C O N S U M E R C O N F I D E N C ECONCERNS AND SPENDING INTENTIONS AROUND THE WORLDQUARTER 2, 2014
2014 CONSUMER CONFIDENCE SERIES | 2ST EDITION
PREOCUPAÇÕES E INTENÇÕES DE GASTOS AO REDOR DO MUNDO2º TRIMESTRE DE 2014
CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
SÉRIE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR 2014 | 2ª EDIÇÃO
2 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
A CONFIANÇA GLOBAL DO CONSUMIDOR AVANÇA DE FORMA MODESTA, CONFORME AUMENTA O OTIMISMO EM MUITOS MERCADOS-CHAVES
• Globalmente, o otimismo quanto às perspectivas de emprego alcançou 50% pela primeira vez desde 2007• Por região, a confiança aumentou na América do Norte e na Europa, declinou na América Latina e no Oriente Médio/África e permaneceu estável na Ásia-Pacífico• A Índia recuperou o índice de confiança do consumidor mais alto entre os 60 países• Nos EUA, a confiança continua a subir aos níveis registrados antes da recessão• Na Itália, França e Reino Unido a confiança aumenta; na Alemanha, estabiliza• Na China, a confiança permanece inalterada; no Japão, retrocede aos níveis do ano passado
Globalmente, o índice de confiança do consumidor aumentou um ponto no segundo trimestre de 2014, para 97, após um aumento de dois pontos no início do ano. Este impulso vem após um 2013 estagnado, durante o qual a confiança permaneceu em 94 pontos em três dos quatro trimestres, e representa a leitura mais alta do índice desde o primeiro trimestre de 2007.
O índice de confiança do consumidor da Nielsen mensura as percepções das perspectivas locais de emprego, finanças pessoais e as intenções de gastos imediatos. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma linha de base de 100 pontos indicam os graus de otimismo e pessimismo.
Regionalmente, a confiança do consumidor aumentou na América do Norte (103) e na Europa (77), subindo três e dois pontos, respectivamente, em comparação ao primeiro trimestre. O índice de confiança mais alto foi registrado na região Ásia-Pacífico, que se manteve inalterado desde o primeiro trimestre, com 106 pontos. A confiança declinou na América Latina (90) e no Oriente Médio/África (93), caindo três pontos e um ponto, respectivamente.
3Copyright© 2014 The Nielsen Company
Entre as maiores economias do mundo, a confiança do consumidor aumentou em comparação ao primeiro trimestre na Itália (51), com um salto de 6 pontos; nos EUA (104), com um aumento de 4 pontos; no Reino Unido (90), com um aumento de 3 pontos; e na França (60), com um aumento de 1 ponto. Por sua vez, a confiança declinou 8 pontos no Japão (73) e 3 pontos na Alemanha (96). Na China, o índice de confiança do consumidor permaneceu inalterado, em uma alta de 111 pontos.
“Os fortes aumentos nas métricas de confiança na América do Norte e os ganhos estáveis em partes da Europa são um reflexo positivo da recuperação econômica nos mercados maduros,” comentou Dr. Venkatesh Bala, economista presidente de The Cambridge Group, uma unidade de negócios da Nielsen. “A chave para uma expansão econômica sólida e contínua, entretanto, será o maior fortalecimento do mercado de trabalho, que é vital para que os consumidores aumentem seus gastos.”
A Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor, estabelecida em 2005, mensura a confiança e as maiores preocupações e intenções de gastos dos consumidores entre mais de 30.000 entrevistados com acesso à Internet em 60 países.
Na onda mais recente da pesquisa, conduzida de 12 a 30 de maio de 2014, o índice de confiança do consumidor subiu em 52% dos mercados mensurados pela Nielsen, em comparação a 60% no primeiro trimestre. A Índia (128) subiu 7 pontos, reportando a maior pontuação de confiança do consumidor,' ultrapassando a Indonésia (123), que anteriormente ocupara o primeiro lugar por cinco trimestres consecutivos. Portugal reportou a pontuação mais baixa de confiança do consumidor (48), um declínio de 3 pontos em comparação ao trimestre anterior. Hong Kong (103) e Japão (73) reportaram os maiores declínios trimestrais, de 8 pontos cada.
SOBRE A METODOLOGIA DA PESQUISA GLOBAL
As constatações nesta pesquisa se baseiam em entrevistados com acesso à Internet em 60 países (a menos que de outra forma observado). Apesar da metodologia de pesquisa online possibilitar enorme escala e alcance global, oferece uma perspectiva dos hábitos apenas dos internautas existentes, não das populações totais. Em mercados em desenvolvimento, onde a penetração de Internet ainda não atingiu a maior parte de seu potencial, os públicos podem ser mais jovens e ricos que a população geral do país. Além disto, as respostas da pesquisa se baseiam no comportamento declarado pelos entrevistados, não em dados efetivamente mensurados.
4 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
-1+4
0-5
+6
-3
+4
-8
0
+3
-6
-5
0
-1
-1
-3
-1
-3
+3
+2
+1
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+4+1
-4-1+2-2+3+1+5-6
-1+6
0+2
+1
-1
+6
-8
+4
-6
+1
+1
-3
0
+1
+5
+1
+2
+2
+2-1
+6
0
85 ÁU
STRIA 85 RÚ
SSIA 85
MÉXICO
85 AUSTRÁLIA
87 LITUÂNIA
89 ISRAEL
ITÁLIA 51
90 REINO UNIDO
SÉRVIA 51
92 CHILE
COREIA DO SUL 53
GRÉCIA 55
93 MALÁSIA
HUNGRIA 56
95 COLÔMBIA
FRANÇA
60
95 NORUEGA
UCRÂNIA 61
96 ALEMANHA
ESPANHA 62
98 VIETNÃ
FINLÂNDIA 67
98 PERU
ARGENTINA 68
98 CINGAPURA
BULGÁRIA 69 99 NOVA ZELÂNDIAPOLÔNIA 71 99 PAQUISTÃO
VENEZUELA 72
99 SUÍÇA
ESLOVÁQUIA 72
100 BRASIL
JAPÃO 73
102 CANADÁ
ROMÊNIA 73
102
TAIWAN 75
103 HONG KONG
REPÚBLICA TCHECA 76
104 ESTADOS UNIDOS
LETÔNIA
78
105 TAILÂNDIA
ESTONIA
79
106 D
INAMARCA
BÉLGIC
A 80
109
EMIRADOS Á
RABES UNID
OS
IRLA
NDA 8
1
111
CHINA
TURQ
UIA
81
120
FILI
PINAS
EGIT
O
81
123
IN
DON
ÉSIA
HO
LAN
DA
8
1SU
ÉCIA
84ÁF
RICA
DO
SU
L
85
+5
CROÁCIA
50
+7
128
ÍN
DIA
QUEDA AUMENTO SEM VARIAÇÃO
+1
ESLOVÊN
IA49
-3
PORTUGAL
48
EUROPA ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA ÁSIA-PACÍFICO
97MÉDIA
GLOBAL
60 PAÍSES – TENDÊNCIA TRIMESTRAL ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DA NIELSEN – 2º TRIMESTRE DE 2014
(variação de +1 do 1º Trimestre de 2014)
AMÉRICA DO NORTE AMÉRICA LATINA
ÍNDICES ACIMA DE 100 INDICAM OTIMISM
O
MEN
OS CONFIANTES MAIS CONFIANTES
ARÁBIA SAUDITA ÍN
DIC
E
PAÍS
*A pesquisa se baseia em entrevistados com acesso à Internet. Os resultados da pesquisa na China re�etem uma metodologia mista.Os níveis do índice acima e abaixo de 100 pontos indicam graus de otimismo/pessimismo.
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Con�ança & Intenções de Gastos do Consumidor, 2º Trimestre de 2014
5Copyright© 2014 The Nielsen Company
AS PERSPECTIVAS DE EMPREGO CONTINUAM A MELHORAR EM TODO O MUNDOMetade dos entrevistados ao redor do mundo acreditava que o mercado de trabalho seria bom ou excelente no próximo ano, um aumento de 1 ponto percentual em comparação ao primeiro trimestre. Apesar de o aumento ter sido marginal, foi o suficiente para alcançar as perspectivas de antes da recessão, de 50% — um nível não alcançado em sete anos.
As percepções positivas das perspectivas locais de emprego para os próximos 12 meses melhoraram no segundo trimestre em todas as regiões exceto na América Latina. O maior pulo trimestral no otimismo em relação ao mercado de trabalho veio da América do Norte, onde subiu 8 pontos percentuais, agora em 46%. Os entrevistados na Ásia-Pacífico se mostraram os mais otimistas quanto as oportunidade de emprego: 65% acreditam que as perspectivas de emprego serão favoráveis no ano à frente, um aumento em comparação aos 64% no trimestre anterior.
A opinião sobre as perspectivas futuras de emprego também melhorou no Oriente Médio/África (42%) e na Europa (29%), subindo 2 e 1 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre, respectivamente. Na América Latina, a tendência foi de queda: 36% dos entrevistados registraram percepções positivas de oportunidades de emprego, em comparação a 42% no primeiro trimestre.
“Nos EUA, as tendências consistentes relacionadas ao crescimento da folha de pagamento (excluindo trabalhadores rurais, domésticos e de ONGs) e os dados divulgados sobre a estabilização do desemprego são uma compensação bem-vinda ao declínio inesperadamente grande no crescimento do PIB no primeiro trimestre,” explicou Bala. “O crescimento na folha de pagamento é visível em uma grande gama de setores, o que também é positivo. Entretanto, o crescimento do salário real dos trabalhadores até agora foi muito fraco e precisa melhorar substancialmente, juntamente com outras melhorias no mercado de trabalho, para que os gastos dos consumidores aumentem de forma ampla.”
Mais da metade (56%) dos entrevistados ao redor do mundo viam suas finanças pessoais de forma positiva, um leve aumento em comparação aos três últimos trimestres consecutivos, nos quais o nível permaneceu estável em 55%. A América do Norte reportou o maior aumento regional, com 63% dos entrevistados se sentindo seguros em relação às questões financeiras nos próximos 12 meses, um aumento em comparação aos 59% no primeiro trimestre. A América Latina reportou o único declínio nesta categoria, com 60% acreditando que o estado de suas finanças era bom ou excelente, uma queda dos 63% registrados no primeiro trimestre. Com 39%, os entrevistados europeus se mostraram os menos confiantes em relação às suas finanças.
6 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
AS PERSPECTIVAS GLOBAIS DE EMPREGO ALCANÇAM 50% PELA PRIMEIRA VEZ EM SETE ANOS
PORCENTAGEM QUE ACREDITA QUE AS PERSPECTIVAS DE EMPREGO SERÃO BOAS OU EXCELENTES NOS PRÓXIMOS 12 MESES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
1º TR
I 200
53º
TRI 2
005
50% 50%
21%PICO DA GRANDE RECESSÃO
1º TR
I 200
63º
TRI 2
006
1º TR
I 200
73º
TRI 2
007
1º TR
I 200
83º
TRI 2
008
1º TR
I 200
92º
TRI 2
009
3º TR
I 200
94º
TRI 2
009
2º TR
I 201
01º
TRI 2
010
3º TR
I 201
04º
TRI 2
010
2º TR
I 201
11º
TRI 2
011
3º TR
I 201
14º
TRI 2
011
2º TR
I 201
21º
TRI 2
012
3º TR
I 201
24º
TRI 2
012
2º TR
I 201
31º
TRI 2
013
3º TR
I 201
34º
TRI 2
013
2º TR
I 201
41º
TRI 2
014
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobrea a Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 2º Trimestre de 2014
7Copyright© 2014 The Nielsen Company 7Copyright © 2014 The Nielsen Company
PERCENT WHO BELIEVE JOB PROSPECTS WILL BE GOOD OR EXCELLENT IN THE NEXT 12 MONTHS
COUNTRIES AT OR ABOVE THE BASELINE— PRE-RECESSION AND NOWIn2007,priortotheGreatRecession,25countriesboastedconsumer
confidencescoresatorabovetheoptimismbaselineof100index
points.Attheheightoftherecession(Q12009),onlytwocountries—
IndonesiaandDenmark—maintainedthatdistinction.
Fiveyearslater,12countrieshavemadetheslowclimbbacktoan
optimisticreading.Buttheregionalbalanceofcountrieshaschanged
dramatically.
In2007,Europedominatedthelistofcountrieswiththehighest
consumerconfidencescores,followedbycountriesinAsia-Pacific.
Today,DenmarkisthesoleEuropeancountrydeliveringaconfidence
scoreabovethebaseline,andAsia-Pacificholdsthemajoritystakeof
above-the-baselinecountries.
PAÍSES NA LINHA DE BASE OU ACIMA — ANTES DA RECESSÃO E AGORAEm 2007, antes da Grande Recessão, 25 países registravam índices de confiança do consumidor na linha de base de 100 pontos ou acima. No pico da recessão (1º Trimestre de 2009), apenas dois países — Indonésia e Dinamarca — mantiveram tal distinção.
Cinco anos depois, 12 países haviam feito a lenta escalada de volta a uma leitura otimista. Entretanto, o equilíbrio regional dos países mudou dramaticamente.
Em 2007, a Europa dominava a lista de países com as pontuações de confiança do consumidor mais altas; seguida por países na Ásia-Pacífico. Atualmente, a Dinamarca é o único país europeu que registra uma pontuação de confiança acima da linha de 100 pontos, e a Ásia-Pacífico detém a grande maioria dos países acima da linha.
8 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
OTIMISMO DA CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NA ECONOMIA
Noruega 135Índia 133Dinamarca 124Austrália 120Indonésia 120Hong Kong 118Vietnã 117
115Cingapura 114Canadá 113
112
Suécia 110Filipinas 108Irlanda 108Holanda 105Suíça 105Finlândia 104Chile 104Rússia 103Brasil 103Polônia 102Malásia 101Espanha 100Argentina 100
100
Indonésia 104
Dinamarca 102
Índia 128Indonésia 123Filipinas 120China 111
109
Dinamarca 106Tailândia 105
104Hong Kong 103
102Canadá 102Brasil 100
EUROPA
ÁSIA-PACÍFICO
AMÉRICA LATINA
ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA
AMÉRICA DO NORTE
PAÍSES NA LINHA DE 100 PONTOS DO ÍNDICE DE CONFIANÇA OU ACIMA, DURANTE E APÓS A GRANDE RECESSÃO
ANTES DA RECESSÃO (3º TRI 2007) DURANTE A RECESSÃO (1º TRI 2009) ATUALMENTE (2º TRI 2014)
Nova Zelândia
Emirados Árabes Unidos
Estados Unidos
OS NÍVEIS DE CONFIANÇA DO
CONSUMIDOR ACIMA DE UMA LINHA DE 100 PONTOS
INDICAM GRAUS DE OTIMISMO
NA ECONOMIA
Emirados ÁrabesUnidos
Estados Unidos
Arábia Saudita
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobrea a Con¡ança & Intenções de Gastos do Consumidor, 2º Trimestre de 2014
9Copyright© 2014 The Nielsen Company
SOBE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NA AMÉRICA DO NORTENos EUA, o índice de confiança do consumidor subiu 4 pontos no segundo trimestre, atingindo uma pontuação de 104 pontos, e continuando a tendência de aumento que iniciou no primeiro trimestre de 2013 – e que, desde então, já registrou um aumento de 11 pontos. A confiança também aumentou no Canadá, subindo 3 pontos, para 102 no segundo trimestre, após declínios nos trimestres anteriores.
Quase metade dos americanos (49%) acredita ser uma época boa/excelente para gastar, o nível mais alto reportado desde 2006 e 6 pontos percentuais acima do primeiro trimestre de 2014 (43%). As percepções otimistas das perspectivas de emprego e das finanças pessoais também subiram no segundo trimestre. Apesar de a perspectiva de empregos (46%) ainda permanecer abaixo dos níveis antes da recessão (63%), o sentimento representa uma melhora significativa em comparação a 2009, quando caiu para 20%. Quase dois terços dos entrevistados nos EUA (64%) declararam que suas finanças pessoais estavam em bom estado, um aumento de 5 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre.
“Nos EUA, as notícias positivas nos mercados de empregos, imóveis e ações parece ter fortalecido o espírito dos americanos,” disse James Russo, vice-presidente sênior de Global Consumer Insights da Nielsen. “O ambiente de varejo para produtos não duráveis, entretanto, ainda está em recuperação. As vendas no varejo em dólares de produtos de consumo embalados subiram 1,3% nos últimos seis meses encerrando em junho. Os consumidores estão avançando vagarosamente e os marqueteiros precisam se ajustar à nova mentalidade de contenção do consumidor, que levará tempo para reverter.”
No Canadá, 62% dos entrevistados estão otimistas em relação a suas finanças pessoais e 46% indicaram intenções de compras positivas – aumentos de 5 e 4 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre, respectivamente. Entretanto, a perspectiva para empregos tendeu levemente para baixo, declinando 2 pontos percentuais, para 50%.
Na região, as intenções de gastos supérfluos aumentaram na maioria das atividades, enquanto as intenções de poupar, investir e quitar dívidas declinaram. Os planos de utilizar recursos excedentes para férias, roupas novas e projetos de melhoria ao lar subiram 4 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre.
10 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
AUMENTAM AS INTENÇÕES DE GASTOS NA AMÉRICA DO NORTE
PORCENTAGEM QUE DECLARA QUE AGORA É UMA ÉPOCA BOA/EXCELENTE PARA COMPRAR AS COISAS QUE DESEJAM E PRECISAM
42% 41% 43%
42%
46%
42% 43% 43% 43%
49%
2º TRI 2013 3º TRI 2013 4º TRI 2013 1º TRI 2014 2º TRI 2014
CANADÁ ESTADOS UNIDOS
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobrea a Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 2º Trimestre de 2014
11Copyright© 2014 The Nielsen Company
A EUROPA CONTINUA SUA LENTA E CONTÍNUA ESCALADA PARA SAIR DA RECESSÃOA confiança do consumidor na Europa aumentou em 72% dos mercados mensurados no segundo trimestre, com seis dos 32 mercados reportando declínios. Os maiores aumentos na região, de 6 pontos cada em comparação ao primeiro trimestre de 2014, foram registrados na Dinamarca (106), na Bélgica (80), na Romênia (73) e na Itália (51). Aumentos de confiança também foram reportados na Holanda (81), na Ucrânia (61) e na Croácia (50), com cada país subindo 5 pontos em comparação ao primeiro trimestre.
“O mais recente impulso de confiança na Itália — o segundo trimestre consecutivo de otimismo crescente — vem após a posse do novo governo em fevereiro, que instituiu políticas para enfrentar a crise,” explicou Giovanni Fantasia, líder de mercado, Nielsen Itália. “Os dados sobre as vendas no varejo para o primeiro semestre do ano estão mostrando sinais de resistência em algumas categorias de alimentos, bebidas e alimentos frescos. Apesar da recuperação ainda estar grandemente em andamento, os consumidores parecem estar cautelosamente otimistas em relação ao futuro.”
Outras melhoras notáveis na confiança incluem em salto de 11 pontos, ano a ano, no Reino Unido, para uma pontuação de 90 — o nível mais alto do país desde 2007. O índice na Rússia também subiu em três trimestres consecutivos, atingindo uma pontuação de 85 no segundo trimestre. Na França, a confiança subiu pelo segundo trimestre consecutivo, agora em 60 pontos.
“No Reino Unido, a confiança dos compradores voltou aos níveis antes da recessão, com os domicílios agora se sentindo financeiramente melhores e mais dispostos a gastar,” disse Chris Morley, gerente geral do grupo, Nielsen Reino Unido e Irlanda. “Ao longo do último ano, mais consumidores britânicos têm se sentido positivos em relação às suas perspectivas de emprego, com mais de um em cada três consumidores agora otimistas, em comparação a apenas um em cada quatro no ano passado.”
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança &Intenções de Gastos do Consumidor, 4º Trimestre de 2013
Dinamarca
Alemanha
Noruega
Suíça
Israel
Turquia
Áustria
Suécia
Reino Unido
Lituânia
Rússia
Irlanda
Holanda
Letônia
Bélgica
Estônia
Polônia
Finlândia
Eslováquia
Ucrânia
Romênia
Bulgária
Espanha
Sérvia
Hungria
França
Grécia
Croácia
Eslovênia
Itália
Portugal
105 |
95 |
94 |
94 |
89 |
87 |
86 |
85 |
84 |
82 |
79 |
77 |
77 |
76 |
75 |
73 |
71 |
69 |
67 |
65 |
63 |
62 |
62 |
58 |
54 |
51 |
51 |
45 |
44 |
44 |
44 |
44 |
2
3
-2
-4
1
2
-1
3
-3
1
-1
8
-1
0
-6
1
-1
3
-1
5
4
-4
-1
2
-2
6
-10
-3
-4
-3
-3
-11
4º TRIMESTRE DE 2013(OS CÍRCULOS DENOTAM A VARIAÇÃO DO ÍNDICE DO 3º TRIMESTRE)
NO 2º TRIMESTRE, A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR SUBIU EM 72% DOS MERCADOS EUROPEUS MENSURADOS
República Tcheca
12 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO12 QUARTER 2 2014 - GLOBAL CONSUMER CONFIDENCE REPORT
“TheriseinRussia’sconsumerconfidenceprovidessomeindication
thatconsumersareincreasinglyshowingreadinesstospend,”saidIrina
Firstova,marketleader,NielsenRussia.“Thelong-termtrend,however,
isstillcautiousasRussianscontinuetomonitorinflationandpersonal
finances.Assuch,promotionalandretailerloyaltyprogramsarevitalin
ordertomaintainandattractnewconsumers.”
Germany’sindexscoredeclinedthreepointstoasolid96aftersteady
increaseswerereportedoverthepasttwoyears.Othercountriesthat
declinedinthesecondquarterwereIreland(81),Austria(85),Portugal
(48)andSwitzerland(99).
“DespiteGermany’sslightconfidencedeclineinthesecondquarter,the
indexisstabilizingatahighlevel,andjobprospectsanddiscretionary
spendingintentionsarestillgood,”saidIngoSchier,managingdirector,
NielsenGermany.
Jobprospectscontinuedtoimprovethroughouttheregioninthesecond
quarter,albeitslowly.Onlythreecountriesreportedanoptimistic
outlookabove50percent:Switzerland(64%),Germany(58%)and
Denmark(53%).Themostnotablejoboptimismincreasescompared
tofirst-quarter2014camefromDenmark,up9percentagepoints;
Israel,up6percentagepoints;andRomania,up5percentagepoints.
Discretionaryspendingremainedvirtuallyflatacrossallspending
categoriesmeasuredinthesecondquarter.
“Na Rússia, o aumento na confiança do consumidor indica que os consumidores estão cada vez mais demonstrando prontidão a gastar,” analisou Irina Firstova, líder de mercado, Nielsen Rússia. “A tendência no longo prazo, entretanto, ainda é de cautela, à medida que os russos continuam a monitorar a inflação e suas finanças pessoais. Desta forma, programas de promoção e de fidelidade de varejistas são cruciais para reter e atrair novos consumidores.”
O índice na Alemanha declinou 3 pontos, atingindo a sólida pontuação de 96, após os aumentos estáveis reportados ao longo dos dois últimos anos. Outros países onde o índice declinou no segundo trimestre foram a Irlanda (81), a Áustria (85), Portugal (48) e a Suíça (99).
“Apesar da leve queda da confiança na Alemanha registrada no segundo trimestre, o índice está se estabilizando em um nível alto, e as perspectivas de emprego e as intenções de gastos supérfluos ainda estão boas,” comentou Ingo Schier, gerente geral, Nielsen Alemanha.
As perspectivas de emprego continuaram a melhorar em toda a região no segundo trimestre, ainda que lentamente. Apenas três países reportaram uma perspectiva otimista acima de 50%: Suíça (64%), Alemanha (58%) e Dinamarca (53%). Os aumentos mais notáveis no otimismo em relação a empregos em comparação ao primeiro trimestre de 2014 vieram da Dinamarca, com um aumento de 9 pontos percentuais; Israel, subindo 6 pontos percentuais; e Romênia, com mais 5 pontos percentuais. As intenções de gastos supérfluos permaneceram virtualmente inalteradas para todas as categorias de gastos mensuradas no segundo trimestre.
13Copyright© 2014 The Nielsen Company
A CONFIANÇA NA REGIÃO ÁSIA-PACÍFICO PERMANECE ESTÁVELA confiança do consumidor na Ásia-Pacífico permaneceu inalterada em comparação ao primeiro trimestre, em 106 pontos. A Índia (128) registrou o maior aumento trimestral do índice entre os 60 países mensurados globalmente, com um aumento de 7 pontos, ultrapassando a pontuação da Indonésia que caiu 1 ponto, agora em 123. A confiança também aumentou nas Filipinas (120), na Coreia do Sul (53) e na Malásia (93) e permaneceu estável na China pelo terceiro trimestre consecutivo, em 111 pontos.
“Os consumidores na Índia indicaram níveis mais altos de confiança no segundo trimestre, quando as eleições gerais estavam acontecendo no país,” comentou Piyush Mathur, presidente, Nielsen Índia. “Este dinamismo ainda precisará se traduzir em um aumento do consumo nos diversos setores. Apesar da tendência inflacionária atual e de poucas expectativas, os consumidores estão propensos a abrir suas carteiras à medida que nos aproximamos da época dos festivais, em resposta a estímulos de marketing astutos. O orçamento anual anunciado pelo novo governo dá uma perspectiva positiva para as empresas e esperamos que isto se reflita no sentimento do consumidor também nos trimestres posteriores. O orçamento, que incorpora estímulos e incentivos à infraestrutura rural e fabril, assim como melhores isenções de imposto sobre a renda para os consumidores, deve ser um bom presságio, porém precisará ser monitorado de perto.”
“Na China, o gasto per capita continua a crescer com o aumento da renda discricionária e à medida que o governo transforma a estratégia de crescimento do país, voltada a investimentos, em uma estratégia impulsionada pelo consumo,” explicou Yan Xuan, presidente da Nielsen Greater China. “A intensificação da urbanização é outro acionador-chave do alto nível de confiança do consumidor na China. Metade da população da China, de 1,3 bilhões de pessoas, se mudou para cidades e metrópoles e a taxa de urbanização ainda é baixa em comparação aos EUA e à Europa. Isto se traduz em milhões de novos consumidores emergentes com dinheiro para gastar na próxima década. Sendo a classe média existente, estes consumidores partilham da mesma aspiração e da busca por uma vida melhor e eles utilizarão cada vez mais sua renda discricionária cada vez mais para a conquista de seus ideais.”
Índia
Indonésia
Filipinas
China
Tailândia
Hong Kong
Cingapura
Vietnã
Malásia
Austrália
Taiwan
Japão
128
123
120
111
105
103
99
98
98
93
85
75
73
53
NO 2º TRIMESTRE, A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DECLINOU EM 64% DOS MERCADOS MENSURADOS NA ÁSIA-PACÍFICO
7
-1
4
0
-3
-8
-1
-1
-1
1
-4
-1
-8
2
ÍNDICE
QUEDASEM VARIAÇÃO
VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 1º TRI
AUMENTO
Nova Zelândia
Coreia do Sul
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Con�ança & Intenções de Gastos do Consumidor, 1º Trimestre de 2014
14 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
Os maiores declínios de confiança na região foram registrados no Japão (73) e em Hong Kong (103), que caíram 8 pontos cada no segundo trimestre. A confiança na Austrália (85) declinou 4 pontos em comparação ao primeiro trimestre, sua terceira queda trimestral consecutiva.
“A leitura mais recente da confiança do consumidor declinou no Japão, após dois trimestres consecutivos de aumentos,” comentou Toshihiro Fukutoku, gerente geral, Nielsen Japão. “Após um aumento nos impostos sobre as vendas em abril, as vendas médias combinadas dos três maiores varejistas operando lojas de departamentos registraram quedas de 10% em abril e 6% em maio, após um forte aumento de 30% em março. Alguns analistas consideram estas retrações de consumo como sendo temporárias, à medida que as políticas governamentais e bancárias de facilitação procuram reverter os efeitos da alteração tributária.”
“Em Hong Kong, os números das vendas no varejo reportadas pelo governo registraram um declínio de 9,8% em abril, a maior queda em cinco anos,” disse Eva Leung, gerente geral, Nielsen Hong Kong e Macau. “Uma redução no número de visitantes da China continental, que se acredita estar relacionada a controles mais rígidos, provavelmente está afetando o declínio nas vendas. Os consumidores também estão mais preocupados com a estabilidade de empregos e isto se reflete em um declínio de 8 pontos percentuais para as perspectivas de emprego nos resultados mais recentes da mensuração da confiança do consumidor da Nielsen.”
Na Austrália, a queda do índice no segundo trimestre leva o nível de confiança à pontuação mais baixa já registrada no país (desde que a Nielsen começou a mensurar a confiança do consumidor em 2005). Apenas um terço dos entrevistados estava otimista em relação às perspectivas de emprego — o nível mais baixo desde 2009. As pontuações para finanças pessoais (48%) e intenções de compra (37%) nos próximos 12 meses também declinaram 2 e 4 pontos percentuais, respectivamente.
“Na Austrália, apesar de um período de inflação relativamente baixa e de um crescimento modesto do PIB, a confiança do consumidor vem se deteriorando ao longo do último ano,” comentou Chris Percy, gerente geral, Nielsen Pacífico. “O crescimento do salário real está em queda e os australianos estão apertando o cinto no varejo. No curto prazo, podemos esperar que a contenção de gastos continue, à medida que o impacto do orçamento federal para 2014 – que reduz benefícios – entre em vigor. As estratégias dos varejistas que tratam das necessidades dos consumidores de alternativas de baixo custo estarão mais bem posicionadas para êxito.”
As intenções de poupança de renda discricionária caíram na Ásia-Pacífico em todas as categorias mensuradas, com os maiores declínios registrados para poupança (62%) e investimentos (34%), baixando 5 e 4 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre, respectivamente. As intenções de gastos caíram para todas as categorias exceto produtos com novas tecnologias, para os quais aumentaram 2 pontos percentuais, agora em 37%.
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RETRAI A PERSPECTIVA DE EMPREGOS NA AMÉRICA LATINA
Na América Latina, a confiança regional declinou pelo segundo trimestre consecutivo e o índice atingiu 90 pontos no segundo trimestre, à medida que as pontuações declinaram em 6 dos 7 países mensurados. A Colômbia reportou o único ganho de confiança na região, subindo 2 pontos, para 95, em comparação ao primeiro trimestre. O Brasil (100), o Chile (92) e a Venezuela (72) declinaram 6 pontos cada no segundo trimestre. Também reportando declínios estão o Peru (98) e a Argentina (68), onde o índice caiu 3 pontos cada; e o México (85), que baixou 1 ponto.
“No Brasil, apesar de a renda domiciliar continuar a crescer e a taxa de desemprego permanecer baixa, a inflação no preço de alimentos e bebidas e os altos juros no crédito continuam,” explicou Alfredo Costa, diretor comercial, Nielsen Brasil. “Havia uma sensação de boa vontade e orgulho associada a sediar a Copa do Mundo da FIFA, porém o país também está no meio de uma campanha presidencial e os consumidores estão cautelosos com o futuro.”
As perspectivas de emprego declinaram em todos os 7 países, com o Chile caindo 10 pontos percentuais; o Brasil, 7 pontos; e a Argentina, 6 pontos. O número de consumidores que se sentem em recessão subiu de 62% no primeiro trimestre para 67% no período mais recente. No segundo trimestre, os latino-americanos com pouco dinheiro refrearam suas intenções de gastos em todas as categorias mensuradas.
BRASIL
PERU
CHILE
COLÔMBIA
MÉXICO
ARGENTINA
VENEZUELA
100
98
92
95
85
72
68
2
ÍNDICE
AUMENTO QUEDA SEM VARIAÇÃO
NO 2º TRIMESTRE, A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DECLINOU EM TODOS OS MERCADOS LATINO-AMERICANOS MENSURADOS, COM UMA EXCEÇÃO
VARIAÇÃO EM PONTOS
PERCENTUAIS DO 1º TRIMESTRE
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 1º Trimestre de 2014
16 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
RESULTADOS MISTOS DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NA REGIÃO ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA
A confiança ficou alta e acima da linha de base nos Emirados Árabes Unidos (109 pontos) — o nível mais alto na região — apesar de ter declinado 5 pontos no segundo trimestre. O Egito (81) também reportou uma queda de 6 pontos em comparação ao primeiro trimestre. A África do Sul postou o único aumento de confiança regional, subindo 3 pontos, para 85; e a confiança permaneceu inalterada na Arábia Saudita (102) e no Paquistão (99).
“Nos Emirados Árabes Unidos, a confiança do consumidor retornou aos níveis de 2013 após um aumento de 4 pontos no primeiro trimestre,” disse Arslan Ashraf, gerente geral, Nielsen Península Arábica. “Além do aumento nos aluguéis e nas contas de serviços públicos, a estabilidade de emprego declinou levemente, afetando a intenção de compras entre muitos consumidores que já estão cautelosos em relação a seus gastos.”
Regionalmente, as intenções de gastos supérfluos trimestre a trimestre permaneceram inalteradas, com melhorias marginais para a compra de roupas novas, compra de produto com novas tecnologias e execução de projetos para melhoria do lar. Uma leve retração nas intenções de poupar e investir foi registrada no segundo trimestre. Um quarto dos entrevistados no Oriente Médio/África declarou que não sobram recursos, um aumento de 3 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre.
A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NO 2º TRIMESTRE, NOS MERCADOS DA REGIÃO ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA
0
0
3
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
ARÁBIA SAUDITA
PAQUISTÃO
EGITO
ÁFRICA DO SUL
109
102
99
81
85
ÍNDICE
AUMENTO QUEDA SEM VARIAÇÃO
VARIAÇÃO EM PONTOS
PERCENTUAIS DO 1º TRIMESTRE
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobrea a Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 2º Trimestre de 2014
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SOBE A CONFIANÇA NA ÁFRICA SUBSAARIANANo segundo trimestre, a confiança subiu nos três mercados subsaarianos mensurados — Nigéria, Quênia e Gana. A pontuação da confiança do consumidor na Nigéria foi a mais alta, subindo 1 ponto, para 121; e o índice em Gana teve o maior aumento, saltando 6 pontos, agora em 103. O Quênia também reportou um índice otimista, acima da linha de base, de 111, um aumento de 1 ponto no segundo trimestre.
Os três países foram incluídos na mensuração de confiança do consumidor da Nielsen no primeiro trimestre de 2014 utilizando uma metodologia de pesquisa por plataforma móvel, que difere da metodologia online utilizada para reportar a confiança e as intenções de gastos dos consumidores descritas neste relatório para os outros 60 países. Desta forma, estes três mercados subsaarianos não estão incluídos nas médias global ou da região Oriente Médio/África discutidas ao longo deste relatório.
As impressões das perspectivas de emprego caíram 1 ponto percentual na Nigéria (53%) e em Gana (43%), mas declinaram 3 pontos percentuais no Quênia (54%). 81% dos entrevistados nigerianos se declararam confiantes em relação a suas finanças pessoais, porém um pouco abaixo da metade (48%) considerou que era uma boa época para gastar. No Quênia, 66% dos entrevistados acreditavam que as questões monetárias estavam boas ou excelentes e 42% se declararam confiantes em sua capacidade atual para gastar — um aumento de 6 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre. Da mesma forma, em Gana, 67% estavam otimistas em relação a suas finanças (uma melhora dos 62% anteriores) e 36% dos entrevistados se declararam confiantes a respeito de seus gastos.
Apesar de a maioria dos entrevistados nos três países (66% no Quênia, 64% em Gana e 59% na Nigéria) não terem recursos excedentes, Gana reportou a única melhora, com um aumento de 7 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre. Entre aqueles que declararam possuir renda discricionária, poupar era uma prioridade para 90% no Quênia, 79% na Nigéria e 75% em Gana, seguido por gastos com projetos de melhorias ao lar (74% na Nigéria, 70% no Quênia e 66% em Gana).
Outras intenções de gastos incluem: investir em ações (Quênia, 67%; Gana, 48%; Nigéria, 56%), comprar produtos com novas tecnologias (Nigéria, 49%; Quênia, 43%; Gana, 38%), gastar com entretenimento fora do lar (Nigéria, 44%; Quênia, 42%; Gana, 27%) e comprar roupas novas (Quênia, 69%; Nigéria, 42%; Gana, 31%).
18 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
CONFIANÇA DO CONSUMIDOR MENSURADOS NA ÁFRICA SUBSAARIANA
GANA
QUÊNIA
NIGÉRIA
97
110
120
103
111
121
1º TRI 2014 2º TRI 2014
Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobrea a Conança & Intenções de Gastos do Consumidor, 2º Trimestre de 2014
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ÁSIA-PACÍFICO
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
AUSTRÁLIA 89%
CHINA 40%
CINGAPURA 75%
COREIA DO SUL 83%
FILIPINAS 32%
HONG KONG 75%
ÍNDIA 11%
INDONÉSIA 22%
JAPÃO 80%
MALÁSIA 61%
NOVA ZELÂNDIA 88%
TAILÂNDIA 30%
TAIWAN 75%
VIETNÃ 34%
EUROPA
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
ALEMANHA 83%
ÁUSTRIA 80%
BÉLGICA 81%
BULGÁRIA 51%
CROÁCIA 71%
DINAMARCA 90%
ESLOVÁQUIA 79%
EUROPA
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
ESLOVÊNIA 72%
ESPANHA 67%
ESTÔNIA 78%
FINLÂNDIA 89%
FRANÇA 80%
GRÉCIA 53%
HOLANDA 93%
HUNGRIA 65%
IRLANDA 77%
ISRAEL 70%
ITÁLIA 58%
LETÔNIA 72%
LITUÂNIA 65%
NORUEGA 97%
POLÔNIA 65%
PORTUGAL 55%
REINO UNIDO 84%
REPÚBLICA TCHECA 73%
ROMÊNIA 44%
RÚSSIA 48%
SÉRVIA 56%
SUÉCIA 93%
SUÍÇA 82%
TURQUIA 46%
UCRÂNIA 34% Fonte: Internet World Stats, 30 de junho de 2012
*Com base no número de aparelhos celulares dividido pela população.Fonte: CIA World Factbook, 2012
AMÉRICA LATINA
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
ARGENTINA 66%
BRASIL 46%
CHILE 59%
COLÔMBIA 60%
MÉXICO 37%
PERU 37%
VENEZUELA 41%
ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
ÁFRICA DO SUL 17%
ARÁBIA SAUDITA 49%
EGITO 36%
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS 71%
PAQUISTÃO 15%
AMÉRICA DO NORTE
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
CANADÁ 83%
ESTADOS UNIDOS 78%
ÁFRICA SUBSAARIANA
MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET
GANA 99%
QUÊNIA 68%
NIGÉRIA 64%
20 2º TRIMESTRE DE 2014 – RELATÓRIO SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AO REDOR DO MUNDO
SOBRE A PESQUISA GLOBAL DA NIELSENA Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen foi conduzida de 12 a 30 de maio de 2014 e entrevistou mais de 30.000 consumidores com acesso à Internet em 60 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui cotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% de penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. O Índice de Confiança do Consumidor da China é compilado a partir de um levantamento isolado que utiliza metodologia mista conduzida com 3.500 entrevistados na China. Os países da África Subsaariana neste estudo são compilados a partir de um levantamento separado conduzido pela plataforma móvel entre 1.600 entrevistados em Gana, Quênia e Nigéria. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi estabelecida em 2005.
SOBRE A NIELSENNielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online e mensuração de plataformas móveis. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda.
Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com.
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