8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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J O V E N S
U L T O S
1 Tr imestre
de
2 1
E u , cie
m u i t o
boa Vontade?
gastare i
e
cleb&rêh
gastar pe las vossas alm as''
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Í L I C S
Comentário:
EL ENAI
C A B R A L M
ST
R
Consultores Doutrinários
e
Teológicos:
ANTÓNIO GILBERTO
E CLAUDIONOR DE
ANDRADE
Lições do ° Trimestre de 2 W
A Defesa do Apostolado de Paulo
Lição
2
O Consolo de Deus em meio à Aflição
Lição 3
A Glória do Ministério Cristão
Lição 4
A
Glória
das
Duas
Alianças
Lição
5
Tesouro
em
Vasos
de
Barro
Lição
O Ministério da Reconciliação
Lição
7
Paulo Um
Modelo
de
Líder-Servidor
Lição
8
Exortação à Santificação
Lição 9
O
Princípio Bíblico
da
Generosidade
Lição 1
A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo
Característ icas
de um Autêntico Líder
Lição 1 2
Visõe s e R evelações do Senhor
Lição
Solenes Advertências
Pastorais
t
7
5
4
49
56
6
69
77
84
9
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Lição
03 de aneiro de 2 1
D E F E S DO
^ P O S T O L D O
D E P U L O
Porque, como as aflições de
Cristo
são
abundan tes em nós, assim também
a noss a consolação so beja por meio
de
Cristo (2 o 1.5 .
LEITURA
DIÁRI
Segunda
SI
59.9
eus
é a
nossa
alta defesa
Terça Fp 1.16
Paulo levantado por Deus para a defesa
do evangelho
Quarta
Fp 1.27
O combate do cristão em de fesa da fé
Quinta
Tt
1.13
Em defesa
de um a fé saudável
Sexta
2 Co
1 . 9 10
O livramento divino
de um defensor
da fé
Sábado- l Co
1.18
Em
defesa
da
palavra
d a
cruz
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LEITURA
BÍBLICA
EM CL SSE
2 Coríntios 1.12-14; 10.4 5
2 Coríntios
12
Porque
a
nossa glória
esta:
o
testemunho
da
nossc
consciência
de que, com sit
plicidade e sinceridade de Deui
não com sabedoria carnal
mas na graça de Deus,
temoi
vivido no mundo e
maiormentí
convosco.
1 3 Porque nenhumas ouirai
coisas vos escrevem os, senão as
que já sabeis ou também recc
nheceis;
e espero que
tambét
até ao fim as reconhecereis,
4 como também já em
pa i
te
reconhecestes em nós, que
somos a vossa glória como
também vós sereis a nossa no
Dia
do Senhor Jesus.
2 oríntios
I O
4
Porque as armas da nossa
milícia não são carnais mas,
sim, poderosas
em
Deus, para
destruição das
fortalezas;
5
destruindo os conselhos e
toda a
altivez
que se levanta
contra o conhecimento de D eus,
e
levando cativo todo entendi-
mento à
obediência
de
Cristo.
INTERAÇÃO
Ao iniciar um novo trimestre o nosso
ânimo parece renovar-se. Pedimos
a
Deus
que nada venha abalar essa dis-
posição
e
alegria
em servi-Lo, mas que
nmfa r; nersiuretYi
nm*
tn in n trirytffÇtrff
Inicie a primeira au la deste trimestre
apresentando o tema geral da revista
e comentando que as treze lições ana-
lisam a segunda
epístola
de Paulo aos
corintios,
uma
carta escrita
com
muita:
lágrimas 2 Co 2.4). O comentarista
destas
lições
é o pastor Elienai Cabral,
presidente
da
Assembleia de Deus
em
Sobradinho
-
DF, membro
da
Casa
de
Letras Emílio Conde, teólogo e escritor
de várias obras publicadas pela
CPAD.
Que o Todo-Poderoso utilize cada lição
para a sua edificação e de seus alunos.
Que Deus
o
abençoe.
OBJETIVOS
Após esta au l a
o
a luno deverá estar
apto
a:
Descrever o contexto histórico e
cul tura l
da
cidade
de Corinto
Explicar
os três objetivos da segunda
carta de Paulo aos corintios.
Mencionar
as três l ições aprendid^
com
Paulo
nesta
carta.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor para esta p r imeira aula su -
gerimos que seja fei to um esboço geral
da
epístola.
Reproduza o esquema da
página
ao
lado
no q uadro-de-giz ou tire
cópias
para
os
alunos. Explique
à
classe
que
Paulo
tentou de todas as
maneiras
ajudar os
irmãos
co rint ios a resolverem
os
problemas
existentes
na igreja. Toda-
via
alguns
falsos
ob re iros
começaram
a
negar a autoridade apostól ica de
Paulo
e
a caluniá -lo. Portanto ele foi obrigado a
escrever
a S egunda Epístola aos Corín-
tios para defender sua autoridade apos-
tólica
afirmar seu m inistério e refutar os
falsos
mestres
daquela
igreja.
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PALAVRA CHAVE
postol do
Missão de após tolo
alguém
comissiona
do
e
enviado pe lo
Senhor Jesus
para
um a missão
INTRODUÇÃO
A Segunda Epístola de Paulo
aos C o r í n t i o s
fo i um a
respos ta
ao
antagonismo
que
havia
se le-
vantado contra
a sua
autor idade
apostólica, pois o seu modo inci-
sivo
de
doutr inar havia chocado
guns conce i tos
dos
c r i s tã o s
e C o r i n t o . C o n c e i t o s
e s s e s ,
a l i á s , q u e f e r i a m o s
ens inos de
Cr is to .
Em
face
d e s s a
o p o s i ç ã o ,
Paulo fez uma d e f e s a
do seu aposto lado, re-
fu tando
falsos cr istãos
que, embora se auto-
d e n o m i n a s s e m
apó s -
to los, contradiz iam
os
ens inos genu ínos d o
evange lho de Cr is to que Pau lo
pregava
2
Co
l 1.4,13).
Es ta ca r ta p o d e
se r
i d e n -
tificada so b t rês
d i v i sões .
O s
cap í tu los
l a 7 c o n s i s t e m n um a
expos ição do ministério apos-
tó l ico
de
Paulo.
Nos capí tu los 8
2 EPÍSTOLA DE PAULO AOS CORÍNTIOS
Título:
2
Corintios.
Autor:
Paulo 1 .1 ) .
Data e
local:
Aproximadamente
5 5 — 5 7
d.C, Na Macedônia.
Estrutura: I.
Exposição
do ministério apostólico de
Paulo
1 — 7 ) .
II. Pau lo de fende a
causa
das ofertas e n v i a d a s aos c r i s tãos
pob res da
igreja
de
Jerusalém
8—9).
III. Defesa da autoridade apostólica de Paulo, a qual ele recebeu
do próprio
Cr i s to , para
anular os argumentos dos que negavam
seu ministério
1 0 — 1
3 ).
Características:
Esta
é u m a
carta
autobiográfica
e po r
exce lênc ia
a
epístola
do apostolado.
Versículo chave: 2 Co 5.20
Pessoas chave:
Paulo,
Timóteo e os
fa lsos me st res .
Lugares chaves:
Corinto
e Jerusalém.
e
9 , Paulo defende a causa das
ofer tas env iada s
aos c r is tãos po-
bres de Jerusalém . Os ca pítu los
1 0 a 13 , ma is
u m a
v e z ,
d e
for-
m a
incisiva
e
enérgica,
são uma
de fes a
da
au to r idade apo s tó l ica
de
Paulo.
I. A CIDADE DE
CORINTO
1. Uma
metrópole estra
tégica do século l d.C. Cor in to
achava-se
local izada est rategica-
mente num a região que
f a c i l i t a v a a s v i a g e n s
dos
povos m ed i te r râne-
os
d e d i ca d o s ao co m é r -
cio. A cidade era m uito
ntiga
e
fora con struída
sobre uma est re i ta
fai-
xa
de
terra,
que
unia
o
norte
e o sul da
Grécia.
O bronze, a cerâmica e
outros produtos eram
escoados através
de seu
território.
Entre
51 a 55
d.C.,
sua
popu lação
era
estimada entre
100
a 500 m il
hab i tan tes; c i f ras que, para os
padrões da época, signif icavam
g randeza e
orgulho. Ca pi ta l
da
Adaptado da Sibila de
sIHi lo
Aplicação Pesioal
CF 1D
p
1É03
5
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pelos
quais
Paulo escreveu esta
car ta . O s p s e u d o c r i s t ã o s , que
viv iam
e se
mov imen tavam
no
seio da igreja, levan taram dúv idas
acerca do aposto lado de Paulo,
suscitando contenda e rejeição ao
apóstolo por parte do povo (Ver
2
Co 1 1 . 2 6 b ; C l
2.4).
Esses
falsos
irmãos promoveram um m al-estar
na comunidade de fé corínt ia, de
forma,
que
troux e m uita aflição
espírito
a Paulo. A
despeito
de
tudo, o a póstolo amava essa igreja.
Corinto foi a igreja que ma is pre-
ocupação causou ao doutor dos
gentios.
É
evidente
que o
apóstolo
tratou
de
outros assuntos (6 .14-18
é apenas
um desses),
entretanto,
de certa forma, esses ob je t i vos
também oferecem uma estrutura
para
o estudo de 2 C oríntios:
a) A exposição do ministério
paulino (capítulos 1-7). Foi grande
o problema enfrentado por Paulo
ante
a
crítica
severa
à
integridad e
do seu ministério.
Duas
de suas
defesas foram: 1 ) A apresentação
de
sua
v ida
ao
e x a m e público
(algo
que o tranquil izava, pois era
irrepreensível
diante de todos, 2
C o
3 .1 -4) ; 2} e o
próprio fato
de
f lfee
padecer
por estar rea l izando
obra
de
Deus
(algo que, longe
de o
desqualificar,
era na
verdade
uma das provas de que ele era re-
almente chamado por
Deus,
2 C o
6 . 1 - 1 3). N a realidade , a de fesa do
ministér io paul ino contém
l ições
preciosas para todos nós sob re
como agir e reagir dian te de ata-
ques gratuitos e de circunstâncias
negat ivas.
Por
i sso ,
o
ob je t ivo
dessa carta {à parte da de fesa
do aposto lado paul ino), mesmo
tendo sido escrita
em tribulação
R L XÃO
Estai
sempre preparados
para
responder com
mansidão
e
temor
a
qualquer que
vos
pedir
a
razão da esperança que há
em vós.
/
Pedro
3.15
e angúst ia
do
coração ,
por
cau-
sa
dos fa lsos apósto los (2 Co
1 U 3), é promover a unidade e o
cresc imento da
igreja,
com
v istas
ao amor fraternal.
b)
A coleta
para
os necessita-
dos capítulos 8-9). Estes dois ca-
pítulos,
se bem estudados, podem
oferecer uma ampla visão do que
signif ica filantropia e oferta com o
louvor
e gratidão a Deus.
c)
A defesa do apostolado
paulino capítulos 10-13). Nos
capí tu los f ina is , Pau lo re toma
o assun to e, de maneira a inda
mais
contundente, defende o seu
apostolado como um ministér io
recebido
de Deus. E le se vê obri-
gado a expor algumas de suas
credenciais para contrastar com
o perfil dos
fa lsos apósto los
e
superapóstolos .
SINOPS
DO TÓPICO 2)
O
objet ivo da Segunda
epis-
to la é promover a un idade e o
cresc imento da igreja, com
v istas
ao amor fraternal.
RESPONDA
3.
Como
é
denominada
a
Segunda
Epístola aos
Coríntios?
4. Qual era o ob jetivo de Paulo ao
escrever
esta Segunda Epístola?
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III.
AS LIÇÕES QUE
APRENDEMOS COM PAULO
1 Amar
sem ser
conivente
com o
erro Paulo amava a igreja,
que gerara em Cr is to, e
muito
ze-
lava
pelo
seu vínculo com aqueles
irmãos.
Por
isso,
não
podia,
em sã
consciência
e
segundo
as Escritu-
ras,
compactuar, nem permitir o
mau e
escanda loso t es temunho
de
alguns de seus membros l
Co
5-6;
8). A
comunhão
com
tais
pessoas
causar ia est rago esp i r i -
tual à igreja. A
pr imeira carta
foi
enviada,
provavelmente,
através
de
Timóteo
l Co
4.1
7), mas não
produziu o r esu l t ado esperado
pelo apóstolo. Ao
contrário,
a
igreja cont inuava
envolvida com
pecados at ravés de seus mem-
bro s. Paulo,
então,
de ixou
a igreja
em
Éfeso,
e foi a Corinto 2 Co
2 . 1 ; l
2 .14 ) . Nesta viagem m iss io -
nária,
Paulo passou
o
inverno
em
Corinto,
antes
de
prosseguir para
Jerusalém
e
levar
as
ofer tas rece-
bidas das igrejas da Ás ia Menor
aos
cr is tãos necessi tados.
2 Ser
obreiro
é
estar dis
posto a sofrer
perseguições
internas
Aprendemos com esta
carta
de 2
C orínt ios,
e com
Paulo,
que não
es tamos l iv res
de en-
frentar
oposições na vida cristã e
no
trabalho
do
Senhor.
Ninguém
está
livre
de passar por t r istezas,
angústias
e p erseguições.
Todavia,
Deus não nos abandonará se tiver-
mos sempre
em
vista
o propósito
da sua chamada em nossa
vida.
3 Paulo não tomou
todos
por alguns
Apesar
de
tudo,
o
apóstolo
Paulo sabia que havia
crentes
fiéis em Corinto, que não
tinham entrado pelo
caminho
da
murmuração e da rebeldia.
Apesar
dos males d iversos causados ao
apósto lo, ele não de s is t iu daque-
las ovelhas; como pastor
espiritu-
al daquele rebanho, estava pronto
a defender os fiéis.
SINOPSE DO TÓPICO
L,
A p e s a r
d o s males d i ve rsos
c a u s a d o s ao
após to lo ,
e le não
des is t iu
daque las ove lha s ,
e
c o m o
pastor espir i tual daquele reba nho,
estava pronto a
defender
os
f iéis
e
repel i r
os
lobos predadores.
RESPONDA
5. De
acordo
com o estudo que li-
ção
podemos
aprender com
Paulo
e
a
carta
de 2
Coríntios
CONCLUSÃO
Além
de todos os
aspec tos
his tór icos
e
geográficos
que
con-
tribuem
para
que
entendamos
que
Deus conduz
a história na
realização
da sua soberana von
de, é preciso não perder de vis
a
vocação
que
cada
um de nós
recebeu
da parte do
Senhor.
Na
realidade, é preciso ir além: Que
saibamos, ass im com o
o
apósto lo
Paulo, sofrer por amor a Cristo, a
fim de cumprir o chamado dEle
em
nossa vida 2 Co l .5 -7; 6.4; Cl
1.24;
2Tm 1.8;
2.3;
3.11;
4.5).
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VOCABULÁRIO
Antagonismo:
O p o s i ç ã o
de
ideias
o u s i s t e m a s .
Conivente: Cúmp l i ce .
Incisivo:
Direto,
sem
rode ios .
Indubitável: Que n ã o
pode
haver dúvida, inco ntestável.
Libertino: Devasso , d isso lu to ,
Depravado , l i cenc ioso .
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
R I C H A R D S , L a w r e n c e O .
Co-
mentário
Históríco-Cultural
do Novo Testamento,
l.
ed.
R io
de Janeiro, CPAD, 2007.
SAIBA MAIS
Revista
Ensinador Cr istão,
CPAD, n°41. p. 36.
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
As
t r ês
principais
d iv i sões são:
I.
E xpos i ção
d o m i n i s té r io
a p o s t ó l i c o
de Pau lo (l—7); I I . Pau lo defende a
c a u s a da s ofertas
env iadas
a o s c r i s -
t ã o s pobre s da
igreja
de
J e r u s a l é m
-9); I I I. D efes a
da autoridade
a pos t ó l i c a
de
Paulo
(1
O — I
3 ).
. Da
província
romana da A c a í a .
3. t
denominada
a
carta
c o n t r i s t a -
da ou a c a r t a d o lo r o s a .
•;.
Afirmar
o
ministério
de Paulo,
defender
s u a
autoridade
como após -
tolo e
r e f u t a r
o s
fa l sos a p ó s t o l o s
em
Corinto.
Aprendemos
com es ta carta de
2
C o r í n t i o s ,
e com
Pau lo ,
que não
e s t a m o s livres de enfrentarmos
o p o s i ç õ e s na vida
c r i s tã
e no
traba-
lho do Senhor , n e m d e p a s s a r p o r
d i ssabore s , angús t ias e persegu ições
provocadas p o r
c e r t o s m a u s e lemen-
to s
dentro
d a igreja e
que, a pesa r
da s
dificuldades, devemos
e s t a r s e m p r e
prontos
para de fender o s fiéis.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO l
Subsídio
Geográfico
Corinto
Uma
cidade
muito antiga.
Os
p r im eiros colonizado res che-
garam à Corinto no quinto ou sexto
milénio
a.C. M as a
C orinto
do
período
clássico foi realmente estabelecida
com a
invasão
dos
dóríos.
Por volta
de
1000
a.C.,
esse
povo grego se
estabeleceu
no sopé da acrópole de
Corinto. Ocupando um lugar de se-
gurança,
eles
também controlavam
a
principal rota com ercia l
por terra
entre
o Peloponeso e a G récia centra l , com o
também a rota Istmiana. Chegando
logo a um alto grau de prosperidade,
a cidade colonizou S iracusa na
S icília
e
a ilha de Corcira (a
atual
Corfu)
e
alcançou
um
pico
de
prosperidade
através do
desenvolvimento com ercial
e
indus trial.
A
cerâmica
e o
bronze
de
Corinto
foram
largam ente expo rtado s
pelo Mediterrâneo.
[...] Corinto entrou
em conflito
com R oma durante o século II a.C, fo i
f inalmente destruída pelos romanos
em 146 a.C., e
permaneceu virtual-
mente desabitada
a té
que jú l io
César
fundou-a novamente em 44
a.C.
O
crescimento de Corinto foi rápido e,
na
época de Paulo, ou logo depois,
a cidade se to rnou o maior e mais
próspero centro
no su l da Grécia.
[...]
A
prost i tu ição rel igiosa era com um ente
praticada
em conexão com os templos
da
cidade.
[...]
A partir da mobilida-
de soc ia l e dos males das práticas
religiosas ali, surgiu um a corrupção
geral da soc iedade. A péssim a 'm oral
de
Corinto '
se tornou um provérbio
pe jo ra t i vo a té
m e s m o
no
mundo
romano pagão
Dicionário
Bíblico
Wycliffe.
1.
ed. Rio
de
Janeiro,
CPAD,
2006,
pp.460-62).
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ição
2
/
de janeiro de 2010
O
C O N S O L O
E
D E U S
E M M E I O
À
F L I Ç Ã O
TEXTO ÁUREO
Bendito seja
o
Deus
e Pai de nosso enhor
Jesus Cristo,
o Pai das
misericórdias
e o
Deus
de
toda consolação
2
Co l .3 .
VERD DE PRÁTIC
As
aflições nos ensinam a f idar com
as c i rcunstâncias
e a
depender
in -
teiramente
de
Deus nosso auxílio
e
consolo.
HINOS
SUGERIDOS
58.61
84
LEITURA DIÁRIA
Segunda -SI 23.4
A
vara
e o
cajado
de
Deus
nos
conso lam
Terça-SI 86.17
Deus cons o la
o seu
povo
Quarta
- 2 Co 7.6
Deus o
Cons olador
dos abat ido s
Quinta- 2 Co 1.4 5
O Deus
de
toda cons olação
Sexta-Cl
2.2
Consolados
e
unidos
em
amor
l Sábado- l
s
5.14
Consola i os de sa nimad os ; amparai os
£ f racos
B Í B L I C S
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LEITURA
BÍBLIC
EM CL SSE
2 Coríntios 1.1 7
1
-
Paulo apóstolo de Jesus
Cristo pela vontade
de
Deus
e o irmão Timóteo à igreja de
Deus que está em Corinto com
todos os
santos que estão
em
toda
a
Acaia:
2 - graça a vós e paz da parte
de Deus nosso Pai e da do
Senhor Jesus Cristo.
3
- Bendito seja o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo o Pai
das
misericórdias
e o
Deus
de
toda consolação
4 - que nos consola em toda
a nossa tribulação para que,
também possamos consolar
os que estiverem em
alguma
tribulação
com a
consolação
com que nós mesmos somos
consolados de Deus.
5
- Porque como as aflições
de
Cristo são abundantes em
nós assim
também
a nossa
consolação sobeja por meio de
Cristo.
6 -
Mas
se
somos
atribulados
é
para
vossa consolação e sal-
vação; ou, se somos consolados
para
vossa consolação é a qual
se opera suportando com pa-
ciência
as
mesmas aflições
que
nós também padecemos.
7 Ea nossa esperança acerca
de
vós é
firme sabendo
que
como sois
participantes
das
aflições
assim
o
sereis também
da
consolação.
INTERAÇÃO
Professor atualmente muitos
servos
de
Deus,
influenciados pela Teologia
da
Prosperidade acreditam que os crentes
fiéis não podem experimentar aflições
ou
tribulações.
A lição desta semana
possibilitará a oportunidade de explicar
aos alunos
que o
crente fiel também
sofre infortúnios; Paulo é um exemplo.
A Segunda Carta aos Coríntios
mostre
que ele enfrentou oposição perseguiçà,
e experimentou grande sofrimento.
To-
davia o Deus que o comissionou não o
deixou sozinho
mas
esteve
ao seu
lado
em todo o tempo. Permita que Deus
traga consolo ao seu coração a fim
de
que possa consolar seus alunos ou
outras pessoas
que
porventura estejam
também enfrentando dificuldades.
OBJETIVOS
Após esta aula o aluno deverá estar
apto
a:
Compreender que as
aflições
por
que
passamos
nos
ensinam
a
lidar
com as circunstâncias e a depender
de Deus que nos ajuda e consola.
Conscientizar se de que o crente fiel
também enfrenta lutas e tribulações^
Saber que a
confiança
em
Deus
fl
rante consolo
e
vitória.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
P r o f e s s o r , p ro v idenc ie a lgumas cópias
do e s q u e m a da
página
ao lado .
Introdu-
za a l ição
pe rgun t ando :
Quais são as
pr inc ipa is d i fe renças ent re as car tas de
l e 2
C o r ín tios ?
Incent ive
a
par t ic ipação
de toda a
c l asse ,
ouça as r e spos tas co m
a tenção , mas não faça nenhum c om en -
t á r i o . Após ouvir o s alunos d is t r ibua
as
cóp ias e
diga
que as
duas car tas
são muito d i f e r e n t e s . A se gu i r , leia o
t ex t o co m e les e exp l i que as pr inc ipais
d i f e r en ç a s .
Enfat ize
o fato de
Paulo
te r
en t regado
sua
vida
à
d ivu lgação
do
Evange lho.
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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INTRODUÇÃO
A
Segunda Epístola
aos Co-
ríntios foi escrita quase um ano
depois
da
primeira carta,
e
contém
a
apologética mais
uniforme
da
autoridade apostólica de Paulo. O
apóstolo achava-se contristado por
K
usa da
oposição
que lhe
moviam
falsos irmãos.
Afinal,
aquela
igreja era fruto do seu
trabalho
missionário
l Co
4 . 1 4 , 1 5 ;
2 Co
10.13,14).
A carta tam-
bém inclui
alguns temas
doutrinários, como é o
caso
da morte e ressur-
reição do crente 2 Co
5.1-10). Neste
texto, o apóstolo
expõe
o seu
coração; revela,
de
forma
vívida, os sentimentos que
envolviam
sua
alma
e sua fé. Ele
confronta as
calúnias
e a desleal -
dade
dos
fa lsos
irmãos,
refutando
suas
atitudes carnais; bem como
enfrenta
os
fa lsos
apóstolos, que
PALAVRACHAVE
onsol ção
gr go
p a rak l é s i s ;
alívio lenitivo
conforto
tinham
por objetivo
corromper
a
verdade do evangelho de Cristo, a
qual
o
apóstolo pregava
com
toda
sinceridade
e
dedicação.
I. UMA
SAUDAÇÃO
ES-
PECIAL
E
INSPIRADORA
1-1.2)
1. Sua identificação
pes-
soal e os
destinatários 1.1) .
O
apóstolo
dos
gentios, como
de
praxe, inicia o texto com o seu
primeiro nome,
Paulo,
seguindo
uma
forma
predominante
na
épo-
ca
em que
aparecia
o
nome
do
autor,
o
nome
do
destinatário
e,
final-
mente,
a
saudação.
Em
seguida,
Paulo destaca
o seu apostolado, através do seu
poderoso e
frutífero
ministério
no
seio
da igreja, como alguém que
fora
chamado
e
autorizado
a ser
portador
do
evangelho pelo
próprio
Jesus At 9.1 5). Já no
versículo pri-
meiro ele enfatiza o fato de o seu
apostolado
ser um
chamamento
CORÍNTIOS
OR ÍNT IOS
Prática.
Enfoca
o caráter da igreja
coríntia.
Lida com as que stões do
casamento,
da
l iberdade,
dos dons
espir i tuais
c
da ordem na
igreja.
Pau lo f o r nece i ns t r uç ões em as -
suntos
relacionados
ao bem-es t a r
da
igreja.
Contém
conselhos
para ajudar a igre-
ja a combater as influências pagãs na
pecadora cidade
de
Corinto.
fm o Afllcaffo ffssaal C P A D f. 1611
Pessoal.
Enfoca Paulo
ao
expor
sua
alma
e
falar
de
seu amor pela igreja coríntia.
Lida com o problem.a dos falsos mes-
t res. Paulo defende sua
autoridade
e
a
verdade de sua mensagem.
Paulo d á seu t es temunho po rque
sabe
que a aceitação de seu conselho
é vital
para o
bem -estar
da
igreja.
Contém
um
tes temunho
para
ajudar
a igreja
a
co mba te r
a devastação
causada pelos falsos mestres.
13
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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divino
(v. 1).
Nesta
sua
saudação
à
igreja de Corinto, Paulo inclui
Timóteo, que cooperava com ele
em
suas atividades missionárias.
Timóteo, um jovem obreiro, foi um
companheiro leal de Paulo durante
todo
o seu
ministério
(A t
1 6 . 1 - 3 ;
1 7 . 1 4 , 1 5 ;
l Co
4.17).
No
texto
de
Atos 18.5 vemos
que
Timóteo
e
S i las foram enviados
a
Corinto
para servir a igreja. Po steriormente,
Paulo
enviou
o
jovem
pastor
de
Éfeso a Corinto (l C o 4 . 1 7 ; 16.10).
A despeito dos problemas que essa
igreja possuía,
é
digno
de menção a
forma
utilizada
por
Paulo
ao dirigir
esta
sua nova carta à Corinto:
a) À igreja de Deus
que.
está
em
Corinto (v.l). Apesar dos fa-
latórios
dos rebeldes da
igreja
de
Corinto contra
o
apóstolo,
e le
tra-
tou a
igreja como
um
todo, como
parte da Igreja universal. Por isso, a
denomina igreja
d e
Deus .
Não ha-
v ia
templos construídos naqueles
primeiros tempos do cristianismo;
a igreja reunia-se e m
casas
particu-
lares ou ao ar livre. Note q ue Paulo
não está se dirigindo a uma casa,
mas
à
igreja
de
Deus
que
está
em
Corinto .
b) [...] Todos os santos q ue
estão
em
toda
a
Acolá (v.]). Os
romanos haviam
dividido a Grécia
em duas grandes províncias; ao
R L XÃO
Em seu espirito, você está
ligado
àquE le
que tem
todas
as respostas, soluções,
provisões e bênçãos.
Char les
Stanley
• J II il
sul , Acaia
e, ao
norte, Macedônia.
Corinto era a capital da Acaia ao sul,
onde residia o procônsul romano
(At 18.12) .
O
apóstolo
acrescenta
à sua
saudação um apêndice tipicamente
neotestamentár io:
os
santos
que
estão em toda a Acaia . Os crentes
são tratado s como santos porque,
i ndependentemente
da sua
estatu-
ra espiritual, haviam sido
s
dos da
vida mundana para form
o povo de Deus , a Igreja.
2. O
apostolado
pau l
no
e
a vontade de Deus
1.1),
Àqueles
rebeldes que incitavam os
cristãos
de Corinto contra
seu
apostolado,
Pau lo
n ã o
receou identificar-se
como
tal, porque
esse
título não
resu l tou de uma
autoatribuição
ou
autonomeação,
mas
foi-lhe
outorgado pela vontade
de
Deus,
que sabia quem
era
Paulo
e, por
meio de sua
soberania,
o
chamou
e
o comissionou para essa obra.
No autêntico e bíblico ministério
c r is tão ,
só há lugar para os que
são chamados
literalmente
pelo
S e-
nhor. Paulo explica seu
apostolado
da parte de
Jesus
Cristo usandn a
expressão pela vontade de Di
justamente para enfatizar
a ori
de sua
vocação
e de sua
posição
ae
apósto lo (G l 1.1 5).
3. Sua saudação especial
v. 2). O
apóstolo utiliza
a
palavra
paz , típica
nas
saudações
d os
j u d e u s (hb. shâlôm), e a
acrescenta
à
graça
que é
charis,
em
grego.
A
graça
é a
demonstração
do
favor
soberano
de
Deus mediante
o ato
salvífico de Jesus no Calvário. Essa
graça espec ia l
promoveu
a paz que
não
havia entre Deus
e o
homem
(R m
5.1;
E f 2.14-17). Por isso, a
14
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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Igreja é o conjunto universal de
judeus e gentios, redimidos pelo
sangue de Jesus, onde não pode
haver
discriminação alguma. Gra-
ça
e paz são
dádivas,
tanto do Pai
como do Filho.
SINOPSE DO TÓPICO l)
Para
os
rebeldes
que incitavam
. k c r i s tãos de Corinto contra o
Apostolado de Paulo, ele não receou
identificar-se
como
tal, porque esse
título
não
resultou
de uma
auto-
nomeação, mas
foi-lhe outorgado
pela vontade de Deus e, portanto,
está diretamente relacionado à so-
berania do Eterno, que sabia quem
era
Paulo e, por isso, o chamou e o
comissionou
para essa qbra.
RESPONDA
1
Qual a
expressão
utilizada por
Paulo para
explicar a
origem
de
sua
vocação
e de sua
posição
de
apóstolo?
2. De
acordo
com a
lição, defina
o
termo graça.
II.
AFLIÇÃO E CONSOLO
1.3-7)
1
Paulo,
sua
fé e
gratidão.
A seguir, o apóstolo agradece á
Deus
usando a seguinte expressão:
Bendito seja
o
Deus
e P ai de
nosso
Senhor
Jesus
Cristo . Tal forma de
expressar-se fala de sua gratidão
a Deus e também comunica uma
riqueza
doutrinária.
Deus é aqui
revelado como
o Pai das
miseri-
córdias ,
indicando
que esse
Deus
Todo-Poderoso é aquEle que nos
perdoa.
Suas
misericórdias são
exp ressões
do seu caráter
justo
e santo,
que pune o erro, mas se
compadece do pecador arrependi-
do (S I 103 .13-18) .
2.0 consolo
divino e o con-
solo comunitário.
Deus
Pai não é
apenas
um
Deus
que se
compadece
de nós em nossas tribulações, m as
aquEle
que
alivia
nossos sofrimen-
tos
com o
bálsamo
da
consolação
do seu Espírito (At 9.31), pois é o
Deus de toda consolação (2 Co
1.3). A força da palavra consola-
ção (gr. paraklésis , neste versícu-
lo, está no termo grego paraklétos
( advogado ,
consolador ),
utiliza-
do no Novo Testamento em relação
à P essoa do Espírito Santo como o
outro
consolador , prometido por
Jesus antes de ascender aos céus
O o 14.16;
16 . J3 .14 ) .
No
versículo
4, Paulo dá
tes-
temunho do consolo divino, afir-
mando que Deus nos consola em
toda
a nossa tribulação , em uma
clara referência
às
suas várias lutas
vividas naqueles dias ante as perse-
guições e calúnias que sofrera.
Na sequência,
o
apóstolo
esclarece
que o consolo que rece-
bemos
de
Deus,
em
meio
aos
sofri-
mentos, serve de bênçãos para nós
mesmos
e
para
os
outros,
uma vez
que aprendemos a lidar com as cir-
cunstâncias
e nos
tornamos canais
de
consolo divin
o
para
os
outros.
Na verdade, a Bíblia fala-nos aqui
da responsabilidade do crente em
relação aos seus
irmãos
em
Cristo,
quando enfrentam tribulações, lu-
tas, sofrimentos e dificuldades.
3. A
aflição
na experiência
cristã vv.5,6). Aflição
é uma
palavra bíblica
que
anula
o
falso
conceito da Teologia da Prosperida-
de, segundo a qual o crente santo
çõrs
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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e
fiel
não passa p or di f iculdades
O o
16.33). O s sof r imentos e pro-
vações que enfrentam os produzem
perseverança e esperança (R m
5.3,4).
As
af l ições
são
inevitáveis
e m
nossa v ida ,
porém,
o
consolo
divino - bem c o m o o apo io dos
n o sso s i rmãos - vem como um
rio
caudaloso
trazendo refrigério
e descanso .
SINOPSE
DO TÓPICO 2)
Deus Pai não é apenas um
Deus que se
c o m p a d e c e
de nós
em nossas tr ibu laçõe s , ma s
aquEle
que al iv ia nossos so f r ime ntos com
o
bá l samo
da
conso lação
do seu
Espírito, pois é o Deus de toda a
consolação .
RESPONDA
3. Quais são as virtudes que o
sofri-
mento e as provações são capazes
de produzir
no crente?
4.
Qual
a
p l vr
bíblica que
anu-
la o
falso conceito
da
Teologia
da
Prosperidade?
I I I . AMARGURA E
LIBERTAÇÃO 1.8-11)
1. Paulo
enfrenta
uma
ter
rível tribulação
v.8). O a pósto lo
passou por uma t r ibulação esma-
gadora na Ás ia ; ta lvez em
Éfeso,
a
capital
da
província
(A t
19 . 22 -28 ) .
Nenhum
servo de Deus está livre
dessas
e x p e r i ê n c i a s . Ameaças de
mor te não f a l t a ram e m todo o
ministér io paulino, O q u e chama
a
atenção
no
tex to
é que a
aflição
sofrida
foi tão forte que Paulo a con-
siderou algo sup erior às
suas
forças .
A d e s p e i t o da t e n a c i d a d e d e s s e
homem,
s ua
es t ru tu ra emoc iona l
era humana e limitada, e e le pa rec ia
não encont rar saída para escapar
ao problema. Entretanto, Paulo
en-
tende u que essa era uma prova em
que e le de ve ria confiar, não em suas
próprias
forças, mas em Deus que
res suscita os
mortos (v.9).
2.
Paulo
confia em
Deus
para sua libertação v.IO). O
t ex to diz:
o
qual
nos
livrou
de tão
grande morte e livrará; em quem
espe ramos
que tam bém nos li
ainda .
A e x p r e ssã o t ã o gr
morte indica que o se u f im pa recia-
lhe
inevitável, mas Deus o livrara.
A
exper iênc ia dava- lhe consolo
e
ânimo para,
e m
todas
as
s i tuaçõe s ,
crer e e sp e ra r em um Deus que é
também o nosso Pa i amoroso .
3.
Paulo confiou
em
Deus
e
foi
liberto v.11).
Oa pósto loagra-
dece
a Deus pelo l ivramento e apela
à igreja de C orinto que ore e interce-
da pe los seus min is tros. Ass im, e la
também terá
motivos para
glorificar
ao Senh or pe lo l ivram ento que dará
aos seus servos. Não e xistem limites
para o poder da oração ntercess ór ia
em nome de Jesus .
SINOPSE DO TÓPICO 3)
Paulo
en f ren ta
um a
t e r r
t r ibulação, mas conf ia em
Dei
recebe o
livramento.
RESPONDA
5.
O que
indica
a expressão
tão
gr nde
morte encontrada
no
ver-
sículo W?
CONCLUSÃO
Nesta l ição, aprendemos
que
o cristão passa p or muitas af l ições,
mas o
Senhor sempre
o
a juda
a
enfrentá- las. E le es tá conosco, a n-
t e s , durante e após as p rovações .
O Senhor J e su s Cristo
não nos de-
samp ara nunca (Mt 28 .20) .
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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VOCABULÁRIO
Praxe:
Rotina, uso, costume.
Tenacidade:
Afinco,
cons
t â n c i
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PURKISER,
W. T. omentário
Bíblico
Beacon. 1.
ed. Rio de
Janeiro,
CPAD, 2005.
HORTON, Stanley
M. l II
Coríntios: Os Problemas da
Igreja
e suas Soluções.
1
ed.
Rio
de
Janeiro, CPAD, 2003.
SAIBA
MAIS
Revista
Ensinador Cristã(
CPAD,
n°41,
p. 37.
RESPOSTAS DOS
EXERCÍCIOS
1.
Paulo
e x p l i c a
seu
a p o s t o l a d o
da parte de Jesus
Cr is to
usando a
expressão pela vontade
de
Deus ,
justamente para enfatizar a origem
de sua
vocação
e de su a posição de
apóstolo (Cl 1 .15 ) .
A graça é a demonst ração do
'or soberano
de Deus mediante o
ato salvífico de
Jesus
no Calvário.
3. Perseverança, firmeza de cará ter
e esperança
4.
Aflição.
5 . A e x p r e s s ã o
tão
g r a n d e
mor-
te ,
i n d i c a q u e o p a s s a m e n t o
d e
Pau lo
p a r e c i a - l h e
i n e v i t á v e l ,
mas Deus o
livrou.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
l
Subsídio Bibliológico
A
palavra
Thlipsis
traduzida
como 'tribulação' e 'aflição', é
fre-
quentemente usada no Novo Testa-
mento
para descrever
intensa aflição
espiritual e emocional, causada por
pressões
externas ou internas. Todo
ser humano que
vive
ou que já
viveu
é/foi
vulnerável, pois nenhum de
nós
pode exercer controle sobre as
circunstâncias
da vida.
Esta
realidade é
expressa mais
fortemente na palavra usada na pas-
sagem sobre
sofrimento, pathema.
Na
cultura grega, esta raiz expressa
a visão comum de que a humanidade
é afligida,
forçada a suportar expe-
riências além
do controle humano,
que também causam grande angústia
física
e mental.
Basicamente,
a
raiz
é
usada para
sofrimento
e
aflição.
Em
primeiro lugar, Paulo sente que Deus
é a fonte do consolo ou do encoraja-
mento.
Em
segundo lugar, tais pressões
ensinaram
a
Paulo
uma
lição
vital. Ele
precisa confiar
em Deus, não em si
mesmo e em sua capacidade. Assim,
ao
invés
de
permitir
que as pressões
o
levem
a desistir, Paulo
olha
na frente
com 'esperança'
(l
.10). Esta palavra,
'esperança' elpizo) é
utilizada
70 ve-
ze s nas
epístolas
do NT,
onde sempre
representa a expectativa em relação
a
algo bom.
Se
pensarmos apenas
no
presente, e nas dificuldades sob as
quais vivemos, poderemos ficar pre-
sos
a
desespero permanente. Porém,
Paulo
nos
lembra
que
devemos pensar
no amanhã com grande expectativa
e
confiar em Deus.
(RICHARDS
L. O.
Comentário Histórico-Cultural
do
Novo Testamento
l.ed.
Rio de
Janeiro, CPAD,
2007, p.370).
7
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio
Brbliológico
A
Consolação
Através
de
Cristo (1.3-7)
U m a
at i tude típica
de
Paulo
(cf.
R m 1 5 . 1 - 7 ;
1 C o 1 . 1 8 - 3 1 ;
4.9,10;
Fp
2 . 5 - 1
1 ),
e
par t icularmente caracter íst ica
dessa
ca rta
é o
intercâmbio entre
as exper iênc ias opostas em
C r is to. Aqui ex is te
um
intercâmbio entre
a
consolação
e a aflição, que
es tá perm eando
a s
palavras de ação de graças de
Paulo.
O pensam ento que une estes
dois
opostos são as
a flições
de
Cristo,
pois
Paulo está descrevendo
seus própr ios sofr imentos
em
relação
aos
sof r imentos
do
nosso
Senhor.
Aquele a quem o apóstolo louva como o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus C r isto , ele t ambém exper im entou como Pai das m iser i-
córdias
(S I
103 .12 )
e o
D eus
de
toda consolação.
A
continuidade usada
por Paulo para enfatizar essa repe tição invertida de D eus e Pai es tá na
essência do seu conceito de Divindade. O Pai das
misericórdias, como
0
Deus de toda consolação, consola Paulo e, dessa forma, permite
que ele
console
os
outros.
Ele é o
Deus
e
Pai daquele cujas a flições...
são abundantes em nós (5). O Pai é o Deus de nosso Senhor Jesus
Cristo (3). A consequência de Jesus ter se tornado verda deiram ente
humano (jo
l
.14;
Hb
2,14}
foi que se tornou necessário que
Ele vivesse
em
completa dependência
de
Deus
quanto
à sua
força e spiri tua l
(Mc
1
5.34). D eus
é o Pai de
Jesus
Cristo,
pois Jesus
também era o
divino
Filho,
que
vivia
em
perfeita obediência
ao seu Pai (Jo
5 .30).
A
chave
para
a
perspectiva
de Paulo é a
verdade ira obediência
de
Deus como
homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp
2.8;
Hb
5 .8) .
Porque as
aflições
de
Paulo estão
tão essencialmente
relacio-
nadas
aos
sof r im entos
de
C r isto,
que a sua
consolação sobeja
por
meio de Cristo (5)
para
os coríntios. O
pensamento
de Paulo
foi
bem
ex pres so pela tradução
de
P hil lips.
Na
verdade,
a
exper iênc ia
mostra que quanto mais par t ic ipantes do sof r imento de Cr is to ,
mais seremos capazes de dar
esse
encora jam ento . Dessa forma,
tanto as af l ições como as conso lações de Paulo foram por amor
aos
coríntios
(4.15; 1 2 . 15 ) , cujos sofr imentos
são
iguais
aos
seus.
Assim como eles participam dos sofr imentos — que representam
a porção de
Paulo como servo
de
Cristo
—
eles serão capazes
de
compar t i lhar ,
na mesma medida , a conso lação que encontra a sua
fonte
em
C r is to .
Esta
co nsolação, com o Fi lson interpreta,
é
m a is
d o
que uma
conso lação
na
t r i s teza
ou na
provação,
e la
inclui
o enco-
ra jamento e impl ica dom divino da força para enfrentar e vencer as
crises da
vida (Comentário Bíblico Beacon. Vol.
8: Rom anos a l
e
2
Coríntios.
Rio de
Ja neiro: CPAD, 2 0 0 5 ,
pp.
40 5 - 6 ) .
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Lição
3
de janeiro de
2 1
G L Ó R I
o
M I N I S T É R I O C R I S T Ã O
TEXTO ÁUREO
graças
a Deus, que
sempre
nos faz
t r iunfar
em C risto e, por
meio
de
nós,
manifesta
e m tod o
lugar
o
cheiro
do seu
conhecime nto
2 Co 2.14 .
VERDADE PRÁTICA
A glória do ministério cristão
está
na
simplicidade e sinceridade com que
se prega o evangelho e na salvação e
edificação dos fiéis.
HINOS SUGERIDOS 107 , 147 165
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Ef 6.6
Servindo a Deus com autent ic idade
Terça
- 2 Co 11.2
Serv indo
a
Deus
com
zelo
Quarta-2 Sm
12.7
Ministrando com autent ic idade
uint
2
Ts
2.5 6
Autent ic idade na conduta
Sexta-Cl
2.7-14
Autent ic idade
nas
convicções
Sábado Jo 2.l 3-1
7;
8.46
C risto suprema autent icidade e zelo
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LEITURA
BÍBLICA
EM
CLASSE
ZCoríntios 1.12-14 21 22;
2.4 14-17
2 Coríntios
l
12
-
Porque a nossa
glória
é
este
0 testemunho
da
nossa consdén cic
de que, com simplicidade e sincerí
dade de Deus, não com sabedoric
carnal,
mas na
graça
de
Deus, é
ó
vivido no mundo e maiormente
convosco.
13
-
Porque nenhumas outras coi
sãs
vos escrevemos, senão as que
já
sabeis
ou
também
reconheceis
e espero que também até ao fim ai
reconhecereis,
j 4 como também já m paru
reconhecestes
em
nós, que somos
a vossa glória, como também vó i
sereis a nossa no Dia do Senhoi
Jesus.
2
Mas
o que nos confirma
con-
vosco
em Cristo e o que nos ungiu
é
Deus,
22 ~ o qual também nos selou e
deu o penhor do Espírito em nossos
corações.
Coríntios
2
-
Porque, em muita tribulação e
angústia do coração, vos escrevi,
com
muitas lágrimas, não para
que vos
entristecêsseis,
mas
para
que
conhecêsseis
o
amor
que
abun-
dantemente vos tenho,
14
~ E graças a Deus que sempre
nos faz
triunfar
em Cristo e, por
meio de nós, manifesta em todo lu-
gar o
cheiro
do seu
conhecimento.
1 g - Porque
para
Deus somos o
bom cheiro de Cristo, nos que se
salvam e nos que se perdem.
]
g - Para estes, certamente, cheiro
cie
morte para morte;
mas,
para
aqueles, cheiro
de
vida para vida.
E,
para
essas
coisas, quem
é
idóneo ?
7 Porque nós não somos, como
muitos,
falsificadores
da palavra
de
Deus; antes, falamos de Cristo
com sinceridade, como de Deus na
presença
de Deus.
INTERAÇÃO
Professor, vamos iniciar esta lição com a
seguinte
indagação:
Quem tem condições
de representar Cristo?
Você
já
refletiu
a
respeito
disso? Paulo
nos ensina na
se-
gunda Carta
aos
Cormtios
que não
temos
capacidade
para
realizar
tal
tarefa. Nossa
suficiência provém
única e
exclusivamente
de
Deus: não que sejamos capazes, por
nós, de
pensar
alguma coisa, como de nós
mesmos; mas a nossa capacidade ver
de
Deus .
É
Deus
quem nos
chama
e nos
envia Mt 28.18-201 Os falsos apóstolos se
gabavam
dos seus
feitos. Todavia, Paulo
deixa claro que é o Espirito Santo quem
nos habilita
a
realizarmos
a
obra
de
Cristo.
Sem Ele nada podemos fazer. Se estivermos
realizando
algo para o Senhor, devemos
dar
todo crédito
ao
Todo Poderoso
e não
nos vangloriarmos em nossas realizações.
Glorifique ao
Senhor, dê toda
a honra a Ele
e tenha uma boa aula.
OBJETIVOS
Após esta
aula,
o
aluno deverá
estar
apto a:
Conscientizar-se
de que a
glória
do
ministér io c r is tão
está
na
simplicida-
de e
s incer idade
com que se
prega
o Evangelho
Explicar
as
razões
da mudança
planos da ida de Paulo a Corinto
Saber
que somos o bom cheiro de
Cr is to .
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor conve rso
com os
alunos
ex-
plicando que Paulo advertiu os coríntios
a
respeito da ameaça dos falsificadores
da Palivra de Deus 2.1 7}. Es tes ainda
hoje
são uma
am oaca
pura
a
Igreja,
por isso precisamos estar atentos para
não sermos enganados. Para a aula de
hoje,
sugerimos que
você
relacione no
q u ad r o -d e -g i z algumas características
de s s e s
falsificadores. Você também pode
pedir que os alunos
relacionem outras.
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INTRODUÇÃO
A p ó s render g raças
a
D e u s
pela libertação divina que tivera na
Ás ia (l
.8-1
1) ,
Paulo agora segue,
a
partir do versículo l
2,
fazendo uma
defesa
de sua
conduta
aos
irmãos
*
Tor in to .
E le
prec isou mudar
seu
iro de viagem, levando alguns ,
isso, a
acusá-lo
de não
haver
cumprido
com a sua
palavra.
As
acu-
sações
contra ele tinham
por
objetivo
arruinar
sua
credibi l idade perante a
igreja coríntia. Porém, o
após to lo es tava c ien te
de que havia p e s s o a s
sinceras
e amorosas que
o conheciam e estavam
seguras de sua sinceridad e no trato
com a igreja.
I. O
MINISTÉRIO
APOSTÓLICO
DE
PAULO
1.12-22)
1.
Contabilidade,
a
garan-
tia do ministério
1.12-14).
Paulo
havia des ist ido
da
v iagem
a
Corinto
FALSOS MESTRES
PALAVRA CHAVE
utênti o
gr go
authent ikós ;
g nuíno legitimo
Procuram
obter lucro.
Oferece
um evan gelho fáci l, s em
renúncia,
sem
compromisso , san t idade ;
iludem as pessoas.
São emissários do Diabo (Jo 8.44).
Ensinam o que as pessoas
querem ouvir
independentemente se estão
erradas
ou não J r 5 . 31 ) .
Aparência
de
p iedade.
pela terceira vez, e os irmãos corín-
tios, influenciados por alguns opo-
si tores,
com eçaram
a
alegar que,
ta l
atraso, não passa va de displ icên cia
do após to lo . A conc lusão é que
ele não era confiável. Entretanto,
n o s
vers ícu los
3 a
11 , o após to lo
é confortado
com o
fato
de que os
próprios corínt ios podiam test i f icar
acerca de sua postura moral, espi -
r i tual
e
minister ia i .
2. A força de sua c o n s
ciência 1.12). P a u l o era urn
h o m e m tã o í n t e g ro e
tinha
um
cará te r
tão
fir-
m e
que,
diante de ta is
acusações , apela para
a sua
c o n s c i ê n c i a c o m o
te s te m u n h o d e s u a s in -
cer idade nas ações de
seu
m in is tér io . Para e le ,
a c o n s c i ê n c i a significava o seu
senso d e
autoaval iação moral que,
com
certeza,
o
denun c iar ia
se ele
fosse culpado. Pau lo dec la ra , sem
medo, que ministrava a os c ren tes
cor ín t ios com s im p l ic idade e s in -
ceridade
de
Deus . Dessa forma,
a s c r í t i c a s c o n t r a
s e u
m i n i s t é -
rio,
ainda que infundadas,
eram
MESTRES
UTÊNTICOS
V isam
un icamente à
g lór ia
d e
Deus.
Oferecem a cruz de
Cr isto
e um
caminho est re i to para chegar
a o
céu.
Comiss ionados e preparados por
Deus
(M t
2 8 . 1 9 , 2 0 ) .
Falam
não o que
gos t am os
de
ouvir ,
m as o que p rec isamos
ouvir. C orr ige -
nos
sempre
quando erramo s porque
nos ama Hb 12.6-8).
Evidenciam os f rutos do E spír i to.
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REFLEXÃO
A
verdadeira integridade
se manifesta
até
quando
falhamos, pois
é
preciso se r
sincero
para
assumir
a
culpa
e
confessá-la.
Cerem ias do Couto
supor táve is em face da paz de
consc iênc ia de que gozava.
3. A
autenticidade
minis-
terial 1.18-22). No versículo
l 8,
Paulo diz:
An tes ,
como
Deus
é fiel, a
nossa palavra para con-
vosco
não foi sim e
não .
Em
essênc ia ,
e le argumenta que suas
mensagens
não
eram vacilantes
e
que não
oscilavam entre
s im e
não. O apóstolo então apela, de
forma
incisiva, afirmando que ele
e seus companheiros de ministé-
rio
eram
fiéis.
Para confirmar
o
seu testemunho perante
a
igreja
coríntia, Paulo diz que o
J e s u s
que
eles
pregavam não era sim e
não ,
mas
sim . Qual
era a
garan-
tia da integridade da mensagem?
No
versículo 2 1 ,
e le
declarou
que
.
a confirmação do seu ministério
e
o de
seus
companheiros
era a
unção
que
haviam recebido
de
Deus. Logo a seguir, no versículo
2 2 ,
Paulo declara que
e les
foram
se lados e
receberam
o
penhor
do Espírito Santo . O selo é um
elemento
que
denota posse
e au-
tenticidade num documento. Em
n o s s o s tempos,
denominamos
carimbos ou autenticações, os
instrumentos investidos de poder
que
imprimem
marcas de proprie-
dade e garantia. Em Cristo, os
crentes
são
selados
com o
Espírito
Santo, tornando-se propriedade
exclusiva do Senhor (E f 1 . 13 ,14 ) .
SINOPSE
DO
TÓPICO
I)
Paulo era um homem tão ín-
tegro e
tinha
um caráter tão firme
que, diante das acusações contra a
sua
vida,
ele
apela para a sua cons-
ciência
pessoal como testemunho
de sua s incer idade nas ações de
seu ministério.
RESPONDA
l
.Qual era a
garantia
da inti
dade
da
mensagem
de
aulo
e ae
seus companheiros?
II. A
ATITUDE
CONFIANTE E PAULO
EM
RELAÇÃO
À
IGREJA
1.23-2.13
1. Razões da
mudança
de
planos
da ida de
Paulo
a
Corin
to
1.23-2.4).
Nestes versículos,
o
apóstolo continua preocupado
em justificar as
razões
que o le-
varam a desistir de visitar a igreja
em Corinto naquela oportunidade.
Ele declara
que não se
tratava
de
qualquer tipo de capricho,
orgulho,
covardia e muito menos conveniên-
cia
pessoal,
mas sim o
fato
de e
wit
r
constrangimento maior em
da
linguagem
forte
de
disci|
contra alguém
que
havia
pecauu,
maculando a santidade da igreja.
Como essa pessoa e ra apoiada
pelos opositores de Paulo, ele quis
poupar a congregação do exercício
desagradáve l de sua autoridade
apostólica, que certamente provo-
caria
ainda mais os humores nega-
tivos
dos
rebeldes no seio da igreja
e
entristeceria os
demais. Paulo
estava triste e não queria visitá-los
em
angústia
e
tristeza (2.2-4),
m as
queria
que
todos
entendessem que
era
necessário
que o tal
pecador
se arrependesse e
fosse
perdoado
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RESPONDA
2. Quais as razões da mudança de
planos
da ida de Paulo a
Corinto?
3 O que Paulo estava querendo
dizer ao
utilizar
a expressão somos
o bom
cheiro
de
Cristo ?
4 O que esse aroma significa na
linguagem
do Novo
Testamento?
III. PAULO SE PREOCUPA
COM OS
FALSIFICADORES
DA
PALAVRA
DE DEUS
2.14-17)
1.
A visão do
triunfo
do
Evangelho no
mundo
2.14).
E m a lg u m a s v e r s õ e s a pa lav ra
t r iunfo
dá a ideia de um cor te jo
m ili tar, onde u m general v i tor ioso
conduz seu exé rc i to num a m ar -
cha triunfal entrando na capital
do
im pér io .
O genera l t raz seus
pr i s ione i ros
de g u e r r a e e x i b e -
os diante do povo, que
a s s i s t e
ao g ra nde co r te jo . S eg undo os
e s t u d i o s o s , o p o v o q u e i m a v a
i ncensos e
e x a l a v a f r a g r â n c i a s
var iada s de
flores,
enchendo o ar
daque le agradáve l che i ro .
D e s s a
m e s m a f o r r n a , P a u l o
c o n t e m -
p lav a a força da m e n s a g e m do
Evange lho .
2.
S omos
o bom cheiro
de Cristo
v.15).
O t e x t o d iz
literalmente; Porque para Deus
s o m o s
o bom
che i ro
de
Cristo .
O
qu e P a u lo e s t a v a d i z e n do à
igreja
de Cor into era que e le e
s e u s companhe i ros de m in is tér io
eram os ag ente s que espa lhavam
a p e r fu m a d a f ragrância de C r is to
por onde
a n d a v a m . Esse
a r o ma
e m a n a de Cr is to , e na l inguagem
do N ovo Te stam ento s ignif ica um
sa cr i fíc io com o oferta ag radáve l
a D e u s. O s s o f r im e n t os s u g e r e m ,
f i g u r a t i v a m e n t e , a q u e i m a d e
r a m o s q u e exa lam b om cheiro,
ass im
c o m o
o
incenso
e
outras
espec ia r ias do altar de incens o no
T a be r n á c u l o . T i p o lo g i c a me n t e , a
f r ag rânc ia , q u e e m a na do sacr i f í -
cio de C r i s to no Ca lvár io, sob e às
narinas
divinas
para
honrar
ao
Se-
nhor. O tex to ainda diz que para
a lguns a pregação do Evange lho
é cheiro de morte, para outros é
che i ro
de
v ida
(v .16) .
Mor te
re je i ta rem
a
m e n s a g e m ,
e
por ace i ta rem a C r i s t o e sua Pa-
lavra l Co 1 .18) .
3. A ameaça dos falsifi-
cadores
da
Palavra
de
Deus
2.1
7).
A palavra
falsif icadores
pode
se r
e n t e n d ida c om o m e r -
cadores porque ta is homens não
t ra tam a Pa lavra de D e u s c o mo
a r e v e la ç ã o d i v i n a , m a s c o m o
um a me r c a do r i a , um p rodu to de
mercado que pode ser vendido e
manipulado.
Paulo
usa a
palavra
g r e g a kapeleuiein,
que se
re fere
ao negoc ian te que p rocu ra luc ra r
in ju s t a m e n te . P r e g a do r e s m e r c a -
dores são a q u e l e s qu e o fe r e c e m
um Evange lho de imi tação, cor -
rom pido, o qual i lude aos
interes -
sados. No capítulo 1 1 . 1 3 , P
condena os fa l sos ap ós to los
to rc iam
o
Evange lho pa ra
tirar
provei to p rópr io e m de t r imen to
dos de m a is . O ap ós to lo denu nc ia
e s s a s d i s t o r ç õ e s d o E v a n g e l h o
que v i savam apenas enganar o
povo de Deus (2 Co
4.2).
Porém ,
dec la ra
com
toda
a sua
a lm a
que
fa lava
de
Cr is to
com
s ince r idade
na
presença
de
D e u s
v. l 7).
SINOPSE DO TÓPICO 3)
Pregadores mercadores são
a q u e l e s
qu e o f e r e c e m u m e v a n -
ge lho de im i taçã o, cor rom pido,
L I C Õ K S B Í B L I C S
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o qual ilude aos
i n te ressa dos .
N o
capí tu lo 1 1 . 1 3 , P au to condena o s
f a l sos
a p ó s t o l o s
q u e
t o r c i a m
o
Evangelho para t irar proveito pró-
prio em
d e t r i m e n t o
do s d e m a i s.
RESPONDA
De acordo com a lição como
pode sei- entendida a palavra f a l -
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
R I C H A R D S , Lawrence O Guia
do Leitor da Bíblia, l. ed. Rio
de
Janei ro ,
C P A D ,
2 0 0 5 .
SAIBA MAIS
Rev is ta
Ensinador Cr istão,
C P AD ,
n°41,
p .37.
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1 . A conf i rmação do seu min is té r io
e de seus c o m p a n h e i ro s era a unção
que receberam de D e u s.
aulo queria evitar constrangi-
to
maior
em
face
da
linguagem
de
d iscip l ina contra alguém
que
rictvia peca do, maculando a sant idade
da igreja.
3 . Paulo estava d izendo à
igreja
de
Corinto que,
ele e seus
companheiros
de
minis tér io
eram os agen tes que
espa lhavam
a
perfuma da fragrância
de C r is to
por
onde andavam.
4. S ign i fica um sacr i f íc io com o o fer ta
a Deus.
Pode
ser entendida como
merca-
dores , porque
não tratam a Palavra
de Deus como a revelação divina, mas
como uma mercadoria, um produto
de
mercado
que
pode
ser
vendido
e
manipulado.
CONCLUSÃO
A
g ló r ia
d o
ministér io cr is tão
está na s im pl ic idad e e s ince r idade
com que se prega o Evangelho. M o-
tivos
falsos produzem
resultados
fa lsos ,
po r
isso,
todos
os
mot ivos
do
apósto lo Paulo
e de seus
com-
panhei ros eram o de expandi r o
Reino
d e Deus por
toda
a
terra para
a
g lór ia
única
do Senhor Jesus.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
l
Subsídio Histórico
l
.Paulo
considera seus adversá-
rios como
' falsos apóstolos'
( 1 1 . 1 3 ) .
A s
bases sobre as quais faz
este
jul-
gamento
são
claras. Existe somente
um evangelho apostól ico verdadeiro
(cf.
C l
l .6-8), e estes homens não o
estavam pregando. [... ] Além disso,
o
caráter interior do ministério dos
adversár ios,
como
um
todo,
era es-
trangeiro e desigual ao de P aulo [que]
viu em
seus
adve rsários a
negação
de
um a
identif icação consciente
com a
fraqueza e os sof r imentos de Cristo
(1
1 . 23 - 3 3 ; 1 2 . 7 - 1 0 )
[...]. 2.Paulo
vê
seus ad versários com o enganadores.
[...] Apresentavam um evangelho
estranho
e um Jesus
estranho,
tendo
o
objetivo
de
enganar
os
Coríntios
e
afastá-los
de uma fé
s imples
e
pura
no
Senhor Jesus
( 1 1 . 3 ) .
[...].
3.Paulo
d e s c re v e
seus adversár ios
como
'carnais' ou 'mundano s',
[...] ( 1 . 1 7 ;
c f.
5.1
7),
e
condena
a
vang lória orgulho-
sa
de seus adversá rios classificando-a
como e stando
de
acordo
com o modo
de
agir
do mundo (ou
'da
carne', cf.
1 1 . 1 8 ) ,
mesmo quando
sarcast ica-
m en te ilustra es ta carna l idad e
po r
meio de
suas
próprias ostentações
Comentário
Bíblico Pentecostal
Novo Testamento.
2 .ed .
R i o de
Janeiro, CPAD,
2004,
p.
1073) .
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio
Bibliológico
Guiado
e Enviado por Deus
2.14-1
7
Paulo divaga para defender
seu
ministério (incluindo
o dos
seus
companhe i ros ) .
Embora não tivesse uma visão ou palavra direta de
Deus
para
ir à
Macedonia, como teve
em sua
viagem anterior
(a se-
gunda, A t 16.9,1 0), ele sabia que Deus sempre o estava guiando e
também à sua equipe, pelo que dá graças a Deus. Alguns escritores
interpretam
que o
'triunfar'
tem a
ideia
de
procissão triunfal
ten
como chefe
o ressur re to e
ascendido Cristo, conduzindo
em
vitó
os cativos
pelo
triunfo
de sua
redenção
e
dando-lhes como
do.,-
à Igreja (E f 4.7,8,10-1 3). A ideia de procissão
triunfal
não significa
que Paulo estava se sentindo triunfante.
Scot t
Hafmann considera
2
Coríntio
2 . 1 4
a 3.3
como parte
do
'coração
teológico'
de 2 Co-
ríntios.
Ele
interpreta
que 'nos faz
triunfar' (gr. tbriambeuonti para
descrever
um general romano em procissão triunfal de suas tropas.
Pondo
em
exibição
o s
inimigos
por ele
conquistados
à
medida
que
os
conduz à morte. Como ex-inimigo de Cristo, Paulo estava sendo
conduzido por Jesus à morte. Ao conduzi-lo, o propósito de Cristo
era
revelar-se. Sofrimento
e
fraqueza eram essenciais
ao
plano
de
Deus para disseminar o Evangelho. Assim, Paulo
estava
sendo es-
magado como pétalas
de
rosa para extrair
a
fragrância. Todas
as
dificuldades de Paulo só lhe tornavam possíve l mostrar o 'cheiro do
[...] conhecimento
[de Cristo]'
(o qual hoje encontramos
na
Bíblia)
em
todas
as pessoas e em
todos
os
lugares
que
fosse.
Ele se
tornou
a doce fragrância de Cristo
dirigida
a Deus entre os que 'se sa lvam'
e
os que
'perecem', perdidos, encaminhados
à
morte eterna. Isto
quer dizer que Paulo deu a mesma mensagem a todos, mas cada um
teve de fazer uma escolha. Para alguns, tornou-se cheiro de vida
trouxe vida, para outros, cheiro de morte que os condenou à mort
eterna. Ao
perguntar'para
essas
coisas, quem é
idóneo?',
Paulo
quis
dizer que estes resultados não vieram por causa de sua suficiência,
competência, qualificações ou mérito. Ninguém pode produzir tais
resultados por ser
quem
é ou por aquilo que é. Eles aparecem por
causa da
soberania
de
Cristo,
de
quem
Ele é.
Quando estamos
fa -
zendo
sua
obra, nossa su f ic iência
é de
Deus (HORTON, S tanley,
l
&
II
Coríntios:
Os
Problemas
da
Igreja
e suas
Soluções,
.ed.
R io
de Janeiro, CPAD, 2003,
pp. l
93-94).
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
http://slidepdf.com/reader/full/1-corintios-licoes-biblicas-1t2010 27/96
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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LEITURA BÍBLIC
EM
CLASSE
2
Coríntios
3.1 1l
-Porventura
começamos
outra
vez
a louvar-nos a nós
mesmos?
Ou necessitamos como alguns
de cartas de recomendação
para
vós ou de
recomendação
de vós?
• - Vós sois a nossa carta escrita
em nossos corações conhecida e
lida por
todos
os
homens
-
porque
já é
manifesto
que
vós
sois a
carta
de Cristo ministrada
por nós e escrita não com tinta
mas com o Espírito do
Deus
vivo,
não em tábuas de pedra mas nas
tábuas de carne do coração.
- E é por
Cristo
que
temos
tal
confiança
em
Deus;
5 - não que sejamos capazes
por
nós
de
pensar alguma coisa
como de nós mesmos; mas a nos-
sa
capacidade
vem de Deus,
6 - o qual
nos
fez também capa-
zes de ser
ministros
dum
Novo
•
Testamento
não da
letra
m as
do Espírito; porque a letra mata
l e o
Espírito vivifica.
7
~
E, se o
ministério
da
morte
gravado
com
letras
em
pedras
veio
em glória de maneira que
os
filhos
de
Israel
não
podiam
fitar
os
olhos na face de
Moisés,
por causa da glória do seu rosto
a
qual
era
transitória
8 -
como
não
será
de
maior glória
o
ministério
do Espírito?
l 9 - Porque, se o
ministério
da
con-
I
denação
foi
glorioso muito mais
excederá em glória o
ministério
da
justiça.
10
Porque também o que foi
•í glorificado
nesta parte
não foi
por causa desta ex-
celente glória.
I1
-
Porque,
se
o
que
era
transi-
tório
foi
para glória muito mais
é
em glória
o que permanece.
INTERAÇÃO
Professor, ao
mencionar
o título da li-
ção não se esqueça de
destacar
o fato
de que a Antiga Aliança ou
Antigo
Con-
certo é a Lei de Moisés. Já sabemos que
a Lei
governou
o
relacionamento
entre
os israelitas e o Senhor até a vinda de
nosso
Salvador
Jesus Cristo. Paulo nos
ensina
que a Lei nunca foi um
caminho
para a salvação
pois Deus
Já havia
predito
um novo Concerto com Israel
Somente o Novo Concerto é capaz de
oferecer perdão
e um
novo coração.
O
Novo Concerto
não
estaria
registrado
em
pedras
mas
gravado
nos
corações
de judeus e gentios.
Aproveite
o tema
desta lição
para
explorar
as
diferenças
entre
o
Antigo
Concerto e o Novo.
OBJETIVOS
Após esta aula,
o
aluno deverá estar
apto
a:
Conscientizar o
aluno
de que a
glória da
Antiga
Aliança desvaneceu
mediante
a glória
superior revelada
em Cristo J e s u s .
Distinguir
as
duas alianças.
Compreender a superioridade
J
Nova Aliança sobre
a
Antiga.
PEDAGÓGICA
Professor
como recurso
didático
para
e s ta
l i ção
s u g e r i m o s
que os
e s q u e m a s
da página ao
lado
sejam r ep roduz idos
no
quadro-de-giz. Explique aos
alu-
nos que Paulo utilizou t odos os me ios
d i s p o n í v e i s
a f im de que os cor ín t ios
compreendessem que ele não precisava
de car ta de r e c o m e n d a ç ã o
pois
fo i De us
que o
e s c o l h e u
e o
preparou
para se r
ministro de um Novo Concerto. Enfatize
a s upe r io r idade de s te
Novo
Conce r to
reve lado
e m
Cr is to
J esus e as
p rov i sões
da Nova Aliança.
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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Ã
l \O
Havia um c o n h e c i m e n t o da
parte d o s coríntios a c e rc a d e
Pau lo ,
q u e
s u b s t i t u í a q u a l q u e r
d o c u m e n t o c o m p r o b a t ó r i o d e
se u a p o s t o l a d o . P a u l o f u n d a r a
anue la i g re ja du ra n te a p r imav e ra
ano 50
d.C., p e r m a n e c e n d o
c i d a d e , i n i c i a l m e n t e , po r 1 8
meses
(A t 1 8 . 1 , 8 - 1 1 ) . O s
i r m ã o s
r eun iam-se em casas pa r t i cu la res
c o m o a de T í t o J u s to {A t 18 .7 ) ,
e
então,
começaram a surgir os
p r i m e i r o s
l íde res daq ue la
igre ja
( l Co
1 . 1 , 1 4 ; 1 6 . 1 7 ) . Es ta
se
for -
ta leceu, e
P aulo teve
o
cu idad o de env ia r - lhe
o b r e i r o s
e x p e r i e n -
t e s
c o m o T i m ó t e o ,
Silas
e
Apoio
a f im
d e a c o n f i r m a r e m
d o u t r i n a r i a me n te (A t
1 8 . 5 , 2 7 , 2 8 ) .
P o r t a n -
to , o pa i
esp i r i tua l
da
comun idade
cristã
de
Corinto
era
Paulo,
não
havendo nece ss idade
e qua lque r ca r ta de re c o m e n d a -
o
v inda
d e j e r u s a l é m .
E n t re ta n -
t o , o após to lo
deparou -se
c o m
PALAVRA-CHAV
Nova
liança
Providência
divin
pela
qual
eus
estabeleceu um novo
relacionamento de
responsabilidade entre
um a fo r te opo s ição , q ue co locava
em
dúv idas
a
l eg i t im idade
de seu
m i n i s t é r i o . E le e n t ã o a p r e s e n t a
um a jus t i fi ca t i va que se
const i tu í
na ma io r e m e lh o r r e c o m e n d a ç ã o
que
e x is te : o
ministér io
que rece-
be u d i r e t a m e n t e de Jesus Cr isto
e o mo d o c o mo c u mp r i a ta l cha -
mada. A
p rova
de sua aprovação
apos tó l i ca
era a
p róp r ia ex is tênc ia
da igreja
coríntia (v.2).
I. PAULO JUSTIFICA SUA
AUTORRECOMENDAÇÀO
3.1,2
l A
recomendação reque-
rida
3.1). E ra há b i to dos
j u d e u s
q u e v i a j a v a m c o m f r e q u ê n c i a ,
l e v a r e m c a r t a s d e
r e c o m e n d a ç ã o p a r a
qu e , a ss im , a o c h e -
gar a
l u g a r e s o n d e
n ã o
e r a m
c o n h e c i -
d o s , p u d e s s e m s e r
h o s p e d a d o s d u r a n t e
o per íodo em que a l i
e s t i v e s s e m .
Imag ine
fundador da
igreja
c o n h e c i d o d e t o d o s ,
ter de
c u m p r i r
a
ex i -
gên c ia de ser po r tador de car tas
de r e c o me n d a ç ã o , a p e n a s p a ra
satisfazer o
esp ír ito
op os i to r que
ANTIGA ALIANÇA
Entregue aos israelitas por
intermédio
d e
M o i s é s .
NOVA ALIANÇA
Entregue a
humanidade mediante
a
p e s s o a d e J e s u s Cr is to .
A l i ança
da
lei.
Tinha
em seu conteúdo a
sentença
de
m o r t e sobre o c u l p a d o .
R e v e l o u o m in i s té r i o da
m o r t e .
A l i ança
da
g raça .
Tem em seu
conteúdo
a
ustificação
e a
sa lvação
do
c u l p a d o .
R e v e l o u
o
m i n i s t é r i o
da
v i d a
e d a
graça .
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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R L XÃO
A
lei moral aponta
os
nossos
pecados
mas o perdão
vem somente pela graça e
misericórdia
de
Cristo.
dominava a lguns judeu s-cr is tãos ,
que
estavam
com
dúvidas acerca
da
autentic idade
do seu
apostola-
do
Algo injustificável.
2.
Paulo defende
sua au-
to r recomendação 3.1), Todos
em
Corinto
sab iam
que
Paulo ,
m e s m o
não tendo
sido
um dos
doze que es t iveram com Jesus ,
recebera um chamado de Cristo
para
ser
apóstolo.
Seu
tes temu-
nho pessoal era a prova concreta
de que não lhe era nec es s á r i o
nenhuma recomendação.
Seus so-
f r imentos
por
Cristo evidenciavam
seu apostolado entre os gen t i os
e ,
e s p e c i a l m e n t e ,
e m Corinto,
d ispensando , portanto, qualquer
tipo
de
recomendação
por
escrito.
N o
texto
de 2 Cor int íos 5 . 1 1 , o
apósto lo
Paulo faz uma
defesa
de
sua at itude dizen do que o tem or
que se
deve
ao
Senhor
lhe
dava
condições
de se
autorrecomendar,
porque a sua
vida
e
m in i s té r i o
eram
manifestos
na
consciência
de
cada
um
daqueles crentes.
A
atitu-
de paul ina
não
tinha
por objetivo
ofender a n inguém, mas
baseava-
se
na conf iança do c onhec im en to
que os cor ínt ios tinham da sua
pessoa
e
ministér io.
3. A mútua e melhor reco-
mendação 3.1). Na parte "b" do
versículo
l
Paulo questiona: "[...]
necessi tamos,
como alguns, de car-
tas de recomendação para vós ou de
recomendação
de
vós?
Tal
questio-
namento é retórico, pois apela para
uma reciprocidade que havia entre
ele
e a igreja, a qual dispensava a
recomendação de Jerusa lém reque-
rida
por alguns opositores do seu
ministério,
uma vez que ele o
havia
desenvolvido entre os coríntios. O
apóstolo, por sua vez, via-se como
insignificante, mas os coríntios eram
o seu
verdade iro
íouvor e
glóriaj
Assim,
nem os
coríntios precisavam^
de
recomendação
escrita, porque,
dizia:
vós
sois a
n ossa carta, e scrita
em
nossos
corações,
conhecida
e
lida
por
todos
os
homens
(v.2). A
maior e melhor recomendação que
um
servo
de Cristo
pode
ter é a
evi-
dência do seu
m inistério
no
coração
e
na vida daqueles que
foram
por
ele
alcançados para
o
Senhor
Jesus.
Quando Paulo
diz aos
coríntios
que
sua
carta
de
recomendação
foi es-
crita no coração
deles,
pelo próprio
Cristo, não
com tinta, mas com
o
Espírito
do
Deus vivo" (vv.2,3),
a
preocupação
maior de Paulo era
referendar com o verdade iro o ca-
ráter do seu ministério apostólico
(2 Co 3.6).
SINOPS
DO
TÓPICO
1)
Paulo, mesmo não tendo sido
um dos doze que estiveram com
Jesus ,
receb era um chamado de
Cristo para ser
apóstolo.
Seu tes-
temunho pessoal
era a
prova con-
creta de que não lhe era necessário
nenhuma recomendação.
RESPONDA
/.
De
acordo
com a lição
cite
um a
das provas da aprovação apostólica
de
Paulo.
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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2. Qual é a melhor e a
maior reco-
mendação
que
um servo de Cristo
pode ler?
II. A CONFIANÇA DA
NOVA ALIANÇA 3.4-11)
1.
A
suficiência
que vem
de Deus. Após fazer
a
defesa
de
sua
autorrecomendação perante
os
coríntios, Paulo usa a figura
etafórica da lei escrita em tá-
de
pedra, pelo próprio Deus
Êx 3 1 . 1 8 ; D t 5.22), e a compara
à nova lei,
o
novo pacto, predito
pelos
profetas,
que
afirmaram
que
Deus
a
escreveria
no
coração
do
seu
povo
Jr
3 1 . 3 1 - 3 4 ) .
O s dois
pactos são
provenientes
de
Deus,
mas o segundo é superior, porque
veio mediante
a
pessoa
d e J e s u s
Cristo, que consumou todas as
co isas do
Antigo Pacto,
em um
único ato sacrificial (Hb 7.27;
12.24;
Pé
1.2).
2. A distinção entre as
duas Alianças (3.6). Paulo mos-
tra aos
coríntios
que a velha lei
ou o velho pacto tinha em seu
conteúdo a sentença de morte
sobre
o moralmente culpado,
i sso , a Antiga Aliança era da
rã :
gravado
com
letras
em
Acuras (2 Co 3.7). A Nova Aliança
é do Espírito , e ministrada por
Ele (v.8),
pois é um
ministério
da
justiça (v.9),
o
qual vivifica
(v.6)
e é permanente
(v.
l 1). A Antiga
Aliança era de condenação; a
nova é de justiça e salvação (v.9).
O
Antigo
Pacto
veio
por
Moisés;
o novo veio por Cristo (At 20.28;
Hb9.12; 7.27; 12.24).
3. A letra que
mata
(3.6). Por
muito
tempo, a má in-
terpretação desse texto provocou
REFLEXÃO
Ao
unir-se
com seus
irmãos
em Cristo
para
perseguir
um
objetivo
comum,
você
realiza
muito
mais do que
faria
sozinho .
Evelyn Christenson
r ece io
quanto ao estudo secular
e mesmo
o
teológico. Entretanto,
como já
ficou
claro, tal passagem
não se refere ao estudo, mas
à
aplicabilidade
das sanções,
s e n t e n ç a s
e penalidades da lei
mosaica que, contrastava-se com
o Novo Concerto, o qual tem
como propósito único
vivificar e
absolver.
SINOPSE DO TÓPICO 2)
A Antiga Aliança
era
de conde-
nação; a Nova é de
justiça
e salva-
ção
(v.9).
A
Antiga Aliança veio
por
Moisés ; a Nova veio por Cristo (At
20.28; H69.12; 7.27; 12.24).
RESPONDA
3.
Explique
por que o Segundo Pacto
é
superior
ao
Primeiro.
III.
A
GLÓRIA
DA
NOVA
ALIANÇA (3.7-18)
1. A superioridade da
Nova Aliança sobre
a
Antiga
Aliança
(3.7-12). Quando Paulo
fala das alianças, ele utiliza para-
lelos
entre a Antiga e a Nova, a fim
de esclarecer os crentes
quanto
à s diferenças entre o que era
transitório e o que é permanente;
entre a lei que condenava e a que
liberta. A
glória
do
Antigo Pacto
era
passageira
porque
trazia
à
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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tona
a
realidade
do
pecado,
sua
maldição e condenação. O Novo
Pacto dem ons t rou ou tra caraterís-
tica da glória de D eus, o seu poder
miser icord ioso
para salvar
e dar
vida. A
glória
do Primeiro Concer-
to revelou o
min is tér io
da m or te ,
porque condenava e amaldiçoava
todo
aqu ele que não cum pria a lei,
m as
a glória do Segundo Concer to
revelou
o
minis tér io
da vida e da
graça de Deus . P or i sso , a g lór ia
do evangelho é superior à da
lei.
2. A
glória
com
rostos
desvendados 3.13-16).
Quan-
do Paulo
usa a
figura
da
g lór ia
resp landecen te da face de Moi-
sés, ele reforça o fa to de que tal
^
glória teve
que ser
cober ta
com
véu e que se
desvaneceu
com o
• . t e m p o , portanto, era t ran si tór ia.
Porém, a
g lór ia
da
Nova Al iança
m a n i f e s t o u - s e d e s c o b e r t a ,
s em
véu, porque Cristo a revelou no
Calvário. Trata-se da l iberdade que
temos mediante a obra exp ia tór ia
de Cristo.
3. A liberdade do
Espírito
e a
nossa
permanente
trans-
formação 3.17,18).
iberdade
do
Espír i to l iv rou-nos das am ar ras
das
t rad ições re l ig iosas ,
que nos
impediam de um relac ionam ento
direto com o Senhor. Tal relacio-
namento
é
fundam ental para
que
possam os se r t r a n s f o r m a d o s e
c o n f o r m a d o s à imagem do ho-
m em perfe i to e comp le to : Jesus
Cristo Rm 8.29; Ef 4.13 .
SINOPSE DO TÓPICO 3)
A
glória
da
P r imeira A l iança
revelou
o ministério da mo.
porque condenava e amaldiço
todo aquele
que não
cum pria
a ici,
mas a
glória
da
Segunda Al iança
revelou o minis tér io da vida e da
graça de
D eus.
Por
isso,
a glória do
Evangelho
é super io r à da lei.
RESPONDA
4. Cite as principais diferenças en-
tre a N ova Aliança e a Antiga.
5.Explique, com
suas
palavras o
texto bíblico de 2 Corímios 3.6.
CONCLUSÃO
Hoje,
a
glória
que
reflete
em
nossa
vida
não é
a
dos
rostos,
mas
é
aquela glór ia interior,
que
reflete
a
transformação
na
semelhança
de Cr is to , de forma gradual, a
glór ia em glória,
mediante
a |
sença
do Espí r i to de Cr is to
cada
um de
nós.
REFLEXÃO
Quanto mais de
perto
seguirmos
a
Cristo, mais
parecidos com Ele nos
tornaremos.
Bíblia de
Es tudo
Apl icação Pessoal
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
R I C H AR D S , Lawrence O . Guia
do Leitor
da Bíblia,
ed. Rio
de
Jane iro, CPAD , 2005.
H O R T O N ,
S t a n l e y M.
l II
Coríntios: Os Problemas
da
greja e suas
Soluções
l ed.
R io de Janeiro, CPAD, 2003 .
SAIBA
MAIS
Revis ta
Ensinador Cr is tão
CPAD, n°41, p. 38.
RESPOSTAS
DOS
EXERCÍCIOS
1.
A maior prova da aprovação
apos tó l i ca de Pau lo e ra a própria
ex i s t ê nc ia d a
igreja coríntia.
2. A maior e melhor recomendação
que um
se r vo
de
Cr is to pode
ter é a
evidência do seu min is té r io no cora-
ção
e na
vida
daqueles
que
foram
por
ele
a lcançados para o Senhor J esus .
3. O S egundo é s uper ior, porque ve io
med ian te a pessoa de Jesus C r i s t o ,
que c o n s u m o u todas as co isas d o
Antigo
Pacto , em um ún ico ato sa-
crificial.
A Nova Aliança é do
Espírito ,
m inis t rad a por E le , po is é um mi-
n is té r io d a j u s t i ça , o qual vivifica e
é pe rmanen te .
A
An t i ga A l i ança
e ra
de condenação ; a nova é de
justiça
e
sa lvação . A A n t iga A l iança veio por
M o i s é s ;
a Nova veio por Cristo.
5 . Ta l passagem não se re fe re ao
e s t u d o , m a s à aplicabilidade d as
s a n ç õ e s ,
sen tenças e pena l idades da
le i
mos a ica que , con t ras tava-se co m
o
Novo
Conce r to , o qual tem
como
propósito ún ico vivificar e abso lver .
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
A Nova
Aliança
A
próxima aliança incondicional
entre
Deus
e
Israel
é a
Nova A l iança.
Esta aliança
é
nova porque substituiu
a antiga, ou seja, a A l iança M osaica.
Uma vez que
Israel
foi incapaz de
cumpr i r a a l iança mos a ica , D eus ,
grac ios amen t e , p rometeu dar- lhes
uma nova aliança e um novo coração
para obedecerem a
Deus.
Esta aliança
está
registrada
em
Jeremias 31 .31 - 34
-[.-].
Primeiro, observe que
D eus firma
esta
aliança
'com
a
casa
de Israel e
com a
casa
de Judá' , expressão que
claramente se refere à nação ética de
Israel. Em
se gund o lugar,
a frase 'não
conforme o conc erto que fiz com seus
pais, no dia em que os
tomei pela
mão, para
os
tirar
da
terra
do
Egito'
volta a restringir o concerto ao s des -
cendentes
f ís icos
de
Abraão, Isaque
e jacó .
Em terceiro lugar,
esta
al iança
visa a uma futura
restauração
do
povo
não apenas com o povo de D eus , mas
como um povo perdoado e
regene-
rado, que
serve
ao
Senhor.
Quando
fo i
crucif icado,
o
Senhor
Jesus
Cr is to
estabeleceu
uma
Nova
A liança .[...]. As
alianças
f irmadas entre
Deus
e Israel
no
A nt igo Tes tamento garantiam que
Israel
teria um reino eterno na terra
que
Deus prometera
a
A braão. Embora
Deus repetidamente os alertasse de
que ser iam expu ls os por caus a da
desobediência,
Ele,
ao
m esm o tempo,
prometia devolver- lhes a terra, onde
serv i r iam como seu povo e sob o
governo do Messias. (LAHAYE, Tim.
Enciclopédia Popular de
Profecia
Bíblia, l.ed. Rio de
Janeiro,
CPAD,
2008, p.35).
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31
de aneiro de 2 W
T E S O U R O
E M
V S O S D E B R R O
TEXTO
ÁUREO
Temos,
po rém ,
esse
tesouro
em
vasos
de
ba rro , pa ra
que a
excelência
do poder seja de
Deus
e
não
de nós
o 4.7 .
VERD DE PRÁTIC
Embora sejamos frágeis Deus nos
usa para
proclamar
as
Boas
Novas e
dá nos
poder para realizarmos
sua
obra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda ts
45.9
Cacos de barro
Terça Is 64.8
Barro nas mãos do oleiro
Quarta Jr
18.6
O vaso
do
oleiro
Quinta
Rm
9.21
Vaso para
honra
Sexta At 9.
Um vaso escolh ido
Sábado
2 Co 4.5
Vasos
util izados na obra de Deus
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LEITURA BÍBLIC
EM CL SSE
2 Coríntios 4.7 12
7 - Temos,
porém, esse tesouro
em vasos de barro, para que
a excelência do poder
seja
de
Deus
e não de
nós.
S-Em
tudo somos
atribulados,
mas
não angustiados; perple-
xos, mas não desanimados;
9 -
perseguidos, mas não de-
samparados; abatidos,
mas
não
destruídos;
o
trazendo sempre por toda
parte a mortificação do Senhor
Jesus no
nosso corpo, para
que
a vida de Jesus se manifeste
também em nossos corpos.
-
E
assim nós, que vivemos,
estamos sempre entregues
à
morte por amor de Jesus, para
que a
vida
de
Jesus
se
mani-
feste também
em
nossa carne
mortal.
12
-
De maneira que em nós
opera
a
morte,
mas em
vós,
a
vida.
INTERAÇÃO
Professor,
com certeza
você
á deve ter
ouvido a seguinte afirmação: os per-
fumes mais caros estão nos menores
no, mas o conteúdo é de grande valor.
Paulo desejava mostrar essa premissa
aos
coríntios, por isso. ele
utilizou
a
figura
de um
vaso
de
barro para
fazer
ver que o conteúdo que carregamos é
muito precioso, de valor
inestimáve.
Você sabe
que
conteúdo
é
este?
A
mensagem da salvação em Jesus Cristo.
Deus confiou a nós, frascos frágeis e
imperfeitos ,
a
grande mensagem
re-
dentora.
Ele habita em nós e
quer
nos
usar para este propósito.
OBJETIVOS
Após
es ta aula,
o
aluno deverá estar
apto
a:
Conscientizar se
de que
mesmo
sendo frágeis, Deus nos usa para
transmitir as
Boas
Novas e nos dá
poder para realizarmos sua obra.
Compreender as
fragilidades dos
vasos de barro.
Saber que no final os vasos de
bp
serão
glorif icados pelo Senhor.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor escreva no quadro-de-giz a
palavra vaso.
Pergunte
aos alunos o que
vem à
mente deles quando ouvem este
te rmo. À
med ida
que forem fa lando vá
relacionando
as
palavras
no
quadro.
De-
pois
de ouv i - l os exp l i que
que,
ao usar a
f igura do vaso de barro Paulo i nd icava a
f rag i l idade e a pequenez de tal utensí l io
diante de sua r iqueza interior. Os vasos
de barros
eram
baratos
e
quebravam-se
com mu i ta fac i l idade por isso não eram
muito va lo r izado s pelas dona s
d e
casas.
Depois peça que os
a l unos leiam
as ca-
racteríst icas e as
re ferências
do quad ro
da pág ina
ao
lado.
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V1KN l Kfl
INTRODUÇÃO
O s
s e i s p r im e i ro s v e r s í c u l o s
d o c a p í t u lo 4 s ã o , n a v e r d a d e ,
um a
c o n t i n u a ç ã o
d o
c a p í tu lo
3 , a
r e s p e i t o da
d e fe s a
q u e
Pau lo
fa z
d e s e u
m i n i s té r i o
e s u a
a u to r re c o -
m e n d a ç ã o . Na sequênc ia , e le se
iMoca c o m o u m v a s o d e bar ro ,
^ P e q u e n o e
f r á g i l , p o ré m c a p a z
de
guardar
um te souro indestrutível.
E v i d e n t e m e n t e i s s o
s ó
e ra
p o s s í v e l p o r q u e o
p o d e r d e D e u s o c a-
p a c i t a v a a s e r d i g n o
d e g u a r d a r o g l o r i o s o
t e s o u r o .
J á n o
v e r s í c u I o
Paulo dec lara que
a
m i s e r i c ó r d i a d iv in a
f o i o d o m i m e r e c i d o
que
t o r n o u
po ss íve l ao
s e u m i n i s t é r i o r e v e l a r
a
n o v a a l i a n ç a c o m o
s u p e r i o r à luz do e s p l e n d o r de
M o i s é s ( 3 . 6 - 1 8 ) . O a p ó s t o l o não
es ta v a fa zen d o c o mp a r a ç õ es de
s e u m i n i s t é r i o
com o de
M o i s é s ,
«
s e n t i a - s e p r i v i le g i a d o p e l o
hor de
t r a z e r
à
tona
o qu e
e s t a v a e n c o b e r to . s s e pr iv i lég io
d e u - l h e conta
d e s u a
própr ia
in -
d i g n i da de (l Tm 1 . 1 2 - 1 7 ) , ma s ,
a o
m e s m o t e m p o , o f e r e c e u - l h e
a
o p o r t u n i d a d e
d e
d e m o n s t r a r
PALAVRA CHAVE
Vaso
Utensílio geralmen te
de
barro
frágil
e barato muito
utilizado
no
século
para
conter
substâncias líquidas
ou
sólidas
a g l ó r i a de D e u s .
Esta
l ição nos
mo s t ra rá que,
a
d e s p e i to
de
nos-
s a
f r a g i l i d a d e ,
o
S e n h o r
n o s u s a
na
e x p a n s ã o
d e s e u
R e i n o.
1 . PAULO APRESENTA O
CONTEÚDO
DOS
VASOS
D E B R R O 4.1-6)
1 .
Um conteúdo genuíno
v.l).
Nos
vers ícu los de l a 6,
Paulo
p r os s e g u e
na
d e f e s a
d e s e u
m i n i s t é r i o e , ao u s a r a f igura do
vaso de bar ro , indica a debili-
d a d e e a p e q u e n e z de
ta l
u ten s í l i o d i a n te
d e
s ua
r i qu e za i n te r i o r.
Em
s í n t e s e , P a u l o a p r e s e n -
tou, de fa to , o c a r á t e r
s o b r e n a t u r a l
d o se u m i -
n i s t é r i o . N a q u e l e s
d ias ,
surgiam
p r e g a d o r e s
q u e
f a l a v a m c o m o
m e - 1
ro s p r o f i s s i o n a i s ,
sem
n e n h u m
c o mp r o mi s s o
c o m a
v e r a c i d a d e
d a -
q u i l o que
p r e g a v a m .
E r a m
d i s c u r s o s v a z i o s ,
comi
e l e m e n t o s f a l s o s , à s e m e l h a n ç a
d o s c o m e r c ia n t e s d e s o n e s to s ,
q u e a d u l t e r a m a s s u b s t â n c ia s
o r i g i n a i s
d e s e u s
p r o d u t o s , m i s -
tu rando-as
co m
algo
mais barato
p a r a en g a n a r
s e u s
c l i e n t e s .
N e s s e
c o n t e x t o , o a p ó s t o l o
s u r g e
c o m u m a m e n s a g e m d e
e s p e r a n ç a e , a g i n do c o m o b o m
m e s t r e ,
d e c l a r a
q u e o
c o n t e ú d o
VASO DE BARRO
R e c o n h e c e s u a s
f rag i l i dades
( Is
6,5)
Útil
para
o
S e n h o r
( 2 T m 2 . 1 1 )
S u p e r a
o s
s o f r i m e n t o s
Cheio
do Espírito Santo (Ef 5 .1 8 )
A n u n c i a
as Boas Novas (Is 6.8)
G u a r d a
e m s e u i n te r i o r u m t e s o u r o
C o n h e c i d o
p o r
s e u s b o ns f r u t o s (M t
7 .1
7-20)
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são os
três termos sinónimos
que
aparecem nos versículos 2 e 3?
3 Quando Paulo
fala
do Diabo
como deus deste século , a que
ele se
refere?
II.
PAULO EXPÕE
A
FRAGILIDADE
DOS
V SOS
DE
BARRO
4.7-12)
1.
A metáfora do
vaso
de
•o (v.7), Paulo ex tas ia -se dian-
o
contraste entre
o
glorioso
cvdíigelho e a
indignidade
e
fragi-
lidade de seus proclamadores. Em
vez de a mensagem de salvação
ser
revelada mediante uma de-
monstração sobrenatural,
a
glória
do
Evangelho
é
manifesta através
de homens frágeis - vasos de
bar-
ro. Deus tem poder sobre o barro
e
sobre
os
vasos;
Ele é o
Oleiro.
P or
isso, Paulo sen te -se fraco fisi-
ca m e n t e , mas o
Senhor toma-lhe
a fraqueza,
tornando-o
capaz de
revelar a glória do Evangelho aos
judeus e gentios (w.8,9).
2. O
paradoxo
dos
sofri-
mentos
vv.8-10).
Nos
versí-
culos 8 e 9, quatro contrastes
são
apresentados
por
Paulo para
emplificar
suas experiências
Co 4.1 1 -13 ) .
O s sofrimentos
foram
terríveis, entretanto,
não
chegaram a abatê-lo. No versículo
l O, Paulo faz uma descrição dessas
exper iênc ias , identíf ican do-as com
a morte de
Jesus ;
u m sentimento
de
participação
nos
sofrimentos
do
Filho
de
Deus. Contudo,
o
mesmo
poder
qu e ressusc i tou
a j e s u s
é o
que produziu
vida no
corpo
mortal
de Paulo (vv. 0,11) .
3. Sofrer pela
Igreja
vv.11,12).
No sofrimento físi-
co de
Paulo, Deus
o
aperfeiçoou,
R EFLEXÃ O
A fraqueza do homem
só serve para engrandecer
a
mensagem.
Frank
Carver
produzindo
no
apóstolo
um
sen-
so
de
total dependência (v.l
1).
S e,
por um lado, os sofrimentos
experimentados por Paulo fize-
ram-no chegar
bem
próximo
da
morte física, por outro, serviram
para beneficiar
a
Igreja
de
Cristo
(v:15).
Pauío, aliás,
não
tinha
di-
ficuldade em enfrentar a morte
por
amor
à Igreja: De
maneira
que em nós opera a morte, m as
em vós, a
vida
{v.l 2).
SINOPSE DO
TÓPICO
2)
Deus
manifesta
a
glória
do
evangelho
através de homens frá-1
géis, tais como
vasos
de
barro.
O
Senhor
tem poder sobre o barro e
sobre
os vasos que Ele fabrica.
III
PAULO
FALA
DA
GLORIFICAÇÃO FINAL
DESSES
V SOS
DE BARRO
4.13-18)
1. O
poder
que
trans-
formará os
vasos
de barro
w. 13,14). Quando falamos de
vasos de barro , referimo-nos à
fragilidade e à pequenez d e nossos
corpos ilustradas pelo apóstolo
Paulo.
Enquanto temos vida física,
Deus dignifica-nos a sermos guar-
d iões de um valiosíssimo tesouro
- o Evangelho. A esperança que
dominava o coração de Pau lo - e
que não se restringe somente a
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e l e , m as abrange todos os c r e n t e s
e m
Cr isto
- era a
g lor i f icação
do
c o r po mortal. O s vers ícu los 1 3 e
1 4 ind icam que o a to de cre r e
anunciar baseia-se na verdade de
que , ass im com ojesus ressus c itou ,
os c ren tes tam bém um d ia ressus-
citarão.
Seu s
corpos t rans i tó r ios
e
corruptíveis serão transformados
e m
corpos g lor iosos.
2. A esperança capaz
superar os sofrimentos
vv.15,16). P a u l o r e i t e r a , n o
v e r s í c u l o 1 5 , que
t o d o
o so f r i -
m e n t o
e x p e r i m e n t a d o
p o r e l e
e ra por a m o r a os c o r í n t i os . S ua
f r a q u e z a f í s i c a m a n i f e s t a r i a o
p o d e r d o E sp i r i t o S a n t o , a f im
de
que a ob ra de
D e u s f o s s e
re -
a l izada
p o r
m e i o d e l e . A i n d a
q u e
t enha en f ren tado
a
m or te m u ita s
v e z e s , o c o r a ç ão d o após to lo não
d e s f a l e c e u
(v.16) .
P or
i s so ,
e le
diz q u e , e x t e r io r m e n t e , n o s s o s
c o r p o s f í s i c o s
s e d e s g a s t a m ,
m a s
a e s p e r a n ça da r e s s u r r e iç ã o
ga r a n t e a vid a e t e r n a .
3.
Tribulação
temporária
e
glória eterna w, 1 7,18). Q ua n -
do Pau lo me nc iona , no ve rs ícu lo
l 7 o
peso
da sua
a flição
como
ft
leve
e
m o m e n t â n e o , q u e r i a ,
de
f a to , rea l ça r o p e s o d a g lór ia que
D e u s t e m r e s e r v a d o a o s fi é is .
D e s s e m o d o r e v e la o a p ó s t o l o
as causas que o sus ten ta ram e m
m e i o a os so f r im en tos duran te se u
minis tér io : amor
à
obra, co nf iança
na ressu r re ição, e
gozo e te rno .
As
m e s m a s
causas
p o d e m s u s t e n t a r
a todos
os
c r e n t e s
que
p a d e c e m
por a m o r a Cr i s t o .
SINOPSE
DO TÓPICO 3)
O ato de crer e anunc ia r
u
~
seia-se
na
ve r da de
de
que ,
as
c o m o j e s u s
res susc i tou, os crer
t a mbém
um dia re ssusci tarão. e u s
co rp o s t rans i tó r ios
e
c o r r up t íve i s
serão t r a n s f o r m a d o s
e m
c o r p o s
espi r i tua is .
RESPONDA
4. De
acordo
com a lição
cite
três
causas que sustentaram
Paulo
em
m o
aos sofrimentos.
5. Qu e
lição
para
su a
vida
pessoal
você
pode extrair dos sofrimentos
de
Paulo?
CONCLUSÃO
Nesta
l ição, apren dem os a en-
xergar
nossos
corpos com o fráge is
vasos
de barro. Todavia, em sua
fragilidade
guardam
um
tesouj
incomparáve l - o
conhecimento^
Evangelho. Portanto, compart i lhe
este t e sou r o com aque les que ainda
não o p o s su e m .
REFLEXÃO
Reconhecer-nos como vasos
de barro é reconhecer
m r vi lhos gr ç
que
nos foi dada.
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VOCABULÁRIO
Praxe: Rotina, uso, costume.
Tenacidade: Afinco, cons-
tância.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Guia
1o Leitor da Bíblia,
ed. Rio
de
Janeiro, CPAD, 2005.
HORTON, Stanley M. l & li
Coríntios: Os Problemas da
Igreja e suas Soluções 1. ed.
Rio
de
Janeiro, CPAD, 2003.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão,
CPAD, n°41, p. 38.
RESPOST S DOS EXE RCÍCIOS
1.
Paulo
queria indicar
a
f ragil idade
e a
p equenez
de tal
utensí l io diante
de
sua
r iqueza interior.
2.
Palavra
de Deus;
Verdade
e
Evan-
gelho.
3 . Refere-se à ação en to rpecen te
do pecado que
obstrui
os
entendi-
^entos
e
impossibi l i ta
as
pessoas
i^o-crentes de
captarem
o
conteúdo
do evangelho.
4. O am or à
obra;
confiança na
res-
surreição
e gozo
eterno.
5 ,
Resposta pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
O
Paradoxo
dos Sofrimentos
de
Paulo (4.7
11)
Os
versículos
8,9
contêm
quatro
conjuntos de contrates que ilustram
tanto
a
fraqueza
de
Paulo
em
exe-
cutar
sua
chamada apostólica, como
o poder de Deus para superar esta
fraqueza e libertá-lo:
Pauío conheceu
aflições
que o
pressionavam
de
todos
os
lados, porém nunca
foi
cercado
a
ponto
de ser
esmagado. Encontrou cir-
cunstâncias
desnorteantes, mas nunca
chegou
a
ponto
de se
desesperar. Seus
inimigos haviam perseguido seus pas-
sos, mas Deus nunca o deixou cair em
suas garras. Abateram-no até o chão,
porém foram impedidos
de dar o
gol-
pe fatal. Em
resumo, Paulo descreve
estas experiências
em
termos
físicos,
identificando-as com a morte de Jesus
ou até
mesmo como participando des-
ta (v.10), de forma que
Deus
poderia
revelar seu poder de ressurreição.
Este poder infunde ao corpo mortal
de
Paulo
a vida de Jesus,
preservou-o
apesar
das
tribulações
e das
ameaças
contra
sua vida (w.10,11). Estas não
são
somente
as consequências
destas
tribulações, mas também o propósito
de
Deus. [...] Paulo percebe
que em-
bora seus sofrimentos o trouxessem
face
a
face
com a
morte física,
são
os meios que Deus usou para trazer
vida
aos coríntios (v.1 2). A revelação
do poder de
Deus através
da
fraqueza
humana
e da
concessão
da
vida
atra-
vés
da
morte
são
temas
que
residem
no âmago da compreensão de Paulo
quanto
o
Evangelho
e de sua própria
chamada como um apóstolo
(Comen-
tário
Bíblico Pentecostal Novo
Testamento.
2.ed. Rio de
Janeiro,
CPAD, 2004, p.1091).
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07 d e ,
fevereiro
de
2010
M I N I S T É R I O
D
R E C O N C I L I Ç Ã O
TEXTO ÁUREO
E
tudo
isso
provém
de
Deus,
que nos re-
conciliou cons igo
mesmo
por
Jesus
Cristo
e nos deu o m inistério da recon ci liação
2
Co
5.18).
VERD DE PRÁTIC
O
ministério
da
reconciliação con siste
fundamenta lmente na proclamação
da
obra
expiatór ia
do
Senhor
Jesus
Cristo.
HINOS SUGERIDOS 107 147 165
LEITURA DIÁRIA
Segunda- Ef 2.16
Reconcil iados
com
Deus pela cruz
Terça
Cl
.20
Reconci l iados pelo sangue de Jesus
Quarta
Hb
2. l 7
Reconcil iação pela expiação
Quinta
-
Rm
3.22
A
reconciliação pela fé
Sexta-Ef 2.18
A
reconcil iação pe rmi te
o acesso ao Pai
Sábado - Ef 2.1
ivificados mediante
a
reconciliação
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LEITURA
BÍBLIC
EM CL SSE
2
Coríntios
5.14 15 17-21
14 - Porque o amor de Cristo
nos constrange,
julgando
nós
assim: que, se um morreu por
todos,
logo,
todos morreram.
~ ; - E ele
morreu
por todos,
rã que os que
vivem
-não
am mais para
si mas
para
aquele
que por
eles morreu
e
ressus itou
1 7 -Assim que, se alguém está
em Cristo, nova
criatura
é: as
coisas velhas
já passaram; eis
que
tudo
se fez
novo.
18 - E tudo isso
provém
de
Deus, que nos
reco ncil iou con-
sigo mesmo por
Jesus
Cristo e
nos
deu o
ministério
da recon-
ciliação
19 -
isto é Deus estava em
Cristo reconciliando consigo
o
mundo
não lhes
imputando
os
seus pecados, e pôs em nós a
palavra da reconciliação.
J
O
- De
sorte que somos em-
aixadores
da
parte
de
Cristo,
como se Deus por nós rogasse.
Rogamo-vos, pois, da
parte
de
Cristo
que vos
recon cilieis
com
Deus.
21 -Àquele que não conheceu
pecado, o fez pecado por nós;
para que, nele, fôssemos feitos
justiça
de
Deus.
INTERAÇÃO
Prezado
professor,
o
tema
de hoje
como
todos
do
trimestre
é
muito relevante,
pois
vamos estudar de modo direto e
enfático
a
respeito
da
nossa reconcilia-
ção
com
Deus mediante
o sacrifício na
cruz. Jesus, nosso Salvador, reconciliou-
nos com Deus de maneira eficiente,
através da sua morte vicária. Por meio
desta reconciliação recebemos muitas
bênçãos, uma delas
é
a garantia de que
o
Todo-Poderoso nos
dará
a vida e terna.
Poderíamos fazer várias afirmações a
respeito
do
ministério
da
reconciliação,
mas que fique
gravado
na mente e no
coração d e seus alunos que tal min is-
tério consiste
na
proclamação
da
obra
expiatória do Senhor
Jesus
Cristo.
OBJETIVOS
Após esta aula o aluno deverá estar
apto
a:
Saber
que o amor de Cristo nos
constrange
e
transforma.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor como recurso didático para
esta l ição sugerimos que
você
reproduza
a tabela da
página
ao
lado
no quadro-de-
giz.
Esta tabela
vai
auxiliá-lo
no
mom ento
de
explicar
a
respeito
das
várias b ênçãos
que são
advindas
do ministério da recon-
ciliação.
Este
recurso pode
ser
util izad o
na introdução do tópico III ou na conclu-
são
a
fim
de
enfat izar
bem o
tema.
É
importante
q ue você
leia
untamente
com os
alunos
as
referências bíb l icas.
Conscientizar-se
de que o minis-
tério da
reconc i liação cons is te
na
proclamação da
obra
expiatória do
Senhor
J e sus
Cr is to
Compreender que grande moti- l
vação
do
ministério
de
Paulo
era o
amor
de
Cr is to .
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INTRODUÇÃO
Nos
dez primeiros versícu-
lo s
do capitulo cinco, Paulo con-
tinua sua argumentação, falando
acerca de s e u s sofrimentos e das
conso lações
do
Senhor.
Logo após, ele passa
a
explicar
o
contraste
entre a vida terrena,
mortal e
limitada,
e a
imortal,
eterna
e esp i -
ritual.
Sua
preferência
é clara
(v.8), mas isso
não o priva de ensinar
que é necessár io
ser-
mos agradáveis ao Se-
nhor,
quer
p resen tes
- neste corpo e nes ta
vida-,
quer ausentes ,
na
eternidade
(v.9).
Do
ve rs í cu l o onze em diante, Paulo
trata
do
ministério
da
reconcilia-
ção, assunto qu e passaremos a
estudar.
I. A
VIDA
PRESENTE
E A FUTURA 5.T-10)
1. A confiança
doutrinária
de
Paulo
v.1).
Paulo tinha
uma
segurança
absoluta acerca
das
revelações
doutrinárias qu e havia
recebido, por
isso, começa
o
tex-
to, dizendo: Porque sabemos .
Não se
tratava
de
experiência
pessoal, nem de testemunho
humano,
nem de
intuição.
Era o
conhecimento q u e a revelação
divina havia
produzido
em seu
coração.
Ao falar de morte e res-
sur re ição ,
Paulo não se
P L VR CH VE
baseava em conceitqtffe
:/^M
Reconciliar
grego
katatlassò,
sugere
a ideia de
trocar,
mudar
neste caso
zade
com
Deus
está
sendo trocada por
human is tas nem
filoso
ficos,
mas na
revelação
divina. A
certeza
do
lar
eterno
era tão
real
que os
sofrimentos
e
ameaças
de
morte
não
o intimidavam, pelo
contrário, davam-lhe
fo rças
para proclamar
e s s a
mesma verdade
aos c ren tes .
2. O
anelo
de
Paulo
pela vida
além
túmulo
vv.1-5). Nesses
v e r s í c u l o s ,
a l-
gumas e x p r e s s õ e s
revelam
a
distinção
que
Paulo
faz
entre
o
temporário e o eterno, o
te r res -
tre e o
celestial,
o
corruptível
e
o incorruptível, o transitório e o
permanente .
O corpo atual é
uma tenda
( tabernáculo ), on
cada
um de nós
vive neste
mundo.
ANTES DA
RECONCILIAÇÃO
Ruína
Pecado
BÊNÇÃOS
DECORRENTES
DA
RECONCILIAÇÃO
Salvação
Justiça
Mor te
Separação
de D eus
Desobediência
Mor te do corpo e da alma
Vida
Eterna
Relac ionamento com Deus
Obediência
Corpo incorruptível,
vida
eterna
REFERÊNCIAS
R m 5.8,9
Rm 5 . 1 2 , 1 5 , 1 8 , 2 1
R m 5 . 1 2 , 1 6 , 1 7 , 2 1
Rm 5 .1
1 , 1 9
R m
5 . 1 2 , 1 9
I o 1 5 . 4 2 - 5 2
lada
i t Bíttlfade Eiiittta
Apfican .n
pesstiiil. t F A O . p, l
VjíJ.
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Es ta tenda
será
des fe i t a
por um
edifício permanente
e melhor, que
nos dará o Senhor . Agora , gem e-
m o s
v.2)
neste corpo ter renal ,
po rque dese jamos que o ce les t i a l
o rev is ta .
A
pa l av r a gem em os (v.4)
i nd i ca do r e des con fo r t o , ma s
t a m b é m s i g n i f i c a a n s e i o
por
algo melhor. A doutrina bíblica
encia
q ue nossos co rpos
mor-
se rão
reves t idos de imor t a l i -
dade,
de incorrupíibilidade, e que
ane lam os po r
essa
t r ans fo rmação
Co
1 5 . 4 2 - 5 2 ) .
A
garantia
de
que i s so s e e fe t i va rá no
futuro,
m e d i a n t e a r e s s u r r e i ç ã o ou o
arrebatamento da Igreja, é o Es-
pírito, a sua
p r e s e n ç a
em nós (2
C o
1 . 2 2 , 5 . 5 ;
E f 1 . 1 4 ) .
3. O Tribunal de Cristo
para todos os crentes vv.7-
10).
No
ve rs ícu lo
7, o
t e x t o
diz
que a n d a m o s por fé e não por
v is t a .
A fé dá ao
c ren te
a
g a r a n -
t ia de que
e x i s t e
um la r
ce le s t ia l
pelo qual ele as p i ra e e s p e r a ; um
lugar
que é
rea l
e não
aparen te .
No
versículo 9, Paulo
ensina
que
devemos ter como alvo pr incipal
ada r
a o
Senhor .
No versículo 10, o
apóstolo
a p r e s e n t a
uma
dou t r i na impo r -
t a n t í s s i m a d a I g r e j a s o b r e o
compa rec imen to
dos
crentes
no
Tribunal
de
C r is to .
O
Tribunal
de
Cr i s t o ,
salientamos, não é ojuízo
Final. Trata-se de um ju lgamen to
de
r e a l i z a ç õ e s
em
prol
da
obra
de Deus,
o
qual acontecerá
nos
ares e
envo lverá todo s
os
c r is t ã o s
sa l vos ,
após
o
a r r eba t am en to
dos
vivos e a ress ur re ição dos mor tos
em C r i s t o l Co 1 5 . 5 1 , 5 2 ; l Ts
4 . 1 3 - 1 8 ) .
SINOPSE DO
TÓPICO 1)
O Tribunal de Cristo não é o
Juízo
Final. Trata-se
de um
julga-
mento de realizações em
prol
da
obra
de
Deus ,
o
qual acontecerá
nos
ares
e
envolverá todo s
os
c r i s -
tãos sa lvos, após
o
a r reba ta men to
dos vivos e
ressurreição
dos mor tos
em
Cr isto.
RESPONDA
}.
O que a doutrina
bíblica eviden-
cia a respeito de nossos corpos?
2. De
acordo
com a lição o que é o
Tribunal de Cristo?
II. O AMOR DE
CRISTO
CONSTRANGE E
TRANSFORMA 5 . 1 1 - T 7)
1. A força da persuasão à
fé em Cristo v.11).
Paulo ini-
cia
o
t ex t o des t acando
o
temor
do
Senho r como
um
modo
de
convencer
a s pessoas
ace rca
da
fé recebida. Na verdade, as duas
grandes
m ot ivações p a u l ina s para
o cumprimento do m in is té r io são
o
temor
a Deus v. 11) e o seu amor
a C r i s to v.14), No ve r s í cu l o 1 1 ,
o
temor
do
Senhor
é
d e s t a c a d o
pelo
apóstolo,
visto
que no
Antigo
Tes t amen to e s s a at i tude caracte-
r i zava aque les
que
p rocu ravam
andar de modo sábio (Pv 1.7), e
REFLEXÃO
Deus
não só nos
declara inocentes como nos
conduz
para
perto dEle.
Bíblia de Estudo
Apl icação
Pessoal
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inimizade
está sendo trocada
por
relações
pa cíficas).
E sta
expressão
diz
respeito
ao reajuntamento das
pessoas que estavam separadas,
assim
como
um pai e um filho que
se
separam
por
divergências fam i-
liares. Assim, para que a relação
seja restabelecida, é necessário
remover os fatores que ocas io-
naram a inimizade. Na relação
pida entre
Deus
e a
humani-
'de, a remoção dos e lementos
que impediam a sua restauração
fo i
real izada pela expiação (Rm
5 - 1 0 , 1 1 ) .
2. O ministério da
recon-
ciliação.
O ministério e a
palavra
da reconci l iação consis tem
na
proclamação da
obra
expiatória
realizada
por
nosso
Senhor
Jesus
Cristo. Dessa
forma,
Deus
propi-
ciou aos cr istãos ser um elo de
reajuntamento, de reunião e de
reconcil iação
dEle com a
huma-
nidade.
Ass im ,
a
mensagem
de
reconciliação
deve
apresentar
o
perdão
em seu
sentido mais
amplo
e restaurar a
relação
da
humanidade com Deus, de
forma
nup esta seja amistosa
e
correta
5 .1 ) .
3. Embaixadores de
Deus
iw.20 21 . P aulo escolheu
o
títu-
lo em baixador , porque o papel
de quem possui esta ocupação
é
o de
representar
os
interesses
do seu
governo
ou líder. Como
e m b a i x a d o r e s
de
D e u s , t e m o s
uma responsabi l idade enorme:
transmitir a
mensagem
do
Evan-
ge lho em sua inteireza, s e n d o
fiel à
missão
que
recebemos
do
Senhor.
Isso
o fazemos, em gesto
de
gratidão àquEle que não
tinha
pecado,
mas que
tomou
o
lugar
dos
peca dores para redimir-nos.
Tal ato proporcionou-nos sermos
justificados e t e r m o s paz com
Deus
Rm
5.1).
Por
isso, deixe-
mos
nossos interesses pessoa is
e cuidemos da obra; trabalhemos
enquanto é dia O 9.4).
SINOPSE
DO
TÓPICO
3)
A mensagem
de
reconci l iação
deve
apresentar
o perdão em seu
sentido mais amplo, o qual é res-
taurar a relação da humanidade
com
Deus,
de
forma
que ela seja
amistosa e correta
RESPOND
5 .
Em que
consiste
o
m inistério
e a
palavra
de
reconciliação
ON LUSÃO
A mensagem da reconciliação
não prega o
juízo,
mas o perdão
do
Senhor.
E la é
objetiva
e
supre-
ma, pois consiste em saber que
Deus estava
em
Cristo reconcil ian-
do consigo o mundo v.
19).
D essa
maneira, Deus,
por
intermédio
da
obra
de jus tiça que seu Filho
Jesus
Cristo
realizou no
Calvário,
concedeu
ao pecado r uma a nistia
total (R m
3.24-26) .
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
Reconciliação
[Seu]
significado etimológico
é
mudança ,
m as o uso s e m p r e
inclui a
união
de duas ou mais
partes pela renovação
de
bases
ou
causas de
desarmonia .
A
reconci-
l iação é ne ce ssá r ia para por fim à
i n im izade ex is ten te .
A doutrina da
reconci l iação está re lac ionada
com
a
restauração da comunhão ent re
o
homem
pecador e
Deus,
o
Santo
Criador, através
de Jesus
Cr isto,
o
Redentor. Por
causa
de
suas
más
a ç õ es ,
o homem é dec la rado in i -
migo
de Deus
Rm
5.8). Teólogos
l ibera is que negam a sa t is fação pe-
nal, propiciatória e subs t i tu t i va da
justiça divina pela provisão
objetiva
da
exp iação, most ram
que no NT
Deus
nunca
é o
objeto
da reconci-
l iação.
E les
negam a necess idade
da vindicação da justiça divina, e
ins is tem
que tudo que é nec essár io
para
a
reconc i l iação ent re Deus
e o
homem é uma m uda nça no homem
[...].
O
fato
de o pe cado r ser aque le
que p rec isa se r reconc i l iado com
Deus 2 Co 5.20) não
constitui
um
argumento
contra a necess ida de
da
prop ic iação
em
re lação
a
Deus .
Is to de ver ia ser ev iden te a partir de
uma das passagens do NT, na qua l a
palavra
é
usada
em um sent ido
não-
so te r io lóg íco . E m Mateus 5 . 2 3 , 2 4 ,
aquele
a
quem Deus ordenou
que se
reconci l iasse
com seu
irmão
era o
ofensor con t ra quem o i rmão t inha
uma queixa. A única reconciliação
possíve l era
atravé s
da
remoção
ob -
jetiva
da que ixa ou a sat isfação da
j u s t i ça
(Dicionário
Bíblico Wycli
ffe. l.ed. R i o d e J a n e i r o : CPAD,
2006, p . 1 6 5 4 ) .
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MATTHEW,
H enry.
Comentário
Bíblico do
Novo
Testamento.
1. ed. Rio de
Janeiro,
CPAD,
2 8
PURKISER, W. T.
Comentário
Bíblico Beacon. l.
ed.
Vol.
2.
R io
de
Jan eiro, CPAD,
2006.
SAIBA
MAIS
Revista
Ens inador Cr is tão,
CPAD,
n°
4 1 ,
p. 39
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1.
A doutrina bíblica evidencia
q ue n o s s o s c o r p o s mortais serão
r e v e s t i d o s
de
imortalidade,
de
incorruptibilidade.
2. Um julgamento de
real izações
em
prol da obra de
Deus,
o qual
acon tece rá nos a res e
envolverá
todos o s
c r i s tãos sa l vos , após
o
arrebatamento dos vivos e ressur-
reição
dos
mor tos
em
Cr i s to .
3. O
temor
a
Deus
(v. l
1),
e o seu
amor
a
Cristo (v.14).
4.
S ign i f ica
não
i n t imidá- los ,
mas
convencê-los através
da mensagem
d o E v a n g e l
5. O min is tér io e a palavra de
conc i li ação co ns is tem na p roc lama-
ção d a obra e xp iatór ia real izada po r
Nosso Senhor
Jesus
Cristo.
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LEITURA
BÍBLIC
EM CL SSE
2
Coríntios 6.1 10
- E nós, cooperando também
com ele,
vos
exortamos
a que
não
recebais
a graça de Deus
em vão
2~ Porque diz: O uvi-te em tem-
po aceitável e socorri-te no dia
da salvação;
eis
aqui agora o
tempo
aceitável, e is aqui agora
o dia da salvação.);
3 - não dando nós
escândak
em
coisa
alguma
para
que
o
nosso
ministério não
seja
censurado.
4
- Antes como ministros
de Deus, tornando-nos reco-
mendáveis
em
tudo;
na
muita
paciência,
nas a fl ições, nas ne-
cessidades,
nas angústias,
5 nos açoites, nas
prisões,
nos
tumultos nos
trabalhos,
nas
vigílias, nos jejuns,
5 - na pureza, na ciência, na
longanimidade,
na
benignida-
de, no
Espírito
Santo, no amor
não f ingido,
7- na palavra da verdade, no
poder de Deus, pelas armas da
justiça
à direita e à esquerda,
- por honra e por
desonra,
por
infâmia
e por boa
fama,
como enganadores e sendo
verdadeiros;
9-
como desconhecidos,
mas
sendo bem conhecidos; como
morrendo e eis que vivemos;
como
castigados
e não mortos;
1
O
~
como contristados,
m as
sempre alegres;
como
pobres,
m as
enriquecendo a muitos;
como nada tendo e possuindo
tudo.
INTERAÇÃO
Professor, você é um cooperador de
Cristo? Atualmente muitos querem
exercer
liderança, m as poucos
que-
rem servir ao
Mestre
e a
Sua
Igreja.
Jesus,
enquanto homem perfeito,
é o
nosso exemplo de l ider-servidor. Certa
vez.
E le declarou que não veio a
esse
mundo para se r servido, m as para
servir
M t
20.26-28 .
Paulo
foi um ho-
mem que seguiu as pisadas do Mestre.
Ele
procurou servir a
Jesus
em todo o
tempo. Mesmo sofrendo retaliação e
rejeição de
alguns,
Paulo
amou,
l ide-
rou e
serviu
a
igreja
em
Corinto.
OBJETIVOS
Após
es ta aula o aluno deverá estar
apto
a:
Conscientizar se de que o líder
servidor não age egoisticamente
antes
serve
ao
povo
de
Deus
com
espírito
voluntário.
Compreender que o líder na Igreja
de
Cristo precisa estar pronto para
enfrentar
as
dificuldades inerentes
ao
ministério.
Identificar
quais
são as armas de
ata-
que e defesa de um líder servidor.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor sugerimos que você reproduza
em uma
cartolina
o diagrama da página
ao
lado.
Leve o cartaz para a sala de aula
e fixe-o em um local onde todos possam
ver. Explique aos
seus
alunos que
todo
líder
cristão
a
exemplo
de
Paulo deve
ter um método de trabalho além de
observar alguns princípios bíblicos para
que sua liderança seja bem-sucedida.
Diga
que
Paulo superou
as
dificuldades
e
c i rcunstânc ias sem perder de vista a pers-
pectiva divina porque procurou seguir
os
princípios relacionados.
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NTRO UÇÃO
Neste
capítulo, Paulo ainda
cont inua
sua
de fes a, dando pro-
vas e de sc revendo seu
ministério
de
reconci l iação, no
qual
ele atu-
ava como embaixador de Cristo,
rep rese n tando os i n t e re ss es do
^ino
de
Deus
na
terra.
Sua
lide-
nça é dem onst rada em serv iço ,
ele até se identifi-
ca em a lgumas de
suas
cartas
como
servo
(Rm l
.1;
2
Co4.5;Tt
1 .1 ) . S e u
m o d e l o
de líder-
serv ídor era o pró-
prio
Jesus ,
que nos
de i x ou
um
grande
e x e m p l o
Q o
1 3 . 1 -
17; Fp 2 . 5 - 8 ) . Por
i sso, Paulo exor tou
aos
corínt ios que o
PALAVRA
CHAVE
Líder servidor
Indivíduo
que
na moder-
na
administração
é
visto
como o modelo ideal de.
liderança pois em vez de
chefiar
friamente
serve
aos l iderados de modo que
constrange-os a trabalhar
em
prol
do bem
coletivo.
imi tasse m as sim como e le imitava
ao Senhor (l Co 11.1) .
I.
PAULO
SE IDENTIFICA
COMO
SERVIDOR DE
CRIS
j
TO
6.1,2)
1.
Paulo
se
descreve como
cooperador
de
Deus
no
minis
tério
da
reconcil iação v.1).
A
organização
dos
cap í tu los
da
Bíblia (não som ente das ep ístolas
paulinas) m uitas vej
zes
não obedece à
estrutura lógica dos
versícu los. Os dois
pr imeiros ve rsículos
do capítulo 6 são
um
complemento
do capítulo c inco.
Quando
Paulo usa
o plural e nós, co-
operando também
com ele , refere-se
aoSenho rJesus
que
PRINCÍPIOS
Seja
fjjme
e corajoso em toda
e qualque r si tuação
Seja
preciso
e
honesto
Seja
amáve l
depois
de se r firme
Procure ut i l izar palavras que reflitam
a mensagem de
Cristo,
e não as suas próprias
ideias
Use
a disciplina somente quando
todos
os out ros métod os fa lharem
Desenvolva um
amor incondicional
REFERÊNCIAS
2 C o 7.9; 10.2
2
Co 7 . 1 4 ; 8 . 2 1
2
Co 7 . 1 5 ;
13 .11-13
2
Co 10 .3 ;
10 .12 ,13 ;
12 .19
Procure m a n t e r á unidade
Tenha
um a
vida
de
oração
Viva aquilo
que prega
Busque adquir ir conhecim ento, sabedor ia
N ão faça tudo soz inho
todos
n
onal
bedoria
2 Co 13.2
Co 13
Jo 17 .23
E f
6 .18
T g
1 . 2 2
Pv 7
Co 3.6
tssoal«MD
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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REFLEXÃO
O
líder
espiritual
deve
ter
uma
boa reputação entre
os
crentes
e
descrentes.
G e n e
A .
C e t z
realizou
a
obra expiatória, pois
o
P ai o
fez pecado
por
nós ( 5 .2 1 ) ,
a
fim de
pagar
a
dívida
da
huma-
nidade,
reconc i l iando-nos
com o
Criador.
A o tornar conhec ida a obra
da red en ção, Pau lo a f irma que
e s t a m o s c o o p e r a n d o com
J es u s
Cris to . Deus
n ão
de pe n de
de
n in-
guém para fazer
o que prec isa se r
feito mas Ele
de s e ja
uma
relação
de c omun hão e serv iço e m con -
junto com o
homem,
para que
este
t e n h a
o
p r iv ilégio
de participar do
min i s té r i o
da recon ci liação.
2. Paulo, um modelo de
líder-servidor. P au l o ap re n de u
com Jesus que o serv iço é a
postu-
ra ideal para quem deseja l iderar,
po is o Mest re mesmo d isse que
n ão
tinha
vindo ao
mundo para
se r
servido, mas para servir (Mt
2 0 . 2 6 - 2 8 ) . O
após to lo
ded icou ,
po is ,
sua
v ida
e
person i f i cou
sua
liderança como
um líder-servidor.
Ele procurou imitar o M es t re em
tudo
serv indo apenas aos in te -
resses
da
Igreja
de
Cr isto
(2 Co
1 2 . 1 5 ; F p 2 . 1 7 ; 1 T s
2.8) .
3. Paulo
desperta
os corín
tíos para
a chegada do tempo
aceitável
(v.2).
O ve rsículo
dois
é
uma
ci tação
de
Isaías
49.8.
Neste
vat ic ín io
do
pro fe ta m es s iân ico ,
surge
o Servo do Se nhor (que é o
Cristo
profet izado) ,
com a
promes-
sa de
ajuda
no dia em que a
salva-
ção
for mani festada aos gent ios.
Paulo
usa a profecia para anu n ciar
que
o
tem po ace i táve l ( favorável)
é
agora,
o dia da sa lvação é hoje,
e
a
proclamação
do
Evangelho
que
pregava está
n o
presen te .
O
tempo
aceitável por Deus e pe los hom en s
é agora, e todo s podem part ic ipar
l i v remente da reconc i l iação ofe -
recida
em
C risto.
A
parte final
d^
versículo do is ev iden c ia
a
preoci
pação paul ina
com os
co r ín t ios
e r
relação
à
g raça
de
Deus.
A
graça
salvadora é para ago ra , porqu e
es te
é o
mome n t o opo r t un o
de
sua ace i tação.
SINOPSE DO TÓPICO <1)
Paulo
aprendeu com Jesus
que
o serv iço é a postura ideal para
quem deseja l iderar
na
vida eclesi-
ástica,
pois o Mestre me s mo disse
que
n ão tinha vind o ao mundo para
ser serv ido, mas para servir.
RESPONDA
/ . D e acordo com a lição, como
Paulo descreve
a s i
mesmo?
2. Com quem Paulo aprendeu que
o serviço é a postura ideal
par*
quem
deseja liderar
na
vida
e f e
siástica?
II. A ABNEGAÇÃO DE UM
LÍDER SE RVIDOR (6.3-10)
1. O
cuidado
de um
líder-
servidor. P aulo volta a de scre ve r
a s a g r u r a s d o s e u m i n i s t é r i o
apostól ico,
a fim d e
fo r ta l ece r
o
fato
de que o
l íder
n a
Igreja
de
Cr is to
precisa estar pronto para
enfrentar
as
di f iculdades ineren tes
ao ministério. O apóstolo af irma
essa
ve rdade ,
com as
s e gu i n t e s
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palavras: não dando nós es
cândalo em co isa algum a (v.3).
E m ou t ras pa lav ras , e le es tava
d i zendo que evi tava dar qualquer
mau testem un ho , para que o seu
m inisté r io em pa rt icular e o de
seus companhe i ros não f o s s e m
desacredi tados.
2. Experiências de um
líder servidor
vv.4-6).
Nos ver-
feículos 4 a 6, Paulo descreve seu
ministér io apostól ico apresentan-
do uma
sér ie
de
seis t r ibulações
e
aflições experimentadas por ele.
D idat icamente ,
e le
separa
esses
acon tec imen tos
em três
conjun-
tos, con tendo t rês exp er iênc ias
cada. Nos ve rs í cu l os 4 e 5 , ele
me nciona: a f lições, nec essida des
e
angúst ias e açoi tes, pr isõe s e
tumul tos .
O
pr imeiro
e
segundo
c o n j u n t o s d e s c r e v e m as vár ias
s i tuações
de
sofr imento,
que
cau-
saram
danos
f ís icos e
ma teriais
ao
após tolo Pau lo. Ain da no versículo
c inco , ele men c iona t raba lhos,
vigílias e
jejuns ,
referindo-se às
di f iculdades enfrentadas em seu
m inistér io. Porém, ap esa r de tudo
isso, Paulo não se
envergonha
do
t f ivangelho
de Cr is to
nem
desiste
*de continuar seu trabalho.
3. Os elementos da graça
que o sustentaram nestas
experiências vv.7-10). Em
cont rapos ição às seis dif iculdades
mencionadas
ac i ma , no versículo
seis,
Paulo apresenta outros
seis
e lementos que lhe deram força
interior, resultantes da graça, e
que o sus te n ta ra m, bem como
a s e u s c o m p a n h e i r o s , n a q u e -
las
t r ibu laçõe s: purez a, c iênc ia
(conhec imento) , longanimidade,
ben ign idade , a p resença do Es-
pír i to Santo e o amor não fingido
(verdadeiro) .
A
pureza , que é o primei-
ro e l e m e n t o , tem a ver com a
atitude
de um
coração ín tegro
e
mãos l impas para realizar a obra
de Deus. Ao
citar
ciência , Pau lo
r e fe r i a - s e
ao c o n h e c i m e n t o da
Palavra
d e Deus. Longan imidade
fala
da
capac i dade
de
supo r ta r
injúrias
e
desp rezes ,
sem
nutrir
ressen t imentos .
A benignidade ,
t raduzida às ve ze s por bondade,
possibi l i ta
o l íder cr istã o a não agir
com revanche ou desfor ra . Fazer
algo
no Espírito
Santo significa
reconhecer a sua
d i reção
em
todas
as decisões
da nossa
vida.
Por
últi-
mo, Paulo fala do am or , que deve
este ser a nossa maior m otivação
para o exe rcíc io minis ter ia l . Todos
esses
e lemen tos posi tivos
têm sua
fonte no E spírito San to (v.6), o qual
produz
o
amor
não fingido .
SINOPSE
DO
TÓPICO
2)
Paulo não se envergonha do
Evangelho de Cristo nem desiste
de cont inuar seu trabalho.
RESPONDA
3. C ite a s séries de tr ibulaçõe s e a fli
ções
exper imentadas
por Paulo.
4. Transcreva os
seis
e lementos ci
tados
por
Paulo
que lhe
deram for
ças p r superar
a s
tr ibulações.
III AS ARMAS DE
ATAQUE E
DEFESA
DE
UM
L ÍDER
SERVIDOR
1. As armas da justiça
numa
guerra
espiritual v,7).
Quando usa a me tá fo ra de a r-
mas , a me n te de Pau lo parece
t rans fer i r -se para um campo de
batalha.
C o m o e m b a i x a d o r
d e
Cr is to , s e n t e - s e t a m b é m c o m o
um
soldado prepa rado para
a
53
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INTRODUÇÃO
Antes
da ida de Tito a Corinto,
os crentes daquela localidade
esta-
vam
irredutíveis
quanto à
rejeição
a
Paulo.
O
apóstolo havia escrito
uma
carta pesada
e
grave, censu-
rando a atitude dos
coríntios
por se
deixarem influenciar
por um
grupo
rebelde.
Porém, ao escrever a segun-
da carta,
além
de
defender
seu mi-
nistério perante aquela
igreja,
Paulo regozija-se
por ter havido
arrependi-
mento
da
parte daqueles
cristãos. Entretanto,
seu
zelo
com a vida de
san-
tidade
não foi
omitido
nesta nova
missiva.
Ele,
mais
uma
vez, apela
à
comunhão dos crentes em Cristo,
e
incentiva-os
a
viverem
em
santifi-
cação, rejeitando todo envolvimento
com as
coisas imundas.
I.
PAULO APELA
À RECONCILIAÇÃO
E
COMUNHÃO 6.11-13)
1. Paulo apela ao
sentimen-
to
fraterno
dos coríntios v. 11).
Paulo sabia ser terno quando se
fazia
necessário, especialmente,
depois
do
desgaste causado pela
primeira
carta.
Ele
interrompe
sua
defesa apostólica apelando,
com
veemência,
ao afeto mútuo que
deve
ser nutrido
entre
um pai e
seus
filhos (l Co 4.1 5). As
ex p r es -
sões
empregadas pelo apóstolo,
no
versículo 11,
( nossa boca está
aberta para vós e o nosso coração
está
dilatado )
denotam
que seus
atos
e
palavras
são a
expressão
verdadeira do seu sentimento. Isso,
entretanto, não
significa
que ele
P L VR CH VE
Santificação
Separação do mal
e do
pecado,
e
dedicação total e
exclusiva a Deus.
arrefeceria
sua
postura para
com
os falsos mestres.
2. Paulo dá exemplo de
reconciliação. Após ter expres-
sado seu desejo d e reatar os laços
e s t r e i t o s
que
havia entre
ele e
os
coríntios, Paulo, que já havia
exposto
as
motivações
de seu
ministério,
esperava que
f o s s e
compreendido
e
amado fraternal-
mente em Cristo. E le declara qu <
o seu coração tem sido a largadc
para amar
a
todos
os
crentes
e que
ele e
s eu s
companhei-
ros
não têm
limites
nem
r es t r i ç ões
para amar a
todos.
3. Paulo
demons-
tra seu
afeto
e espera
ser correspondido
w. 12,13).
Paulo per-
cebeu
que o afeto dos
coríntios
era
limitado.
Não
havia
espaço
para
que
e les
verdadeira-
mente amassem seus ministros. No
versículo
13
ele dá ênfase ao verbo
dilatar
(o mesmo que alargar). Ao
utilizar o
imperativo,
Paulo insiste
com os coríntios que, de igual
forma, dilatem (ou alarguem)
seus
corações,
a fim de que
recebam
o
amor
que
estava
no
coração
da
apóstolo. D essa forma, Paulo visava
acabar com os pensamentos nega-
tivos a seu respeito.
SINOPSE DO
TÓPICO
l)
Pau lo
demonstra
s e u
afeto
pelos coríntios e e s p e r a se r cor-
respondido.
RESPONDA
Qual o
significado
das
expres-
sões
nossa
boca está aberta para
vós e nosso coração está dilata-
do (2 C o 6.
D ?
58
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2. De acordo com a lição, o afe-
io dos coríntios
restringia-se
a
quem?
II. PAULO
EXORTA
OS
CORÍNTIOS
A UMA
VIDA
SANTIFICADA 6.14-7.1)
1. Uma abrupta
interrup-
ção
de
exortação
w.
14 1
8).
A p e s a r
de Paulo haver e x p r e s s a d o
leu
sentimento
de
afeto
e
amor
> e l o s
coríntios,
e ra
preciso cor-
rigir
alguns problemas
de
ordem
e s p i r i t u a l . Assim,
e le
interrompe
o assunto
discutido anteriormente,
e a s s u m e um tom
mais grave
na
d i s c us s ã o .
2. O perigo que ameaça a
fé: o
jugo
desigual. Ele
usa
uma
l i nguagem
objetiva para falar
de
uma
relação
que não
podia
existir
na
vida
de um
crente.
Tal
relação
é
denominada
de
jugo
desigual ,
que é uma
alusão
à
proibição
ve -
terotestamentária de se
lavrar
a
terra com
dois animais diferentes,
sendo um
mais
forte que o outro
(D t
22 .10) . Isso
para mostrar que
deve
haver
sepa raç ão
entre luz
e
trevas , justiça
e iniquidade ,
'templo de Deus e templo de
ído los .
A s s i m
como água
e
óleo
não
se
misturam,
a
comunhão
d o s
san tos
c o m o s infiéis equivale a
um jugo
desigual . No versículo
16
e le
declara
que
não
há
con-
s e n s o entre Deus e o s ídolos ,
pois
s e
cada crente
é
templo
do
Deus vivo,
não pode
haver
em seu
interior imundícias
que
profanem
a
vida cristã.
A
grande lição
qu e
Paulo
quer
que os
coríntios aprendam
é
que
a cultura do mundo exterior,
extremamente pagã,
não
deve
interferir na vida dos
c r i s t ã o s .
REFLEXÃO
Som ente quando você
se
tornar
um
homem
do
Espírito é que
deixará
de ser
um
'homem
da
carne'.
Bruce Wilkinson
A s s i m ,
devemos
a b s t e r -n o s
todo
t ipo de
relacionamento
q u e n o s
leve
a
transigir
n o s s a
fé
ante
o
paganismo.
E v i t e m o s ,
pois, relacionamentos p e s s o a is ,
matrimoniais
e
outros
q u e no s
induzam a abandonar a fé e a
pureza d e n o s s a vida espiritual
(2
o
1.3).
3. O
correio relaciona-
mento do cristão com os não-
crentes. O
apelo
de
Paulo
para o
cren te não se
colocar
sob um jugo
desigual
com o
incrédulo
não é um
incentivo
à
discriminação social.
Numa sociedade,
a s
circunstâncias
levam-nos a
comunicar-nos
com os
mais variados tipos de p e s s o a s .
Todavia, não devemos praticar, ja-
mais, as obras do s ímpios e
inimi-
gos da fé.
Pois
as açoes do
crente
devem influenciar
a s pessoas de
fora,
não o contrário.
A
pureza moral
e
espiritual,
no
trato com os
descrentes, objetiva
evitar
a
contaminação
da
carne
e
do
espírito
(2 Co 7.1) . Esta e x p r e s -
são,
envolvendo carne
e
espírito ,
não se
refere
a
duas categorias
de
pecados,
mas à
contaminação
da
p e s s o a
como
u m
todo,
física
e
espiritualmente (l Ts 5 .23) .
SINOPSE DO
TÓPICO
2)
A
cultura
do
mundo exterior,
e x t r e m a m e n t e
pagã,
não
deve
in-
terferir
na
vida
dos c r i s tãos .
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RESPONDA
3. Conforme a lição que
relação
não
deve
existir na
vida
de um
crente?
4. O cristão deve se
relacionar
com os
não-crentes?
Caso
a
res
posta seja
afirmativa
como deve
ser
ss relacionamento?
III.
PAULO
REGOZIJA SE
COM AS
NOTÍCIAS
DA IGREJA DE
CORINTO
7.2-16
1.
Paulo
reitera seu amor
para com os
coríntios
w.2-4).
Como á d i ssemos (6 .1 -3), P aulo não
perdera seu
afeto pelos corínt ios.
Uma vez q ue sua
con sc iênc ia
e a de
seus
com panhe iros estava m limpas,
pois não haviam defraudado a nin-
guém, ou pre jud icado a qualquer
i rmão
em
C r is to , mais
um a vez e le
recomenda
a os
crentes
que
abram
o
coração (7.2) . Ele t inha razõe s para
escrever desse
modo
-
com ousa-
dia
- po r
causa
das
boas notíc ias
que
obteve
da
igreja atravé s
de
Tito,
seu
companhei ro
(vv.6,7).
2. Paulo
a legra -se
com
as
notícias trazidas por
Tito
vv.5-7) .
A d i ve r s idad e d e a s s u n -
to s
t r a t ados
n a
ca r t a e v i denc i a
q u e
e la não fo i
esc r i t a
d e u m a
só v e z , m a s e m v á r i a s e t a p a s .
Pau lo
hav ia
v i a j ado de
É feso
para
Trôade , depo i s
fo i a
M a c e d ô n i a ,
e ern
segu i da pa r a
o
I l í r ico (a tu-
a is
A l b â n i a
e
l u g o s l á v i a
- Rm
1 5 . 1 9 ) .
Durante
essas
v i agens ,
ele ia
esc revendo suas
car tas ,
a
exemp lo
d e s s a s e g u n d a
aos
cor ín t ios .
F o i
e m u m a
dessas v iagens , quando
e s t a v a n a M a c e d ô n i a , q u e
Ti to
veio ao seu encont ro (v.6). O jo-
vem pastor e ra po r tador de boas
n o t í c i a s :
o a m o r
d e m o n s t r a d o
pelos
co r ín t i os
ao
recebe rem
Tito
com car inho e hosp i ta l idade era
a
pr inc ipa l de las . O
j o v e m
pastor
t r ouxe i n fo rmações d a mudança
de at i tude dos cor ín t ios para com
o
apósto lo e, por isso,
Paulo
louva
a m u d a n ç a d e c o r a ç ã o d a q u e l e
povo ,
que
soube reconhecer- lhe
o
ze lo pela igreja.
3. A tristeza segundo Deu;
vv.8-16).
M esm o en f ren tando
;
su a p r óp r i a
r e p r o v a ç ã o a p o s t ó -
l i ca man i fes ta
nos
a tos rebe ldes
p r a t i c a d o s p e l o s o p o s i t o r e s d e
seu ministério Paulo se sen t i a
conso lado porque,
ao
reprovar tais
a t itudes , p roduz iu a r repen d ime nto
e
bem-estar
em
todos .
A
t r i s teza
provocada pela repree nsã o paulina
gerou ar repend imento
e
conce r to
(vv.
1 0 - 1 2 ) . S e
an tes
as
pa lav ras
t r is teza
e
ent r is tecer est iveram
nos láb ios e pena do
a p ó s t o l o ,
agora,
n os
ve rs ícu los
13 a
1 6 , con-
solar
e
encorajar
são os
novos
te rmos que passaram a cons ta r no
vocabu lá r io
da
carta.
Tais
verbos
revelam
o sen t imento mútuo que
passou a dom ina r o c o r a ç ã o de
Paulo e da
igreja
de
Cor into.
SINOPSE DO TÓPICO 3)
M e s m o
t endo en f r en t ado
a
r e p r o v a ç ã o a p o s t ó l i c a a t r a v é s
dos
a tos rebe ldes p ra t i cados
po r
o p o s i t o r e s a o s e u
m i n i s t é r i o ,
Paulo se
sen t i a conso lado po rque ,
ao
reprovar ta l at i tude, produz iu
a r r e p e n d im e n t o
e
b e m - e s t a r
em
t o dos .
RESPONDA
5.0 que
Paulo
pôde declarar
após
a
operação do
Espírito
Santo na
vida da igreja?
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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CONCLUSÃO
Apesar
de a
relação entre
Paulo e a igreja de Corinto ter
sido estremecida, a inteireza
da fé e a paciência do apóstolo
contribuíram para que houvesse
uma
restauração entre ambos.
Assim, após a operação do Esp í -
rito Santo
na vida da
igreja, Paulo
pôde então dizer: Regozijo-me
de em tudo
poder confiar
em
vós
(v. 1 6).
VOCABULÁRIO
Arrefecer:
Esfriar, desanimar,
perder
a
energia
e o
vigor.
Missiva:
Carta.
Vê te rote
s
ta me
n tá rio: R e l a -
tivo ao Antigo Testamento,
Veemência:
Impetuosidade,
intensidade.
SAIBA MAIS
R e v i s t a
Ensinador Cristão,
CPAD, n°41, p. 39.
RESPOST S
DOS
EXERCÍCIOS
1. Denotam que seus a tos e
pa lavras
são
a
e x p r e s s ã o
ve rdade i r a do
s& u
sent imento. Isso, e nt re tanto , não sig-
nifica que e le ar re fecer ia sua
pos tu ra
para
com os
fa lsos mes t r es .
2 . Res t r ing ia -se a e les m e s m o s .
3. O jugo
des igua l .
4, O c r i s tão
dev e
se
c om u n i ca r
com
todas as pessoas, independen teme n-
te de
suas
c renças . O que não
d eve
se r p r a t i cado pe lo c r i s tão , são as
m e s m a s o b r a s dos ímpios .
Paulo pôde d i ze r :
Regoz i j o -me
de e m
tudo
pode r
conf iar
e m vós
(v. 6).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Biblíológico
Porque a
tristeza segundo
Deus opera arrependimento...
A
palavra traduzida como
' tr isteza' é
lup
em cada caso.
E s t a
palavra grega, também tra-
duzida
como 'pesar' e
'dor'
no NT,
é
um
termo amplo
que
abrange
todos os tipos de aflições
f í s i c a s
e emocionais. Aqui, no entanto,
a ênfase
de
Paulo está
no fato de
que a reação de uma
p e s s o a lup
s e r á 'segundo D e u s * ou 'segundo
o
mundo'.
Quando a tristeza leva
ao
a r repend imento
—
aque la
mudança no coração e na mente
nos
coloca no caminho que leva
à salvação — esta tristeza cai na
categoria das
t r i s t e z a s
'segundo
Deus'. É importante recordar q u e
'salvação'
é
frequentemente usa-
da no
sentido
da
liberação atual.
Aqui,
o que Paulo quer dizer é
que o arre pendimento reverte
nossa corr ida para o desastre, e
redime a situação, de modo que
somos libertos das consequências
a s s o c i a d a s à s
escolhas anteriores,
e erradas,
que
fizemos.
Por
outro
lado,
a
tristeza
é
'do mundo',
se
tudo
o que ela produz é pesar, ou
até mesmo um reconhecimento
de que
estivemos errados
—
mas,
sem
nos
levar
ao
arrependimen-
to. ( R I C H A R D S ,
Lawrence
O. Co-
mentário
Histórico-Cultural
do Novo
Testamento,
.ed. RJ,
CPAD, 2007, p.378).
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Lição 9
28 de fevereiro de 20}O
O
P R I N C Í P I O
B Í B L I C O
D G E N E R O S I D D E
TEXTO ÁUREO
Cada um contribua segundo propôs n o
seu coração,
não com
tristeza
ou por
necessidade; porque Deus ama ao que dá
com
alegria 2 Co 9.7 .
VERDADE PRÁTICA
A generosidade é um
princípio
que
deve preencher o coração alcançado
pela graça
de
Deus.
HINOS SUGERIDOS
95 200 393
*
LEITURA DIÁRIA
Segunda-Dt
15.10,11
Deus recompensa a ge neros idade
Terça - v 11.25
A a lma ge ne rosa prosperará
Quarta-
l m 6.18
Sejamos generosos
Quinta - Cl 5.22
Generosidade
fruto
do Espírito
Sexta-Rm
12.20,21
Generosidade
até para com os
inim igos
Sábado-Rm
12.13
A generosidade para
com os
crentes
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LEITUR BÍBLIC
CL SSE
2Coríntios 8.1 5; 9.6 7 10 11
2 Coríntios 8
- Também, irmãos, vos faze-
m os
conhecer
a
graça
de Deus
dada às igrejas da Macedônia;
2~ como, em muita prova
de. tri-
wtação
houve abundância
do
ieu
gozo,
e
como
a sua profun-
da pobreza
superabundou em
r iquezas
da sua
generosidade.
~
Porque, segundo
o seu
poder
o
que eu
mesmo testifico)
e
ain-
da acima do seu
poder,
deram
voluntariamente
4 -
pedindo-nos com muitos
rogos
a
graça
e a
comunicação
deste serviço, que se fazia para
com os santos.
5- E não somente fizeram como
nós esperávamos, m as também
a si
mesmos
se
deram primeira-
m ente ao Senhor e
depois
a
nós,
pela vontade de Deus.
Coríntios 9
G- E
digo isto: Que o que semeia
pouco
pouco também ceifará;
qu e semeia em
abundãn-
i
em abundância também
ifará.
7-
Cada
um
contribua segundo
propôs
no seu coração, não com
tristeza ou por necessidade;
porque Deus
ama ao que dá
com alegria.
10-
Ora aquele
que dá a se-
mente
ao que semeia e pão para
comer também multiplicará a
vossa
sementeira
e
aumentará
os
frutos
da vossa justiça;
11
para
que em
tudo enrique-
çais para toda a beneficência,
a qual faz que por nós se dêem
graças a
Deus.
Professor, vivemos e m u m a sociedade
marcada pelo individualismo e o
egoís-
mo
onde parece
não
existir mais lugar
para a generosidade. Que
tal
propor a
sua classe
a
possibilidade
de
praticar
essa virtude neste domingo? Leia
com
a classe Tiago l .22 e tente descobrir
o
que sua
igreja,
congregação ou ou-
tras organizações e m s u a cidade estão
fazendo para ajudar os necessitados.
Proponha que sua turma participe de
alguma
forma. Leia
para
a
classe
o
texto de Tiago l.27: A religião pura
e
imaculada
para
com
Deus,
o
Pai
é
esta: visitar
os
órfãos
e as
viúvas
nas
suas tribulações
e
guardar-se
da
cor-
rupção
do
mundo .
OBJETIVOS
Após esta aula,
o aluno
deverá estar
apto
a:
Conscientizar se
de que o
princípio
da generosidade está fundamentado
na
ideia
de
doar
e não de ter
Compreender
que
atender
ao pobre
em suas necessidades é um preceito
bíblico.
_ _. ...
Saber
que a graça de contribuir está
fundamentada no princípio de que
mais bem-aventurada
coisa é dar
do que
receber .
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
P r o f e s s o r para
a aula de
hoje suge r imos
que v o c ê
reproduza no quadro-de-g iz
a
tabela da pág ina segu in te . Most re
ao s seus a lunos que o serv iço soc ia l e
a
evangel ização
fazem parte
da missão
in tegral
da
Igreja
— s o m o s ch amados à
evangel ização pessoal mas também ao
serv iço soc ia l .
Expl ique
ao s
a lunos
que
os concei tos baseados em 2 Co r ín t i os
8 e re lac ionados no quadro vão ajudá-
lo s
a construir uma teologia ortodoxa e
bíbl ica a
respei to
da caridade.
63
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INTRODUÇÃO
O s capítulos
8 e 9 de 2
Corín-
tios tratam
especificamente
acerca
da obrigatoriedade de amarmos e
auxiliarmos
os
pobres
e necessita-
dos. Ambos os capítulos formam o
que poderíamos chamar
de uma
teologia
da
ge-
nerosidade . O caso que
está sendo considerado,
indica
que a
comunidade
de fé em
Jerusalém
pas-
sava p or
sérias dificulda-
des.
Então,
o s
apóstolos
solicitaram
a
Paulo
e
a Barnabé que se lem-
brassem
dos
pobres
(Cl
2.9,10), e
eles trouxeram
uma
con-
tribuição de Antioquia a Jerusalém
conforme
está
registrado
em Roma-
nos
15 .25 -32 .
Esta
lição, porém,
não
se
limita
à
historicidade;
ens ina-nos
que o ato de
estendermos
as
mãos
ao s
menos favorecidos
é uma
forma
de expressarmos o amor de
Deus
através de nossa vida.
P L VR CH VE
enerosidade
Virtude
daquele que
se
dispõe
a
sacrifi-
car os
próprios inte-
resses em benefício
de
outrem .
l. X MPLOS DE AÇÕES
GENEROS S 8.1-6,9; 9.1,2)
1. O exemplo dos mace
dônios 8.1-6). O princípio da
generos idade está fundamentado
na ideia de doar e não de ter 2
Co
8.12). A
prova
vem das
igrejas
macedônias que eram gentias
e , apesar d e
s ua s
dificuldades
e pobreza,
foram capazes,
por
causa do amor a Deus, de ofertar
o
pouco
que
tinham para socorrer
o s pobres d e Jerusalém. Pau lo
c i ta - l h e s
o exemplo e
passa a exortar
os
c
ríntios a que obse rvem
a mesma
prática
em
te rmos de contribuição.
O
apóstolo apela para
os
c r i s t ã os
d e Corinto
s e r e m
abundantes n a
generos idade para com
os
irmãos necessitados,
especialmente, os de
Jerusa lém, a Ig re ja -mãe,
pois
fo i
onde tudo começou.
2. O
exemplo
de
Jesus
Cristo
8.9).
Segundo
o
Dicio-
nário
Houaiss, generosidade é a
virtude daquele
que se
dispõe
a
sacrificar
o s
próprios interesses
e m benefício d e outrem . E s t a
a c e p ç ã o
enca i xa - s e
perfeitamen-
te no que
Paulo
afirmou acerca
do Filho de Deus, dizendo
quJ
E le
sendo
rico,
por
amor
de
vó?
se
fez pobre (v.9). Para o a p ó s -
tolo
dos
gentios,
o
sacrifício
de
A car idade é um privilégio
SÁ)
A
car idade nasce do comprometimento (8.5)
A
caridade é voluntária
8.S)
A
caridade
tem um
objetivo
(8.1
3-16)
A car idade tem
consequência
pessoais (9.6)
A car idade envolve coração e mente (9.7)
A car idade tem
resu l tados
espirituais, além dos
mater ia is
9 . 12)
HiíIórlto iitiiirtil r o o
64
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por J e s u s . Assim como o Senhor
jamais s e esqueceu do s pobres,
a Igreja não
deve desprezá-los
(L c
4.18,19 , pois n a
e s s ê n c i a
da
mensagem
do
Evangelho e s t á
também o atendimento às pesso-
as
necessitadas.
A
Igreja
Primitiva
de u ênfase à
a s s i s tê n c ia
generosa
para
com os
s e u s pobres.
A
Bíblia
afirma
que os
cristãos primitivos
repartiam
com todos, segundo
cada um tinha n e c e s s i d a d e (At
2.44,45).
3. A generosidade
cristã
requer reciprocidade
mútua
dos
recursos. O
sentimento
comunitário
é um dos
sinais
do
cristianismo autêntico. Todos
s ão
iguais perante o Senhor, e
s e u s direitos s ã o o s mesmos.
O
princípio da igualdade
refuta-
as diferenças
sociais
quando é
possível
que
algo seja
feito. A
reciprocidade
mútua
entre
os
c r e n t e s supre
a s
necessidades
dos
irmãos que
fazem parte
da
mesma fé. Não pode haver
e s p a -
ço para a fome e a nudez no meio
do povo de Deus. A base
d e s s e
sentimento
constitui
o critério da
generosidade que deve permear
a
vida
cristã.
SINOPSE DO TÓPICO 2)
A s s i m como
o
Senhor jamais
se
esqueceu
dos
pobres,
a
Igreja
não
deve desprezá-íos (Lc4.1
8,1 9),
pois
na
essênc ia
da
mensagem
do
Evangelho e s t á também
o
atendi-
mento
às
pessoas necess i tadas.
RESPONDA
3.
Atender
o pobre em su s ne
cessidades
é um preceito
bíblico
Cite
três referênci s bíblic s que
comprovem essa verdade.
III OS PRINCÍPIOS DA
GENEROSIDADE 9.6-1 5)
1.
O valor da liberalidade
na
contribuição.
No
Antigo
Testa
mento, a entrega do
dízimo
obede-
cia a uma
lei. Todo israelita
tinha a
obrigação
de entregar o seu dízimo
na
Casa
do
Senhor
(D t
14.22 .
O
dízimo, mais que uma regra a ser
obedecida,
é um
princípio
de gr
tidão, fé e obediência. O doador
faz porque reconhece o senhorio c_
Deus
sobre suas finanças.
Na
igreja, o cristão obedece
ao princípio da fé e do reconhe-
cimento do Senhorio de Cristo.
A s s i m , do
ponto
de vista bíblico, a
contribuição
não se restringe aos
10%
(o
valor mínimo
que o
crente
deve trazer à casa do tesouro ; o
princípio
que a rege é o da libe-
ralidade.
Portanto, não há limite
para
a
contribuição
{2
Co 9.1 0). A
pessoa oferta
o que
propuser
em
seu coração; o que vale é o seu
princípio (o dar com liberalidade),
não a
regra.
Ninguém
o faz por
força
de
uma lei ou
preceito,
mas sim por
gratidão ao
Senhor,
por fidelidad-
e reconhecimento.
As
ofertas
d<
vem ser espontâneas , de
coraçã
aberto,
e sem avareza (9.5). Deus
se
compraz e m abençoar a Igreja,
dando-lhe bênçãos espirituais
e
materiais. Assim como
E le
aben-
çoa
seus
filhos,
espera
que
seus
filhos abençoem generosamente
s e u s irmãos na fé. Este princípio
orienta
que
devemos
dar com
alegria,
não com
tristeza
ou por
n e ce ss i da de
(2 Co
9.7 .
2 A igreja deve socorrer
os
necessitados obedecendo
a
três princípios
que
norteiam
o serviço social A
Igreja
não
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AUXÍLIO_BIBLIOGRÁFICO VOCABULÁRIO
Subsídio Teológico
Ação Social:
Compromisso
de
uma
Igreja
O
av i vamento esp i r i tua l , que
é
tanto a causa como o produto de
um a
Igreja Viva, prec isa abrang er
a
igreja com o um todo , se não que-
remos um organismo aleijado ou
d is fo rme.
Não se
pode falar
de um
av ivamento
que
pr iorize apena s
um
aspec to da to ta l idad e do ser huma-
no como, po r e x e m p l o , o des t i no
de sua
a lma,
em
de t r imento
de seu
bem-es ta r
f ís ico
e soc ia l . Não nos
interessa uma comunidade apenas
voltada
para o futuro, em prejuízo
do
hoje,
pois
isso
im pl ica em negl i-
genciar as
necessidades
imediatas e
urgentes do ser
humano.
O
homem
vive
na dimensão do aqui e agora.
Tem
fome,
frio,
doença, sof re
injus-
t iças;
enfim, tem mi l
mot ivos para
não ser
fel iz.
Nossa
m issão , po is ,
é
s o c o r r e r o homem no seu todo, para
que não
somente usu f rua
paz de
espírito,
mas também conserve no
corpo e na mente m ot ivos de alegria
e
espe rança .
O
projeto
de Jesus é
para
o
homem
todo e
para tod os
os
homens.
Fugir
dessa verdade
é de -
sobediênc ia
e
rebel ião c on tra aquEle
que nos com iss ion ou . Um verda-
dei ro av ivamento t rará
de
vol ta
ao
crente brasi leiro
o
amor pelos quase
50 mi lhões de i rmãos pát r ios que
v ivem na pobrez a abso lu ta . O est i lo
de vida de uma igreja avivada não
se
pres ta
a
esqu is it ices humanas ,
mas à forma ção de pe rsona l idade s
de
acordo
com o
caráter
de
C r i s to ,
que não negl igenciam o a m o r ao
próx imo (C IDACO J . A rmando. Um
Grito
pela
Vida da Igreja, l
.ed.
R
CPAD,
1996, pp.87-8).
Comprazer: Fazer
o gos to ,
ser agradável .
Comunidade
de Fé :
Expres-
são
profer ida
por
Mar t i nho
Lutero para refer i r -se à igreja.
Sobejar:
Sobrar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
R I C H A R D S ,
L a w r e n c e O .
Co
mentário Histórico-Cultural
do Novo Testamento, l. ed.
R io de
Ja neiro, CPAD,
2007.
HENRY,
Mat thew. Comentário
Bíblico do Novo Testamento.
I ed. Rio de Janeiro,
CPAD,
2008.
SAIBA MAIS
Revis ta Ens inador C r is tão ,
CPAD, n°4l,
p. 40.
RESPOSTAS DOS
EXERCÍC IOS
• O princípio da gene ros i dade e:
fundamentado
na
ideia
de
doar
e n
de te r
(2 Co 8. 2).
2 Virtude daquele que se dispõe a
sacri f icar
o s
p rópr ios i n te resse s
e m
benefício de
outrem .
Lv 2 3 . 2 2 ; D t 1 5 . 1 1; SI
82.3.
O da
liberalidade.
5
Mutualidade,
r e s p o n s a b i -
lidade e p roporc iona l i dade .
3.
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07 de
m arço
de
2 1
D E F E S
D
U T O R I D D E
P O S T Ó L I C D E P U L O
.
TEXTO
Á U R E O
Paulo,
apóstolo
de
Jesus
Cristo
pela
vontade
de Deus [.. .]
2 Co
1.1).
VERDADE PRÁTICA
.
v.
Sem a autoridade ministerial
que
rece
bemos de nosso Senhor Jesus Cristo
jamais
consegu i remos desempenhar
com eficácia o serviço cristão.
HINOS SUGERIDOS 244 486
498
LEITURA DIÁRIA
Segunda-
Ef 4.1,2
A
autor idade apostól ica exercida
com
mansidão
Terça
- Fp 4.5
A
autor idade apostó l ica exe r c ida com
retidão
^
Quarta-
1 Co 2.1-3
A
autor idade apostól ica exercida
com
humi ldade
Quinta- R
m
1 3 . 8 1 0
A
autor idade apostó l ica exerc ida
com
amor f raternal
Sexta
- 1 Co 3.6
A
autor idade apostól ica e o trabalho
em equipe
Sábado
2 Co 8.21
A
autor idade apostól ica exercida com
honest idade
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INTRODUÇÃO
N o capítulo
1
O Paulo usa um
tom de cautelosa afeição ao dirigir-
se
a os seus
opositores.
A
mudança
é tão drástica qu e alguns
e s t u d i o s o s
chegam a
pensar
que os capítulos
W
O a l 3
des ta
epístola
não tenham sido
es cr itos
pelo
apóstolo. Entretan-
to, quando
a n a l i s a m o s
mais
detidamente
a
per-
sonal idade e o temperamento de
Paulo
começamos
a
entender,
c o m
mais
clareza,
a
humanidade
e o m i-
n is tér io
do apóstolo do s gentios.
O s
últimos
capítulos
da
epís -
tola,
po r
conseguinte, devem
s er
e s t u d a d o s
com muita atenção.
Neles Paulo defende
o
apostolado
qu e
recebera
do
Senhor
Jesus .
l. PAULO RESPONDE AOS
SEUS
ADVERSÁRIOS
1 A
aspereza
vers s a
delicadeza
de
Paulo
10.1,2).
Paulo
e ra um homem que, à nossa
PALAVRACHAVE
Autoridade
oder divino
conferido
o
homem
p r lider r greja
s e m e l h a n ç a
sofria o s efeitos da s
e m o ç õ e s .
Tinha todas a s
ca rac -
t e r í s t i c as
positivas
e
negativas,
de um s e r humano normal. En-
tretanto, p o r s e r extremamente
emotivo,
sentiu fortemente
a s
injustiças
que lhe
fizeram alguns
3
coríntios.
A
aspereza
de
su a s •
p a la v r a s em 2.4 e 7.8, t
quando s e refere a o s ^
s e u s
opositores, provo-
cou
uma reação ainda f
mais hostil por parte
de
alguns membros
da
.
igreja. Todavia,
no
capítulo
10
Pau lo utiliza-se de um teor mais {
brando
e
delicado. Todo
obreiro,
portanto, é um ser humano do-
tado
de
sentimentos
e que
reage
-
às
situações; controlado, porém,
pelo Espírito,
não
perde
jamais a
compostura cristã.
2.
Paulo
apela para
a
man
sidão
e ternura de
Cristo
10.1,2). Ao apelar para as vir-
tudes de Cristo (mansidão e be-
nignidade), Paulo foge
ao
padrão
mundano; opta
por uma
resposta
branda. J e s u s é o grande exemplo
CREDENCIAIS
DE PAULO
Comiss ionado po r Deus ~ 1 . 1
2 1 ;
4 .1
Fa lava s inceramente l
.18;
4.2
Agia com sant idade s incer idade e depend ia som ente de Deus l .1 2
Era objetivo e
s incero
em suas
cartas
l .1
3 1 4
Tinha.o Espír i to Sa n to l .22
A ma v a
os
crentes cor ín t ios 2.4;
6.1
l 1 1 . 1
l
Falava
co m
s incer idade
e
poder
de
Cristo 2 .1
7
Trabalhou
entre
eles
e
mudou
suas
vidas 3.2,3
Viveu como um exemplo para os
c rentes
3.4; l 2.6
N ão des is t iu 4.l,l 6
Ensinava
a
Bíblia
co m
integridade
4 .2
Tinha Cristo como o centro de sua mensagem 4 .5
Era embaixador de
Cr is to
c h a m a d o para divulgar a s Boas
Novas
5 . l 8-20
i liu dt dll 4a
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(Mt l
1.29).
A o s que o acusavam
de
fraqueza, responde: Eu que,
na
verdade, quando presente en-
tre vós, sou humilde (temeroso),
m as
ausente, ousado (corajoso)
para convosco (v . 1 ).
Essa
expressão
não
tinha nada
de
timidez. Na verdade, o apóstolo
agia ass im para evitar um
conflito
maior, imitando a serenidade de
Cristo.
Ele
queria evitar
uma
ação
disciplinar contra os rebeldes. Além
d i s s o , Paulo não desejava ame-
drontar os cristãos de Corinto, pois
eram seus filhos espirituais.
3. Paulo diz que sua con-
duta
não era segundo a car-
ne IO.2,3). O apóstolo usa o
^
termo carne em dois sentidos.
Primeiro,
no
sentido físico:
an-
I
dando
na carne (v.3). A versão
Almeida Sécu lo 21 diz: Embora
vivendo com s e res humanos, não
lutamos segundo
os
padrões
do
mundo . Paulo almejava
que os
coríntios lembrassem que e le e
seus companheiros eram homens
comuns.
O
segundo sentido
da
pala-
vra carne é figurado; refere-se
a
uma parte da natureza humana
corrompida pelo pecado,
qu
tende
a
induzir-nos
a
contrariar
as
coisas espirituais. Reafirma o
apóstolo: não militamos segundo
a carne (v.3). Em outras palavras,
Paulo estava declarando que não
seguimos
os
desejos
da
carne,
porquanto, embora habitemos
em corpos físicos, somos guiados
pelo
Espírito
de
Deus
(G l
5.16).
SINOPSE DO
TÓPICO
1)
Paulo não seguia os ditames
da carne, ele era guiado pelo E s-
pírito de Deus.
RESPONDA
/. O que Paulo desejava
reafirmar
ao utilizar
a
expressão: não mili-
tamos segundo
a
carne ?
2. O apóstolo usa o termo carne
em
dois sentidos. Quais são
eles
II. INIMIGOS E ARMAS ESPI
RITUAIS DO APOSTOLADO
1.
Os inimigos
interion
vv.4,5). No caso da igreja i
Corinto, tais inimigos eram i
argumentos contra o Evangelho
puro,
simples e
verdadeiro
de
Jesus
Cristo,
que
Paulo pregava
e
ensinava,
bem
como
as
falsas acu-
sa çõ es
contra seu ministério. O
apóstolo foi um bravo militante na
guerra espiritual contra os falsos
ens inos na igreja ao longo de seu
ministério, pois sabia do estrago
que
esses
inimigos poderiam fa-
zer na mente e coração humanos
e, por conseguinte, na igreja.
N ó s também enfrentamos
tais inimigos poderosos
não so-
mente dentro de nossas igrejas,
m as
também em nossa mente e
coração . Em
nosso íntimo, exis-
tem
guerras espirituais sendo
travadas. O próprio apóst
discorre sobre isso
em sua
carta
aos Gaiatas (5.1 7 ) , quando revela
a
luta
entre os desejos da carne e
do espírito. Entretanto, Paulo nos
reve la
como vencer essa guerra
tão difícil contra inimigos tão po-
derosos. Digo, porém: Andai
em
Espír i to
e não cumprireis a con-
cup i scênc ia da carne (Gl 5.16).
Além disso, existem outras armas
espirituais que estão disponíveis
para
nós
utilizarmos, como vere-
mos no próximo tópico.
2. As armas
espirituais
vv.4,5).
Paulo sabia que nesta
y2 LIÇÕES BÍBLICAS
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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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SINOPSE DO
TÓPICO
3)
S o m e n t e Cr is to é o
alvo
o
ponto máximo e convergen te da
r e ve l a çã o
de
D e u s m e d i a n t e
o
Evangelho.
RESPONDA
4. De
acordo
com a
lição, qual
o
significado da
palavra autorida-
de
na
língua
grega?
5. Qual era a fonte da autoridade
apostólica
de Paulo?
CONCLUSÃO
A autoridade apostó l i ca
de
Paulo exercida
com
tanta seriedade,
fora lhe
concedida pelo Senhor
e
encontrava-se fundamentada em seu
relacionam ento com Deus e na inte-
gridade de seu caráter e ministério.
Portanto, se estiverm os co nscien tes
de nosso chamado divino e exer-
cermos
com
integridade nosso
n
nístério,
não devemos temer fals
acusações, pois essas sempre fan
parte da vida de um servo fiel.
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VOCABULÁRIO
Concupiscência:
Desejo ou
vontade
carnal
intensa.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHRDS,
Lawrence
O.
Guia do
Leitor da
Bíblia,
ed. Rio de
Janeiro, CPAD, 2005.
HENRY
Matthew. Comentário
Bíblico do Novo
Testamento.
1. ed. Rio de
Janeiro,
CPAD,
2008.
SAIBA MAIS
Revista
Ensinador Cristão,
CPAD
n°41, p. 41.
RESPOSTAS DOS
EXERCÍCIOS
;
Paulo
desejava
reafirmar que ele
não seguia os ditames da carne.
2.
Sentido
f ís ico significando
ser hu-
mano ; e
sent ido
figurado refer indo-
se a uma
parte
da na tureza humana
corrompida pe lo pecado .
3.
Os argumentos
contra
o
Evangelho
e a s
falsas
a c u s a ç õ e s
contra
seu
ministério.
4. Poder liberdade ou direito de es-
colher, agir, possuir ou controlar.
5.
Jes us Cr is to.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
l
Subsídio Bíbliológico
O ofício
apostólico
e a
auto-
ridade
de
Paulo
[...]
Paulo
retrata
seu
ministério
apostólico em
termos
de
campanha
militar.
Ele e sua
equipe ministerial
viviam
no
mundo (gr.
en
sarki
na
carne ,
cf. em v a s o s de
barros ,
2 Co
4.7).
Mas ele não militava ou empre-
endia
guerra como o mundo faz (gr.
kata
sarka segundo
a
carne , isto
é,
limitado pelo que é
finito,
humano,
terrestre ou
meramente físico). Pou-
co importando
o
quão fraco, tímido
ou humilde Paulo
parecesse
ser na
presença
dos
coríntios,
ele não
teve
de enfrentar destemidamente ou usar
métodos e armas que o mundo usa.
Quando
o
Espírito
o
ungiu
ele
tinha
armas 'poderosas em Deus'
para
destruir
as
fortalezas inimigas.
Estas
armas são o
Espírito
e a
Palavra.
As
'fortalezas'
eram os ardis argumentos
contra
o Evangelho simples de
Cristo
que Paulo pregava, como também os
esforços em destruir seu ministério e
levar seus convertidos à escravidão
espiritual pelas fa lsas doutrinas
dos
inimigos.
Podemos aplicar isto às
forças do mal que procuram destruir
a
Igreja trazendo falsas doutrinas,
modos
mundanos, entretenimento
secular e apresentações terrenas. A
Palavra
e o
Espírito ainda
têm o po-
der de destruir os poderes das trevas
(veja Ef 6.14-18) (HORTON, Stanley
l & U Coríntios: Os Problemas da
Igreja
e
suas
Soluções R J : CPAD
2003,
pp.234-35).
.«
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UXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teo lógico
Os
limites
da
jactânc ia
de
Paulo
Com i ron ia Paulo re je ita qua lquer com paração de le com
seus
oponen tes . Como
he
ês
sage
traduz
o
vers í cu lo
l 2:
'Nós , entenda ,
não nos
c o loc am os
em
liga
com
aque les
que se
glor iam
que nos são
s u p e r i o re s .
N ão
ousa r íam o s
fazer is to ' . Eles
procuravam fazer
com
qu e suas
rea l i zações p a r e c e s s e m
i m p re s s i o n a n te s ,
c o m p a r a n d o -s e
to ta lmente
' c o n s i g o m e s m o s ' . l e s s e
recusavam
a reconhece r o que
Deus
fez por
Paulo
e m
re lação
à sua c o m i s s ã o aos
gen t io s
—
dada
a ele por
C r i s t o
(A t
9 . 1 5 ;
C l 2.9). E les
diziam
que
Paulo dever ia
g lor ia r -se com o
eles o
faziam
e que ele era
verdade i ro apó s to lo .
M as
Paulo
s ó
glor iará d ent ro
dos
l imi tes
do
min is té r io
que lhe fo i
dado
por
Deus ,
o que
inclu i Cor into. Dizendo
isto,
Pau lo es tá deno tando
que os
f a l sos apó s t o l o s
são os
ins t rumentos
que
es tão fe r indo
a
assemb le ia
que
D e u s
o
enviou para es tabelece r .
A
jac tânc ia
de
Paulo
não vai muito
longe, a lém
dos
l im i tes
conven ien tes , po rque
ele e seus
companhe i ros
foram os
pr imei ros
a
chegar a Co r in to com o E vange lho .
Este
foi o ponto mais d is tante
que ele
t inh a
a lcançado
em suas
v iagens m i s s i oná r ia s
até
a q u e l e s
dias.
S ua
es pe r anç a po rém ,
era
expand i r
o
t raba lho
em
Cor into
e
depois i r para ou t ras reg iões . N a v i s ã o d e P aulo, ab rang er ia I l ír ico,
Roma
e
E spanh a (ve ja
Rm l 5.1
9 , 23 , 24 , 28 ) .
Mas e le não
ser ia com o
os
fa lsos apó s to los , po rque
não afirmaria que foi o
pr ime i ro
a
levar
o
Ev ange lho
em território que já
t ives se s ido
de
fato
evange l i zado
po r
out ra pessoa .
Paulo l imi ta
ainda ma is a jac tânc ia
para f raseando je remias
9.24.
Esta é
ou t ra
razão
por que
ninguém deve
se
glor iar
de
as su m i r a lgo
que é de
responsabilidade
de
outra
pessoa .
De
fato,
toda
jac tânc ia
ou
louvor
à
p e s s o a
ou
min is té r io
não
é
impor tan te .
A
ú n ica co i sa
que
conta
é o
louvor
do
S enho r
cf. R m
2.29;
l Co
4 . 3 - 5 ) .
Ele não
dará louvor àqu e les
que
bus cam exa l ta r -
se.
(HORTON, S tan ley
M . l II
Corínt ios:
O s
Prob lemas
da
Igreja
e
So luções . R J: CPAD,
2 0 0 3 ,
pp.
237,
238 ) .
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4 de março de 20 W
T E R I S T I C S D E
U M
U T Ê N T I C O L Í D E R
TEXTO
ÁUREO
Porque
estou zeloso de vós com zelo de
Deus; po rque vo s tenho preparado para
vos
apresentar c om o um a v i rgem pu ra a
um m ar ido , a saber, a
Cr isto 2 Co
11.2 .
VERDADE PRATICA
Um
líder cr istão autêntico
é
aquele
que tem por objetivo ma ior se rvir a
Deus e à sua
Igreja.
HINOS SUGERIDOS 298. 305
34
LEITURA DIÁRIA
Segunda- Et
5 1 8
Paulo, um líder cheio do Espírito Santo
Terça
- 2 Co
l
1
Paulo,
um líder com issionad o pelo
Senhor
Quarta - 2 Co 2.4
Paulo, um líder que amava os crentes
corfntlos
Quinta-2 Co 4.1 16
Paulo,
um l íder perseverante
Sexta-2 Co 6.8-10
Paulo,
um
líder
que
perm aneceu f iel
a
Deus
sob
todas
as
c i rcunstânc ias
Sábado-
l Co 1 1 1
Paulo, um l íder exem plar
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LEITURA BÍBLICA
EM
CLASSE
2
Coríntios 10.12-16;
11.2 3 5 6
2
Coríntios
10
12
-
Porque
não
ousamos clas-
sificar-nos ou com parar-nos com
alguns que se louvam a si mesmos; i
m as esses que se
medem
a si
mês-1
m ós
e se comparam
consigo mês- estão sem entendimento
13 -
Porém não
nos
gloriaremos
fora de medida mas conforme a
reto
medida que
Deus
nos deu
para
chegarmos
a té
vós;
14 - porque não
nos
estendemos
além
do que
convém como
se não
houvéssemos de chegar até vós
pois
já
chegamos também
até vós
no
evangelho
de
Cristo;
1 5
-não nos gloriando fora de me-
dida nos trabalhos alheios; antes
tendo esperança
de
que crescendo
a
vossa
fé
seremos
abundante-
mente engrandecidos
entre
vós
conforme a nossa regra
16 -
para anunciar
o evangelho
nos lugares que. estão além de vós
e não em campo de
out rem para
nos não gloriarmos no que estava
já
preparado.
Coríntios
2 -
Porque estou zeloso
de
vós
com
zelo
de
De us; porque
vos
tenho pre-
parado para
vos apresentar com o
uma
virgem
pura a um
marido
a
saber a Cristo.
3 - Mas
temo
que
assim como
a
serpente enganou Eva com a sua
astúcia assim também
sejam
de alguma
sorte corrompidos
os
vossos sentidos e se apartem da
simplicidade que há em Cristo.
5 - Porque penso
que em nada
fu i inferior aos
ma is excelentes
apóstolos.
G
- E se sou rude na palavra não
o
sou contudo
na
ciência;
mas já
em tudo nos temos feito conhecer
totalmente entre vós.
INTERAÇÀO
Professor, você
é um líder à
frente
de
sua
classe.
P or isso, esteja
atento
a al-
guns aspectos importantes da lideran-
ça
de Paulo que serão apresentados
nesta lição. Ele era um líder
autêntico
comprom issado com Deus e com a sua
Obra. Suas credenciais de
ministro
de Deus são evidenciadas através do
seu trabalho árduo do sofrimento e
da preocupação com as ovelhas do
Senhor, Como
líder
ele era
exemplo
e sabemos
que a
liderança
na
igreja
é
repleta
de
de safios.
Não
menos
difícil
é
o seu papel amado professor, mas
confie em Deus ,
Ele
esta contigo
OBJETIVOS
Após e s t a
aula o aluno deverá
estar
apto a:
Compreender
que o
líder
cristão
autêntico é aquele que não perde o
s e n s o de dependência de Deus.
Distinguir
as ca r a c t e r í s t i ca s de um
verdadeiro
líder.
Descrever os
tipos
de l i d e r a n ç a s
encontradas
no
s e i o
da
igreja.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor para a aula de ho je suger imos
que você reproduza o quadro da página
ao lado no quadro-de-g iz . Ju n t o com os
alunos anal ise
cada tóp ico re lac ionado no
quadro. Apresente
as
pr inc ipa is d i fe renças
ent re
os fa lsos após to los e Paufo l íder
autênt ico. Enfat ize
o
fato
de que os
fa lsos
l íderes
e r a m a r r o g a n t e s . C a b a va m - se
po r
serem
e l o q u e n t e s e t e r e m co n h e c im e n t o .
Sabemos que não há nada errado em ser
e loquent e e ter co n h e c i m e n to p o r é m o
líder autênt ico depende unicamente de
Deus . Le ia
todas as
re fe rênc ias
e n f a t i za n -
do as
pr incipais
d i ferenças
ent re
os fa lsos
apósto los
e os autênt icos.
L l Ç Õ E b í l i L I O V S
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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INTRODUÇÃO
Paulo é um dos maiores exem-
plos de
liderança
do
Novo Testamen-
to, Seu modelo máximo é
Jesus.
E
o
apóstolo ajustou sua
liderança conforme o co-
_nhecimento
que adquiriu
cerca
do
Mestre. Nesta
Tição, ele prossegue de-
fendendo o seu apostola-
do contra os ataques dos
falsos
apóstolos,
e
reafir-
ma sua igualdade com os
demais
apóstolos
em ter-
mos de autoridade e liberdade para
pregar
o
Evangelho. Porém,
a fim de
mostrar
sua
autoridade
e
liderança
em Cristo, Paulo ressalta não ser sua
intenção exercer domínio sobre a fé
do s
coríntios, pelo
contrário, ele está
pronto
a ser
humilhado para
que
eles
fossem exaltados
2 Co
11.7).
I. OS DESAFIOS DO APÔS
TOLADO PAULINO <1O.9-18)
1 O
desafio
da
oposição
M
o.9 ll . Nesses quatro últimos
ítulos, observamos que se des-
FALSOS APÓSTOLOS
LÍDERES)
Acred i tavam
possui r conhecimento,
c eloquência super io res (l l .6)
Af i rmavam
te r v isões e
revelações
12.1,7)
Possuíam
cartas de recomendação
3 .1)
Acei tavam
d inhei ro como
pagamento
por
serviços
espi r i tuais
l 1.12)
Eram
da Palestina,
be rço
do cr is t ianismo
pr imit ivo
5.16; 10.7)
PALAVRA-CHAVE
Líder
ndivíduo
que
chefia comanda
e/ou orienta
em
qualquer
ação.
tacam três personagens
principais ,
o apóstolo, os opositores e os
coríntios.
Nos
versículos
9 e ] O, o
apóstolo discorre sobre a carta que
enviara
aos
coríntios.
Uma regra básica ao escrever
cartas, naquela época, é que essas
deviam corresponder à
personalidade de quem
as enviara. Como Paulo
havia sido severo
na re-
dação de suas cartas, era
acusado,
agora, de não
ter a mesma postura en-
quanto
estava presente
entre eles.
Os
oponentes
insinuavam que o após-
tolo não tinha coragem ou era in-
coerente. Na realidade, eles apenas
buscavam mais
uma
oportunidade
para o acusarem. Paulo, porém, foi
incisivo e
firme
w.l 1,1 2).
2. O desafio do orgulho
10.12,13).
Nestes versículos,
Paulo
demonstra a
importância
de
o
líder exercer
a autocrítica. Ele
fala
da
arrogância
dos que se
sentiam
superiores
a ele. Refutando tal orgu-
lho, Paulo admite não estar disposto
a classificar-se entre os que louvam
a si
mesmos.
Ele
considerava
essa
MARCAS DE UM
APÓSTOLO AUTÊNTICO
Cheio
de conhecimento e
humildade
A t 22.3)
Cheio
do
poder
de Deus e do fruto do
Espír i to 13.4)
Comissionado por Deus l .1,21; 4.1); as
credenciais de seu
apostolado poderiam
se r
vista na
p rópr ia
igreja
12.12)
Nunca
co r romp eu ou explorou a ninguém
7.2; 11.7-9);
t raba lhava
para
nã o ser
pesado a igreja l 2.14)
Nascido
em Tarso e treinado como fariseu
F p
3.5; A t 22.3)
L i c o r s B i i i i i c s 9
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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pessoais
vv.16-33). Paulo
expõe,
agora, todos os seus so-
frimentos físicos
e
emocionais
por amor a Cristo:
fome,
sede, nu-
dez, açoites, prisões, naufrágios,
ameaças
e
perigos incontáveis.
E le
não somente se
identificava
com aqueles a quem servia, como
também
por
estes in te ressava-se ,
a fim de que fossem beneficia-
Jhos
com o
Evangelho.
Seu
amor
pelas
igrejas
de
Cristo dava-lhe
forças para seguir em sua missão
apostólica (v,28). Era um homem
de Deus
que se
identificava
com
o rebanho de Cristo em todas as
s i tuações (v.29).
SINOPSE
DO
TÓPICO
2)
O
líder autêntico coloca
o ato
d e servir acima
d os
i n t e r e s s e s
pessoais .
RESPOND
2. Qual era a postura de Paulo
relação
a
depender financei
ramente da igreja?
3.
Descreva alguns
dos
sofrimen
tos físicos e emocionais experi
\mentados
por
Paulo.
III. PAULO, UM LÍDER
SEGUNDO A
VONTADE
DE
DEUS
Indiscutivelmente, Paulo foi
um líder que demonstrou ampla
c o m p e t ê n c i a
para o e x e r c í c i o
do seu ministério. Cada igreja,
estabe lec ida por
ele, tinha
carac-
te r ís t i cas
próprias
e
exigia
d e l e
h a b i l i d a d e s
específicas, a fim
de lidar com s i t u ações bastante
par t i cu la res .
Foi o que o apósto-
lo demonstrou no trato com os
coríntios. Servindo-os humi lde-
mente,
como fez o Senhor Jesus
durante o seu ministério terreno,
e
externando-lhes um amor que
só o verdadeiro líder chamado por
Deus possui, demonstrou-lhes ser,
realmente,
um
apóstolo chamado
por Cristo
Jesus,
a fim de
levar
o Evangelho aos gentios até aos
confins da
terra.
Paulo aprendera com
Jesus :
o servir é uma das características
mais
marcantes
de um
obreiro.
O
servir, a l iás,
é o verdadeiro padrão
de liderança neotestamentária. É
hora de nos apresentarmos como
leais servidores
a
serviço
do
Rei.
Quem
não
está pronto
a
servir
jamais estará
apto
para o Reino
de
Deus.
SINOPSE DO TÓPICO 3)
O
padrão bíblico requer
que
os
l í d e r e s aprendam
a
d e s e n -
volver at i tudes
de
parcerias,
g
de compartilhamento om
seus
liderados.
•
RESPOND
4.
Qual
é o verdadeiro
padrão
de
liderança
neotestamentária?
5. Que exemplo você pode extrair
da
liderança
de
Paulo
para
a sua
vida pessoal?
ON LUSÃO
Que exemplo nos deixou
o apóstolo Paulo Sua liderança
não foi estabelecida por homem
algum, mas por Deus. Portanto,
ele sabia
que no
Reino
de
Deus
só
há uma alternativa para aque-
les que
amam
a
Cristo
e a sua
Igreja: servir, servir e servir. Não
f o i
exatamente
i s so q ue f e z
O
Senhor durante
o seu
ministério
terreno? Por que agiríamos de|
forma diferente?
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
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AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Bibliológico
O status
apostólico
de
Paulo
(11.5,6)
[...]
Os
falsos apóstolos
esta-
vam pondo-se em evidência como
'superapóstolos' { os mais excelentes
apóstolos',
2 Co 1 1 . 5 ) ,
humilhando
Paulo. Mas
Pau lo
não aceitava as
afirmações que eles
faziam.
Pode ser
que fossem oradores bem treinados,
aptos
a
impressionar
as pessoas com
o
vocabulário
e o estilo. [...] Embora
Paulo
f osse
treinado como rabino sob
as orientações
de
Gamaliel
(At
22.3),
ele
não fora treinado no estilo grego
de oratória artificial e extravagante.
Paulo
tinha
algo mais importante.
Tinha ciência ou conhecimento de
Deus
que eles não tinham, como bem
sabiam os crentes coríntios.
Paulo
havia demonstrado isto
em
tudo',
ou seja, dando-lhes ensinamentos
poderosos e ungidos em linguagem
clara — não na 'lógica' enganosa e na
retórica superficial
dos
falsos apósto-
los.
A
verdade
é
mais
importante que
o
estilo
ou
'carisma'
do
orador. Paulo
recusa aceitar pagamento
(l
1 .7 -12)
[...] Ele retoma novamente o fato de
que
pregou o Evangelho em Corinto
'de
graça'
(veja
l Co 9). Naqueles
dias,
até nas universidades os estudantes
remuneravam diretamente
o
profes-
sor.
É
provável
que os
oponentes
de
Paulo disseram que o fato de ele não
receber
contribuições
era
evidência
de que o ensino era de pouco valor e
que ele não era
.verdadeiro apóstolo
(HORTON, Stanley M. l & H Coríntios:
Os Problemas
da
Igreja
e
suas Solu
ções. RJ: CPAD, 2003, pp.240-41).
VOCABULÁRIO
Aferição: Ação ou efeito de
medir, avaliar.
Autogloriar: Gloriar em si
mesmo.
Neotestamentário: Relativo
ao Novo Testamento.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GLOUD,
Henry.
9
Coisas
que
Rio
de Janeiro,
CPAD,
2009.
deres: O Piano de Deus
para
a
Liderança da Igreja
l
ed. Rio
de janeiro,
CPAD, 2004.
SAIBA
MAIS
Revista Ensinador Cristão,
CPAD, n°41,
p. 41.
RESPOST S DOS EXERCÍCIOS
1. O apósto lo, os opositores e o
corínt io:
2. Paulo
t rabalhava
para não se
pesado
a
ninguém.
3 . Fome , sede,
nudez,
açoites, pri-
sões, naufrágios, ameaças e
per igos
incontáveis.
4 .Jesus .
5 . Resposta pessoal.
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
II
Subsidio
Teológico
O Exemplo de Paulo ao
Líderes
[ . . . ] Como um exemplo para os o u t r o s l í de res ,
Paulo
d e m o n s -
trou:
• Humi ldade e compa ixão — Apesar de ser persegu ido por
seus irmãos jud eu s , Pau lo se rv iu
ao
S e nh o r
co m
toda
a
h um ild a d e
e
com
mu i tas
a legr ias (At
20 .1
9 ).
N i nguém pode r i a ques t i ona r
sua
led icação ao
S e nh o r
e ao seu povo É
imp os s ív e l fazer es te tipo
d e
i f i rmação a m e no s que se ja abso lu tamen te ve rd ad e i ra .
E n s i n o s e p reg aç ões f ié is — Paulo falou pu b li camente na es-
cola
d e
T i rano , com par t i lhan do
tudo
aqui lo
que
pud esse a juda r
n o
cresc imento e n o f o r ta lec imen to da fé c r i s tã d os e f és ios . No en tanto ,
também ens i nava
d e
casa
e m
casa,
apa ren temente ded i cando tempo
à fam í l ia
d e
cada l íder
(A t
20 .20) .
• Um m in is té r io eva ng e l í s t ico — Pau lo p regava as Boas Novas
d a g raça
d e
Deus
a
todos aque les
que
q u i s e s s e m
ouvir — tanto
j u d e u s quanto gen t ios — e n co r a ja nd o - o s
a
abandona r
o
pecado
e
a co l oca r
a sua fé no Senhor J esus
C r i s to
(A t
2 0 . 2 1 ) .
• U m m in i s té r io d e
d i sc ipu lad o
— P au lo não so m en te p regou as
Boas Novas
da
g raça
d e
Deus ,
mas
t ambém,
à
m e d id a
que as
p e s -
soas
r e spond iam
com
a r repend imen tos
e fé,
ens inava
es tes
novos
crentes a viver com o verdad e i ros c r i s tãos (A t 20 .27) .
•
Mot ivos puros
—
Pau lo nunca
se
aprove i tou m ater ia lmen te
destes n ovos crentes .
Neste
sen t ido , e le era u m g rande ex em plo para
os l íderes.
E le às
vezes su pr ia soz inho
as
suas próprias necess idades ,
bem c o m o as de seus c o m p a nh e i ro s m i ss io ná r i o s ( A t 2 0 . 3 3 - 3 5 ) .
• Ter respo n sab i l id ad e —
P aulo
adver t iu sobre a necess idade d e
/igiarem e cuidarem de s i mesmos quanto um dos outros
• V ig iar —
Paulo
adver te -os , d i ze nd o : Olhai , pois por
todo
o
rebanho — ince n t iva nd o - o s a admin i s t ra rem bem a igre ja como
um
todo
(A t 20 .28) .
• Pastorear — Pau lo conc lama os pasto res a apascentarem a
igreja de Deus — a cu ida rem d os f iéis e ce r t if ica rem -se de que
eles
não este jam
se
de i xand o engana r
por
f a l sos mest res
e
profetas
en -
ganadores , que ele c h a m a d e l obos
c rué is
(GETZ,
Ge n e A .
astores
e
Líderes: O
Plano
de
Deus Para
a
Liderança
da
Igreja
RJ :
CPAD,
2004 , pp .105 -6 ) .
ÇÕli
B Í B L I C S
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LEITURA
BÍBLIC
EM
CL SSE
2 Coríntios 12.1-4 7-10 12
1 - Em verdade que não convém
gloriar-me; mas passarei às vi-
sões e
revelações
do Senhor.
2 - Conheço um homem em
Cristo que, há catorze anos se
o corpo, não sei; se fora do
orpo, não sei; Deus o sabe),
fo i
arrebatado até ao terceiro
céu.
3 - E se; que o tal homem (se
no corpo, se fora do corpo, não
sei;
Deus o sabe);
4 -
foi
arrebatado
ao
paraíso
e
ouviu palavras inefáveis, de que
ao homem não é licito falar.
7 - E,
para
que me não exal-
tasse pelas excelências
das
revelações, foi-me dado um
espinho na carne, a saber, um
mensageiro de Satanás, para
me esbofetear, a fim de não
me exaltar.
8 - Acerca do qual três
vezes
orei ao Senhor, para que se
desviasse de m/m.
9 - E disse-me: A minha graça
basta, porque o meu poder
e aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, me gloriarei
nas minhas fraquezas, para
que em m/m habite o poder de~
Cristo.
10 -
Pelo que
sinto prazer
nas
fraquezas, nas injúrias, nas ne-
cessidades, nas perseguições,
nas
angústias, por amor de
Cristo. Porque, quando estou
fraco, então, sou forte.
^2
- Os sinais do meu apos-
tolado foram manifestados
entre
vós, com toda a paci-
ência, por sinais, prodígios e
maravilhas.
INTERAÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito
das visões
e
revelações
que o
apóstolo
Paulo recebeu
do
Senhor
Jesus.
Trata-
remos também sobre o seu espinho na
carne . O
objetivo
de
Paulo
ao
relatar
suas experiências
com
Deus
não era
vangloriar-se. Eleja havia dado provas
suficientes de sua humildade e nobreza
de carâter. Sabemos que o propósito
de toda provação
não é a
fraqueza
ou
humilhação do crente, mas sim o seu
aperfeiçoamento, pois quando estamos
fracos, buscamos a Deus com mais
intensidade, permitindo
que Ele nos
preencha
com seu
poder.
OBJETIVOS
Após
es ta
aula
o
aluno deverá estar
apto a:
Compreender que a
glória maior
de Paulo não
es tá
em sua
biografia
e sim no sofrimento padecido por
causa do
Evangelho.
Saber que nem a igreja nem crente
algum pode depender de experiên-
cias
sobrenaturais como visões
re -
velações e
arrebatamento
de
espírito
para conhecer
a
vontade
de
Deus.
Explicar
o
paradoxo
do
gloriar-se
nas
fraquezas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor as experiências são en rrquecedo-
ras. Selecione previamente alguns alunos e
peça-os que em três minutos no máximo
conte alguma experiência. Depois explique
o carâter singular e
individual
das experi-
ências pessoa is destacando
que
elas
não
podem se
tornar
padrão para a Igreja.
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carne
que
atormentava
a
Paulo
refere-se a uma enfermidade física.
O que se
subentende
é que
esse
espinho na carne o atormentava
como um aguilhão , que o fisgava
o tempo todo. O que
Paulo deixa
transparecer fortemente
é que não
podia
evitar esse sofrimento e que
a força
de
superação
de tal
flagelo
vinha do Senhor, que o confortava
(w.9,10).
2. Paulo reafirma que se
gloria
na fraqueza
12.10).
Paulo
considerava como maior glória para
si os seus
sofrimentos, enfermida-
des,
prisões, açoites,
fomes
e
perse-
guições.
Mesmo não querendo nive-
lar-se
aos
oponentes judeus-cristãos
(vangloriando-se),
ele
entende
ser
necessár ia um a resposta, a f im de
que a
igreja
de
Corinto avalie
seu
comportamento em relação ao dos
rebeldes
(l 1.16-30).
3. A
explicação
do
parado-
xo
do gforiar-se nas
fraquezas
12.9,10).
Em uma mente carnal,
sofrimento é algo que humilha,
que degrada. Não se vê nenh u-
ma glória
em
sofrer,
no
entanto,
Paulo ensina
que o
sofrer
se cons-
u num degrau para chegar-se
à presença de Deus. N a mente
dos
coríntios (corrompida pelos
ensinamentos deturpados), o s
verdadeiros apóstolos deveriam
ser
conhecidos
p or
suas palavras
c o n v i n c e n t e s e
carisma. Paulo
parece não possuir nenhum des-
ses
requisitos ou dons
naturais .
Entretanto, seu testemunho, expe-
r iências, escr i tos
e
fala continham
autoridade espiritual. E le preferia
gloriar-se
nos
sofrimentos, pois
sua
fraqueza é a condição mais
apropriada para a demonstração
da
graça poderosa
do
Senhor.
SINOPSE DO
TÓPICO < ]
Paulo ensina que o sofrer se
constitui num degrau para chegar
à
presença de
Deus.
RESPOND
2. A que se refere a expressão
espinho na carne?
3. Qual era o propósito do espinho
n carne de Paulo?
4. Qual era a intenção de Paulo ao
chamar a atenção dos
coríntios
para seus sofrimentos?
5. Qual a mensagem principal
que você
extraiu
da epístola de 2
Coríntios?
CONCLUSÃO
Ao escrever sobre as suas
fraquezas, Paulo tinha a inten
de
glorificar a
D e u s ,
porquanto
somente
Ele é capaz de aperfeiçoar
seu
poder através da fragilidade
humana.
REFLEXÃO
Paulo considerava como
maior
glória para si os seus
sofrimentos
enfermidades,
prisões açoites fomes e
perseguições .
88
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BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
R I C H A R D S , Lawrence
O. Co-
mentário Histórico-Cultural
do
Novo
Testamento,
l ed.
Rio
de
Janeiro,
CPAD,
2007.
HORTON, Stanley,
l & II Corín-
tíos: Os Problemas da
Igreja
Suas Soluções l
ed. Rio d
Janeiro,
CPAD, 2003.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão,
CPAD, n°41,
p. 42.
RE S P OS T S
DO S EXERCÍCIOS
1. É um lugar ce les t ia l o n d e os san-
tos
co m un g a m
com
Deus .
R e f e r e - s e
a u m tipo de
s o f r i -
m e n t o .
3.
Para
que e le não se ensob erbece s -
se
d iante das
reve lações
e
v i s ões .
4.0
so f re r cons t it u i - se n u m degrau
para che gar-se à p r esença de
Deus .
5. Respos ta pessoa l .
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliológico
Arrebatado até ao terceiro
céu (12.2)
Esta
passagem t e m causado e s -
pecu lações
incalculáveis.
Ac red i ta - se
ue Paulo
fez uso da
terceira pessoa ,
para
evitar
qualquer insinuação de
que ele tenha recebido crédito pessoal
pelas
visões
ou
reve lações
que lhe são
dadas (12.1). A menção ao 'terceiro
céu', normalmente, é compreendida
como assumindo uma cosmologia que
encara a atmosfera da terra como um
primeiro céu; o campo dos corpos ce-
lest iais como um segundo; e o campo
espiritual, habitado por D eus e seus
anjos, como o terceiro. [...] Uma vez
que o
Novo Testamento
não se
pro-
nuncia sobre o assunto, parece inútil
especular a respeito da cosmologia de
Paulo. Mas a insinuação permanece.
Ele
foi
arrebatado
a um
campo
aces-
sível somente por Deus. A incerteza
de
Paulo,
quanto ao fato de que es ta
visão possa ter sido recebida no cor-
po
ou fora dele (l 2.3), foi citada por
aqueles que argumentam a favor da
'projeção astral', fenómeno
no
qual
se
as s ume que a alma deixa o corpo
vivo.
Estes parênteses dificilmente apoiam
esta
teoria. Paulo simplesmente
es tá
dizendo que, embora a visão fosse
real, não sabe se esteve ou não fisi-
camente presente naquele paraíso,
onde vivenciou tais maravilhas, e
ouviu coisas que até aquele momento
era incapaz de revelar RICHARDS,
Lawrence
O. Comentário Histórico-
Cultural
do
Novo
Testamento. RJ:
CPAD,
2007, p.391).
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28 de
março
de
2010
S O L E N E S
D V E R T Ê N C I S
P S T O R I S
TEXTO ÁUREO
Examinai-vos
a vós mesmos se permane-
ceis
na fé;
provai-vos
a vós
mesmos
2 Co
13.5a).
VERDADE
PRÁTICA
Uma das responsabi l idades
pastorais
é discipl inar a
igreja
com amor a fim
de que esta desenvo lva-se espir itual-
mente sadia.
HINOS SUGERIDOS
298 305
34
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 12.16
Sede
unânimes
Terça-
Rm
15 1
Suportai as fraquezas dos fracos
Quarta-Fp 2.3
Nada façais por contenda
Quinta - Fp 4.4
Regozi ja i -vos,
sempre, no Senhor
Sexta-Cl 3.1
Buscai
as
coisas
que são de
cima
Sábado - Cl 4.6
A vo ssa palavra seja sem pre agradável '
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LEITURA BÍBLIC
EM CL SSE
2Coríntios 12.19-21; 13.5 8-11
2 Coríntios 12
19
Cuidais
que
ainda
nos de
culpamos convosco?
Falamos e
Cristo perante Deus, e tudo isto,
amados, para vossa edificação.
-
Porque receio que,
quand
tegar, vos não ache como e
quereria,
e eu
seja achado
de vó
como não quereríeis, e que d
alguma maneira haja pendência
invejas, iras,
porfias,
detraçõe.
mexericos, orgulhos, tumultos;
21
que, quando for outra vez,
meu
Deus
me humilhe para co
vosco, e eu chore por
muitos d
t
queles que
dantes pecaram
e na
se arrependeram da imundícia,
prostituição, e
desone stidade
qu
cometeram.
INTERAÇÃO
Professor,
chegamos ao
final
de,
mais
um
trimestre,
A conclusão de uma
etapa é
sempre
um bom
momento
para
se
fazer
uma avaliação. Paulo,
ao
concluir
a
Segunda
Epístola aos
Coríntios também convida os crentes
para uma auto-avaliação: Examinai-
vos
a vós mesmos se
permaneceis
na
fé ; provai-vos a vós mesmos } 3.5). O
apóstolo
exorta
a
todos para
que façam
exames espirituais
periódicos a fim de
ver
se ainda estavam na fé.
Havia
na
igreja um grupo que
exigia
provas de
que
Cristo
falava
por
Paulo
(2.13.3),
agora é Paulo quem exige que eles se
examinem e
provem
se estão vivendo
mediante a fé em
Cristo
Jesus. Que você
possa seguir triunfante o caminho da fé
e conduzir
seus
alunos neste caminho,
que
levará
até o
Céu.
2
Coríntios
13
5
Examinai-vos
a vós
mesmos
se
permaneceis
na fé;
provai-vos
a vós mesmos. Ou não sabeis,
quanto a vós
mesmos,
que
Jesus
Cristo está
em vós? Se não é que
já
estais reprovados.
Porque nada podemos
contra
erdade, senão pela verdade.
y
-
Porque
nos
regozi jamos
de
estar fracos, quando vós estais
fortes;
e o que desejamos é a
vossa
perfeição.
10
Portanto,
escrevo essas
coisas
estando ausente, para
que, estando presente,
não use
de rigor, segundo
o
poder
que o
Senhor me deu para edificação e
não
para
destruição.
11 Quanto ao mais, irmãos,
regozijai-vos, sede perfeitos,
sede
consolados, sede
de um
mesmo
parecer, vivei em paz; e o Deus de
amor e de paz
será convosco.
OBJETIVOS
Ap ós es ta au la o a luno de verá es ta r
ap to a :
Refletir a r e sp e i to da f irme za e de-
t e rminação do
ap ós t o l o Pau lo .
Compreender que o
ob j e t í vo
da
discipl ina
na igreja é edificar moral
e e sp i r i t ua lmen te as pess oas e não
destruí- las .
Saber que o
amo r f r a t e rna l
deve
p r e v a l e c e r
na v i da do c r i s t ão a u -
t ên t i co
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Para
a
f ina l izaç ão
do
t rime s t r e r e p r o du -
za o
q u a d r o
da
p ág ina
a o
lado.
U t i l i ze -o
a o
conc lu i r
a
l i ção .
M o s t re a o s s eus
a lu-
nos os
p r in c ip a i s t e m a s e n c o n t r a d o s
na
s e g u n d a
e p í s to l a
a o s
C o r ín t i o s . Conc lua
pe r gun t a ndo
à c l a s s e o que
a p r e nde r a m
de
ma is s ign i f ica t ivo duran te
o
t r im e s t r e
e que gos ta r i am de r e l a t a r à turma.
BÍBLICAS
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não podia, como pastor, deixar
de tratar os pecados que haviam
comprometido
a qualidade
e sp i r i-
tual daquele rebanho.
Por tanto e le toma atitudes
d i s c i p l i n a r e s
s e v e r a s
c om re la -
ção
aos
seus
membros,
a f im de
que por
ocas ião
de seu
retorno
à
igreja
não
encontrasse
os
mesmos
problemas.
3 A
situação
da
igreja
de
nto
v.20,21).
Os
pec a d o s
que destruíam os
a l i cerces
dos co-
r ínt ios
tinham de se r eliminados:
pendênc ias judiciais, invejas, iras,
porfias, difamações, mexericos,
o r g u l h o s tumultos, imundícia,
prostituição
e
desonestidade.
Tudo
i s s o
evidenciava o quê?
Eles ainda não estavam andando
p l enamen te no Espirito.
Lendo a lista acima, nem
pa rece tratar-se de uma igreja
com
tantos dons. Contudo,
i s s o
significa que a espiritualidade de
uma igreja não pode ser avaliada
pe la
quantidade de dons, mas
pelo seu caráter e amor a Deus e
ao próximo. Tais pecados estavam
corrompendo os bons costumes,
liando
a ética
cristã
e promo-
do d i s s e n s õ e s e d iv isõe s entre
santos.
A
disciplina
de
Paulo
parece dura, no entanto, é amoro-
sa uma vez que e le menciona sua
tristeza e frustração por
aque les
que, porventura, não se arrepen-
d e s s e m
v.21).
RESPONDA
SINOPSE DO TÓPICO l)
A de fesa
de
Paulo
tinha
por
objetivo provar à igreja que Deus
era o seu juiz, e que a sua comu-
nhão com Cristo dava-lhe auto-
r idade para falar e representá-lo
na terra.
De
acordo
com a lição
como
Paulo defende
seu
apostolado?
II. O PROPÓSITO DA DIS-
CIPLINA
DA IGREJA POR
PAULO
l2.21;
13.2-4)
1.
Promover
a paz e o ar-
rependimento
dos pecadores
w. l
2.21;
13.2). Pau lo deseja
fortalecer a f é e desenvolver o
amadurecimento espiritual da
igreja
de
Corinto.
Para
levar
os
p e c a d o r e s ao arrependimento,
teria
de ser
rigoroso
em sua re -
preensão. Os
problemas
de
ordem
moral exigiam uma postura
firme
do apóstolo. Caso contrário, as
ações diabólicas para destruir a
igreja não seriam neutralizadas.
2. Afirmar o caráter cristão
de seu
apostolado 13.2,3).
Considerando
que seu apostolado
tinha sido concedido pelo Senhor
Jesus
e que
este
era seu
modelo
de
líder-servidor nada
mais
coerente do
que a
postura rígida
de Paulo
contra
os pecadores impenitentes. Assim
como o Senhor jesu s agia com esses
Mt
23.13-33),
o apóstolo também
dever ia agir,
a fim de que os
crentes
em
Corinto pudessem constatar
o
poder
de Cristo em seu ministério.
A
Bíblia
afirma
que o Senhor
d isc ip l ina
a os
s e u s amados filhos,
portanto,
a correção dos pecados
daquela igreja pelo apóstolo re-
velava
o
amor
que
ele,
em
Cristo,
nutria por
aqueles
crentes.
SINOPSE
DO
TÓPICO
<2)
Os
problemas de ordem m o-
ral
exigiam uma postura firme.
Caso
contrário, as
a ções
diabó-
l icas para destruir a igreja não
se r i am
n e u t r a l iz a d a s .
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bênção
trinitariana:
A
graça
do
Senhor J e s u s
Cristo,
e o
amor
de
D e u s , e a comunhão do Espírito
Santo
sejam com vós todos (2
Co l 3.13). Que esta segunda car-
ta aos
coríntios possa
produzir
em cada crente uma reflexão a
respeito
de seu
ministério,
a fim
de
que possamos declarar como
Paulo: Eu,
de
muito
boa
vontade,
gastarei e me deixarei gastar pelas
v o s s a s
almas (2
Col2.1
5).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON,
Stanley M. l & II
Corín-
tios:
Os Problemas da
Igreja
e suas Soluções, l ed. Rio de
Janeiro,
CPAD,
2003.
HENRY, Mâtthew. Comentário Bí-
blico Novo
Testamento,
ed.
Rio
de
Janeiro, CPAD,
2008.
SAIBA MAIS
Revis ta Ensinador Cristão,
CPAD, n°41, p. 42.
SPOSTAS DOS
EXER Í IOS
aulo defende seu aposto lado
.nando que o
fazia
em Cristo e
diante de
Deus
(v. l 9).
2. Paulo t inha como propós i to for-
talecer a
f
é e aumentar o proveito
espir i tual da
igreja
em
Corinto.
3. A igreja de
Co rinto estava cheia
de
pecados, tais
como:
invejas, por-
f ias,
orgulhos, prost i tu ição.
4 . Paulo
r e c o m e n d a
aos crentes
que
examinem-se
e
provem-se,
a
f im de
ver i f icarem
se
Jesus
Cristo
habita neles.
5 .
Regoz i ja i -vos ,
sede pe r fe i tos ,
sede consolados, sede de um mes-
mo parecer, v ive i em paz; e o
Deus
de
paz será convosco.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
l
Subsídio Doutrinário
A Bênção
Apostólica
1.
E le apresenta diversas exorta-
ções úteis. (1) Que fossem perfeitos
ou estivessem unidos em amor, o que
serviria grandemente para
a
vantagem
deles como igreja ou sociedade cristã.
(2 ) Que fossem consolados diante de
todo sofrimento
e perseguição que
pudessem enfrentar
por
amor
a
Cristo,
ou qualquer calamidade e desaponta-
mento
que
pudessem encontrar neste
mundo. (3) Que
fossem
de um
mesmo
parecer,
o que
ajudaria grandemente
em relação ao consolo deles. Quanto
mais afáveis
formos com
nossos
irmãos maior será a tanquilidade em
nossa alma. O apóstolo queria que
dentro
do possível tivessem a mes-
ma opinião e parecer. No entanto, se
isso não pudesse ser alcançado: (4)
Ele os exortava a viverem em paz. A
diferença de opinião deveria causar
uma
alienação
de
sentimentos
—
que vivessem em paz entre
eles.
Ele
desejava
que todas as divisões entre
eles sejam curadas, que não haja
mais contendas
e
iras entre
eles
e que
evitem pendências nvejas detrações
mexericos
e outros
inimigos
da paz.
(HENRY, Mâtthew. Comentário
Bí-
blico
Novo Testamento.
RJ:
CPAD,
2008,
pp.
543-44).
I rçõns
B Í B L I C S
9
8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010
http://slidepdf.com/reader/full/1-corintios-licoes-biblicas-1t2010 96/96
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsidio Teológico
A Bênção
Apostólica
Uma despedida. Ele transm ite um adeus e
se
despede deles na -
quele
momento,
com calorosos votos em relação ao bem-estar deles.
Para
isso:
Ele
apres enta diversas exortações
úteis.
(1)
Que fossem
perfeitos
ou estives sem unidos em amor, o que serviria grandemente para a van-
tagem deles como igreja
ou
sociedade cristã.
(2) Que
fossem consoladq fc
diante
de todo
sofrimento
e
perseguição
que
pude ssem enfrentar ó™
am or a Cristo, ou qualquer calam idade e desap ontam ento que pud essem
encontrar neste m undo. (3) Que fosse m de um m esmo parecer, o que
ajudaria grandem ente em relação ao conso lo deles. Quanto m ais afáveis
formos
com
nossos
irmãos
m aior
será a
tanquilidade
em
nossa alma.
O
apóstolo queria
que
dentro
do
possível t ivessem
a
mesma
opinião e pa-
recer.
No entanto, se isso não pudesse ser alcança do: (4) Ele os exortava
a viverem em paz. A diferença de opinião deveria cau sar um a alienação
de
sent imentos
— que
vivessem
em paz
entre eles.
E le
desejava
que
todas as divisões entre eles sejam cu radas, que não haja m ais conten da s
e
iras entre eles
e que
evitem pendências, invejas, detraçõe s, m exericos
e outros
inimigos
da paz.
Ele
os anima com a promessa da presenç a de Deus entre
eles: ...
o
Deus de
amor
e de paz
será
convosco'(v.
11). Deus estará
com
aqu eles
que vivem em amor e paz.
Ele
dá
orientações para sau darem -se mu tuamente
e
envia c aloro-
sas
saudações daqueles
qu e
estavam
com ele (v.
12).
Ele
deseja
que
testifiquem
do amor de uns pelos ou tros pelo rito sagrado de um
beijo
de
caridade,
que era
usado
na
época,
mas que há muito
deixou
de ser
costume,
para
evitar toda ocasião
de libertinagem e
impureza,
noestad
mais degenerado
e
decadente
da
igreja
(HENRY, Matthew.
Comentári
Bíblico Novo
Testam ento. R J: CPAD, 2008, pp. 543 ,544 ) .
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