AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL NA PREVENÇÃO DESASTRES NATURAIS
Sandra Fernandes da SilvaPesquisadora em Geociências – Geólogo
Divisão de Geologia Aplicada
Departamento de Gestão Territorial
Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial
Sucessivos desastres nas últimas décadas
Reestruturação das politicas publicas
BREVE HISTÓRICO
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Blumenau - SC Ilhota - SC
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2008SANTA CATARINA -
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Teresópolis-RJ Nova Friburgo - RJ
2011
REGIÃO SERRANA RIO DE JANEIRO -
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Ouro Preto - MG
Sapucaia - RJ
Alfredo Chaves - ES
Muriaé - MG
2012
MINAS GERAISESPIRITO SANTORIO DE JANEIRO
2011 – SGB/CPRM passa a integrar o PNGRRDN - Programa Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais
PPA 2012-2015 • identificação de risco em 821
municípios • caracterização de suscetibilidade
em 350 municípios
Mapeamento de Suscetibilidade
Setorização de Risco
Lei 12.608/2012.....Art. 2º - É dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastre.....
.....Art. 4º - São diretrizes da PNPDEC:....
....V - planejamento com base em pesquisas e estudos sobre áreas de risco e incidência de desastres no território nacional;....
Art. 6º - Compete à União:....
....IV - apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no mapeamento das áreas de risco, nos estudos de identificação de ameaças, suscetibilidades, vulnerabilidades e risco de desastre e nas demais ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação;....
PROJETO SETORIZAÇÃO DE ÁREAS EM ALTO E MUITO ALTO RISCO A MOVIMENTOS DE GRAVITACIONAIS DE MASSA, ENCHENTES E
INUNDAÇÕES
Objetivo
Identificação, delimitação e caracterização de áreas sujeitas à ocorrência de processos destrutivos de movimentos gravitacionais de massa, enchentes de alta energia (enxurradas) e inundações.
Escala
1: 1.000 a 1: 2.000
Abrangência
Território Nacional
PRINCIPAIS ETAPAS• Contato com a Defesa Civil Municipal• Análise pré-campo (Imagens de satélite, dados de CEDECs, sites de
notícias e de Prefeituras, trabalhos anteriores, etc.)• Reunião inicial com a Defesa Civil Municipal• Levantamentos em campo• Delimitação dos setores de risco• Inserção dos dados em ambiente SIG e elaboração do banco de
dados oficial (ArcMap)• Elaboração dos produtos finais (Pranchas, relatório, SIG e formulários
CEMADEN)
• Alimentação do banco de dados • Entrega dos produtos ao município
ANÁLISE PRÉ-CAMPO – IMAGENS DE SATÉLITE
Feição observada na imagem Feição observada em campo
Capelinha - MG
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Feição observada na imagem Feição observada em campo
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Laguna - SC
ANÁLISE PRÉ-CAMPO – IMAGENS DE SATÉLITE
REUNIÃO INICIAL COM A DEFESA CIVIL MUNICIPAL
Ecoporanga - ES
• Apresentação do projeto
• Coleta de informações sobre oseventos já registrados no município
• Definição da(s) equipe(s) da Defesa Civil para acompanhamento dos trabalhos de campo
• Estabelecimento de prioridades e dos roteiros de visitação no município
LEVANTAMENTOS EM CAMPO• Localização, registro e descrição dos locais, identificação e caracterização dos
fenômenos geológicos ocorridos ou potenciais• Acesso às moradias e moradores, acompanhamento permanente de membros da
Defesa Civil, Prefeitura ou pessoas referenciais da comunidade
POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOS
Intervenções inadequadas nas encostas – Execução de taludes de corte verticalizados
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Serro - MG Ipatinga - MG Iapu - MG
POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOS
Aterros, entulho e lixo lançados nas encostas
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Pescaria Brava - SC Ribeirão das Neves - MG Ipatinga - MG
POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOSExecução de patamares de corte/aterro em encostas de alta declividade
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PAPEL DA ÁGUA
Saturação do solo – Indícios
• Surgências / Nascentes
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Senador Firmino - MG Alfenas - MG Alfenas - MG
PAPEL DA ÁGUA - POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOS
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Antônio Dias - MG Serro - MG Capitão Andrade - MG
Lançamento de águas servidas e esgotos nas encostas e faces do talude
EVIDÊNCIAS EM CAMPOTrincas e degraus de abatimento nos terrenos
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Iapu- MG
Ipatinga - MG Resplendor - MG
Trincas, rachaduras e deformações no piso e paredes de edificações
Lavras - MG
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EVIDÊNCIAS EM CAMPO
Inclinação de árvores, cercas, postes e deformações estruturais em edificações
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Santa Rosa de Lima - SC Santa Rosa de Lima - SC Alfenas - MG
EVIDÊNCIAS EM CAMPO
Cicatrizes de deslizamentos – Eventos instalados
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Deslizamento Planar - Ouro Preto - MG Deslizamento Planar - Antônio Dias - MG Deslizamento Rotacional - Capitão Andrade – MG
EVIDÊNCIAS EM CAMPO
Cicatrizes e depósitos rochosos em drenagens – Corrida de detritos – Evento instalado
Santa Bárbara do Tugúrio - MG
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EVIDÊNCIAS EM CAMPO
1- As informações contidas nesta prancha se baseiam exclusivamente em observações de campo e avaliações qualitativas;2 – Recomenda-se que qualquer intervenção estrutural deve ser embasada por estudos geológico-geotécnicos e/ou hidrológicos;3 – O grau de risco e a geometria dos setores são dinâmicos, o que torna necessário a atualização periódica do trabalho.
NOTA IMPORTANTE
As informações levantadas pelo SGB-CPRM são disponibilizadas para;
- DEFESA CIVIL MUNICIPAL;
- GEOSGB – Banco de dados do Serviço Geológico do Brasil(CPRM);
- CEMADEN (MCTI) - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais a fim de subsidiar a emissão de avisos e alertas meteorológicos;
- CENAD (MI) - Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres , para a emissão de alertas às Defesas Civis estaduais e municipais, visando ações de prevenção e resposta frente aos desastres naturais;
- DEFESA CIVIL ESTADUAL*. *Alguns Estados
DISPONIBILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
PRODUÇÃO - OUTUBRO DE 2011 A AGOSTO DE 2018
Municípios Mapeados 1.353Mapeamentos atualizados (revisita)
44
Total de mapeamentos 1.397Número de Pessoas em Risco 3.906.671Número de Moradias em Risco 932.855Número de Setores em Risco 11.992Municípios sem risco 157
ARTICULAÇAO E EIXOS TEMÁTICOS DO PROJETO GIDES
•Avaliação e mapeamento de áreas de Perigoe Risco.
•Monitoramento e alerta (sistemas de alertaantecipado).
•Obras de prevenção e reabilitação.
•Planejamento da expansão urbana.
• Plano de contingência.
Treinamento
Reuniões Técnicas
Atividades de campo
Análise estatística 50m40m
30m20m
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23.721.8
19.818.8
17.715.6
14.613.5
12.411.3
10.29.4
9.186.8
5.74.6
3.4
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Reuniões de serviço
Coleta de dados de Ocorrências
Proposta Metodológica
Principais Tópicos do Manual 09/09/2015
Brasil Japan
3.1
Identificação dos locais alvos daavaliação検討対象箇所の抽出(Screening)
○
3.2Delimitação das áreas de Riscoリスクエリアの設定 ○
3.3Seleção das áreas prioritárias優先地域の選定
3.4Avaliação do Riscoリスク評価 ○ △
4Produto final成果 ○ ○
1) Mapa de Risco (3.4) リスクマップ2) Mapa usado pela Defensa Civil (3.2+3.4) シビルディフェンス用マップ3) Mapa de controle do uso do solo e projeto de expansão urbana(3.2+3.4) 都市拡張計画および土地利用規制用マップ
Método do No
Passo de trabalho作業ステップ
Diagrama esquemático de trabalho作業の概要図
Pesquisar novométodo
(新たに検討する)○ ○○○ × ×
Principais Tópicos do Manual 09/09/2015
Brasil Japan
3.1
Identificação dos locais alvos daavaliação検討対象箇所の抽出(Screening)
○
3.2Delimitação das áreas de Riscoリスクエリアの設定 ○
3.3Seleção das áreas prioritárias優先地域の選定
3.4Avaliação do Riscoリスク評価 ○ △
4Produto final成果 ○ ○
1) Mapa de Risco (3.4) リスクマップ2) Mapa usado pela Defensa Civil (3.2+3.4) シビルディフェンス用マップ3) Mapa de controle do uso do solo e projeto de expansão urbana(3.2+3.4) 都市拡張計画および土地利用規制用マップ
Método do No
Passo de trabalho作業ステップ
Diagrama esquemático de trabalho作業の概要図
Pesquisar novométodo
(新たに検討する)○ ○○○ × ×
Automatização
Avaliação em campo
Cartas
FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA MAPAS DE PERIGO:
Atributos topográficos na definição das áreas de Perigo (Hazard) e definição
das áreas com maior potencial energético(Área critica) e, da área de
atingimento (Área potencial).
Manual de Mapeamento de Perigo e Risco a Movimentos de Massa., 2017
Deslizamento Planar Fluxo de Detritos
Deslizamento Rotacional Queda de Blocos
Processos -Movimentos
Gravitacionais de massa(MGMs)
CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Manual deMapeamento de Perigo e Riscos a MovimentosGravitacionais de Massa. Brasília: CPRM.2017/2018. Disponível em:http://www.cidades.gov.br/gides/arquivos/category/22-manuais (em editoração).
Sugest es de Interven o
Medidas Estruturais Medidas N o-Estruturais
Remo o de fam lias e demoli o de moradias
Obras de conten o de encostas
Obras de conten o de margens
Obras de conten o de taludes de corte ou aterro
Obras de aumento de se o hidr ulica em drenagem ou passagens de gua
Obras de melhorias de infraestrutura urbana: saneamento b sico, drenagem pluvial, pavimenta o, impermeabiliza o de terrenos, etc.
Implanta o de sistema de alerta
Remo o tempor ria de fam lias
Instala o de pluvi metros e medidores de n vel dos rios
Estrutura o da Defesa Civil municipal
Concientiza o da popula o sobre as reas de Risco e como agir em dias de alerta
Implanta o de medidas institucionais, atrav s de leis municipais, sobre
interven es em reas de encosta, como: limita o de inclina o e altura de
taludes, dist ncia m nima entre as moradias, proibi o de interven es em
solo em pocas de chuva, obrigar a constru o primeiro das obras de
conten o antes da edififica o, etc.
Outras:Outras:
Executor 2: - @cprm.gov.br
Executor 1:
TIPOLOGIA G1
TIPOLOGIA E1
TIPOLOGIA G2
TIPOLOGIA E2
TIPOLOGIA G3
TIPOLOGIA E3
TIPOLOGIA G4
TIPOLOGIA E4
TIPOLOGIA G5
TIPOLOGIA E5
Tipologia dos Processos - COBRADE
FICHA DE REGISTRO DE CAMPOPag. 4/4
Inclina o em Campo
CROQUI PERFIL
Grau de Risco
Corridas de lama -------------------------->
Queda ou tombamento de blocos -->
Movimentos de Massa
Deslizamento planar de solo-rocha -->
Corridas de detritos ---------------------->
Rolamento de blocos ou matac es -->
Desplacamento de rochas ------------->
Rastejo ou "creep" ----------------------->
Deslizamento planar de solo-solo --->
Deslizamento rotacional de solo-solo
Ravinamento ---------------->
Vo orocamento ------------->
Solapamento de margens
Processos Erosivos
FICHA DE REGISTRO DE CAMPOPag. 3/4
Grau de Risco
Hist rico
Data de Ruptura
Recorr ncia dos Processos
Descri o
Rela o de Fotos
Caracter sticas do Setor de Risco
FOTO SELECIONADA 1 FOTO SELECIONADA 2 FOTO SELECIONADA 3 FOTO SELECIONADA 4 FOTO SELECIONADA 5
DELIMITA O DO SETOR NA IMAGEM DE SAT LITE - GOOGLE
FICHA DE REGISTRO DE CAMPOPag. 2/4
Tipologia dos Processos
Inunda o -------------------->
Enchente ---------------------->
Enxurradas ------------------->
Processos Hidrol gicos
Grau de Risco
FICHA DE REGISTRO DE CAMPO
Estado Munic pio Data Hora Condi es Meteorol gicasSetor
Ponto de Refer ncia
Coordenada N/Y Latitude
Coordenada E/X Longitude
Altitude
Datum
Sistema de Proje o
Zona
Satura o do Solo
Instabilidade do Terreno
Presen a de fossas
Presen a de rede de esgoto
Surg ncia de gua subterr nea
Vazamentos em tubula es
Presen a de drenagem para as guas pluviais
Lan amento de guas servidas
Trincas no terreno
Degrau de abatimento
Inclina o de rvores, postes, muros, etc.
Fei es erosivas
Muro embarrigado
Aterro lan ado
Res duos lan ados
Consolida o da urbaniza o
Presen a de Vegeta o
Total de Moradias
Consolida o da urbaniza o dos arredores
Total de Pessoas
Grau de Vulnerabilidade
Tipo de Ocupa o Predominante
Pag. 1/2
Necessidades Especiais
Nome do Propriet rio / Morador CPF
Dados Morador
Situa o
Caracter sticas do Entorno
Tipo de Constru o
Casa alvenaria
Casa madeira
Casa mista
Edif cio
Equipamentos P blicos Comunit rios
Hospitais
Escolas
Igrejas
Postos de sa de
Gin sio
Delegacias/Pres dios
Caracter sticas do Entorno Imediato
Quantifica o
FOTO SELECIONADA 2FOTO SELECIONADA 1
Rela o de Fotos
SCDI
CPRM – Mapeamento de Perigo e Risco
CENAD – Gestão Integrada e Contingência
CEMADEN – Monitoramento e Alerta
MCID – Obras de Contenção e Planejamento Urbano
Deslizamentos Planares
•Encostas com inclinações ≥ 25°
•Encostas com amplitude mínima 5 metros
Deslizamentos Rotacionais•Feições topográficas
•Registros de ocorrências
Fluxo de Detritos•Condição de Confinamento (Comprimento > Largura)
•Bacia de Contribuição ≥ 1 hectare
•Talvegue com inclinação mínima 10°
Queda de BlocosPresença de afloramento rochoso (paredões, depósito de tálus, campo de blocos)
Encostas com inclinações ≥ 50°
Encostas com amplitude mínima 5 metros
CRITÉRIOS TOPOGRÁFICOS
Referência quantitativa
empregada para identificação
de condicionantes topográficos
favoráveis à deflagração de
movimentos gravitacionais de
massa.
Área Crítica
(AC)
Área com maior probabilidade à deflagração de movimentos gravitacionais de massa
(MLIT, 1988, Ministry of Construction, 1996, Ministry of Construction, 2009) e
atingimento do material mobilizado (MLIT, op.cit., Ministry of Construction, op. cit.).
Considera-se que a energia potencial do movimento ocorra de forma concentrada na
área afetada (Ministry of Construction, op. cit., Hayashi et. al., 2000).
Área de Dispersão
(AD)
Área sujeita a deposição do material mobilizado durante um movimento gravitacional de
massa (MLIT, 1988, Ministry of Construction, 1996, Ministry of Construction, 2009).
Considera-se que a energia potencial do movimento ocorra de forma dispersa na área
afetada (Ministry of Construction, op. cit., Hayashi et. al., 2000).
CRITÉRIOS DELIMITAÇÃO
Conjunto de instruções empregadas para definir o raio de ação
(deflagração e atingimento) dos tipos de movimentos
gravitacionais de massa.
Superior Inferior
AC [Topo + 10m] [Base + 1H (Máx 30m)]
AD Final AC [Base + 2H (Máx 50m)]
ACEstreitamento CN
(Topo)[L1 + (0.2 x L2)]
AD Final AC [0,8 x L2 (Máx 250m)]
Confinado [H> 5m←(LF)→H> 5m]
Não_Confinado [20m←(LF)→20m]
Semi-Confinado [H> 5m←(LF)→H> 5m]
Não_Confinado [∀30° ou H> 5m]←(LF)→[∀30° ou H> 5m]
AC Topo (RX)Final da Rampa (Inc:
20°)
ADFinal da Rampa
(Inc: 20°)2 H (Máx 200m)
AC Topo (RX) 1/2 H (Máx 100m)
AD FINAL AC 1 H (Máx 200m)
AC Topo (RX) 1/3 H (máx 50m)
AD FINAL AC 1 H (Máx 100m)
Fim da Condição Topográfica
Fim da Condição Topográfica
Fim da Condição Topográfica
Legenda: AC (área crítica), AD (área de dispersão), H (altura), CN (Curva de Nível), L1 (comprimento do deslizamento rotacional), L2 (projeção do comprimento do
deslizmaento rotacional), PI (Ponto de início do fluxo), PE (ponto de espraiamento), INC (inclinação), LF (linha de fluxo), ∀30° (ângulo de dispersão = 30°), RX
(afloramento de rocha e/ou campo de blocos, depósito de tálus), ∀20° (ângulo de dispersão lateral = 20°)
MGM APE
[∀20°]←(Fim CondiçãoTopográfica Lateral)→[∀20°]
[∀20°]←(Fim CondiçãoTopográfica Lateral)→[∀20°]
Fim da Condição Topográfica
Planar
Rotacional
PI INC ≈ 7° (intervalo: 200 m)
INC ≈ 2° (intervalo: 200 m)PEADFluxo de Detritos
Des
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ento
Queda de Blocos
Laterais
Limite
Fim da Condição Topográfica
Fim da Condição Topográfica
Fim da Condição Topográfica
Fim da Condição Topográfica
AC
Grupo 1 (rampa)
(Inc: 20°-50°)
Grupo 2
(Inc: 50°-70°)
Grupo 3
(Inc: 70°-90°)
Mitchell (1995, apud Guerra, 2011) apontaque as mudanças na urbanização global eas perdas causadas sugerem que devamosnos concentrar mais em pesquisasrelacionadas aos movimentos de massaurbanos, no sentido de conhecer melhor oproblema e conseguir atuarpreventivamente.
Esta compreensão é idealizada naexpressão: os "desastres acontecemquando nos esquecemos deles” Provérbiodo Físico Japonês Torahiko Terada (1878-1935).
MENSAGEM FINAL
Sandra Fernandes da SilvaPesquisador em Geociências - Geólogo - SGB
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM
Superintendência Regional de Belo Horizonte
Avenida Brasil, 1731 – Funcionários
Belo Horizonte - MG
CEP: 30140-002
E-mail: [email protected]
Telefone: 31 -3878-0312
www.cprm.gov.br
Grata pela atenção!
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