Absoro de drogasA membrana biolgica Lipossomas.
Absoro de drogasA membrana biolgica Estrutura
Absoro de drogas - Composio lipdica de algumas membranas biolgicas
Absoro de drogas Modalidades de Absoro Processos passivos Difuso simples Filtrao
Processos ativos Difuso facilitada (?) Transporte ativo Transporte vesicular Pinocitose Fagocitose
Absoro de drogas Propriedades fisicoqumicas que interferem na absoro das drogas Lipossolubilidade Hidrossolubilidade Tamanho da molcula Carga eltrica Velocidade de dissoluo Concentrao da droga
Absoro de drogas: Importncia da lipossolubilidade na taxa de absoro das drogas
Absoro de drogas LEI DE FICK - DQ/dt = (-D) (A) (dc/dx) DQ/dt = taxa de fluxo (alterao da concentrao sobre tempo) D = constante de difuso da molcula, dependente da temperatura. A = rea da superfcie absortiva. dc/dx = gradiente de concentrao.
Quanto maior o gradiente de concentrao, maior a taxa de absoro; Quanto maior a superfcie absortiva, maior o fluxo da droga; A constante de difuso, D, diretamente proporcional temperatura e inversamente relacionada com o tamanho da molcula; Quanto maior o coeficiente de partio lipdio-gua, maior o fluxo da droga.
Absoro de drogas FATORES QUE AFETAM A ABSORO Em qualquer local de absoro Alteraes da perfuso Fisiolgicas patolgica
Temperatura
No trato digestivo Contedo gstrico e intestinal Velocidade de esvaziamento gstrico e do trnsito intestinal Sndromes malabsortivas (doena de Crohn) Resseco de alas intestinais
Absoro de drogas: Importncia do contedo gstrico no grau de absoro das drogas
Vias de administrao dos medicamentos LOCAIS DE ABSORO DE DROGAS Trato gastrintestinal mucosa bucal mucosa gstrica mucosa do intestino delgado mucosa retal
Trato respiratrio mucosa nasal mucosa traqueal e brnquica alvolos pulmonares
Pele
Vias de administrao dos medicamentos LOCAIS DE ABSORO DE DROGAS (cont.) Regies subcutnea e intramuscular Mucosa geniturinria mucosa vaginal mucosa uretral mucosa vesical
Mucosa conjuntival Peritnio Medula ssea
Vias de administrao dos medicamentos Critrios para a escolha da via de administrao Quanto ao paciente Compliance Patologias existentes Nvel de conscincia Impedimento fsico de acesso Quanto ao medicamento Propriedades fsicoqumicas Solubilidade Estabilidade em meio cido pKa Propriedades organolpticas Farmacocintica Quanto ao efeito desejado Sistmico ou localizado Latncia Durao
Vias de administrao dos medicamentosClassificao das vias de administrao Vias digestivas Via oral Via retal Vias parenterais Subcutnea Intradrmica Intramuscular Intravenosa Intra-arterial Intracardaca Intra-raquidiana ou intratecal Intraperitonial Intrapleural Intra-articular Intraesternal Vias transmucosas Perlingual ou sublingual ou bucal Rinofaringea Conjuntival Traqueobrnquica Alveolar Geniturinria Via transcutnea Vias acidentais Feridas Cries dentrias Membrana do tmpano
Vias de administrao dos medicamentos
Vias de administrao dos medicamentos: Vias de administrao dos medicamentos: Vias de administrao dos medicamentos: Vias de administrao dos medicamentos: Classificao das formas farmacuticas Classificao das formas farmacuticas Classificao das formas farmacuticas Classificao das formas farmacuticas
Vias de administrao dos medicamentos: Formas farmacuticas especiais
Distribuio de drogas Volume real e aparente de distribuio. Ligao de drogas s protenas do plasma Barreiras hematoenceflica e hemoliqurica Barreira placentria Fatores que interferem na distribuio de drogas
Modelo de dois compartimentos para estudo farmacocintico
Distribuio de drogas Vd = x / c x = quantidade administrada c = concentrao plasmtica da droga Azul de Evans Vd = 100 g / 33g/l = 3 l NaBr Vd = 100 mg / 8 mg/l = 12,5 l D2O Vd = 80 ml / 1.6 g/l = 50 l
Volumes fsicos (em l/Kg de peso corporal) de alguns compartimentos corporais nos quais as drogas podem distribuir-se Compartimento e volume gua corporal total (0,6 l/Kg)* gua extracelular (0,2 l/Kg) Sangue (0,08 l/Kg); plasma (0,04 l/Kg) Tecido adiposo (0,2 a 0,35 l/Kg) Tecido sseo (0,07 l/Kg) Exemplos de drogas Pequenas molculas hidrossolveis (etanol, p. ex.) Molculas hidrossolveis maiores (manitol, p. ex.) Molculas fortemente ligadas s protenas plasmticas e molculas muito grandes (heparina, p. ex.) Molculas altamente lipossolveis (DDT, p. ex.) Certos ons (chumbo e flor, p. ex.)
*
Um nmero mdio. A gua corporal total num jovem magro pode ser de 0,7 l/Kg; numa mulher obesa, de 0,5 l/Kg.
Distribuio de drogas Volume aparente de distribuio de vrias drogas (aproximados)Droga Furosemida Dicloxacilina cido acetilsaliclico Diazepam Indometacina Carbamazepina Procainamida Pentazocina Metaqualona Clorpromazina Vd (l/Kg) 0,1 0,3 0,6 0,7 0,9 1,0 2,0 3,0 6,0 20,0
Distribuio de drogas Fatores que interferem no Vd: Dependentes da droga Lipossolubilidade Polaridade, grau de ionizao Afinidade pelas protenas do plasma e dos tecidos
Dependentes do paciente Idade Peso e tamanho corporais Hemodinmica Concentrao das protenas plasmticas Estados patolgicos Gentica
pKa de algumas substncias de importncia clnica
Distribuio de drogas Valores normais de pH em alguns compartimentos do organismoCompartimento Sangue Clon Duodeno Jejuno e leo Leite materno Boca Saco conjuntival Estmago Suor Uretra Vagina Faixa de pH normal 7,2 a 7,6 7,0 a 7,5 4,8 a 8,2 7,5 a 8,0 6,0 a 6,7 6,2 a 7,2 7,3 a 8,0 1,0 a 3,0 4,3 a 4,7 5,0 a 7,0 3,4 a 4,2
Seqestro inico
Ligao de drogas s protenas do plasma
Distribuio de drogas Caractersticas dos dois tipos de ligao s protenas do plasmaTipo 1 Natureza da droga Ionizao no pH do plasma Protenas fixadoras Afinidade Nmero de stios de fixao por molcula de albumina Possibilidade de saturao Risco de interaes cido fraco Sim Albumina Forte Pequeno (30) No Improvvel
Coeficiente de ligao de algumas drogas s protenas do plasma
Importncia da ligao de drogas s protenas do plasma
Barreira hematoenceflica
Barreira hematoenceflica
Barreira hematoenceflica
Barreira hematoenceflica
Barreira hemoliqurica
Barreira placentria
Distribuio de drogas Fatores que alteram a distribuio de drogas Idade Gestao Insuficincia cardaca congestiva Insuficincia heptica Glomerulonefrite
Biotransformao das drogas Locais aonde ocorre a biotransformao de drogas Fgado Plasma suxametnio Pulmes prostaglandinas Rins imipenem Intestino salbutamol tiramina
Biotransformao das drogas Reaes envolvidas na biotransformao Reaes de Fase I Oxidao Reduo Hidrlise
Reaes de Fase II Conjugao
Biotransformao das drogas Exemplos de reaes de Fase I Oxidaes Enzimas microssomais Hidroxilaes pentobarbital, fenilbutazona Deaminao oxidativa anfetamina N-oxidao clorpromazina S-oxidao fenotiazinas Dealquilao codena Dessulfurao paration Enzimas mitocondriais e citoplasmticas lcool desidrogenase etanol, metanol Aldedo desidrogenase hidrato de cloral, acetaldedo Oxidao de amina (MAO, DAO) Histamina, NA, DA, 5-HT, tiramina
Biotransformao das drogasExemplos de reaes de Fase I (cont.) Redues Enzimas microssomais Nitrorreduo (microflora) cloranfenicol Azorreduo (microflora) sulfasalazina Dealogenao redutora Tetracloreto de carbono, halotano, metoxiflurano
Hidrlises Enzimas microssomais Hidrlise de steres procana Hidrlise de amidas procainamida, lidocana
Enzimas sricas steres orgnicos e inorgnicos (proteases, fosfatases, peptidases, glicosidases) penicilina, meperidina, acetilcolina
Biotransformao das drogas Exemplos de reaes de fase II Conjugaes Enzimas microssomais Glucuronidao adrenalina, dissulfiram, PABA, morfina, fenacetina, cloranfenicol Esterificao cido acetilsaliclico Enzimas mitocondriais e citoplasmticas Acetilao isoniazida histamina, sulfonamidas, hidralazina
Conjugao com glicina cido benzico, cido saliclico O-, S-, N-metilao adrenalina, NA, histamina, 5HT, triptamina, corticides Conjugao com sulfato lcoois, hormnios (estrona, androsterona)
A importncia do sistema da monooxigenase P450 Caractersticas do Sistema Enzimtico Microssomal P450 Localizado nos microssomas hepticos (retculo endoplasmtico liso). Apresenta baixa especificidade pelo substrato. Apresenta alta afinidade por molculas lipoflicas. Requer NADPH e oxignio molecular.
O sentido da biotransformao
Alguns exemplos de biotransformaes
Alguns exemplos de biotransformaes
Alguns exemplos de biotransformaes
Resultados da biotransformao
Induo e inibio do metabolismo - Indutores enzimticos
Induo e inibio do metabolismo - Inibidores enzimticos
Biotransformao das drogas Fatores que interferem no metabolismo das drogas Variao individual Fatores genticos Fatores ambientais Idade e sexo Interaes entre drogas (induo e inibio enzimtica) Doenas Doenas hepticas Insuficincia cardaca Hipo- e hiper-tireoidismo Diabetes (em ratos) Disfunes do eixo hipotlamo-hipfise-suprarrenal (em ratos) Disfunes gonadais (em ratos)
Fatores genticos
Biotransformao das drogas100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 RNp RNt Lac Cr Ad
Idade
Temazepam Oxazepam Nordiazepam
Biotransformao das drogas Insuficincia cardaca Drogas rapidamente metabolizadas cuja depurao heptica limitada pelo fluxo sanguneoAlprenolol Amitriptilina Clometiazol Desipramina Imipramina Isoniazida Labetalol Lidocana Meperidina Morfina Pentazocina Propoxifeno Propranolol Verapamil
Mecanismos gerais de ao de drogas Remdios baseados em ervas Robert Boyle (Sc XVII) Uma coleo de remdios de escolha 1692 Vermes, excrementos, urina, musgo do crnio de um homem morto. James Gregory (Sc. XVIII XIX) Alopatia Sangria, emticos, diaforticos, purgativos. Hahnemann (Sc. XIX) Homeopatia Cura pela semelhana; Ativao pela diluio (1:1060).
Mecanismos gerais de ao de drogas Princpios da homeopatia Experimentao da droga em pessoas sadias para identificar seus efeitos a fim de utiliz-la contra os mesmos sintomas em pessoas doentes. Emprego de doses diminutas. Administrao de uma droga por vez. O tratamento deve visar a todo o complexo sintomtico e no apenas a um nico sintoma.
Mecanismos gerais de ao de drogas Virchow (Sc XIX) A teraputica uma atitude emprica apreciada por clnicos e mdicos prticos, e atravs da combinao com a fisiologia que precisa ascender para ser uma cincia, o que ela no nos dias de hoje.
Paul Ehrlich (Sc. XX) O fim da fora vital Corpora non agunt nisi fixata.
Mecanismos gerais de ao de drogas Tipos de ao das drogas Ao inespecfica Diurticos osmticos Catrticos osmticos Anticidos Antisspticos detergentes Anestsicos gerais inalatrios
Ao especfica
Mecanismos gerais de ao de drogas Alvos das drogas de ao especfica Protenas Enzimas Sistemas transportadores Canais inicos Receptores Alvos no proticos DNA
Mecanismos gerais de ao de drogas: Alvos proticos das drogas de ao especfica
Mecanismos gerais de ao de drogas Ao sobre enzimas Ativao de enzimas Penicilinas Fenobarbital Carbamazepina Tabaco
Inibio de enzimas Reativao de enzimas Pralidoxima
Mecanismos gerais de ao de drogas Inibio de enzimas Reversibilidade Competio Tipos
Mecanismos gerais de ao de drogas Ao sobre sistemas transportadores Digitlicos Cobre
Ao sobre canais inicos Inibio Anestsicos locais, nifedipina, toxinas (TTX e STX)
Estmulo Barbitricos
Mecanismos gerais de ao de drogas
Mecanismos gerais de ao de drogas Ao sobre receptores Alguns conceitos importantes Agonista Afinidade (potncia) Atividade intrnseca (eficcia) agonista parcial Antagonista Agonista inverso
Mecanismos gerais de ao de drogas Ao sobre receptores Antagonismo Farmacolgico Competitivo No competitivo Fisiolgico
Mecanismos gerais de ao de drogas
Mecanismos gerais de ao de drogas: Alvos no proticos - DNA
Eliminao de drogas Excreo Biotransformao inativadora Redistribuio e deposio Clearance e meia-vida
Eliminao de drogas Excreo renal Filtrao glomerular Secreo tubular Reabsoro tubular
Excreo renal
Excreo renal Importncia do pH urinrio
Eliminao de drogas Excreo biliar Ciclo nteroheptico
Excreo pulmonar
Excreo de drogas: leite materno
Eliminao de drogas Outras vias de excreo de drogas Suor Lgrima Outras secrees excrinas
Eliminao de drogas FATORES FISIOLGICOS E PATOLGICOS QUE ALTERAM A EXCREO DAS DROGAS Idade Insuficincia renal Doena heptica Insuficincia cardaca congestiva Interaes medicamentosas
Top Related