IV CONGRESSO SERGIPANO DE HISTÓRIA & IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH/SE
O CINQUENTENÁRIO DO GOLPE DE 64
A REPRESENTAÇÃO DE ANTÔNIO CONSELHEIRO
NA OBRA DE MANUEL PEDRO DAS DORES BOMBINHO
“CANUDOS, HISTÓRIA EM VERSOS”
Alison Oliveira da Silva*
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo analisar a obra de Manuel Pedro das Dores
Bombinho “Canudos, história em versos” uma literatura histórica, escrita a partir das
memórias dos soldados que participaram das três primeiras expedições para a Guerra de
Canudos e a memória do autor que participou da quarta expedição, como testemunha
ocular dos acontecimentos no campo de batalha, estudando as representações sobre
Antônio Conselheiro.
Palavras-chave: Literatura, memória, representação.
INTRODUÇÃO
Com o surgimento da Escola de Annales na França, criada por Marc Bloch (1886-1944)
e Lucién Febvre (1878-1956), abre a um leque de possibilidade de se estudar a História
com a ajuda de outras ciências, vendo o mesmo acontecimento por vários ângulos
diferentes, não deixando a História presa a só um campo de visão e dano a possibilidade
do historiador se aproxima de outras ciências, quando Karl Marx ligou a História a
Economia para comprovar sua teoria sobre o capitalismo e tendo o seu conhecimento
ampliando, assim contribuindo para que um dia pode-se surge a Nova História ou
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História de Retalhos, onde grandes historiadores se debruçaram sobre suas teorias e
proporcionou trabalhos consagrados sobre o estudo das mentalidades.
Roger Chatier que faz parte da nova geração da Escola de Annales, onde ele trabalha
com os livros e suas representações, podendo contribuir de forma significativa para
história, dano a possibilidade de se compreender acontecimentos e ideias de uma época,
aparte da literatura.
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*Graduando em História pela Universidade Federal de Sergipe
VENDO COM O OLHAR DO MORTO
Utilizado a teoria de Roger Chatier, sobre as mentalidades e a utilização da literatura
como forma de se estuda acontecimentos históricos, aparte da memória de pessoas
contada no livro que participaram dos acontecimentos ocorridos e que torna possível a
compreensão e o estudo desta nova área do conhecimento histórico.“identificar o modo
como em diferentes lugares e momentos uma realidade social é construída, pensada, dada a ler”
(CHARTIER, 1990, p. 16).
A representação colocada por Roger Chatier utiliza-se de trabalhos de vários autores
entre eles se destaca Bourdieu, a utilização da representação como divisões e
compreensão da realidade, o poder e a dominação pelos poderosos estão sempre
presentes, a representação não tem um discurso neutro, ela tem um favorecimento de
uma classe ou pessoa, depende de quem está escrevendo o qual o propósito da escrita.
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“primeiramente, as operações de recorte e de classificação que
produzem as configurações múltiplas graças às quais a realidade é
percebida, construída, representada; em seguida, os signos que visam
a fazer reconhecer uma identidade social, a exibir uma identidade
própria de estar no mundo, a significar simbolicamente um estatuto,
uma ordem, um poder; enfim, as formas institucionalizadas através
das quais ‘representantes’ encarna de modo visível, ‘presentificam’, a
coerência de uma dada comunidade, a força de uma identidade, ou a
permanência de um poder” (CHARTIER, 2002, p. 169).
A utilização da representação na literatura como fonte histórica, é um campo novo e que
vem crescendo a cada dia que passa uma área interessante e que vem fazendo vários
estudiosos entrarem por esta porta e percorrerem os vários caminhos da literatura e
possibilitado varias possibilidades de se estudar a historia e mostra um novo campo de
visão, interessante e empolgante que vale a pena os investimentos e a dedicação na
leitura da história cultura e o olhar sobre a literatura com os olhos do escritor e dos
personagens que fazem parte da obra.
CANUDOS, HISTÓRIA EM VERSOS
Uma literatura histórica, escrita por quem estava na frente dos combates da 4ª expedição
para a Guerra da Canudos, onde saio duas colunas uma de Salvador, onde chegou
primeiro e deu inicio a combate, a outra saio de 28º BC ( Batalhão de Caçadores) na
cidade de Aracaju-SE, que passou pela cidade de Simão Dias-SE, onde ficava a passei
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do exército e recrutaram Manuel Pedro das Dores Bombinho que trabalharia como
fornecedor de comida no campo de batalha, e que se torna testemunha ocular dos
acontecimentos na Guerra de Canudos, ver o próprio Antônio Conselheiro e como o fim
da guerra com a morte do messiânico e a destruição de Canudos pelos soldados da
república.
Ao retorna para Simão Dias após o fim da guerra, Manuel Pedro das Dores Bombinho
escreve o livros Canudos, História em Versos, onde colocar as memórias recolhidas dos
soldados que participaram da 1ª e 2º expedição para Canudos sobre o Beato, e a sua
própria experiência no campo de batalha, mostrado uma visão totalmente diferente
descrita por outros escritores sobre a Guerra de Canudos.
Manuel Pedro das Dores Bombinho estava na linha de frente dos acontecimentos
descrevendo tudo que ele presenciou soldados da alta patente correndo e se escondendo
de medo dos tiros, disparados pelos homens do Antônio Conselheiro. As representações
que os soldados fizeram do Beato e a sua própria representação escrita no livro, fala
sobre a personalidade do messiânico que sai pelos estados de Sergipe e Bahia,
recolhendo gente e levando para o sertão da Bahia pra construir o Arraial do Bom Jesus,
local onde dizia ser Canaã (terra prometida por Deus) e lá construiu casa e igrejas e tudo
que plantava dava e jorrava leite e mel, e o povo vivia feliz, longe dos demônios da
república que queria acabar com o casamento da igreja e toma a terras do povo.
Os governantes não contentes mandam tropas para acabar de vez com este Arraial e
matar o Beato, mas as coisas não acontecem do jeito que eles querem e a guerra demora
anos e escritores renomados como Machado de Assis acaba lançado uma nota no jornal
pedido que o exército brasileiro deixasse o povo do sertão em paz e parasse de vez com
a morte que estava vendo no sertão, as pessoas estava ficando indignada com os
acontecimentos e o exército esta perdendo sua força e a república estava sendo
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humilhada no sertão da Bahia, onde os soldados fortemente armados estavam perdendo
a guerra para pessoas com estilingues e foiça na mão.
Trazendo informações importantes para os estudiosos da Guerra de Canudos, sobre
Antônio Conselheiro para se entender os objetivos deste messiânico, diferentes de
outras encontradas na historiografia brasileira, por mostra os acontecimentos a parti da
visão dos soldados e do autor que estão na linha de frente dos combates, e tem uma
visão direta do Beato e dos seus seguidores, fazendo um relato claro dos
acontecimentos.
“Antonio nome de santo
Que o povo todo iludia
Com prédicas falando em Deus
O povo crente afluía.
Tido como homem divino
Do céu para terra escolhido
Aquele que o via falando
Ficava por ele perdido.
De crente as provas deu ele
As obras que faz que o diga
Não se pode isto ocultar
No trabalho não tinha fadiga.
Diziam: é o verbo divino,
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Outros: é santo vem do Senhor,
Afirmavam: conversa com Deus
Devemos lhe ter grande amor.
Faz milagre não vê? É Jesus,
Sumo o bem de Deus enviado
Vem trazer-nos bonança perdão
É um santo, não tem pecado.” 1
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1 Bombinha, Manuel Pedro das Dores. “Canudos, História em Versos”, Marco Antônio Villa
(org.) Imprensa Oficial, EdufsCar. Ed. Hedra. São Paulo, 2002. p. 22-23.
A importância do estudo, mais aprofundado sobre esta obra, que traz relatos diretos
de uma pessoa que participou da guerra como fornecedor de comida no campo de
batalha, ao presenciar o Antônio Conselheiro e sua guarda de jagunços que o
protegiam dia e noite, e se dizia conversa com Deus, dizendo como deveria agir
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diante do avanço das tropas da república que vinha de todo lugar do Brasil,
acabando uma por uma, sem misericórdia.
“Corre fama em todo os Estados
Em Canudos há um grande mandão
Logo e logo alguns descontentes
Procuraram angariar proteção.
De Minas, Paraíba, Rio Grande,
Goiás, Amazonas, Paraná,
Florianópolis, Mato Grosso, E. Santo,
Natal, São Paulo e Ceará.
Sergipe, Alagoas, Grão Pará,
Pernambuco, Piauí e Maranhão.
Viram contingentes formidáveis
Para bem ultrajarem a Nação.
O governo inquieto se achava
Mas temia do bandido traição
Esperava com calma o regresso
Não queria afrontar a questão.
O bandido era Rei em Canudos
Tinha amigos fiéis que o servia
Os quais de joelho no chão
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Só faziam o que ele entendia.”2
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2 Bombinha, Manuel Pedro das Dores. “Canudos, História em Versos”, Marco Antônio Villa (org.)
Imprensa Oficial, EdufsCar. Ed. Hedra. São Paulo, 2002. p. 33.
Manuel Pedro das Dores Bombinho faz relatos incríveis em pleno calor dos
combates, falar em um dos seus versos que viu um oficial, em pleno tiroteio
escondido, estão próximos de entra na favela, passar momentos cruciais para tropa,
descrevendo de forma muito bem relatada, sem deixa de relata sem sinta nomes,
com medo a represaria por conta dos seus escritos.
“No rio tratei sim de procurar
Um buraco, uma toca um esconderijo
O fogo era terrível e bem medonho
Queria encontrar um bom abrigo.
Ali encontrei bem escondidos
Alguém que não posso declinar
Oficiais, isso em mui segredo
São coisas que não devo relatar.
Os companheiros de viagem não os via
Não sei onde mesmo se abrigaram
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Depois de algum tempo de demora
Novamente ali eles chegaram.
Para frente seguia-se sem demora
A trote largo em procura da Favela
O fogo era sempre impertinente
Não é fábula o que digo nem novela.
Já perto da Favela, estou lembrado
Já eu e o impagável José Ricardo
É quando um sargento destemido
Entre nós duma bala é atravessado.”3
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3 Bombinha, Manuel Pedro das Dores. “Canudos, História em Versos”, Marco Antônio Villa (org.)
Imprensa Oficial, EdufsCar. Ed. Hedra. São Paulo, 2002. p. 226.
Por conta da nova história cultural, onde se estuda a história não contada pela burguesia,
mas pelo povo, uma história de baixo para cima, vista na terceira geração dos Annales,
com novos problemas, novas abordagens para se estudar o homem e sua mentalidade.
Se utilizado da teoria apresentada por Roger Chartier, quando ele colocar que tudo só
existe quando é representado, dano uma forma diferente para abordagem, a parti da
construção que um grupo faz sobre a sua história. Roger Chartier em seu conceito de
representação apresenta como alternativa de compreensão do social e cultural da
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realidade via representação, o real como sentido, ele recebe sentido, e é representado.
Entretanto, a representação abre espaço para o relativismo, uma vez que tudo só existe
enquanto representado. “Esquemas intelectuais, que criam as figuras graças às quais o
presente pode adquirir sentido, o outro tornar-se inteligível e o espaço ser decifrado”
(CHARTIER, 1990, p.17).
A história cultural se envolve com textos, livros e literatura, mostra para Roger Chartier
a possibilidade de se trabalha a realidade e como o historiador pode compreende tão
realidade.
O trabalho consiste em mim debruça sobre o livro de Manuel Pedro das Dores
Bombinha “Canudos História, em Versos” e desvenda os mistérios que rodeiam
Antônio Conselheiro, louco ou santo? em sua guerra santa contra os soldados da
republica. Demonstrado fatos que não foram descritos em outros livros e a importâncias
em se utilizar da obra, que é uma fonte riquíssima de detalhes, escrita por Manuel Pedro
Das Dores Bombinha, uma pessoa que foi testemunha ocular dos acontecimentos no
Arraial, assim trazendo átona a memória deste sergipano que estava esquecido da
historiografia.
Muito já tem sido escrito sobre o Antônio Conselheiro e sua guerra santa de Canudos,
mas nada escrito sobre o livro “Canudos, História em Verso” que foi escrito em pleno
calor dos combates por Manuel Pedro das Dores Bombinha, que trás uma representação
importantíssima sobre Antônio Conselheiro, diferentes de obras já encontradas sobre a
Guerra de Canudos.
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CONCLUSÃO
Mostra à importância da representação que Manuel Pedro das Dores Bombinho faz
sobre Antônio Conselheiro no livro Canudos, História em Versos, tento uma visão
diferente de outras obras como “Os Sertões” de Euclides da Cunha e “A Guerra do Fim
do Mundo” de Mario Vargas Llosa. Trazendo a visão de uma testemunha ocular dos
acontecimentos no campo de batalha.
Retirando do esquecimento esta obra que foi escrito por um sergipano e deixando os
seus manuscritos na Biblioteca Pública Epifanio Dorea de onde sumiu e até hoje não se
tem notícias do seu paradeiro. Marcos Antônio Villa, organizador da obra que tenho em
mãos, conseguiu uma cópia incompleta dos manuscritos através do Professor João dos
Santos Filho, da UEM – Universidade Federal de Maringá, quando estava pesquisado
na Biblioteca Municipal de Mário de Andrade, em São Paulo, mas só em 2001 ,
conseguiu fazer uma leitura completa do poemas, graças ao Professor Luís Antônio
Barreto, que tinha uma cópia completa do poema.
Utilização deste livro “Canudos, História em Veros”, a representação de Antônio
Conselheiro, a parti da fala dos soldados que retornavam para Simão Dias-SE após a
derrota para o povo do Conselheiro, tinham suas memórias recolhidas por Manuel Pedro
das Dores bombinha sobre o messiânico e a memória do autor quando participar da 4ª
expedição.
Espero reviver a memória de Manuel Pedro das Dores Bombinha esquecida da
historiografia sergipana, que teve uma participação importantíssima na história de
Sergipe, ao escreve um livro relatado o que vivenciou na Guerra de Canudos, uma visão
de baixo para cima, diferentes de outras encontradas na nossa literatura. Um homem que
foi poeta, escritor, advogado, músico, fez parte da política Simãodiense e criou a Banda
de Bombinho que com o passar do tempo se torna a banda Filarmônica Nossa Senhora
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Santana, se muda para a Bahia onde também participar da política da cidade de
Paripiranga e morrer na cidade de Ilhéus aos 89 anos.
Aparte do seu livro desmistifica Antônio Vicente este homem que é lembrado até hoje
no sertão da Bahia, cidade conhecida pelo nome de Nova Canudos, por levanta um
arraial em nome de Deus e que desperte o interesse dos acadêmicos ou dos especialistas
na Guerra de Canudos em utilizar a obra, como uma fonte histórica importantíssima
para se entender a peregrinação do Bom Jesus.
FONTE:
BOMBINHA, Manuel Pedro das Dores. “Canudos, História em Versos”. Marco
Antônio Villa (org.). Imprensa Oficial, EdufsCar. Ed: Hedra. São Paulo, 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
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Rio de Janeiro, 1997.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. 2ª edição,
Ed: Difel, Rio de Janeiro, 2002.
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CUNHA, Euclides. Os Sertões. 20º Edição, Ed: Ediouro, Rio de Janeiro, 1998.
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MACEDO, José Rivair, MAESTRI, Mário. Belo Monte: uma história da guerra de
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MOURA, Alexandra Mota Pereira. Relatório apresentado pelo Revd. Frei João
Evangelista de Monte Marciano ao Arcebispado da Bahia sobre Antonio Conselheiro e
seu séquito no Arraial dos Canudos: Introdução, versão atualizada e notas. Monografia
do Departamento de História – DHI, sala do Programa de Documentação e Pesquisa em
História – PDPH, Orientador: Prof. Dr. Francisco José Alves, 2006.
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