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CLIPPING DEPUTADOS 19/02/2018
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Voto regional
Assim como já ocorreu em anos anteriores, já há movimentação para a defesa do voto
regional. A Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) é uma das incentivadoras.
Entendem os empresários que, com representantes locais, é mais fácil conseguir sucesso
nos pleitos de cada um nos municípios da região, já que o pedido será feito para quem
conhece de perto os problemas e as soluções.
O assunto deverá ser colocado em pauta nas próximas reuniões e intensificado nos
próximos meses com o início da campanha eleitoral.
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Destaque Unicred Sul Catarinense
A Unicred Sul Catarinense recebeu o prêmio de melhor cooperativa de crédito do
sistema Unicred Brasil. O reconhecimento foi feito durante evento realizado em Foz do
Iguaçu e que reuniu diretores das singulares do sistema Unicred Central SC/PR e
representantes da Unicred Brasil. O projeto de figurar entre as principais singulares do
sistema iniciou em 2008, quando houve a fusão das cooperativas de Criciúma e
Tubarão. De lá para cá, o projeto foi sendo consolidado e, em 2017, a Sul Catarinense
alcançou o topo do ranking nacional, onde permanece nos últimos seis meses. Na foto,
Fernando Rossetto, diretor Superintendente Unicred Brasil; Marcelo Lima, diretor da
Sul Catarinense; Vladimir Duarte, diretor superintendente da UCSC, Carlos Rolim,
Diretor UNICRED Florianópolis, e Fernando Fagundes, CEO da Unicred Brasil. No
evento em Foz do Iguaçu, a Unicred Sul catarinense recebeu ainda o prêmio de melhor
gestão administrativa de Santa Catarina.
Romanna cotada
Romanna Remor também esteve presente na cerimônia de posse de Eduardo Moreira
como governador de Santa Catarina. Ela é cotada para assumir a Secretaria de
Assistência Social após a saída de Valmir Comin. Apesar de não confirmar, diz que vai
contribuir de alguma maneira com o processo.
Rizicultura
O deputado federal Ronaldo Benedet esteve com o prefeito de Turvo, Tiago Zilli, e
Albenor Giust na abertura da colheita da AgroGiust, em Turvo. No dia 28, já está
confirmada audiência com o ministro da Agricultura Blairo Maggi na busca de soluções
de longo prazo para a cadeia produtiva do arroz, que passa constantemente por períodos
de crise. Benedet também intermediou com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,
para garantir a compra do arroz catarinense pelo governo, amenizando a crise deste ano.
Candidatura futura
Romanna, que está fora do processo eleitoral desde 2012, quando concorreu à Prefeitura
de Criciúma, afirma que está próxima de disputar outro pleito, talvez não deste ano, mas
um pouco mais para frente. Ela disse que esse tempo foi necessário, mas que sente que
estará concorrendo a um novo pleito nos próximos anos. Romanna segue filiada ao
PMDB.
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Fora do governo, Colombo ainda sonha com o Fundam
O Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) foi uma das marcas positivas deste
segundo mandato de Raimundo Colombo á frente do governo do Estado. Santa Catarina
obteve um financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) em
2015 e repassou os valores diretamente aos municípios, atendendo a dois critérios
básicos: uma parte do valor proporcional à população e outra, de acordo com as
indicações dos deputados estaduais (na prática, emendas). Ninguém ficou de fora e
quem tem mais representação política ganhou mais. Em Tubarão, duas obras
importantes foram proporcionadas pelo programa: o prolongamento da avenida
Marcolino Martins Cabral e a pavimentação da Marechal Deodoro, que liga o Fábio
Silva á BR-101. Mesmo fora do posto de governador, Colombo ainda busca efetivar
mais uma versão do Fundam, custeado pelo próprio BNDES ou pela Caixa Econômica
Federal. Na Amurel, o objetivo é que todos os municípios destinem seus recursos para a
construção de uma usina de asfalto que atenda a toda a região e barateia
consideravelmente os custos das prefeituras em pavimentações e reparos.
Direto ao ponto
“Sinto-me representando todas as mulheres”
Kércia Menegaz - Chefe de gabinete da prefeitura de Tubarão
É a primeira vez que você assume uma função pública. Sente-se preparada para o
cargo?
Há dez anos participo de atividades políticas de forma voluntária em várias entidades,
dentro do partido e também nas campanhas eleitorais e mandatos. Eu e o Laércio
entendemos que não é ético e nem moral marido e mulher participar ao mesmo tempo
do governo. Com a saída dele, abriu-se uma oportunidade para mim.
Você será a primeira mulher no primeiro escalão do governo. Qual a importância
dessa nomeação?
Penso que todos os espaços ocupados por mulheres devem ser comemorados. É uma
luta histórica na iniciativa privada e também na política. Para se ter uma ideia, a mulher
por muito tempo não tinha sequer o direito de votar. Hoje, no Brasil, temos apenas uma
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governadora (Suely Campos, em Roraima) dentro dos 27 Estados. Em Santa Catarina,
temos cinco deputadas entre as 56 cadeiras na Alesc, e na Câmara Federal, menos de
10%. Em Tubarão, das 17 vagas na Câmara de Vereadores não elegemos mulheres há
mais de 20 anos. É importante nos apresentarmos na vida pública porque temos talento,
liderança e muita força para contribuir.
Quais semelhanças e diferenças você vê entre o seu trabalho e do Laércio?
Com a redução de cargos e secretarias no início do governo Joares, Secretaria de
Governo e o Gabinete do Prefeito foram unidos. A demanda de trabalho é grande, desde
organização de agenda, relação com a Câmara de Vereadores e secretarias, temos ali
funções importantes como o Procon, Departamento de Comunicação e a Gerência de
Projetos que supervisionamos. A Gerência de Projetos, por exemplo, tem a função de
trazer recursos para a cidade e exige muita relação com deputados estaduais e federais.
Nisso o Laércio pode me ajudar, pois ele já trabalhou em Florianópolis e Brasília.
Tenho humildade para aprender com ele e demais colegas de trabalho. Estou com muita
disposição de servir a população.
Kércia Menegaz, chefe de gabinete da prefeitura de Tubarão - Foto: Divulgação/Notisul
Volnei Weber e a Alesc
Nos últimos tempos tenho ouvido falar que o prefeito de São Ludgero, Volnei Weber
(PMDB), poderia ser candidato a deputado estadual em 2018. Também ouvi falar que
ele teria negado esta possibilidade. Mas nada como falar pessoalmente com o
personagem, sem intermediários.
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Em entrevista gravada na última sexta-feira, e veiculada hoje de manhã na Unisul TV,
Weber disse que esta candidatura não estava no projeto político dele, mas que
considera, sim, a possibilidade diante dos diversos pedidos que vem recebendo. Porém,
a decisão dele vai seguir os encaminhamentos partidários. Para Volnei Weber ser
candidato, lideranças estaduais e regionais precisam dizer que estão de acordo com isso.
O prefeito de São Ludgero diz que deve gratidão a muita gente desde que foi eleito
prefeito e não quer agora atravessar o projeto político de ninguém. Mas vale lembrar
que ele foi reeleito com 80% dos votos do município. Weber demonstra um bom
trânsito entre os prefeitos da região e sua votação nos municípios do Vale do Braço do
Norte poderia ajudar mais na legenda do partido do que garantir alguns votos (como
cabo eleitoral) para este ou aquele candidato.
Até nas paróquias
Vale registrar que ao final da entrevista, quando deixava os estúdios da Unisul TV,
Volnei Weber encontrou na sala de espera o padre Edson Muller, da Paróquia da
Passagem. E padre Edson já foi logo perguntando: - Vais ser candidato a deputado,
Volnei? Numa demonstração de que o assunto já corre a região e com simpatia pelo pré-
candidato.
Rodovia Ivane Fretta Moreira
O governador Raimundo Colombo (PSD) inaugurou o acesso à praia do Farol de Santa
Marta na sexta-feira e aguarda com expectativa a inauguração da rodovia Ivane Fretta
Moreira, em Tubarão. No almoço que ofereceu para alguns jornalistas, em
Florianópolis, na última semana, nos disse que estava empolgado com os projetos de
empreendimentos que deverão se instalar às margens da rodovia.
Sem repetição de voto
O reajuste do IPTU é assunto que também foi discutido na gestão do ex-prefeito Olávio
Falchetti (PT), mas que não teve seguimento. Alguém acredita que o aumento de 50%
aprovado agora teria votação favorável na legislatura passada? Para Falchetti, a medida
seria impopular e descabida. No contexto atual, a medida também é impopular, mas
Ponticelli teve habilidade para contornar o que seria descabido.
Quem deve bancar os partidos?
O site O Antagonista publicou que a convenção do Partido Novo, em Brasília (em
13/12), com 700 pessoas, custou R$ 28 mil – incluindo o aluguel do espaço, cadeiras de
plástico e equipamentos de luz e som. Cada um pagou sua passagem e hospedagem,
assim como a comida – vendida em food trucks no local. Já a convenção do PSDB, no
sábado (9/12), custou R$ 1,5 milhão e reuniu cerca de mil pessoas. Tudo bancado pelo
partido com recurso do fundo partidário. É por essas e outras que entendo quefundo
partidário e financiamento público de campanha não podem existir.
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Novo governador tem todas as condições de articular sua própria candidatura à
reeleição com vistas à Outubro deste ano.
Moreira está com a faca e o queijo nas mãos em 2018
Desde 1994 Eduardo Pinho Moreira (MDB) tenta emplacar como candidato a
governador em Santa Catarina. Naquele ano rivalizou com Paulo Afonso Vieira, que
acabou levando a melhor dentro do partido, em grande parte por ter disputado quatro
anos antes, mesmo sem chances de vitória. Em 98, diante do desgaste de Paulo Afonso,
frente ao escândalo dos precatórios, Moreira tentou novamente, mas não obteve êxito
em seu projeto, mesmo com o apoio de Luiz Henrique da Silveira. Em 2002 foi o
próprio Luiz Henrique que emplacou, ano em que Moreira se elegeu vice-governador
pela primeira vez. Em 2006 Luiz Henrique foi à reeleição, fazendo dobradinha com
Leonel Pavan (PSDB), e Eduardo Moreira teve que ficar no banco, se preparando para
2010. Insistente, ele chegou a ganhar de Dário Berger a convenção do PMDB que
escolheu o candidato a governador do partido. O problema é que Luiz Henrique já havia
fechado acordo com Raimundo Colombo (PSD) e Moreira teve que se conformar em
concorrer novamente como vice, dobradinha que foi reeditada em 2014.
O fato é que agora Eduardo Moreira não tem ninguém a sua frente. O prematuro
falecimento de Luiz Henrique e o sepultamento moral de Paulo Afonso desobstruíram
os caminhos de Moreira. Paralelo a isto, na velha guarda do MDB, Dário Berger não é
bem visto, e na nova guarda, Mariani tem sérias restrições, por ter se voltado contra
Luiz Henrique tanto em 2010 quanto em 2014, quando este manifestou apoio a
Colombo. Por conta disto, o PSD também tem sérias restrições a seu nome.
Na prática, caso Moreira consiga o apoio explicito do prefeito de Joinville, Udo Döhler
(MDB), ele tem tudo para ser candidato a governador, com alguém do PSD concorrendo
a vice, e Colombo e um emedebista, ou tucano, ao Senado.
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Notas
Lisiane Tuon, ex-gerente de Saúde da Amrec, nascida em Jacinto Machado, e esposa do
advogado sombriense Evandro Bittencourt, está sendo cotada para ser candidata a
deputada estadual pelo DEM. O casal, que reside em Criciúma, mantém franco trânsito
no circuito político da região carbonífera.
A candidatura de Lisiane Tuon emergiria através de uma dobradinha com João Paulo
Kleinubing à federal. Ele é do PSD mas está com os dois pés no DEM. A ligação de
ambos vem da área da saúde. Quando João Paulo era Secretário de Estado desta pasta,
Lisiane comandava o setor na Amrec e ainda ajudava a Amesc.
Advogado sombriense Mauri Nascimento tem tido seu nome ventilado para o cargo de
desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ele é irmão do deputado
estadual Mário Marcondes Nascimento (MDB), que é cotado para assumir a Secretaria
de Estado do Turismo no governo de Eduardo Moreira (MDB).
Intervenção militar no Rio de Janeiro é péssimo para Santa Catarina. Tendência natural
é que os caciques do crime organizado, e seus asseclas mais próximos, migrem para
outros Estados, em especial os mais ricos. Não bastasse os nossos vagabundos vamos
ter que aguentar a corja carioca também.
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Não foi só a troca de gravatas, Raimundo Colombo com a vermelha, cor do PMDB, e Eduardo Pinho Moreira com a azul, matiz do PSD, que indicaram a afinidade que os dois alimentaram nos últimos sete anos. Nos discursos da transmissão de cargo para um CentroSul com mais de três mil presentes, o fio condutor comum nas manifestações, o ex-governador Luiz Henrique, foi mais um elemento para que o governador licenciado e o governador em exercício reafirmassem, nas entrelinhas, a efetiva continuidade da administração estadual e da manutenção da aliança entre as duas siglas.
Um dos pontos convergentes foi o da gênesis da montagem da tríplice aliança, em 2006, embora o PFL (depois DEM) já apoiasse o governo do MDB na Assembleia, a partir de 2003, e a repetição de dois mantras: o projeto ao governo que Colombo fez questão de lembrar sobre uma coligação que “muitos diziam impossível” e que Moreira sintetizou como “a
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maior força suprapartidária da história de Santa Catarina”. Uma convivência tão longa em termos políticos e igualmente vitoriosa nas urnas só ruirá por argumentos muito mais eficientes do que o desejo pessoal de cada lado, além da ladainha de que as bases querem a ruptura, o que, fatalmente, significará que um dos dois sairá derrotado em outubro.
Agradecimento
Enquanto Eduardo Pinho Moreira agradeceu a Luiz Henrique e a Raimundo Colombo pela oportunidade de ser vice de ambos, Colombo valeu-se do presente dado a ele pela viúva do ex-governador, dona Ivete Appel da Silveira, uma gravata para desenvolver o raciocínio que fez vibrar até o emedebista menos interessado: “Há 15 anos entregou a confiança e o projeto político”.
Em síntese
Se dependesse unicamente de Colombo e Moreira, PSD e MDB estariam juntos nesta eleição. Nos bastidores, Colombo vê mais problemas nos emedebistas admitirem a reedição da coligação do que entre os pessedistas, que ele sabe controlar.
Mais do que Marun
O presidente Michel Temer ligou, pouco antes da posse, para Eduardo Pinho Moreira, que estava com o ministro da Secretaria de governo, Carlos Marun. Moreira aproveitou para acertar uma passada no Palácio do Planalto quando for a Brasília, na semana que vem, se encontrar com o presidente da Câmara Rodrigo Maia. O momento é propício para solicitar verbas a Temer, empenhado na aprovação da Reforma da Previdência.
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ROBERTO AZEVEDO
O PERSONAGEM
O prefeito de Joinville Udo Döhler, que, em pouco mais de 48 horas, conversou com o senador Paulo Bauer (PSDB) sobre uma aliança ao governo, mesmo tema das conversas com o governador Raimundo Colombo, antes da licença, e com Eduardo Pinho Moreira, passou a admitir a renúncia em abril para disputar o governo e monopolizou muito da atenção de quem passou pelo CentroSul. Udo tem um bom argumento: os debates estão centrados em nomes, mas temas cruciais como a dívida pública, debêntures e precatórios, verdadeiros vilões para as administrações estadual e municipais, não entraram no debate. O prefeito prega a convergência pelo diálogo, que envolva Mauro Mariani e Pinho Moreira, dentro do MDB, e com a ampliação para fora, após solucionadas as questões internas. E deixa um recado: “Não me deixe fora de suas listas!” Está com discurso de candidato.
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Prazo
Udo Döhler trabalha com a perspectiva de que o estabelecimento do diálogo dentro do MDB, principalmente depois do fracasso das prévias, seja finalizado entre 20 e 25 de março para que as coisas estejam mais claras antes do prazo de renúncia, 7 de abril. Udo alerta para o jogo errado na composição que gera o loteamento de cargos e inviabiliza governos.
DIVULGAÇÃO
O VICE DOS SONHOS
O abraço de Napoleão Bernardes (PSDB) no governador em exercício Eduardo Pinho Moreira só acirra a tese de alguns de que o prefeito de Blumenau seria o vice ideal para uma chapa com Pinho Moreira ao governo. Aliás, o senador tucano Paulo Bauer foi o grande ausente na solenidade no CentroSul, enquanto o senador Dalírio Beber e o deputado estadual Marcos Vieira, presidente estadual do PSDB, mereceram até
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citação especial de Moreira no discurso, quando referiu-se aos que acreditaram no projeto ao governo em 2002, quando era vice na chapa de Luiz Henrique.
Do Sul
Criciúma invadiu a posse de Eduardo Pinho Moreira e era possível observar, lado a lado, os deputados Ricardo Guidi (PSD), Luiz Fernando Vampiro (MDB), e Cleiton Salvaro (PSB) e até gente das proximidades, como o deputado Dóia Guglielmi (PSDB). Presença bastante festejada foi também a do prefeito Clésio Salvaro (PSDB), adversário de Moreira, que anda de bem com o emedebista.
Só em 2022
Provocado sobre incluir o nome na disputa deste ano, o prefeito Clésio Salvaro foi enfático: “Isso é coisa para o Napoleão (Bernardes) e o Udo (Döhler). Meu projeto é para 20221”
Reconhecimento
O coronel PM Antônio João de Mello Júnior, que atuava no gabinete do vice-governador, será o ajudante de ordens de Eduardo Pinho Moreira. Aceitou o convite do chefe.
Ainda não
Valter Gallina, presidente da Casan e pré-candidato a deputado estadual, não confirma que Arnaldo Venício de Souza, atual diretor-administrativo, será o futuro presidente da empresa estatal. Mas o nome é guardado em segredo, Gallina não divulga.
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Sem mudanças
Com um mandato de quatro anos, o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina, o ex-deputado Reno Caramori não acredita em mudanças no órgão. Os diretores de agência também têm mandatos entre três e dois anos. Caramori lembra o estilo empresarial adotado pela Agesc, que mudou a atuação da agência.
Homenagem
Mantido na presidência da Celesc, o engenheiro Cleverson Siewert será homenageado pelo Movimento 47, em Joinville, no próximo dia 26 deste mês, pelos 15 anos de serviços prestados no serviço público. A cerimônia começa às 19h30min, no Teatro Bolshoi.
Nem pensar
O PP emitiu até nota oficial, assinada pelo deputado Silvio Dreveck, que ainda será confirmado na presidência da sigla pelo diretório estadual, na semana que vem, para dizer que nunca cogitou que o deputado Valmir Comin prosseguisse na Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação. Comin pediu exoneração antes de Eduardo Pinho Moreira assumir o governo para marcar posição que não há conversa com o MDB.
RÁPIDAS
* Corre que, mesmo sendo do PSDB, não haveria mudanças na presidência da Fesporte, ocupada pelo advogado Erivaldo Caetano Júnior, o Vadinho.
* Citado duas vezes no discurso de Eduardo Pinho Moreira, o deputado federal Mauro Mariani, presidente estadual do MDB,
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acompanhou o governador e o ministro Carlos Marun, desde a visita na Assembleia até o CentroSul.
* A ausência de Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, na troca de comando do governo, por mais óbvia que possa parecer, deixa aquela certeza incômoda do contrariado que não quer "brincar disso".
* Confirmados: Nelson Santiago e Enio Branco, ambos do PSD, permanecem na diretoria da Celesc para o dessabor do deputado Gelson Merisio, que ordenou a debandada dos integrantes da sigla e esqueceu de combinar com os ocupantes dos cargos antes.
* José Carlos Oneda, o Vermelho, só deixa a estatal no final de março, pois não haveria sentido em propor nova assembleia dos acionistas, já marcada para abril.
* Giovani Eduardo Adriano retorna à direção do Instituto Geral de Perícias (IGP).
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O FUTURO DE COLOMBO FORA DO GOVERNO, PINHO MOREIRA
CONFIRMA GOVERNO AUSTERO, MERISIO ACREDITA NA INOCÊNCIA
DE JR ENTRE OUTROS DESTAQUES
Raimundo Colombo (PSD) deixa o Governo do Estado definitivamente, mesmo com a
decisão de somente renunciar em abril. Licenciado, viajou na noite dessa sexta-feira
(16) para a Espanha, onde participará na capital Madrid, de um curso realizado pelo
Partido Popular do primeiro-ministro Mariano Rajoy. Na volta no próximo dia 27, irá
diretamente para sua fazenda em Lages para ficar mais perto da família, pescar e se
preparar pensando na eleição deste ano.
Colombo também irá até Florianópolis e São Paulo para fazer um check-up, afinal de
contas, nos sete anos em que esteve à frente da Casa D’Agronômica, passou por uma
série de dificuldades de saúde provocados pela forte carga de estresse. Desde um
problema no coração que o obrigou a colocar um stent, passando por uma diabetes por
vezes descompensada que o fez ter que reduzir o peso, a herpes zoster que lhe causava
fortes dores, eu mesmo fui testemunha, pois o entrevistei quando ele ainda apresentava
o problema, até a diverticulite que o fez ser internado às pressas. Toda essa situação
chegou a render um puxão de orelhas de seus médicos, por isso, fará os exames para ter
a garantia de que a saúde lhe permitirá enfrentar uma eleição.
Após, o ainda governador licenciado pretende realizar um roteiro pelo estado para
visitar os veículos de comunicação e conversar com lideranças. Emocionado, agradeceu
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aos servidores que trabalharam com ele, e deixa um governo que enfrentou graves
problemas devido a crise econômica que atingiu o país, o que levou o Estado a ter hoje
uma dívida bilionária na Saúde, além do atraso no pagamento de fornecedores.
Mesmo assim, Raimundo Colombo conseguiu junto do ex-secretário de Estado da
Fazenda Antonio Gavazzoni, evitar o aumento de impostos, o que nos deixa em
vantagem em relação aos demais estados na busca por empresas e investidores, além de
criar o primeiro Fundam, que permitiu aos municípios realizarem obras estruturantes.
Conquistou importantes índices de desenvolvimento, e deixa o governo na liderança de
geração de empregos e sem atrasar os salários dos servidores.
Também teve a coragem de enfrentar alguns debates acalorados, a exemplo da
previdência, a greve de professores logo no primeiro ano e, em 2012, mais um momento
difícil quando o Senado aprovou a alteração na lei do ICMS, o que fez o estado perder
competitividade em relação a São Paulo, tanto, que Colombo recorreu à então
presidente Dilma Rousseff (PT), para buscar uma compensação. Além disso, teve a
onda de atentados a ônibus, a queda na arrecadação, e positivamente liderou a discussão
para a revisão da dívida dos estados, o que lhe rendeu um reconhecimento nacional.
Agora, resta saber a avaliação nas urnas a respeito do mandato de Colombo.
Bastidores
Raimundo Colombo (PSD) dorme pouco. Já tarde da noite após o jantar, tem o costume
de fazer as suas anotações, aproveita para ler e colocar alguns assuntos em dia. Ficava
mais tranquilo na enorme Casa D’Agronômica, quando os netos o visitavam, e ficavam
correndo por todo o imóvel. Um dos momentos mais difíceis relatado por pessoas
próximas, foi quando foram divulgadas as delações de empresários da Odebrecht e JBS,
no âmbito da Lava Jato. A situação de fato o abalou e provocou inúmeras reuniões até
altas horas com os seus advogados. Colombo reclamava que estava sendo acusado sem
provas. Logo no momento em que o seu nome começara a aparecer até mesmo, como
uma possibilidade para a majoritária nacional. Ainda aguarda a conclusão do inquérito,
talvez por isso, ainda não tenha renunciado. Por fim, resolveu adiantar a posse de
Eduardo Pinho Moreira (MDB), em reconhecimento ao apoio dos emedebistas.
Pinho Moreira
Mais de 3 mil pessoas prestigiaram a posse do agora governador em exercício Eduardo
Pinho Moreira (MDB). Os temas do discurso que adiantei na coluna dessa sexta-feira
(16), foram confirmados durante a fala do emedebista. Ele também destacou que Santa
Catarina já dá sinais de retomada do crescimento econômico, mas que é preciso
responsabilidade e prudência neste momento. Anunciou que diminuirá o tamanho da
máquina pública e que buscará mais incentivos ao desenvolvimento, através de
parcerias com a iniciativa privada e estímulos ao empreendedorismo. “Também teremos
um olhar especial para a infraestrutura. Vamos fazer reivindicações junto ao governo
federal para melhorar a qualidade de nossa malha viária. Nas rodovias estaduais e
federais nós vamos dar atenção a todas as regiões”, garantiu Pinho Moreira.
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Agradecimento
O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) aproveitou para agradecer ao agora
governador licenciado, Raimundo Colombo (PSD), o chamando de amigo de todas as
horas. Também lembrou do falecido senador Luiz Henrique da Silveira, e agradeceu a
viúva Ivete Appel da Silveira. Recordou e agradeceu a sua falecida esposa Ivane, aos
filhos, netos, a atual esposa Nicole Torret, e a seu enteado. Esse foi o início de um
governo de menos de um ano, e que terá como palavra de ordem a austeridade.
Dependendo dos resultados, Pinho Moreira entra no jogo eleitoral.
Merisio
Em entrevista no Estúdio Condá para a colega Raquel Lang, o pré-candidato ao
Governo do Estado Gelson Merisio (PSD), se manifestou pela primeira vez a respeito
do caso João Rodrigues (PSD). Ele lembrou que desde 2008 sempre esteve ao lado do
deputado acompanhando o processo. Merisio lembrou da amizade que eles sempre
tiveram, que considera Rodrigues inocente baseado no voto do relator Luiz Fux, no
julgamento do STF. Na oportunidade, o ministrou afirmou que não houve nem dolo e
nem dano ao erário público. Além disso, Merisio acredita que tanto a pena ainda pode
ser revertida, quanto a prescrição do processo reconhecida. “Tenho convicção que não
houve dolo. O julgamento efetivo do mérito pressupõe que ele é inocente”, afirmou.
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Força
Gelson Merisio (PSD) destacou que a região perde com a prisão de João Rodrigues
(PSD), admitindo que ele próprio também terá perda, pois considera que os dois juntos
tem grande força eleitoral. Para Merisio, tem lideranças nas outras regiões que tudo o
que puderem fazer para inviabilizar o projeto de uma candidatura do Oeste, farão. “Nós
precisamos de harmonia regional”, afirmou.
Não é imbatível
Para Gelson Merisio (PSD) o MDB não é imbatível. Segundo ele, os emedebistas tem
105 prefeituras, enquanto que PSD e Progressistas que estarão juntos no pleito, somam
120. Merisio disse que ele e Esperidião Amin (Progressistas) estarão juntos na eleição e,
quem será o candidato, somente será decidido mais para a frente.
Nota
“O Progressistas esclarece que desde o conhecimento da data da licença do Governador
Raimundo Colombo para dia 16 de fevereiro de 2018, jamais cogitou, juntamente com o
nosso representante, Deputado Estadual Valmir Francisco Comin, a permanência no
governo após a posse de Vice-Governador, Eduardo Pinho Moreira, solicitando ao
nosso companheiro concluir seu brilhante e reconhecido trabalho frente àquela
secretaria até a data da licença. Com isso, o Deputado Valmir Comin deixa a Secretaria
de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação nesta sexta-feira (16)” – Silvio
Dreveck
Solidariedade
Desde que foi preso, o deputado federal João Rodrigues (PSD) tem recebido diversas
manifestações de solidariedade, inclusive de lideranças de vários partidos. Além disso,
nomes como Júlio Garcia, Eron Giordani, o delegado federal Rafael de Bona, e até
prefeitos o visitaram em Porto Alegre. Agora, as visitas foram limitadas aos advogados
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e parentes de primeiro grau. Rodrigues se encontra em um local com mais 30 detentos, e
com o uso de banheiro coletivo. Foi permitido o uso de ventilador por causa do calor no
local.
Destaque
“A partir da meia-noite deste sábado para domingo termina o horário de verão no
Brasil. Moradores aqui de Santa Catarina e de outros nove estados das regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste, e também do Distrito Federal, devem atrasar os relógios em
uma hora. De acordo com a Celesc, Santa Catarina teve uma economia de 4,5% no
consumo de energia elétrica no período entre 18h e 21h.”
“Me ouça de segunda a sexta as 13h15 na Super Condá AM 610”
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