21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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1
AÇÕES BIOLÓGICAS DA OZONIOTERAPIA
LETICIA PHILIPPI
2
1.Como o O3 reage com o
organismo?
2.Quais são os efeitos biológicos
do O3 no organismo?
3.O O3 é uma droga?
4.O O3 é tóxico?
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3
10 trilhões de
células
70%-85% de
água
C, H2, O2 , N2 : maior proporção
Terreno
Biológico
4
Como o ozônio reage com o organismo?O3: gás
reativo e
instável
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5
Tão logo o ozônio esteja em contato com
água biológica, reage imediatamente:
Oxigênio atômico:
átomo muito reativo
Contrário ao incorreto pensamento que o ozônio penetra através da pele ou entra nas
células, depois da reação mencionada o ozônio não existe mais.
O3 + biomoléculas →O2 + OO
Bocci, V. Scientific and Medical Aspects of Ozone Therapy. State of the Art, 2006
Se dissolve na água
do plasma
6
Múltiplos substratos
reagem com O3 na
água plasmática:
Antioxidantes hidrossolúveis:
ácido úrico, ácido ascórbico
Lipídios ligados a albumina:
a exposição de grupos –SH
formam uma nuvem sobre a
membrana celular e a
protegem.
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Mecanismo de ação:
interação com duplas
ligações de carbono
dos compostos
orgânicos presentes nos
fluidos biológicos
Geração de
subprodutos
Não existe mais!
Reação de Criegee
Ozonide
primário
Menos
oxidante
Não gera
radicais livres
8
‘RC = CR + O3 + H2O “R-C=O + R-C=O + H202| | | |H H H H
AldeídosPUFAs Peróxido de hidrogênio
mostra a formação simultânea de um mol de peróxido de hidrogênio (incluindo espécies reativas de oxigênio , ROS ) e 2 moles deprodutos de oxidação lipídica (LOPs). Quanto maior a presença de água, mais o ozônio reage por esta via.
+ O3
O3
ROSEspécies Reativas de
Oxigênio
LOPsProdutos de Oxidação Lipídica
PLASMA
“Ozonídeos”
Sinalização
celular
Múltiplos substratos
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Sua geração deve ser precisamente calibrada para alcançar um efeito biológico sem danos
t ½ < 1 seg
ROS
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•É um oxidante não radical capaz de reagir como um mensageiro do ozônio
•Responsável por extrair diversos efeitos biológicos e terapêuticos (HALLIWELL,B. 2000; BOCCI, 2005)
•É reconhecido como um composto sinalizador intracelular.
A molécula ROS fundamental é
o peróxido de hidrogênio (H2O2)
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•A produção de LOPS segue a peroxidação de PUFAspresentes no plasma.
•São heterogêneos: –lipohidroperóxidos (LOOH)
–radicais alcovyl (LOO)
–lipoperóxidos (LOOO)
–isoprostanos e alkenos, entre os quais 4- hidroxy– 2-3 transnonenal (HNE) e malonilaldeído (MDA).
LOPS (PUFAS)
São intrinsecamente tóxicos e
devem ser gerados em
concentrações muito baixas.
In vitro são muito mais estáveis
que ROS, mas na reinfusão com
sangue são submetidos à
diluição em fluidos corporais
12
LOPs
HeartCNS
GIT
Bones
Muscle
Glands
Lungs
Splen
Skin
Malt
Ozonated
Blood
BLOOD
pool
Liver BileKidneysUrine
LOPs: podem atingir todos
os órgãos
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GERAÇÃ0 DE ROS E LOPS
in vivo - depois de uma injeção intra-
muscular de ozônioex vivo – como exemplo no sangue
coletado em garrafas
14
Pequena parte do O3: Consumido
na oxidação de outras substâncias
antioxidantes presentes na água do
plasma.
(ácido ascórbico e ácido úrico, grupos sulfidrilo
(SH) da GSH, proteínas e glicoproteínas).
A quantidade destas substâncias antioxidantes
varia muito de um tecido para outro:
As concentrações de ozônio que podem ser
utilizados são muito diferentes, dependendo do
tecido com o qual ele reage.
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15
Fluidos e tecidos Capac. Antioxid. ComposiçãoCap. Antioxid.
total
Concentração de
ozônio (μg/ml)
Volume de gás
(O2-O3) (ml)Resposta
Plasma Alta Ver tabela 1,28-1,83 mM - - -
Sangue total Muito alta Ver tabelas +++++ 15-80 50-250 Terapêutica
FRE* (pulmão) Muito baixa Ver tabela + Nenhuma - Tóxica
Pele (local)
Pele (sauna)Baixa
Lípidos, proteínas não
enzimáticas++
5-80
0,1-0,9
Fluxo contínuo
Diluído arTerapêutica
Subcutâneo Moderada Similar ao plasma ++ 2-20 1-100 Terapêutica
Mucosa e fluidos
colo-retaisBaixa
Muco, Glucocálix,
Lípidos, Proteínas,
Enzimas
++ 5-35 50-350 Terapêutica
Dentes Baixa Bactérias, proteínas ? 4100 em 10
segundosTerapêutica
Núcleo pulposo ModeradaProteoglicanos e
colágeno tipo I, II e IV++ 25-35 2-5 Terapêutica
Fluido
intraforaminalModerada Similar ao plasma ++ 30 15-20 Terapêutica
Espaço epidural Baixa Similar ao plasma + 10-20 20 Terapêutica
LCR** Muito baixaSimilar ao plasma
porém muito diluído+ Nenhuma - Tóxica
Tecido muscular Moderada Similar ao plasma ++ 10-30 15-30 Terapêutica
Líquido sinovial Moderada Similar ao plasma ++ 10-30 1-20 Terapêutica* FRE: Fluido de recobrimento epitelial bronco-alveolar ** LCR: Líquido céfalo-raquídeo
Ozonioterapia
Leticia Philippi
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OZÔNIO (através de seus
metabólitos)
ATIVA METABOLISMO DAS HEMÁCIAS
REGULAÇÃO DO SISTEMA
ANTIOXIDANTE
AMPLO ESPECTRO
GERMICIDA
MODULA SISTEMA
IMUNOLOGICO
REGULA O METABOLISMO
18
Processos vitais: reações de oxidação e redução devem estar em equilíbrio
dinâmicoEstresse oxidativo: ocorre
quando a produção de radicais
livres está além da capacidade
protetora das defesas antioxidantes
REGULAÇAO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE
RL: participam da gênese das doenças como fator desencadeante e como conseqüência delas, acompanhando-
as durante todo processo de evolução.
Fatores de oxidação: má
alimentação, estresse , poluição,
cigarro, disruptores endócrinos, etc
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O estresse oxidativo funciona
como sinal de disparo para o
funcionamento de vias
metabólicas importantes, que é
controlado pelos sistemas de
defesa
ANTIOXIDANTE
20
ANTIOXIDANTESESPECIES REATIVAS
DE OXIGÊNIO
NÃO ENZIMÁTICOS(exógenos)Vitaminas C, ECarotenóidesFlavonóides, etc HO·, O2
·-
O2, ROO·, NO·, H2O2.
HOCL
ENZIMÁTICOS(endógenos)Superóxido dismutase (SOD)Catalase (CAT)Glutationa Peroxidase (GPx)
REGULAÇAO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE
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As enzimas antioxidantes SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD), CATALASE (CAT) e GLUTATIONA PEROXIDASE (GPx) servem como linha primária de defesa na destruição dos radicais livres.
2H2O2 2H2O + O2
CATALASE
R-O-O-R H2O2 H2O GLUTATIONA
PEROXIDASE
2O2 + 2 H H2O2 + O2- S.O.D.
GSH GSSH
REGULAÇAO DO SISTEMA ANTIOXIDANTE
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No organismo existem duas SODs principais:
• Citoplasmática: CuZnSOD
• Mitocondrial: MnSOD Manganês
As células animais contém dois tipos de glutationa peroxidase, sendo que um deles é
selênio dependente, enquanto o outro não.
Os micro-
nutrientes
desempenham
papel
Importante!
24 Leticia Philippi
O ozônio induz adaptação ao estresse oxidativo ou
pré-condicionamento oxidativo.
Aumento gradual das enzimas
antioxidantes de primeira linha de
defesa: SOD, Catalase e Glutationa
Peroxidase e co-fatores
Em doses controladas (janela terapêutica) pode
estimular mecanismos antioxidantes endógenos
e prepara o organismo para lidar condições
fisiopatológicas mediadas por espécies reativas de
oxigênio.
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25
OZÔNIO
26
SANGUE EXPOSTO AO O3 ATRÁVES DE UM ESTRESSE OXIDATIVO LEVE E TRANSITÓRIO é absolutamente necessáriopara ativar funções biológicas, sem efeitos nocivos.
[ ] > 80 µg/ml : podem exceder as capacidades antioxidantes de alguns
tecidos e sua segurança não tem sido demonstrada. (Greenberg 1993)
Dose muito baixa de ozônio é completamente neutralizada pelos
antioxidantes e ácidos graxos insaturados plasmáticos e pode produzir
apenas efeito placebo.
Estima-se que as doses de ozônio que podem ser consideradas excessivas
para um usuário médio seria da ordem de > 30.000 µg de O3 por sessão(Bocci, 2011).
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27
Muitas doenças têm
sido associadas com o
desequilíbrio entre
oxidantes e
antioxidantes:
arteriosclerose,
câncer, catarata,
Parkinson,
Alzheimer, diabetes,
doenças autoimunes,
inflamações crônicas,
situações de
isquemia e
reperfusão, etc
Associado com o
processo de
envelhecimento.
28 Leticia Philippi
Incompatibilidades com ozônio
Declaração de Madrid 2ª. Edição:
“As vitaminas e antioxidantes, podem ser utilizados. Entretanto,
a presença destes compostos em altas concentrações no sangue
interferem com as ações do ozônio como oxidante e o bom
curso da terapia. Consequentemente, vitaminas orais e
antioxidantes não devem ser utilizados durante o tratamento,
mas somente antes ou depois da ozonioterapia. O Tempo de
supressão depende da biodisponibilidade de cada espécie
antioxidante.
É recomendado que a terapia endovenosa com antioxidades,
como Vit C ou glutationa não seja administrada antes nem
durante, somente após a ozonioterapia”
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Ozonioterapia aplicada por insuflação retal é inócua e capaz de aumentar a
defesa antioxidante do organismo
30
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31
32
ATIVA METABOLISMO DAS HEMÁCIAS
A hemácia produz 4
substâncias importantes:
1. ATP
2. NADH
3. GSH
4. 2,3 - DPG
G6PDContra-indicaçao de O3!
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ATIVAÇÃO DO METABOLISMO DAS HEMÁCIAS
Glicólise no eritrócito
Intercâmbio de íons sódio e
potássio
Restauração do potencial elétrico de membrana.
Doenças arteriais oclusivas
A normalização da troca de íons pelo ozônio e seus produtos, favorece a
restauração do potencial normal.
O 2,3-DPG,desvia a curva da hemoglobina para a direita, diminuindo a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio;
O 2,3 DPG libera 4 moléculas de O2.
Se a entrega de O2 2 é baixa devido ao conteúdo de 2,3 DPG (ex diabetes) o uso de O3 fará uma refuncionalizaçãodas hemácias, assim melhora a liberação de O2.
2,3DPG
Desvia a Curva da oxi-hemoglobina para a direita
ATIVÇÃO DO METABOLISMO DAS HEMÁCIAS
Melhora a flexibilidade
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Evita empilhamento ou roleaux, tornando o eritrócito mais deformável.
Antes do O3Após O3
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ERITROCITOS DOS PACIENTES COM PATOLOGIAANTES E DEPOIS DA OZONOTERAPIA
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pre- O3
post- O3
Termografia
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Antes do
OzônioDepois do
Ozônio
Tecido de granulação rico
em vasos sanguíneos.
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39 Leticia Philippi
Entre os pacientes que completaram o protocolo, o tratamento com
ozonioterapia foi superior ao tratamento convencional na
cicatrização das úlceras de pé diabético.
40
Ativação de células imunocompetentes com indução de citocinas como
interferons, interleucinas e fatores de crescimento (moléculas sinalizadoras)
ATIVAÇÃO DE CÉLULAS IMUNOCOMPETENTES
Interferons (IFN-, IFN-, and IFN-)
Interleucinas ( IL-1b, 2, 4, 6, 8, 10)
Fator de necrose tumoral (TNF - )
Fator estimulador da formação de colônias de
granulocitos / Macrófagos (GM-CSF)
Fator de crescimento transformador ( TGF-β1)
Liberação de citocinas se produz de forma endógena (Bocci).
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41
Imunomodulação não específica (O3) pode ter um papel como um tratamento
potencial para um grande segmento da população com insuficiência cardíaca, que
inclui pacientes sem história de infarto do miocárdio (independentemente da sua
classe funcional ).
42
AÇÃO GERMICIDA
Substância oxidante: elevado poder germicida de amplo espectro:
Leticia Philippi
•Bactericida
• Virucida /virustático
• Fungicida
Não existe o fenômeno de
resistência bacteriana
Gás e água ozonizada
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43
USO TÓPICO
Limpeza e desinfecção de feridas infectadas e processos sépticoslocais
Pode combinar outras vias (sistêmicas, água e óleo O3)
Sem perigo de resistência, toxicidade ou efeitos adversos
Em tratamentos
tópicos, observa-se a
inativação de
microrganismos por
ação direta do ozônio,
com ruptura oxidativa
de suas membranas (Viehban, R.)
Video
44
USO TÓPICO
Ação Germicida
• Abcessos
• Fissuras anais
• Úlceras de decúbito
• Fístulas
• Doenças fúngicas
• Furunculoses
• Gengivites
• Osteomielites
• Lesões infectadas
• Sinusites
• Peritonites
• Estomatites
• Vulvovaginites
• Úlceras infectadas
• Queimaduras infectadas
(ou para prevenção)
• Celulites tipo erisipela
• Infecções pelo H. pylori
• Herpes
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Bolsas periodontais
Herpes Labial
Úlcerações na boca e na língua
Queimaduras superficias
Clareamento dental
Osteomielite por bisfosfonatos
USO TÓPICO
46 Leticia Philippi
Verificou-se que os principais mecanismos patogênicos da
ozonioterapia pacientes com sepse Gram-negativa foi o efeito
oxidativo direto do ozônio sobre as bactérias gram-negativas.
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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47 Leticia Philippi
Os estudos avaliados na revisão demonstraram que a
água ozonizada apresenta diverso potencial benéfico,
com atividade antimicrobiana e atraumática,
apresentando-se como um tratamento biologicamente
compatível para as condições encontradas na prática
dental.
48
AÇÃO GERMICIDA SISTÊMICA:
Controvérsias sobre o mecanismo de ação:
Discute-se que é o resultado da formação de ROS e LOPs, que
potencializam a ação defensiva normal do organismo, assim como modulação do sistema imune através das citocinas.
(Bocci, V; Babior, GM)
Infecções agudas e crônicas não
podem ser curadas pela
Ozonioterapia porque os virus e outros
patógenos, livres no plasma ou dentro
das células, nao podem ser inativados
pelos mensageiros do ozônio, porque
estão protegidos pela potente
capacidade antioxidante do sangue.
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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REGULADOR DO METABOLISMO
Observações pré-clínicas e clínicas:
Modulação de indicadores, inicialmentepatológicos a valores normais.
Glicose, creatinina, hemoglobina, hematócrito, proteínas totais, colesterol, triglicerídios, lipoproteínas, enzimas hepáticas, bilirrubina, ácido úrico, entre outras (León, OS 1998; Al-Dalain, SM
2005; Hernandez F., 1995; Baeuerle, PA 1994; Borrego, A 2004; Gonzaléz, R 2004; Martinéz, G 2005; Al-Dalain, SM, 2005; Candelário, J2001; Peralta, C 2000; Hernandez F, 2005)
50
O3: agente
hormético –
(fenômeno
adaptativo):
Processo biológico
compensatório,
após uma
interrupção inicial
da homeostase.
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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51
O conceito básico de
HORMESE é provocar ou
estimular capacidades
intrínsecas de um
organismo, em vez de
utilizar suplementos
exógenos para compensar
o declínio da atividades
fisiológicas na
manutenção dos
mecanismos vitais.
• Toxicologista Edward Calabrese
Universidade de Massachusetts: mais
de 20 mil estudos sobre pesticidas, gases
e outras substâncias tóxicas que dão
suporte à tese da hormese.
Site www.belleonline.com (sigla de
Efeitos Biológicos dos Baixos Níveis de
Exposição) que divulga esses trabalhos.
52 Leticia Philippi
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53 Leticia Philippi
Hormesis: relação dose-
tempo-resposta
Os sistemas
biológicos afetados
respondem de
maneira
compensatória,
reparando os danos
e restabelecendo a
homeostasis
FÁRMACO OZÔNIO
54 Leticia Philippi
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28
55
Bocci, V. The case for oxygen-ozonetherapy. British Journal of Biomedical Science, 2007
Provavelmente pela estimulação do sistema neuro-endócrino
56 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4503975/
Baixas doses de ozônio estimulam a organização citoesquelética,
atividade mitocondrial e transcrição nuclear.
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57
Efeito da exposição O3 sobre a
adesão celular:
O3 10 ug /mL As células tratadas
são mais planas e, aparentemente,
os filamentos de actina mais
organizados.
58
Ozônio:Modulação
Estimula o sistema endógeno
Anti-inflamatório:Bloqueia as vias
“Efeitos Adversos”
X
“Natural”Processos inflamatórios tomam parte de um enorme número de
doenças. Em algumas, consideradas antes como degenerativas ou
próprias do envelhecimento, a inflamação veio a se tornar a mais
importante explicação.
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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59
Fisiológico ou
Farmacológico
60
HO
Cytoplasm
Membrane
Fagosome
O2
O2- HOCl
MPO
Cl-H2O2
1O2*
HO- + HO
Cloramin
Cl2
Fe3+
Fe2+
IgGH2O3, O3
NADP+
NADPH
NADPH ox
Antibody-catalyzed ozone generation by human
neutrophils, 2003.
Bernard M. Babior et al. PNAS March 18, 2003 100(6): 3031–3034
Os autores demonstraram presença de um mediador ozônio-similar durante a
inflamação, indicando o O3 como uma nova biomoléucula,.
O3 está presente na
fisiologia humana!
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61
Do ponto de vista puramentefarmacológico, o ozônio não pode ser considerado uma droga.
Isto torna mais difícil os esforços dos cientistas na avaliação dos eventos moleculares em
relação a sua eficácia clínica
Muito focada na interação fármaco-receptor molecular e ignora a capacidade do
ozônio como pró-droga
Alguns mecanismos fisiológicos estão envolvidos como uma resposta
adaptativa do meio biológico, mas não como uma resposta direta de uma
ligação.
Múltiplos mensageiros e cascatas que o ozônio ativa, pode ser
considerado um agente “fisio-farmacológico” .
62
POR QUE A MEDICINA TRADICIONAL NÃO RECONHECE AINDA A EFICÁCIA DA OZONIOTERAPIA?
Ozônio custa quase nada, não é patenteável e não produz riqueza.
Falta de patrocinador - financiamento de estudos controlados, multicêntricos,
randomizados comparáveis aos produzidos pela indústria farmacêutica – MBE
Muito focada na interação fármaco-receptor
molecular- ignora a capacidade do O3 como pró-
droga.
A maioria dos pesquisadores não está ciente
de que o ozônio pode alterar o curso de várias
doenças através da ativação de diferentes
vias.
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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63
= ∑A (B +C/D + E + F) + G + H A. Boa prática clínica
B. O2/O3 qualidade
C. Dose
D. Diagnóstico Redox
E. Experiência do médico
F. Seleçao da via de administração
G.Fatores externos controláveis Ex: nutricional
H. Componentes internos (não controláveis) ex:
fatores genéticos
L Re and G Martínez-Sánchez (2010): Emergent Therapies: Ozone. Aracne Ed. Book.
SUCESSO TERAPÊUTICO COM OZÔNIO:
64 Leticia Philippi
O ozônio é
tóxico
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65
OZÔNIO “BOM”Efeito protetor sobre o planeta
Absorção da maior parte dos raios ultravioletas tipo B e C
Responsável pelo azul do céu
Estima-se que a diminuição de 10% nos níveis de ozônio na extratosfera, aumente em 25% a incidência de carcinomas e
melanomas.
66
• Reconhecido pelo FDA como o
“GRAS” (Generally Recognized As
Safety) para tratamento e
conservação de água e alimentos.
OZÔNIO “BOM”
• Devido suas propriedades
oxidantes e alto poder de
desinfecção, é largamente utilizado
em tratamento de água e efluentes.
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67
Em doses
adequadas é
um agente
terapêutico
OZÔNIO MEDICINAL
(≠ O3 industrial, portáteis)
68
Poluente secundário: Outros gases tóxicos presentes nas reações
Tóxico para o trato respiratório, irritante da mucosa dos olhos e do nariz, e com
alguma toxicidade para a pele (oxidante).
É utilizado como parâmetro de medição da poluição
OZÔNIO “MAU”
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Células alveolares: recobertas por película
composta de água, sais, biomoléculas, fosfolipídios
surfactantes, antioxidantes, etc (ELF)
TOXICIDADE DO OZÔNIOGás inspirado: dissolve na camada aquosa antes de
chegar a microcirculação alveolar e aos eritrócitos.
O3 não penetra nas
células, mas oxida os
antioxidantes disponíveis e
reage instantaneamente
com PUFA (surfactante)
presente no ELF (interface
para formar ROS e LOPS.)
ELF: Vol: 17 a 20 ml
Sangue: Vol: 5 L
(2,7 L plasma)
70
TOXICIDADE DO OZÔNIO
Via Respiratória- alterações morfológicas:
Diminuição do volume expiratório forçado
Aumento da hiperatividade bronquial (caract. Asma)
Inflamação das vias aéreas
Aumento da tosse e opressão torácica
Acúmulo de muco nas vias aéreas
Aumento da permeabilidade do epitélio pulmonar
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71
TOXICIDADE NO AR
CONCENTRAÇÃO EFEITOS
0,1 ppmv (0,2 mg/m3) Lacrimejamento e irritação no trato respiratório superior.
0,1 ppmv (0,2 mg/m3) Rinite, tosse, cefaléia, náuseas. Pessoas predispostas
podem desenvolver asma.
2 a 5 ppmv (4 a 10 mg/ m3)
10 a 20 min
Aumento progressivo de dispneia.
5 ppmv (10 mg/ m3)
60 min
Edema agudo de pulmão e ocasionalmente paralisia
respiratória.
10 ppmv ( 20 mg/ m3) Morte dentro de 4 horas.
50 ppmv ( 100 mg/m3) Morte em minutos.
72
• O ozônio é um gás tóxico via respiratória, mas uma dose de
ozônio medida com precisão no sangue (ou outras vias) não é.
Isto reflete um conceito antigo descrito
por Paracelso (1493-1541), que
escreveu que: "o corpo possui a grande
arte de destruir, mas também a
restauração da saúde ".
TOXICIDADE DO OZÔNIO
• O uso de doses seguras é capaz de estimular um número de
caminhos bioquímicos, responsável pela ativação da capacidade
de cura natural.
Leticia Philippi
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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73
A medicina convencional , embora tarde
demais, relatou que o Vioxx provocou a
morte de cerca de 50.000 americanos
(Beardsley, 2005)
• Até 1987,ninguém acreditava que o
NO, um gás tóxico, poderia ser
produzido pelas células e desempenhar
uma função crucial.
•Toxina botulínica - botox
PARA PENSAR:
Leticia Philippi
74
Qualquer droga, dependendo de sua
concentração e dose, pode ser
terapêutica ou tóxica.
Paracelso (1493-1541) escreveu:
Nada é veneno tudo é veneno. A
dosagem torna tanto um veneno ou
um remédio “.
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75
Dúvida na dose de ozônio?
Começar sempre com doses baixas
76
Qualquer droga, dependendo de sua
concentração e dose, pode ser
terapêutica ou tóxica.
Paracelso (1493-1541) escreveu:
Nada é veneno tudo é veneno. A
dosagem torna tanto um veneno ou
um remédio “.
Leticia Philippi
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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77
DECLARAÇÃO DE MADRID"Abordagens Terapêuticas para a Utilização
do Ozono"Foi aprovado na primeira reunião internacional de
Escolas de Ozonoterapia realizada na Real
Academia Nacional de medicina em Madrid 3-4 de
Junho de 2010, sob os auspícios da Associação
Espanhola de profissionais médicos de Ozonoterapia
(AEPROMO)
GUIDELINES FOR THE USE OF
OZONE IN MEDICINEGerman Medical Association of Ozone Applicationin
Prevention and
Therapy - Member of the “European Cooperation
of Medical Ozone Societies”
Referências Internacionais
REVISÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS
WFOT - Comitê Consultivo Científico –
2015
78 Leticia Philippi
Livros
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
40
79
80
Dr. Edison de Cezar Philippi (1946-2005)
Minha eterna homenagem ao
responsável por me trazer ao
mundo e me colocar no “mundo”
do ozônio… Prof. Velio Bocci – Itália, 2004
Congresso IOA Strasbourg 2005 – Silvia
Menendez
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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81
“Tudo aquilo que o homem ignora,
não existe pra ele.
Por isso o universo de cada um, se
resume no tamanho de seu saber.”
Albert Einstein
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
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Leticia Philippi
84
Obrigada pela atenção!
(47) 9980.2268
Obrigada pela atenção!
21o. Curso de Ozonioterapia 9/24/2016
45
89
Pirâmide dos antioxidantes
O que faz um antioxidante
Respiração cellular – mitocôndria
O2 H2O2 H20
O2
SOD CAT / GPx
Cell damage
INFLAMAÇAO
Os acidos graxos atuam
nos mesmos mecanismos
doa anti-inflamatórios
(COX e LOX), mas agem
por competiço pelo
receptor e nao atuam
inibindo prostagandinas e
leucotrienos sendo desta
forma sua utilizaçao muito
segura.
NFkBeta:
transfere
genes
inflamatório
s
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