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COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ MARIA MARGARIDAENSINO MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Salto do Lontra, Abril 2013

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COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ MARIA MARGARIDAENSINO MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Salto do Lontra, Abril de 2013

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SUMÁRIO 1- Apresentação.........................................................................................................04

2 - Identificação..........................................................................................................06

2.1- Histórico de Salto do Lontra................................................................................07

2.2 - Característica da Comunidade Escolar..............................................................08

2.3 - Histórico da escola.............................................................................................12

2.4 - Característica do Atendimento...........................................................................16

2.5 - Organização do atendimento escolar.................................................................16

2.6 - Quadro Geral de Pessoal...................................................................................17

2.7 - Organização do espaço físico............................................................................18

3 – Objetivos...............................................................................................................20

4 – Marco Situacional.................................................................................................21

5 – Marco Conceitual.................................................................................................24

5.1 - Filosofia do Colégio...........................................................................................26

5.2 - Apresentação do Curso d Formação de Docentes............................................27

5.2.1 – Justificativa.....................................................................................................28

5.2.2 - Estrutura de Estágio Curricular.......................................................................30

5.2.3 - Objetivos Gerais do Curso..............................................................................32

5.2.4 - Objetivos de Prática de Ensino.......................................................................33

5.2.5 – Metodologia....................................................................................................34

5.2.6 – Avaliação da Prática de Ensino......................................................................35

5.2.7 – Matriz Curricular do curso de Educação Geral..............................................37

5.2.8 – Matriz Curricular do Curso de Formação de Docentes..................................38

6 – Avaliação..............................................................................................................40

7 – Recuperação.......................................................................................................41

8 - Marco Operacional...............................................................................................42

8.1 - Gestão Democrática..........................................................................................43

8.2 - Equipe Pedagógica............................................................................................44

8.3 - Conselho Escolar.............................................................................................44

8.4 - Alunos Representantes de turma.......................................................................45

8.5 - Professor Regente.............................................................................................45

8.6 - APMF.................................................................................................................45

8.7 - Grêmio Estudantil...............................................................................................46

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8.8- Educação Inclusiva.............................................................................................47

8.9 - Estágio não Obrigatório.....................................................................................47

8.10 - Linhas de Ação da Escola................................................................................48

8.11 – Programa de Desenvolvimento Educacional...................................................49

8.12 – Estratégias de articulação com a família.........................................................50

8.13 – Equipe Multidisciplinar.....................................................................................51

8.14 – Atividades Complementares Curriculares em Contraturno.............................52

8.15 – CELEM............................................................................................................53

9- Anexos...................................................................................................................54

10- Referências..........................................................................................................63

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1- APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de Ensino foi elaborado

com a participação do Corpo Docente, da Direção e Equipe Pedagógica, Agentes

Educacionais I e II e visa apresentar de maneira clara e real o Colégio Estadual Irmã

Maria Margarida – Ensino Médio e Normal, em seus aspectos mais relevantes,

situando-o no contexto social em que está inserido, visando desta forma, apresentar

seu histórico, analisando e refletindo sobre a situação educacional a nível de

mundo, de país, de Estado e um compromisso especial com os alunos que até aqui

chegam, tendo sempre como principal objetivo aprimorar o conhecimento.

As propostas aqui apresentadas foram amplamente discutidas e analisadas e

visam proporcionar ao aluno uma educação voltada para a vida, na qual possa ser

agente transformador e tenha condições de integrar-se na sociedade como cidadão

consciente, crítico e capaz.

Quanto ao aspecto pedagógico e administrativo, serão relatados de forma

objetiva proporcionando ao leitor uma visão dos principais objetivos do colégio,

possibilitando assim o conhecimento das práticas educativas, metas, anseios e

aspirações.

Serão contemplados além da concepção de mundo, de homem, de educação

outros itens que poderão ser encontrados como os projetos que o Colégio se propõe

a desenvolver.

Dessa forma percebemos o envolvimento de toda a comunidade escolar e

com um trabalho tipicamente coletivo de análise, discussões e flexibilidade de

adaptação conseguiremos atingir os objetivos propostos, sempre tendo como

preocupação maior garantir ao aluno o acesso ao conhecimento e a educação geral

voltada para o desenvolvimento da cidadania.

Este documento se Constitui em um texto referencial, no qual os princípios

democráticos são a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de

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decisões pelo coletivo da escola.

Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico do colégio é uma ação

consciente e organizada pois é planejado com a participação de todo os envolvidos

no processo de ensino e de aprendizagem. É um instrumento flexível, em constante

construção. Trilhando novos caminhos com coragem, consciência crítica e muita

esperança, sendo seu objetivo primordial a qualidade educacional.

O projeto foi estudado, construído e analisado por toda a comunidade escolar

e apresentado a Assembléia de pais e Órgãos Colegiados para ser aprovado.

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2- IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Irmã Maria Margarida – Ensino Médio, localizado na Rua Rio

Grande do Sul, Nº 849 no município de Salto do Lontra, mantido pelo Governo do

Estado do Paraná, criado pelo decreto nº 4951 de 12 de maio de 1978 e

reconhecido pela Resolução nº 30/82, de 08 de janeiro de 1982 com oferta dos

cursos de Magistério auxiliar e/ou Técnico em Contabilidade e o Básico em

Agropecuária, surgiram da reestruturação do Ensino de 2º Grau quando então a

Escola Normal Colegial da cidade de Salto do Lontra, criada pelo decreto nº 21.860

de 11 de janeiro de 1970.

Em 1994, a Resolução nº 1.166/99, cessa gradativamente o Curso Básico em

Agropecuária, Técnico em Contabilidade, e Magistério e a Resolução nº 697/94

aprova a implantação gradativa do curso de Educação Geral – Preparação Universal

a partir de 1994.

O Colégio tem seu funcionamento em três turnos: matutino, vespertino e noturno.

Para simbolizar o colégio e cientes da importância de ter uma Bandeira que o

simbolize, o grupo de professores, funcionários, APM e líderes de turmas (alunos

representantes) organizaram com o apoio da Direção um concurso onde os alunos

devidamente matriculados, em grupos de até 5 integrantes, criaram o desenho da

bandeira durante as aulas de Arte. Ao confeccionar o desenho da Bandeira os

alunos seguiram um regulamento elaborado pela organização do concurso.

A escolha foi feita por uma comissão representada por integrantes dos

segmentos da sociedade tais como: prefeito municipal, presidente do Grêmio,

pároco, APM, professor, aluno e funcionário do colégio.

O desenho escolhido foi criado pelas alunas: Célia Balas, Elizangela Cancelier,

Eliziane Marchesi, Gissele Cancelier e Márcia Dolinski da 1ª série do Magistério.

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Destacamos os elementos que compõem a Bandeira do CEIMM:

MÃOS DADAS : União de todo o Colégio para que a igualdade prevaleça.

LIVRO: Principal instrumento educacional, em que os alunos e professores se

apóiam para melhor desempenho da educação.

VIOLÃO: Instrumento cultural. Representa os festivais e as danças da escola.

MILHO, FEIJÃO E TRIGO: Principais produtos agrícolas do município.

Representa os alunos que vêm do interior. (Sócio-econômico).

DIPLOMA E HORIZONTE: Realização dos sonhos e a esperança de um futuro

melhor.

ESTRELAS: Deus e nós. (Religioso).

GLOBO: Universalização das ideias.

O registro oficial da Bandeira do CEIMM está na ata nº. 14/96 e a solenidade de

lançamento foi realizada no dia vinte e quatro do mês de outubro com a participação

de todos os alunos, pais, professores e autoridades locais. A equipe vencedora

explicou o significado de cada símbolo contido no desenho.

O Colégio Estadual Irmã Maria Margarida – Ensino Médio, fica localizado à Rua

Rio Grande do Sul, nº 849, centro, no município de Salto do Lontra, Região

Sudoeste do Estado do Paraná .

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2.1- HISTÓRICO DE SALTO DO LONTRA

Salto do Lontra começou a existir por volta de 1951, ao surgirem as primeiras

famílias que iniciaram a colonização e a fundação da vila.

Os primeiros moradores construíram uma capela de madeira denominada

Nossa Senhora Aparecida onde eram realizados cultos dominicais e como não

existia escola a capela funcionava como sala de aula tendo como primeira

professora Irondina Piazza Wobeto, juntamente com o professor Antonio Perón.

Com a chegada de novos moradores foi feito o loteamento do local e aí

começaram a vender e pagar altos impostos na época.

A luta pela terra teve seu momento trágico, pois muitas famílias tiveram que

lutar contra jagunços, invasores de terras obrigando-os a vendê-las, e os que não

vendiam tinham suas casas invadidas e para não morrerem, fugiam para o mato.

Com a vinda dos inspetores de quarteirão, muitos problemas começaram a

surgir ou agravaram-se os que já havia.

As famílias que vieram descobrir as riquezas das terras na região são

oriundas de Santa Catarina e de Rio Grande do Sul, na sua maioria descendentes

de italianos, alemães e poloneses, que consigo trouxeram suas culturas, hábitos e

tradições. Dentre estas, merecem destaque a família de Nicolau Inácio, a primeira a

chegar e fundar a vila, cuja avenida principal, em sua homenagem, tem seu nome.

Meses depois chegaram outras famílias.

Salto do Lontra foi levado a categoria de Município pela Lei nº 4823 de 18 de

fevereiro de 1964.

A instalação ocorreu em 3 de dezembro do mesmo ano. Junto com o

desenvolvimento do município veio se sobressaindo a educação, passando por

dificuldades, mas também muitos avanços conquistados.

De acordo com a Lei nº 92 de agosto de 1961, a vila de Salto do Lontra foi

elevada a categoria de Distrito, pertencente à Comarca de Francisco Beltrão.

Três anos depois, foi elevada a categoria de município pela Lei nº 4.823 de 18

de fevereiro de 1964. A instalação ocorre dia 13 de dezembro do mesmo ano, data

em que foi empossado a primeira Câmara Municipal e o primeiro Prefeito eleito, Dr.

Wilson José da Silva Nunes.

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Salto do Lontra passou a pertencer a Comarca de Dois Vizinhos quando esta

foi instalada em 01 de junho de 1970.

A Câmara Municipal de Vereadores e o Prefeito Municipal Nelsi Maria

conquistaram para o povo lontrense a instalação da Comarca em 01 de agosto de

1986, criada pela Lei nº 8.280/86.

2.2- Características da Comunidade Escolar

A maioria dos alunos que estudam nesse colégio vem do interior do

município, são filhos de agricultores, moram com os pais, são de famílias

constituídas de quatro a seis pessoas.

O grau de escolaridade dos pais é do ensino básico de 1ª a 4ª série, alguns

com quinta a oitava, poucos com ensino médio e raros com 3º grau.

Além da agricultura temos diferentes profissões exercidas pelos pais, como:

professor, funcionário público, doméstica. A renda familiar varia de menos de um

salário mínimo até 3 (três) salários mínimos prevalecendo o ganho entre um e dois

salários.

Com relação à moradia, constatou-se que 80% possui casa própria e os

demais moram em casa alugada ou de parentes, sendo as mesmas com energia

elétrica e meios de comunicação. Somente 10% das famílias possuem computador,

no entanto o acesso a informática é assegurado pela escola.

Quanto aos meios de transporte próprios, percebeu-se que menos da metade

possui carro.

Constatou-se que com relação ao horário de saída de casa para a escola

50% saem menos de 30 minutos antes do início da aula e a distância percorrida à pé

fica entre 500m e o máximo de 3km.

Os alunos ao serem consultados sobre as dificuldades encontradas na

aprendizagem as disciplinas de matemática, biologia, física foram citadas como as

de maior dificuldade.

A maioria dos alunos do período diurno trabalha pelo menos 4 horas diárias e

conseguem administrar estudo, trabalho e lazer considerando-se aluno aplicado,

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pois, prestam atenção às aulas, trazem os trabalhos em dia, questionam e alguns se

consideram bons leitores e pesquisadores.

Os pais dos alunos, ao serem entrevistados responderam que esperam da

escola que a mesma os prepare para o mercado de trabalho, para a vida e que

transmita conhecimentos. Concordam que a escola está cumprindo sua função e

consideram a sua participação boa ou regular. A participação nas tarefas escolares

do filho é feita pelos pais da seguinte forma: auxiliando e fiscalizando, poucos são os

que não acompanham.

Consultados sobre as perspectivas de futuro as respostas da grande maioria

foi: cursar uma faculdade, ter um bom emprego, concluir o ensino médio e ser muito

feliz.

O primeiro passo para a interação positiva entre a escola e a família é, sem

dúvida facilitar o convívio entre ambos para que possam entrosar-se e buscar

benefícios para a educação.

É necessário que haja na escola um permanente trabalho com a família. Para

isso caberão tarefas importantes como:

- Organizar em fichas dados dos alunos para possíveis informações sobre o

mesmo, e que a família possa obter conhecimento de seu desempenho na escola.

- Trazer os pais para participarem de debates e conversas nas aulas.

- Reuniões com pais, alunos e professores para informar sobre o Projeto

Político Pedagógico.

- Promover reuniões anuais para facilitar o intercâmbio da escola com a família.

- Convite ao pai para participar das atividades culturais (festival, jogos, teatro).

O conhecimento da família é indispensável para a eficácia do trabalho

escolar. Embora tal conhecimento seja essencial para o professor, a escola, através

da equipe pedagógica podem intermediar esse contato.

Na análise da sala de aula e dos múltiplos fenômenos que nela se originam e

desenvolvem, damos ênfase especial a quatro aspectos: a turma como grupo social;

a interação social na sala de aula; a sala de aula e a vida social; e a síntese

resultante da interação entre aluno e professor, com todas as circunstâncias

peculiares à condição de educando e à condição de educador.

É na relação de amizade que o professor deverá impor respeito e autoridade,

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mostrando ao aluno seu limite e transmitindo o conteúdo cientificamente, fazendo

com que este questione quando necessário.

Para diminuir os índices de reprovação e evasão o grupo de professores

decidiu adotar uma média no primeiro bimestre de no mínimo 4,0. Com esse mesmo

objetivo, há o Projeto FICA o qual consiste no preenchimento de uma ficha que é

enviada ao Conselho Tutelar e este estabelece um contato direto com os pais dos

alunos faltosos. Essa postura é adotada durante todo o ano letivo.

Diante dessas situações encontradas no âmbito escolar, Paulo Freire nos

lembra que quanto mais solidariedade existir entre educador e educando no “trato”

deste espaço tanto mais possibilidades de aprendizagem democrática se abrem na

escola.

O olhar atento e respeitoso da equipe pedagógica permite ao aluno diálogo,

aproximação, acompanhamento, ajuda, sempre quando necessário, pois o respeito

se dá em razão de nossas ações no momento em que o aluno sente-se amado e

exercendo seu direito de dialogar, não somente quando acontecem, mas durante a

convivência diária. A ajuda mútua deve prevalecer sem distinção, havendo assim

diálogo, respeito, aproximando alunos com equipe pedagógica.

Não há “receitas” para a solução de problemas pedagógicos, a situação é

altamente complexa, envolve múltiplos aspectos, tais como: cultural, moral,

religiosos, familiares, econômicos e éticos.

Todo ser humano deve viver em grupo. É vivendo em grupo, socialmente, que

ele aprende a desenvolver as atitudes e comportamentos básicos, que lhe

possibilitam realizar-se como pessoa. É nesta relação de amizade que se dá o

respeito, união, questões estas que devem estar presentes na escola.

A humildade deve prevalecer sempre, pois é assim que evitamos a rivalidade

entre os alunos de turnos diferentes.

É através do convívio com outras pessoas que estes se veem, trocando

olhares e se identificando, construindo auto-estima, e é nesta troca que muitos

tornam-se integrados em grupos distintos.

A noção que os homens têm de sua cultura, de seus valores, costumes e

práticas sociais, bem como a forma como interpretam e explicam, varia com o

tempo.

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Com a expansão da tecnologia e da industrialização a individualidade, a falta de

valores éticos e morais e o comodismo diante da imposição provocada pelo sistema

se reflete de forma preocupante no âmbito escolar.

Alguns alunos apresentam dificuldades que muitas vezes acabam

atrapalhando seu desempenho escolar, tais como imaturidade, insegurança,

acomodação, com fácil influência pelos meios de comunicação e com pouca

perspectiva tanto profissional como pessoal, perdendo o interesse pelos estudos

tendo como consequência a reprovação e a evasão. Como tentativa de amenizar

esta problemática presente, principalmente no período noturno, foi decidido com o

coletivo de professores sobre a forma de avaliação e recuperação. Sendo que: Todo

aluno terá direito a no mínimo três avaliações durante o trimestre, a recuperação

acontecerá de forma paralela, concomitante ao processo de ensino e aprendizagem,

de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases. Será incentivada aos alunos a

participação nas avaliações externas como: ENEM, , OLIMPÍADAS e a participação

nos Projetos ofertados na escola como “Viva Escola”e CELEM.

Quanto aos índices de reprovação, percebe-se que ainda precisamos

trabalhar muito para melhorar a aprendizagem. Precisamos superar dificuldades de

aprendizagem, melhorar a auto estima e estimular a iniciativa dos alunos. Estes são

desafios que a escola deve enfrentar através do envolvimento e empenho de pais,

alunos e a equipe escolar para que os educandos aprendam o máximo.

O planejamento é visto pela equipe escolar como um momento de decisão e

elaboração de propostas a serem desenvolvidas com os educandos de maneira

prática. São selecionados os conteúdos essenciais conforme as orientações da

Diretrizes Curriculares Estaduais ( DCEs), elencando-se para cada conteúdo, o

objetivo, o encaminhamento metodológico e a forma de avaliação.

A formação continuada dos professores compreende a formação acadêmica e

especialização com a participação em seminários e cursos de capacitações

oportunizadas pela SEED e órgãos educacionais, congressos, grupos de estudo e

cursos de capacitação por área de conhecimento.

As reuniões pedagógicas são realizadas conforme as necessidades de estudo

e de planejamento de atividades desenvolvidas na escola.

O tempo reservado a hora/atividade, é cumprido na escola, podendo ter

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flexibilidade de horário a ser utilizado para: seleção de

vídeos e materiais necessários às aulas; correção de

avaliações; estudos de textos; realização de atividades

escolares como planejamento de aulas e correção de

atividades; troca de informação sobre alunos, conversa

com pais e alunos, grupos de estudo, leitura, pesquisa e

reuniões pedagógicas.

2.3 - HISTÓRICO DA ESCOLA

Durante alguns meses do ano 1970, as pessoas da comunidade de Salto do

Lontra envolvidas ou não com a política se empenharam no sentido da melhoria de

ensino no município recentemente emancipado.

Partiram, então, para um trabalho em equipe, líderes, pais e professores,

juntamente com as autoridades governamentais: Secretário da Educação, Deputado,

Prefeito e Governador. Tudo funcionava através de comandos políticos, inclusive a

escolha de professores, diretores etc.

Cada membro procurou realizar e desenvolver seu trabalho com rapidez e

eficiência. No prazo de 15 dias foi criada a Escola Normal Colegial de Salto do

Lontra, com o Curso Normal, pelo Decreto nº. 21860 de 11 de dezembro de 1970.

Restava agora apresentar um nome que a personificasse.

Com esse objetivo, no dia 25 de junho de 1971, o corpo docente juntamente

com os pais e alunos da Escola Normal Colegial Estadual de Salto do Lontra,

reuniram-se com a finalidade de escolherem e aprovarem uma determinação para

esta escola. Foram citados vários nomes quando um deles foi aprovado por

unanimidade – José de Anchieta.

Foram expedidos vários documentos, mas não foram aceitos. Assim,

reuniram-se novamente a fim de escolherem o nome da escola. Foram citados

Juscelino Kubischek e Irmã Maria Margarida. Após troca de ideias e votação com a

diretora Maria Aparecida Dall Agnol e professores, foi denominado Colégio Estadual

Irmã Maria Margarida – Ensino de 1º e 2º Grau, através do decreto nº. 4951 de 12

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de maio de 1976.

Foi escolhido o nome Irmã Maria Margarida como patrona desta escola, por

ter sido professora que se dedicou à Escola Normal desde os primeiros anos no

Município.

Para que funcionasse, eram exigidas as seguintes propostas: espaço físico;

número de alunos suficiente (30); corpo docente e diretora.

Os professores eram os que já atuavam e na época passaram a ser

suplementaristas.

Entre o clima de euforia, ansiedade e expectativa, por parte dos alunos, havia

também a incredulidade frente a essa conquista, que despontava o progresso e o

desenvolvimento do Município.

Com a reorganização do ensino de 2º grau através do parecer nº. 88/78 do

CEE foram criados os seguintes cursos: Magistério, Técnico em Contabilidade e

Básico em Agropecuária.

Através da Resolução nº. 30/82 ficou reconhecido o Curso de 2º Grau –

Regular, com as habilitações plenas do Magistério, Contabilidade e Básico em

Agropecuária.

O Colégio Estadual Irmã Maria Margarida, Ensino de 1º e 2º Grau funcionou até

1991 com essa denominação. Como o ensino de 1ª a 4ª série foi municipalizado,

passou a ter outra denominação, ficando então somente Colégio de 2º Grau.

Conforme a Resolução nº. 1166/94 no seu art.1º cessa gradativamente as

atividades escolares de Habilitação em Agropecuária do Colégio Estadual Irmã

Maria Margarida – Ensino de 2º Grau.

Pela Resolução nº. 5697/94 resolve o artigo 1º - autorizar o funcionamento do

Curso de 2º Grau.

Pela resolução nº. 5697/94 resolve o artigo 1º autorizar o funcionamento do

Curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal.

Parágrafo Único – A autorização ora concebida é pelo prazo de 2 (dois) anos,

com implantação gradativa, a partir do início do ano letivo de 1994.

Art. 2º - Determinar o prazo de 90 (noventa) dias antes do término de autorização

e funcionamento para o Estabelecimento de Ensino solicitar o reconhecimento do

Curso de 2º Grau - Educação Geral - Preparação Universal, em substituição ao

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Curso Habilitação Básica em Agropecuária.

Pela Resolução nº. 4252/95 no seu art. 1º autoriza ao funcionamento da 4ª

série da Habilitação Técnico em Contabilidade, para o ano de 1995.

Parágrafo Único – Os Colégios expedirão ao final da 3ª série o certificado de

Auxiliar de Contabilidade e ao final da 4ª série o Diploma de Técnico em

Contabilidade.

Através da Resolução nº. 46497/96 no Art. 1º - Reconhece o Curso de 2º

Grau – Educação Geral do Colégio Estadual Irmã Maria Margarida – Ensino de 2º

Grau de Salto do Lontra.

A Resolução nº. 2284/97 no Artigo 1º Cessa definitivamente as atividades

escolares da Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

Art.2º Revoga a autorização de funcionamento da Habilitação citada no Art. 1º

obedecendo o seguinte cronograma de cessação: 1997 a 1ª série; 1998 a 1ª e 2ª

série; 1999 1ª,2ª e 3ª série e 2000 a 1ª, 2ª 3ª e 4ª séries.

Pela Resolução nº 2325/97 no Art. 1º Cessa definitivamente as atividades

escolares da Habilitação do Magistério do Colégio Estadual Irmã Maria Margarida -

Ensino de 2º Grau do Município de Salto do Lontra N.R.E. de Dois Vizinhos mantido

pelo Governo do estado do Paraná.

Art. 2º Revoga a autorização de funcionamento da Habilitação citada no art. 1º

Obedecendo o seguinte cronograma de cessação 1997 a 1ª série, 1998 1ª e 2ª

séries, 1999 a 1ª, 2ª 3ª séries e 2000 a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries

Em reunião com a Comunidade Escolar – pais, alunos, professores. Direção

juntamente com a equipe e chefe do Núcleo Regional da Educação de Dois Vizinhos

Sra. Janilce Topanotti, depois de muita discussão foi decidido aderir ao PROEM –

Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná, conforme

Ata nº. 17/96 de 18 de dezembro de 1996.

Através da Resolução nº. 1336/2000 no Art. 1º fica autorizado o

funcionamento do Curso Supletivo de Ensino Médio do Colégio Estadual Irmã Maria

Margarida - Ensino Médio, Art. 2º - A autorização concedida é pelo prazo de 2 (dois)

anos , com implantação gradativa, a partir do início do ano letivo de 2000. No ano de

2003 foi cessado o Curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Conforme Informação nº. 107/98 o Protocolo nº. 3.810.607 – sobre a implantação

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do Ensino Médio o Colégio recebeu parecer favorável pois atendeu todos os

quesitos que eram exigidos para que fossem implantado o mesmo na data de 4 de

dezembro de 1998, portanto o Ensino Médio passou a funcionar desde o início do

ano de 1999.

No ano 2005 foi implantado o Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental com duração de 4 (quatro) anos,

presencial, nos períodos matutino e vespertino. A implantação do curso deu-se pela

grande procura dos alunos interessados em ter uma formação profissional na área

do magistério. Foram realizadas pesquisas de campo as quais forneceram dados

que demonstram o interesse pelo curso.

A história da formação de professores no Brasil demonstra que os cursos

profissionalizantes — habilitação Magistério — tiveram um papel fundamental na

formação de recursos humanos habilitados para atuação nas séries iniciais do

primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos denominados “Normal”

até os anos 60; de “Magistério”, a partir dos anos 70; e de “Normal”, novamente,

após 1996, que possibilitaram a passagem do ensino realizado por leigos para o

ensino assumido por profissionais qualificados para o exercício desta importante

função (Pimenta, 1997).

No Paraná, a história não foi diferente. Até que fossem disseminados os

cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de Magistério eram o principal

espaço de formação de professores qualificados para a educação inicial de crianças,

apesar dos fatores limitantes de uma formação em nível médio. Reconhecidamente

o ideal sempre foi a preparação desses profissionais em nível superior, questão já

apontada nas Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de

Magistério contribuíram para melhoria dos procedimentos pedagógicos nas escolas

e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação considerada

simples e desqualificada, conforme a característica assumida de ser realizada por

mulheres e em caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco,

a atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade complexa,

que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias pedagógicas e

metodológicas, além dos conhecimentos científicos de cada disciplina curricular da

pré-escola até a 4ª série (Vieira, 1997).

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Os cursos de Pedagogia em nível superior, disseminados no Brasil na década

de 70, formaram profissionais que também atuavam nos cursos de Magistério. Tais

professores levaram para esses cursos as discussões e as pesquisas empreendidas

nas faculdades e universidades, enriquecendo ainda mais a formação das

professoras primárias (Pimenta, 1997).

As sucessivas reformas educacionais empreendidas após 1930 alteraram por

diversas vezes a terminologia e as divisões entre níveis e modalidades de ensino.

Contudo, no que se refere à formação de professores para as primeiras séries do

atual Ensino Fundamental, o curso Normal continuava como uma modalidade

profissionalizante e de nível médio, sem separação entre a formação pretendida e a

terminalidade de estudos, ou seja, concluía-se simultaneamente o Segundo Grau e

também o curso Normal, que habilitava para o exercício do magistério no Ensino de

Primeiro Grau.

As alterações na Educação ocorridas a partir de 1968 — iniciadas pela

reforma universitária, seguida pela reforma do Segundo Grau, com a Lei 5.692/71 —

não modificaram o estatuto dessa modalidade, ao contrário, o caráter compulsório

de profissionalização no Segundo Grau não contrariava o formato do antigo Curso

Normal, que apenas mudou de nome para curso de Magistério.

2.4 - CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

CURSO:

A escola atende alunos de 1º ao 3º ano do Ensino Médio e de 1° ao 4º ano do

Curso de Formação de Docentes.

São ofertado os Projetos do CELEM (Língua Estrangeira Moderna – Espanhol)

e “Viva escola” nas disciplinas de Educação Física e Física.

TURMAS:

São organizadas por série e turmas conforme ordem alfabética e matriculados

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no períodos : matutino, vespertino e noturno.

2.5 - ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ESCOLAR

A escola funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno, sendo o

calendário composto por no mínimo duzentos dias letivos ou oitocentas horas.

O ano letivo é dividido em quatro bimestres e em cada período são

ministradas cinco aulas.

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2.6- QUADRO GERAL DE PESSOAL

NOME FUN DISCIPLINA ÇÃO/DISCIPLINA

ADILSON TELLES ARTEALINE BOCA Física ANDRE BIESK MatemáticaANDREA DA ROSA BALDESSAR

Formação de Docentes

ANDRÉIA KLIMCZUK PedagogaBEATRIZ BULIGON MatemáticaBERNADETE PERÃO Pedagoga BERTINO FRITZEN GoegrafiaCLAUDETE BAÚ GeografiaCLEUNIR ZANANDREA Ed. FísicaCLEOMAR SCHMITZ FísicaDANIELA ZANARDI FísicaDARLEI BOLIGON Ag. Educacional IIDENISE BAÚ InglêsELIANE S. MARTINS Diretora AuxiliarELISANGELA E. MOCELLIN Ag. Educacional IIENIO JOÃO DA ROSA FÍSICAEUNICE ZAKALUKA HistóriaFABIELI ROMANI Arte/Ed. FísicaFELIX PARACENA QuímicaGICELI A. MEREDIK Português/InglêsGICELI SCHLICKMANN HistóriaGUIOMAR VAZ RODRIGUES Ag. Educacional IILDA FALCHINI DALAZEN BiologiaITELMARES W. MEURER PedagogaIVANETE FERRARI ZANARDI Ag. Educacional IJANICLEIA BONIN MatemáticaJOÃO BATISTA LIBARDI Ed. FísicaJOSE C. DE OLIVEIRA Ag. Educacional IIJUCINÉIA MARIANI Formação de docentesJUÇARA. M. LIBARDI Ed. FísicaJURACI BELUSSO Formação de docentesJURACI.M. MORAIS FísicaLILIANA P. HEINZEN Português/InglêsLUCINÉIA M. BALBINOTTI Português/InglêsMARCOS J. CHAVES QuímicaMARCIA M. CIBULSKI Ed. FísicaMARIA J.G.BAPTISTA Ag. Educacional IIMARIA LUCIA BRAZ Ag. Educacional IMARIA LUIZA BRAZ Ag. Educacional IMª MADALENA NURMBERG Ag. Educacional II

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MARIA ZILMA BASE Coord. Form. de Docentes

MARINÊZ BOCALON FilosofiaMARINÊZ KOLONETZ DiretoraMARIZETE MACHADO SociologiaMARTA F. PICLLER Ag. Educacional IMAXIMILIA BORSATI Ag. Educacional INERLI LUIZA FRIGO SociologiaNEUZA NASCIMENTO HistóriaNILZA H. SCHMITZ HistóriaODETE H. Z. ALBERTI Ag. Educacional IPABLO J. CAMILO GeografiaROGERIO CHIAMENTI GeografiaROSALBA KOERICH QuímicaROSELENE BONIN DALCORTIVO

Ag. Educacional I

SILVIA DA LUZ Ag. Educacional ISIMONE PINHEIRO ACHRE PortuguêsSUZANA COSTANARO MARIA

Biologia

TANIA POZZO MatemáticaTATIANE RIBEIRO Ag. Educacional ITATIANI T. GALVAN COSTA CELEM/ESPANHOLVALDIR P.RIBEIRO FilosofiaVALMIR ZANANDREIA MatemáticaWILLIAM PILGER Ag. Educacional IIZELI MANFROI PortuguêsZENAIDE MARAFFON Geografia

2.7 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio dispõe de nove salas de aula, uma sala de supervisão, uma sala

para a secretaria, uma cozinha, três banheiros sendo um para os professores, três

almoxarifados, uma sala de professores, uma sala de direção, uma sala para o

documentador, uma biblioteca, uma secretaria, um laboratório de química, dois

laboratórios de informática um do Governo Federal e outro Estadual.

Para auxiliar nas metodologias e no processo de ensino e de aprendizagem o

colégio dispõe dos seguintes equipamentos físicos e pedagógicos:

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2 Retroprojetores;

2 Aparelhos de som;

1 Tela para projeção;

14 Televisores;

11 Vídeos cassete;

3 Aparelho DVD;

30 Computadores funcionando;

3 Impressoras (1 Laser, 1 Matricial, 1 Jato de Tinta).

1 Datashow

10 TV Pendrive

Material de Educação Física:

Jogos de xadrez, bolas, redes e outros jogos para Educação Física, relógios

para jogo de xadrez, e mesas de tênis de mesa.

Biblioteca e Laboratório de química, física e biologia:

2 Globos; 9 Mapas Mundi; 9 Mapas do Estado do Paraná; 9 Mapas do Brasil

e 45 Geoatlas.

Obs. Esses mapas estão em sala de aula.

Reagentes, esqueletos, torso, vidrarias, entre outro.

Acervo Bibliográfico;

Acervo de Videoteca.

O Colégio dispõe de ar condicionado nas salas de aula, secretaria,

coordenação pedagógica e sala dos professores e nas outras dependências,

ventiladores.

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3 - OBJETIVOS

GERAL:

• Dar continuidade e aprofundamento aos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos.

ESPECÍFICOS:

• Compreender os fundamentos científicos, tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais.

• Compreender a cidadania como participação social e política, adotando no

dia-a-dia atitudes de solidariedade, cooperação e respeito.

• Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir

e construir conhecimentos;

• Possibilitar o domínio dos conhecimentos científicos;

• Formar profissionais competentes para atuar na Educação Infantil e séries

iniciais de forma responsável e que visem melhorias na educação.

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4- MARCO SITUACIONAL

O aumento da competitividade, os avanços tecnológicos, o mercado de

trabalho concorrido são características que compõem o panorama do mundo atual.

Neste contexto de profundas transformações, a educação torna-se essencial

principalmente, entre outros motivos, por ser um caminho de adaptação e

preparação desse novo cenário. Discutir e analisar, então, a formação dos futuros

profissionais, a atuação das escolas, o novo perfil dos estudantes, mostra-se uma

tarefa fundamental.

A Escola é um espaço de democratização e de inclusão social voltada para a

promoção das pessoas que deve primar pela qualidade de educação para todos.

Para uma educação de qualidade, contudo, são necessárias a participação e

empenho de todos.

A função da escola é de ensinar conteúdos cientificamente comprovados para

alcançar o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Dessa forma a escola precisa modificar-se para entender o diferente, incluir

todos, superar os índices de reprovação e de evasão. Para isso, é necessário com

urgência adequar o espaço físico para poder dar o atendimento aos alunos de

inclusão, assim como propiciar aos professores cursos que os capacite para

trabalharem com esta nova realidade. Percebe-se, e é uma preocupação constante,

o alto índice de evasão escolar, principalmente no período noturno. Uma das causas

verificadas esta justamente na necessidade do aluno trabalhar, dificultando assim

permanência na escola. Para isso se faz necessário um trabalho coletivo e

constante da comunidade escolar no sentido de encontrar formar de incentivar a

permanência do aluno, através de palestras, atividades direcionadas, orientações

individuais e com as famílias, com objetivo de conscientizá-los quanto a importância

do estudo como ascensão social.

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Existe ainda uma angústia grande por parte dos educadores por não estarem

atingindo os objetivos propostos, dentre eles o de fazer com que o aluno perceba a

necessidade de aprender para se sentir e interagir no mundo globalizado atual.

Diante da situação, estes educadores se desdobram na procura por atividades e

metodologias que atraiam os alunos e mais que isso, que através delas haja

realmente a construção do conhecimento. Mesmo tendo algumas das tecnologias já

nas escolas, como TV Pendrive, DVDs, Equipamentos Multimidia, Aparelhos de CD,

Computadores e até acesso a internet vale ressaltar que esse processo se torna

difícil diante das tecnologias exteriores e que de uma forma ou outra competem com

a árdua prática educativa das escolas.

A Hora Atividade concentrada é mais um dos recursos utilizados pelos

educadores na busca pelo objetivo de ensinar concretamente os alunos, pois neste

espaço de tempo os mesmos tem possibilidade de além de preparar aulas, trocar

experiências, rever o planejamento, corrigir e construir os instrumentos avaliativos,

fazer o atendimento aos pais, aos alunos com dificuldades, leituras aprimorando o

embasamento teórico, enfim, as atividades relacionadas a Hora Atividade são

inúmeras se fazendo necessário o aumento das mesmas para 33% conforme

reivindicação da classe.

A educação tem que ser dialógica e interativa. Deve partir do pressuposto de

que o ser humano vem com uma série de conceitos, traz consigo uma cultura

própria o que dá suporte para uma construção de novos conhecimentos o que

implica numa mudança do método pedagógico. Para tanto, o Colégio oferece dois

cursos, sendo Educação Geral nos períodos da manhã com nove turmas, tarde com

três turmas e noite com cinco turmas, Formação de Docentes nos períodos da

manhã com duas turmas e tarde com duas turmas também. Oferece ainda, curso

CELEM e Atividades Curriculares de Contra turno, proporcionando aos alunos

oportunidades diferenciadas para ampliação do conhecimento.

Numa sociedade democrática, a escola é um instrumento valioso, na medida

em que possibilita o acesso ao conhecimento elaborado proporcionando uma

mediação entre o saber e o fazer, dessa forma, as metodologias utilizadas pelos

educadores procuram levar o aluno a relacionar, confrontar a teoria com a realidade

na qual estamos inseridos, propiciando assim à práxis.

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Portanto a participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem é

primordial para que se efetive com êxito os objetivos a que a escola se propõe que

é, principalmente, dar uma formação acadêmica que dê suporte na formação de

cidadãos capazes, éticos, participativos e responsáveis. A família precisa

acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem do filho e ter a

responsabilidade no sentido de garantir que este tenha tempo necessário para

realizar os estudos.

A família precisa estar em contato permanente com os educadores para tomar

ciência dos objetivos da escola e poder contribuir com sugestões e principalmente,

para saber como acontece a aprendizagem do filho, quais os problemas

apresentados e a partir daí, colaborar exigindo do mesmo as mudanças pretendidas

para que este tenha sucesso.

Portanto, a família e a escola precisam estar unidas, pois a formação integral

só acontece no momento em que todos abraçam os mesmos objetivos que é sem

dúvida, a formação do aluno digno, responsável, com conhecimentos necessários

para o enfrentamento do seu papel de cidadão.

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5- MARCO CONCEITUAL

A sociedade de maneira geral está vivendo uma fase de transição nos mais

variados aspectos: político, social, cultural, tecnológico, econômico e religioso. Em

decorrência, o mundo está se tornando uma grande aldeia global onde cada vez

mais aumenta-se a interdependência social, cultural e econômica.

Assim a compreensão da importância das relações sociais e materiais na escola

para o processo de produção da existência humana de professores, de alunos, de

funcionários, enfim, de todos aqueles que fazem parte do seu coletivo, representa

uma das questões de grande relevância, especialmente quando se busca um melhor

entendimento do processo educativo que se desenvolve na escola. Dessa forma o

que se espera é que as relações sejam embasadas nos princípios de igualdade, de

respeito e responsabilidade, despertando para o cumprimento de direitos e deveres.

Sendo a escola uma instituição social e tendo o dever de ensinar o aluno a

pensar, desenvolver suas capacidades mentais, propiciar-lhe condições para

descobertas e acesso independente ao conhecimento, desenvolvidos de forma

cognoscitiva servindo ao mesmo tempo como fonte de informação dando condições

de aplicar os conhecimentos adequados, contribuindo assim nas mudanças e

adaptações necessárias, a educação deve ser transformadora, que valorize o saber

empírico e que dê oportunidade ao educando de construir, de reelaborar seus

valores morais e éticos de forma consciente e humanitária propiciando as inter

relações.

Para tanto o homem educado não é erudito, mas um ser capaz de construir e

reconstruir os próprios conhecimentos e de ter acesso à herança cultural da

humanidade. Nesse sentido a educação e o conhecimento são de grande

importância para o desenvolvimento humano podendo edificar a competência que

converge para a formação de traços de personalidade social e de caráter, implicando

uma concepção de mundo, ideias, valores, modo de agir, que se traduzem em

condições ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e

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desafios de vida prática, indispensável para uma cidadania participativa.

O saber elaborado devidamente dosado e sequenciado deve ser socializado,

mediante um processo pedagógico metódico, sistemático, que incluem as

experiências do cotidiano sem a elas se restringir.

O currículo aparece como um conjunto de objetos de aprendizagem selecionados

que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos

cumulativos avaliativos, de modo que se possa manter o sistema numa revisão

constante determinando o comportamento do homem e justificando suas

realizações. Por isso (Sacristan, 1998) afirma que “O Currículo é um projeto cultural

que a escola torna possível”.

Dessa forma é a educação que determina os saberes que entram na formação

do educador, sendo um fenômeno próprio dos seres humanos.

Para tanto a escola deve estar atenta ao que está ocorrendo a sua volta quanto

as novas descobertas, novos enfoques pedagógicos, atendendo às exigências de

mudanças feitas pela sociedade tornando-se parte dessa avaliação, não perdendo

de vista o homem como pessoa concreta situada historicamente numa classe social

e que deve ser competente para melhorar sua própria realidade.

Para aprofundar os conhecimentos referentes às questões sociais e filosóficas ,

estão contemplas na Matriz Curricular as disciplinas de Sociologia e Filosofia, nos

cursos oferecidos, sendo os conteúdos trabalhados de acordo com as Diretrizes

Curriculares da Educação Básica.

Sendo assim o Colégio de Ensino Médio deverá ser capaz de facilitar/direcionar

o aluno a construção de uma cidadania enquanto indivíduo capaz de através dos

conhecimentos adquiridos em sala, dominar as diversas áreas do conhecimento e

através disso transformar a sua participação na sociedade, intervindo e

transformando o conhecimento, as relações sociais, políticas e econômicas para

além do fato de apenas ser considerado cidadão por ser alfabetizado. E para o

cumprimento disso os professores deverão reunir-se periodicamente para organizar

os encaminhamentos de atividades, discutir os resultados do desenvolvimento de

todas as atividades, e realizar a avaliação no sentido de aprofundar os níveis de

problematização e redefinir os eixos de trabalho além de indicar aos alunos leituras

prévias e obrigatórias.

A avaliação deve ser diagnóstica, cumulativa e encarada pelo professor como um

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processo investigativo, e parte integrante da prática educativa, portanto também da

prática social. Isto significa que a todo o momento estamos avaliando, comparando e

revendo nossas ações. O processo de avaliação do rendimento do aluno deve ser

uma dimensão do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo

desenvolvido na escola com os conteúdos selecionados com a forma de ensino,

com as situações de aprendizagem.

O aluno deve desenvolver competências para poder continuar aprendendo ao

longo da vida e ser um indivíduo com personalidade própria, e ao mesmo tempo

coletiva, tolerante e flexível frente às mudanças.

5.1 - FILOSOFIA DA ESCOLA

O objetivo do colégio consiste em oportunizar os alunos para que adquiram o

conhecimento científico, relacionando-o ao

empírico e que sejam capazes de discernir

entre o ético e o não-ético, tornando-se

cidadãos responsáveis.

Assim teremos convicção que nosso

educando sairá preparado para entender o

mundo e o cotidiano com capacidade de

análise e senso crítico. (Moacir Gadotti)

Baseando-se nesses ideais foi que o

grupo de professores e funcionários do CEIMM criou de maneira democrática, a

filosofia que se segue:

“Trabalhar com competência, ensinar com consistência e

coerência, aprender com empenho e responsabilidade para

construir uma identidade social”.

5.2- APRESENTAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

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O Curso Normal Médio regular é ofertado no Colégio Estadual Irmã Maria

Maria Margarida, Ensino Médio e Normal desde o ano de 2005, iniciado com 2

turmas de 1 ano distribuídas nos períodos matutino, vespertino.

O Curso Normal Médio visa a formação do profissional para atuar no

magistério: da educação infantil, dos anos iniciais do ensino fundamental.

Propõe-se a formação desse profissional que, a partir da compreensão e da

análise do todo em que se constitui a organização do trabalho educativo, seja

capacitado para atuar na docência do trabalho pedagógico, incluindo o

planejamento, a execução e a avaliação de sistemas, unidades e projetos

educacionais. O trabalho pedagógico será o principal articulador dessa formação,

sendo a docência, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a

base da organização curricular e da identidade profissional.

Nesta perspectiva, o trabalho a ser desenvolvido está fundado na relação

teoria-prática pela integração das atividades de ensino, as quais devem garantir a

formação que de um profissional com base docente para atuar no magistério de

educação infantil e/ou dos anos iniciais do ensino fundamental.

O todo orgânico em que se constitui o curso, deve garantir que o processo de

formação inicial do profissional da Educação Básica, voltado para a prática de

educação formal e não formal e orientado pela dimensão teórico-crítica, incluindo e

desenvolvendo abordagens que articulem conhecimentos relativos a:

1. o conteúdo específico da docência e do processo ensino-aprendizagem;

2. a organização e gestão de sistemas, unidades, projetos e experiências

educacionais;

3. a produção do saber científico e tecnológico no campo educacional.

Tendo como base às áreas de atuação prevista nas Diretrizes da educação

infantis, dos anos iniciais do ensino fundamental e da formação pedagógica do

profissional docente.

O Curso Normal Médio regular é ofertado no Colégio Estadual Irmã Maria

Maria Margarida, Ensino Médio e Normal desde o ano de 2005, iniciado com 2

turmas de 1 ano distribuídas nos períodos matutino, vespertino.

O Curso Normal Médio visa a formação do profissional para atuar no

magistério: da educação infantil, dos anos iniciais do ensino fundamental.

Propõe-se a formação desse profissional que, a partir da compreensão e da

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análise do todo em que se constitui a organização do trabalho educativo, seja

capacitado para atuar na docência do trabalho pedagógico, incluindo o

planejamento, a execução e a avaliação de sistemas, unidades e projetos

educacionais. O trabalho pedagógico será o principal articulador dessa formação,

sendo a docência, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a

base da organização curricular e da identidade profissional.

Nesta perspectiva, o trabalho a ser desenvolvido está fundado na relação

teoria-prática pela integração das atividades de ensino, as quais devem garantir a

formação que de um profissional com base docente para atuar no magistério de

educação infantil e/ou dos anos iniciais do ensino fundamental.

O todo orgânico em que se constitui o curso, deve garantir que o processo de

formação inicial do profissional da Educação Básica, voltado para a prática de

educação formal e não formal e orientado pela dimensão teórico-crítica, incluindo e

desenvolvendo abordagens que articulem conhecimentos relativos a:

4. o conteúdo específico da docência e do processo ensino-aprendizagem;

5. a organização e gestão de sistemas, unidades, projetos e experiências

educacionais;

6. a produção do saber científico e tecnológico no campo educacional.

Tendo como base às áreas de atuação prevista nas Diretrizes da educação

infantis, dos anos iniciais do ensino fundamental e da formação pedagógica do

profissional docente.

5.2.1 - JUSTIFICATIVA

As transformações sociais que vêm ocorrendo neste final de século passam

por mudanças profundas no mundo do trabalho.

Os desafios estão relacionados aos avanços tecnológicos e às novas

expectativas das empresas que agora enfrentam mercados globalizados,

extremamente competitivos. Com isso, surgem também novas exigências em

relação ao desempenho dos profissionais.

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A educação não poderia ficar alheia a essas transformações. Em todo o

mundo, uma grande inquietação domina os meios educacionais gerando reformas

que preparem o homem às novas necessidades do trabalho.

No módulo adotado pela nova legislação brasileira, a educação profissional

precisa cumprir duas exigências fundamentais: ter uma sólida formação geral e uma

boa educação profissional.

Os profissionais que vão enfrentar o mundo moderno devem estar preparados

para os trabalho e para o exercício da cidadania. Não mais a formação para um

posto de trabalho que prepare o homem “executor de tarefas” (grifo meu). A nova

educação profissional precisa formar um trabalhador pensante e flexível, no mundo

das tecnologias avançadas.

Num país como o nosso que apresenta diversidades físicas, socioculturais e

econômicas marcantes, o modelo educacional tem que ser flexível. Os novos

currículos vão atender tanto ao mercado nacional como às nossas características

regionais. Além de se adaptarem às exigências dos setores produtivos.

Sabe-se através da longa caminhada que a formação profissional não se

esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova política estabelece a

educação continuada, permanente, como forma de atualizar, especializar e

aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos.

As instituições de Educação Profissional tem autonomia em criar mecanismos

permanentes para fomentar a articulação entre escolas, trabalhadores e

empresários de modo que os setores educacionais e produtivos atuem

articuladamente para definir e rever as competências necessárias às diferentes

áreas profissionais, bem como para contribuir na regulação do processo e estimular

inovações, como ilustra e sustenta a LDB 9394/96.

Art.61. A formação de profissionais da educação, de modo a

atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e

às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá

como fundamentos:

I – A associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a

capacitação em serviço;

II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em

instituições de ensino e outras atividades.

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Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica

far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação

plena, em universidades e institutos superiores de educação, admita,

como formação mínima para o exercício do magistério na educação

infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a

oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (grifo meu).

O Estágio Supervisionado é o período de estudo prático exigido dos

candidatos ao exercício da Profissão Professor, ou seja, o estágio pedagógico,

durante o qual a pessoa exerce uma atividade temporária em uma instituição de

ensino. O Estágio é a aprendizagem, a experiência.

5.2.2 - ESTRUTURA DO ESTÁGIO CURRICULAR

Estagiar é tarefa do aluno, supervisionar é incumbência da instituição que

oferta a formação, que está representada pelo professor supervisor do Estágio bem

como do Coordenador de Estágio do referido Curso. Acompanhar, fisicamente se

possível, tornando esta atividade incomum, produtiva é tarefa do professor, que

visualiza com o aluno situações de trabalho possíveis de orientações.

Compete ao aluno estar atento, demonstrar seu conhecimento pela teoria

aprendida, realizar seu trabalho com dignidade procurando, dentro da sua área de

atuação, demonstrar que têm competência, simplicidade, humildade e firmeza,

lembrando-se que ser humilde é saber ouvir para aprender, ser simples é ter

conceitos claros e saber demonstrá-los de maneira cordial.

Há situações em estágio que servem como alerta para professores e seus

orientandos.

O aluno se coloca muitas vezes à disposição na organização, para serviços

que nada tem a ver com sua área de estudos; cumpre a carga horária prevista, no

primeiro semestre ou ano do curso, e acredita que esse “trabalho” é o estágio

supervisionado.

É necessário que os professores, nesse sentido, incentivem seus alunos para

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sua própria valorização. Não é possível que para cumprir o estágio, tenham de

exercer funções que não sejam condizentes com sua condição de estudantes

secundaristas, de futuros professores.

Não é demais lembrar: importante, ético e moral é entender o que é válido no

estágio. Certamente não é a nota ou o conceito obtido após sua realização, nem a

carga horária cumprida, mas sim saber que foi realizado um trabalho, em cuja

aplicação, o Curso Normal Médio demonstrou estar cumprido com o dever de

preparar o aluno para uma profissão. É necessário que alunos e professores

coloquem a escola atual à frente das necessidades da comunidade e do mercado de

trabalho. A parceria teoria/prática é capaz de formar cidadãos e profissionais

competentes, aptos para um trabalho digno do papel que desempenharão na

sociedade.

As atividades de Estágio deverão ser desenvolvidas em função das

exigências das organizações, direcionados às áreas de interesse dos alunos e das

respectivas determinações do Curso em vigor as quais pertencem.

Os trabalhos e a orientação de Estágio devem ser acompanhados e avaliados

de forma previamente definida em Regulamento do Curso e da Escola.

O Estágio deverá ser interpretado como ponto convergente do curso, devendo

ter como critérios orientados a excelência, a praticidade e a utilidade da produção

acadêmica.

O trabalho de Estágio deverá gerar um banco de dados no qual estejam

inseridos conhecimentos, por parte do aluno, de forma que possam ser relacionados

e aplicados em outras Organizações e outras Instituições de Ensino.

O trabalho de Estágio deverá ser um elo facilitador no ajustamento natural do

aluno no campo profissional dos professores.

A avaliação do trabalho de Estágio de Estágio deverá contemplar,

simultaneamente, o produto final gerado e o processo que conduziu a este produto.

Às 200 horas/ano que deve dedicadas ao trabalho de Estágio deverão ser

distribuídas em atividades teóricas e de campo totalizando 800 horas no período de

4 anos de Curso.

O produto final do Estágio deverá ser em forma de relatório, conforme

metodologia específica da Escola em que oferta o Curso, atendendo a normatização

da ABNT.

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A sistemática do Estágio deverá ser avaliada periodicamente e os resultados

documentos.

O estagiário deverá estar respaldado por um instrumento legal, celebrado

com a Organização concedente e a interveniência da Instituição de Ensino, com

seguro de acidentes pessoais obrigatório.

Portanto, entende-se que os estágios devem propiciar a complementação do

ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e

avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a

fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento

prático, de aperfeiçoamento técnico cultural, científico e de relacionamento humano.

Ainda considera-se que o estágio curricular, como procedimento didático-

pedagógico, é atividade de competência da instituição a quem cabe a decisão sobre

a matéria, e dele participam pessoas jurídicas de direito público e provado,

oferecendo oportunidade e campos de estágio, outras formas de ajuda, e

colaborando no processo educativo.

Da nova LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1998) –

consta, em seu artigo 82:

… os sistemas de ensino estabelecerão as normas para

realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou

superior em sua jurisdição.

Isso posto, permite-o entender que a finalidade do estágio é proporcionar a

complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados,

acompanhados e avaliados segundo os currículos, programas, calendários

escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de

treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e relacionamento

humano.

5.2.3 - OBJETIVOS GERAIS DO CURSO

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- Preparar o indivíduo para o exercício da cidadania plena, através da

integração pessoa, da compreensão e superação das contradições sociais;

- possibilitar o acesso ao conhecimento socialmente produzido e

historicamente acumulado pela humanidade;

- capacitar o educador a uma permanente produção de novos saberes;

promover a formação de um educador capaz de resgatar o compromisso da escola

pública com a educação da maioria da população brasileira, através de uma práxis

tecnicamente competente.

5.2.4 - OBJETIVOS DE PRÁTICA DE ENSINO

Realizar experiências a fim de perceber a articulação entre teoria e prática;

Ampliar os horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as

transformações do mundo contemporâneo;

O desenvolvimento da atividade direta de observação e ação que se

identifique com as áreas de atuação do professor.

Desenvolver atividades de observação, de registro das atividades de

execução das áreas que garantem a formação do professor, tendo como

preocupação permanente, a consolidação da relação teoria e prática;

Refletir os níveis de atuação profissional da Educação bem como suas

possibilidades de inserção nos recursos disponíveis da comunidade;

Conhecer a realidade em que se inserem os processos educativos e

desenvolver formas de intervenção, com base na compreensão dos aspectos

filosóficos, sociais históricos, antropológicos, econômicos, políticos e culturais que a

configuram e a condicionam;

Perceber e avaliar as concepções filosóficas e pedagógicas das políticas

educacionais, especialmente no que se refere à educação infantil, séries iniciais do

ensino fundamental, educação de jovens e adultos e educação infantil, formação de

professores, gestão e supervisão escolar;

Articular as teorias pedagógicas e curriculares no processo ação-reflexão-

ação, envolvendo a docência, a elaboração e avaliação de projetos pedagógicos e o

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desenvolvimento da organização e gestão do trabalho educativo;

Participar das atividades desenvolvidas na escola como membro-estagiário e

colaborador das ações, assumindo as responsabilidades à medida que se integrar e

desenvolver ações que lhe forem confiadas pelo profissional titular da unidade

escolar ou daquele que o acompanha.

5.2.5 - METODOLOGIA

O estágio deverá ser realizado em Instituição de Ensino legalmente instituída,

que ofereça condições para proporcionar ao estagiário, experiências práticas no

Ensino Fundamental e Médio, na habilitação que o aluno do CES está matriculado, e

que esteja cumprindo as diretrizes curriculares estabelecidas em lei.

O estabelecimento, a partir de agora denominado campo de estágio, deverá

proporcionar ao estagiário a prática das teorias aprendidas durante o curso

contextualização de métodos e técnicas adequadas às diversas situações de

aprendizagem.

O estagiário será acompanhado em todas as fases pelo professor-supervisor

do mesmo e ainda por professores ou supervisores habilitados das Instituições em

que for realizado, os quais deverão planejar, orientar e avaliar todas as etapas do

estágio, apresentadas no artigo que trata deste assunto.

As atividades práticas dos estágios perfazem a carga horária mínima de 200

horas/ano, atendendo a matriz curricular do Curso Normal Médio em vigência, sendo

realizadas dentro do espaço que oferta devida formação e também, fora, no campo

de estágio.

O estágio se desenvolverá durante os semestres letivos, atendendo a

periodização desenvolvida.

Em cada semestre o aluno receberá a fundamentação teórica que atravessa a

prática de cada conteúdo e realizará as atividades práticas propostas pelo

coordenador e pelo Professor Supervisor, no campo de estágio ao qual é

encaminhado. Os estagiários devem ser desenvolvidos em situação de co-requisito

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com as disciplinas que os fundamenta.

O estágio curricular, do Curso Normal Médio terá como campo para seu

desenvolvimento, as escolas de Francisco Beltrão da rede pública e particular,

(escolas selecionadas e cedidas previamente) em seus diferentes níveis, conforme

entendimento estabelecido entre o professor-orientador e o profissional que as

administra.

As etapas de Orientação/planejamento objetivam planejar, organizar o

trabalho a ser desenvolvido ao longo do estágio.

No campo externo as etapas serão de observação, observação-participante,

participação direta/indireta.

As etapas de observação visam estabelecer contato com o campo de estágio,

procurando conhecer pessoas e cumprir as atividades planejadas, recolher

informações sobre a administração, a supervisão, a docência nas diferentes

modalidades dos níveis de ensino e o funcionamento da instituição.

Pretende também Observar a dimensão organizacional e administrativa da

escola:

tipo de escola;

função dos profissionais;

segmentos existentes na escola;

fóruns de decisão existentes na escola;

como é a gestão administrativa e pedagógica?

a construção coletiva das propostas ocorre na escola? Como?

VII. Organização do tempo e espaço escolar.

O acompanhamento e a avaliação do aluno estagiário dar-se-á de forma

contínua e permanente, levando em consideração sua responsabilidade e interesse

no cumprimento.

5.2.6 – AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE ENSINO

Os recursos de avaliação incluem os registros de campo, de seminários e de

debates; a realização de ensaios e textos reflexivos, a participação nas atividades

desenvolvidas e a avaliação compartilhada.

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Avaliação do desempenho do aluno levará em conta toda a atividade proposta

e desenvolvida pelo estagiário, atribuindo bimestralmente notas com valor 0 a 10

(zero a dez).

Avaliação do processo objetiva levantar questionamentos dentro das

situações trazidas do campo de estágio, discutindo-as e buscando soluções em

grupo para o melhor aproveitamento possível das situações que se apresentem e

utilizar instrumentos de auto-avaliação do Professor e/ou Supervisor que o

acompanha e avaliação do professor da disciplina.

Apresentação das fichas de acompanhamento e 39reqüência devidamente

preenchida e sem rasuras;

Cumprimento rigoroso das atividades obrigatórias e horas previstas do

programa de Estágio supervisionado;

Apresentação de Caderno e relatórios das Atividades desenvolvidas no

Estágio conforme orientação do Coordenador e Supervisores de Estágio.

Em síntese: serão instrumentos auxiliares no processo avaliativo:

Participação nas atividades em sala de aula; Participação nas pesquisas;

Seminários; Trabalhos em grupo; Leituras; Apresentação de trabalhos oral e

escritos;

Avaliação individual/grupo escrita; Assiduidade; Relatórios; Regência de classe.

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5.2.7 MATRIZ CURRICULAR EDUCAÇÃO GERAL

MUNICÍPIO: 2320 - SALTO DO LONTRA

ESTABELECIMENTO: 00490 - Colégio Estadual Irmã Maria Margarida - Ensino Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 0009 - Ensino Médio TURNO: Manhã, Tarde e Noite

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 MÓDULO: 40 Semanas

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

DISCIPLINAS 1ª Série 2ª Série 3ª Série

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 2 4 4

MATEMÁTICA 3 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

P D L.E.M. - INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.

OBS. A Língua Espanhola será ofertada através do CELEM.Salto do Lontra, 12 de abril de 2012.

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5.2.8 MATRIZ CURRICULAR FORMAÇÃO DE DOCENTES

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DOENS.FUND.-NORMAL

COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ MARIA MARGARIDA - ENS. MÉDIO E NORMAL

Ano de Implantação: 2010 - Turnos: Diurno e Vespertino Modulo: 40

Carga Horária Total = 4.800h MUNICIPIO: 2320 - SALTO DO LONTRA NRE:10 - DOIS VIZINHOS

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4800 H. HORA/RELÓGIO: 800

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H. Aula H.Relógio

BA

SE

NA

CIO

NA

L

Lingua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 334

Arte 2 80 67

Educação Física 2 2 2 2 320 267

Matemática 2 2 4 2 400 334

Física 3 2 200 167

Química 2 2 160 133

Biologia 2 2 160 133

História 2 2 160 133

Geografia 3 120 100

Sociologia 2 2 160 133

Filosofia 2 2 160 133

Sub-total 19 15 13 11 2320 1934

PD Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133

Sub - total 2 2 160 133F

OR

MA

ÇÃ

O E

SP

EC

ÍFIC

AFundamentos Históricos da Educação 2 80 67

Fundamentos Filosoficos Da Educação 2 80 67

Fundamentos Sociológicos Da Educação 2 80 67

Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67

Fundamentos Hist. e Polít. Da Educ. Infantil 2 80 67

Concepções Norteadoras da Ed. Especial 2 80 67

Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

Literatura Infantil 2 80 67

Met. do Ens. de Português / Alfabetização 2 2 160 133

Metodologia do Ensino da Matemática 2 80 67

Metodologia do Ensino de História 2 80 67

Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67

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Metodologia do Ensino de Ed. Física 2 80 67

Sub - total 6 10 10 12 1520 1266

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Estágio Supervisionado 5 5 5 5

Total 30 30 30 30 800 667

TOTAL GERAL 4800 4000

6 – AVALIAÇÃO

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A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do

processo de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista a tomada de

decisão para que o aluno possa avançar no seu processo de aprendizagem.

A preocupação do professor deve ser com o desenvolvimento integral do

aluno, para tanto periodicamente os professores e equipe pedagógica reúnem-se

para juntos analisarem os gráficos que demonstram os índices de aprovação,

reprovação e evasão, traçando metas para melhoria da aprendizagem.

Sabemos que precisamos avançar e entender que toda mudança significa,

antes de tudo, uma transformação interior e, consequentemente, de atitude. O

diálogo transparente e ético no conselho de classe é essencial, pois possibilita um

acompanhamento mais detalhado do aluno, no decorrer do ano letivo, respeitando a

individualidade e o ritmo de aprendizagem de cada um.

A avaliação do desempenho escolar do aluno e de seu rendimento escolar é

diagnóstica, permanente, contínua e cumulativa, por meio de instrumentos

diversificados como: provas escritas e orais, apresentações de pesquisas, relatórios,

produções de textos, análise, painéis e em todos os momentos da aula, priorizando

a necessidade e/ou especificidade da disciplina e de cada aluno.

Os alunos serão submetidos à no mínimo a 02 (duas) aferições ao longo de

cada trimestre, com peso 10,0 (dez vírgula zero) para cada aferição, nas disciplinas

que possuem duas aulas, deixando livre para mais avaliações nas demais

atividades, sendo que a média trimestral é 6,0 (seis vírgula zero).

1º trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre = MF _______________________________ 3

É entregue trimestralmente aos alunos e/ou responsáveis um boletim para

acompanhamento de notas e freqüência.

7 – RECUPERAÇÃO

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A verificação do rendimento escolar observará as instruções contitas na Lei

93/94, Art. 24 – INCISO V e DELIBERAÇÃO 007/00 do Conselho Estadual de

Educação do Estado do Paraná, documentos que norteiam e asseguram a avaliação

e a recuperação de estudos.

A recuperação compõe o processo de ensino e aprendizagem, sendo

contínua, inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia da sala de aula e

decorre de uma avaliação diagnóstica do desempenho escolar do aluno,

constituindo-se em intervenções imediatas, dirigidas às dificuldades específicas,

assim que estas forem constatadas.

O aproveitamento trimestral do aluno é igual a somatória das notas obtidas

sobre a qual incidirá o resultado da reavaliação, decorrente da recuperação de

estudos. A recuperação é realizada em cada conteúdo trabalhado, sendo que cabe

ao professor perceber, através dos instrumentos utilizados no processo de

avaliação, em que dimensões os conteúdos devem ser retomados e reavaliados.

O próprio termo “recuperação” mostra-se impróprio, pois “recuperar” significa

recobrar algo que existia e de que esteve privado, na verdade é uma correção em

processo buscando realizar o aprendizado que não houve. Assim, a recuperação

será ofertada para todos os alunos, sendo obrigatória para aqueles que não

atingiram a média 6.0, com prevalência da nota maior.

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8 - MARCO OPERACIONAL

O gestor deverá atuar de forma democrática, respeitando o espaço do outro,

cumprindo com suas tarefas de modo a promover o diálogo, o respeito, enfatizando

os princípios da ética, da competência e da responsabilidade.

A atuação do gestor deve ser compreensiva e humana, sem promover o

paternalismo; ter liderança e manter um clima de coleguismo, respeito, dignidade,

ajuda mútua, embasado no diálogo entre o colegiado escolar.

Os alunos representantes de turma estabelecem relações entre esta e a

direção e/ou equipe pedagógica do colégio no intuito de cooperar e de influenciar

positivamente na construção e execução dos objetivos propostos.

A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do

estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista a tomada de

decisão para que o aluno possa avançar no seu processo de aprendizagem.

A preocupação do professor deve ser com o desenvolvimento integral do

aluno, para tanto periodicamente os professores e equipe pedagógica reúnem-se

para juntos analisarem os gráficos que demonstram os índices de aprovação,

reprovação e evasão, traçando metas para melhoria da aprendizagem.

Sabemos que precisamos mudar e entender que toda mudança significa,

antes de tudo, uma mudança interior e, conseqüentemente, de atitude. O diálogo

transparente e ético no conselho de classe é essencial, pois possibilita um

acompanhamento mais detalhado do aluno, no decorrer do ano letivo, respeitando a

individualidade e o ritmo de aprendizagem de cada um.

Os alunos serão submetidos à no mínimo a 02 (duas) aferições ao longo de

cada bimestre, com peso 10,0 (dez vírgula zero) para cada aferição, nas disciplinas

que possuem duas aulas, deixando livre para mais avaliações, sendo que a média

bimestral é 6,0 (seis vírgula zero).

A apreciação das avaliações deverá levar em conta principalmente a

compreensão do conteúdo, bem como a legitimidade, sendo que esta deve estar

legível.

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Sempre que os processos de verificação do rendimento escolar apresentarem

deficiência, o professor deverá realizar estudos.

O próprio termo “recuperação” mostra-se impróprio, pois “recuperar” significa

recobrar algo que existia e de que esteve privado, na verdade é uma correção em

processo buscando realizar o aprendizado que não houve. Sendo assim os alunos

que não atingirem a média 6,0 (seis vírgula zero) farão novamente a avaliação,

podendo recuperar a nota e o conteúdo, após trabalho de revisão pelo professor.

Outra prática fundamental na escola é a realização do conselho de classe,

sendo um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e participativa em

assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso. Haverá tantos conselhos de classe quantos forem as necessidades do

estabelecimento de ensino.

8.1 – GESTÃO DEMOCRÁTICA

A eleição de diretor deve obedecer às leis e resoluções da SEED, sendo

democrática e o diretor ser eleito por voto direto atento às expectativas da

comunidade escolar.

O candidato deve fazer parte do quadro próprio do magistério, ter idoneidade

moral, disponibilidade jurídica e estar disposto a participar de eventos, reuniões,

promoções e cursos de aperfeiçoamento profissional.

O diretor, juntamente com a comunidade pretende manter, melhorar e ampliar

o patrimônio escolar, pois, fazer parte do processo educativo requer saber que nada

está pronto e acabado.

A Gestão Democrática da escola pública certamente será uma realidade

presente em todo pais. Queremos manter a escolar democrática fazendo com que

cada um respeite o espaço democraticamente, onde haja o respeito, diálogo, ética,

de uma hierarquia funcional em relação à outra tanto no corpo docente quanto

discente.

É preciso o real comprometimento do grupo escolar, valorizando aspectos

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educacionais e permitindo o diálogo, exigindo resultados, usando sua liderança de

forma a manter o clima de coleguismo, respeito, dignidade, ajuda mútua, ajudando

a conservar a amizade no âmbito escolar. O professor deverá mostrar sua

autoridade em sala de aula, mas que seja de forma democrática, com diálogo.

8.2 - EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino, das deretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A Equipe Pedagógica é composta

por professor pedagogo e Coordenador de Estágio e de Curso.

8.3 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade

escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscalizadora, sobre a organização do

trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as

políticas e diretrizes educacionais da SEED.

É constituído por representações dos segmentos da comunidade escolar e de

algumas organizações da sociedade.

Possui estatuto próprio, constituído segundo as disposições contidas na

resolução expedida pela SEED, parecer e homologação por ato administrativo

expedido pelo Núcleo Regional de Educação.

O Conselho Escolar poderá realizar grupos de estudo de formação

continuada refletindo sobre temas relacionados à sua função sugerindo melhorias

que são importantes para a escola e a aprendizagem dos alunos.

O conselho Escolar não tem finalidade ou vínculo político-partidário, religioso,

racial ou qualquer outra natureza.

Os membros do Conselho escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração.

8.4 - ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA

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É a pessoa que zela pela sua segurança e conservação dos bens da escola,

mantendo-os em perfeitas condições de uso. Cumpre e orienta seus subordinados

na obediência das ordens internas e no respeito.

Para que seja possível medir desempenho e eficácia dos resultados o líder

deverá de forma integrada desenvolver as funções típicas de um administrador que

são: planejar, controlar, coordenar, comandar e organizar.

A escolha de representante de classe deve ser democrática e todos têm

oportunidade para eleger o aluno que seja capaz de representar a turma em

reuniões e eventos intermediando as informações. A escolha deve ser conduzida

pela equipe pedagógica, administrativa da escola que orientará sobre os critérios da

eleição. Esse trabalho é de fundamental importância para estimular as lideranças

escolares.

Os alunos representantes de turmas juntamente com os demais alunos,

recebem orientação pedagógica sobre suas funções, sobre sua importância e

sempre que for necessário são convocados para reuniões, estudos e planejamento

de suas intervenções.

8.5 - PROFESSOR REGENTE

É eleito um professor para representar cada turma, por voto direto e secreto o

qual é responsável por defender os interesses da turma, além de intermediar a

comunicação entre eles, os demais professores, direção e equipe pedagógica.

O professor regente recebe orientações sobre sua turma, da equipe

pedagógica, direção e demais professores, participa de reuniões e dialoga sobre a

turma buscando soluções conjuntas para o bom desempenho dos alunos.

8.6 - APMF

A associação de Pais e Funcionários do Colégio Estadual Irmã Maria

Margarida – Ensino Médio, APMF – Associação de Pais e Mestres e funcionários,

com sede e foro no município de Salto do Lontra, Estado do Paraná, é um órgão de

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representação dos pais, mestres e funcionários, não tendo caráter político-partidário,

não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.

A APMF será conforme seu estatuto, de representantes da comunidade

escolar e local, comprometida com o progresso da escola,possuindo visão

inovadora, e com disponibilidade para participarem de eventos, palestras, cursos,

reuniões e promoções que serão realizadas e/ou oportunizadas pela escola, SEED,

e Núcleo Regional de Educação.

8.7 - GRÊMIO ESTUDANTIL

A organização do CRT conta com a participação de representantes de turmas

eleitos entre si orientados pela equipe pedagógica administrativa, que coordena as

eleições do Grêmio Estudantil.

O Grêmio é uma organização formada apenas por alunos de forma

independente, e tem como objetivo desenvolver atividades culturais e esportivas,

debates e palestras sobre assuntos de interesse dos estudantes.

O Grêmio é formado apenas por alunos de maneira independente e possui

estatuto próprio sendo um órgão de apoio à direção.

As eleições são realizadas por voto direto e secreto, respeitando as normas

regimentais. Sua função primordial é representar o corpo discente expressando suas

opiniões e defendendo seus interesses.

Outra função do Grêmio é o de incentivar, as artes e os esportes, além de

intermediar a comunicação entre o corpo docente e os educandos. Ele é o órgão

máximo de representação doa alunos que luta pela construção de relações

democráticas na escola.

O Estatuto do Grêmio Estudantil é um documento que estabelece as normas

sob as quais o Grêmio vai funcionar, explicando como serão as eleições, a

composição da Diretoria, como a entidade deve atuar em certos casos. Lembre-se

de que o Grêmio vai existir por muito tempo, inclusive depois que a chapa eleita já

tiver saído da Escola, novas diretorias precisam seguir certas regras e rituais para

que o Grêmio continue funcionando.

8.8 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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A educação inclusiva será oportunizada à medida que trabalhamos de forma

democrática, dando oportunidade a todos e garantindo o acesso, a permanência e

sucesso na escola, respeitando as diferenças individuais e ritmo de cada um.

Porém o colégio se depara com dificuldades de acessibilidade e

principalmente a pouca formação dos educadores, o que impede que o trabalho se

efetive realmente e a inclusão aconteça com maior ênfase.

Dessa forma, se faz necessária a disponibilidade de cursos específicos na

área que possibilitem aos educadores maior clareza e entendimento de possíveis

dúvidas e/ou pré conceitos, e até mesmo que facilitem a flexibilização curricular

necessária para que os alunos possam adquirir e construir o conhecimento sem

restrição ou dificuldades.

8.9 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,

as quais se aplicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

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teóricos que a sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-os aos conhecimentos necessários para compreendê-los a partir das

relações de trabalho.

Assim cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas

pelo aluno. Cabe ao pedagogo também manter os professores das turmas, cujos

alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.

Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, faz parte

do Projeto Pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando,

visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional, objetivando

o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

O estágio deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da

escola e pelo professor pedagogo comprovado por visto nos relatórios e por menção

de aprovação final.

A escola deverá:

- Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou

assistente legal;

- Indicar professor orientador para acompanhar e avaliar as atividades do estagiário.

8.10 - LINHAS DE AÇÃO DA ESCOLA

− Abertura do ano: Mensagens e boas vindas, músicas, hino e apresentação dos

professores.

− Assembleia de pais;

− Palestras sobre a importância do estudo, sexualidade, auto-estima e outras

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conforme a necessidade.

− Dia do estudante: Homenagem, gincana, lanche especial.

− Como atividade de entrosamento realizaremos a semana cultural e esportiva,

com jogos.

− Semana da Pátria: atividades cívicas com desfile de sete de setembro.

− Dia do professor: Homenagem dos alunos.

− Festa de homenagem e despedida dos 3º anos.

- Projeto integração: Pais presentes na escola.

8.11 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

O PDE é uma política pública de Estado regulamentado pela Lei 130 de 14 de

julho de 2010 que estabelece o diálogo entre os professores do ensino superior e os

da educação básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como

resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar

da escola pública paranaense.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades

da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o

nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual",

Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual

subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais

sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.

A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da

SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e

atividades nas modalidades; presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e

meios tecnológicos para o funcionamento do programa. O professor que ingressa no

PDE tem garantido o direito a afastamento remunerado de 100% de sua carga

horária efetiva no primeiro ano e de 25% no segundo ano do programa.

O crescente número de participantes no Programa de Desenvolvimento

Educacional já surtiu resultados positivos. Os professores estão com mais

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entusiasmo, sentem-se mais preparados e energizados para continuarem suas

funções de educadores.

8.12 – ESTRATÉGIA DE ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA

Título: Projeto Integração: Família presente na escolaTema: Pais presentes na escola: uma questão de afetividade e comprometimento

Justificativa

O presente projeto justifica-se por apresentar uma proposta de integração dos

pais/responsáveis e a escola. A importância de aproximar os pais da escola é sem

dúvida, a chave para que aconteça a aprendizagem de forma eficaz.

Sabemos que quando há a participação da família de forma efetiva no

processo de ensino e de aprendizagem o aluno sente-se com mais responsabilidade

e os professores mais seguros.

Objetivo Geral• Promover a integração da família e da escola de forma atrativa, descontraída,

dinâmica e reflexiva.

Objetivos Específicos:

- Oportunizar aos pais momentos de estudo, análise, reflexão e diálogo sobre

o seu papel de formadores e condutores na formação dos filhos.

- Estabelecer laços de afetividade, de respeito, de parceria e

comprometimento entre pais e filhos.

- Mostrar a importância de se estabelecer parceria na efetivação do ensino e

da aprendizagem entre escola e a família.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Data: 17/05/2012

Início: 19:30 às 20:30 -

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Palestra: Relacionamento Pais e filhos – responsabilidade com a educação (prof.

Jair da Silva Dias)

20:30 às 20:45 - formação dos grupos ( cores)

Oficinas: 20:45 às 21:45 ( 10 mim por oficinas

Oficinas:

1- Sala do café – (Painel com figuras e depoimentos dos pais)

2- Sala do agradecimento (cartão com mensagem)

3- Oficina de Música: Reflexão (tapete, almofadas, incenso aromatizado).

4- Oficina cinema/ vídeo (mesa redonda para discussão, bate-papo, caixa

surpresa).

5- Oficina da Criatividade (cartazes feito pelos pais de incentivo aos estudos)

6- Oficina de Dinâmica de grupo

8.13 – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná tem como um dos princípios

o respeito à diversidade. A aprovação da Lei 10.639/2003 e das Diretrizes

Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana foram incorporadas às discussões das

equipes pedagógicas e professores com o intuito de inserir nas disciplinas escolares

a temática. Assim, os professores e equipe pedagógica Colégio Estadual Irmã Maria

Margarida, Ensino Médio e Normal de Salto do Lontra, formou a equipe

multidisciplinar para dar suporte aos trabalhos relacionados a educação para as

relações étnico-raciais.

O presente plano de ação se justifica pela necessidade de corrigir uma dívida

histórica de exclusão às populações negra e indígena.

A equipe multidisciplinar te como principais objetivos:

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- Desenvolver ações pedagógicas voltadas ao estímulo dos valores, hábitos e

comportamentos que respeitem as diferenças de determinados grupos humanos,

respeitando a sua integridade;

- Divulgação e produção de conhecimentos, atitudes, posturas e de valores

que preparem para a cidadania distantes de qualquer forma de preconceito,

estereótipos e/ou discriminação;

- Reconhecimento e valorização da identidade, da história e da cultura afro-

brasileiros.

8.14 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM

CONTRATURNO

Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades

educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da

Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em

Contraturno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos

através do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais

existentes na escola ou no território em que ela está situada.

Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar, que

oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento

do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social,

bem como para as necessidades socioeducacionais, considerando o contexto social

descrito no Projeto Político-Pedagógico da Escola e o baixo IDEB.

A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi

regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 004/2011, e deve estar

contemplada nos projetos político-pedagógicos, garantindo desta forma a

continuidade das atividades. Para tanto, é necessário que a escola estabeleça

critérios de avaliação das atividades complementares ofertadas, observando os

benefícios para a comunidade escolar.

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As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão organizadas

nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares, nos

seguintes Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e

Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da

Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da

Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

Por meio desse programa, cada escola pode propor uma atividade de ampliação

de jornada por modadlidade de ensino, cujo objetivo é: Promover a melhoria da

qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades

educativas em contraturno, na escola ou no território em que ela está situada, a fim

de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos; Ofertar atividades

complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da

Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade e

possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o

acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

8.15 – CELEM

Diante dos avanços tecnológicos nos aspectos sociais, econômicos, políticos,

culturais e educacionais, a escola não pode ficar fora, alheia ao que está

acontecendo dentro e fora dele, por isso percebe-se a necessidade de implantar o

CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) para que os alunos tenham

oportunidade de ampliar e aprimorar seus conhecimentos podendo assim aprender

mais uma língua estrangeira moderna, o espanhol, já que na grade curricular a

língua estrangeira é o Inglês.

O projeto funciona em horário contrário ao que o aluno estude, portanto o

CELEM funciona no período da tarde e da noite, oportunizando a todos de

participarem.

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9- ANEXOS

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“JOGOS INTER-SÉRIES” (JECEIMM)

1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1- Colégio Estadual Irmã Maria Margarida Ensino Médio

1.2- Curso: Ensino Médio e Formação de Docentes

1.3 - Turno: Matutino, Vespertino e Noturno.

1.4 - Turmas envolvidas: 1º S, 2º S, e 3º S anos e Formação de Docentes.

1.5 – Educação Física

2- OBJETIVOS:

- Conscientizar sobre a importância da prática de esportes cooperativos;

- Promover a integração entre todas as séries em cada período.

3- JUSTIFICATIVA:

Percebendo a necessidade de um maior conhecimento e entrosamento

entre os alunos, faz-se necessário a elaboração e organização de atividades (

modalidades que venham a fazer parte dos jogos interséries) que promovam

a consciência participativa e não apenas competitiva .

4- METODOLOGIA :

A organização das datas, modalidades, equipes e regulamento das

competições, ficarão sob a responsabilidade da Direção e dos Professores de

Educação Física da escola auxiliados pela Equipe Pedagógica.

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Durante o período de realização dos jogos, contará com o

envolvimento de toda a escola (Direção, equipe pedagógica, professores,

funcionários e alunos), que estarão coordenando e participando das

atividades.

5- AVALIAÇÃO:

Após a realização das atividades, os professores de educação física,

direção e equipe pedagógica, avaliarão a participação dos alunos, a escola

das modalidades, a coordenação dos demais professores e funcionários e

farão um levantamento pontos positivos e negativos sobre o evento.

6- CRONOGRAMA:

A data para a realização dos jogos, será prevista por determinação do

calendário escolar ou em data a ser definida pela escola.

7- MATERIAL UTILIZADO:

O material a ser utilizado (material esportivo) dependendo das

modalidades previstas para o evento.

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

MACROCAMPO Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática

TURNO Vespertino

CONTEÚDO

Números e ÁlgebraQuestões de raciocínio e interpretaçãoQuestões relacionadas a ENEM e VestibularMacetes que facilitam assimilação e aprendizagem dos conteúdos de MatemáticaAnalise dos gráficos estatísticos, através de dados do dia a dia ( internet, jornais, revistas)Resolução de situações, problemas do cotidiano

OBJETIVO

Oportunizar ao estudante a superação das dificuldades na aprendizagem da matemática através de atividades diversificadas e quando possivel concretas;Contribuir com metodologias diferenciadas para que o aluno supere as dificuldades na resolução de problemas matemáticos;Aprender o manuseio básico de calculadora;Diferenciar e realizar operações com números racionais na forma decimal, frações e inteiros;Reconhecer e dominar as soluções de problemas que se realizam por meio de equações de primeiro grau;Construção de materiais concreto que possam subsidiar a compreensão dos problemas matemáticos;

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Construção de materiais concretos que possam subsidiar a compreensão dos problemas matemáticos;Pesquisa de campo para construção e análise de gráficos;

Trabalho em equipes;Elaboração de situações problemas envolvendo o conteúdo trabalhado utilizando calculadora científica;Pesquisa e analise de dados, utilizando jornais, revistas e internet;

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AVALIAÇÃO

Serão avaliadas todas as atividades desenvolvidas, considerando: Criatividade, tempo para realização, objetividade, originalidade e coerência com os conteúdos propostos;

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNOQue o aluno se aproprie do conhecimento e seja capaz de resolver e elaborar situações envolvendo problemas matemáticos fazendo a contextualização dos mesmos e a elaboração de materias que auxiliem na compreensão;PARA A ESCOLAMelhorar os índices de aprendizagem na disciplina de matemática e conseqüentemente nas demais disciplinas que envolvam cálculo;PARA A COMUNIDADECom a familiarização e a compreensão da matemática a comunidade receberá futuros profissionais com mais condições de atuar no mercado de trabalho;

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática, 2008.RUY, José G. J. CASTRUCCI, Benedito. A Conquista da Matemática. São Paulo: FDT, 2009 - Ed. Renovada.BARRETO, Benigno Filho - SILVA, Claudio Xavier da. Matemática Aula Por Aula - São Paulo: FDT, 2000. Ed. Volume Unico.

PARECER DO NRE

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

MACROCAMPO ESPORTE E LAZER

TURNO VESPERTINO

CONTEÚDO VOLEIBOL

OBJETIVOS

• Possibilitar o aprimoramento técnico, tático, físico e psicológico dos participantes para atingir o nível de rendimento adequado;• Favorecer o desenvolvimento de hábitos de atividades físicas continuadas e proporcionar aos alunos a oportunidade de aquisição e aplicação de conhecimentos relacionados ao treinamento de voleibol ;• Auxiliar no desenvolvimento das capacidades físicas e perceptuais envolvidas na execução dos fundamentos, entre estes podemos destacar: a coordenação, o ritmo, o equilíbrio, a agilidade, a força, a velocidade, a flexibilidade, a resistência cardiorrespiratória, a percepção espacial, a seleção imagem-campo, a precisão de gestos, a orientação de respostas, o tempo de reação e a destreza de movimentos.• Propiciar aos estudantes atletas o alcance dos padrões exigidos para a participação em eventos esportivos;

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As metodologias de trabalho a serem empregadas serão considerados como aspectos técnicos do voleibol: os fundamentos do jogo, as situações decorrentes da utilização desses fundamentos e os exercícios elaborados para a aprendizagem e o treinamento dos fundamentos e das situações. Cabendo ressaltar, que os fundamentos representam o conjunto de movimentos e gestos do voleibol, sendo sua correta execução uma condição primordial para que o aluno possa praticar o desporto.

Cada fundamento será abordado separadamente e em seguida junto com os outros, dando-se ao aluno condições de atingir gradativamente os objetivos determinados pelo professor. Para que haja a possibilidade de o praticante executar corretamente um ou mais fundamentos é necessário uma evolução gradativa das dificuldades apresentadas, passando por fases que podem ser identificadas como: fase de aprendizagem; fase de fixação e fase de aperfeiçoamento.

Na fase de aprendizagem das habilidades motoras (fundamentos) não existe um único método a ser seguido visto que diferentes pesquisas sobre os diversos métodos de ensino são contraditórias, serão adotados então, os seguintes princípios: (a) quando o fundamento for considerado uma tarefa motora simples será então, utilizado o método global; o método global é aquele em que o aprendiz executa o movimento na sua forma total, sem divisão em fases; (b) quando o fundamento for considerado uma tarefa motora complexa será utilizado o método do todo repetitivo; tal método consiste de o aprendiz vivenciar inicialmente o movimento na sua totalidade sendo, posteriormente, o movimento dividido em partes onde cada uma delas será executada em conjunto com as partes anteriores. Nesta fase, independente do grau de complexidade do fundamento, deve haver uma preocupação com a assimilação do gesto motor. Os exercícios a serem utilizados devem ser simples, com correções graduais, eliminando-se os erros mais graves para depois se refinar o movimento.

Na fase de fixação, uma vez consolidada a aprendizagem, o aluno deverá possuir a bagagem motora necessária para a realização dos gestos específicos do voleibol. O fundamento será

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trabalhado mediante exercícios que solicitem de seu praticante a realização do gesto global de forma dinâmica e fluente.

Na fase do aperfeiçoamento o objetivo principal será dar ao aluno a oportunidade de aplicar os fundamentos, já aprendidos e fixados, em situações reais de jogo. Em função disto os exercícios apresentarão maior grau de complexidade, exigindo do executante um desenvolvimento mais elaborado. Suas ações não serão mais individuais e sim terão um caráter coletivo.

Os exercícios serão apresentados através de descrição específica e de demonstração teórica (quando necessário), abrangendo várias maneiras de execução, desde formas individualizadas até formações em grupo. A ordem estabelecida para a apresentação dos fundamentos seguirá uma seqüência lógica de aprendizagem, que vai do mais simples para o mais complexo, oportunizando ao aluno a repetição dos fundamentos já aprendidos quando da aprendizagem de um novo fundamento.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados a cada trimestre, e sempre que necessário, priorizando o processo de aprendizagem e sua interação no desempenho de treinos, jogos e competições assim como na rotina escolar. Também serão realizados relatórios sobre o andamento das atividades a cada trimestre para que a comunidade escolar possam obter informações sobre o projeto. Através das avaliações e reuniões poderemos saber se o trabalho esta alcançando os objetivos e os resultados propostos. Sabemos que teremos muito a fazer, um caminho longo a percorrer e muito a aprender, mais estaremos em constante evolução, onde buscaremos corrigir os erros e dar continuidade aos acertos.

RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO Espera-se que o aluno através da prática de uma atividade física sistematizada a qual tem um papel fundamental na melhora da qualidade de vida possa atuar como agente preventivo contra diversas moléstias, bem como servir de ferramenta eficaz para

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a formação do cidadão; auxiliando no desenvolvimento de importantes características como: sociabilidade, auto-estima, autocontrole, respeito e companheirismo.

PARA A ESCOLA Acredita-se que a prática de um desporto baseado em um trabalho planejado auxiliará no desempenho escolar do aluno, pois ele estará desenvolvendo aspectos básicos de sua formação, que estruturarão seu desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo, lhe proporcionado condições de se tornar uma pessoa independente, crítica e consciente de seu papel na sociedade.

PARA A COMUNIDADE O esporte tem mostrado que a atividade física, em especial no que diz respeito aos adolescentes , têm um fator motivador extremamente positivo; assim, se bem trabalhado a pratica esportiva extrapola e muito a esfera da competição, sendo seus efeitos sentidos no dia a dia destes jovens constituindo-se em um fator importante de inclusão social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ARNHEIM, Daniel D.; PRENTICE, William E. Princípios do treinamento atlético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

• ARAÚJO, Jorge B. Voleibol Moderno: Sistema Defensivo. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 1994.

• www.cdof.com.br/ voleibol .htm-Acesso : 28/07/2011

• Portal Dia Dia Educação

PARECER DO NRE

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10 – REFERÊNCIAS

BRASIL/MEC. Decreto Nº 2.208, de 17 de abril de 1997. In: BRASIL/MEC.

Educação Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000.

IANNI, O. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega,

1975.

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez,

2005

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação

Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público)

RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a

necessidade da crítica na construção do saber científico. Mimeo, 2004?

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da

F. Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2000.

SANTOS, M. B. dos. A sociologia no contexto das Reformas do Ensino

Médio. In: CARVALHO, L. de. (Org.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ.

Ijuí, 2004.

SARTY, C. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres.

Campinas: Autores Associados, 1996.

VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São

Paulo: Libertad, 2000.

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/index.php