O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica 2007
Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
Autor: ELIANE DO ROCIO VIEIRA
Estabelecimento: SANTA GEMMA GALGANI, C E - E FUND MEDIO
Ensino: E F ANOS FINAIS
Disciplina: CIENCIAS
Conteúdo: BIODIVERSIDADE
Paraná
Título: A vegetação do Paraná
Texto:
Cerca de 83% da superfície original do Estado do Paraná era ocupada por florestas, sendo que os demais 17% eram constituídos de formações campestres (campos limpos e campos cerrados), restingas litorâneas, manguezais e várzeas. Embora as formações florestais sejam contínuas de leste a oeste do Estado, podem ser distintamente separadas em três grandes unidades fitogeográficas, em função das características ambientais regionais.
Na porção leste do Estado, definida praticamente em toda sua extensão pela barreira geográfica natural da Serra do Mar, situa-se a região da Floresta Atlântica, influenciada diretamente pelas massas de ar quente e úmidas do oceano Atlântico e com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Estão incluídas neste caso as formações florestais da Planície Litorânea, das encostas da Serra do Mar e parte do vale do rio Ribeira.
A oeste desta serra, ocupando as porções planálticas do Estado (em média entre 800 e 1200m de altitude), situa-se a região da Floresta com Araucária, sem influência direta do oceano, mas igualmente com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. A diferenciação climática, determinante para a florística, é a ocorrência regular de geadas.
Nas regiões norte e oeste do Estado e nos vales dos rios formadores da bacia do rio Paraná, abaixo de 800m de altitude define-se a região da Floresta Estacional onde, além da ocorrência eventual de geadas, a flora está condicionada a um período de baixa precipitação pluviométrica, quando 20 a 50% das árvores do dossel da floresta perdem suas folhas, modificando fortemente a fisionomia da vegetação.
A Floresta Estacional, das três é a mais rica em madeiras nobres. Perobas, ipês, cedros, cangeranas, caviúnas, araribás e cabreúvas, entre outras, dominavam cerca de 80.000 km², ou 40% da superfície do Estado. Hoje não temos mais que 2.000 km² (1%), a maior parte no Parque Nacional do Iguaçu. A qualidade dos solos que as suportavam motivou a sua substituição por monocultivos extensivos: uma troca consideravelmente desigual.
Devem ser consideradas ainda, como unidades fitogeográficas
representativas do Estado, as extensas regiões campestres ou Campos Limpos, entremeados por capões e florestas de galeria (margens dos rios), abrangendo cerca de 14% da superfície e localizados geralmente nas porções mais elevadas dos três planaltos paranaenses. Há também os Campos Cerrados, localizados nas regiões norte e nordeste, ocupando cerca de 1%. Este tipo de vegetação, característico do planalto central brasileiro, encontra no Paraná o seu limite austral de ocorrência.
No restante da superfície do Estado ocorrem restingas litorâneas, manguezais, várzeas, campos de altitude e vegetação rupestre, esparsamente distribuídos em função de condicionantes ambientais, onde os solos assumem papel preponderante.
Texto extraído e traduzido de:
- Roderjan, Carlos Vellozo; Galvão, Franklin; Kuniyoshi, Yoshiko Saito & Santos, Elide Pereira dos. Caractérisation des unités phytogéographiques dans l’état du Paraná, Brésil, et leur état de conservation. Biogeographica, nº 77, vol. 4: 129-140, Paris, 2001. **** no anexo há um texto que reforça o artigo acima sobre a biodiversidade do Paraná. fonte: http://www.taxonline.ufpr.br no link "A biodiversidade do Paraná no contexto nacional."
Arquivo anexado: 7762_A_BIODIVERSIDADE_DO_PARANA_NO_CONTEXTO_NA.doc
Relato
Chamada para o Relato: Pinheiro-do-paraná, araçá, ipê, alecrim,palmiteiro, erva-mate, orquídeas.... O que mais você conhece de nossa flora?
Texto:
A flora brasileira é rica em diversidade de espécies, como comprova a catalogação de aproximadamente 45 mil espécies de plantas superiores no Brasil. Lewinsohn1 (2005, p. 161) cita que o Brasil possui em torno de 16 a 20% da flora mundial de angiospermas,e comenta: "é uma proporção espantosamente alta para um único país, e talvez, o patrímônio genético mais rico do mundo neste grupo..." Por exemplo, a Floresta com Araucária é composta aproximadamente de 352 espécies, das quais 13,3% são exclusivas desta região. Juntamente ao Pinheiro do Paraná encontram-se associadas outras árvores, como a imbuia, o pinheiro-bravo, ipê amarelo, cedro, bracatinga, erva-mate e outras.
Entretanto, a nossa flora não é composta somente de plantas superiores, conhecidas como Angiospermas e também, esta, não é constituída exclusivamente de árvores, plantas ornamentais, medicinais ou as usadas em nossa alimentação. Onde ficam as gramas, os capins, as ervas, o “mato”, as trepadeiras?
Ocorrendo em vários ambientes encontramos outros vegetais pertencentes a outros grupos botânicos, como as pteridófitas (samambaias, samambaiaçus e avencas) e as briófitas (musgos e
hepáticas) presentes em lugares que fazem parte de nosso cotidiano, como o muro de nossa casa, o solo de nosso quintal ou jardim.
Para que as pessoas passem a ter um melhor conhecimento das plantas, a perceberem sua existência e sua importância, é imprescindível que o professor trabalhe de forma prática, levando os alunos a olharem o entorno da escola, a enxergarem os vasos de flores de suas casas, a atentarem para o florescimento de uma planta qualquer, a se perguntarem “Estou comendo amora e de onde ela vem?” “Como é a planta que originou esta fruta?”
Para reverter à situação de ignorância botânica, deve-se mostrar a importância da classificação, que permite aos cientistas identificarem e classificarem as plantas em diversos grupos. Esta classificação é da maior relevância, para não se confundir uma planta medicinal de outra, semelhante, mas que não contém princípios fitoterápicos.
E, assim, os detalhes da morfologia não passarão despercebidos: como o tipo de folha, o aspecto de um caule, a presença de tricomas, o tipo de flor e inflorescência, o formato do fruto e da semente e até outros detalhes que envolvem aspectos intrínsecos à planta, como o cheiro agradável ou não, o sabor doce, adstringente ou amargo. Esses pequenos detalhes possibilitam a diferenciação de uma planta da outra.
1.Lewinsohn, Thomas. Avaliação do estado do conhecimento da biodiversidade brasileira. cd-rom. Brasília: MMA.2005
2. Em anexo encontra-se um pequeno trecho do artigo de José R. Piratini sobre Sistemática, o qual enfoca a situação da Taxonomia no Brasil; a importância da sistemática moderna na conservação e indicações de acervos de material de referência.
fonte:
http:// cria.org.br/cagee/documentos/PiratinitextoSistematica.doc
Arquivo anexado: 7762_sistematica_no_Brasil.doc
Sugestão de Leitura
Categoria: Livro
Sobrenome: Margulis
Nome: Lynn
Sobrenome Autor: Schwartz
Nome Autor: Karlene V.
Título do Livro: Os cinco reinos, um guia ilustrado dos filos da vida na Terra
Edição: 1
Local da Publicação: Rio de Janeiro
Editora: Guanabara Koogan
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2006
Comentários:
Esta publicação reúne assuntos sobre a classificação dos seres vivos. É de fácil leitura contribuindo para a melhor compreensão da distribuição dos organismos em cinco reinos, o que subsidia o livro didático adotado.
Categoria: Livro
Sobrenome: Barroso
Nome: Graziela Maciel et al.
Título do Livro: Sistemática de Angiospermas do Brasil, vol 1
Edição: 2
Local da Publicação: Viçosa
Editora: UFV
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2004
Comentários:
Esta publicação aborda assuntos da área botânica, principalmente acerca de morfologia e sistemática. Ela contribui para o estudo das famílias e gêneros de dicotiledôneas. Além deste, há os volumes 2 e 3 do livro, contemplando desta forma todas as famílias botânicas existentes no Brasil.
Categoria: Livro
Sobrenome: SPVS
Nome: Sociedade de Pesquisa em Vida selvagem
Título do Livro: Nossas árvores: manual para recuperação da reserva florestal legal.
Edição: 1
Local da Publicação: Curitiba
Editora: FNMA
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 1996
Comentários:
Este manual contém textos informativos sobre a vegetação paranaense, incluindo mapas do estado com a distribuição vegetacional por região. As árvores são apresentadas em ilustrações (desenhos em preto e branco) acompanhadas de informações sobre características morfológicas e localização geográfica no âmbito estadual. Este material constitui mais um complemento ao estudo da flora local, que não está representada nos livros didáticos em circulação.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome: Schwarz
Nome: Elizabeth Araujo
Sobrenome Autor: Furlan
Nome Autor: Antonio
Título do artigo: Coléteres foliares de Oxypetalum R. Br
Título da revista: Acta Biológica Paranaense
Local da Publicação Curitiba
Volume ou tomo: 31
Fascículo: 1
Página inicial: 79 Página final: 97
Disponível em (endereço WEB): http://www.calvados.c3sl.ufpr/ojs2/index.php/act/artcile/viewArticle/609
Data de Publicação (mês.ano): /
Comentários:
O aspecto central discutido neste artigo é a possibilidade dos coléteres (estruturas secretoras foliares) serem utilizados como caracteres taxonômicos para a elucidação de problemas relativos ao gênero Oxypetalum R. Br. (Asclepiadoideae, Apocynaceae) no Estado do Paraná, Brasil. Esta pesquisa corrobara a importância da morfologia no estudo taxonômico da flora. Assim como serve de exemplo no momento de se discutir com os alunos a relevância da morfologia na identificação de uma determinada espécie.
Categoria: Livro
Sobrenome: Souza
Nome: Vinicius Castro
Sobrenome Autor: Lorenzi
Nome Autor: Harri
Título do Livro: Chave de identificação
Edição: 1
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Plantarum
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2007
Comentários:
Esta chave de identificação é um complemento ao livro "Botânica Sistemática" (Lorenzi, 2005) que serve como um manual para aulas de campo ou de sala. A chave contém os principais termos morfológicos explicados e ilustrados, o que possibilita a compreensão dos termos utilizadods freqüentemente.
Categoria: Livro
Sobrenome: Lorenzi
Nome: Harri
Título do Livro: Botânica Sistemática
Edição: 1
Local da Publicação: Sâo Paulo
Editora: Plantarum
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
O autor, nesta obra, apresenta as famílias botânicas classificadas de acordo com o sistema APGII, implementado em 2003. Contém fotos coloridas que ilustram os representantes de cada família, o que facilita o reconhecimento das mesmas. É um livro para o professor que deseja atualizar-se na área da botânica taxonômica.
Categoria: Periódico
Sobrenome: Cervi
Nome: Armando Carlos
Nome do Periódico: Fontqueria
Local da publicação: Madrid
Volume: 45
Número: 1
Disponível em (endereço WEB): http://dialnet.uniroja.es/servelt/revista?tipo_revista_8370
Data de Publicação (mês.ano): Julho/1997
Comentários:
No estudo de Cervi (botânico paranaense) são descritas 50 espécies e duas variedades do subgênero Passiflora do gênero Passiflora para o Brasil. A maioria das espécies está ilustrada com desenhos. Esta publicação fornece ao professor dados científicos que poderão servir de comparação com a linguagem popular na descrição do maracujá, planta bastante conhecida no Paraná e no Brasil.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome: Florentino
Nome: Alissandra T. N.
Sobrenome Autor: Araujo
Nome Autor: Elcida de
Sobrenome Autor: Albuquerque
Nome Autor: Ulysses P. de
Título do artigo: Contribuição de quintais agroflorestais na conservação de plantas da Caatinga, Caruaru, PE, Br.
Título da revista: Acta Botania Brasilica
Local da Publicação Porto Alegre
Volume ou tomo: 21
Fascículo: 1
Página inicial: 37 Página final: 47
Disponível em (endereço WEB): http://www.scielo.br
Data de Publicação (mês.ano): Janeiro/2007
Comentários:
Os resultados obtidos na pesquisa realizada por Florentino e Albuquerque revelam que os quintais agroflorestais (os quais são mantidos com o trabalho familiar e tecnologia tradicional) constituem uma alternativa, de baixo custo, para a conservação da diversidade local. A tabela contendo as espécies (nome científico e vulgar) presentes nos quintais de Riachão de Malhada da Pedra é um material que serve para estimular um debate sobre os projetos para a conservação da biodiversidade brasileira.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome: Fontoura
Nome: Simone B.
Sobrenome Autor: Ganado
Nome Autor: Gislene
Sobrenome Autor: Larocca
Nome Autor: João
Título do artigo: Mudanças na composição e diversidade de uma comunidade de plantas...
Título da revista: Revista Brasileira de Botânica
Local da Publicação São Paulo
Volume ou tomo: 29
Fascículo: 1
Página inicial: 79 Página final: 91
Disponível em (endereço WEB): http://www.scielo.br
Data de Publicação (mês.ano): Janeiro/2006
Comentários:
Neste estudo os autores investigaram como riqueza, abundância, composição e estrutura da vegetação lenhosa e herbácea foram alteradas pela proximidade de uma borda entre floresta com araucária e pastagem no sul do Brasil. Este artigo serve como referência para se discutir com os alunos a modificação que a flora nativa sofre com as alterações provocadas pela pastagem em substituição a floresta existente anteriormente.
Categoria: Revista Científica
Sobrenome: Vieira,
Nome: Eliane do Rocio
Sobrenome Autor: Santos,
Nome Autor: Élide Pereira
Sobrenome Autor: Tardivo
Nome Autor: Rosângela Capuano
Título do artigo: Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Estado do Paraná, Brasil: Iridaceae
Título da revista: Estudos de Biologia
Local da Publicação Curitiba
Volume ou tomo: 25
Fascículo: 51
Página inicial: 17 Página final: 29
Disponível em (endereço WEB):
Data de Publicação (mês.ano): Abril/2003
Comentários:
O artigo"Florúla do Morro dos Perdidos..." é um trabalho sobre a família botânica Iridaceae que possui representantes no Estado do Paraná. Há descrição morfológica das espécies estudadas e ilustrações das mesmas, servindo de referencial ao professor sobre o modo de estudo em taxonomia botânica.
Categoria: Livro
Sobrenome: Lewinson
Nome: Thomas
Título do Livro: Avaliação do estado do conhecimento da biodiversidade brasileira
Edição: 1
Local da Publicação: Brasília
Editora: MMA
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
A obra, composta de dois volumes, retrata a biodiversidade brasileira dividida em vários capítulos. No capítulo sobre a flora, pode-se perceber a riqueza da vegetação brasileira, através de dados recentes sobre cada grupo botânico distribuído nos diferentes biomas brasileiros. Há versão em cd-rom, com
texto e imagens.
Categoria: Livro
Sobrenome: Biondi
Nome: Marília
Sobrenome Autor: Althaus
Nome Autor: Michelle
Título do Livro: Árvores de rua de Curitiba: cultivo e manejo.
Edição: 1
Local da Publicação: Curitiba
Editora: Fupesp
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2005
Comentários:
As árvores presentes em ruas de Curitiba são visíveis a todos. Poder identificá-las resulta em conhecimento que não será esquecido facilmente. Este pequeno manual fornece informações que podem ser trabalhadas durantes as aulas de botânica no ensino fundamental.
Categoria: Livro
Sobrenome: Takeda
Nome: Inês M.
Sobrenome Autor: Farago
Nome Autor: Paulo V.
Título do Livro: Vegetação do Parque Estadual de Vila Velha: guia de campo.
Edição: 1
Local da Publicação: Curitiba
Editora: I. J. M. Takeda
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2001
Comentários:
O livro "Vegetação do Parque..." traz a ilustração das plantas apresentadas por seus autores. Isso facilita a sua identificação no campo, isto é, no local a ser investigado, bem como as características morfológicas das mesmas. Por ser resultado de pesquisas desenvolvidas no Parque Estadual de Vila Velha, ponto turístico no Paraná, é uma referência importante no reconhecimento de parte de nossa flora. É o único livro paranaense editado sobre a vegetação regional. Vale a pena conferir.
Categoria: Livro
Sobrenome: Kinoshita,
Nome: Luisa S.
Sobrenome Autor: Torres
Nome Autor: Roseli B.
Sobrenome Autor: Tamashiro
Nome Autor: Jorge Yoshio
Título do Livro: A Botânica no Ensino Básico: relatos de uma experiência transformadora
Edição: 1
Local da Publicação: São Carlos
Editora: Rima
Disponível em (endereço WEB):
Ano da Publicação: 2006
Comentários:
Numa linguagem simples e acessível, a obra revela como aconteceu a experiência no ensino-aprendizagem da Botânica em uma escola municipal de Campinas. A obra é toda ilustrada com desenhos e textos dos próprios alunos, revelando os conhecimentos adquiridos por eles sobre a flora nativa. Ela serve de estímulo para o professor desenvolver em sua escola um projeto semelhante.
Imagens
Comentários e outras sugestões de Imagens: Todas essas imagens revelam caracteres que permitem identificar essas plantas, seja a morfologia da flor, do fruto, do caule, das folhas, além do seu hábito e porte.
Sítio
Título do Sítio: canal kids
Disponível em (endereço web): http://www.canalkids.com.br/meioambiente
Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008
Comentários:
Ao clicar em "mundo das plantas", é possível o acesso a textos informativos sobre as espécies mais exóticas, curiosas, ameaçadas e úteis, acompanhadas de imagens coloridas das plantas. Estão citadas as seguintes plantas: araucária, bromélias, mogno, pau-brasil, plantas carnívoras e vitória-régia. Por se tratar de conteúdos dirigidos à criança, o visual é atrativo e o texto está em linguagem de fácil compreensão.
Título do Sítio: Prefeitura Municipal de Curitiba
Disponível em (endereço web): http://www.curitiba.pr.gov.br
Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008
Comentários: Encontram-se incluídos neste endereço eletrônico, informações sobre o Jardim Botânico de Curitiba, nos links rápidos: secretaria, Meio Ambiente e neste, o Jardim Botânico. O Jardim Botânico de Curitiba abriga também, o Museu Botânico de Curitiba, o quarto maior herbário do Brasil, contendo a maior catalogação da flora paranaense. O criador do museu é o Doutor Honoris Causa em Botânico, Gerdt Hatschbach, que já coletou 80 mil plantas desde 1942, descobriu ao longo deste tempo mais de 500 plantas inéditas, das quais 165 levam seu nome na espécie ou no gênero. Este é recurso pedagógico que complementa o estudo da flora paranaense. Vale a pena conferir também o Jardim Botânico de São Paulo em http://www.ibot.sp.gov.br
Título do Sítio: Cria
Disponível em (endereço web): http://www.cria.org.br
Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008
Comentários: O sítio é um Centro de Referência em Informação Ambiental, com a pretensão de disseminar o conhecimento científico e tecnológico e promover a educação. Ao clicar em "projetos" aparecem todos os projetos desenvolvidos por este centro, dentre eles: * check list: são listas de espécies, mapas de distribuição geográfica e notas sobre a distribuição geográfica de qualquer espécie. * Flora Brasiliensis: com imagens digitalizadas das 3811 pranchas da obra Flora Brasiliensis de Martins. É o mais antigo registro de nossa flora. Esses "links" especiais fornecem ao professor um rico material a ser investigado pelos alunos para ampliar os conhecimentos sobre a diversidade biológica, principalmente da flora.
Título do Sítio: Embrapa
Disponível em (endereço web): http://www.embrapa.br
Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008
Comentários: Contém vários "links" sobre o ambiente, entre eles, destacam-se: água, floresta e silvicultura, além de informações sobre congressos e notícias na área biológica. É um recurso que subsidia o cotidiano escolar ao registrar as mais recentes pesquisas realizadas por uma empresa nacional de poder público. Professor: investigue com os seus alunos o incentivo do governo às pesquisas no Brasil e a divulgação que se faz das mesmas.
Título do Sítio: Fundação Boticário
Disponível em (endereço web): http://www.fundacaoboticario.org.br
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: Contém diversos assuntos apresentados em textos claros e simples, de fácil entendimento. O "link" sobre Biomas Brasileiros pode ser explorado pelos alunos como revisão do conteúdo "Diversidade Biológica".
Título do Sítio: Royal BotanicalGarden
Disponível em (endereço web): http://www.kew.org
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: Consiste em um sítio em inglês, contendo vários assuntos referentes à flora, pois é o endereço eletrônico do Jardim Botânico de Londres. Apresenta “link” com fotos coloridas de diversas plantas e de coleções botânicas específicas. Desta forma permite que o professor se inteire do tratamento dado aos conhecimentos botânicos por outros países. Semelhantes a este sítio, citamos os seguintes: http://mobot.org (Missouri Botanical Garden); http://www.nybg.org (The New York Botanical Garden).
Título do Sítio: Fapesp
Disponível em (endereço web): http://www.revistapesquisa.fapesp.br
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: É um sítio que contribui com notícias atualizadas na área das Ciências Biológicas e afins. Podem-se selecionar textos interessantes relacionadas à flora brasileira. Bem como, propor uma discussão sobre um tema específico da botânica, como por exemplo, as descobertas recentes de plantas para uso medicinal, as novas espécies, os estudos relativos à biodiversidade, etc.
Título do Sítio: Scientific Eletronic Library on line
Disponível em (endereço web): http://www.scielo.br
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: Scielo é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros. Além de apresentar resumo e textos completos dos artigos, que podem ser baixados em PDF, tanto em português como em inglês. As revistas científicas que trazem artigos referentes às pesquisas em Botânica, presentes no Scielo são: Acta Botanica Brasilica, Biota Neotropica, Brazilian Journal of Biology, Brazilian of Plant Physiology, Plantas Daninhas, Pesquisa Agropecuária Brasileira, Revista Árvore, Revista Brasileira de Botânica, Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, Revista Brasileira de Fruticultura, Revista de semente e Scientia Agrícola. Este sítio é uma referência excepcional para aqueles que desejam atualizar-se na área da Botânica.
Título do Sítio: Instituto Ambiental do Paraná
Disponível em (endereço web): http://www.iap.pr.gov.br
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: Ao acessar este sítio, há o item "Programas e projetos". Ao clicar nele aparecerá uma lista de programas que estão em andamento. Para este APC indicamos os seguintes: Paraná Biodiversidade, o qual apresenta os corredores da biodiversidade paranaense; Pró-Atlântica, que apresenta vários temas sobre a Floresta Atlântica, inclusive uma lista de espécies ameaçadas de extinção, acompanhadas de
imagem e texto de cada espécie; Reserva da Biosfera, com textos interessantes sobre o assunto e Mata Ciliar, com notícias atualizadas sobre o tema, além das explicações necessárias ao entendimento do programa. O professor poderá trabalhar com seus alunos as características morfológicas das plantas ameaçadas de extinção no Paraná.
Título do Sítio: Ministério do Meio Ambiente
Disponível em (endereço web): http://www.mma.gov.br
Acessado em (mês.ano): Janeiro/2008
Comentários: Este sítio tem vários "links" interessantes. Para o estudo da flora brasileira, o "link" indicado é o de "Biodiversidade e Florestas", que aparece em sua página inicial. Ao clicar neste "link", aparecerá uma nova página com outros "links", procure o "Portalbio" e clique, surgirão vários assuntos que poderão servir de subsídio ao professor para discutir com seus alunos o tema Biodiversidade. Nesta mesma página aparece o item "Cobertura vegetal dos biomas brasileiros". Vale a pena conferir, pois se pode fazer o download dos mapas, os quais demonstram o grau de devastação que nossos biomas vêm sofrendo.
Título do Sítio: Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Disponível em (endereço web): http://www.jbrj.gov.br
Acessado em (mês.ano): Fevereiro/2008
Comentários: Neste sítio é possível explorar, dentre outros, os seguintes itens: pesquisas, coleções científicas, fototeca e glossário de termos botânicos. Na fototeca estão registradas imagens de 9000 plantas que fazem parte da flora brasileira, além daquelas com valor histórico por ser tipo nomenclatural. Este material esclarece aos alunos a importância da taxonomia nas ciências biológicas.
Sons e Vídeos
Categoria: Vídeo
Título: Coleção Biomas
Direção: Haroldo Palo Junior
Produtora: Fundação O Boticário de proteção à natureza
Duração (hh:mm): 00:59
Local da Publicação: Curitiba
Ano: 2004
Disponível em (endereço web):
Comentário:
A coleção Biomas é composta por 7 livretos e uma fita de vídeo com informações sobre clima, área, localização, fauna, flora e principais impactos da ação do homem em cada grande bioma brasileiro. É um vídeo com belas imagens, exemplificando a flora e a fauna de cada bioma. Para receber esta coleção o professor deve participar de uma capacitação no local: Estação natureza, com inscrições pelo
sítio: http://www.fundacaoboticario.org.br
Categoria: Vídeo
Título: Plantas- Coleção Brasil Cultural II- Revista Caras e ABIC
Direção: Sergio Motta Mello
Produtora: Monica Viesi e Alana Ribeiro
Duração (hh:mm): 00:30
Local da Publicação: São Paulo
Ano: 2002
Disponível em (endereço web):
Comentário:
Este vídeo inicia-se com um pequeno relato histórico da exuberância da vegetação brasileira observada por estrangeiros. Mostra cada ecossistema brasileiro com suas principais espécies vegetais; certas flores e frutos, consideradas maravilhas nativas que enfeitam a nossa mesa. Também há um documentário sobre as plantas estrangeiras radicadas no solo do Brasil: da cana-de-açúcar ao eucalipto; e a história do café. Devido a sua duração ser de 30 minutos, o professor pode aproveitar o tempo restante da aula para enfatizar alguns aspectos adaptativos das plantas aos ambientes. Esta abordagem propicia uma discussão sobre a relação da diversidade vegetal com as características específicas de cada bioma.
Categoria: Vídeo
Título: Os desafios da vida. A vida secreta das plantas
Direção: David Attenborough
Produtora: BBC-TV / Videolar (Abril)
Duração (hh:mm): 00:50
Local da Publicação: São Paulo
Ano: 1997
Disponível em (endereço web):
Comentário:
Esta coleção composta de 06 fitas em VHS mostra através de impressionantes tomadas fotográficas e diferentes técnicas de filmagem, a planta e suas adaptações. As adaptações apresentadas pela planta são necessárias a sua sobrevivência nos diferentes ambientes (do inóspito Ártico aos secos desertos). Como cada vídeo tem a duração de 50 minutos, é aconselhável a escolha de alguns trechos que deverão ser trabalhados com os alunos. Estes vídeos corroboram a diversidade vegetal existente no planeta Terra e a importância de identificação da flora.
Categoria: Áudio-CD/MP3
Título da Música: Que beleza
Intérprete: Timbalada
Título do CD: Tons da natureza- projeto Crer para ver
Número da Faixa: 2
Número do CD: 69190003
Nome da Gravadora: AR/RJ
Ano: 1999
Disponível em (endereço web):
Local: Rio de Janeiro
Comentário:
Este cd foi composto especialmente para o Projeto "Crer para ver", com músicas que tratam de temas sobre a natureza. A faixa (02), música: "Que beleza", possui versos que remetem a identificação de um ser vivo: "sem medo de distinguir.... Que beleza é saber seu nome sua origem seu passado e seu futuro", permite uma discussão sobre identificação dos seres vivos, sua conservação e extinção. Para este APC, esta música permite a discussão sobre a importância da classificação botânica, da distribuição geográfica de uma planta e propicia a reflexão sobre a população passada, a atual e a futura de uma espécie.
Texto (ex: letra da música):
Letra da Música: Que Beleza
Que beleza é sentir a natureza Ter certeza pra onde vai e de onde vem Que beleza É vir da pureza E sem medo de distinguir O mal e o bem
Que beleza é saber seu nome Sua origem seu passado e seu futuro Que beleza é conhecer o desencanto E ver tudo bem mais claro no escuro
Uh, uh, uh, que beleza, que beleza
Abra a porta e vai entrando Felicidade vai brilhar no mundo Que beleza...
Categoria: Áudio-CD/MP3
Título da Música: Angiospermas
Intérprete: Biomania
Título do CD:
Número da Faixa:
Número do CD:
Nome da Gravadora:
Ano:
Disponível em (endereço web): http://www.biomania.com.br/bio/musicas
Local:
Comentário:
Este site disponibiliza músicas sobre grupos botânicos, como Angiospermas, Briófitas e Pteridófitas, reforçando as principais características morfológicas desses grupos. São letras de fácil assimilação e com ritmo agradável. Por isso podem ser trabalhadas em atividades de revisão dos grupos botânicos.
Categoria: Vídeo
Título: Bio, volume 2- coleção Sonia Lopes
Direção: Editora Saraiva
Produtora: Sonopress Rimo da Amazonia
Duração (hh:mm): 00:10
Local da Publicação: Manaus
Ano: 2006
Disponível em (endereço web):
Comentário: Este cd-rom acompanha o livro de Biologia, autor: Sonia Lopes. Ele traz atividades
e "slides" para serem utilizados durante as aulas. Sendo que a parte de Botânica Sistemática está bem estruturada.
Notícias
Categoria: Revista on-line
Sobrenome: Laranjeira
Nome: Francisco F.
Comentários:
Ao noticiar a descoberta de uma nova espécie de maracujá no município de São Paulo de Olivença (Amazonas), com a descrição dos caracteres morfológicos que foram determinantes para esta identificação, o autor está evidenciando a importância da pesquisa na área da taxonomia.
Arquivo anexado: 7762_Passiflora_on_line.doc
Categoria: Revista de circulação
Sobrenome: Sibinelli
Nome: Valdemar
Comentários:
Esta reportagem exalta as utilidades industriais e alimentícias do jenipapo, árvore nativa da Amazônia, bem como descreve suas características morfológicas e o seu uso pelos índios brasileiros. Assim, é possível ao professor extrair alguns trechos desta reportagem e trabalhar com os alunos o conteúdo sobre morfologia dos elementos vegetativos de uma planta. O texto de Sibinelli fornece à classe informações sobre uma árvore brasileira pouco conhecida na região sul.
Categoria: Jornal on-line
Sobrenome: Castro
Nome: Fabio de
Comentários:
Trata-se de um texto sobre Carl von Linné com comentários de alguns pesquisadores sobre o sistema de classificação criado por Linné e a sua relevância para a Biologia. Esta retomada sobre a história da taxonomia estimula o interesse pela classificação dos seres vivos e os critérios utilizados em épocas passadas e na atualidade que determinam o enquadramento dos organismos em reinos, divisões ou filo,....espécie.
Arquivo anexado: 7762_agencia_fapesp_Pai_da_taxonomia.doc
Categoria: Jornal on-line
Sobrenome: Castro
Nome: Fabio de
Comentários:
Esta notícia aborda a revolução que os impactos do estudo da biologia molecular e da cladística tem causado na classificação dos seres vivos, ocasionando novas reorganizações na taxonomia. Para exemplicar esta revolução, cita o projeto multidisciplinar, sobre a reorganização da nomenclatura do Maxillaria, um dos principais gêneros de orquídeas. No decorrer do desenvovimento deste projeto, ocorreu a descrição de um novo gênero de orquídeas características do bioma Mata Atlântica: Brasiliorchis, de autoria de pesquisadores da Esalque (USP). Com esta reportagem evidencia-se o caráter atual da classificação dos seres vivos pelo uso de novas tecnologias científicas no campo da sistemática.
Arquivo anexado: 7762_agencia_fapesp_Nomenclatura_revista.doc
Curiosidades
Título: Araucaria
Fonte: Eco informativo - Prefeitura Municipal de Curitiba- Programa Alfabetização Ecológica- ano 2004
Texto:
Nome científico: Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze
É a árvore símbolo do Paraná. Pode chegar à altura de um prédio de 19 andares, ou seja, 50 metros quando adulta. O órgão reprodutor feminino é a pinha, que surge em setembro e outubro. Depois de até 22 meses, surgem os pinhões, durante o inverno, que são as sementes, usadas em nossa alimentação. Mas existem vários animais que também gostam de comer os pinhões. Na Bandeira do Estado do Paraná, existe um círculo central: à esquerda dele, existe um ramo de erva-mate e, do lado direito, um ramo de araucária, apresentando essas duas espécies da floresta do Estado. O nome Curitiba, tem relação com a araucaria, pois vem do guarani Kur'yt'yba, que significa kur'= pinhão, yt'= árvore, yba= grande quantidade. Existe uma lenda explicando que o nome vem de "coré-etuba", isto é, "muito pinhão" "aqui". Segundo ela, o cacique Tingüi disse isso quando mudou a tribo das margens do rio Atuba para onde fica hoje a Praça Tiradentes. A maioria das pessoas concorda com a primeira idéia: Kur'yt'ba.
Comentário: Essas informações são simples e interessantes, porque essas duas árvores estão representadas na bandeira de nosso estado e muitos alunos não as reconhecem e não sabem da importância delas para a flora estadual. Uma das plantas, pertence ao grupo das gimnospermas ou pinófitas e outra, ao grupo das angiospermas ou magnoliófitas. Sugere-se o estudo sobre esses grupos botânicos a partir deste texto. Bem como, uma investigação sobre outras plantas que possam ter influenciado nomes de cidades, estados e países.
Curiosidades
Título: Ipê
Fonte: Eco informativo - Prefeitura Municipal de Curitiba- Programa Alfabetização Ecológica- ano 2004
Texto:
Os ipês estão presentes nas ruas da cidade de Curitiba, mostrando bonitas flores amarelas ou roxas. As flores do ipê-amarelo surgem de julho a setembro, as do ipê-roxo aparecem de junho a agosto. São flores muito cheirosas, de perfume agradável, e a sombra da copa dessas árvores é excelente, por isso, os ipês são utilizados com freqüência na arborização urbana. No período de florescimento, perdem suas folhas, ficando evidentes as lindas flores. O fruto é comprido e, quando seca, ele se abre e libera
sementes que possuem pequenas estruturas que funcionam como asas, sendo então carregadas pelo vento. Os nomes científicos das espécies de ipês existentes em Curitiba são:
1. Tabebuia alba - nomes comuns: ipê-amarelo; ipê-da-serra
2. Tabebuia avellanedae - nomes comuns: ipê-roxo, pau-d'arco roxo
Comentário: São árvores presentes em várias ruas de Curitiba e aprender um pouco sobre elas é contextualizar o ensino de botânica, sendo que sua flor é oficialmente, a flor símbolo do Brasil. E a árvore símbolo é o pau-brasil.
Sugestão: professor, investigue com seus alunos as plantas utilizadas na arborização de sua cidade. Escolha aquela que predomina nas ruas da cidade e proponha pesquisas sobre ela, como o seu nome científico, nome popular, época de floração, utilidade, etc.
Curiosidades
Título: Histórico da Família Passiflorace enquanto objeto de investigação
Fonte: revista Fontqueria XLV, 1997, pag. 02
Texto:
O histórico da Passiflora começa a se definir por ocasião da expansão européia no quadro da conquista e exploração espanhola do Novo Mundo. Assim, tem-se notícia de que a Passiflora foi, talvez, a planta americana que maior admiração causou aos colonizadores espanhóis dos séculos XVI e XVII, não só pela beleza de suas flores como pelo misticismo que sua morfologia suscitou entre as pessoas. Dos primeiros contatos dos colonizadores com a Passiflora deriva uma propagação de sua flor com sentido religioso e expressão literária singular que faz da sua existência uma notícia de significado cultural marcante. Recebeu este nome, Passiflora ou flor da paixão porque partes da flor e folhas foram relacionados à alguns instrumentos da paixão de Cristo. Assim, as folhas recordavam a lança que transpassou o Salvador na cruz; as gavinhas, o açoite; a corona de filamentos, de coloração vermelha e azul, a coroa de espinhos; os três estiletes simulavam os três cravos e as cinco anteras representavam as chagas do crucificado.
autor: Armando Carlos Cervi. Trecho extraído do artigo publicado em Fontqueria XLV, 1997
Comentário: a parte do texto que relaciona a morfologia floral com instrumentos da paixão suscita nas pessoas a curiosidade de conhecer esta flor para identificar os elementos florais citados. Como este gênero encontra-se representado no Brasil, com aproximadamente 101 espécies, é um estudo comparativo interessante para se realizar com os alunos e uma oportunidade valiosa para se ensinar morfologia floral.
Curiosidades
Título: Quarenta volumes em 66 anos
Fonte: Revista Fapesp - edição especial 2006
Texto: Título: Quarenta volumes em 66 anos Texto: Há exatos cem anos, na Alemanha, completava-se a publicação da Flora Brasiliensis, obra mais completa sobre plantas brasileiras, em 40 volumes, que começara a ser publicada 66 anos antes. As 22.767 espécies descritas por Carl von Martius
representam o conjunto de plantas conhecidas até meados do século 19. Mas, de acordo com estimativas recentes, como a realizada por George Shepherd, botânico da Unicamp e um dos coordenadores do projeto, a diversidade de plantas do Brasil pode ser quase o dobro e chegar a 50 mil espécies. Carl von Martius dedicou 48 anos de sua vida a escrever as descobertas que fez no Brasil. Comentário: Este texto nos faz refletir sobre o que leva alguém a dedicar 48 anos de sua vida para identificar e classificar uma flora, neste caso, a do Brasil. Também, demonstra a importância deste estudo, porque através deste registro antigo comprovamos a devastação atual de nossas florestas.
Curiosidades
Título: Erva-mate
Fonte: Eco informativo - Prefeitura Municipal de Curitiba- Programa Alfabetização Ecológica- ano 2004
Texto:
Planta muito conhecida de todos nós, está presente no dia-a-dia de muitas pessoas que tomam o chimarrão ou o chá-mate. Essas duas bebidas são feitas das folhas da erva-mate que começou a ser utilizada pelos índios. Eles sabiam que as folhas dessa planta dão resistência ao cansaço, reduzem a fome e a sede quando mastigadas ou tomadas em forma de chá. Muitos estudos comprovam essas propriedades existentes nas substâncias das folhas de erva-mate. Os bandeirantes, desbravando o nosso território no século XVII, acabaram conhecendo-na. Eles experimentaram e divulgaram a bebida entre os portugueses, surgindo assim, entre os brancos, o hábito de tomar o chimarrão e o chá-mate. O nome científico é Ilex paraguariensis, porém existem os nomes populares, são eles: erva-mate, mate, congonha... A erva mate é uma árvore não muito alta, podendo chegar até 15 metros. Está representada na bandeira do Paraná porque o comércio do mate trouxe grande desenvolvimento econômico ao Paraná e, assim, menos dependente, foi emancipado em 19 de dezembro de 1853.
Comentário: Este pequeno texto dá uma perspectiva histórica a uma planta que faz parte de nossa flora. O professor poderá propor uma pesquisa mais elaborada sobre a erva-mate: distribuição geográfica, usos.....
Investigando
Título: Reconhecendo os grupos botânicos
Texto:
• Para se buscar a identidade correta de uma planta recorre-se principalmente aos órgãos reprodutivos, como a presença ou não de flores e frutos e aos detalhes da estrutura floral. Muitas vezes, para uma rápida identificação, podemos verificar também a morfologia foliar. Somente em contato com o material no/ou do campo (entorno da escola, parques e bosques, terrenos baldios, jardins e quintais) podemos estabelecer o reconhecimento dos grupos botânicos e a identificação de algumas famílias. Organize pequenas excursões para proceder a investigação proposta. Nessas excursões os alunos deverão levar caderneta para descrever detalhadamente as estruturas vegetativas e reprodutivas da planta. Estas estruturas evidenciam as particularidades que facilitam a diferenciação entre os grupos taxonômicos e a
possível identificação a nível de famílias.
Propondo Atividades
Título: Elementos reprodutivos de briófitas e pteridófitas sob o microscópio
Texto: TIPO DE ATIVIDADE: aula prática
DURAÇÃO: 01 aula
NÚMERO DE ALUNOS: até 30
OBJETIVOS
• Reconhecer os esporos como elementos reprodutivos das briófitas e das pteridófitas;
• Relacionar os elementos reprodutivos desses vegetais com a evolução das plantas.
PROCEDIMENTOS (professor):
• Providenciar microscópio ótico, lupa, lâminas e lamínulas, pinça, recipiente contendo água e
conta gotas, papel filtro, samambaia e musgo.
• O professor deve organizar os alunos para visualizar as lâminas já preparadas por ele. Porém,
este preparo deve ser realizado na presença dos alunos, explicando as etapas.
• Colocar um folíolo de samambaia com soros na lupa e pedir aos alunos para observarem e
posteriormente desenharem.
• Raspar com a unha alguns soros e colocar os esporos sobre a lâmina. Pingar uma gota de água,
cobrir com lamínula. Os alunos deverão observar este material ao microscópio óptico.
• Do musgo (gametófito feminino), retirar cuidadosamente a caliptra presa à cápsula. Depositar
a cápsula sobre uma lâmina com uma gota de água e cobrir com a lamínula. Levar ao
microscópio óptico.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS
• Alunos organizados em duas filas, para procederem a observação do material sob a lupa
e microscópio óptico, fazendo o revezamento posterior.
• Os alunos deverão desenhar o observado.
DISCUSSÃO (para o aluno pensar, interagir com o colega e responder)
a) Justificar a colocação da gota de água nos materiais preparados para
observação.
b) Qual a função dos esporos, tanto do musgo como o da samambaia?
AVALIAÇÃO
• Partipação em sala
• Relatório contendo desenhos e respostas da discussão
***** Cecília Valle indica no manual do professor, anexado ao livro "Vida e ambiente": 6ª série (2005), outra prática que pode ser aplicada em sala: Observação de estruturas e reprodução de criptógamas (pag. 119-120)
Título: Observando exsicatas
Texto:
TIPO DE ATIVIDADE: AULA PRÁTICA
Nº de alunos:30 a 35 (o ideal é dividir a turma em dois grupos)
Nº de aulas: 02
OBJETIVOS
• Observar a morfologia externa de, pelo menos, um espécime vegetal representante de cada
grupo botânico comparando com o espécime observado no campo.
• Classificar o espécime no grupo botânico correspondente através das características individuais
que permitem a diferenciação.
• Reconhecer a importância do acervo botânico para o mapeamento da biodiversidade da flora.
PROCEDIMENTO (para o professor)
• Planejar esta aula com, no mínimo uma semana de antecedência.
• Providenciar o material botânico em número suficiente para atender o grupo de alunos.
• Coletar em duplicatas representantes de cada grupo botânico, totalizando, assim, 10 exsicatas
(dois espécimes de cada grupo botânico).
• Preparar o material botânico segundo a técnica usual1 (coleta, secagem e prancha padrão).
Coletar, preferencialmente exemplares contendo estruturas reprodutivas.
• No laboratório ou na sala de aula, separe os alunos em grupos (de acordo com o número de
exsicatas a serem examinadas). Todos os grupos deverão observar os cinco grupos botânicos.
• Providenciar se possível uma lupa.
OBS: Havendo possibilidade, é interessante, os alunos acompanharem o professor na coleta e participarem na montagem das exsicatas.
ATIVIDADES SUGERIDAS (para os alunos)
• Observar e descrever cada exemplar, quanto ao tipo de folha, estrutura floral, presença fruto e
sementes, diferenciando os grupos entre si de acordo com esses caracteres. Para tanto, deve-
se:
• Examinar atentamente,sob a lupa ou a olho nú, as exsicatas e registrar através de desenhos as
estruturas que as diferenciam.
DISCUSSÃO:
a) Observando as exsicatas dos representantes de cada grupo
botânico, quais os critérios que diferenciam melhor os grupos entre
si?
b) Como você justificaria esta classificação?
AVALIAÇÃO:
- Participação durante a aula
- Relatório contendo os desenhos e as respostas da discussão
**** (1) Fidalgo, O.; Bononi, V.L. Técnica de Coleta, Preservação e Herborização de material botânico. São Paulo: IBOT. 1984
*** encontra-se em anexo partes de um manual, publicado pela Embrapa, no qual encontra-se registrado a técnica de herborização de material botânico. Também disponível em
http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisas/sispp/Diretrizes%20coletas%20final.pdf (pode ser baixado em pdf).
Arquivo anexado: 7762_TECNICAS_PARA_COLETA_E_HERBORIZACAO.doc
Contextualizando
Título: Observações que fazem a diferença
Texto:
A professora pretende ensinar os grupos botânicos e gostaria de encontrar uma área na escola que possuísse representantes de quase todos os grupos a serem estudados. Percorreu as várias áreas externas às salas de aula: o estacionamento, o pátio adjacente à cancha, o pátio próximo à cantina, o jardim próximo à secretaria e uma pequena área, meio isolada, localizada logo após a última sala de aula, nos fundos do prédio. Trata-se de uma pequena área, quase sempre sombreada, onde há duas árvores de porte médio, frondosas, contendo folhas com padrões de nervuras bem definidos, com seus caules permeados de matizes de cores diferentes, devido à presença de outras plantas. Ambas encontram-se rodeadas por capins que crescem livremente. Ao redor desta área as calçadas apresentam-se um tanto escurecidas por causa do sombreamento que as árvores fazem. É o lugar e a situação perfeita. Ali foi encontrado o que se precisa para que os alunos, sob sua orientação, possam construir o conhecimento ao reconhecerem os grupos botânicos. Este, ocorre através de um olhar mais
atento aos organismos, observando detalhes morfológicos, como presença ou não de elementos reprodutivos ou vegetativos. Em grupo, os alunos poderão listar as semelhanças e diferenças morfológicas existentes na flora presente no local que identificam o espécime como pertencente a tal grupo botânico. Porque ver, ao vivo e a cores, os seres vivos no ambiente, possibilita a compreensão da diversidade biológica, bem como, do método científico.
Título: Projeto Biocidade: Plantas nativas ornamentais
Texto:
A Prefeitura Municipal de Curitiba, através da SMMA, desenvolve o Projeto Biocidade, no qual, pesquisa a quantidade e o potencial paisagístico da flora paranaense e brasileira, divulga resultados e incentiva os cidadãos a cultivar espécies regionais. Este projeto ajuda a disseminar os conhecimentos botânicos, além de incentivar a população a utilizar a flora nativa em seus jardins. Desta forma, o cidadão torna-se um parceiro prático e um aliado na luta pelo enriquecimento da biodiversidade urbana. A Secretaria do Meio Ambiente está substituindo as flores exóticas anuais das floreiras das ruas da cidade por plantas nativas com potencial ornamental. A divulgação deste empreendimento da Prefeitura de Curitiba, impulsiona o desenvolvimento de projetos de paisagismo na escola.
Perspectiva Interdisciplinar
Título: Fazendo arte com a diversidade
Texto:
Em algumas disciplinas, os alunos representam situações através de desenhos. Entretanto, em certos trabalhos, percebe-se que alguns deles reproduzem sempre os mesmos estereótipos de objetos, às vezes, ignorando a origem deste material e sua importância na região. Ao promover um maior contato com o ambiente, através das aulas de campo ou das aulas práticas, o aluno é instigado a pesquisar, observar e acompanhar os fenômenos da natureza. Essa pesquisa pode, ainda, considerar a história local, por meio de investigações que mostrem como aquele ambiente era tempos atrás e as mudanças ocorridas. Representar a natureza observada (no nosso caso, as plantas) em gravuras, em telas ou em grafitagem, são possibilidades viáveis e importantes. Assim como a elaboração de álbum fotográfico acompanhando os diferentes aspectos das plantas no decorrer do ano. Ou a coleta de elementos reprodutivos e vegetativos, dispensados naturalmente pela própria planta, para compor mosaicos, confeccionar quadros e para elaborar artesanato. Outra possibilidade é realizar a análise de pinturas, gravuras ou fotografias de épocas passadas para se verificar a presença de plantas nativas nelas.
Os alunos podem ser incentivados a elaborar suas próprias descrições das plantas observadas durante a aula de campo e que estarão representadas em gravuras, desenhos, quadros ou no álbum fotográfico.
Outra sugestão de artesanato: Construindo flores com garrafa Pet consulte http://www.fabricadebrinquedos.com.br/brinquedos/flor.html (este material em anexo) ou www.lixoarte.kit.net/apost.htm
Arquivo anexado: 7762_Flor_e_vaso_com_pet.doc
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