Aliança Pan‐Americana para a Nutrição e Desenvolvimento
Antecedentes
Manuel Peña, MD, PhDRepresentante da OPAS/OMS
Perú
Diminui:A capacidade funcional
A capacidade de trabalho
O desenvolvimento mental e intelectual
O crescimento físico
A produtividade individual e social
Maior risco de:Mortes evitáveis
Infecções
Doenças não-transmissíveis
Vulnerabilidade a desastres
Retardo do crescimento intra-uterino
Baixa estatura
INIQÜIDADE e POBREZA
Moradainadequada
Gestanteadolescente
AnalfabetismoSub-escolaridade
Desemprego/Sub-emprego
Por qué “desnutrição crônica” (baixa estatura) ?
• É um marcador de fácil medição
• Reflete sensívelmente os desequilíbrios dos seus determinantes
• Sua multicausalidade exige uma análise multifatorial e uma abordagem multisetorial
• É “politicamente atrativo”
• Constitui um problema crítico no mundo
• Está associado aos ODM
• Útil para avaliar as iniqüidades entre as regiões e comunidades
Prevalência estimada da desnutrição crônica, desnutrição aguda e sobrepeso
segundo os novos padrões da OMS
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Desnutrição Cr. Desnutrição Ag. Sobrepreso
Tendência da prevalência da desnutrição crônica por país e por ano
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Bolivia Colombia RepúblicaDominicana
Guatemala Haiti Perú
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1989
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2004
-6
Desnutrição crônica em menores de 5 anos de idade em áreas urbana e rural- PERÚ
25.916.2 13.4
0
53.4
40.4
0
36.525.8 25.4
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1992 1996 2000 2004-2006
1992 1996 2000 2004-2006
1992 1996 2000 2004-2006
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NCHS OMS
Urbana Rural Total
26.5
20.918.2
54.5
47.8 47.3
37.331.6 31.3
13.8
46.3
29.5
Fuente: INEI. Encuesta Demográfica y de Salud Familiar 1992, 1996, 2000 y 2004-2006
Desnutrição crônica em menores de 5 anos, segundo níveis de pobreza, 1996-2000
PERÚ
-60
-40
-20
0
20
40
60
30 40 50 60 70 80 90
Entre 1996 e 2000 apenas houve uma ligeira redução da desnutrição infantil, mas…
… 7 dos 9 departamentos com mais de 70% de população em situação de pobreza, aumentaram o porcentual de crianças com desnutrição.
Varia
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Percentual da população em situação de pobreza
Fuente: INEI. Encuesta Demográfica y de Salud Familiar 1996 y 2000
Encuesta Nacional de hogares 2001
Tacna
Callao e Lima
Huánuco
PunoAmazonas
HuancavelicaCajamarca
CuscoUcayali
Maior pobreza
Incr
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Por qué não diminuiu a desnutrição crônica no Perú?
Solo foi manejado como um problema alimentar ignorando os determinantesNão se levou em consideração a multi-causalidade Não se enfocou de maneira multisetorialAs intervenções não foram desenvolvidas de forma coordenada e simultâneaEscassa participação do governo e da comunidade
• As médias Nacionais mascaram as desigualdades…
Desnutrição crônica em menores de 5 anos por Departamentos, Perú 2000
Fuente: INEI. Encuesta Demográfica y de Salud Familiar 2000
NCHS
OMS
0
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Desnutrição crônica em crianças de 6 a 9 anos de idade – Huancavelica 2006
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80
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Municípios
Des
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cró
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os
Fuente: Ministerio de Educación. Censo de talla de escolares 2006
Taxa do departamento
52.8 %
Para que tratar a população...
... e depois devolvê-la para a suas condições de vidaoriginais?
׀4 COMISSAO OMS SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
• ENFOQUE DE DETERMINANTES
Alimentação26.1%
Saúde
19.3%
Status da mulher
11.6%
Educação da mulher43.0%
Fuente: Smith L. and Haddad L. Overcoming child malnutrition in developing countries, past achievements and future choices. International Food Policy Research Institute. Washington DC 2000. (Peso edad)
Estimativa da contribuição dos fatores determinantes da redução da má-nutrição infantil entre 1970-1995
Fatores que explicam a desnutrição crônica no Perú
Determinantes % que explica a desnutrição crônica
Características da mãe 46%
Características do local de moradia 25%
Características da criança 14%
Características contextuais (sociais, comunitárias) 19%
Fatores residuais(não observados)
-4%
Fonte: Valdivia M. Acerca de la magnitud de la inequidad en salud en el Perú (GRADE, 2002)
Prevalência da desnutrição crônica segundo nível de escolaridade da mãe
0
10
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Guatemala Haiti Perú
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Nenhum Primário Secundário Superior
2003 2005 2002 2002 2005 2004-6
Jovens
Gestantes
Crianças6 m a 2 a
Pre-escolaresCrianças Escolares
Crianças< 6 m
Parto e recém-nascidos
Determinantes da desnutrição …
Segundo o Curso da VIDA
Gravidez em adolescentesIgnorância em saúde sexual e reprodutiva
Gestantes
Crianças6 m a 2 a
Pre-escolaresCrianças Escolares
Crianças< 6 m
Parto e recém- nascidos
Gestantes
Jovens
Deficiente acesso e qualidade de atenção pré-natalTabagismo/alcoolismo Desnutrição materna/anemiaViolência doméstica Infeccões e parasitismo
Parto não institucionalAtendimento deficiente do partoManejo inadequado do Recém-nascido (RN)
Amamentação materna não exclusivaFalta de cuidado e de estimulação em casa Vacinação incompletaInsuficiente Controle de C y D
Interrupção da amamentação materna Alimentação complementar inadequada Vacinação incompletaInadequada atenção a doenças Falta de cuidado e estimulação na casa
Vacinação incompletaDieta inadequada e insuficienteParasitismo e infecções AcidentesHigiene pessoal inadequada
Determinantes da desnutrição
Jovens
Gestantes
Crianças6 m a 2 a
Pre-escolaresCrianças Escolares
Crianças< 6 m
Parto e recém-nascidos
Analfabetismo
Inadequado Saneamento Básico
Sem acesso a água segura
Contaminação ambiental
Insegurança alimentar
Morada inadequada
Discriminação
Desemprego/subemprego
Vetores de doenças
Violência
Crianças2 a 6 m
• Orientação para saúde sexual e reprodutiva• Suplementação com ferro e ácido fólico
Prevenção de gravidez na adolescência
Jovens
Gestantes
Crianças6 a 24 m
Criançasde 2 a 5 años
CriançasEscolares
Parto e recém-nascidos
Intervenções Básicas
• Atenção pré-natal adequada• Suplementação com ferro, iodo e vit A• Vacinação antitetánica• Lares maternos para gestantes em risco• Prevenção de consumo de álcool e tabaco
• Parto atendido por pessoal capacitado• AIEPI Neonatal• Visitas domiciliares a RN de risco
• Orientação para Aleitamento Materno
• Suplementação com micronutrientes
• Controle de CD e vacinação• AIDPI• Cuidado infantil
• Alimentação saudável e adequada• Controle de CD e Vacinação • Suplementação com micronutrientes• AIEPI• Cuidado infantil
• Control de CD e Vacinação • Educação integral • Fortificação de alimentos • Promoção de atividade física
OPAS/OMS
PMA
UNFPA
UNICEF
““O QUE FAZER …?”
Alfabetização eeducação de qualidade
Saneamento Básico
Água segura no domicílio
Cozinhas melhoradas
Segurança alimentar e nutricional
Jovens
Gestantes
Crianças6 a 24 m
Crianças2 a 5 años
Crianças Escolares
Crianças2 a 6 m
Parto eRecém-nascidos
Prevenção e Controle de doenças
Empoderamento e Interculturalidade
Accesso a emprego digno
Estilo de vida saudável
Fortalecimento da capacidade de gestão local
Score Z de estatura / idade (Padrão OMS) Perú, ENDES 2000
-2
-1.5
-1
-0.5
0 0-5 6-11 12-17 18-23 24-29 30-35 36-41 42-47 48-53 54-59
Idade (meses)
Z
Crescimento pós-natalCrec. Pré-natal
Má-nutrição
Reduz a capacidade de
aprendizagem e desenvolvimento
Baixa produtividade
Pobreza e falta de bem-estar
individual e social
Hipótese do TrabalhoNutrição, pobreza e bem-estar
Ambiente físico inadequado
Deficiente acesso aos serviços de saúde
Falta de acceso a água segura e saneamento básico
Insegurança alimentar
Analfabetismo e baixa instrução
Desemprego e sub-emprego
Intervenções nutricionais
Necessárias mas não
suficientes
Redução da desnutrição
Maior capacidade de aprendizado
Maior produtividade
Diminuição da Pobreza e falta de
bem-estar individual e social
Hipótese do TrabalhoNutrição, pobreza e bem-estar
Melhoramento do Ambiente Físico
Maior cobertura dos Serviços de Saúde
Maior segurança alimentar
Melhor nível educacional
Melhora do emprego digno
Intervenções integrais baseadas em determinantes
Maior acesso a água e S. Básico
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
ODM 1: Erradicar a pobreza extrema e a fome
ODM 2: Universalizar a educação primária
ODM 3: Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher
ODM 5: Melhorar a saúde materna
ODM 4: Reduzir a mortalidade infantil
ODM 6: Combater HIV/AIDS, a malária e outras doenças
ODM 7: Garantir a sustentabilidade ambiental
ODM 8: Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
A Iniciativa contra a desnutrição infantil Fevereiro 2006
Instâncias envolvidas
Nível Local
• Governo Regional• Governo Municipal/distrital• Organização de base• Comunidade e família
ONGs e Agências Bilaterais
• PRISMA• CARE• CARITAS• ADRA• MCLCP• USAID• AECID• JICA• ANISA• GTZ• Etc.
Cartas de compromisso dos candidatos presidenciais
• Foram enviadas cartas a cada um dos candidatos a Presidência da República, para o período 2006-2011, apresentando a importância de incorporar nas suas campanhas eleitorais o tema da luta contra a desnutrição infantil.
• 10 dos candidatos, incluindo o atual Presidente da República, aceitaram a proposta.
Em Conferência de Imprensa no dia 5 de abril do 2006 a Iniciativa contra a Desnutrição Infantil, apresentou o compromisso assinado por 10 candidatos presidenciais
“DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A REDUÇÃO DA DESNUTRIÇÃO CRÔNICA INFANTIL NO PERU ”
Convocatória da Presidência do Conselho de Ministros, das Nações Unidas e do Banco Mundial aos Presidentes Regionais
10 de março, 2007
•El Gobierno nombró un responsable de alto nivel de decisión (Primer Ministro) para conducir la política contra la desnutrición.
• Orientación del Programa de transferencias monetarias condicionadas (Juntos) hacia reducir la desnutrición.
•Definición de un paquete básico de atención materna e infantil financiado a través del Seguro Integral de Salud, a implementarse gradualmente en los 800 distritos más pobres del país.
•Reorganización de los programas nutricionales a cargo del Ministerio de la Mujer y Desarrollo Social
•Creación de la Estrategia CRECER que articula los Ministerios de asuntos sociales a inversión social en los diferentes niveles de gobierno.
•Inicio en tres regiones la intervención con suplementos nutricionales (Sprinkles) para reducir la deficiencia de micronutrientes.
•Diseño de un sistema de monitoreo de acciones en nutrición para los gobiernos locales.
IMPACTO
• A Aliança Pan-Americana para a Nutrição e Desenvolvimento foi lançada pelos Diretores Regionais dos organismos das Nações Unidas Regional Directors’ workshop
PAHO, 24-25 July 2008
Antecedentes
• Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, como resposta da dissociação entre desenvolvimento macroeconômico e desenvolvimento social.
• Nutrição como eixo da agenda social de muitos países pela sua transversalidade com outros temas de saúde e desenvolvimento.
• Acordo dos Diretores Regionais de NN.UU. para constituir a “Aliança Pan- Americana pela Nutrição e Desenvolvimento para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio”, 24-25 de julho, 2008.
PROPÓSITO
• Propor e contribuir a implementar programas integrais, intersetoriais, coordenados e sustentáveis no marco dos direitos e no enfoque de determinantes e orientados ao enfrentamento do problema da fome e da má-nutrição na Região das Américas para acelerar o proceso para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
VISÃO
Permitirá coordenar esforços, identificar, implementar, monitorar e avaliar intervenções multisetoriais e interprogramáticas efetivas e baseadas em evidências que respondam a multi-causalidade da má-nutrição
Promoverá a oportunidade de planejamento sobre as lições aprendidas e as experiências vigentes nos países, e complementará ou fortalezerá outras iniciativas paralelas como
o Consenso Estratégico Interagencial para a Redução da Morbidade Neonatal na América Latina e Caribe
o Grupo de Trabalho Interagencial Regional para a Redução da Morbidade de Mortalidade Materna,
a Aliança para a Saúde da mãe, o recém-nascido e a criança
o Programa “Rostos, Vozes e Lugares”, entre outras.
a Aliança…
DESAFIOS
i. Desenvolver enfoques que coloquem o acento fundamental em modificar os determinantes e não em conjurar seus efeitos.
ii. Substituir o enfoque unisectorial centrado em saúde, por um enfoque multisetorial vertebrado sobre os determinantes sociais.
iii. Construir um marco institucional adequado para coordenar ações conjuntas nos planos locais, nacionais, transnacionais e regionais.
iv. Identificar a desnutrição como um alvo com amplas ressonâncias em muitos problemas de saúde e do desenvolvimento, e de um brasão político com muitas possibilidades de convocatória.
v. Identificar intervenções integradas, a partir da evidência existente nas áreas diferentes de ação, e desenvolvê-las, monitorá-las e avaliá-las de modo unificado e não fragmentário.
vi. Identificar cenários e espaços geodemográficos para o desenvolvimento de tais intervenções.
O que é e o que não é ...
• Não é soma, é integração… (Não é fazer “todos juntamente”, sob o mesmo “escudo! As mesmas coisas de sempre, é a integração das ações)
• Não executa nem implementa, exerce advocacia e oferece cooperação técnica para promover uma mudança na percepção do problema e a reação diante dele
• Nossas ações não são limitadas a intervenções verticais isoladas próprias das competências e dos encargos de todos as Agências… mas se devem conceber como parte de uma estratégia integrada
• ETR não intervém diretamente com as contrapartes nacionais, mas promove a integração da CT através dos UNCTs. O ETR é a "inteligência" e o "braço técnico" da Aliança, estabelece pautas na estratégia e seguir, facilita instrumentos, compartilha experiências e lições aprendidas, promove a análise, o monitoramento e a avaliação da estratégia estabelecida.
• As ações não são limitadas só aos países e territórios transnacionais, também implicam advocacia política e captação de recursos ao mais "alto nível" através do RDG
O que alcançaremos com a Aliança Pan-Americana para a Nutrição e
Desenvolvimento?
• Assegurar um esforço inter-agencial mais efetivo.
• Identificar conjuntamente políticas, programas e intervençoes efetivas.
• Integrar mandatos e planos de trabalho
• Procurar uma abordagem multi-setorial que responda aos determinantes e a multi-causalidade da má-nutrição
• Estabelecer uma colaboração estreita e realizar trocas de experiências entre países e governos particularmente em nível de fronteiras comuns.
• Planejar sobre as lições aprendidas e as expêriencias vigentes nos países
• Reforçar e potencializar os marcos estratégicos vigentes
• Fazer uso eficiente dos recursos
• Responder aos objetivos da reforma das Nações Unidas.
O que é novo?
1. Centrado em fatores individuais (provisão de alimentos ou programas de saúde)
2. Orientado a mitigar as consequências
3. Executado ou desenvolvido com uma visão unisetorial
1. Centrado nos determinantes sociais e contextuais
2. Orientado a trabalhar as causas
3. Desenvolvimento com uma visão intersetorial e interprogramática.
O antigo O novo
…o antigo e o novo com o enfoque danutrição e desenvolvimento
4. Concebido hierarquicamente como uma organização vertical
5. Com nível de alcance individual
4. Concebido mediante alianças como uma organização horizontal
5. Enfoque multinível, que inclui determinantes individuales, contextuais e a interação de ambos.
O Antigo O novo
Aliança Regional
Plano Político
Plano Financeiro
Plano Técnico
Advocacy, Acordos Regionais, Cúpulas
Mobilização de recursos financeiros(Bancos, Doadores, Fundações)
Base de dados, Sala de Situação, CT coordenada, Sistematização das experiências
Aliança Pan- Americana para a Nutrição e Desenvolvimento
• Níveis de integração:– Regional
• Político: Advocacy (Cúpulas), Acordos• Financeiro: Propostas integradas para o alcance de
financiamento• Técnico: Harmonização de intervenções, base de
dados e sala de situação (coordenada pelo CEPAL), Intercâmbio de experiências
– Países• Ações coordenadas para promover o
desenvolvimento de políticas públicas sobre nutrição e desenvolvimento no marco das estratégias de desenvolvimento econômico e social dos países
• Promover cooperação técnica coordenada aos países ou ambientes selecionados
Funções da RTT
RTT (ETR)
RDT
UNCT
Advocacy
(Cúpulas, Fóruns, etc.)
Movilização de recursos financieros
Países
• Bases de dados e informações comuns
• Construção de capacidades para a análise de situação de saúde e nutrição
• Coordenação da Cooperação Técnica
O que conseguimos avançar até o momento
• A má-nutrição foi considerada como eixo central na sua conformação
• Foi criado um clima favorável de trabalho que é propício à consolidação de um ”esprit de corps”
• Consenso estabelecido em suas premissas conceituais.
• Elaboração de um documento conceitual aprovado pelo RDT
• Desenvolvimento de um domínio virtual para a para a Aliança -NUTRINET
• Constituição do RTT que trabalha conjuntamente com os objetivos acordados
• Definição de linhas de ação para o desenvolvimento de um plano de trabalho
• Colaboração no desenvolvimento de um projeto para uma Biblioteca Virtual em Nutrição e seus determinantes (BIREME – Aliança)
Ações Pendentes• Incorporar outras Agências de N.N.U.U. (FAO, UN-Habitat) • Estender a organismos bilaterais (USAID, GTZ) e ONG (CARE) • Divulgação e debate de seus princípios em todos os UNCTs • Identificar intervenções efetivas (instrumentos e boas práticas) • Identificar Centros de Excelência e especialistas• Promover a gestão de projetos e do escalonamento a política pública
nos países • Operacionalização através de UNCT • Promover uma cultura de avaliação e definir como fazê-lo, tanto no
qualitativo como no quantitativo• Construir uma Biblioteca Virtual que ponha à disposição nos países o
enfoque baseado em determinantes e de intervenções integradas • Elaborar um Projeto da Aliança para gestão e busca de recursos
ASPECTOS CRÍTICOS
Consolidação de uma visão institucional integral que deixe os enfoques compartimentados e verticais
Diálogo inter-agencial para negociar enfoques e programas conjuntos.
Pluralidade de programas vigentes, quase todos concebidos com enfoques verticais e uni-setoriais.
Identificação de espaços comuns e complementares de ação (que permitam superar atitudes inerciais).
Assimilar experiências exitosas como a do Perú na qual uma iniciativa articulada com as agências consiguiu importantes compromissos do governo e da inclusão da iniciativa de nutrição e desenvolvimento na agenda política.
Neste marco, a Aliança proporciona uma circunstância, uma oportunidade e um espaço propício para construir uma voz única para a negociação, alcance de acordos e materialização de pontos de convergência
ACORDOS E AVANÇOS DO WORKSHOP
1. Foram apresentadas e debatidas as intervenções baseadas nas evidências em saúde, correspondentes a distintas áreas de cooperação
2. Foram identificados espaços transfronteiras que constituem cenários prioritários para a implementação das intervenções
3. Foram consensuados critérios de seleção para outros espaços nacionais de intervenção. Estes critérios são: vulnerabilidade e homogeneidade sócio-epidemiológica interna
4. Foram debatidos os princípios e premissas já mencionados, que definem uma lógica ou visão de aliança que permitirá dinamizar uma nova dimensão no caminho do desenvolvimento através do combate à desnutrição e suas causas
A desnutrição Na mãe e na criança
• saúde• alimentação
• Morada•Educação
• Acesso aos serviços de saúde• ambiente físico e social
• emprego•produção
•Pobreza•Democracia
•Direitos•Desigualdades
Esta apresentação
O fático e o conceptual: é conveniente que o façamos
O normativo e doutrinal: temos o mandato de fazê-lo
“Uma provisão adequada de nutrientes é uma condição necessária, mas não suficiente para garantir o crescimento linear.
“Apressar intervenções alimentares para conseguir um crescimento mais rápido na ausência de outras medidas para melhorar as condições de vida pode ser inútil (e custoso), contraproducente (e perigoso), dependendo de condições específicas de etnicidade, clima, práticas culturais e ecologia humana em um ambiente de privações ”
“Devemos nos unir com outros profissionais na pesquisa e nos esforços programáticos intersetoriais, nos quais a alimentação seja um mais dos componentes de nossa interação com o ambiente total ”
Environmental contamination and chronic inflammation influence human growth potential. Solomons N. J Nutr. 2003; 1237
The New Nutrition Science Project of the IUNS recomenda que as dimensões biomédicas, socioculturais e ambientais delineiem o alcance requerido para a ciência nutricional nesta geração.
Towards a New Generation of International Nutrition Science and Scientist: The Importance of Africa and its Capacity. J Nutr 2006; 136: 1048‐1049.
“…o desenvolvimento e implementação de programas de saúde para enfrentar a desnutrição deve considerar as diferenças associadas com os contextos sociais, econômicos e culturais nos quais vivem as famílias.”
Reyes H et al. The family as a determinant of stunting in children living in conditions of extreme poverty: a case‐control study. Disponível em: http://www.biomedcentral.com/1471‐2458/4_57
Esrey SA. Water, waste and well‐being: a multicountry study. Am J Epidemiol 2006; 143: 608 – 624.
Conclusões básicas :
•Mudanças nos níveis de saneamento (independentemente da água) têm um impacto na frequência de EDA's e nos indicadores antropométricos da nutrição.
• Não acontece o mesmo com os incrementos no fornecimento da água, se não vem acompanhado de melhoras no saneamento básico.
• Incrementos qualitativos na água e do saneamento são sinérgicos e produzem maiores efeitos que qualquer dos dois isolados.
• impacto do saneamento é maior nas áreas urbanas que nas rurais.
• A elasticidade associada à condição nutricional é maior que a associada aos EDA's
Países incluidos: Burundi, Ghana, Togo, Uganda, Marruecos, Sri Lanka, Bolivia e Guatemala
Conclusões
1. Nossas ações NÃO SE DEVEM CONTRAIR às intervenções
verticais que se derivam de nossos respectivos mandatos.
2. Devem-se INTEGRAR e para isso é imprescindível trabalhar
juntamente (É O PROPÓSITO DA ALIANÇA).
3. Se participamos desta visão, é necessário:
difundir e debater os princípios mencionados até que sejam interiorizados pelos UNCTs
promover, difundir, apoiar e estimular esses princípios entre nossas contrapartidas nacionais.
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