Comunidades de Prática
Prof. Gilson Yukio Sato, Dr.
Teoria Social da Aprendizagem
Introdução
• Aplicação
– Educação
– Computação – Computação
– Administração
• Três Períodos
– Cox (2005), Kimble (2006)
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem2/72
Comunidades de Prática
Aprendizagem Situada
Participação
Comunidade de Prática
Aspectos da
Coordenação
Níveis de Participação
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1o Período 2o Período 3o Período
Participação Periférica Legítima
Comunidade de Prática
Aspectos da Prática: negociação de significado
Identidade e Prática
Participação
Domínio, Prática, Comunidade
Primeiro Período (91 a 95)
• Situated Learning: Legimate Peripheral Participation (Lave e Wenger, 1991)
• Organizational Learning and Communities of • Organizational Learning and Communities of Practice (Brown e Duguid, 2000)
• Institute of Research on Learning do PARC
• Vigotsky
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem4/72
Aprendizagem Situada
• Aspecto integral e inseparável da prática
– Relações entre agente, mundo, atividade, significação, cognição, aprendizagem e sabersignificação, cognição, aprendizagem e saber
– Comunidades sociais: relações entre pessoas
• Aprendizagem como participação em CoP
– Foca o caráter evolutivo dessas relações
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem5/72
Aprendizagem Situada
• Aprender é tornar-se outra pessoa
– Pessoa define e é definida pela comunidade
• Participação Periférica Legitimada
– Processo pelo qual ocorre a aprendizagem situada
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem6/72
Participação Periférica Legitimada
• Participação Periférica Legitimada
– Novato → Membro competente de uma CoP
• Legitimidade da participação
– Legitimidade não é condição para aprendizagem, é o que se aprende
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem7/72
Participação Periférica Legitimada
• Participação periférica
– Diferentes formas de participação e níveis de engajamento
• Formas de participar: central, periférico
• Nível de engajamento: integral, parcial
• Participação
– É baseada na negociação situada
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem8/72
Participação Periférica Legitimada
• Relações de Poder– Uma prática ou artefato inovador → posição de
poder
– Posição de poder → bloquear mudanças– Posição de poder → bloquear mudanças
• Articulação entre comunidades – Participação periférica
– Fonte de poder
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem9/72
Comunidade de Prática (CoP)
• Noção Intuitiva
– Relação entre pessoas, atividades e o mundo
• Condição para existência do conhecimento
– Suporte interpretativo
– Prática define as condições de aprendizagem
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem10/72
Comunidade de Prática (CoP)
• Lave e Wenger X Brown e Duguid
– Informalidade
– Emergência– Emergência
– Aprendizagem como foco
– Natureza social da aprendizagem
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem11/72
Identidade
• Identidade
– Relação entre pessoas, sua posição e sua participação na CoP
• Identidade X Prática
– Desenvolvimento de identidades na prática e reprodução e transformação da prática
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem12/72
Pertencimento
• Pertencimento (membership)– Não é a condição para aprendizagem
– Aprender a prática para pertencer– Aprender a prática para pertencer
• Identidade X Pertencimento – Identidade é dinâmica: muda com o aprendizado
– Pertencimento muda com a identidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem13/72
Trajetória
• Trajetória
– Mudança no pertencimento
– Mudanças de forma de participar e de nível de – Mudanças de forma de participar e de nível de engajamento → Trajetórias
• Identidade, Trajetória e Pertencimento
– Transformam e são transformadas na CoP
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem14/72
Artefatos
• Artefatos
– Herança da prática
• Artefato na Prática
– Utilização na prática
– Significação na história da prática
– Conhecimento incorporado no artefato
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem15/72
Artefatos
• Transparência para novatos– Possibilidade de inspecionar o funcionamento interno
– Possibilidade de compreender como a prática foi incorporada no artefato no artefato
• Visibilidade/invisibilidade– Invisível: uso não problemático
– Visível: significação deve ser visível
– Equilíbrio entre visibilidade e invisibilidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem16/72
Segundo Período (96 a 99)
• Communities of Practice: Learning, Meaning and Identity (Wenger, 1998)
• Gestão do Conhecimento
• Conhecimento “hard” e “soft”
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem17/72
Communities of Practice (Wenger, 1998)
• Prática
– Negociação de significado, comunidade, aprendizagem, fronteiras, localidadeaprendizagem, fronteiras, localidade
• Identidade
– Participação, pertencimento, negociabilidade, multipertencimento
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem18/72
A Prática
• Prática– Resultado da aprendizagem coletiva
– Empreendimento comum e relações sociais– Empreendimento comum e relações sociais• Relações entre pessoas e mundo são dinâmicas
– Linguagem, ferramentas, documentos, imagens, símbolos, papéis, procedimentos, relações implícitas, convenções tácitas, regras informais, intuições, significados subjacentes, visões do mundo compartilhadas
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem19/72
Negociação de Significado
• Negociar– Concluir um acordo– Ajustar, adaptar
• Negociação de significado– Produz significados– Resistente e flexível– Influenciar e ser influenciado– Plêiade de fatores e perspectivas– Nova resolução: incompleta, tímida, efêmera, específica à
situação
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem20/72
Negociação de Significado
• Negociação de significado– Implica dois processos complementares, interdependentes
e que se constituem mutuamente: participação e reificação
• Participação– Pertencimento a comunidades
• Reificação– “Coisificação” da experiência
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem21/72
A noção de Comunidade
• A noção de comunidade
– A prática é fonte de coerência da comunidade
• Relação entre Prática e Comunidade
– Engajamento mútuo
– Empreendimento comum
– Repertório compartilhado
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem22/72
Engajamento Mútuo
• Engajamento mútuo
– Sentido de comunidade
– Define o pertencimento a CoP– Define o pertencimento a CoP
– Sem engajamento mútuo não há comunidade e não há prática
– Criado e mantido por atividades informais compartilhadas
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem23/72
Engajamento Mútuo
• Homogeneidade X Diversidade
– Engajamento mútuo leva a homogeneidade
– Homogeneidade não é condição para – Homogeneidade não é condição para engajamento
– Homogeneidade e diversidade tornam engajamento possível e produtivo
• Harmonia X Conflito
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem24/72
Empreendimento Comum
• A negociação de um empreendimento comum contribui para coerência da CoP– Resultado de um processo de negociação
– Responsabilidade mútua– Responsabilidade mútua
– Importância, qualidade, prioridade
• Negociação contínua– Complexo: diferentes motivações
– Desacordos e diferenças
– Ambiente externo a CoP
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem25/72
Repertório Compartilhado
• Recursos para negociação de significado
– Elementos de reificação e participação
– Rotinas, palavras, ferramentas, procedimentos, – Rotinas, palavras, ferramentas, procedimentos, histórias, gestos, estilos, ações, conceitos.
– Resultado e ponto de partida da negociação de significado
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem26/72
Aprendizagem
• A prática é resultado da aprendizagem coletiva
• A aprendizagem ocorre se há engajamento suficiente para realização de um empreendimento comum, durante um período suficiente de tempo
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem27/72
Memorização X Esquecimento
• Reificação– Memorização: membros deixam traços nos artefatos
– Esquecimento: artefatos estão implicados na negociação de significadode significado
• Participação– Memorização: a participação é burilada por experiências
passadas
– Esquecimento: experiências e lembranças são esquecidas
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem28/72
Continuidade X Descontinuidade
• Participação– Continuidade: mudanças radicais de identidade são difíceis
em uma CoP– Descontinuidade: mudanças sem o apoio da CoP são
difíceis tambémdifíceis também
• Reificação– Continuidade: artefatos tendem a perpetuar as
circunstâncias que os produziram– Descontinuidade: a introdução de novos artefatos pode
produzir descontinuidades
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem29/72
Aprendizagem
• Prática é reinventada continuamente
– Descontinuidade
• Membros entram e saem da CoP
• Novos artefatos são introduzidos
– Continuidade
• As relações entre membros se intensifica
• Artefatos são mantidos
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem30/72
Aprendizagem
• A prática não é o contexto no qual se aprende, é aquilo que se aprende
– Evolução das formas de engajamento mútuo– Evolução das formas de engajamento mútuo
– Compreensão e refinamento do empreendimento comum
– Desenvolvimento de um repertório compartilhado
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem31/72
Aprendizagem
• Evolução das formas de engajamento mútuo
– Início do engajamento
– Estabelecimento de relações– Estabelecimento de relações
– Definição da sua identidade
– Descoberta do status dos outros membros
– Descoberta do “humor” dos outros membros
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem32/72
Aprendizagem
• Compreensão e refinamento do empreendimento comum
– Alinhamento com o empreendimento comum– Alinhamento com o empreendimento comum
– Descoberta de suas responsabilidades e as dos outros membros
– Negociação do empreendimento
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem33/72
Aprendizagem
• Desenvolvimento de um repertório compartilhado
– Negociação do significado de elementos do – Negociação do significado de elementos do repertório
– Produção ou adoção de elementos do repertório
– Introdução de elementos do repertório de outras CoPs
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem34/72
Aprendizagem
• Ciclo de vida
– Formação, desenvolvimento, evolução, dispersão
– Depende dos impulsos dados pela aprendizagem– Depende dos impulsos dados pela aprendizagem
– Por isso, CoPs são estruturas sociais emergentes
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem35/72
Fronteiras
• CoPs não estão sozinhas no mundo
– Práticas, membros e artefatos são compartilhados entre várias comunidades
– Elas apresentam fronteiras, embora fluídas
– As fronteiras podem ser definidas:
• Reificação: titulação, status
• Participação: formas de participar
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem36/72
Fronteiras
• Conexões
– Conectam CoPs
– Reificação: objetos de fronteira– Reificação: objetos de fronteira
– Participação: agenciamento (brokering)
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem37/72
Objetos de Fronteira
• Objetos de Fronteira
– Pontos de convergência onde as perspectivas de diferentes CoPs sobre um artefato coordenam-se
– Coordenação é feita através da negociação de significado– Coordenação é feita através da negociação de significado
• Concepção de artefatos
– Concepção de objetos de fronteira
– Compreensão mútua das práticas da comunidade que concebe e da que usa o artefato
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem38/72
Agenciamento
• Brokering
– Pluripertencimento ou multipertencimento
– Um membro que pertence a CoPs diferentes – Um membro que pertence a CoPs diferentes promove trocas entre ambas
– Implica em tradução, coordenação e alinhamento de perspectivas
– Legitimidade para exercer tal função
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem39/72
Fronteira
• A noção de comunidade cria fronteiras– Engajamento mútuo: as ligações entre membros
são tão fortes que evitam a entrada de novos membrosmembros
– Empreendimento comum: pode exigir uma compreensão complexa inatingível para não membros
– Repertório compartilhado: a falta de referências comuns pode tornar o repertório ininteligível para um não membro
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem40/72
Conexões
• A noção de comunidade cria conexões
– Engajamento mútuo: multipertencimento permite relações entres comunidades
– Empreendimento comum: a própria relação entre comunidades pode se tornar um empreendimento comum
– Repertório compartilhado: elementos para facilitar a relação com outras comunidades
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem41/72
Localidade
• Constelações de CoPs
– Conjunto de CoPs definidas pelas prática, pelo aprendizado
– As CoPs podem estar distantes, ter tamanhos diferentes, ser de tipo diferente, mas compartilham artefatos, membros, ou mantêm empreendimentos comuns
– Não estão correlacionadas necessariamente à distâncias físicas ou afiliação institucional
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem42/72
Localidade
• Distância
– A aprendizagem define a distância entre as CoPs de uma constelação
– Práticas próximas, objetos de fronteira, brokers
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem43/72
Identidade e Prática
• Identidade indissociável da prática
– Articulação entre individual e social
– Constituição mútua das duas esferas– Constituição mútua das duas esferas
• Na construção da identidade, o indivíduo negocia a significação das experiências que vive nas comunidades
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem44/72
Identidade e Prática
• A formação de uma comunidade é também uma negociação de identidades
– Para desenvolver uma prática é preciso – Para desenvolver uma prática é preciso desenvolver uma comunidade
– Para formar uma comunidade, os membros precisam engajar-se e reconhecer-se mutuamente
– A prática leva à negociação de identidade dentro de comunidades
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem45/72
Identidade
• Experiência negociada– Desenvolvida em um processo de participação e
reificação
– Negociação de significado entre as experiências – Negociação de significado entre as experiências vividas e o que foi reificado das experiências próprias e dos outros
• O pertencimento advêm da competência na prática da comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem46/72
Trajetória
• Identidade é dinâmica
– Negociada e renegociada continuamente
– Passa pode diversas formas de participação constituindo uma trajetóriauma trajetória
• Trajetória
– Movimento contínuo de uma pessoa através e dentro de comunidades
– Não é um caminho pré-estabelecido a ser seguido
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem47/72
Tipos de Trajetória
• Periféricas– Não levam a participação integral mas contribuem
para formação da identidade
• Para o centro• Para o centro– Um novato que passa de uma participação
periférica para participação integral
• De iniciados– Se a prática muda, mesmo membros com
participação integral mudam sua participação
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem48/72
Tipos de Trajetória
• De fronteira
– Expandem as fronteiras da comunidade e estabelecem ligações com outras comunidade
• Para o centro
• Para o exterior
– Trajetórias para o exterior da comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem49/72
Trajetória
• Trajetórias
– O tipo de trajetória determina o que é significativo, o que precisa ser aprendido e considerado
– As trajetórias dos experientes servem como trajetórias – As trajetórias dos experientes servem como trajetórias paradigmáticas
– Representam a história da comunidade incorporada na participação e na identidade dos participantes
– A comunidade é um campo de trajetórias possíveis que influenciam a aprendizagem dos novatos
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem50/72
Identidade e Multipertencimento
• A participação em comunidades contribui na formação da identidade
• Algumas comunidades são mais importantes • Algumas comunidades são mais importantes que outras na formação da identidade.
• A participação é diferente em diferentes comunidades (integral ou parcial)
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem51/72
Identidade e Multipertencimento
• Multipertencimento implica em uma identidade com vários aspectos
– Em cada comunidade, uma pessoa tem um – Em cada comunidade, uma pessoa tem um maneira de participar diferente
– Maneiras de participar diferentes, implicam em aspectos da identidade diferentes
– Diferentes aspectos da identidade devem ser reconciliados para que identidade continue a se desenvolver
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem52/72
Participação e Não Participação
• Tanto a participação quanto a não participação contribuem na formação da identidade
• Participação periférica e marginal– Periférica: não participação, mas em direção a
uma participação significativa
– Marginal: não participação que afasta de uma participação significativa
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem53/72
Modos de Pertencimento
• Engajamento
– Participação ativa na negociação de significado
Imaginação• Imaginação
– Imagens do mundo e ligações através do tempo e espaço
– Imaginar as práticas de outras comunidades, o posicionamento de sua prática no mundo, seu passado e futuro
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem54/72
Modos de Pertencimento
• Engajamento e imaginação
– Constroem uma realidade compartilhada na qual a identidade é construída
• Alinhamento
– Estabelecimento de laços através do espaço e do tempo para constituir empreendimentos de envergadura
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem55/72
Identificação e Negociabilidade
• Identificação
– Caracterização de uma identidade pelas similaridades e diferenças em relação a outras identidadesidentidades
– Ocorre também pela relação com instituições, artefatos ...
– Todos modos de pertencimento são fontes de identificação
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem56/72
Identificação e Negociabilidade
• Negociabilidade
– Habilidade, facilidade e legitimidade de um membro para negociar significados
– Permite a adaptação de um significado, a obtenção da colaboração, a compreensão de um evento
– Maior a negociabilidade, maior o pertencimento
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem57/72
Identificação e Negociabilidade
• Negociabilidade
– Alguns significados são mais “propriedade” de algumas comunidades do que de outras
– Na comunidade “proprietária”, o significado goza de um maior status
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem58/72
Terceiro Período (a partir de 00)
• Cultivating Communities of Practice: a guide to manage knowledge (Wenger et al., 2000)
• Gestão do Conhecimento
• Abordagem mais prescritiva
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem59/72
Comunidade de Prática
• “As Comunidades de Prática são grupos de pessoas que compartilham um interesse, um conjunto de problemas ou a paixão por um conjunto de problemas ou a paixão por um domínio e que aprofundam seu conhecimento e expertise sobre esse domínio interagindo de maneira contínua”
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem60/72
Comunidade de Prática
• Compartilham informações, resolvem problemas, desenvolvem idéias
• Criam manuais, ferramentas, procedimentos• Criam manuais, ferramentas, procedimentos
• Percebem o valor de pertencer à comunidade
• Sentem-se parte de algo interessante
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem61/72
Elementos Estruturais
• Domínio de conhecimento
– Conjunto de questões
• Comunidade de pessoas• Comunidade de pessoas
– Interesse comum no domínio
• Prática
– Desenvolvida para aumentar a eficiência no domínio
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem62/72
Domínio
• Domínio de conhecimento
– Atrai e mantém os membros
– Fonte de identificação da comunidade– Fonte de identificação da comunidade
– Confere legitimidade à comunidade
– Razão de ser da comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem63/72
Comunidade
• Comunidade de pessoas
– Provê o tecido social que possibilita a aprendizagem
– Deve encorajar as interações e a formação de relações baseadas em confiança e respeitobaseadas em confiança e respeito
– Aprender é uma questão de pertencimento à comunidade tanto quanto um processo intelectual
– Cada membro desenvolve sua identidade desempenhando papéis na comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem64/72
Prática
• Prática
– Abordagens e regras compartilhadas, definidas socialmentesocialmente
– Constituem uma base para ação, comunicação, resolução de problemas ...
– Quadros teóricos, idéias, ferramentas, informações, estilos, linguagem, histórias, documentos
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem65/72
Níveis de Participação
• Núcleo
– 10% a 15% dos membros
• Membros ativos• Membros ativos
– 15% a 20% dos membros
• Membros periféricos
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem66/72
Níveis de Participação
• Núcleo
– Participam ativamente das atividades
– Assumem responsabilidades pelos projetos da – Assumem responsabilidades pelos projetos da comunidade
– Identifica os temas a serem tratados
– Faz avançar a aprendizagem da comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem67/72
Níveis de Participação
• Membros ativos
– Participam com menor intensidade
• Membros periféricos
– Lurkers
– Observam os outros membros participarem
– Estão aprendendo a prática da comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem68/72
Estágios de Desenvolvimento
• Cinco estágios: potencial, coalescência, maturação, manutenção e transformação– Potencial: conexões entre pessoas– Potencial: conexões entre pessoas
– Coalescência: reforçam-se as conexões
– Maturação: aumenta o número de membros, partilha de conhecimento
– Manutenção: conhecimento é mantido, compartilhado e desenvolvido
– Transformação: desaparece, divide-se
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem69/72
Coordenação
• Funções– Identificar temas
– Planejar e facilitar eventos– Planejar e facilitar eventos
– Conectar membros
– Estimular o desenvolvimento dos membros
– Gerir fronteiras
– Ajudar a desenvolver a prática
– Avaliar a saúde da comunidade
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem70/72
Coordenador
• Características
– Respeitado
– Conhece o domínio– Conhece o domínio
– Mantêm boas relações com membros
– Ávido a ajudar a desenvolver a prática
– Comunica-se razoavelmente
– Interessado pela coordenação
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem71/72
CoPs Distribuídas
• Membros distribuídos geograficamente
• Usam recursos tecnológicos para interagir
• Dificuldades:• Dificuldades:
– Distância
– Oportunidade de interações informais
– Falta de “presença” da comunidade
– Maior número de membros
Gilson Yukio Sato Teoria Social da Aprendizagem72/72
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