Tratamento de Efluentes Líquidos em
Abatedouros e Frigoríficos
Bruna de Sandre Oristanio
Daniel Brooke Peig
Thiago Borges Ortega
1. Abate e Processamento da Carne
1.1 – Matadouros de Aves
1.2 – Frigoríficos de Bovinos
1.3 - Frigoríficos de Suínos
1.4 - Salsicharias
● Moagem● Condimentação● Cura● Cozimento● Defumação● Resfriamento
2 – Efluentes Industriais
2.1 – Efluente de Matadouro de Aves
● Água de lavagem de pisos e equipamentos das diversas etapas
● Água que extravasa do tanque de escaldagem● Penas, sangue, graxa, gorduras● Águas provenientes da limpeza e secagem das carcaças● Água de pré-resfriamento das visceras comestíveis● Efluentes das autoclaves, de separação de óleo das visceras
2.2 – Efluente de Frigoríficos de Bovinos e Suínos
● Água de lavagem de pisos e equipamentos das diversas etapas
● Água que extravasa do tanque de escaldagem● Ossos, sangue, carne, gorduras, pêlos, graxas e materiais do
interior dos intestinos e estômagos● Águas provenientes da limpeza e secagem das carcaças● Fase líquida resultante da centrifugação para separação de
gorduras
2.3 – Efluente de Salsicharias
● Água de lavagem de pisos e equipamentos das diversas etapas● Água que extravasa dos equipamentos de cozimento● Soluções de cura e tempero, partículas e extratos de carne
2.4 - Composição dos efluentes
Vazão (*) - Unidades:● Frigoríficos (com ou sem salsicharias): kg ou m³ / 1000 kg PV (1000 kg de peso
vivo processado) ● Salsicharia: kg ou m³ / 1000 kg de produto● Matadouros de aves: kg ou 1/1000 aves processadas● Bovino: 400 kg● Suíno: 100 kg
DBO RNFT OG pH Vazão (*)
6,3 5,2 2,1 0,7 0,11 6 a 8 4.300
9,4 16,5 3 1,23 0,32 6 a 8 7.300
9,9 5,2 5,2 1,06 0,1 6 a 8 11.900Salsicharia 5,2 2,1 3,9 0,3 0,07 6 a 8 6.700
Nitrogênio total
Fósforototal
NMPColi total 100 ml
Frigoríficos sem Salsicharia 2 x 109
Frigoríficos com Salsicharia 2 x 109
Matadouro de Aves 4 x 109
1 x 109
3 – Tratamento dos Efluentes
3.1 – Controle Interno
● Coleta do sangue (secagem ou tratamento em separado)● Autoclaves: processo a seco ou com evaporação da água
residuária reduz o volume de efluente gerado● Redução do consumo de água (limpeza a seco de pisos,
equipamentos e vísceras antes do enxágüe e uso de água sob pressão quando houver enxágües)
● Recuperação de derrames de soluções de cura e condimentação
● Reuso da água em empregos menos exigentes (lavagem de currais, depilação de suínos, carreamento de penas etc)
● Recuperação de subprodutos (farinhas, couros, banha...)
3.2 – Controle Externo
● Pré-tratamento (grades simples, peneiras vibratórias ou peneiras estáticas e caixas de gordura)
● Tratamento Biológico de Efluentes Líquidos:– Processos Anaeróbios e – Processos Aeróbios
3.2.1 – Processo Anaeróbio
● Freqüentemente empregados como primeiro estágio de um sistema, tratando despejos concentrados, como os de frigoríficos
● Sua maior desvantagem é a geração de odores
3.2.2 – Processo Aeróbio
Os que mais têm sido empregados são:● Lodos ativados (grande eficiência quando empregada a
aeração prolongada)● Lagoas aeradas (baixa remoção de DBO)● Lagoas facultativas (sempre precedidas de processo anaeróbio)● Filtros Biológicos de Alta Taxa (empregados para suavizar
cargas, para pós-tratamento com lodos ativados)● Discos Biológicos Rotativos (baixo consumo energético e
elevada eficiência, porém não é viável para cargas poluidoras elevadas)
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