UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
TERMINAL RODOVIRIO EM PALHOA - 2013/2TERMINAL RODOVIRIO EM PALHOA - 2013/2
Acadmico Luiz Roberto Fortkamp Jnior Orientadora Soraya Nr
EPGRAFE
Bem mais do que planejar uma construo ou dividir espaos para sua melhor ocupao, a
Arquitetura fascina, intriga e, muitas vezes, revolta as pessoas envolvidas pelas paredes. Isso
porque ela no apenas uma habilidade prca para solucionar os espaos habitveis, mas
encarna valores. A Arquitetura desenha a realidade urbana que acomoda os seres humanos
no presente. o pensamento transformado em pedra, mas tambm a criao do
pensamento.
(A. C. LEMOS, 1981).
TERMINAL RODOVIRIO EM PALHOA
Este Trabalho de Concluso de Curso consiste no projeto de um Terminal Rodovirio para o municpio de
Palhoa. A temca e o contexto escolhidos para o seu desenvolvimento tem como juscava a vontade
pessoal de realizar um projeto na cidade, como resposta a uma necessidade do municpio devido ao
aumento do seu desenvolvimento econmico e tursco.
Alm disso, o tema Terminal Rodovirio representa um desao, seja no projeto que implica em
condicionantes espaciais, ou na busca de repertrio e de referncias bibliogrcas e projetuais. Para isto, foi
necessrio conhecer a histria do municpio, realizar estudos de caso, escolher um terreno para a
implantao do equipamento, analisar as leis do Plano Diretor e seguir os padres estabelecidos por rgos
governamentais como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Desta maneira, pretendeu-se projetar um Terminal Rodovirio eciente e que atenda s necessidades da
cidade de Palhoa, resolvendo adequadamente a questo do transporte de passageiros.
APRESENTAO
TEMA
Os problemas e as diculdades existentes nas cidades do mundo industrializado, relacionados
acessibilidade e mobilidade, so resultados da atuao do homem no espao, no processo de produo e
reproduo do capital, promovendo uma estracao do territrio. Nesse sendo, a resoluo ou
atenuao desses conitos exige a implementao de apropriadas medidas derivadas do planejamento e
compromedas com a preservao do meio ambiente natural e cultural, de modo a assegurar o bem estar
da colevidade.
Neste contexto, os Terminais Rodovirios de Passageiros (TRPs), comumente chamados de Rodovirias,
alm de representarem uma importante componente da infraestrutura do transporte rodovirio de
passageiros do pas, constuem-se como forte fator de integrao nacional. Os TRPs so o ponto de
transio entre as viagens por nibus rodovirios nas ligaes de mdia e longa distncia (intermunicipais
para percursos alm da regio metropolitana, interestaduais e internacionais).
Os TRPs, alm de contriburem para a acessibilidade e mobilidade, atuam simultaneamente no emprego de
mo-de-obra, gerao de servios, impostos, impulsionando o desenvolvimento urbano, regional e
nacional.
JUSTIFICATIVA
Segundo a Agncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT, 2013), os servios de transporte rodovirio
interestadual e internacional de passageiros no Brasil so responsveis por uma movimentao superior a
140 milhes de usurios/ano.
O grau de importncia desses servios pode ser medido quando se observa que o transporte rodovirio por
nibus a principal modalidade na movimentao coleva de usurios, nas viagens de mbito interestadual
e internacional, no Brasil. Ainda conforme a ANTT, em 2008 o transporte rodovirio regular, em comparao
ao areo, foi responsvel por cerca de 71% do total dos deslocamentos interestaduais e internacionais de
passageiros. Atualmente, so 16.640 nibus habilitados para a prestao dos servios regulares pelas
empresas permissionrias e autorizatrias em regime especial no pas.
INTRODUO
29%
71%
Transporte areo
Transporte terrestre
Fig. 1 - Transporte rodovirio regular em comparao ao areo - 2008.
(Fonte: Elaborado pelo autor com base em ANTT, 2013).
Neste contexto, apresenta-se neste trabalho o municpio de Palhoa. Caracterizado como um dos
municpios da microrregio de Florianpolis e da Mesorregio da Grande Florianpolis, o municpio de
Palhoa encontra-se a cerca de 15 quilmetros da capital do estado de Santa Catarina.
Em trs dcadas, Palhoa cresceu verginosamente, passando de 38.023 para 137.334 habitantes, sendo
135.311 hab. na rea urbana e 2.023 hab. na rea rural (IBGE, 2010). O crescimento rpido da populao fez
com que o municpio se tornasse carente em relao infraestrutura viria.
O territrio do municpio marcado por diversidades de formas de relevos, em que sobressai a estreita faixa
da Plancie Costeira, onde se destacam as praias da Guarda do Emba, da Pinheira, da Ponta do Papagaio e
de Pedras Altas. Toda esta congurao natural-paisagsca, junto s guas do Oceano Atlnco, somados
as terras da Serra do Tabuleiro, onde se destaca a vegetao nava, e a rede hidrogrca formada por
cachoeiras e rios; tornaram o municpio de Palhoa reconhecido pela Embratur (Instuto Brasileiro de
Turismo) como polo tursco.
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
1980 1991 1996 2000 2004 2007 2010
Palhoa
Fig. 2 - Aumento populacional do municpio de Palhoa.
(Fonte: Elaborado pelo autor com base em IBGE, 2013).
Fig. 3 - Praia da Guarda do Emba.
(Fonte: Site Palhoa).
Fig. 4 - Praia da Pinheira.
(Fonte: Site LitoraldeSantaCatarina).
O turismo pode se tornar uma importante fonte de renda para o municpio, pois suas belezas naturais como
as praias, cachoeiras e o parque Estadual da Serra do Tabuleiro atraem muitos turistas. Porm, o turismo da
regio sazonal, carece de infraestrutura para os visitantes, bem como incenvo e invesmentos por parte
do governo estadual e municipal.
Perto de angir 150 mil habitantes, o municpio de Palhoa ainda no possui uma rodoviria, todo o
transporte interestadual do municpio suprido pelo Terminal Rodovirio Rita Maria, situado em
Florianpolis a cerca de 45,8 km do extremo sul de Palhoa.
A situao prejudica a ida de turistas para o municpio, e tambm o deslocamento dos prprios moradores,
como armou, em entrevista, o Secretrio de Turismo, Esporte e Lazer: Com certeza uma rodoviria traria
mais conforto e mobilidade tanto para os que vivem aqui, quanto para os visitantes.
Em entrevista para o Jornal Palhocense, uma moradora do municpio relata sua diculdade em se deslocar
de casa, para a cidade de Pinhalzinho, no Oeste do Estado, onde cursava faculdade. Alm de no ter uma
rodoviria, o ponto de nibus onde o motorista parava para mim, por genleza, ainda no possua um local
para os passageiros se abrigarem. Tambm comentou sobre a diculdade para comprar as passagens para a
viagem, j que era preciso ir at Florianpolis, onde se localiza o terminal de nibus.
Um professor de Turismo da Faculdade Municipal de Palhoa comenta que a regio mais prejudicada no
municpio a sul, na regio das praias. Segundo ele, a construo de um terminal interestadual primordial:
Quando um morador de Palhoa quer fazer uma viagem para Porto Alegre (RS), por exemplo, precisa ir at
Florianpolis para pegar o nibus e, na volta a mesma coisa: passa pela sua casa e precisa ir at outra
cidade e depois retornar, perdendo pracamente duas horas para fazer esse percurso, argumenta.
O professor destaca que um terminal em Palhoa atenderia tambm outras cidades prximas, que no
possuem rodoviria, como Santo Amaro da Imperatriz, guas Mornas, Rancho Queimado e So Bonifcio.
muito ruim para o nosso municpio essa situao, anal, pracamente todas as cidades com o mesmo
nmero de habitantes que a nossa possuem uma rodoviria.
Considera-se, portanto, pernente estudar uma proposta de implantao desse equipamento no municpio
de Palhoa.
INTRODUO
Na lma dcada a ampliao das reas residenciais tem
ocorrido preferencialmente na margem oeste da rodovia,
em direo rea de preservao ecolgica do morro da
Pedra Branca, atravs de grandes loteamentos que
rapidamente se apropriam de reas agrcolas, dando-lhes
usos urbanos. Pode-se colocar como principal movo para
a expanso o fato de que essa uma das poucas regies
dentro do territrio do municpio no restringida por
condicionantes ambientais. Essa tendncia de crescimento
nda a parr da transferncia da sede administrava do
municpio para o bairro Passa Vinte. provvel que esta
rea desenvolva uma centralidade complementar ou at
mesmo substua a centralidade representada pelo centro
histrico e pela regio da Ponte do Imaruim. na poro
oeste que se encontra o loteamento Pedra Branca e a
Universidade do Sul do Estado (UNISUL).
Na margem leste da BR-101 encontra-se o ncleo histrico
de formao do municpio connado entre a extensa rea
de manguezal e a barreira representada pela BR-101. Ali se
concentra grande parte dos equipamentos e servios
urbanos, sobretudo nas imediaes da praa central, com
uma dinmica urbana de apoio a populao local, mesmo
que esta ainda dependa bastante da centralidade
representada pelo municpio-plo da regio conurbada,
Florianpolis.
PALHOA
Palhoa um dos mais extensos municpios do litoral catarinense, com 395 km, dividido em Distrito Sede
(regio central) e Distrito Enseada de Brito (praias), encontrando-se a cerca de 14km da cidade de
Florianpolis. Segundo dados do IBGE (2010), o municpio de Palhoa possui 137.334 habitantes e
densidade demogrca de 347,6 hab/km, sendo que a grande maioria - 98,5% - reside na rea urbana.
Juntamente com as cidades de Florianpolis, So Jos e Biguau, Palhoa ajuda a compor a rea conurbada
da Grande Florianpolis.
A parr de 1970, Palhoa passa por um perodo de crescimento: a abertura da BR-101 faz parte da estrutura
desenvolvimensta, criando a ligao conurbada e formando, junto com a BR-282, o eixo espacial que rege
a estrutura urbana da cidade. nda a inuncia da BR-101 na congurao da regio, visto que esta
rodovia divide bruscamente o municpio em duas reas que veram crescimento desigual. A BR-282
tambm se mostrou de grande importncia para a formao morfolgica de Palhoa, visto que esta faz a
ligao do municpio com a Serra Catarinense.
Ao fazer uma anlise do espao urbano de Palhoa possvel vericar a ausncia de conexes intra-urbanas,
sendo necessrio fazer uso de rodovias federais (BR-101 e BR-282) para trnsito local. Esta ausncia
transformou a BR-101 no grande eixo de ligao, tanto entre os bairros do municpio, quanto de Palhoa
com os municpios da rea conurbada. Neste sendo a BR-101 cumpre duplo sendo que, a primeira vista
parece ambivalente: ao mesmo tempo um elemento de ruptura e de integrao do tecido urbano
municipal. A situao atual no somente fragmenta os espaos da cidade, como tambm acaba por
fragmentar a prpria populao do ponto de vista social e cultural, facilitando o processo de ocupao
desigual e dicultando a qualicao do espao urbano. O rpido processo de ocupao trouxe um custo
social e ambiental para o municpio, que resultou na mulplicao de reas carentes, ocupao de
manguezais e reas ambientalmente frgeis, marginalidade e violncia urbana.
O crescimento da malha urbana, a duplicao da BR-101 no trecho da cidade de Palhoa e a qualicao dos
loteamentos tornaram a regio atrava para a classe de mdia renda. Essa expanso da malha urbana do
municpio, no entanto, no ocorre de maneira homognea. Proporcionada em grande parte pela
implantao dos inmeros loteamentos residenciais, marcante a existncia de grandes e numerosos
vazios urbanos.
LOCAL DE INTERVENO
Fig. 5 - Municpios conurbados na Grande Florianpolis.
(Fonte: BUNN, 2012).
Fig. 6 - Eixos rodovirios do municpio de Palhoa.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em SILVEIRA, 2010).
Fig. 7 - Municpio de Palhoa: dividido em Distrito Sede e
Distrito Enseada de Brito, com localizao dos bairros.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em SILVEIRA, 2010).
OPES DE TERRENO
Propo-se o estudo sobre a localizao mais apropriada entre sos disponveis ou a serem disponibilizados
para a implantao de um TRP, conforme a observao de que a localizao deve estar fundamentada em
parmetros objevos segundo uma dualidade locacional especca: se prximos ao centro urbano e,
portanto, junto ao comrcio e servios, ou se afastados da malha urbana, nas regies perifricas e mais
prximas das rodovias.
A localizao de um terminal em reas centrais, por exemplo, pode apresentar aparentemente, maior
facilidade de acesso aos usurios do transporte rodovirio em razo da maior oferta do transporte pblico
urbano. Por outro lado, terminais localizados distantes do centro e prximos de vias estruturais ou rodovias,
na medida em que facilita a circulao do nibus rodovirio, fora das reas urbanas mais congesonadas,
pode reduzir a durao do tempo de viagem entre localidades atendidas. Nesse caso, deve estar interligado
a um bom provido sistema de transporte urbano integrado, que assegure as condies de acessibilidade,
mobilidade e segurana, sem que represente custos adicionais ao usurio.
De acordo com o MITERP (1986), a localizao do terminal rodovirio de passageiros para atendimento de
um centro urbano, deve ser denida por meio de estudos que incluam a anlise e a avaliao de reas
alternavas disponveis, de forma a caracterizar objevamente a soluo mais conveniente s nalidades
do terminal.
ESCOLHA DO TERRENO
Am de propor a melhor localizao para o Terminal Rodovirio foram estudados trs terrenos
selecionados, analisando suas conguraes espaciais e suas inseres na cidade. Tais terrenos foram
selecionados por suas dimenses, por estarem desocupados e possurem boa localizao em relao
malha viria.
TERRENO 1
Pontos posivos:
- prximo aos centros administravo,
histrico e comercial do municpio;
- s margens da BR-101;
- situado no permetro urbano municipal.
Pontos negavos:
- sem acesso direto pela BR-101 (atrs da
indstria Formaplas);
- acesso ao terreno por via local;
- terreno em aclive;
TERRENO2
Pontos posivos:
- prximo aos centros administravo,
histrico e comercial do municpio;
- situado no n entre os dois principais
eixos rodovirios do municpio;
- prximo ao viaduto de passagem entre
as duas margens da BR-101;
- terreno plano;
- situado no permetro urbano municipal;
- rea central do permetro urbano.
Pontos negavos:
- rea de expanso urbana do municpio.
TERRENO 3
Pontos posivos:
- localizao central no territrio do
municpio.
Pontos negavos:
- rea carente de infraestrutura urbana;
- situado no distrito de Enseada de Brito;
- atendimento prioritrio do setor
tursco;
- terreno em aclive;
- distante dos centros administravo,
histrico e comercial do municpio;
- fora do permetro urbano do municpio.
CENTRO HISTRICO
Fig. 8 - Terrenos selecionados.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).
ENSEADA DE
BRITO
Fig. 9 - Terreno selecionado 1.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).
Fig. 10 - Terreno selecionado 2.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).
Fig. 11 - Terreno selecionado 3.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).
3
1
2
BR-101
BR-282
SC-433
DISTRITO
SEDE
DISTRITO ENSEADA
DE BRITO
CENTRO HISTRICO
TERRENO SELECIONADO
O terreno escolhido (opo 2) para elaborar a proposta do Terminal Rodovirio possui 63.652,70m e est
localizado s margens dos dois eixos principais do municpio de Palhoa, no n entre a BR-101 e a BR-282; o
que facilitar o acesso para os nibus e outros meios de transporte.
A rea escolhida foi considerada a mais adequada com a dinmica urbana e possui uma ma estrutura
urbana para o tema proposto. O sistema virio do entorno no precisar ser alterado com a implantao do
Terminal Rodovirio, pois a BR-101, assim como a BR-282, absorvero o volume de trfego gerado pelo
equipamento.
Alm disto, a proximidade com os centros administravo, histrico e comercial do municpio, assim como se
situar na rea central do permetro urbano, permite acesso facilitado toda a populao de Palhoa; e,
segundo a anlise do crescimento urbano do municpio, percebe-se uma forte expanso para a rea
escolhida, que engloba o bairro Ariri e, tambm, o bairro Guarda do Cubato.
GUARDA
DO
CUBATO
BR-101
Florianpolis
BR-282
Serra Catarinense
CENTRO
BR-101
Porto Alegre
PAGANI
ARIRI
CONTEXTO LOCAL
Outro fator bastante importante foi o lote possuir grandes dimenses e topograa plana, no necessitando
de cortes ou aterros para a insero do Terminal, facilitando o acesso aos usurios.
PLANO DIRETOR
O municpio de Palhoa conta com um Plano Diretor aprovado em 1993 (Lei Municipal n16/93), que j est
defasado. As frequentes adaptaes procurando atender interesses e necessidades especcas geraram um
zoneamento intrincado e com zonas dicilmente disnguveis entre si, principalmente quanto s
diferenciaes de uso.
Nesta anlise, o terreno escolhido situa-
se em uma rea Mista de Servios
(AMS1), possibilitando a construo de
at quatro pavimentos e uma taxa de
ocupao de 60%, tornando-o propcio
para a instalao do Terminal Rodovirio.
Fig. 12 - Localizao do terreno escolhido e principais bairros do entorno.
(Fonte: Elaborada pelo autor com base em GoogleEarth).
Fig. 13 - Foto do terreno escolhido.
(Fonte: Acervo prprio).
PLANO
DIRETOR
BR
-282
BR-10
1
FLUXOS
Em relao ao sistema virio, o trnsito no entorno do terreno bastante congesonado. A BR-282 recebe
todo o trfego de veculos que partem em direo a Serra Catarinense. O viaduto localizado na extrema do
terreno acaba no suprindo toda a demanda.
Atualmente, parte da regio metropolitana de Florianpolis atravessada pela BR-101, onde se inclui o
municpio de Palhoa, transformando-se num corredor urbano misturado ao trfego de longa distncia que
circula pela rodovia, acarretando em congesonamentos constantes nessa travessia.
Para desviar o trfego rodovirio e minimizar os efeitos negavos dos congesonamentos, est previsto e
em fase de elaborao o projeto da Ala de Contorno Virio da BR-101, que deixar o trecho que corta o
municpio de Palhoa para trnsito local.
Percebe-se pelo mapa de uxos que os maiores uxos de veculos se localizam na BR-282 e na BR-101. Nas
marginas da BR-101 o trnsito mais lento, principalmente s margens do terreno. Por ser uma rea pouco
densa, o uxo de pedestres bastante baixo.
Outro ponto a ser observado e que merece destaque a existncia de dois viadutos ulizados para a
passagem entre as duas margens da BR-101, situados a 975 metros de distncia um do outro.
OCUPAO E USOS
Por se tratar de uma zona de expanso, a rea onde est inserido o terreno pouco densa. Alm de estar
situada prxima uma zona bastante industrializada, mesmo no sendo uma zona industrial, a rea possui o
predomnio do uso residencial com edicaes de at dois pavimentos.
O lote possui trs relaes disntas em seu permetro. Duas delas com espaos pblicos por se tratar de uma
ponta de quadra, e outra uma diviso de lotes.
As relaes com os espaos diferenciam-se principalmente pelos usos desnados a cada contexto,
especicados abaixo:
1 - BR-282, rodovia federal bastante movimentada, alimentada pelo sistema de transporte pblico e com
pouca transio de pedestres devido a pouca existncia de estabelecimentos comerciais na rea.
2 - Marginal BR-101, via de pouco trnsito devido ao viaduto existente. Serve para trnsito local e para
passagem ao acesso da rodovia BR-101.
3 - Terreno baldio, com vegetao bastante densa e rvores de mdio porte, conformando uma parede
verde, mesclada por diferentes pos de copas.
LEITURA DO ESPAO
Fig. 21 - Mapa de usos.
(Fonte: Elaborado pelo autor).
Fig. 26 - Mapa de fluxos.
(Fonte: Elaborado pelo autor).
Fig. 15 BR-282.
(Fonte: Acervo pessoal).
Fig. 16 Marginal BR-101.
(Fonte: Acervo pessoal).
Fig. 17 Terreno baldio.
(Fonte: Acervo pessoal).
1
2
3
3
2
1
BR
-282
BR-101
BR
-282
BR-101
A B C
B
C
A
A
B
C
A B C
Terreno escolhido
Fig. 18 - Posto de gasolina.
(Fonte: Acervo Pessoal).
Fig. 19 - Concessionria.
(Fonte: Acervo Pessoal).
Fig. 20 - Residncias.
(Fonte: Acervo Pessoal).
Fig. 22 - Projeto da Ala de Contorno Virio - BR-101.
(Fonte: Site FloripAmanha).
Fig. 23 - Viaduto.
(Fonte: Acervo Pessoal).
Fig. 24 - Viaduto BR-282.
(Fonte: Acervo Pessoal).
Fig. 25 - BR-282.
(Fonte: Acervo Pessoal).
ESTUDOS DE CASO
A m de auxiliar na elaborao de um programa de necessidades, foram feitos trs estudos de caso em
Terminais Rodovirios localizados em Santa Catarina.
Proporcionando o contato direto com o objeto estudado, o estudo de caso uma importante ferramenta de
pesquisa. Por meio da coleta de dados no local, observam-se os pontos posivos e negavos dos ambientes,
possibilitando uma anlise mais profunda para a elaborao de um futuro programa de necessidades.
Tal anlise foi realizada com base nos seguintes elementos e dados: dados estascos do funcionamento;
localidades atendidas; insero no espao urbano e acessibilidade; organizao espacial; servios
disponveis; circulao de usurios; reas de espera; anlise dos uxos nas plataformas de embarque e
desembarque; estacionamentos.
PROGRAMA
Os programas de necessidades para terminais rodovirios so propostos pelo DNIT (Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Manual de Implantao de Terminais Rodovirios de
Passageiros (MITERP, 1986), seguindo um clculo que, conforme o nmero de pardas dirias, resulta na
demanda de cada terminal.
Conforme dados divulgados pelas administraes dos terminais estudados e do contato direto com os
mesmos, considerou-se a decincia de alguns tens e levou-se em conta a populao do municpio de
Palhoa e seu rpido crescimento, esmando-se o nmero de pardas dirias em 160 (7.200 usurios por
dia), classicando o terminal na categoria E do MITERP. Desta maneira, conforme planilha de
dimensionamento, foi adotado o nmero de onze plataformas de embarque e quatro plataformas de
desembarque.
Fig. 27 - Terminal Rodovirio de Florianpolis.
(Fonte: Site Deter/SC).
Fig. 28 - Estao Rodoviria de Cricima.
(Fonte: Site Engeplus).
Conforme foi espulada a categoria em que
o terminal adequa-se, foi rerado tambm
do MITERP o dimensionamento de alguns
ambientes.
Atravs deste dimensionamento embasado,
somou-se todas as reas e considerou-se
20% de circulao, espulando-se uma rea
de 5.000m de rea construda.
Nas tabelas, a seguir, apresenta-se o Programa de Necessidades e o Pr-dimensionamento, elaborados
com base nos estudos de caso e no MITERP.
DIRETRIZES
Fatores Nmero mdio de partidas diriasPlataformas
de embarque
Plataformas de
desembarque
A 901 a 1.250 45 a 62 15 a 21
B 601 a 900 30 a 45 10 a 15
C 401 a 600 20 a 30 7 a 10
D 251 a 400 13 a 20 5 a 7
E 151 a 250 8 a 13 3 a 5
F 81 a 150 5 a 8 2 a 3
G 25 a 80 2 a 5 1 a 2
H 15 a 24 1 1
Tabela 1 - Dados analisados dos estudos de caso e da proposta do Terminal Rodovirio em Palhoa.
(Fonte: Elaborada pelo autor).
Fig. 29 - Terminal Rodovirio de Itaja.
(Fonte: Site TeclandoTudo).
Tabela 2 - Classificao de Terminais Rodovirios.
(Fonte: MITERP, 1986).
CidadePopulao
(hab.)
rea
terminal
(m)
Demanda
passageiros
(dia)
Nmero
viagens
(dia)
Plataformas
embarque/
desembarque
EstacionamentosVagas
taxisGuichs
Portes
embarque
Portas
acesso
Florianpolis 421.240 15.718 20.000 515 25 150 23 20 5 5
Cricima 192.308 3.150 6.500 86 14 40 15 11 4 2
Itaja 183.373 7.505 26.000 1.125 20 100 30 40 6 1
Palhoa 137.334 6.539 7.200 15 116 7 10 4 4
Tabela 3 - Programa de necessidades - Trreo.
(Fonte: Elaborada pelo autor).
Tabela 4 - Programa de necessidades - Mezanino.
(Fonte: Elaborada pelo autor).
Ambiente Quant. rea (un.) rea Total
Salas de Espera 4 38,22m 152,88m
Saguo de Espera 809,89m
Sanirios 2 62,82m 125,64m
Espao Estar 474,71m
Circulao Vertical 2 43,43m 86,86m
Segurana 22,19m
Achados e Perdidos 25,00m
Guarda-volumes 25,00m
Posto de Informaes 7,07m
Fiscalizao 30,00m
Depsito de Lixo Seletivo 15,46m
Depsito de Jardinagem 11,66m
Depsito de Limpeza 11,66m
Depsito de Manuteno 11,66m
Central de Ar Condicionado 10,00m
Bilheterias 10 11,25m 112,50m
Posto Telefnico e Internet 32,04m
Agncia de Turismo 32,04m
Autolocadora 32,04m
Correios e Telgrafos 32,04m
Lotrica 32,04m
Caixas Eletrnicos 32,04m
Lanchonetes 2 26,85m 53,64m
Praa de Alimentao 189,00m
Bomboniere 29,28m
Banca de Jornal 29,28m
Total 2425,62m
TRREO
Servio Pblico
Operao
Comrcio de Servios
Uso Pblico
Ambiente Quant. rea (un.) rea Total
Sanitrios 51,24m
Circulao Vertical 2 43,43m 86,86m
Terrao 2 34,47m 68,94m
Socorros de Urgncia 20,82m
Polcia Militar 10,24m
Polcia Civil 10,24m
Juizado de Menores/
Assistncia Social25,66m
Polcia Federal/Alfndega 19,26m
Fiscalizao DNIT/DER 27,18m
Administrao Geral 35,68m
Copa 16,68m
Vestirios 42,21m
Almoxarifado 10,84m
Servio de Apoio 18,42m
Circuito Fechado de TV/
Sala de Controle e 32,25m
Espao Cultural 238,01m
Restaurante 238,19m
Bar 13,90m
Cozinha 57,92m
Total 1.024,54m
MEZANINO
Servio Pblico
Administrao
Comrcio e Servios
Uso Pblico
Para facilitar o cruzamento de pedestres pela BR-282,
estudou-se a construo de uma passarela. Tornando-se o
local de maior uxo de pedestres, tambm pela localizao dos
pontos de nibus, optou-se por projetar a entrada principal do
Terminal Rodovirio.
Com o intuito de aproveitar o contato visual da paisagem da
regio e possibilitar a vista do Morro do Cambirela, optou-se
por locar a rea de plataformas de embarque e desembarque,
e consequentemente o saguo de espera, na rea prxima a
Via Projetada.
A rea de estacionamentos foi projetada do lado leste do
terreno, onde passa a marginal da BR-101. Por se tratar do
local onde h o menor uxo de pedestres e menor uxo de
veculos, e por j se consolidar por uma rea morta devido a
existncia do viaduto da BR-101, foi onde optou-se por locar
outro acesso de nibus e a entrada e sada de veculos ao
estacionamento.
FLUXOGRAMA
A proposta para o Terminal Rodovirio em Palhoa visa maior oferta de servios, conforto aos passageiros e
s empresas de nibus, operacionalidade e atendimento das necessidades da cidade.
O projeto priorizou a apreenso global do espao, minimizando obstculos visuais e sicos, com
acessibilidade a todas as pessoas.
Como o Terminal Rodovirio tende a se converter num ambiente pblico de maior interesse na rea
implantada, foram programados alguns pos de comrcio.
Predominou a horizontalidade nos setores de uso pblico, principalmente devido topograa plana do
terreno e acessibilidade para as pessoas com decincia.
MACROZONEAMENTO
Entre os ocios do arquiteto est a capacidade de projetar considerando que a criao faz parte de um todo.
Que ao criar inseparavelmente est o ato de estabelecer relaes, tanto as internas de um conjunto de
programas quanto as que cada edicio estabelece com seu entorno. Esse critrio fundamental difere a
arquitetura de qualidade, principalmente em terminais rodovirios, de propores e carter urbano, nos
quais preciso adequar o edicio dinmica da rea inserida.
A arquitetura deve fortalecer o espao da existncia coleva, o territrio orienta o projeto e o projeto
qualica o espao da urbanidade.
Desta maneira, preocupou-se em projetar um Terminal Rodovirio que se inserisse de maneira eciente e
harmnica no contexto urbano da cidade.
Am de melhorar o trnsito local e distribuir o uxo de veculos entre os dois viadutos prximos ao terreno,
foi projetado um desvio entre a BR-282 e a marginal da BR-101. Dessa via projetada, foi elaborada uma
entrada para acesso dos nibus que se originam da BR-282.
De acordo com estudo de uxos e levando-se em conta a
existncia do viaduto da BR-101 que possibilita a passagem de
pedestres, optou-se por locar uma entrada de pedestres nessa
rea.
Fig. 30 - Mapa de Macrozoneamento.
(Fonte: Elaborado pelo autor).
DIRETRIZES
Fig. 31 Trevo e viaduto da BR-101.
(Fonte: Acervo prprio).
Fig. 32 BR-282.
(Fonte: Acervo prprio).
Fig. 33 Morro do Cambirela ao fundo.
(Fonte: Acervo prprio).
Fig. 34 Marginal da BR-101.
(Fonte: Acervo prprio).
1
2
3
4
23 Viadutos
4
1
O Terminal Rodovirio foi dividido em cinco grandes reas, denidas segundo seus usos:
- reas de Uso Pblico (cor verde), so aquelas desnadas ao atendimento de carter geral aos usurios, nos
perodos que antecedem e sucedem ao embarque e ao desembarque de passageiros de nibus, desde a
chegada at as sada do Terminal. Compreendem reas de espera desnadas ao pblico para as operaes
de embarque e desembarque; sanitrios masculino e feminino; rea de estacionamento para carros
parculares; e reas cobertas desnadas ao embarque e desembarque dos usurios de txis e veculos
parculares.
- reas de Servios Pblicos (cor laranja), desnam-se ao exerccio, por endades pblicas ou privadas, de
avidades de apoio, assistncia e proteo aos usurios do Terminal. Tais como posto de informaes;
achados e perdidos; guarda-volumes; servios de telefone urbano e interurbano, com acesso internet;
posto do juizado de menores; assistncia social; socorros de urgncia; posto de scalizao do DNIT e do
rgo estadual concedente de linhas; servio de transporte de bagagens; e posto policial.
- reas de Operao(cor amarela), desnadas venda de passagens e outras avidades administravas das
transportadoras, espera, chegada e sada dos nibus e ao embarque e desembarque de passageiros.
Desna-se a esta rea as plataformas de embarque e desembarque; as bilheterias; e as reas de espera dos
nibus.
- reas de Comrcio (cor azul), responsveis pelo exerccio de avidades de venda de bens e de alimentao
dos usurios do Terminal e outras de natureza comercial. Poder car localizada junto s reas de uso
pblico, porm de forma a no prejudicar a movimentao dos usurios, e que no assuma posio de
preponderncia em relao aos demais setores.
- reas de Administrao (cor cinza), desnadas ao exerccio das avidades especcas da administrao,
inclusive as de controle direto do movimento de chegada e sada dos nibus nas respecvas plataformas.
Compreende a administrao, com acesso restrito aos funcionrios; uma sala de controle para scalizao
de chegadas e sadas dos nibus nas plataformas; uma rea para a instalao de equipamento de
telecomunicaes e controle de regularidade e segurana do transporte; e os vesrios masculino e
feminino para funcionrios, providos de instalaes sanitrias e armrios.
Neste contexto, resolveu-se elaborar um uxograma para organizar as avidades e os uxos no Terminal
Rodovirio.
DIRETRIZES
Quadro 1 Fluxograma do Trreo.
(Fonte: Elaborado pelo autor).
Quadro 2 Fluxograma do Mezanino.
(Fonte: Elaborado pelo autor).
nibus e veculos acontecem em ruas disntas com larguras e ngulos apropriados para cada uso, sendo
controlados por guarita de vistoria, equipadas com sanitrios. O depsito de lixo provisrio e a central de
gs esto separadas do corpo da edicao, na parte frontal do terreno.
A edicao possui duas estruturas, uma para suportar o mezanino, composta por pilares de concreto
espaados cerca de seis metros um do outro, com laje alveolar pr-fabricada. A outra, para suportar a
cobertura, formada por barras de seo tubular soldadas e apoiadas em pilares metlicos tubulares de 20
e 30 cenmetros de dimetro. As trelias metlicas da cobertura vencem vos de at nove metros e so
espaadas transversalmente trs metros. No saguo de espera, obteve-se um grande vo de 35 metros com
a ulizao de pilares que chegam a 20 metros de altura e sustentam as trelias metlicas atravs de rantes
rigdos. Esta cobertura revesda com telhas metlicas zipadas na cor branca, sendo que no saguo de
espera e no espao estar h grandes clarabias em vidro laminado Cebrace Cool Lite.
Com relao aos revesmentos de piso, nas reas de grande circulao internas, ulizou-se piso
porcelanato para uso comercial de alto trfego 1,20x1,20m nas cores branca e cinza. Os sanitrios,
restaurante, espao cultural e salas de espera tambm foram planejados com piso porcelanato e o restante
das reas internas e varanda, foram revesdos com piso cermico 60x60cm na cor cinza claro. As escadas
foram emborrachadas para maior segurana dos usurios, com dimensionamento seguindo as normas
tcnicas. Nas reas externas, para uso na circulao de pedestres, optou-se pelo piso de concreto
intertravado, para melhor permeabilidade do solo; j nas circulaes de veculos em geral foi ulizado o
asfalto, pela sua durabilidade e resistncia a grandes cargas.
Dos revesmentos de paredes, todos os sanitrios sero revesdos com porcelanato na cor branca. Os
vesrios, a copa e a cozinha do restaurante recebero cermica tambm branca. O restante das paredes
internas, assim como as externas, caro com revesmento de efeito de concreto aparente.
O teto da parte onde se encontra o mezanino ser rebaixado e receber forro po colmia para facilitar a
manuteno das tubulaes em geral e dos dutos da central de ar condicionado. Nos sanitrios e na rea da
cozinha do restaurante haver forro devido s instalaes hidrossanitrias.
Nas fachadas, as esquadrias sero em alumnio anodizado na cor branca com vidros laminados com
espessura adequada de acordo com o uso. O conforto trmico e a sustentabilidade esto garandos atravs
do p-direito bastante alto, das clarabias que permitem a entrada de iluminao natural, aos beirais largos
e a existncia de um sistema automazado de venezianas que permitem a entrada de venlao natural,
quando necessrio.
Ainda em relao s estratgias ambientais, ulizou-se calhas metlicas para captao da gua da chuva e
seu direcionamento cisterna, para armazenamento e ulizao nos vasos sanitrios e na irrigao dos
jardins do Terminal; e tambm optou-se pela locao de uma Estao de Tratamento de Esgoto prpria,
devido ao grande porte da edicao.
E, de uma forma geral, por meio da aplicao dos materiais de revesmento ulizados em composio com
a forma arquitetnica e estrutura da edicao, buscou-se a harmonia do conjunto.
MEMORIAL DESCRITIVO
A rea total da edicao de 6.539,27m. Possui dois pavimentos, sendo o trreo com 4937,43m e o
mezanino com 1601,84m. Sua forma, quase que triangular, foi gerada a parr dos eixos de circulao que se
originaram pelo estudo dos uxos do entorno; e possibilita a ampliao do eixo visual ao entrar na
edicao. Seu zoneamento composto por cinco grandes reas: servios pblicos (apoio, assistncia e
proteo ao usurio), usos pblicos (atendimento geral aos usurios do embarque e desembarque),
administrava, comercial e rea de operao (avidades ligadas s empresas transportadoras).
O primeiro pavimento, o trreo, foi desnado rea de operao das plataformas dos nibus, aos setores de
uso pblico e servios pblicos ligados ao embarque e desembarque, e grande maioria da rea comercial,
no apresentando qualquer interferncia nos percursos dos passageiros em trnsito nestas operaes. H
trs acessos de entrada, um onde est localizado o maior uxo de pedestres , com isso, o posto de
informaes; o segundo para acesso aos que ulizarem o estacionamento de veculos parculares; e o
outro, o acesso principal, s margens da BR-282 para suprir toda a demanda de passageiros e visitantes. No
encontro dos trs eixos de circulao, formando um marco dentro da edicao, foi projetado o Espao
Estar, uma rea para descanso e atendimento dos usurios de uma Bomboniere e uma Banca de Jornais.
Ainda em relao ao trreo, as bilheterias esto dispostas na fachada leste, somando-se dez ao total, lado a
lado para evitar tumultos, facilitando assim o uxo na compra das passagens. Na face oposta esto os
servios gerais, onde esto localizados os depsitos e os sanitrios. Na rea central, esto localizados o
saguo de espera com 160 assentos, iluminados naturalmente por duas grandes clarabias; e tambm dois
blocos que incluem rea de servios e as circulaes vercais, somando-se duas escadas, duas escadas
rolantes e quatro elevadores. Junto ao saguo de espera, na fachada sul, esto dispostas quatro salas de
embarque para as empresas de nibus.
No trreo tambm se encontram alguns servios pblicos, como achados e perdidos, guarda-volumes e
informaes turscas; alm de uma rea comercial com seis lojas e duas lanchonetes com praa de
alimentao. Separando-se a rea de embarque e desembarque da rea comercial, est disposto um espao
estar com uma bomboniere e uma banca de jornal.
No segundo pavimento, o mezanino, esto localizados alguns servios de comrcio, como um restaurante,
com cozinha industrial e capacidade para 92 pessoas, e um espao cultural para exposies, alm de
sanitrios pblicos. Na rea central, em um bloco est localizado todo o setor administravo, com circulao
e vesrios privavos. No outro bloco esto os demais setores pblicos como: polcias civil, militar, federal e
alfndega, a assistncia social e juizado de menores, o posto de scalizao do DNIT e DER, e o socorro de
urgncia com enfermaria.
As plataformas de embarque e desembarque foram organizadas de forma que permitam uma linearidade
dos diferentes movimentos de nibus e usurios num sendo inverso, em correspondncia com a
sequncia funcional de cada um dos uxos, perfeitamente separados: o uxo rodovirio nos pos
bloqueados, e o uxo de passageiros e usurios nos pos livres, o que permite rpida movimentao e
separao das funes prprias de cada setor, sem superposio nem cruzamentos.
Na parte externa da edicao esto localizados o parque de estacionamento de veculos com 116 vagas,
sendo dez para usurios com decincia, um bicicletrio com 12 vagas, sete vagas para txis, seis vagas para
carga e descarga, e 14 vagas para funcionrios. Alm disso, h os 11 boxes nas plataformas de embarque e os
quatro de desembarque, e cinco vagas para estacionamento dos nibus no po de manobra. Os acessos de
O PROJETO
???????????
17
12
01
01
02
04
06
07
16
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10
10
02
02
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15
14
1311
01 ??????????????02 ?????????????????????????????03 Acessos Pedestres04 ????????????????????????????????????05 ???????????????????????????06 ????????????07 ???????????08 Carga e Descarga09 ????????????????????????????????????10 ????????????????11 Passarela de Pedestres12 ?????????????????????13 ???????????????????????14 ????????????????????????????????????????15 ?????????????????????????????????16 Cisterna17 Via Projetada18 Retorno19 Guaritas20 Faixa de Pedestre Elevada
03
03
03
05
08
-0,10
-0,10
0,00
-0,10
19
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20
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20
20
20
19
?????????? dispostos na fachadaoeste por se tratarem de???????????????????????????????
Acesso principal mais amplodevido ao grande fluxo depedestres.
????????? ?????? dispostos nafachada oeste por se tratarem de???????????????????????????????
?????????? dispostos na fachadaoeste por se tratarem de???????????????????????????????
?????? de espera com 160assentos dispostos na fachada sul,para ???????????? da paisagem da??????? como o Morro doCambirela.
Ambientes que necessitam depouca ?????????? foram dispostos????????????????????????
Fachada sul ??????????? parapossibilidade de ???????????? dapaisagem da ??????? Foramdispostas ??????? para barreiravegetal das rajadas de vento sul.
Bilheterias para venda depassagens dispostas lado a lado???????????????????????????????????
????????? disposta para amenizaros impactos da entrada de raios??????????????????????Plataformas dispostas de forma
frontal para minimizar a ????utilizada.
Acesso criado para os ??????? queutilizarem as vagas deestacionamento particulares.
?????????? dos ambientes de maior?????????????????????????????
Acesso criado devido ao maiorfluxo de pedestres, oriundos dospontos de ?????? e da passarela depedestres.
???????? ???????? dispostos???????? uns dos outros para????????????????????????
???????????????????
1 -????????????1.1 Salas de Espera1.2?????????????????1.3???????????1.4?????????????1.5????????????????????
2 -????????????????2.1??????????2.2 Achados e Perdidos2.3 Guarda-volumes2.4?????????????????????
3 -?????????3.1 Plataformas de Embarquee Desembarque3.2?????????????3.3??????????????????????????3.4???????????????????????3.5 ???????????????????3.6???????????????????????3.7 Central de Ar Condicionado3.8 Venda de Passagens
4 -????????????????????4.1????????????????????????????4.2???????????????????4.3 Autolocadora4.4??????????????????????4.5?????????4.6???????????????????4.7 Lanchonetes4.8?????????????????????4.9 Bomboniere4.10 Banca de Jornal4.11???????????????????????4.12 Lojas Comerciais
1.2+0,05
1.1
1.1
1.1
1.1
1.3
1.4+0,05
1.5
1.5
2.1
2.22.3
2.4
3.1
3.2
3.33.4
3.53.6 3.7
3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.83.8 3.8
4.14.2
4.3
4.44.5 4.6
4.7 4.7
4.9
4.10
4.11
+0,05
0,00
4.12 4.12 4.12 4.12 4.124.12
A
1.3
1.3
1.3
B
B
C
C
4.8
???????????
A
Restaurante com 92 lugaresdisposto no mezanino,possibilitando a ????????????? da???????????????????
???????? ???????? dispostos nomesmo bloco de ambientes, para??????????????????????
?????????? e copa dispostos nafachada oeste por se tratarem de???????????????????????????????
???????? de ?????????????dispostos no mesmo bloco deambientes para, facilidade ao????????
?????? reservado para ?????culturais e ????????? de obras dearte.
??????? aberto para ????????????da paisagem da ??????? em especialo Morro do Cambirela.
Plataformas dispostas de formafrontal para minimizar a ????utilizada.
1 -????????????1.1 ??????????1.2????????????????????1.3????????
2 -????????????????2.1?????????????????????2.2????????????????2.3??????????????2.4 Juizado de Menores/??????????????????2.5??????????????????????????2.6??????????????????????
3 -??????????????3.1 Copa3.2???????????3.3 Almoxarifado3.4?????????????????3.5????????????????????3.6 Circuito Fechado de TV/??????????????????????????????
4 -????????????????????4.1???????????????????????????4.2 Restaurante4.3 Bar4.4 Cozinha
A
A
4.1+4,69
1.1
1.1
1.2
1.2
1.3
1.3
2.1
2.22.3 2.4
2.52.6
3.1
3.23.2
3.3
3.4
3.53.6
4.2+4,69
4.3 4.4
PLANTA BAIXA MEZANINO
+4,69
B
B
C
C
???????????
?????????????????
P.D. = 5,00m
H= 20,00mH= 19,40m
CORTE AA
?????????????????
CORTE AA
???????????????? ?????????????????????????????
H= 20,00m H= 20,00mH= 19,40m
CORTE BB
?????????????????? ????????????????????
????????????????? ?????????????????
Raios solares Raios solares
Vento Vento
CORTE CC
??????????????????????????????????????? ????????????
Os trs pilares centrais, tambm metlicos, ultrapassam o limite da construo, e de suas extremidades
descem os rantes que respondem pela sustentao da parte central da cobertura, permindo a criao do
vo de cerca de 40 metros onde ca o saguo central do Terminal.
COBERTURA
O pardo do projeto do Terminal Rodovirio a grande cobertura com os lados maiores de 157,72 metros.
Montada totalmente com peas retas para facilitar a execuo, ela estabelece ps-direitos variados - a
altura chega a 11,06 metros no ponto mais elevado.
Metlica, a cobertura termoacsca composta por vigas treliadas e teras que sustentam telhas
metlicas em sistema sanduiche com inclinao de 2%, internamente preenchidas com uma camada de
feltro de l de vidro aglomerado com resina sintca.
A cobertura recortada em pontos estratgicos por domos de luz, dotados de vidro laminado, cujas
nalidades so levar luz natural ao saguo central e a ao Espao Estar, sem permir a incidncia direta do sol
na rea interna, e contribuir para a reduo da necessidade de iluminao arcial.
ESTRUTURA
DETALHE 1 - Esc. 1/20
DETALHE 2 - Esc. 1/20
ESTRUTURA DA COBERTURA - Esc. 1/750
Vigas treliadas principais
Vigas treliadas secundrias
Projeo da edicao
DETALHE 3 - Esc. 1/20
DETALHE 5 - Esc. 1/20
A escolha do ao foi considerada, parcularmente, pelo alto desempenho estrutural e por ser considerado
um material altamente reciclvel. Como a estrutura formada principalmente por trelias, predominam
esforos de trao e compresso e a seo tubular apontada como a de melhor ecincia.
MEZANINO
A estrutura do mezanino de concreto pr-fabricado, com vigas e pilares protendidos, espaados cerca de
seis metros um do outro, e lajes alveolares.
ESTRUTURA
DETALHE 4 - Esc. 1/20
DETALHE 6 - Esc. 1/20
VENTILAO NATURAL
O aquecimento interno da edicao, normalmente proveniente da carga trmica dissipada no ar interior
pelo processo produvo, que intensicado pela ao dos raios solares que incidem diretamente nas
coberturas e fachadas e so re-irradiados para o interior da edicao, fazendo com que a temperatura no
seu interior seja mais elevada do que a temperatura externa ambiente.
Neste caso, a soluo mais adequada para a questo do aquecimento interno da edicao o uso de um
sistema de venlao natural, pelo fato de no consumir energia eltrica, e de forma a ulizar os recursos
naturais, como a fora da gravidade, venlando naturalmente e assim obtendo conforto para funcionrios e
usurios.
No interior do Terminal Rodovirio o sistema de venlao natural funciona atravs de venezianas
automazadas, acionadas por controle remoto, que permitem a entrada de venlao quando necessrio.
Em dias muito quentes e que a venlao natural no for suciente para dar conforto aos usurios, tais
venezianas so fechadas e aciona-se o sistema de refrigerao por ar condicionado central.
ILUMINAO NATURAL
A luz natural oferece enormes vantagens, e pode ser ulizada como estratgia para obter maior qualidade
ambiental e ecincia energca.
A cobertura recortada em pontos estratgicos por domos de luz, dotados de vidro laminado Cebrace Cool
Lite - que reduzem em at 80% a entrada de calor e impedem 99,6% a entrada dos raios UV -, cuja nalidade
levar luz natural ao saguo central e ao Espao Estar, sem permir a incidncia direta do sol na rea
interna, contribuindo para a reduo da necessidade de iluminao arcial e da ulizao do sistema de ar
condicionado.
Na fachada oeste, as esquadrias foram protegidas por brises metlicos vercais, am de proteger os
ambientes do sol quente da tarde, especialmente no vero.
CISTERNA
O Terminal Rodovirio foi projetado com calhas metlicas centrais, que captam a gua pluvial e levam a uma
cisterna am de uliz-la nos vasos sanitrios e na irrigao de toda a rea verde do paisagismo.
Assim como a cobertura principal, tanto as marquises dos acessos quanto a marquise das plataformas,
possuem calhas para captao da gua da chuva.
QUESTES AMBIENTAIS
DETALHE 7 - Esc. 1/20
DETALHE 8 - Esc. 1/20
DETALHE 9 - Esc. 1/20
E.T.E.
Por se tratar de uma edicao de grande porte, foi localizada no jardim externo uma Estao de Tratamento
de Esgoto prpria, am de coletar e tratar os euentes oriundos do Terminal Rodovirio.
QUESTES AMBIENTAIS
DETALHE 10 - Esc. 1/20
Funcionalidade X Estca
Premissa em qualquer projeto arquitetnico, o desao foi aliar a funcionalidade estca do conjunto de
maneira harmnica.
VISTA GERAL
Acesso principal
Fechamento em alvenaria para amenizar a incidncia dos raios solares da tarde. Nesta fachada foram
dispostos os depsitos de servio do Terminal e os sanitrios, espaos de baixa permanncia de usurios.
A ulizao de piso intertravado de concreto nos passeios de pedestres buscam maior permeabilidade ao
solo, diferente do asfalto ulizado para uxo de nibus e automveis.
FACHADA OESTE
Pedestres e Automveis
Preferncia do pedestre em relao ao automvel com a ulizao de faixas de pedestres elevadas
dispostas no entorno da edicao. A ulizao de uma passarela possibilita o uxo de pedestres sobre a
BR-282.
Cobertura vazada para controle do efeito de empuxo causado pelo vento predominante nordeste.
FACHADA NORTE
FACHADA SUL
Paisagem
Fachada translcida para contemplao da paisagem da regio. O uso de vidro laminado possibilita o bom
conforto trmico, e a barreira vegetal implantada para amenizar os efeitos das rajadas de vento sul.
As plataformas de nibus so dispostas de forma frontal para minimizar a rea ulizada, possibilitando um
grande po para manobras.
FACHADA LESTE
Iluminao natural e conforto
Fachada translcida para aproveitamento do sol da manh, protegidas com o uso de vegetao. Ambientes
de maior permanncia, como os guichs de vendas de passagens e as lojas comerciais, foram dispostos
nesta fachada.
Porta de entrada secundria para acesso dos usurios provenientes do estacionamento de veculos.
AGRADECIMENTOS
Agradecer primeiramente a Deus, por me iluminar e abenoar minha trajetria.
Ao meu pai, Luiz Roberto, e minha me, Elisabeth, pelo apoio e por tudo que sempre zeram por mim, pela simplicidade,
exemplo, amizade, e carinho, fundamentais na construo do meu carter.
orientadora Soraya Nr, pelo apoio e conhecimento transmido.
A todos que de alguma forma ajudaram, agradeo por acreditarem no meu potencial, nas minhas idias, nos meus devaneios,
principalmente quando nem eu mais acreditava.
Ao meu companheiro e amigo, Glauder, que durante todos esses anos, juntamente comigo, chorou e riu muitas vezes durante
todo esse percurso da faculdade e da minha vida, com muito amor e pacincia.
E por lmo, e no menos importante, obrigado minha amiga de projeto, Inaiara. Sem voc nada disso seria possvel!
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
- FARIAS, Vilson Francisco de. Palhoa: natureza, histria e cultura. Florianpolis: Editora do autor, 2004. 291 p.: il.; color.
- LOPES, Jos Luprcio. Palhoa: Nocia estasco-descriva. Florianpolis: Imprensa Ocial do Estado, 1940.
- SILVEIRA, Claudir. Municpio de Palhoa. Palhoa: Artymagem Criao & Impresso, 1999.
- BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Transportes e Passageiros. Manual de Implantao de
Terminais de Passageiros MITERP. 4ed. Rio de Janeiro, 1986. 233p.
- FLACH, Sandra Regina. Dinmica scio-espacial e a expanso urbana da Micro-regio de Florianpolis aps a Segunda Guerra
Mundial. Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Florianpolis, 2011. 65p.
- PREFEITURA MUNICIPAL DE PALHOA. Anlise, Diagnose e Prognose Plano Diretor Municipal. Palhoa, 2010.
- ETTL, Engenharia de Transporte, Trfego e Logsca. Planejamento Sistmico de Terminais Rodovirios nas regies
metropolitanas. So Paulo, 2003.
- BUNN, Mariana. Meio ambiente e urbanizao: Reintegrao do rio Biguau paisagem urbana do municpio. Tese de
Concluso de Curso (TCC1). Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Florianpolis,
2012,
- BRESSAN, Clarice de Araujo. Uma nova Rodoviria para Cricima. Trabalho de Concluso de Curso (TCC1). Universidade do Sul
de Santa Catarina. Palhoa, 2004.
- www.archdaily.com.br
- www.anac.gov.br
- www.panoramio.com
- www.ferenge.com.br
- www.techne.pini.com.br
- www.metalica.com.br
- www.artservengenharia.com.br
- www.portobello.com.br
- www.mbp.com.br
- www.sulmetais.com.br
- www.cebrace.com.br
- TCCs ARQ/UFSC: Caique Schatzmann, Crisane Silveira da Silva, Thiago Patrcio da Silveira e Rovy Pinheiro Pessoa Ferreira
PRINCIPAIS REFERNCIAS DE PROJETO
- Terminal Rodovirio em Rio Maior - Domianus Arquitectura
- Rodoviria em Osijek - Rechner
- Terminal Rodovirio de Braslia - Reis Arquitetura
- Terminal Rodovirio de Jundia - Spina Projetos e Comunicaes
- Terminal Rodovirio Rita Maria - Yamandu J. Carlevaro e Enrique H. Brena
- Aeroporto Internacional de Nacala - Fernandes Arquitetos Associados
- Posto Rodoserv Star - Jurandyr Bueno Filho
- Rodoviria de Belo Horizonte - SPE
CONCLUSO
O conhecimento sobre a histria de Palhoa, desde vinda dos seus primeiros colonizadores, suas
avidades, sua histria urbansca com a abertura das primeiras estradas, as primeiras construes
arquitetnicas, at o povo e seu modo de vida, so fatores que trouxeram um fundamento terico
imprescindvel para o desenvolvimento desta trabalho e a consequente caracterizao da idendade do
local.
O histrico do transporte rodovirio por nibus, principal modalidade na movimentao coleva de
usurios em viagens, foi levantado para idencar as decincias na estrutura deste po de transporte, que
possui grande parcipao na economia brasileira, alm do conhecimento sobre a sistemca dos
transportes no Estado e no municpio, regulamentados pelos rgos gerenciadores do setor.
A pesquisa sobre o local ideal para a implantao do empreendimento resultou no encontro de uma
rea em crescimento pela expanso urbana do municpio. Por este movo, decidiu-se pelo terreno
indicado.
A consulta para a viabilidade deste terreno, proporcionou o aprendizado tcnico na avaliao
segundo o Plano Diretor e s exigncias citadas no Manual de Implantao de Terminais Rodovirios de
Passageiros (MITERP), seguido na elaborao deste trabalho.
Os estudos sobre acessibilidade despertaram a necessidade da adaptao do projeto s pessoas
com decincias, para que todos possam ter acesso, sem nenhum obstculo, seja este visual ou
arquitetnico, dentro e fora do Terminal. Este aspecto fundamental para o alcance de uma cidade mais
humana, pois excluindo estas pessoas, estaramos rotulando esta parcela da populao, criando assim,
efeitos de marginalizao e segregao social.
J a metodologia aplicada nos estudos de caso possibilitou a coleta de dados, permindo a anlise e
a avaliao dos pontos posivos e negavos, do funcionamento destes terminais, seus uxos, conitos e
prioridades. E por m, a elaborao do programa de necessidades para assim ter auxlio melhor na
elaborao do projeto arquitetnico do equipamento.
Enm, este projeto priorizou o conforto dos seus usurios, bem como s necessidades do local de
implantao, transformando-o em mais um ponto atravo para a cidade, devido funo que exercer, de
movimentar pessoas para vrios desnos, dentro e fora do pas.
CONSIDERAES FINAIS
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