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Apresentação
A Comissão de Cursos, Treinamentos e Liderança do Grande Conselho
Estadual da Bahia apresenta o Guia de Estudos DeMolay.
Todos os anos os Capítulos realizam a famosa Cerimônia Magma de
Elevação - momento em que o Irmão passa do Grau Iniciático para o Grau
DeMolay. Mas antes disto acontecer, o Irmão que detém somente o Grau
Iniciático passa pelo famoso Circuito Interno.
O Circuito Interno é de responsabilidade do Capítulo e não segue um
padrão. Ou seja, o irmão de um Capítulo, em tese, não receberá o mesmo
conhecimento que outro irmão irá aprender em outro capítulo. E devido a essa
falta de padronização do conhecimento da Ordem DeMolay é que a Comissão
de Cursos, Treinamentos e Liderança desenvolveu o primeiro material oficial
para estudos da Ordem DeMolay nos Capítulos.
O Guia de Estudos DeMolay foi desenvolvido para os DeMolays que
estão no Grau Iniciático a se prepararem para o Circuito Interno de seu
Capítulo e assim receber o Grau DeMolay. O mesmo pode ser utilizado
também pelos Irmãos, que já possuem o Grau DeMolay, e Tios Maçons para
estudos de aprofundamento da Ordem DeMolay.
Aproveite a gama de conhecimento que a Ordem DeMolay proporciona e
aplique em sua vida diária. Esperamos que tudo aqui seja de grande
importância para a construção de grandes DeMolays.
Saudações em DeMolay!
Cordialmente,
Leonel Barreto Sênior DeMolay
Comissão de Cursos, Treinamentos e Liderança do Grande Conselho Estadual da Bahia
Comissão de Planejamento e Ação do Grande Conselho Estadual da Bahia
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Sumário
O QUE É A ORDEM DEMOLAY? ................................................................................................ 7
HISTÓRIA DA ORDEM DEMOLAY............................................................................................ 10
FRANK SHERMAN LAND – O FUNDADOR ............................................................................. 21
JACQUES DEMOLAY – O PATRONO ...................................................................................... 29
FRANK MARSHALL – O CRIADOR DO RITUAL ..................................................................... 31
LOUIS GORDON LOWER – O PRIMEIRO DEMOLAY ............................................................. 40
CAVALEIROS TEMPLÁRIOS .................................................................................................... 42
SIMBOLISMO DA INICIAÇÃO DEMOLAY E O TRIÂNGULO INICIAL .................................... 46
O SIMBOLISMO DO BRASÃO DEMOLAY ............................................................................... 49
NUMEROLOGIA E OS NÚMEROS DA ORDEM DEMOLAY .................................................... 50
PARAMENTOS DA ORDEM DEMOLAY ................................................................................... 55
AS CAPAS .................................................................................................................................................. 56
A VESTIMENTA ALVINEGRA .......................................................................................................................... 57
MESTRE CONSELHEIRO ................................................................................................................................ 57
1° E 2° CONSELHEIROS................................................................................................................................. 58
ESCRIVÃO OU SECRETÁRIO............................................................................................................................ 58
TESOUREIRO .............................................................................................................................................. 58
HOSPITALEIRO ............................................................................................................................................ 59
1° E 2° DIÁCONOS ...................................................................................................................................... 59
CAPELÃO ................................................................................................................................................... 60
MESTRE DE CERIMÔNIAS.............................................................................................................................. 60
PORTA-BANDEIRA ...................................................................................................................................... 60
PRECEPTORES............................................................................................................................................. 61
MESTRE DE HARMONIA ............................................................................................................................... 61
SENTINELA ................................................................................................................................................. 61
ORADOR ................................................................................................................................................... 62
1° E 2° MORDOMOS ................................................................................................................................... 62
AS VELAS E OS CANDELABROS NA ORDEM DEMOLAY .................................................... 63
AS VELAS .................................................................................................................................................. 63
OS CANDELABROS ...................................................................................................................................... 64
HONRARIAS E PRÊMIOS DA ORDEM DEMOLAY .................................................................. 66
I. HONRARIAS E PRÊMIOS PARA DEMOLAYS ATIVOS ................................................................................... 66
II. HONRARIAS E PRÊMIOS PARA SÊNIORES DEMOLAY .................................................................. 72
III. HONRARIAS E PRÊMIOS PARA MAÇONS ................................................................................... 74
IV. PRÊMIOS PARA NÃO MAÇONS ................................................................................................. 76
ORGANIZAÇÕES AFILIADAS ................................................................................................... 78
ORDEM DA CAVALARIA ................................................................................................................. 78
CORTE CHEVALIER ....................................................................................................................... 79
PRECEPTÓRIOS DA LEGIÃO DE HONRA........................................................................................ 80
TÁVOLAS DOS ESCUDEIROS ......................................................................................................... 82
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CLUBE DE PARENTES (CLUBE PAIS E MÃES) .............................................................................. 84
O QUE É A ASSOCIAÇÃO DEMOLAY ALUMNI? ............................................................................ 85
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O que é a Ordem DeMolay?
A Ordem DeMolay é uma instituição que busca
lapidar o caráter do jovem para que, ao atingir a
maioridade - os 21 anos -, ele possa contribuir com o a
comunidade onde estiver inserido. É um ambiente
fraternal, seguro e sadio, composto por garotos do
sexo masculino, entre 12 e 20 anos, que desenvolve
no jovem:
• Capacidade de liderança;
• Senso de trabalho em equipe;
• Cidadania;
• Tolerância e respeito ao próximo;
• Responsabilidade;
• Respeito à hierarquia;
• Criatividade;
• Capacidade de tomada de decisão;
• Sentimento fraternal;
• Envolvimento social.
O ensinamento se baseia:
• Na prática de atividades voluntárias, filantrópicas,
benemerentes, esportivas e sociais;
• Na transmissão de técnicas de liderança, oratória, resolução de
conflitos, gestão e organização institucional;
• Em estudos filosóficos baseados nas virtudes do Amor Filial,
Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo,
Fidelidade, Pureza e Patriotismo.
Criada pelo maçom Frank Sherman Land, na cidade americana de
Kansas, em 1919, conseguiu sobreviver à grande depressão, à segunda guerra
mundial e ao sentimento antiinstitucional da década de 60, que prejudicou
todas as organizações fraternais, sociais e cívicas.
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O grupo original de nove rapazes cresceu e tornou-se a maior
organização fraternal juvenil do mundo. Está presente em várias nações como
Alemanha, Aruba, Austrália, Bolívia, Brasil, Canadá, Colômbia, Estados
Unidos, Filipinas, Itália, Sérvia e Romênia.
Mais de 4 milhões de jovens passaram pela Ordem DeMolay em todo o
mundo. Muitos se tornaram médicos, juristas, engenheiros, jornalistas,
aeronautas, enfim, profissionais bem sucedidos que dão sua parcela de
contribuição à sociedade.
Segundo as estatísticas do Supremo Conselho Internacional, para cada
20 governadores americanos ou 10 Senadores americanos, um é Sênior
DeMolay, assim como o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill
Clinton.
Desde 1980, a Ordem DeMolay atua no Brasil. De lá pra cá, 200 mil
brasileiros iniciaram nesta fraternidade. O Supremo Conselho da Ordem
DeMolay para a República Federativa do Brasil contabiliza quase 20 mil
integrantes ativos, espalhados por 340 municípios de todos os Estados do
País.
Apesar de ser uma instituição autônoma, muitas de suas atividades são
apoiadas pela maçonaria. As Lojas Maçônicas disponibilizam seu espaço para
as reuniões, bem como alguns de seus membros para servir como
Conselheiros. A Maçonaria investe nesta Ordem por julgá-la fundamental no
engrandecimento da humanidade.
A Ordem DeMolay não é religião ou seita, mas a crença em um Ser
Supremo é um dos requisitos para o seu ingresso. É proibida a vinculação da
Ordem DeMolay com partidos políticos, ou qualquer atividade político-
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partidária. Este preceito visa à isenção institucional e a estimulação da crítica
sadia em relação às políticas públicas adotadas.
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História da Ordem DeMolay
Tem sido dito que um dia pode ser mudado ou um grande momento
precipitado por um simples telefonema.
Tal telefonema veio em janeiro de 1919. Frank Sherman Land, ao
atender o telefone, reconheceu a voz de Sam Flut, recém-eleito Venerável
Mestre - Presidente -da Loja Maçônica Ivanhoe. “Frank, tenho um favor a pedir.
Um de nossos irmãos, Elmer E. Lower que foi iniciado e elevado a
companheiro, morreu há um ano atrás, creio que no dia 3 de janeiro. Deixou
esposa e filhos que tem hoje de seis a dezessete anos. É uma família corajosa.
A mãe tem sido maravilhosa tentando manter a família unida. Encontrou
emprego como matrona no Hospital Geral mas isto não é o suficiente para
sustentar a família. Você poderia conseguir um emprego de meio expediente
para o filho mais velho, Louis? É um dos melhores rapazes que já vi. Conversei
com ele e admiro sua auto-confiança e determinação em continuar seus
estudos. Você poderia conseguir-lhe um lugar?”
“Sam, você ligou bem na hora. Seu pedido pode ser a resposta a um de
meus problemas, pois tenho procurado alguém para me ajudar aqui no
escritório. Gostaria muito de falar com este menino. Sinto muito sobre a família
deste Elmer Lower. Eu li sobre sua morte, mas realmente não o conhecia.
Encontrei-o poucas vezes e me impressionou sua personalidade. Era um bom
homem. Mande Louis para mim, que tal amanhã depois da escola se puder
arranjar. Estou ansioso por conhecê-lo”.
Na tarde seguinte, Louis chegou prontamente para sua entrevista.
Apertar as mãos desse jovem causou em Land uma resposta que parecia uni-
los numa experiência comum que os ligaria pelos anos que viriam. Louis
irradiava honestidade de caráter, uma aptidão natural para liderança e a graça
de movimentos de uma atleta. Frank notou que eram da mesma altura, o que
na época era considerada estatura média, poucos centímetros abaixo de
1,82m. Os cabelos do jovem eram castanhos, curtos penteados para trás e
partidos do lado direito. A testa era alta e os olhos indicavam amizade,
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completando o sorriso sempre presente em seus lábios. Suas roupas eram
usadas e não haviam acompanhado seu crescimento, mas havia uma aura de
limpeza que dele emanava. Frank pensou: “Se eu tivesse um filho gostaria que
ele fosse como esse rapaz”.
Por algum tempo eles conversaram sobre a escola. Louis falou de sua
aspiração de ter um lugar no time esportivo oficial, de sua posição como
lançador no time de baseball e respondendo a uma pergunta disse: “Sou um
bom estudante. Mesmo com as dificuldades que estamos tendo, quero terminar
o segundo grau e então ajudar na educação dos outros”.
“É um bom objetivo. Você vencerá o desafio. Agora, fale-me de seu pai.
Eu o conhecia, mas apenas de encontro casuais”.
Louis hesitou como se relutasse em voltar os olhos para o passado, mas
disse finalmente: “Meu pai foi o melhor que um menino pode ter. Era um
homem de negócios que gostava de caçar e pescar. Muitas vezes me levou
com ele em suas saídas pelo interior. Foram bons tempos, mas sempre percebi
que uma perna doente lhe trazia dificuldades. Ele tinha problemas com aquela
perna desde que a machucou quando era um jovem fazendeiro em Pettis
Country, perto de Longwood, Missouri. Em nossa última viagem de caça perto
de Cass Counry ao sul daqui, ele machucou aquela perna de novo. Não foi um
acidente com arma. Aparentemente ele escorregou num local lamacento em
uma ravina e torceu-a. Uma infecção se instalou e ele ficou no Hospital St.
Joseph por muito tempo antes de morrer. Acredito que um dia eles
encontrariam um meio de fazer parar tal infecção e a dor, mas os médicos não
puderam salvar sua vida. Ele está enterrado no cemitéiro de Mount Washigton.
Desde então, minha mãe conseguiu emprego e eu gostaria de encontrar algum
tipo de trabalho para poder ajudar em casa. Tentei vender jornais e fazer algum
serviço na vizinhança, mas isso não foi o suficiente. Sr. Land, o senhor pode
encontrar um lugar para mim?”
“Sim, eu posso. Preciso de alguém para me ajudar aqui. A partir desse
momento você tem um trabalho para depois da escola e aos sábados”.
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Naquela noite, enquanto os pratos iam sendo lavados, Nell disse “Frank,
algo aconteceu hoje. Você parece ter encontrado um velho amigo perdido”.
“Não um velho amigo, mas um jovem novo amigo. Este rapaz com quem
falei hoje é tremendo. Um dos melhores jovens que conheci. Ele vai trabalhar
comigo no escritório e sei que vou apreciar tê-lo por perto. Talvez pudéssemos
levá-lo a igreja conosco na quarta à noite. Os ensinamentos da igreja cristã
seriam bons para ele e você poderia conhecer Louis Lower”.
“Sim, podemos fazer isso”, ela disse “Sugiro que você peça que ele
traga alguns amigos até o apartamento uma noite dessas. Gostaria de
conhecê-lo e, como você sabe, nós respondemos melhor e nos abrimos mais
quando estamos no meio de amigos”.
Não foi antes do meio de fevereiro que a oportunidade de tal encontro
aconteceu.
Richard B. Fowler, escritor editorial do “Star”, em uma série de artigos
intitulado “líderes de nossa cidade”, conta sobre a conversa casual entre Frank
Land e Louis Lower, que acabou fazendo história.
“Louis” disse Land, “com quem você anda por aí ?”
“Tenho alguns amigos perto de casa na vinte e oito com Indiana”, disse
Louis.
“O que você acha de formarem um clube e reunirem-se aqui no templo?”
Mr, Fowler continuou: “Louis achou que a idéia era possível e no dia
seguinte apareceu com oito garotos. Entre sodas da sorveteria em frente, a
idéia de um clube tomou forma definitiva. Isto foi em 19 de fevereiro de 1919”.
Os rapazes vieram cedo naquela quarta-feira à noite e cada um, por sua
vez foi apresentado ao Sr. Land por Louis Lower assim: “quero que conheça
Raeph Sewll. Ele mora em nossa casa. Aqui está Elmer Dorsey, a casa dele é
nos fundos da nossa. Edmund Marshall mora ao lado de Elmer e este aqui,
Jerome Jacobson mora no outro quarteirão. Este é Willian Steinhilber e aqui
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Ivan Bentley. Eles também moram na vizinhança assim como Gorman McBrite
que você conhece. Ele trouxe seu primo Ceyde Stream, com ele. Somos nove”.
Louis Lower soube escolher bem seus amigos. Todos eram mais ou
menos de sua idade, ou um ou dois anos mais velhos ou mais novos. Sem
exceção eram jovens de boa aparência, alertas, honestos e íntegros. Vinham
de famílias de renda média onde as eventuais dificuldades financeiras serviam
apenas como esporas a instigar seus sonhos do que poderiam fazer no futuro.
Eram um grupo destinado a formar uma grande organização de jovens e cada
um iria avançar através de seus esforços e determinação, até uma posição de
proeminência em seu campo de trabalho escolhido.
O Sr. Land respondeu a cada apresentação com aperto de mão e uma
palavra de boas-vindas. Voltando-se para Gorman ele disse: "Ouvi sobre você
pelo seu pai, George McBride. Você sabe, ele é o Secretário do Rito Escocês
de Bombeiros e Policiais. Foi bom você ter trazido Clyde". Então, voltando-se
para os outros ele falou: “Antes de começarmos a falar sério, vamos dar uma
volta pelo prédio. Creio que vão achá-lo apropriado se vamos fundar um clube
e usá-lo como local de reuniões”.
Os garotos jamais haviam visto edifício igual. Estavam maravilhados
pelos arredores atraentes e bonitos do templo do rito Escocês. Suas próprias
casas eram modestas em tamanho com mobiliário simples e aqui encontraram
um aparato que fez com que um menino exclamasse “Puxa, isso é de tirar o
fôlego”. O prédio estava localizado na esquina noroeste da rua Quinze com
Troost e era uma bela estrutura. Desde as portas de entrada em carvalho
maciço, colocadas em batentes de pedra trabalhada terminando em
pedúnculos de flor-de-lis, até as torres de cornijas talhadas, aos pilares escuros
de carvalho do salão principal, Era um belo exemplo daquele tempo na história
quando a humanidade tinha profundidade de propósito e dedicação a grandes
ideais. Os rapazes foram de sala em sala. Estavam fascinados pelo grande hall
com um palco completo com proscenio em arco, cortinas de fundo de palco e
cenários e, ainda, um balcão com corrimãos entalhados cobertos por linho. No
andar inferior encontraram um grande salão de baile com pequenas salas para
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reuniões íntimas e, adjacente, uma cozinha. Os garotos podiam imaginar como
este lugar seria ideal para danças, jantares, e entretenimento. Muito antes da
visita estar completa, os garotos estavam convencidos que um clube neste
prédio não somente seria perfeito, mas ainda gostaram desse homem tranqüilo
que liderava esse grupo de sala em sala. Apenas dez ou doze anos mais velho
do que eles, ele era um do grupo, mas seu conhecimento e confiança
colocavam-no à parte, mesmo quando a diferença de idade parecia
desaparecer.
Foi um grupo radiante que se reuniu naquela noite ao redor da longa
mesa em uma das salas de encontro. Não havia dúvida de que deveriam
continuar se encontrando como um clube. O único problema era o nome. Um
sugeriu que usasse letras gregas como nas fraternidades de faculdade, mas
isto foi logo recusado por fazer deles apenas parte de outras organizações. O
nome deveria distinguir-se e ter significado. Eles se voltaram para Land para
sugestões. Ele apontou para uma série de cartazes impressos na parede, que
mostravam as aventuras de Sir Galahad e os cavaleiros da Távola Redonda.
Houve um menear de cabeças negativo.
A maior das guerras acabava apenas alguns meses antes e as
aventuras de cavaleiros de outrora pareciam distantes. Então, foram
mencionados nomes da história e da Bíblia. Histórias como de Damon e
Phytias, David e Jonathas e de Nathan Hale. Nada parecia certo até que um
dos garotos, Clyde Stream disse: “Senhor Land, conte-nos o que é
encontrando aqui em um de seus templos”.
Frank sorriu: “Este ano estou servindo como a cabeça de um dos grupos
maçônicos. Sou o comandante para o conselho DeMolay de Kadosh. Há
muitos nomes, mas eu acho que devo contar-lhes sobre o último líder dos
Cavalheiros Templários. Seu nome era Jacques De Molay ou, como
dizem alguns livros de Histórias, Tiago De Molay”.
E ele contou a história de Jacques De Molay, o último Grão Mestre dos
Cavaleiros Templários, o cruzado que foi traído por Felipe, o Belo, e queimado
na fogueira em frente à Catedral de Notre Dame a 18 de março de 1314. A
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história e o nome inflamaram a imaginação dos garotos. Aqui estava um tema
de cavaleiros e cavalaria, no que havia de melhor, e o nome de um mártir da
fidelidade e tolerância. Aqui estava o heroísmo. Aqui estava um grande
exemplo de lealdade, de coragem. Os rapazes estavam prontos a aceitar este
nome, sem maiores considerações, como o nome do grupo. Mas Land
interrompeu: “Bem. Vamos esperar um pouco mais e pensar sobre isso. Não
precisamos nos apressar. Talvez, pensando melhor, tenhamos um nome mais
adequado. Um que esteja mais de acordo ou seja mais apropriado. Voltem na
próxima semana e tragam mais amigos. Juntos conversaremos mais sobre
essa idéia. Boa noite e obrigado por terem vindo”.
Durante as próximas semanas, os rapazes acharam tempo e desculpas
para falar com Land e fazer perguntas sobre o novo clube e para aprender
mais sobre a excitante marcha da história, a eterna procura do sentido da
existência e os perturbadores momentos do declínio da Ordem dos Cavaleiros
Templários no apagar das luzes das Cruzadas. O nome DeMolay trazia a
história do passado para o presente e os jovens queriam saber mais sobre este
período da História.
O nome DeMolay começou a carrear para eles a visão da procura de
uma ideal que não apenas trazia um desafio de tempos idos, mas era um
desafio para juventude do seu tempo, tal como seria para a juventude de todos
os tempos. Eles não percebiam então, que dentro de todo garoto – e todo
homem – há o desejo de tornar-se o melhor daquilo que puder ser. Por vezes,
um desejo está oculto tão profundamente que parece não existir – mas está
sempre lá. É a incessante busca da humanidade por um segredo vindo do
passado, que levará ao Santo Graal. Porque, como estes meninos, todos
devemos sonhar por um tempo e então, seguir o brilho de tudo que julgarmos
ser verdadeiros, bom e bonito.
Uma noite Land contou-lhes como o espírito de dedicação a um ideal
levou dois nobres franceses, Hugo de Payens e Godofredo de Saint Omer a
formarem a Ordem dos Cavaleiros Templários do ano de 1123. Seu propósito
era dar proteção aos peregrinos ao fazerem sua jornada para a Terra Santa.
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Contou como esses dois fizeram votos de pobreza, castidade e obediência e
como o selo de sua Ordem representava esse voto no Grande Selo, que
mostrava os dois fundadores cavalgando um único e magro cavalo. O Rei
Balduíno, de Jerusalém, explicou ele, deu-lhes aposento no palácio real e
como o palácio estava situado na área do Templo, eles se tornaram
conhecidos como Os Templários.
Então, ele continuou: “Ao longo do tempo, a Ordem tornou-se
imensamente poderosa e rica. Foi dito que no século treze eles possuíam
9.000 membros, Preceptórios e Prioratos apenas na Europa. Mesmo irmãos de
príncipes vinham ansiosamente servir como humildes cavaleiros sob sua
liderança. A medida que os anos passavam, eles recebiam alternadamente
elogios e censura. Entretanto, recentemente, um historiador que pouco tem de
bom a dizer sobre eles fez essa declaração: “Eles sempre estavam onde as
espadas cruzaram-se mais violentamente e as flechas caíam em maior número
sobre os campos de batalha. Eles possuíam imensa coragem, em uma época
em que a coragem significava mais para a sobrevivência da cristandade do que
a ladainha ritualista das orações”.
“Eu me lembro”, interrompeu um dos garotos, “que no “Ivanhoe” de
Walter Scoot o vilão negro era um Cavaleiro Templário. Como eles saíram do
cenário, afinal?”
“Foi desta maneira. Em 13 de outubro de 1307, os membros da Ordem
reuniram-se para o que supunham ser o lançamento de uma nova cruzada. Ao
contrário, eles foram presos e encarcerados. A Ordem acabou!” Land parou e
refletiu. “Mas não tanto, na verdade. Das cinzas do fogo, da morte e da dor da
perseguição ergue-se a atual Ordem dos Cavaleiros Templários e os graus do
Rito Escocês. Acredito que ela deu vigor e valor a todas as gerações incluindo
a nossa própria. Vejam vocês, nós ainda estamos escrevendo e fazendo
história enquanto tornamos nossos lugares na longa marcha daqueles que
acreditam que o 'bom' se tornaria parte do próprio tempo”.
Os garotos falavam com Land sobre o clube, porém era em longas
conversas juntos na escola, enquanto caminhavam juntos para casa que
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aumentava seu interesse e crescia a importância de sua organização. Uma
tarde, após a aula de química, Elmer Dorsey juntou-se a Louis Lower para
perguntar “Louis, acho essa idéia do clube excelente. Mas afinal, o que é tudo
isso? O que Mr. Land ganha com isso? Eles querem que nos tornemos maçons
juniores?”
Louis colocou seu braço à volta dos ombros de Elmer. Eles se sentaram
nos degraus de pedra que davam para o campo de atletismo, como Boulevard
Linwood à distância. “Eu não tenho todas as respostas, Elmer, sei apenas que
Frank Land é um dos grandes. Seu único motivo é o que ele nos diz. Ele gosta
de estar com jovens e acredita sinceramente que se formarmos mesmo este
grupo, cada um de nós se beneficiará dele. Com ele conseguiu convencer os
mais velhos a nos deixar usar o templo está além de minha compreensão. Eles
devem estar tão interessados em nós quanto Land, porque ele me disse que
não seremos um grupo de jovens maçons. Ele me falou que esses homens
estão preocupados com apenas uma coisa e esta é que cresçamos para nos
tornar homens decentes, que serão respeitados na comunidade”.
“Obrigado, Louis, vamos mergulhar de cabeça então e levar outros
conosco no próximo encontro. Por falar, nisso quando vai ser?”
“Na próxima segunda feira, 24 de março por volta das 19:30. Avise os
outros”.
24 de Março de 1919 foi a data na história que deu nascimento à Ordem
DeMolay. Durante os anos a seguir, entretanto, a data de 18 de março, que no
passado havia presenciado a morte de Jacques De Molay, veio a ser mais
frequentemente usada. A morte de De Molay e o começo de um novo clube
pareciam sinônimas e o quanto esta data significava tornou-se parte realística
do clube, a data de 18 de março ficou como símbolo de ambas as coisas. Esta
data iria tornar-se um símbolo vindo do passado para compor um cenário no
tempo para a data organizacional de DeMolay.
Trinta e um jovens, todos da mesma escola secundária foram ao Templo
do Rito Escocês aquela noite. Frank Land, calmamente os observou – e talvez
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tenha olhado através deles para o futuro. Ele deu as boas-vindas a cada um e
então explicou brevemente suas idéias sobre o clube, o que poderiam fazer e
as atividades nas quais poderiam entrar. Ele explicou “Mas esta é uma reunião.
Servirei como consultor, mas a reunião é de vocês. Por que não proceder como
uma organização e eleger alguns oficiais. Eu tomarei conta até que tenham
completado sua eleição”.
Havia muito mais a ser tratado aquela noite para que se pudesse fazer
mais que eleger Gorman McBride como presidente temporário e Louis G.
Lower como Secretário Temporário. O nome, eles pensavam, era tão
importante que deveria vir primeiro neste encontro da organização. “DeMolay”
havia sido falado entre os nove primeiros desde seu primeiro encontro e
comunicado aos outros. Agora, foi oficial e unanimente adotado, vendo o nome
do clube “Conselho DeMolay”. Para manter a idade dos membros a mesma
que a deles, assim como seus interesses, colocaram uma cláusula de filiação
para os que quisessem entrar para o clube de idade de 16 anos e decidiram
que quando um deles chegasse a 21, deveria retirar-se do mesmo.
Não foi senão até a reunião de 8 de abril de 1919 que os oficiais foram
finalmente eleitos com Gorman McBride como o primeiro presidente do
Conselho DeMolay. Lester Pennington foi eleito para servir como Vice-
Presidente, Louis G. lower seria secretário com John Miller como Tesoureiro e
Clyde Stream como Sargento de Armas.
Talvez Land tinha falado como alguns dos homens ou talvez a idéia que
teve do clube estivesse ainda tomando forma porque, a 15 de abril de 1919 os
títulos dos oficiais mudaram, mais um foi eleito e tornaram-se:
Groman A. Mc Bride - Mestre
Lester Peninngton - Primeiro Mordomo
Averill C. Tatlock - Segundo Mordomo
Louis G. Lower - Escrivão
John Miller - Tesoureiro
Clyde Stream - Sentinela
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Durante os próximos meses o grupo cresceu em número, em atividade e
interesses. Então, o receio tomou conta de alguns deles, de que estivessem
crescendo, formando um grupo muito numeroso, um clube grande demais.
Gorman McBride, anos depois contava a história desta maneira:
“Lembro-me que nossos sócios cresceram para um pouco mais de 60 e
alguns dos colegas estavam muito preocupados a respeito da organização
crescer demais. Alguém sugeriu que eu apontasse um comitê para falar com
Mr. Land e com seu jeito humilde e modesto ele nos recebeu e nos tratou tão
cortesmente quanto qualquer pessoa poderia ser tratada. Claro que
apresentamos nossas idéias sobre limitarmos a filiação de DeMolay. Ele não
nos criticou nem advertiu naquele momento. Na verdade, nem sabíamos se
tinha concordado ou discordado de nossa sugestão.
“Mais tarde, quando a reunião começou, chamei o presidente para
relatar. Ele o fez e fez a moção de que DeMolay se limitasse a 75 membros. A
moção foi secundada rapidamente e unanimente aprovada”.
Foi então que Pai Land ergueu-se do fundo da sala onde estivera mais
ou menos oculto, pois não era do tipo que preferia os refletores ou os primeiros
lugares em nossas reuniões. Ele queria que nós mesmos conduzíssemos. Ele
dependia de nós para fazer o que era certo e para manter aquilo que em sua
mente era bom para a Ordem DeMolay. “Mas ao vir para a frente da sala
aquela noite, começou a nos dizer – de modo claro e objetivo – quão egoísta e
sem consideração éramos. Disse-nos que estávamos operando e pensando
absolutamente ao contrário a cada idéia que ele tinha em mente para esta
organização. Ele lembrou-nos que havia outras três escolas secundárias em
Kansas City que possuíam jovens tão capazes, tão qualificados e importantes
quanto nós mesmos. Na verdade, ele deu indicação de que pensava que eles
eram provavelmente bem, bem melhores do que pensávamos que éramos. Ele
disse que o que era bom para um garoto deveria ser bom para todos os
elegíveis. E lembrou-nos que “para nos tornar grandes, deveríamos ser
grandes”. De qualquer modo, nos sentimos muito envergonhados e a moção
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para limitar a participação em 75 foi retirada. E foi aí que a Ordem DeMolay
teve permissão, para crescer e desenvolver-se”.
Desta forma, Frank Land encorajava seus meninos, à medida que os
guiava com uma mão leve, porém firma nas rédeas.
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Frank Sherman Land – O Fundador
Nasceu em 1890, em Kansas City, Missouri, Estados Unidos da
América. Quando ele tinha dois anos de idade, seu pai mudou-se com a família
para St. Louis. A Escola Dominical proporcionou os meios para sua primeira
inclinação para conquista e
distinções. Ele foi presenteado
com a Bíblia congressional de
Fontain Park, em St.Louis. Mais
tarde a Bíblia desempenhou um
papel significativo na fundação
do grande movimento juvenil
internacional, pois os primeiros
DeMolays do mundo fizeram
seus votos sobre a mesma
Bíblia.
O interesse de Frank S. Land pela escola dominical começou em sua
idade escolar,quando instituiu uma classe, à tarde, no porão de sua casa. A
classe foi tão interessante e popular que atraiu jovens de toda redondeza e lhe
proporcionou o título de "O Menino Ministro de St. Louis". Seus pais ficaram
assombrados ao verem o portão de sua casa tomado por trezentos jovens, e
até mesmo alguns adultos, todos os domingos à tarde.
No momento dramático, o seu filho de dez anos surgia sobre uma caixa
de carvão e, imitando os maneirismos de seu próprio ministro da Igreja
Presbiteriana, pregava um sermão com clareza, lógica e confiança total. Tudo
isso era feito por um menino tímido demais para recitar na classe de sua
escola. A escola dominical da tarde obteve auxílio de diversas pessoas.
Uma firma atacadista de remédios fez a doação de um órgão e logo em
seguida sua vizinhança oferecia-se para tocar o órgão. Professores regulares
de escolas dominicais auxiliavam o "Menino Ministro", assim alcançando
muitos jovens que não freqüentavam as classes matinais. Frank S. Land
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pregava aquilo que ele desejava o essencial de uma vida correta, uma filosofia
que sua mãe havia lhe incultado. Apesar de Frank não reconhecer isso, a visão
de sua missão na vida iria, algum dia, crescer num exército marchando, de
jovens, aderindo aos ideais de serem melhores filhos, melhores cidadãos e
melhores líderes.
Em Kansas City, ele completou seus anos escolares e tomou parte ativa
nas atividades da igreja, assim como as atividades cívicas de sua cidade.
Quando atingiu 19 anos, havia se tornado gerente de um restaurante de
sucesso e, como artista amador ele era o espírito vivo em qualquer
organização ou empreendimento que participasse. Com idade de 21 anos era
presidente da liga municipal de arte. Em 29 de junho de 1912, foi iniciado na
Loja Maçônica Ivanhoe, em Kansas City. Gostava da filosofia Maçônica e dos
ensinamentos ritualísticos. Foi voluntário do serviço social do Rito Escocês,
familiarizou-se com John Glazier, Frank Marshall e Pad Osggood. Em 15 de
setembro de 1913, Frank S. Land casou-se com a Sra. Nell M. Swizewski.
A fundação da Ordem começou a se formar quando Frank encontrou o
jovem Louis Lower, em 1919, aproximadamente. Louis, com 16 anos, havia,
recentemente, perdido o pai e estava precisando de ajuda. Esse fato ocorreu
depois da Primeira Guerra Mundial, quando a juventude americana enfrentava
a incerteza do amanhã. Com o objetivo de colaborar com o jovem, Frank
ofertou-lhe um emprego e dessa forma pode amenizar as dificuldades
financeiras da família. Daquela amizade surgida entre Frank e Louis, surgiu a
idéia de fundar uma associação de jovens. No Templo do Rito Escocês, em
março de 1919, Louis e oito de seus amigos com Frank, fundaram a Ordem
DeMolay.
A nova organização de jovens entre as idades de 13 e 21 anos floresceu
com tanto sucesso que, em 1922, Frank deixou seu emprego no serviço social
e dedicou-se inteiramente como Grande Secretário da Ordem DeMolay, isto
era um sonho que se tornava realidade. Frank imediatamente mobilizou a
Maçonaria e formou um Grande Conselho de líderes da Maçonaria. A Ordem
DeMolay foi um grande impacto no mesmo, pois este era o primeiro grande
empreendimento surgido na Maçonaria em 200 anos. Nunca, até então, tinha
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se visto a fraternidade em um movimento juvenil, atuando tão próximo dos
princípios maçônicos.
A Ordem cresceu tão fantasticamente, que a influência e o prestígio de
Frank assumiam novas dimensões. No ano que surgiu a Ordem DeMolay, Land
recebeu KCCH do Rito Escocês, depois dos 35 anos foi condecorado com o
Grau 33. Serviu como poderoso do Templo de Arat (1931) e como Poderoso do
Imperial do Templo da América do Norte (1954). Recebeu, também, inúmeras
comendas maçônicas, inclusive a primeira Medalha Internacional de Ouro do
Grande Capítulo Geral dos Reais Arquitetos Maçônicos (1951) e a Grande
Cruz da Jurisdição Sul do Supremo Conselho do Grau 33 (1955). Com a
Ordem DeMolay tomando quase todo o seu tempo absoluto, Frank ainda
encontrava tempo para se dedicar aos afazeres de sua comunidade. Foi
presidente da junta escolar de Kansas City, Diretor do Banco Nacional de
Colômbia, Administrador da Biblioteca Hanrri S. Truman, etc.
Com o passar da história DeMolay, generais, líderes cívicos, oficiais do
governo, entre tantos outros, eram seus "filhos" e Frank era seu "pai" (Nos
EUA, Frank é chamado de "Dad", pai). Como homem, Frank S. Land era
extremamente dedicado as pessoas. Era impecável tanto na aparência quanto
no comportamento. De porte médio, sua aparência e carisma irradiavam
amizade a quem o cercava. A Ordem DeMolay se completava com Frank S.
Land.
Em 8 de novembro de 1959, Frank largou a ferramenta de trabalho deste
mundo. Um grande homem e único. Ele deu ao mundo uma fonte palpável, na
Ordem DeMolay, de criar fraternidade entre os homens, durante os anos de
formação. Que melhor tributo poderia testemunhar um Grande Homem do que
o número incalculável de DeMolays que ainda praticam os princípios diários
que aprenderam no altar de seu capítulo.
Marshall foi o primeiro a estipular um ritual aos DeMolays cujo é nossa
fonte de pesquisa para muitos outros rituais que são utilizados nos dias atuais.
A vida deste grande homem de seu tempo, grande gênio criador, é de
essencial significado na vida de cada um de nós como DeMolays.
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Assim como a compreensão da vida e obra daquele que deu um
"porquê" à existência de nossa sublime Ordem. Este homem, tido por nós,
como um verdadeiro baluarte,
deu-nos "o melhor produto de
sua carreira literária", carreira
esta muito representativa, tanto
em sua cidade natal- Kansas
City -, quanto para todo o mundo
literário da época - O RITUAL
DEMOLAY.
Quando um outro
homem, também considerado,
tanto por nós, quanto pelo
mundo maçônico e profano, de
antes e de hoje, como um visionário - Frank Shermann Land - olhou para Frank
Marshall, teve inspiração para entregar à Ordem DeMolay, até então conhecida
por Clube DeMolay, seu maior desafio e ao mesmo tempo um elemento de
união e firmeza.
Uma necessidade e um sonho de nosso fundador foram transformados
em realidade pelas mãos de Frank Marshall. Foi a partir do desenvolvimento do
Ritual, que a Ordem DeMolay ganhou personalidade e cresceu em estímulos e
ardor perante seu patrocínio e apoio - a Maçonaria. A época do convite feito
pelo Tio Land, Frank Marshall já era uma personalidade bem conhecida e
querida em toda a comunidade de Kansas City.
Começou sua carreira ao lado dos expoentes mais dinâmicos da
literatura americana: William Allan White, editor do "Emporia" de Kansas. Já se
eram passados 54 anos de vida e a solidificação de sua carreira como repórter,
editor e poeta. Era nacionalmente conhecido como importante crítico de Teatro
e Música do "Kansas City Journal". Alguns de seus muitos trabalhos premiados
tiveram destaque mais importante em sua carreira, como por exemplo, um de
seus sonetos, recebido e colocado em exposição no Museu de Shakespeare
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em Stratford-upon-Avon. Um de seus maiores orgulhos, pois era Shakespeare
o seu maior ídolo.
Outro trabalho de grande importância é um poema escrito especialmente
para ser colocado junto à pedra fundamental do Centro de Convenções da
cidade. Este poema foi escrito para refletir o desafio da virada de um século,
sendo para ser lido, quando a caixa na qual encontra-se, fosse aberta daquela
data a 100 anos. A cena do encontro dos dois "Franks" é digna de ser descrita
nesta pequena biografia. Pois foi desta conversa que resultou o que temos
como alicerces de nossos princípios.
Tio Marshall, sentado em uma poltrona bem estofada, era a figura de um
homem ocioso. Em seu jeito de se vestir, maneira muito coerente com seu
comportamento de gênio inventivo, tinha seu terno amarrotado, escondido
entre as dobras de um amplo casaco, em cujo bolso encontrava-se em pesado
relógio de corrente, todo de ouro, curvado sobre o peso de um medalhão
fraternal. Seu lábio superior ostentava um grisalho bigode, enquanto que seu
queixo pequeno exibia um cavanhaque. Nenhuma outra dupla de homens
poderia ser tão diferente e ao mesmo tempo tão igual.
Os dois portavam uma tremenda habilidade e irradiavam uma força de
caráter e uma devoção ao idealismo. Nenhum dos dois imaginava que menos
de 24 horas depois, algo tão belo quanto nosso Ritual, estivesse esboçado,
para permanecer imutável pelas décadas que passaram e pelos séculos que
virão. Com o início da conversa, Tio Marshall quis saber sobre o andamento do
clube de rapazes criado por Land. Informou-lhe, assim, que apesar de o grupo
ter alcançado um grande desenvolvimento e ter agora o seu próprio time
campeão de basebol, liderado por Louis Gordon Lower como pitcher e por Hay
Hedrich, como catcher; e mesmo tendo atividades sociais, projetos de serviços
e planos de formação de uma banda, uma patrulha, uma fanfarra e uma guarda
da Bandeira Nacional, ainda faltava um instrumento de afirmação nesta
fraternidade. Foi aí que o Tio Land fez o comunicado de suas intenções - a
criação de um Ritual para o Clube DeMolay. Explicou-lhe o Tio Land, que após
muito refletir, ao vê-lo passar no Templo do Rito Escocês, imaginou que
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pudessem criar algo inesperado para a juventude pela qual eram responsáveis.
Algo que desse um rumo, "uma qualidade distinta ao Clube". A resposta de
Frank Marshall foi a esperada: "Não. Definitivamente, não!".
Com a justificativa de que um ritual é uma coisa muito importante e ao
exemplo do maçônico, que foi desenvolvido através dos anos, e não obteve um
formato certo até a organização da Grande Loja da Inglaterra, ele não poderia
criar, em um presumível pequeno espaço de tempo, comparado com estes
muitos anos do outro, um Ritual DeMolay. Porém, resolveu ouvir as idéias que
Frank Land tinha, mesmo porque seu pensamento despertou seu interesse. Ao
expor suas idéias, seu Irmão conseguiu envolvê-lo, e levar Frank Marshall ao
seu mundo - o futuro visionário da Ordem DeMolay.
Foram se delineando as suas primeiras formas. As sete virtudes
cardeais, a Coroa da Juventude, os dois Graus da Ordem, as obrigações, e a
intensidade dramática do Grau DeMolay. Tio Frank Marshall definiu como
ninguém o futuro desta conversa: "Começo a ver algo infinito e eterno, algo
belo, conforme você fala Frank". Algum tempo depois Frank Marshall recebe
um ultimato de Tio Land: "Não aceitarei um não como resposta". Durante
àquelas horas noturnas, Frank Marshall via em sua imaginação, uma
Cerimônia de Iniciação repleta de jovens, via os gárgulas da Catedral de Notre
Dame de Paris, de cujo fundo levantava-se a fumaça da fogueira que queimou
o nosso herói-mártir e patrono. Em sua escrivaninha lembrava-se da imagem
de Frank Land dizendo: "Você é o único que pode escrever este ritual para a
Ordem DeMolay, o único!".
Surgia aí o nosso mais importante segredo e mais valioso tesouro, pois
nenhuma organização juvenil fraternal do mundo possui algo, sequer, parecido.
As primeiras experiências com o ritual foram sendo desenvolvidas. Mas sem
que os rapazes soubessem o que os aguardava.
A Interpolação das Nove Horas - como é chamada a Cerimônia das
Nove Horas nos EUA, foi inserida no Ritual, por uma idéia do Tio Land. E as
coisas foram se desenhando, ganhando forma. Até que numa das reuniões do
Clube, no final do verão, Tio Frank Land, acompanhado por Tio Marshall,
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apresentou aos rapazes o que lhes aguardava. O primeiro nome a ser
chamado foi o de Louis Gordon Lower. Foram sendo, um após o outro, levados
para o Templo, a assim após fazerem suas obrigações, eram conduzidos aos
seus postos. Começava aí o desenvolvimento do que hoje conhecemos como
Ordem DeMolay. Após a criação do ritual e de seu aprimoramento, Tio Marshall
passou a dedicar-se de corpo e alma ao crescimento e expansão da Ordem.
Foi Consultor do Capítulo-mãe, e tomou parte na primeira reunião do Grande
Conselho.
Numa data muito importante, 24 de março de 1931, foi realizada uma
visita do Grande Conselho à Casa Branca com entrevista ao Presidente
Herbert Hoover. Tio Marshall, já na fila de cumprimentos ao Presidente, prestes
a apertar sua mão, começou a passar mal, sendo levado calmamente para
uma pequena sala, enquanto prosseguiam os cumprimentos do Cerimonial.
Todos os esforços foram feitos para acalmar seu intenso estado de tensão,
frustração e desapontamento. Seus médicos o haviam alertado para os perigos
desta viagem, pois sua saúde encontrava-se precária. -- "Eu devo insistir.
Quero assistir à Sessão do Grande Conselho, devo cumprimentar o
Presidente". Sua mente uma vez criativa, agora refletia nas trevas do
incoerente. Foi transferido para sua casa em Kansas City, vindo a falecer
pouquíssimo tempo depois. A neve ainda caía nas primeiras brisas da
primavera.. A procissão fúnebre ia tomando seu caminho pelo Cemitério de
Kansas City, sua amada cidade, enquanto os membros do Capítulo-máter,
formavam sua Guarda de Honra. Sua banda tocava hinos para um daqueles
que "Navegava entre o pôr-do-sol e as estrelas dos mares do Oeste". Frank
Marshall era tratado como um dos gigantes da Literatura de seu tempo.
Um gênio excêntrico, que deu à juventude um Ritual, um guia através da
vida para ser praticado através dos tempos. Afirmavam ao fim da Cerimônia
Maçônica conduzida naquele dia que: "Frank Marshall não nos deixou, foi seu
coração que o fez. Ele deu seu coração aos outros por todos os anos de sua
vida. Na verdade, Frank Arthur Marshall, era todo coração. Ele viveu e
representou seu idealismo". Para Frank Shermann Land, nosso fundador, a
morte de Frank Marshall foi uma triste passagem, e expressou seu sentimento
dizendo: "Eu me sinto perdido sem ele, como muitos outros também se sentem.
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Ele era uma grande parte de minha vida, quase como um pai para mim. Eu
freqüentemente voltava-me para ele, quando precisava de conselhos, e ele
sem nunca me pedir nada em troca deu-me de sua sabedoria. Nunca o
esquecerei e a DeMolay também nunca o esquecerá”.
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Jacques DeMolay – O Patrono
O homônimo da Ordem de DeMolay
nasceu em Vitrey, Departamento de Haute
Saone, França nos anos 1244. Na idade de
21 anos, Jacques DeMolay ingressou na
Ordem dos Cavaleiros Templários.
Os Cavaleiros Templários foram uma
organização sancionada pela Igreja Católica
Romana em 1128 para guardar a estrada
entre Jerusalém e Acre, uma importante
cidade portuária no Mar Mediterrâneo. A
Ordem dos Cavaleiros Templários
participou nas Cruzadas e ganhou um nome
sinônimo de bravura e heroísmo.
Com muitos nobres e príncipes enviando seus filhos para se juntar aos
cavaleiros templários, a Ordem também se tornou muito rica e popular em toda
a Europa.
Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros
Templários, uma posição de poder e prestígio. Como Grão Mestre, porém,
Jacques DeMolay estava em uma posição difícil. As cruzadas não alcançaram
seus objetivos. Os não-cristãos Sarracenos derrotaram os Cruzados na batalha
e capturaram muitas cidades e lugares vitais. Os cavaleiros templários e os
Hospitalários (outra Ordem de Cavaleiros) foram os únicos grupos que
restaram para enfrentar os sarracenos.
Os cavaleiros templários decidiram reorganizar e readquirir sua força.
Eles viajaram para a ilha de Chipre, esperando pelo público geral para levantar-
se em apoio de uma outra Cruzada.
Em vez de apoio público, no entanto, os Cavaleiros atraíram a atenção
dos senhores poderosos, que estavam interessadas em obter a sua riqueza e
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poder. Em 1305, Felipe o Belo, Rei da França, queria obter controle sobre os
Cavaleiros Templários, para evitar um aumento do poder da Igreja, e para
aumentar sua própria riqueza.
O ano 1307 viu o início da
perseguição dos Cavaleiros.
Jacques DeMolay, juntamente com
centenas de outros, foram presos e
jogados em calabouços. Por sete
anos, DeMolay e os Cavaleiros
sofreram torturas e condições
desumanas. Felipe conseguiu
forças para fazer o Papa Clemente condenar os Templários. A sua riqueza e os
bens foram confiscados e dados a Felipe e seus apoiantes.
Durante anos de tortura, Jacques DeMolay continuou a ser fiel aos seus
amigos e Cavaleiros. Ele se recusou a revelar a localização das riquezas da
Ordem e a trair seus companheiros. Em 18 de março de 1314, DeMolay foi
julgado por um tribunal especial. Como prova, o tribunal dependia de uma
confissão forjada, alegadamente assinado por
DeMolay.
Jacques DeMolay desmentiu a confissão
forjada. Sob as leis do tempo, a negação de uma
confissão era punível com a morte. Outro Cavaleiro,
Guy de Auvergne, igualmente desmentiu sua
confissão e ficou com Jacques DeMolay.
Rei Felipe ordenou que fossem queimados na fogueira naquele dia e,
assim, a história de Jacques DeMolay se tornou um testemunho de fidelidade e
amizade.
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Frank Marshall – O Criador do Ritual
Nos anos trinta, Frank Land foi questionado numa entrevista de rádio,
como DeMolay diferia de outras organizações para
a juventude. Ele imediatamente respondeu: “Ela
tem um ritual”. Sua resposta dada prontamente e
de maneira calma, ainda é a qualidade inerente da
Ordem DeMolay. Ela tem pompa e beleza. Dá
oportunidade de participação na mostra dramática
de personalidades heróicas. Os graus apresentam
um desafio para que cada garoto cresça e se torne
o melhor homem e um melhor cidadão. O ensino de
virtudes que se provaram verdadeiras em todas as gerações tornou-se vital
para cada jovem enquanto ele solenemente se compromete a ser fiel e esses
ideais pelas palavras que são um pacto: “Eu assim prometo e juro”.
Do encontro para a organização em março de 1919, até meio do verão,
o novo clube DeMolay cresceu, com um campo nato time de baseball liderado
por Louis Lower como arremessador e Ray Hedrech como apanhador. Havia
atividades sociais, projetos de serviço, mas Land não estava satisfeito. Seu
clube precisava de algo mais. Ele falou com seus amigos durante o dia e à
noite com sua esposa discutindo cada idéia, cada plano possível que pudesse
manter a organização unida e dar à mesma algo único que promovesse seu
crescimento. O plano que desejava parecia fugir-lhe. Frequentemente parecia
tão perto, mas as vezes o sonho se evaporava no domínio das idéias vagas.
Então uma noite, no templo do Rito Escocês ele viu seu amigo Frank Marshall
e soube que havia encontrado uma resposta.
“Marshall era tão bem conhecido em Kansas City como critico de arte
dramática e de música do Kansas City Journal”. No início de carreira havia
trabalhado com Willian Allen White, edito nacionalmente conhecido do
Emporia, Kansas, e agora tinha atrás de si uma brilhante carreira como
repórter, editor e poeta. Um de sues sonetos havia sido colocado no museu de
Shakespeare em Stratford on Avon, e ele havia sido convidado pelas
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autoridades de Kansas City a escrever um poema para ser colocado na caixa
de recordações comemorativa de recém reconstruído centro de convenções.
Este poema, refletindo o desafio de um século para o outro, deveria ser lido
quando a caixa fosse aberta um século depois.
Terminava com as linhas:
“Mas em nossa xícara não esvaziamos o fel do arrependimento se
formos transformados em pacientes degraus para melhorar as coisas para os
que virão”
Land encontrou Marshall afundado em uma velha cadeira estofada, a
própria figura de um homem à vontade. O velho jornalista estava vestido de
sua maneia habitualmente relaxada. Seu terno amarrotado, e escondido nas
dobras de um amplo colete, Havia uma pesada corrente de ouro, sustentando o
peso de um medalhão da fraternidade. Sob o lábio superior um bigode grisalho
e no queixo um cavanhaque. Do bolso esquerdo do seu casaco, projetava-se a
última cópia do Journal, quase a ponto de cair no chão. Dois homens não
poderiam ser mais diferentes em aparência do que estes dois Franks. Um,
imaculado, o outro, casual e completamente indiferente à vestimenta e
aparência. Porém, cada um irradiava tremenda capacidade, força de caráter e
devoção ao idealismo. Agora, no momento deste encontro, nenhum deles
percebeu que antes que se passasse 24 horas, o esboço dos dois graus
DeMolay seriam escritos, para permanecer sem alterações por cinco décadas
ou mais.
Land encaminhou-se para ele naquela noite e Marshall meio que
ergueu-se em cumprimento; e então, voltando à sua cadeira disse: “sente-se e
conte-me sobre este clube para meninos que está formando. Está tudo
correndo bem? O que há de novo?”
“Bem, a resposta a primeira pergunta é que estamos crescendo. A
resposta a “o que há de novo” não é a que poderia esperar. Tenho um título
novo, os garotos me chamam de “Pai”. Eles não sabiam como chamar-me.
Parece que relutavam em chamar-me Frank por causa da nossa diferença de
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idade, e achavam Mr. Land muito formal. Louis Lower começou a me chamar
de “pai” e os outros fizeram o mesmo.” Todos estamos satisfeitos. Eu gosto. Os
garotos gostam. Pai, está perfeito. Implica em respeito e dignidade e estou
orgulhoso por ser chamado assim”.
“Muito bem. Vejamos você tem 28. Eu tenho 54. Há uma diferença aqui
mas vou me unir ao lado jovem – o que mais, Pai, há de novo?”
E é aqui que você entra. Tenho pensado a respeito de algo para dar ao
nosso clube uma qualidade distinta e acho que encontrei. “Frank, quero que
você escreva um Ritual para DeMolay”.
“Agora espere um minuto, ’Pai’. Espere um pouco. Por que eu?”
“Porque você é o homem mais qualificado que conheço. Tem sido ativo
em sua fraternidade na Universidade de Kansas desde os dias da faculdade. É
dedicado à maçonaria, em todos os ramos, e tem participado em todos os
graus. Está escrevendo um livro de poemas que inspiram, e leio todas as
semanas seu editorial “Pequenos Sermos Leigos” no Kansas City Journal, aos
sábados, com muito gosto. Frank, você é o homem para fazer isto”.
Frank Marshall pensou por um tempo. Brincou com as pontas de seu
bigode e com a corrente de seu relógio, olhando as horas distraidamente e,
finalmente disse: “não – definitivamente não. Não acho que sou capaz. Não
posso fazê-lo. Mas ouvirei sua idéia se quiser contar-me como deveria ser este
ritual – você sabe, não precedentes. O ritual maçônico não tomou forma até
que a Grande Loja da Inglaterra fosse criada. Alguns dizem que tomou todo o
tempo da História para evoluir, e você quer que eu escreva um ritual no que
presumo ser um curto espaço de tempo. Não posso fazê-lo, mas estou
interessado em sua idéia”.
“Tudo está ainda em formação e não muito claro. Parece-me que deve
ter duas partes, ou seções, ou graus. Você sabe que os Romanos tinham uma
cerimônia quando um jovem vestia pela primeira vez a toga que o tornava
conhecido como um homem. Nos dias do Rei Arthur um escudeiro tinha que
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passar uma noite de reflexão e dedicação antes de receber o toque de uma
espada em seus ombros, ao entrar para a cavalaria. Talvez uma parte pudesse
ser assim. Dramatizar os anos de crescimento como jovem, para conquistar um
sonho – uma espécie de coroa – uma coroa da juventude. Nos dias de hoje
estamos perdendo os valores antigos e eles devem ser resgatados”.
“Que valores e quais virtudes você sugere?” Agora havia um notável
interesse enquanto Frank Mashall tomava notas mentalmente e sentia a visão
do que poderia vir a ser, no entusiasmo do homem mais jovem.
“Acho que antes de tudo, o amor filial deve ser incluído; depois deve
haver algum tipo de ênfase que cativasse rapazes de todas as idades, Gostaria
que essa geração mantivesse uma cuidadosa consideração por outras –
digamos...cortesia”.
Agora Marshall estava definitivamente interessado. “Com o fim da
guerra, devemos encorajar patriotismo e lembrarmos os companheiros de
serviços; chame-a companheirismo, se quiser”.
“É isto que estou pensando, e há outras virtudes também, como a
fidelidade de Jacques DeMolay, pureza de pensamento e de vida. Poderíamos
também enfatizar a mudança de padrão de vida, do entusiasmo juvenil com o
futuro pleno de sonhos, até os anos de maturidade chegarem. O que acha
disto, Frank? A idéia o atrai?”
“Começo a ver algo belo e medida que você fala. Você disse uma coroa
da juventude?”
“Sim, isto podia ser a base, o começo”.
“Mas você mencionou antes dois graus. E com relação ao outro?”
Land hesitou, enquanto a visão do que queria se tornava cada vez mais
clara para ele. “Quero que cada menino se ajoelhe perante o altar e faça um
voto pessoal que seja seu somente. A segunda parte poderia ser diferente.
Talvez um teatro para dramatizar a morte de Jacques DeMolay. Eles ficaram
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fascinados quando lhes contei de sua devoção à causa e sua lealdade aos
irmãos. Sim, podia ser isto. Pense no drama, na decoração do palco, a pompa,
na oportunidade dos garotos representarem. Eu simplesmente não vou aceitar
“não” como resposta. Pense sobre isso e me telefone amanhã”.
Aquela noite Frank Marshall não pode dormir. Em sua imaginação, via
uma sala cheia de jovens e uma cerimônia de iniciação. Fracamente podia
perceber as gárgulas de Notre Dame e a fumaça que subia da morte de um
mártir na fogueira perante a catedral. Ele se esqueceu de dormir e foi para a
mesa de trabalho. Chamou a si toda sua habilidade e impulsionado pela
imagem de Frank dizendo “Você é o escolhido para escrever este ritual para a
Ordem DeMolay”, escreveu durante toda a noite e por quase toda a manhã.
Pouco antes do meio dia, pegou o telefone. “Venha pra cá, Frank. Acho que
tenho o que quer. É um rascunho. Precisa de refinamento nas palavras e
frases, mas acredito que está tudo aqui”.
E estava. Poderia ser chamado de genialidade, visão ou aceitar um
desafio, mas o que escreveu serviu de inspiração para milhões de jovens.
Semanas foram gastas poluindo e revisando, um dos membros do clube de
DeMolay, Ted Little, foi visitá-lo em casa uma tarde e o encontrou balançando
na rede com um leque na mão e um cachimbo do qual subiam baforadas de
fumaça. Marshall nem tentou se levantar, continuando a se balançar
suavemente deliciando-se com o movimento e com a sombra dos velhos e
altos carvalhos que sustentavam seu “sofá balançante”. Seu cumprimento foi
cordial e explicou: “Este é o meu conduto para o céu – uma espécie de sinais
de fumaça. Preciso do toque do infinito enquanto escrevo, ajuda-me”.
A medida que o manuscrito ia tomando sua forma final, Frank Land
observava cada parte do trabalho e um dia: “Há algo faltando. A noite passada,
observei minha mãe enquanto ela punha minha irmãzinha para dormir. Há
alguma coisa que mexe com meu coração quando observo a maternidade no
que ela tem de melhor. Quero uma oração incluída, de que Deus estará
olhando por ela. Vamos acrescentar um serviço religioso que possa ser feito a
hora de dormir – digamos nove horas – a cada vez que os meninos se
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reunirem. Talvez pudesse começar assim: “Irmãos, a esta hora em toda a terra
que amamos, as mães se curvem sobre o berço dos filhos que amam.
Façamos uma pausa em nossas deliberações para oferecermos uma prece por
nossas mães”. Acho que os meninos devem se afolhar e mesmo durante uma
dança ou festa, devem incluir este serviço – como um tipo de interpolação.
Dia a dia o manuscrito foi revisto, polido e refinado, até que refletiu o
significado de uma profunda experiência religiosa, tanto em palavras quanto
em ação. A própria dimensão espiritual de Frank, profunda, e sua sinceridade,
irradiavam-se através dos escritos e Marshall até que ambos ficaram satisfeitos
de que este ritual impressionaria e inspiraria os jovens para viverem através
dos anos, sob uma dedicada devoção a Deus, ao País e ao Lar. Serviços
adicionais para abrir e fechar capítulo foram escritos. A cerimônia de
interpolação ganhou proeminência.
Assim, no início da Ordem DeMolay, foi aceito um ritual para iniciar seu
caminho do mundo. Mas não havia sequer um garoto que tivesse sido iniciado
ou prestado juramento como membro. Como poderiam estes que não tinham
sido iniciados sob este ritual, conferir os graus da cerimônia aos outros? Por
onde começar quando não há reservatório de experiência a se consultar? Aqui,
o dom de organização e amor ao que é apropriado que possuía Frank Land,
tornou-se vital.
O tempo de preparar esses jovens para o recebimento das promessas
do ritual havia chegado, para então conduzirem as cerimônias de iniciação para
os outros, com dignidade e beleza.
Durante este tempo os garotos perceberam que alguma coisa de
incomum estava acontecendo, mas nenhum deles havia visto ou lido as
cerimônias. Alguns nem sequer haviam ouvido falar delas, até que uma reunião
extraordinária fosse convocada no final do verão, onde “Pai” Land solicitou a
oportunidade de falar. “Por muitos meses” ele começou “tivemos um bom grupo
de jovens se reunindo no Templo do Rito Escocês nesta cidade. Gostamos do
prédio e gostamos um dos outro. Tem sido uma boa sociedade. Agora,
proponho que avancemos, além disso, acrescentando algumas cerimônias que
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dêem significado ao nosso grupo. Frank Marshall escreveu um ritual para
nosso uso, que tem um profundo significado. Não quero forçar isto a vocês –
mas lembre-se, se o aceitarem, nós o aceitaremos e não há como voltar a trás.
Vocês serão solicitados a firmar compromisso pelo qual deverão viver daqui
por diante. Alguns de vocês que se anteciparam ao programa, pediam
permissão para ler as cerimônias de iniciação e de juramento. Não quis atender
a este pedido. Queria que cada um experimentasse algo do segredo que será
sempre parte do DeMolay. Asseguro que não há nada escrito que possa
causar-lhes constrangimento ou expô-los ao ridículo. Não há burro para se
cavalgar nele, nada existe de leviano. As cerimônias são solenes para imprimir
em suas mentes as verdades do viver correto, agora e nos anos do futuro”.
Os garotos ouviam enquanto esse novo aspecto do clube lhes era
explicado. Havia um sentido de mistério e segredo naquilo, trazia emoções
mescladas de entusiasmo por uma aventura desconhecida e apreensão sobre
o que ia acontecer. Um deles expressou seus sentimentos dizendo “Estou
inquieto”.
Land sugerira, ao deixar sala onde haviam se encontrado, que ficasse
onde estavam e depois entrassem no auditório à medida que seus nomes
fossem chamados. Lá eles receberiam o juramento de um DeMolay. O primeiro
nome chamado foi o de Louis Lower, ao redor de qual o grupo havia se
formado, e o segundo de Gorman Mc Bride, o primeiro oficial presidente eleito.
Então, em grupo de quatro eles pronunciavam os votos que seriam
assumidos através dos anos por três milhões de jovens.
Toda a incerteza se desfez enquanto cada jovem era chamado a entrar
no cargo auditório, para fazer seus votos. A própria decoração trazia sugestão
de se estar colocado diante do portal de um programa de profunda vital
importância.
Ele viu, na semi-obscuridade da sala, um altar coberto por uma simples
toalha branca, sem insígnia onde, a um canto, haviam sido colocados vários
livros escolares. Cravos brancos e vermelhos davam realce a uma velha Bíblia
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dada ao “Pai” Land anos antes, por freqüência perfeita à escola Bíblica
Dominical. Ao redor deste centro de suas atenções, estavam sete candelabros
acesos, altos, e atrás de cada um deles um homem estava de pé, usando um
solidéu de um maçom do grau 33. Solicitaram de cada garoto que se
ajoelhasse e colocasse suas mãos na Bíblia à sua frente, e repetisse as
palavras do voto enquanto eram ditas por “Pai” Land. Em algum lugar do
aposento, um órgão tocava, e à medida que cada um completava seu
juramento, um coral cantava suavemente os versos de um hino de devoção.
Seguindo-se a isso, pedia-se que o garoto se levantasse e se este tivesse sido
eleito como oficial para um cargo, era conduzido a um local na sala, - seu posto
– onde participaria dos ritos e cerimônias do novo ritual.
Os que serviram como primeiros oficiais foram:
Averill C. Tatlock - Mestre Conselheiro
Harry A. Carpenter - 1º Conselheiro
Louis G. Lower - 2º Conselheiro
Willian L. Lewis - Escrivão
Harry C. Clark - Tesoureiro
Delas H. Elmore - 1º Diácono
Richard M. Stater - 2º Diácono
Jack T. Harris - 1º Mordomo
Robert E. Balhler - 2º Mordomo
Richard M. Wakefield - Capelão
Hemeth Miller - Sentinela
Ernest E. Hall - 1º Preceptor
Ralph Vance - 2º Preceptor
Calvin P. Boxley - 3º Preceptor
Burrett N. Ackenhouse - 4º Preceptor
Ernest P. C. Moss - 5º Preceptor
M. Harney Walter - 6º Preceptor
Merill K. Dubach - 7º Preceptor
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A instalação seria feita mais tarde, em 16 de setembro de 1919, mas
nesta noite eles silenciosamente assumiriam os lugares designados para cada
um, enquanto os outros se sentavam em cadeiras sob o balcão do grande
salão gótico. A semi-obscuridade cedeu lugar a uma luz crescente, e a primeira
sala capitular bem como os primeiros oficiais de um capítulo DeMolay entraram
em foco e vieram a existir.
Frank Marshall acenou com a cabeça para Frank Land e seus lábios
silenciosamente formaram as palavras “É bom – servirá”.
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Louis Gordon Lower – O Primeiro DeMolay
Louis Gordon Lower nasceu em 02 de Fevereiro
de 1902. Com dezessete anos, Lower foi apresentado a
Frank Sherman Land. Naquele momento, Louis estava
simplesmente procurando por um emprego para ajudar
com as finanças da família, mas seu comportamento
despertou o interesse de Land. Land sugeriu que Lower
poderia ajudá-lo a organizar um clube de jovens rapazes – uma organização
para encorajar e dar direção a homens como Louis Lower.
Dentro de poucas semanas, o primeiro encontro não oficial da Ordem
DeMolay aconteceu no Templo do Rito Escocês em Kansas City. Lower foi o
primeiro DeMolay – sua patente emitida pelo Capítulo Mãe de Kansas City,
Missouri é datada de 5 de Outubro de 1919 e tem a assinatura de Frank S.
Land. Louis também foi o primeiro membro da Legião de Honra.
Em 1943, Louis, um funcionário público bem conceituado, era o Diretor
do Auditório Municipal, em Kansas City, Missouri.
Em 18 de julho de 1943, Louis Lower foi
assassinado, em Kansas City, Missouri. Ele tinha parado
para questionar um guarda de segurança bêbado que
estava organizando o tráfego em um cruzamento
movimentado nas ruas da cidade. Ele tinha 41 anos de
idade. Ele foi socorrido por sua esposa Dazie B. Lower,
suas irmãs Fredonia Lower, JE Wasson, e o seu irmão
Elmer W. Lower.
Louis Lower era um homem de ideais. Ele os manteve para si mesmo
até a hora de sua morte. Alguns eram sonhos de juventude, de quando ele era
um DeMolay ativo, ele nunca se afastou da Ordem.
Sua morte foi uma perda profunda para Ordem DeMolay, especialmente
a Frank S. Land que o tinha como um filho.
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“Ele era, para milhões de jovens, um símbolo dos ideais e
ensinamentos de nossa ordem. Ele vestia o manto desta
admiração com dignidade e graça. Ele nunca se esqueceu
de sua responsabilidade. As éticas de liderança ensinadas
na Ordem DeMolay floresceram em incontáveis campos de
trabalho. Ele era um homem de ideais... Ele amou a Deus,
sua casa, e seu país. Ele era um cavaleiro errante na vida
diária, embora ele nunca admitisse isso – ele era."
Frank Sherman Land
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Cavaleiros Templários
Na terça-feira, 27 de Novembro de 1095, o Papa Urbano II lançou a
Primeira Cruzada acompanhada pelo clamor de "Deus lo volt!" ("Deus deseja-
o", o mesmo usado pelos Normandos quando invadiram a Inglaterra). O Papa
afirmava que lançou a Cruzada devido à perseguição religiosa imposta pelos
líderes Muçulmanos em Jerusalém. Isso era
uma mentira. Os líderes Muçulmanos
praticavam uma tolerância religiosa que podia
servir de lição a todas as nações hoje em dia.
Os líderes Cristãos em Bizâncio haviam
requerido um pequeno exército do Papa para ajudá-los em alguns conflitos de
fronteira. Um enorme exército de Cavaleiros Cristãos, a maioria faminta por
terra, invadiu o Oriente Médio. Os Muçulmanos, naquele momento, não
estavam bem preparados para o alcance ou ferocidade dos Cruzados. Então,
no ano de 1099, Jerusalém sucumbiu, assim como havia sido com diversos
principados na e ao redor da Terra Santa. Reinos Cristãos foram estabelecidos.
Em 1118, Hugh de Payens e outros oito Cavaleiros resolveram fazer o
incomum compromisso às Ordens monásticas, como Cavaleiros. A maioria dos
Cavaleiros, naquela época, estava lutando por dinheiro, terra ou poder. Como
os Cavaleiros tinham que comprar seu próprio equipamento, um voto de
pobreza era quase como um voto de não-violência. A razão declarada para a
Ordem era proteger os peregrinos no seu caminho à Terra Santa. Balduíno II
deu-lhes a Mesquita de al-Aqsa na Montanha do Templo para ser seu quartel-
general. Nesse local também se achava que tivesse sido a localização exata do
Templo de Salomão. Os Cavaleiros contraíram hábitos de estilo monástico e
juraram pobreza. Seu símbolo era dois Cavaleiros em apenas um cavalo para
mostrar quão miseráveis eram.
Nos seus primeiros nove anos, a Ordem parecia não crescer. Bernard of
Clairvaux (São Bernardo), tinha o desejo de destruir os inimigos da Igreja.
Como os Muçulmanos tiveram a insolência de resistir ao primeiro exército
Cruzado, eles se tornaram, por definição, inimigos. Bernard praticamente
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conduziu sozinho os Templários ao poderio que eles se tornaram. O Papa
Inocente II escreveu uma Bula que excluía os Templários de qualquer
autoridade, exceto ao Papa. Isso era a estocada final para começarem a
construir uma estrutura internacional de poder. Construíram um exército e uma
frota. Para alimentar e manter equipado o exército compraram fazendas e
fábricas. O dinheiro excedente (desde que todos na Ordem haviam feito voto
de pobreza havia um grande excesso) era então reinvestido e emprestado. A
Igreja havia impedido a usura, então a Ordem aceitava presentes na forma de
mais terra e equipamento. O exército Templário era treinado como unidades de
uma longa escala numa época onde não se ouvia falar a respeito de
treinamento. Eles também tinham Iniciações e encontros secretos. Essa foi à
chave para sua queda.
Não muito depois de construir um grande exército, os Templários
alteraram seu propósito original de proteger os
peregrinos. Começaram a tomar parte em esforços dos
Cristãos para manter o território já conquistado e
expansão através das terras Muçulmanas. Para piorar a
situação, São Bernardo conclamou por outra Cruzada,
comovendo Cavaleiros guerreiros na Europa que
queriam tomar posses dos ricos da Terra Santa. O Papa
Eugênio convocou outra Cruzada não muito depois de ser compelido pela
Vigilância Papal. Isso foi quando o distintivo emblema Templário foi
estabelecido pelo Papa. A cruz Templária seria usada no peito do lado
esquerdo de todos os robes brancos que os Templários usavam em batalha.
Nos cem anos seguintes, os Templários lutaram ao lado dos outros
Cruzados contra tudo e todos. Lutaram ao lado de Ricardo Coração de Leão.
Ganharam o respeito e o medo de Saladino. Então, os Templários cometeram
um erro fatal. Envolveram-se na política européia (na verdade, sempre
estiveram envolvidos nos corredores políticos da Terra Santa). Inocente III
estava mais preocupado com desafios a sua autoridade do que na Terra Santa.
Um grupo de pensadores livres conhecidos como Cátaros então acreditavam
que poderiam alcançar o paraíso ajustando isso com o Papa, que, por sua vez,
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convocou outra Cruzada que iria ao Sul da França para exterminar esse
perigoso grupo de hereges da face da Terra. Os Templários, então, tiveram
papel ativo nessa empreitada.
Agora, pesadamente envolvidos na política européia, a maré se virou
contra os Cristãos na Terra Santa. Um Reino após o outro foi caindo. As
enormes fortificações caíram uma a uma e finalmente, em 1291, o forte final,
em Sidon, tombou. Os Templários haviam perdido todas as suas bases na
Terra Santa. Acharam que nada pior pudesse ocorrer. Mas, infelizmente, nada
é tão ruim que não possa piorar.
Na França, o último Grão Mestre da Ordem foi eleito, Jacques De Molay.
Os Templários haviam feito empréstimos consideráveis ao Rei da França,
Filipe o Belo. Filipe estava tumultuado em assuntos políticos papais que até era
capaz de conseguir colocar seu próprio Papa marionete no trono de São Pedro.
Em 1306, ainda estava desesperado
com suas dívidas. Ele, movido pela
ganância pelo tesouro templário
,arquitetou então um audacioso plano
para tomar as riquezas dos
Templários. Mas apenas um crime
permitiria ao Rei confiscar
propriedades: a HERESIA. Em 13 de
Outubro, todos os Templários na
França foram presos por ordem do
Papa Clemente V e assim ele
debandou seu próprio exército pessoal.
O Papa, então, pediu a todos os dirigentes Cristãos para obedecer
seguir a liderança de Filipe. Então a tortura teve início. Provavelmente todos os
Templários presos foram torturados de uma ou outra maneira. Foram obrigados
a confessar tudo que é tipo de besteiras inventadas, como exemplo adoração
ao demônio. Em poucos anos, a Ordem se partiu em todos os países. Em 18
de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo
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Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de Jacques De Molay e
três de seus Preceptores na Ordem. Entre a evidência que os comissários
leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques De Molay há seis anos
passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua.
Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas De Molay não; ele negou a
antiga confissão forjada, e Guy D'Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os
costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punida por
morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar.
Rei da França, Filipe o Belo não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da
Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossem queimados no pelourinho
naquela tarde.
Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do
dia 18 de março de 1314, Jacques De Molay e seu companheiro foram
queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos
até o fim. Apesar do corpo de De Molay ter perecido naquele dia, o espírito e
as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada,
viverão para sempre.
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Simbolismo da Iniciação DeMolay e o Triângulo Inicial
Ao iniciar-se a Cerimônia do Grau Iniciático, iremos notar que os Oficiais
do Capítulo formam um triângulo com o ápice voltado para o Oriente (hoje
chamamos de Leste). O triângulo
simboliza os Ternários ou tríades
Sagradas, conceito comum à maioria
das Religiões (Exemplo: A Tríade
Hindu Brahma-Shiva-Vishnu, ou a
Tríade Taoísta Yang-Ying-Tao, bem
como a Cristã Pai-Filho-Espirito
Santo). No Ritual DeMolay, o
Triângulo além de ser um símbolo honorífico à Maçonaria, representando a
mesma e o respeito de deferência dos DeMolays por ela, com seu ápice
voltado para o Leste, representa o Ternário masculino, evolutivo. É o emblema
do anseio do Espírito em se libertar da matéria, o anseio dos Jovens DeMolay
pela “Luz que vem do Leste”. O oriente é o Ponto Cardeal onde nasce o Sol, o
oriente simboliza a iluminação e a Fonte da Vida; Voltar-se para o Oriente ou
caminhar em direção a ele significa voltar-se espiritualmente para o Ponto
Focal da Luz divina; Daí nasce à palavra Orientação. Demonstra o triângulo
Inicial que os jovens DeMolay estão buscando a Evolução e Aprimoramento,
através dos Rituais da Ordem, sob a sábia orientação da Maçonaria Universal.
Um segundo Triângulo é formado no decorrer das Cerimônias de
Iniciação, pelo Mestre Conselheiro, 1° e 2° conselheiros, Capelão e os
Preceptores, com o ápice voltado para o Oeste; o segundo Triângulo simboliza
a “Luz” que vem do Leste, a sabedoria Iniciática que parte rumo ao Ocidente
(hoje chamamos por Oeste), retirando os Profanos das Trevas e “Orientando-
lhes” no caminho correto, na Senda Iniciática.
Durante a Iniciação, notemos que será formada uma figura oculta, com a
junção do triângulo inicial de ápice voltado para o Oriente e o segundo triângulo
com ápice para o ocidente, será formada uma Estrela de seis pontas conhecida
como estrela de Belém, ou também, como Selo de Salomão. Na Mística
Esotérica, a estrela de Belém tem um caráter simbólico ou alegórico
importante, significando a intuição superior e a Fé que Orienta todo o
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verdadeiro místico em sua busca do
“Espírito do Cristo Solar Mitológico”, a
união do Espírito com a matéria na
busca do aperfeiçoamento.
Formando o segundo triângulo,
durante a Iniciação, o mesmo será
desfeito para a formação do brasão da
Ordem DeMolay. Rica em Simbologia,
esta parte demonstra principalmente
que a Ordem DeMolay nasceu da
Maçonaria, quando é desfeito o triângulo para a formação do Brasão DeMolay
e, ao mesmo tempo, simboliza que por detrás da Ordem DeMolay haverá a
proteção velada da Maçonaria. Notemos que, ao chegarmos a esta etapa, o
Brasão da Ordem DeMolay será formado direcionado para o Ocidente (com o
Elmo do lado ocidental do Templo) entre as velas e o altar.
Os candidatos que estiverem se iniciando nos Mistérios da Ordem
formarão o próprio Elmo do brasão, simbolizando que possuem todas elevadas
qualidades morais representadas pelo elmo: Cortesia, nobreza de caráter,
cavalheirismo, etc.; pois, por tal motivo, estarão ingressando na Ordem
DeMolay, com a autorização do Capítulo. As espadas, símbolo do sacrifício do
Iniciado em busca da Luz, a necessidade do extermínio dos sentimentos
profanos para a jornada do aperfeiçoamento.
Após ter sido prestado o Juramento Sagrado, quando os candidatos
“Enxergam a Luz”, deixando de serem Profanos e passando à condição de
DeMolay, o Mestre Conselheiro irá ministrar-lhes, com o auxilio dos Diáconos,
o Conhecimento sobre os Sinais e o Toque de reconhecimento da Ordem,
dando-lhes o Passaporte Efetivo à nossa Fraternidade.
Estando de posse dos Sinais e o toque de Reconhecimento, os novos
DeMolays serão conduzidos pelo 1° Diácono a uma Jornada Simbólica. A
Jornada simboliza o trabalho de um dia e o Curso da Vida Humana. Nesta
Jornada estará marchando, nos lembrando as antigas Marchas dos Cavaleiros
Cruzados da Ordem do Templo, em defesa dos Caminhos á Cidade Sagrada
de Jerusalém, simbolizando também a busca da “Palavra Perdida”, encontrada
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pelos Templários nas Ruínas do Templo de Salomão. O 1° Diácono estará de
posse da “Coroa da Juventude”, um dos símbolos mais sagrados da Ordem
DeMolay, devendo em sua “Jornada pelo Universo” (representado pelo Templo
Maçônico) torná-la e completá-la com as jóias emblemáticas das Sete Virtudes
Cardeais de um DeMolay: Amor Filial, Reverencia pelas coisas Sagradas,
Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. A Coroa é um
símbolo de Realeza e Poder, que deve ser a mesma pertinente ao caráter de
todo o Jovem que souber compreender e trazer consigo o exemplo das virtudes
enunciadas pela Ordem como Cardeais, que só serão obtidas com o tempo e
com as experiências da Vida. Observemos que a Marcha do 1° Diácono: os
Preceptores, Guardiães Místicos das Sete jóias da “Coroa da Juventude”,
estarão sempre atentos e cada Preceptor só se sentará quando o sucessor
tiver se levantado para colocar sua jóia na Cora, simbolizando que sempre
haverá em planos superiores, um Guardião das Virtudes Cardeais de um
DeMolay. Caberá a nós DeMolays, no curso de nossa Vida, encontrar este
Guardião. Após executada toda a jornada, a Coroa da Juventude retornará ao
Leste, ficando lá as Virtudes colhidas no Mundo, sob a proteção e guarda do
Mestre Conselheiro.
Vale ressaltar que durante a Jornada Iniciática com a “Coroa da
Juventude”, apresenta-se um dos únicos momentos no qual poderá ser
cruzada a “Linha Imaginária” existente entre o altar e o Mestre Conselheiro. O
1° diácono, tendo como Insígnia uma Ave, durante a Jornada com a Coroa,
estará personificando uma Hierarquia Angelical ou Força Espiritual destinada a
guiar os Novos Iniciados, possuindo, portanto o Poder Oculto de abrir um Portal
na Linha Imaginária, sem exercer qualquer alteração magnética na referida
Linha que, justamente, é o Eixo Magnético formado pelos Pólos Magnéticos do
Templo.
Rico em símbolos que se inter-relacionam, o Ritual de Iniciação não
termina na Cerimônia de Iniciação em si, mas sim é constante e gradativo em
toda nossa Vida, até a “Iniciação Definitiva”.
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O Simbolismo do Brasão DeMolay
Cada parte do Emblema oficial DeMolay tem seu significado particular para
um membro da Ordem DeMolay.
As pérolas e os rubis, dez ao total, representam, simbolicamente, o
fundador Frank Shermen Land e os outros nove primeiros DeMolays - Louis G.
Lower, o primeiro DeMolay; Ivan M. Bentley, Edmund Marshall, Gorman A.
McBride, Jerome Jacobson, Willian Steinhilber, Helmer Dorsey, Clyde C. Stream e
Ralph Sewell. Os rubis (vermelhos) representam os membros falecidos deste
grupo original de dez e pérolas (brancas) representam os membros ainda vivos.
O Elmo é o
emblema do
cavalheirismo, sem o
qual não poderia haver
fineza de caráter.
A lua em quarto
crescente é o símbolo
do oculto e serve para
relembrar aos DeMolays
a obrigação de nunca
revelar os segredos de sua Ordem ou trair a confidência de um amigo.
A “cruz branca de cinco braços” simboliza a pureza de intenções,
relembrando sempre o lema da Ordem - “Nenhum DeMolay poderá falhar como
cidadão, como líder ou como homem”.
As espadas cruzadas denotam justiça, fortaleza e gentileza. Elas
simbolizam a guerra incessante do DeMolay contra a arrogância, despotismo e
intolerância.
As estrelas que circundam a lua crescente simbolizam esperança e devem
sempre nos recordar aquelas obrigações e serviços, os quais um Irmão da Ordem
deve ao outro.
Anterior Atual
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Numerologia e os Números da Ordem DeMolay
Simbolicamente, os números não são meramente expressões de
quantidades. Eles são “Idéias-Forças”, cada um com seu caráter particular.
Todos os números derivam do número um, que equivale ao “Ponto Místico não
manifestado”. Quanto mais longe estiver um numero da unidade, mais estará
envolvido na matéria, no processo involutivo chamado “Mundo”.
Para os Gregos, os primeiros dez números pertencem ao plano do
espírito: são assim considerados entidades, Arquétipos, Símbolos. Os
restantes são combinações dos dez primeiros. Os Gregos preocupavam-se
muito com o simbolismo dos números. O sábio Pitágoras, por exemplo, dizia:
“Tudo no universo está disposto de acordo com os números”.
Além do simbolismo básico relacionado com a unidade a multiplicidade,
existe também um outro simbolismo geral que atribui aos números ímpares
caráter masculino e aos números pares caráter feminino. Notemos que,
curiosamente, sendo a Ordem DeMolay uma Organização que congrega
rapazes, todos os números de real significação para nós são ímpares: 3, 7, 9,
13, 21 e 23. Torna-se mistério termos em mente que os números, como os
símbolos, estão unidos a toda a cadeia simbólica que se encontra e/ou
expressa, possuindo também as séries numéricas importante dinamismo
simbólico. A idéia de que cada entidade tende a superar seus limites e
confrontar-se com o seu oposto. Onde existem dois elementos, o terceiro
aparece como a união dos dois primeiros e em seguida o três origina o quatro,
como ligação entre os três primeiros.
Junto à unidade e à dualidade (expressando conflito e duplicidade), o
ternário e o quaternário são considerados os grupos principais; da sua soma
surge o setenário e da sua multiplicação o dodecanário.
O simbolismo mais corrente para esses grupos de números é o seguinte:
O temário represente o aspecto intelectual ou a Ordem Espiritual; O
quaternário, a Ordem Terrestre e/ou material; o setenário, a Ordem Planetária
e Moral; a Ordem Universal.
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Cada número possui um particular significado simbólico, que está, por
sua vez, conectado com a seqüência ou serie numérica. Na Ordem DeMolay,
existem determinados números, intrinsecamente ligados ao Ritual, usos e
costumes da Ordem, veja-os:
3 – Três - O número três simboliza a síntese espiritual e é a fórmula
para a criação de cada de cada um dos Mundos, Representa a Tríade
Divina no processo de sua manifestação, a qual tem três atributos
básicos: Criação, Conservação e Distribuição. Graficamente, o três é
representado em nossos Rituais pelos triângulos formados pelos
Oficiais, na abertura e encerramento dos trabalhos e durante a Iniciação.
Lembrando que também são os triângulos Símbolos da Maçonaria, de
onde se originou Ordem DeMolay, sendo, sob outro ângulo, Símbolos do
respeito, Amor e deferência dos jovens DeMolays para com os Maçons
de todo o Universo. Sendo também, o três, um símbolo da Trindade
Divina, da Evolução do Espírito e da presença manifestada da “Grande
obra do construtor dos Mundos”, ele é também representado pelo
principais Oficiais de um Capítulo DeMolay: Mestre Conselheiro, 1°
Conselheiro e 2° Conselheiro.
7 – Sete - Produto da união do Ternário (Espiritual) com o quaternário
(Material), o numero sete é considerado o numero da Ordem Perfeita,
representando um ciclo ou período existencial completo. A escala
musical tem sete notas, sete são as cores do espectro solar e das Jóias
da Coroa da Juventude, sete os xacras principais, sete as Esferas
Planetárias Tradicionais, sete são as Virtudes Cardeais da Ordem
DeMolay, sete são os dias obrigatórios de comemoração da Ordem e
sete são as vezes que tocam os sinos quando os profanos ingressam no
Templo para a Iniciação.
9 – Nove - O nove é considerado símbolo da humanidade e o número-
raiz do presente Estado da Evolução Humana. É o número de Adão.
Nove meses tarda o homem para nascer, nove os Antigos Cavaleiros do
Templo que encontraram a palavra “Perdida” no templo de Jerusalém,
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nove os jovens fundadores da Ordem DeMolay em 1919, nove vezes
tocam os sinos na Cerimônia das Nove Horas. O nove é o numero
sagrado dos Templários, está oculto na idade de Cristo e nos 33 Graus
da Maçonaria (no Rito Escocês Antigo e Aceito). Nove é o numero que
encerra a série numérica, antes do retorno à unidade. É um símbolo de
elevado conhecimento, é o símbolo do Mago, do verdadeiro iniciado que
“Retirou o Véu de Isis”.
13 – Treze - O treze é a união do numero 1 ao numero 3 que, somado
cabalisticamente dá o numero 4 que, por sua vez é o símbolo da
matéria, por onde inicia-se a jornada mística-iniciática do
aperfeiçoamento. É o numero da idade em que qualquer jovem pode
solicitar ingresso na Ordem. Afirmam alguns Psicólogos que, a partir dos
treze anos, inicia-se a Formação da personalidade do ser humano. É
nesta idade que são franqueados os portais da Ordem DeMolay aos
jovens. De acordo com o arcano do Tarô, o numero 13 simboliza a
renovação, a transformação, as mudanças. Em geral ele se refere à luta
árdua do cotidiano, passando por um processo de Renovação, mediante
o qual é possível alcançar um estado de segurança e autoconfiança.
21 - Vinte e Um - Formado pela união do numero Dois ao Um, o numero
21, somado cabalisticamente, dá o numero 3, já visto como símbolo do
espírito. O numero 21 na Ordem DeMolay é o numero da idade limite de
ingresso na Ordem DeMolay. Considera-se, no Plano da Ordem, que o
jovem, na idade de 21 anos, já passou por todo o estágio básico de
formação de sua personalidade, devendo então ingressar, conforme sua
vontade, em outro plano de aprimoramento... É o fim da carreira
iniciática na Ordem DeMolay, onde o jovem DeMolay deverá já ter o
conhecimento e entendimento de determinadas “Luzes” e verdades
espirituais, para empregar em sua vida de cidadão útil à Sociedade e de
“Homem Livre e de Bons Costumes”.
23 - Vinte e Três - Formado pela união do numero 2 ao numero 3
encontraremos o numero 5. Este é o numero do homem. A idéia central
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do cinco, é a do quinto elemento (a “Quintessência” dos alquimistas)
agindo sobre os quatro elementos da matéria. Um outro simbolismo
refere-se aos cinco aspectos do ser humano: Físico, Emocional, Mental,
Anímico e Consciente. O cinco pode ser representado por uma pirâmide,
onde cada uma das bases pode simbolizar uma das áreas do
conhecimento humano (Ciência, Religião, Arte) e o ápice, o quinto
elemento, seria o “Conhecimento Unificado” ou “Integrado”. Contudo, em
sua conotação microcósmica (referente ao homem), a mais usada
representação do cinco é o pentagrama, ou a estrela de cinco pontas.
Sendo então o 5 um símbolo do microcosmo “Homem-Universo”, é o
numero místico dos oficiais (23) de um Capitulo DeMolay que, como
microcosmo, possuem a finalidade sagrada de executarem os Rituais da
Ordem, interagindo e harmonizando a relação com o
macrocosmo(Universo em sua totalidade, simbolizado pelo Templo),
como fiéis depositários da Ordem. A ciência e o conhecimento concreto
encontram-se também sobre a influencia do “Quinto Raio” (corrente de
força, proveniente do lagos).
Sem que esteja ligado ao Ritual, usos e costumes da Ordem têm ainda um
importante numero ligado à tradição histórica DeMolay: o numero 10. Dez, na verdade,
foram os fundadores da Ordem DeMolay: os nove irmãos e o querido Tio Frank
Sherman Land - Maçom Denodado, Grau 33 e Diretor do Bureau de Serviço Social do
Supremo Conselho Mãe do Mundo do Rito Escocês, em 1919. Não estando
diretamente ligado ao simbolismo DeMolay temos a audácia de defender a tese de
que, na Ordem DeMolay, o dez apresenta-se como uma mensagem, nos legada por
nossos antecessores. O dez simboliza o retorno à unidade. Formado pela justaposição
do zero e do um, este número representa a união final e, ao mesmo tempo, o
recomeço. Seria este recomeço a reavivamento do ideal e princípios dos antigos
Templários em um novo “Exército” de “Jovens Cruzados” na época contemporânea?
Seria a união final representada pela fraternidade, com a qual a Ordem DeMolay está
impregnando milhões de jovens em 34 Países do Mundo? O numero dez do Tarô é
pertinente ao arcano da “Roda da Sorte”, se refere à continuidade do tempo, a
repetição e a alternância dos “Ciclos”. Dizia Nostradamus: “O que foi será...” Ao
verificarmos uma Convenção ou Congresso da Ordem DeMolay visualizaremos quão
amplas é a palavra união entre os DeMolays, com a presença de DeMolays das mais
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remotas e distantes Regiões, pelo simples prazer de estarem juntos. São realmente
um grande “Exército” de Guerreiros da Paz e do Progresso. Os Congressos DeMolays
nos lembram as antigas legiões romanas, com seus estandartes, fazendo a Glória de
um Império, o nosso Império Universal da Fraternidade.
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Paramentos Da Ordem Demolay
Paramento é sinônimo de adorno, enfeite, ornato, Veste Liturgica. São
os paramentos de real importância e imperiosa necessidade, no código de
símbolos das Sociedades Iniciáticas.
São considerados como paramentos Demolay as Capas e Jóias dos
Oficiais e a vestimenta alvinegra. Podemos considerar que as vestimentas e
outros objetos simbólicos são uma parte essencial da Cerimônia. Entrando no
Ritual no “despimos”, por assim dizer, de nossa personalidade cotidiana e
vestimos uma versão Mágica que
corresponde ao Rito (Rito = Regras e
cerimônias próprias de uma
Sociedade Iniciática ou religião).
Nisso, somos auxiliados pela
vestimenta e pelos Símbolos. Os
símbolos principais são parecidos
com as cartas de Tarô ou com a
Cabala: O Bastão; Varinha Mágica ou Lança; a Taça; Caldeirão ou Cálice; a
Espada, faca ou Flecha. Outros símbolos comuns são a chave, o espelho, o
anel, a salva, a lâmpada, a faixa e assim por diante, sem falar dos muitos tipos
de incensos que podem ser queimados. Em sua maior parte esses símbolos
são muito antigos e estão profundamente arraigados na psicologia humana,
mas, em termos práticos, seu real valor está na constância com que
trabalhamos com eles e na Meditação. Como um violonista, um Mago deve
“Construir suas próprias notas” e, sem uma prática preliminar e diligente do
“Exército dos cinco dedos” do ocultismo, qualquer tentativa prematura de
realizar um ritual pode resultar tão desgastante como os esforços de algum
violinista amador.
Ao trabalharmos, sistematicamente, com diversos símbolos durante a
meditação, de maneira que cada símbolo exerça um efeito cumulativo que vai
além do lampejo a percepção profana.
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As Capas
As capas são paramentos de uso particular e exclusivo dos 23 Oficiais
do Capitulo. Nenhum DeMolay, que não seja Oficial Liturgicamente Investido,
deverá usar a Capa DeMolay, exceto em casos de substituições.
A capa possui o mesmo símbolismo do Manto, antes de tudo é um
símbolo da nobreza e realeza. Sabemos que a Ordem DeMolay nasceu do
respaldo dos Altos graus da Maçonaria, dos chamados “Príncipes do Real
Segredo”, da “Nobreza Maçônica”. Por outro lado, espiritualista e iniciático, o
Manto é um símbolo de proteção, dada pela sabedoria adquirida; suas cores
em harmonia e inter-relaçào revelam um
profundo sentido esotérico.
O lado interior da capa simboliza o
sacrifício interior do “Eu”, para o
aprimoramento e evolução, nos lembra o
sangue derramado pelos templários, em defesa
da fraternidade, da verdade, da justiça. O
vermelho é também uma cor que representa a
“Energia latente”, em constante movimento, a
saúde, a força, portanto o Jovem em sua
potencialidade.
Sabemos que o branco é a união de
todas as cores do espectro solar, é a luz em
sua plenitude e, em contrapartida, o preto é a
ausência completa de luz, o vazio, o nada. A cor preta exterior da Capa
associa-se à Simbologia do numero zero. O zero está conectado
misteriosamente com a Unidade, entendido como o seu oposto e reflexo. O
zero simboliza tudo aquilo que existe em estado latente e potencial e potencial.
Do ponto de vista da existência humana, simboliza a morte como o estado no
qual as forças da vida são transformadas, portanto, para a antiga “Vida
Profana” e renascem na “Senda Iniciática da Luz”, aproximando-se no “Estudo
do Universo”.
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Vale ressaltar que nosso “Eu Interior”, representado pela cor vermelha,
exerce nítida influencia no Mundo externo, nas transformações externas, no
Universo, representado simbolicamente na Orla Vermelha que se externa na
capa, em perfeita harmonia com o acontecimento adquirido no “Estudo dos
Mistérios”.
A Vestimenta Alvinegra
A vestimenta alvinegra (Camisa social branca, gravata, calça, sapatos e
meias pretas), utilizadas pelos jovens DeMolays em suas reuniões ritualísticas,
nos templos Maçônicos, é o símbolo da dualidade e da perfeita harmonia dos
opostos, nas Leis naturais do Universo. É o emblema do Eco, reflexo, conflito
ou contraposição de forças antagônicas.
Simboliza a qualidade positiva-negativa
de todas as coisas existentes. Cada
elemento na natureza tem seu oposto:
Espírito-Matéria; Luz-Sombra; Vida-Morte;
etc...
Vale ressaltar que a vestimenta
DeMolay alvinegra, não é utilizada com
frequência em outros países, tendo sido
convencionada buscando uma melhor
apresentação na uniformização da Ordem. Na atualidade, a exemplo do Brasil,
a vestimenta alvinegra está começando a ser utilizada nos Estados Unidos.
Mestre Conselheiro
A insígnia do Mestre Conselheiro corresponde a
dois malhetes cruzados. O Malhete é um símbolo do
Poder, análogo ao do Martelo e ao Bastão, representa
a autoridade da Assembléia, formada pelo Capítulo,
centralizada no Mestre Conselheiro. O segundo
Malhete na insígnia é um símbolo oculto de elevada importância, representa a
influencia superior dos “Mestres Ocultos”, ao Mestre Conselheiro que se
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demonstrar digno no exercício do seu cargo; quando isso acontece o Mestre
conselheiro torna-se um foco de Luz, irradiando uma sabedoria que pode até
surpreender a alguns, representando a tarefa dupla de Dirigente e Sacerdote.
Por outro lado, o segundo Malhete é também representativo do patrocínio
maçônico à Ordem DeMolay, simbolizando a união da Maçonaria à Ordem
DeMolay no preparo das novas gerações.
1° e 2° Conselheiros
Nas insígnias dos dois Conselheiros encontramos
apenas um Malhete, simbolizando justamente a
liderança, por serem os mesmos substitutos imediatos
do Mestre Conselheiro sem, ainda, estarem aptos a
receber a Luz do Oriente diretamente.
Escrivão ou Secretário
Possui como insígnia uma caneta, símbolo
moderno análogo à “Pena”, utilizada pelos antigos na
Arte da Escrita. Representa o Guardião sagrado da
História, registrando os acontecimentos do presente,
para serem utilizados como base e exemplo para o
futuro.
Tesoureiro
Tendo como a insígnia a Chave, o Tesoureiro representa uma ligação
mística com o “Tesouro dos Templários”. Sabemos que o tesoureiro é o
responsável pelo “Tesouro” do capitulo, suas finanças de um
modo geral; porque então ter como insígnia uma chave ao
invés de um cofre ou outro símbolo qualquer? A insígnia do
tesoureiro nos demonstra que o maior Tesouro não é o
dinheiro ou bens materiais, mas sim, aquele mesmo que nos é
legado pelos Templários, que não foi encontrado por Filipe o
Belo. A chave é o símbolo da Iniciação e do Saber; nas
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escolas tradicionais antigas, a chave continha significação muito importante:
Recordava aos candidatos à Iniciação, a obrigação do silêncio e prometia aos
Profanos a revelação de Mistérios profundos e quase impenetráveis. Este é o
verdadeiro Tesouro da Ordem DeMolay.
Hospitaleiro
Tendo como a insígnia uma sacola, representativa
dos fundos financeiros ou materiais dos DeMolays, sempre
colocados ao dispor do auxilio mútuo e dos desamparados
pela sorte. O hospitaleiro é o emblema da Guarda dos
Princípios Sagrados da Fraternidade. O Hospitaleiro é o
responsável pela filantropia do Capitulo, e por manter o
capitulo informado da sorte e saúde de algum Irmão adoentado. Por tal motivo
ele levará consigo a Sacola do capítulo, com os Fundos necessários a um
possível socorro.
1° e 2° Diáconos
Tendo como a insígnia a ave. Em todas as escolas esotéricas ou
religiões, as aves representam significados simbólicos importantes. O Pássaro,
como ser alado, é o emblema da espiritualidade e da alma humana. Nas
escolas místicas, representam também hierarquias angelicais, espíritos ou
forças espirituais, geralmente destinadas a auxiliar o Homem. Na Alquimia os
pássaros simbolizam as energias em atividade; voando
para o céu expressam a fase alquimica da sublimação e a
volatilização; descendo para a terra representam a
destilação. Os pássaros, por viver no céu e na Terra,
apresentam, ainda, o significado de “Mensageiros de
Deus”, capazes de estabelecer uma ponte entre a Terra e
o Céu, eles têm vital importância em nosso Ritual; Recolhem a palavra do dia,
a palavra de passe, é o 2° diácono que certifica quem bate a porta, é o 1° que
conduz os candidatos na Iniciação, é quem ascende as velas representando as
Sete Virtudes Cardeais.
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Capelão
Possui como insígnia o Livro Sagrado, que deve ser
aquele onde cada um julgue existir as Verdades pregadas
pelos Profetas de sua Fé. Ele é o Guardião dos Sagrados
Mandamentos, escritos simbolicamente no Livro com suas
páginas abertas.
Mestre de Cerimônias
Possui como insígnia dois bastões cruzados. O Bastão é um atributo do
Poder, semelhante ao Malhete. O Poder, neste caso, é de seu cunho mágico,
pois cabe ao Mestre de Cerimônias a coordenação e orientação de todas as
procissões previstas no ritual. O Mestre de Cerimônias é como o “Pastor” a
conduzir as ovelhas, é o líder litúrgico de todas as
cerimônias, tendo o Duplo Bastão significado análogo ao
duplo Malhete do Mestre Conselheiro. Devido a tal fato o
Mestre de Cerimônias é um dos únicos Oficiais que pode
cruzar a Linha Imaginária existente entre o Altar e o Mestre
Conselheiro, funcionando o Bastão como um “Para-Raio” harmonizador das
Energias centradas na Linha Imaginária.
Porta-Bandeira
Possui como insígnia uma bandeira
ou estandarte. As bandeiras exercem uma
influência muito grande sobre os indivíduos
e as multidões, principalmente se estas
representarem os Países, objeto de uma
afeição de natureza mística, capaz de
concorrer para o desenvolvimento do amor à causa que encarnam. O Porta-
Bandeira representa nosso amor ativo na causa da Pátria e na causa da
Ordem.
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Preceptores
Em número de sete, cada preceptor possui como insígnia a Coroa da
Juventude, pois cada preceptor é o guardião de uma
das Jóias representativas das Sete Virtudes Cardeais
da Ordem DeMolay. De acordo com o dicionário
Aurélio, preceptor é aquele que ministra preceitos ou
instrução; é Guardião e Ministro da Base Filosófica da
Ordem DeMolay, das virtudes Cardeais que sustentam
todo o Edifício da Sabedoria DeMolay.
Mestre de Harmonia
Possui como insígnia uma Harpa. Sabemos que a
música sempre serviu de instrumento para a harmonização de
ambientes onde o Homem buscou a Meditação e a
compreensão dos Mistérios Sagrados. O significado simbólico
da harpa é o de ponte entre o mundo celeste e a Terra. Na
Grécia simbolizava a união das forças cósmicas, a função
atual do Mestre de Harmonia.
Sentinela
Possui como Insígnia duas Espadas cruzadas. Símbolo na Magia no
Misticismo Medieval, a espada representa o Espirito ou a Palavra de Deus. A
espada, do ponto de vista esotérico, representa o Extermínio
físico e a determinação psíquica dentro do caminho cósmico
do sacrifício. O símbolismo da espada está ligado também à
idéia da ação e da justiça. A espada na insígnia do Sentinela
e a utilizada pelos mesmos, antes de serem para afastar
intrusos da Porta de nossos Capítulos e Templos, pouco prováveis, nos tempos
modernos, é antes de tudo um símbolo do sacrifício. Simboliza que haveremos
de deixar fora do Templo sentimentos impuros e/ou menores, para buscarmos
a Evolução do nosso “Eu Interior”. A duplicidade das espadas representa a
segunda espada “Oculta”, utilizada quando da realização de nossos trabalhos,
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onde o Sentinela funcionará como um Para-Raio, impedindo e combatendo
inconscientemente as Energias negativas que buscam ingresso no templo
Sagrado.
Orador
Possui como insígnia um Papiro. Sendo o papiro onde
eram gravadas as máximas da Sabedoria, nas grandes
Civilizações da Antigüidade ele é um símbolo do
conhecimento. O orador, como detentor do conhecimento do
emprego do “Verbo”, esotericamente possui grande poder em
suas palavras. Deve pois o Orador se pronunciar ao término
de todas as Sessões, dando o seu parecer sobre a mesma.
1° e 2° Mordomos
Cada mordomo possui como insígnia uma Cornucópia. A Cornucópia é
um símbolo dos Antigos, onde se levavam alimentos e, conforme a lenda, por
mais que se utilizassem os alimentos mais
haveriam de ser utilizados. De acordo com o
dicionário Aurélio, Mordomo é o administrador
dos bens da casa, irmandade, confraria, etc. Os
Mordomos além de executarem suas tarefas
especificas no ritual, são justamente os
responsáveis pelo zelo e com cuidado com os utensílios, objetos e bens do
Capítulo. Se os Mordomos executarem bem sua tarefa nada faltará ao
Capítulo.
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As Velas e os Candelabros na Ordem DeMolay
As Velas
Quase despercebidas no Mundo do hoje, as velas
constituem o instrumento mais simples dos Rituais
Mágicos. Elas concentram a consciência e a vontade do
invocador num objeto preciso, funcionando como
emissor-receptor das vibrações mentais ali centradas
por ocasião de seu acendimento.
Desde épocas remotas as velas têm sido fonte de
luz e da antigüidade clássica para cá continuam representando a Sabedoria, a
iluminação, o conhecimento e a realização espiritual. A alma imortal associada
à sua chama e de relações dessa natureza surgiu a prática de se acender
velas como arte mágica.
Mas que tipo de velas são usadas para fins mágicos? Tamanho e
formato são relevantes. Imprescindível é que sejam novas e nunca tenham sido
usadas para finalidade diversas, porque vibrações captadas de outras fontes
cancelam o efeito do objeto.
No ritual, considera-se a cor como elemento fundamental e auxilio
poderoso, em todos os sentidos e desejos humanos a elas são associados.
Cores são luzes vibrando com energias diferentes. Assim, devido aos efeitos
que causam no psiquismo humano, costuma-se empregar velas de cores
variadas conforme a necessidade. No ritual DeMolay, são empregadas velas
na cor vermelha, na grande maioria das cerimônias e, em alguns capítulos,
durante a Iniciação, os sete candelabros recebem sete velas, cada uma das
cores que integram o espectro Solar, seguindo as Cores das jóias da coroa da
Juventude.
A vela na cor vermelha representa saúde, energia, força e coragem. as
velas, nas sete cores forma o branco, símbolo de pureza, espiritualidade,
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símbolo das aquisições mais elevadas da vida, que podem ser conquistadas
pelo homem aperfeiçoado, o Iniciado.
Geralmente quando as velas são empregadas em rituais diversos
invocam o Anjo ou Divindade que governam o assunto de que tratam.
Primariamente, ocupam-se com os Arcanjos dos planetas do Sistema Solar.
Cada Anjo possui responsabilidade sobre determinado Planeta, regendo um
determinado dia da semana e possuindo Esferas de Influência. Vejamos que
curioso e interessante: Quase todos os Capítulos da Ordem DeMolay reúnem
seus membros aos Sábados, com raras exceções; o sábado tem como regente
o anjo Cassiel - Arcanjo de Saturno, que exerce influência sobre os Anciãos,
assuntos Cármicos e os destinos da Humanidade; não seriam os anciãos,
neste caso, os Sábios Maçons que trabalham junto aos DeMolays? Os
assuntos cármicos e os destinos da humanidade, não estariam ligados à
Ordem DeMolay, no preparo de novas gerações, através do exemplo glorioso
dos antigos Templários?
As velas, no ritual DeMolay, são dispostas em sete candelabros, que
formam um “Quarto Crescente”, defronte ao Altar do Juramento, do lado
Oriental. O candelabro, por ser o suporte das velas é símbolo da luz espiritual
como elemento de evolução.
Os Candelabros
Em número de sete, os candelabros, na Ordem DeMolay, são
representativos das 7 Virtudes Cardeais. Dispostos em quarto crescente, os
Candelabros formam um símbolo de elevado valor, pois, a lua representa a
Ahna, como o sol representa o Espírito. No plano esotérico, está identificada
com a Deusa Egípcia Ísis, a grande iniciadora da Alma nos mistérios do
Espírito. A lua representa os Poderes Modeladores da Luz Astral: é
considerada representação da matéria. Na
psicologia, a lua simboliza o inconsciente e,
portanto, os sentidos físicos, as paixões e
emoções instintivas, bem como a
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imaginação, a Sensibilidade. O quarto crescente é um símbolo do
conhecimento oculto e/ou velado que se tornará lua cheia e conhecimento
pleno, em nosso plano, ao atingirmos a “Perfeição”.
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Honrarias e Prêmios da Ordem DeMolay
A Ordem DeMolay fornece algumas honrarias e prêmios para
reconhecer oficialmente as realizações e serviços prestados por alguém.
Um prêmio é um reconhecimento por ter trabalhado bastante, cumprido
bem uma meta ou ter realizado um grande feito.
Uma honraria é oferecida sem que o homenageado saiba até que ela
seja anunciada. As Honrarias DeMolay devem ser votadas pelo Supremo
Conselho.
Existem honrarias e prêmios para DeMolays Ativos, Seniores DeMolay,
Adultos Voluntários e qualquer um que realizou um serviço especial em prol de
um Capítulo DeMolay.
I. Honrarias e Prêmios para DeMolays Ativos
O Supremo Conselho disponibiliza várias honrarias e prêmios para os
membros ativos da Ordem DeMolay, navegue no menu à direita para conhecer
melhor cada forma de reconhecimento.
Past Mestre Conselheiro - Prêmio por Serviço Meritório
Um dos prêmios de maior prestígio em toda a Ordem DeMolay,
PMC - Prêmio Por Serviço Meritório foi
criado por nosso fundador "Dad" Frank S.
Land. O prêmio, em si, é uma atrativa
medalha de ouro colorida e é concedida
sem custo. A qualificação para o PMC-
PSM se dá pela execução de um bom
planejamento de gestão.
Prêmio de Representante DeMolay
O Prêmio de Representante DeMolay é o maior prêmio por uma
auto-realização que um DeMolay Ativo ou Sênior pode ganhar. Ele é
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um programa de auto-avaliação onde você caminha para objetivos que
definiu para si mesmo. Você preenche um levantamento detalhado de
seus interesses, realizações, conhecimentos gerais e hábitos.
"Dad" Land dizia que seu sonho era
que todo o DeMolay se tornasse um
Representante DeMolay. O programa
Representante DeMolay foi realizado pela
primeira vez em 1924, e por muitos anos foi
uma competição para selecionar valiosos
DeMolays. Em 1935, o programa foi redesenhado para preencher uma
necessidade crescente de auto-avaliação de todo o DeMolay.
Cinco razões para ser um Representante DeMolay:
1 - O Prêmio de Representante DeMolay (R.D.) foi criado por Dad
Land para incentivar o aperfeiçoamento do caráter do jovem de
acordo com os preceitos da Ordem DeMolay.
2 - É um prêmio que leva o jovem ao autoconhecimento,
ajudando-o a identificar seus pontos fortes e os pontos que devem
ser melhorados.
3 - O programa leva o jovem a comprar a sua conduta àquela
descrita em nossos ensinamentos. Acreditamos que a auto-
melhora parte do autoconhecimento.
4 - Um jovem R.D. é um digno representante de nossos
ensinamentos, ou seja: ama seus pais; é fiel a Deus; é fino e
educado; é apontado e reconhecido como um bom amigo; é fiel
às suas obrigações; mantém um elevado nível em seu falar e,
ainda, é uma pessoa consciente de seu dever na sociedade.
5 - Se um jovem assim é bom, imagine dois! Ao receber o prêmio
de R.D. o jovem se compromete a ajudar outro membro a se
qualificar ao prêmio.
Barras de Mérito
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As Barras de Mérito são, principalmente, prêmios para
reconhecer os DeMolays por suas realizações em alguma parte das
atividades do Capítulo. As barras Religião e Escolar são duas
exceções. Barras de Mérito são conferidas para cada um dos membros
sob recomendação do Consultor de Prêmios. O Conselho Consultivo
toma a decisão final sobre o cumprimento das exigências para cada
barra.
As categorias pelas quais as Barras de Mérito são conferidas
pelo Supremo Conselho são: esportes, frequência, serviço cívico,
congressos, belas artes, arrecadação de fundos, instalador, jornalismo,
curso de correspondência, frequência maçônica, serviço maçônico,
associação, mérito, priorado, religião, escolar, visitas e ritual.
Prêmios por incentivo a associação
Os Prêmios por incentivo a associação são dados para
assegurar que novos DeMolays iniciem.
Pin #1 - É realmente emocionante assinar por seu primeiro novo
membro. Este pin reconhece esta importante conquista.
Barra de Mérito - A Barra de Mérito Associação é concedida
para aquele que assinar a primeira linha da petição de cinco
novos membros, onde três iniciam.
Prêmio do Fundador, por associação - Este
prêmio é concedido para um DeMolay que
assinar a primeira linha de cinco das suas
primeiras petições.
Chave de Honra Azul - A Chave de Honra Azul é conferida para
um DeMolay Ativo ou Sênior que assinar na
primeira linha de dez novos membros
iniciados pelo Capítulo. Estas dez petições
não precisam ser feitas de uma só vez ou
em um só ano. Um membro ativo que
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assinar na primeira linha de menos de dez petições antes de
alcançar sua maioridade pode completar a lista depois da
maioridade. Chaves de Honra Azul adicionais são garantidas
quando o pedido for submetido e são representadas com
estrelas para simbolizar cada dez novos membros indicados.
A Chave de Honra Verde - é um prêmio que serve para reconhecer
aquele que assina a primeira linha da petição de dez membros
investidos pelo Priorado. O membro merece este reconhecimento visto
que, como indicante ele é, de certa forma, o responsável pelo progresso
do novo membro na Ordem DeMolay. Ser um entusiasta é um mérito
que deve ser reconhecido.
Mas fique tranqüilo. Estas petições não
precisam ser feitas de uma só vez ou em um só
ano, serão contadas todas as petições de sua
vida como DeMolay.
A Chave de Honra Verde será conferida
somente a um membro ativo do Priorado ou para
um sênior DeMolay que tenha o Certificado de
Sênior DeMolay. Um membro ativo que assinar na primeira linha de
menos de dez petições antes de alcançar sua maioridade pode
completar a lista depois da maioridade, desde que possua um
Certificado de Sênior DeMolay.
Certificado por trabalho como Oficial
Um DeMolay que servir eficientemente
como um Oficial do Capítulo pode, sob
recomendação do Consultor do Capítulo, obter
um Certificado por trabalho como Oficial. Este
prêmio é assinado pelo Grande Secretário e
pelo Grande Mestre e é adequado para
incentivar o eficiente trabalho como oficial. O
Certificado cita o cargo realizado, o mandato, o ano e o nome do
Capítulo.
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Medalha por Salvar uma Vida Humana
Esta medalha, que foi aprovada na Sessão Anual do DeMolay
Internacional em 1969, pode ser concedida nos casos em que um
DeMolay realizou um ato que resultou na salvação de uma vida
humana.
Recomendações para esta medalha podem ser feitas pelo
Conselho Consultivo ao Grande Mestre de Estado, para sua
aprovação.
A recomendação é aprovada pelo Supremo Conselho da Ordem
DeMolay para a República Federativa do Brasil ou por sua Diretoria.
Medalha de Heroísmo
O Conselho Consultivo pode indicar um DeMolay que realizou
um ato de heroísmo para esta honraria. Nomeações para esta medalha
são feitas através do Grande Mestre Estadual de sua jurisdição. Os
formulários de nomeação estão disponíveis no Grande
Conselho. Jornais e outras provas materiais devem acompanhar a
petição, de acordo com as instruções do formulário. Ao avaliar a
indicação, o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República
Federativa do Brasil exige que o ato de heroísmo seja um ato em que o
nomeado estava em perigo de perder a própria vida.
Nos Estados Unidos, muitas nomeações foram feitas para este
cobiçado prêmio, mas menos de 150 prêmios foram concedidas desde
que essa Medalha de Heroísmo foi criada, em 1925.
Grau de Chevalier
O Grau de Chevalier é a maior honraria que um DeMolay ativo
pode receber. O Supremo Conselho poderá conferir o Grau de
Chevalier a um membro da Ordem DeMolay, ou a um Sênior DeMolay
que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio
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da Ordem DeMolay e que tenha sido um
membro conceituado e atuante durante
um período de pelo menos 04 (quatro)
anos consecutivos.
Cada Grande Mestre Estadual
poderá indicar 01 (um) membro por
Capítulo da sua Jurisdição para receber a
Honraria ao ano.
O Formulário de Nomeação de Honra, disponível para download
neste site, deve ser preenchido com a correta qualificação do
candidato, cabendo ao Supremo Conselho, autoridade que confere o
Grau, referendar a indicação.
O indicado não poderá, em hipótese nenhuma, ter ciência
antecipada do processo, por isso, tudo deve ser realizado no absoluto
sigilo. A cerimônia de investidura, que relembra os antigos anos de
Cavalaria, deve ser realizada publicamente. Nela o candidato promete
cumprir, anualmente, no dia em que faleceu Frank Sherman Land, 08
de novembro, uma Observância Anual, em memória ao nosso
fundador.
PICC - Prêmio por Serviço Meritório
O PICC, Prêmio por Serviço Meritório, foi estabelecido para
incentivar grande eficiência e progresso em um Convento. Maiores
informações e requisitos necessários estão disponíveis com o
Consultor do Convento ou com o Grande Mestre de Estado.
Prêmio por serviços notáveis
O DeMolay Internacional estabeleceu o Prêmio por Serviços
Notáveis no outono de 1959. Em algumas jurisdições, este prêmio é
conhecido como Prêmio "DeMolay do Ano". O objetivo deste prêmio é
reconhecer um DeMolay de cada jurisdição por seus excelentes
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trabalhos para os outros, em sua casa, escola, Capítulo, comunidade e
país.
Os membros do Conselho Consultivo
selecionam um ou mais membros do Capítulo
que eles acreditam ser dignos deste prêmio.
Líderes adultos na comunidade então são
escolhidos para avaliar a desempenho dos
candidatos em várias áreas.
Quando todos os formulários, endossados, retornarem ao
Capítulo, o Conselho Consultivo seleciona um membro do Capítulo
como indicado para o Prêmio por Serviços Notáveis e enviam a
nomeação para o Grande Mestre Estadual. O Grande Mestre Estadual
também tem o privilégio de fazer uma indicação pessoal. Nomeações
podem ser feitas duas vezes por ano.
Depois de receber os formulários de todos os Capítulos, o
Grande Mestre Estadual seleciona um DeMolay para receber o Prêmio
por Serviços Notáveis.
II. Honrarias e Prêmios para Sêniores DeMolay
Sêniores DeMolay podem receber o Prêmio de Representante DeMolay,
Chave de Honra Azul e Grau de Chevalier, descritos na seção "DeMolay Ativo".
Um Sênior DeMolay é elegível, também, aos pins de 10, 25, 50 e outros anos,
indicando sua longa vida como associado.
Chave de Zorobabel
Este prêmio encoraja o estabelecimento de novos Capítulos ou o
re-estabelecimento de Capítulos fechados. O responsável pela
organização de um novo Capítulo ou pelo re-estabelecimento de um
Capítulo fechado pode ser recomendado para a Chave de Zorobabel.
Somente uma chave é concedida por cada novo Capítulo ou Capítulo
re-estabelecido.
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Toda indicação para a Chave de Zorobabel
deve ser aprovada pelo Grande Mestre Estadual
da jurisdição em que o Capítulo está localizado. A
chave deve ser conferida em até um ano após a
instituição de um Capítulo. O Supremo Conselho
enviará a o formulário de indicação para garantir
a Chave de Zorobabel.
Legião de Honra Ativa
A Legião de Honra é a mais alta honraria conferida pelo
Supremo Conselho. É concedida a um Sênior DeMolay por marcante
liderança em algum campo de atuação ou pelo sucesso em sua vida
fraternal, incluindo serviço adulto DeMolay. Os indicados devem ter
mais de 25 anos de idade até o primeiro
dia da Sessão Anual do ano da
indicação.
Ninguém pode pedir para si esta
distinção, e um indicado, ou o membro
de um Capítulo, não deve ter
conhecimento da recomendação feita
pelo Conselho Consultivo. A falha em
observar este sigilo na nomeação, sujeita o candidato à pena de que
ela não seja considerada.
As nomeações devem ser recebidas pelo Grande Mestre de
Estado no prazo. Cada ano uma taxa de nomeação é estabelecida pelo
Grande Secretário. A taxa deve cobrir o processo de indicação e as
jóias, mas não o anel, que estará disponível no DeMolay Shop. A taxa
com o formulário de nomeação deve ser enviada para o Grande Mestre
Estadual.
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Se aprovada pelo Grande Mestre de Estado, a nomeação será
enviada ao Supremo Conselho, cuja votação, por unanimidade, é
necessária para se receber esta honraria.
III. Honrarias e Prêmios para maçons
Os maçons também podem ter o seu trabalho reconhecido.
Certificado de Trabalho para Consultor
Este certificado deve ser dado a um Consultor que tem demonstrado sua dedicação para a Ordem através de serviços contínuos e notáveis como um Consultor da Ordem DeMolay por um extenso número de anos.
Cruz de Honra
Um Consultor que usa a Cruz de Honra recebeu uma distinção
honorífica que pode ser dada somente pelo Supremo Conselho para
um membro de um Conselho
Consultivo, ou a um representante
pessoal do Grande Mestre Estadual.
Ela representa três ou mais anos de
trabalhos notáveis e meritórios a um
Capítulo ou a uma jurisdição, e
excepcionais esforços em nome da
Ordem DeMolay.
As recomendações são feitas pelo Conselho Consultivo ao
Grande Mestre de Estado, que nomeará as pessoas para esta
honraria. Formulários de nomeação estão disponíveis no Grande
Conselho, que deve recebê-los dentro do prazo. Cada ano uma taxa de
nomeação é estabelecida pelo Grande Secretário. A taxa deve cobrir o
processo de indicação e a jóia. A taxa com o formulário de nomeação
deve ser enviada para o Grande Mestre Estadual. Ele encaminhará a
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nomeação ao Supremo Conselho, cuja votação, por unanimidade, é
necessária para se receber esta honraria.
Legião de Honra Honorária
O Supremo Conselho pode
conferir esta honraria a um maçom
com mais de 30 anos de idade que
tenha realizado um excepcional e
meritório serviço em nome da Ordem
DeMolay, ou que tenha demonstrado
um espírito de cooperação e
apreciação para a Ordem DeMolay.
Ele não pode ser um Sênior DeMolay.
Ninguém pode pedir esta distinção. Nomeações para a Legião de
Honra Honorária são feitas da mesma maneira que as da Legião de
Honra Ativa.
Chave de Honra para Consultores
A Chave de Honra para
Consultores é um prêmio concedido ao
Consultor do Capítulo, ou outro membro
do Conselho Consultivo, que preencher
as seguintes condições:
Os formulários de Iniciação, o
Registro do Conselho Consultivo,
o Relatório Financeiro Anual e outros relatórios requeridos foram
enviados no prazo durante o ano.
A quantidade de membros iniciados deve ser maior que a
quantidade de membros iniciados no ano passado.
As iniciações devem exceder às maioridades durante o ano.
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Após os relatórios anuais serem processados, o Supremo
Conselho enviara os formulários de indicação para o Presidente
do Conselho Consultivo dos Capítulos que preencherem as três
primeiras condições. O formulário deverá ser preenchido e
enviado de volta ao Supremo Conselho.
Se uma mesma pessoa receber mais de uma chave, uma estrela
será adicionada a ela represetando cada nova chave. Somente uma
chave pode ser conferida a um Capítulo em um ano.
Corporação do Avental de Couro (Consultor do Ano)
O Prêmio de Consultor do Ano foi
criado para ser dado como um
reconhecimento especial a um
Consultor DeMolay que, no ano
anterior, contribuiu para o crescimento e
o sucesso da Ordem. O
Consultor premiado é aquele que
pode exemplificar os ideais e preceitos
da Ordem DeMolay em sua vida diária bem como em seu trabalho com
os jovens rapazes da Ordem DeMolay. A seleção do Consultor do Ano
ficará a discrição do Grande Mestre de cada estado.
IV. Prêmios para Não Maçons
Várias formas de reconhecimento estão disponíveis para qualquer
pessoa que tenha prestado serviços ao Capítulo.
Certificado de Apreço e Outros
Um Certificado de Apreço pode ser dado a
qualquer momento do ano. Estes certificados
estão disponíveis no DeMolay Shop, que
preenche o certificado, fixa o selo do Supremo
Conselho e envia ao Capítulo. Uma ocasião
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formal, para presentear o homenageado, deve ser planejada e todos os
pais de DeMolays e voluntários devem ser convidados. Muitos outros
certificados estão disponíveis. Dê uma olhada no site do DeMolay Shop
para conferir todos os certificados disponíveis.
Prêmio Tirando o Chapéu
O Prêmio do Chapéu pode ser conferido a qualquer um que fizer
um serviço notável para um Capítulo. O prêmio consiste em um pin, um
cartão e um certificado. O conjunto deve ser adquirido no DeMolay
Shop. Muitos Capítulos fazem um jantar com a
entrega, ou a entrega pode ser feita em uma
cerimônia aberta, como por exemplo, na
Cerimônia de Instalação dos Oficiais. Os
Capítulos podem dar quantos Prêmios do
Chapéu que quiserem e eles são os únicos
juízes de quem deve recebê-los. Muitas vezes o prêmio é usado para
citar um líder da comunidade.
Medalha de Apreço
O Capítulo pode recomendar qualquer pessoa que tenha mais
de 21 anos de idade para a Medalha de Apreço DeMolay em
reconhecimento a um serviço notável para a Ordem DeMolay. O
nomeado pode ser um homem ou uma mulher e não precisa ter filiação
Maçônica. Nomeações podem ser feitas a qualquer momento. Os
formulários devem ser adquiridos no Supremo Conselho.
A nomeação deve ser enviada para o Grande Mestre Estadual e,
se ele aprová-la, a enviará para o Grande Secretário. Os Capítulos
pagam o custo da medalha.
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Organizações Afiliadas
Desde seu início, os Capítulos DeMolays têm sido patrocinados somente
por Corpos Maçônicos reconhecidos. Na maioria dos casos, os Capítulos são
patrocinados por Lojas Simbólicas.
Frank Land desenvolveu esta ligação íntima com a Maçonaria, bem cedo
com o intuito de fornecer aos Capítulos DeMolays a liderança consagrada e o
uso dos prédios Maçônicos para abrigar as atividades DeMolays.
A mais importante obrigação que o Corpo Patrocinador possui com um
Capítulo DeMolay é fornecer Conselheiros que devem ser no mínimo de 03
para cada Conselho Consultivo. Os Conselheiros podem ser Maçons ou
Seniores DeMolays.
Ordem da Cavalaria
A "Ordem da Cavalaria", cujo nome oficial é
"Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos
Soldados Companheiros de Jacques DeMolay" é
uma organização complementar formado por
DeMolays ativos que tenham entre 17 a 20 anos
de idade.
Não sendo uma honraria ou prêmio, esta Organização Afiliada
possui seus próprios rituais e oficiais que se organizam em unidades,
análogas aos Capítulos DeMolays, conhecidas como "Priorados".
A principal função de um Priorado é realizar trabalho de
orientação sobre os aspectos internos da Ordem DeMolay, como
procedimentos ritualísticos e litúrgicos, história da Ordem DeMolay, e
ensinamentos sobre a organização e funcionamento da Ordem DeMolay
em seus diversos níveis.
Os oficiais de um Priorado são:
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• Ilustre Comandante Cavaleiro
• Sir Comandante Escudeiro
• Sir Comandante Pajem
• Protocolista
• Sir Prior
• Sir Preceptor
• Sir Primeiro Diácono
• Sir Segundo Diácono
• Sir Sacristão
• Sir Porta-Bandeira
• Sir Sentinela
• Sir Organista
A Ordem da Cavalaria é um direito de todo DeMolay ativo entre
17 e 20 anos que esteja regular junto ao seu Capítulo e que conheça os
questionários e juramentos do Grau Iniciático e DeMolay de memória.
Corte Chevalier
O Grau de Chevalier é a maior honraria que um DeMolay ativo
pode receber. Para o Sênior DeMolay, esta honraria esta atrás apenas
da Legião de Honra. O Supremo Conselho poderá conferir o Grau de
Chevalier a um membro da Ordem DeMolay, ou a um Sênior DeMolay
que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio da
Ordem DeMolay e que tenha sido um membro conceituado e atuante
durante um período de pelo menos 04 (quatro) consecutivos.
Cada Grande Mestre Estadual poderá indicar 01 (um) membro por
Capítulo da sua Jurisdição para receber a Honraria ao ano, porém cabe
ao Conselho Consultivo a indicação preliminar do membro do Capítulo.
O Formulário de Nomeação de Honra, disponível para download
neste site, deve ser preenchido com a correta qualificação do candidato,
cabendo ao Supremo Conselho, autoridade que confere o Grau,
referendar a indicação.
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O indicado não poderá, em hipótese nenhuma, ter ciência
antecipada do processo, por isso, tudo deve ser realizado no absoluto
sigilo. A cerimônia de investidura, que relembra os antigos anos de
Cavalaria, deve ser realizada publicamente. Nela o candidato promete
cumprir, anualmente, no dia em que faleceu Frank Sherman Land, 08 de
novembro, uma Observância Anual, em memória ao nosso fundador.
A Organização Afiliada que agrega os Chevaliers é denominada de
Corte de Chevaliers. Sua função é:
• Conferir o Grau de Chevalier àqueles jovens nomeados pelo
Supremo Conselho;
• Organizar a Observância Anual;
• Conduzir Instalações e Posses dos Capítulos e Priorados,
apenas quando requisitado pelos mesmos;
• Auxiliar na organização de conclaves, encontros e
Congressos estaduais.
Uma Corte de Chevaliers pode ser formada com a solicitação do
Grande Conselho Estadual ao Supremo Conselho. É ser composta por,
no mínimo, Cinco Chevaliers que comporão os cargos de Grandes
Oficiais:
• Grande Comendador Chevalier;
• Grande Comendador ao Ocidente;
• Grande Comendador ao Sul;
• Secretário;
• Capelão;
• Grande Mestre de Cerimônias.
Preceptórios da Legião de Honra
A Legião de Honra é a mais alta honraria da Ordem DeMolay.
Existem duas categorias:
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• Ativa – Conferida aos Sêniores DeMolays com idade
mínima de 25 anos;
• Honorária – Conferido a quem tem idade mínima de 30
anos.
Em ambos os casos, o indicado deve ter uma vida profissional ou
familiar bem sucedida e tenha prestado relevantes serviços em prol de
sua comunidade.
O objetivo da Legião de honra é consagrar os corações e mentes
dos membros para uma inesgotável crença em Deus, defesa das
escolas públicas e defesa dos direitos de todos. Os legionários devem
ser referencia de liderança, seja civil, profissional, fraternal ou espiritual
e que sirvam para auxiliar os jovens em carregar os ideais de DeMolay
em todos os caminhos da vida.
Cada Legionário deve ser um membro participativo, e deve
observar o Dia 18 de março e enviar o relatório de suas observâncias ao
Supremo Conselho.
Preceptórios é a Organização Afiliada onde se reúnem os
Legionários. Seus oficiais são:
• Reitor;
• Vice-Reitor;
• Secretário;
• Tesoureiro;
• Capelão;
• Guardião-das-Armas.
Só pode haver apenas 1 preceptório em cada Estado. Sua função
é:
• Auxiliar o Grande Mestre Estadual na procura de
Consultores, no planejamento dos eventos estaduais;
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• Servir como Consultor de Capítulos DeMolays, Priorados
e Corte de Chevaliers;
• Ajudar os DeMolays encontrar empregos;
• Realizar o banquete para a observância anual no dia 18
de Março.
Távolas dos Escudeiros
A “Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda” é uma
organização afiliada da Ordem DeMolay para
jovens do sexo masculino de 09 anos a 11
anos, indicados por um escudeiro, DeMolay ou
maçom.
A unidade da “Ordem dos Escudeiros
da Távola Redonda” denomina-se “Castelo”.
Um Castelo da Ordem dos Escudeiros é
instituído por, no mínimo, 10 (dez) membros e é composto pelos
seguintes oficiais:
Mestre Escudeiro;
1º Escudeiro
2º Escudeiro
Escrivão Escudeiro
Tesoureiro Escudeiro
Capelão Escudeiro
Mestre de Cerimônias Escudeiro
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As reuniões de um Castelo devem durar, no máximo, 1 hora e,
embora sejam secretas, podem contar com os pais dos escudeiros, além
dos DeMolays e maçons.
Um Castelo é patrocinado por qualquer outra Organização Afiliada
regular da Ordem DeMolay, devendo ser considerado como parte
integrante desta. Para a fundação de uma Távola é necessário a ata de
fundação do Corpo Patrocinador, e a solicitação do Grande Mestre
Estadual da Carta Constitutiva ao Supremo Conselho.
Alguns objetos são utilizados na reunião da Távola:
1 mesa redonda na cor azul, dividida em quatro
quadrantes com linhas na cor amarela;
4 malhetes;
1 Espada;
1 Bíblia;
1 livro escolar;
7 jóias para os oficiais;
1 jóia para o Nobre Cavaleiro (idêntica a dos oficiais,
porém maior)
1 emblema da Ordem DeMolay, quando não estiver
pintado no respectivo quadrante da Távola.
A vestimenta dos Escudeiros é a mesma adotada para os
DeMolays, com exceção da gravata, que será Azul Royal, contendo o
emblema da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda. Os paramentos
dos oficiais será um colar de São Francisco na cor azul, com o emblema
da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.
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Um DeMolay maior de 18 anos deverá ser eleito pelo corpo
patrocinador para servir como Nobre Cavaleiro do Castelo pelo mandato
de 1 ano. Um Maçom, membro do Conselho Consultivo, deverá ser
escolhido pelo Conselho para servir como Consultor do Castelo.
Clube de Parentes (Clube Pais e Mães)
Há muito tempo na história da Ordem DeMolay, a Organização
possibilitou um modo dos pais dos membros associarem-se com a
Ordem. O interesse dos pais no bem-estar dos filhos inspirou a idéia de
organizar as mães numa atividade única. Ao
longo dos anos, os grupos de pais provaram
ser uma fonte de força para os Capítulos e
uma adição real na equipe de liderança
adulta.
Hoje, Clubes de Pais e Mães
combinam as energias e talentos de ambas
as mães e pais, tão bem como tutores e padrastos. Trabalhando juntos,
esses pais podem ajudar o Conselho Consultivo e o Capítulo.
Os propósitos dos grupos de pais são cooperar, assistir o Capítulo
e seus membros, servi-lo e fortalecer o interesse de cada membro na
Ordem DeMolay.
Cada Clube esta sujeito à autoridade do Conselho Consultivo. Os
Clubes devem entender esta importante política. A relação harmoniosa
entre o Capítulo e grupo de pais depende da operação do Clube sobe
esta condição.
O contato do Clube com o Capítulo dar-se-á através do
Presidente do Conselho e o Mestre Conselheiro. As atividades de um
Clube devem ser definidas e estar de mútuo acordo com o Conselho
Consultivo.
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O Clube de Pais pode, e deve, suprir o Capítulo de coisas que ele
não poderia sozinho. Alguns Clubes angariam fundos para remeter aos
Capítulos, conferenciam sobre Treinamento de Lideranças e atividades
similares. Eles podem ser um instrumento na procura de novos membros
e vendo que entretenimento é apropriado depois dos encontros entre
Capítulos.
Os Clubes de pais geralmente cuidam da comida e refrescos para
depois dos Encontros de Capítulos e também outras atividades sociais.
Essas reuniões têm uma grande influência sobre os membros dos
Capítulos e suas famílias. Freqüentemente essas atividades promovem
oportunidades para os membros trazerem seus amigos para dentro do
circulo DeMolay de amizade.
Antes de darem os primeiros passos para organizar um Clube de
Pais ou Mães os organizadores devem estar certos da aprovação do
Conselho Consultivo. Mães, pais, parentes, padrastos e tutores dos
DeMolays são elegíveis para associar-se.
O que é a Associação DeMolay Alumni?
Há um costume nos Estados Unidos, que não existe no Brasil. Os
ex-alunos das universidades, escolas ou colégios
se organizam em agrupamentos com a finalidade
manterem os laços entre si, e com as suas
instituições de origem. O resultado da formação
destes agrupamentos é a facilitação dos
encontros, festas, eventos e a manutenção dos
contatos.
Alumni é a palavra em latim que significa ex-aluno. Por este
motivo os egressos das instituições de ensino americanas são
conhecidos como Alumni (pronúncia em inglês: “alumnai”). Por exemplo:
“Bush é Alumni de Yale”.
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Não raro os Alumnis se articulam para a realização de ações
sociais. Para ilustrar, podemos destacar os ex-alunos formados em
direito de Harvard que atendem gratuitamente ao público hipossuficiente
em Nova York. Este tipo de ação benemerente faz com que a sociedade
perceba a grandeza da instituição de onde saíram estes Alumnis.
Para entender bem como, e porque, foi organizada a Associação
DeMolay Alumni, devemos comentar sobre o papel da Ordem DeMolay.
O objetivo da Ordem DeMolay é, através da lapidação do caráter
do caráter do jovem, formar homens de bem, líderes que, ao atingir a
maioridade, tornarão o mundo melhor. A Ordem DeMolay é um ambiente
fraternal, seguro e sadio, no qual jovens do sexo masculino que tenham
entre 12 a 20 anos, aprendem virtudes. Nesta “escola” encontram todas
as ferramentas necessárias para promoverem, quando estiverem
formados (maioridade), a melhoria da sua comunidade.
Os ensinamentos da Ordem DeMolay não podem ser
desperdiçados. Pelo contrário, serão implementados assim que o
DeMolay atinge a maioridade. Por isso, todo Sênior DeMolay tem a
obrigação moral de dar sua contribuição à sociedade. Dentro dos
Capítulos DeMolays o jovem aprendeu as lições teóricas e práticas. Ao
atingir a maioridade (21 anos) o líder deverá pôr em prática as lições
aprendidas. A omissão de um Sênior DeMolay às questões sociais é um
indicativo de que ele não aprendeu a lição da verdadeira liderança.
Em sendo uma escola, a Ordem DeMolay tem seu agrupamento
de Alumnis. Foi criado nos Estados Unidos, em 1929, para facilitar as
ações sociais dos Sêniores DeMolays em prol da comunidade. A
Associação DeMolay Alumni pode, e deve, apoiar a Ordem DeMolay.
Isto deve ocorrer sem que haja interferência no aprendizado do jovem
DeMolay. Por isso, a ajuda deve acontecer apenas quando a Ordem
DeMolay solicitar. É muito importante que os Sêniores saiba até onde
pode chegar para que não execute o trabalho da Ordem DeMolay, mas
apenas o viabilize.
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A Associação DeMolay Alumni é uma instituição a serviço do
Sênior DeMolay, através do qual os alumnis poderão dar sua
contribuição à sociedade, e à Ordem DeMolay. Inspirada na frase
“Sozinhos somos fortes, unidos, imbatíveis”, a Associação DeMolay
Alumni atua em duas frentes:
I. Ações voluntárias que, coordenados pela Associação
DeMolay Alumni do seu Estado, pode ser convidado a prestar
serviços à sua comunidade. (Por exemplo: Os médicos
associados, ou não associados, podem ser convidados a
comparecerem em dia e local, previamente estabelecidos,
para prestar serviço de consulta médica à população carente);
II. Viabilização dos trabalhos da Ordem DeMolay, pois parte da
capitação anual dos associados é destinado à um fundo que
funciona para financiar projetos de assistência social,
apresentados e executados pelos DeMolays Ativos. (Tais
projetos causam um impacto muito positivo na vida das
pessoas beneficiadas).
OBS: Estatutariamente, a ADAB está obrigada a destinar
no máximo 25% da capitação anual dos associados na
administração/investimentos (atividade-meio) e, no
mínimo, 75% em projetos de assistência social (atividade-
fim). A Resolução 001/2009-2010, aprovada em
Assembléia-Geral, determinou que a divisão do percentual
destinada à atividade-fim (75%) deve ser aplicada da
seguinte forma: 50% do total, ao Estado indicado pelo
Sênior DeMolay associado e 25% do total, para a Cota-
Nacional que, baseada no princípio da solidariedade entre
os irmãos, tem por objetivo complementar no
financiamento de projetos apresentado por qualquer
Estado. Assim sendo, o Estado receberá, no mínimo, 50%
dos recursos arrecadados com capitação anual, não tendo
limite máximo. A mesma resolução determina que 100%
das doações feitas, através do link “Seja um voluntário”,
por qualquer pessoa, física ou jurídica, deve ser aplicada
no Estado indicado pelo doador.
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A adesão nesta associação não é obrigatória, nem automática. O
Sênior DeMolay, achando-se no perfil desta associação, e desejando
atuar no trabalho promovido pela ADAB, manifesta o interesse e se
associa de maneira voluntária, clicando em “Associe-se já”.
A ADAB não tem qualquer vinculação com a Ordem DeMolay.
Apenas está autorizada a utilizar a marca “DeMolay”, pelo fato de ser
constituída apenas, e somente, por Sêniores DeMolays. O Sênior não
associado é tão Sênior DeMolay quanto o associado. Ambos possuem a
prerrogativa, por exemplo, de visitar os Capítulos DeMolays (desde que
não interfira nos seus trabalhos). Não existe Sênior DeMolay irregular
perante o Supremo Conselho DeMolay. Isto ocorre pelo fato de ele não
fazer mais parte da Ordem DeMolay (salvo se ele for um dirigente
adulto).
A Associação DeMolay Alumni Brasil, ou Associação de Sêniores
DeMolays para a República Federativa do Brasil, é uma Associação
Civil, sediada na capital do Brasil, Brasília. A ADAB foi fundada e
instalada no dia 30 de Julho de 2005 durante o 1º CNOD ocorrido na
cidade de Campo Grande/MS e, de acordo com o seu Estatuto Social,
tem como objetivos:
I. Promover, desinteressadamente, Assistência Social em
benefício da coletividade e da Ordem DeMolay;
II. Mobilizar os associados no sentido de apoiar e viabilizar os
trabalhos voluntários, realizados em consonância com os
objetivos da Ordem DeMolay;
III. Conscientizar todos os Sêniores DeMolays sobre seu papel na
sociedade e na Ordem DeMolay;
IV. Demonstrar à sociedade a importância da Ordem DeMolay na
formação do caráter dos jovens;
V. Estabelecer o congraçamento e manter a comunicação entre
os Sêniores DeMolays brasileiros e estrangeiros;
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www.demolaybahia.org.br
Guia de Estudos DeMolay
Grande Conselho Estadual da Bahia
Comissão de Cursos, Treinamentos e Liderança
VI. Administrar e aplicar seu patrimônio em benefício da
sociedade e o desenvolvimento da Ordem DeMolay e seus
membros ativos;
VII. Apoiar e incentivar o desenvolvimento de Ordem DeMolay no
Brasil, prestando todo o auxílio necessário ao Supremo
Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do
Brasil.
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