Adubação do milho safrinha:
Nitrogênio e Fósforo.
Eng. Agr. Dr. Douglas de Castilho Gitti
Pesquisador – Manejo e Fertilidade do Solo
(67) 9681-7293
Roteiro da Palestra
• 1. Ambientes de produção (3 ao 10) - 8
• 2. Adubação: nitrogênio no sulco (11 ao 23) - 14
• 3. Adubação: nitrogênio em cobertura (24 ao 37) - 14
• 3. Adubação: fósforo (38 ao 45) - 8
• 4. Sugestões (46) - 1
2
1. AMBIENTES DE PRODUÇÃO
Abaixo 60 sacos/ha
80 e 100 sacos/ha
100 e 120 sacos/ha
3
149,4
58,8
130,8
23,4 26,4 15,6
0
30
60
90
120
150
180
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre
1- Extração de nutrientes em 100 sacos/ha)
kg/h
a
4
MILHO - Expectativa de produtividade: 100 sc/ha
Tabela 5. Expectativas de produtividade, extração e exportação de nutrientes da cultura da milho.
Fonte: Fundação MS. 5
Grãos (6.000 kg/ha x 1,4 % de N) = 84 kg
Palhada (6.000 kg/ha x 1,0 % de N) = 60 Kg
Total de Nitrogênio = 144 kg/ha
6
Resíduos de culturas (30 % de N da palhada) = 18 kg
MO - 20 kg de N por 1% (3% de MO) = 60 kg
Total de Nitrogênio = 98 kg/ha
FBN (sucessão a soja) = 20 kg
7
Quanto aplicar de nitrogênio?
Necessidade de adubação:
N no sulco = (144 - 98)/0,90* = 50 kg/ha
*fator de eficiência do N = 90 %
8
Nutriente Expectativa de Produtividade (sc/ha)
80 100 kg/ha de N
N Extração Exportação Extração Exportação
120,0 76,0 149,0 95,0
Fertilizantes minerais: 30 a 50 kg/ha de N
60 kg de N (3% M.O.)
30 kg de N (resíduos vegetais
da soja + FBN)
SOLO 9
2. Adubação: Nitrogênio no Sulco
10
Experimento 1
• Maracaju (Faz. Alegria)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura:
4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) +
Cruiser (10 mL/kg)
• Adubo no sulco: ureia
rev1. (40-00-00) + S
• Plantio: 11/02/2015
• Colheita: 13/07/2015
Experimento 2
• Maracaju (Faz. Alegria)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura:
4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) +
Cruiser (10 mL/kg)
• Adubo no sulco: ureia
rev2. (37-00-00)
• Plantio: 11/02/2015
• Colheita: 13/07/2015
Experimento 3
• Maracaju (Faz. Alegria)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura:
4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) +
Cruiser (10 mL/kg)
• Adubo no sulco: ureia
conv. (45-00-00)
• Plantio: 11/02/2015
• Colheita: 13/07/2015
2. Adubação: Nitrogênio no Sulco
• Tratamentos
11
Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3
Ureia Revestida (Enxofre) (40-00-00)
Ureia Revestida (???) (37-00-00)
Ureia (45-00-00)
T Doses de N (kg/ha) Doses dos Fertilizantes (kg/ha)
1 0 0 0 0
2 40 100,0 108,1 88,8
3 80 200,0 216,2 177,7
4 120 300,0 324,3 266,6
5 160 400,0 432,4 355,5
2. Nitrogênio no Sulco: ureia rev1. (40-00-00)
12
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
0 40 80 120 160
Doses de N/ha (40-00-00)
Estande inicial (plantas/ha) Estande final (plantas/ha) Espigas/há
AVALIAÇÕES Teste F CV (%) EQUAÇÕES R2 DOSE MÁX - N/ha (x) y
Estande inicial 24,75 ** 3,86 y = 52280,8166 + 99,4297x - 1,0094x2 ** 0,79 49,3 54.729
Estande final 31,62 ** 3,70 y = 51947,5261 + 110,1232x - 1,0962x2 ** 0,81 50,2 54.713
Espigas/ha 6,63 ** 5,18 y = 52830,0809 + 79,0511x - 0,7440x2 * 0,75 53,1 54.930
2. Nitrogênio no Sulco: ureia rev1. (40-00-00)
13
6119 (102)
6976 (116,3)
6289 (104,8) 6513 (108,5)
4923 (82,0)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
0 40 80 120 160
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de N/ha (40-00-00)
AVALIAÇÃO Teste F CV (%) EQUAÇÕES R2 DOSE MÁX - N/ha (x) y (kg/ha)
Produtividade 2,60 *** 15,38 y = 6166,5142 + 21,3124x - 0,1778x2 * 0,83 59,9 6805 (113,4)
2. Nitrogênio no Sulco: ureia rev2. (37-00-00)
14
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
0 40 80 120 160
Doses de N/ha (37-00-00)
Estande inicial (plantas/ha) Estande final (plantas/ha) Espigas/há
AVALIAÇÕES Teste F CV (%) EQUAÇÕES R2 DOSE MÁX - N/ha (x) y
Estande inicial 9,25 ** 11,16 y = 53266,8000 - 110,4181x ** 0,86 - -
Estande final 8,82 ** 10,03 y = 52833,3000 - 98,3337x ** 0,86 - -
Espigas/ha 5,91 ** 11,57 y = 53733,3000 - 95,8337x ** 0,87 - -
2. Nitrogênio no Sulco: ureia rev2. (37-00-00)
15
5814 (96,9)
6435 (107,2)
5217 (86,9)
5282 (88,0)
4563 (76,0)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0 40 80 120 160
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de N/ha (37-00-00)
AVALIAÇÃO Teste F CV (%) EQUAÇÕES R2 DOSE MÁX - N/ha (x) y (kg/ha)
Produtividade 3,34 * 14,06 y = 6193,6500 - 9,1400x * 0,68 - -
2. Nitrogênio no Sulco: ureia conv.(45-00-00)
16
0
20.000
40.000
60.000
0 40 80 120 160
Doses de N/ha (45-00-00)
Estande inicial (plantas/ha) Estande final (plantas/ha)
AVALIAÇÕES Teste F CV (%) EQUAÇÕES R2 DOSE MÁX - N/ha (x) y
Estande inicial 14,09 ** 8,36 y = 52366,7000 - 103,3343x ** 0,89 - -
Estande final 8,64 ** 9,88 y = 52066,7000 - 98,3343x ** 0,93 - -
Espigas/ha 7,51 ** 8,97 y = 52999,0850 - 85,4162x ** 0,90 - -
2. Nitrogênio no Sulco: ureia conv. (45-00-00)
17
5959 (99,3) 5817 (96,9) 5778(96,3) 5242 (87,3)
4451 (74,1)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0 40 80 120 160
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de N/ha (45-00-00)
AVALIAÇÃO Teste F CV (%) EQUAÇÕES R2 DOSE MÁX - N/ha (x) y (kg/ha)
Produtividade 7,92 ** 8,10 y = 6167,7000 – 8,9750x ** 0,83 - -
2. Nitrogênio no Sulco: kg de milho/kg de N
0
857
170 394
-1196
0
-142 -181
-717
-1508
0
621
-597 -532
-1251
-2000
-1500
-1000
-500
0
500
1000
0 40 80 120 160
kg d
e m
ilho
/kg
de
N
ureia rev. (40-00-00) ureia (45-00-00) ureia rev. (37-00-00)
2. Nitrogênio no Sulco: kg de milho/kg de N
19
0
21,4
2,1 3,3
-7,5
0
-3,6
-2,3
-6,0 -9,4
0
15,5
-7,5
-4,4
-7,8
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
0 40 80 120 160
kg d
e m
ilho
/kg
de
N
ureia rev. (40-00-00) ureia (45-00-00) ureia rev. (37-00-00)
R$/t 2.300,00 R$/sc 20,00
R$/kg de N 5,75 R$/kg 0,33
R$/t 1.500,00 R$/sc 20,00
R$/kg de N 4,05 R$/kg 0,33
R$/t 1.500,00 R$/sc 20,00
R$/kg de N 3,33 R$/kg 0,33
12,2Ureia conv. (45-00-00) MILHO (60 kg)
10,0
Custo (kg de milho/kg de N)
Custo (kg de milho/kg de N)
Custo (kg de milho/kg de N)
Ureia rev. (40-00-00) MILHO (60 kg)
17,3Ureia rev. (37-00-00) MILHO (60 kg)
2. Considerações: Nitrogênio no sulco
• Ureia revestida 1 (enxofre) – formulação: 40-00-00
- Dose máxima: 60 kg/ha de N (estimativa) (obs. nunca exceder esse valor)
- Dose econômica: 40 kg/ha de N
- Aumento da produtividade: 21,4 kg de milho/kg de N no sulco/ha
• Ureia revestida 2 (???) – formulação: 37-00-00
- Dose: 40 kg/ha de N (obs. nunca exceder esse valor)
• Ureia convencional – formulação: 45-00-00
- Há risco redução estande e produtividade!!!
20
• Material e Métodos
Resumo da tecnologia utilizada na Safrinha 2013
Maracaju
Data de semeadura 24/03/2013
Adubação de semeadura (0-26-26) 192 kg ha-1 (0-50-50)
Adubação de semeadura (12-15-15) - SA 333 kg ha-1 (40-50-50)
Híbrido 2B 433 Hx
Milho + Brachiaria ruziziensis 200 pontos de VC
Espaçamento 0,50 cm
TS (Cropstar®) 350 ml/100 kg de sementes
Adubação nitrogenada Não realizada
Colheita 139 DAE (18/08/2013)
Observação1
N n
o s
ulc
o e
Azo
spir
illu
m f
olia
r
21
Milho Safrinha
2013
• Resultados: N no sulco – Comprimento espiga e Produtividade.
N n
o s
ulc
o e
Azo
spir
illu
m f
olia
r
Tratamentos CE (cm) PR (kg ha-1)
Teste F
Nitrogênio (N) 0,33 ns 22,70 **
Azospirillum (A) (D) 1,26 ns 0,11 ns
N * A 1,22 ns 1,61 ns
CV (%) 7 15
3.531 (58,8) b
4.317 (71,9) a
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
0 40
Pro
du
tivi
dad
e (k
g h
a-1
)
22
Milho Safrinha
2013
• Material e Métodos
• Material e Métodos
Resumo da tecnologia utilizada na Safrinha 2013
Maracaju
Data de semeadura 05/03/2013
Adubação no sulco (44-00-00) + Cu + B Tratamentos com ureia no sulco
Adubação a lanço (44-00-00) + Cu + B Tratamentos com ureia a lanço
Adubação a lanço (00-26-26) 230 kg ha-1
Híbrido 2B 433 Hx
Milho + Brachiaria ruziziensis 200 pontos de VC
Espaçamento 0,50 cm
TS (Cropstar®) 350 ml/100 kg de sementes
Colheita 150 DAE (06/08/2013)
Observação1
Mo
do
s d
e ap
licaç
ão e
Do
ses
de
N
23
Milho Safrinha
2014
Mo
do
s d
e ap
licaç
ão e
Do
ses
de
N
• Resultados: Doses de N – Produtividade.
Tratamentos CE (cm) PR (kg ha-1)
Teste F
Modos (M) 0,00 ns 3,31 ns
Doses (D) 1,06 ns 4,56 **
I * D 1,70 ns 1,12 ns
CV (%) 6 13
4.671 (77,8)
5.423 (90,3) 5.915 (98,5)
5.737 (95,6) 5.494 (91,5)
y = 4.684,9797 + 22,9614x – 0,1097x2 (R² = 0,97)
Dose: 105 kg ha-1
Produtividade: 5.886 kg ha-1 (98,1)
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
0 40 80 120 160
Pro
du
tivi
dad
e (k
g h
a-1
)
24
Milho Safrinha
2014
Quanto aplicar de nitrogênio?
Necessidade de adubação:
N no sulco = (144 - 98)/0,90* = 50 kg/ha
*fator de eficiência do N = 90 %
25
Necessidade de adubação:
N em cobertura = (35 - 0)/0,6* = 60 kg/ha
*fator de eficiência do N = 60 %
MILHO - Expectativa de produtividade: 120 sc/ha
Tabela 5. Expectativas de produtividade, extração e exportação de nutrientes da cultura da milho.
Fonte: Fundação MS. 26
Aplicação (V2-V4): 40 a 60 kg/ha de N
Nutriente Expectativa de Produtividade (sc/ha)
120 140 kg/ha de N
N Extração Exportação Extração Exportação
179,0 114,0 210,0 133,0
Fertilizantes minerais (Sulco): 30 a 50 kg/ha de N
60 kg de N (3% M.O.)
30 kg de N (resíduos vegetais
da soja + FBN)
SOLO 27
3. Adubação: Nitrogênio em cobertura
Experimento 1
• Maracaju (Faz. Alegria)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura: 4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) + Cruiser (10 mL/kg)
• Adubo no sulco: 120 kg/ha de 11-52-00
• Plantio: 16/02/2015
• Nitrogênio em V3: 10/03/2015
• Nitrogênio em V6: 20/03/2015
• Colheita: 31/07/2015
28
Experimento 2
• Naviraí (Faz. Santa Rosa)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura: 4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) + Cruiser (10 mL/kg)
• Adubo no sulco: 320 kg/ha de 12-15-15
• Plantio: 08/02/2015
• Nitrogênio em V3: 21/02/2015
• Nitrogênio em V6: 05/03/2015
• Colheita: 23/07/2015
3. Nitrogênio em cobertura
• Tratamentos
29
N° Dose de N (kg/ha) Dose de Ureia Convenc. (kg/ha) Época de aplicação
1 0 0 V3
2 40 89 V3
3 80 178 V3
4 120 267 V3
5 160 355 V3
1 0 0 V6
2 40 89 V6
3 80 178 V6
4 120 267 V6
5 160 355 V6
30
Maracaju - Faz. Alegria – 10/03/2015
31
Maracaju - Faz. Alegria – 10/03/2015
7407 (123,4)
8203 (136,7)
8146 (135,8)
8284 (138,0)
8021 (133,7)
6000
6500
7000
7500
8000
8500
0 40 80 120 160
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de N/ha (45-00-00)
Nitrogênio em V3 Nitrogênio em V6
3. Nitrogênio em cobertura (V3 e V6) - Maracaju
32
(2) y = 7476,5428 + 16,9891x – 0,0857x2 (R2 = 0,88) *
MJU População Final (ha-1) Massa 100 grãos (g) Produtividade (sc/ha)
V3 V6 V3 (1) V6 V3 (2) V6
Médias 53.499 53.233 31,85 32,40 8.012 7.903
TESTE F 2,49 ns 0,55 ns 5,67 ** 2,53 ns 2,31 *** 1,66 ns
CV (%) 3,83 5,48 4,10 4,55 5,76 7,12
DOSE MÁX - N/ha (x) y (kg/ha)
99,1 8.318 (138,6)
(1) y = 30,0300 + 0,0228x (R2 = 0,86) *
3. Nitrogênio em cobertura (V3 e V6) - Maracaju
33
0
19,9
9,2 7,3 3,8
0
14,0
10,2 7,5
2,3 0
5
10
15
20
25
0 40 80 120 160
kg d
e m
ilho
/kg
de
N
Doses de N/ha (45-00-00)
Nitrogênio em V3 Nitrogênio em V6
R$/t 1.500,00 R$/sc 20,00
R$/kg de P2O5 3,33 R$/kg 0,33
Ureia conv. (45-00-00) MILHO (60 kg)
10,0Custo (kg de milho/kg de N)
34 Naviraí - Faz. Santa Rosa – 18/02/2015
35
Naviraí - Faz. Santa Rosa – 18/02/2015
5190 (86,5)
6022 (100,4) 5274 (87,9) 5274 (87,9)
4314 (71,9)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0 40 80 120 160
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de N/ha (45-00-00)
Nitrogênio em V3 Nitrogênio em V6
3. Nitrogênio em cobertura (V3 e V6) - Naviraí
36
(1) y = 5310,1785 + 14,0023x – 0,1265x2 (R2 = 0,81) *
MJU População Final (ha-1) Massa 100 grãos (g) Produtividade (sc/ha)
V3 V6 V3 V6 V3 (1) V6
Médias 52.866 49.566 27,38 28,21 5.215 5.026
TESTE F 3,21 ns 0,65 ns 0,83 ns 1,09 ns 3,33 * 1,70 ns
CV (%) 5,38 13,32 6,72 3,91 12,73 7,38
DOSE MÁX - N/ha (x) y (kg/ha)
55,3 5.698 (95,0)
3. Nitrogênio em cobertura (V3 e V6) - Naviraí
37
0
20,8
1,1 0,7
-5,5
0
12,1
6,6 5,2
2,0
-10
-5
0
5
10
15
20
25
0 40 80 120 160
kg d
e m
ilho
/kg
de
P2
O5
Doses de N/ha (45-00-00)
Nitrogênio em V3 Nitrogênio em V6
R$/t 1.500,00 R$/sc 20,00
R$/kg de P2O5 3,33 R$/kg 0,33
Ureia conv. (45-00-00) MILHO (60 kg)
10,0Custo (kg de milho/kg de N)
3. Considerações: Nitrogênio em cobertura
• Melhores resposta do nitrogênio aplicando no V3 do milho safrinha (Maracaju e Naviraí);
• Maracaju:
- Dose máxima: 99,1 kg/ha de N (estimativa)
- Dose econômica: 40 kg/ha de N
- Aumento: 19,9 kg de milho/kg de N/ha
• Naviraí:
- Dose máxima: 55,3 kg/ha de N (estimativa)
- Dose econômica: 40 kg/ha de N
- Aumento: 20,8 kg de milho/kg de N/ha
38
4. Adubação: Fósforo (DAP)
Experimento 1
• Maracaju (Faz. Alegria)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura: 4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) + Cruiser (10
mL/kg)
• Adubo à lanço: DAP (18-46-00)
• Plantio: 23/02/2015
• Colheita: 19/07/2015
39
Experimento 2
• Maracaju (Faz. Alegria)
• Hibrido: AG 9040 YG
• Densidade de semeadura: 4 sem/m
• TS: Standak (4 mL/kg) + Cruiser (10
mL/kg)
• Adubo no sulco: DAP (18-46-00)
• Plantio: 23/02/2015
• Colheita: 19/07/2015
4. Adubação: Fósforo (DAP)
• Tratamentos (lanço x sulco):
40
N° Milho 2015 -
P2O5
Milho 2015
DAP (18-46-00)
Soja 2015/16 -
P2O5
Soja 2015/16
MAP (11-52-00)
kg/ha kg/ha Porcentagem kg/ha kg/ha Porcentagem
0 156 339,1 - 156 300 -
1 130 282,6 100% 0 0 0%
2 104 226,1 80% 26 50 20%
3 78 169,6 60% 52 100 40%
4 52 113,0 40% 78 150 60%
5 26 56,5 20% 104 200 80%
6 0 0 0% 130 250 100%
4. Adubação: Fósforo (DAP) • Resultados
41
Tratamentos População final
(plantas ha-1) Massa de 100 grãos
(g) Produtividade
(kg ha-1) Modos de aplicação
Lanço 47.166 25,68 6.007 Sulco 47.526 25,82 6.065
Doses de P2O5 (kg ha-1) – DAP
0 46.111 25,23 (1) 5.406 (2)
26 48.299 24,82 5.578
52 47.222 24,62 5.939
78 46.944 25,96 5.968
104 47.430 25,83 6.229
130 48.194 27,76 6.592
156 47.222 26,05 6.541
Teste F Modos (M) 0,51 ns 0,10 ns 0,12 ns Doses (D) 1,26 ns 3,12 * 4,24 ** M*D 0,66 ns 4,74 ** 0,46 ns DMS (5%) – (M) - - - CV (%) 4,45 7,28 11,48 **, * e ns – significativo a 1 e 5% de probabilidade, e não significativo pelo teste de F, respectivamente. Médias seguidas por letras distintas minúsculas nas colunas diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. CV – coeficiente de variação. DMS – diferença mínima significativa. (1) y = 24,1607 + 0,0213x (R2 = 0,29). (2) y = 5423,3250 + 7,8641x (R2 = 0,96).
4. Adubação: Fósforo (DAP)
42
5555 5650
5868
6038
6180
6385 6785
5259 5508
6011
5899
6279 6799
6299
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
0 26 52 78 104 130 156
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de P2O5/ha (DAP)
SULCO - y = 5368,3428 + 8,1989x (R2 = 0,79) *
LANÇO - y = 5478,3071 + 7,5293x (R2 = 0,97) ***
4. Adubação: Fósforo (DAP)
43
5407 (90,1)
5579 (93,0)
5940 (99,0)
6094 (101,6)
6229 (103,8)
6592 (109,9)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0 26 52 78 104 130
Pro
du
tivi
dad
e (k
g/h
a)
Doses de P2O5/ha (DAP)
y = 5423,3250 + 7,8641x (R2 = 0,96)
Custo (kg de milho/kg de P2O5)
R$/t 2200,00 R$/sc 20,00
R$/kg de P2O5 4,78 R$/kg 0,33
DAP (18-46-00) MILHO (60 kg)
14,3
1- Qual o maior aumento de kg de milho/kg de P2O5?
44
0
172
533
687
822
1185 1135
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 26 52 78 104 130 156
kg m
iilh
o/h
a
Doses de P2O5/ha (DAP)
6,6 kg milho/kg P2O5
10,2 kg milho/kg P2O5
8,8 kg milho/kg P2O5
7,9 kg milho/kg P2O5
9,1 kg milho/kg P2O5
2- Qual a dose de Manutenção para o Milho?
130
104
78
52
26
0
0
20
40
60
80
100
120
140
100% 80% 60% 40% 20% 0%
Kg
de
P2
O5
/ha
Soja 2015/16 Milho 2015
3- Qual a melhor forma para adubar o sistema soja/milho?
45
6,6 kg milho/kg P2O5
10,2 kg milho/kg P2O5
8,8 kg milho/kg P2O5
7,9 kg milho/kg P2O5
9,1 kg milho/kg P2O5
1 2 3
4 5 6
4. Considerações: Adubação com Fósforo (DAP)
• Aplicação a lanço e superfície não houve diferença no primeiro ano de condução (safrinha 2015);
• Aumento linear de 7,9 kg de milho/kg de P2O5/ha;
• Dose econômica: 52 kg/ha de P2O5 (10,2 kg de milho/kg de P2O5/ha).
46
5. AMBIENTE DE PRODUÇÃO: P Adequado/Alto
SISTEMA DE PRODUÇÃO 1 (milho safrinha)
• Adubação com fosforo: MAP (11-52-00) ou DAP (18-46-00)
Dose no sulco: 52 kg/ha de P2O5
• Adubação com N (V3): ureia (45-00-00)
Dose em cobertura: 40 kg/ha de N
Produtividade: 136 sc/ha
47
SISTEMA DE PRODUÇÃO 2 (milho safrinha)
• Adubação com N no sulco: ureia rev. enxofre (40-00-00)
Doses: 40 a 60 kg/ha de N (não exceder nunca 60 kg/ha de N)
Produtividade: 113 sc/ha
Eng. Agr. Dr. Douglas de Castilho Gitti
(67) 9681-7293
Obrigado!!!
Adubação do milho safrinha:
Nitrogênio e Fósforo.
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