendo as
habilidades desse profissional.
Este Plano aplica-se a todos os colaboradores, a todas as áreas
da Universidade, com exceção aos docentes e tutores.
10.5 Políticas de Integração
Como parte das políticas de integração da Uniderp, todo novo
colaborador, seja docente, tutor ou técnico-administrativo, após a assinatura de
seu contrato de trabalho, participa de atividades para conhecer os princípios e
valores institucionais e informações importantes para o exercício de suas
funções. Em seguida, recebe instruções para acessar a plataforma da UK para
realizar os demais treinamentos, que são: Integração de Novos Colaboradores
e o Código de Conduta, entre outros cursos, de acordo com seu cargo.
10.6 Políticas de Capacitação e Desenvolvimento
A preocupação da Uniderp com a qualidade nas atividades
desenvolvidas pela Universidade, sobretudo aquelas relacionadas ao ensino,
aponta para a importância da preparação dos docentes, tutores e técnico-
administrativos nas suas áreas específicas.
Essa premissa está fundamentada na melhoria do desempenho
profissional de todos os seus colaboradores, por meio de ações contínuas como:
cursos online e presenciais, encontros, palestras, seminários, avaliações
periódicas de desempenho de caráter formativo e treinamentos específicos.
As ações de capacitação têm como foco central o alinhamento
das competências básicas e fundamentais da Uniderp, refletidas na sua Missão,
Visão e Valores, com as competências comportamentais e técnicas de seus
colaboradores, pois a Universidade entende que seus objetivos somente
213
poderão ser atingidos se os esforços conjuntos estiverem focados nesta direção.
Uma das ferramentas utilizadas pela Uniderp é a UK, que
oferece cursos voltados para a capacitação e desenvolvimento profissional e
pessoal de seus colaboradores. São ofertados cursos com certificação, alguns
obrigatórios, como por exemplo o Curso de Integração de Novos Colaboradores,
e opcionais, em várias áreas do conhecimento, numa plataforma online, que
pode ser acessada por todos.
Capacitação do Corpo Docente
A capacitação docente compreende a realização de cursos de
atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou através da Universidade
Coorporativa (UK), pós-graduação stricto sensu e lato sensu, participação em
eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da
instituição, por áreas aplicadas na forma do Plano de Capacitação da Uniderp.
Como forma de incentivar a capacitação do corpo docente, a
instituição concede desconto de 35% do valor da mensalidade para os cursos
dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu.
Capacitação de Tutores
A Uniderp oferece aos seus tutores uma política de formação
para atuação na EaD. Esse processo de formação engloba todas as rotinas do
trabalho do tutor, desde de sua seleção para entrada na Universidade até a rotina
de trabalho na tutoria. Isso é feito através do “Programa de Formação
Continuada para Tutoria”, que tem como objetivo aprimorar as atividades de
mediação pedagógica dos tutores, revisando rotinas, atribuições, estabelecendo
indicadores para a gestão e controle do processo, imprimindo maior qualidade
no ensino. Assim como os demais colaboradores, os tutores também são
capacitados pela UK através de cursos gerais e específicos na sua área de
atuação.
Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo
214
A capacitação do corpo técnico-administrativo compreende a
realização de graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, cursos de
atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou a distância, e
participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural, que poderão
ocorrer dentro ou fora da instituição, por áreas aplicadas, podendo ser
remunerado ou não na forma do Plano de Capacitação da Universidade.
A instituição também disponibiliza ao corpo técnico
administrativo mais de cem cursos na UK, com foco no aprimoramento das
atividades de atendimento, rotinas de trabalho, desenvolvimento pessoal, além
de estabelecer indicadores para a gestão e controle de inúmeros processos.
Além disso, para os técnicos-administrativos da EaD, a Uniderp
oferece um Programa de Formação Continuada que tem como base a
capacitação para atuar na modalidade a distância.
10.7 Política de Remuneração
O objetivo da política de remuneração é reconhecer o
desempenho individual, incentivando o desenvolvimento profissional dos
colaboradores. Ela alinha as responsabilidades e contribuições dos cargos com
os objetivos e metas da instituição, da estrutura organizacional e dos parâmetros
orçamentários.
Para garantir que os objetivos da Política de Remuneração
sejam atingidos de forma equilibrada define-se a remuneração como sendo a
composição das verbas que funcionam como contrapartida pelo serviço
prestado. A Tabela Salarial é a ferramenta que estabelece todos os referenciais
de aplicação desta política, tais como classificação e agrupamento dos cargos e
referenciais de valores salariais baseados em mercado.
A tabela salarial é dividida em grupos salariais, também
conhecidos como faixa ou classe salarial, que englobam cargos de mesma
importância relativa interna e, portanto, de mesmo valor salarial, e que serve
como base para as ações relacionadas à remuneração.
A Promoção é quando o colaborador assume cargo em grupo
salarial maior, configurando desta forma aumento no grau de responsabilidades,
resultados esperados, conhecimentos específicos e de gestão, já estabelecidos
215
na tabela salarial em função da descrição e avaliação de cargos.
As Alterações Funcionais Horizontais são as movimentações
indicadas aos colaboradores que assumirão outros cargos com a mesma
complexidade e grupo salarial e, portanto, sem haver alteração salarial.
10.8 Responsáveis pela Remuneração
Compete à área de Remuneração e Benefícios administrar a
política salarial, encaminhar arquivo com histórico salarial dos colaboradores aos
gestores, sempre que ocorrerem mudanças significativas, ou quando solicitado;
auxiliar os gestores nos processos de administração de remuneração; analisar
as “Movimentações de Pessoal” quanto às normas definidas nesta política e
orçamento; preparar carta dos aumentos solicitados e entregar ao gestor para
oficialização das alterações, oficialização essa que deve ser feita pelo gestor,
pessoalmente; e processar na Folha de Pagamento as alterações salariais.
Ao gestor compete acompanhar e avaliar o desempenho dos
colaboradores de suas equipes; preparar a documentação necessária, em caso
de Mérito ou Promoção, inclusive com as devidas assinaturas e encaminhar ao
RH nos prazos definidos e assinar as cartas dos aumentos salariais, entregar e
comunicar aos colaboradores.
Os colaboradores que terão aumento salarial são identificados
pelo resultado da avaliação de desempenho individual, considerando a Política
de Remuneração e o orçamento da área específica.
10.9 Metodologia de Remuneração
A Uniderp utiliza uma metodologia específica para definir e
administrar a estrutura de cargos e remuneração, procurando mantê-la
atualizada quanto às práticas e tendências do mercado.
A estrutura salarial consta na tabela salarial pré-estabelecida e
praticada pela Universidade, composta por grupos salariais que abrangem todos
os cargos mencionados no quadro de carreira.
A metodologia contempla níveis de evolução horizontal e
vertical, previstos nos respectivos planos de carreira. A estes níveis
216
correspondem crescente complexidade e profundidade de competências
técnicas e pessoais, bem como diferentes níveis salariais.
Os grupos salariais são utilizados para possibilitar flexibilidade
aos gestores na administração dos salários dos colaboradores, levando-se em
conta seus desempenhos.
Para todos os grupos salariais a posição “inicial” é o referencial
para o salário de admissão e a posição “final” do grupo é o limite máximo para
alterações salariais por mérito e/ou promoções.
Os aumentos salariais são decorrentes de vários fatores:
Reajuste Salariais previstos em Lei, promoções e méritos.
10.10 Política de Inclusão de Pessoas com Deficiências
A Uniderp tem incorporada na sua política de inclusão a
admissão de colaboradores com diferentes tipos de necessidades, buscando
oportunizar capacidades e potencial de realização pessoal e profissional. A IES
reconhece os ganhos obtidos com essas contratações e, evidencia significativo
fortalecimento do espírito colaborativo e de conscientização dos demais
colaboradores, humanizando o trabalho coletivo, e conquistando melhorias no
clima organizacional. A experiência obtida ao longo dos processos de
contratação de pessoas com necessidades especiais tem mostrado que o efeito
de superação de tais profissionais os coloca, não raro, na vanguarda de ganhos
de competitividade, o que demonstra que eles têm condições genuínas de
alcançar realização profissional e pessoal, integrando-se à realização dos
objetivos institucionais.
10.11 Plano de Metas para os Recursos Humanos
O quadro a seguir descreve as ações da área de Recursos
Humanos para o período de 2017-2021:
217
Tabela 21 - Plano de Metas para a Gestão de Pessoas
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Fortalecer o processo de
capacitação dos
colaboradores da IES
Ampliar em 10% ao ano
a participação de
docentes e tutores e
técnicos-administrativos
nos cursos de
capacitação e
desenvolvimento da UK
X X X X X
Ampliar oferta de vagas
nos cursos de mestrado
e doutorado e a
possibilidade de
intercâmbio científico
para os docentes da
Uniderp.
X X X X X
Oportunizar espaços de
trabalho para egressos
da Uniderp e fortalecer o
Canal Conecta
Divulgar todas as vagas
para docentes e
técnicos-administrativos
da Uniderp no Canal
Conecta
X X X X X
Atender as metas de
ampliação dos cursos de
graduação da Uniderp
Ampliar o quadro
docente conforme
implantação de novos
cursos na modalidade a
distância
X X X X X
Ampliar o quadro
docente conforme
implantação de novos
cursos na modalidade
presencial
X X X X X
Fonte: Institucional, 2017.
218
11. INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA
As instalações destinadas aos cursos atendem ao propósito de
promover a formação em nível superior, com eficiência e qualidade. As salas de
aula e laboratórios disponíveis para os cursos e demais instalações
administrativas são equipadas adequadamente e atendem às finalidades e aos
quesitos de limpeza, iluminação, ventilação, acústica, conservação, dentro dos
padrões de exigência para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e em
atendimento aos alunos e colaboradores com necessidades especiais.
A Uniderp tem duas Unidades localizadas em Campo Grande:
a) Unidade Matriz - Rua. Ceará, 333 – Bairro Miguel Couto
b) Unidade Agrárias – Rua Alexandre Herculano, 1440 – Jardim Veraneio
11.1 Instalações Administrativas e Acadêmicas
As unidades e polos de apoio presencial da Uniderp possuem
salas de aula com acesso aos portadores de necessidades especiais, equipadas
com equipamentos multimídia, com acesso à internet e projetores. Elas estão
organizadas de acordo com as especificidades da ABNT NBR 9.050/2004, com
as Leis 10.48/2000, 10.098/2000 e o Decreto nº 5.296/2004.
A Universidade adota o conceito de Apoio Acadêmico, onde a
estrutura é Integrada com Coordenadores e Professores com o objetivo de
promover a integração e a convivência entre todos os professores e
coordenadores. O setor de Atendimento ao Aluno foi planejado para suprir todas
as demandas dos estudantes em um único ponto. Localizado próximo ao Apoio
Acadêmico, permite que o aluno acesse as questões de ordem financeira e
acadêmica em um mesmo espaço.
O quadro a seguir relaciona os espaços destinados às atividades
de ensino, pesquisa, extensão e administração, nas modalidades presencial e a
distância.
219
Tabela 22 - Instalações Administrativas e Acadêmicas
Unidade Matriz (Sede) - Campo Grande – MS
Local Descrição Área (m2)
Bloco I
Áreas de Circulação 1.958,00
Assessoria das Coordenadorias 15,54
Assessoria Jurídica/Imprensa/Comunicação 86,50
Atendimento Médico/brigada 19,80
Cantina 210,00
Arquivo Geral - Departamento de Controle Acadêmico 204,50
Apoio 5,80
Diploma 29,20
Coordenadorias de Cursos 366,34
Copa 12,50
Departamento de Pessoal 60,00
Diretoria de Recursos Humanos 71,40
Comercial 181,14
Guarita 30,00
Atendimento ao Estudante 15,75
Posto de Atendimento Bancário 48,30
Coordenadorias de Cursos 150,20
Sala Reitoria 63,44
Bloco I
Sala Vice Reitoria 59,63
Sala Reunião da Reitoria 117,42
Sala da CPA - Comissão Própria de Avaliação 24,10
Sala Gerente de Operações 22,00
Sala Assessoria 10,58
Secretária da Assessoria 14,45
Secretária da Reitoria 13,67
Recepção da Reitoria 10,60
Circulação Reitoria 49,21
Banheiros Reitoria 15,11
Arquivo Reitoria 6,84
220
Reprografia 28,01
Sanitários 44,44
Secretaria Administrativa 35,00
Sala DCE 120,00
Gerência de Tecnologia 52,30
Subtotal 1 4.151,77
Bloco II
Áreas de Circulação 463,24
Biblioteca Central 3.878,00
Sala de aulas 1.013,82
Sala de Juiz 31,90
Sanitários 146,04
Tribunal de Júri 179,00
Subtotal 2 5.712,00
Bloco III
Apoio 25,50
Áreas de Circulação 790,78
Auditório com 140 lugares 142,91
Brinquedoteca 33,18
Sala dos professores 88,44
Copa 9,38
Depósito para Materiais de Limpeza 3,01
Sala de aulas 2.141,95
Sanitário 202,88
Setor de Multimeios 39,93
Subtotal 3 3.477,96
Área de Convivência coberta 1.050,00
Áreas de Circulação 211,00
Atelier Integrado 389,03
Sala dos professores 33,60
Sala dos Técnicos 8,56
Laboratório de Circuitos Elétricos 88,00
Laboratório de Concreto 88,00
Laboratório de Eletrônica Digital 88,00
221
Bloco IV
Laboratório de Eletrônica Geral e Servomecanismo 88,00
Laboratório de Estúdio Alternativo de Televisão 12,00
Laboratório de Fotografia 88,00
Laboratório de Máquinas Elétricas 88,00
Laboratório de Materiais e Técnicas da Engenharia Civil 88,00
Laboratório de Microprocessadores 88,00
Laboratório de Multimídia: Redação e Computação
Gráfica 88,00
Lab. de Mecânica de Fluidos 80,22
Laboratório de Plástica 177,66
Laboratório de Resistência dos Materiais 88,00
Laboratório de Telecomunicações 88,00
Sala de aula 630,05
Sanitário 82,30
Subtotal 4 3.642,42
Bloco V
Agência de Publicidade e Propaganda (UNIDEIAS) 94,50
Áreas de circulação 508,00
Auditório com 300 lugares 300,00
Laboratório de Multimídia e Computação Gráfica 140,00
Diretório Acadêmico de Arquitetura 14,16
Sala de estudos - Polo de Apoio Presencial 94,50
Sala Coordenação/Professores - Polo de Apoio
Presencial 72,93
Secretária - Polo de Apoio Presencial 46,75
Produtora 70,00
Sala de aula 2.620,64
Depósito 100,00
Sanitários 80,00
Edição switcher I 22,52
Edição switcher II 16,18
Edição ilha I 11,60
Edição ilha II 12,84
Camarin 5,52
222
Sanitários 6,60
Arquivo 7,84
Técnica 20,02
Espera 14,27
Recepção 17,10
Circulação 51,09
Estudio da TV 86,00
Laboratório pedagógico rádio 27,60
Estudio gravação rádio 17,02
Estudio ao vivo rádio 15,48
Subtotal 5 4.473,16
Bloco VI
Áreas de Circulação 985,46
Auditório (132 lugares) 210,00
Sala de Professores 192,00
Laboratório de Informática (01) 104,45
Laboratório de Informática (02) 103,50
Laboratório de Informática (03) 68,30
Laboratório de Informática (04) 60,90
Laboratório de Informática (05) 59,15
Laboratório de Informática (06) 70,42
Laboratório de Informática (07) 57,55
Laboratório de Informática (08) 178,82
Laboratório de Informática (09) 73,85
Laboratório de Informática (10) 59,25
Laboratório dos Técnicos 31,25
Sala de Professores 63,00
Salas de aula 2.114,98
Sanitários 72,00
Subtotal 6 4.504,88
Áreas de Circulação 292,50
Auditório com 222 lugares 325,18
Laboratório de Informática (11) 73,79
Laboratório de Informática (12) 69,76
223
Bloco VII
Laboratório de Informática (13) 72,48
Laboratório de Informática (14) 100,14
Laboratório de Informática (15) 94,42
Laboratório de Hardware 82,03
Sala de Professores / Pronatec 56,00
Cantina 1 59,20
Cantina 2 25,57
Salas de aula 2.780,59
Sanitários 64,00
Subtotal 7 4.095,66
Bloco VIII
Áreas de Circulação (interna e externa) 2.368,79
Recepção Prajur 40,92
PRAJUR 62,58
Justiça Federal 161,48
Arquivo 73,85
Tribunal de Justiça 90,00
Salas de Mediação 67,24
Sala de Professores 106,08
Salas de aula 2.899,10
Coordenadorias de Cursos 136,86
Núcleo de Educação a Distância - NEAD 1.254,13
Laboratório Núcleo de Apoio Fiscal – NAF 43,64
Sanitários 265,10
Copa 10,85
Subtotal 8 7.580,62
Bloco IX
Salas de Aula/ corredores e escadaria 5.498,30
Núcleo de Educação a Distância - NEAD 1.280,00
Sub Total 9 6.778,30
Anexo A
Almoxarifado 41,16
Laboratório de Física 243,94
Laboratório de Química Geral e Tecnológica 243,94
Protocolo Geral 34,18
Pró-Reitoria de Extensão 72,75
224
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 27,04
Comitê de Ética 15,62
Sala de Reunião do Comitê de Ética 25,65
Núcleo de Informática 41,70
Núcleo de Processamento de Dados – Servidores 28,90
Sub Total 10 774,88
Anexo B
Arquivo Ativo (Secretaria de Controle Acadêmico) 24,70
Secretaria de Controle Acadêmico 115,00
Laboratórios 200,00
Centro Integrado de Atendimento ao Estudante 224,59
Sub Total 11 564,29
Anexo C
Cantina 77,90
Serviços Gerais Administrativo 60,40
Etarq 12,00
Lab. TCC 38,40
Laboratório de Resistência de Materiais (Prensa) 38,40
Apoio Topografia 38,40
Sanitário 5,50
Garagem 72,00
Refeitório 48,00
Maquetaria 150,00
Setor de manutenção 45,00
Subtotal 12 586,00
Local Descrição Área (m2)
Banheiros 40,00
Área Verde 120,00
Almoxarifado 240,00
Laboratório de estetica [2 ] 214,00
Laboratório de RTM 64,00
Laboratório de Recursos Cinésicos 190,85
225
Anexo D
Laboratório de eletrotemoterapia 91,64
Fundação Manoel de Barros – FMB 115,00
Incubadora 22,70
Laboratório de Artes 104,80
Laboratório de eletroterapia 64,00
Laboratório de fisioterapia 56,00
Depósito 17,00
Área de circulação 240,22
SubTotal 1.580,21
Total 47.922,15
Complexo Policlínico Odontológico
Descrição Área (m2)
Almoxarifado 12,90
Arquivo 12,85
Assistência Social 9,45
Auditório 80,15
Biblioteca 120,00
Câmara Escura 18,25
Circulação 242,00
Copa 8,00
Depósito 4,60
226
Térreo
Depósito de material 12,00
Diretoria 9,90
Esterilização 11,70
Histopatologia 52,80
Odontopediatria 12,00
Ortodontia 17,28
Raio –X Panorâmico 15,60
Recepção 180,00
Sala de aulas 464,00
Sala de Escovação 25,77
Sala de Interpretação 60,00
Sala de Manutenção de Equipamentos 6,75
Sala de Raio X 12,80
Sala dos professores 29,15
Sala para pacientes especiais 10,80
Sanitários 60,00
Secretaria 11,65
Setor de odontologia com cap. para 40 alunos, cirurgia,
raio-x e farmácia 464,00
Setor de odontologia com cap. para 41 alunos, cirurgia,
raio-x e farmácia 468,80
Tesouraria 10,80
Total da Policlínica 2.444,00
227
Farmácia-Escola
Descrição Área (m2)
Térreo
Administração Central 22,00
Almoxarifado 37,70
Área de Vendas 82,00
Circulação 87,00
Laboratório 40,40
Laboratório de controle de qualidade 12,00
Laboratório de homeopatia 40,50
Laboratório de homeopatia II 39,95
Laboratório de lavagem de materiais 15,30
Laboratório de líquidos 30,00
Laboratório de Produção de medicamentos sólidos 28,20
Laboratório de Semisólidos 23,00
Sala de atendimento especial 6,30
Sala de curativos 4,60
Sala de injeções 3,65
Sala dos professores 8,50
Sanitários 38,90
Total da Farmácia-Escola 520,00
Centro de Reabilitação Física e Clínica de Psicologia
228
Descrição Área (m2) P
iso S
up
erio
r
Área de serviço e copa 9,70
Atendimento 15,00
Cardiovascular 30,30
Circulação 281,05
Consultórios 126,00
Diretoria 12,10
Eletroterapia 72,15
Ginásio e terapia ocupacional 147,65
Observatórios 36,00
Piscina aquecida 52,90
Recepção 63,00
Sala de arquivos 6,95
Sala de aulas 65,00
Sala de professores 32,15
Sala para turbilhão 34,80
Salas de estudos em grupo 58,85
Sanitário público 20,30
Sanitários 73,40
Sanitários 29,65
Sanitários para professores 11,85
Terapia infantil 93,20
229
Total 1.272,00
Centro de Especialidades Médicas –Cemed
Local Descrição Área (m2)
Té
rre
o
Administração 10,45
Almoxarifado 39,31
Área de circulação 1.209,86
Armazenamento 10,40
Atendimento ambulatorial 13,45
Audiometria 12,00
Auditório 140,55
Banheiro 135,93
Bioquímico 10,88
Box 3,60
Câmara escura 6,00
Clínica cirúrgica 28,00
Clínica da dor 15,60
Clínica G.O 60,00
Clínica médica 24,00
Consultório da pediatria 48,00
Consultório médico 12,00
Copa 12,00
230
CPD 12,00
Desinfecção 10,40
Distribuição 7,00
DML 15,92
Ecocardiograma 18,20
Eletroencefalograma 20,20
Endoscopia 15,60
Espera infantil 12,00
Estar médico 19,95
Esterilização 13,00
Farmácia 12,00
Função pulmonar 12,00
Habilidades médicas 317,00
Copiadora 18,80
Investigação cardiológica 42,80
Lanchonete 16,65
Laudos 10,60
Litrotripsia 30,80
Mamografia 9,10
Material sujo 10,40
Microbiologia 17,50
Multimeios 3,70
Oftalmologia 24,45
231
Ortopedia 24,00
Otorrinolaringologia 12,00
Parasitologia 18,75
Pequenas cirurgias 18,45
Quadro de força 14,02
Raio X 33,00
Repouso 38,40
Repouso c/ cadeiras 9,87
Repouso Fem. 19,20
Repouso Masc 19,20
Reserva Raio X 24,60
Reserva Técnica 12,00
Roupas 11,66
Sala Bioquímica/Hematologia/Imunologia/Hormônios 81,00
Sala de coleta 26,40
Sala de espera 22,65
Sala de esterilização 26,00
Sala de gesso 12,00
Sala escura 6,00
Sala reserva 12,00
SAP 5,10
Secreção 10,40
Sonoteca 7,32
232
Tesouraria 12,00
Tratamento Químico 5,55
Ultrasom 9,10
Vacinação 12,00
Vestiário 17,84
Vitalidade fetal 12,00
Sub-total 2.994,61
Pis
o S
up
erio
r
Agendamento 12,30
Área de Circulação 342,65
Atendimento Diferenciado 14,40
Banheiro 27,00
Biblioteca 253,30
Laboratório Morfofuncional 272,78
Diretoria Clínica 22,80
Diretoria de Enfermagem 12,00
NPD 16,20
Recepção 61,45
Registro em Saúde 30,78
Sala da secretaria 11,25
Sala de aula 589,01
Sala de professores 22,80
Sala do Diretor 22,80
Sala do Diretor-Superintendente 22,80
Secretaria 4,50
Secretaria/arquivo 4,50
Sub-total 1.743,32
Área Total do CEMED 4.737,93
Total Geral Campus I 56.896,08
233
Unidade Agrárias – Campo Grande - MS
Bloco Descrição Área (m2)
Circulação 42,56
A1 Laboratório de Ecofisiologia vegetal 104,86
Laboratório de Genética e embriologia 104,86
Salas de aulas 209,72
Subtotal 1 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Bioquímica 104,86
A2 Laboratório de Microscopia 104,86
Laboratório de Odontologia II 104,86
Laboratório de Química Básica 104,86
Subtotal 2 462,00
Auditório com 200 lugares 209,72
Circulação 42,56
A3 Coordenadoria do Instituto de Pesquisa do Pantanal 58,00
Laboratório de Computação 104,86
Livraria 46,86
Subtotal 3 462,00
Circulação 38,58
A4 Laboratório de Anatomia Humana 195,30
Laboratório de Anatomia Veterinária 228,12
Salas de aula 745,00
Subtotal 4 1.207,00
Circulação 42,56
Consultório médico 25,00
Coordenação de Assuntos Estudantis 9,00
Coordenações de Cursos 118,44
Recepção 60,00
B1 Sala de Computação para alunos 9,00
Sala de Computação para Professores 9,00
234
Sala de Professores 50,00
Sala de Reuniões (atendimento ao aluno) 15,00
Sanitários 24,00
Secretarias de Cursos 90,00
Xerox 10,00
Subtotal 5 462,00
Arquivo 15,00
Reprografia 24,00
Circulação 60,00
Controle da Estação metereológica 12,00
Copa 10,00
Departamento Pessoal 20,00
Diretoria do Campus 37,00
Gerência Administrativa 42,00
Loja para vendas de produtos/UNIDERP 18,00
B2 Multimeios 20,00
Prefeitura do Campus 24,00
Recepção 25,00
Sala de Professores 35,00
Sala de Reuniões 20,00
Sala de Telefonista 10,00
Sala do Patrimônio/NPD 10,00
Sanitários 30,00
Secretaria de Controle Acadêmico 21,00
Tesouraria 29,00
Subtotal 6 462,00
B4 4 Salas e laboratórios 1.067,00
Sub total 6.1 1.067,00
Circulação 42,56
Herbário 48,86
C1 Laboratório de Entomologia 104,86
Laboratório de Morfologia Vegetal 104,86
Laboratório de Zoologia 160,86
235
Subtotal 7 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Odontologia I 104,86
C2 Laboratório de Química Analítica 104,86
Laboratório de Química Orgânica 104,86
Sala de aulas 104,86
Subtotal 8 462,00
Circulação 42,56
C3 Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia 104,86
Laboratório de Pedologia e Geologia 104,86
Sala de aulas 209,72
Subtotal 9 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Fisiologia Animal 104,86
C4 Laboratório de Histopatologia 104,86
Laboratório de Imunologia e Microbiologia Animal 104,86
Laboratório de Parasitologia Animal 104,86
Subtotal 10 462,00
Circulação 42,56
Fertilidade do Solo 104,86
C5 Laboratório de Sementes 104,86
Sala de aulas 209,72
Subtotal 11 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Histologia e Histopatologia 104,86
C6 Laboratório de Microscopia 104,86
Sala de aulas 209,72
Subtotal 12 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Farmacologia 104,86
D1 Laboratório de Imunologia e Microbiologia 104,86
Laboratório de Parasitologia Humana 104,86
Sala de aulas 104,86
236
Subtotal 13 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Análises Clínicas 104,86
D2 Laboratório de Eletrotermoterapia 104,86
Laboratório de Recursos Cinésicos 104,86
Núcleo de Ensino e Pesquisa Interdisciplinar (Medicina) 104,86
Subtotal 14 462,00
Circulação 42,56
Laboratório de Enfermagem 209,72
D3 Laboratório de Histopatologia Humana 104,86
Sala de aulas 104,86
Subtotal 15 462,00
Circulação 42,56
Grupo Tutorial 104,86
D4 Laboratório de Habilidades Médicas 104,86
Laboratório Morfofuncional e Habilidades Médicas 104,86
Sala de Professores (Consultoria) 104,86
Subtotal 16 462,00
E1 Circulação 42,56
E1 Salas de aula 419,44
Subtotal 17 462,00
E2 Circulação 85,12
E2 Salas de aula 376,88
Subtotal 18 462,00
E3 Circulação 85,12
E3 Salas de aula 376,88
Subtotal 19 462,00
E4 Circulação 85,12
Sala de Pesquisa 104,86
E4 Salas de aula 877,02
Subtotal 20 1.067,00
Laboratório de Cirurgia Experimental/ Farmácia
Veterinária 52,43
237
Laboratório de Patologia Clínica 104,86
Hospital
Veterinário Laboratório de Reprodução Animal 68,00
Outras Dependências 1.874,71
Subtotal 21 2.100,00
Almoxarifado Central 240,00
Área de Convivência e Sanitários 756,47
Biblioteca Setorial 1.440,00
Biotério/ Canil 455,03
Blocos Casa de Bomba de Irrigação 12,00
Indepen- Casa de Força 20,00
Dentes Casa de Vegetação 182,70
Circulação 42,80
Cocheiras 194,00
Curral 640,00
Depósito 110,00
Estação Meteorológica 256,00
Galpão de Produção Hortifrutigranjeiros 270,00
Guarita de Controle de entrada/saída 25,00
Guarita Principal 50,00
Laboratório de Bromatologia 75,00
Blocos Laboratório de Entomologia 36,00
Indepen- Laboratório de Hidráulica e Irrigação 300,00
Dentes Laboratório de Mecânica e Máquinas Agrícolas 240,00
Laboratório de Quirópteros 125,00
Laboratório de Nutrição 384,00
Laboratório de Tecnologia de Alimentos (mini usina) 420,00
Marcenaria 189,00
Minhocário 144,00
Necrópsia 275,00
Pavilhão de Manipulação de Solos e Plantas 260,00
Quadra Poliesportiva 2.050,00
Refeitório de Funcionários 140,00
238
Restaurante e Cantina 350,00
Terminal de Consulta de notas/freqüência 20,00
Vestiários e WC de Funcionários 162,00
Campo de Futebol e pistas de atletismo 1.424,97
Sala Ginástica 378,00
Subtotal 19 11.666,97
Total 25.423,97
Fazenda-Escola Três Barras
Descrição m2
Alojamento 73,99
Área de Convivência 229,35
Baia I 124,72
Baia I I 412,20
Barracão 270,00
Canil 35,64
Capela 45,50
Casas de funcionários 559,00
Casa dos ovinos 23,59
Depósito de Insumos 79,13
Escritório 64,80
Galpão de máquinas agrícolas 288,00
Garagem/Oficina 315,14
Mangueiros 1.059,83
Paiol 45,32
Centro Tecnológico de ovinos 608,00
Sala de aulas 44,22
Total Geral Fazenda-Escola Três Barras 4.278,43
Área Física construída da Uniderp por Unidade
Unidade Área (m2)
Matriz 56.896,08
Agrárias 25.423,97
239
Fazendas-Escola Três Barras 4.278,43
Total 86.598,48
Fonte: Institucional, 2017.
11.2 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)
O Núcleo de Educação a Distância – NEaD – tem como função
o planejamento, execução e monitoramento das políticas para implantação da
educação a distância na Uniderp. Ele é composto por uma área exclusiva de
coordenação administrativa e de cursos, conjugada com o espaço para equipe
de suporte e assistentes de coordenação, estúdio e sala de tutores, todos os
ambientes climatizados e com acessibilidade. Além disso, usufrui das áreas
comuns da IES, como áreas de convivência, sanitários e salas de reunião.
1. Equipe dimensionada
Para garantir as operações do NEaD foi dimensionado um quadro de
colaboradores com coordenadores, assistentes de coordenação, equipe de
suporte e tutores.
2. Descrição dos espaços do NEAD
Espaço de trabalho para as coordenações do NEaD e de cursos
O espaço destinado às atividades de coordenação conta com
mesas individuais para os coordenadores e mesas para a equipe de assistentes
de coordenação e suporte, contando com cadeiras ergonômicas próprias as
funções desempenhadas.
Os coordenadores possuem notebook e os demais membros do
NEaD possuem desktops, adequados à necessidade do trabalho planejado,
além de acesso à internet por cabo de rede ou wi-fi.
A sala conta com ramal para contato com os demais ambientes
do NEaD e impressora destinada a atender as demandas da coordenação.
A sala possui iluminação artificial, condições plenas de
acessibilidade, limpeza, conservação e todos os aspectos necessários ao
conforto e bom desempenho do time de coordenação e de suporte.
240
Sala de Tutores a Distância
Os tutores a distância possuem um espaço dedicado de trabalho
dentro da IES, contando com infraestrutura adequada para realização das
atividades da permanência semanal. O ambiente é climatizado, contendo
desktops adequados às funções acadêmicas, de consulta aos conteúdos,
acesso ao AVA e atendimento aos alunos.
A sala possui iluminação artificial, condições plenas de
acessibilidade, internet, limpeza, conservação e todos os aspectos necessários
ao conforto e bom desempenho dos tutores.
Estúdio
Para gerar e transmitir as teleaulas se utiliza uma infraestrutura
de gravação, equipada com tecnologia para captura das imagens,
processamento e transmissão.
O local é composto por dois ambientes: estúdio e sala de
controle (switcher). O estúdio é onde acontece a aula e a captura do áudio e
imagem. Nela encontram-se os equipamentos de gravação e suporte à gravação
(câmera, kit de iluminação cênica, microfone de lapela e microfone de mão) e os
equipamentos de suporte ao docente, sendo os principais a Lousa interativa e
data-show, onde o professor interage com os materiais apresentados, e o
teleprompter onde ele recebe as perguntas enviadas pelos tutores presenciais
que estão acompanhando as aulas nos polos de apoio.
Na sala de controle fica a equipe técnica que acompanha a
gravação, faz a seleção da câmera de transmissão, monitora o sinal de saída e
faz o controle de todos os equipamentos do estúdio.
Ambos os ambientes são iluminados artificialmente, possuem
condições plenas de acessibilidade, limpeza, conservação e todos os aspectos
necessários ao conforto e bom desempenho dos técnicos e docentes.
241
A coordenação das atividades na Educação a Distância ocorre
no NEaD, localizado na Unidade Matriz da Uniderp em Campo Grande, e no polo
avançado localizado na cidade de Londrina.
Nos quadros a seguir encontram-se especificados os espaços
físicos e equipamentos do Núcleo de Educação a Distância na sede da
Universidade, assim como do polo avançado em Londrina.
Tabela 23 - Infraestrutura Física e Equipamentos do NEaD
Setores Descrição Quantidade
Sala Direção/Gerência
NEAD
Mesa 2
Cadeira 11
Armário 5
Impressora 1
Ar Condicionado 1
Frigobar 1
Recepção Direção
Balcão de Atendimento 1
Armários 2
Computador 2
Impressora 1
Ar Condicionado 1
Telefone 1
Sala de Reuniões
Mesa 1
Cadeira 11
Televisão 1
Computador 1
242
Ar Condicionado 1
Telefone 1
Quadro Branco 1
Recepção Sala de Reuniões
Mesa 1
Sofá 2
Sala Regional/Polos
Mesa 1
Mesa Redonda 1
Armário 2
Cadeira 6
Computador 1
Ar Condicionado 1
Telefone 1
Sala Operações EAD/Polos
Mesa 2
Cadeira 5
Armário 1
Computador 1
Ar Condicionado 1
Telefone 1
Sala Logística
Mesa 1
Mesa Redonda 1
Ar Condicionado 1
Cadeira 3
Sofá 1
243
Sala Atendimento Tutoria
Mesa 1
Cadeira 3
Armário 2
Arquivo 1
Computador 1
Impressora 1
Ar Condicionado 1
Telefone 1
Tutoria I
Cabines de Trabalho 94
Computadores 77
Ar Condicionado 4
Cadeira 89
Tutoria II
Cabines de Trabalho 41
Computadores 41
Ar Condicionado 2
Cadeira 40
Armário 1
Tutoria III
Cabines de Trabalho 32
Computadores 31
Ar Condicionado 2
Cadeira 30
Armário 1
Mesa 1
244
Sala Suporte Acadêmico
EAD
Cadeira 9
Cabines de Trabalho 7
Armário 3
Gaveteiro 1
Computador 8
Ar Condicionado 1
Telefone 1
Impressora 1
Prateleira 1
Arquivo 2
Furador 1
Guilhotina 1
Mural 1
Sala Coordenação
Mesa 2
Mesa Redonda 1
Computador 2
Ar Condicionado 1
Cadeira 7
Armário 5
Arquivo 1
Mural 1
Sala de Reuniões
Professores
Mesa de Reunião 1
Cadeira 12
245
Sala Professores Cursos
Mesa 10
Cadeira 14
Computadores 7
Ar Condicionado 2
Impressora 1
Telefone 1
Armário 3
Prateleira 1
Gaveteiro 1
Cabine de Trabalho 1
Bebedouro 1
Sofá 1
Copa
Mesa 1
Cadeira 4
Prateleira 1
Armário 1
Geladeira 1
Microondas 1
Sala Arquivo I
Prateleira 40
Arquivo 9
Armário 2
Mesa 1
Mesa Redonda 1
246
Mesa Pequena 6
Cadeira 5
Ar Condicionado 2
Sala Arquivo II
Prateleira 48
Armário 11
Mesa 1
Ar Condicionado 1
Sala Coordenação de
Produção
Mesa 2
Cadeira 5
Armário 1
Impressora 0
Telefone 1
Ar Condicionado 1
Quadro de recados 1
Sala Produtora/Produção
Mesa 4
Armários 2
Computador 7
Impressora 1
Gaveteiro 2
Armarinho 1
Cadeira 5
Quadro de recados 1
Ar Condicionado 2
247
Duplicadora de DVD`s 2
Camarim
Mesa Balcão com Gavetas 1
Arara de Roupas 1
Cadeira 1
Espelho 1
Ar Condicionado 1
Engenharia Técnica
Mesa 2
Cadeiras 3
Computador 3
Armários 3
Rack de equipamentos 5
Ar Condicionado 2
TV LG 42” 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 10KVA C/ NS-
000421
1
Estúdio I – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
248
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Monitor de Vídeo em Cores p
Uso em BROADCAST MOD –TM
910SU9”JVC
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
249
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio I - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Mesa de centro 1
Cadeira 3
Poltronas Fixas 22
Poltronas 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de20” Polegadas 1
Lousa Digital 1
250
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
251
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DSR-380 2
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio II – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Monitor de Vídeo em Cores p
Uso em BROADCAST MOD –TM
910SU9”JVC
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
252
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
253
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio II - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de20” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
254
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
JVC mod.GY-DV550U C/NS-
13032364
2
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
255
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio III – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Monitor de Vídeo em Cores p
Uso em BROADCAST MOD –TM
910SU9”JVC
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
256
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
257
Estúdio III - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de20” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
258
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DXC- D50 2
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio IV – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
259
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Monitor de Vídeo em Cores p
Uso em BROADCAST MOD –TM
910SU9”JVC
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
260
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio IV - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de14” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
1
261
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
262
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DXC- D50 2
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio V – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
263
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
1
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio V - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
264
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de 14” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
1
265
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DXC- D50 1
Câmera de Vídeo XDCAM EX
Marca SONY PMW EX3 1
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Conversor de Video Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio VI – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
266
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
267
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio VI - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de14” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
268
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DXC- D50 1
Câmera de Vídeo XDCAM EX
Marca SONY PMW EX3 1
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
269
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio VII – Switcher de
controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
270
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio VII - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de14” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
271
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
272
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DXC- D50 1
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Estúdio VIII – Switcher de
Controle
Mesa de equipamentos 1
Cadeira 2
Armário 2
Ar Condicionado 1
Ilha de edição – Worstation DELL 1
Mesa de Controle EUROPACK
MOD –UB 1832 FX PRO NS-
PANASONIC AGMX-70
1
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.MX 882
1
Monitor de Vídeo em Cores p
Uso em BROADCAST MOD –TM
910SU9”JVC
1
Distribuidor de Áudio 1.8 MOD
VM 80ª C/ NS-04060587856 1
Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-
VM 50V NS -04080593455 1
273
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
1
Gravadora de DVD Marca
SAMSUNG 1
Monitor LCD Marca SONY MOD-
LMD 7220WNS-1001186 1
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
2
TV Marca CCE 14” MOD.HPS
1471C/NS -11596 1
Unidade de Controle de Câmera
Marca SONY MOD –CCU D50
C/NS -101538
2
Videocassete Digital Marca Sony
(PUSH CASSETE CENTER)
MOD –DSR45
1
Videocassete Marca SEMP 7
HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO
MOD.VC-X698 C/ NS-AA
1
Videocassete RECORDER
Marca JVC MOD-HR S 5912U
NS-150D0040
1
Amplificador Alesis RA 150 2
Canais 1
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONIC MOD-DMR
ES 20 NS DP5JG00
1
274
Caixa de Som Hinor 2
NOBREAK MARCA SMS
SENOIDAL 2000VA C/ NS-
000421
1
Estúdio VIII - Estúdio de
Gravação
Mesa 1
Cadeira 3
Rack 1
Ar Condicionado 1
TV de14” Polegadas 1
Lousa Digital 1
Relógio Digital de Parede 1
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor 15”
1
DATA SHOW MARCA EPSON
LCD MOD EMP S3 C/ NS –
GM9GG5X5672F
1
Distribuidor de Vídeo Marca
KRAMER MOD. VM – 50V 1
Fone de Ouvido C/ Microfone
SBCHE-250 C/ Adaptador MOD
SC501
2
Módulo de Bateria EXT.MAX
80HA C/ NS -000384 2
275
Receptor de Microfone s/ Fio
Marca SENNHEISER C/ NS-
102064
2
Receptor p/ Microfone
EW100SNNHEISER C/NS-
118183
2
Tripé Profissional para Câmera
MOD.DMS-80 C.EST. de
Alumínio
2
VIEW FINDER ELETRONIC
MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2
Base para Câmara TRIPOD
MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2
Caixa de SOM Acústica de
Parede Cor Preta 2
Câmera de Vídeo DVCAM Marca
SONY DXC- D50 1
Controle de Foco Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Controle de ZOOM Marca JVC
MOD. HZ-FM15 2
Conversor de Vídeo Marca
TRANSCORTER MOD.PCVT
9000
1
Sala PLAYOUT
TV LG 42” 2
TV LG 22” 1
Caixa de SOM Acústica Carewalk 1
276
Semptrom 2.4, HD 40 GB,
Memória 256 DDR, Teclado,
Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,
Disco Flexível 3½, Monitor LCD
1
RECEIVER satélite TS14-IRD 2
Aparelho de DVD RECORDER
Marca PANASONICMOD-
DMREH59
2
Aparelho de DVD Marca SONY
MOD. DVP – SR370 8
Mixer Amplificador MARCA
BEHRINGER ULTRALINK PRO
MOD.UB 502
8
Fonte: Institucional, 2017.
11.2.1 Infraestrutura tecnológica do NEaD
A plataforma tecnológica utilizada pelo NEaD da Uniderp
permeia os espaços e a distância, utilizando a transmissão das teleaulas via
satélite ao vivo além de recursos via Web que integram o AVA com o sistema de
informação acadêmico. Nesta plataforma é possível trafegar vários canais de
vídeo aula encapsuladas em protocolo IP, além do suporte tecnológico ao
acadêmico.
Todas as aulas geradas nos estúdios são transmitidas para os
polos através de uma plataforma própria de satélite disponibilizada pela Kroton,
com cobertura de alcance para toda a América do Sul. O modelo utilizado está
entre os maiores do mundo e estabelece contato com os polos de apoio
presencial com sinal de vídeo e retorno de monitoramento, e controle dos
equipamentos via banda larga terrestre. Para atender as necessidades técnicas
de comunicação utiliza-se 1,5 Transponder do Satélite Intelsat/Galaxy 28, em
banda Ku. Estas especificações são plenamente suficientes para atender as
277
salas de geração (estúdios) em condições de segurança e excelência.
O sinal transmitido via satélite dos estúdios é recebido nos polos
através de uma antena de 2,60m de diâmetro composto por um LNBF, IRD –
Receptor Digital de Satélite e switch de rede para distribuição do sinal de vídeo,
conforme ilustra a figura abaixo. Após a recepção este sinal é distribuído via rede
IP e entregue para as telessalas da unidade, onde são reproduzidas as aulas
com a ajuda de um computador conectado a um projetor, tela de projeção e um
sistema amplificado de caixas de som, permitindo assim que aos alunos
assistam ao conteúdo, em tempo real, ministrado pelo professor em estúdio
geograficamente remoto.
Figura 8 - Sistema de Transmissão via satélite
POLOS EAD
SALAS DE AULA
INTERNET
CENTROS DE TRANSMISSÃO
Site Transmissão
Principal
CENTROS DE PRODUÇÃO
Satélite Galaxy 28
Antena
Recepção
Backup
T
CENTROS DE PRODUÇÃO
Switch de Rede
Projetor MultimidiaComputadorSala de Aula
IRD – Receptor Satélite
Fonte: Institucional, 2017.
Centro de Produção
278
O centro de produção é onde as aulas são gravadas ou
transmitidas ao vivo. Abaixo a lista de equipamentos das salas de geração do
NEaD da Uniderp:
No Estúdio:
02 Câmeras de vídeo
01 Lousa interativa
01 Monitor de retorno para professor
01 Microfone de lapela
01 Datashow
06 Kits de Iluminação cénica.
01 Relógio digital
01 Microfone de mão sem fio
No switcher (Sala de controle):
03 Monitores
01 Switcher de vídeo
01 Kit teclado e mouse
01 Painel do switcher de vídeo
01 Mixer de áudio
01 Workstation com Windows
01 Gravador de mídia
01 Relógio
Funcionamento do Estúdio:
Durante a apresentação da aula, o professor é visto através da
câmera principal que o acompanha; a segunda câmera mostra outro
enquadramento do professor no estúdio ou textos e pequenos objetos que
ilustram a aula do professor, como por exemplo um jornal do dia ou revista que
não estava na apresentação previamente formatada da aula, mas é factual.
Os microfones são para captar a voz do professor, um como
principal e outro para backup caso um pare de funcionar no ar. O microfone
bastão é para que alguém possa transmitir uma mensagem rápida.
279
O Datashow projeta na lousa interativa uma apresentação de
slides, onde ocorre a exibição do conteúdo da aula e o professor faz suas
marcações e citações em tempo real, podendo desfrutar de toda a gama de
recursos que a informatização proporciona. O monitor principal de retorno do
estúdio reproduz o sinal que o operador do switcher está colocando na
programação, e o outro monitor serve para mostrar o mesmo conteúdo da lousa
interativa. Finalmente, os kits de iluminação cénica servem para adequar a
imagem para as câmeras que necessitam de luz especial.
Funcionamento do Switcher:
No switcher ou sala de controle o operador seleciona os sinais
das câmeras, lousa interativa e outras fontes de mídia, através do Painel do
switcher de vídeo É também responsável pelos microfones e áudios que são
gerados durante a aula e mixados no mixer de áudio.
Todo sinal gerado nos estúdios é produzido em HD e transmitido
via satélite para todo o território brasileiro e Internet.
O AVA é disponibilizado no site da Anhanguera
(http://www.anhanguera.com/home/) e pode ser acessado via Web e por
dispositivos móveis. Todos os processos que envolvem a infraestrutura de TIC
têm respaldo em sistemas desenvolvidos pela Kroton. Tais sistemas permitem a
qualificação do atendimento da Instituição, a segurança das informações e o
constante acompanhamento do corporativo. As funcionalidades desenvolvidas
passam por um fluxo que reúne a identificação da necessidade, aprovação do
projeto, desenvolvimento da ferramenta, teste e homologação. Com tal
metodologia a Uniderp é beneficiada com agilidade, eficiência e qualidade nos
serviços de TI.
A garantia de capacidade e a estabilidade da energia elétrica do
NEaD são mantidas tanto pelo fornecimento feito pela concessionária quanto
pela geração de energia através de grupo moto gerador (utilizado em eventuais
falhas de fornecimento).
O plano de contingência descreve as condições de
funcionamento do NEaD e seus recursos tecnológicos mantidos 24 horas por dia
em 7 dias por semana. Quando ocorre uma falha no fornecimento de energia por
280
parte das concessionárias contratadas, é feito o acionamento imediato do grupo
moto gerador devidamente instalado e dimensionado e para manter as
operações do NEaD durante períodos de interrupção.
Já as conexões de internet são garantidas através de sistema
de redundância onde pelo menos dois links de internet de operadoras distintas,
com taxas de disponibilidade contratada de 90 a 99 %, e velocidade de 50 MB a
100 MB, que garantem o funcionamento da operação em caso de falhas no
fornecimento por parte de uma das operadoras contratadas. Em adição, as
conexões dos links são monitoradas através do Sistema Orion de Monitoração e
chamados atendidos por profissionais de TI da Kroton devidamente qualificados.
11.3 Polos de Apoio Presencial
O Polo de apoio presencial é a unidade operacional para
desenvolvimento de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos
cursos e programas ofertados a distância. Logo, conforme estabelecido pelo
MEC, deve contar com estruturas essenciais e obrigatórias, cuja finalidade é
assegurar a qualidade no processo do ensino ofertado, assim como o
atendimento ao aluno. Os polos contam com ambientes administrativos,
acadêmico-pedagógicos e de uso comum, sendo Secretaria, Coordenação,
Tutoria, Biblioteca, Sala de Estudos, Laboratório de Informática, Telessalas e
Área de Convivência, descritos a seguir:
Secretaria Acadêmica
Ambiente destinado ao atendimento acadêmico-pedagógico aos
alunos, com espaço mínimo de 25 m², contendo os seguintes mobiliários e
equipamentos: mesas, cadeiras, balcão, armários, gaveteiros, computadores
com kit multimídia e acesso à internet, impressora, scanner, telefone, quadro de
aviso, identificação visual da marca.
Para os equipamentos de informática é solicitado ao polo:
Computadores de 7ª geração do Processador Intel® Core™ i3- 7100T (Dual
281
Core, 3,5 GHz, Cache de 3MB, com Intel® HD Graphics 630), Memória 6GB
(1x6GB) 2400MHz DDR4, Unidade de Disco Rígido 500GB 2.5inch SATA (7.200
RPM); Impressora laser – 28 ppm, processador de 600 MHZ, 28 MB de memória
e Scanner com alimentação automática para 50 folhas frente/ verso, 1200 dpi ou
acima.
Coordenação
Ambiente destinado ao atendimento pedagógico individualizado
aos alunos, com espaço mínimo de 10 m², contendo os seguintes mobiliários e
equipamentos: mesa com altura interna mínima de 0,70m de forma a permitir o
atendimento do cadeirante, cadeiras, computador com acesso à internet,
impressora (rede). O espaço não deve ser compartilhado com outros ambientes
para garantir privacidade.
Tutoria
Ambiente destinado ao atendimento pedagógico individualizado
aos alunos. Local onde o aluno poderá tirar dúvidas e receber orientações do
tutor, com espaço mínimo de 10 m², contendo os seguintes mobiliários e
equipamentos: mesa com altura interna mínima de 0,70m de forma a permitir o
atendimento do cadeirante, cadeiras, computador com acesso à internet,
impressora (rede). O espaço não deve ser compartilhado com outros ambientes
para garantir melhor qualidade no atendimento aos alunos.
Biblioteca
Ambiente destinado a estudos e pesquisas para consulta ao
acervo físico e à biblioteca digital, com espaço mínimo de 30 m², contendo os
seguintes mobiliários e equipamentos: estantes, mesas, cadeiras, computadores
com kit multimídia, impressora, acesso à internet e softwares necessários para
atendimento ao PNE. O local deve atender às leis de acessibilidade, possuindo
mesa/balcão de atendimento com altura mínima adequada, mesas e cadeiras de
estudo que permitam acesso de cadeirante, espaço entre as estantes com mais
de 0,90m e área de giro com 1,50m x 1,50m. Serão também disponibilizadas
282
cabines livres para estudo individual. A Biblioteca e a sala de estudo individual
não devem compartilhar espaço com outros ambientes.
Sala de estudo em grupo
Ambiente destinado ao uso dos alunos para pesquisas e debates
em grupo, com espaço mínimo de 10 m², contendo os seguintes mobiliários e
equipamentos: mesa de reunião e cadeiras, sendo a mesa contendo altura
mínima interna de 0,73m para permitir uso por cadeirante.
Laboratório de informática
Espaço que permite aos alunos o acesso ao Ambiente Virtual de
Aprendizagem, bem como consulta à internet e realização de trabalhos. Deve
ser um local de promoção de inclusão digital, com espaço mínimo de 25m²,
contendo os seguintes mobiliários e equipamentos: mesas/cabines, cadeiras,
computadores com kit multimídia e acesso à internet. Computadores na
proporção de um para cada 30 alunos. O local deve possuir acessibilidade e
mesa que possua altura mínima de 0,73m para acesso e utilização de
cadeirante. Para os equipamentos de informática, é solicitado: Computadores de
7ª geração do Processador Intel® Core™ i3- 7100T (Dual Core, 3,5 GHz, Cache
de 3MB, com Intel® HD Graphics 630), Memória 6GB (1x6GB) 2400MHz DDR4,
Unidade de Disco Rígido 500GB 2.5inch SATA (7.200 RPM); Software Windows
10 e pacote Office.
Telessala
Local onde ocorre a transmissão das teleaulas aos alunos. As
telessalas devem ser amplas de forma a acomodar confortavelmente os alunos
e contar com sistema de climatização, tendo no mínimo 35m² de área. Em
relação a mobiliários e equipamentos, deve conter computador, projetor
multimídia (mínimo de 2500 lumens), caixas de som amplificadas, tela de
projeção, switch/hub, cadeiras universitárias com braço, quadro branco, cadeira
e mesa para o tutor. Pode também ser utilizado, em substituição ao projetor
multimídia, uma TV de 60 polegadas com home theater para transmissão das
aulas. O computador deve ter as seguintes características técnicas: 7ª geração
283
do Processador Intel® Core™ i3- 7100T (Dual Core, 3,5 GHz, Cache de 3MB,
com Intel® HD Graphics 630), Memória 6GB (1x6GB) 2400MHz DDR4, Unidade
de Disco Rígido 500GB 2.5inch SATA (7.200 RPM), Placa de Vídeo AMD
Radeon R5 340 (2GB DP/DVI-I). O projetor deve ter no mínimo 2.500 lumens e
a tela de projeção de tecido em poliéster vinílico tipo Matte White (branco opaco)
com blackout total, superfície com ganho de até 1,5x de brilho e área de projeção
de 1,80m x 1,80m.
Área de convivência
Ambiente destinado à socialização dos alunos. Considera-se
área de convivência a cantina, pátio e outros ambientes comuns de socialização
(corredores e áreas administrativas não são considerados). Deverá dispor de
mesas, cadeiras, bancos e bebedouros, respeitando nos locais de atendimento
e mesas as alturas mínimas e especificações para cadeirante.
12.4 Recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação - TIC
As Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC,
implantadas no processo de ensino e aprendizagem, servem como ferramenta
que permite ampliar a capacidade formativa. As TIC na educação superior
permitem mostrar o mesmo objeto de várias formas, representando-o sob
ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o
racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o
abstrato.
A qualidade dos serviços educacionais da Uniderp propicia um
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) que favorece essa nova forma de
avaliar por meio do incentivo à interação e por meio das ferramentas síncronas
e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, lista de discussão,
palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício a aprendizagem
colaborativa e construção coletiva.
Neste contexto a Uniderp incorpora continuamente as TIC nas
suas diversas disciplinas por meio do Portal do Aluno, onde é possível interagir
por meio eletrônico com os estudantes através de mensagens, avisos, posts,
284
discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes
e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do
processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais
de temas correlatos. Somam-se a isso os recursos do AVA, compondo um
cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das
atividades acadêmicas, onde as interações midiáticas são incorporadas como
recursos indispensáveis.
A Uniderp, preocupada com o desenvolvimento de cultura
institucional inclusiva, e, com a garantia dos espectros de acessibilidade ao
público-alvo da educação-especial, desenvolve práticas colaborativas entre o
NAID e a equipe da área de Tecnologia de Informação (TI), que buscam a
garantia de acessibilidade digital para este público. Desta forma, realiza testes
de acessibilidade no AVA e Site da IES, por meio de sítios eletrônicos, como o
Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios (ASES), feitos por
profissionais da área da Educação Especial, usuários de leitores de tela. Os
relatórios de acessibilidade ficam disponíveis na pasta do NAID.
Todos os processos que envolvem a infraestrutura de TIC têm
respaldo em sistemas desenvolvidos pela Kroton. Tais sistemas permitem a
qualificação e o constante acompanhamento do atendimento da Uniderp, além
da segurança das informações. As funcionalidades desenvolvidas passam por
um fluxo que reúne a identificação da necessidade, aprovação do projeto,
desenvolvimento da ferramenta, teste e homologação. Com tal metodologia a
Uniderp é beneficiada com agilidade, eficiência e qualidade nos serviços de TI.
11.5 Laboratórios
A aplicação de novas tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem é um constante desafio a todas as áreas do conhecimento e por
essa razão os laboratórios de informática da Uniderp foram concebidos para
oferecer o suporte necessário às atividades desenvolvidas pelos cursos
oferecidos pela Instituição.
Ao final de todo semestre, são realizadas vistorias completas,
onde, além de avaliar o estado dos equipamentos, são realizadas rotinas de
285
manutenção preventiva e a preparação para o semestre letivo subsequente, com
a instalação e configuração das máquinas.
Funcionando durante os períodos matutino, vespertino e
noturno, além do suporte às aulas, os laboratórios de informática oferecem uma
série de serviços à comunidade acadêmica, como: acesso à Internet por meio
de rede sem fio, laboratórios reservados para estudo, repositório de software e
área para armazenamento de arquivos. Neste sentido, todos os alunos da
Universidade recebem acesso a uma área no servidor para armazenamento de
seus arquivos.
A Uniderp mantém um grupo de técnicos responsáveis por
garantir o bom uso e o funcionamento da estrutura de laboratórios da Instituição.
Eles também dão assistência aos professores, tutores e colaboradores na
instalação de ferramentas de software necessárias ao desenvolvimento das
disciplinas.
Os equipamentos são atualizados conforme a necessidade. No
momento da atualização, verifica-se se a expansão de memória, disco rígido e
processor atendem às necessidades de uso. Se esta atualização não for
suficiente para as necessidades das evoluções dos softwares utilizados nas
práticas acadêmicas, novos computadores são adquiridos e os computadores
removidos dos laboratórios são distribuídos para atividades administrativas que
requeiram pouca capacidade de processamento.
Quando os computadores não atendem mais às necessidades
administrativas, eles são vendidos para empresas terceirizadas especializadas
na destinação deste tipo de equipamento ou doados para empresas do terceiro
setor.
As aquisições de equipamentos e materiais de laboratórios
gerais devem sempre atender às necessidades de reposição, mantendo o
estoque. Os equipamentos são adquiridos com planejamento prévio, visando
atender modernizações, modificações nos planos de aula ou criação de novos
laboratórios.
A Uniderp, de acordo com a Norma Brasileira de Acessibilidade,
NBR 5090, disponibiliza instalações adequadas para o público alvo da educação
especial. Estas instalações são compostas por rampas de acesso, piso tátil,
instalações sanitárias adaptadas e elevadores adaptados. Para garantir a
286
acessibilidade digital e nas comunicações, os laboratórios contam com software
leitor de tela NVDA instalado. Os colaboradores recebem capacitação sobre a
utilização deste recurso, e quando necessário, o NUEEI orienta os alunos com
deficiência visual sobre as funcionalidades do NVDA.
Os laboratórios contam com uma área reservada, para
armazenamento dos materiais e demais documentos, além de uma sala de apoio
para os técnicos.
A internet utilizada nos laboratórios é proveniente do NIN
(Núcleo de Informática) da Uniderp, via fibra ótica, e possui dois links de
50MBytes. Essa conexão é compartilhada com a rede administrativa. O acesso
à Rede e Internet em cada Laboratório pode ser bloqueado por solicitação do
docente.
Além do suporte às atividades de ensino, os laboratórios de
informática também oferecem auxílio às atividades de extensão desenvolvidas
pelos cursos de graduação da Universidade, apoiando em diversas ocasiões a
realização de treinamentos e cursos de capacitação para a comunidade em
geral.
A Instituição possui 802 computadores, dispostos em 25
laboratórios, conforme apresentado nos quadros abaixo:
Tabela 24- Número de máquinas por laboratório
Unidade Matriz (Sede)
Descrição Quantidade
Laboratório 01 47
Laboratório 02 48
Laboratório 03 28
Laboratório 04 20
Laboratório 05 20
Laboratório 06 29
Laboratório 07 24
Laboratório 08 42
Laboratório 09 42
Laboratório 10 21
287
Laboratório 11 15
Laboratório 12 35
Laboratório 13 30
Laboratório 14 30
Laboratório 15 40
Laboratório 16 42
Laboratório 17 15
Laboratório 18 42
Laboratório 19 35
Laboratório 20 08
Laboratório 21 42
Laboratório 22 44
Tutorias de Medicina 39
Biblioteca 28
Total 766
Fonte: Gerência de Operações – 2017.
Tabela 25 - Número de máquinas por laboratório
Unidade Agrárias
Descrição Quantidade
Laboratório – bloco A3 22
Biblioteca – laboratório 01 26
Biblioteca – laboratório 02 39
Total 87
Fonte: Gerência de Operações – 2017.
Tabela 26- Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de curso
Unidade Matriz
Coordenação Sala Nº de Equipamentos
Coordenações de Cursos I Sala de professores 28 e Wifi
Coordenação de Direito Sala de professores 2
288
Coordenação de Medicina Sala de professores 2 e Wifi
Fonte: Gerência de Operações – 2017.
Tabela 27 - Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de curso
Unidade Agrárias
Coordenação Nº de Equipamentos
Agronomia 01
Nutrição 02
Enfermagem 03
Medicina veterinária 02
Educação Física 02
Odontologia 02
Biologia 01
Farmácia 01
Curso Técnico 01
Sala dos professores 03
TOTAL 18
Fonte: Gerência de Operações – 2017.
11.6 Sistema de Bibliotecas
O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino,
pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e
conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e
produtos. Também têm convênio com as bibliotecas da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp), com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
e parceria com a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP –
Pirassununga.
289
Com base neste novo cenário educacional a Uniderp vem
buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de
produtos.
Nas Bibliotecas, buscam-se constantemente caminhos
inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e,
principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades,
oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.
11.6.1 Infraestrutura Física
As instalações para o acervo do SIBLI são adequadas para a
implementação das políticas institucionais, com boas condições de acústica,
iluminação, ventilação, mobiliário e limpeza, oferecendo ótimas condições de
armazenagem das obras, salas de estudos em grupo, salas de estudos
individuais e computadores para consultas ao catálogo informatizado.
A área total da biblioteca Ivone Coelho de Souza é de
3.878,00m² e as instalações para o acervo estão alocadas em 611,45m²; a área
total da Biblioteca Prof.ª Ana de Souza Mecchi é de 1.410,30m² e os acervos
estão alocados em 472,56m². As áreas de acervo dispõem de estantes de aço,
adequadamente distribuídas para possibilitar a movimentação de pessoal e
alunos.
As bibliotecas têm iluminação com lâmpadas de Led e extintores
de incêndio estrategicamente posicionados. O sistema de sinalização foi
projetado para permitir a identificação das áreas específicas em harmonia com
o layout previamente definido. Essa sinalização possibilita a localização dos
serviços oferecidos aos usuários. A dedetização é realizada semestralmente.
Os quadros a seguir descrevem as bibliotecas presenciais da
Uniderp:
Tabela 28- Biblioteca Unidade Matriz
Espaço Quantidade
Total
Quantidade adequada para
pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida
Área total
(m²)
290
Fonte: Biblioteca Matriz, 2017.
Tabela 29 - Biblioteca Unidade Agrárias
Fonte: Biblioteca Agrárias, 2017.
11.6.2 Acervo
O acervo da biblioteca está disponível no catálogo online da
Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo
buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo online também é
possível realizar reservas e renovação de empréstimos.
O processamento técnico do acervo é feito de acordo com
padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação Anglo-Americano
Ambiente de estudo em grupo 5 2 8,69m²
Ambiente de estudo individual 47 6 950,00 m²
Ambiente de atendimento 5 1 150,00 m²
Instalações do acervo 2 - 611,45m²
Sala de multimídia 1 - 44,00m²
Espaço para técnicos-
administrativos 1 - 35,00 m²
Sala do(a) bibliotecário(a) 1 - 28,00 m²
Instalações sanitárias 6 4 60,00 m²
Terminais de consulta 10 2 7,80 m²
Espaço Quantidade
Total
Quantidade adequada para
pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida
Área total
(m²)
Ambiente de estudo em grupo 4 - 30,55m²
Ambiente de estudo individual 27 3 16,22m²
Ambiente de atendimento 2 1 92,81m²
Instalações do acervo 2 - 472,56m²
Sala de multimídia (Lab.
Informática) 2 2 175,48m²
Espaço para técnicos-
administrativos 2 - 21,80m²
Sala do(a) bibliotecário(a) 1 - 11,90m²
Instalações sanitárias 10 2 43,36m²
Terminais de consulta 2 2 7,46m²
291
(AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação
Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da
identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número
de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado,
permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil, ou documento
válido em território nacional.
Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por
notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas
disponíveis na unidade).
São analisados e indicados títulos de abrangência temática,
distribuídos entre as principais áreas dos cursos. Para isto, o ponto de referência
é o Projeto Pedagógico.
Os títulos são adquiridos a partir da implantação do Curso nas
unidades e são renovados sempre que necessário. Outras indicações podem ser
feitas no decorrer do Curso, mediante necessidade e adequação.
O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado
pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico,
trabalhos de circulação de materiais, usuários, unidades organizacionais
(cursos), catalogação, aquisição, parâmetros, relatórios e consulta ao catálogo
online.
11.6.3 Política de aquisição/atualização, guarda e expansão do acervo
A atualização do acervo é feita através de um trabalho conjunto
entre os bibliotecários regionais, bibliotecários de unidade, coordenadores e
professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de
Ensino.
A Uniderp considera que a disseminação do conhecimento fruto
das produções técnicas, científicas e culturais, depende, dentre outros
elementos, dos processos de catalogação, organização e manutenção do acervo
acadêmico, na sede e nos polos de apoio presencial. Portanto, a política de
manutenção, atualização, guarda e expansão do acervo acadêmico considera:
I. A relação entre aspectos qualitativos e quantitativos, possibilitando
292
acesso à bibliografia básica e complementar dos cursos da Uniderp, em
número e conteúdo suficiente para o bom andamento das atividades
pedagógicas, bem como, para o cumprimento das normas, critérios e
indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP;
II. A Biblioteca como unidade orçamentária da Uniderp, para
desenvolvimento, manutenção, conservação de coleções e formação de
novos acervos, acompanhando a própria evolução dos conhecimentos
científicos das áreas, dos novos métodos de ensino e as novas
tecnologias;
III. A ampliação do acervo dos cursos de maneira gradativa, de acordo com
a retroalimentação do PPC dos cursos, a projeção dos semestres, o
crescimento do número de alunos, além da necessidade de atualização
do acervo da área, considerando a evolução das tecnologias acadêmico-
científicas, voltadas para os cursos, sendo respeitados os patamares
mínimos exigidos pelos órgãos regulatórios e de avaliação externa;
IV. O desenvolvimento das coleções de forma a manter a atualização de
edições e aquisição de novos títulos de livros e multimeios. O acervo de
periódicos é atualizado com a manutenção de assinaturas de títulos
nacionais, acréscimos anuais de novos títulos adquiridos por compra,
doação ou permuta.
Tabela 30- Acervo de Livros por Área do Conhecimento
Unidade Matriz (Sede)
Área do Conhecimento CNPQ
Quantidade de Títulos
Quantidade de
Exemplares
Enciclopédias e Referências 2.107 3.087
Ciências Exatas e da Terra 21.781 44.992
Ciências da Saúde 8.569 25.609
Ciências Sociais Aplicadas 43.057 97.608
Ciências Humanas 21.719 41.903
Engenharias 4.996 8.811
Linguística, Letras e Artes 28.098 48.458
Ciências Biológicas 281 734
Ciências Agrárias 486 660
Multidisciplinares 426 1.612
293
TOTAL 131.520 273.474
Fonte: Biblioteca Unidade Matriz, 2017.
Tabela 31 - Acervo de Livros por Área do Conhecimento
Unidade Agrárias
Área do Conhecimento CNPQ
Quantidade de Títulos Quantidade de Exemplares
Enciclopédias e Referências 570,39 1.032,62
Ciências Exatas e da Terra 1.092,72 2.494,69
Ciências da Saúde 4.994,85 13.449,27
Ciências Sociais Aplicadas 1.463,15 3.529,50
Ciências Humanas 1.422,72 3.288
Engenharias 421,78 877,45
Linguística, Letras e Artes 425,07 1.280,67
Ciências Biológicas 1.721,03 4.146,89
Ciências Agrárias 4.648,45 8.886,04
Multidisciplinares 155,15 587,88
TOTAL 16.915,66 39.573,01
Fonte: Biblioteca Agrárias, 2017.
11.6.4 Biblioteca Virtual
A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à
informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar
barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do
conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta
por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias,
artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive
orientações quanto ao acesso às bases de dados e orientações na elaboração
de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
Atualmente, a Biblioteca Virtual da Uniderp disponibiliza a seus
alunos, professores e colaboradores um total de 15.108 títulos de periódicos
científicos, nas diversas áreas de conhecimento, com acesso livre e de forma
294
remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de
vários usuários e amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa.
Boa parte da bibliografia complementar dos alunos da
modalidade a distância também se encontra disponível na Biblioteca Virtual da
Universidade, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota
através de qualquer dispositivo móvel.
Os quadros a seguir descrevem o acervo da Biblioteca Virtual da
Uniderp:
Tabela 32 - E-Books
Cengage Quantidade
Títulos de e-books 260
Minha Biblioteca Quantitativo
Títulos de e-books 7.072
Pearson Quantitativo
Títulos de e-books 3.277
FONTE: SIBLI, 2017.
Tabela 33 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO
FONTE: SIBLI, 2017.
Área do Conhecimento CNPQ Quantidade Estrangeira
Quantidade Nacional
Ciências Exatas e da Terra 6166 106
Ciências da Saúde 2880 29
Ciências Sociais Aplicadas 2600 79
Ciências Humanas 990 31
Engenharias 437 25
Linguísticas, Letras e Artes 578 16
Ciências Biológicas 250 15
Ciências Agrárias 643 85
Multidisciplinares 149 2
TOTAL 14.693 388
295
Tabela 34 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases
Revista dos Tribunais Quantidade
Doutrinas 30.000
Jurisprudência 97.000
Súmulas 42.111
Legislação 50.000
Revistas 27
IOB - Informação Objetiva Quantidade
Legislação 190.581
Procedimento 7.241
Notícia 30.420
IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade
Legislação 222.118
Jurisprudência 19.821.326
Doutrina 9.209
Práticas Processuais 352
Súmulas 11.997
FONTE: SIBLI,2017.
Com a finalidade de manter nossos alunos e professores
atualizados, a Instituição assina os principais jornais de circulação nacional e
internacional, especialmente os que trazem temas direcionadas aos cursos em
funcionamento na Uniderp. Eles são disponibilizados conforme descrição no
quadro abaixo:
Tabela 35 - Jornais
Jornais Press Reader Quantidade
Jornais - Títulos Estrangeiros 2.857
Jornais - Títulos Nacionais 29
Revistas 2.068
Total 4.954
FONTE: SIBLI, 2018.
11.6.5 Modelo de Aquisição Sob Demanda
296
Este trabalho é feito no início de cada ano letivo, mas, no
decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores,
professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a
necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária
para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de
atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem
indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas inexistentes
em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e
distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo
constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das
sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com
a disponibilidade de recursos financeiros.
No planejamento pré-estabelecido para a vigência do Plano de
Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para
o crescimento de acervo.
11.6.6 Instrumento de Formação Cultural
Outra função do SIBLI é a formação cultural, por meio da
disponibilização de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais que
ofereçam informações com a melhor qualidade. Além disso, o sistema reúne
materiais multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos,
desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas
em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de
aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do
modelo de aquisição sob demanda.
11.6.7 Atendimento ao Público Alvo da Educação Especial
O público-alvo da educação especial tem garantia de
acessibilidade física na Biblioteca, através de acomodações nas salas de estudo,
bem como de adaptações nas instalações que propiciam autonomia para
locomoção, quando necessário. O atendimento é feito com atenção especial na
busca, localização e recuperação de materiais que necessitam, assim como no
297
acesso aos serviços oferecidos. Os profissionais que atuam nesses espaços
recebem capacitação para o atendimento a este público, respeitando suas
especificidades a fim de garantir a acessibilidade atitudinal.
Quando necessário, são oferecidos recursos e equipamentos
adaptados, como computadores com software de leitor de telas instalado e
scanner de conversão em áudio, garantindo a acessibilidade instrumental, nas
comunicações e também metodológica.
Sempre que solicitado, o NAID, em parceria com o NUEEI
realiza a digitalização de materiais em formato acessível, contribuindo com o
desenvolvimento da cultura inclusiva da IES.
11.6.8 Atividades do Bibliotecário
O Bibliotecário é o profissional responsável por administrar as
bibliotecas da Uniderp. Ele cuida da disponibilização de informação, dos centros
de documentação, dos centros de informação e correlatos, além de redes e
sistemas de informação. Esse profissional também desenvolve recursos
informacionais, dissemina informação com o objetivo de facilitar o acesso e
geração do conhecimento, além de desenvolver estudos, pesquisas e ações
educativas relacionadas à biblioteca.
O Bibliotecário da Uniderp atua no suporte em relação à gestão
das Bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas, por meio do
desenvolvimento de projetos e processos direcionados às políticas de
Bibliotecas Universitárias, com objeto de atender às Unidades no que diz
respeito aos produtos e serviços oferecidos à comunidade acadêmica, bem
como apoio na preparação das avaliações do MEC. São atividades do
bibliotecário:
I. Tratar tecnicamente recursos informacionais: registrar, catalogar e
classificar recursos informacionais; elaborar linguagens documentárias;
desenvolver bases de dados; efetuar manutenção de base de dados;
gerenciar qualidade e conteúdo de fontes de informação; elaborar
resumos e resenhas;
II. Disponibilizar informação em qualquer suporte: localizar e recuperar
298
informações; prestar atendimento personalizado; elaborar estratégias de
buscas avançadas; prestar serviço de informação on-line;
III. Gerenciar unidades, redes e sistemas de informação: elaborar programas
e projetos de ação; projetar custos de serviços e produtos; administrar
recursos orçamentários; implementar atividades cooperativas entre
instituições; administrar o compartilhamento de recursos informacionais;
desenvolver políticas de informação; automatizar unidades de
informação; desenvolver padrões de qualidade; controlar a execução dos
planos de atividades; elaborar políticas de funcionamento; avaliar
produtos e serviços; avaliar desempenho de pessoas em unidades de
informação; elaborar relatórios; elaborar manuais de serviços e
procedimentos; analisar tecnologia de informação e comunicação;
IV. Disseminar e orientar o usuário a utilizar a ferramentas e conteúdo da
Biblioteca Digital;
V. Disseminar seletivamente a informação; compilar sumários correntes e
bibliografias; elaborar clipping de informações; elaborar alerta e boletim
bibliográfico;
VI. Desenvolver estudos e pesquisa: fazer sondagens sob demanda
informacional; elaborar dossiê de informação e pesquisas temáticas;
acessar bases de dados e outras fontes em meio eletrônico; elaborar
estudos de perfil de usuários e comunidade usuária; elaborar diagnóstico
de unidades de informação;
VII. Desenvolver ações educativas; capacitar a comunidade usuária e
recursos humanos; elaborar serviços de apoio à comunidade usuária.
11.6.8.1 Auxiliar ou Assistente de Biblioteca
O Auxiliar de Biblioteca ou Assistente de Biblioteca é o
profissional responsável por executar atividades auxiliares especializadas e
administrativas relacionadas à rotina de bibliotecas. São atividades do Auxiliar
ou Assistente de Bibliotecas auxiliar o bibliotecário em todas as atividades
pertinentes ao Sistema de Bibliotecas.
299
11.6.9 Serviços Disponíveis
Empréstimo domiciliar;
Consulta local;
Reserva local e online;
Renovação local e online;
Serviço de referência;
Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;
Serviços específicos ao deficiente visual;
Ponto adicional para devolução de obras;
Serviço de comutação bibliográfica;
Apoio aos Alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos;
Visita orientada;
Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;
Empréstimo entre Bibliotecas (EEB);
Horários de Funcionamento
Unidade Matriz
Comunidade Acadêmica:
Segunda à Sexta: 7h e 35min às 22h
Sábado: 7h e 35min às 15h
Visitantes:
Segunda à Sexta: 7h e 35min às 17h
Sábado: 7h e 35min às 15h
Unidade Agrárias:
Comunidade Acadêmica:
Segunda à Sexta: 7h e 05min às 21h e 45min
Sábado: 7h e 05min às 10h e 45min
Visitantes:
Segunda à Sexta: 7h e 05min às 21h e 45min
Sábado: 7h e 05min às 10h e 45min
300
11.6.10 Previsão de Ampliação do Acervo Geral por Área de Conhecimento
Tabela 36 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Matriz
Item Área do Conhecimento Exemplares 2018 2019 2020 2021
Livro
Ciências Exatas e da
Terra 44.992 46.341 47.731 49.163 50.638
Ciências Biológicas 734 756 778 802 826
Engenharia/Tecnologia 8.811 9.075 9.347 9.628 9.916
Ciência da Saúde 25.609 26.377 27.168 27.983 28.823
Ciências Agrárias 660 679 699 720 741
Ciências Sociais
Aplicadas 97.608 100.536 100.552 103.552 106.658
Ciências Humanas 43.515 44.820 46.165 47.550 48.976
Linguística, Letras e
Artes 51.545 53.091 54.684 56.324 58.014
Total 273.474 281.765 287.124 295.722 304.592
CD-ROM
Ciências Exatas e da
Terra 9 9 9 9 10
Ciências Biológicas 8 8 8 8 8
Engenharia/Tecnologia 15 15 15 16 16
Ciência da Saúde 29 29 30 31 31
Ciências Agrárias 11 11 11 11 12
Ciências Sociais
Aplicadas 130 132 135 138 140
Ciências Humanas 76 77 79 80 82
Linguística, Letras e
Artes 28 28 29 30 30
Total 306 309 316 323 329
DVD
Ciências Exatas e da
Terra 69 70 71 73 74
Ciências Biológicas 99 101 102 105 107
Engenharia/Tecnologia 40 40 41 42 43
Ciência da Saúde 180 183 187 191 194
Ciências Agrárias 294 299 305 311 318
Ciências Sociais
Aplicadas 677 690 704 718 732
Ciências Humanas 184 187 191 195 199
301
Linguística, Letras
e Artes 277 282 288 293 299
Total 1.820 1.852 1.889 1.927 1.966
Total Geral 275.600 283.926 289.329 297.972 306.887
FONTE: Biblioteca Matriz, 2017.
Tabela 37 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Agrárias
Item Área do
Conhecimento Exemplares 2018 2019 2020 2021
Livro
Ciências Exatas e da
Terra
2.422,03
2.494,69
2.569,53
2.646.61
2.726,01
Ciências Biológicas 4.026,11 4.146,89 4.271,30 4.399,43 4.531,42
Engenharia/Tecnologia 851,90 877,45 903,78 930,89 958,82
Ciência da Saúde 13.057,55 13.449,27 13.852,75 14.268,33 14.696,38
Ciências Agrárias 8.627,23 8.886,04 9.152,62 9.427,20 9.710,02
Ciências Sociais
Aplicadas
3.426,70
3.529,50
3.635,38
3.744,44
3.856,78
Ciências Humanas 3.192,24 3.288 3.386,64 3.488,24 3.592,89
Linguística, Letras e
Artes
1.243,37
1.280,67
1.319,09
1.358,66
1.399,42
Total 36.847.13
37.952,51
39.091.09
40.263,80
41.471,74
CD-ROM
Ciências Exatas e da
Terra
2
2
2
2
2
Ciências Biológicas 16 16 16 16 17
Engenharia/Tecnologia 4 4 4 4 4
Ciência da Saúde 18 18 18 19 19
Ciências Agrárias 13 13 13 13 14
Ciências Sociais
Aplicadas
7
7
7
7
7
Ciências Humanas 1 1 1 1 1
Linguística, Letras e
Artes
3
3
3
3
3
Total 64 64 64 65 67
DVD
Ciências Exatas e da
Terra
-
-
-
-
-
Ciências Biológicas 16 16 16 16 17
302
Engenharia/Tecnologia - - - - -
Ciência da Saúde 21 21 21 22 22
Ciências Agrárias 39 39 40 41 42
Ciências Sociais
Aplicadas
2
2
2
2
2
Ciências Humanas 1 1 1 1 1
Linguística, Letras
e Artes
50
51
52
53
54
Total 129 130 132 135 138
Total Geral 37.040,13 38.146,51 39.287,09 40.463,80 41.676,74
FONTE: Biblioteca Agrárias, 2017.
11.7 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT)
As empresas privadas que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) devem manter, obrigatoriamente,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT), com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho.
O SESMT da Uniderp é composto por um técnico de segurança
do trabalho; um engenheiro de segurança do trabalho; um enfermeiro do
trabalho; um auxiliar de enfermagem do trabalho e um médico do trabalho.
Os objetivos e atribuições do SESMT da Uniderp são:
I. Identificar o grau de riscos;
II. Relacionar o grau de risco com o número de empregados;
III. Aplicar as melhores práticas prevencionistas;
IV. Responder às entidades de fiscalização;
V. Atuar para que as medidas de Segurança do trabalho sejam respeitadas;
VI. Apurar os acontecimentos envolvendo acidentes de trabalho;
VII. Desenvolver a cultura prevencionista na IES;
VIII. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.
11.7.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
303
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem
como objetivo desenvolver atividades voltadas para a prevenção de doenças,
acidentes de trabalho e qualidade de vida dos funcionários, mediante o controle
de riscos presentes no ambiente, nas condições e na organização do trabalho,
visando à preservação da vida e promoção da saúde dos trabalhadores.
O mandato dos membros eleitos tem a duração de um ano,
permitida uma reeleição, com as seguintes atribuições:
I. Sugerir medidas de prevenção de acidentes;
II. Discutir os acidentes ocorridos;
III. Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de
segurança e medicina do trabalho ou de regulamentos e instrumentos de
serviços emitidos pelo empregador;
IV. Despertar o interesse dos funcionários pela prevenção de acidentes e de
doenças ocupacionais e estimulá-los permanentemente a adotar
comportamento preventivo durante o trabalho;
V. Promover, anualmente, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no
Trabalho-SIPAT;
11.7.2 Posto de Emergência
A Universidade possui um Posto de Emergência, na Unidade
Matriz, para atendimento emergencial e pré-hospitalar aos alunos, funcionários
e corpo docente, durante todos os turnos de aula.
Estes atendimentos são realizados por profissional devidamente
habilitado em atendimento pré-hospitalar e consistem apenas nos primeiros
socorros e encaminhamento, de imediato, se necessário, do paciente à Unidade
de pronto Atendimento e/ou hospitais. A IES também possui contrato com
empresa particular que presta serviços de urgência e emergência e de
locomoção do paciente à Unidade do Pronto Atendimento e/ou hospitais, com
atendimento 24 horas.
Cartazes informando a localização do Posto Médico estão
dispostos em locais de grande visibilidade, por toda a instituição.
304
11.7.3 Brigada de Emergência
A Universidade possui Brigada de Emergência nas Unidades
Matriz e Agrárias, com responsabilidades de prevenção e combate a incêndios,
com equipes previamente estruturadas e capacitada a utilizar o equipamento de
combate ao fogo existente nos locais de trabalho.
11.8 Limpeza, Conservação e Segurança
O setor de Serviços Gerais é o responsável pela conservação
das condições de funcionamento das Unidades, incluindo edifícios, instalações
hidráulicas, elétricas, telefonia, ar condicionado, instalações especiais, bem
como os serviços e logísticas necessários ao pleno andamento das atividades
institucionais. A limpeza das Unidades é realizada diariamente, por equipe
terceirizada.
As atividades desenvolvidas pelos Serviços Gerais incluem:
I. Edificação, recuperação e manutenção de edifícios;
II. Aquisição, instalação, manutenção de mobiliários;
III. Aquisição, instalação, manutenção de equipamentos;
IV. Serviços de limpeza;
V. Serviços de multimeios;
VI. Serviços de segurança;
VII. Operação e manutenção da frota de veículos;
VIII. Supervisão operacional das Unidades.
11.9 Plano de Metas para a Expansão da Infraestrutura
A manutenção e aprimoramento das instalações físicas das
Unidades da Uniderp são metas importantes para a IES. A projeção do aumento
no número de equipamentos, tanto de informática para a área acadêmica, como
de cadeiras e recursos audiovisuais e multimídia, é elaborada com base na
expansão prevista. Para o cálculo, considerou-se tanto o crescimento das
matrículas nos cursos atuais como a expectativa de alunos ingressantes nos
cursos a serem implantados no período de vigência deste PDI.
305
O aumento no número de equipamentos de informática, na área
administrativa, foi projetado com base no crescimento previsto para o quadro de
pessoal técnico-administrativo.
A aquisição de novas carteiras deve atender o crescimento
projetado nas matrículas nos cursos atuais e à expectativa de ingressantes nos
cursos a serem implantados até 2021.
O quadro a seguir descreve as ações de expansão,
revitalização, aquisição e atualização da infraestrutura da Uniderp para o período
2017-2021.
Tabela 38 - Plano de Metas para Expansão de Infraestrutura - Unidades Matriz e Agrárias
Bibliotecas 2017 2018 2019 2020 2021
Implantação do Sistema de Biometria
Instalação e Manutenção de Impressoras
Térmicas X X X X X
Aquisição de Leitores de BluRay
Troca de Leitores de código de barras X X X X X
Manutenção, se preciso, dos terminais de
consulta X X X X X
Reforma das cabines de estudo, com instalação
de tomadas X X X X X
Salas de Aula
Aquisição, manutenção e , se preciso,
atualização de kits multimídia e lousa X X X X X
Aquisição, manutenção e , se preciso,
substituição de carteiras X X X X X
Aquisição, manutenção e , se preciso,
substituição de sistema de climatização X X X X X
Laboratórios e clínicas
306
Aquisição, manutenção e , se preciso,
substituição de equipamentos de laboratórios
básicos e específicos
X X X X X
Aquisição, manutenção e , se preciso,
substituição de equipamentos de laboratórios de
informática
X X X X X
Aquisição, manutenção e , se preciso,
substituição de equipamentos para as clínicas X X X X X
Áreas Administrativas
Aquisição, manutenção e , se preciso,
substituição mobiliários X X X X X
Aquisição, manutenção e, se preciso,
substituição de equipamentos de informática X X X X X
Aquisição, manutenção e, se preciso,
substituição sistema de climatização X X X X X
Áreas Comuns
Pintura da estrutura física X X X X X
Revisão do sistema elétrico X X X X X
Revisão equipamentos segurança X X X X X
Reforma auditório X X X X X
Revisão equipamentos acessibilidade X X X X X
Atualização e revitalização do sistema de
controle de acesso X X X
Aquisição, manutenção e se preciso,
Reestruturação da Rede Lógica X X X X X
Fonte: Institucional, 2017.
307
12. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
12.1 Considerações Iniciais
A autoavaliação institucional, gerida pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA), tem como principal objetivo produzir conhecimento acerca da
realidade da IES, oferecendo subsídios para a tomada de decisões, sempre
buscando atingir melhoria contínua para a instituição e cumprir a meta da
Uniderp, que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável
e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado,
contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.
A Comissão Própria de Avaliação da Uniderp é constituída por
representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica e tem
atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados
existentes na instituição, conforme preconiza a Lei 10.861/2004, do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.
O processo de avaliação institucional, coordenado pela CPA, em
consonância com a legislação vigente, está pautado nos seguintes objetivos:
I. Produzir autoconhecimento que considere o conjunto de atividades e
finalidades cumpridas pela instituição;
II. Identificar as causas dos seus problemas e deficiências;
III. Confirmar e promover a manutenção das forças e potencialidades da IES;
IV. Aumentar a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo
docente e técnico-administrativo, na medida em que apresenta
indicadores de seu desempenho, estimulando-os a reflexão, análise e
adoção de medidas de melhoria;
V. Fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores
institucionais;
VI. Tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;
VII. Possibilitar melhorias sistematizadas em todos os processos e
procedimentos da IES.
308
A fim de estabelecer integração entre poder público e
Instituições de Ensino Superior, o SINAES definiu que cada uma das CPAs é
também parte integrante do Sistema Nacional de Ensino, criando assim um elo
entre as avaliações internas e externas. Dessa forma o projeto de autoavaliação
da IES se articula com o sistema de educação superior do País, levando em
consideração, em suas atividades:
I. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
II. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos
para o estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de
monitora e demais modalidades;
III. A responsabilidade social da Uniderp, considerada especialmente no
que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV. A comunicação com a sociedade;
V. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e
suas condições de trabalho;
VI. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na
relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da
comunidade universitária nos processos decisórios;
VII. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação;
VIII. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e
eficácia da autoavaliação institucional;
IX. Políticas de atendimento aos estudantes;
X. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
A CPA tem como atribuição principal a condução de um
processo cíclico de busca de qualidade, por meio da correção de problemas
309
detectados, bem como da consolidação dos pontos fortes da instituição, sendo,
portanto, um instrumento valioso para a consecução dos desejos, sonhos e
aspirações da comunidade acadêmica previstos em sua Missão.
Desde a implantação da CPA, os princípios norteadores do
Plano de Desenvolvimento Institucional da Uniderp, sua Missão e Visão,
constituem o referencial para o desenvolvimento da Autoavaliação Institucional,
com a participação da comunidade acadêmica, a fim de:
I. Fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos
decisórios, agilizando os resultados e as práticas recomendadas;
II. Repensar periodicamente os projetos pedagógicos, frente à evolução e
às exigências do mercado, seja na modalidade presencial ou a distância;
e
III. Integrar a avaliação interna e externa, para buscar os melhores
indicadores dos serviços prestados e adequações de objetivos
específicos na formação profissional.
No modelo avaliativo da Uniderp são respeitados os princípios
de diversidade e individualidade, característicos da avaliação formativa e
participativa, que permitem que se tomem, de forma fundamentada, as decisões
consideradas necessárias para alcançar os objetivos e metas fixadas pela
instituição.
Nesse sentido, o processo de autoavaliação institucional da
Uniderp vem se desenvolvendo e aprimorando constantemente suas ações.
São objetivos da CPA da Uniderp:
I. Coordenar e articular o processo de autoavaliação institucional;
II. Acompanhar o processo de Avaliação Interna dos Cursos;
III. Elaborar os relatórios dos processos de avaliação;
IV. Divulgar os resultados consolidados da avaliação institucional;
V. Analisar os relatórios das comissões externas de avaliação dos cursos;
VI. Examinar os resultados de desempenho dos alunos nas avaliações
externas;
310
VII. Avaliar a implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
VIII. Extrair indicativos para tomada de decisão nas diversas instâncias da IES;
IX. Orientar a elaboração do plano de ação de melhorias, em decorrência dos
resultados da avaliação institucional, e acompanhar sua implementação
pelos segmentos envolvidos;
X. Divulgar as ações implantadas de melhorias institucionais decorrentes da
avaliação.
12.2 Política, Processos e Instrumentos de Autoavaliação Institucional
Todo o processo de autoavaliação interna, bem como da análise
das avaliações externas, é conduzido pela CPA em trabalho conjunto com a
comunidade acadêmica, envolvendo de forma direta ou indireta o trabalho de
diversos setores.
De acordo com as necessidades do processo de avaliação
institucional e para o cumprimento de suas atribuições, a CPA conta com o apoio
operacional e logístico das unidades existentes na estrutura organizacional, em
suas respectivas áreas de atuação.
A melhoria da qualidade na educação tem sido foco contínuo do
processo de autoavaliação da Uniderp, por meio da execução de ações pontuais
e continuadas de sensibilização da comunidade acadêmica para o
desenvolvimento da cultura avaliativa.
Para atingir índices satisfatórios na avaliação interna e externa,
a CPA vem trabalhando na busca de melhores práticas de avaliação institucional,
e de ferramentas que possam contribuir de forma efetiva e eficaz para esse
processo. A seguir, programas e projetos específicos desenvolvidos para a
Autoavaliação:
1. Radar Modelo de gestão que consiste em monitoramento de metas e
indicadores, viabilizando a tomada de decisão e a execução da estratégia.
311
Ele imprime cadência e perpetuidade às ações, de forma a garantir foco
de atuação. O Radar é estruturado em três pilares:
I. Indicadores: para dar visibilidade de performance, direcionando a
tomada de decisão;
II. Reuniões: para dar frequência de análise e discussão dos
indicadores e outros pontos relevantes no período, viabilizando o
fluxo de informações entre as instâncias do ciclo de gestão;
III. Planos de ação: para identificar causas que estão impactando
negativamente os resultados e criar cronograma de ações para
reverter esse quadro.
Figura 9 - Dinâmica do Processo
Fonte: Institucional, 2016.
Desenvolve-se, assim, um ritual de gestão, como demonstrado
a seguir, para as operações que envolvem a EaD, considerando que há outros
para os demais níveis de gestão da Uniderp.
Tabela 39- Ritual de Gestão da Autoavaliação EaD
Reunião Participantes Pauta Periodicidade
mínima*
312
Polos
EaD: Gerente de
negócio
Polo Parceiro:
Gestor do Polo
Polo Próprio:
Diretor de Unidade
Analisar a
performance do
polo com base em
seu painel de
indicadores
comerciais,
acadêmicos,
operacionais e
financeiros. Trocar
boas praticas e
construir plano de
ação para melhoria
de performance
Mensal
Universidade
Corporativa
EaD: Diretor
deFormatação,
Auditoria e
Treinamento e
Analista de
Certificação
RH: Gerente
Recursos Humanos
(T&D)
Avaliar a evolução
das capacitações
por trilha de
conhecimento,
definir próximos
conteúdos e
debater sobre
pontos de melhoria
(acesso,
atratividade e
aumento da
absorção do
conhecimento)
Bimestral
Falha Zero
EAD: Gerente
Operacional
(condução); VP
EAD e toda a sua
estrutura de N1 e
N2
Áreas de Negócio:
conforme pauta
Elaboração e
monitoramento de
plano de ação para
problemas de alta
criticidade
detectados na
operação EaD
Semanal
DGA
EaD: Pró-Reitoria
de Ensino a
Distância;
Coordenação de
Planejamento;
Coordenação de
Operações;
Coordenação
Acadêmica
DGA: Diretoria
daDGA;
Avaliar SLA’s de
atend., bem como
taxa de desvios de
atend.
solucionados.
Analisar curva de
demanda de
atend., avaliar
backlog e elaborar
um plano de ação
para normalização
Mensal
313
Ger.Gest.Serv. e
Ger.Atend.
dos atend.conforme
SLA
TI
EaD: Pró-Reitoria
de Ensino a
Distância;
Coordenação de
Planejamento;
Coordenação de
Operações;
Coordenação
Acadêmica
DGA: Dir.TI; Ger.de
Web.; Ger.
Suport.TI; Dir.TI
Avaliar
performance de
disponibilidade do
AVA, períodos
críticos e plano de
ações preventivo
as crises. Avaliar
atend.sobre acesso
e disponibilidade de
materiais e elaborar
plano de ação para
causa raiz. Avaliar
performance dos
sistemas de
interface como
parceiro
(Ex:extranet,
colaborar,
qualitor)e elaborar
plano de ações
para correção da
causa raiz de
problemas
Mensal
Fonte: Institucional, 2016.
2. Book de Processos e Indicadores de Processos
É o mapa de controle de todos os processos da instituição. Nele,
todos os processos organizacionais são delineados, possibilitando a
identificação das principais fragilidades nos processos, de forma a solucioná-los
pelos meios mais seguros e eficientes, prezando sempre pela qualidade final do
produto e ou serviço prestado. No Book, também se encontram todos os
indicadores de processos, para monitoramento contínuo das metas
estabelecidas.
Com o book de processos é possível garantir a descrição das
314
etapas do processo detalhando regras, observações, ferramentas utilizadas,
periodicidade de execução, indicadores a serem acompanhados e pontos de
atenção, conforme demonstrado nos pilares abaixo:
Figura 10- Etapas do Processo
Fonte: Institucional, 2016.
3. Qualitor
É o sistema de gerenciamento de serviços da instituição, pelo
qual é possível realizar solicitações, consultas de chamados de diversos serviços
oferecidos e monitoramento dos atendimentos. Alguns exemplos de serviços que
este sistema compreende são:
I. Tecnologia da Informação - Engloba os serviços de Tecnologia da
Informação (TI) subdivididos em três grandes grupos: Educacionais,
Corporativos e Suporte;
II. Diretoria de Gestão de Alunos (DGA) - Reúne os serviços da DGA
divididos em 5 áreas: Preparação ao ingresso do aluno e cadastros,
Suporte ao Ensino de Formação, Suporte Financeiro, Bolsas e Convênios
e Serviços de Atendimento;
III. Central Kroton de Serviços - Compreende os processos administrativos
transacionais: Serviços de Contas a Pagar, desde a criação de cadastro
de fornecedor ao pagamento de títulos/Repasse Polos e Administração
315
de Pessoal - Admissões, Demissões, Benefícios, Alteração de Carga
Horária, Pagamento, Férias, Controle de Jornada, Encargos, Obrigações
trabalhistas e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT);
IV. Suprimentos - Compreende os Serviços relacionados ao processo de
Compras.
4. Pesquisa de satisfação dos polos
Na estrutura do Ensino a Distância, o polo de apoio presencial é
uma unidade descentralizada da Universidade, para a realização das atividades
presenciais dos cursos de educação a distância ofertados nas localidades
distribuídas por todos os Estados do país.
Anualmente, os polos são convidados a participar de uma
Pesquisa de Satisfação que tem como principal objetivo avaliar, da forma mais
abrangente possível, a percepção acerca da qualidade e eficiência dos
processos acadêmicos, operacionais, comerciais e administrativos em que eles
estão inseridos.
A EaD da Uniderp chega aos alunos através dos polos, que são
uma extensão natural da estrutura em que esta modalidade foi concebida.
Portanto, a Pesquisa se constitui numa ferramenta de autovaliação que serve de
instrumento de reforço desta relação.
A pesquisa é aplicada anualmente, entre os meses de outubro e
novembro, concebida em dez pilares:
I. Ingresso do Aluno
II. Ensino
III. Oferta de Cursos e Grade Satelitária
IV. Captação e Conversão
V. Gestão Administrativa do Aluno
VI. Gestão Administrativa do Polo
VII. Comunicação com os Polos
VIII. Tecnologia e Informática
IX. Pós-Graduação
316
X. Missão, Visão e Valores.
As perguntas são formuladas através de um questionário
eletrônico, dispostas na forma de uma afirmativa, com a qual os Polos devem
concordar totalmente, parcialmente, discordar parcialmente ou discordar
totalmente. No final de cada bloco de questões e em situações específicas,
quando necessário uma informação qualitativa, há questões abertas que
permitem comentários expositivos.
Todos os Polos são convidados a participar e cada um recebe
por e-mail um link individual para ter acesso ao questionário, que deve ser
respondido pelo gestor do Polo. A meta de participação é de no mínimo 80% dos
Polos ativos.
Os resultados da Pesquisa são importantes subsídios para
nortear os movimentos de mudança, inovação e ações futuras da Universidade
Anhanguera-Uniderp. A cada início de ano são apresentados os resultados para
representantes de todas as áreas envolvidas nos processos avaliados ou citados
pelos Polos. Os pontos mais críticos são destacados e recebem atenção
especial, com planos de ação definidos em conjunto para garantir melhorias.
Dessa forma, é possível atacar com eficiência as fragilidades e
falhas encontradas nos processos, impactando sensivelmente as áreas
deficientes, melhorando indicadores tangíveis, como a taxa de evasão, assim
como outros mais subjetivos, como a própria satisfação dos Polos com relação
à desenvoltura dos procedimentos cotidianos.
Pela capacidade de criar um ciclo virtuoso a Pesquisa de
Satisfação dos Polos contribui para tornar a EaD da Uniderp a melhor alternativa
para os alunos nas comunidades onde ela atua.
Por fim, entre os demais instrumentos de autovaliação utilizados
pela Uniderp, a Pesquisa de Satisfação é o que mais coloca em prática um de
seus valores: “Trabalhar e aprender juntos, unindo esforços para o mesmo
propósito”, e reforça sua visão de “ser referência em educação, atuando de forma
inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir,
líder nos mercados onde atua”.
5. Control desk de tutores
317
O Control Desk de Tutores é uma ferramenta de gestão do
trabalho do tutor a distância, que permite monitorar o atendimento realizado por
eles, gerando indicadores em diferentes frentes, tais como: acesso ao ambiente
(AVA), mensageria, correção de atividades, rendimento dos alunos.
Com esse monitoramento é possível verificar, por exemplo, se
os tutores a distância atendem ao tempo médio de resposta às mensagens dos
alunos, o que não deve ultrapassar 24 horas.
Por meio desses indicadores, as coordenações pedagógicas
terão condições de tomar decisões e ações para garantir a efetividade do
trabalho do tutor a distância e seu atendimento em relação aos alunos, visando,
dessa forma, conseguir um maior engajamento dos alunos e,
consequentemente, maio rendimento escolar em suas atividades.
6. Auditoria
A área de Auditoria consiste no acompanhamento da
regularidade dos polos de apoio presencial da Uniderp no que se refere à
operação, estrutura física e documentos, com equipe que valida se atendem a
aspectos regulatórios do MEC e os referenciais de qualidade da IES. Os polos
de apoio presencial são visitados por auditores alocados em diferentes
localidades do país, com três diferentes finalidades:
I. Rotina – para validar a estrutura física e documentação, além de
entrevistar alunos e funcionários do polo. Essa auditoria acontece
anualmente e notifica o gestor sobre não-conformidades. O check-list da
visita de rotina engloba 72 itens de avaliação, estruturados em 4 blocos:
documentação (10 itens), estrutura (50 itens), acessibilidade (7 itens) e
conservação (5 itens). Cada item avaliado gera uma pontuação. A cada
visita de rotina, o polo recebe uma nota final e sofrerá um decréscimo ao
longo do tempo em função da não regularização das pendências
apontadas;
II. Denúncia – visita emergencial, sem prévia comunicação, para verificar
denúncias recebidas via Ouvidoria ou Diretoria de Gestão de Polos de
318
Apoio Presencial;
III. Substituição de gestor/mudança de endereço – toda mudança de
endereço de um polo de apoio presencial é submetida a uma auditoria
para garantir que inicie as atividades oferecendo aos alunos estrutura
adequada e que atendam ao padrão exigido pela Uniderp e MEC.
Ao término da visita de rotina, o processo é acompanhado pelo
Portal da Auditoria, desenvolvido para garantir o controle das visitas, envio das
notificações, gestão das pendências e geração de relatórios.
Havendo irregularidades o polo é notificado pelo auditor com
prazos estabelecidos para as adequações necessárias. O acompanhamento é
feito pela gerência de expansão, com auxílio do auditor. As notificações não
atendidas dentro do prazo podem gerar sanções como advertências, Termo de
Ajuste de Conduta, bloqueio de processo seletivo e até encerramento da parceria
(distrato).
7. AVALIAR
A avaliação interna na Uniderp tem como principal instrumento
de coleta de dados o Programa AVALIAR, um processo sistemático importante
para captar a percepção da comunidade acadêmica em relação a determinados
aspectos dos cursos e da instituição, a fim de garantir a qualidade do serviço
educacional. A coleta de dados para as modalidades presencial e a distância é
feita através de um questionário on line disponibilizado no Portal Avaliar
<http://www.portalavaliar.com.br>.
Por meio desse sistema, professores, alunos, coordenadores e
técnicos-administrativos participam de maneira voluntária e contribuem para
uma avaliação diferenciada. A participação, o envolvimento e a conscientização
de todos esses segmentos no processo de autoavaliação é fundamental para a
sua efetividade. Dessa forma, a sensibilização para a colaboração no processo
de coleta de dados, divulgação de resultados, elaboração e implementação de
melhorias é amplamente incentivada pela CPA por meio de diferentes
estratégias.
319
Para que a autoavaliação seja bem-sucedida é necessário que
se obtenha uma taxa mínima de participantes, visando à fidedignidade dos
resultados, uma vez que as respostas são voluntárias e censitárias. Assim, a
Uniderp estabeleceu as seguintes porcentagens mínimas de participação por
segmento:
Alunos – 70%
Professores e funcionários técnico-administrativos – 90%
Coordenadores de Curso – 100%
Tutores – 90%
O modelo conceitual do sistema AVALIAR considera dados da
Instituição (Atendimento aos alunos; Gestão da Instituição; Valores da
Instituição; NPS Instituição), dos Cursos (Organização didático-pedagógica;
Atuação do Professor; Atuação do Tutor Presencial; Atuação do Tutor a
Distância; Atuação do Coordenador de Curso; Formação do Concluinte), e da
Infraestrutura (Ambiente Virtual; Biblioteca; Laboratório de Informática;
Laboratório de Práticas; Sala de Aula; Espaço de Uso Comum). Há, também,
itens sobre o perfil dos alunos e dos educadores. Assim, o AVALIAR tem grande
abrangência nos diversos segmentos envolvidos no dia a dia da Instituição,
gerando indicadores que permitem à IES identificar suas potencialidades e suas
oportunidades de melhoria à luz dos eixos/dimensões previstos no SINAES,
conforme a Lei 10.861/2004 e a Nota Técnica INEP/DAES/CONAES 065/2014.
8. Ouvidoria
Além dos dados do AVALIAR, para o processo de autoavaliação
institucional, a CPA utiliza-se também dos relatórios emanados pela Ouvidoria,
que é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a
Instituição, disponibilizado para registrar as demandas dos solicitantes
referentes aos serviços prestados pela IES.
Nas demandas, pode-se registrar sugestões, críticas, elogios,
denúncias ou reclamações. Esses dados são encaminhados para resolução e
320
resposta ao solicitante e, posteriormente, mensurados com vistas a produzir
subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.
Os interessados podem se manifestar através de formulário
online, disponibilizado no site, ou pessoalmente em contato com o Ouvidor Local.
O prazo de resposta é de até 7 dias úteis para os contatos recebidos pelo canal
eletrônico, e o solicitante recebe um número de protocolo para
acompanhamento.
A Ouvidoria gera relatórios mensais destinados à CPA e à
gestão. Nos relatórios há o volume de manifestações recebidas, pendentes e
finalizadas; volume dos elogios enviados da comunidade interna e externa;
resumo das ações de melhorias realizadas, através da análise da categoria
“reclamação”.
Além dos processos de avaliação destinados à verificação e
participação da comunidade acadêmica, o acompanhamento dos egressos é
possibilitado pelo Canal Conecta <http://www.canalconecta.com.br/index>, que
integra a política de empregabilidade da IES. As pesquisas de empregabilidade
feitas pelo Conecta permitem que a IES conheça a evolução do desempenho
dos alunos em suas carreiras e, assim, entenda melhor os efeitos da formação
superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito acadêmico e
administrativo.
12.2.1 Processo de Autoavaliação Interna
Ao início de cada ano, um cronograma de autoavaliação é
definido em conjunto pelos membros da CPA. A partir daí todas as ações a
serem realizadas são detalhadas e servem de referência para o desenvolvimento
do processo. O quadro a seguir ilustra um exemplo de cronograma definido para
o processo de autoavaliação na Uniderp:
321
Tabela 40- Cronograma do Processo de Autoavaliação
AÇÕES MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
AVALIAÇÃO INTERNA
Reuniões dos membros da
CPA para organizar e
desenvolver o processo de
autoavaliação.
Contatos com setores para preparação do fluxo de relatórios administrativos acadêmicos: Pesquisa de satisfação dos polos, Control desk de tutores, Radar, Book de processos, Indicadores de processos, Auditoria, Ouvidoria, Qualitor, entre outros.
Sensibilização: Reunião
com gestores acadêmicos
(do ensino presencial e da
EaD), encontros com
representantes de turmas,
visitas em salas de aulas,
seminários, exposição de
cartazes, informativos, site,
entre outros, para alimentar
a cultura avaliativa da IES.
Aplicação dos
questionários – Programa
AVALIAR (ensino
presencial e EaD)
Análise dos resultados.
Reuniões com a Direção,
Coordenação Acadêmica e
de Cursos (do ensino
presencial e da EaD) para
sistematização das ações.
Plano de Melhorias - ações
planejadas a partir dos
resultados.
322
Divulgação dos resultados
à comunidade acadêmica.
AVALIAÇÕES EXTERNAS E ENADE
Análise dos relatórios junto
aos coordenadores
acadêmicos e de cursos
(do ensino presencial e da
EaD).
Elaboração do Plano de
Melhorias, por curso.
RELATÓRIO ANUAL DE AUTOAVALIAÇÃO
Organização dos
Documentos para
elaboração do relatório de
Autoavaliação. (Check list).
Reuniões com a Direção,
Coordenação Acadêmica e
de Cursos (do ensino
presencial e da EaD) para
análise do PDI.
Elaboração do relatório
parcial/final
Envio do Relatório para a
apreciação dos dirigentes
da IES e DDI.
Conclusão do Relatório.
Fonte: Institucional, 2016.
12.2.1.1 Avaliação Externa
Compreendendo a importância dos processos de avaliação para
o desenvolvimento da educação e promoção da melhoria da qualidade do
ensino, em conformidade com o SINAES, o poder público estabeleceu processos
de verificação e avaliação do ensino ofertado pelas instituições de ensino
superior. Assim, são realizadas avaliações, sob a responsabilidade do INEP, a
cursos de graduação e às IES.
O enfoque a ser adotado considera a Avaliação Institucional não como um fim em si, mas como parte de um conjunto de políticas públicas, no
323
campo da educação superior, voltadas para a expansão do sistema pela democratização do acesso para que a qualificação do mesmo faça parte de um processo mais amplo de revalorização da educação superior como parte de um projeto de desenvolvimento da nação brasileira. (SINAES – Bases para uma nova proposta da educação superior, 2003)
Tendo em vista ampliar e fortalecer a relação entre os processos
de avaliação, além dos processos internos, para maior eficácia e eficiência das
ações de melhoria, realiza-se articulação entre as avaliações internas e externa,
visando garantir a melhoria da qualidade da educação e dos serviços ofertados
pela IES. Dessa forma, os dados das avaliações externas são coletados por meio
da análise dos relatórios das comissões de avaliação in loco do INEP, de curso
e de IES, e ainda dos resultados das avaliações de alunos no ENADE (Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes) e nos relatórios de desempenho de
cada curso nesse exame.
Os conceitos atribuídos e as observações dos avaliadores são
analisados e confrontados com as informações fornecidas pelo Relatório de
Autoavaliação Institucional (RAI) e demais documentos institucionais.
12.2.1.2 Coleta de Dados e Elaboração de Relatórios
A partir do levantamento e da consolidação de informações dos
processos acadêmicos/administrativos (Radar, Book de Processos e
Indicadores, Control Desk de Tutores, Avaliação de Satisfação dos Polos,
Auditoria, Qualitor, Ouvidoria), das avaliações externas de cursos/IES, do
ENADE, e do Avaliar, inicia-se a etapa de organização dos dados coletados e
elaboração dos relatórios para a disponibilização dos resultados aos envolvidos.
Nesse processo, a CPA considera os seguintes indicadores de
avaliação externa: Avaliação do Guia do Estudante; Avaliação por especialistas
do MEC; Conceito Preliminar de Curso - CPC; Conceito de Curso – CC
(decorrente de visita in loco), Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição -
IGC; Avaliação da CAPES (cursos de pós-graduação stricto sensu).
Os relatórios são consolidados mediante a análise de dados
provenientes de fontes diversas para que a CPA possa traçar um panorama geral
324
das ações realizadas pela IES e para dar conhecimento aos gestores e à
comunidade interna dos aspectos que necessitam de acompanhamento e de
providências.
12.2.1.3 Devolutiva, Elaboração e Ajustes dos Planos de Ação
A Autoavaliação é entendida como uma importante ferramenta
de aperfeiçoamento de gestão, pois fornece subsídios para adotar e priorizar
melhorias internas. Portanto, após a devolutiva dos resultados para todos os
segmentos envolvidos, são elaborados “Planos de Ação”, cujo enfoque é a
implantação de melhorias e projetos com vistas a aperfeiçoar as dimensões com
índice de desempenho insatisfatórios e, dessa forma, garantir a qualidade da
educação superior oferecida. Todas as unidades presenciais e polos de ensino
a distância, setores e cursos avaliados são orientados a analisar os resultados e
a apresentar os Planos de Ação, de forma conjunta entre o gestor e sua equipe,
propiciando um diálogo direto entre as partes.
Esses Planos de Ação são acompanhados durante o ano, e
auxiliam os gestores a preservar e aprimorar a qualidade de ensino da Uniderp,
com vistas a uma melhor performance no próximo ciclo de avaliação.
Tabela 41 - Plano de Ação
Compartilhamento dos resultados da avaliação: cultura focada no
melhoramento
Especificar como o setor / unidade presencial ou polo de apoio presencial /
curso realizou as discussões sobre os resultados da avaliação de maneira
colaborativa e contínua, em uma conversa aberta e transparente com sua
equipe.
Tirar fotos das reuniões e anexar outras evidências.
Identificação dos pontos fortes e as oportunidades de melhorias
Enumerar pontos que se destacam positivamente e pontos que precisam
melhorar
Priorização das áreas de atuação
325
Elencar os aspectos que serão trabalhados.
Estabelecimento de pelo menos três metas a serem alcançadas
Destacar três metas a serem cumpridas pelo setor / unidade presencial ou polo
de apoio presencial / curso.
Planos de ação: preparação, execução e avaliação
Preencher os dados do plano de ação:
Metas Atividades a serem
realizadas Responsáveis Prazo
Meta 1
(especificar)
Meta 2
(especificar)
Meta 3
(especificar)
Divulgação das ações à comunidade acadêmica
Anexar fotos de reuniões realizadas, cópia de cartazes e outras evidências
da divulgação realizada à comunidade acadêmica.
Fonte: Institucional, 2016.
A CPA recebe os planos de ação de setor / unidade presencial
ou polo de apoio presencial / curso, analisa, faz considerações e solicitação de
ajustes, conforme resultados disponibilizados nos relatórios provenientes do
processo de autoavaliação. Tais planos são acompanhados pela CPA e
alimentam o relatório anual de autoavaliação.
Assim, uma devolutiva da CPA é realizada para cada plano de
ação, visando dar respaldo aos envolvidos, de forma educativa, para a
construção da cultura avaliativa.
12.2.1.4 Implantação das Ações de Melhorias
A partir dos Planos de Ação, o gestor tem autonomia para realizar
ações para viabilizar as propostas. Este trabalho tem início assim que os planos
são elaborados, visando a que as melhorias sejam perceptíveis no próximo
326
período avaliativo.
Assim, a avaliação institucional é entendida como um processo
permanente e contínuo, sendo um referencial para a definição de ações
alinhadas à Missão da IES. O acompanhamento das ações de melhorias é
realizado por toda a comunidade acadêmica, permitindo que os resultados sejam
verificados e que sirvam como referenciais para o próximo ciclo de avaliação.
12.2.1.5 Divulgação dos Resultados
A comunicação dos resultados é entendida como etapa
indispensável ao processo de autoavaliação da instituição. A CPA possui um
plano de divulgação para cada grupo e atua de forma estratégica, abrangendo
todos os envolvidos na divulgação dos resultados da avaliação.
Os resultados são divulgados aos estudantes por meio de
reuniões da coordenação de curso e professores. É realizada também a
divulgação individual aos professores, uma vez que o perfil destes é abrangido
no questionário do sistema de avaliação. Os gestores tomam conhecimento dos
resultados da avaliação por meio de relatórios e reuniões com os responsáveis.
Há ainda encontros com as lideranças internas (Diretoria,
Coordenações de Cursos, Representantes de Turmas e os integrantes da CPA),
conforme calendário divulgado pela CPA, para discutir as dificuldades e
facilidades encontradas nos percursos das etapas, críticas e sugestões para
aprimorar o processo e quais ações deverão ser implementadas para que os
índices possam ser melhorados nas próximas avaliações.
O gestor, seja na modalidade do ensino presencial ou a
distância, é orientado a envolver-se em discussões sobre os resultados da
avaliação de maneira colaborativa e contínua, em uma conversa aberta e
transparente com sua equipe, para iniciar uma cultura focada no melhoramento.
Dessa forma, a autoavaliação é vista como um processo de
autoconhecimento conduzido pela CPA, mas que envolve todo o corpo social da
instituição, a fim de analisar as atividades acadêmicas desenvolvidas. É um
processo de indução de qualidade da instituição, em que os resultados são
transformados em conhecimento, possibilitando a todos os agentes envolvidos
327
– alunos, docentes, gestores, técnico-administrativos e mantenedores –
conhecer a realidade institucional.
12.2.1.6 Elaboração do Relatório Anual de Autoavaliação
Conforme orientações da Nota Técnica INEP/DAES/CONAES nº
65/2014, o Relatório de Autoavaliação Institucional (RAI) é organizado por meio
da comparação das metas estabelecidas no PDI, os dados coletados no ano de
referência – ou ciclo avaliativo – por meio das avaliações interna e externa, os
pontos fortes e as oportunidades de melhoria que emergiram desses resultados,
as ações previstas e implantadas tendo como referência os eixos avaliativos
estabelecidos pelo SINAES, quais sejam:
- Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional Dimensão 8: Planejamento e Avaliação - Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição - Eixo 3: Políticas Acadêmicas Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes - Eixo 4: Políticas de Gestão Dimensão 5: Políticas de Pessoal Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira - Eixo 5: Infraestrutura Física Dimensão 7: Infraestrutura Física
O RAI elaborado pela CPA é um importante documento e tem
como finalidades consolidar o processo de autoavaliação da IES, fomentar a
cultura de avaliação institucional e subsidiar os processos de avaliação externa,
uma vez que este deve ser postado no sistema e-MEC anualmente, até o dia 31
do mês de março.
328
Nesse relatório, os resultados mais relevantes de todo o
processo avaliativo e as propostas de melhoria são elencadas e discutidas, para
depois serem utilizadas como subsídio pelos gestores para as tomadas de
decisão. O RAI também é divulgado aos líderes dos setores administrativos da
instituição e aos segmentos da comunidade acadêmica, explicitando-se as
principais ações aplicadas no processo e os resultados obtidos.
Os dados e as informações apresentadas são analisados e
apropriados pelos diferentes segmentos da comunidade acadêmica,
possibilitando a construção conjunta de um diagnóstico a respeito da IES,
ressaltando os avanços e os desafios a serem enfrentados. O documento
também evidencia o quanto foi alcançado em relação ao estabelecido neste PDI,
considerando o perfil e a identidade da IES.
Por fim, o enfoque a ser adotado nesta IES considera o processo
de autoavaliação institucional não como um fim, mas sim como parte de um
conjunto de atividades contínuas, com objetivo de contribuir para o
autoconhecimento da Instituição, para os processos de gestão e para a melhoria
dos serviços ofertados, valorizando todos os partícipes da comunidade
acadêmica.
12.3 Plano de Metas para a Autoavaliação
Tabela 42 - Plano de Metas para a Autoavaliação
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Aprimorar os
mecanismos
de guarda e
manutenção
dos
documentos de
autoavaliação
Criar um projeto
para sistematizar
o arquivo de toda
a documentação
da CPA da IES
X X X X
Fortalecer a
comunicação
da CPA com
toda a
comunidade
acadêmica
Implementar o
Projeto Amigo da
CPA em todos os
polos
X X X X
Sistematizar a
participação da
X X X X
329
CPA nas
reuniões
satelitárias com
gestores dos
polos
Criar um espaço
para as
informações da
Autoavaliação no
site institucional
X X X X
Intensificar as
ações de
sensibilização da
comunidade
acadêmica para
a Autoavaliação
com campanhas
nas mídias
sociais
X X X X X
Fortalecer e
capacitar a
atuação da
CPA
Viabilizar as
comissões
auxiliares da
CPA nas
unidades
presenciais
X X X
Criar curso de
formação para
membros da CPA
X
Intensificar
mecanismos
de apropriação
da
Autoavaliação
Institucional
pela
comunidade
acadêmica
Criar e
sistematizar
informativo da
CPA para alunos
do ensino
presencial e EaD
X X X
Realizar
seminários e
eventos sobre a
Autoavaliação na
IES (Unidades e
Polos de Apoio
Presencial) com
a participação da
comunidade
interna e externa
X X X
Identificar
visualmente para
a comunidade
acadêmica as
melhorias
oriundas do
X X X X
330
processo de
Autoavaliação
Ampliar a
articulação dos
resultados da
Autoavaliação
com o
planejamento e
processos de
gestão
institucional
Utilizar os
resultados da
Autoavaliação no
planejamento
anual da gestão
da Uniderp
X
X
X
Fonte: Institucional, 20167
331
13. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
O atendimento aos alunos da Uniderp tem como objetivo orientar
sua inserção no curso superior, ajudá-los em suas necessidades e colaborar com
sua adaptação e sucesso na vida universitária.
Conforme normas regimentais, a admissão aos cursos
superiores de graduação é feita mediante processo seletivo, com normas
aprovadas pelo Conselho Superior da IES. Há quatro formas distintas de
ingresso:
I. Concurso Vestibular
Os concursos vestibulares são realizados semestralmente, com
questões formuladas para mensurar o domínio das competências e habilidades
de cada candidato, segundo modelo do Enem - Exame Nacional de Ensino
Médio. Para participar do concurso o candidato deve ter concluído o Ensino
Médio ou equivalente, ou estar em processo de conclusão até o início das
atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o
candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca
avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame
simplificado, o candidato pode ter acesso ao curso. O processo de seleção para
as vagas nos cursos de educação a distância consiste de uma dissertação, com
tema definido pela IES.
II. Transferência Externa
Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com
matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou
reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um
processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido.
Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato
será submetido a um processo seletivo específico.
III. Reaproveitamento de Curso
Forma de ingresso para candidato que já tem diploma de nível
superior, devidamente reconhecido, que o isenta de participar do vestibular para
332
obter uma vaga num dos cursos de graduação presencial ou a distância da
Uniderp. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso
pretendido. Quando o número de vagas for inferior ao número de candidatos,
será realizado um processo seletivo específico.
IV. Prouni
Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo
Federal que oportuniza o ingresso de alunos de baixa renda em instituições
particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou
parciais nos cursos presenciais e de educação a distância.
V. Enem
Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem
avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato
pode optar por ingressar na instituição, nos cursos presenciais ou de educação
a distância, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os
critérios estabelecidos pelo MEC.
O ingresso na Universidade se efetua mediante a formalização
e pagamento da matrícula ou da comprovação da participação do candidato em
programa de financiamento do Governo Federal, assim como com o
cumprimento de todas as formalidades previstas nas regulamentações próprias
e pela assinatura de contrato de prestação de serviços educacionais entre a
Universidade e o matriculando, conforme descrito no Regimento da IES.
13.1 Serviços de Atendimento Acadêmico
A Diretoria de Gestão de Alunos – DGA, órgão da Kroton que
atende a Uniderp por meio de equipes de suporte local nas Unidades – Gerência
de Atendimento na Uniderp, tem por função planejar, desenvolver e controlar os
processos de atendimento aos alunos. Todos os processos desenvolvidos têm
como foco o pleno atendimento das demandas dos estudantes, do ingresso até
a conclusão do curso.
Os serviços da DGA são divididos em 5 áreas: Preparação ao
333
Ingresso do Aluno e Cadastros, Suporte ao Ensino de Formação, Suporte
Financeiro, Bolsas e Convênios e Serviços de Atendimento.
Compete a DGA os processos que envolvem: Processo Seletivo;
Matrícula; Registro Acadêmico; Gestão de Matrizes; Definição do Calendário
Acadêmico; Estágios; e Emissão de Diplomas.
13.1.1 Serviços de Atendimento ao Aluno do Ensino Presencial
13.1.1.1 Apoio Acadêmico
O espaço de Apoio Acadêmico foi idealizado para promover o
conceito "Conviver", que prega o relacionamento entre diferentes áreas do
conhecimento em todos os níveis de trabalho, entre coordenadores, professores,
técnicos-administrativos e entre alunos de diversas áreas.
O Apoio Acadêmico não representa apenas o espaço físico onde
coordenadores e professores convivem, mas onde uma equipe local é
responsável pelo controle das informações acadêmicas dos docentes. Ela
representa o antigo conceito de Secretaria Acadêmica e possui esta função em
eventos regulatórios como visitas de comissões de autorização, reconhecimento
e renovação de reconhecimento de cursos. Os processos acadêmicos que
dependem do contato direto com o aluno são realizados por esta estrutura que
também gera a documentação física dos acadêmicos de cada Unidade.
São responsabilidades do Apoio Acadêmico:
I. Operacionalizar o Processo Seletivo na Unidade, como a organização
de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a
segurança das provas;
II. Confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de
faltas, transferências internas e externas;
III. Cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no
próximo semestre, com o vínculo de professores;
IV. Cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de
alunos);
V. Operacionalizar a realização das provas do Estudo Dirigido;
VI. Cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos
334
coordenadores de curso;
VII. Coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no
início de cada semestre;
VIII. Divulgar o mapa de salas utilizadas para cada disciplina na Unidade;
IX. Confecção de documentos para discentes;
X. Cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da
Unidade;
XI. Preparar os processos com documentação física para registro de
diplomas no Setor de Registro de Diplomas; e
XII. Gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.
13.1.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno
O Atendimento ao Aluno é a estrutura de boas-vindas aos
discentes e ingressantes na modalidade presencial. O Atendimento ao Aluno
realiza procedimentos de atendimento e protocola solicitações de serviços
realizados por outras áreas.
Entre os objetivos do Atendimento ao Aluno está o pronto
atendimento às demandas presenciais dos alunos e a realização de serviços de
ingresso como a Matrícula. O Atendimento ao Aluno possui funções de facilitar
a comunicação com os alunos provendo informações, documentos e
solucionando negociações financeiras e no tratamento da retenção dos que
possuem interesse em deixar a instituição.
O Atendimento ao Aluno também conta com uma série de
serviços disponíveis no site da instituição, os quais o aluno pode solicitar
digitalmente.
São responsabilidades do Atendimento ao Aluno:
I. Solicitação e entrega de documentos;
II. Confecção de documentos;
III. Coordenação e realização do processo de matrícula;
IV. Geração de serviços solicitados pelos discentes como: revisão de
provas; segunda via de boletos, etc.;
V. Negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de
335
atraso);
VI. Atendimento de retenção;
VII. Atendimento PROUNI, FIES e outros créditos;
VIII. Entrega de certificados e diplomas;
13.1.1. 3 Departamento de Controle Acadêmico (DCA)
O Departamento de Controle Acadêmico (DCA) é o órgão
responsável pelos registros acadêmicos e seus controles, bem como pela
emissão de documentos relativos às atividades de ensino.
São atribuições do DCA:
I. atender ao público interno e externo, nas solicitações e requerimentos;
II. planejar, coordenar e supervisionar as atividades registro e
processamento da informação acadêmica;
III. operacionalizar e processar os resultados dos concursos vestibulares
principais e continuados;
IV. responder pelos registros da vida acadêmica do aluno, tais como:
matrícula, rematrícula (renovação de matrícula), trancamento de
matrícula, desistência, transferência, notas, provas, frequências,
prontuários e arquivo da documentação acadêmica;
V. verificar a legalidade dos documentos apresentados pelos alunos;
VI. orientar os alunos em relação às opções de financiamento estudantil,
disponibilizadas pela universidade;
VII. realizar negociações financeiras relativas às mensalidades e taxas por
serviços prestados;
VIII. compor e manter os arquivos acadêmicos atualizados;
IX. organizar os processos de conclusão de curso e colação de grau;
X. organizar os processos de expedição dos diplomas e certificados dos
cursos oferecidos pela IES;
XI. emitir pareceres e instruções sobre matérias de sua competência;
XII. coordenar todas as atividades na recepção, cadastro e entrega do passe
do estudante, em conformidade com as instruções da prefeitura municipal
de Campo Grande;
336
XIII. prestar assessoria aos demais órgãos da universidade em matérias de
sua competência.
O DCA utiliza para o desenvolvimento de suas atividades o
Sistema Integrado de Administração Escolar – Olimpo / Módulo Acadêmico,
elaborado pela equipe de desenvolvimento da mantenedora, e que constitui o
canal de comunicação entre os atores dos processos de gestão e de ensino da
IES. A finalidade do Olimpo é controlar todos os processos acadêmicos: do
cadastro até a formatura do corpo discente. Alguns destes processos estão
relacionados a seguir:
I. cadastro de aluno (matrícula, currículo, dados pessoais etc.);
II. cadastro de professor (dados pessoais, endereço, titulação, etc.);
III. cadastro de horário de aula;
IV. cadastro, controle e publicação de notas, ausências e frequências;
V. encerramentos semestrais ou anuais;
VI. configuração e impressão de diplomas;
VII. relatórios: (listas de presença, atas de provas, estatísticas etc.)
O Olimpo possibilita o acompanhamento do aluno desde sua
fase “candidato” até a conclusão de seu curso. Por meio dele a administração,
os professores e os alunos têm acesso, cada um em uma área específica, aos
dados necessários ao desenvolvimento de suas atividades.
13.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno da Educação a Distância
Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a
Distância contidos no Decreto 9.057 de 25.05.2017 definem os polos de apoio
presencial como unidades operacionais para o desenvolvimento descentralizado
de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e aos
programas ofertados a distância.
Dessa forma, os polos devem oferecer a infraestrutura física,
tecnológica e pedagógica para que os alunos possam desenvolver as atividades
acadêmicas inerentes aos cursos ofertados na modalidade a distância, em
especial para a realização das atividades presenciais previstas nos respectivos
projetos pedagógicos.
337
Na Uniderp, os polos de apoio presencial são locais estruturados
para dar suporte aos estudantes dos cursos a distância ofertados. Nos polos, o
estudante tem acesso à biblioteca, inclusive à Biblioteca Virtual, às telessalas e
às salas para aulas-atividade e aos laboratórios de informática, nos quais podem
acessar e realizar as atividades previstas nos cursos, disponíveis na Internet,
além de ter atendimento de tutores, assistir às teleaulas presenciais, realizar as
avaliações presenciais e as práticas de estágios e o Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), entre outros.
O polo desempenha um importante papel para a oferta da
modalidade EaD, auxiliando no desenvolvimento do curso e funcionando como
um ponto de referência para os alunos. Além da estrutura física, o polo também
dispõe de tutoria presencial, com horários de atendimentos diversificados, para
inclusão dos alunos nas atividades acadêmicas previstas.
O polo tem ainda uma Secretaria Acadêmica, para
acompanhamento e suporte aos alunos no tocante à documentação, às regras
e às normativas acadêmicas, assim como para o atendimento acadêmico e
administrativo.
A Secretaria Acadêmica do polo tem um canal direto para
atendimento a diversos serviços institucionais através do Sistema Qualitor, onde
a Coordenação de cada Curso está disponível para atendimento aos assuntos
acadêmicos, mediante abertura de chamado.
São responsabilidades da Secretaria Acadêmica
I. Solicitação e entrega de documentos;
II. Informações sobre cursos, bolsas, créditos educativos e outros;
III. Confecção de documentos;
IV. Acompanhamento de serviços solicitados pelos alunos, como: revisão de
provas, segunda via de boletos, etc;
V. Negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso);
VI. Atendimento de retenção;
VII. Atendimento PROUNI e outros créditos.
Além disso, os alunos podem obter informações e solicitar
serviços através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), conforme
descrição abaixo.
338
13.1.2.1 Setor de Registro Acadêmico - SRA
O Setor de Registro Acadêmico (SRA) tem como objetivo
coordenar a operacionalização dos registros acadêmicos de todos os alunos da
educação a distância da Uniderp. Atividades como a elaboração de provas,
virada de semestre (que consiste na aprovação de todos os alunos cursantes no
semestre atual e sua promoção, ou enturmação, nas novas disciplinas a serem
cursadas no próximo semestre).
O SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços
específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo
Seletivo; Registro Acadêmico; Gestão de Matrizes Curriculares, Integração e
Expedição de Diplomas. Para garantir a qualidade da informação inserida no
sistema de gestão acadêmica, a equipe conta com uma estrutura de Gestão de
Qualidade que periodicamente revisa o histórico escolar de todos os alunos.
Os polos podem solicitar ao SRA os seguintes documentos e
serviços: documentos acadêmicos do aluno; formas de ingresso (nos casos de
transferência externa e portador de diploma de curso superior); aproveitamento
de estudos; transferências de polo, de turno, de dia ou de modalidade;
cancelamento, trancamento de matrícula e rematrícula; conferência de
documentação de formandos para emissão de diploma; transferência de cursos
de licenciatura.
São responsabilidades SRA:
I. Processo Seletivo: Prover as provas e suas questões formatadas para
operacionalização na unidade; confeccionar o manual do candidato;
confeccionar o edital de processos seletivos; realizar a classificação
dos candidatos; emitir editais após o processo seletivo; controlar a
abertura de novas turmas; operacionalizar a formatação das provas do
Estudo Dirigido;
II. Registro Acadêmico: Coordenar o controle de inserção de informações
sobre a vida acadêmica do aluno como notas e frequências pelos
docentes; realizar o procedimento de Encerramento do Semestre
(geração das disciplinas a serem ofertadas, retenção, promoção e
outros); realizar as transferências solicitadas pelos alunos; emitir e
339
assinar os documentos acadêmicos digitalmente (histórico escolar,
atestado, declarações e outros); realizar a conferência dos alunos
aptos para colação de grau; emitir as atas, deixar disponíveis para os
Polos realizarem o ato oficial e posteriormente emitir e enviar por
correio para todos os Polos de Educação a Distância, todos os
documentos oficiais (Certificado de Conclusão de Curso e Histórico
Escolar) de conclusão de curso; conferir dados para o processo do
diploma e encaminhar ao departamento de registro;
III. Gestão de Matrizes / Integração: Equipe responsável pela manutenção
das matrizes curriculares, parâmetros de média e equivalências de
todos os cursos a distância da Uniderp. Confecciona a proposta de
calendário unificado e prepara equipes para novas integrações;
IV. Gestão da Qualidade (QA): Revisa periodicamente as informações de
registro acadêmico contidas no sistema de gestão.
13.1.3 Setor de Registro de Diplomas - SRD
O Setor de Registro de Diplomas (SRD) foi oficializado em 2008,
baseado na nova legislação que permite o registro de seus próprios diplomas
por instituições de ensino superior com status de Universidade, Resolução nº 12
de dezembro 2007. O principal objetivo do SRD é o trabalho cartorial de dar fé
pública em diplomas e certificados, garantindo que os discentes completaram
com suas obrigações acadêmicas. O fluxo do SRD inclui: envio de documentos
do aluno para a matricula; envio de documentos pendentes para a emissão do
diploma; envio da ata de colação de grau após a solenidade; solicitação da
segunda via do diploma em casos de extravio, dano ou roubo, assim como o
envio da documentação necessária para esse processo; solicitação da reedição
do diploma, em casos de necessidade de atualização de dados pessoais; e
solicitação de colação de grau especial e colação de grau antecipada, caso o
aluno tenha essa necessidade.
As responsabilidades do SRD são:
I. imprimir certificados e diplomas das unidades da Kroton;
II. registrar certificados e diplomas dando fé pública a tais
documentos;
340
III. gerir o controle de registros e seus livros;
IV. armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de
cada aluno.
13.2 Programas de Apoio Pedagógico
13.2.1 Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação
Especial - AAE
O atendimento educacional especializado - AEE tem como
função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade
que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando
suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou
suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência.
A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe
a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma
transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis
e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da
Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os
recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a
conclusão do curso de graduação.
Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição
converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência,
transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público alvo
da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva
(NUEEI), com a colaboração do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos
Humanos (NAID).
13.2.1.1 O Núcleo de Educação Especial Inclusiva – NUEEI
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público alvo
da educação especial é realizado na Uniderp pelo Núcleo de Educação Especial
Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:
341
I. Garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público alvo da
Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando
acesso e permanência no ensino superior; e
II. Desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como
Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo
educação justa e igualitária.
Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com
direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:
I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla);
II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett,
Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e
III. Altas habilidades/superdotação.
O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação
Especial e conta com a participação colaborativa dos profissionais do Núcleo de
Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que configuram a equipe
de apoio presente na Uniderp e nos Polos de Apoio Presencial.
Entende-se que acessibilidade plena é assegurar ao público-
alvo da educação especial condições de igualdade no acesso, na permanência
e na conclusão dos estudos na educação superior. Tais condições são
promovidas institucionalmente a partir da eliminação de barreiras arquitetônicas,
pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.
A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do
rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a
estrutura física de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de
atividades acadêmicas com autonomia e segurança. Os exemplos mais comuns
de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados,
elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.
A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do
indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de
preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes
que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre através de
ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude. Mais
especificamente, o NUEEI trabalha a quebra de barreiras atitudinais por meio de
342
transmissões do Programa Espaço Acadêmico, satelitárias com os Polos
(reuniões transmitidas ao vivo por meio de satélite), capacitações e curso de
formação continuada. Tais ações convergem com os processos de
sensibilização, reflexão, respeito e acolhimento da diversidade, contribuindo
para o desenvolvimento da Cultura Institucional Inclusiva.
Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica
(também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras
por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidos pelo docente. É
possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os
professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e
utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com
deficiência, como por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e
ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa,
aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução da
Diretoria de Desenvolvimento Institucional n° 1/2015, que regulamenta o
atendimento ao público alvo da educação especial, por meio do NUEEI.
A acessibilidade nas comunicações e digital se efetiva por meio
das variadas formas de comunicação sem obstáculos como a língua de sinais, a
digitalização de materiais para conversão em áudio, com o uso de programas
específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade
no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologia assistiva. Para
garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as
unidades e polos dois documentos, a saber:
I. Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras;
II. Declaração para solicitação de intérprete da Libras.
Considera-se este profissional indispensável para garantir a
comunicação entre surdos e ouvintes, bem como a interação entre estes alunos,
tutores e professores. Além das orientações para a contração dos intérpretes da
Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos
alunos, a IES oferece curso de capacitação em Libras, oportunizando contato e
difusão da Língua Brasileira de Sinais.
343
Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras
comunicacionais.
13.2.1.2 Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID
O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial
Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no
ensino superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as
especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e
igualitária.
É responsável pelo atendimento local nas Unidades presenciais
e nos polos de apoio presencial, sendo composto pelos seguintes profissionais:
I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um
representante docente, um representante do corpo técnico-
administrativo e um representante da CPA;
II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três
representantes dos tutores e um representante da secretaria do
Polo;
III. No NEaD: Coordenador Acadêmico, coordenador da CPA, um
representante dos coordenadores de Curso, um representante
dos Docentes, um representante dos Tutores a distância e um
representante do corpo técnico-administrativo.
Esses profissionais têm as seguintes atribuições:
I. Identificar o público-alvo da Educação Especial na IES;
II. Garantir o acesso e a permanência dos alunos caracterizados
como público alvo da Educação Especial matriculados nos cursos
presenciais e a distância;
III. Adaptar materiais didáticos para os alunos caracterizados como
público alvo da Educação Especial;
344
IV. Prestar assessorias nas especificidades de acessibilidade física
por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente;
V. Orientar os Colegiados de Curso para que propiciem ações de
ensino e aprendizagem voltadas para o respeito a diversidade;
VI. Orientar coordenadores, professores, tutores presenciais e a
distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as
especificidades da Educação Especial;
VII. Pesquisar recursos tecnológicos e propostas que propiciem a
inclusão do público alvo da Educação Especial nos cursos de
graduação, pós-graduação;
VIII. Acompanhar a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da
educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de
graduação; e
IX. Buscar parcerias com outras instituições específicas de
atendimento educacional especializado.
Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que
solicitado, o NAID designa profissional para acompanhar o estudante.
A instituição também oferece apoio psicopedagógico
personalizado. Os estudantes identificados com dificuldades de aprendizagem,
ou que solicitam ajuda são entrevistados pela Coordenação Acadêmica para
entender suas necessidades e quais as melhores práticas pedagógicas para que
ele(a) obtenha sucesso na sua empreitada acadêmica.
Com ajuda do coordenador do curso, docentes e equipe do
NAID, por meio do apoio pedagógico, definem-se as melhores estratégias para
que o aluno possa aprender os conhecimentos e habilidades pertinentes à
carreira escolhida, utilizando metodologias para cada caso. Quando necessário
345
e possível, o aluno pode ser encaminhado aos profissionais de fonoaudiologia,
psicologia, pedagogia e outras especialidades que atendem nas Clínicas da
Uniderp. A Coordenação Acadêmica supervisiona para que esses alunos
tenham acompanhamento constante do corpo docente, assim como adaptações
específicas para seu caso.
O NAID garante ainda atendimento às pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida, conforme determinação das legislações vigentes.
A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de
implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação
humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”,
contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.
O Atendimento Educacional Especializado ofertado na Uniderp
reúne as seguintes ações:
I. Processo Seletivo (no Setor de Atendimento ao Aluno – SAA): Se
o candidato for caracterizado como público-alvo da educação especial, o
SAA solicita ajuda do NAID;
II. O NAID disponibiliza prova adaptada, intérprete de LIBRAS para
acompanhar a prova, Ledor/escriba, ampliação de tempo para realizar a
prova (quando solicitado) e flexibilização na correção;
III. Quando o candidato é aprovado, ele é encaminhado ao NAID, que
cuida dos processos de matrícula, identificação, preenchimento do
formulário eletrônico, solicitação de laudo, encaminhamento ao NUEEI;
IV. O NUEEI orienta e realiza o Atendimento Educacional
Especializado por especificidade;
V. O NUEEI oferece formação para professores, coordenadores,
tutores e demais funcionários;
VI. O NUEEI orienta a família e encaminha o aluno para serviços
especializados, quando necessário;
VII. O NUEEI providencia orientações sobre acessibilidade para a
comunidade acadêmica onde o aluno está inserido;
346
Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo
conforme suas especificidades:
I. Deficiência Física: adaptação dos espaços físicos conforme NBR9050 e
Tecnologia Assistiva, quando solicitada;
II. Deficiência Intelectual: flexibilidade de tempo (quando solicitado) e
ampliação do tempo de integralização do curso;
III. Deficiência Visual: adaptação de materiais e provas em PDF (compatível
com leitores de tela) e fonte ampliada, e adaptação dos espaços físicos
conforme NBR9050;
IV. Deficiência Auditiva: contratação de intérprete de LIBRAS e flexibilidade
de tempo (quando solicitado) para realização e correção de provas;
V. Surdocegueira: contratação de guia-intérprete (quando solicitado) e
adaptação de materiais (provas e espaços físicos);
VI. Altas habilidades/Superdotação: enriquecimento curricular
(aprofundamento de estudos), provas de proficiência e redução do tempo
de integralização do curso, em casos de excepcional desempenho;
VII. Transtorno Global do Desenvolvimento: flexibilidade de tempo (quando
solicitado), análise do espectro apresentado e as dificuldades de
comunicação e relações sociais;
VIII. Transtorno Funcional Específico: flexibilidade de tempo (quando
solicitado) e adaptação de materiais (quando solicitado);
Os números abaixo são referentes ao atendimento do NUEEI e NAID aos alunos no ano de 2016:
Tabela 43 - Atendimentos NUEEI e NAID - 2016
Educação a distância Ensino presencial Deficiência física - 145 Deficiência física - 27
347
Deficiência visual - 108 Deficiência visual - 11
Deficiência auditiva/ surdez - 89 Deficiência auditiva/surdez - 22
Deficiência intelectual - 09 Deficiência intelectual - 01
Deficiências múltiplas - 07 Transtorno de aprendizagem - 05
Transtorno do Espectro Autista - 02 Altas habilidades/Superdotação - 01
Surdocegueira - 03
Total – 363 atendimentos Total – 67 atendimentos Fonte: Institucional, 2016.
13.3 Programa de Apoio Financeiro - Programas de Bolsas de Estudo
A missão da Uniderp é contribuir para o desenvolvimento dos
projetos de vida das pessoas. Para isso, a IES incentiva e apoia a inclusão,
alocando recursos que possibilitam o acesso e a permanência dos estudantes,
mediante a adoção de uma política de bolsas de estudos e benefícios.
A concessão do benefício é realizada pela Diretoria de Gestão
de Alunos – DGA, órgão da Kroton, através da equipe de apoio local na Uniderp,
responsável pela conferência de todas as regras no momento da parametrização
do benefício.
Cada política possui um processo e responsáveis por sua
aprovação. Todas as situações não previstas são submetidas à aprovação da
área de Bolsas de Convênios e Mesa de Créditos da DGA.
Os benefícios começam a vigorar a partir do mês de inclusão da
bolsa no sistema, nunca de forma retroativa. Todas as bolsas possuem vigência
semestral, sendo necessária sua renovação ou encerramento a cada início de
semestre.
Tabela 44 - Oferta de bolsas
Tipo de Bolsa Descrição Oferta
Prouni
O Programa Universidade para Todos -
Prouni, é um programa do Ministério da
Educação que oferece bolsas de estudo
integrais e parciais (50%) em
instituições privadas de educação
superior, em cursos de graduação e
sequenciais de formação específica, a
estudantes brasileiros sem diploma de
nível superior.
Graduação presencial e
graduação EaD
348
FIES
FIES: o Fundo de Financiamento
Estudantil - FIES, é um programa do
Ministério da Educação destinado a
financiar a graduação presencial na
educação superior de estudantes
matriculados em cursos superiores não
gratuitas.
Graduação presencial
Bolsas Comerciais
São bolsas ofertadas pelas IES com o
objetivo de oferecer descontos aos
alunos calouros.
Graduação presencial,
graduação EaD e Pós-
graduação
Bolsas Institucionais
São bolsas mantenedoras
determinadas em política corporativa
que exigem que o aluno comprove com
documentação de elegibilidade o direito
ao benefício.
Graduação presencial,
graduação EaD e Pós-
graduação
Convênios com
empresas
A Bolsa Empresa é oferecida aos
alunos funcionários de empresa
conveniadas, seus dependentes legais
e cônjuges.
Graduação presencial,
graduação EaD e Pós-
graduação
Convênios com órgãos
públicos
São bolsas oferecidas aos alunos
inscritos em Programas com Prefeituras
ou Governo de Estado conveniados
com a IES, onde existe repasse
financeiro das mensalidades.
Graduação presencial e
graduação EaD
´Fonte: Institucional, 2016.
13.4 Representação Estudantil
A Uniderp apresenta como princípios gerais o respeito ao ser
humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, com direitos e
deveres, e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como
possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se
incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com
a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de
problemas imediatos da sociedade; portanto, a IES pretende ser um espaço
privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a
reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a
349
igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e
a sua existência social.
Os acadêmicos são incentivados por meio das coordenações de
Curso a participar do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Centro
Acadêmico (CA), a elegerem líderes de turma, a cada semestre letivo, e a
manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões
periódicas são agendadas pelo coordenador do Curso com os líderes, para
discutir as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades
acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do Curso. Além disso,
periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de
todos os Cursos para discutir questões institucionais de interesse da
comunidade acadêmica.
A organização, o funcionamento e as atividades dos órgãos de
representação estudantil são estabelecidos em seus respectivos Estatutos,
elaborados e aprovados de acordo com a legislação vigente.
Conforme o Regimento Geral da Instituição, Capítulo III do
Corpo Discente, Seção III, a representação estudantil é realizada através dos
seguintes Órgãos de Representação Estudantil da Universidade: o Diretório
Central dos Estudantes (DCE) e, em cada Curso, o Centro Acadêmico (CA),
organizados em conformidade com a lei e com seus respectivos Estatutos.
Ao Diretório, regularmente constituído, compete indicar os
representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da
Unidade, vedada a acumulação de cargos.
Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos
colegiados as seguintes disposições:
I. São elegíveis os discentes regularmente matriculados;
II. Os mandatos de todos os representantes estudantis têm duração de 1
(um) ano, vedada a recondução imediata;
III. O exercício da representação não exime o estudante do cumprimento de
suas obrigações escolares, inclusive com relação à frequência às aulas e
atividades.
Na ausência de Diretório, a representação estudantil poderá ser
feita por indicação do colegiado de alunos eleitos como representantes de
turmas, nos termos das normas aprovadas pela Reitoria. Compete ao Diretório
350
Central dos Estudantes indicar a representação discente no CONSU e CONEPE.
É vedado o exercício do acadêmico em mais de um órgão colegiado,
simultaneamente.
Os discentes matriculados regularmente na Universidade podem
organizar o Centro Acadêmico (CA) do próprio curso. Compete aos Centros
Acadêmicos indicar a representação discente nos órgãos colegiados de cada
curso. Os cursos que não estiverem com o seu Centro Acadêmico organizado
devem promover processo eleitoral para escolha da representação discente no
respectivo Colegiado de Curso.
A representação estudantil deve encaminhar os interesses do
corpo discente e cooperar com o aprimoramento da Universidade, vedadas as
atividades de natureza político-partidária. A organização, o funcionamento e as
atividades dos órgãos de representação estudantil são estabelecidos em seus
respectivos Estatutos, elaborados e aprovados de acordo com a legislação
vigente.
Cessa automaticamente o mandato do representante do corpo
discente que:
I. Solicitar transferência ou trancamento de matrícula, ou deixar de renová-
la;
II. Sofrer pena de suspensão ou exclusão;
III. Exceder o prazo máximo de integralização de seu curso; e
IV. Concluir o curso pelo qual foi indicado como representante.
13.5 Outros Serviços de Apoio aos Estudantes
Para o acompanhamento pedagógico do aluno, oferecendo
subsídios para a melhoria de seu desempenho para a elevação da qualidade de
sua formação, a Uniderp conta com professores que têm como objetivo auxiliar
no processo de ensino e aprendizagem dos cursos ofertados, visando ao
desenvolvimento eficaz de atividades para superação das dificuldades inerentes
aos processos educativos.
Além disso, a existência de mecanismos sistemáticos de
desenvolvimento de projetos que envolvem o aluno em atividades de estágio,
iniciação científica e extensão, como meio de formação profissional de alta
351
qualidade, contribui para o bom relacionamento entre a Instituição e seus alunos
e egressos.
Como forma de envolvimento estudantil nas decisões da
Universidade relativas aos cursos, os alunos participam, através de seus
representantes, dos Colegiados de Curso, além de se incentivar o exercício da
liderança através da escolha dos líderes de turma.
Por sua vez, a participação dos alunos em projetos e eventos
científicos é igualmente incentivada, principalmente através do Programa de
Iniciação Científica - PIC. O envolvimento dos alunos nesses eventos e projetos
contribui para melhorar a sua formação, preparando-os para a pós-graduação.
A Uniderp concede, ainda, auxílio financeiro para participação
docente e discente em eventos de abrangência internacional, nacional, regional
ou local, de cunho científico, artístico, cultural e/ou técnico.
Outros serviços de apoio aos estudantes são descritos a seguir.
13.5.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA
O discente conta com um sistema de orientação acadêmica, por
meio do AVA, que permite identificar as necessidades de aprendizagem e
disponibilizar fontes de informação e programas de apoio e orientação, de modo
a favorecer a permanência dos estudantes nos cursos.
O AVA também disponibiliza informações acadêmicas e
disponibiliza serviços como impressão de boletos, boletim, entre outros. O aluno
do ensino a distância conta ainda com o Manual do Ambiente Virtual de
Aprendizagem cujo foco principal é indicar todas as informações necessárias
sobre o funcionamento dos cursos, acesso ao Guia de Percurso, Calendário
Acadêmico, Manual Acadêmico e o funcionamento do AVA para o
desenvolvimento da prática educativa.
13.5.2.Centro de Idiomas
A Uniderp disponibiliza aos alunos do ensino presencial o Centro
de Idiomas, que tem por finalidade despertar o desejo pelo aprendizado de uma
segunda língua. Diante da universalização das línguas modernas, em especial
352
das línguas inglesa e espanhola, por causa de fatores políticos, socioculturais e
econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento
de tais idiomas, não somente pela influência cultural, mas, principalmente, no
âmbito socioeconômico.
O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino
de línguas totalmente voltado para atender às necessidades dos alunos e
envolvê-los em um processo de comunicação real, em que haverá a participação
direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos
contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos
de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades,
que inclusive apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no
mercado.
O Centro de Idiomas oferece cursos de Inglês, Italiano,
Espanhol, Alemão, Libras, Mandarim, Francês e Português para concurso.
Oferece ainda cursos específicos para crianças, adolescentes, adultos e
preparatórios para exames das universidades de Cambridge e Salamanca.
13.5.3 Atendimento nas redes sociais
O atendimento nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Reclame
Aqui) é realizado diariamente por uma equipe da DGA da Kroton, conforme
descrito neste PDI no capítulo sobre Comunicação com a Sociedade. Cada
solicitação é analisada para garantir a procedência da reclamação e em seguida
o aluno recebe uma notificação do recebimento da sua mensagem. O DGA então
encaminha a mensagem ao setor responsável da Uniderp, que tem o prazo
regular de até 5 dias úteis para solucionar o problema e dar um retorno ao DGA.
A resposta final é direcionada ao aluno pela equipe do DGA.
13.5.4 Acompanhamento de Egressos
O Canal Conecta é portal web do grupo, criado para aproximar
alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e
objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores
profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.
353
Totalmente gratuita e inédita, a nova ferramenta permite às
empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização
de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos
seletivos até a contratação do candidato.
Os alunos e ex-alunos formados na IES podem se candidatar
para as vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre
carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional
e desenvolvimento individual. A plataforma indica cursos livres de curta duração
a preços acessíveis, com o intuito de ampliar as oportunidades de
empregabilidade de acadêmicos e egressos.
A ferramenta auxilia na gestão da carreira do aluno e se
consolida como uma forte parceria com a área de RH das empresas locais e
regionais, o que comprova a atuação da IES em aspectos como
responsabilidade social e cidadania onde está inserida.
O canal CONECTA foi implantado na Uniderp em 2016. O
cadastro é gratuito tanto para alunos ou ex-alunos, quanto para as empresas.
Em 2016 o Conecta registrou a inscrição de 3.140 alunos da
Uniderp, 14 empresas e um total de 228 vagas publicadas.
13.5.5 Internacionalidade
Os avanços da tecnologia nos últimos anos diminuíram
sensivelmente as barreiras, encurtaram distâncias e aproximaram as pessoas.
Essa globalização tem grande impacto no universo do trabalho. O perfil dos
profissionais valorizados atualmente inclui domínio de idiomas, experiências e
vivências internacionais e multiculturais.
13.5.5.1 Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander
Aberto à participação de alunos do ensino presencial e ensino a
distância, o programa é uma parceria da Uniderp, através da Kroton, com o
Banco Santander e promove a mobilidade de estudantes de graduação,
oferecendo possibilidade de acesso a culturas estrangeiras. Os alunos podem
354
participar de diferentes categorias:
Programa Top-China, Programa Top-Espanha, Bolsas Luso-
Brasileiras, Bolsas Ibero-Americanas, Bolsas Internacionais Fórmula Santander
e Programa de Estágio. As vagas são divulgadas todos os semestres nos canais
de comunicação com os alunos. Para concorrer eles devem se inscrever
diretamente no site do Programa Santander Universidades:
<https://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas/paginas/default.aspx>.
Os critérios de seleção levam em consideração o desempenho
acadêmico, a participação em projetos de educação científica, extensão,
atividades de monitoria, congressos, eventos, seminários e fóruns, e o domínio
de uma segunda língua. Os estudos e atividades acadêmicas realizados nas
universidades estrangeiras são registrados como Atividade Complementar
Obrigatória (ACO).
13.5.5.2 Parcerias internacionais para programas Stricto Sensu
A Uniderp também tem parcerias com as seguintes instituições
internacionais em programas de mestrado e doutorado:
I. Universidade Degli Studi Di Udine, com sede na Itália
II. Grupo Brazzale, com sede na Itália
III. Universidade de Bolonha, na Itália
IV. University of Manitoba, com sede na cidade de Winnipeg, Canadá.
13.5.6 Acompanhamento de Estágios Não Obrigatórios
Os estágios curriculares estão devidamente institucionalizados
e normatizados pelo Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado de cada
curso da Uniderp. Os estágios curriculares não obrigatórios têm suas diretrizes
estabelecidas no PPC dos cursos, sendo desenvolvidos como atividade opcional
do curso. Eles contam também com Regimento Próprio indicando sua natureza,
objetivos, procedimentos de acompanhamento e orientação.
A Uniderp apoia a realização dos estágios não obrigatórios por
entender que eles ajudam a preparar o futuro profissional para a dinâmica do
355
mundo do trabalho.
A IES disponibiliza ao estudante., por meio da coordenação de
curso competente, toda a documentação necessária que regulamenta os direitos
e deveres do estagiário, de acordo com as disposições legais da Lei 11.786 de
25 de setembro de 2008.
13.6 Plano de Metas para o Atendimento ao Discente
Tabela 45 - Plano de Metas para o Atendimento ao Discente
OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021
Fortalecer os
mecanismos
de
permanência
do discente
Ampliar o
cadastro de
alunos de
todos os
cursos no
Canal Conecta
X X X X X
Fortalecer os
mecanismos
de apoio
financeiro a
todos os
alunos com
dificuldade
X X X X X
Fortalecer o
processo
formativo do
discente
Ampliar a
divulgação de
bolsas de
estudo e
intercâmbios
para alunos de
graduação
X X X X X
Garantir a
inclusão do
discente em
todos os níveis
Incrementar os
recursos
tecnológicos
que propiciem
a inclusão do
aluno
X X X X X
Fonte: Institucional, 2017.
356
14. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Os dados apresentados a seguir mostram, de forma sucinta, as
projeções de resultado da Uniderp para os próximos 5 anos. Estes dados
demonstram que a Uniderp deve alcançar, em 2017, uma receita líquida de
542.642.705 milhões de reais, com previsão de alcançar 594.065.057 milhões
de reais em 2021, após expansão da rede de polos EaD e oferta de novos
cursos, nas modalidades presencial e a distância.
A Universidade tem uma gestão de controle orçamentário
robusta, que deve resultar em uma margem operacional (EBITDA) em 2017 de
54%, aproximadamente 290.410.978 milhões de reais.
Essas projeções apresentam um crescimento composto anual
de 9,47% para a receita líquida e um decrescimento composto anual de 10%
para a margem operacional. O crescimento de Receita Líquida apresentado está
acima da inflação de 5,5% utilizada nas projeções, a Margem Operacional
reagirá positivamente após o período de investimentos previstos para suportar a
expansão proposta.
As projeções demonstram a saúde e lastro financeiro da Uniderp
para suportar investimentos necessários à expansão de novos polos de apoio
presencial, à criação de novos cursos nas modalidades EaD e presencial, e
principalmente, para garantir os investimentos necessários nas áreas de Ensino,
Pesquisa e Extensão.
14.1 Projeção dos Resultados Financeiros – Ensino
As tabelas a seguir apresentam os dados pertinentes às
projeções financeiras referentes ao ensino de graduação da Uniderp. De modo
a facilitar a interpretação dos dados, são apresentadas três tabelas: Ensino
Presencial e EaD; Ensino EaD e Ensino Presencial. Todos os valores estão em
Reais (R$):
357
Tabela 46 -Resultados Ensino Presencial e EaD
PDI - UNIDERP (Presencial e EAD) Realizado
Descrição 2017 2018 2019 2020 2021
Receita Líquida 542.642.705 531.425.757 533.047.088 563.298.989 594.065.057
( + ) Anuidade/Mensalidades 747.542.123 842.907.800 895.215.719 970.795.489 1.026.357.964
( - ) Bolsas (112.952.366) (124.611.523) (149.633.494) (180.125.274) (192.750.485)
( - ) Diversos (67.272.013) (145.585.448) (150.564.497) (162.633.272) (171.176.929)
( + ) Financiamentos - - - - -
( - ) Inadimplências (48.222.542) (50.468.749) (71.439.276) (74.955.839) (79.331.988)
( + ) Serviços 4.971.708 5.595.162 5.670.573 6.067.263 6.510.216
( + ) Taxas 18.575.795 3.588.515 3.798.063 4.150.621 4.456.279
Custos e Despesas (252.231.727) (293.832.701) (303.177.362) (315.591.147) (332.222.070)
Acervo Bibliográfico (2.466.908) (2.766.585) (2.789.493) (2.965.674) (3.171.345)
Aluguel (23.188.558) (23.667.398) (24.117.941) (25.310.372) (26.670.589)
Despesas Administrativas (91.044.424) (23.610.612) (30.058.800) (31.436.126) (32.989.258)
Encargos (3.369.675) (3.898.032) (4.074.601) (4.236.125) (4.418.041)
Equipamentos (4.590.075) (20.905.017) (19.781.410) (21.053.773) (22.482.117)
Eventos (2.859.479) (56.976.354) (56.774.757) (56.064.513) (57.776.721)
Manutenção/Limpeza (12.519.632) (18.240.433) (18.700.957) (19.638.131) (20.712.671)
Pagamento Pessoal Administrativo (16.490.059) (15.964.572) (16.196.786) (17.035.650) (17.996.674)
Pagamento Professores (94.074.991) (126.631.841) (129.451.282) (136.555.234) (144.646.101)
Extensão (542.643) (329.892) (349.265) (366.629) (382.905)
Treinamento (1.085.285) (841.966) (882.071) (928.920) (975.649)
Resultado 290.410.978 237.593.056 229.869.726 247.707.842 261.842.987
Margem 54% 45% 43% 44% 44%
358
Tabela 47 - Ensino Presencial
PDI - UNIDERP (Presencial) Realizado
Descrição 2017 2018 2019 2020 2021
Receita Líquida 242.370.927 275.931.726 256.710.201 273.808.933 293.468.492
( + ) Anuidade/Mensalidades 319.683.900 348.979.386 351.307.024 374.602.673 401.912.444
( - ) Bolsas (33.946.200) (35.085.820) (35.319.837) (37.661.944) (40.407.624)
( - ) Diversos (29.421.484) (30.663.526) (30.868.047) (32.914.949) (35.314.558)
( + ) Financiamentos - - - - -
( - ) Inadimplências (20.992.756) (14.719.928) (35.880.054) (38.183.381) (41.269.092)
( + ) Serviços 4.031.340 5.295.120 5.330.438 5.683.906 6.098.282
( + ) Taxas 3.016.127 2.126.494 2.140.677 2.282.629 2.449.040
Custos e Despesas (111.887.084) (147.841.521) (147.399.801) (157.179.230) (168.617.641)
Acervo Bibliográfico (1.099.563) (2.536.703) (2.553.622) (2.722.957) (2.921.469)
Aluguel (14.011.437) (13.159.580) (13.247.352) (14.125.802) (15.155.620)
Despesas Administrativas (21.509.096) (13.820.537) (13.912.718) (14.835.289) (15.916.831)
Encargos (1.206.506) (1.225.035) (1.233.206) (1.314.981) (1.410.848)
Equipamentos (2.045.913) (18.705.550) (17.402.513) (18.561.645) (19.894.376)
Eventos (1.486.707) (1.990.578) (2.003.855) (2.136.733) (2.292.508)
Manutenção/Limpeza (7.748.074) (10.788.744) (10.860.703) (11.580.891) (12.425.177)
Pagamento Pessoal Administrativo (9.181.218) (9.993.552) (10.060.207) (10.727.314) (11.509.370)
Pagamento Professores (52.871.456) (75.253.535) (75.755.464) (80.778.913) (86.667.962)
Extensão (242.371) (62.588) (63.005) (67.183) (72.081)
Treinamento (484.742) (305.119) (307.154) (327.522) (351.399)
Resultado 130.483.843 128.090.205 109.310.400 116.629.703 124.850.851
Margem 54% 46% 43% 43% 43%
359
Tabela 48 - Ensino EaD
14.1 Plano de Investimentos
A tabela abaixo demonstra os investimentos necessários para
atender às previsões contidas neste PDI. Os investimentos estão divididos nas
seguintes áreas: antenas, acervo bibliográfico, equipamento de informática,
produção de material didático, máquinas e equipamentos (laboratórios), móveis
e utensílios, obras e projetos de TI.
PDI - UNIDERP (EAD) Realizado
Descrição 2017 2018 2019 2020 2021
Receita Líquida 300.271.778 255.494.031 276.336.887 289.490.055 300.596.565
( + ) Anuidade/Mensalidades 427.858.223 493.928.414 543.908.696 596.192.816 624.445.520
( - ) Bolsas (79.006.165) (89.525.703) (114.313.657) (142.463.330) (152.342.862)
( - ) Diversos (37.850.530) (114.921.922) (119.696.450) (129.718.323) (135.862.371)
( + ) Financiamentos -
( - ) Inadimplências (27.229.786) (35.748.821) (35.559.222) (36.772.457) (38.062.896)
( + ) Serviços 940.369 300.042 340.136 383.357 411.934
( + ) Taxas 15.559.667 1.462.021 1.657.385 1.867.992 2.007.239
Custos e Despesas (140.344.643) (145.991.180) (155.777.561) (158.411.916) (163.604.429)
Acervo Bibliográfico (1.367.344) (229.882) (235.870) (242.717) (249.876)
Aluguel (9.177.120) (10.507.818) (10.870.589) (11.184.570) (11.514.969)
Despesas Administrativas (69.535.328) (9.790.075) (16.146.082) (16.600.837) (17.072.427)
Encargos (2.163.169) (2.672.997) (2.841.395) (2.921.143) (3.007.193)
Equipamentos (2.544.162) (2.199.467) (2.378.897) (2.492.128) (2.587.740)
Eventos (1.372.771) (54.985.776) (54.770.902) (53.927.780) (55.484.213)
Manutenção/Limpeza (4.771.558) (7.451.689) (7.840.253) (8.057.239) (8.287.495)
Pagamento Pessoal Administrativo (7.308.841) (5.971.020) (6.136.578) (6.308.337) (6.487.304)
Pagamento Professores (41.203.535) (51.378.306) (53.695.818) (55.776.322) (57.978.139)
Extensão (300.272) (267.304) (286.260) (299.445) (310.823)
Treinamento (600.544) (536.847) (574.917) (601.398) (624.249)
Resultado 159.927.134 109.502.851 120.559.326 131.078.139 136.992.136
Margem 53% 43% 44% 45% 46%
360
Tabela 49 - Plano de Investimentos - Valores em R$ (000)
2017 2018 2019 2020 2021
Investimentos (12.559) (14.123) (17.851) (21.584) (22.538)
Antenas - - (1.864) (1.632) (1.600)
Acervo Bibliográfico - Livros (2.466) (2.788) (2.295) (3.171) (3.369)
Equipamento de informática (2.135) (2.667) (3.157) (3.372) (3.565)
Produção de Material Didático (3.650) (3.881) (5.287) (6.806) (7.122)
Máquinas e Equipamentos (1.377) (1.681) (1.789) (1.911) (2.020)
Móveis e Utensílios (1.063) (1.030) (1.159) (1.449) (1.464)
Obras (980) (864) (877) (1.201) (1.044)
Projetos de TI (888) (1.212) (1.423) (2.042) (2.354)
Fonte: Institucional,2017.
Conforme citado, a Uniderp possui um resultado financeiro
adequado à expansão da rede de polos EaD e oferta de novos cursos, com
investimento estimado para o período de aproximadamente 90 milhões de reais.
Estas projeções de investimentos apresentam um crescimento composto anual
de 4,4% e representam, em média 2,2% da margem operacional.
Estes investimentos contemplam a aquisição de equipamentos
para polos de apoio presencial; acervo bibliográfico para sede e polos de apoio
presencial; equipamentos de informática, equipamentos técnicos, máquinas,
móveis e insumos para laboratórios; investimento de obras em edificações para
expansão; produção de material didático para novos cursos e atualização dos
cursos atuais; além da previsão de investimento em projetos especiais de TI.
14.2 Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu
361
Tabela 50 - Programas do Stricto Sensu
Tabela 51 - Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa
Fonte: Institucional,2017.
O orçamento para a área de pesquisa em 2017 foi de R$
921.160,66. Os recursos são destinados para financiamento dos projetos de
pesquisa, aquisição de equipamentos para laboratório, adequação de
infraestrutura para pesquisa, apoio para participação de docentes e discentes
em eventos científicos, publicação de artigos e livros e Programa de Iniciação
Científica.
362
Tabela 52 - Orçamento para Pesquisa
Conta Descrição_Conta Verba Descrição_Verba Total (1º sem/2018)
4130101 ASSESSORIA ACADEMICA 10003 ASSESSORIA ACADEMICA 47,997,28
4130324 PATROCINIOS 46002 DOACOES E PATROCINIOS 66,667,97
4130701 MATERIAL DE EXPEDIENTE 76042 MATERIAL DE CONSUMO 2,911,57
4130702MATERIAIS DE CONSUMO-
CLINICAS E LABORAT77001
MATERIAL DE CLINICAS E
LABORATORIOS107,506,23
4130805 LANCHES E REFEICOES 67001 LANCHES E REFEICOES 3,730,52
228,813,57
4130324 PATROCINIOS 46002 DOACOES E PATROCINIOS 231,766,56
231,766,56
460,580,13
Total - Stricto Sensu
TOTAL GERAL (1º sem)
Total - Medicina
Fonte: Institucional,2017.
A área de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da Uniderp,
possui 78 alunos matriculados e um total de 52 professores distribuídos em 05
Programas. Atualmente são 02 programas de Mestrado ativos e 01 de
Doutorado. O planejamento é para chegar ao total de 05 Mestrados e 02
Doutorados até 2021. Como os programas estão em andamento, a projeção
demonstra que a formação de mestres e doutores pela Uniderp é subsidiada,
uma vez que a área apresenta margem operacional negativa.
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