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ESCOLA INFANTIL PARQUE PARAÍSO Caderno I – TGI I – 2011/1

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Lígia Macedo Locher

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“Comecemos pelas escolas, se alguma coisa deve ser feita

para 'reformar' os homens, a primeira coisa é 'formá-los'.“ (Lina Bo Bardi em Primeiro: escolas, Habitat, no 4, 1951)

"A característica primordial, arquitetônica, de um grupo

escolar deve estar subordinada em primeiro lugar à criança.

É para a criança que se faz um grupo e não para os

professores.”

Duarte argumenta ainda que "a criação de 'ambientes' é

sumamente desejável. Sempre que possível a natureza deve

penetrar nas salas e nas diversas peças que constituem um

grupo."

(Hélio Duarte, trecho retirado de artigo publicado na AU178)

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ANTROPOSOFIA WALDORF

E pontos importantes para a concepção de espaço

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A Antroposofia começa com o questionamento em relação ao estudo do

homem como ser humano e espiritual que acontece até então com

ênfase no método cientifico. Rudolf Steiner,então, começa a indagação

de como este ser tão complexo poderia ser estudado através de um

meio exato? Ele chega à conclusão que apenas o estudo do mundo

orgânico pode levar ao estudo do homem, ou seja, para conhecer o ser

humano é preciso conhecer o mundo. O homem “antroposófico” è um

ser trimembrado: possui o corpo físico, que corresponde ao mineral

(PENSAR), a alma/o mundo anímico que corresponde às plantas

(SENTIR) e o espiritual que corresponde ao animal (QUERER).

A pedagogia Waldorf pode ser chamada como “a arte de educar”, pois o

que “está em jogo” [...] na escola é [...] ”a formação humana em geral”.

Ela ainda “consiste numa comunicação da consciência humana

consigo própria. A liberdade é exercida no querer, no sentir é

experimentada, e no pensar é reconhecida. Porém, para alcançar isto,

não deve a vida ser perdida no pensar”.

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No primeiro septênio ( 0 aos 7) e no segundo septênio de vida (7 aos

14), a ênfase a ser dada pela Pedagogia Waldorf é a da

experimentação do individuo, através de atividades manuais e

artísticas que levam à destreza manual, experimentação e

compreensão de possibilidades espaciais, mas não visando os

recordes individuais, e sim, o crescimento individual através do

desenvolvimento coletivo.

O ambiente físico é fator determinante no despertar da criatividade

ou, ao contrário, na indução à passividade nas crianças.

“Um ser livre é aquele que pode querer o que ele mesmo considera

correto”, sendo que para isso é necessário que haja a compreensão

do correto, o que não acontece somente através da experimentação

física, mas sim através da “fantasia moral, condensando o correto

em pensamento”.

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REFERÊNCIAS

Desde o começo até o momento

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Premissas da arquitetura orgânica

Frederich Froebel (1782 – 1852) diz que toda criança deve ter estímulos

através de jogos criativos e da experimentação para que se

desenvolva, e adquira a noção do conceito de que “cada objeto é parte

de algo mais geral, mas também é uma unidade em relação a si

mesmo.”

(Foresti, Débora Fabbri, Aspectos da arquitetura orgânica de Frank Lloyd Wright na arquitetura paulista, tese 2008)

Para Häring a arquitetura orgânica não é assumir uma forma biológica,

mas sim desenvolver formas e circulações de acordo com o uso do

projeto e suas exigências.

(Hans Scharoun e Berlim: um arquiteto e uma cidade, monografia elabora pelos alunos de arquitetura e urbanismo

da USP São Carlos)

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Frank Lloyd Wright

Usa a plasticidade para que haja continuidade. Apenas pilar e viga e não cornijas, colunas, etc. Faz-se algo plástico desde a estrutura para que haja continuidade das partes no todo. Levando em conta sempre a natureza, a plasticidade, a continuidade e o uso de materiais naturais, tornando assim a casa em uma unidade.

Mesmo obras com linhas restas poderiam ter, por estar dentro da abstração geométrica, um significado orgânico.

Wright também tem um “new sense of scale, incorporate previously unexplored geometries, and exploit experimental methods of construction”

(Le Lang, david G., Frank Lloyd Wright and the living city, p.20)

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Hans Scharoun

Baseia-se completamente no sítio. Busca equilíbrio entre contexto, organização interna e forma externa. Faz com que suas escolas sejam diluídas na paisagem, não sendo um grande marco.

Passa pela transição entre expressionismo e funcionalismo mesclando os materiais, cores, formas na sua simplicidade criando espaços puros.

Escolas:

Darmstadt (1951)

Altamente fragmentada mas com caminhos que incitem a sociabilidade ,não sendo necessário o corredor mas sim espaços que se integram através de aberturas (espaços abertos) ou locais mais fechados

Lünem (1956-62)

Salas hexagonais indicam flexibilidade no seu uso.

Marl (1960-71) Volksschuhe

Também se utiliza de grupos de salas hexagonais. Faz articulação de várias partes de um complexo de edifícios com seus usos e significados. Partes fragmentadas como na cidade para que haja assim, em cada espaço, uma identidade. Poderia ser considerada uma expressão simbólica do programa e, muito mais que isso, uma série de espaços que intimam ao coletivo e promovem a identidade social pratica.

(Hans Scharoun e Berlim: um arquiteto e uma cidade, monografia elabora pelos alunos de arquitetura e urbanismo da USP São Carlos)

Escola Darmstadt

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Arne Jacobsen

“minimal and concise in expression” (Tojner Vindum, Arne Jacobsen, Danish Design Center)

Na primeira geração de escolas com grande corredor central de distribuição e, as salas de aula orientadas no sentido Leste-Oeste.

Na segunda geração a iluminação é vista como elemento muito importante e as discussões das áreas em comum levam a pergunta da importância do corredor central. Chega-se então a elaboração do corredor lateral, fazendo com que a escola tenha um único plano aberto para a área externa.

The Munkegård School (1949-57)

Fachada retangular enquanto a lateral tem um perfil que é caracterizado pelos ângulos irregulares dos telhados.

Toda sala de aula tem acesso a um jardim. Estes são implementados individualmente de acordo com as direções de Jacobsen.

O telhado garante boa iluminação nos ambientes internos através da reflexão da luz, não sendo esta utilizada necessariamente direta.

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The Nyager School (1959-65)

Em relação à iluminação e projeto/layout

da implantação tem semelhanças com a

Munkegård School. Mas as linhas

irregulares do telhado agora são

reduzidas. As salas de aula são alocadas

em volta de um corredor central e

orientadas Leste-Oeste. O corredor

interno tem iluminação zenital por

reflexão de uma série de aberturas com

volumes cilíndricos de acrílico e sua luz

é potencializada com a luz elétrica.

“O objetivo não é construir um

monumento para a administração, mas

sim, realizar uma escola e concentrar a

atenção na sua utilidade, sua

possibilidade de criar uma serie de

estruturas funcionais para a atividade da

criança. (Revista Casabella, número 750,

p. 46)

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Herman Hertzberger

Escola Montessori (1960-81) Delft

A articulação da área comum com as salas de aula, o uso da clarabóia que marca o vestíbulo das salas de aula, a presença de “vitrines” nas paredes que separam as salas de aula com o átrio de entrada.

Trabalham com espaços que incitam ao interesse espontâneo da criança.

As salas são projetas com L para que haja diferenciação de ambiência que faz com que cada particularidade do espaço leve a uma utilização diferente. Faz isso através da diminuição ou aumento de luz direta, área e pé direito. Por exemplo, a sala de trabalhos manuais (pé direito e área menores) e a de matemática (pé direito, área e iluminação maiores).

Mesmo sendo uma simplificação radical e ainda mais pronunciada no projeto, a essência da forma e dos meios de expressão deixam o espaço livre para que haja criatividade e imaginação dos jovens, incentivando a improvisação e apropriação do espaço.

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Hélio Duarte

Duas influencias para Hélio Duarte foram o John Dewey (1859-1952) e Anísio Teixeira. Dewey desenvolveu a concepção pragmática de educação baseada na constante reconstrução da experiência diante de um mundo em transformação e Anísio Teixeira, que foi ministro da educação na Bahia após a Vargas, diz que a escola necessitava educar em vez de instruir, formar homens livres em vez de homens dóceis, preparar para um futuro incerto em vez de transmitir um passado claro, ensinar a viver com mais inteligência, mais tolerância e mais felicidade. O interesse do estudante devia orientar o seu aprendizado num ambiente de liberdade e confiança mútua entre professores e alunos, em que esses fossem ensinados a pensar e a julgar por si mesmos.

Carioca, antes de vir para São Paulo, Hélio Duarte morou em Salvador onde teve contato com a conceituação da escola-parque de Anísio Teixeira, que procurou trazer para as escolas do Convênio. Nos anos do Convênio Escolar foram construídas dezenas de escolas, muitas delas com programas bastante amplos, incluindo salas de dança, de ginástica corretiva, consultórios médico e dentário, hortas, viveiros, laboratórios, museu escolar, anfiteatro.

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"A característica primordial, arquitetônica, de um grupo escolar deve estar subordinada em primeiro lugar à criança. É para a criança que se faz um grupo e não para os professores." Duarte argumenta ainda que "a criação de 'ambientes' é sumamente desejável. Sempre que possível a natureza deve penetrar nas salas e nas diversas peças que constituem um grupo".

Além de procurar responder a uma idéia de pedagogia, há a premissa de que as soluções interajam com o lugar. "Ao dar corpo ao organismo, encontramos incidências físicas que nos levam a soluções as mais diversas no intuito de harmonizá-las com a programação admitida. A topografia quase sempre torturada, os ventos nocivos, as proximidades indesejáveis, a orientação magnética e solar, o panorama, tudo tem que entrar em consideração. O prédio não deve utilizar o terreno, antes ser com ele homogêneo, adaptar-se a ele, ser como coisa 'posta' e não 'imposta'". O convênio construiu grande variedade de equipamentos, de pequenos jardins da infância a grandes grupos escolares e colégios.

(http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/178/imprime122877.as)

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Villanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha

Grande estrutura de laje que delimita os ambientes sobre ela, normalmente em terrenos em declive fazendo com que haja patamares diferentes.

Pátio central em que todas construções acontecem em volta dele.

Idéia de espaço comum central e de interação neste espaço.

Imagens do Ginásio estadual de Utinga e do Centro educacional de Jaú projetados por Artigas e Escola Infantil Calux projetada por Paulo Mendes da Rocha.

Colégio Calux

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Rino Levi

Colégio Miguel de Cervantes, São Paulo

Criação de um sistema modular sistêmico para criar o projeto aliando a função à forma.

Possibilidade de expressão arquitetônica através da cobertura/marquise que cria espaços de circulação e espaços abertos de convivência.

Pode ser expandida posteriormente em módulos (relação com a escola Montessori do Hertzberger).

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PROGRAMA

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Escola para crianças de 4 a 14 anos.

Ensino Infantil (4 a 5 anos)

Ensino Fundamental I (6 a 10 anos)

Ensino Fundamental II (11 a 14 anos)

Edifício de artes

Áreas de convivência e ócio

Cantina/Cozinha/Armazenagem

Administração/Área voltada para os professores

Área de esportes multi-função (podendo ser

auditório e área pra confraternização coberta e

fechada)

Grande pátio com áreas descentralizadas

voltadas para uso direcionado de cada grupo de

séries e também para eventos maiores que

necessitem de um espaço grande conectado.]

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TERRENO

Localização, área, transporte

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Área de reserva de

nascente

USP

Terreno

Localização do terreno

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Principais Vias e Acessos

Via Local

Via Secundária

Via Primária

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O Terreno

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Imagens do Terreno

Vista para leste

Vista para oeste

Vista para nordeste

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Pontos Positivos e Negativos do terreno

Positivo: Vista para a cidade e grande área preservada a leste.

Negativo: Construção a sul do terreno

O Terreno se encontra no bairro Parque

Paraíso, próximo aos bairros Jardim

Bandeirantes e Parque Santa Felícia.

Estes são bairros são basicamente

residenciais e possuem comércios que

visam apenas o âmbito local. O terreno

tem um declínio de 6 curvas de nível e

medidas de aproximadamente 70

metros por 135 metros com uma área

aproximada de 9450 m².

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ELABORAÇÃO DO PROJETO Passando através dos croquis, maquetes

eletrônicas, estudos e diferentes elaborações

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PRIMEIRA FASE Elaboração das formas em decorrência da

função

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Primeiros Croquis Condensação das primeiras ideias e referências

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Primeiros Croquis Condensação das primeiras ideias e referências

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Primeiros Croquis Condensação das primeiras ideias e referências

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Primeiros Croquis Condensação das primeiras ideias e referências

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A elaboração espacial da maquete esquemática começou com o uso de

módulo de 10 x 10 metros. As primeiras experiências acontecem com

maior ênfase na função e necessidades de uma escola. E esta maneira

de projetar me levou a compressão da espacialidade e funções

necessárias, mas a forma acabou sendo deixada de lado. Após várias

experimentações chegou-se a dúvida de como integrar estes elementos

construídos, tentando chegar a uma unidade.

A experimentação leva em conta a declividade do terreno, o sentido da

vista, a construção da igreja ao sul e de área necessária para a sua

função. Há também a tentativa de fazer uma implantação que formasse

uma integração entre os volumes.

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Experimentos na maquete

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Experimentos na maquete

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Experimentos na maquete

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Croquis

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Croquis

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Croquis

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Croquis

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Experimentações Digitais

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Experimentações Digitais

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A mesma cobertura, que estava presente desde os primeiros desenhos

e experimentações, começa a ter um peso maior do que apenas

funcional de proteção das intempéries, pois, agora, vê-se a como um

ponto central de integração, ou seja, como elemento

unificador/integrador de todos os blocos e componentes da

construção.

E a experimentação formal começa a ser vista como parte de integração

do projeto.

Pesquisa de diferentes coberturas e suas texturas: 1 e 2 PormetxetaSquare, MTM Arquitectos e 3 sede SEBRAE de Brasília, Alvaro Puntoni, Luciano

Margotto, João Sodré e Jonathan Davies.

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Croquis Cobertura Experimentação da cobertura como unificadora da construção

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Croquis Cobertura Experimentação da cobertura como unificadora da construção

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SEGUNDA FASE Elaboração do projeto em decorrência da

função aliada com a forma

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A partir de várias elaborações através dos módulos de 10x10 vê-se que

o entorno não está sendo usado como partida das configurações,

sendo quase excluído da concepção. Isto faz com que o projeto esteja

sobre um pedestal e não integrado com o entorno.

Sendo assim há uma remodelação nas estruturas que representam o

Ensino Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, edifício

das Artes, Administrativo e área de esportes e multi-função.

Fez-se então com que os edifícios de sala de aula fossem logo

identificados como tal e que se distinguiam das outras estruturas

principais como o edifício de artes e a área esportiva.

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O edifício de artes, como desde o começo, tem uma tentativa de maior

destaque, pois é nele que há a maioria das aulas experimentais e

diferenciadas que acontecem na escola. Ele, como nas implantações

anteriores tem um direcionamento diferenciado na implantação, segue

a divisa do terreno e nas elaborações seguintes ele se destaca pelo

gabarito e pelos diferentes materiais construtivos, pois agora ele se

funde com a cobertura, enquanto que as demais construções apenas

são envoltas por ela.

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Experimentações Digitais Nova configuração

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Considerações Finais

Durante o processo de elaboração, a questão de como as salas de aula são

projetadas e utilizadas chega-se ao conceito de graduação tecnológica

diretamente proporcional à idade dos alunos, quanto maior mais tecnologia. Isto

porque até o primeiro septênio de vida a relação de aprendizado com a

experimentação física é essencial e apenas após os sete primeiros anos

começa-se a ter a inserção gradual de aulas expositivas.

A idéia de ter um espaço de aula no qual a configuração não é fechada, muito

pelo contrário, que seja um espaço que permita e instigue os seus usuários a

modificá-la para diferentes usos e momentos é a idéia para as configurações

dos ambientes. Isto deve ser feito com uma planta livre e com a mobília

multifuncional (com várias facetas e usos) sem local fixo.

O mobiliário terá um grande fator na configuração dos ambientes, sendo que ela

muda em cada bloco de séries (Jardim de Infância, Ensino Fundamental I e II).

A permeabilidade também é variável entre os blocos de aula, artes e esportes.

No edifício de artes é onde há a maior permeabilidade com o ambiente externo,

seguido das salas de aula até a área de esportes. As aberturas das salas de

aula são principalmente voltadas para o Norte, mas também para Leste-Oeste

com tratamento para que a luz seja difusa.

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