ABORDAGENS SÓCIO- EDUCATIVAS DA DEFICIÊNCIA
O estranhamento causado pela deficiência: Preconceito e
Experiência
D I S P O S I Ç ÃO I N D I V I D UA L ATITUDE HOSTIL
OBJETOS DEFINIDOSGENERALIZAÇÕES
INFORMAÇÕES IMPRECISASINCOMPLETAS
Fenômenos contemporâneos Fruto das relações sociais
Estigmatização
Elemento presente, frequente no processo de CONHECER ,
restringindo-se, por conseguinte, à mera apreensão do imediato
PRECONCEITO
SAÍDA: AJUSTAMENTO SOCIAL Refletir sobre os condicionantes e a própria constituição do indivíduo
PRECONCEITO
• O indivíduo preconceituoso fecha-se dogmamente em determinadas opiniões. É A IMPOSSIBILIDADE PARA REFLETIR
NÃO APENAS SOBRE O OBJETO COMO TAMBÉM A SI PRÓPRIO.
“O SUJEITO QUE INTENCIONA CONHECER, VÊ-SE DESPROVIDO DA POSSIBILIDADE DE DISCRIMINAR “ LUCIENE MARIA SILVA
Diante do irreconhecido
Generalização Estereótipos
O c o n h e c i m e n t o
p o s s i b i l i t a o p e n s a r a r e a l i d a d e d e f o r m a
d i a l é ti c a . C r o c h i k ( 1 9 9 7 )
Como vencer o preconceito?
• A identificação só possível por meio da CONVIVÊNCIA;
• Ser igual na diferença;• Desafiar os medos do contato com o diferente MEDO DE EXPERIMENTAR ALGO NÃO HABITUAL,
MEDO DE ARRISCAR-SE AO ERRO.
PRECONCEITO E DEFICIÊNCIA
• Mecanismo de negação social;• O corpo deficiente é insuficiente para uma sociedade
que demanda dele o uso intensivo que leva ao desgaste físico;
• Um corpo fora de ordem, obstáculo à produção• Estranheza num primeiro contato;• Comportamento individual que pode chegar ao
coletivo; • Fixa apenas o aspecto ou atributo da pessoa,
tornando a diferença uma execução.
Fatores da desvalorização
• Consideração do preconceito como algo biologicamente determinado
• Questionamento psicossocial• Tendência político econômica – ser deficiente
resulta mais custos para o sistema social• Torna o sujeito deficiente por ter deficiência• economia do esforço intelectual• “contto osmótico” – temor do contato ou
convívio
A TV forja a hegemonia de valores
A não visibilidade das pessoas com deficiência no âmbito das relações sociais é o que determina sua ausência na mídia.
Ainda, em nossa sociedade, é retirada a possibilidade das pessoas com deficiência
de se constituírem como sujeito porque lhes são atribuídas qualidades especiais.
Inclusão Pedagógica
Perspectiva do acolhimento das DIFERENÇAS por meio da orientação inclusivista, no sentido de que todos os alunos estudem num ambiente ÚNICO e que o foco da APRENDIZAGEM não esteja no aluno, mas na classe.
O contato social e a deficiência
ContextoSocial
Práticas Inclusivas
INCLUSÃO X INSERÇÃO X INTEGRAÇÃO
NOVO PARADIGMA
SOCIEDADE ACOLHEDORA
PARADIGMA SOCIAL
HUMANISTA
AGORDAGEM SOCIAL DA DEFICIÊNCIA
A deficiência não pode ser vista apenas como uma característica presente no organismo de uma pessoa ou em seu comportamento , circunscrito às limitações corporais;
enfatiza a construção social: conjunto de expectativas dirigidas aos grupos e às pessoas com deficiência.
DEFICIÊNCIA: CONCEITO LIGADO AOS VALORES, NORMAS E PADRÕES DO GRUPO EM QUE A PESSOA COM DEFICIENCIA ESTÁ INSERIDA. (BEATRIZ SAETA, 1999)
`...é em relação ao meio onde vive a pessoa, a sua situação individual e a atitude da sociedade, que uma condição é ou não considerada deficiência, uma vez que os problemas que assim caracterizam decorrem das respostas da pessoa às exigências ao meio. (MAZOTTA, 1982, p.14)
São nas INTERAÇÕES que se consolidam com base nos FENÔMENOS SÓCIO-AFETIVAS em que estão inseridos, irão VIVENCIAR, lado a lado, as consequências dessas interações.
• Necessidade de que as pessoas tem de se proteger do desconhecido
• Criação de categorias e classificação, com intuito de posicionando-se e de posicionar o outro;
• Encontro com o estranho que causa medo e necessidade de proteção;
• Criação de instabilidade, que gera as generalizações da deficiência e ultrapassa as limitações de incapacidade específica
Não podemos continuar
com as m
esmas p
ráticas
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