RELAÇÕES HUMANAS
1. INTRODUÇÃO
Inevitavelmente, em qualquer profissão e quase em qualquer
outra atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento
com seus semelhantes.
Quando este relacionamento é harmonioso, contributivo,
espontâneo, gera-se satisfação e progresso.
Ao contrário, quando é conflituoso, surgem obstáculos aos
desenvolvimentos das atividades, gerando “emperramento” nos
propósitos a alcançar.
Vivemos num tempo que o avanço dos transportes, da
urbanização, da comunicação de massa, da tecnologia e da
informática coloca o ser humano em maior contato com o mundo,
com a sua própria nação e consigo mesmo.
No entanto, toda essa evolução dificulta de certa forma, o
envolvimento entre os seres humanos, pois a atenção do homem está
voltada para a tecnologia, muito mais do que para as relações
humanas. Este distanciamento do homem para com o próprio homem
gera insatisfações, angústias, vazios e ansiedade nos indivíduos.
Podemos ver um lado positivo em nossa época, que é a
tendência de, ao nos isolarmos, sermos levados a tomar consciência
de nós mesmos. Quanto maior a nossa disponibilidade em relação a
nós mesmos, maior abertura teremos para com os outros e cada vez
mais o nosso ser pessoal se tornará social. Isto porque já não
teremos receio dos outros e/ou do ambiente, pois o ser pessoal
aprendeu a lidar consigo mesmo.
Durante toda a vida, somos afetados por nossa habilidade de
nos relacionarmos com outras pessoas, quer com indivíduos quer
com grupos. É uma das habilidades mais importantes que o ser
humano pode desenvolver e a comunicação interpessoal.
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Podemos ajudar o individuo a abrir-se para uma experiência
total de si mesmo, para um relacionamento humano eficaz e para ser
um comunicador mais eficiente, oferecendo-lhes a oportunidade de
estabelecer bons relacionamentos dentro do grupo ao qual pertence,
seja este profissional, familiar, social, religioso, político, etc.
2. MAS O QUE SÃO “RELAÇÕES HUMANAS”?
É a arte do relacionamento humano, que surge quando dois ou
mais indivíduos se encontram. Desta forma, num ambiente de
trabalho, em que duas pessoas partilham idéias e tarefas, gera-se um
convívio que poderá resultar em cooperação, em atritos,
comparações, etc.
Falar em ralações humanas é considerar todo tipo de relação
social ou interação entre indivíduos.
Relações Humanas é o estudo do comportamento do ser
humano em seu caráter o intrapessoal e interpessoal.
Muitas pessoas podem falar sobre relações humanas, discuti-
las em conferencias, discursos e mesmo em conversas informações,
mas não são capazes de concretizar essas relações.
Efetuar “relações humanas” significa, portanto, muito mais do
que estabelecimento e/ou mantermos contatos com outros
indivíduos. Significa entender o relacionamento entre as pessoas,
compreende-las, respeitando a sua personalidade, cuja estrutura é,
sem dúvida diferente da nossa.
Além de compreender os indivíduos, precisamos ter
flexibilidade de ação (comportamento), ou seja, adequar o nosso
comportamento, apropriadamente, a uma situação dada, com
determinadas pessoas.
Dentro de um sistema empresarial, existe a organização
técnica e a organização humana. Estas organizações estão inter-
relacionadas e são interdependentes.
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Um ponto importante, que devemos levar em consideração, são
as diferenças entre as pessoas. Saber que cada pessoa é
específica, original e possui reações próprias; que, em sua formação,
cada uma foi marcada por realidades diferentes: meio familiar,
escolar, cultural, social profissional, etc. e que cada individuo atuará
em função de sua própria experiência de vida.
3. PARA QUÊ ESTUDAR RELAÇÕES HUMANAS?
A fim de minimizar os entraves nas relações pessoais e permitir
que haja maior satisfação das pessoas envolvidas no processo de
convivência.
4. CLASSIFICAÇÃO DE RELAÇÕES HUMANAS
Há dois tipos de relações humanas:
1. Comunicação interpessoal : é o relacionamento entre pessoas,
caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se
verificam no lar, na escola, na empresa, na igreja, etc.
2. Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos
conosco mesmo. É o diálogo interior. Exemplos: oração,
meditação, etc.
5. CONCEITOS DE GRUPOS SOCIAIS
"Onde houver dois indivíduos em convivência teremos
concretizado um relacionamento".
Aqui, veremos que, além de um relacionamento, ainda teremos
a formação de um grupo social. E quais são esses grupos, e como
eles se formam?
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Um grupo social será formado sempre que se tenha um
objetivo comum entre os indivíduos, caso contrário, ou seja, quando
não há objetivo comum, não poderemos dizer que temos um grupo
social, mas sim um agrupamento de pessoas.
Os grupos sociais existentes são os mais diversos:
• Famílias: pais, filhos, parentes...
• Grupos de trabalho
• Grupo da cerveja
• Grupo do clube de esportes: natação, vôlei, futebol, etc.
• Ou simplesmente para conversar... Os grupos sociais ainda
recebem classificações como:
•Se um grupo for planejado, ou premeditada a sua formação, o
chamaremos de "grupo organizado". Ex.: amigos de bairro, time de
futebol, família, etc.
•Se um grupo for formado esporadicamente, sem intenção
"de", chamaremos de "grupo involuntário". Ex.: crianças que se
reúnem num parque de diversões, pessoas que esperam por uma
condução no "ponto de ônibus", etc.
Um grupo social ainda poderá sofrer com as individualidades
de cada membro, influenciando-o ainda mais, apesar de suas
características básicas, acima vistas, serem claras.
Pesquisas efetuadas por meios sociológicos apontam que
formação de um grupo social é baseada muitas vezes na simpatia, na
amizade e até mesmo, em alguns casos, pelo inverso (antipatia,
descaso, desinteresse, etc.). Tal constatação também indica o
sucesso ou ao insucesso do grupo.
6. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
Falar em relações humanas é considerar todo tipo de ralação
social ou interação entre os indivíduos. Esta é uma questão abordada
por diversas ciências, dentre elas, a sociologia, a antropologia, a
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biologia, a política, economia, as ciências naturais, enfim, aquilo que
envolve o homem aí está às relações humanas.
Dentro do campo das relações humanas há variações para cada
área especificamente, como por exemplo, as relações humanas no
trabalho, que será abordada neste trabalho, assim como esta, há
também as relação humanas na saúde, na educação, relação humana
social, etc.
Relações humanas no trabalho, por exemplo, são necessárias
pelo fato de que todos os setores da vida exigem trabalho em grupo,
o homem já não pode trabalhar sozinho. A divisão do trabalho cada
vez maior torna o dia a dia da empresa mais dependente do grupo, e
dos indivíduos que o compõe.
No trabalho, estas relações são necessárias, pois toda empresa,
seja ela de grande, médio ou pequeno porte, tem como principio de
funcionamento a trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria
das tarefas são realizadas por grandes grupos de pessoas, onde cada
um tem sua função. Este processo de divisão do trabalho se deu ao
longo de tempo e teve seu auge quando foi iniciada a revolução
industrial e o a inserção do sistema capitalista de produção, que visa
o lucro a produtividade, ou seja, cada pessoa fazendo exclusivamente
determinada tarefa aumentaria a produtividade e minimizaria o
tempo gasto no processo de produção. Vale lembrar que as relações
humanas não estão estritamente ligadas apenas às relações entre as
pessoas, mas ao também ambiente de trabalho, ou de atuação, ou
seja, na escola entre os alunos, em casa, coma família, e também a
relação do empregado com a empresa, visto que desta relação é que
será ditado a produtividade daquela empresa.
Pesquisas apontam que um dos problemas para a falta de
produtividade no trabalho muitas vezes está relacionado à
insatisfação do trabalhador com o ambiente de trabalho e às vezes
também com as pessoas que ali estão, esta foi uma experiência feita
por Elton Mayo que segundo ele, para se chegar a solução dos
problemas de relações humanas foi preciso fazer experiências, que
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ligou a produtividade à satisfação dos trabalhadores mudando o
ambiente de trabalho e conhecendo cada individuo. Isso fez com que
ele chegasse à conclusão de que os indivíduos não podem ser
tratados isoladamente, mas sim como um grupo. O objetivo de cada
indivíduo é o bem-estar, já o da empresa é a eficiência, e isso acaba
gerando conflitos, portanto, a função dela é estabelecer um
equilíbrio entre a produtividade e a satisfação dos trabalhadores.
Necessário conhecer o indivíduo para conhecer suas
qualificações, suas necessidades e limitações para que ele seja
utilizado para ser útil dentro da empresa e que também possa está
realizado fazendo determinado trabalho, para a satisfação da
empresa e do trabalhador estarem sempre produzindo
qualitativamente.
Portanto, se as pessoas aprendessem a se relacionar
profissionalmente de forma correta, poderíamos evitar muitos
problemas nos locais de trabalho.
7. A AUTO-ESTIMA
Auto-Estima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em
si própria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida,
é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as
próprias necessidades e desejos, é ter amor próprio... Em suma, é
saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz!
E para ser feliz, sua auto estima deve estar num bom nível,
quanto maior, melhor!
A baixa auto-estima gera ansiedade, medo, depressão,
fobias,...enfim, uma série de outros problemas!
As pessoas costumam confundir auto-estima com egoísmo!
Uma pessoa com boa auto-estima nunca é egoísta! Ao
contrário!!! Aquele que ama a si próprio, respeita-se e,
automaticamente, respeita as outras pessoas e jamais desejará
prejudicá-las.
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O egoísta, por sua vez, só pensa em si próprio, nunca se
importando com ninguém!
Quanto maior a nossa auto-estima mais queremos crescer, não
necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro
daquilo que esperamos viver durante nossa vida... Como o
emocional, criativo e espiritual. Quanto mais baixa nossa auto-
estima, menos desejamos fazer e é provável que menos possamos
realizar.
A pessoa com auto-estima saudável não se envergonha de
dizer, "Eu estava errado".
É mais provável encontrarmos simpatia e compaixão, em
pessoas com auto-estima elevada do que nas de baixa auto-estima;
meu relacionamento com os outros tende a espelhar e refletir meu
relacionamento comigo mesmo.
7.1. E QUEM SÃO AS PESSOAS COM BAIXA AUTO-ESTIMA?
QUAIS SÃO OS SEUS TRAÇOS CARACTERÍSTICOS MAIS
COMUNS?
Geralmente são pessoas que...
- possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no
controle de tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos
níveis de stress;
- culpam os outros pelos seus problemas (sempre se consideram
vítimas);
- reagem rapidamente com raiva e esta é quase sempre dirigida de
maneira errada para a pessoa errada;
- temem correr riscos;
- dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;
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- têm pouca concentração e geralmente são causadores de
problemas;
- têm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;
- constantemente estão cometendo erros e tendo acidentes
(especialmente de carro);
- tendem a ser negativistas;
- com freqüência não dão certo no casamento porque se casaram
pelos motivos errados;
- tendem a abusar de álcool, drogas ou fumo;
A baixa auto-estima revela uma pessoa que não expressa os
seus sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de
ocultar os seus sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se
mentirosa para si mesma...
8. AS PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O CRESCIMENTO
PESSOAL
Resistências a Mudanças
Conformismo
Preconceito e Condicionamento Social
Não seja uma pessoa cheia de prejulgamentos, lute por uma vida
intelectual, espiritual e materialmente plena. Concentre-se em
colocar perguntas e questões novas, encontrar relações adequadas e
criativas entre os fatos, pessoas, objetos e idéias à sua volta.
9. TEORIA JAPONESA DOS 4 D´S
01- SAIBA O QUE QUER (DETERMINAÇÃO)
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Toda pessoa bem sucedida sabe o que quer. E isso é o que
destaca os realizadores do rebanho. Se você não é muito ambicioso
ou orientado para objetivos, talvez não lhe pareça natural lhe
formular metas de forma específica. Todos nós temos desejos e
sonhos, incluindo aqueles em última análise que beneficiariam nossa
família e amigos ou a comunidade em geral. Torne-se uma pessoa
orientada para objetivos.
02-FAÇA ALGUMA (DEDICAÇÃO)
Faça o que você pensa que produzirá a realização do seu
desejo. Este conselho parece mais do que obvio, mas a principal
característica dos grandes realizadores é que eles realmente
comecem a fazer coisas sobre o que os outros falam ou sonham o que
Você fizer talvez nem sempre dê certo, de modo que há aqui um
elemento de risco pessoal. Mas vai saber.
03-APRENDA A NOTAR OS RESULTADOS DO QUE FAZ
(DISCIPLINA)
Essa atitude exige o que é chamado de ¨acuidade sensorial¨.
Você precisa ser capaz de observar exatamente as coisas que
acontecem como resultado. Do seu comportamento ou seus atos
estão ou não levando para mais perto do efeito desejado. Identifique
os sinais ou retroalimentação negativa que indicam quando você se
desviou do curso.
04-PERSISTA NA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO ATÉ
ATINGIR O RESULTADO DESEJADO (DESPRENDIMENTO)
Baseado na retroalimentação sensorial, você deve estar sempre
pronto para alguma coisa. Se no começo não tiver sucesso, tente
alguma coisa diferente! Isso exige pensamento criativo.
10. OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES HUMANAS
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1) FALE com as pessoas. Não há nada tão agradável e
animado como uma palavra de saudação, particularmente hoje em
dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.
2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72
músculos para franzir a testa, e 14 somente para sorrir.
3) CHAME pelo nome. A música mais suave para muitos, ainda
continua sendo o próprio nome.
4) SEJA amigo e prestativo. Se você quer ter um amigo seja
um amigo.
5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que
fizer faça-o com todo prazer
6) INTERESSE-SE sinceramente pêlos outros. Mostre que as
coisas da qual gostam e com as quais se preocupam também têm
valor para você, de forma espontânea, sem precisar se envolver
diretamente.
7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes
elogiam. Sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.
8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três
lados em qualquer controvérsia: o seu, o do outro e o que está certo.
9) PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três
comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba
elogiar.
10) PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que
realmente vale na nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.
11. A PRIMEIRA IMPRESSÃO
O contato inicial entre pessoas gera a chamada "primeira
impressão", o impacto que cada um causa ao outro. Essa primeira
impressão está condicionada a um conjunto de fatores psicológicos
da experiência anterior de cada pessoa, suas expectativas e
motivação no momento e a própria situação do encontro.
Quando a primeira impressão é positiva de ambos os lados,
haverá uma tendência a estabelecer relações de simpatia e
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aproximação que facilitarão o relacionamento interpessoal e as
atividades em comum. No caso de assimetria de percepções iniciais,
isto é, impacto positivo de um lado, mas sem reciprocidade, o
relacionamento tende a ser difícil, tenso, exigindo um esforço de
ambas as partes para um conhecimento maior que possa modificar
aquela primeira impressão.
Quantas vezes geramos e recebemos primeiras impressões
errôneas que nos trazem dificuldades e aborrecimentos
desnecessários, porque não nos dispomos a rever e, portanto,
confirmar ou modificar aquela impressão.
É muito como jogar a culpa no outro pela situação equívoca,
mas a realidade mostra a nossa parcela de responsabilidade nos
eventos interpessoais. Não há processos unilaterais na interação
humana: tudo que acontece no relacionamento interpessoal decorre
de duas fontes: eu e outro(s).
As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do
processo de interação.
Em situações de trabalho, compartilhadas por duas ou mais
pessoas, há atividades predeterminadas a serem executadas, bem
como interações e sentimentos recomendados, tais como:
comunicação, cooperação, respeito, amizade. À medida que as
atividades e interações prosseguem, os sentimentos despertados
podem ser diferentes dos indicados inicialmente e então -
inevitavelmente - os sentimentos influenciarão as interações e as
próprias atividades. Assim, sentimentos positivos de simpatia e
atração provocarão aumento de interação e cooperação,
repercutindo favoravelmente nas atividades e ensejando maior
produtividade.
12. EMPATIA
Empatizar quer dizer "colocar-se no lugar de". Então,
capacidade de empatia é colocar-se no lugar do outro para então
tomar uma atitude. Isto facilita muito o relacionamento interpessoal,
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pois em uma discussão sobre vícios, por exemplo, sabendo que seu
colega de trabalho tem problemas com alcoolismo, você evitará uma
má amizade. Assim, você deverá procurar entender as atitudes dos
outros, colocando-se em seu lugar.
A empatia é facilitada pelo conhecimento que adquirimos sobre
as pessoas, pela constância com que nos relacionamentos com ela, a
facilitar a descoberta dos motivos de seus aborrecimentos, de suas
alegrias ou tristezas, de sua desmotivação.
Enfim, a empatia nos dá muitas possibilidades de estender as
mãos aos que se inter-relacionam conosco, permitindo-lhes
compartilhar e confiar seus problemas, suas alegrias, vitórias e
derrotas, ouví-los - de sorte que tenhamos a oportunidade de auxiliar
no bem estar, no desenvolvimento no aperfeiçoamento das pessoas.
Resulta da empatia um melhor conhecimento e compreensão
das pessoas de nossa rotina, sejam as da família, sejam as do
Trabalho, ou mesmo das do relacionamento social.
Os desenvolvimentos de certas posturas são decisivos para a
instalação de um inter-relacionamento empático:
•procure sorrir sempre: isto gera um ambiente de confiança e
cordialidade; a serenidade que se manifesta desarma até o mais
exaltado;
• considere sempre em primeiro lugar e mais importante o
assunto das outras pessoas e só depois os seus, depois de escutar, a
pessoa que aproximou de Você: certamente, terá capacidade de
entender sua situação e estado de ânimo, e estará disposta a te
ajudar;
•nunca faça um juízo precipitado sobre as pessoas, porque
gera predisposição interior; nunca pense "já chegou este chato", ou
"outra vez o mesmo" ou "ele não me deixa em paz", ou "ele sempre
interrompendo"; tenha paciência e predisponha-se a ouvir a quem se
aproxima com necessidade de falar;
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•não mostre pressa, aborrecimento ou cansaço, nem dê
respostas cortantes, nem mostre desinteresse ou dispersão: seja
respeitoso e atento, mostrando que sabe ouvir;
•caso não tenha tempo, ou seja inoportuno, diga com clareza,
porém de forma cortês e delicada, por isso também é ser respeitoso
e não magoará;
• não se esqueça de animar com palavras, um gesto amigo, um
tapinha no ombro, principalmente para quem está fragilizado,
carente de apoio.
A empatia no trabalho é a grande alavanca de convivência
harmônica e, mais, de um elevado nível de produção, que trará a
todos prazer de comparecer e cumprir sua tarefa diária.
12.1. EMPATIA NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
"... Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face . a face".
E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os oIhos e colocá-los-ei
no lugar dos meus; E arrancarei meus olhos para colocá-los no lugar
dos teus; Então ver-te-ei com os teus olhos E tu ver-me-ás com os
meus".
Extraído do poema Divisa Traduzido de: "Einladung zu einer
Begegnung Por J.L.Moreno, pág.3, publicado em Viena, 1914
Destaquei esta estrofe poética porque sinto que ela define e
amplia o significado do termo empatia, que é justamente uma
sensibilidade intuitiva para enxergar o outro, da forma como o outro
se sente. E se a recíproca ocorrer, podendo o outro também nos ver
como nos sentimos, então terá ocorrido um verdadeiro Encontro.
O termo "empatia" è próprio da Psicologia Científica Desde o
início deste século, ter seu significado pertinente a relacionamento
humano. Pode-se considerar a empatia como elemento essencial de
todas as relações interpessoais sadias
De acordo com a definição no novo Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, "Empatia é a tendência para sentir o que sentiria
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se caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por
outra pessoa".
Esse fundamento da empatia é uma aptidão emocional
indispensável para manter elevada a qualidade de nossos
relacionamentos pessoais ou profissionais. Nenhuma relação de: pais
e filhos, professor e aluno, casamento, amizade, gerenciamento,
parceria comercial, atendimento ao cliente e outras, pode se
desenvolver em benefício do bem estar das partes envolvidas se não
estiverem calçados na Empatia.
Autoconhecimento, Controle Emocional e motivação são precursores
da Empatia. Na medida em que tomamos consciência sobre nossas
próprias reações, e que desenvolvemos habilidades em lidar com as
mesmas, ampliamos, concomitantemente, a capacidade de entrar em
contato com o sentimento dos outros.
13. A AUTO MOTIVAÇÃO
A motivação vem do elemento MOV= mover. Daí vem à ação de
mover, isto é motivação. Para que possa acontecer deverá existir um
motivo + ação que se dá a motivação.
No mundo globalizado e competitivo, as empresas têm procurado
valorizar mais seus colaboradores que são comprometidos da
organização e a motivação é o elemento fundamental deste impasse.
A motivação é uma característica da pessoa, que vem do seu
interior, ou seja, para que ela possa existir não depende de outra,
mas sim do seu motivo através de seus anseios, desejos e
necessidades. Enfatizando melhor, a capacidade ou energia de
produzir ações é do próprio ser.
Em outras palavras, ela não depende da vontade de quem quer
motivar, mas da disposição intrínseca daqueles aquém se dirige a
estratégia motivacional.
A motivação é necessária para induzir pessoas a darem o
máximo de seus esforços para atingir um determinado objetivo.
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A capacidade de persistir, ter uma motivação positiva, com
sentimentos de entusiasmos, garra, confiança, mesmo diante de
situações problemas.
Para que haja motivação diante de qualquer situação que vai
enfrentar são necessárias metas claras e atitudes otimistas.
Reação do pessimista e do otimista diante de uma situação
desagradável. Ex: a atitude um vendedor, diante da rejeição da
oferta de determinado produto pelo cliente.
1. Pessimista: Sou um fracasso - não vou conseguir efetuar
nenhuma venda;
2. Otimista: Estou usando uma técnica errada, este cliente
estava de mal humor.
13.1 MOTIVAÇÃO INTERNA E EXTERNA
Para sabermos diferenciar a motivação interna de motivação
externa, devemos ter uma visão holística do ambiente, circunstância,
clima que se encontra.
A motivação interna acontece de dentro para fora, ou seja, a
partir de nossas convicções próprias e interesses enquanto a
motivação externa acontece de fora para dentro, induzidas ou
motivadas por alguém.
Motivação interna (motivos-instintos) - (sede, fome, sono, sexo,
anseios, desejos, valores, interesses) são incontroláveis.
Motivação externa (incentivos) – (dinheiro, prêmios, carros,
casas, títulos, etc. e qualquer coisa de fora) são controláveis.
A motivação externa é sempre temporária. Foca o ter e o
possuir. Ex: Eu estou motivado agora que tenho... Enquanto a
motivação interna é duradoura. Foca o ser. Ex: Eu sou motivado...
Independente de incentivos.
13.2 A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
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No campo da motivação humana a teoria de Maslow é uma das
mais conhecidas, é chamada hierarquia das necedades de Maslow
(1954, 2001). Para ele o que move o ser humano é a busca da
satisfação de necessidades. Essas necessidades podem ser de
diversas naturezas e estão dispostas segundo uma hierarquia de
predominância em forma de pirâmide. Os níveis de necessidades
apresentados por Maslow são cinco:
Fonte: MASLOW apud CAVALCANTI et al. (2006, p.88)
Segundo Maslow citado por Cavalcanti et al.(2006, p.87-88) na
base da pirâmide, estão as necessidades fisiológicas, como
respiração, fome, sede e sono. Logo acima, a necessidade de
segurança, que envolve o senso de estabilidade e proteção contra
danos físicos e motivacionais. Acima as necessidades sociais,
incluindo interação social, afeição, companheirismo e amizade. A
seguir, a necessidade de estima, como auto-respeito, amor-próprio,
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autonomia, status, reconhecimento, consideração. Por fim, no topo, a
necessidade de auto-realização quando atinge o próprio potencial.
Para Maslow citado por Ratto (2004, p.275), esclarece os
cincos níveis das necessidades de Maslow:
1. Fisiológicas: Necessidades relacionadas à sobrevivência físicas,
tais como, comer, beber, vestir-se, descansar, abrigar-se, locomover-
se.
2. Segurança: Necessidade voltada para o desejo de proteção, de
pertencer a um grupo, como uma família, uma religião, uma
empresa.
3. Amor e aceitação: Necessidade de socializar, de ter carinho,
afeição, amizades.
4. Reconhecimento: Necessidades de se sentir importante,
reconhecido, valorizado.
5. Auto-realização: Necessidades de atender ás próprias
expectativas.
14. O QUE É COMUNICAÇÃO?
Comunicação é o processo de transmitir a informação e
compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta
compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir
uma mensagem e esta não for compreendido pela outra pessoa, a
comunicação não se efetivou.
Segundo Chiavenato (2000, p. 142), é a troca de informações
entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou
informação.
Num conceito mais amplo e moderno, o profissional precisa
proporcionar uma comunicação clara e precisa, ter decisões rápidas,
visão e ação integral, iniciativa própria e informação plena do
negócio da empresa.
Por que nós comunicamos?
Na comunicação o ser humano almeja atingir quatro itens:
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1. Compreensão;
2. Aceitação;
3. Diálogo;
4. Ação.
14.1. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Cada período de comunicação é diferente de qualquer outra.
O processo de comunicação é composto de três etapas subdivididas:
1 - Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem,
pode ser chamada de fonte ou de origem.
a) Significado: corresponde à idéia, ao conceito que o emissor deseja
comunicar.
b) Codificador: é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar a
mensagem.
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2 - Mensagem: é a ideia em que o emissor deseja comunicar.
a) Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre o
emissor e o receptor.
b) Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação.
3 - Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem é
destinada.
a) Descodificador: é estabelecido pelo mecanismo auditivo para
decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda.
b) Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor.
c) Regulamentação: o receptor confirmar a mensagem recebida do
emissor, representa a volta da mensagem enviada pelo emissor
(Feedback).
Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser
considerada eficaz quando a compreensão de receptor coincide como
o significado pretendido pelo emissor.
14.2. RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO
O processo de comunicação nunca é perfeito. No decorrer de
suas etapas sempre ocorrem perturbações que prejudicam o
processo, no qual são denominados ruídos. Ruído é uma perturbação
indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode
provocar perdas ou desvios na mensagem.
O ruído é identificado na comunicação humana como o
conjunto de barreiras, obstáculos, acréscimos, erros e distorções que
prejudicam a compreensão da mensagem em seu fluxo: emissor x
receptor e vice-versa. Isto significa que nem sempre aquilo que o
emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor
decifra e compreende.
Entende-se por ruído qualquer fonte de erro, distúrbio ou
deformação da fidelidade na comunicação de uma mensagem, seja
TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Página 19
ela sonora, visual, escrita etc. E é este o desafio das comunicações
nas empresas e na nossa vida diária.
1.4.3 TIPOS DE COMUNICAÇÃO
1. Comunicação Verbal:
Quase toda a comunicação verbal é realizada por escrito e
devidamente documentada por meio de protocolo, mas é composta
pela palavra.
Comunicação Oral: são as ordens, pedidos, conversas, debates,
discussões.
Comunicação Escrita: são as cartas, telegramas, bilhetinhos,
letreiros, cartazes, livros, folhetos, jornais, revista.
2. Comunicação Não-Verbal:
Através desta comunicação não-verbal ocorre a troca de sinais:
olhar, gesto, postura, mímica.
Comunicação por mímica: são os gestos das mãos, do corpo, da
face, as caretas.
Comunicação pelo olhar: as pessoas costumam se entender
pelo olhar.
Comunicação pela postura: o modo como nos sentamos, o
corpo inclinado para trás ou para frente, até mesmo a posição
dos pés. Tudo isso na maioria das vezes é o nosso
subconsciente transmitindo uma mensagem.
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Comunicação por gestos: pode ser voluntária, como um beijo
ou um cumprimento. Mas também pode ser involuntária, como
por exemplo, mãos que não param de rabiscar ou de mexer em
algo. Isso é sinal de tensão e, ou nervosismo.
Uma situação de risco para as empresas é quando ocorrem as
falhas de comunicação do seu pessoal. Muitos dos problemas
existentes numa organização podem ser oriundos da falta de
comunicação (má comunicação) ou das distorções nelas contidas.
Ao tratar da comunicação estamos solucionando, em muitos
casos, antigos e persistentes problemas, que podem dar lugar a
pessoas e ambientes mais leves e motivados, proporcionando mais e
melhor de si, com produtividade e desenvoltura de quem percebe
que é possível crescer e gerar crescimento conseqüente.
Entretanto, sabemos que uma comunicação eficaz pode
proporcionar um resultado positivo para a organização. O
profissional com comunicação prática é aquele que consegue colocar
o seu ponto de vista, até um programa de ação na hora da
negociação, passando a mensagem desejada.
Sugestões de como aperfeiçoar a sua comunicação oral:
1. Tenha certeza do que diz;
2. Mantenha sua comunicação numa seqüência lógica;
3. Elimine no máximo as distrações;
4. Pense em suas próprias experiências bem sucedidas e conte para as pessoas;
5. Procure identificar interesses mútuos, um terreno comum que possa explorar;
6. Use palavras comuns;
7. Preste atenção a retroalimentação;
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8. Em vez de perguntar para se mesmo ¨o que significa isso?¨, tente pensar em ¨o que ele quer dizer com isso?¨;
9. Verifique o nível emocional do ouvinte;
10. Clareza e objetividade:
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