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Estratégia Mensal 02/11/2015
Outubro 2015
Ibovespa 1,8% -8,3%
Dow Jones 8,5% -0,9%
S&P 500 8,3% 1,0%
FTSE 100 4,9% -3,1%
PCAC 9,9% 14,6%DAX 12,3% 10,7%Fonte: Bloomberg
Outubro 2015
Dólar (R$/US$) -2,3% 45,1%Euro (US$/€) -1,6% -9,1%Fonte: Bloomberg
ÍndicesPerformance
MoedasPerformance
Estratégia Mensal - Novembro
Mercado brasileiro tem sólida recuperação em outubro. No mês, o
índice Bovespa subiu 1,8% em reais (R$) e aproximadamente 4% em
dólares (US$). A variação foi abaixo da média de 5 anos para outubro, de
+ 2,9%. As ações que se desvalorizaram no período (44) superam as que
se valorizaram (20). O setor com melhor desempenho foi de
telecomunicações (+ 10%), enquanto o segmento de bens de consumo foi
o mais fraco (-3,2%). Por capitalização de mercado, o melhor desempenho
foram as mid caps (+ 5%), enquanto as large caps subiram menos (+
1,6%). No acumulado do ano, o Ibovespa registra queda de 8% em R$ e
de 37% em US$.
Múltiplos marginalmente abaixo dos níveis históricos, em função
das previsões de lucros mais fracas. O Ibovespa é negociado a P/L de
10,4x para os próximos 12 meses e 6,5x EV/ Ebitda, apenas ligeiramente
abaixo da média de 5 anos de 10,8x e 6,7x, respectivamente. Curiosamente, olhando as estimativas para 2016, o
múltiplo médio para large caps (mais de R$ 10 bilhões em capitalização de mercado) é 9,3x, bem abaixo das mid caps
(R$ 2-10 bilhões) de 13,5X, e das small caps (abaixo dos R$ 2 bilhões ) de 11,3x.
O cenário persiste desafiador. Em outubro, não tivemos um avanço consistente em relação às medidas fiscais no
Congresso, as expectativas de inflação permaneceram em alta, as perspectivas de crescimento em queda, enquanto as
taxas de juros futuros e o câmbio ficaram relativamente estáveis - ajudados pela liquidez global. A situação política
brasileira, juntamente com o possível aumento dos juros pelo Fed em dezembro poderia reintroduzir alguma volatilidade
na Bovespa. Várias grandes empresas no Brasil continuam a lidar com endividamento elevado trazendo algum
desconforto ao mercado. Notamos que novembro não é normalmente um período favorável para a Bovespa em uma
base sazonal. Continuamos a acreditar que bons resultados surgirão provavelmente nas melhores alocações entre risco e
retorno.
Mas existem aspectos positivos. Enquanto múltiplos de mercado se mantém próximos aos níveis históricos, os
fundamentos estão deprimidos (estima-se para 2015, queda do lucro de 20% desde o início do ano), de forma que o
mercado provavelmente deve reagir com mais vigor a medida que vislumbrar a perspectiva de números melhores no
futuro. A liquidez global pode continuar a ser um catalisador positivo, especialmente à luz de uma indicação de alta de
juros mais suave por parte do FED. Consolidação e aquisições / também são possíveis variáveis positivas do mercado.
Notamos que o consenso das projeções para o Ibovespa nos próximos 12 meses apontam para potencial de valorização
de cerca de 25% em média.
Performance Histórica
Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora
José Cataldo* *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10.
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 out/15
Ibovespa 32,9% 43,6% -41,1% 82,7% 1,0% -18,1% 7,4% -15,5% -2,9% -8,3% 1,8%
Arrojada 33,3% 41,6% -55,7% 124,4% 19,0% -13,6% 17,7% 17,4% 11,9% -15,0% 3,6%
Dividendos 37,2% 47,2% -19,3% 52,0% 39,0% 26,8% 20,2% 3,5% 11,1% -22,9% 2,3%
Top 10 - - - 123,2% 28,5% -13,6% 33,7% 15,3% 4,5% -0,6% 7,4%
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Estratégia Mensal 02/11/2015
Conteúdo
GRÁFICOS MENSAIS 3
CARTEIRAS RECOMENDADAS 4
Carteira Top 10 4
Carteira de Dividendos 9
Carteira Arrojada 12
VISÃO MACROECONÔMICA 13
Projeções Econômicas 13
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Estratégia Mensal 02/11/2015
GRÁFICOS MENSAIS
d
Font e: Bloomberg; Bradesco Corretora e Ágora Corretora Font e: Bloomberg; Bradesco Corret ora e Ágora Corret ora
Font e: Bloomberg; Bradesco Corretora e Ágora Corretora Font e: Bloomberg; Bradesco Corret ora e Ágora Corret ora
Font e: Bloomberg; Bradesco Corretora e Ágora Corretora
10,4 x
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
P/L próximos 12M Média 5 anos e intervalo desvio padrão
6,5 x
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
EV/Ebitda próximos 12M Média 5 anos e intervalo desvio padrão
-2,8
-13,8
-12,6
-8,4
14,7
-3,9
-11,6
5,9
15,8
2,4
9,8
8,2
7,2
5,2
4,6
1,7
1,3
-3,2
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
Todos os setores
Telecom
Petróleo e gás
Serviços
Industrial
Materiais básicos
Financeiros
Energia e saneamento
Bens de consumo
Retorno em outubro (%) Retorno em 2015 (%)
1,6
5,1 4,4
-5,2
9,7
-16,0
Large Caps Mid Caps Small Caps
Retorno em outubro (%) Retorno em 2015 (%)
4,2
-1,0
1,7
-2,2
1,6
4,53,8
7,6
1,5
2,6
-0,6
-3,3
-0,4
4,4
54.116 54.629 54.724
50.007
46.908
51.583 51.150
56.229
52.760 53.08150.865
46.62645.059
53.081
-4
-2
0
2
4
6
8
1 0
0
1 00 0 0
2 00 0 0
3 00 0 0
4 00 0 0
5 00 0 0
6 00 0 0
Capital externo (R$ bi) Ibovespa
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Estratégia Mensal 02/11/2015
-3,8%
-0,7%
0,7%1,8%
3,7% 3,7%
7,2% 7,4%9,2%
14,5%
19,5%20,3%
-5%-3%-1%1%3%5%7%9%
11%13%15%17%19%21%
Performance Top 10
Outubro
Fonte: Broadcast
CARTEIRAS RECOMENDADAS
Em outubro, nossas três carteiras recomendadas superaram o desempenho positivo do Ibovespa. A Carteira Top 10
subiu 7,4%, enquanto a Carteira Arrojada avançou 3,6% e a Carteira Dividendos teve valorização de 2,3%. O Ibovespa,
por sua vez, teve alta de 1,8% no período.
Carteira Top 10
Constituída por 10 ações e com revisão da
composição realizada ao final de cada
mês, a Carteira Top 10 possui um nível de
risco intermediário entre o perfil defensivo
(dividendos) e o arrojado.
Em outubro, os ativos selecionados para a
Top 10, seguiram, em sua maioria, a
tendência de alta do Ibovespa. As
exceções no mês foram as ações da
Arteris e SLC. No caso da SLC, o viés
negativo pode ser atribuído ao movimento
de depreciação do dólar, uma vez que a
empresa possui receitas atreladas à
moeda americana.
Nossos critérios para a escolha das ações para a carteira Top 10 são baseados, principalmente, no potencial de
valorização que enxergamos para os papéis.
Para o mês de novembro, optamos por retirar as ações da Arteris (ARTR3) e Cetip (CTIP3). Em seus lugares,
incluímos GOL (GOLL4) e EDP Energias do Brasil (ENBR3).
Vol. Méd Potencial de Yield3m R$ mn Último Alvo Valorização 2015 2016 2015 2016 2015E
BB Seguridade BBSE3 COMPRA 143,3 10,0% R$ 26,60 R$ 39,00 46,6% 13,4 11,8 - - 5,9%CCR CCRO3 COMPRA 85,6 10,0% R$ 12,12 R$ 17,00 40,3% 20,2 12,8 7,7 6,5 4,8%Energias do Brasil ENBR3 COMPRA 24,5 10,0% R$ 11,28 R$ 16,00 41,8% 10,9 13,0 4,5 5,4 1,8%Gol GOLL4 COMPRA 6,9 10,0% R$ 3,55 R$ 7,00 97,2% - - 9,0 7,3 -Hypermarcas HYPE3 COMPRA 46,5 10,0% R$ 17,50 R$ 27,90 59,4% 23,2 17,1 11,7 9,9 0,0%Klabin KLBN11 COMPRA 69,8 10,0% R$ 21,93 R$ 27,00 23,1% - 19,9 15,3 9,8 -M.Dias Branco MDIA3 COMPRA 9,7 10,0% R$ 69,90 R$ 100,00 43,1% 12,8 13,8 10,9 10,6 1,7%Qualicorp QUAL3 COMPRA 36,6 10,0% R$ 16,20 R$ 30,00 85,2% 11,7 9,6 7,3 6,1 4,3%SLC Agrícola SLCE3 COMPRA 3,5 10,0% R$ 17,22 R$ 26,00 51,0% 21,7 8,9 8,0 5,2 1,9%Telefônica VIVT4 COMPRA 106,4 10,0% R$ 39,95 R$ 52,00 30,2% 17,4 14,1 5,7 5,3 5,7%
Fonte: Bloomberg; Ágora Corretora e Bradesco Corretora
Empresa Ticker RecomendaçãoPeso na carteira
Preço P/L EV/EBITDA
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Estratégia Mensal 02/11/2015
BB Seguridade (BBSE3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$39,00
Acreditamos que a empresa possui características interessantes que a tornam
um caso único, com a combinação de forte geração de caixa e bom retorno
esperado via dividendos, como consequência de lucros em evolução e
recorrentes. As principais fontes de crescimento para a BB Seguridade são os seguros de
vida, os títulos de capitalização e os planos de previdência, que possuem margens maiores
e crescimento mais forte que o mercado. Além disso, a empresa captura integralmente o
potencial de rentabilidade dos serviços prestados pela BB Corretora, fazendo com que uma
parte significativa dos seus lucros tenha um grau de risco reduzido, o que justifica um
prêmio na avaliação da BB Seguridade quando comparada a outras seguradoras listadas.
Acreditamos que os principais direcionadores no curto/médio prazos para o papel são os
balanços trimestrais e os dados mensais dos órgãos reguladores. Os principais riscos
poderiam vir dos conflitos de interesse potenciais com o controlador, eventuais mudanças
na regulação e risco de execução.
CCR (CCRO3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 17,00
A CCR é uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura do mundo,
com atuação nos segmentos de concessão de rodovias, aeroportos, mobilidade
urbana e serviços. A CCR possui uma comprovada capacidade de execução de
investimentos em infraestrutura e de gestão de concessões, além de uma forte disciplina
de capital. A empresa começará a desalavancar o seu balanço em 2016, e desta forma
poderá investir cerca de R$ 10 bilhões em novas concessões. O preço atual da ação não
incorpora os novos projetos. Os principais catalisadores para a empresa são: recuperação
da economia doméstica, novas concessões e solução favorável na disputa judicial com o
Governo de São Paulo. Os principais riscos associados à empresa são: elevação do custo
dos investimentos, aumento da Selic e uma solução desfavorável na disputa judicial.
EDP Energias do Brasil (ENBR3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 16,00
A EDP Energias do Brasil é uma empresa com atuação no setor elétrico, incluindo
segmentos de geração, distribuição e comercialização de energia. Vemos três
pontos fortes para a tese de investimento da companhia: i) as empresas de
distribuição brasileiras devem se beneficiar de melhores condições regulatórias
(WACC de 8,09%) no curto prazo; ii) os principais ativos de geração hidrelétrica da
EDP devem mostrar melhoria em um cenário de normalização das condições hidrológicas
do país; iii) a empresa tem feito esforços para melhorar a governança corporativa,
mitigando o risco de entrar em projetos que não agreguem valor. Os principais
direcionadores que destacamos para EDP são: i) melhores condições regulatórias, redução
dos preços de energia no mercado spot e melhora no déficit de geração hídrica;
estabilidade nas operações da UTE Pecém. Entre os riscos, ressaltamos: queda nos preços
da energia de longo prazo, devido a uma queda no consumo de energia nos próximos
anos, levando a um excesso de capacidade.
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Estratégia Mensal 02/11/2015
Gol (GOLL4)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 7,00
A GOL é a maior companhia aérea de baixo custo da América Latina. Em nossa
opinião, seu valuation está precificando um cenário adverso, devido à
compressão da margem operacional e alta alavancagem financeira. Os dados da
indústria mostram que esse cenário desafiador não é específico da empresa. As
companhias aéreas no Brasil estão sofrendo com excesso de capacidade devido à
desaceleração econômica. A GOL possui a mais elevada posição de caixa (em % da receita
líquida), o menor custo por assento-quilômetro oferecido, e um perfil de dívida adequado.
Assim, acreditamos que a empresa esteja bem preparada para superar o cenário atual. Em
setembro, a GOL e a TAM realizaram cortes na capacidade doméstica, sugerindo boa
gestão da oferta de voos, provavelmente se traduzindo em preços mais elevados dos
bilhetes nos próximos meses. Entre os principais direcionadores, destacamos: i) redução
na capacidade doméstica (dados mensais); e ii) aumento nos preços das passagens. Entre
os riscos, ressaltamos: i) desvalorização do real frente ao dólar poderia pressionar as
margens operacionais e aumentar a alavancagem financeira, (ii) preços do petróleo mais
elevados poderia reduzir as margens.
Hypermarcas (HYPE3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 27,90
Em nossa opinião, a Hypermarcas atua em um setor atraente, em que tem
vantagens competitivas sólidas. Estimamos que a companhia tenha custos de produção
30% mais baixos do que os de seus principais concorrentes, o que é especialmente
importante no segmento de medicamentos genéricos. Além disso, a empresa tem retornos
ajustados atraentes: 19% de ROE (retorno sobre o patrimônio) e 16% de ROIC (retorno
sobre o capital investido), que são ainda melhores quando consideramos a divisão de
farmácia separadamente (58% de ROE e 33% de ROIC). Portanto, acreditamos que uma
maior concentração no setor de farmácia é positiva para a Hypermarcas, como deve
acontecer em breve, tendo em vista o anúncio da intenção de vender sua divisão de
fraldas. Principais direcionadores para a empresa: (i) aumento de preços para compensar a
pressão nos custos causada pela depreciação cambial; e (ii) aumento de concentração na
divisão de farmácia, que traz retornos mais elevados. Entre os principais riscos estão: (i)
as possíveis alterações regulatórias ou fiscais que afetem negativamente os resultados da
empresa; e (ii) o aumento dos custos devido à depreciação do real.
Klabin (KLBN11)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 27,00
Com uma atrativa combinação de resultados resilientes e sólida estratégia de crescimento,
acreditamos que a Klabin é uma boa opção de investimento. A desvalorização do
real também ajuda na implementação de aumentos de preços de seus produtos no
mercado interno, além de melhorar a rentabilidade das suas exportações. O projeto PUMA
(nova fábrica de celulose) ficará pronto no final do primeiro trimestre de 2016, e a
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Estratégia Mensal 02/11/2015
empresa espera que esta fábrica venda 900 mil toneladas em 2016. Os principais
direcionadores para a empresa são: aumento de preço dos produtos, novas capacidades de
produção e valorização do dólar. Os principais riscos são: desaceleração mais forte da
economia doméstica, valorização do real e custo mais elevado para a energia elétrica.
M. Dias Branco (MDIA3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 100,00
A empresa oferece uma vantagem competitiva atraente: os custos da principal
matéria prima (trigo) são entre 20% e 25% mais baixos do que os dos seus
principais concorrentes, devido à sua estrutura de produção verticalmente integrada e
seu acesso a incentivos fiscais. Como resultado, a M. Dias Branco pode vender os seus
produtos a preços mais competitivos, o que lhe garante ganhos de participação de
mercado. Em decorrência de sua contínua ampliação de market share, a empresa
desenvolve sua rede de logística e cria fortes barreiras à entrada de concorrentes. A
empresa está atualmente sendo bastante impactada pela depreciação do real (40% do
CPV é em dólar) e pela forte desaceleração macroeconômica na região Nordeste (75% das
vendas). A ação MDIA3 recuou 32% desde janeiro de 2013 (queda de 22% no ano),
apesar de apresentar um crescimento de 18% do lucro desde então. Não vemos motivos
para uma mudança na recomendação, já que a M. Dias Branco deve continuar ganhando
participação de mercado e, ao mesmo tempo, trazendo gradualmente a sua margem de
volta para o nível histórico que é de cerca de 19%. Além disso, esperamos que a empresa
retome a taxa de crescimento anual do lucro de 15%-20%, passado o período de crise.
Os principais direcionadores da ação são: (i) entrada da companhia em novos segmentos
relacionados ao trigo; (ii) aquisições no Sudeste; e (iii) a melhoria econômica do Brasil.
Entre os riscos destacamos: (i) volatilidade dos preços do trigo; (ii) alta exposição dos
seus custos à variação cambial; e (iii) dependência de incentivos fiscais.
Qualicorp (QUAL3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 30,00
Em nossa visão, a Qualicorp está bem posicionada para se beneficiar do crescimento de
planos de saúde de afinidade, o que vemos como alternativa natural para a forte demanda
por planos de saúde individuais. Estimamos relevante crescimento de 14,4% no
faturamento em 2015, mesmo num quadro de desaceleração econômica. Além disso,
continuamos confiantes de que a Qualicorp pode repetir o bom desempenho do
ano passado em relação aos custos, conduzindo a um incremento da geração
operacional de caixa. Por fim, a nova política de distribuição de dividendos da
companhia deve contribuir para um dividend yield atrativo. Os principais direcionadores
para as ações devem ser: (i) os resultados trimestrais; (ii) melhorias nas condições
macroeconômicas em termos de inflação e índices de desemprego; e (iii) melhora nos
índices de inadimplência. Como os principais fatores de risco, podemos elencar: (i)
deterioração dos índices de inadimplência; (ii) desaceleração nas vendas; (iii) alterações
na regulamentação potencialmente negativas; (iv) maior inflação médica; e (iv) maior
competição no segmento voltado às pequenas e médias empresas.
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SLC Agrícola (SLCE3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 26,00
A SLC Agrícola é uma empresa produtora de coommodities agrícolas que possui
um modelo de negócios equilibrado (40% de suas terras são em áreas próprias, 40%
são arrendados/em sociedade e 20% são voltados para o segmento imobiliário – SLC
LandCo). A companhia é a operadora agrícola mais eficiente do nosso universo de
cobertura. As ações da SLC estão bastante descontadas em bolsa e são uma ótima opção
para os investidores com expectativa de retorno de longo prazo. Enquanto os ativos da
empresa valem R$ 42,00/ação, o preço das ações é de R$ 16,20 (preço de fechamento no
pregão de 30/10/15). Embora o mercado não pague pelo valor de suas terras, esperamos a
alienação de terras através da subsidiária LandCo, o que representaria cerca de 40% do
seu banco de terras. Por fim, a empresa se beneficia da desvalorização do real, já que
100% da sua receita e 40% do CPV são denominados em dólares. Os principais
direcionadores para a empresa são: (i) a recuperação dos preços do algodão em 2016; (ii)
a depreciação do real; e (iii) o aumento dos rendimentos que podem levar ao crescimento
do Ebitda. Entre os riscos estão: (i) a valorização do real, e (ii) condições climáticas
desfavoráveis.
Telefônica (VIVT4)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 52,00
A Telefônica Brasil é a opção mais atraente em nosso universo de cobertura de
telecomunicações em termos de risco-retorno, oferecendo fundamentos sólidos,
considerando o recente incremento no potencial de valorização após o aumento
dos ganhos de sinergia com a aquisição da GVT, e valorização atraente. A
operação móvel da empresa tem mostrado bom crescimento de receita, com expansão de
5% nos últimos doze meses, enquanto as vendas líquidas de outros participantes do
mercado caíram cerca de 3%, em média. Além disso, a Telefônica Brasil apresentou
melhoria consistente em sua operação de telefonia fixa, que conseguiu parar praticamente
de perder receitas (-0,3% no 2T15 na comparação anual, vs. aproximadamente 4,0% de
queda na comparação anual tanto no 1T15, quanto no ano de 2014).
Os principais direcionadores das ações são: (i) entrega de sinergias da GVT; (ii) os
rumores de consolidação da telefonia móvel no Brasil e (iii) aumento de preços.
Entre os riscos, destacamos: (i) possível remoção do benefício fiscal dos juros sobre o
capital próprio; (ii) não entrega das sinergias da GVT; (iii) a inflação e a atividade
econômica impactando o crescimento da receita liquida; (ii) aumento da inflação e
apreciação do câmbio e seus impactos nas despesas operacionais (OPEX) e no programa
de investimento (CAPEX), respectivamente; (iv) potencial aumento do ICMS em alguns
Estados.
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Estratégia Mensal 02/11/2015
-1,7%-0,1%
0,2%
1,8%2,3%
3,7%
9,2%
-3%
-1%
1%
3%
5%
7%
9%
Performance Dividendos
Outubro
Fonte: Broadcast
Carteira de Dividendos
Focada na alta previsibilidade do fluxo de
caixa gerado pelas empresas de sua
composição, a carteira é a mais indicada
para o investidor com perfil conservador.
Ressaltamos a expectativa de retorno médio
via dividendos de 5,6% para 2015 (medida
pelo dividend yield médio da carteira).
Em outubro, os ativos da Carteira sugerida
não tiveram um viés único. No mês em
questão, as ações da Telefônica Brasil
(VIVT4) destacaram-se entre as maiores
altas, confirmando nossa visão positiva para
seus ativos.
Para o mês de novembro, optamos por
não fazer alterações em nossas recomendações.
Vol. Méd Potencial de Yield3m R$ mn Último Alvo Valorização 2015 2016 2015 2016 2015E
Ambev ABEV3 MANTER 271,5 22,5% R$ 19,09 R$ 22,00 15,2% 19,8 18,1 12,8 12,3 5,0%Cielo CIEL3 MANTER 179,5 20,0% R$ 36,61 R$ 48,00 31,1% 17,4 15,3 12,6 11,0 4,0%Cetip CTIP3 COMPRA 51,4 22,5% R$ 34,10 R$ 42,00 23,2% 15,9 13,8 11,4 9,9 5,4%Smiles SMLE3 COMPRA 43,5 15,0% R$ 30,10 R$ 51,00 69,4% 11,0 9,0 8,1 6,7 9,1%Telefônica VIVT4 COMPRA 106,4 20,0% R$ 39,95 R$ 52,00 30,2% 17,4 14,1 5,7 5,3 5,7%
Fonte: Bloomberg; Ágora Corretora e Bradesco Corretora
Empresa Ticker RecomendaçãoPeso na carteira
Preço P/L EV/EBITDA
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Ambev (ABEV3)
Recomendação: MANTER
Preço-alvo: R$ 22,00
A Ambev possui posição de liderança e marcas bem estabelecidas. Acreditamos
que ainda existe um espaço considerável para o crescimento dos lucros em razão
do aumento de produtos Premium. Entre os principais direcionadores para as ações,
podemos destacar: (i) apesar dos desafios de volume, a companhia deve apresentar
crescimento do lucro da ordem de 15% em 2015, por meio da expansão de margem; (ii) a
empresa está disposta a pagar mais dividendos e reativou o programa de recompra de
ações; (iii) a ação tem sido ajudada pela fuga para a qualidade para “nomes defensivos”.
Os principais riscos são: (i) o possível aumento do ICMS no Estado de São Paulo; (ii) uma
piora na situação macroeconômica; e (iii) aumento dos custos das matérias-primas.
Cetip (CTIP3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 42,00
A despeito do atual cenário macroeconômico, os dados operacionais da Cetip
permanecem robustos, nos deixando confiantes que a empresa será capaz de entregar
crescimento de receitas na casa de dois dígitos em 2015, impulsionado pelos registros de
CDBs abaixo de R$ 50 mil, novos estados ingressando no sistema Sircof Light e receitas
em elevação em outros segmentos de negócios. Além disso, acreditamos que mais
detalhes poderão se tornar disponíveis a respeito da formalização eletrônica e registro de
hipotecas, gerando potencial de valorização adicional no nosso preço-alvo para a ação no
futuro. Tudo considerado, vemos Cetip como uma interessante alternativa defensiva. Como
fatores de risco, podem ser citadas a competição com a BM&FBovespa e a possível
desaceleração da atividade de crédito, além de eventuais mudanças na linha de negócios
de controle de gravames de financiamentos de veículos.
Cielo(CIEL3)
Recomendação: MANTER
Preço-alvo: R$ 48,00
Trata-se de uma empresa sólida e com ótimo histórico de resultados. Além disso, a
Cielo vem se beneficiando com o seu posicionamento estratégico adequado, o que
proporciona a obtenção de resultados sólidos, mesmo em um ambiente desafiador, tanto
no aspecto macroeconômico quanto setorial (competição forte). Isto faz com que o ativo
tenha características defensivas, daí sua escolha para compor esta carteira. Entre os
pontos positivos destacamos: (i) melhorias no mix de clientes; (ii) resultados robustos nas
subsidiárias impulsionados pelo dólar; e (iii) aumento nos preços dos aluguéis dos POS
(maquininhas) utilizadas pelos lojistas. Como fatores de risco podem ser consideradas a
questão regulatória e concorrencial.
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Estratégia Mensal 02/11/2015
Smiles (SMLE3)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 51,00
A Smiles tem se mostrado preparada estrategicamente para o ambiente
competitivo, com o objetivo de ganhar fatia de mercado. A empresa tem sido
eficiente na determinação de preços, apresentando opções inovadoras para o resgate de
milhas, sendo comercialmente agressiva no relacionamento com parceiros financeiros e
mantendo os esforços na área de marketing. Sua performance operacional e financeira tem
melhorado, o que nos parece representar uma tendência e, por consequência, um
direcionador positivo para a ação. Entretanto, seu desempenho em Bolsa desde o mês de
setembro repercutiu preocupações do mercado com a empresa controladora (Gol), além da
própria forte desvalorização cambial, a nosso ver penalizando excessivamente a ação da
empresa de milhagem e, por consequência, oferecendo um bom ponto de entrada, já
considerados os fatores que interferem no seu balanço de riscos.
Telefônica Brasil (VIVT4)
Recomendação: COMPRA
Preço-alvo: R$ 52,00
A Telefônica Brasil é a opção mais atraente em nosso universo de cobertura de
telecomunicações em termos de risco-retorno, oferecendo fundamentos sólidos,
considerando o recente incremento no potencial de valorização após o aumento
dos ganhos de sinergia com a aquisição da GVT, e valorização atraente. A
operação móvel da empresa tem mostrado bom crescimento de receita, com expansão
de 5% nos últimos doze meses, enquanto as vendas líquidas de outros participantes do
mercado caíram cerca de 3%, em média. Além disso, a Telefônica Brasil apresentou
melhoria consistente em sua operação de telefonia fixa, que conseguiu parar
praticamente de perder receitas (-0,3% no 2T15 na comparação anual, vs.
aproximadamente 4,0% de queda na comparação anual tanto no 1T15, quanto no ano
de 2014). Os principais direcionadores das ações são: (i) entrega de sinergias da GVT;
(ii) os rumores de consolidação da telefonia móvel no Brasil e (iii) aumento de preços.
Entre os riscos, destacamos: (i) possível remoção do benefício fiscal dos juros sobre o
capital próprio; (ii) não entrega das sinergias da GVT; (iii) a inflação e a atividade
econômica impactando o crescimento da receita liquida; (ii) aumento da inflação e
apreciação do câmbio e seus impactos nas despesas operacionais (OPEX) e no programa
de investimento (CAPEX), respectivamente; (iv) potencial aumento do ICMS em alguns
Estados.
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Estratégia Mensal 02/11/2015
-3,8%
0,7%1,8%
3,6% 3,7% 3,7%
14,5%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
Performance Arrojada
Outubro
Fonte: Broadcast
Carteira Arrojada
Constituída por cinco ações, é a carteira que normalmente apresenta o maior nível de risco e também o maior potencial de valorização em um cenário positivo para a bolsa.
Na Carteira Arrojada, no mês de outubro, os ativos não tiveram um viés único. Os ativos da SLC Agrícola recuaram, conforme explicado anteriormente neste relatório.
Para o mês de novembto, optamos por
retirar as ações da Cetip (CTIP3). Em
seu lugar, incluímos EDP Energias do
Brasil (ENBR3).
Vol. Méd Potencial de Yield3m R$ mn Último Alvo Valorização 2015 2016 2015 2016 2015E
CCR CCRO3 COMPRA 85,6 18,8% R$ 12,12 R$ 17,00 40,3% 20,2 12,8 7,7 6,5 4,8%Energias do Brasil ENBR3 COMPRA 24,5 21,1% R$ 11,28 R$ 16,00 41,8% 10,9 13,0 4,5 5,4 1,8%Hypermarcas HYPE3 COMPRA 46,5 19,6% R$ 17,50 R$ 27,90 59,4% 23,2 17,1 11,7 9,9 0,0%Klabin KLBN11 COMPRA 69,8 21,6% R$ 21,93 R$ 27,00 23,1% - 19,9 15,3 9,8 -SLC Agrícola SLCE3 COMPRA 3,5 18,9% R$ 17,22 R$ 26,00 51,0% 21,7 8,9 8,0 5,2 1,9%
Fonte: Bloomberg; Ágora Corretora e Bradesco Corretora
Empresa Ticker RecomendaçãoPeso na carteira
Preço P/L EV/EBITDA
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VISÃO MACROECONÔMICA
Nas últimas semanas, os mercados têm adotado uma abordagem benigna em relação ao Brasil. Embora não tenhamos
observado, essencialmente, progressos relacionado ao ajuste fiscal, sem mencionar que as expectativas de inflação
permaneceram em ascensão e as expectativas para o crescimento continuaram reduzindo, as taxas dos juros futuros e o
câmbio permaneceram relativamente estáveis no mês de outubro. Isto provavelmente como reposta a comunicados
mais suaves vindos do Fed, que ainda não iniciou o processo de elevação dos juros por conta dos números mais fracos
do mercado de trabalho. No entanto, se a perspectiva de uma maior liquidez global foi a razão para mercados mais
favoráveis em outubro, a situação deve tornar-se mais frágil em novembro, uma vez que aumentaram as expectativas
de elevação de juros nos EUA em dezembro, enquanto os fundamentos brasileiros ainda precisam mostrar melhora.
Na verdade, o mês de novembro começa com uma nova redução das metas fiscais para 2015. Agora, para o resultado
primário é esperado um déficit que pode variar entre R$ 49,8 bilhões e R$ 100 bilhões. Mesmo assim, a princípio, estes
números não alteram a dinâmica esperada das contas fiscais (um resultado pior este ano não altera nossa expectativa de
um déficit de 0,8% em 2016). No entanto, tais mudanças implicam que a dívida bruta/PIB deve ficar 1,2 p.p. acima da
nossa expectativa inicial. Além disso, devemos notar que esta última revisão na meta fiscal de 2015 foi essencialmente
impulsionada por atrasos nas votações de medidas no Congresso, cujos impactos ainda eram esperados para 2015 (tal
como o projeto que regulariza a repatriação de recursos no exterior). Ou seja, a aprovação de algumas medidas
estruturais, essenciais para colocar o país fora do déficit fiscal em 2016, permanece longe de ser uma tarefa fácil.
No cenário puramente econômico, o principal ponto a ser observado refere-se à inflação. Em sua última reunião, o Banco
Central sinalizou que não espera a convergência da inflação para 4,5% já em 2016, sugerindo que o aumento das
expectativas para o IPCA ainda não é um direcionador para as taxas de juros mais elevadas. Implícita nesta estratégia
está a suposição de que a inflação vai começar a cair de forma evidente no início de 2016, o que parece ser a condição
suficiente para a manutenção da taxa de juros no nível atual de 14,25%. Na verdade, a desaceleração nos mercados de
crédito e dos agregados monetários sugere que a inflação deve ficar perto do topo da meta. No entanto, em um cenário
alternativo em que a inflação não mostre sinais claros de que está começando um processo de desaceleração no 1T16, o
Banco Central pode ser forçado a aumentar as taxas de juros novamente, impactando as esperanças remanescentes de
recuperação da atividade no 2S16.
Projeções Econômicas
Indicador 2011 2012 2013 2014 2015E 2016E
Crescimento Real do PIB (%) 2,7 1,0 2,5 0,1 -3,3 -1,5
Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,95 4,30
IPCA (% aa) 6,50 5,84 5,90 6,40 10,00 6,90
Meta SELIC - Final (%) 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25Fonte: Bradesco e Ágora Corretoras
Projeções Econômicas
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Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Ágora”) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Bradesco Corretora”), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI”). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora.
Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado.
O Relatório Estratégia Mensal, contendo as Carteiras Recomendadas por analistas da Ágora e Bradesco Corretora e que é divulgado no último dia útil de cada mês, contém ativos financeiros que poderão ser utilizados por gestores de carteiras do Grupo Bradesco ou por gestores de clubes de investimentos administrados por empresas do grupo Bradesco, no próximo dia útil subsequente à sua divulgação. Destacamos que todas as informações presentes nos relatórios seguem políticas internas de compliance, e portanto são divulgadas simultaneamente para toda a base de clientes, incluindo clubes de investimento ou empresas do Grupo Bradesco.
Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483:
O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco.
A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI.
Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483:
O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A., Fleury S.A., IRB Brasil Re. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A..
Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise.
O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de debêntures da Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A. – AutoBan e da Petróleo Brasileiro S.A - Petrobrás, assim como, na oferta de distribuição pública de ações da IRB Brasil Re e Caixa Seguridade Participações S.A.. A Ágora e a Bradesco Corretora estão participando como instituições intermediárias na oferta de debêntures da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás.
Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Somos Educação, Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos, Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Telefônica, Vale, FPC Par Corretora e Valid.
Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos, Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Telefônica, Vale, FPC Par Corretora e EDP Energias do Brasil.
A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Alpargatas (ALPA4), General Shopping (GSHP3) e Helbor (HBOR3) . O Bradesco recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de debêntures da USIMINAS e BNDESPAR, e cotas do Fundo Imobiliário BB Progressivo II.
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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Diretor de Research
Daniel Altman [email protected]
Economista chefe
Dalton Gardimam [email protected]
Estrategista de Análise Varejo
Jose Francisco Cataldo Ferreira +55 21 2529 0808 [email protected]
Analista de Investimentos Sênior
Aloisio Villeth Lemos +55 21 2529 0807 [email protected]
Assistentes de Análise
Ricardo Faria França +55 11 2178 4202 [email protected]
BRADESCO CORRETORA
Área Comercial PRIVATE/CORPORATE/EMPRESAS [email protected] +55 11 2178-5089
Área Comercial PRIME/VAREJO [email protected] +55 11 2178-5710
Jaqueline Fernandes de Moraes Bruna Aparecida Sampaio Andressa Lupinari Caiado
Sonia Regina Gomes Moura Costa Sarai Elizabeth Vega Molina Carla Helena Bontempo Otero Thiago Gabriel de Paula Carla Rachel Queiroz de Carvalho
Mesa de Operações BM&F [email protected] +55 11 3556-3350
Home Broker [email protected] +55 11 2178-5757
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MESA DE OPERAÇÕES – DEMAIS REGIÕES DO BRASIL 0800 724 8282
MESA DE OPERAÇÕES – LIGAÇÕES INTERNACIONAIS +55 21 2529-0810
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