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DisciplinaQumica Analtica QualitativaCoordenador da DisciplinaProf. Antonio Carlos Magalhes
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Coordenador do CursoProf. Jos Maria Barreto de Oliveira
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Coordenador da DisciplinaProf. Antonio Carlos Magalhes
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Autor da Disciplina
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Profa. Maria Eugnia da Silva VargasProfa. Maria Mozarina Beserra Almeida
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Centro de Produo I - (Material Didtico)
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Desenvolvimento: Wellington Wagner SarmentoSuporte: Paulo de Tarso Cavalcante
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SumrioAula 01: Introduo a Qumica Analtica. Reaes e Equaes Inicas ................................................ 1
Tpico 01: Introduo a Qumica Analtica .............................................................................................. 1Tpico 02: Reaes e Equaes Inicas.................................................................................................... 4
Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e 2 grupo dections e testes rpidos. ............................................................................................................................. 15
Tpico 01: Introduo a anlise de ctions ............................................................................................. 15Tpico 02: Tcnicas da anlise qualitativa.............................................................................................. 17Tpico 03: Teoria da prtica do 1 Grupo de ctions .............................................................................. 24Tpico 04: Testes rpidos para o 1 Grupo de ction .............................................................................. 28Tpico 05: Teoria da prtica do 2 Grupo de ctions .............................................................................. 29Tpico 06: Testes rpidos para o 2 Grupo de ctions ............................................................................ 34
Aula 03: Velocidade de Reao e Equilbrio Qumico em Solues ..................................................... 36Tpico 01: Velocidade de Reao ........................................................................................................... 36Tpico 02: Equilbrio Qumico ............................................................................................................... 38Tpico 03: Definio e Clculo de pH para cidos ou Bases Fortes e Fracos ....................................... 41Tpico 04: Extenso ou Grau de Ionizao () ....................................................................................... 47
Aula 04: Efeito do on comum, Hidrlise e Soluo Tampo ............................................................... 52Tpico 01: Efeito do on comum ............................................................................................................. 52Tpico 02: Hidrlise ................................................................................................................................ 56Tpico 03: Soluo Tampo ................................................................................................................... 69
Aula 05: Teoria do 3, 4 e 5 Grupo de Ctions e Testes Rpidos. Teoria da
Prtica de nions ...................................................................................................................................... 80Tpico 01: Teoria da Prtica do 3 Grupo de Ctions ............................................................................. 80Tpico 02: Testes Rpidos Para o 3 Grupo de Ctions .......................................................................... 86Tpico 03: Teoria da Prtica do 4 e 5 Grupo de Ctions ...................................................................... 88Tpico 04: Testes Rpidos Para o 4 e 5 Grupo de Ctions ................................................................... 93Tpico 05: Teoria da prtica de nions ................................................................................................... 95
Aula 06: Precipitados e Suspenses Coloidais ...................................................................................... 106Tpico 01: Precipitados ......................................................................................................................... 106Tpico 02: Suspenses Coloidais .......................................................................................................... 113
Aula 07: Gravimetria .............................................................................................................................. 115
Tpico 01: Gravimetria ......................................................................................................................... 115Tpico 02: Exerccios ............................................................................................................................ 119
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Aula 01: Introduo a Qumica Analtica. Reaes e EquaesInicas
Tpico 01: Introduo a Qumica Analtica
PARA PODER ASSISTIR O VDEO, ACESSE O AMBIENTE SOLAR.
2 Programa Parte terica
1 - Introduo a qumica analtica e Reaes e equaes inicas.2 - Velocidade de reao e equilbrio qumico em soluo.3 - Efeito do on comum, hidrlise e Solues tampes.4 - Precipitados e suspenses coloidais.5 Gravimetria
Parte terico-prtico1 - Tcnicas da anlise qualitativa semi-micro
2- Introduo a anlise de ctions.3 - Teoria do 1o grupo de ctions.4 - Teoria do 2o grupo de ctions Seo do cobre e seo do Arsnio.5 - Teoria do 3o grupo de ctions.6 - Teoria do 4o e 5o grupo de ctions.7- Teoria da prtica de nions, eliminao e identificao.
Parte prtica1 - 1 grupo de ctions2 - 2 grupo de ctions
3 - 3 grupo de ctions4 - 4 e 5 grupo de ctions5 - Testes de eliminao e identificao para nions
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http://3.bp.blogspot.com/__gfR5RzcZ7o/Re2iD2Q0Q0I/AAAAAAAAAIQ/7PZcU28a6NU/s320/labrat.jpg
2 O que devemos analisar em uma amostra?2.1 - No primeiro questionamento temos que saber quais so as substncias presentes e quanto
delas est presente na amostra. Para que isto possa se realizar foi feita a diviso da qumica analtica emdois grandes grupos.
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2.2 Importncia da qumica analtica qualitativa
A identificao de substncias e compostos o passo inicial para uma anlise qumica. Acompreenso dos processos e equilbrios que ocorrem de fundamental importncia para um aprendizadocoerente. A qumica caracteriza-se por ser uma rea do conhecimento cientfico onde seus conceitos do
suporte aos procedimentos e atividades experimentais. Por isto, atividades laboratoriais com suporteterico, sobretudo a realizao de prticas laboratoriais so de fundamental importncia na formao dosqumicos. Alguns conceitos bsicos de reaes cido-base, reaes de precipitao e reaes deoxireduo sero abordados nesta disciplina. A identificao de ons em minerais, efluentes industriais,ligas metlicas e fluidos biolgicos so algumas das atividades que podero ser desenvolvidas a medidaque os conceitos forem abordados.
O aprendizado dos tpicos em questo permitir a visualizao de situaes idnticas asque ocorrem em nosso meio, ou seja, todas as leis desenvolvidas aqui nada mais so doque um mecanismo que explica e prev o comportamento da natureza.
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Aula 01: Introduo a Qumica Analtica. Reaes e EquaesInicas
Tpico 02: Reaes e Equaes Inicas
As reaes inicas so eficientes e rpidas, dependem basicamente da coliso entre ons.
So evidenciadas pela mudana de cor, odor, evoluo de gases, desprendimento ou absorode calor, formao de precipitado, variao de pH, condutividade,etc.
As reaes mais comuns so:
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2 Eletrlitos
http://cepa.if.usp.br/e-fisica/imagens/eletricidade/basico/cap10/fig195.gif
So compostos que podem conduzir energia eltrica em soluo, estes podem ser:
Eletrlitos fortes So aqueles que quando em gua se ionizam totalmente. Eletrlitos fracos So aqueles que quando em gua se ionizam pouco.
2.1 - Regras para se escrever uma equao qumica
1 Eletrlitos fortes em soluo devem ser escritos nas suas formas inicas.
2 So escritos nas formas moleculares
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2.2 - Regras para determinao do nmero de oxidao
2.3 Reao inica essencial
A representao final da reao deve ser feita levando-se em considerao apenas os ons queparticipam diretamente da reao, os ons que servem apenas para contrabalanar carga so chamados deons expectadores e devem ser eliminados na representao final. Para que possamos realizar istonecessitamos antes conhecer a solubilidade dos compostos, para tanto temos a tabela de solubilidade (vermaterial de apoio), onde se segue a seguinte regra:
Se o composto for considerado solvel, representamos na forma inica, se o composto no forsolvel, escrevemos na forma molecular. A tabela de solubilidade torna-se til, pois prediz com certo
grau de confiabilidade que compostos possivelmente sero formados quando os reagentes estiverem emsoluo aquosa.
Exemplo de obteno de reao inica essencial
2.4 Exemplos de como obter a representao de uma reao inica essencial
1 Nitrato de prata e cloreto de magnsio
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Passo 1Representao das formas moleculares dos reagente e possveis produtos
Passo 2
Balanceamento quanto ao nmero de tomos
Passo 3Determinar pela tabela de solubilidade quais so os compostos solveis e escrever os respectivos nasforma inicas, os classificados como insolveis so escritos nas formas moleculares.
2AgNO3 + MgCl2 2AgCl + Mg(NO3)2
Solvel Solvel Insolvel Solvel
Passo 4
Eliminar os ons comuns em ambos lados da equao (ions expectadores)
Passo 5
Representar a equao final reduzindo os coeficientes ao menor ndice.
2.5 Balanceamento das equaes
As equaes devem estar devidamente balanceadas quanto a carga e quanto aos tomos, paraque isto ocorra existem principalmente dois mtodos de balanceamento que so o mtodo do on eltron eo mtodo do nmero de oxidao. Existem regras simples para que possamos utilizar estes mtodos.
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Atividade de Portflio
Resolva os exerccios propostos e coloque as respostas em seu portflio.
1 Escreva a reao inica essencial para cada par de reagentes, obedecendo as regras
da tabela de solubilidade.
a) Nitrato de prata e cloreto de magnsio b) Cloreto de ferro III e hidrxido de sdioc) Nitrato de chumbo e cromato de
potssiod) Cloreto de amnio de hidrxido de sdio
e) Cloreto de alumnio e hidrxido deamnio
f) Cloreto de chumbo e sulfato de sdio
g) Sulfato de cromo III e hidrxido declcio
h) Sulfato de cdmio e hidrxido de sdio
2 Balancear pelo mtodo do nmero de oxidao e pelo mtodo do on eltron, asseguintes reaes:
a. Fe3+ + H2S Fe2+ + S(s) (soluo cida)b. Bi2S3 + NO3 Bi3+ + NO(g) + S(s) (soluo cida)c. Zn + MnO4 ZnO2= + MnO2 (soluo bsica)d. MnO4 + NO2 MnO2 + NO3 (soluo bsica)
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Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e2 grupo de ctions e testes rpidos.
Tpico 01: Introduo a anlise de ctions
http://saber.sapo.cv/w/thumb.php?f=Sciences_exactes.svg&w=180&r=1
1 Introduo
A anlise de ctions realizada pela separao destes em grupos e subgrupos de acordo com asemelhana de suas propriedades como solubilidade e formao de compostos. A anlise se baseia na
seqncia de um fluxograma separando-se precipitados de solues , portanto sistemtica, ou seja, necessria a separao na sequncia dos ctions para que estes no interfiram em separaessubseqentes. Os ctions so separados em cinco grupos seqencialmente. Em seguida apresentamos oesquema geral de uma anlise de ctions.
Parada Obrigatria
Por uma questo de adequao, utilizaremos nos fluxogramas a notao de M emlugar de mol.L-1.
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Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e2 grupo de ctions e testes rpidos.
Tpico 02: Tcnicas da anlise qualitativa
http://1.bp.blogspot.com/_AjUA8s3vCTE/SjbZbrgCCII/AAAAAAAAAVY/cPBjwh9Gkxs/s400/mols.jpg
1 Introduo
Enquanto algumas destas tcnicas so convenientes para trabalhar usando equipamento depequena dimenso, muitas delas so de aplicao geral e, com algumas adaptaes, usadas em outroscursos de qumica. Leia a descrio destas tcnicas antes de comear o trabalho no laboratrio. Releia-asento quando lhes forem referncias nos processos analticos.
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Agora que voc leu e entendeu as tcnicas da anlise qualitativa, veja em video a descrio das maisimportantes. (Assita os vdeos da aula no ambiente SOLAR)
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Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e2 grupo de ctions e testes rpidos.
Tpico 03: Teoria da prtica do 1 Grupo de ctions
http://www.clickbv.net/clientes/9/imagens/fotos/servicos/elifarma_19.jpg
1 - Propriedades dos onsEstes ons so precipitados na forma de cloretos pouco solveis, isso ocorre pela a adio de
um pequeno excesso de cido clordrico. Aps a precipitao so separados por centrifugao seguidapela identificao atravs de suas diferentes caractersticas.
2 - Precipitao do grupo
Os ons so precipitados com adio de HCl 6,0 mol.L-1 em pequeno excesso fornecendo precipitadosbrancos.
Como utilizar o HCl
O HCl utilizado pois fornece ons hidrognio e ons cloreto, isto faz com que a soluo fiquesuficientemente cida a fim de evitar a precipitao oxicloretos de Bi3+ e Sb3+ (ons de outros grupos).
Um pequeno excesso de HCl desejvel a fim de manter as concentraes dos trs ctions,
deixados em soluo, as mais baixas possveis.
Um grande excesso de HCl no desejvel pois ocorrer a formao de cloro complexos,diminuindo a concentrao dos ctions em sua forma original, ou seja,
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Isto poder fazer com que haja uma reduo a ponto de que a precipitao seja incompleta ousimplesmente no ocorra, lembrando que a condio para que haja uma reao de precipitao que amultiplicao da concentrao de seus ons exceda o Kps, ou seja,
3 - Descrio das etapas do fluxograma e Reaes
Quando se adiciona HCl na amostra obtemos o precipitado (fluxograma) que contem osctions na forma de cloreto. Agitamos, centrifugamos e separamos precipitado (precipitado 0) da soluo.
Na obteno do precipitado 0, portanto temos as reaes outrora citadas.
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Este bolo de precipitado lavado com HCl diludo pois pode haver contaminao de outras
ctions, aps a lavagem adicionada gua destilada quente, isto faz com que o se solubilize poisdentre os dois compostos, ele o que tem maior Kps (mais solvel), ficando desta forma em soluo(soluo 1).
Na soluo 1, que contem o , adiciona-se para manter o meio levemente cido eadicionamos soluo de (cromato de potssio), nestas condies ocorre a formao do
precipitado (precipitado 3) que aparece melhor aps centrifugao, amarelo e indica a presenado chumbo na amostra, conforme reao:
O precipitado 1 contm AgCl e ainda . Este quando presente atrapalhar a identificaodo on Prata, portanto necessitamos retir-lo antes de prosseguirmos com a anlise. Para isto adicionamosgua destilada quente para solubilizar o , fazemos esta operao pelo menos duas vezes paragarantir que o on chumbo foi retirado, ou seja, para que o precipitado 1 esteja livre de .
No precipitado 2 que contm AgCl (livre de ) adicionamos ocorrendo sua dissoluo,transformando-se em soluo 2 que contm , complexo diaminoargentato, resultado da reao:
Nesta soluo adicionamos HCl, ocorrendo a formao do precipitado branco AgCl(precipitado 4), o que confirma a presena do Ag+ na amostra.
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Fluxograma para Anlise do 1 grupo de ctions
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Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e2 grupo de ctions e testes rpidos.
Tpico 04: Testes rpidos para o 1 Grupo de ction
http://www.cq.ufam.edu.br/Figuras%20Tabela/Prata.jpghttp://www.cq.ufam.edu.br/Figuras%20Tabela/Chumbo.jpg
1 Testes rpidos
1.1 Teste para prata e chumbo
Quando se tem na amostra somente um dos ons e existe uma forte suspeita de sua presena, possvelrealizar testes de identificao dos ons.
TESTE RPIDO
1.1.1 Teste para prata
Na soluo teste que contm o on prata,adicionamos HCl 6,0 mol.L-1, a formao deum precipitado branco indica a presena da
prata, conforme reao:
1.1.2 Teste para chumbo
Na soluo teste que contem o on chumbo,adicionamos soluo de (cromato de
potssio), nestas condies ocorre a formao doprecipitado que aparece melhor apscentrifugao, amarelo e indica a presena dochumbo na amostra, conforme reao:
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Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e2 grupo de ctions e testes rpidos.
Tpico 05: Teoria da prtica do 2 Grupo de ctions
http://www.gifmania.com.pt/profissoes/profesores/professor_atomic_energy_md_wht.gif
1 - Caracterstica do grupo
Estes ons tm grande afinidade por sulfetos, formando compostos pouco solveis em HCl
diludo, os ctions de outros grupos so solveis em meio cido.
2 - Precipitao do grupo
O agente precipitante o H2S (cido sulfdrico) onde este produzido pela hidrlise datioacetamida (TA)
Uma vez formado o H2S (cido sulfdrico), ocorre a precipitao em meio homogneo, ouseja, o reagente precipitante gerado dentro da prpria soluo atravs de uma reao lenta, desta formaos precipitados obtidos so mais puros e finos, mais fceis de centrifugar e menos contaminados porcoprecipitao.
3 - Caractersticas do H2S
um cido fraco voltil com duas constantes de ionizao.
Como um cido fraco a [S=] (sulfeto) no meio tambm pode ser controlada, no caso o meiocido mantm a [S=] em um nvel suficiente para precipitar os ctions em questo, pois o equilbrio deslocado para direita mantendo baixa a [S=] no meio.
4 Reao de precipitao e subdiviso
A adio de tioacetamida que forma o H2S, precipita os quatro ctions deste grupo como sulfetos.
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Cada precipitado tem seu respectivo Kps (constante do produto de solubilidade)
Como se pode perceber os valores de Kps so muito baixos sendo necessrio, portantopequena quantidade de sulfeto para que haja a precipitao do grupo (precipitado 1).
5 Subdiviso do grupo
Este grupo subdivido em dois subgrupos que chamamos de subgrupo do cobre e subgrupo do arsnio. Asubdiviso feita dissolvendo os sulfetos de antimnio e estanho com KOH, ficando este na soluo 1(seo do arsnio), os demais ficam na forma de precipitados (precipitado 2) (seo do cobre). As reaesque ocorrem so as seguintes:
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Fluxograma para anlise do 2 grupo de ctions
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Aula 02: Anlise de ctions. Tcnicas de Anlise. Teoria do 1 e2 grupo de ctions e testes rpidos.
Tpico 06: Testes rpidos para o 2 Grupo de ctions
http://www.cq.ufam.edu.br/Figuras%20Tabela/Cobre.jpghttp://www.cq.ufam.edu.br/Figuras%20Tabela/Bismuto.jpg
http://www.cq.ufam.edu.br/Figuras%20Tabela/Antimonio.jpghttp://www.cq.ufam.edu.br/Figuras%20Tabela/Estanho.jpg
1 Testes rpidos
1.1 Teste para cobre, bismuto, antimnio e estanho
Quando se tem na amostra somente um dos ons e existe uma forte suspeita de sua presena, possvelrealizar testes de identificao dos ons.
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Aula 03: Velocidade de Reao e Equilbrio Qumico em Solues
Tpico 01: Velocidade de Reao
http://4.bp.blogspot.com/_8OQyAvuO2v4/SfURxKgEJ0I/AAAAAAAAAA0/M74EFVvJD5k/s320/quimico.JPG
2 Reaes reversveis
As reaes qumicas so reversveis quando os produtos, a menos que sejam retirados domeio reacional, tendem a reagir para produzir a substncia original. Portanto, uma vez iniciada a reaoqumica, esta pode ser considerada como sendo o resultado de duas reaes opostas; uma formando os
produtos e a outra os produtos se recombinando para formar os reagentes iniciais.
Seja a reao hipottica entre os reagentes A e B
Se as condies externas do sistema forem constantes a taxa na qual as duas reaes opostasprogride torna-se igual. Esta condio de um estado de equilbrio, mas um equilbrio dinmico,implicando em que as duas reaes opostas esto sempre ocorrendo.
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3 Velocidades de reao ou taxa de reao
3.1 Coliso entre onsPara que qualquer reao ocorra necessrio que os reagentes entrem em contato e quando
isso ocorre a coliso entre eles propiciar uma maior probabilidade de formar os produtos, seja a reao:
A taxa de reao pode ser expressa como a taxa de decrscimo da concentrao dos ons ou ataxa de formao do cido no estado molecular.
3.2 Variaes na taxa de combinao
- Concentrao Modificando a concentrao dos reagentes, modificamos tambm o nmerode colises entre eles isto pode ser conseguido pelo aumento da concentrao de H3O+ ou CH3COO
poradio de cido forte ou sal de acetato respectivamente.
Triplicando a [H3O+] por adio de HCl verifica-se que a chance de coliso trs vezes
maior.
Triplicando a [H3O+] e [CH3COO
] verifica-se que a chance de coliso nove vezes maior.
Quadruplicando a [H3O+] e [CH3COO
] verifica-se que a chance de coliso dezesseis vezesmaior.
Portanto a taxa de combinao dos ons proporcional ao produto de suas concentraes.
A taxa de recombinao dos ons depende no somente da concentrao, mas tambm datemperatura, das propriedades dos ons e do solvente. Na equao acima a concentrao levada emconsiderao os outros fatores esto embutidos na constante k.
Generalizando, quando temos uma reao entre os reagentes A e B a taxa de combinao expressa por:
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Aula 03: Velocidade de Reao e Equilbrio Qumico em Solues
Tpico 02: Equilbrio Qumico
http://pt.dreamstime.com/laborat-oacuterio-qu-iacutemico-thumb9917577.jpg
1 Equilbrio qumico. Lei da ao das massas
As condies do equilbrio qumico podem ser mais facilmente ser derivadas da lei da aodas massas. Esta lei foi definida inicialmente por Guldberg e Waage em 1867 da seguinte forma: Avelocidade de uma reao qumica a uma temperatura constante proporcional ao produto dasconcentraes das substncias reagentes. Consideremos inicialmente uma reao reversvel simples a umatemperatura constante.
As letras a,b,c,d representam o coeficiente estequiomtrico da reao
A velocidade da reao da esquerda para direita (v1) :
A velocidade da reao da direita para esquerdas (v2) :
No inicio a v1 mxima, com o prosseguimento da reao C e D reagem para formar A e Btendo a velocidade v2.
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Com o tempo, o estado de equilbrio dinmico alcanado e v1 = v2, ou seja:
O valor da constante de equilbrio (K) independe das concentraes das substncias emreao, variando ligeiramente com a temperatura e presso. Este valor numrico informa o quanto umadeterminada reao ocorre da esquerda para direita. Resumindo, quando se atinge o equilbrio numareao reversvel, a uma temperatura e presso constantes, a razo entre o resultado da multiplicao daconcentrao dos produtos (lado direito da equao) e o resultado da multiplicao da concentrao dosreagentes (lado esquerdo da equao), constante. Cada concentrao elevada a uma potenciadeterminada pelo nmero estequiomtrico da substncia considerada.
1.1 Fatores que influenciam o equilbrio relativamente fcil prever como a composio de uma reao em equilbrio tende a mudarquando as condies so alteradas. O qumico francs Henri L Chatelier identificou o princpio geral:
TemperaturaA variao da temperatura altera as velocidades das reaes reversveis em ambas as direes, mas no namesma extenso, ocorre ento um deslocamento do ponto de equilbrio e conseqentemente na constantede equilbrio (K). Experimentalmente, verifica-se que para uma reao exotrmica (liberao de calor) aformao de produtos favorecida pela diminuio da temperatura. Reciprocamente, para uma reaoendotrmica (absoro de calor), os produtos so favorecidos pelo aumento da temperatura.
CatalisadorNo altera o equilbrio e sim a velocidade com a reao ocorre, ou seja, com ou sem o catalisador osistema atingir a mesma posio de equilbrio, porm em diferente tempos, o catalisador tem o mesmoefeito sobre ambas reaes envolvidas no equilbrio.
Concentrao Para uma determinada temperatura, o aumento ou diminuio na concentrao no altera o equilbrio.
Presso
Este fator s pronunciado no caso em que algum dos reagentes gasoso, o valor de K no alterado.Um aumento na presso desloca o equilbrio para o lado de menor volume, uma diminuio de pressodesloca o equilbrio para o lado de maior volume.
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1.2 A autoionizao da guaUma das mais surpreendentes implicaes das definies de cido e bases de Brnsted que a
mesma substncia pode ser cido e base. Na reao abaixo o on hidrnio H3O+ reage como um cido, ou
seja, transfere um prton para a base OH
para formar duas molculas de gua.
Considerando a reao reversa
Nesta reao uma molcula de gua o cido (doa prton) e outra a base (recebe prton). Aconstante de equilbrio para a equao acima conhecida como produto inico da gua, representada porKw onde a 25C seu valor numrico dado por:
Como a atividade (a) da gua em soluo diluda 1 e as atividades de H3O+ e OH podem
ser iguais a sua concentrao em quantidade de matria, temos:
Por uma questo se simplificao utilizaremos a representao de H+ e OH , ficando;
Portanto se um dos termos aumenta ou outro tem de diminuir para que o produto se mantenhaconstante e dependendo desta proporo temos;
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Aula 03: Velocidade de Reao e Equilbrio Qumico em Solues
Tpico 03: Definio e Clculo de pH para cidos ou Bases Fortes e Fracos
http://images04.olx.com.br/ui/1/73/88/8586588_4.jpg
1 - Definio de pH
Em 1909 Srensen definiu pH como sendo o logaritmo negativo da concentrao de H+, istoporque o pequeno valor de Kw e consequentemente [H+] e [OH] tornava inconveniente o seu usoprtico, resolveu-se ento fazer a notao exponencial para representar estes valores atravs das p-funes.
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2 - Clculo do pH
3 - Clculo do pH para cidos ou bases fracas em soluo
3.1 - cidos fracos
Consideremos um cido monoprtico HA. A reao de ionizao representada por:
Temos ento trs etapas hipotticas que explicam o equilbrio final
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Descrio das etapas Etapa 1
Admite-se que nada do cido ionizou e sua concentrao mxima (HA), H+ aproximadamente 0Mdevido termos apenas H+ oriundos da prpria gua.
Etapa 2Admite-se que uma parte do cido se ionizou, ficando diminudo deste valor (-x mol.L-1 ), H+ e A ficamsomados desta quantidade.
Etapa 3Temos o equilbrio final ficando [HA] diminudo da parte que ionizou, [H+] e [A] ficam com a parteionizada.
A constante de equilbrio para a reao em questo :
Como para cada mol de HA ionizado temos um mol de H+ e um mol de A, podemos dizerque suas concentraes no equilbrio so iguais.
A concentrao de HA no equilbrio fica diminuda da parte que ionizou, portanto:
A parte do HA que ionizou muito pequena a ponto de ser desprezvel, ou seja, Ca >> [H +],portanto:
Rearranjando temos
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Exercitando 1
Calcule o pH para uma soluo de cido actico (CH3COOH) 0,12 mol.L-1, sabendo-se
que sua constante de ionizao 1,8 x 10-5.
Resposta
Aplicamos a expresso deduzida para pH de cidos fracos
3.2 - Bases fracas
Consideremos uma base fraca BOH. A reao de ionizao representada por:
Temos ento trs etapas hipotticas que explicam o equilbrio final
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Descrio das etapas Etapa 1
Admite-se que nada da base dissociou e sua concentrao mxima (BOH), OH aproximadamente 0mol.L-1 devido termos apenas OH oriundos da prpria gua.
Etapa 2Admite-se que uma parte da base se dissociou, ficando diminuda deste valor (-x mol.L-1), B+ e OHficam somados desta quantidade.
Etapa 3Temos o equilbrio final ficando [HA] diminudo da parte que ionizou, [H+] e [A] ficam com a parteionizada.
A constante de equilbrio para a reao em questo :
Como para cada mol de BOH dissociado temos um mol de B+ e um mol de OH, podemosdizer que suas concentraes no equilbrio so iguais.
A concentrao de BOH no equilbrio fica diminuda da parte que dissociou, portanto:
A parte da BOH que ionizou muito pequena a ponto de ser desprezvel, ou seja, Cb >>[OH], portanto:
Rearranjando temos:
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Exercitando 2
Calcule o pH para uma soluo de hidrxido de amnio (NH4OH) 0,12 mol.L-1,
sabendo-se que sua constante de ionizao 1,8 x 10-5.
Resposta
Aplicamos a expresso deduzida para pH de bases fracas
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Aula 03: Velocidade de Reao e Equilbrio Qumico em Solues
Tpico 04: Extenso ou Grau de Ionizao ()
http://4.bp.blogspot.com/_3o3yqXg67P4/SjevihU0azI/AAAAAAAAAUo/en_rvsQ1ebo/s1600/rep_cozinha01.jpg
1 - Extenso de ionizao ( )
uma frao do eletrlito fraco (cido fraco ou base fraca) que se ionizou. Considerando asetapas descritas anteriormente, podemos representar;
2 - Relao entre constante de ionizao (K) e Extenso de ionizao ( )
2.1 - Para cidos fracos
Consideremos um cido monoprtico HA. A reao de ionizao representada por:
Temos ento trs etapas hipotticas que explicam o equilbrio final
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Descrio das etapas Etapa 1
Admite-se que nada do cido ionizou e sua concentrao mxima (HA), H + aproximadamente 0mol.L-1 devido termos apenas H+ oriundos da prpria gua.
Etapa 2Admite-se que uma parte do cido se ionizou, ficando diminudo deste valor (-Ca), H+ e A ficamsomados desta quantidade.
Etapa 3Temos o equilbrio final ficando [HA] diminudo da parte que ionizou, [H+] e [A] ficam com a parteionizada.
Portanto:
Da expresso de equilbrio temos:
Substituindo temos:
Quando a for menor que 10% ou 0,1, temos que o termo 1 - aproximadamente igual a 1, ficando aequao reduzida a
Ou ainda
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Exercitando 3
Calcule a extenso ou grau de ionizao ( ) em uma soluo de cido actico(CH3COOH) 0,15 mol.L
-1, sabendo-se que sua constante de ionizao 1,8 x 10-5.
Resposta
Aplicando a expresso deduzida para a extenso de ionizao
2.2 - Para bases fracas
Consideremos uma base fraca BOH. A reao de ionizao representada por:
Temos ento trs etapas hipotticas que explicam o equilbrio final
Descrio das etapas Etapa 1
Admite-se que nada da base dissociou e sua concentrao mxima (BOH), OH aproximadamente 0mol. L-1 devido termos apenas OHoriundos da prpria gua.
Etapa 2Admite-se que uma parte da base se dissociou, ficando diminudo deste valor (-Cb), OH e B+ ficamsomados desta quantidade.
Etapa 3
Temos o equilbrio final ficando [BOH] diminudo da parte que ionizou, [B
+
] e [OH
] ficam com a parteionizada.
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Portanto:
Da expresso de equilbrio temos:
Substituindo temos:
Quando a for menor que 10% ou 0,1, temos que o termo 1 - aproximadamente igual a 1, ficando aequao reduzida a
Ou ainda
Exercitando 4
Calcule a extenso ou grau de ionizao ( ) em uma soluo de hidrxido de amnio
(NH4OH) 0,10 mol.L
-1
, sabendo-se que sua constante de ionizao 1,8 x 10
-5
.
Resposta
Aplicando a expresso deduzida para a extenso de ionizao
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Atividade de Portflio
1 Resolva os exerccios propostos (acesse o ambiente SOLAR) AULA 03 e coloque asrespostas em seu portflio.
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Aula 04: Efeito do on comum, Hidrlise e Soluo Tampo
Tpico 01: Efeito do on comum
1 Efeito do on comum
Este efeito verificado quando em uma soluo contendo algum eletrlito adicionamos outro eletrlitoque contenha pelo menos um on comum com o eletrlito da soluo inicial. Este on afetar o equilbrio,deslocando para direita ou esquerda, portanto podemos modificar este equilbrio adicionando estescompostos conforme a necessidade.
Tomemos como exemplo uma soluo que contenha cido actico, como sabemos ele um eletrlitofraco que se ioniza como abaixo:
Utilizando o conceito de Arhenius para simplificao:
Quando adicionamos cido clordrico (HCl), a concentrao de H+ aumenta deslocando o equilbrio paraesquerda ou seja o cido actico (CH3COOH) que se ioniza pouco fica menos ionizado na presena decido clordrico. Da mesma forma ocorre se adicionarmos acetato de sdio (CH3COONa), a concentraode CH3COO
aumenta deslocando o equilbrio para esquerda, a este efeito damos o nome de efeito do oncomum.
2 Mistura de cidos ou bases
2.1 - Mistura de cidos fortes
A concentrao de hidrognio total ser dada pela soma da contribuio dos H
+
fornecidos por cadacido, verificada a diluio.
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Exemplo
Mistura-se 20 mL de cido ntrico (HNO3) 0,1 mol.L-1 com 30 mL de cido clordrico
(HCl) 0,5 mol.L-1, qual a concentrao final de H+ em mol.L-1 e o pH?
Resposta:
2.2 - Mistura de cido fraco com cido forte
A concentrao de hidrognio obtida pela contribuio do H+ do cido forte, pois pelo efeito do oncomum a ionizao do cido fraco reprimida.
Exemplo
Calcule a extenso de ionizao ( ) e o pH de uma soluo de CH3COOH 0,10 mol.L-1.
Resposta:
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Exemplo
Calcule a extenso de ionizao ( ) e o pH de uma soluo de CH3COOH 0,10 mol.L-1
contendo HCl 0,15 mol.L-1.
Resposta:
Para a soluo de CH3COOH 0,1 mol.L-1 com HCl 0,15 mol.L-1; calculamos o pH
levando-se em considerao a contribuio somente dos H+ do cido forte pois como jfoi colocado o cido fraco fica com a ionizao reprimida deslocando o equilbrio paraesquerda na reao:
O pH dado diretamente por:
Para calcular a extenso de ionizao devemos calcular a concentrao de CH3COO
pela expresso da constante de equilbrio do cido fraco.
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e a extenso de ionizao neste caso fica:
Vemos, portanto que o bem menor numa soluo que contm o cido forte HCl poisdevido ao efeito do on comum o cido fraco tem sua ionizao reprimida.
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Aula 04: Efeito do on comum, Hidrlise e Soluo Tampo
Tpico 02: Hidrlise
1 Hidrlise
Quando um sal dissolvido em gua nem sempre a soluo resultante ser uma soluo neutra (pH = 7).A razo para este fato advm da reao de alguns sais com a gua, a isto damos o nome de hidrlise.Como resultado da reao, ons hidrognio ou ons hidroxilas ficam em excesso na soluo ficando,
portanto com pH na regio cida ou bsica. Para que possamos descobrir este pH, necessrio antessabermos da procedncia dos sais, assim classificados:
A)Sais derivados de cidos fortes e bases fortes. Ex HCl com NaOH produzindo NaCl.
B)Sais derivados de cidos fracos e bases fortes. Ex CH3COOH com NaOH produzindo
CH3COONa
C)Sais derivados de cidos fortes e bases fracas. Ex HCl com NH4OH produzindo NH4Cl
D)
Sais derivados de cidos fracos com bases fracas. Ex CH3COOH com NH4OH produzindoCH3COONH4
1.1 - Solues de sais derivados de cidos fortes e bases fortes
A soluo se apresenta neutra pois nem o ction e nem o nion desses sais reagem com os ons H+ ouOHprovenientes da gua, no perturbando seu equilbrio, portanto temos que:
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1.2 - Solues de sais derivados de cidos fracos e bases fortes
A soluo se apresenta com pH alcalino pois o nion que proveniente de um cido fraco combina-se
com o on hidrognio proveniente da gua formando um cido fracamente dissociado, perturbando oequilbrio da gua deixando ons hidroxila em maior quantidade, ou seja [OH] [H+] e a soluo tercarter alcalino (pH 7).
Se um sal tipo CH3COONa (acetato de sdio) que procedente do cido fraco CH3COOH (cido actico)e NaOH (hidrxido de sdio) for dissolvido em gua, teremos os seguintes equilbrios:
Para a equao 1 a constante de equilbrio representado por:
Como a Kh diretamente proporcional a [OH], quanto maior for esta constantemais alcalina ser a soluo do sal.
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Relao da Kh com Ka e Kw
Extenso ou grau de hidrlise
definida como sendo a frao de cada molcula do nion que foi hidrolisada.
Seja Cs = Concentrao total do sal
= Grau ou extenso de hidrlise
Relao entre Kh e
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Se a extenso de hidrlise for pequena (< 5%), 1 - 1
Clculo do pH da soluo
Sabemos que:
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Aplicando logaritmo negativo em ambos os lados da equao, temos:
Veja
Exemplo
Calcule o grau ou extenso de hidrlise ( ) de uma soluo de CH3COONa (acetato desdio) 0,35 mol.L-1. Calcule tambm o pH desta soluo. Dados: Ka do CH3COOH(cido actico) = 1,8 x 10-5; ; Kw = 1,0 x 10-14.
Resposta:
Para calcular o grau ou extenso de hidrlise (H), utilizamos a expresso:
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Para calcular o pH utilizamos a expresso:
Um pH alcalino como prev a teoria.
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1.3 - Solues de sais derivados de cidos fortes e bases fracas
A soluo se apresenta com pH cido pois o ction que proveniente de uma base fraca combina-se como on hidroxila proveniente da gua formando uma base fracamente dissociada, perturbando o equilbrioda gua deixando ons hidrognio em maior quantidade, ou seja[H+] > [OH] e a soluo ter carter
cido (pH < 7).
Se um sal tipo NH4Cl (cloreto de amnio) que procedente da base fraca NH4OH (hidrxido de amnio)e HCl (cido clordrico) for dissolvido em gua, teremos os seguintes equilbrios:
Para a equao 3 a constante de equilbrio representado por:
Como [H2O] praticamente constante podemos embuti-la na constante K:
A esta nova constante chamamos de constante de hidrlise (Kh)
Como a Kh diretamente proporcional a [H+], quanto maior for esta constante maiscida ser a soluo do sal.
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Relao da Kh com Kb e Kw
Multiplicando o numerador e denominador por[OH-] no alteramos a equao.
Extenso ou grau de hidrlise
definida como sendo a frao de cada molcula do nion que foi hidrolisada. Seja Cs = Concentraototal do sal
= Grau ou extenso de hidrlise
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Relao entre Kh e
Se a extenso de hidrlise for pequena (< 5%), 1 - 1
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Clculo do pH da soluo
Sabemos que:
Aplicando logaritmo negativo em ambos os lados da equao, temos:
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ExemploCalcule o grau ou extenso de hidrlise ( ) de uma soluo de NH4Cl (cloreto deamnio) 0,45 mol.L-1. Calcule tambm o pH desta soluo. Dados: Kb do NH4OH(hidrxido de amnio) = 1,8 x 10-5; Kw = 1,0 x 10-14.Resposta:Para calcular o grau ou extenso de hidrlise ( ), utilizamos a expresso:
Para calcular o pH utilizamos a expresso:
Um pH cido como prev a teoria.
1.4 - Solues de sais derivados de cidos fracos e bases fracas
Neste caso o processo de hidrlise complexo, pois o ction e o nion sofrem hidrlise levando aformao de uma base e cido fracamente ionizados, perturbando o equilbrio da gua deixando no meio,ons hidrognio e hidroxilas que se recombinam formando gua, podendo deixar ons hidrognio ou onshidroxila em excesso ou mesmo nenhum deles em soluo.
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Se um sal tipo CH3COONH4 (acetato de amnio) que procedente do cido fraco CH3COOH (cidoactico) e da base fraca NH4OH (hidrxido de amnio) for dissolvido em gua, teremos os seguintesequilbrios:
Dependendo dos valores relativos das constantes do cido fraco e da base fraca temos trs possibilidades:
1 possibilidade
Se Ka > Kb (se o cido for mais forte que a base), a concentrao de ons hidrognio ser maior que a dos onshidroxila e a soluo ser cida.
2 possibilidade
Se Ka < Kb (se a base for mais forte que o cido), a concentrao de ons hidroxila ser maior que a dos onshidrognio e a soluo ser bsica.
3 possibilidade
Se Ka = Kb (se o cido e a base tiverem constantes iguais), as concentraes de ons hidrognio e hidroxilasero iguais e a soluo ser neutra.
O clculo da concentrao de ons hidrognio e pH difcil pois como dissemos no inicio envolvemvrios equilbrios. Quando Ka prximo de Kb, A equao que pode representar este clculo aseguinte:
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Exemplo
Calcule o pH de uma soluo de HCOONH4 (formiato de amnio) 0,25 mol.L-1. Dados:
Kb do NH4OH (hidrxido de amnio) = 1,8 x 10-5; Ka do HCOOH (cido frmico) = 1,8
x 10-4; Kw = 1,0 x 10-14.
Resposta:
Para calcular o pH utilizamos a expresso:
Um pH levemente cido haja vista que a constante de ionizao do cido que originou o
sal maior do que a constante de ionizao da base, note que, neste caso a concentraodo sal formiato de amnio no altera o pH.
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Aula 04: Efeito do on comum, Hidrlise e Soluo Tampo
Tpico 03: Soluo Tampo
http://www.cienciadivertida.pt/planeta_ciencia/editar/tubos_ensaio.png
1 - Soluo tampo
Soluo tampo uma soluo que mantm seu pH aproximadamente constante quando a ela soadicionados cidos ou bases.
1.1 - Tipos de soluo tampo: Tipo 1
Soluo que contm um cido ou base forte utilizada para pH baixos (cidos) ou altos (bsicos), neste
caso existe uma grande quantidade de ons H+ ou OH na soluo de maneira que a adio de cidos oubases no iro alterar significativamente o pH.
Ex. Soluo de cido clordrico (HCl) ou Hidrxido de sdio (NaOH) 0,1 mol.L-1.
Tipo 2Soluo que contem um cido fraco e um sal que contenha um on comum, neste caso o valor de pH estsituado em valor prximo a seu pKa, utiliza-se quando se deseja valores de pH que no sejamextremamente baixos.
Ex. Soluo de cido actico (CH3COOH) e Acetato de sdio (CH3COONa)
Tipo 3Soluo que contem uma base fraca e um sal que contenha um on comum, neste caso o valor de pH estsituado em valor prximo a seu pKb, utiliza-se quando se deseja valores de pH que no sejamextremamente altos.
Ex. Soluo de Hidrxido de amnio (NH4OH) e Cloreto de amnio (NH4Cl)
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1.2 - Clculo do pH para solues tampes
Para o caso de solues compostas de cidos e bases fortes, o pH calculado diretamente pelaconcentrao de H+ no caso de cidos fortes, o pOH calculado diretamente pela concentrao de OHno caso de bases fortes, assim como descrito no tpico 3 da aula 3 de velocidade de reao e equilbrioqumico.
Para o caso de solues compostas de cidos fracos e sal contendo on comum ou bases fracas e salcontendo on comum temos que levar em considerao os equilbrios que se seguem.
Seja uma soluo que contenha um cido fraco cido actico (CH3COOH) e o sal Acetato de sdio(CH3COONa), temos os equilbrios:
O on CH3COO que proveniente do sal ir inibir a reao de ionizao do cido fraco, fazendo comque toda a concentrao de ons CH3COO
na soluo seja proveniente do sal, e a que o cido fraco fiquena forma molecular, ou seja:
Utilizando a expresso para bases fracasTemos:
Aplicando logaritmo negativo em ambos os lados
Temos:
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Para o caso de solues compostas de bases fracas e sal contendo on comum temos que levar emconsiderao os equilbrios que se seguem.
Seja uma soluo que contenha uma base fraca hidrxido de amnio (NH4OH) e o sal Cloreto de amnio(NH4Cl), temos os equilbrios:
O on NH4+ que proveniente do sal ir inibir a reao de ionizao da base fraca, fazendo com que toda
a concentrao de ons NH4+ na soluo seja proveniente do sal, e que a base fraca fique na forma
molecular, ou seja:
Utilizando a expresso para bases fracasTemos:
Aplicando logaritmo negativo em ambos os ladosTemos:
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1.3 Condies para que um tampo tenha uma ao efetiva
Como dissemos antes um tampo uma soluo que mantm seu pH aproximadamente constante quandoa ela so adicionados cidos ou bases, caso o pH varie significativamente o tampo perde sua funo, paraque isso no ocorra algumas condies devem ser obedecidas como a seguir.
Condio a)
As concentraes que compem o tampo devem ser altas (Ca e Csal 0,01 mol.L-1 ou Cb e Csal 0,01mol.L-1 ) para que se tenha uma reserva de H+ ou OH-, o que nos garante um pH ou pOHaproximadamente constante ao se adicionar cidos e bases ao tampo.
Condio b)
A razo ou deve ser prxima de 1 pois com este fato temos que nas equaes abaixo o log de
1 igual a zero e o pH = pKa ou pOH = pKb
Na prtica encontra-se que uma ao tampo efetiva obtida no intervalo de:
Para o cido actico, por exemplo, o pKa = 4,74, portanto as solues tampo compostas de cido actico(CH3COOH) e acetato de sdio (CH3COONa) so satisfatrias na faixa de pH de 3,74 a 5,74.
Para o hidrxido de amnio, por exemplo, o pKb = 4,74, portanto as solues tampo compostas dehidrxido de amnio (NH4OH) e cloreto de amnio (NH4Cl) so satisfatrias na faixa de pOH de 3,74 a5,74.
1.4 Solues tampes e seu modo de ao
Para que entendamos o mecanismo de ao das solues tampes necessitamos entender o equilbrioqumico que ocorre em cada um deles quando adicionamos cidos ou bases nestas solues.
No item anterior (1.2) foi deduzido que o pH ou pOH de uma soluo tampo tem as expresses:
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Exemplo 1
Calcular o pH de uma soluo que 0,35 mol.L-1 em relao ao cido actico e 0,45mol.L-1 em relao ao acetato de sdio. Ka cido actico = 1,8 x 10-5.
Resposta:
Utilizamos expresso para uma soluo tampo cida
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Exemplo 2
Em 100 mL de uma soluo tampo composta de CH3COOH (cido actico) 0,130mol.L-1 e CH3COONa (acetato de sdio) 0,180 mol.L
-1, calcule a variao de pH (pH)quando a esta soluo tampo adicionamos 1,5 mL de NaOH (hidrxido de sdio) 0,140
mol.L-1.
Resposta:
Calculamos o pH da soluo tampo antes de adicionar a base forte NaOH
Calculamos o pH da soluo tampo depois de adicionar a base forte NaOH
Antes calculemos o numerador da expresso do logaritmo e chamemos de X
Calculemos agora o denominador da expresso do logaritmo e chamemos de Y
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Substituindo X e Y na expresso do pH final temos:
Para calcular a variao de pH(pH), utilizamos a expresso:
Ou seja, a variao de pH ocasionada pela adio da base forte NaOH foi apenas de 0,01unidades de pH, valor muito pequeno pois, como esperado, o tampo variou o pH, pormmuito pouco, como era previsto pela teoria.
Atividade de Portflio
1 Resolva os exerccios propostos e coloque as respostas em seu portflio.
Exerccios propostos: (Baixe o arquivo no ambiente SOLAR)
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Aula 05: Teoria do 3, 4 e 5 Grupo de Ctions e TestesRpidos. Teoria da Prtica de nions
Tpico 01: Teoria da Prtica do 3 Grupo de Ctions
1 - Caracterstica do grupoEstes ons assim como os ons do 2 grupo tm grande afinidade por sulfetos, formando
compostos pouco solveis na presena de amnia e cloreto de amnio, os ctions de outros grupos sosolveis em meio cido.
2 - Precipitao do grupo
O agente precipitante o H2S (cido sulfdrico) onde este produzido pela hidrlise datioacetamida (TA)
Uma vez formado o H2S (cido sulfdrico), ocorre a precipitao em meio homogneo, ouseja o reagente precipitante gerado dentro da prpria soluo atravs de uma reao lenta, desta formaos precipitados obtidos so mais puros e finos, mais fceis de centrifugar e menos contaminados porcoprecipitao.
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3 - Caractersticas do H2S
um cido fraco voltil com duas constantes de ionizao.
Como um cido fraco a [S=] (sulfeto) no meio tambm pode ser controlada, no caso o meioalcalino mantm a [S=] em um nvel suficiente para precipitar os ctions em questo, pois o equilbrio deslocado para direita mantendo alta a [S=] no meio.
4 Reao de precipitao e subdivisoA adio de tioacetamida que forma o H2S em meio alcalino, precipita os ons
como hidrxidos e os ons como sulfetos.
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Cada precipitado tem seu respectivo Kps (constante do produto de solubilidade)
Como se pode perceber os valores de Kps so maiores do que aqueles do 2 grupo sendonecessrio, portanto maior quantidade de sulfeto para que haja a precipitao do grupo (precipitado 1).
4.1 Dissoluo dos precipitados
No precipitado 1 adicionamos HCl a quente para dissolve-los conforme as reaes:
A esta soluo adiciona-se KClO3 com aquecimento, ocorrendo a reao:
Com os demais ons no ocorre reao.Nesta soluo adiciona-se NaOH at alcalinizar comexcesso e aquecimento, onde o precipitam como hidrxidos (precipitado 2) o naforma de complexo e o na forma de dicromato (soluo 2) , conforme as reaes:
4.1.1 Identificao do ferro e do nquel
No precipitado 2 que contem o ferro e nquel na forma de hidrxidos adiciona-se HCl
concentrado, ocorre a dissoluo dos hidrxidos, conforme reaes:
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Uma vez dissolvidos adicionamos gua e divididos em dois tubos, onde em um chamamos desoluo A para determinao do ferro e o outro chamamos de soluo B para determinao do nquel.
Soluo Aa) Adicionamos cristais de NH4SCN (tiocianato de amnio), onde ocorrer a formao do complexo como ferro (mas no com o nquel), onde este complexo vermelho indicando a presena de Fe3+na amostra,conforme reao:
Soluo BAlcalinizamos com NH3, onde formar o complexo com o nquel(soluo) e abandona-se o precipitadoque contm ferro na forma de hidrxido, conforme reaes
Na soluo isenta de ferro adicionamos a dimetilglioxima (DMG) formando um precipitadovermelho que indica a presena de Ni2+ na amostra, conforme reao.
4.1.2 - Identificao do alumnio e do cromo
A soluo 2 que contm o , dividimos em dois tubos, chamamos de
soluo A para determinao do alumnio e o outro chamamos de soluo B para determinao do cromo.
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Soluo AAcidificamos com HCl e depois adicionamos NH3 e NH4Cl, se formar o precipitado hidrxido dealumnio, e abandona-se a soluo, conforme a reao:
No precipitado que contm o adicionamos HCl at dissolver, conforme reao:
Nesta soluo adicionamos o reagente aluminon, amnia e acetato de amnia, onde ocorrer formao deum precipitado rosa indicando a presena de Al3+ na amostra, conforme reao:
Soluo BAdicionamos cido actico at acidificar (o papel indicador praticamente no muda de cor) e em seguidaadicionamos acetato de chumbo, onde ocorrer a precipitao do cromato de chumbo que amareloindicando a presena de Cromo na amostra, conforme reao:
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Fluxograma para anlise do 3 grupo de ctions
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Aula 05: Teoria do 3, 4 e 5 Grupo de Ctions e TestesRpidos. Teoria da Prtica de nions
Tpico 02: Testes Rpidos Para o 3 Grupo de Ctions
1 Testes rpidos
1.1 Teste para cromo, ferro, alumnio e nquel.
Quando se tem na amostra somente um dos ons e existe uma forte suspeita de sua presena, possvel realizar testes de identificao dos ons.
1.1.1 Teste para ferro
Na soluo teste que contm o on ferro, adicionamos HCl at pH cido, depois adicionamoscristais de NH4SCN (tiocianato de amnio), onde ocorrer a formao do complexo com o ferro, ondeeste complexo vermelho indicando a presena de Fe3+ na amostra, conforme reao:
1.1.2 Teste para nquel
Na soluo teste que contm o on nquel, adicionamos a dimetilglioxima (DMG) formandoum precipitado vermelho que indica a presena de Ni2+ na amostra, conforme reao.
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1.1.3 Teste para alumnio
Na soluo teste que contm o on nquel, adicionamos o reagente aluminon, amnia e acetato
de amnia, onde ocorrer formao de um precipitado rosa indicando a presena de Al3+ na amostra,conforme reao:
1.1.4 Teste para cromo
Na soluo teste que contm o on cromato, adicionamos cido actico at acidificar (o papelindicador praticamente no muda de cor) e em seguida adicionamos acetato de chumbo, onde ocorrer aprecipitao do cromato de chumbo que amarelo indicando a presena de Cromo na amostra, conformereao:
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Aula 05: Teoria do 3, 4 e 5 Grupo de Ctions e TestesRpidos. Teoria da Prtica de nions
Tpico 03: Teoria da Prtica do 4 e 5 Grupo de Ctions
1 - Introduo
Os ons Ca2+ e Ba2+ formam carbonatos pouco solveis com adio de carbonato de amnio(NH4)2CO3. Enquanto os ons Mg
2+ e Na+ ficam em soluo.
2 - Precipitao do grupoO agente precipitante o carbonato de amnio (NH4)2CO3 na presena do tampo amnia
cloreto de amnia (NH3-NH4Cl).
3 - Propriedades dos ons
Os carbonatos de clcio e de brio so incolores e difceis de serem reduzidos ao metal livre.Estes compostos so substncias tipicamente inicas. Tem Kps muito prximos e sua separao se tornadifcil pois, tem propriedades qumicas muito semelhantes, formam poucos ons complexos e no sofremreaes de oxireduo.
O sdio um metal alcalino, membro do grupo 1A da tabela peridica. A carga pequena eestrutura de gs nobre fazem com que a atrao que ele exerce sobre outros tomos e molculas seja
pequena. Em soluo aquosa ele atrai as extremidades do oxignio das molculas da gua e se hidratam(NaI.2H2O, Na2SO4.10H2O. Como a atrao entre ctions e nions pequena, a gua tende a romper seuscristais, conferindo uma alta solubilidade.
O on Mg2+ devido ter uma maior razo carga/raio forma muito mais complexos do que o Na+.Grande parte de seus sais so hidratados (MgCl2.6H2O, MgSO4.7H2O, Mg(NO3)
2.6H2O).
4 Reao de precipitao
Os ons Ca2+ e Ba2+ formam carbonatos com solubilidade de gua semelhantes o que torna
conveniente sua precipitao nesta forma (precipitado 1), os dois outros ons ficam em soluo (soluo1), conforme reaes:
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Neste precipitado adicionamos acido actico para dissolv-lo, conforme reaes:
4.1 - Identificao do brio
Na soluo que contm os ons (soluo 2), adicionamos acetato de amnio(NH4CH3COOH), gua e cromato de potssio (K2CrO4) onde ocorrer a precipitao do comocromato de brio (precipitado 2), conforme reao:
Neste precipitado aps lavado com gua, adiciona-se HCl para dissolv-lo, conforme reao:
Na soluo 4 que contm o , adicionamos cido sulfmico que com aquecimentosofre hidrlise e gera ons SO4
=, com conseqente precipitao do BaSO4, indicando a presena de naamostra.
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Reao de hidrlise do cido sulfmico
Reao de identificao do brio
4.2 - Identificao do clcioNa soluo 3 que contm ons alcaliniza-se com NaOH e adiciona-se Na2CO3
(preparado na hora), onde ocorrer a precipitao CaCO3 (precipitado 3), conforme reao:
Este precipitado dissolvido com HNO3, resultando na soluo 5, conforme reao:
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Nesta soluo adicionamos NH3 at alcalinizar, depois adicionamos oxalato de amnio(NH4)2C2O4, havendo a precipitao do oxalato de clcio (precipitado branco esfumaado) que indica a
presena de na amostra conforme reao:
4.3 - Identificao do Magnsio e sdioA soluo 1 que contm os ons Mg2+ e Na+ dividida em dois tubos, onde em um se faz o
teste para Mg2+ e chamamos de tubo A, no outro se faz o teste para Na+ e chamamos de tubo B.
4.3.1 - Identificao do magnsioNo tubo A alcaliniza-se com NH3 e adiciona-se NH4Cl e Na2HPO4, ocorre a precipitao do
Mg2+ na forma de MgNH4PO4, (precipitado 4)
Este precipitado dissolvido com HCl, gerando a soluo 6, conforme reao:
Nesta soluo (soluo 6) adiciona-se o reagente S.O. e NaOH at alcalinizar, ocorrer aformao do Mg(OH)2, que fica adsorvido no S.O resultando em uma laca azul, indicando a presena de
conforme reao:
4.3.2 - Identificao do sdio
No tubo B adiciona-se acetato de magnsio e uranila, ocorrer a formao de um precipitadoamarelo esverdeado, indicando a presena de Na+ na amostra, conforme reao:
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Fluxograma para anlise do 4 e 5 grupo de ctions
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Aula 05: Teoria do 3, 4 e 5 Grupo de Ctions e TestesRpidos. Teoria da Prtica de nions
Tpico 04: Testes Rpidos Para o 4 e 5 Grupo de Ctions
1 Testes rpidos
1.1 Teste para Brio e clcio
Quando se tem na amostra somente um dos ons e existe uma forte suspeita de sua presena, possvel realizar testes de identificao dos ons.
1.1.1 Teste para brio
Na soluo teste que contm o on brio adicionamos acetato de amnio (CH3COONH4), ecromato de potssio (K2CrO4) onde ocorrer a precipitao do como cromato de brio que um
precipitado amarelo, conforme reao:
1.1.2 Teste para clcio
Na soluo teste que contm o on clcio alcaliniza-se com NaOH e adiciona-se Na2CO3(preparado na hora), onde ocorrer a precipitao CaCO3 que um precipitado branco, conforme reao:
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1.2 Teste para magnsio e sdio
1.2.1 Teste para magnsio
Na soluo teste que contm o on magnsio adiciona-se o reagente S.O. e NaOH at
alcalinizar, ocorrer a formao do Mg(OH)2, que fica adsorvido no S.O resultando em uma laca azul,indicando a presena de conforme reao:
1.2.2 Teste para sdio
Na soluo teste que contm o on sdio adiciona-se acetato de magnsio e uranila, ocorrer a
formao de um precipitado amarelo esverdeado, indicando a presena de sdio na amostra, conformereao:
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Aula 05: Teoria do 3, 4 e 5 Grupo de Ctions e TestesRpidos. Teoria da Prtica de nions
Tpico 05: Teoria da prtica de nions
ANLISE QUALITATIVA DE NIONS
1 - Introduo
A anlise de nions no sistemtica como a anlise de ctions, porm existe umaclassificao que se baseia em solubilidade, desprendimento de gases, reaes de precipitao eoxireduo. A anlise de nions se divide em Testes de eliminao e Testes de identificao.
1.1 - Testes de eliminaoSo realizados para eliminar os nions que esto ausentes e suspeitar de nions presentes.
Para realiz-los so feitos sete testes com a soluo amostra em sete tubos de ensaio, cada teste forneceinformaes para o preenchimento da tabela de eliminao utilizando a seguinte simbologia:
1.2 - Descrio dos testes de eliminao
TESTE 1 TESTES PARA NIONS FORTEMENTE BSICOS
Se, e somente se, a amostra uma soluo ou foi completamente solubilizada em gua e notem ons de metais pesados, com um basto de vidro determine o pH de sua soluo amostra.
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TESTE 2 TESTES PARA CIDOS VOLTEIS OU INSTVEISAdicione a aproximadamente 0,5mL de soluo amostra 4 gotas de H2SO4 6 mol.L-1.
Misture e cheire levemente o gs desprendido. Aquea em banho-maria por 2 minutos se no notar aocorrncia de nada.
TESTE 3 TESTES PARA SUBSTNCIAS FORTEMENTE REDUTORASO teste baseia-se na formao do azul da Prssia por reduo do ferricianeto ferrocianeto na
presena do ferro (III).
OBS.: Caso nions redutores estejam ausentes forma-se uma colorao castanha resultante dareao.
Acidifique uma alquota da soluo amostra (aproximadamente 0,5mL) com HCl 6 mol.L-1.Adicione uma gota de FeCl3 (cloreto de ferro). Prepare na hora aproximadamente 1 mL de soluo deK3Fe(CN)
6- ferricianeto de potssio e adicione 1 gora desta soluo a sua soluo amostra.
Agite, deixe em repouso por 5 minutos e identifique a cor da soluo.
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TESTE 4 TESTES PARA OXIDANTES FORTESAdicione aproximadamente 0,5mL de sua soluo amostra a um tubo de ensaio seco. Em
seguida adicione 6 gotas da soluo de MnCl2 em cido concentrado. Aquea por 1 minuto e observe acor da soluo.
TESTE 5 TESTES PARA NIONS QUE FORMAM SAIS DE PRATAINSOLVEIS
Numa alquota de aproximadamente 0,5mL da soluo amostra adicione 1 gota de AgNO3 0,2 mol.L-1. Continue adicionando, se for havendo formao de precipitado, at a precipitao secompletar.
Adicione HNO3 6 mol.L-1 gota a gota at a soluo tornar-se cida (teste com papel de pH).
Coloque algumas gotas em excesso e observe; se o precipitado se dissolver, os nions em questo estoausentes.
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TESTE 6 TESTES PARA NIONS QUE FORMAM SAIS DE CLCIOINSOLVEIS
Acidifique aproximadamente 0,5mL da soluo amostra HNO3 16 mol.L-1 e adicione 4
gotas de Ca(NO3)2 0,2 mol.L-1 (nitrato de clcio). Agite e deixe em repouso por 5 minutos. Centrifugue
se houver precipitado.
Basifique a soluo com NH3 15 mol.L-1. Observe se h formao do precipitado.
TESTE 7 TESTES PARA NIONS QUE FORMAM SAIS DE BRIOINSOLVEIS
Adicione a aproximadamente 0,5mL de soluo amostra Ba(NO3)2 0,1 mol.L-1
(nitrato debrio) at a precipitao ser completa. Centrifugue e rejeite a soluo. Adicione vrias gotas de HCl 6mol.L-1 ao precipitado. Observe:
1.3 - Descrio dos testes de identificaoSomente aps o preenchimento da tabela de eliminao e avaliao do sumrio, so
identificados as possveis presenas ou dvidas onde neste caso se proceder aos testes individuais paraestes nions.
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Tabela de Eliminao de nions
Para baixar o modelo da tabela, v ao ambiente SOLAR e baixe o arquivo.
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Aula 06: Precipitados e Suspenses Coloidais
Tpico 01: Precipitados
1 Solubilidade de precipitados
Precipitado uma substncia que se separa da soluo que a originou (soluo me) formandouma fase slida. Um precipitado se forma quando a soluo se torna supersaturada em relao a umdeterminado soluto.
A solubilidade, que representamos por S, de um precipitado por definio, igual a
concentrao em quantidade de matria (mol. L
-1
) da soluo saturada.2 Produtos de solubilidade e solubilidade
Quando se dissolve um sal at a saturao da soluo e continuamos a adicionar este sal,temos o equilbrio:
Este equilbrio dito heterogneo haja vista que o AgCl est na fase slida enquanto os onse esto em soluo. A constante de equilbrio representada por:
ou
ou
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Desta forma numa soluo saturada de cloreto de prata, a uma determinada temperatura, oproduto das concentraes dos ons prata e ons cloreto uma constante que chamamos de constante deproduto de solubilidade (Kps).
A solubilidade dada pela concentrao dos ons em equilbrio, ou seja,
Relao entre solubilidade e produto de solubilidade
SolubilidadeUtilizando a expresso para o produto de solubilidade do AgCl, temos:
Produto de solubilidadePara o sal
Generalizando para um sal pouco solvel do tipo AxBy numa soluo saturada em equilbriocom seus ons, temos:
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Consideremos uma soluo saturada de AgCl em equilbrio com a fase slida e chamemos asolubilidade deste sal em gua pura de So.
Suponhamos que adicionemos a esta soluo outra soluo que contenha um on comum, no
caso de concentrao . Isto aumentar a concentrao total de ons prata e o produto daconcentrao dos ons . ser maior que o Kps momentaneamente. Porm o produto daconcentrao dos ons como sabemos uma constante, portanto para que a multiplicao da concentraodos ons volte a ser o valor do Kps, a concentrao de deve diminuir a fim de que o produto daconcentrao dos ons volte a ser o valor do Kps. Para que haja essa diminuio de ons cloreto ocorre a
precipitao de AgCl tantos quantos forem necessrios para que o equilbrio seja restabelecido.
Nesta nova situao temos:
Como o Kps o mesmo em ambas as situaes, temos que:
Na prtica, o Kps geralmente muito pequeno, implicando que a solubilidade tambm pequena e muito menor do que concentrao do composto adicionado, no caso sal que contenha ions prata
, ou implicando que e , substituindo na expresso do Kps temos:
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Com esta expresso espera-se um valor de S menor do que So pois no primeiro temos o saldissolvido e em gua pura at a saturao, no segundo temos nesta soluo alm do sal, um outrocomposto que contm um on comum com o sal em questo, portanto a solubilidade no segundo menordevido ao efeito do on comum.
Exemplo
Calcule a solubilidade do Iodeto de prata (AgI) em duas situaes: dadoKps AgI = 8,3 x 10-17
Resposta
a) Em gua pura
b) Em uma soluo onde a concentrao de NaI
Como temos
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Verificamos portanto que a solubilidade na presena do on comum muito menorquando comparado com aquela obtida em gua pura.
3 Aplicaes do produto de solubilidade
Atravs do produto de solubilidade podemos prever e separar ons em uma soluo. Isto
ocorre via de regra pela adio de determinado reagente onde formam com estes ions produtos poucosolveis e com Kps caracterstico. O produto de solubilidade explica e prev as reaes de precipitao.Para que haja a precipitao de um determinado composto necessrio que o produto da multiplicaodas concentraes de ctions e nions, obedecidos seus coeficentes estequiomtricos, seja maior do queseu Kps, ou seja, para a reao:
3.1 Precipitao de sulfetos
Os ctions em soluo podem ser precipitados separadamente ou no na forma de sulfetosconforme seu Kps e o meio (cido ou bsico). Tomemos como exemplo que desejemos separar os ctions
e em uma soluo. Para tanto seguiremos o seguinte procedimento:
Precipitao de sulfetos procedimento
a) Meio cido
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b) Meio Bsico
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Aula 06: Precipitados e Suspenses Coloidais
Tpico 02: Suspenses Coloidais
1 Suspenses coloidais
Consideremos uma amostra slida em contato com um lquido onde a amostra subdivididaem partes cada vez menores, se continuarmos este processo ir chegar a um estado onde as partculasdispersas so molculas ou tomos individuais.
Uma suspenso coloidal um estado de subdiviso de um slido em um liquido onde aspartculas so muito pequenas, mas grandes o suficiente para no serem chamadas de soluesverdadeiras, um estado intermedirio entre a soluo verdadeira (nica fase) e a soluo onde existem
partculas em suspenso. Entre as suspenses e as solues verdadeiras h uma variao gradual da
heterogeneidade e homogeneidade. Na regio em que as partculas dispersas so muito pequenas a pontode no formar uma fase nitidamente separada e no suficientemente pequena a ponto de formar umasoluo verdadeira, a este estado de subdiviso do slido chamamos de estado coloidal. O tamanho das
partculas pode variar entre , a disperso chamada decolide, suspenso coloidal ou soluo coloidal.
1.1 Propriedades dos colidesa) Transparncia Muitos so transparentes, embora outros tenham opalescncia particular
b) carga eltrica Apresentam-se com carga definida, isto ocorre pela adsoro de ons emsua superfcie, pois os precipitados tendem a adsorver na superfcie seus prprios ons formando umacamada primria de adsoro, em contrapartida adsorvem-se sobre esta primeira camada uma outrachamada de camada secundria de adsoro composta de ons de carga oposta com a primeira. Isto resultaem uma carga negativa ou positiva dependendo da carga do contra on que se adsorve.
c) Apresentam efeito Tyndall consiste na visualizao de ponto luminosos se movendoaleatoriamente no colide quando visto ao microscpio, a visualizao destes pontos indica que a luzincidente desviada por material particulado e conseqente visualizao pela viso humana. Na soluesverdadeiras isto no observado.
d)Movimento Browniano - As partculas esto constantemente se chocando. Estes choquesfazem com que as partculas adquiram um movimento aleatrio ininterrupto.
e) Eletroforese As partculas em um colide apresentam-se carregadas positivamente ounegativamente, isto faz com que elas se movam na presena de um campo eltrico, ou seja em uma
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eletrlise. As partculas de carga positiva migram para o eletrodo carregado negativamente e as partculasde carga negativa migram para o eletrodo carregado positivamente.
1.2 - Tipos de colides
a) Sol
b) Gel
1.3 - Divises das solues coloidais
a) Lifobos
b) Lifilos
Atividade de Portflio
1 Resolva os exerccios propostos e coloque as respostas em seu portflio.
Exerccios propostos (Acesse o ambiente SOLAR para abrir o arquivo)
Ocorre quando um slido dispersoatravs de um lquido de modo que olquido forma a fase contnua e
pedaos do slido formam a fasedescontinua.Ex. Leite de magnsia.
um tipo incomum de colide noqual um lquido contm um slidodisposto em um fino retculo que seestende atravs do sistema. Ambas asfases slidas e lquidas socontnuas.Ex Gelias, gelatinas.
So aqueles em que as partculas tmrepulsa ao solvente, quando o meiode disperso a gua chamamos dehidrfobo.
So aqueles em que as partculas tmafinidade pelo solvente, quando omeio de disperso a gua chamamos
de hidrfilo.
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Aula 07: Gravimetria
Tpico 01: Gravimetria
1 - Introduo
A gravimetria ou mtodos gravimtricos consiste na determinao da massa (peso) decompostos ou substncias, obtidas em balanas analticas. Com esta massa e relaes estequiomtricas
podemos inferir a quantidade de um determinado elemento ou composta na amostra.
Para que isto seja possvel, algumas condies devem ser seguidas, como:
2 - Tcnicas de separao
PrecipitaoFormao de slidos pouco solveis
VolatilizaoRemoo de constituintes volteis
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ExtraoSolubilidade diferente em diferentes solventes
Troca inicaTroca de nions e ctions em resina trocadora de ons.
2.1 - Fatores determinantes na tcnica de precipitao
a) O precipitado deve ser pouco solvel para evitar perdas
b) O Precipitado deve ter caractersticas fsicas que facilitem a filtrao e lavagem
c) O precipitado deve ter uma forma adequada de pesagem ou ser facilmente convertido em composto decomposio conhecida.
2.1.1 - Etapas da tcnica de precipitao
Precipitao, filtrao, lavagem, dessecao e/ou calcinao, esfriamento, pesagem.
2.2 - Separao por volatilizao
2.2.1 - Mtodo indireto o Constituinte volatilizado e sua massa obtida pordiferena. Ex. umidade em slidos
2.2.1.1 - gua em slidos
a) gua no essencial No faz parte da composio do slido.
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b) gua essencial faz parte da composio molecular ou estrutura cristalina.
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2.2.2 Mtodo direto O constituinte volatilizado e absorvido por materialapropriado que sofre aumento de peso. Ex Determinao de umidade com
3. Clculos
Ocorrem dois casos:3.1 - Quando o constituinte pesado exatamente na forma qumica em o resultadodever ser expresso.
3.2 Quando a forma de pesagem diferente da forma de expresso dos resultados
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Aula 07: Gravimetria
Tpico 02: Exerccios
1. 50 mL de uma soluo contendo NaBr foram tratados com excesso de AgNO3 para precipitar0,2146g de AgBr. Qual a concentrao molar de NaBr na soluo?
2. Para encontrar o teor de Ce4+ em um slido, 4,37g foram dissolvidos e tratados com excesso deiodato para precipitar Ce(IO3)4. O precipitado foi coletado, bem lavado, secado e queimado para
produzir 0,104 g de CeO2. Qual a %p/p de Ce no slido original?
3. 0,5 g de uma amostra de sal foi dissolvida em gua destilada e ao se adicionar excesso de AgNO3obteve-se 1,2g de AgCl. Calcule a %p/p de cloreto e de cloreto de sdio na amostra analisada.
4. 100 mL de gua corrente foram tratados com excesso de nitrato de prata, fornecendo um precipitadoque pesou 0,0876g. Calcule o teor de cloreto na gua em g/L e ppm.
5. Quantos mL de soluo de nitrato de prata 0,1 mol/L so necessrios para obter numa transformaoterica 10g de cloreto de prata?
6. 20 mL de uma soluo de cido sulfrico foram tratados por excesso de cloreto de brio. Obteve-seum precipitado que depois de filtrado, lavado e secado pesou 0,932g. Calcular a concentrao dasoluo de cido sulfrico em g/L e em quantidade de matria.
7. Uma amostra contm ferro na forma de sulfato ferroso amoniacal (FeSO4(NH4)2SO4.6H2O). Este convertido a hidrxido frrico e por calcinao este hidrxido convertido a xido frrico. Tomando-se 0,5g do sulfato ferroso amoniacal, obteve-se 0,1g de xido frrico. Qual a %p/p de sulfato ferrosoamoniacal na amostra?
8. Uma amostra de escoria de alto forno que pesa 1,50g for desagregada com carbonato de sdio e apstratamento adequado obteve-se uma soluo da qual o ferro foi totalmente precipitado com hidrxidode amnio. O resduo final resultante da calcinao pesou 0,0294g. Calcule o teor de ferro e deFeSiO3 na escoria analisada.
9.
Uma amostra de calcita(CaCO3) impura que pesa 1,0168g foi dissolvida e precipitada na forma deoxalato de clcio obtendo-se 1,2504g de precipitado. Calcular o teor (%p/p) de carbonato de clcio exido de clcio na amostra de calcita analisada.
10.O Magnsio de 0,50g de uma liga foi precipitado sob a forma de fosfato de amnio e magnsio eaps calcinao forneceu um resduo de pirofosfato de magnsio(Mg2P2O7) que pesou 0,292g.Calcule a %p/p de magnsio na liga analisada.
11.Uma amostra de Pb3O4 contendo impurezas inertes e pesando 0,1753g, forneceu aps tratamentoqumico adequado um resduo de PbSO4 que pesou 0,2121g. Calcule a %p/p de chumbo na amostra.
12.Uma amostra mida pesando 1,0g foi levada estufa (105oC) por 1 hora, depois de levada aodessecador e deixada esfriar, foi pesada novamente, tendo o valor de 0,85 g. Qual a %p/p de umidadenesta amostra?
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13.0,1799g de um composto orgnico foi queimado em atmosfera de O2 e o CO2 produzido foi coletadonuma soluo de Ba(OH)2. Calcule a %p/p de carbono na amostra sabendo que foram formados0,5613 g de BaCO3.
14.Nitrognio em 0,5000g de um material orgnico convertido a (NH4)2SO4 por digesto em H2SO4.Os ons NH4
+ so precipitados como (NH4)2PtCl6 e o precipitado calcinado obtendo-se 0,1756 g dePt. Qual a %p/p de nitrognio nessa amostra?
15.Uma amostra de 0,5204 g de um mineral de magnsio, que contm 0,71%p/p de umidade, forneceupor calcinao um resduo de Mg2P2O7 que pesou 0,3188g. Calcular a %p/p de MgO na amostraoriginal e amostra seca.
16.Uma amostra pesando 0,9988 g forneceu 0,5047 g de uma mistura de xidos de alumnio e ferro. Osxidos foram dissolvidos e o ferro foi determinado volumetricamente encontrando-se 0,0946 g de Fe.Calcule as %p/p de Fe2O3 e Al2O3.
17.Na anlise de 0,80g de uma liga constituda de Cu, Pb e Zn obtiveram-se os seguintes resultados:eletroliticamente 0,60g de cobre e 0,0185 g de PbO2; por precipitao qumica 0,4288 g de Zn2P2O7.Qual a composio em %p/p da liga analisada?
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