+ 1. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................... 2 2. NOTA DE INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE .................................................... 7
3.1. FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR ........................................................ 7 3.1.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO ......................................................... 8 3.1.2. BREVE APONTAMENTO HISTÓRICO ..................................................... 8 3.1.3. PERFIL SÓCIO-ECONÓMICO E CULTURAL........................................... 9
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 14 4.1. BREVE HISTORIAL .......................................................................................... 14 4.2. RECURSOS FÍSICOS ......................................................................................... 15 4.3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 17
4.3.1. Conselho da Comunidade Educativa ............................................................ 17 4.3.2. Conselho Executivo ...................................................................................... 18 4.3.3. Conselho Pedagógico ................................................................................... 18 4.3.4. Conselho Administrativo .............................................................................. 19 4.3.5. Estruturas de Gestão Intermédia ................................................................... 19
4.4. OFERTA EDUCATIVA ..................................................................................... 20 4.4.1. Serviços de Psicologia .................................................................................. 20 4.4.2. Ensino Especial ............................................................................................ 21 4.4.3. Apoios Pedagógicos Acrescidos (NEE) ....................................................... 23 4.4.4. Gabinete de Apoio ao Aluno ........................................................................ 23 4.4.5. Actividades Não Curriculares ....................................................................... 24
4.5. RECURSOS HUMANOS ................................................................................... 25 4.5.1. PESSOAL NÃO DOCENTE ....................................................................... 25 4.5.2. PESSOAL DOCENTE ................................................................................. 26
5. ALUNOS .................................................................................................................... 27 6. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...................................................................... 32 7. NECESSIDADES E PROBLEMAS DETECTADOS ......................................... 33 8. Plano de Acção Estratégica ........................................................................................ 49
8.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES ........................................................................ 49 8.2. OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO ................................................ 53
9. Análise Estatística dos Inquéritos ............................................................................... 64 10. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 166 11. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 167
1
1. ENQUADRAMENTO LEGAL
Ainda que o conceito de Projecto Educativo resulte de uma imposição
legal, já há muito se vinha sentindo, por parte de todos quantos de forma
mais directa estão ligados ao ensino/ à educação/ à escola, a necessidade de
mudar, moldar a cada escola a política de gestão interna.
E o rosto de cada instituição, as suas impressões digitais únicas e
indeléveis corporizam-se, justamente, no seu Projecto Educativo. Tratando-
-se de um magma humano, nasce, cresce e, sem falsas modéstias,
amadurecerá, fruto do confronto diário com a realidade, com os insucessos
e sucessos. E, convictamente apostamos que, na nossa escola, o processo
natural de envelhecimento testemunhará uma experiência paulatinamente
arrecadada, garantia de que nos fomos da «Lei da Morte libertando».
O presente Projecto Educativo pretende, então, cumprir com o
consignado na lei.
Como se depreende dos parágrafos supra expostos, esta não é uma
versão acabada da política educativa da nossa escola e, sempre que a
realidade escolar assim o dite, poderá ser reformulada.
Que todos se comprometam, pois, com a melhoria da nossa acção, e os
ajustes ao presente documento reflectirão tão-somente isso!
2
3
2. NOTA DE INTRODUÇÃO
Etimologicamente, um projecto pressupõe lançar-se para o futuro,
ousar…traçar uma meta e implica sempre necessariamente intenções. E um
Projecto Educativo, por força, implica sempre necessariamente boas
intenções, porque a seriedade, a delicadeza e até a dimensão do assunto não
permitem pressupor outra coisa. É todavia bem conhecido não o local mas a
sua designação e o que representa, onde, segundo um aforismo popular, só
as boas intenções já o trazem repleto. Tal imagem não implica, como é bom
de ver, a denegação das ditas intenções, mas sim a insuficiência da sua
proclamação: o ficar-se pela promessa ou promessas nelas contidas,
salvaguardando-se possíveis desvios, atalhos, se tal se impuser.
Este projecto pode, pois, e deve reclamar boas intenções, para lá da
imposição legal, dispondo-se a tentar consumá-las plenamente e a assegurar
a todos os interessados os meios e a ambiência propícios a uma prevalecente
vontade. A ser tomado como instrumento estratégico fundamental no
entretecimento de uma efectiva e tão reclamada autonomia da Escola,
assume indiscutível preeminência no contexto da própria identidade escolar,
reflexo e projecção do seu quotidiano e das suas condições, e da legítima
demanda de um transformador, progressivo e equilibrado melhoramento.
Alguém decidiu um dia definir evolução ou progresso como «estar
mais vivo do que ontem e menos vivo do que amanhã». Há qualquer coisa de
paradoxal nesta asserção, porquanto se manifesta algo de desejável à vida e
até de vários modos obtenível, numa escala marcada pelo tempo, pode, por
outro lado, dar a ideia de que será fatal ir contra a inexorável lei desse
mesmo tempo, a que estão sujeitos todos os seres vivos. Experimentando
aplicar o conceito à dinâmica de um organismo certamente vivo e bem vivo
como é ou deve ser qualquer escola não parece haver contradição que o
abale, digamos que lhe encaixa na perfeição, que a ele faz todo o sentido
aspirar. Consegui-lo é que é o grande desafio, cujo final estará sempre em
aberto.
No caso particular da nossa escola, a sua “juventude” tem de ser
encarada como um valor em si, dispensando-nos aqui de aduzir o normal
contra-balanço das vantagens e desvantagens, apenas reforçando que o que
lhe falta em tradição e nome lhe há-de sobejar decerto em pujança e
carácter, atributos bem mais úteis para lidar com erros e dificuldades, às
vezes mais frequentes do que se deseja. Jovem e por isso enérgica, já
ciente do enformar da sua identidade e criando e construindo os seus
símbolos, como por exemplo o hino, com letra de alunos de uma turma
de nono ano, com que se encerra esta nota e que a poderia substituir
com superioridade, tornando-a quase dispensável ou redundante. Ainda a
respeito da juventude e consequente “inexperiência”, vale a pena reproduzir
uma sentença da antiguidade latina, atestando a actualidade da pedagogia e
pensamento clássicos: «A sabedoria não é adquirida com a idade, mas pela
índole.» Repare-se que não se nega à idade a sabedoria, acentua-se, isso sim,
que só por si de pouco ou nada serve.
Daqui não há que fugir: para e dos alunos é acima de tudo a Escola,
sendo essa a essência de todas as suas lógicas de funcionamento, de todos
os seus projectos. Afirmando-se como comunidade capaz de assumir e
enfrentar os desafios e os riscos que a sua importância torna cruciais,
vitais mesmo, tem de saber pensar-se e repensar-se, tem de saber e
poder auto criticar-se, empenhar-se em ser moderna e ser livre para
mudar, respeitando e promovendo a interligação do que era, do que é e
4
do que quer ser. Cabe-lhe, por exemplo, querer ser a primeira a inverter o
que há de verdade nesta afirmação de P. Dalin: «O principal desafio e
oportunidade da escola é que é (ou deveria ser) o futuro laboratório da
nossa sociedade. O que nela acontece não só deveria preparar os alunos para
o dia de hoje mas para as suas vidas numa nova sociedade. No presente, a
escola prepara sobretudo para o dia de ontem.»1
São os professores agentes primordiais cujo papel os pode com
certeza orgulhar, mas há escrupulosos e sagrados mandamentos que nunca
poderão ver-se violados. Gaston Bachelard disse que, «sem dúvida, para
todo o conhecimento, as primeiras lições exigem proezas pedagógicas. Elas
têm o direito de ser incompletas, esquemáticas. Não devem, no entanto, ser
falsas.» No fundo, aos professores também cabe um quinhão da
responsabilidade de contribuir para uma mais ampla e nobre tarefa,
enunciada pelo filósofo Lichtenberg na segunda metade do século XVIII: «É
preciso obrigar as pessoas à sua maneira de ser, não à nossa.»
Se, como diz o poeta ao caminhante, «não há caminho», se «o
caminho se faz a andar», que aqui se encontrem pistas e o ânimo para
continuar a fazer o caminho ou «voar».
1 CARDOSO, Ana Paula Oliveira, citação em epígrafe, A Receptividade à Mudança e à Inovação Pedagógica, Edições ASA
5
HINO
A NOSSA ESCOLA
(refrão)
Venham ver os Louros a voar Nas asas do horizonte em flor
Venham ver seu belo olhar
Confiantes no saber e no valor
De estrelas brilhantes A nossa escola P’ra escola viemos
Nasceram os Louros A todos valoriza P’ra nossa libertação
Saber e aprender Em ti aprendemos Somos teus alunos
P’ra dar rosto ao futuro O sentido da vida Queremos compreensão
E teus estudantes Porque te adoramos E uma coroa de louros
Seremos teu orgulho Jamais serás esquecida Será nossa afirmação
Letra: alunos do 9º2 (2001/02)
Música: professores de Ed. Musical
6
3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE
Localizando-se a Escola no central e mais populoso concelho e sede de
distrito da maior das duas ilhas habitadas de um arquipélago de modesta
dimensão e com apenas cerca de 250 000 residentes, pode e deve a
realidade do todo insular considerar-se como o seu meio envolvente,
envolvido por sua vez pelo Oceano Atlântico Norte e, ao fim e ao cabo, pelos
ecos da “grande aldeia global”.
Destacaremos, no entanto, por óbvias razões e de modo sumário a
“micro envolvente” freguesia, de cujo território faz parte.
3.1. FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR
7
3.1.1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO
Faixa inclinada ao de leve para leste à medida que se avança de sul
para norte, onde estreita consideravelmente, no sudeste do Concelho do
Funchal e estendendo-se do mar à serra, confina a ocidente com as
freguesias da Sé, Santa Luzia e Monte e a oriente com as freguesias de São
Gonçalo e da Camacha. Ocupa uma área aproximada de 490 hectares e o seu
perímetro é de 14.430 metros.
De acordo com o Censos 2001, a população residente cifrava-se em 13
970, sendo o actual registo de 14 330, com a correspondente densidade
populacional de 2 863 habitantes por quilómetro quadrado, sendo a mais
populosa das freguesias de cariz mais vincadamente urbano, e apesar da
ruralidade também constar da sua abrangência.
Berço do Funchal, a partir da velhinha Rua de Santa Maria, aceite
como a mais antiga da cidade, terá sido o primeiro aglomerado populacional
construído pelos Portugueses fora de território continental, núcleo
histórico entretanto baptizado de Zona Velha pelo povo. A sua fundação
oficial, com o primitivo nome de Santa Maria do Calhau, remonta a 1433, e
os limites de hoje em dia conferem-lhe a curiosa e dupla condição de ser
cidade e ser campo.
3.1.2. BREVE APONTAMENTO HISTÓRICO
Foi em 1438 que se iniciou junto ao calhau da praia a construção da
Capela de Nossa Senhora da Conceição, que passaria a designar-se Senhora
do Calhau depois de o descobridor João Gonçalves Zarco ter mandado erigir
uma outra em honra da mesma Senhora, onde agora se situa o Convento de
Santa Clara. Arrasada a original capela pelo aluvião de 9 de Outubro de
8
1803 que afogaria na baía do Funchal perto de duzentas pessoas, a Igreja
camarária de São Tiago Menor, padroeiro da cidade, viria então a ser
cedida, tornando-se a matriz da freguesia e sede da paróquia. Antigo altar
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de enorme devoção popular, fica a
ser conhecida por Igreja do Socorro, bonito edifício de fachada barroca
serenamente alcantilada ante a imensidão do mar. É de relembrar que no ano
de 1508, data de conclusão da manuelina futura Sé Catedral e da elevação
do Funchal de vila a cidade, para ali se transferiu a freguesia, tendo Santa
Maria Maior sido depois reinstalada por subdivisão e devido ao crescimento
da urbe, cinquenta anos mais tarde, com os terrenos a este da Ribeira de
João Gomes. Saliente-se, porém, que entre 1514, ano da sua instituição, e
1558 a Sé, sede do bispado dos descobrimentos portugueses, «a maior
diocese do mundo e talvez de sempre», no dizer do historiador José
Eduardo Franco, não deixava no entanto de constituir-se como natural
sucessora desta que foi a primeira de todas as freguesias/paróquias da
grande expansão portuguesa.
3.1.3. PERFIL SÓCIO-ECONÓMICO E CULTURAL
Fácil se torna perceber que o turismo, uma das principais fontes de
emprego da região, aqui descubra motivos bastantes de atenção e até de
encanto. O comércio ocupa assim espaço privilegiado e variado, destacando-
-se a restauração, com três dezenas de estabelecimentos espalhados só
pela Zona Velha. Nesta se implanta ainda o Mercado dos Lavradores, o
mercado da cidade, notável construção arquitectónica de que deve
assinalar-se o lindíssimo pátio interior, onde nas horas mais concorridas se
9
fig. 1 – Pormenor do exterior do Mercado dos Lavradores
pode apreciar autêntica explosão de cores, movimento e ruído. Não é, pois,
de estranhar que nas imediações operem diversas agências de várias
instituições bancárias. Santa Maria Maior é, aliás, fértil em serviços, entre
os quais os de natureza económico-financeira ou de apoio às actividades
económicas.
A título de curiosidade, fica aqui o louvor à Albergaria Dias, sita à
Rua Bela de São Tiago, reconhecida pela TUI como possuidora do melhor
serviço de hotelaria a nível mundial.
Nos cerca de 4.500 alojamentos familiares da freguesia reside uma
população heterogénea dos pontos de vista sociocultural e económico.
Ascendendo a três o número de empreendimentos de habitação social
edificados, neles e não só, se albergam famílias carenciadas, de baixos
rendimentos e baixa escolaridade, merecedoras de especiais cuidados por
parte das organizações e serviços de solidariedade e apoio, tanto
particulares como oficiais, com preferível incidência nas crianças, jovens e
terceira idade. São exemplo desta política social, o Centro de Acolhimento
de São Tiago, contíguo à Igreja do Socorro, o Centro de Recuperação de
10
Toxicodependentes e o Centro de Dia do Bairro de Santa Maria,
respectivamente.
Convém não esquecer que, se a zona histórica de Santa Maria
ou Zona Velha, tem vindo a ser recuperada e remodelada com êxito, os
fenómenos de toxicodependência, prostituição, alcoolismo e indigência que
ali há não muito tempo proliferavam e eram por demais visíveis, não se
extinguiram milagrosamente nem deixaram de ser notados. Sinais
ensombrecidos de uma realidade mais lata e a ter em conta pelos cidadãos
de uma terra aprazível e, apesar de tudo, dotada de favoráveis aptidões
para o bem-estar.
Fig. 2 e 3 – A grande oferta da Zona Velha (área da Restauração)
A oferta cultural, se não é abundante é pelo menos digna de
interesse. Na área museológica, bem servida, anota-se o Museu da
Electricidade – Casa da Luz, o Museu de História Natural, o Madeira Story
Centre e o Museu de Arte Contemporânea, situado na Fortaleza de São
Tiago, classificada como Monumento Nacional e eleita uma das sete
maravilhas da Madeira, obra magnífica de “obrigatória” visita. Referência
ainda ao Museu do Club Sport Marítimo, a maior colectividade desportiva
das ilhas, ao Museu Edmundo Bettencourt e à Casa do Pintor Danilo Gouveia.
No que diz respeito ao património é de sublinhar que no interior da
já mencionada Igreja do Socorro se podem contemplar peças consideradas
11
de interesse público e de apontar também a Capela do Corpo Santo, no largo
do mesmo nome, e o Fortim do Lazareto.
Fig. 4 – Fachada da Igreja do Socorro
Por fim, realce para o Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova,
sedeado no Centro Cívico de Santa Maria Maior. Este centro abraça um sem
número de actividades, dispondo, para esse fim, de espaços adequados.
Assim, podemos descobrir ateliers de pintura/escultura, salas de convívio,
cozinha, ginásio, auditório, e parque infantil com anfiteatro.
No desporto e lazer, para além de pequenas colectividades, à
excepção do Club Sport Marítimo, e de parcos recintos, é forçoso nomear o
Complexo Balnear da Barreirinha, herdeiro da velha Praia da Barreirinha, um
dos ex-libris das praias funchalenses.
12
Fig. 5 – Praia da Barreirinha
Aqui, num invejável espaço sénior, se dinamizam actividades de manutenção
da saúde e forma física, com actividades no âmbito da ginástica.
Proporciona-se igualmente um salutar convívio entre os mais idosos,
mediante a promoção de caminhadas e/ou jornadas culturais.
Entre parques, jardins e miradouros, salienta-se o
Miradouro/Jardim de Vila Guida e o do Largo do Miranda e, sobretudo, o
Parque Natural da Madeira, instalado na Quinta do Bom Sucesso, e o
imponente Jardim Botânico, ao Caminho do Meio, donde nos é dado gozar
deslumbrante e inspirador panorama sobre a cidade e o mar.
No tocante à prestação de serviços públicos, uma menção positiva à
rede de transportes colectivos e de saneamento básico que hoje abrangem
uma satisfatória franja populacional numa freguesia com as tão propaladas
zonas altas e, por extensão, de difícil acesso.
13
Resta-nos ainda fazer referência a alguns dos estabelecimentos de
ensino inseridos nesta matriz: o antigo e eterno «liceu», ou seja, a Escola
Secundária Jaime Moniz, escolas de primeiro ciclo, como as de São Filipe,
do Faial, Ribeiro Domingos Dias, Visconde Cacongo, entre outras.
Importa, agora, fazer especial menção a outras três instituições de
ensino, dados os laços estreitos com a nossa escola, porquanto muitos dos
nossos alunos, ao longo da nossa história, frequentaram/frequentam o
Instituto de Surdos do Funchal, quase à nossa porta ou, por razões
socioeconómicas, residiam/residem no Estabelecimento Vila Mar, vulgo
«Polivalente». Por último, e numa realidade mais recente, tem-se registado
interacção com a Escola Profissional do Atlântico.
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
4.1. BREVE HISTORIAL
Breve não poderia deixar de ser este item, uma vez que as actuais
instalações da escola foram inauguradas no dia 9 de Outubro de 2000,
embora se possa datar de 1983 o seu enraizamento.
A partir desse ano um edifício pré-fabricado à Rua do Lazareto, 10-A
funcionou como Anexo da Escola Secundária Francisco Franco, destinado
predominantemente à frequência do 3º ciclo. Volvidos três anos veio a
tornar-se Anexo da Escola Bartolomeu Perestrelo.
Em 1990 é então fundada a Escola Básica do 2º Ciclo dos Louros,
mantendo-se as instalações, e tendo por anexo a Escola Primária do Faial, à
14
Estrada Visconde Cacongo. A escolha do nome deveu-se naturalmente ao
facto de assim se chamar a zona, pela antiga abundância de loureiros,
entretanto desaparecidos na voragem da construção.
O crescente número de alunos, evidenciando a progressiva exiguidade
dos espaços e dos recursos materiais e técnicos, foi acentuando a clara
necessidade de proporcionar a todos os elementos melhores e mais
modernas condições para o seu desempenho; em suma, a premência de uma
nova escola levaria à edificação e criação da actual Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos dos Louros, com morada na Rua dos Louros.
A data da sua inauguração é assinalada como Dia da Escola.
Fig. 6 – Antigo anexo da Escola Básica do 2º Ciclo dos Louros
4.2. RECURSOS FÍSICOS
Postada em suave encosta, num espaço sobranceiro aberto e muito
claro virado a sul para os espectaculares azuis abaixo e também acima da
linha do horizonte, a escola funciona num edifício único, de aspecto novo e
asseado, agradável à vista, e estruturado em cinco pisos.
15
16
Apreciemo-los um a um:
- O piso 0 compõe-se de uma sala de convívio para funcionários e duas
arrecadações de material.
- No piso 1 situam-se seis salas de aula assim distribuídas: duas de
Educação Visual e Tecnológica, duas de Educação Visual, uma de Técnicas de
Madeira e outra de Educação Musical.
- O segundo piso contém 13 salas de aula, quatro das quais são o
produto de uma rentabilização/adaptação do espaço, sendo, como tal, salas
destinadas a turmas com um número mais reduzido de alunos.
- No terceiro piso funcionam a Biblioteca, o Gabinete de Apoio ao
Aluno, o Gabinete de Mediação, o Gabinete de Directores de Turma, o
Gabinete do Conselho Executivo, a Reprografia, o Gabinete da Chefe de
Pessoal Auxiliar, o Gabinete da Psicóloga, o Gabinete da Chefe dos Serviços
Administrativos, a Papelaria, os Serviços Administrativos. Ainda neste piso
ficam a cantina e o bar/bufete, ocupando uma área aproximada de duzentos
e dez metros quadrados.
- Quanto ao piso 4, conta com três salas de aula e três laboratórios: o
de Ciências, o de Ciências Físico-Químicas e dois de Informática, além da
Sala dos Professores e respectivo bar.
Resta acrescentar cinco gabinetes de trabalho de professores e duas
pequenas salas para apoios.
Nos pisos 2, 3 e 4 existem arrecadações e casas de banho para
alunos. Os W/C para professores situam-se no 4º piso.
Destaque final para as infra-estruturas desportivas, constantes de
um ginásio com cerca de cento e sessenta metros quadrados, situado no
segundo piso, e um campo polivalente.
É opinião generalizada que a escola parece hoje em dia pequena para o
número de alunos inscritos, denunciando por exemplo carência de salas de
aula, gabinetes de trabalho e um campo polidesportivo descoberto. Por
outro lado, as fortes restrições orçamentais dificultam as práticas
pedagógicas “alternativas”, dado o défice de material audiovisual (rádios,
gravadores, leitores de CD, televisores, leitores de vídeo, DVD’s), material
multimédia e novas tecnologias (computadores, videoprojectores, etc.),
situação que obriga à procura/invenção de soluções que se querem o menos
penalizantes possível para a qualidade do trabalho de todos.
4.3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
Múltiplos são os órgãos que, não obstante as competências
específicas, contribuem para a autonomia da administração educativa da
nossa escola, conjugando esforços para que, democraticamente, se possa
decidir «com e não sobre», princípio defendido no Decreto Legislativo
Regional n.º 21/2006/M, em que se altera o anterior, descrito sob o n.º
4/2000/M.
São eles:
4.3.1. Conselho da Comunidade Educativa
Este órgão agrega treze elementos, assim discriminados: cinco
docentes, um representante do Pessoal Não Docente, um representante dos
Encarregados de Educação, um representante da Autarquia Local (Junta de
Freguesia), um representante da Segurança Social, dois Discentes, a
presidente do Conselho Executivo e o presidente do Conselho Pedagógico.
17
O Conselho da Comunidade Educativa, como se pode entrever pela
própria designação, traça as linhas de orientação da Escola tida como um
todo e, como tal, aberta à comunidade.
18
Das reuniões, cuja periodicidade é, ordinariamente, trimestral,
resultam recomendações/avaliações a toda a política educativa,
fundamentadas nas informações solicitadas a todo e qualquer órgão.
4.3.2. Conselho Executivo
A este conselho cabe gerir e administrar a Escola, sob os pontos
de vista pedagógico, cultural, administrativo e financeiro.
Dele fazem parte um Presidente, encarregue da coordenação das
funções inerentes a este órgão de gestão, e dois Vice-Presidentes.
4.3.3. Conselho Pedagógico
A coordenação e orientação educativa são as duas frentes em que
assenta a acção deste órgão. Logo, a sua acção é de cariz pedagógico-
-didáctico, sendo ainda da sua competência a orientação e acompanhamento
escolares do aluno, bem como a formação contínua dos professores e do
pessoal não docente.
O Conselho Pedagógico, cujas reuniões são mensais, possui doze
elementos, nomeadamente os quatro Coordenadores de Departamento, as
duas Coordenadores dos Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos,
respectivamente, uma Coordenador dos Cursos de Educação e Formação,
uma Representante do Ensino Especial, a Coordenadora das Actividades
Extra-Curriculares, a Psicóloga, a Presidente do Conselho Pedagógico e a
Presidente do Conselho Executivo.
4.3.4. Conselho Administrativo
Órgão que tem a seu cargo a política administrativa e financeira
da Escola. Para além da Presidente do Conselho Executivo, é composto por
um Vice-Presidente do Conselho Executivo e pela Chefe dos Serviços
Administrativos.
Reúne igualmente uma vez por mês ou a título extraordinário desde
que se afigure necessário, estando a presidência nas mãos do primeiro
membro acima descrito.
4.3.5. Estruturas de Gestão Intermédia
Como já foi sublinhado, e porque na Escola todos os órgãos
convergem para o mesmo ponto: o sucesso e qualidade do processo de
ensino-aprendizagem, existem outras estruturas que funcionam como
suporte dos Conselhos Executivo e Pedagógico.
Incluídos nestas estruturas estão os Coordenadores de
Departamento, as Coordenadoras dos 2º e 3º Ciclos, os Delegados de Grupo,
os Directores de Turma, os Coordenadores dos Cursos de Educação e
Formação, os Coordenadores dos Currículos Alternativos.
19
4.4. OFERTA EDUCATIVA
A nossa escola cobre as necessidades educativas da área a que está
circunscrita, nos 2º e 3º Ciclos, o mesmo será dizer até ao 9º ano de
escolaridade.
A par do ensino dito regular, e dada a necessidade de oferecer
alternativas a um significativo grupo de alunos, a escola enveredou também,
no ano lectivo de 2006/07, pela via dos Cursos de Educação e Formação.
Assim, iniciou-se, em parceria com a Escola Hoteleira da Madeira, um curso
de Bar e Mesa, que registou resultados bem positivos. Daí que, no ano
seguinte, tenham surgido mais seis cursos, quatro dos quais de Tipo 2
(Manutenção Hoteleira, Instalador/Reparador Informático, Ajudante de
Cabeleireiro), e os outros dois, os de Pastelaria e Panificação e Jardinagem,
de Tipo 1. Daí que, quer o de Bar e Mesa, quer os dois últimos já
terminaram, cumprida a componente de formação prática no ano lectivo
transacto.
A nível do 2º Ciclo implementaram-se igualmente Percursos
Curriculares Alternativos e no presente ano lectivo temos quatro turmas
desta natureza.
4.4.1. Serviços de Psicologia
Garantindo esta componente hoje em dia inerente ao próprio conceito
de Educação, a nossa escola possui uma técnica desta área.
E se nos ativermos à caracterização do meio e dos alunos, justifica-se,
sobremaneira, a intervenção da Psicóloga, mas, por sobrecarga de funções e
20
de grupos que solicitam a sua ajuda, afigura-se urgente mais um técnico a
fim de levar a bom termo as atribuições que cabem a este serviço:
desenvolvimento de actividades no âmbito da orientação escolar e
profissional;
avaliação psicopedagógica;
acompanhamento de alunos com Necessidades Educativas Especiais;
prestação de apoio psicopedagógico a alunos, pais e professores;
articulação com outros serviços existentes na comunidade.
4.4.2. Ensino Especial
Sempre que os alunos apresentem NEEs (necessidades educativas
especiais) de carácter permanente que os impeçam de adquirir as
aprendizagens e competências definidas no currículo comum, deve a escola,
três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, complementar o
PEI com um Plano Individual de Transição (PIT). Este documento, que
deverá ser elaborado pela equipa responsável pelo PEI, em conjunto com o
jovem, a família e outros profissionais, nomeadamente das áreas da
Segurança Social e Serviços de Emprego e Formação Profissional,
consubstancia o projecto de vida do aluno numa perspectiva de inserção
familiar e social.
A adequação do processo de ensino-aprendizagem tem por objectivo
facilitar o acesso ao currículo, à participação social e à vida autónoma dos
jovens com NEEs.
Indo de encontro a isto, a nossa escola possui uma equipa
especializada composta por três elementos. Como é aconselhado, estes
alunos usufruem de apoio pedagógico personalizado, mediante reforço de
estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do
21
espaço e das actividades; o estímulo e reforço das competências e aptidões
envolvidas na aprendizagem; a antecipação e o reforço da aprendizagem de
conteúdos leccionados na turma. Este apoio é prestado pelo docente da
disciplina e só há intervenção directa do docente especializado quando é
preciso reforço e desenvolvimento de competências específicas.
Considerando que esta é uma escola de referência para os alunos
surdos, tenta-se proceder a adequações curriculares individuais com ensino
bilingue, com introdução de áreas curriculares específicas para a primeira
língua –L1 (Língua Gestual Portuguesa), disciplina que passará a fazer parte
do currículo dos alunos surdos, segunda língua – L2 (português segunda
língua) e a terceira língua – L3 (língua estrangeira escrita). Relativamente às
adequações no processo de matrícula, aos alunos surdos deve ser dada
prioridade à sua matrícula nesta escola, independentemente da sua área de
residência. Neste sentido, a escola, na medida do possível, disponibiliza
formadores de Língua Gestual ou docente de LGP, de docentes competentes
em LGP ou, caso isso não se verifique, as aulas leccionadas por docentes
ouvintes deverão ser traduzidas por um intérprete de LGP. A escola deverá
ainda estar apetrechada com equipamentos essenciais às necessidades
específicas dos surdos, como sejam, computadores com câmaras,
preferencialmente com ligação à Internet, máquinas fotográficas digitais,
projector multimédia, quadro interactivo, software educativo, dicionários e
livros de apoio ao ensino do português escrito.
22
23
4.4.3. Apoios Pedagógicos Acrescidos (NEE)
Relação de alunos com processo na DREER
Ano Total alunos 07/08
Transitaram Retidos Mudaram de escola
Saíram da DREER Desistiram
5º Ano 28 23 5 a) - 2 -
6º Ano 18 12 5 - 4 1
7º Ano 16 12 4 - 2 -
8º Ano 6 5 1 - 1 -
9º Ano 2 2 - - 1 -
Cursos de Educação e Formação
8 b) 7 - - 4 1
a) Um destes alunos ficou retido pelo facto da Encarregada de Educação não ter permitido que se adoptassem as medidas educativas adequadas às suas dificuldades. b) Estes alunos terminaram os Cursos de Educação e Formação com aproveitamento encontrando-se em situação de estágio profissional.
4.4.4. Gabinete de Apoio ao Aluno
Este projecto já está em funcionamento desde 2001/2002,
coincidindo quase com o «nascimento» da nossa escola, na altura um passo
inovador e que caracteriza a política assumida pela escola. Foi criado com o
intuito de dar ao aluno o protagonismo, proporcionando-lhe um espaço onde
não só pode aprender a estudar, esclarecer dúvidas, enfim, treinar
capacidades e competências, como ainda encontra um ambiente de diálogo e
interacção, incrementando-lhe a confiança e a auto-estima.
Não obstante diferentes moldes que já possuiu, o objectivo que o
norteia tem sido o mesmo: promover o sucesso escolar através do apoio
personalizado aos alunos. Podem deslocar-se voluntariamente ou por
sugestão dos Conselhos de Turma, onde se pensa num horário mais
individualizado. Pretende-se, pois, minimizar as assimetrias resultantes da
falta de apoio familiar e nível sociocultural de modo a proporcionar uma
efectiva igualdade de oportunidades. Como medida de responsabilização, é
estabelecido um contacto com as famílias, através do Director de Turma,
que detém informação sobre a frequência dos alunos.
4.4.5. Actividades Não Curriculares DESIGNAÇÃO DO
CLUBE OBJECTIVOS
Nº DE
ALUNOS
ATELIER
DIDÁCTICO
Recuperação de equipamento 10
ATELIER Construção de artigos para venda na feira 10
CRIARTE Criatividade e domínio técnico 13
EUROPEU Promover o conhecimento da União Europeia 8
CLUBE DOS
NUTRICIONISTAS
Sensibilizar para a alimentação saudável 10
24
4.5. RECURSOS HUMANOS
4.5.1. PESSOAL NÃO DOCENTE
QUADRO DE PESSOAL NÃO DOCENTE
Habilitações
Académicas
Nº DE PESSOAL NÃO DOCENTE
2007-2008 2008-2009
Cont QZP QND Cont QZP QND
Licenciatura 1 1
12º ANO 10 10
11º Ano 4 5
9º Ano 6 6
6º Ano 13 13
4º Ano 12 12
Os quadros acima dão conta da estabilidade do pessoal não docente,
isto não apenas no número de funcionários, mas sobretudo na perspectiva de
quadros da escola. Houve apenas o acréscimo de um funcionário no presente
ano lectivo. No entanto, analisando as habilitações verificamos que existem
ainda 25 funcionários que não possuem a escolaridade actualmente
obrigatória.
Esta realidade leva-nos a ponderar as necessidades de um aumento da
formação.
25
26
4.5.2. PESSOAL DOCENTE
QUADRO DE PESSOAL DOCENTE
Habilitações
Académicas
Nº DE PESSOAL DOCENTE
2007-2008 2008-2009
Cont QZP QND Cont QZP QND
Habilitação suficiente ---- -- 3 1 -- 3
Bacharelato -- -- 8 -- -- 8
Licenciatura 23 32 51 29 43 56
Mestrado/Pós-
graduação
1 -- 1 1 1 1
Total 119 143
O grande aporte de professores deve-se à implementação de projectos
da escola, nomeadamente uma total disponibilidade dos Gabinetes de
Mediação e Gabinete de Apoio ao Aluno. Para além disso, os Percursos
Curriculares Alternativos (PCA) e os Cursos de Educação e Formação (CEF)
surgiram como uma necessidade da escola e exigiram mais recursos
humanos.
De realçar que, no grupo disciplinar da Matemática do 3º Ciclo, o
aumento do nº de docentes se deve ao facto de, no 7º ano de escolaridade,
estarem 2 docentes por turma, medida adoptada no combate ao insucesso
desta disciplina.
5. ALUNOS Nº DE ALUNOS POR TURMAS, POR ANOS E POR CICLOS
Nº DE ALUNOS E TURMAS-2º CICLO
Ano
Lectivo
Regime normal Percurso Escolar Alternativo
Nº de Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas
2006-2007
301 14 0 0
2007-2008
244 11 27 2
2008-2009
224 10 50 4
Nº DE ALUNOS E TURMAS-3º CICLO Ano
Lectivo
Regime normal Currículo Alternativo/CEF
Nº de Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas
2006-2007
372 16 18 1
2007-2008
367 16 45 3
2008-2009
331 15 56 4
Nº DE ALUNOS E TURMAS- TOTAL -
Ano Lectivo
Regime normal Percurso Escolar Alternativo
Nº de Alunos Nº de Turmas Nº de Alunos Nº de Turmas
Total
2006-2007
673 30 18 1 691
2007-2008
611 27 72 5 683
2008-2009
555 25 106 8 661
O número total de alunos tem vindo gradualmente a decrescer, ao
passo que o número de turmas de Projectos Alternativos tem vindo a
aumentar; no ano lectivo 2006/2007 existia apenas uma turma, tendo
passado para 8 turmas, actualmente.
27
Mais uma vez a explicação está na resposta que a escola tem tentado
dar aos alunos e aos seus (des)interesses.
28
ASSIDUIDADE DOS ALUNOS (por ano Lectivo)
Ano Lectivo
2006-2007 2007-2008
Nº de Faltas*
1-20 20 – 49 + de 50 1-20 20 – 49 + de 50
5º Ano 9326 3669 6º Ano 5937 4819 Total – 2º Ciclo
15263 8488
7º Ano 6942 6239 8º Ano 1250 1013 9º Ano 1127 1401 Total – 3º Ciclo
9319 8653
* Refere-se apenas a faltas injustificadas.
* Não foram contabilizadas as faltas dos Currículos Alternativos, nem
dos Cursos de Educação e Formação.
No geral, os alunos dão muitas faltas injustificadas, sendo maior a
incidência no 2º Ciclo. Porém, importa salvaguardar que, após um
levantamento mais pormenorizado da situação, se verificou que este valor
aparentemente elevado resulta de turmas específicas, numa média de 2 por
ano de escolaridade. As causas incidem no abandono escolar e em faltas de
presença, mas maioritariamente, são de origem disciplinar, corroborando os
dados do Relatório do Gabinete de Mediação.
INSUCESSO ESCOLAR POR ANOS LECTIVOS
(VALORES PERCENTUAIS)
ANO DE
ESCOLARIDADE
ANO LECTIVO
2006-2007 2007-2008
5º 27,6 21,1%
6º 20,0% 25,2%
7º 35,5% 36,1%
8º 11,0% 15,1%
9º 34,2% 15,6%
Por aqui se conclui que o insucesso escolar está a diminuir no 5º ano e
decresceu significativamente no 9º ano. Pensamos que tal se explica pelo
encaminhamento de alguns alunos para os CEF’S aliada a uma pequena
mudança de atitude por parte da comunidade discente.
INSUCESSO ESCOLAR POR DISCIPLINAS – 2º CICLO
(VALORES PERCENTUAIS)
ANO LECTIV
O
DISCIPLINAS Port
Ing Hist
Mat CN EVT
EM EF EMRC
AP EA FC
2006-2007
34,2
34,9
28,8
33,2
24,5
18,1
19,8
12,7
0 18,1
21,1
16,4
2007-2008
23,4
42,2
26,0
38,8
23,7
13,2
23,5
6,7 0 13,9
23,7
15,5
O nível de fraco aproveitamento por disciplinas é muito equivalente
nos anos lectivos em questão, embora seja de frisar os casos do Inglês e da
Educação Musical, cujo insucesso aumentou consideravelmente.
29
Como já seria de esperar, a disciplina à qual os alunos oferecem
maior resistência e tem, por isso, menos aceitação é a Matemática.
Idêntica apreciação pode fazer-se em relação ao 3º Ciclo, no tocante
à Matemática. Relativamente às outras disciplinas, o quadro varia: enquanto
a Língua Portuguesa, o Inglês e a Educação Física sofreram evolução
favorável, o Francês e a Geografia subiram ligeiramente.
Ressalta ainda o grau bastante elevado de insucesso do ano lectivo
transacto em relação aos anteriores, no caso de Educação Tecnológica.
CARACTERIZAÇÃO DO ABANDONO ESCOLAR POR ANOS LECTIVOS (fora da escolaridade obrigatória)
Ano Lectivo Nº de Alunos % de Alunos Motivos
2006-2007
11
1,6
- Anulação - Exclusão por
faltas
2007 – 2008
10
1,5
- Anulação - Exclusão por
faltas
Relativamente a esta realidade recente, o abandono escolar,
depreende-se que está directamente ligada a uma falta de diálogo com os
Encarregados de Educação. Prende-se igualmente com as fracas
INSUCESSO ESCOLAR POR DISCIPLINAS – 3º CICLO (VALORES PERCENTUAIS)
ANO LECTIVO
DISCIPLINAS Port Ing Fra Hist Geo Mat CN FQ EV ET EF AP EA FC
2006-2007
29,0 28,5 23,9 26,3 23,9 31,5 17,9 33,9 6,8 6,8 6,2 11,6 8,9 3,5
2007-2008
17,9 24,5 28,9 26,4 28,0 45,0 21,4 32,0 8,2 20,0 5,2 11,0 6,3 4,1
30
expectativas de pais e alunos, espelhando de alguma forma as
características socioculturais do meio em que estão inseridos.
Este problema também engloba alunos dentro da escolaridade
obrigatória, os quais, seguindo os trâmites legais, são encaminhados para
instâncias de direito. O seguinte quadro mostra o número de casos
registados nos anos anteriores.
Nº DE ALUNOS COM PROCESSOS
(dentro da escolaridade obrigatória)
Institui ções
Ano
Comissão Protecção
de Menores
Centro de Segurança
Social
Tribunal de Menores
2006 27 38 2
2007 24 21 3
Nº DE ALUNOS COM BENEFÍCIOS DA ASE
Ano Lectivo
Escalões ou Classes Total
I II III IV Nº %
2006 - 2007 153 66 20 ---- 239 35,51
2007 – 2008 121 73 24 ---- 218 30,75
2008 - 2009 265 30 12 4 311 46,70
A leitura do quadro anterior não merece nenhuma abordagem
individualizada, porquanto reflecte de forma notória as restrições neste
domínio determinadas a nível nacional pelo Ministério.
31
32
6. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Os Encarregados de Educação têm um papel de grande importância
dentro da teia educativa que é uma escola, logo, cabe-lhes a
responsabilidade de participar/acompanhar os seus educandos e o direito de
terem voz e presença activas nos projectos escolares.
Porém, estes continuam a tradição de apenas virem à escola se
solicitados e, grosso modo, por razões disciplinares ou de absentismo
envolvendo os seus educandos.
Talvez se explique este facto com os dados que os quadros abaixo
evidenciam.
Habilitações Literárias dos Encarregados de Educação (Valores Percentuais)
2007/2008 Escolaridade % Escolaridade %
4º Ano 36,6 Curso Profissional
0,3
6º Ano 24,9 Bacharelato 0,6
9º Ano 15,0 Licenciatura 6,9
11º Ano 3,3 Mestrado/Pós- -graduações
0,6
12º Ano 11,7
Nota: de referir que existe uma percentagem mínima de Encarregados de Educação que não concluíram o 1º Ciclo, não estando por isso contabilizados no quadro acima.
Profissões dos Encarregados de Educação (Valores Percentuais)
2007/2008 Profissões % Profissões %
Doméstica 22,7 Secretária/Administrativa/ Bancário(a)
4,0
Empregado(a) (limpeza, loja, bar, …)
27,3 Professor(a)/Enfermeira(o) 3,7
Auxiliar (educativa, dentista, cozinha, …)
16,2 Técnico(a) Superior (Engenheiro, Arquitecto,
Médico, …)
0,6
Desempregado 6,5 Funcionário Público 4,3 Outros Empresário 0,9
33
7. NECESSIDADES E PROBLEMAS DETECTADOS
Foram usadas diversas metodologias para a identificação de
problemas, sendo a primeira escolhida uma análise SWOT, mediante a qual
se poderiam detectar os pontos fortes e fracos da Escola, assim como as
Oportunidades e Ameaças relativamente ao seu melhoramento.
Os resultados obtidos nesta análise permitiram uma detecção rápida
dos principais problemas para que, posteriormente, se construísse um
inquérito (vide anexos) a fim de determinar mais especificamente as causas,
bem como definir medidas a adoptar para melhorar/superar esses mesmos
problemas.
No quadro abaixo estão compiladas todas as opiniões recolhidas,
podendo verificar-se que, como pontos fracos da Escola, surgiram em maior
número a Desmotivação e Indisciplina do Aluno e Fraco Sucesso Escolar.
34
Análise SWOT
INQUÉRITO
Área
Pontos fortes da escola
Pontos fracos da escola
Organização
e gestão
- Formas de liderança
- Política educativa de escola
-Gestão forte/firmeza nas
decisões
- Organização hierárquica
- Estrutura de orientação
educativa
- Comunicação
- Conselho Executivo empenhado e
dedicado
- Orientação escolar e vocacional
- Coerência nas decisões
- Cooperação
- Envolvimento pessoal da
presidente
- Aulas de substituição
- Disponibilidade e capacidade para
gerir conflitos
- Fraco envolvimento dos pais
- Falta de comunicação
- Maior participação dos
professores e funcionários
-Rivalidades e disputas
- Necessário descentralizar e
responsabilizar todos os
agentes educativos
- Fraca articulação entre os ciclos
- Pouca participação visível dos
restantes elementos
- Poucas salas de aula
- Grande número de alunos por
turma
- Falta de imparcialidade
Ensino e
aprendizagem
- Relação pedagógica
- Boa gestão curricular
- Prática de avaliação de
aprendizagens
- Mobilização pedagógica de
recursos
- Forte empenho dos professores
- Estratégias de sala de aula
- Participação e responsabilização
dos alunos no seu processo de
aprendizagem
- Fraca motivação e empenho dos
alunos
- Falta de colaboração dos EE no
processo de ensino-
aprendizagem
Ambiente interno
- Trabalho conjunto da comunidade
educativa na promoção do sucesso
escolar e no combate à indisciplina
- Professores dedicados e
empenhados no seu trabalho
- Visitas de estudo
- Material informático
- Grande Oferta de actividades
extracurriculares
- Problemas disciplinares na sala
de aula e fora dela
- Estruturas de orientação
educativa
- Fraca comunicação
- Insucesso
- Falta de estratégias para
acompanhar todo o tipo de
alunos
Cultura de
escola
- Ênfase no ensino e na
aprendizagem
- Professores muito empenhados e
exigentes
- Trabalho em equipa
- Bom relacionamento entre
actores educativos
- Identidade
- Rigor e exigência
- Estabilidade do corpo docente e
não docente
- Agradabilidade do espaço escolar
- Interacção com associações
- Grande potencial
- Transparência para toda a
comunidade
- Empenho dos alunos
- Fracas expectativas acerca dos
alunos
- Indisciplina)
- Reconhecimento
- Explorar e exteriorizar o
potencial da cultura de escola
- Insegurança no espaço escolar
- Coerência entre aprendizagem
na escola e fora dela
- Professores novos não se
identificam com a escola.
- Identidade
- Maior divulgação das actividades
desenvolvidas
Projectos e
parcerias
- Cursos de formação e educação
- Interacção com associações do
meio envolvente
- Aprendizagem e desenvolvimento
profissional
- Participação activa em muitos
projectos
- Participação activa de pessoal
- Pouca promoção de parcerias
com empresas
- Poucos cursos de educação e
formação
- Projectos para melhorar a
indisciplina e o insucesso
35
técnico especializado na resolução
de situações que constituem
entrave à aprendizagem (psicóloga)
Outros que
considere
pertinentes
- Empenho em melhorar a escola - Combater a indisciplina
- Promoção da necessidade da
escola como contributo para o
futuro
36
Área
Oportunidades
Ameaças
Organização
e gestão
- Escola Segura
- Melhor rentabilização dos
espaços escolares
- Mudanças no meio que alteram a
gestão da escola.
- Falta de pessoal para controlo
da cedência de espaço e
material
- Interesses particulares
- Falta de responsabilidade pelos
espaços públicos
Ensino e
aprendizagem
- Aproveitar parcerias existentes e
constituir novas parcerias.
- Cursos de Formação e Educação
- Preparar os jovens para a
responsabilidade na sociedade
-
- Características socioeconómicas
e culturais do meio envolvente.
- Fraca participação dos pais
- Pouca adaptação dos
professores às mudanças que
surgiram para motivar os alunos.
- Falta de educação dos pais
- Falta de espaço
- Envolver mais os pais nas
actividades escolares
Ambiente externo
Cultura de
escola
- Maior responsabilização dos EE
no processo de ensino-
aprendizagem
- Participação na liderança e em
processos de tomada de decisão
Projectos e
parcerias
- Maior apoio das empresas aos
projectos desenvolvidos pela escola
- Escola Segura
Outros que
considere
pertinentes
- Transportes acessíveis
- Droga
- Desemprego
37
Do conjunto de problemas identificados, salientam-se os seguintes por
terem sido apontados com mais frequência:
• Poder centralizado;
• Fraco envolvimento dos pais na vida escolar;
• Poucas salas para actividades escolares;
• Fraca articulação entre os ciclos;
• Grande número de alunos por turma;
• Desmotivação dos alunos;
• Indisciplina na sala de aula;
• Insucesso escolar;
• Falta de estratégias para acompanhar todo o tipo de alunos;
• Fracas expectativas sobre os alunos;
• Coerência entre aprendizagem na escola e fora dela;
• Maior divulgação das actividades desenvolvidas;
• Poucos cursos de Educação e Formação;
• Aplicação de projectos para melhorar/combater a indisciplina e o
insucesso;
38
Para determinar as causas de alguns dos problemas atrás detectados,
foi aplicado um questionário específico aos diferentes elementos da
comunidade educativa: alunos, encarregados de educação, professores e
funcionários. Estes questionários possuíam, sempre que possível, variáveis
comuns a todos os inquéritos sempre que possível e questões
predominantemente de resposta fechada, com possibilidade de apresentar
sugestões no final de cada item avaliado.
Após a análise descritiva dos dados recolhidos nos diversos
inquéritos, elaborou-se um quadro síntese/comparativo das opiniões dos
inquiridos.
Uma vez que o insucesso escolar foi um indicador significativo no
conjunto dos problemas identificados, quisemos analisar a taxa de
sucesso/insucesso dos últimos cinco anos.
Esta recolha resultou no gráfico abaixo apresentado:
Insucesso Escolar
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007
5º ano6º ano7º ano8º ano9º ano
Uma análise mais atenta atesta a preocupação generalizada dos docentes.
Ainda que se possa justificar a percentagem mais elevada registada no 2º
39
Ciclo (média de 29%), pela mudança de Ciclo e consequente adaptação ao
currículo, há que enveredar por uma meta de redução de 20% a 10%.
No 3º Ciclo, de realçar pela negativa a taxa verificada no 7º ano (média de
37%), porém, no ano terminal esta reduz bastante.
Dever-se-á esta melhoria à filtragem de alunos ou a uma maior
condescendência na atribuição das notas no terceiro período? Ou
corresponderá ainda a um amadurecimento/mudança de atitude por parte
dos alunos?
Se a resposta residir na última hipótese, estamos no bom caminho…
ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DOS LOUROS
ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS
SUCESSO ESCOLAR
ITENS AVALIADOS ALUNOS
(81,25%)
ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO
(62,7%)
PROFESSORES
(55%)
FUNCIONÁRIOS
(56,8%)
Metodologias do professor
-Estratégias de recuperação. -Estimular a autonomia e responsabilidade.
-Estimular a autonomia e responsabilidade. -Aplicar estratégias de recuperação. -Diversificar as práticas pedagógicas.
Factores da desmotivação e dificuldades de alguns alunos
-Intrínsecos ao professor
-Linguagem acessível e compreendida. -Professores compreensivos. -Oportunidade de esclarecer dúvidas. -Professores não são demasiado exigentes.
-Oportunidade de esclarecer dúvidas. -Professores não são demasiado exigentes.
-Oportunidade de esclarecer dúvidas. -Professores não são demasiado exigentes. -Assuntos não são tratados muito rapidamente
-Falta de hábitos de estudo.
-Falta de hábitos de estudo.
-Falta de hábitos de estudo.
40
-Intrínsecos ao aluno
-Falta de atenção/concentração. -Dificuldades de memorização.
-Falta de atenção/concentração. -Dificuldades de memorização.
-Falta de atenção/concentração. -Dificuldades de memorização.
-Interacção
-Alguma indisciplina na sala de aula.
-Alguma indisciplina na sala de aula.
Alguma indisciplina na sala de aula. Desorganização na sala de aula.
-Interesse ou instrumentalidade dos curricula
-Não afecta o sucesso. -Não afecta o sucesso.
Ligação aprendizagens/vida real traz benefícios.
-Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos
-Trabalho autónomo orientado – Fichas de Trabalho -Trabalho de grupo
-Trabalho Autónomo. -Trabalho de grupo.
-Trabalho autónomo orientado – Fichas de Trabalho. -Trabalho de grupo. -Importância do Ensino Especial.
-Avaliação
-Critérios de avaliação discutidos periodicamente entre aluno e professor.
-Critérios de avaliação devem ser discutidos periodicamente entre aluno e professor. -Avaliação global e não só os Testes.
-Critérios de avaliação discutidos.periodicamente entre aluno e professor.
-Escola explica a -Escola explica a -Escola explica a utilidade
41
-Expectativas dos alunos
utilidade do ensino e ajuda a decidir o futuro. -Escola não corresponde às expectativas sobre o futuro dos alunos.
utilidade do ensino e ajuda a decidir o futuro. -Escola não corresponde às expectativas sobre o futuro dos alunos.
do ensino e ajuda a decidir o futuro.
-Recursos materiais e didácticos e sucesso escolar
-Uso de computadores. -Mais material didáctico.
-Uso de computadores. -Mais material didáctico.
-Uso de computadores. -Mais material didáctico.
Opinião sobre os professores
-Professores competentes (põem os alunos a pensar e a serem pró-activos na sua aprendizagem).
-Professores competentes (põem os alunos a pensar e a serem pró-activos na sua aprendizagem).
Ambiente relacional na sala de aula
-Relação boa. -Nem sempre o ambiente é calmo.
-Relação boa.
-Menos alunos por turma. -Relação boa. -Prática pedagógica dinâmica. -Desenvolvimento de competências, dando primazia ao saber em acção e ao desenvolvimento das
42
capacidades do aluno. Causas da indisciplina
-Variáveis intrínsecas ao aluno: Desmotivação, falta de concentração, descontrolo emocional e falta de responsabilidade.
-Variáveis intrínsecas ao aluno: Desmotivação, falta de concentração, descontrolo emocional e falta de responsabilidade.
-Variáveis intrínsecas ao aluno: desmotivação, falta de concentração, descontrolo emocional e falta de responsabilidade. -Variáveis intrínsecas ao ambiente e à relação familiar: falta de interesse e dificuldades socioeconómicas. -Importância dos Serviços de Psicologia.
ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO
PROFESSORES FUNCIONÁRIOS
Melhoria dos espaços e equipamentos
-Salas de aula -Campo de jogos
-Salas de aula -Campo de jogos
-Salas de aula. -Biblioteca
-Campo de jogos
Manutenção dos espaços
-Maior responsabilização dos alunos pela
-Maior responsabilização dos alunos pela
-Maior responsabilização dos alunos pela
-Maior responsabilização dos alunos pela
43
exteriores
manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.
manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.
manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.
manutenção e higiene desses espaços. -Maior vigilância por adultos.
Biblioteca
-Espaço pouco adequado. -Espaço pouco atractivo. -Pouca informação à disposição dos alunos. -Mais computadores.
-Satisfaz as necessidades dos alunos. -Mais computadores.
-Espaço pouco adequado. -Espaço pouco atractivo. -Pouca informação à disposição dos alunos.
Salas de Informática
-Bem apetrechadas. -Mais disponíveis para a realização de trabalhos. -Professor permanente.
-Bem apetrechadas. -Mais disponíveis para a realização de trabalhos. -Professor permanente.
-Bem apetrechadas. -Mais disponíveis para a realização de trabalhos. -Professor permanente.
Gabinete de Apoio ao Aluno
-Espaço de ajuda na realização de tarefas escolares. -Ambiente favorável à aprendizagem.
-Espaço de ajuda na realização de tarefas escolares. -Ambiente favorável à aprendizagem.
-Espaço de ajuda na realização de tarefas escolares. -Ambiente favorável à aprendizagem.
Novos locais para realização de tarefas escolares
-Sala de estudo/recursos educativos. -Sala de expressão
-Sala de estudo/recursos educativos. -Pavilhão.
-Poucos professores concordam que é necessário. -Sugestão: sala de
44
artística (expressão plástica e música). - Pavilhão.
estudo.
Novos locais para ocupação de tempos livres
-Mediateca/ videoteca/sala de convívio. -Mais campos para a prática do desporto.
Necessidade de melhoria de limpeza
-W/C e balneários. -Espaços exteriores (pátios, paredes)
-W/C e balneários. -Pátios e algumas salas.
-Salas de aula. -W/C dos alunos.
-Poucos respondentes.
Melhoria de espaços e equipamentos
-Mais campos para desporto/pavilhão. -Manutenção da escola mais eficiente.
-Melhorar pátios e campo desportivo.
-Reestruturar a reprografia. -Auditório multimédia. -Mais salas para actividades.
-Melhorar pátios e campo desportivo. -Secretaria mudar de local.
45
RELAÇÃO ESCOLA /FAMÍLIA ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE
EDUCAÇÃO PROFESSORES FUNCIONÁRIOS
Participação dos EE nos projectos da Escola
-Importante que os EE participem em actividades da escola. -A escola deve incentivar a participação dos EE. -A escola já informa dos acontecimentos e actividades.
-Importante que os EE participem em actividades da escola. -A escola deve incentivar a participação dos EE. -A escola já informa dos acontecimentos e actividades. -Boa relação com os diversos órgãos da Escola
-Importante que os EE participem em actividades da escola. -A escola deve incentivar a participação dos EE. -A escola já informa dos acontecimentos e actividades. -Acções de Formação para EE
FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
PROFESSORES FUNCIONÁRIOS
Funcionamento dos serviços
-Bom atendimento. -Serviço eficiente.
-Bom atendimento. -Serviço eficiente.
-Bom atendimento. -Serviço eficiente.
-Reprografia e Portaria devem ser mais eficientes. -Maior permanência de alguns funcionários
46
no local de trabalho -Mais formação laboral. -Melhorar as relações interpessoais.
SEGURANÇA
ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
PROFESSORES FUNCIONÁRIOS
Factores responsáveis por alguma falta de segurança
-Agressões físicas e verbais. -Roubos.
-Agressões físicas e verbais. -Funcionários pouco atentos.
-Agressões físicas e verbais. -Funcionários pouco atentos.
-Agressões físicas e verbais. -Algum vandalismo.
Reforço do aumento da segurança
-Sistema de controlo de entradas eficaz. -Funcionários eficazes na vigilância.
-Sistema de controlo de entradas eficaz. -Funcionários eficazes na vigilância.
-Sistema de controlo de entradas eficaz. -Funcionários eficazes na vigilância.
-Mais vigilância nos espaços escolares.
47
48
GRAU DE SATISFAÇÃO
ITENS AVALIADOS ALUNOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
PROFESSORES FUNCIONÁRIOS
Grau de satisfação
-28,7% não gostava de mudar de escola pois tem todas as condições necessárias. -17,3% gostava de mudar de escola por esta não possuir condições.
-53,3% não gostava mudar de escola, pois tem todas as condições necessárias. -7% gostava de mudar de escola por esta não possuir condições.
-Grau de satisfação elevado.
-Grau de satisfação elevado.
8. Plano de Acção Estratégica
MISSÃO DA ESCOLA:
Fomentar a construção de uma escola que promove a formação integral do
aluno, atenta à individualização da sua pessoa, no respeito pela sua
especificidade e singularidade e também ao seu sucesso escolar
8.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES
É ponto assente e, para satisfação de todos os intervenientes
implicados, devidamente abalizado pela Lei de Bases do Sistema Educativo,
que a Escola tem de responder às necessidades reais das sociedades
actuais.
Esta assume-se, então, como um agente, embora seguro, rigoroso e
exigente no desenvolvimento das capacidades intelectuais e físicas dos
jovens, obrigatoriamente flexível, acompanhando as mudanças impostas pelo
avanço científico, tecnológico, social e ecológico a que assistimos, num ritmo
quase vertiginoso e imprevisível.
Neste enquadramento, o presente Projecto Educativo tenta dar corpo
às alterações que se impõem no tocante à organização dos tempos lectivos,
bem como à sua operacionalização, que passa pela adaptação dos currículos,
numa diversificação de estratégias e instrumentos de avaliação.
Os verbos transmitir e ensinar deram lugar a orientar e ajudar a
aprender. Aprender, por seu turno, também passou a ser sinónimo de
49
participar, (inter)agir, mudar, ou seja, (re)criar, na prossecução de um
projecto pessoal, em harmonia com uma meta colectiva.
Subjacente a este conceito actual de Escola está a formação contínua
e a consequente qualificação, base do sucesso em qualquer área. Com efeito,
o processo de ensino-aprendizagem iniciado na escola não é mais do que o
trampolim para o(s) processo(s) de aprendizagem futura, para uma vida
activa e profissionalmente válida dos nossos alunos.
Assim, empreendedorismo, autonomia, iniciativa, espírito crítico e
criatividade são as linhas - mestras que nortearão a nossa política
educativa.
A educação deve, sem dúvida, congregar a ideia de formação geral e
integral dos jovens, condição sine qua non para se poderem lançar no mundo
do trabalho, cada vez mais competitivo e onde, infelizmente, a procura não é
nada proporcional à oferta.
Aqui entra em acção o papel crucial do meio envolvente, na sua
componente organizacional, e do esforço inter pares, estabelecendo
parcerias eficazes e bem delineadas.
Aliás, o princípio da interdisciplinaridade é também uma peça
imprescindível deste puzzle humano que deve ser a Comunidade Educativa,
cuja visão deve ser aberta e cúmplice.
A nossa escola terá em conta este pressuposto, investindo numa
política de partilha de saberes, de experiências entre todos os actores
educativos. Isto implica, claro, uma relação de confiança, humanizada, em
que haja uma clarificação dos papéis individuais, no fito de atingir
objectivos e bem-estar comuns. Nesta linha de actuação, não podemos
deixar de valorizar o envolvimento dos encarregados de educação e da
família, e do seu contributo para a dinâmica da Escola.
50
Paralelamente, desta meta colectiva, pretende-se que recrudesça o
(des)empenho, a responsabilidade e, por extensão, saia beneficiada a
imagem/identidade da nossa escola, que deve ser preservada.
De realçar, uma vez mais, que a missão da Escola incide na formação total
dos alunos, os homens do “amanhã”, que, fruto da evolução dos conceitos de
trabalho, profissão e ocupação, cedo se torna no “hoje”.
Esta realidade só é possível mediante a promoção da igualdade de
oportunidades; logo, sem descurar os diferentes ritmos de aprendizagem e
das necessidades educativas diversas dos alunos, às quais a Escola tem a
obrigação de dar resposta, nomeadamente na vertente da Educação
Especial. Na outra face da moeda, surgem ainda as necessidades de avançar
com Cursos de Educação e Formação, por imperativos dessa tal
heterogeneidade que, não raras vezes, desemboca na desmotivação e em
repetências sucessivas.
As significativas taxas de abandono e de insucesso escolar
comprovavam a ineficácia e o fracasso de um determinado modelo escolar
que se sentiu urgência em remodelar. A bússola aponta, pois, no sentido de
um novo paradigma que muna os jovens de conhecimentos/competências
específicas e transversais, depois reaplicáveis enquanto cidadãos, cientes
dos seus direitos e deveres, isto é, membros de uma comunidade
democraticamente interventiva, nos mais variados domínios, inclusivamente
na segurança ambiental.
Na verdade, a sensibilização para esta panóplia de factores germina
na Escola e verá amadurecer a semente em cada aluno que deixarmos «voar»
rumo ao seu projecto de vida consciente.
Numa perspectiva sinóptica, achamos pertinente relembrar a
concepção tripartida em que concebemos a Escola.
51
Apostando no «aprender a aprender», o que nos distancia dos
outros animais, porquanto se supõe o desenvolvimento de capacidades,
como atentar/concentrar-se, memorizar, aplicar, relacionar, por meio
da acção catalisadora do pensamento.
Não esquecer a pertinência de adequar os saberes ao meio e ao
real.
Já no domínio das atitudes e valores, insere-se o «ser pessoa»,
invocando a necessidade de preparar para uma vida futura, em que o
aluno se reveja como parte de um todo, auto-fomentando a confiança,
a autonomia, a responsabilidade e a assertividade.
Por último, fazer valer o «ser social», possibilitando que os seus
saberes e conhecimentos sejam canalizados para o outro, utilizando-os
de forma crítica, mas sempre numa interacção inerente à cidadania.
Neste âmbito, revestem-se de extrema importância o trabalho em
equipa, a cooperação, a adaptação e a criatividade.
52
53
8.2. OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACÇÃO
Domínio
Problemas Objectivos Metodologias/Estratégias
Organização e
gestão
-Poder centralizado
-Descentralizar os poderes
- Estabelecimento de pontes com os diversos
actores da escola, preconizando uma gestão mais
aberta.
-Dinamização de acções articuladas entre os
diversos órgãos de gestão;
- Consulta dos órgãos representativos da Escola
sempre que estejam em causa tomadas de decisão
importantes;
-Delegação de competências, accionando meios
para o envolvimento de todos nas decisões a
tomar;
-Respeito e exigência de cada órgão no exercício
das respectivas competências;
-Integração de diferentes contributos nas
tomadas de decisão.
- Fraca articulação entre
os ciclos
- Promover a articulação entre os
ciclos
-Reuniões periódicas para uma eficaz articulação
entre conteúdos.
Grande número de alunos
por turma
- Diminuir o número de alunos por
turma
-Distribuição dos alunos por turma, de forma mais
homogénea;
-Criação de critérios rigorosos na elaboração das
turmas.
Poucas salas para
actividades escolares
- Criar salas para actividades
escolares
-Rentabilização/aproveitamento dos espaços
existentes (interiores e exteriores).
Relação
Escola/Família
- Fraco envolvimento dos
pais na vida escolar
- Incentivar e envolver os
Encarregados de Educação na vida
escolar;
Desenvolver e criar novos canais de
comunicação com os Encarregados
de Educação;
- Valorização do papel da família na acção e
orientação educativa e no acompanhamento
escolar do aluno;
-Dinamização de actividades culturais, lúdicas e
recreativas;
- Promoção de actividades que envolvam os pais e
54
Desenvolver tarefas / projectos
com a participação activa dos
pais/Enc. Educação.
encarregados de educação e que apelem à sua
vinda à Escola;
- Promoção da colaboração e contactos com
outras escolas e entidades para troca de saberes,
experiências e/ou colaboração em projectos
comuns;
- Dinamização de actividades culturais,
desportivas e lúdicas envolvendo toda a
comunidade;
- Dinamização de Acções de Formação para EE.
Ensino-
aprendizagem
- Insucesso escolar
- Melhorar a qualidade do processo
de ensino-aprendizagem;
-Diversificar as ofertas
educativas, adequando-as às
especificidades e necessidades dos
alunos;
- Reduzir o número de alunos por
turma.
- Reforço das relações entre os diversos
parceiros educativos, com especial ênfase na
esfera alunos/alunos e professores/alunos;
-Dinamização de formação aos alunos que os
prepare para uma adequada aproximação aos
contextos do trabalho e da vida, motivando o
interesse na procura de soluções das
problemáticas actuais;
55
-Apoio Pedagógico Acrescido a todos os alunos
com dificuldades;
- Envolvimento dos alunos na análise do seu
progresso, no registo do seu sucesso e no
estabelecimento de metas;
- Desenvolvimento do trabalho em equipa, dentro
e fora do espaço aula.
- Indisciplina na sala de
aula
- Adoptar medidas de combate à
indisciplina na sala de aula;
- Incutir atitudes e valores
baseados na responsabilidade e no
respeito pelo outro.
- Cumprimento dos deveres dispostos no
Regulamento Interno do Aluno;
-Consolidação da consciência de cidadania através
da participação em projectos diversificados;
- Acções e iniciativas que incentivem os valores
(dramatização de situações reais de indisciplina
entre outros);
-Aplicação de projectos para melhorar/combater
a indisciplina e o insucesso;
-Desenvolvimento de estratégias de aplicação do
regime disciplinar dos alunos, baseados na
prevenção de situações problemáticas;
56
-Debate semanal para análise dos deveres e
direitos do aluno;
-Auto-reflexão escrita mensal do cumprimento
das normas em Formação Cívica.
Desmotivação dos alunos
Falta de hábitos de
estudo
Falta de
atenção/concentração
Dificuldades de
memorização
-Promover o trabalho autónomo;
Desenvolver estratégias
concertadas para a superação do
insucesso escolar dos alunos com
dificuldades de aprendizagem, nas
turmas e nas disciplinas com baixo
nível de sucesso, envolvendo os
órgãos e serviços considerados
necessários.
- Espaço sala de aula mais agradável;
- Adequação de estratégias por parte do
professor;
- Planificação e organização do Currículo tendo em
conta as dificuldades socioeconómicas dos alunos;
- Turmas bem organizadas/ constituídas;
- Dar maior ênfase às aprendizagens não
escolares como forma de motivação;
-Promoção de actividades de carácter
interdisciplinar (teatro, visitas de estudo, música)
coerentes com os objectivos definidos e que
ampliem os benefícios educativos;
-Aumento de actividades que promovam a
atenção/concentração e a memorização em
57
Estudo Acompanhado(jogos de concentração,
mnemónicos).
Falta de estratégias para
acompanhar todo o tipo
de alunos
-Criar estratégias diferenciadas
para todo o tipo de alunos.
-Desenvolvimento de competências, dando
primazia ao saber em acção e ao desenvolvimento
das capacidades do aluno;
-Elaborar e desenvolver um plano de dinamização
do Gabinete de Apoio ao Aluno;
-Homogeneização de turmas, tendo em conta as
dificuldades/potencialidades dos alunos.
Coerência entre
aprendizagem na escola e
fora dela
-Promover as aprendizagens de
forma articulada com o meio.
- Trabalho dos conteúdos, estabelecendo ligação
ao quotidiano/mundo real (imagens, exemplos,
gráficos…)
Pouca divulgação das
actividades
desenvolvidas
Maior divulgação das actividades
desenvolvidas
- Afixação de um calendário no hall e corredores
com as actividades a serem desenvolvidas, por
disciplina e por período.
58
Poucos cursos de
Educação e Formação
Implementar, em parceria com
entidades/empresas competentes,
Cursos de Educação e Formação.
- Continuação dos cursos já existentes,
direccionando os próximos para as ofertas
profissionais.
Expectativas dos
alunos
Escola não corresponde
às expectativas sobre o
futuro dos alunos
Desenvolver estratégias de
orientação e informação escolar e
profissional com os alunos, pais e
professores, no que respeita à
problemática que as opções
escolares envolvem.
- Promoção da necessidade da
escola como contributo para o
futuro
- Realização de Acções de
Sensibilização/Orientação Escolar.
-Promoção da necessidade e importância da escola
como contributo para o futuro, através da
Formação Cívica, Acções de Formação, ….
Recursos
materiais e
didácticos e
sucesso escolar
Renovar o equipamento e
apetrechar adequadamente as salas
de aula
Uso de computadores;
Mais material didáctico – quadros interactivos.
59
ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
Domínio
Problemas Objectivos Metodologias/Estratégias
Melhoria/Rentabilização
dos espaços e
equipamentos
Salas de aula
Campo de jogos
Pátios
Biblioteca:
• Espaço pouco
adequado, pouco
-Promover a manutenção e
melhoria do edifício escolar
-Organizar e melhorar os
espaços exteriores, envolvendo
toda a comunidade educativa.
-Promover a melhoria do espaço
Biblioteca
-Maior responsabilização dos alunos pela
manutenção e higiene desses espaços;
-Maior vigilância por adultos;
-Auditório multimédia;
-Mais salas para actividades;
- Criação de um pavilhão e melhoramento do
campo;
-Criar uma sala multimédia;
-Reestruturar a reprografia;
-Melhoramento dos pátios, com implicação dos
alunos e orientação de professores de EV.
-Reorganização (pintura, decoração, mobiliário
mais atractivos) do espaço Biblioteca;
- Actualização dos materiais disponíveis.
60
atractivo
• Pouca informação
à disposição dos
alunos.
• Mais
computadores
Salas de Informática:
• Mais disponíveis
para a realização
de trabalhos
• Professor
permanente
-Rentabilizar as Salas de
Informática
- Criação de uma equipa permanente de
professores de Informática.
Novos locais para
realização de tarefas
escolares
Sala de estudo/recursos
educativos/GAA.
Sala de expressão
-Incrementar a divulgação da
existência do Gabinete de Apoio
ao Aluno/Sala de Recursos
Educativos.
- Continuação/melhoramento do Gabinete de
Apoio ao Aluno;
- Aproveitamento das salas destinadas às
Expressões Musical, Plástica e Dramática,
tornando-as mais atractivas e dinâmicas.
61
artística (expressão
plástica e
música)
Pavilhão
Novos locais para
ocupação de tempos
livres
Mediateca/
videoteca/sala de
convívio
Mais campos para a
prática do desporto
Criar condições que possibilitem
a realização de actividades
lúdicas de ocupação dos tempos
livres que constituam um
desafio cognitivo, estético e
ético.
-Dinamização da Biblioteca, com concursos por
etapas e outras actividades reconhecidas com
prémios;
-Criação de uma equipa que, no intervalo,
dinamize actividades lúdicas, abrangendo todas
as áreas.
Necessidade de
melhoria de limpeza
WC/Balneários
Espaços exteriores
(pátios, paredes)
Pátios e algumas salas
-Promover a higiene e limpeza
de todos os espaços escolares;
-Proporcionar condições para a
utilização dos W/C e balneários.
-Responsabilização/implicação dos alunos na
manutenção dos materiais e limpeza dos
espaços;
-Maior supervisão dos funcionários em cada
andar;
-Limpeza dos W/C e balneários imediatamente
após os intervalos;
-Apetrechamento mínimo e regular dos W/C e
balneários.
62
63
SEGURANÇA
Domínio
Problemas Objectivos Metodologias/Estratégias
Agressões físicas e
verbais.
Roubos
Funcionários pouco
atentos.
Algum vandalismo
-Criar condições para garantir a
segurança na escola;
-Desenvolver estratégias para
colmatar necessidades de
pessoal não docente.
-Sistema de controlo de entradas eficaz;
-Funcionários eficazes na vigilância, com
responsabilização individual dos mesmos.
65
ALUNOS
1. Objectivos
Recolher dados sobre as impressões dos alunos da Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos dos Louros acerca do funcionamento/estrutura da escola e do ensino-
-aprendizagem.
2. Metodologia
A metodologia usada para a recolha de dados, a fim de se poderem analisar,
passou pela construção de um inquérito abarcando as mais diferentes
modalidades na recolha das impressões dos alunos desta escola.
Foram distribuídos 724 inquéritos a todos os alunos da escola,
constituindo assim uma amostra de igual valor ao Universo a estudar. No
final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados
como válidos 588, não tendo sido entregues 136.
3. Caracterização da amostra
A amostra foi constituída pelos alunos da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos
Louros, distribuídos da seguinte forma: Sexo
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid F 269 45,7 45,7 45,7
M 319 54,3 54,3 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 1
66
idade * nível
nível
Total 2 3
idade 10 a 12 145 41 186
13 a 15 71 239 310
mais de 15 7 85 92
Total 223 365 588
Tabela 2
4. Análise descritiva dos dados:
I)- Pretendeu-se conhecer quais os factores que levam/promovem (a)o
sucesso escolar de todos os alunos:
a) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns
alunos.
b) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.
c) Avaliação.
d) Expectativas dos alunos.
e) Recursos materiais/didácticos.
f) Opinião sobre os professores.
g) Ambiente relacional.
h) Factores da indisciplina.
II)- Solicitou-se a opinião dos alunos sobre os Espaços e Equipamentos,
para que se possa detectar os pontos fracos e melhorar os mesmos.
67
III)- A relação Escola/Família foi outro parâmetro a ser avaliado pelos
inquiridos.
IV) Pretendeu-se conhecer se existem focos de insegurança dentro do
recinto escolar e medidas para os combater.
I)- SUCESSO ESCOLAR
a) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns
alunos.
Relativamente ao estudo sobre as causas que determinam ou podem levar ao
sucesso/insucesso escolar, foram inquiridas 12 situações que se podem
agrupar em 3 situações distintas: A) um factor intrínseco ao professor
(metodologia de ensino, personalidade do professor) a que pertencem os
itens 1.1, 1.3, 1.5, 1.6, e 1.9. B); um factor intrínseco aos alunos (método de
estudo, concentração/atenção e memória) a que concorrem os itens 1.2, 1.7 e
1.8. C); um factor de interacção (indisciplina e desorganização na sala de
aula,) a que concorre os itens 1.4, 1.10. 2
A) Relativamente à metodologia de ensino e personalidade do
professor, a maioria dos alunos (cerca de 75%) considera que a
linguagem do professor é acessível e compreendida, que os
professores são compreensivos e que estes têm oportunidade para
esclarecer dúvidas dentro da sala de aula. Cerca de 60% dos
2 Existem ainda dois itens (1.11 e 1.12) que não estão teoricamente correlacionados com nenhum dos 3 factores, mas que podem ser reconhecidos como factores de insucesso, uma vez que implicam alterações nas condições pedagógicas (1.11) e com o interesse do ensino e dos curricula (1.12).
68
respondentes acha que os professores não são demasiado exigentes,
como se pode verificar nos gráficos seguintes:
6,46%
17,18%
50,85%
25,51%
Linguagem do professor
3210
1.1
6,13%
18,23%
51,96%
23,68%
Esclarecimento de dúvidas
3210
1.3
12,07%
28,74%
40,65%
18,54%
Professores demasiado exigentes
3210
1.5
15,48%
30,27%38,78%
15,48%
Assuntos tratados demasiado rápido
3210
1.6
8,35%
16,52%
46,85%
28,28%
Incompreensão dos professores
3210
1.9
Gráfico 1
69
B) Da análise descritiva da frequência de respostas aos factores intrínsecos
ao aluno, conclui-se que, dos alunos respondentes, 38% considera que a falta
de hábitos de estudo, a falta de atenção/concentração e a capacidade de
memorização são responsáveis pelas dificuldades na aprendizagem em
algumas disciplinas:
6,63%
31,63%
48,13%
13,61%
Hábitos de estudo
3210
1.2
9,37%
29,64%
49,4%
11,58%
Atenção/concentração
3210
1.7
8,84%
27,89%
42,35%
20,92%
Pouca memorização
3210
1.8
Gráfico 2
C) Relativamente ao factor de interacção, verifica-se que apresenta um
valor médio de 45,92% de concordância, apontando que a desorganização e
indisciplina na sala de aula não existem ou não são responsáveis pelo
insucesso.
70
6,8%
23,98%
41,84%
27,38%
Indisciplina na sala de aula
3210
1.4
6,29%
16,67%
50,0%
27,04%
Desorganização na sala de aula
3210
1.10
Gráfico 3
Em resumo, pode-se afirmar que os alunos concordam, em grande
maioria, que os factores causais de uma desmotivação têm um carácter
mais intrínseco do que extrínseco aos alunos.
Da análise dos gráficos seguintes, conclui-se que a mudança das condições
de ensino e a relevância ou instrumentalidade do ensino não são factores
relevantes de desmotivação:
8,16%
15,82%
37,93%
38,1%
Mudança de professores
3210
1.11
5,44%
14,8%
41,67%
38,1%
Ligação aprendizagem/vida real
3210
1.12
Gráfico 4
71
Os alunos apontaram ainda outros factores de desmotivação, como se pode
ver na tabela seguinte:
1.13
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid NR 572 97,3 97,3 97,3
Professores gritam muito 2 ,3 ,3 97,6
Sala muito pequena 14 2,4 2,4 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 3
b) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.
A compreensão dos conteúdos programáticos é facilitada por inúmeras
metodologias de trabalho, nomeadamente o trabalho autónomo, o trabalho
em grupo e as aulas “vivas”. Neste inquérito, apresentámos 6 itens que
podem, teoricamente, ser agrupados em 3 distintos factores a que
correspondem outras tantas metodologias de aprendizagem: A) o trabalho
autónomo a que concorrem, neste inquérito, os itens 2.2, 2.3 e 2.4. B); o
trabalho em grupo, a que concorrem os itens 2.1 e 2.5. C); o trabalho de
aprendizagem passiva, caracterizada por uma intervenção mínima ou nula do
aluno, sendo o professor o único agente de transmissão de conhecimentos, a
que concorre o único item 2.6.
Nesta questão formulada no nosso inquérito observamos que, na opinião dos
alunos, o grau de concordância sobre a metodologia mais facilitadora na
compreensão dos conteúdos é o trabalho autónomo, que obteve na média dos
3 itens deste factor, o valor de 67,92% de concordância, logo seguido do
72
trabalho de grupo, com uma média dos seus itens de 63,17% de
concordância. De salientar que as Fichas de Trabalho (trabalho autónomo
orientado) constitui a actividade que melhor leva à compreensão dos
conteúdos programáticos, segundo os discentes. A aprendizagem passiva
obteve apenas um grau de concordância sobre a facilitação da compreensão
de conteúdos com este método, de 31,29% dos alunos, como se pode ver nos
gráficos seguintes:
24,66%
40,82%
29,42%
5,1%
Trabalhos de grupo
3210
2.1
3,74%
Fichas de trabalho
3210
2.2
17,18%25,85%
53,23%
19,22%
40,99%
32,48%
7,31%
Trabalhos de pesquisa
3210
2.3
24,7%
41,06%
27,43%
6,81%
Trabalhos de casa
3210
2.4
29,25%
31,63%
25,68%
13,44%
Visitas de estudo
3210
2.5
9,01%
22,28%
39,12%
29,59%
Aulas expositivas
3210
2.6
Gráfico 5
73
De salientar que apenas um aluno sugeriu o Apoio Individualizado como
adjuvante da compreensão de novos conteúdos.
2.7
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Apoio individualizado 1 ,2 ,2 ,2
NR 587 99,8 99,8 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 4
Relativamente às metodologias do trabalho de grupo, os alunos
sugeriram que os trabalhos de pesquisa sejam orientados pelo
professor e que este forneça bibliografia e outras informações.
24,15%
51,87%
18,54%
5,44%
Bibliografia/informação
3210
3.2
14,46%
41,16%
35,37%
9,01%
Existe muita informação na Biblioteca
3210
3.3
Gráfico 6
De realçar que, apesar dos alunos considerarem a realização de Fichas de
Trabalho como melhor actividade para a compreensão de conteúdos, o
74
Trabalho de Grupo aparece como a actividade que leva a uma melhor
assimilação de conteúdos:
18,88%
45,07%
30,27%
5,78%
Apreensão dos conteúdos
3210
3.4
Gráfico 7
c) Avaliação
Pela análise do gráfico 8, verifica-se que os alunos consideram que a
avaliação não deve ser unicamente obtida pelos Testes que realizam e que os
critérios devem ser do seu conhecimento e discutidos periodicamente
entre aluno e professor.
17,52%
34,35% 32,48%
15,65%
Discutida entre o aluno e o professor
3210
5.1
17,18%
51,87%
25,34%
5,61%
Conhecimento dos critérios de avaliação
3210
5.2
7,82%
34,52%
36,73%
20,92%
Testes de avaliação
3210
5.3
Gráfico 8
75
c) Expectativas dos alunos
Da análise descritiva dos itens sobre a relação da escola com as
expectativas dos alunos, 64,95% dos alunos concorda que a escola explica
aos alunos a utilidade das aprendizagens na vida futura dos mesmos e
68,36% considera que a escola ajuda os alunos a decidirem o seu futuro.
No entanto, apenas 29,93% acha que a escola corresponde às expectativas
dos alunos relativamente ao seu futuro. Este desfasamento de opinião entre
a utilidade da escola na ajuda da tomada de decisão e a sua
instrumentalidade em relação ao futuro dos alunos pode ser explicada pela
incapacidade de pais e alunos poderem formar, de uma forma realista,
projectos de futuro, para os quais a escola apresenta um papel fundamental.
27,38%
37,59%
26,02%
9,01%
Utilidade do ensino
3210
6.1
9,18%
20,75%
36,9%
33,16%
Não corresponde às expectativas dos …
3210
6.2
34,69%
33,67%
21,09%
10,54%
Ajuda a decidir o futuro
3210
6.3
Gráfico 9
76
d) Recursos materiais/didácticos e sucesso escolar
Mais de metade dos alunos acha que o uso de computadores e de mais
material didáctico/Tecnológico na sala de aula seria benéfico para o sucesso
dos mesmos.
43,54%
28,57%
22,79%
5,1%
Uso de computadores
3210
7.1
35,03%
40,14%
16,67%
8,16%
Mais material didáctico
3210
7.3
Gráfico 10
32,65%
36,22%
22,28%
8,84%
Mobiliário adequado
3210
7.2
Gráfico 11
De referir também que 68,87% dos alunos acha que o mobiliário não está
adequado à idade/tamanho dos mesmos.
77
Mais uma vez, os alunos abstiveram-se de apresentar sugestões; apenas 5
respostas descritas na tabela seguinte:
7.4
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Aulas não aborrecidas 1 ,2 ,2 ,2
Mais material didáctico 1 ,2 ,2 ,3
NR 583 99,1 99,1 99,5
Professores simpáticos 2 ,3 ,3 99,8
Silêncio 1 ,2 ,2 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 5
f) Opinião sobre os professores
A opinião dos alunos sobre os professores pode ser considerada bastante
positiva, tendo em conta a análise dos itens deste ponto. Mais de 75% dos
alunos opina que os professores ensinam os alunos a pensar e a serem
pró-activos na sua aprendizagem. Cerca de 60,72% dos alunos acha os
professores competentes no desempenho das suas funções.
27,89%
49,32%
18,03%
4,76%
Lógica e raciocínio
3210
8.1
15,82%
44,9%
34,69%
4,59%
Professores competentes
3210
8.2
78
23,47%
48,81%
23,64%
4,0…
Aprender fazendo
3210
8.3
Gráfico 12
g) Ambiente relacional na sala de aula
Sobre o ambiente de relação na sala de aula entre os agentes implicados, a
maioria dos alunos (cerca de 75%) considera que essa relação é boa. No
entanto apenas cerca de 36% atesta que o ambiente da sala de aula é
calmo. Existe, nesta discrepância de dados, a ideia de que a boa relação que
existe entre alunos e entre estes e os seus professores não é condição
imprescindível para um ambiente calmo dentro da sala de aula.
32,82%
39,12%
23,81%
4,25%
Relação entre alunos
3210
9.1
20,24%
46,6%
28,74%
4,42%
Relação professor/aluno
3210
9.2
79
12,07%
23,98%
51,53%
12,41%
Ambiente
3210
9.3
Gráfico 13
h) Causas de indisciplina
A indisciplina por parte dos alunos pode ter origem em múltiplas causas,
atribuídas a aspectos intrínsecos aos alunos, aos professores ou a causas de
desordens na estrutura familiar dos próprios alunos, entre outras.
As causas explícitas neste ponto podem ser agregadas em 3 factores que
contribuem para a indisciplina dos alunos: A) Factor cujas variáveis são
intrínsecas ao aluno. Para este factor contribuem os itens 10.2, 10.4, e 10.7.
B) Um factor cujas variáveis são intrínsecas ao ambiente e relação familiar.
Para este factor contribuem os itens 10.3, 10.5 e 10.6. C) Um factor cujas
variáveis são intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções. Para
este factor contribuem os itens 10.1, 10.8 e 10.9.
Da análise das respostas aos itens, assim agrupadas nestes factores,
observamos que os alunos atribuem, em 57,5% da amostra, causas de
indisciplina relacionadas com variáveis intrínsecas ao aluno (gráfico 14) e
cerca de 40% consideram que a indisciplina é devida a causas relacionadas
com o professor (gráfico 16). No entanto, cerca de 43% aposta também que
80
essas causas são devidas a variáveis relacionadas com a relação familiar
dos alunos (gráfico 15). Embora as diferenças nas atribuições, em termos
de percentagem, não seja muito diferente, é possível afirmar que os alunos
concordam em maior número sobre as causas intrínsecas aos alunos que em
qualquer das outras consideradas neste ponto.
17,69%
40,99%
31,97%
9,35%
Desmotivação dos alunos
3210
10.2
18,23%
37,65%
32,37%
11,75%
Falta de concentração
3210
10.7
13,1%
25,51%
33,16%
28,23%
Descontrolo emocional
3210
10.4
10,88%
22,62%
31,97%
34,52%
Falta de responsabilidade
3210
10.5
Gráfico 14- Variáveis intrínsecas ao aluno
6,98%
21,12%
40,2%
31,69%
Dificuldades económicas
3210
10.6
8,33%
17,18%
36,22%
38,27%
Falta de interesse dos EE
3210
10.3
Gráfico 15- Variáveis intrínsecas ao ambiente e relação familiar
81
15,99%
30,95% 36,9%
16,16%
Matérias pouco atractivas
3210
10.8
13,1%
30,27%
39,63%
17,01%
Autoridade do professor
3210
10.9
9,86%
20,58%
39,46%
30,1%
Aulas mal planificadas
3210
10.1
Gráfico 16- Variáveis intrínsecas ao professor
O item 10.10, por não se adequar teoricamente a nenhum dos factores, foi
considerado separadamente. Neste item - salas inadequadas - cerca de 54%
dos alunos considerou serem uma causa de indisciplina dos alunos.
17,86%
23,47%
34,52%
24,15%
Salas inapropriadas
3210
10.10
Gráfico 17
82
II - ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
11. Melhoria dos espaços e equipamentos
A opinião sobre os espaços e equipamentos que necessitam de ser
melhorados obteve uma distribuição quase equitativa pelas diferentes
opções apresentadas no inquérito.
Os alunos consideram em maior número que os espaços a ser melhorados
deveriam ser as salas de aula (54,42% de concordância) e os campos de
jogos (66,49% de concordância). Outros espaços como a Secretaria ou o
ASE (Acção Social Escolar) apresentaram apenas valores de 39,07 e 35,21%
respectivamente. Conclui-se, pela análise das respostas, que a preocupação
dos alunos perante a melhoria dos espaços incide, sobretudo, naqueles que
são mais utilizados pelos mesmos.
27,55%
26,87%
30,78%
14,8%
Salas de aula
3210
11.1
37,07%
29,42%
21,6%
11,9%
Campo de jogos
3210
11.2
33,67%
26,02%
24,49%
15,82%
Bar
3210
11.6
83
29,08%
25,17%
27,38%
18,37%
Cantina
3210
11.717,52%
25,17%
29,59%
27,72%
Gabinete de Apoio ao Aluno
3210
11.516,72%
22,35%
37,54%
23,38%
Secretaria
3210
11.3
28,74%
31,46%
24,66%
15,14%
Biblioteca
3210
11.4
19,73%
24,83%32,65%
22,79%
Reprografia
3210
11.817,35%
17,86%
29,25%
35,54%
Acção Social Escolar
3210
11.9
Gráfico 18
Outras opiniões dadas pelos alunos sobre a melhoria dos espaços interiores
pode ser observada no quadro abaixo. Contrariamente às questões abertas
anteriores, verifica-se um aumento significativo de respondentes.
11.10
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Balneários e WC 44 7,5 7,5 7,5
Campo polidesportivo 1 ,2 ,2 7,7
Espaços exteriores 1 ,2 ,2 7,8
Espaços exteriores, WC 1 ,2 ,2 8,0
Ginásio 7 1,2 1,2 9,2
NR 534 90,8 90,8 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 6
84
12. Manutenção dos espaços exteriores
Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos alunos sobre a
forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a melhorias ou sobre
a manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens fica bem claro
que a maioria concorda com a maior responsabilização dos alunos pela
manutenção e higiene (71%) e pelo maior acompanhamento de adultos
(40,14%).
17,69%
22,45%
36,22%
23,64%
Vigilância dos espaços
3210
12.2
33,84%
29,42%
26,02%
10,71%
Cuidados de higiene e embelezamento
3210
12.1
38,95%
32,14%
18,37%
10,54%
Responsabilização dos alunos
3210
12.3
Gráfico 19
13. A biblioteca da escola
Inquiridos sobre aspectos relacionados com o funcionamento da biblioteca
da escola, os alunos, em aproximadamente 65%, concordam que a biblioteca
tem um bom horário de funcionamento e um sistema de requisição fácil.
No entanto, a maioria dos respondentes acha que o espaço é pouco
adequado e pouco atractivo e que devia haver mais informação à sua
disposição.
85
25,89%
37,48%
21,47%
15,16%
Horário
3210
13.1
26,36%
40,82%
22,28%
10,54%
Sistema de requisição
3210
13.2
13,1%
29,76%
39,8%
17,35%
Espaço adequado, atractivo
3210
13.3
16,5%
33,16% 33,16%
17,18%
Muita informação disponível
3210
13.4
Gráfico 20
Os alunos apresentaram algumas sugestões para melhorar o funcionamento e
dinâmica da Biblioteca, apresentadas no quadro seguinte:
13.5
Frequency Percent
Valid
Percent
Cumulative
Percent
Actividades de leitura 1 ,2 ,2 ,2
Biblioteca mais ampla e mais
apetrechada/mais computadores 68 11,6 11,6 11,7
Biblioteca mais organizada 1 ,2 ,2 11,9
Funcionários mais dinâmicos 1 ,2 ,2 12,1
Mais silêncio 1 ,2 ,2 12,2
Menos barulho 1 ,2 ,2 12,4
NR 515 87,6 87,6 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 7
86
Como se verifica, a principal sugestão é que a Biblioteca tenha um espaço
mais amplo e seja melhor apetrechada a nível de materiais e
computadores para pesquisa.
14. As salas de Informática.
Inquiridos sobre o apetrechamento e funcionamento das salas de
Informática, os alunos consideram que estas estão bem apetrechadas (68%
de concordância) mas contrapõem que deveriam estar mais disponíveis para
a realização de trabalhos (72,79% de concordância) e que deveriam
possuir um professor permanente para apoio nos trabalhos dos alunos (63%
de concordância).
29,81%
38,33%
23,17%
8,69%
Bem apetrechadas
14.
38,61%
34,18%
17,52%
9,69%
rário disponível para realização de Ho …
30,27%
33,33%
22,62%
13,78%
Professor permanente
14.14.
Gráfico 21
15. O Gabinete de Apoio ao Aluno
Sobre o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno, os alunos
consideram-no (em 53% dos inquiridos) como espaço de ajuda na
87
realização de tarefas escolares dos alunos, bem como possuidor de um
ambiente favorável à aprendizagem (em 49,6% dos inquiridos).
Gráfico 22
Os alunos apresentaram algumas sugestões para melhorar o funcionamento
do espaço G.A.A, descrito no quadro seguinte (15.5):
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Espaço de trabalho e não
de castigo 1 ,2 ,2 ,2
Espaço mais
amplo/atractivo 8 1,4 1,4 1,5
Mais computadores 2 ,3 ,3 1,9
Mais material didáctico 2 ,3 ,3 2,2
Mais professores 15 2,6 2,6 4,8
NR 560 95,2 95,2 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 8
21,09%
29,59%21,43%
27,89%
Horário acessível a todos
3210
15.1
16,67%
32,31%
22,45%
28,57%
Professores disponíveis
3210
15.2
16,84%
36,22%17,69%
29,25%
Ambiente favorável à aprendizagem
3210
15.3
15,82%
33,84%21,26%
29,08%
Espaço organizado
3210
15.4
88
16. Criação de novos locais para realização de tarefas escolares
Inquiridos sobre a necessidade de criação de novos espaços com vista a apoiarem o
aluno nas suas tarefas escolares, apenas 38,44% apresentarm alguma
concordância com esta sugestão. No entanto, foram avançadas sugestões para
novos espaços que podem ser analisadas no quadro seguinte (16.1.)
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Associação de estudantes 5 ,9 ,9 ,9
Campos polidesportivos 8 1,4 1,4 2,2
Laboratório para
experiências 1 ,2 ,2 2,4
Mais salas de aula 7 1,2 1,2 3,6
Mediateca 11 1,9 1,9 5,4
NR 466 79,3 79,3 84,7
Pavilhão 16 2,7 2,7 87,4
Piscina 11 1,9 1,9 89,3
Sala de estudo/ de recursos 42 7,1 7,1 96,4
Sala de expressão artística 18 3,1 3,1 99,5
Sala de sessões 2 ,3 ,3 99,8
Salas de aula mais
atractivas e maiores 1 ,2 ,2 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 9
17. Criação de novos locais de ocupação de tempos livres
Cerca de 43% dos alunos que responderam ao inquérito é de opinião que se
deve criar novos espaços para ocupação de tempos livres. As respostas
89
com maior valor percentual foram a criação de uma
mediateca/videoteca/sala de convívio e mais campos para jogos.
17.1
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Associação de estudantes 3 ,5 ,5 ,5
Campo de jogos 4 ,7 ,7 1,2
Centro de recursos 1 ,2 ,2 1,4
Mais campos desportivos 32 5,4 5,4 6,8
Mais clubes ligados às
profissões 1 ,2 ,2 7,0
Mais Espaços exteriores 9 1,5 1,5 8,5
Mais salas de estudo 1 ,2 ,2 8,7
Mais salas de informática 1 ,2 ,2 8,8
Mediateca/Sala de
convívio 97 16,5 16,5 25,3
Não sabe/ Não responde 409 69,6 69,6 94,9
Pavilhão 11 1,9 1,9 96,8
Piscina 17 2,9 2,9 99,7
Rádio Escola 2 ,3 ,3 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 10
18. Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços.
Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na
escola, cerca de 52,5% dos inquiridos respondeu afirmativamente, tendo
sugerido os respectivos locais enumerados no quadro seguinte:
90
18.1
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Campo polidesportivo 3 ,5 ,5 ,5
Cantina 7 1,2 1,2 1,7
Corredores 4 ,7 ,7 2,4
Espaços exteriores 48 8,2 8,2 10,5
Não sabe/Não responde 276 46,9 46,9 57,5
Salas de aula 12 2,0 2,0 59,5
Salas de aula/Balneários 1 ,2 ,2 59,7
Salas de aula/Espaços
exteriores 1 ,2 ,2 59,9
Salas de aula/quadros 2 ,3 ,3 60,2
Toda a escola 2 ,3 ,3 60,5
WC/Balneários 214 36,4 36,4 96,9
WC/Balneários/Salas de
aula 18 3,1 3,1 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 11
A maioria dos respondentes é de opinião que os WC/Balneários necessitam
de ter mais cuidados de higiene (36,4%), logo seguido dos espaços
exteriores com 8,2%.
19. Sugestões de melhoria dos espaços e equipamentos da escola
As sugestões apresentadas pelos alunos apontaram em maior número para
mais campos para desporto/pavilhão e para uma manutenção geral da
escola mais eficiente. Neste último, apontaram as luzes queimadas e
paredes sujas.
91
V92
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Associação de estudantes 1 ,2 ,2 ,2
Balneários mais
arranjados 2 ,3 ,3 ,5
Criar espaços de convívio 1 ,2 ,2 ,7
Espaços exteriores
maiores 1 ,2 ,2 ,9
Mais bancos no exterior 2 ,3 ,3 1,2
Mais campos para
desporto/pavilhão 25 4,3 4,3 5,4
Mais espaços com
tecnologia avançada 1 ,2 ,2 5,6
Mais funcionários 2 ,3 ,3 6,0
Mais materiais para o
ginásio 1 ,2 ,2 6,1
Mais material
didáctico/computadores 11 1,9 1,9 8,0
Melhorar a higiene dos
espaços 2 ,3 ,3 8,3
Melhorar a manutenção
geral 16 2,7 2,7 11,1
Mobiliário mais
confortável 2 ,3 ,3 11,4
NR 506 86,1 86,1 97,4
Salas atractivas e
maiores 13 2,2 2,2 99,7
Salas maiores 1 ,2 ,2 99,8
Tecnologias mais
actualizadas 1 ,2 ,2 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 12
92
20. RELAÇÃO ESCOLA/FAMILIA
Pretendeu-se que os alunos opinassem sobre a participação dos
Encarregados de Educação na vida da escola, e sobre o relacionamento
institucional que estes têm com ela.
Neste ponto do inquérito, interrogaram-se os inquiridos sobre a importância
da participação dos E.E. em projectos e actividades escolares, e ainda a
forma como a escola incentiva essa mesma participação.
Analisando os dados resultantes das respostas aos itens, conclui-se que
cerca de 40% dos inquiridos concorda que é importante a participação em
actividades e projectos escolares e que a escola deve incentivar essa
mesma participação.
No entanto, uma grande percentagem dos alunos (61,73%) sublinha que a
escola os deve informar, de forma eficaz, dos acontecimentos e actividades
que nela têm lugar.
15,48%
23,64%
33,84%
27,04%
Participação em projectos da Escola
3210
20.1
12,59%
27,72%
34,35%
25,34%
Seja incentivada a envolver-se
3210
20.2
28,74%
32,99%
20,58%
17,69%
Seja informada periodicamente
3210
20.3
Gráfico 23
93
21. FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
Neste item, pretendeu-se aferir a qualidade dos serviços prestados pelos
diversos sectores da escola. Não havendo discrepâncias de locais, a
esmagadora maioria dos alunos diz que é bem atendido e informado nos
diversos serviços da escola (cerca de 75%).
25,68%
37,93%
23,3%
13,1%
Secretaria
3210
21.1
18,03%
37,76%27,72%
16,5%
Reprografia
3210
21.2
20,58%
30,78%19,73%
28,91%
ASE
21.
20,75%
38,27%
26,87%
14,12%
Papelaria
21.
24,66%
38,78%
23,47%
13,1%
Portaria
21.
29,25%
40,82%
18,54%
11,39%
Bar
21.60123
26,19%
38,95%
21,77%
13,1%
Cantina
21.
25,51%
37,41%
22,96%
14,12%
Biblioteca
21.80123
Gráfico 24
94
III - SEGURANÇA
Com as questões 22, 23 e 24 pretendeu-se determinar se existe falta de
segurança na escola, onde se localizam e as suas causas.
Pela análise dos gráficos, verifica-se que os receios mais comuns nos alunos
são os roubos e as agressões físicas, com cerca de 50% de referências
por parte dos alunos.
21,6%
21,6%33,5%
23,3%
Falta de vigilância
3210
22.1
28,23%
29,25%
25,51%
17,01%
Roubos
3210
22.2
18,54%
19,22%
33,84%
28,4%
Incêndio
32
022.3
24,66%
27,21% 28,06%
20,07%
Agressões físicas
3210
22.4
21,09%
25,68%30,95%
22,28%
Agressões verbais
3210
22.5
26,41%
21,29% 25,89%
26,41%
Drogas
3210
22.6
25,68%
23,47% 24,83%
26,02%
Vandalismo
3210
22.7
Gráfico 25
Dez alunos apresentaram ainda outros receios, sendo o receio de violação o
de maior significado (8 respostas).
95
22.8
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Ameaças 1 ,2 ,2 ,2
NR 578 98,3 98,3 98,5
Obrigarem a fumar 1 ,2 ,2 98,6
Violações 8 1,4 1,4 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 13
Pretendeu-se igualmente determinar as situações que oferecem maior
segurança aos alunos, verificando-se que o sistema de controlo de
entradas e a vigilância pelos funcionários se fazem com eficácia, como se
observa nos gráficos seguintes:
25,0%
29,59%27,89%
17,52%
Controlo de entradas
3210
23.1
19,73%
31,63% 32,99%
15,65%
Vigilância pelos funcionários
3210
23.2
25,0%
19,73%
25,17%
30,1%
Sistema de videovigilância
3210
23.3
Gráfico 26
Mais de metade dos alunos referiram que gostariam de ver aumentada a
segurança em todo o espaço escolar:
96
29,93%
30,95%
23,47%
15,65%
Espaço exterior
3210
24.1
25,0%
36,56%
22,62%
15,82%
Todo o edifício
3210
24.2
23,13%
25,85% 30,95%
20,07%
Salas de aula
3210
24.3
Gráfico 27
Para finalizar, os alunos foram inquiridos sobre a sua satisfação na
frequência desta escola verificando-se que, apesar de mais de metade dos
alunos não saberem/não terem respondido à questão, o grau de satisfação
(17,89%) é ligeiramente maior do que o grau de insatisfação (17,35%).
16,5%
11,39%
17,35%
54,76%
Grau de Satisfação
3210
V122
Gráfico 28
97
As razões apontadas pelos alunos estão tabeladas no quadro seguinte:
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Agressões físicas/verbais 2 ,3 ,3 ,3
Alunos abusadores 6 1,0 1,0 1,4
Bons colegas 7 1,2 1,2 2,6
Bons professores 2 ,3 ,3 2,9
Exigência 1 ,2 ,2 3,1
Escola mais ampla 1 ,2 ,2 3,2
Falta de segurança 2 ,3 ,3 3,6
Gosta da escola/possui
condições 96 16,3 16,3 19,9
Má comida 1 ,2 ,2 20,1
Mau comportamento de
alguns alunos 7 1,2 1,2 21,3
Não gosta da escola 1 ,2 ,2 21,4
Não gosta da escola/não
possui condições 79 13,4 13,4 34,9
Não gosta dos professores 4 ,7 ,7 35,5
NR 371 63,1 63,1 98,6
Pouca higiene 3 ,5 ,5 99,1
Pouca segurança 1 ,2 ,2 99,3
Professores antipáticos/
pouco acessíveis 2 ,3 ,3 99,7
Razões de saúde 1 ,2 ,2 99,8
Roubos 1 ,2 ,2 100,0
Total 588 100,0 100,0
Tabela 14
Estranhamente, as razões que os alunos apontaram como um factor de
satisfação (gostar da escola, a escola possui condições), idêntico número de
alunos referiu que a escola não possui as condições necessárias para a
frequência na mesma. Como falta de condições indicaram principalmente a
falta de higiene e os poucos espaços de lazer.
98
PROFESSORES
1. Objectivos
Recolher dados sobre as impressões dos professores acerca do
funcionamento/estrutura da escola e do ensino-aprendizagem.
2. Metodologia
A metodologia usada para a recolha de dados, com vista à sua análise,
passou pela construção de um inquérito abarcando as mais diferentes
modalidades na recolha das impressões dos professores.
Foram distribuídos 100 inquéritos a todos os professores da escola,
constituindo assim uma amostra de igual valor ao universo a estudar. No
final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados
como válidos 55, não tendo sido entregues 45.
3. Caracterização da amostra
A amostra foi constituída pelos professores da Escola Básica dos 2.º e 3.º
Ciclos dos Louros, distribuídos da seguinte forma:
Sexo
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid F 47 87,0 87,0 87,0
M 7 13,0 13,0 100,0
Total 54 100,0 100,0
Tabela 15
99
Nível * Departamento
Count
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
Nível 2º 8 2 0 8 7 25
3º 5 7 1 1 15 29
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 16
Verifica-se que o Departamento que obteve maior número de respondentes
foi o de Línguas e o que registou menor número de inquéritos entregues foi
o de Ciências Sociais e Humanas.
4. Análise descritiva dos dados:
I - SUCESSO ESCOLAR
I)- Pretendeu-se conhecer quais os factores que levam/promovem
(a)o sucesso escolar de todos os alunos:
i) Atitude pedagógica do professor.
j) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns
alunos.
k) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.
l) Metodologias do professor.
m) Avaliação.
n) Expectativas dos alunos.
o) Material didáctico.
100
SUCESSO ESCOLAR
a) Relativamente ao primeiro factor - metodologias que levam ao sucesso
dos alunos - os gráficos seguintes mostram que o professor deve incidir
fortemente em estimular a autonomia e responsabilidade (96%), aplicar
estratégias de recuperação (99% dos respondentes) e diversificar as
práticas pedagógicas (98%).
35,19%
61,11%
3,7%
Projectos inovadores
320
1.1
42,59%
53,7%
3,7%
Articulação de aprendizagens entre …
320
1.2
55,56%44,44%
Estratégias de recuperação
32
1.3
74,07%
24,07%
1,85%
Estimular a autonomia e …
321
1.5
44,44%53,7%
1,85%
Práticas diversificadas
321
1.4
38,89%
53,7%
1,85%5,56%
Importância e operacionalização do PCT
3210
1.6
Gráfico 29
No item 1.7, os professores não apresentaram outros factores que
promovam o sucesso além dos atrás descritos.
Inquiridos os professores acerca da importância do Ensino Especial na
orientação de estratégias a adoptar na sala de aula, 100% é de opinião
que esta orientação deve ser feita periodicamente:
101
Simnr
V63
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Perc
ent
Educação Especial
Gráfico 30
b) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns
alunos
Relativamente ao estudo sobre as causas que determinam ou podem levar ao
sucesso/insucesso escolar, foram expostas 12 situações que se podem
agrupar em 3 situações distintas: A) um factor intrínseco ao professor
(metodologia de ensino, personalidade do professor) a que pertencem os
itens 2.1, 2.3, 2.5, 2.6, e 2.9. B); um factor intrínseco aos alunos (método de
estudo, concentração/atenção e memória) a que concorrem os itens 2.2, 2.7
e 2.8. C); um factor de interacção (indisciplina e desorganização na sala de
aula,) a que concorrem os itens 2.4, 2.10. 3
B) Relativamente à metodologia de ensino e personalidade do professor,
apenas 40% dos professores considera que a falta de compreensão na
linguagem do professor possa ser um factor de
desmotivação/insucesso. Na opinião de cerca de 75% dos professores,
os alunos têm oportunidade de esclarecer dúvidas sempre que
necessário e os assuntos não são tratados muito rapidamente. De 3 Existem ainda dois itens (2.11 e 21.12) que não estão teoricamente correlacionados com nenhum dos 3 factores, mas que podem ser reconhecidos como factores de insucesso, uma vez que implicam alterações nas condições pedagógicas (2.11) e com o interesse do ensino e dos curricula (2.12).
102
referir que a esmagadora maioria considera que os professores não
são demasiado exigentes.
5,56%
35,19%
50,0%
9,26%
Linguagem do professor
3210
2.1
3,7% 1,85%
Esclarecimento de dúvidas
3210
2.3
20,37%
74,07%
5,56%
87,04%
7,41%
Professores demasiados exigentes
210
2.5
24,07%
68,52%
7,41%
Assuntos demasiados rápidos
210
2.6
5,56%
20,37%
62,96%
11,11%
Incompreensão dos professores
3210
2.9
Gráfico 31
B) Da análise descritiva da frequência de respostas aos factores intrínsecos
ao aluno, conclui-se que a esmagadora maioria dos professores respondentes
(96,30%) considera que a falta de atenção/concentração e a capacidade
de memorização são responsáveis pelas dificuldades na aprendizagem em
103
algumas disciplinas mas a principal causa do insucesso é a falta de hábitos
de estudo:
79,63%
20,37%
Hábitos de estudo
32
2.2
74,07%
24,07%
1,85%
Atenção/concentração
321
2.7
35,19%
55,56%
5,56%3,7%
Pouca memorização
3210
2.8
Gráfico 32
C) Relativamente ao factor de interacção, verifica-se que apresenta um
valor médio de 90,5% de concordância, em que a desorganização e
indisciplina na sala de aula existem ou são responsáveis pelo insucesso:
40,74%
51,85%
5,56%1,85%
Indisciplina na sala de aula
3210
2.4
1,85%
33,33%
55,56%
9,26%
Desorganização na sala de aula
3210
2.10
Gráfico 33
Da análise descritiva da frequência de respostas aos itens pelos
professores de educação, é notório que a concordância destes em relação
aos diferentes factores apresentados se situa sobretudo no factor
intrínseco aos alunos com uma média de concordância de 96,30%. Este valor
foi conseguido achada a média de frequência de respostas de concordância
nos itens do factor anteriormente descritos. Da mesma forma, foi
104
encontrada uma média de concordância para o factor relacionado com a
interacção na sala de aula, que é ligeiramente mais baixa do que o factor
anterior (90,5%).
Em resumo, pode-se afirmar que os professores concordam, numa
percentagem maior, que os factores causais de uma desmotivação dos
alunos têm um carácter intrínseco e relacional.
Da análise dos gráficos seguintes, conclui-se que 85% dos professores
concorda que a ligação aprendizagens/vida real traz benefícios e
consequente sucesso nos alunos e apenas 42,60% acha que a mudança de
professores possa ser uma causa de insucesso (gráfico 6).
7,41%
35,19%
12,96%
44,44%
Ligação aprendizagem/vida real
3210
2.12
1,85%
40,74%57,41%
Mudança de professores
321
2.11
Gráfico 34
Apenas dois docentes apresentaram outros factores, descritos na tabela
abaixo:
2.13 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
2.13 Escola pouco valorizada 0 0 0 0 1 1
Falta de apoio familiar 0 0 0 1 0 1
Nr 13 9 1 8 21 52
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 17
105
c) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos
A compreensão dos conteúdos programáticos é facilitada por inúmeras
metodologias de trabalho, nomeadamente o trabalho autónomo, o trabalho
em grupo e as aulas “vivas”. Neste inquérito, apresentámos 6 itens que
podem, teoricamente, ser agrupados em 3 distintos factores a que
correspondem outras tantas metodologias de aprendizagem: A) o trabalho
autónomo a que concorrem, neste inquérito, os itens 3.2, 3.3 e 3.4. B); o
trabalho em grupo, a que concorrem os itens 3.1 e 3.5. C); o trabalho de
aprendizagem passiva, caracterizada por uma intervenção mínima ou nula do
aluno, sendo o professor o único agente de transmissão de conhecimentos, a
que concorre o único item 3.6.
Nesta questão formulada no nosso inquérito observamos que, na opinião dos
professores, o grau de concordância sobre a metodologia mais facilitadora
na compreensão dos conteúdos é o trabalho autónomo, que obteve na média
dos 3 itens deste factor o valor de 91,98% de concordância, logo seguido do
trabalho de grupo, com uma média dos seus itens de 84,26% de
concordância. De salientar as fichas de trabalho (trabalho autónomo
orientado), que constitui a actividade que melhor leva à compreensão dos
conteúdos programáticos. A aprendizagem passiva obteve apenas um grau
de concordância sobre a facilitação da compreensão de conteúdos com este
método, de 20,37% dos professores, como se pode ver nos gráficos
seguintes:
106
9,26%
70,37%
14,81%
5,56%
Trabalhos de grupo
3210
3.1 1,85%
Fichas de trabalho
320
3.2
29,63%
68,52%
12,96%
75,93%
9,26%
1,85%
Pesquisa livros/internet
3210
3.3
31,48%
57,41%
7,41%
3,7%
Trabalhos de casa
3210
3.4 3,7%
16,67%
75,93%
3,7%
Aulas expositivas
3210
3.69,26%
79,63%
1,85%9,26%
Visitas de estudo
3210
3.5
Gráfico 35
Dois professores sugeriram que a utilização de Tecnologias de Informação e
Comunicação e o recurso a práticas pedagógicas diversificadas como
facilitadoras da compreensão de novos conteúdos pelos alunos (tabela 18):
3.7 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
3.7 Dramatizações /
laboratório móvel 0 0 0 0 1 1
Estudar todos os dias 0 0 0 1 0 1
Nr 13 9 1 8 21 52
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 18
Relativamente às metodologias do trabalho de grupo, a maioria dos
professores acha que os trabalhos de pesquisa devem ser orientados
107
pelo professor e que este deve fornecer bibliografia e outras
informações.
35,19%
59,26%
5,56%
Orientar os alunos na obtenção de …
321
4.2
51,85%44,44%
1,85%1,85%
Orientação na pesquisa
3210
4.1
Gráfico 36
c) Avaliação
Pela análise do gráfico 8, verifica-se que os professores consideram que a
avaliação não é obtida unicamente pelos Testes que os alunos realizam e que
os critérios são do conhecimento do aluno e discutidos periodicamente
entre aluno e professor.
51,85%40,74%
3,7%
3,7%
Discutida entre o aluno e o professor
3210
6.1
88,89%
11,11%
Testes de avaliação
10
6.2
38,89%
50,0%
5,56%
5,56%
Conhecimento dos critérios
3210
6.3
Gráfico 37
108
d) Recursos materiais/ didácticos e sucesso escolar
Os professores, na sua maioria, acham que o uso de tecnologias e de
material didáctico na sala de aula são ferramentas importantes que
levam ao sucesso do aluno. Referiram que o mobiliário adequado à
idade/tamanho também se reveste de grande importância.
11,11%
51,85%
20,37%
16,67%
Uso do computador
3210
7.1
25,93%
61,11%
5,56%
7,41%
Mobiliário adequado
3210
7.2
40,74%
53,7%
1,85%3,7%
Mais material didáctico
3210
7.3
Gráfico 38
Os professores sugeriram que menos alunos por turma seria uma condição
conducente ao sucesso na sala de aula:
7.4 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
7.4 Mais atenção e
concentração 0 0 0 1 0 1
Mais estudo e trabalho 0 1 0 0 0 1
Menos alunos por turma 0 1 0 0 1 2
Nr 13 7 1 8 20 49
Responsabilização do EE
no comportamento do
aluno
0 0 0 0 1 1
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 19
109
e) Atitude pedagógica dos professores
A esmagadora maioria dos professores (média de 85,87%) afirma que a sua
prática pedagógica é dinâmica e tem por objectivo o desenvolvimento de
competências, dando primazia ao saber em acção e ao desenvolvimento
das capacidades do aluno.
40,74%
55,56%
3,7%
Lógica e raciocínio
320
8.1
24,07%
61,11%
1,85%
12,96%
Dinamismo
3210
8.2 1,85%
50,0%46,3%
1,85%
Aprender fazendo
nr320
8.3
Gráfico 39
f) Ambiente relacional
Sobre o ambiente de relação na sala de aula entre os agentes implicados, a
maioria dos professores (cerca de 94%) considera que essa relação é boa,
quer entre alunos, quer entre o professor e o aluno. No entanto, apenas
cerca de 65% considera que o ambiente da sala de aula é calmo. Existe,
nesta discrepância de dados, a ideia de que a boa relação que existe entre
alunos e entre estes e os seus professores não é condição imprescindível
para um ambiente calmo dentro da sala de aula.
20,37%
72,22%
5,56%1,85%
Relação entre alunos
3210
9.1
22,22%
74,07%
1,85%
1,85%
Relação professor/aluno
3210
9.2
9,26%
59,26%
25,93%
5,56%
Ambiente
3210
9.3
Gráfico 40
110
g) Factores de indisciplina
A indisciplina por parte dos alunos pode ter origem em múltiplas causas,
atribuídas a aspectos intrínsecos aos alunos, aos professores ou a causas de
desordens na estrutura familiar dos próprios alunos, entre outras.
As causas explícitas neste ponto podem ser agregadas em 3 factores que
contribuem para a indisciplina dos alunos: A) Factor cujas variáveis são
intrínsecas ao aluno. Para este factor contribuem os itens 10.2 e 10.8. B).
Um factor cujas variáveis são intrínsecas ao ambiente e relação familiar.
Para este factor contribuem os itens 10.4, 10.5, 10.6. e 10.7. C) Um factor
cujas variáveis são intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções.
Para este factor contribuem os itens 10.1, 10.3, 10.8 e 10.9.4
Da análise das respostas aos itens, assim agrupadas nestes factores,
observamos que os professores atribuem, em 69% da amostra, causas de
indisciplina relacionadas com variáveis intrínsecas ao aluno e cerca de
89% considera que a indisciplina é devida a causas relacionadas com
variáveis intrínsecas ao ambiente e à relação familiar dos alunos. Pouco
mais de metade dos respondentes (52,75%) acha que as variáveis
intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções pode estar na
origem da indisciplina.
Em resumo, pode-se afirmar que os professores apresentam maior
concordância no que diz respeito às causas relacionadas com variáveis
intrínsecas ao ambiente e à relação familiar dos alunos (falta de
4 - O item 10.10, por não se adequar teoricamente a nenhum dos factores, foi considerado separadamente. Neste item - salas inadequadas cerca de 62,96% dos professores considerou serem uma causa de indisciplina dos alunos.
111
responsabilidade, falta de interesse dos EE, descontrolo emocional,
dificuldades socioeconómicas) do que qualquer das outras consideradas
neste ponto.
53,7%37,04%
9,26%
Desmotivação dos alunos
321
10.2
50,0%44,44%
5,56%
Falta de concentração
321
10.8
46,3%
44,44%
9,26%
Descontrolo emocional
320
10.5
70,37%
25,93%
1,85%
1,85%
Falta de responsabilidade
3210
10.6
Gráfico 41- Variáveis intrínsecas ao aluno
44,44%
46,3%
3,7%
5,56%
Falta de interesse dos EE
3210
10.4
12,96%
51,85%
27,78%
7,41%
Dificuldades económicas
3210
10.7
Gráfico 42- Variáveis intrínsecas ao ambiente e relação familiar
112
5,56%
42,59%42,59%
9,26%
Aulas mal planificadas
3210
10.1
9,26%
51,85%
35,19%
3,7%
Desmotivação dos professores
3210
10.3
7,41%
59,26%
29,63%
3,7%
Matérias pouco atractivas
3210
10.9
7,41%
33,33%
53,7%
5,56%
Autoridade do professor
3210
10.10
Gráfico 43- Variáveis intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções.
Os professores foram unânimes no reconhecimento da importância dos
Serviços de Psicologia na resolução de casos de indisciplina, através da
observação e estudo de casos.
Simnr
V62
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Perc
ent
Serviço de Psicologia
Gráfico 44
113
II - ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
11. Melhoria dos espaços e equipamentos
A opinião sobre os espaços e equipamentos que necessitam de ser
melhorados obteve uma distribuição quase equitativa pelas diferentes
opções apresentadas no inquérito.
Os professores consideram, em maior número, que os espaços a serem
melhorados deveriam ser as Salas de Aula (75,93% de concordância) e a
Biblioteca (72,22% de concordância). Outros espaços como a Secretaria ou
o Cantina apresentaram apenas valores de 17,81 e 17,66%, respectivamente.
Conclui-se, pela análise das respostas, que a preocupação dos professores
perante a melhoria dos espaços incide, sobretudo, naqueles que estão mais
directamente ligados à prática pedagógica.
20,37%
55,56%
16,67%
7,4…
Salas de aula
3210
13.1
9,26%
38,89%
25,93%
25,93%
Campo de jogos
3210
13.2
…14,81%
53,7%
29,63%
Secretaria
3210
13.3
31,48%
40,74%
18,52%
9,26%
BIblioteca
3210
13.412,96%
27,78%
46,3%
12,96%
Gabinete de Apoio ao Aluno
3210
13.59,26%
12,96%
59,26%
18,52%
Bar
3210
13.6
114
1,
…
16,67%
61,11%
20,37%
Cantina
3210
13.7 3,
…
25,93%
53,7%
16,67%
Reprografia
3210
13.8 1,
…
24,07%
44,44%
29,63%
ASE
3210
13.9
Gráfico 45
As sugestões apresentadas pelos docentes relativamente a outros espaços
que necessitam de melhoramento, estão descritas no quadro seguinte:
13.10 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
13.10 Bar dos professores 0 0 0 1 0 1
Criar um balcão para
docentes na reprografia 0 1 0 0 1 2
Ginásio 0 0 0 0 1 1
Nr 13 8 1 8 19 49
WC dos alunos 0 0 0 0 1 1
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 20
115
14. Manutenção dos espaços exteriores.
Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos professores sobre a
forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a melhorias ou
manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens, verificamos
que a maioria concorda com um maior cuidado na higiene e embelezamento
dos espaços exteriores (81,48%) e que estes espaços devem ser mais
supervisionados por adultos (87,04%). Com um maior grau de concordância,
de 98,14%, os professores acham que os alunos devem ser
responsabilizados pela manutenção desses espaços.
24,07%
57,41%
11,11%
7,41%
Cuidados de higiene e embelezamento
3210
14.1
46,3%
40,74%
9,26%
3,
…
Supervisionamento de adultos
1,
…
Responsabilização dos alunos
3210
14.2
320
14.3
33,33%
64,81%
Gráfico 46
15. A Biblioteca da Escola
Inquiridos sofre aspectos relacionados com o funcionamento da biblioteca
da escola, os professores, em aproximadamente 90%, consideram que a
biblioteca tem um bom horário de funcionamento e um sistema de
requisição fácil. No entanto, mais de metade (cerca de 55%) dos
116
respondentes, acha que o espaço é pouco adequado, pouco atractivo e que
devia haver mais informação à disposição da comunidade.
18,52%
72,22%
3,7%5,56%
Horário
3210
15.1
14,81%
68,52%
3,7%
12,96%
Sistema de requisição
3210
15.2
1,85%
31,48%
59,26%
7,41%
Espaço adequado, atractivo
3210
15.3
3,7%
42,59%
37,04%
16,67%
Muita informação disponível
3210
15.4
Gráfico 47
Onze professores deram ainda sugestões para a melhoria do
funcionamento da biblioteca da escola. Estas sugestões podem ser
analisadas no quadro seguinte:
117
15.5 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
15.5 Biblioteca a fazer de
sala de estudo 0 0 0 0 1 1
Biblioteca maior 1 0 1 0 1 3
Espaço mais alegre e
apelativo 0 0 0 0 1 1
Espaço reorganizado 0 0 0 0 2 2
Maior acesso aos
materiais 1 0 0 0 0 1
Maior dinamismo 0 0 0 0 1 1
Mais livros de leitura
recreativa e informação 0 0 0 0 1 1
nr 11 9 0 9 14 43
Tornar o espaço mais
atractivo para os alunos 0 0 0 0 1 1
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 21
16. As salas de Informática.
Inquiridos sobre o apetrechamento e funcionamento das salas de
informática, os professores atestam que estas estão bem apetrechadas,
mas salvaguardam que deveriam estar mais disponíveis para a realização
de trabalhos dos alunos e que deveriam possuir um professor permanente
para apoio nos trabalhos dos alunos (o grau de concordância foi de 83% para
os 3 itens).
118
14,81%
68,52%
5,56%
11,11%
Bem apetrechadas
3210
16.1
33,33%
50,0%
7,41%
9,26%
Professor permanente
3210
16.3
31,48%
51,85%
9,26%
7,41%
Realização de trabalhos dos alunos
3210
16.2
Gráfico 48
17. O Gabinete de Apoio ao Aluno
Sobre o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno, os professores
consideram-no (em 92,60% dos inquiridos) como espaço de ajuda na
realização de tarefas escolares dos alunos, assim como proporcionador de
um ambiente favorável à aprendizagem (em 64,81% dos inquiridos)
25,93%
66,67%
5,56%1,85%
Realização das tarefas escolares
3210
17.1
22,22%
55,56%
11,11%
11,11%
Professores disponíveis
3210
17.2
14,81%
50,0%
22,22%
12,96%
Ambiente favorável à aprendizagem
3210
17.3
9,26%
61,11%
14,81%
14,81%
Espaço organizado
3210
17.4
Gráfico 49
119
18. Criação de novos locais para realização de tarefas escolares
Inquiridos sobre a necessidade de criação de novos espaços destinados a
apoiar o aluno nas suas tarefas escolares, apenas 27% apresentou alguma
concordância com esta sugestão. No entanto, foram apresentadas outras
sugestões para novos espaços, que podem ser analisadas no quadro
seguinte.
18.1 * Departamento Crosstabulation
Departamento Total
CEN CSH ED Es Exp L
18.1 Auditório multimédia 0 0 0 0 1 1
Mais computadores para
pesquisa 1 0 0 0 0 1
Mediateca 0 0 0 0 1 1
Nr 9 8 1 8 14 40
Sala de convívio para
alunos 0 0 0 0 1 1
Sala de estudo colectivo 3 1 0 0 2 6
Sala de informática
acessível 0 0 0 0 1 1
Salas mais apetrechadas e
espaçosas 0 0 0 0 1 1
Salas para Apoios/Clubes 0 0 0 1 0 1
Videoteca 0 0 0 0 1 1
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 22
120
19. Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços
Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na
escola, cerca de 48% dos inquiridos respondeu afirmativamente, tendo
sugerido os respectivos locais, que podem ser consultados no quadro
seguinte:
19.1 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
19.1 Balneários 1 0 0 1 0 2
Jardins 1 0 0 0 0 1
Nr 6 4 1 3 13 27
Pátios 1 1 0 1 3 6
Piso 0 0 1 0 1 1 3
Salas de aulas 1 1 0 2 2 6
Salas, Bar 0 0 0 0 1 1
Todos os espaços 0 1 0 0 0 1
WC dos alunos 3 1 0 1 2 7
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 23
20. Sugestões de melhoria dos espaços e equipamentos da escola
As sugestões dos professores sobre a melhoria de espaços e equipamentos
da escola, pese embora nenhuma das apresentadas tenha um elevado peso
de concordância, podem ser consultadas no quadro seguinte.
121
V93 * Departamento Crosstabulation
Departamento Total
CEN CSH ED Es Exp L
V93 Armários nas salas para
arquivar trabalhos 1 0 0 0 0 1
Auditório multimédia 0 0 0 0 1 1
Criação de arrecadações 0 0 0 1 0 1
Incluir os alunos na
manutenção e
embelezamento dos
espaços que utilizam
0 0 0 0 1 1
Maior higiene no bar dos
professores 0 0 0 0 1 1
Mais laboratórios móveis 1 0 0 0 0 1
Mais salas para
actividades 0 0 0 1 0 1
Nr 9 8 1 6 19 43
Reestruturar a
reprografia 0 1 0 0 0 1
Responsabilizar os alunos
pela manutenção dos
espaços
1 0 0 0 0 1
Sala de convívio 1 0 0 0 0 1
Vãos de escada muito
sujos 0 0 0 1 0 1
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 24
122
21. RELAÇÃO ESCOLA/FAMILIA
Pretendeu-se que os professores opinassem sobre a participação dos
Encarregados de Educação na vida da escola e sobre o relacionamento
institucional que estes têm com ela.
Neste ponto do inquérito, interrogaram-se os inquiridos sobre a importância
da participação dos Encarregados de Educação em projectos e actividades
escolares e sobre a forma como a escola incentiva essa mesma participação.
Analisando os dados resultantes das respostas aos itens, conclui-se que
cerca de 90% dos inquiridos concorda que é importante a participação em
actividades e projectos escolares e que a escola deve incentivar essa
mesma participação (92,59% dos inquiridos).
No entanto, uma esmagadora maioria dos professores concorda que a escola
deve informar, de forma eficaz, dos acontecimentos e actividades que
nela têm lugar. O grau de concordância sobre este item foi de 92%, contra
apenas 7,2% que acham que a escola não necessita de informar (pelo menos,
mais do que já faz).
42,59%
48,15%
1,85%7,41%
Participação em projectos da Escola
3210
21.1
40,74%
51,85%
1,85%5,56%
Seja incentivada a envolver-se
3210
21.2
57,41% 35,19%
7,41%
Informada periodicamente
320
21.3
Gráfico 50
123
A sugestão apresentada, com maior frequência, pelos professores foi a
necessidade de haver Acções de Formação para Encarregados de
Educação:
21.5 * Departamento Crosstabulation
Count
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
21.5 Ajudar na realização
dos tpc 0 0 0 1 0 1
Colaborem mais na
educação dos filhos 0 0 1 0 0 1
Maior envolvimento
da família 0 1 0 0 0 1
Nr 10 8 0 8 20 46
Participe em Acções
de Formação 2 0 0 0 2 4
Verificar os cadernos
Diários 1 0 0 0 0 1
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 25
22. FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
Neste item, pretendeu-se aferir a qualidade dos serviços prestados pelos
diversos sectores da escola. Não havendo discrepâncias de locais, a
esmagadora maioria dos professores diz que é bem atendido e informado
nos diversos serviços da escola (cerca de 75%).
124
44,44%
48,15%
…
5,56%
Secretaria
3210
22.1
48,15%
40,74%
3,7%7,41%
Reprografia
3210
22.2
31,48%
38,89%
…
27,78%
ASE
3210
22.3
44,44%
42,59%
…
9,26%
Bar
3210
22.4
33,33%
40,74%
1,85%
24,07%
Cantina
3210
22.5
42,59%
42,59%
14,81%
Biblioteca
320
22.6
Gráfico 51
As sugestões de melhoramento apresentadas para os serviços atrás
referidos estão descritas na tabela seguinte:
22.7 * Departamento Crosstabulation
Departamento
Total CEN CSH ED Es Exp L
22.7 Biblioteca maior 0 0 1 0 0 1
Mais funcionários no
bar dos professores 1 0 0 0 0 1
Melhorar e actualizar
o acervo bibliográfico 0 0 0 0 1 1
Nr 12 9 0 9 21 51
Total 13 9 1 9 22 54
Tabela 26
125
III - SEGURANÇA
Com as questões 23 e 24 pretendeu-se determinar se os professores acham
que existe falta de segurança na escola, onde se localizam, e as suas causas.
Pela análise dos gráficos, verifica-se que, na opinião dos professores, as
causas mais comuns para alguma falta de segurança nos espaços escolares
são as agressões físicas (75,93%) e verbais (81,48%). Outro factor que
também pode contribuir para a falta de segurança nos espaços, com 79,63%
de concordantes, é a falta de vigilância no recinto escolar devido a alguns
funcionários pouco atentos.
31,48%
48,15%
12,96%
7,41%
Falta de vigilância
3210
23.19,26%
38,89%
14,81%
37,04%
Roubos
3210
23.2
29,63%
46,3%
9,26%
14,81%
Agressões físicas
3210
23.3
38,89%
42,59%
3,7%
14,81%
Agressões verbais
3210
23.4
18,52%
16,67%
25,93%
38,89%
Drogas
3210
23.5
24,07%
27,78%
14,81%
33,33%
Vandalismo
3210
23.6
Gráfico 52
Sugeriram que, para aumentar a segurança, deve ser reforçado o
controlo de entradas no recinto escolar e aumentar com eficácia a
vigilância dos espaços.
126
25. Grau de satisfação
Inquiridos os professores sobre o seu grau de satisfação relativamente ao
facto de trabalharem nesta escola e verificando-se que, apesar de quase
metade dos inquiridos não ter respondido a esta questão, o grau de
satisfação é elevado, pois, dentro dos respondentes, a percentagem foi
elevada (93%).
3,7%
50,0%46,3%
Grau de satisfação
210
V117
Gráfico 53
127
ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
1. Objectivos
Recolher dados sobre as opiniões dos encarregados de educação acerca do
funcionamento/estrutura da escola e do ensino-aprendizagem.
2. Metodologia
A metodologia usada para a recolha de dados, para uma posterior análise a
curto prazo, passou pela construção de um inquérito abarcando as mais
diferentes modalidades na recolha das impressões dos encarregados de
educação.
Foram distribuídos 724 inquéritos a todos os encarregados de educação da
escola, perfazendo então uma amostra, de igual valor ao universo a estudar.
No final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados
como válidos 454, invalidados 15 por erro de execução na impressão das
fotocópias, não tendo sido entregues 255.
3. Caracterização da amostra
A amostra foi constituída pelos encarregados de educação da Escola
Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, distribuídos da seguinte forma:
128
Sexo
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid F 360 79,3 79,3 79,3
M 94 20,7 20,7 100,0
Total 454 100,0 100,0
Tabela 27
O maior número de respostas recolhidas proveio do sexo feminino com
79,3%.
4. Análise descritiva dos dados:
I)- Pretendeu-se conhecer quais os factores que levam/promovem o
sucesso escolar de todos os alunos:
p) Atitude pedagógica do professor.
q) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns
alunos.
r) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos.
s) Metodologias do professor.
t) Avaliação.
u) Expectativas dos alunos.
v) Material didáctico.
129
I- Sucesso escolar
a) Factores responsáveis pelas dificuldades e desmotivação de alguns
alunos.
A) Relativamente ao primeiro factor - metodologias que levam ao sucesso
dos alunos - os gráficos seguintes mostram que o professor deve incidir
fortemente em estratégias de recuperação e estimular a autonomia e
responsabilidade.
34,36%
50,44%
…
11,67%
Projectos inovadores
3210
1.1
57,93% 36,56%
1,32%4,19%
Estratégias de recuperação
3210
1.2
33,7%
53,3%
3,3%9,69%
Práticas diversificadas
3210
1.3
48,9%
40,09%
1,98%9,03%
Estimular a autonomia e …
3210
1.4
Gráfico 54 – Metodologias do Professor
No que concerne a outras metodologias, a grande maioria dos encarregados
de educação não apresentou propostas, avançando com 8 sugestões, como
descrito na tabela abaixo (1.5):
130
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Aprendizagem através de
jogos 1 ,2 ,2 ,2
Intervalos mais pequenos 1 ,2 ,2 ,4
Mais proximidade
professor/aluno 1 ,2 ,2 ,7
Motivar mais os alunos 1 ,2 ,2 ,9
Nr 446 98,2 98,2 99,1
Professor de EF mais
assíduo 1 ,2 ,2 99,3
Professores mais
compreensivos 1 ,2 ,2 99,6
Promover o trabalho de
grupo 1 ,2 ,2 99,8
Ser mais paciente 1 ,2 ,2 100,0
Total 454 100,0 100,0
Tabela 28 – Sugestões para promover o sucesso de todos os alunos
B) No que diz respeito a situações que. na opinião dos encarregados de
educação podem levar os alunos a um menor investimento no estudo e nas
tarefas escolares, foram apresentadas 10 situações que se podem agrupar
em 3 distintos factores: A) um factor intrínseco ao professor (metodologia
de ensino, personalidade do professor) a que concorrem os itens 2.1, 2.3,
2.5, 2.6 e 2.9. B); um factor intrínseco ao aluno (método de estudo,
concentração/atenção e memoria) a que concorrem os itens 2.2, 2.7 e 2.8.
C); um factor de interacção (indisciplina na sala de aula) a que concorre o
item 2.4.5
5 Existe ainda um item (item 10) que não está teoricamente correlacionado com nenhum dos 3 factores, mas que pode ser reconhecido como bom preditor da motivação para o sucesso escolar, uma vez que relaciona esta com o interesse ou instrumentalidade do ensino e dos curricula. Este item é também valorizado pelos Encarregados de Educação apresentando um valor de 62,76% de concordância nas respostas.
131
Da análise descritiva da frequência de respostas aos itens pelos
encarregados de educação, verifica-se que a concordância destes em
relação aos diferentes factores apresentados, se situa sobretudo no factor
intrínseco aos alunos com uma média de concordância de 71,22%. Este valor
foi conseguido achada a média de frequência de respostas de concordância
nos itens do factor, anteriormente descritos. Da mesma forma, foi
encontrada uma média de concordância para o factor relacionado com o
professor, que é ligeiramente mais baixa do que o factor anterior (57,08%).
O único item que concorre para o factor de interacção na sala de aula,
apresenta um valor de 68,43% de concordância.
Em resumo, pode-se afirmar que os encarregados de educação reconhecem,
numa percentagem maior, que os factores causais de uma desmotivação
dos alunos têm um carácter mais intrínseco do que extrínseco aos
mesmos.
13,44%
43,83%26,21%
16,52%
Linguagem do professor
3210
2.1
24,89%
55,95%
9,91%
9,25%
Hábitos de estudo
3210
2.2.
16,3%
43,17%
28,63%
11,89%
Esclarecimento de dúvidas
3210
2.3
23,62%
44,81%
16,34%
15,23%
Indisciplina na sala de aula
3210
2.4
132
11,89%
27,53%
42,29%
18,28%
Professores demasiado exigentes
3210
2.5
16,52%
41,19%24,45%
17,84%
Assuntos tratados demasiado rápido
3210
2.6
30,4%
50,88%
9,47%
9,25%
Atenção/concentração
3210
2.7
87
240
71
56
Pouca memorização
3210
2.8
14,98%
32,6%31,06%
21,37%
Incompreensão dos professores
3210
2.9
15,2%
43,61%19,16%
22,03%
Ligação aprendizagem/vida real
3210
2.10
Gráfico 55 – Factores de desmotivação
Os encarregados de educação acham que os factores que levam à
desmotivação dos alunos e a que estes possuam dificuldades nalgumas
disciplinas são a pouca capacidade de memorização, pouca
atenção/concentração e falta de hábitos de estudo.
Apontaram ainda outros factores como se pode ver na tabela 29:
133
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Alguns alunos têm receio
de colocar dúvidas 1 ,2 ,2 ,2
Atitude distante dos
professores 1 ,2 ,2 ,4
Cargas curriculares e
horário muito intensas 1 ,2 ,2 ,7
Falta de apoio dos pais 1 ,2 ,2 ,9
Falta de atenção 1 ,2 ,2 1,1
Falta de empenho e
motivação de alguns
professores
1 ,2 ,2 1,3
Indisciplina 1 ,2 ,2 1,5
Nr 444 97,8 97,8 99,3
Professores demasiado
exigentes 1 ,2 ,2 99,6
Professores exercem
demasiada pressão 1 ,2 ,2 99,8
Repreender
constantemente o aluno,
causando-lhe baixa auto-
-estima
1 ,2 ,2 100,0
Total 454 100,0 100,0
Tabela 29 – Outros factores responsáveis pelas dificuldades de alguns alunos
c) Actividades que permitem a compreensão dos conteúdos
A compreensão dos conteúdos programáticos é facilitada por inúmeras
metodologias de trabalho, nomeadamente o trabalho autónomo, o trabalho
em grupo e as aulas “vivas”. Neste inquérito, apresentámos 6 itens que
podem, teoricamente ser agrupados em 3 distintos factores a que
134
correspondem outras tantas metodologias de aprendizagem: A) o trabalho
autónomo a que concorrem, neste inquérito, os itens 3.2, 3.3 e 3.4. B); o
trabalho em grupo, a que concorrem os itens 3.1 e 3.5. C); o trabalho de
aprendizagem passiva, caracterizada por uma intervenção mínima ou nula do
aluno, sendo o professor o único agente de transmissão de conhecimentos, a
que concorre o único item 3.6.
Nesta questão formulada no nosso inquérito observamos que, na opinião dos
encarregados de educação, o grau de concordância sobre a metodologia
mais facilitadora na compreensão dos conteúdos é o trabalho autónomo,
que obteve na média dos 3 itens deste factor o valor de 88,98% de
concordância, logo seguido do trabalho de grupo, com uma média dos seus
itens de 85,57% de concordância. A aprendizagem passiva obteve somente
um grau de concordância sobre a facilitação da compreensão de conteúdos
com este método, de 38,54% dos encarregados de educação.
31,72%
52,2%
10,35%
5,73%
Trabalhos de grupo
3210
3.1
37,22%
53,96%
5,07%
Fichas de trabalho
3,74%
3210
3.2
32,82%
53,3%
7,93%
5,95%
Pesquisa livros/internet
3210
3.3
37,67%
51,98%
4,41%5,95%
Trabalhos de casa
3210
3.4
135
33,7%
53,52%
5,51%7,27%
Visitas de estudo
3210
3.5
11,67%
26,87%
48,24%
13,22%
Aulas expositivas
3210
3.6
Gráfico 56 – Actividades que melhor levam à compreensão dos conteúdos
Os encarregados de educação sugeriram ainda que os trabalhos de pesquisa
sejam orientados pelo professor e que este forneça bibliografia e outras
informações.
35,68%
53,74%
5,51%
5,07%
Orientação na pesquisa
3210
4.1
Gráfico 57 – Sugestões para a realização de trabalhos de pesquisa
e) Avaliação
Pela análise do gráfico 58, conclui-se que os encarregados de educação
acham que os critérios de avaliação do aluno devem ser discutidos
136
periodicamente com o aluno, conhecedor dos mesmos, e não unicamente
pelos Testes de Avaliação.
26,43%
54,63%
8,59%
10,35%
Discutida entre o aluno e o professor
3210
6.1
26,43%
54,63%
8,59%
10,35%
Critérios de avaliação
3210
6.112,33%
25,11%
49,78%
12,78%
Testes de avaliação
3210
6.3
Gráfico 58 – Avaliação do aluno
7. Expectativas
Da análise descritiva dos itens sobre a relação da escola com as
expectativas dos alunos, 79,7% dos encarregados de educação concorda que
a escola explica aos alunos a utilidade das aprendizagens na vida futura
dos mesmos e 82,8% considera que a escola ajuda os alunos a decidir o seu
futuro. No entanto, apenas 50% acha que a escola corresponde às
expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro. Este desfasamento de
opinião entre a utilidade da escola na ajuda da tomada de decisão e a sua
instrumentalidade em relação ao futuro dos alunos pode ser explicada pela
incapacidade de pais e alunos em poderem formar, de uma forma realista,
projectos de futuro, para os quais a escola apresenta um papel fundamental.
Desta forma, poderão existir expectativas demasiado baixas sobre o futuro
dos alunos por parte dos encarregados de educação que não encontram, na
137
escola, uma instrumentalidade que se coadune com o que esperam para o
futuro dos seus educandos.
29,3%
50,44%
7,93%
12,33%
Utilidade do ensino
3210
7.1
8,81%
20,04%
50,0%
21,15%
Não corresponde às expectativas dos …
3210
7.2
35,02%
47,36%
8,37%
9,25%
Ajuda a decidir o futuro
3210
7.3
Gráfico 59
8. Material didáctico e sucesso escolar.
A opinião dos encarregados de educação sobre a importância do uso de
material didáctico para o sucesso escolar dos alunos foi elevada,
considerando que a percentagem de respostas de concordância nos itens
deste ponto excedeu os 75%.
25,77%
44,71%
20,04%
9,47%
Computadores
3210
8.1
33,26%
53,08%
4,85%8,81%
Mobiliário adequado
3210
8.2
Gráfico 60
138
Os encarregados de educação emitiram ainda um conjunto de sugestões que
podem ser analisadas no quadro seguinte:
8.4
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid 84 15,6 15,6 15,6
Boa relação
professores/alunos 2 ,4 ,4 16,0
Bom ambiente de
trabalho 2 ,4 ,4 16,4
Dedicação dos
professores 1 ,2 ,2 16,5
Disposição das mesas
em semicírculo 1 ,2 ,2 16,7
Laboratórios para aulas
práticas 1 ,2 ,2 16,9
Mobiliário mais
adequado 1 ,2 ,2 17,1
Nr 442 82,2 82,2 99,3
O aluno tenha o
material necessário 1 ,2 ,2 99,4
Salas mais espaçosas 1 ,2 ,2 99,6
Utilização de mais
tecnologias 1 ,2 ,2 99,8
Visitas de estudo a
empresas 1 ,2 ,2 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 30
9. Opinião sobre os professores
A opinião dos encarregados de educação sobre os professores pode ser
considerada bastante positiva, tendo em conta a análise dos itens deste
139
ponto. Mais de 75% dos encarregados de educação opina que os professores
ensinam os alunos a pensar e a serem pró-activos na sua aprendizagem.
Cerca de 82% dos encarregados de educação classifica os professores dos
seus educandos como competentes no desempenho das suas funções.
19,82%
57,49%
7,71%
14,98%
Raciocínio e a lógica
3210
9.1
27,09%
55,51%
5,51%11,89%
Aprender fazendo
3210
9.2
22,69%
59,03%
3,74%
14,54%
Professores competentes
3210
9.3
Gráfico 61
10. Ambiente relacional na sala de aula.
Sobre o ambiente de relação na sala de aula entre os agentes implicados, a
maioria dos encarregados de educação (cerca de 75%) considera que essa
relação é boa. No entanto apenas cerca de 55% considera que o ambiente
da sala de aula é calmo. Existe, nesta discrepância de dados, a ideia que a
boa relação que existe entre alunos e entre estes e os seus professores não
é condição sine qua non para um ambiente calmo dentro da sala de aula.
20,7%
51,76%
13,66%
13,88%
Relação entre alunos
3210
10.1
24,06%
56,29%
7,73%
11,92%
Relação professor/aluno
3210
10.2
15,2%
40,53%24,89%
19,38%
Ambiente
3210
10.3
Gráfico 62
140
11.Causas de indisciplina
As causas de indisciplina por parte dos alunos podem ser múltiplas, podendo
ser atribuídas a aspectos intrínsecos aos alunos, aos professores ou a
causas de desordens na estrutura familiar dos próprios alunos, entre
outras.
As causas explícitas neste ponto podem ser agregadas em 3 factores que
contribuem para a indisciplina dos alunos: A) Factor cujas variáveis são
intrínsecas ao aluno. Para este factor contribuem os itens 11.2 e 11.7. B) Um
factor cujas variáveis são intrínsecas ao ambiente e relação familiar. Para
este factor contribuem os itens 11.3, 11.4, 11.5 e 11.6. C) Um factor cujas
variáveis são intrínsecas ao professor e ao exercício das suas funções. Para
este factor contribuem os itens 11.1, 11.8 e 11.9.6
Da análise das respostas aos itens, agrupadas nestes factores, observamos
que os encarregados de educação atribuem em 55,6% da amostra, causas de
indisciplina relacionadas com o professor e cerca de 71,8% considera que a
indisciplina é devida a causas relacionadas com variáveis intrínsecas ao
aluno. No entanto, cerca de 56,7% crê também que essas causas são devidas
a variáveis relacionadas com a relação familiar dos alunos. Embora as
diferenças nas atribuições, em termos de percentagem, não seja muito
diferente, é possível afirmar que os encarregados de educação concordam
em maior número sobre as causas intrínsecas aos alunos que em qualquer das
outras consideradas neste ponto.
6 - O item 11.10, por não se adequar teoricamente a nenhum dos factores foi considerado separadamente. Neste item - salas inadequadas- só cerca de 37,8% dos encarregados de educação considerou serem uma causa de indisciplina dos alunos.
141
10,79%
37,67%
31,72%
19,82%
Aulas mal planificadas
3210
11.1
16,08%
52,42%
18,94%
12,56%
Desmotivação dos alunos
3210
11.2
14,16%
39,16% 27,88%
18,81%
Falta de interesse dos EE
3210
11.3
19,6%
46,26%
16,3%
17,84%
Descontrolo emocional
3210
11.4
17,62%
41,19%
27,97%
13,22%
Falta de responsabilidade
3210
11.5
12,56%
36,34% 34,8%
16,3%
Dificuldades económicas
3210
11.6
18,54%
59,6%
12,58%
9,27%
Falta de concentração
3210
11.7
15,2%
44,49%
25,77%
14,54%
Matérias pouco atractivas
3210
11.8
15,2%
43,61%
25,77%
15,42%
Autoridade do professor
3210
11.9
Gráfico 63
ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
12. Melhoria dos espaços e equipamentos
A opinião sobre os espaços e equipamentos que necessitam de ser
melhorados obteve uma distribuição quase equitativa pelas diferentes
opções apresentadas no inquérito.
142
Os encarregados de educação dizem em maior número que os espaços a ser
melhorados deveriam ser as salas de aula (48,9% de concordância) e os
campos de jogos (49% de concordância). Outros espaços como a Secretaria
ou o ASE (Acção Social Escolar) apresentaram apenas valores de 33, 6% e
37%, respectivamente. Conclui-se pela análise das respostas que a
preocupação dos encarregados de educação perante a melhoria dos espaços
incide, sobretudo, naqueles que são mais utilizados pelos alunos.
Outras opiniões dadas pelos encarregados de educação sobre a melhoria
dos espaços interiores pode ser observada no quadro abaixo.
12.10
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid 84 15,6 15,6 15,6
Balneários 6 1,1 1,1 16,7
Bar separado da cantina 1 ,2 ,2 16,9
Maior higiene nos
balneários 1 ,2 ,2 17,1
nr 435 80,9 80,9 98,0
Os pais deveriam
conhecer as instalações
escolares
1 ,2 ,2 98,1
Papelaria 1 ,2 ,2 98,3
Pátios 2 ,4 ,4 98,7
Pavilhão 1 ,2 ,2 98,9
Quadros das salas 1 ,2 ,2 99,1
Toda a escola 1 ,2 ,2 99,3
WC dos alunos 3 ,6 ,6 99,8
WCs e Balneários 1 ,2 ,2 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 31
143
13. Manutenção dos espaços exteriores.
Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos encarregados de
educação sobre a forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a
melhorias ou manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens
verificamos que a maioria concorda com a maior responsabilização dos
alunos pela manutenção e higiene (87,67%) e pelo maior acompanhamento
de adultos (72,4%).
22,69%
43,17%
16,08%
18,06%
Cuidados de higiene e …
3210
13.1
27,37%
45,03%
12,58%
15,01%
Vigilância
3210
13.2
44,05%
43,61%
2,2%10,13%
Responsabilização dos …
3210
13.3
Gráfico 64
14. A Biblioteca da Escola
Inquiridos sobre aspectos relacionados com o funcionamento da biblioteca
da escola, os encarregados de educação, em aproximadamente 60%,
consideram que a biblioteca satisfaz as necessidades dos alunos. De notar
que neste ponto, cerca de 25% dos inquiridos não emitiu qualquer opinião, o
144
que seria de esperar tendo em conta o desconhecimento do seu
funcionamento.
16,52%
48,24%
9,25%
25,99%
Horário
3210
14.1
13,91%
51,66%7,51%
26,93%
Sistema de requisição
3210
14.2
12,11%
43,61%17,84%
26,43%
Espaço adequado, atractivo
3210
14.3
11,45%
52,2%10,79%
25,55%
Muita informação disponível
3210
14.4
Gráfico 65
145
Os encarregados de educação deram ainda sugestões para a melhoria do
funcionamento da biblioteca da escola. Estas sugestões podem ser
analisadas no quadro seguinte:
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Sugestões 84 15,6 15,6 15,6
Biblioteca mais ampla 19 3,5 3,5 19,1
Funcionários mais
simpáticos e prestativos 5 ,9 ,9 20,1
Maior controlo sobre os
alunos 1 ,2 ,2 20,3
Maior variedade de
livros/manuais e revistas 2 ,4 ,4 20,6
Mais 1 ,2 ,2 20,8
Mais computadores para
pesquisa 12 2,2 2,2 23,0
Mais controlo sobre os
alunos 1 ,2 ,2 23,2
Mais organização 1 ,2 ,2 23,4
nr 411 76,4 76,4 99,8
Sessões de leitura
obrigatórias 1 ,2 ,2 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 32
15. As salas de Informática.
Inquiridos sobre o apetrechamento e funcionamento das salas de
informática, os encarregados de educação consideram que estas estão bem
146
apetrechadas (64% de concordância) mas também fazem notar que
deveriam estar mais disponíveis para a realização de trabalhos dos
alunos ( 74% de concordância) e que deveriam possuir um professor
permanente para apoio nos trabalhos dos alunos ( 83% de concordância).
17,84%
46,48%
11,45%
24,23%
Bem apetrechadas
3210
15.1
31,5%
42,73%
7,49%
18,28%
Horário disponível para …
3210
15.2
35,24%
48,24%
3,74%
12,78%
Professor permanente
3210
15.3
Gráfico 66
16. O Gabinete de Apoio ao Aluno
Sobre o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Aluno, os encarregados de
educação consideram-no (em 75% dos inquiridos) um espaço de ajuda na
realização de tarefas escolares dos alunos e acham que oferece um
ambiente favorável à aprendizagem (em 64% dos inquiridos)
147
22,08%
53,64%
4,19%
20,09%
Tarefas escolares
3210
16.1
16,3%
48,02%7,49%
28,19%
Ambiente
3210
16.3
15,64%
47,14% 7,49%
29,74%
Espaço
3210
16.4
Gráfico 67
Outras sugestões foram adiantadas pelos encarregados de educação para a
melhoria deste Gabinete. Estas sugestões podem ser analisadas no quadro
seguinte.
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Avaliar a evolução dos
alunos 1 ,2 ,2 16,0
Carga horária pesada 1 ,2 ,2 16,2
Computadores para
pesquisa 1 ,2 ,2 16,4
Deveria ter carácter
obrigatório para alunos
com dificuldades
1 ,2 ,2 16,5
nr 436 81,0 81,0 97,6
Permanência de um
professor de cada
disciplina
2 ,4 ,4 98,0
Professores deveriam
apoiar mais os alunos 4 ,7 ,7 98,7
Sala dividida em
compartimentos para
privacidade dos grupos
1 ,2 ,2 98,9
Sala mais ampla 6 1,1 1,1 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 33
148
17. Criação de novos locais para realização de tarefas escolares.
Inquiridos sobre a necessidade de criação de novos espaços com vista a
apoiarem o aluno nas suas tarefas escolares, apenas 42% apresentou
alguma concordância com esta sugestão. No entanto, foram apresentadas
outras sugestões para novos espaços que podem ser analisadas no quadro
seguinte.
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Ampliar a Biblioteca e a
Sala de Estudo 1 ,2 ,2 15,8
Associação de
estudantes 1 ,2 ,2 16,0
Atelier de tempos
livres 1 ,2 ,2 16,2
Auditório 1 ,2 ,2 16,4
Mais salas de
estudo/recursos 31 5,8 5,8 22,1
nr 396 73,6 73,6 95,7
Pavilhão 14 2,6 2,6 98,3
Piscina 3 ,6 ,6 98,9
Sala de associação de
estudantes 2 ,4 ,4 99,3
Sala de convívio 4 ,7 ,7 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 34
149
18. Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços.
Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na
escola, cerca de 30% dos inquiridos respondeu afirmativamente, tendo
sugerido os respectivos locais, que podem ser consultados no quadro
seguinte
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Balneários 9 1,7 1,7 17,3
Campo de jogos 4 ,7 ,7 18,0
Corredores 1 ,2 ,2 18,2
Ginásio 1 ,2 ,2 18,4
Não Sabe/Não Responde 303 56,3 56,3 74,7
Pátios e algumas salas 29 5,4 5,4 80,1
Salas de aula 3 ,6 ,6 80,7
Salas de EVT 1 ,2 ,2 80,9
Toda a escola 3 ,6 ,6 81,4
WC 76 14,1 14,1 95,5
WC/algumas salas 1 ,2 ,2 95,7
WC/Balneários 18 3,3 3,3 99,1
WC/pátios 5 ,9 ,9 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 35
19. Melhoria de espaços e equipamentos da escola
As sugestões dos Encarregados de Educação sobre a melhoria de espaços e
equipamentos da escola, ainda que nenhuma das apresentadas tenha um
elevado peso de concordância, podem ser consultadas no quadro seguinte.
150
Frequency Percent
Cumulative
Percent
Aproveitamento dos espaços circundantes à
escola para Salas de Estudo/Apoio 2 ,4 16,0
Balneários 1 ,2 16,2
Cacifos 1 ,2 16,4
Computadores nas salas 3 ,6 16,9
Criar espaços lúdicos/convívio 1 ,2 17,1
Entrada da escola deveria ser protegida da chuva 1 ,2 17,3
Fechaduras nas portas dos WC 1 ,2 17,5
Ginásio maior 1 ,2 17,7
Mais aulas de civismo 3 ,6 18,2
Mais bancos 1 ,2 18,4
Mais equipamentos para EF 1 ,2 18,6
Mais salas de informática 3 ,6 19,1
Melhorar o equipamento escolar 1 ,2 19,3
Melhorar pátios/recreios/polidesportivo 14 2,6 21,9
nr 409 76,0 98,0
Papel nos wcs 6 1,1 99,1
Pintar a escola 1 ,2 99,3
Quadros multimédia 1 ,2 99,4
Responsabilização dos alunos pela manutenção dos
espaços 2 ,4 99,8
Salas de espera 1 ,2 100,0
Total 538 100,0
Tabela 36
20- RELAÇÃO ESCOLA/FAMILIA
Pretendeu-se que os encarregados de educação opinassem sobre a sua
participação na vida da escola e sobre o relacionamento institucional que
têm com ela.
151
Neste ponto do inquérito, interrogaram-se os inquiridos sobre a importância
da sua participação em projectos e actividades escolares, e sobre a forma
como a escola incentiva essa mesma participação.
Analisando os dados resultantes das respostas aos itens, conclui-se que
cerca de 62% dos inquiridos concorda que é importante a participação em
actividades e projectos escolares e que a escola deve incentivar essa
mesma participação (64% dos inquiridos).
No entanto, uma esmagadora maioria dos encarregados de educação
concorda que a escola os deve informar, de forma eficaz, dos
acontecimentos e actividades que nela têm lugar. O grau de concordância
sobre este item foi de 88%, contra apenas 7,2% que acham que a escola não
necessita de informar (pelo menos, mais do que já faz).
21- Ambiente relacional
Os encarregados de educação consideram ter um bom relacionamento com
os diversos órgãos escolares e pessoal docente e não docente. Em média,
cerca de 75% dos inquiridos aponta que as suas relações com os órgãos da
escola e seus funcionários são boas.
22,47%
48,9%
8,15%
20,48%
Conselho Executivo
3210
21.1.
35,46%
53,52%
1,98%
9,03%
Director de Turma
3210
21.2
152
22,25%
54,63%
5,07%
18,06%
Professores
3210
21.3
27,09%
54,85%
9,03%
9,03%
Secretaria
3210
22.1
Gráfico 68
22- FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
Neste item, pretendeu-se aferir a qualidade dos serviços prestados pelos
diversos sectores da escola. Não havendo discrepâncias de locais, a
esmagadora maioria dos Encarregados de Educação diz que é bem atendido
e informado nos diversos serviços da escola (cerca de 75%).
27,09%
54,85%
9,03%
9,03%
Secretaria
3210
22.1
21,59%
49,34%
10,13%
18,94%
Reprografia
3210
22.2
22,69%
42,73%
7,27%
27,31%
ASE
3210
22.3
153
24,5%
43,71%
6,18%
25,61%
Bar
3210
22.4
28,63%
51,76%
5,07%
14,54%
Portaria
3210
22.5
20,7%
41,19%8,37%
29,74%
Papelaria
3210
22.6
Gráfico 69
Como sugestões para melhorar os diversos serviços, os encarregados de
educação apresentaram algumas sugestões descritas na tabela seguinte:
22.7
Frequency Percent
Cumulative
Percent
Valid 84 15,6 15,6
Funcionário atento e permanente na
portaria 3 ,6 16,2
Funcionário permanente na portaria 1 ,2 16,4
Funcionários mais dinâmicos 1 ,2 16,5
Horário contínuo de funcionamento
8h:18h 2 ,4 16,9
Informação aos Pais sobre condições
para requerer acção social escolar 1 ,2 17,1
Maior informação do funcionamento
dos serviços 1 ,2 17,3
Mais funcionários nos respectivos
serviços 4 ,7 18,0
Mais simpáticos com os alunos 6 1,1 19,1
nr 434 80,7 99,8
O EE deveria receber sempre recibo
dos pagamentos 1 ,2 100,0
Total 538 100,0
154
23- SEGURANÇA
Com as questões 23 e 24 pretendeu-se determinar se existe falta de
segurança na escola, onde se localizam e as suas causas.
Pela análise dos gráficos, observa-se que cerca de 75% dos encarregados de
educação acha que a Escola oferece segurança aos alunos, apesar de
recearem as agressões físicas e verbais (alguns alunos mais velhos não
respeitam os mais novos) e de acharem que existe falta de vigilância.
20,26%
43,61%
18,94%
17,18%
Escola oferece segurança
3210
23.1
17,84%
36,12%25,99%
20,04%
Falta de vigilância
3210
23.218,06%
34,58%20,04%
27,31%
Roubos
3210
23.3
19,38%
37,22%22,25%
21,15%
Agressões físicas
3210
23.4
19,16%
42,07%
17,18%
21,59%
Agressões verbais
3210
23.515,42%
24,01%
24,45%
36,12%
Drogas
3210
23.6
14,57%
29,58%
22,3%
33,55%
Vandalismo
3210
23.7
Gráfico 70
155
Para aumentar a segurança na escola, deverá ser reforçado o controlo de
entradas e a vigilância nos pátios e ainda ser criado um sistema de
videovigilância.
37,0%
45,59%
7,71%
9,69%
Controlo de entradas
3210
24.1
41,63%
45,37%
5,73%7,27%
Vigilância nos pátios
3210
24.2
43,17%
36,34%
10,57%
9,91%
Sistema de videovigilância
3210
24.3
Gráfico 71
Os encarregados de educação apresentaram ainda algumas sugestões para
aumentar a eficácia da segurança dos alunos na escola:
24.4.1
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid 84 15,6 15,6 15,6
Aumentar a altura das
lombas próximas à escola 1 ,2 ,2 15,8
Escola segura 1 ,2 ,2 16,0
Funcionários mais atentos 25 4,6 4,6 20,6
Maior controlo nas
entradas 1 ,2 ,2 20,8
Maior controlo nas
entradas/saídas 1 ,2 ,2 21,0
nr 416 77,3 77,3 98,3
Polícia permanente 2 ,4 ,4 98,7
Polícia Segura na entrada 6 1,1 1,1 99,8
Videovigilância a que os
EE tivessem acesso pela
web
1 ,2 ,2 100,0
Total 538 100,0 100,0
Tabela 37
156
25- Grau de satisfação
Inquiridos os encarregados de educação sobre a mudança de escola do seu
educando, observamos que apenas 7% gostaria de o fazer. Apesar de 40%
não ter respondido, concluímos que o grau de satisfação dos encarregados
de educação é elevado, pois dos que responderam a esta questão, 93% está
satisfeito e bastante satisfeito com a escola.
3,52%
4,19%
53,3%
38,99%
Mudança de escola
3210
V118
Gráfico 72
157
COLABORADORES
1. Objectivos
Recolher dados sobre as impressões dos funcionários acerca do
funcionamento/estrutura da escola.
2. Metodologia
A metodologia usada para a recolha de dados, a fim de se poderem analisar,
passou pela construção de um inquérito abarcando as mais diferentes
modalidades na recolha das impressões dos funcionários.
Foram distribuídos 44 inquéritos a todos os funcionários da escola,
constituindo assim uma amostra de igual valor ao universo a estudar. No
final do prazo estabelecido para a entrega dos mesmos, foram tomados
como válidos 25, não tendo sido entregues 19.
3. Caracterização da amostra
A amostra foi constituída pelos funcionários da Escola Básica dos 2.º e
3.º Ciclos dos Louros, distribuídos da seguinte forma:
Sexo
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid f 22 88,0 88,0 88,0
m 3 12,0 12,0 100,0
Total 25 100,0 100,0
Tabela 38
158
O maior número de respostas recolhidas proveio do sexo feminino, com
88%.
I- ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
1. Espaços que necessitam de ser melhorados
Inquiridos os colaboradores da escola sobre os espaços que necessitam
de ser melhorados, verifica-se que o Campo de Jogos obteve o grau de
concordância de 76%. De salientar que apenas uma média de 62%
respondeu a este item.
28,0%
4,0%
32,0%
16,0%
20,0%
Salas de aula
nr3210
1.1
20,0%
44,0%
32,0%
4,0%
Campo de jogos
nr321
1.2
44,0%
20,0%
24,0%
12,0%
Secretaria
nr321
1.3
40,0%
8,0%
32,0%
12,0%
8,0%
Biblioteca
nr3210
1.4
40,0%
12,0%
20,0%
12,0%
16,0%
Gabinete de Apoio ao Aluno
nr3210
1.5
40,0%
16,0%
20,0%
20,0%
4,0%
Bar
nr3210
1.6
159
44,0%
32,0%
20,0%
4,0%
Cantina
nr210
1.7
44,0%
28,0%
24,0%
4,0%
Reprografia
nr210
1.8
44,0%
24,0%
4,0%
8,0%
20,0%
Acção Social Escolar
nr3210
1.9
Gráfico 73
2- Manutenção dos espaços exteriores
Os itens deste ponto pretendem conhecer a opinião dos funcionários sobre
a forma como os espaços exteriores podem ser sujeitos a melhorias ou
manutenção dos mesmos. Da análise das respostas aos itens, verificamos
que a maioria concorda com a maior responsabilização dos alunos pela
manutenção e higiene (72%) e pelo maior acompanhamento de adultos
(66%).
40,0%
20,0%
28,0%
12,0%
Maior embelezamento
nr321
2.112,0%
20,0%
44,0%
24,0%
Mais vigilância
nr321
2.2
20,0%
72,0%
8,0%
Maior responsabilização do…
nr30
2.3
Gráfico 74
160
3- Necessidade urgente de melhoria na limpeza de espaços.
Inquiridos sobre a necessidade de melhorar a limpeza em alguns locais na
escola, cerca de 16% dos inquiridos respondeu afirmativamente,
verificando-se uma grande abstenção na emissão de opinião neste item.
64,0%
12,0%
4,0%
16,0%
4,0%
Melhorar a limpeza
nr3210
2.3.1.
Gráfico 75
4 - Melhoria de espaços e equipamentos da escola
As sugestões dos funcionários sobre a melhoria de espaços e equipamentos
da escola, não obstante nenhuma das apresentadas ter um elevado peso de
concordância, podem ser consultadas no quadro seguinte.
V17
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Mais arrecadações 2 8,0 8,0 8,0
nr 17 68,0 68,0 76,0
Os profs/alunos
deveriam ter mais
cuidado na manutenção
da limpeza das salas
1 4,0 4,0 80,0
Pátios 3 12,0 12,0 92,0
Secretaria deve mudar
de local, pois é muito
barulhento
2 8,0 8,0 100,0
Total 25 100,0 100,0
Tabela 39
161
II- FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
5. Eficácia dos Serviços
Neste item pretendeu-se saber a opinião dos funcionários sobre a eficiência
e a eficácia dos serviços, verificando-se que a Reprografia e a Portaria são
os serviços que, na sua óptica, necessitam de ser mais eficazes.
28,0%
8,0%
12,0%
36,0%
16,0%
Secretaria
nr3210
5.1
28,0%
8,0%
32,0%
16,0%
16,0%
Reprografia
nr3210
5.2
32,0%
12,0%
4,0%
28,0%
24,0%
Acção Social Escolar
nr3210
5.3
28,0%
12,0%
8,0%
36,0%
16,0%
Bar
nr3210
5.4
20,0%
16,0%
20,0%
28,0%
16,0%
Cantina
nr3210
5.5
28,0%
8,0%
36,0%
12,0%
16,0%
Portaria
nr3210
5.6
36,0%
8,0%
28,0%
12,0%
16,0%
Papelaria
nr3210
5.7
Gráfico 76
162
Os funcionários apresentaram sugestões de melhoria como uma maior
permanência no local de trabalho e mais formação, como se verifica na
tabela seguinte:
5.8
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Maior permanência
no local de trabalho 2 8,0 8,0 8,0
Mais formação
sobre legislação 2 8,0 8,0 16,0
nr 21 84,0 84,0 100,0
Total 25 100,0 100,0
Tabela 40
III- SEGURANÇA
6- Factores geradores de falta de segurança
Os funcionários acham que a falta de segurança se deve a agressões físicas
e verbais (média de 46%) entre alunos e a algum vandalismo por parte dos
mesmos (48% dos respondentes).
36,0%
20,0%
24,0%
12,0%
8,0%
Falta de vigilância
nr3210
6.116,0%
20,0%
20,0%
36,0%
8,0%
Roubos
nr3210
6.2
16,0%
20,0%
28,0%
28,0%
8,0%
Agressões físicas
nr3210
6.3
163
24,0%
20,0%
24,0%
28,0%
4,0%
Agressões verbais
nr3210
6.3.1.
32,0%
20,0%8,0%
36,0%
4,0%
Drogas
nr3210
6.4
28,0%
24,0%24,0%
20,0%
4,0%
Vandalismo
nr3210
6.5
Gráfico 77
7- Aumento da segurança na escola
Inquiridos sobre o que a escola deverá fazer para aumentar/reforçar a
segurança, os funcionários obtiveram um grau de concordância de 80%, em
que a vigilância nos espaços escolares deverá ser aumentada
28,0%
40,0%
32,0%
Controlo de entradas
nr32
7.1
20,0%
40,0%
40,0%
Vigilância dos espaços
nr32
7.2
20,0%
20,0% 52,0%
8,0%
Reforçar Plano de Emergência
nr320
7.3
28,0%
32,0%
32,0%
8,0%
Renovar e melhorar os equipamentos
nr320
7.4
Gráfico 78
164
IV- AMBIENTE DE TRABALHO
Os colaboradores da escola, inquiridos sobre o ambiente em que trabalham,
consideram, na sua maioria (média de 76%), que é necessário promover e
incentivar a formação e trabalhar mais as relações interpessoais. O
trabalho em equipa deve também ser valorizado em relação ao trabalho
individual.
16,0%
44,0%
24,0%
…
12,0%
Trabalho em equipa oposição ao trabal…
nr3210
8.18,0%
52,0%
36,0%
4,0%
Promover e incentivar a formação …
nr321
8.2
20,0%
44,0%
36,0%
Trabalhar as relações interpessoais
nr32
8.3
Gráfico 79
Um único funcionário apresentou uma sugestão que foi a de que é necessário
trabalhar com mais motivação e harmonia.
9- Grau de Satisfação
52,0%
8,0%
32,0%
8,0%
Grau de satisfação
nr310
V41
165
Gráfico 80
Apesar de 60% dos inquiridos não saberem ou não terem respondido,
podemos afirmar que o grau de satisfação é grande pois, dos que
responderam a esta questão, 53% sente-se satisfeito.
A razão apontada encontra-se na tabela seguinte:
9.1
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
Valid Gosta do que faz/tem
condições de trabalho 1 4,0 4,0 4,0
nr 24 96,0 96,0 100,0
Total 25 100,0 100,0
166
10. AVALIAÇÃO
Invocando o fundamento introdutório deste documento, para que
qualquer projecto assuma um carácter válido e não se fique pelas intenções,
é forçoso urdi-lo sabendo de antemão que lhe subjaz sempre uma avaliação.
O Projecto Educativo da nossa escola será, naturalmente, e de forma
anual (resultando, contudo, de uma observação contínua e atenta), objecto
de uma avaliação que se quer imparcial e directa.
Os meios que melhor justificam este fim continuam a ser os relatórios,
inquéritos, entrevistas, abrangentes a todos os órgãos responsabilizando,
uma vez mais, neste processo, todos os implicados na educação.
Só assim poderemos aferir se estamos no bom caminho ou, caso
contrário, se haverá necessidade de seguirmos por outros atalhos no intuito
de atingir a(s) meta(s) a que nos propusemos e que, sob a presente via
escrita, nos comprometemos.
Numa exortação final, que cada um dos membros desta comunidade
educativa possa fazer jus a outra ramificação semântica do nome da nossa
escola, isto é, que cada um de nós seja herói à sua maneira, contribuindo,
assim, para enriquecer a coroa de louros, homenagem claramente sugerida
na nossa bandeira.
167
11. CONCLUSÃO Ultrapassados alguns contratempos surgidos a nível familiar e pessoal, a
equipa de elaboração do Projecto Educativo dá por terminado o seu trabalho
que, com alguns interregnos, se cifrou num ano e três meses de trabalho.
Reconhecendo que é sempre mais difícil dar o primeiro passo, tentámos
seguir uma linha de cooperação, de diálogo e de auto-crítica à medida que
fomos dando corpo às intenções, ao plano previamente traçado. No decorrer
deste percurso, foi preponderante auscultar primeiro os vários membros da
comunidade educativa. Fizemo-lo mediante inquéritos, procurando que os
mesmos fossem suficientemente abrangentes, o que nos permitiria
diagnosticar o grau de satisfação/insatisfação de cada grupo em relação à
realidade da nossa escola, nos seus múltiplos quadrantes. Do tratamento dos
mesmos, procurámos ser fiéis ao que todos apontaram individualmente,
reunindo, depois, os dados numa sistematização por tópicos. Tivemos de
lidar com alguns atrasos na entrega e com uma adesão não satisfatória, por
parte de alguns.
Muitas foram as horas para além das contempladas no horário, outras
tantas as reformulações, mas, de comum acordo, lá nos organizámos e
elaborámos o presente trabalho que, não sendo, de certeza, o único possível,
é fruto de um verdadeiro trabalho de equipa. Cabe aqui ainda o
agradecimento ao professor Diamantino pela pronta e cuidada forma com
que colaborou na concepção gráfica da capa e noutros efeitos visuais.
Esperamos que este «retrato» da ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º
CICLOS DOS LOUROS, da NOSSA escola, revelado numa câmara clara, por
meio de letras, sílabas, palavras, seja um instrumento de utilidade conjunta
na forma como tentaremos, no cumprimento deste quadriénio e em futuros
dias, gerir a vida da escola, melhorando os pontos mais fracos e
fortalecendo os que já foram considerados positivos.
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