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Solo, muda, semente, vacina, maquinrio pesado e trabalhadoresrurais no so palavras que remetem Web 2.0. Colaborao,cooperao, comunicao e interatividade tambm no parecemremeter imediatamente s necessidades mais prementes doagronegcio. Ser?
Internet e agronegcio tm, no entanto, um apelo para bilhes de
pessoas: ambos azem parte do dia a dia de boa parte da populaodo planeta direta e indiretamente. J sabemos que ningum sobrevivesem se alimentar e que acesso internet em breve ser um direitoquase universal. E absolutamente todos ns dependemos de umplaneta e de uma agricultura sustentveis.
O agronegcio uma cadeia produtiva das mais complexas e quemais suscita paixes de toda ordem: social, econmica, cultural,ecolgica, regional e mesmo de segurana nacional. H um sculo,
quase metade da populao mundial trabalhava na agropecuria.Atualmente, um pequeno percentual dos trabalhadores, de 1% a 8%,dependendo do grau de desenvolvimento e da importncia destesetor na economia de cada pas, atua na rea. J o agronegcioenvolve muito mais gente: produtores, pesquisadores, abricantes demquinas e insumos, benefciadores de toda ordem, vrias camadasde intermedirios, abricantes de alimentos industrializados e toda umaampla gama de atores do sistema fnanceiros que apoiam, viabilizam eextraem valor econmico da produo agropecuria.
Uma cadeia produtiva com tal impacto econmico, complexidadetemtica e amplo espectro de stakeholders , a nosso ver, um solortil para aplicao das erramentas das redes sociais, mesmo que arealidade inicial do setor ainda mostre poucos casos exemplares e umnmero ainda pequeno de ensaios e iniciativas emergentes de uso daWeb 2.0.
Prefcio
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Prefcio
nossa convico tambm que as redes sociais, assim como a prpriainternet, ainda tm muito a acrescentar em termos de solues para oagronegcio brasileiro. A evoluo nas ltimas dcadas da produtividadedo agronegcio brasileiro baseada na aplicao de pesquisa de pontae modernizao tecnolgica algo notvel. Com a internet e as redessociais, potencializa-se e agiliza-se a disseminao do conhecimento,prticas e tcnicas ao longo de toda a cadeia produtiva, gerando maisprodutividade, mais respeito ao meio ambiente e mais renda.
Ao longo deste relatrio de pesquisa, compartilhamos uma srie deoportunidades mais evidentes do Agronegcio 2.0, como reaproximaodo produtor e do consumidor fnal, agregao de valor s commodities,
ortalecimento de iniciativas de incentivo regional, assim comomecanismos virtuais de integrao vertical (ao longo da cadeia) ouhorizontal (dentro de um elo da cadeia). Ao mesmo tempo, fca evidenteuma srie de temas que, por sua natureza, suscitam paixes e grandeuso para as redes sociais no agronegcio, como segurana alimentar,ome, sustentabilidade, comrcio justo, qualidade de vida, entre outros.
Esperamos que o relatrio desperte novos olhares sobre as inmerasoportunidades que as redes sociais oerecem para todos os atores da
cadeia do agronegcio. E, com isso, o Agronegcio 2.0 possa se tornaruma realidade incorporada nas estratgias de boa parte das organizaesdo setor.
Dr. Jos Cludio C. Terra
Scio presidente
Antonio Carlos de Brito
Scio diretor
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Sumrio
Sumrio
Precio 3
Introduo 9
A Cadeia do Agronegcio 11
Casos 2.0 do Agronegcio 13
Fornecedores de insumos e equipamentos 17
Produo e benefciamento 30
Comercializao 38
Entidades de apoio 51
Concluso 68
Crditos 73
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Introduo
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O agronegcio uma cadeia produtiva que vai muito alm daquela agricultura
de subsistncia. Muitas azendas so empresas sofsticadas, possuem mtodos
avanados de produo, empregam sistemas de planejamento empresarial
como SAP, Oracle, Totvs, e passam por intensa mecanizao e um evidente
salto de produtividade. Um olhar mais atento mostra que este um setor comgrandes oportunidades e aplicaes em tecnologia, modelos de negcios e
aspiraes globais e integradas.
Este, que talvez seja um dos setores mais tradicionais de qualquer economia,
tambm uma rea que mostra exemplos interessantes de uso das redes sociais
ao longo de toda a cadeia produtiva. Estamos alando da utilizao de sites
da chamada Web 2.0, como Twitter, Orkut, Facebook, YouTube e vrias outras
erramentas que tipifcam as redes sociais.
Introduo
Os nmeros do Agronegcio brasileiro
A produo agrcola correspondia a 7,8% do PIB em 2005, mas toda a
indstria do agronegcio oi responsvel por 26,14% do PIB daquele ano,
empregando mais de 28% da ora de trabalho do pas (GUANZIROLI,
2006; PNAD 1997).
As exportaes do agronegcio representaram 42% das exportaes do
pas em 2009 (O Globo de 18 de evereiro de 2010).
Em dez anos, o Brasil aumentou o valor de suas saras de gros de R$ 23
bilhes em 1996 para R$ 108 bilhes em 2006, e o 2 maior exportador
de soja, atrs apenas dos EUA;
Maior exportador de rango, acar, etanol, suco de laranja e ca do
mundo.
{
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Introduo
As oportunidades de agregao de valor ao negcio so mltiplas. As
dimenses continentais do Brasil, assim como a orte expanso global das
empresas nacionais desse setor deixam ainda mais evidentes como a internet
e as redes sociais podem trazer contribuies signifcativas para o estmulo
e disseminao de inovaes e principalmente para uma integrao ainda
mais gil e robusta desta longa cadeia produtiva: do campo mesa dos
consumidores fnais.
O mundo segue atentamente os passos do Brasil no agronegcio: o esoro
ser alimentar uma populao de 9 bilhes de pessoas em 2050, com maior
renda, mais urbanizada e em um ambiente mais regulado e sem abundncia
de gua ou de terra arvel. Dessa maneira, torna-se mais claro o desafo que o
Pas ter pela rente.
A inovao no campo brasileiro reerncia mundial. Inovao, vanguardismo,
estrutura e grandiosidade so palavras que podem ser associadas ao
agronegcio nacional. Para ajudar a atender os desafos que se desenham,
uma prxima oportunidade para o agronegcio brasileiro a utilizao mais
intensa da internet e das redes sociais como erramentas para ortalecimento,
integrao e ampliao dos negcios neste setor to importante para o Brasil e
para o mundo.
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A Cadeia do Agronegcio
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O agronegcio uma cadeia produtiva que abrange desde a pesquisa
undamental sobre a biologia das plantas e animais, passando pelamanipulao gentica, estudos sobre o solo e sobre a capacidade de
transormar protena vegetal em animal, desenvolvimento de tcnicas de plantio
e de criao, engenharia de mquinas e processos para colheita e abate,processos de transormao em produtos de maior valor e comercializao.
Este amplo ecossistema est ilustrado na Figura 1 abaixo.
A Cadeia do
Agronegcio
A TerraForum organizou sua pesquisa e este relatrio tendo como base osdiversos atores que compem essa complexa cadeia, buscando ao mesmo
tempo representatividade, relevncia e identifcao de oportunidades
emergentes.
Figura 1 Cadeia do Agronegcio Fonte: TerraForum
Governo / Regulamentao / Vigilncia Sanitria
Organizaes no governamentais
Servios
Fornecedores de Insumose Equipamentos
Comercializao
Equipamentos
Entrepostos
Equipamentos
Pesquisa e Desenvolvimento
Sementes, Mudas,Fertilizantes,Defensivos e
Matrizes
Indstria
Produtores eCriadores
Bolsas eMercadorias
Intermedirios
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A Cadeia do Agronegcio
A perspectiva da cadeia produtiva, em vez da simples seleo de casos do
setor do agronegcio, permite a identifcao de algumas oportunidades de
aplicao das erramentas das redes sociais com objetivos mais integradores esistmicos:
Integrao vertical: que buscam ortalecer as conexes entre atores dediversos pontos da cadeia produtiva;
Integrao horizontal: que visam a unio de produtores de um mesmo elo
da cadeia produtiva visando esoros cooperativos ou compartilhamentode melhores prticas;
Relacionamento direto com o consumidor fnal: as redes sociais tornaram
muito mais barata para os produtores a comunicao direta com osconsumidores fnais, pulando assim alguns intermedirios da cadeia
produtiva.
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Casos 2.0 do Agronegcio
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Casos 2.0 do
Agronegcio
A TerraForum realizou uma ampla pesquisa entre os meses de junho a outubrode 2010 buscando inseres relevantes das redes sociais no agronegcionacional e mundial.
Foram analisados os principais atores do mercado, em todos os elos dacadeia do agronegcio. Centenas de sites oram encontrados, uma boaparte analisados com proundidade. Destes, 13 casos oram selecionadospara comporem este relatrio por ilustrarem e representarem algumas dasaplicaes mais avanadas ou emergentes no mundo em termos de utilizaode conceitos e erramentas colaborativas e de redes sociais.
Todos os casos oram analisados segundo uma srie de atores especfcos apartir de um Modelo de Maturidade criado especialmente para este contexto.
O Modelo de Maturidade resulta de uma avaliao tpica dos vrios estgiosque as empresas, inclusive e particularmente no agronegcio, podemincorporar as redes sociais ao seu negcio. Conhea detalhadamente cada umdos quatro estgios:
Estgio 1 (Disseminar)O grau mais comum e inicial de maturidade a utilizao
das redes sociais para disseminao de inormao,
sendo mais uma via de mo nica de comunicao da
empresa com seus stakeholders (clientes, investidores,
ornecedores, etc.).
Interao requente com alta gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Interao rara ou inconsistente ou inrequente; geraopontual de contedo relevante para o negcio e usurio
Interao difcultada e baixa gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Nveis de Disseminar
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Casos 2.0 do Agronegcio
Estgio 2 (Interagir)Depois da comunicao em massa chegamos
interao, na qual as empresas j percebem as
mdias sociais como orma de manuteno do dilogoe estreitamento dos relacionamentos, viabilizando a
aproximao da instituio com o interlocutor.
Estgio 3 (Co-criar)Uma vez tendo percebido o potencial de insero dos
stakeholders no processo de criao de contedo,
e o impacto dessa inovao na entrega, algumas
instituies ocaram na articulao ativa dessa rede,
conseguindo interessantes resultados de diminuiode custos e inovao em produto e processo mais
alinhado expectativa desses atores.
Interao requente com alta gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Interao rara ou inconsistente ou inrequente; geraopontual de contedo relevante para o negcio e usurio
Interao difcultada e baixa gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Nveis de Interagir
Interao requente com alta gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Interao rara ou inconsistente ou inrequente; geraopontual de contedo relevante para o negcio e usurio
Interao difcultada e baixa gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Nveis de Co-criar
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Casos 2.0 do Agronegcio
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Ao longo do estudo do Agronegcio 2.0, os autores do estudo optaram por
avaliar a intensidade e qualidade das interaes e usos de redes sociais
de cada um dos casos em Alta, Mdia ou Baixa. O conceito adicional se
mostrou indispensvel para esclarecer que nem sempre ao atingir o estgiomais elevado (neste estudo, o Estgio 4 Transacionar) a colaborao estava
presente em sua total magnitude: um site de compra e venda de produtos
agrcolas pode existir sem que uma s palavra de colaborao seja escrita.
Analogamente, um site dedicado interao de atores locais pode ser bem
explorado, com atitude proativa de moderadores ou ser apenas mais um site de
design agradvel e vazio em contedos.
Com esse Modelo de Maturidade e com a avaliao da intensidade e qualidade
das interaes e usos de redes sociais como reerncia, 13 casos oram
selecionados para incluso neste relatrio, divididos, ademais, em quatro
grandes blocos:
Fornecedores de Insumos e Equipamentos;
Produo e benefciamento;
Comercializao;
Entidades de Apoio.
Nveis de Transacionar
Estgio 4 (Transacionar)Finalmente, poucas empresas inseriram a Web 2.0
to intrinsicamente aos seus objetivos de negcio que
alavancam seus resultados por meio desse mecanismo.Seja transormando a rede em negcio ou transormando
essa articulao em receita, so aplicaes complexas que
nos trazem muitos aprendizados.
Interao requente com alta gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
Interao rara ou inconsistente ou inrequente; gerao
pontual de contedo relevante para o negcio e usurioInterao difcultada e baixa gerao de contedo relevantepara o negcio e usurio
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Casos 2.0 do Agronegcio
Quadro 1: Casos do agronegcio 2.0
No Quadro 1, a seguir, apresentamos a lista completa dos casos classifcados
segundo o Modelo de Maturidade e sua posio na cadeia de valor.
Grupo Segmento Caso
Fornecedores deInsumos eEquipamentos
Produo e
Comercializao
Entidades de apoio
Pesquisae desenvolvimento
Equipamentos
Sementes, Mudas,Fertilizantes,Deensivos e Matrizes
Produtorese Criadores
Indstria
EntrepostosIntermedirio
RIT DA
AGCO
Monsanto
Redes Locais
BR Foods
Farms Reach
Panjiva
Alter Eco
Bolsas de Mercadorias CME Group
Governo /Regulamentao
USDA
Secretaria deAgricultura eAbastecimentode SP
Servios Farms
OrganizaesNo Governamentais
FAO
A seguir, detalhamos os casos, que so apresentados segundo uma estrutura
padro, que inclui:
Descrio do caso e das erramentas utilizadas;
Destaque dos pontos ortes e das oportunidades mais evidentes demelhoria;
Concluses e avaliao pelo modelo de maturidade.
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Casos 2.0 do Agronegcio
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Neste primeiro elo da cadeia produtiva do agronegcios, verifcamos que:
O setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) um espao privilegiado
para o uso das erramentas da Web 2.0, pois h, em geral, muito
investimento governamental, que por sua prpria lgica intrnseca
estimula a colaborao e disseminao entre dierentes atores da
academia, dos produtores e das empresas;
A indstria de equipamentos est usando de orma crescente a internete as redes sociais como centros de assistncia tcnica online articulando
os prprios clientes e usurios desses maquinrios a contriburem para
resoluo de problemas. Veremos no caso selecionado exemplos de
aplicao desse modelo;
J a indstria de sementes, ertilizantes e deensivos ainda busca um
relacionamento mais prximo ao seu cliente, o produtor, alm de passar a
utilizar a rede para um posicionamento mais positivo da empresa.
Fornecedores de insumos eequipamentos
As organizaes que ornecem insumos e equipamentos para a produo doagronegcio so analisadas nesta seo.
Governo / Regulamentao / Vigilncia Sanitria
Organizaes no governamentais
Servios
Fornecedores de Insumose Equipamentos
Comercializao
Equipamentos
Entrepostos
Equipamentos
Pesquisa e Desenvolvimento
Sementes, Mudas,Fertilizantes,Defensivos e
Matrizes
Indstria
Produtores eCriadores
Bolsas eMercadorias
Intermedirios
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Casos 2.0 do Agronegcio
Descrio e objetivos
Apesar de alguns resultados exemplares, principalmente liderados pela
EMBRAPA, investe-se muito pouco em P&D no agronegcio brasileiro, como
percentual do volume fnanceiro que gira em torno do mesmo. A deasagem se
inicia nas universidades nacionais, que no abrangem o tema em suas grades
curriculares e se alastra at as grandes empresas que, em sua maioria, notm seu oco em pesquisa e inovao. A partir desta lacuna surgem iniciativas
como a Rede de Inovao Tecnolgica para Deesa Agropecuria, ou RIT DA.
Trata-se de um projeto patrocinado pelo CNPq que visa aprimorar e omentar
estudos sobre inovao e deesa agropecuria. Para tal, utiliza como canal
um portal interativo que tem seu contedo gerado a partir da colaborao dos
usurios cadastrados.
Pesquisa e desenvolvimento: Rede de InovaoTecnologia para Deesa Agropecuria (RIT DA)
www.inovadeesa.ning.com
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Casos 2.0 do Agronegcio
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A RIT DA tem oco na transdisciplinaridade da deesa de produtos vegetais e
animais. Ou seja, promove o pensamento de que a deesa s possvel a partir
do envolvimento das diversas reas de ensino relacionadas ao tema - como
direito, agronomia, engenharia, veterinria, etc.
O site um projeto com prazo de validade de 36 meses, e tem como objetivo
central gerar buzz e troca de conhecimento sobre o assunto. O objetivo que
essa chamada de ateno torne-se subsdio para pesquisas independentes,
to necessrias no setor.
Ferramentas de colaborao utilizadas
Blog, microblogging (Twitter), rum, canal de vdeo, syndication (RSS), chats e
redes sociais (Facebook).
Pontos ortes
Uma vez que o portal oi construdo com o objetivo principal de criao
coletiva, no existe espao para contedo esttico ou hierarquizante. O site
unciona como uma sala de discusso repleta de reerncias, a partir dasquais se iniciam debates. O que se percebe so dois tipos de conversas: entre
profssionais do ramo e leigos.
A conversa entre profssionais atinge uma gama de temas que vo desde
legislao ambiental e regulamentao de condies sanitrias vegetais at
variaes no mercado de preo de mudas e matrizes. Na maior parte das
vezes, a discusso iniciada a partir de uma notcia divulgada em um meio de
comunicao de alta disseminao: os usurios trocam opinies e criticam o
que alado.
O segundo tipo de conversa geralmente se inicia de questes sobre o setor.
Novamente, essas questes possuem um leque variado de assuntos. Os
usurios com mais experincia e conhecimento postam suas respostas e
eventualmente discutem sobre as melhores prticas de soluo.
Alm do rum de discusso, existe o leaderboard, que unciona como um
termmetro de interesse. Os temas mais discutidos no portal so expostos em
um ranking relacionado ao nmero de comentrios e participantes distintos
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que cada tpico abarcou. O que se percebe uma variao diria e contnua
desses lderes. Ainda que durante um dia prevaleam comentrios sobre
plantio de mudas, no dia seguinte o panorama se altera para discusso de
cuidados veterinrios e assim sucessivamente. Uma tendncia que se percebe,
porm, o acompanhamento das notcias atuais sobre o setor.
O portal consegue disponibilizar uma variedade grande de erramentas de
interao. O usurio pode personalizar sua pgina de acordo com seu perfl,
entrar em comunidades de seus interesses especfcos, conversar online com
outros membros do site no chat, discutir tpicos em runs, e postar otos e
flmes.
Pensando em construo coletiva, o portal tem como vantagem um grande
nmero de membros dierentes entre si: so 3577 usurios de todos os estadosbrasileiros, de reas de atuaes profssionais diversas. Isso pode ser percebido
nos tpicos dos runs, que, como dito, abrangem uma variedade extensa de
assuntos, atingindo eetivamente o objetivo de transdisciplinaridade do portal.
O site ainda conta com atualizaes constantes. Para cada postagem no
rum, recebe-se uma mdia considervel de respostas, chegando a at 94
comentrios. Na rea das comunidades, tambm se percebe uma constante
agregao de contedo: os grupos contam com at 240 membros e iniciam
uma mdia de 15 discusses por ms.
Oportunidades de melhoria
O maior problema encontrado no portal a baixa divulgao de seus
ambientes. Grande parte dos membros possui alguma relao direta com os
desenvolvedores da iniciativa. Apesar de estas pessoas serem personagens
relevantes dentro da rea de escopo do projeto, o encontro entre atores
diversos das cadeias produtivasno ocorre: o nmero de
produtores e consumidores
cadastrados, por exemplo,
se limita a cerca de 30%
dos membros registrados.
Dessa orma, a gesto de
seus pblicos eita de orma
incompleta.
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O incio e fm da cadeia esto negligenciados na abrangncia de participantes
do portal. De orma similar, apesar de apresentarem perfs em erramentas
colaborativas como o Facebook e o Twitter, seu nmero de seguidores muito
baixo 23 no Facebook e 34 no Twitter , assim, seu poder de disseminao
limitado e os contedos gerados e geridos no site fcam restritos leitura da
gama muito especfca de atores reerente aos membros cadastrados.
Por fm, o tempo de durao da iniciativa caracteriza uma ameaa no
apenas ao portal, mas aos resultados obtidos. Ainda que o a durao limitada
do portal aa sentido no contexto experimental do projeto, no h clareza
sobre o destino dos contedos gerados. Caso o portal seja desativado sem
acompanhamento correlato das concluses obtidas e interaes promovidas,
haver uma grande perda tanto para a prpria iniciativa quanto para acomunidade.
Concluso
A Rede de Inovao prova dos benecios que podem ser atingidos a partir
da observao de um setor e identifcao de espaos vazios. No caso,
esse exerccio liderado por uma instituio de ensino. Porm, h grande
oportunidade tambm para empresas se inserirem pioneiramente nesses gaps.
Iniciativas autnomas como esta devem, porm, se preocupar prioritariamente
com a disseminao de suas possibilidades e contedos. Afnal, o portal
continua ativo mediante participao. Do contrrio, torna-se esttico e
abandona seu objetivo inicial.
Com o mesmo objetivo, deve-se atentar para questes de acessibilidade e
design, de modo que a interace aa com que o usurio no apenas consiga,
mas queira participar de orma constante de todas as erramentas presentes.A atualizao requente outro elemento imprescindvel para que esse objetivo
seja atingido.
AvaliaoEstgio 3 (Co-criar)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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Descrio e objetivos
Fundamental para que a cadeia do agronegcio atinja objetivos de produtividade,
a mecanizao do campo depende de tecnologia aplicada aos tratores,
colheitadeiras e demais implementos agrcolas: o traado de uma colheitadeira
j acompanhado por GPS, o operador dispe de uma cabine climatizada e os
equipamentos possuem uma confabilidade muito superior ao que se esperavano sculo passado.
Aproximando clientes em busca de melhoressolues AGCO
Portal AGCO: www.agcocorp.com (EUA)
Portal AGCO: www.agco.com.br (Brasil)
Como que este setor vem se relacionando com a tecnologia de
compartilhamento e colaborao? Descobrimos que ainda esto engatinhando
na utilizao de erramentas da Web 2.0, apesar do orte vis tecnolgico em
seus produtos. Algumas poucas empresas, no entanto, j esto usando as redessociais para disponibilizar um volume signifcativo de inormaes do mercado,
esto abertas a crticas e respondem dvidas do pblico.
Vamos nos aproundar no caso da AGCO, abricante de tratores e implementos
agrcolas, dona das marcas Massey Ferguson, Fendt, Challenger e Valtra.
A anlise que fzemos de seus sites revela uma orientao para explicar e tratar
dvidas sobre o uncionamento de seus produtos, alm de arrebanhar adeptos,
usurios atuais e potenciais compradores para eventos do setor. As redes sociais,
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no caso da AGCO, servem tambm para divulgar e obter eedback sobre os
produtos e lanamentos, e, evidentemente, travar uma slida comunicao de
duas vias com os ormadores de opinio.
Pela anlise dos sites parece haver duas pessoas da rea de relaes
institucionais responsveis pela comunicao, publicao de contedo, e
estabelecimento de dilogo com os seguidores das redes sociais da empresa.
Ferramentas de Colaborao Utilizadas
Blog (Blogger), redes sociais (Facebook), microblogging (Twitter), canal de vdeos
(YouTube).
A AGCO tem um blog, com atualizao nos dias teis, visitado por 48 mil
pessoas mensalmente, amarrando os textos com vdeos e reoros de sua
comunicao com as demais erramentas. Alis, a plataorma aberta Blogger
emprega uma soluo bem pensada: a barra superior do seu blog remete
pgina principal na web e s demais erramentas Web 2.0.
O blog enaltece os produtos da marca, ala de lanamentos e d ora aos
depoimentos tratados pela assessoria de relaes institucionais, alm de valorizar
grupos musicais que cantam em suas letras os benecios das marcas daAGCO. Tambm alerta para os comunicados do presidente da empresa e
eventos regionais, alm das premiaes recebidas. H cerca de 50 comentrios
de seguidores ou leitores aos posts no blog, incluindo as respostas da prpria
empresa para os usurios ao longo do ano de 2010 para os 22 dierentes
tpicos.
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O Twitter da AGCO tem uma mdia de 1,5 posts por dia e consiste tipicamente
de avisos de novos posts no blog, de comentrios de seguidores e de respostas
aos usurios. interessante notar que os comentrios dos leitores, ausentes no
blog, esto todos no Twitter.
O perfl dos seguidores variado: so azendeiros interessados em tirar dvidas
e receber inormaes sobre os
produtos, associaes agrcolas
e at mesmo jornalistas que
trabalham com agronegcios e
precisam acompanhar o mercado.
O Facebook tornou-se o centrode colaborao, com mural,
otos, vdeos, data de eventos e
discusso com alta participao
de mais de 17.000 seguidores. A
moderao da empresa responde ainda a todos os tipos de perguntas. possvel
encontrar links para todas as outras redes e para vrios assuntos tratados pela
empresa, tanto no mural, quanto na agenda de eventos e nas discusses.
O canal no YouTube movimentado. Em apenas um ano oram postados 373vdeos com mais de 180.000 visualizaes e 273 pessoas inscritas.
Pontos ortes
A atualizao e o alinhamento da comunicao azem com que a AGCO se
destaque em redes sociais, alm da sbia combinao e reoro cruzado entre as
plataormas abertas da Web 2.0.
Oportunidades de melhoria
A principal oportunidade de melhoria da AGCO estar mais envolvida e obter
mais seguidores nas redes. O excesso de notcias parece, no entanto, saturar
os canais, no dando tempo de o pblico participar e assim propiciar uma
coleta de inormaes relevantes para a empresa. Atualmente as perguntas so
respondidas rapidamente, mas poderia haver um trabalho mais orte para se
obter inormaes relevantes para o desenvolvido do negcio, produtos e servios
da empresa.
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J no YouTube, a AGCO poderia publicar vdeos de seu pblico, ainda que
fltrados e selecionados pela comunicao corporativa. Desta maneira, o pblico
poderia aportar a sua credibilidade s marcas, com vdeos de depoimentos e
sugestes de uso ou de escolha desse ou daquele equipamento.
Em geral, a comunicao no mundo 2.0 deve ser percebida como prxima,
escrita por gente igual aos seguidores. A natureza assertiva das mensagens
criadas por duas profssionais tarimbadas no assunto talvez seja o n a desatar:
se por um lado demonstra o profssionalismo dos comunicadores, por outro lado
embota o canal, augentando um pblico notoriamente tmido e calado. A soluo
pode passar por uma reormulao no linguajar tanto do blog e do Twitter, como
dos prprios vdeos.
Concluso
O mercado de maquinrio agrcola ainda est comeando nas redes sociais e
mesmo as gigantes do setor ensaiam seus primeiros passos na Web 2.0. Desta
maneira, podem perder a oportunidade de estar mais prximos do consumidor
e de obter um conhecimento que este possui, seja na utilizao dos produtos ou
de alguma necessidade existente.
A AGCO uma das pioneiras no setor pela demonstrao da estrutura de seus
canais voltados para as redes sociais. Sua orientao est na comunicao com
o seu usurio, seu consumidor. No entanto, no h dentro de suas mensagens
um pedido de colaborao, comentrios ou crticas percebido como intencional
e honesto pelo pblico receptor. Isso pode ser a causa da raca participao
do pblico apesar dos recursos aportados para os canais de redes sociais da
empresa.
AvaliaoEstgio 2 (Interagir)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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Casos 2.0 do Agronegcio
Descrio e objetivos
A Monsanto uma empresa lder em tecnologia de gros e insumos agrcolas,
que aturou, em 2009, US$ 11,7 bilhes. O seu protagonismo na deesa
dos alimentos geneticamente modifcados atraem resistncia por parte de
numerosos grupos organizados. Ela requentemente alvo de crticas e,
com as redes sociais e com ambientes de colaborao 2.0, a disseminaodesses pontos de vista negativos tornou-se presa cil para qualquer usurio
de internet. Assim, a contraposio de uma voz institucional da Monsanto
undamental para amenizar crticas e desmentir boatos que surgem a seu
respeito. Tal tarea s efcaz, porm, se houver um rigoroso monitoramento
dos comentrios sobre a companhia nas diversas redes e uma atitude genuna
de dilogo com seus crticos.
Com esse objetivo central, a Monsanto atua dentro das principais redes sociais
e mantm seus contedos atualizados diariamente, procurando estabelecerconexes com os usurios por meio de comentrios e respostas da empresa.
Procura destacar o lado humano em seu website, contando histrias de
azendeiros e de outros empreendedores no setor agrcola e relacionando suas
experincias com produtos da Monsanto.
Ferramentas de colaborao utilizadas
Redes sociais (Facebook), microblogging (Twitter), blog, syndication (RSS),canal de vdeo (YouTube), canal de imagens (Flickr).
Pontos ortes
A Monsanto alia duas estratgias para potencializar benecios sua imagem.
Ao mesmo tempo em que realiza um monitoramento quanto avaliao da
sua marca, destaca histrias pessoais para humanizar a empresa. Abrangendo
ambas as estratgias, a companhia lida com as redes sociais de orma a destacar
a participao do usurio, respondendo requentemente a diversas pessoas, sem
Sementes, mudas e matrizes: deensivos para aimagem corporativa Monsanto
Monsanto: www.monsanto.com (EUA)
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generalizar uma resposta ria, identifcando uma soluo para a dvida, crtica ou
sugesto postada.
Seu perfl no Facebook tem postagens regulares, com uma mdia de maisde um post por dia. A requncia de atualizao mantm o interesse de seus
stakeholders, azendo com que interajam com o perfl, comentando ou utilizando
o boto Like (Curtir), disponibilizado pela erramenta. De tal modo, a empresa
consegue monitorar alguns indicadores relativos sua imagem, analisando
a variao dos comentrios, o crescimento ou reduo da participao dos
usurios em suas redes e a proundidade e contexto das crticas a eles aplicadas.
Apesar das opinies de cada um sobre os atos da empresa, o ponto orte da
Monsanto no Facebook o esoro de resposta argumentada para qualquer
tipo de mensagem, inclusive acusaes. Porm, no h como saber se todas asacusaes gratuitas fcam visveis ou se algumas so apagadas.
Destaca-se tambm a busca da empresa em humanizar ao mximo seus
servios e atendimento. Em seu portal, e, principalmente, em seu blog, a
Monsanto procura destacar histrias de azendeiros que obtiveram sucesso e
crescimento em suas colheitas utilizando as sementes produzidas pela empresa.
Com histrias de azendeiros que experimentaram melhorias com seus produtos,
a Monsanto atrai outros azendeiros menores, e, novamente, impacta de maneira
positiva sua imagem, aproximando-se do pequeno produtor.
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A empresa tambm se colocou como um canal de reerncia em estudos e
novas tecnologias de insumos agrcolas, divulgando em diversos meios da web
(site, blog, Facebook, Twitter, canal do YouTube) suas inovaes e principais
produtos, atraindo o mercado de agricultores a comprar seus produtos e
novidades. Pela web, consegue aumentar a exposio em massa dos seus
produtos, possibilitando um novo canal de relacionamento e promoo junto
aos seus pblicos.
Oportunidades de melhoria
As redes sociais transormaram comunidades e outros runs de discusso no
principal meio online para elogiar ou criticar uma empresa, sobrepujando os
portais institucionais e defnies em portais como a Wikipedia. Isso, porm,
az com que grande parte das discusses que se reerem prpria companhia
ujam ainda mais de seu controle. No entanto, apesar de a priori no poder
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ser controlado, o processo pode ser monitorado, por meio de atividades como
sanar dvidas, esclarecer crticas, desmentir boatos, etc., colocando enfm a voz
da instituio na discusso. A Monsanto procura realizar esse gerenciamento,
evitando deixar comentrios sem respostas em suas redes.
Para aproundar as pesquisas, entretanto, poderiam realizar enquetes em
seus portais e oerecer reas de perguntas e respostas. Outra possibilidade
interessante seria a criao de um perfl em redes sociais como o FormSpring.
me, criada exclusivamente para perguntas e respostas. A criao de um perfl
nessa rede poderia oerecer maior transparncia para a companhia.
A marca tambm tem um oco claro em um de seus stakeholders: agricultores.
Grande parte de suas aes online visa atingir diretamente esse pblico,trabalhando de orma menos direta outros grupos de interesse como, por
exemplo, investidores.
Ainda no so realizados de orma evidente monitoramento e atuao eetiva
junto s redes sociais que criticam a empresa. Pudemos encontrar diversos
grupos de discusso em redes como Facebook e Orkut que promovem
discusses sobre prticas que consideram incorretas da empresa, ou se
posicionam contra suas atividades. Uma atuao eetiva junto a esses grupos,
levando inormaes, esclarecimentos e contra argumentaes, pode ajudar aestreitar o relacionamento e melhorar a imagem da empresa junto a esse pblico.
Concluso
A Monsanto EUA possui erramentas determinantes para estreitar um canal de
comunicao entre a empresa e seus stakeholders. Uma vez inserida sua voz
nos canais de discusso da rede, a multinacional agrcola conseguir esclarecer
de modo mais eetivo discusses que surgem sobre a marca, seus produtos e
suas polticas. Aproximando-se de tal maneira de seus pblicos, a Monsanto criamaior abertura para expor seus pontos ortes, seus lanamentos e inovaes
tecnolgicas, aprimorando o contato e imagem junto aos seus investidores e
consumidores diretos.
AvaliaoEstgio 2 (Interagir)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Alta
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O elo de Produo e Benefciamento da cadeia do agronegcio tem tambm
vrias oportunidades para usar as redes sociais a fm de aumentar a efcinciae poder de inuncia ao longo da cadeia produtiva, assim como para discutir
avanos e necessidades das realidades especfcas dos produtores e criadores.
evidente tambm a tendncia emergente de uso das redes sociais para
aproximar produtores e criadores dos consumidores fnais.
Produo e benefciamento
Governo / Regulamentao / Vigilncia Sanitria
Organizaes no governamentais
Servios
Fornecedores de Insumose Equipamentos
Comercializao
Equipamentos
Entrepostos
Equipamentos
Pesquisa e Desenvolvimento
Sementes, Mudas,Fertilizantes,Defensivos e
Matrizes
Indstria
Produtores eCriadores
Bolsas eMercadorias
Intermedirios
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Descrio e objetivos
Uma das tendncias marcantes do agronegcio o surgimento de redes sociais
oriundas de comunidades locais, construdas com o objetivo de incentivar a
produo agropecuria de cidades, regies ou estados. Desse objetivo comum,
observam-se trs ocos de ao:
1. Troca de boas prticas entre produtores locais;
2. Compra e venda de insumos sem intermediao;
3. Proteo scio-poltica regional.
Produtores e criadores: Eat Maine Foods arranjoslocais
http://eatmaineoods.ning.com
Um bom exemplo de portal que tem como base tais temas o Eat Maine
Food. Trata-se de uma coalizo regional de pessoas que desejam impulsionar
a produo e compra dos produtos agrcolas locais. Para tal, utilizada uma
plataorma colaborativa online baseada no Ning na qual todos os usurios
podem inserir contedo, na orma de perguntas, otos, comentrios e opinies.
A plataorma oi adaptada para omentar a interao especifcamente para a
iniciativa, com o Mapa dos Alimentos (Food Map).
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Ferramentas de colaborao utilizadas
Blog (Ning), runs, canal de vdeo (Ning), syndication (RSS), chats, redes sociais
(Facebook), microblogging (Twitter).
Pontos ortes
O Eat Maine Foods tem como rea mais
utilizada pelos usurios o Food Map.
Trata-se de um localizador de alimentos
que, a partir de alguns dados relatadospelo usurio sobre os produtos que
adquiriu, encontra sua provenincia exata.
So realizadas em mdia mais de 15
buscas por dia. A ideia que os membros
tornem-se mais conscientes em relao ao seu consumo agrcola. No apenas
num sentido nutricional, mas tambm em relao s ramifcaes poltico-
econmicas de suas compras. Neste sentido, por exemplo, o portal estimula os
cidados de Maine a avaliarem se esto benefciando mercados externos em
detrimento da produo local em seu consumo dirio. A erramenta alinhadacom o objetivo maior da plataorma, de incentivar o consumo local dos produtos
provenientes da regio.
O dilogo de ato ocorre no ambiente de rum do site. Embora seja positiva a
diversidade de pblicos abrangidos pelo site, que engloba desde produtores at
consumidores fnais, a interao generalizada dicil de ocorrer. Assim, a partir
da diviso em tpicos, os membros so segmentados de acordo com suas reas
de interesse. Dentro dos tpicos postados, as discusses ocorrem de orma mais
requente. So mais de 1.000 discusses iniciadas desde a undao do site, em2008.
Por fm, o Eat Maine Foods ainda conta com uma rea dierenciada voltada
apenas divulgao de oportunidades de emprego no campo. Embora sua
atualizao no seja constante, existem tpicos no rum produzidos apenas para
elogiar o servio e relatar histrias reais de usurios que oram alocados dessa
maneira.
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Oportunidades de melhoria
Apesar de possuir membros muito ativos na utilizao das uncionalidades do
site, o que se percebe de orma geral uma limitao de grupos: so sempre os
mesmos usurios que participam das discusses, levantam questes e propem
mudanas. Dessa orma, seu poder de interao restrito a uma parcela ativa
de indivduos que no necessariamente representam de orma geral aquela
comunidade. Uma das maiores razes dessa alta de envolvimento so alguns
intervalos relativamente longos de pouca ou nenhuma atualizao dos contedos
do site.
De orma similar, a interao entre usurios ocorre de orma simplifcada: embora
existam trocas de boas prticas e compartilhamento de perguntas e respostas,o contedo gerado no levado para um plano de ao coletiva e fca limitado
ao desenvolvimento individual de cada produtor/consumidor. Parcerias muito
relevantes poderiam ser ormadas entre produtores, ampliando o escopo do
site para aes de compra compartilhada, por exemplo. Como isso no ocorre,
deixam a plataorma subutilizada e o objetivo de zelar pela agricultura regional
mais distante.
Por fm, apesar de possuir redes sociais alinhadas com os objetivos do site, com
grande acessibilidade diretamente da pgina inicial da plataorma, o nmero tantode seguidores quanto de atualizaes ainda muito reduzido.
Concluso
A ormao de centenas de redes locais nos Estados Unidos vem declarar ao
mundo do agronegcio que o uso de plataormas online no apenas possvel no
setor, mas necessrio.
O que se percebe no exemplo bem ilustrativo do Eat Maine Foods sopotencialidades. Embora ainda no proundamente exploradas, as possibilidades
da interao entre os atores das cadeias so inmeras e no devem se limitar
troca de inormaes sobre melhores tcnicas de produo. A mobilizao
tambm de consumidores demonstra a capacidade de ormao de
comunidades voltadas ao desenvolvimento do setor.
AvaliaoEstgio 3 (Co-criar)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Mdia
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Descrio e objetivos
Em 2009, a Perdigo echou acordo com a Sadia, ormando a Brasil Foods.
Atualmente, o grupo o segundo maior conglomerado alimentcio do Pas, com
aturamento de R$ 24,4 bilhes e exportaes de R$ 9,2 bilhes em 2009
(dados Proorma) e cerca de 119 mil uncionrios.
Apesar de desenvolver servios que abrangem as cadeias produtivas desde seu
incio, o oco de comunicaes das marcas no consumidor fnal. Seu ingresso
na Web 2.0, de orma semelhante, vem ocorrendo gradativamente na busca de
maior aproximao com este pblico.
Dessa orma, as marcas no empregam erramentas ativas que envolvam o
agronegcio em sua totalidade. Porm, identifcam-se potencialidades no
apenas nas aes que j vm sendo desenvolvidas pelo grupo, mas na ora das
marcas, que produzem resultados signifcativos para estas plataormas mesmosem possuir ainda um grande envolvimento com a Web 2.0.
Indstria: integrando o consumidor fnal nas redes Brasil Foods e suas marcas Qualy, Batavo e Eleg
www.br.com.br
WWW.twitter.com/brasiloods
www.batavo.com.br
www.qualysadia.com.br
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Ferramentas de colaborao utilizadas
Redes Sociais (Facebook e MySpace), microblogging (twitter), vdeo (youtube),
blogs, enquete, ratings, Syndication (RSS)
Pontos ortes
O perfl de Twitter da Brasil Foods oi criado durante o perodo da usoentre as companhias, com dois objetivos: consolidar a nova marca junto aoconsumidor e agir como um gerenciador de possveis crises decorrentes donovo momento do grupo.
Por quatro meses, oram seis tweets semanais que tiveram como contedomajoritrio um clipping de notcias divulgadas sobre o grupo. De ormainesperada, essas notcias ressaltavam tanto os aspectos positivos da usoquanto os negativos. Mesmo no podendo saber ao certo o objetivo de tal ao,suas ramifcaes so relevantes: ao az-lo, a empresa divulga transparnciacomo um de seus valores. De mesma orma, ao evidenciar estas questes,diz ao pblico que estas no esto sendo ignoradas e, pelo contrrio, seroendereadas da melhor orma possvel. Ambas qualifcam-se como erramentas
de preveno de riscos para a imagem da nova companhia. O grupo BrasilFoods ainda conta com iniciativas 2.0 especfcas de marca que obtiveramresultados positivos. O Blog da Ana um desses exemplos: diante danecessidade de envolver mais proundamente os consumidores com o produto,a empresa criou em seu site um blog direcionado ao pblico-alvo eminino paraclientes da marca Qualy.
Os posts so semanais e estoclassifcados em quatro reas de
interesse: atualidades, amlia, culinria equalidade de vida. Os textos so escritospela voz de Ana, que representa aconsumidora-padro de Qualy. De modoa possibilitar uma maior identifcaodas consumidoras com a personagem,no h especifcaes sobre ela nosite. Ana ala sobre desafos da mulhermoderna ao mesmo tempo em que trata
sobre questes tradicionais de amlia,maternidade, etc.
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Outra iniciativa com bons resultados vem da linha Batavitos, leite com sabor
de rutas da Batavo. Os produtos tm como mascote a Banda Batavitos. Tendoo pblico inanto-juvenil como alvo, construiu-se uma narrativa para cada um
dos trs integrantes da banda. Essa criao de personagens um exerccio que
ganha dimenso na Web 2.0. A iniciativa prova que a atrao desse pblico por
meio de brindes e anncios atinge novos patamares: os jovens podem interagir
virtualmente com as mascotes dos produtos. Cada uma das personagens possui
perfs em Twitter, Facebook, Blogger e Orkut, alm da comunidade e perfl de
MySpace da prpria banda. Os nmeros so surpreendentes: cada integrante
tem uma mdia de 300 amigos no orkut e mais 150 seguidores no Twitter e/ou
Facebook. A pgina do MySpace tem mais de 37 mil visitas registradas.
Oportunidades de melhoria
Apesar de ter se provado uma erramenta vlida para o momento de
uso, tendo atingido 1.167 seguidores em quatro meses de uncionamento,
o Twitter do grupo se encontra desatualizado. A ltima postagem oi eita em
setembro de 2009 e no h indcios de planos de continuidade. Em seu perodo
de utilizao mais intensa chegou a possuir atualizao diria. Desde ento, seus
posts limitam-se a clippings de notcias, sem gerao de contedo.
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Observando o grupo da Brasil Foods como um todo, percebe-se que o
desenvolvimento de erramentas de Web 2.0 incipiente. As empresas ainda
apostam intensamente em meios tradicionais de comunicao, de modo a
abranger a diversidade de seu pblico de orma geral. A fdelidade dos clientes
com as marcas comprovada pelos valores altssimos de share o mind
que ocupam (Presunto Sadia, por exemplo, tem 83%). Porm, no existem
novas aes: a Web 2.0 poderia possibilitar um contato e conhecimento
ainda mais proundo dos compradores e, alm disso, poderia unir as marcas,
potencializando compras associadas.
Concluso
A BRF possui potencialidades mltiplas a serem exploradas no universo 2.0.Atualmente, as aes realizadas so pontuais e, de modo geral, fcam atreladas
a produtos voltados ao pblico jovem. Os nmeros atingidos pelas poucas aes,
porm, comprovam a ora da marca e seu poder de abrangncia, incentivando
ainda mais a adaptao dessas erramentas para outros nichos das empresas.
No que diz respeito abrangncia dos servios que desenvolve, todos os sites
do grupo so direcionados ao consumidor fnal, no havendo interao acilitada
para outros atores da cadeia. H grande potencial de integrao dos demais elos
da cadeia para buscar menor risco de projeo de demanda alm de acilitar atroca de conhecimentos entre os atores.
AvaliaoEstgio 2 (Interagir)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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Comercializao
Aqui onde esto os maiores aturamentos, mas geralmente menores margens,
e tambm onde esto os intermedirios entre os produtores / criadores e osrevendedores dos produtos agrcolas. Tambm oram abordadas as bolsas de
mercadorias que levam os investidores para a realidade das commodities.
Os casos nesta seo tm um grande oco transacional, mas tambm visam,
por outro lado, a aproximao dos atores com vistas ao melhor negcio para
as partes interessadas. possvel observar a possibilidade de pequenos e
distantes atores superando as barreiras de entrada utilizando esse novo meio
para se tornarem atraentes a um nmero maior de compradores.
Governo / Regulamentao / Vigilncia Sanitria
Organizaes no governamentais
Servios
Fornecedores de Insumose Equipamentos
Comercializao
Equipamentos
Entrepostos
Equipamentos
Pesquisa e Desenvolvimento
Sementes, Mudas,Fertilizantes,Defensivos e
Matrizes
Indstria
Produtores eCriadores
Bolsas eMercadorias
Intermedirios
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Descrio e objetivos
Encontrar clientes, compradores e ornecedores o maior desafo de um
empresrio. Uma maneira de criar um ambiente que repete as estruturas de
encontro da demanda com a oerta emprega as erramentas das redes sociais.
As pessoas, guiadas pelos seus interesses, se associam a outras por meio das
erramentas de redes sociais, agregando elementos de colaborao de contedoa respeito de ornecedores e compradores de maneira rpida e sem limites de
distncia.
Intermedirios e entrepostos: aproximando de maneiraconfvel vendedores e compradores Panjiva
Site: http://panjiva.comBlog: http://panjiva.com/blog
Com a ideia de dar suporte a essa necessidade de aproximar compradores
e vendedores, a Panjiva surgiu como um servio online pago com sede nos
Estados Unidos. composta por empresas de todos os setores e reas do
negcio e que somente em 2010 j movimentou mais de US$ 100 bilhes de
dlares (dados de outubro/2010). Seus objetivos principais so:
Conectar quem necessita de ornecedores com quem precisa vender;
Tornar mais simples e gil a busca por novos parceiros comerciais;
Fornecer inormaes atualizadas para as empresas e para toda a equipe em
tempo real.
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Ferramentas de colaborao utilizadas
Redes sociais, syndication (RSS), canal de vdeos, blog (Wordpress),
microblogging (Twitter).
Pontos ortes
O site tem como maior benecio tornar mais gil, reduzir custos e gerenciar riscos
das uturas negociaes de contratos. So mais de 1,5 milhes de empresas
do mundo todo, sendo que algumas delas azem parte do Fortune 500. Para
conduzir uma busca efciente, o sistema permite ordenar as empresas usando
at 10 fltros, entre eles: nmero de negociaes realizadas; pas de origem; ocorrncia de problemas fnanceiros recentemente;
data da ltima transao.
Alm desta, o site conta com uma busca na qual se pode digitar uma pergunta
completa para encontrar aquilo que procura. Por exemplo: Est procurando ornecedores de suteres certifcados pela Polo Ralph
Lauren? Basta digitar Polo Ralph Lauren sweater suppliers; Quer ornecedores chineses de bons de beisebol? Chinese suppliers o
baseball hats;
Quer compradores de tacos de beisebol? buyers o baseball bat.
Alm disso, no prprio site possvel comprar aplicativos extras. Um destes
permite que o usurio marque os clientes ou ornecedores do interesse da sua
empresa e envie as marcaes eitas para os colegas de sua companhia, na
orma de um Delicious, economizando tempo para realizar a mesma pesquisa
novamente.
O Twitter existe desde 2009 e tem uma requncia superior a um tweet por dia
e uma alta interao com os usurios, j que mais de 50% incluem respostas
ou RTs. O perfl de seguidores composto por empresrios, analistas do mundo
todo, e at mesmo jornais que acompanham o setor econmico.
Oportunidades de melhoria
Apesar do volume de transaes se situar em aproximadamente US$ 100
bilhes, a colaborao ainda um processo incipiente. Vemos oportunidades
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tanto no portal como nas redes nas quais a Panjiva est inserida. O portal ainda
unciona como um banco de dados. Enquanto possvel analisar empresas com
base no produto vendido, no se permite a incluso de opinies ou comentrio
sobre o desempenho das empresas. Seria interessante, para eeito de um
indicador de credibilidade e um acilitador de pesquisas, que o ranking osse
colaborativo e que pudesse ser calculado a partir das notas e comentrios
(positivos, negativos, neutros) dos clientes das empresas. Desta maneira, ormaria
um histrico de negociaes, de navegao e sugestes de empresas que se
enquadrem no perfl de quem pesquisa.
Nas redes sociais, a participao popular ainda baixa: tanto Twitter (apenas
386 seguidores em 26/10/10) como no Facebook (43 membros). No blog, que
tem o intuito de inormar sobre o mercado e interagir com o pblico, dicilencontrar algum comentrio, e a atualizao de um post a cada dez dias.
Portanto, a colaborao com o pblico e do pblico, fca aqum da expectativa.
Isso porque o nmero de visitantes mensal do site de 240 mil e o volume de
empresas cadastradas de mais 1,5 milho, o que mostra um enorme pblico
potencial para realizar transaes mais colaborativas.
Concluso
O oco da Panjiva vertical dentro da cadeia do agronegcio: tenta aproximarcompradores e produtores em uma plataorma transacional. A Panjiva trouxe
para o mundo dos negcios um modelo parecido com o eBay, de pesquisa e
transaes corporativas. Com mais de 1,5 milho de empresas participantes
e US$ 100 bilhes em transaes eetuadas, a iniciativa tem um potencial
enorme para alavancar as redes colaborativas. Afnal, para se transormar em
um portal com inteno colaborativa que acilita os processos e d garantias de
ato para obter um novo negcio e deixar de ser apenas um classifcado online,
necessrio animar e trazer para o debate um nmero signifcativamente maior
de pessoas em sua rede, dispostas a compartilhar opinies, experincias econhecimento.
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Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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Casos 2.0 do Agronegcio
Descrio e objetivos
Farms Reach um mercado online de produtos agrcolas, uma espcie de
eBay ocado neste setor, ou seja, um Ceasa virtual que coloca em contato
produtores agropecurios e possveis compradores dos produtos (comerciantes,
empresrios, atacadistas). Por meio de um site simples, dois perfs de usurio
o produtor agrcola e o comprador azem contato para negociaes. O
pblico-alvo so pequenos e mdios produtores agrcolas e pequenos e mdios
mercados ou comrcios locais.
Com o apoio do Farms Reach, o produtor no precisa deslocar sua produo ou
seus uncionrios para verifcar os melhores preos: ele consulta o preo, verifca
o custo logstico e toma suas prprias decises de negociao.
O site no contempla erramentas colaborativas de contedos isto , no
possibilita discusses sobre determinados assuntos entre os participantes. A
interatividade baseada na negociao um uso da Web 2.0 que atinge onegcio agrcola propriamente. A pgina conta com erramentas 2.0, mas com
raras atualizaes.
O entreposto virtual Farms Reach
Farms Reach: www.armsreach.com (EUA)
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Pontos ortes
A ideia de colocar em contato virtual direto os agricultores e os comerciantes no
nova (existem centenas de modelos deste negcio baseados no emblemticoeBay). Por outro lado, o site prope a interao por meio de erramentas de
colaborao, para que ento possam comercializar os produtos.
O cadastro extremamente rpido, bem como a incluso de produtos. Os
relatrios apresentam todos os nmeros necessrios de orma bem simplifcada.
O site busca ortalecer os relacionamentos dos usurios, com uma pgina
principal para os vendedores e solicitando no cadastro os endereos para
relacionamento na web, como Twitter e Facebook, alm de apresentar um mapa
da localizao do usurio, acilitando questes de logstica.
Os objetivos do Farm Reach so:
Possibilitar negcios de produtos agrcolas um mercado online;
Criar uma rede de negociantes de produtos agrcolas produtores e
comerciantes, acilitando o encontro e negcios entre eles.
Ferramentas de colaborao utilizadas
Blog; microblogging (Twitter), redes sociais (Facebook), syndication (RSS),
eedback sobre usurios e sobre a pgina.
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Casos 2.0 do Agronegcio
Oportunidades de melhoria
O Farms Reach claramente atinge seu
objetivo primordial de acilitar negcios
com a inraestrutura disponibilizada,
mas pode aprimorar a utilizao de
erramentas 2.0 disponibilizando
contedos com maior requncia e
utilizando outros canais como YouTube e
runs.
Concluso
A iniciativa contempla uma ideia pouco inovadora de comercializar produtos
agrcolas pela internet. Ela auxilia um mercado que precisa ser automatizado para
obter maior equilbrio comercial nos preos e possibilitar economias em logstica,
mantendo polticas de preos iguais em dierentes regies. O direcionador do
Farms Reach vertical, integrando comerciantes e agricultores.
Ainda assim existem melhorias latentes para o Farms Reach, principalmente nouso de erramentas 2.0 em reas de suporte como marketing e inovao.
AvaliaoEstgio 4 (Transacionar)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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TerraForum Consultores
Descrio e objetivos
Alter Eco uma empresa rancesa dedicada ao comrcio com pequenos
produtores desavorecidos do hemisrio Sul buscando preos justos e
solidrios. Ela compra matria prima de pequenos produtores dos pases
em desenvolvimento a um preo defnido como justo. Em seguida, vende os
produtos processados nos pases desenvolvidos, com um nvel de preo e
qualidade maiores do que aqueles do mercado tradicional.
O pblico-alvo para o mercado justo um pblico com cultura, tica, ou
certa sensibilidade poltica e, sobretudo, com poder de compra. Por questo de
educao ou de gerao, esse perfl de consumidor geralmente usurio da
Web, o que oi um ator de sucesso para o crescimento rpido da Alter Eco.
A Alter Eco tem utilizado as erramentas da Web 2.0 desde a sua criao para
atingir o pblico desejado visando:
Disseminar seus valores de responsabilidade social e ambiental e
transparncia; Fidelizar os clientes com inormaes e promoes;
Aproximar o produtor do consumidor e criar uma relao de paixo entre os
consumidores, os produtores e a marca.
Intermedirios: buscando justia ao unir os elos dacadeia Alter Eco
Alter Eco: www.altereco.com/
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Casos 2.0 do Agronegcio
Ferramentas de colaborao utilizadas
Syndication (RSS), tags, FAQs, enquete, blog, comunidades (Tinkuy),
microblogging (Twitter), redes sociais (Facebook), canal de vdeo (Youtube,
DailyMotion), canal de imagens (Flickr), musicsharing (MySpace, Deezer), jogos e
concursos, criao colaborativa de material de publicidade.
Pontos ortes
O boletim da Alter Eco uma erramenta
de aproximao entre o consumidor, a
empresa e o produtor. Alm de propordebates e conerncias e publicar notcias
do mercado e vdeos de entrevistas, o
boletim oerece, a cada ms, o retrato
de um produtor no mundo. Ele tambm
divulga o retrato de um uncionrio da
Alter Eco que ala de seus gostos, suas
opinies, e explica porque ele gosta da
empresa (rubrica Alter-Eco boy ou girl
do ms). Ambos esto disponveis no blog ou no site da AlterEco.
A ampla utilizao das dierentes redes sociais tambm bem explorada, com
todas se inter-relacionando por meio de links e publicaes combinadas em torno
de um tema.
A pgina do Facebook, com mais de 5 mil seguidores, e o blog da empresa se
tornam pontos de encontro para publicao e interao com os seus clientes e
stakeholders. Mostram-se muito ativos para instigar as discusses, responder os
questionamentos e interagir de orma mais ativa com seus consumidores. Porvezes, chegaram a sugerir produtos e eventos que estavam promovendo para
compra.
Essa interao demonstra, pelo tom inormal, que existem pessoas por trs da
empresa, interagindo com seus consumidores e criando maior empatia. Em
diversos momentos so mostrados os uncionrios e produtores que azem parte
da cadeia capitaneada pela Alter Eco.
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Oportunidades de melhoria
Uma iniciativa interessante da empresa a Alter Communaut, umacomunidade na qual o visitante pode: militar (ajudar a distribuir os produtos,
divulgar a atividade da empresa, assinar uma petio, conscientizar
outros consumidores ou supermercados etc.); expressar seu lado artstico
(compartilhar desenhos de produtos, flmes de publicidade, receitas inventadas,
ideias para reciclar embalagens); dar sua opinio (enquete); divertir-se
(receitas e jogos) e perguntar-se (FAQs).
Essa iniciativa da Alter Comunidade merece ser mais divulgada a partir do
blog, ou mesmo no prprio site, pois a comunidade fca escondida. Alm disso,todos esses recursos so pouco usados como meio de mostrar a criao coletiva
de contedo e posicionamento. O nico caso identifcado oram ideias para
campanhas publicitrias com alto envolvimento do consumidor.
A loja virtual, por sua vez, ainda no permite que os consumidores opinem sobre
os produtos, catalisando sua venda e possibilitando maior share o wallet para a
companhia.
Concluso
A empresa utiliza com xito as erramentas da Web 2.0 para apoiar sua estratgia
de dierenciao e se posicionar no mercado. O oco da iniciativa apoiar a
integrao vertical da cadeia do agronegcio. Ela ez dos clientes seus melhores
agentes comerciais, propondo a eles que deixassem um cupom na caixa de
ideias do seu supermercado local (Bom dia, azendo compras com regularidade
no seu mercado, gostaria muito de achar um leque maior de produtos Alter
Eco.).
A Alter Eco no az um uso restrito das erramentas j disponveis na Web. A
empresa tenta inovar com ideais de compartilhamento de material que geram
valor empresa. Alm de ter a Web 2.0 disposio, a empresa deve ter talentos
criativos e inovadores para tirar o mximo de valor dessas erramentas. Assim,
com uma estratgia de aproximao, a empresa conseguiu azer com que os
clientes se identifcassem ortemente com a marca.
Avaliao
Estgio 3 (Co-criar)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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Descrio e objetivos
O mercado de aes ainda busca a popularizao junto ao investidor pessoa
sica, quebrando barreiras e mitos por meio de aes massivas de comunicao
e at a contratao do garoto-propaganda Pel em suas campanhas. Por outro
lado, as bolsas de mercadorias de uturos ainda no chegaram a esse estgio de
maturidade.
Poucas bolsas que negociam commodities esto presentes nas redes sociais.
Na lista das 10 maiores bolsas por volume de negociao em 2009, oram
analisadas aquelas que negociam commodities e somente trs esto presentes
nas redes sociais: a BM&FBovespa, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME
Group) e a NYSE Euronext. A Bolsa de Chicago um caso que mostra o uso
mais requente das redes sociais para aproximar os investidores e se posicionar
junto a eles.
Bolsas de mercadorias: aproximando investidores equebrando mitos Chicago Mercantile Exchange Group
CME Group: www.cmegroup.com/trading/commodities/
O oco desses esoros claramente estabelecer relacionamento, procurar suas
contribuies e prover ao pblico as novidades do mercado e da economia.
Apesar de algumas plataormas suportarem a colaborao, estas ainda no so
utilizadas com esse propsito em sua plenitude.
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Ferramentas de colaborao utilizadas
Redes sociais (Facebook e LinkedIn), syndication (RSS), microblogging (Twitter),
canal de otos (Flickr), canal de vdeos (YouTube), olksonomia (Delicious), blog.
Pontos ortes
O CME Group utiliza trs meios para sua insero nas redes sociais: Twitter,
LinkedIn e Facebook. No primeiro caso, visvel sua importncia, uma vez
que possui mais de 750 mil seguidores e est em mais de 1.500 listas.
Publica contedo diariamente, interage com outros perfs (por resposta ou RT)
e construiu listas para que outros possam seguir, incluindo uma ocada naagricultura.
Sua pgina no Facebook o centro de colaborao que concentra blog, mural,
otos, vdeos, agenda de eventos e discusses. Quase 3 mil pessoas azem parte
dessa rede, recebendo notcias do mercado fnanceiro, economia e eventos do
CME. Foi percebida uma preocupao em publicar contedos diversifcados,
cobrindo os diversos mercados em que a Bolsa de Chicago atua. Por exemplo,
havia uma publicao na semana com oco no mercado agrrio ao lado de
notcias sobre taxas de juros e decises econmicas do governo americano.Separadamente, possui atividades no LinkedIn compostas de grupos echados de
discusso com oco especfco, que necessitam de autorizao para ingresso.
Estes grupos possuem entre 100 e 250 integrantes, tendo como pblico principal
traders e especialistas nos mercados. O objetivo a criao de comits de
especialistas para entendimento e inuncia nos principais mercados globais.
Observou-se,, no caso do CME Group, ocos e atuaes distintas de acordo
com a rede escolhida, procurando concentrar esoros e estabelecendo alguns
pblicos claros de inuncia.
Oportunidades de melhoria
O caso da CME Group mostra, pelo nmero de seguidores, uma grande
inuncia nas redes que escolheu atuar. No entanto, a colaborao ocorre de
orma incipiente, uma vez que poucos comentrios so eitos por publicao
(cerca de 2 a 5 comentrios). O CME no az parte da discusso no Facebook,
no tendo respondido questionamentos e comentrios que, inclusive, alertavam
para erros em grfcos publicados em suas pginas de internet. Algumas
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discusses iniciadas no tiveram encaminhamento ou posicionamento da
empresa quanto aos assuntos abordados.
Apesar de ter como ponto positivo o
agrupamento de diversas erramentas de
colaborao num nico local, a discusso
no omentada pela empresa, que se
posiciona como um disseminador de
notcias sobre o mercado.
Esse ormato muda ao vermos sua
atuao no Twitter e no LinkedIn, em que tem oco e estratgia claros para
inuenciar seus pblicos-alvo.
Concluso
O CME Group tem oportunidades ao entender que as redes pedem interao
das empresas com seus pblicos. O direcionamento claramente voltado
interao com seus stakeholders. O CME Group j iniciou essas atividades com
oco especfco, estabelecendo relacionamentos dierenciados com seus pblicos
escolhidos. Mas ainda pode ter uma atuao mais relevante, ao estimular
e moderar as redes das quais az parte, e ter uma governana que atendarequisies, reclamaes e questionamentos de maneira mais eetiva.
AvaliaoEstgio 2 (Interagir)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Mdia
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Entidades de apoio
Para apoiar e regulamentar os atores da cadeia do agronegcio, vemos diversas
instituies governamentais e da sociedade civil que procuram levar o mercadopara um patamar mais elevado em termos de valor, de conhecimento e de
inormao.
Os governos, em particular, so instituies com atuaes avanadas na Web
2.0, pretendendo inserir os atores no seu processo de ormulao das polticas
pblicas, ainda em dierentes estgios de maturidade.
O mesmo pode ser visto quando se analisam instituies sem fns lucrativos,
mas que visam aumentar a quantidade e efcincia da produo. A suacaracterstica colaborativa por natureza transparece na utilizao das redes
sociais.
Governo / Regulamentao / Vigilncia Sanitria
Organizaes no governamentais
Servios
Fornecedores de Insumose Equipamentos
Comercializao
Equipamentos
Entrepostos
Equipamentos
Pesquisa e Desenvolvimento
Sementes, Mudas,Fertilizantes,Defensivos e
Matrizes
Indstria
Produtores eCriadores
Bolsas eMercadorias
Intermedirios
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Descrio e objetivos
rgos governamentais que aderem a erramentas Web 2.0 tm em um
ambiente online uma nova gama de oportunidades antes impossvel de ser
realizadas. Podem mobilizar milhes de pessoas sem que elas saiam de
suas casas, azendo com que participem mais ativamente das decises
governamentais. No que se reere ao setor agropecurio e ao agronegcio, a
participao ativa dos atores da cadeia produtiva nas decises polticas trazvantagens e acilidades se realizada no ambiente virtual.
O site do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) usa de
orma abrangente as erramentas disponveis para trabalhar o conceito de Web
2.0aplicado ao setor governamental. Sendo um rgo pblico de inuncia
relevante, ao gerir adequadamente suas erramentas web, possibilita grande
repercusso em toda a cadeia produtiva do agronegcio.
As notcias postadas no site e nos blogs do USDA no procuram somentedisseminar inormao poltica dos EUA, mas pretendem trabalhar para uma
construo de contedo que envolva o visitante do site, atraindo-o para o setor
agrcola.
Por meio de uma extensa e variada gama de erramentas, o USDA torna
disponvel inormao relevante sobre o seu uncionamento, buscando atingir o
patamar de transparncia e interatividade caracterstico da Web 2.0. Trabalhando
tambm propostas iniciais de colaborao e construo coletiva de contedo por
meio do blog USDA Open, o departamento demonstra seu interesse em entender
o mercado, os atores da cadeia produtiva do setor e garantir uma aproximao
entre o USDA e suas decises com relao ao mercado e suas tendncias.
Ferramentas utilizadas
Blogs, microblogging (Twitter), redes sociais (Facebook), Syndication (RSS), tags,
canal de imagens (Flickr), canal de vdeos (YouTube), personalizao de pgina,
comentrios, perguntas e respostas.
Governo - USDA (United States Department oAgriculture)
www.usda.gov
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Pontos ortes
A presena do USDA em mltiplas plataormas e erramentas de carter Web 2.0
importante para que a organizao atinja o seu objetivo de abrir espao paraos usurios. Ao compartilhar inormaes, otos, vdeos e ideias e mantendo os
contedos atualizados, o USDA consegue atrair e fdelizar o usurio, azendo com
que ele visite requentemente as mdias de seu interesse.
Deve-se destacar, em particular, um blog do USDA, parte da iniciativa do governo
americano Open Gov Plan, o USDA Open. Ele possui duas sees que aplicam
de maneira extensiva os princpios de crowdsourcing e inovao aberta:
Discuss Our Ideas [Discuta nossas Ideias]: rum com postagens prprias do
Departamento da Agricultura nas quais so expostas as iniciativas, estratgiase ideias do departamento para que os visitantes do site dem notas e
comentem
Share Your Ideas [Compartilhe suas Ideias]: rea para os visitantes do blog
postem suas ideias e sugestes para o USDA, que podem ser comentadas
por outros usurios e pelo prprio USDA. As ideias que recebem mais
comentrios e aprovaes (os usurios podem aprovar ou desaprovar
qualquer ideia proposta) fcam em um quadro de destaque.
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O blog tambm utiliza outras erramentas para proporcionar maior acilidade de
acesso, como uma nuvem de tags, que ajuda a localizar os temas de interesse
do usurio, e diversos RSSs separados por assuntos, caso o visitante tenha um
interesse mais especfco e queira receber as inormaes e sugestes.
Esse blog sinaliza uma postura voltada para transparncia e colaborao por
parte do USDA, ainda que a participao com comentrios seja atualmente bem
pequena.
Gerar essa participao um ator predominante para o rgo governamental
uma vez que uma de suas unes manter seus stakeholders inormados e
atualizados, e, tambm, conseguir inormaes sobre os interesses, transaes etendncias do setor de orma especfca.
Outro ponto de destaque do USDA a sua orte inuncia nas redes: sua palavra
tomada como verdade, por conta de anos e anos de inormaes precisas e
teis para o mercado, tanto local como global. Uma vez publicado um contedo,
o usurio o irradia devido ao seu grande interesse sobre o tema, acilitando a
expanso do nmero de pessoas atingidas pela inormao.
Oportunidades de melhoria
O USDA pode ainda aprimorar a navegao dos usurios para incentivar suas
participaes nos contedos disponveis, aliando de orma mais efciente as
pginas do site s outras mdias e discusses sobre o tema nos blogs, pois
atualmente os links para os blogs e redes encontram-se somente na homepage
do site.
Trabalhando no conceito de Web 2.0, o USDA deve garantir ao usurio, alm dainteratividade, os meios de colaborao para que este tambm possa contribuir
na construo do contedo. Hoje, a colaborao ocorre somente no blog USDA
Open. No entanto, os demais blogs e erramentas que o portal utiliza tambm
apresentam grandes possibilidades de colaborao ainda no completamente
exploradas.
Por atuar como o rgo centralizador de inormaes, o USDA poderia ainda criar
um ambiente online de negociao entre os produtores e os demais atores da
cadeia do agronegcio, acilitando as movimentaes do mercado e auxiliando a
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captura de inormaes para o departamento. E, como departamento de governo,
poderia aproveitar a oportunidade de tornar-se, alm de um canal de inormao,
uma rea para troca de prticas agropecurias entre os produtores.
Concluso
O USDA pode ser tomado como exemplo para diversas instituies
governamentais porque demonstra conhecimento dos vrios usos de erramentas
Web 2.0. Trabalha de maneira a manter todas as erramentas requentemente
atualizadas com assuntos variados e de interesses de dierentes pblicos.
Redireciona contedos com inormaes recebidas pelos seus prprios usurios,
assim, aproximando-se dele como um rgo pblico de grande porte. Ainda,
procura ouvir e azer com que os usurios atuem de orma eetiva na construo
de mudanas no setor do agronegcio, propondo e colaborando em torno de
ideias.
AvaliaoEstgio 3 (Co-criar)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Alta
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Descrio e objetivos
Um desafo para entidades governamentais a mobilizao e participao eetiva
da populao na ormulao e aplicao de polticas pblicas. A possibilidade de
diminuir distncias, ter grande agilidade e obter uma interessante abrangncia de
participao criada pelas redes sociais ajuda a promover alinhamento entre as
propostas do governo e os maiores interessados: os atores do agronegcio.
O portal da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado
de So Paulo, como rgo governamental, atua na diuso de inormaes,
tecnologias recentes e conhecimento das polticas do setor. A Secretaria
demonstra preocupao com a sua insero no ambiente 2.0, utilizando diversas
erramentas para atrair a ateno de seus stakeholders em toda a cadeia, desde
a rea de pesquisa e desenvolvimento at os prprios consumidores fnais.
No entanto, devido unilateralidade da construo de contedo ele enrenta
algumas difculdades resultando que as redes tornam-se inormativas e nocolaborativas. A Secretaria usa esses meios para incentivar a discusso e a
participao em comits, pesquisas e divulgar oportunidades para o agricultor
paulista.
Governo - Secretaria de Agricultura e Abastecimentode So Paulo
www.agricultura.gov.sp.br
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Ferramentas utilizadas
Blog, redes sociais (Facebook), microblogging (Twitter), Canal de imagens
(Flickr), cana de vdeo (YouTube), olksonomia (Delicious), Syndication (RSS),
comunidade.
Pontos ortes
Trabalhando integradamente algumas redes sociais, o contedo postado pela
Secretaria de Agricultura de So Paulo tem relevncia no setor, atuando como
porta-voz de importantes decises.
Um exemplo interessante das aes da secretaria na web o seu perfl no
Delicious, uma rede social em que compartilha seus links avoritos, separados por
categorias e tags. Uma vez que no portal divulgam diversos contedos prprios
e institucionais, o perfl do Delicious atua como agregador de conhecimentos
tcnicos e especfcos do setor, postando inclusive diversos contedos de
produo externa Secretaria. Dessa maneira, essa pgina se torna um ponto de
reerncia, atraindo a ateno das pessoas para as recomendaes de contedo
do rgo.
A Secretaria tambm possui uma comunidade online, a Manejo da Lavoura
Caeeira. Ela serve como um canal de compartilhamento e gerao de
conhecimento entre os produtores e como um banco de boas prticas. Dentro
dessa comunidade so postados diversos artigos, vdeos, apresentaes e otos
que so discutidos entre os participantes da rede. um ambiente muito ativo,
com mais de 4.500 tpicos de discusso no rum da comunidade.
O perfl que possui no Facebook atua como um grande centralizador das
inormaes distribudas pelas outras redes sociais e erramentas nas quais aSecretaria atua. Dentro do Facebook, ela posta automaticamente, por exemplo,
um vdeo que oi adicionado no canal do YouTube da Secretaria. Desta prtica,
observa-se um lado positivo e outro negativo. O positivo a maior acilidade
de gesto, uma vez que a atualizao realizada em quaisquer das redes
cadastradas, e atualizada na pgina central. Por sua vez, esta pgina se torna
reerncia dos contedos atualizados da Secretaria. O que pode se considerar
uma questo negativa que um seguidor do perfl no Facebook perder parte
do interesse em seguir as outras erramentas j que as inormaes estaro
disponveis da mesma maneira.
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Uma curiosidade que a Secretaria no Facebook participa do Farmville, um
social game, jogo interativo no qual o usurio deve interagir com outros da sua
rede para conseguir avanar nas atividades. Nesse caso, cria-se uma azenda e
a responsabilidade pela sua manuteno, gesto e crescimento so do usurio,
que deve acionar seus amigos do Facebook para que consiga prosperar.
uma atitude dierenciada para tambm apresentar outras uncionalidades da
erramenta, que pode ser um ator interessante para aumentar a requncia de
visitao do usurio do Facebook, pois exige uma constante manuteno e os
posts que o jogo gera na pgina inicial dos seguidores da secretaria reoram o
seu share o mind nos usurios.
Oportunidades de melhoria
A principal defcincia que a estratgia de insero da Secretaria de So Paulo
nas redes sociais enrenta a adeso dos seus pblicos. Apesar de estarem
presentes em muitas redes sociais e utilizarem vrias erramentas para gerar
possibilidades de participao, suas aes no possuem grande interao e
colaborao. Os posts do blog e do Facebook no recebem comentrios e o
canal do YouTube possui poucas visualizaes (possuem uma mdia de 167
visualizaes por vdeo). O portal principal da Secretaria precisa agregar todas
as opes de erramentas sociais que eles disponibilizam. Atualmente somenteencontram-se os links para as redes na pgina inicial.
Como rgo do governo, o caso poderia aproveitar a oportunidade de tornar-se,
alm de canal de inormao, uma rea para troca de prticas agropecurias
entre os produtores (possui uma iniciativa embrionria com oco em ca, mas
que pode ser expandida para outras culturas), que, na alta de um protagonista,
possuem diversas iniciativas online para tais trocas (que podem ser vistas neste
relatrio). Criando esses ambientes, o rgo governamental tambm gera um
grande retorno para os usurios que colaboram com suas prticas, devido discusso entre os conhecedores do assunto.
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Concluso
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de So Paulo apresenta uma
iniciativa relevante no setor governamental nacional ao procurar se inserir e
participar de redes e erramentas sociais. Evita somente inormar os seus
relatrios polticos, de orma a transmitir contedos de interesse e importncia
para o setor, frmando-se no somente como onte de inormao poltica e
econmica, mas tambm de novidades do setor e possveis oportunidades de
negcios.
A atuao nas mdias sociais ainda ocorre de maneira separada ao Portal da
Secretaria, altando tambm incluir suas caractersticas mesmas na construode contedos. A construo coletiva dos contedos de suas redes ainda precisa
ser trabalhada de maneira a conseguir maior participao dos usurios, que ainda
muito pontual. Apostando num caminho de agregao da rede do agronegcio
paulista ao seu redor, a Secretaria est presente em diversas redes, mais ainda
tem difculdades em obter a participao engajamento dos seus stakeholders.
AvaliaoEstgio 2 (Interagir)
Intensidade e qualidade das interaes e usos das redes sociais: Baixa
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Descrio e objetivos
De origem canadense, o portal Farms.com surge em 2000 como uma das
primeiras companhias online de agrobusiness, vendendo servios de consultoria
e construo de erramentas de internet para empresas rurais. No mesmo ano,
reconhecido pela Revista Forbes como The Best o Web para agricultura. Com
o passar do tempo viveu um crescimento vertiginoso com a compra de outros
quatro empreendimentos de e-solues para o agronegcio.
Atualmente, o portal recebe uma mdia de 25 mil visitantes por dia e conta com
outros sites construdos para atender demandas especfcas, alm da prpria
pgina principal, centralizadora dos demais. Nessa pgina so divulgados
contedos em orma de notcias, vdeos e grfcos que abordam desde as
cadeias produtivas especifcas (milho, soja, bovinos, sunos etc.) at questes
reerentes a negcios, fnanas e tecnologia, sempre relacionadas agropecuria.
No total, o portal atua em seis rentes, a partir dos seguintes sites: AgCareers.com - Divulgao de vagas e disponibilizao de buscas
personalizadas por empregos no campo;
Farms.com Real Estate - Venda de imveis rurais;
Risk Management - Oerecimento de erramentas de administrao e controle
de riscos de empresas rurais;
PigCHAMP - Construo de um centro de inteligncia da cadeia de sunos;
AgFreight.com - Promoo de acilidades em transporte de cargas no
continente norte-americano;
Farms.com Proessional Services - Servios de consultoria e de con