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A Ampliação do Território
Português na América do Sul A expansão da ocupação portuguesa para além da divisão determinada em 1494 pelo Tratado de Tordesilhas foi gradativa e resultou da articulação entre vários fatores:
A Ampliação do Território
Português na América do Sul A expansão da ocupação portuguesa para além da divisão determinada em 1494 pelo Tratado de Tordesilhas foi gradativa e resultou da articulação entre vários fatores:
o “descaso” espanhol;
a União Ibérica (1580-1640);
a pecuária;
a busca das drogas do sertão;
a mineração;
a necessidade de defesa (ocupação) – litoral norte e região sul;
o bandeirismo: Entradas, Bandeiras, Monções e Sertanismo de Contrato;
o aldeamento religioso (reduções ou missões jesuíticas).
O “descaso” espanhol
A União Ibérica 1580-1640
A extração das Drogas do Sertão
A Mineração
1584 – Filipéia de
Nossa Senhora das
Neves (hoje João
Pessoa);
1597 – Forte dos Reis
Magos (hoje Natal);
1612 – Forte de São
Luís (hoje São Luís);
1613 – Forte de Nossa
Senhora do Amparo
(hoje Fortaleza);
1616 – Forte Presépio
de Santa Maria de
Belém (hoje Belém).
A Defesa do Litoral Norte
O Bandeirismo
Entradas Bandeiras
Monções Sertanismo de Contrato
As Missões Jesuíticas
Os Tratados de Limites
Toda a movimentação de interiorização do continente
provocou mudanças na antiga divisão, definida em 1494 pelo
Tratado de Tordesilhas.
Para acertar a nova partilha, foram assinados outros tratados
entre Portugal e Espanha.
1713 - 1o Tratado de
Utrecht: definiu o Rio
Oiapoque como
fronteira entre o
Brasil e a Guiana
Francesa;
1715 - 2o Tratado de
Utrecht: reafirmava o
direito de Portugal
sobre a Colônia do
Sacramento;
1750 - Tratado de
Madri: estabeleceu o
princípio do uti
possidetis.
Marco do Jauro, hoje
na praça central de
Cáceres-MT.
O Marco do Jauru é um monumento histórico, localizado no município de Cáceres, em Mato Grosso.
Feito em Lisboa, de pedra de lioz, o marco foi trazido desmontado ao Brasil, sendo montado e plantado à margem do rio Jauru, em 18 de
janeiro de 1754 pelo 1º Governador e Capitão-General da Capitania de Mato Grosso, Dom Antônio Rolim de Moura Tavares.
A peça arquitetônica, seccionada em duas partes, portuguesa e espanhola, foi erguida com a finalidade de demarcar a fronteira territorial, estabelecida pelo Tratado de Madri, entre os domínios
espanhóis e portugueses na América do Sul, e selou o fim das disputas territoriais entre os dois países na América.
Em 2 de fevereiro de 1883, pela iniciativa do então Tenente-Coronel Antônio Maria Coelho, o marco foi levado para o Largo da Matriz, hoje
Praça Barão do Rio Branco, em frente à Catedral de São Luís, em Cáceres. Em Maio 2009, após oito anos de investigações de uma equipe multidisciplinar, liderado pelo historiador Sandro Miguel da Silva Paula, sargento do Exército, com a participação de geógrafos, historiadores,
cartógrafos do Exército, engenheiros e professores da área de pesquisa, foi achado o sítio original do marco, situado a 544m da boca do rio
Jauru, seguindo as indicações do matemático Francisco José Lacerda e Almeida e do astrônomo Antonio Pires da Silva Pontes Leme, que entre
1.780 e 1.790 realizaram uma expedição de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT) a Capitania de São Paulo.
1777 - Tratado de
Santo Ildefonso:
reafirmou a posse da
Colônia do
Sacramento pela
Espanha, que
passava também a ter
domínio sobre Sete
Povos das Missões.
Ao Norte, ratificava a
fronteira marcada
pelo rio Oiapoque;
1801 - Tratado de
Badajoz: incorporou
Sete Povos das
Missões ao território
brasileiro.
A Caminho das Gerais
Após recuperar sua autonomia em relação à Espanha, Portugal deparou-se com uma grave crise econômica provocada pela
falta de recursos para manter as importações.
Pressionado por essa crise, o governo metropolitano decidiu incentivar a busca de
metais preciosos no Brasil e, na segunda metade do século XVII, fez promessas de
vantagens financeiras para quem encontrasse ouro e outras riquezas
minerais.
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