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Por Gentileza
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Celulares
Roberson Luiz Bondaruk
Cel PM RR
• Doutor em Estratégias de Segurança
Pública (APMG/UFPR).
• Bacharel em Direito (PUCPR).
• Pesquisador e Escritor (22
publicações sobre segurança pública
e assuntos correlatos).
www.comunidadecontraocrime.co
m.br
A Prevenção do Crime Através do Desenho
Urbano
Coronel PM Roberson Luiz
Bondaruk
Objetivo
• Reconhecer a
importância do
desenvolvimento
urbano como
estratégia de
prevenção da
criminalidade.
Veremos:
• Prevenção Situacional do
Delito;
• Planejamento urbano
como estratégia;
• Teoria da Sintaxe
Espacial;
• Iluminação Pública;
• Paisagismo;
• Semáforos;
• Praças Públicas.
Conjuntura Atual
Delito: tendência humana (CROWE:1999):
• 30% cometem crimes sempre;
• 30% quando puderem;
• 40% Nunca.
PREVENÇÃO SITUACIONAL DO DELITO (COLQUHOUN:2004)
Vitima/alvo
Ambiente favorável
Agente motivado
A Prevenção do Crime Através do Desenho Urbano
Conceito:
Eliminação de
características
físicas do
ambiente que
facilitam o delito.
O comportamento humano é fortemente influenciado por características ambientais: luz, temperatura, cor, permeabilidade visual: igrejas, lanchonetes e outros.
O Planejamento urbano como estratégia de prevenção ao crime (JACOBS:2003)
A diversidade de usos principais permite:
• Média concentração;
• Utilização mais constante do espaço;
• Enriquecimento do espaço pela multiplicação de usos derivados.
O Planejamento urbano como estratégia de prevenção ao crime (JACOBS:2003)
A concentração de usos principais provoca:
• Alta concentração em
alguns horários e baixa
concentração em outras;
• Utilização irregular do
espaço;
• A concetração se estende
aos usos derivados
O Planejamento urbano como estratégia de prevenção ao crime (JACOBS:2003)
TRAÇADO DE RUAS
• Ruas retas e campo de visão;
• A hierarquia das ruas e a permeabilidade;
• A conexão das vias mais importantes com as vias locais.
O Planejamento urbano como estratégia de prevenção ao crime (JACOBS:2003)
Áreas livres: • Integração com o
entorno;
• Usos presentes;
• Incentivo à territorialidade.
O Planejamento urbano como estratégia de prevenção ao crime (JACOBS:2003)
O TAMANHO DAS QUADRAS
• Quadras menores e ruas constantes;
• As superquadras
Bill Hillier (Teoria da Sintaxe Espacial:1984)
• O crime ocorre com
mais freqüência em
lugares menos
conectados e
movimentados;
• O padrão de movimento
de pedestres é
diretamente
proporcional à
acessibilidade espacial;
Bill Hillier (Teoria da Sintaxe
Espacial:1984)
• Há uma relação
direta entre o
número de janelas
para a rua e a
insegurança que os
pedestres
experimentam no
espaço
considerado:
Bill Hillier (Teoria da Sintaxe Espacial:1984)
O Movimento :
O controle do padrão de movimento no meio urbano é a forma mais eficiente de controlar o crime no espaço urbano considerado.
Iluminação pública
• Adaptada com a
arborização;
• Iluminando mais as
calçadas que os carros;
• Luzes brancas são
preferenciais;
• Superposição em locais de
interesse;
• Sistema eficiente de
reposição.
PAISAGISMO EM ESPAÇOS PÚBLICOS
Espécie escolhida (levar em conta):
• Tamanho máximo;
• Enraizamento;
• Densidade de copa (permeabilidade à luz e à visão);
PAISAGISMO EM ESPAÇOS PÚBLICOS
Espécie escolhida (levar em conta):
• Sistema de caule;
• Galhos (campo de visão, facilidade para esconderijo ou facilitação para acessos furtivo);
Para preservação do campo de visão
Arbustos: altura máxima 1m
Galhos: acima de 2m
Azaleias usadas para roubos em
Londrina/PR.
Paisagismo
• Árvore
utilizada para
furto em
residência:
Londrina/PR-
2006.
Semáforos
6) Via de mão
única ou de mão
dupla, mas
estreita.
4)Paredes
fechadas
nas duas
laterais da
via.
5) Via transversal
próxima do
cruzamento,
facilita a fuga após
o delito.
3) Área de ataque.
1) Distância
reduzida entre
a esquina e a
parede mais
próxima.
2)Via de
fluxo
intenso.
ANATOMIA
DE UM
SEMÁFORO
PERIGOSO
Paredes laterais “cegas”
Ruas laterais úteis para fuga
Área de ataque
Hoje
Vídeo
Praças públicas
• Sistema eficiente de iluminação (adaptado ao paisagismo);
• Integração com o meio circundante;
• Provimento de atrativos para utilização nos mais diversos horários possíveis;
• Incentivos ao reforço territorial.
Conclusão
• O cuidado com alterações que gerem impacto: calçadões, mudança de sentido, eliminação de áreas de estacionamento;
• Espaço público bem utilizado=espaço público mais seguro;
• “A praça é do povo, como o céu é do condor”.
Muito obrigado
Coronel Roberson Luiz Bondaruk
www.comunidadecontraocrime.com.br
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