Sumário
• Métodos imagiológicos para o estudo do
– Fígado
– Vias biliares
– Baço
Fígado
• Alterações focais
• Alterações difusas
• Cirrose e hipertensão portal
Imagiologia hepática
• RSA
– Semiologia pobre
– Gás anormal; calcificações; hepatomegália (↑ opacidade, desvio ansas
intestinais e planos adiposos)
• Ecografia
– Inócua, acessível e bom rendimento Dx → Sólido vs Líquido
• TC
– Com contraste, método de primeira linha para avaliação do parênquima
– Fase arterial (25 e 50 seg), fase portal (70 seg), fase tardia (3 a 5 min)
• RM
– Estudo dinâmico ≈ à TC
Lesões Hepáticas Focais
• Tumores benignos
– Quisto simples (origem epitélio biliar)
– Hemangioma (origem endotélio vascular)
– Hiperplasia Nodular Focal (origem hepatocitária)
• Tumores malignos
– Carcinoma hepatocelular – CHC (Primitivo)
– Metástases (Secundários)
Quisto Simples
Ecografia abdominal
• Arredondado, bem
definido, sem parede
perceptível
• Anecogénico e com
reforço posterior
Hemangioma
Hemangiomas
• Constituídos por lagos vasculares
• Ecografia
– Hiperecogénicos, homogéneos, estabilidade dimensional
• TAC
– Espontaneamente hipodensos (densidade ~ vasos)
– Captação periférica e globular de contraste i.v.
– Preenchimento centrípeto e progressivo
– Hiperdensidade tardia
• RM
– Hipointensos em T1
– Hiperintensos e homogéneos em T2 (intensidade ~ LCR)
Hiperplasia Nodular Focal
Hiperplasia nodular focal
• ♀ jovens, ACO x e sem
potencial degenerativo
• Não capsulada; com cicatriz
central
• Ecografia
– Sólida, ecogeneidade
variável
Hiperplasia Nodular Focal
TC
• Antes contraste ev - hipo ou isodensa
• Fase arterial - hiperdensa (comportamento hipervascular – excepto cicatriz
central)
• Fase tardiaI - isodensa; cicatriz central hiperdensa
Hiperplasia Nodular Focal
T1
T2
F. arterial
F. portal
RM
• Tendência isointensidade T1 e T2
• Cicatriz central hiperintensa em T2
Carcinoma Hepatocelular
Carcinoma hepatocelular - CHC
• Associação cirrose – alcoólica e viríca; muito vascularizado
• Cápsula (pseudo-cápsula)
• Ecografia
• Sólido, ecogeneidade variável
Carcinoma Hepatocelular
TC
• Hipodenso antes de contraste ev
• Hiperdenso fase arterial, heterogéneo
• Efeito de lavagem nas fases subsequentes
Metástases hepáticas
Tumores malignos secundários (MTXs)
• Habitualmente múltiplas
• Ecografia
– Sólidas, ecogeneidade variável, hipoecogénicas (Mts. T. Digestivos:
ecogénicas ~ hemangiomas)
• TC
– Maior acuidade que a ecografia
– ++ hipodensas após contraste i.v. (tubo digestivo → v porta!!!)
– Comportamento hipervascular raro (ex: MTXs t. endócrinos – pâncreas;
tiróide, rim, melanoma)
– Heterogéneas (calcificações possíveis em MTXs digestivo)
• RM
– Sem contraste: sensibilidade ~ TC
– Hipointensos em T1
– Hiperintensos em T2 (< LCR)
Metástases hepáticas
Metástases hepáticas
• Nódulos sólidos com halo
hipoecogénico
Metástases hepáticas
• Múltiplos nódulos hipodensos antes
e após contraste (hipovasculares)
Metástases hepáticas
Tumor neuro-endócrino pancreático com MTXs hipervasculares
hepáticas
• Múltiplos nódulos hiperdensos em fase arterial e isodensos com
o parênquima em fase portal (hipervasculares)
• Comportamento idêntico à neoplasia 1ª
Alterações Hepáticas Difusas
Esteatose hepática
• Ecografia: aumento da
ecogeneidade hepática
• TC: redução da
densidade hepática
(parênquima – denso q
vasos)
• Áreas de parênquima
poupado
(Fígado +/- 55 UH)
Alterações Hepáticas Difusas
Hemocromatose
• TC abdominal sem contraste
ev: aumento da densidade
hepática (> 70 UH)
Alterações Hepáticas Difusas
Cirrose hepática
• Fígado dismórfico com
hipertrofia dos lobos
esquerdo e caudado e
atrofia do lobo direito;
contornos lobulados
• Sinais de hipertensão
portal: esplenomegália,
ascite, ↑ Ǿ VP e
circulação colateral (shunt
espleno-renal)
• Vigilância
• Complicações - CHC
Cisura ligamento falciforme
Imagiologia das vias biliares
• Radiologia convencional
– Radiografia simples do abdómen
– Colangiografias
• Directas
– Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
– Colangiografia per-cutânea trans-hepática (CPTH)
– Colangiografias per-operatórias e pós-operatórias
• Ecografia
• Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética (CPRM)
• Tomografia Computorizada
Radiologia Convencional
• Cálculos vesiculares
– Mineralizados 15%
– Múltiplos e multifacetados
• Aerobilia
– Incontinência
esfincter Oddi,
fístula bilio-
digestiva,
infecção
– Disposição
arboriforme, 2º
orientação vias
biliares
Radiologia Convencional
Fístulas bilio-entéricas
• Clister: opacificação de
trajecto fistuloso entre o cólon
transverso e a vesícula biliar
Colangiografias
Colangiografias directas
• Métodos invasivos; complicações (3-7%): pancreatite; colangite; sepsis
CPRE
• Endoscópio visão lateral
• Canulação papila em D2
• Injecção retrógrada de contraste hidrossolúvel
CPT
• Punção percutânea do fígado com agulha fina
• Cateterização via biliar intra-hepática ectasiada
• Injecção anterógrada de contraste hidrossolúvel
Colangiografia Directa – CPT
Colangiocarcinoma
• CPT: lacuna
circunferencial na via
biliar principal
condicionando dilatação
das vias biliares intra-
hepáticas
Ecografia
• Exame de 1ª linha
• Grande resolução em contraste
– Vesícula
– Vias biliares canalares
• Cálculos
– ++ vesiculares (- colédoco)
• Colecistite aguda
– Espessamento parietal (>4mm)
– Cálculos
– Dor palpação instrumental
• Icterícia obstrutiva
Litíase vesicular
Cálculos vesiculares
• Estruturas arredondadas no
interior da vesícula,
hiperecogénicas, com cone de
sombra posterior (móveis)
Colecistite aguda
Colecistite aguda litiásica
• Litíase vesicular
• Vesícula biliar de parede espessa,
estratificada
• (derrame peri-vesicular)
• Dor à compressão instrumental
TC
• Dilatação das vias biliares (contraste i.v.)
• Nível da obstrução
– Detecção cálculos inferior à ecografia
– Cálculos colesterol puro = densidade negativa
• Estadiamento tumoral
– Tumores vesícula
– Tumores vias biliares
TC
Cálculos vesiculares
• TC abdominal, corte axial, sem
contraste oral ou ev
• Vários cálculos parcialmente
calcificados no interior da
vesícula biliar
CPRM
• Sequências forte/ ponderadas
em T2
– Sinal apenas dos líquidos
estagnados
– Imagem CPRE - “like”
– Totalmente não invasiva
– Obstrução biliar
• Nível
• Causa: litíase
(hipointensos)
Baço
• Processos focais
– Tumorais malignos: linfoma, metástases
– Tumorais benignos: hemangiomas
• Processos difusos
– Hipertensão portal
– Doenças hematológicas
• Investigação Imagiológica
– ECO > TAC > RM
Esplenomegália
Baço
Baço normal
• Ecografia abdominal (corte
longitudinal HE)
– Baço com textura relativa/
homogénea e ecogenicidade
> RE
– Face infero-interna côncava e
face supero-externa convexa
– N até 13 cm eixo longitudinal
Baço
Baço Normal - TC
-Sem contraste: hipodenso relativa/ fígado
-F. arterial: realce heterogéneo (≠ polpas branca / vermelha)
-F. portal: realce homogéneo
Baço
Linfoma: esplenomegália
e múltiplas ADNs
• Baço de dimensões ↑s
e textura homogénea →
Infiltração difusa (mas
pode ser heterogénea,
nodular)
• ADNs → Várias
formações ovaladas
epigástricas com
ecogenicidade ≈ fígado
Baço Traumatismo esplénico
• Ecografia → Hematoma
subcapsular: área lenticular
heterogénea hipo e hiperecogénica;
heterogeneidade esplénica
• TC → Contusão, laceração e
fractura: Heterogeneidade esplénica e
irregularidade contornos; junto ao
bordo anterior, zona triangular
hipodensa (laceração); no 1/3 médio
outra que se estende da face externa
até à face interna (fractura); no 1/3
post acentuada heterogeneidade do
parênquima (contusão); derrame
peritoneal peri-hepático e peri-
esplénico (denso)
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