P r o g r a m a d e A p r e n d i z a g e m a o l o n g o d a V i d a
No âmbito das Parcerias Multilaterais do Progra-
ma Sectorial Comenius, do Programa Aprendiza-
gem ao Longo da Vida, com o tema “A sustentabili-
dade do Teu Lar”, partimos, dia 02 de Dezembro de
2010, rumo à Suécia. Esta viagem marca o início de
um intercâmbio entre alunos portugueses e suecos.
Este projecto teve como finalidade conhecer
uma nova cultura, um novo país e, consequente-
mente, novas tradições. Cada aluno português teve
oportunidade de ser acolhido por uma família sue-
ca, durante os cinco dias de estadia na bela
cidade, Tidaholm.
Foi uma experiência completamente dife-
rente para nós
e, por isso,
nunca nos ire-
mos esquecer
desta maravi-
lhosa viagem.
Como seria de esperar, fomos acolhidos pelo
frio tipicamente sueco, não fosse a cidade onde
ficamos instalados o local onde mais nevava por
influência dos ventos frios da Rússia. Por isso,
era normal que Tidaholm se encontrasse perma-
nentemente coberta por um manto de neve.
Ao contrário do que esperávamos, não conse-
guimos pôr de pé o boneco de neve que tanto
ansiávamos por construir. Em contrapartida,
descobrimos muitas outras formas de nos diver-
tirmos na neve: desde lutas na neve, “sku”, até
râguebi na neve.
Sendo que a
temperatura
mínima alcan-
çou os 10ºC
negativos, era
indispensável
um bom agasa-
lho, gorros, luvas e um cachecol.
Na Suécia, por volta das 15:30h anoitece.
Deste modo, os alunos e a generalidade dos tra-
balhadores têm um outro horário de trabalho;
por isso, dá-se lugar a uma maior ligação nos
laços entre pais e filhos, pois o tempo que se
encontram juntos assim o proporciona.
A escola sueca foi o ponto mais sur-preendente naquele país, não apenas devido às óptimas condições das infra-estruturas, mas tam-bém devido à res-ponsabilidade assu-mida pelos alunos.
O método adop-tado pela escola per-mite aos discentes a troca de livros, para que os mesmos de anos anteriores pos-sam usufruir do material didáctico necessário, o que reduz o gasto financeiro dos pais dos educandos.
Também o método de ensino é mui-to diferente do português, na medida em que a matéria é leccionada de uma forma muito mais interactiva, didáctica e informal, sendo que há uma maior proximidade entre professor e aluno.
Outro aspecto que devemos salientar a nível da educação é o facto de que a língua inglesa é ensinada desde o primeiro ano de escolaridade. Por isso, é normal que a popula-
ção sueca domine fluente-mente esta língua. Por entre palavras e gestos, não nos podemos esquecer do nosso objectivo prin-cipal: absorver outras culturas. É por isso que ainda nos lembramos de muitas palavras que os nossos amigos nos
e n s i n a -ram...
Intercâmbio Suécia
Olá! – Hej! Feliz Natal – God Jul! Como estás? - Hur mår du? Adeus – Farval.
A sala dos professores
Página 2
Todos os dias, éramos sur-
preendidos com novos paladares e
novas experiências gustativas, o que
se tornou agradável. Mas nem
sempre!... Tivemos também opor-
tunidade de experimentar coisas
que não se relevavam assim tão
agradáveis...
Como era época natalícia, foi-
nos dado a descobrir a comida
típica dessa festa. Por entre salsi-
chas, peixe cru, salmão fumado
ou até mesmo almôndegas de
carne de alce… tudo tinha um
sabor doce. Continuamos a prefe-
rir o nosso típico bacalhau! O
que achamos muito engraçado
foi o facto de que, durante a
época de Natal, é vendida uma
bebida apenas consumida nessa
altura, a que lhe chamam
“Julmust”.
moderada e calmamente.
Na Suécia, as famílias são
normalmente numerosas, pos-
suindo, em média, cada casal
três ou quatro filhos, o que
torna as famílias mais próxi-
mas e unidas.
Foram todos muito simpá-
ticos e agradáveis o que nos
deu um maior à vontade para
comunicar.
Num país tão distante do
nosso, não era de admirar as
diferenças sentidas. Para além
dos contrastes na aparência
física, também a maneira de
pensar e as suas atitudes eram
diferentes.
Quando comunicam uns
com os outros, fazem-no de
uma maneira moderada, rara-
mente acompanham o seu dis-
curso com gestos, falam baixo,
tam na cabeça uma
estrela dourada. Há
competições entre as
várias localidades para
se eleger a maior procis-
são e a Santa Luzia mais
bonita. A Santa Luzia
celebra-se na noite de
12 para 13 de Dezem-
bro.
É também tradição no
Natal, decorar as janelas de
cada casa com um candelabro
ou com uma estrela. Dão ain-
da muita importância à ilumi-
nação natalícia.
Ao contrário da tradição
portuguesa, é usual montar a
árvore de natal apenas uma
semana antes do dia de Natal
e, por isso, não nos foi possível
observar e contemplar as deco-
rações de Natal, no que toca à
árvore.
Uma das tradi-
ções mais peculiares
daquele país é a festa reli-
giosa em adoração à San-
ta Luzia. Esta é uma tra-
dição proveniente da Itá-
lia, em que algumas rapa-
rigas levam velas na cabe-
ça como ornamentação
numa procissão. Por sua
vez, os rapazes transpor-
“A Verdadeira
viagem não está em sair à procura de novas paisagens, mas em possuir novos olhos.”
Marcel Proust
Os alunos:
André Rodrigues Guimarães
nº4 10ºA
Cláudia Alexandra Silva
nº9 10ºA
Pedro Freixo Ribeiro
nº15 11ºA
Sofia Azevedo Vale
nº17 11ºA
Revisão gráfica e paginação |
Margarida Almeida e Rosa Barbosa
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Gotemburgo ou Goteburgo
é uma cidade da Suécia do con-
dado de Västra Götaland. Com
cerca de 506 000 habitantes na
cidade e 879 000 na área metro-
politana, é a segunda maior cida-
de sueca depois de Estocolmo.
A cidade situa-se na foz do
rio Göta älv, que desagua no
estreito de Kattegat. O rio divide
a cidade em duas partes, sendo a
margem norte a ilha Hisingen. O local é apropriado para a
presença de um porto: a cidade
expandiu o seu porto marítimo,
tornando-se no maior dos países
nórdicos.
A cidade é conhecida como
Gothenburg em inglês, alemão e
neerlandês e Gothenbourg em
francês. Estas formas tradicionais
estão sendo substituídas pela for-
ma sueca Göteborg.
À descoberta de Gotemburgo…
“Para conhecer os
homens é preciso
viajar pelo mundo
todo...”
Immanuel Kant
Espaços de convívio dos alunos
A cantina
Vista exterior da escola
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