GOVERNANÇA CORPORATIVA COMITÊ DE AUDITORIA METODOLOGIA GERENCIADOR DO TRABALHO DE AUDITORIA PLANEJAMENTO DE AUDITORIA RISCOS DE AUDITORIA PROGRAMA DE AUDITORIA PLANO DE AUDITORIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO AMOSTRAGEM RELEVÂNCIA PAPÉIS DE TRABALHO PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PARECER NOTAS EXPLICATIVAS RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS
GOVERNANÇA CORPORATIVA
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?
“Governança Corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital” (Cartilha da CVM/2002).
“A Governança Corporativa são as práticas e os relacionamentos entre os acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal, com a finalidade de otimizar o desempenho da empresa e facilitar o seu acesso ao capital” (IBGC).
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
CRESCIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
ASPECTOS MACROECONÔMICOS
A aceleração da desestatização em várias economias mundiais, com ênfase na América Latina, afastou o Estado da produção e colocou a gestão de empresas e atividades de prestação e geração de serviços públicos sob controle da iniciativa privada.
Fortalecimento da presença de investidores institucionais, em particular de fundos de pensão e suas influências nos processos de gestão e os problemas de “agência” eventualmente gerados (GC dos próprios investidores x GC dos veículos investidos x interesses gerais).
* Baseado em Fuller e Jensen, apud Zylberstajn (2003)
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
CRESCIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
ASPECTOS MACROECONÔMICOS -- Continuação
Onda de fusões e aquisições iniciada nos anos 90, criando corporações maiores, mais complexas e com problemas de controle ampliados.
Processo de desregulamentação legal e integração de mercados muito acelerada, sem um modelo de proteção ou salvaguardas para acionistas não controladores.
Crises localizadas (Rússia, México, Brasil, Argentina etc) que ganharam proporções e efeitos de crises globais demandando estruturas de controle empresarial internacionalizadas, não disponível em grande parte das empresas.
Onda de escândalos em organizações, até então consideradas modelos em GC.
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
CRESCIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
ASPECTOS GERAIS
Inicialmente muitos viam a GC como uma satisfação aos acionistas dentro de uma prática de cristalização de uma boa imagem, mas o “discurso era diferente da realidade”.
De uma forma geral, todos dizem que adotam a GC, mas poucos a praticam na plenitude do seu conceito, funcionando como se fosse um departamento de SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) de acionistas.
Fraudes contábeis, problemas com a postura de auditores independentes e recomendações de consultores estão no epicentro de grandes e recentes escândalos financeiros empresariais.
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
CRESCIMENTO DA IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
ASPECTOS GERAIS -- Continuação
Prejuízos de investidores e falência de empresas determinam clamor social por melhores práticas empresariais e maior rigor fiscalizatório.
Adoção efetiva de práticas de Governança Corporativa ganha destaque e se torna um dos diferenciais de postura empresarial mais respeitados e valorizados pelo mercado.
Legislação americana foi modificada pela aprovação da Lei SOX – de autoria dos políticos Sarbanes e Oxley (2002).
Muito se vem avançando em termos de GC, mas ainda há um longo caminho a percorrer sobre a ampliação e difusão dos conceitos sobre o tema.
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
ALGUNS MARCOS IMPORTANTES DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
Resolução BACEN 3.081, de 29/05/2003, que determinou que as instituições financeiras criassem “Comitês de Auditoria” até 31/12/2003 (prorrogado para 31/03/2004 pela Resolução 3.143, de 27/11/2003).
Efeitos indiretos da legislação americana (Sarbanes & Oxley, de 2002) sobre empresas brasileiras emissoras de ADRs e subsidiárias no Brasil de empresas estrangeiras, fizeram com que a discussão sobre a Governança Corporativa se desenvolvesse na prática, no tocante ao cumprimento e adequação às novas normas legais que lhes foram impostas.
ELEMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA:
IGUALDADE
TRANSPARÊNCIA
PRESTAÇÃODE CONTAS
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
TRANSPARÊNCIA:
Assegura que as informações materiais, precisas e comparáveis de natureza financeira, operacional, desempenho, patrimonial e de governança da companhia serão disponibilizadas no momento adequado.
Lei das S/A art. 157 e Instrução CVM 358/01.
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
TRANSPARÊNCIA -INFORMAR
ADEQUADAMENTE:
CONSELHOFISCAL
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO
PROPRIETÁRIOS
SOCIEDADE EM GERALSTAKEHOLDERS AUDITORES
INDEPENDENTES
TRANSPARÊNCIA -- Continuação
“Mais do que a “obrigação de informar”, a Administração deve cultivar o “desejo de informar”, sabendo que a comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea, franca e rápida, resulta um clima de confiança, tanto internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros. A comunicação não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, mas deve contemplar também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação empresarial e que conduzem à criação de valor.” (Código das Melhores Práticas de GC, IBGC, 2004).
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
TRANSPARÊNCIA -- Continuação
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
PRESTAÇÃO DE CONTAS:
Assegura que a orientação estratégica da companhia, a efetiva supervisão da gerência pelo conselho de administração e que o controle dos atos da companhia estão sendo monitorados e avaliados.
Lei das S/A art. 153 e 155.
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
PREST. DE CONTAS
EXECUTIVOPRINCIPAL EDIRETORIA
CONSELHO FISCAL
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO
AUDITORESINDEPENDENTES
PRESTAÇÃO DE CONTAS -- Continuação
IGUALDADE:
IMPARCIALIDADE
TRATAR OS ACIONISTAS:
JUSTIÇA
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
AGENTES FIDUCIÁRIOS
PROPRIETÁRIOS
DIRETORIA EXECUTIVA
Comun
icaçã
o
Divulga
ção
Comitê de Auditoria
Outros
Conselhos ou Comitês
Conselho deAdministração
Acionistas
Administração das Linhas de Negócios
Administração das Unidades de Negócios
ControlesInternos
Código deCondutae Ética
Políticase
Procedimentos
Gerenciamentode Risco
Governo e Órgãos
Normativos
Comunidade de Investimento
Ambiente de Negócios
Comunidade Financeira
Auditores Externos
Auditores Internos
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
VISÃO GERAL
GOVERNANÇA CORPORATIVA -- Continuação
AS PRÁTICAS MAIS USADAS PELAS EMPRESAS PARA INFLAR LUCROS E PARECER MAIS ATRAENTES AOS INVESTIDORES (Baseado em material original do Prof. Rohan Lima):
QUEM FEZ: WorldComO TRUQUE: “Trocando as bolas”
COMO: É uma maneira extremamente simples de manipular resultados. O que a WorldCom fez foi colocar no balanço 3,8 bilhões de dólares como investimentos - quando, na verdade, eram despesas. Especialistas dizem que os auditores da Andersen (os mesmos da Enron) deveriam ter descoberto a falcatrua.
QUEM FEZ: EnronO TRUQUE: “Esconde - esconde”
COMO: Com participações em pequenas empresas que não constavam no balanço, a Enron escondeu bilhões em dívidas. No último balanço publicado, a empresa superestimou os lucros em quase 600 milhões de dólares e fez desaparecer dívidas de quase 650 milhões de dólares. A mágica contábil não parou por aí. Além de esconder os passivos, a Enron também vendeu bens a essas empresas por preços supervalorizados, a fim de criar falsas receitas.
O objetivo da Governança em TI é o de afiançar que as estruturas e processos internos garantam que a tecnologia da informação suporte e maximize a missão e as estratégias da organização de uma entidade. Para tanto, busca-se controlar, auditar e avaliar a operacionalização e a qualidade dos serviços e equilibrar os riscos do retorno sobre os investimentos, ou seja, garantir o equilíbrio entre os riscos e os retornos sobre as atividades e processos.
GOVERNANÇA EM TI
Vantagens na Governança de TI
As vantagens da Governança de TI podem ser listadas como as seguintes:
alinhar as estratégias de TI com as do negócio;
mais capacidade e agilidade para novos modelos de negócios ou ajustes nos modelos atuais;
explicita a relação entre aumento nos custos de TI e aumento no valor da informação;
mantém os riscos de negócio sob controle;
explicita a importância da TI na continuidade dos negócios;
mede e melhora continuamente a performance de TI.
GOVERNANÇA EM TI -- Continuação
COMITÊ DE AUDITORIA
O funcionamento do comitê de auditoria deve ser semelhante ao de um comitê do conselho de administração. Sua difusão é bastante grande nos Estados Unidos, onde o mercado de capitais é desenvolvido. Principalmente neste país, o comitê de auditoria dedica-se:
À averiguação dos controles internos; Ao gerenciamento da implantação e observância dos padrões éticos e legais; À revisão periódica de todo o seu sistema contábil; e Ao acompanhamento dos trabalhos de auditoria interna e externa.
Principais Processos do Desenvolvimento de ExpectativasPrincipais Processos do Desenvolvimento de Expectativas
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos 3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria 4Execução Execução
dos testes dos testes de auditoriade auditoria1 5ComunicaçComunicaç
ão dos ão dos ResultadosResultados
DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
Algumas questões discutidas durante o desenvolvimento de expectativas
Aspectos típicos do processo de auditoria: - Identificação dos processos - escopo - Fatores a serem considerados no Plano de Auditoria - Critérios para avaliação do risco Entendimento dos objetivos do negócio Foco da Auditoria Interna Definição do Comitê de Auditoria Definição do “facilitador”
Identificação dos processos da organização e da estrutura organizacional Definição do Formato dos relatórios Protocolo para contatos com o Comitê de Auditoria Protocolo para comunicação de divergências ou problemas identificados durante o projeto
METODOLOGIA
METODOLOGIA -- Continuação
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos 3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria 4Execução Execução
dos testes dos testes de auditoriade auditoria1 5ComunicaçComunicaç
ão dos ão dos ResultadosResultados
DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
A avaliação geral do risco é efetuada através da ponderação da análise de impacto versus análise de probabilidade, conforme demonstrado na matriz a seguir:
IMPA
CTO
B M A
A
M
B
Legenda:A - Alto
M - Moderado
B - Baixo
PROBABILIDADE
ModeradoBaixo
Alto
Alto
AltoModerado
Baixo
Baixo
Moderado
Avaliação dos Riscos: Probabilidade e Impacto
Impacto
Alto – Reduz a habilidade de se alcançar os objetivos e estratégias do negócio;
Moderado – Alteração na operação normal com efeito limitado na realização dos objetivos e estratégias do negócio;
Baixo – Baixo impacto na realização dos objetivos e estratégias de negócio.
Probabilidade
Alto – Acima de 66% de chance de ocorrência;
Moderado – Acima de 33% de chance de ocorrências;
Baixo – Mínimas chances de ocorrências.
PROBABILIDADE X IMPACTO
METODOLOGIA -- Continuação
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos 3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria 4Execução Execução
dos testes dos testes de auditoriade auditoria1 5ComunicaçComunicaç
ão dos ão dos ResultadosResultados
DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
METODOLOGIA -- Continuação
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos 3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria 4Execução Execução
dos testes dos testes de auditoriade auditoria1 5ComunicaçComunicaç
ão dos ão dos ResultadosResultados
DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
Principais Processos da Elaboração do Plano de AuditoriaPrincipais Processos da Elaboração do Plano de Auditoria
Análise da Análise da importância de cada importância de cada processo (considera os dados processo (considera os dados da matriz de risco)da matriz de risco)
Priorização dos Priorização dos processos a serem processos a serem
auditadosauditados
Definição do volume Definição do volume de horas disponíveis de horas disponíveis
e nível de coberturae nível de coberturapor processopor processo
Montar o Montar o Programa de testesPrograma de testes
de auditoriade auditoria (testes a realizar, (testes a realizar,
horas e cronograma)horas e cronograma)
Apresentar , discutir eApresentar , discutir e Aprovar a priorização e oAprovar a priorização e o
Plano de AuditoriaPlano de Auditoria com o Comitê do clientecom o Comitê do cliente
Níveis de Cobertura1. Efetuada pela Auditoria Interna2. Efetuada pela Auditoria Externa3. Efetuada por Outros
Especialistas (Impostos, consultores, órgãos
regulamentadores etc.)4. O que “Não Será Aplicável”5. O que “Não Será Testado”
Fontes de Informação1. Expectativas de cobertura do
cliente 2. Matriz de Avaliação de Riscos3. Planejamento de horas e
recursos para o projeto
METODOLOGIA -- Continuação
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos 3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria 4Execução Execução
dos testes dos testes de auditoriade auditoria1 5ComunicaçComunicaç
ão dos ão dos ResultadosResultados
DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
Principais Processos de Execução dos Testes de AuditoriaPrincipais Processos de Execução dos Testes de Auditoria
Solicitar bases deSolicitar bases de dados/ documentosdados/ documentos
do clientedo cliente
Montar relatório Montar relatório Final Final
do Projetodo Projeto
Efetuar os Efetuar os testes de testes de
controlecontrole
Avaliar resultadosAvaliar resultados dos testes e dos testes e discutir com discutir com
Responsáveis do clienteResponsáveis do cliente
DesenvolverDesenvolver Plano de AçãoPlano de Ação
Para minimizar Para minimizar Risco residualRisco residual
• Risco Residual após exceção encontrada em nossos testes sobre os controles existentes
•Verificar se o erro foi fato isolado ou se é recorrente
• Analisar ocorrência com todo o universo de operações ou um grupo específico
• Documentar as causas e o impacto do erro
• Atestar se a ocorrência é falha de execução dos procedimentos ou de documentação
• Possíveis impactos decorrentes dos riscos residuais (financeiros, estratégicos, de mercado, de performance etc)
• Nosso Plano de Ação para minimizar os Riscos residuais
Resultados dos Testes
METODOLOGIA -- Continuação
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos 3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria 4Execução Execução
dos testes dos testes de auditoriade auditoria1 5ComunicaçComunicaç
ão dos ão dos ResultadosResultados
DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
PROCESSOS AUDITADOS• Resumo das avaliações dos riscos detectados e seus controles por processo auditado
• Sumário Executivo
• Relatório Detalhado
• Value Score Card
Relatório de Auditoria
Principais Processos da Comunicação dos ResultadosPrincipais Processos da Comunicação dos Resultados
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
O auditor deve planejar seu trabalho consoante às normas profissionais de auditoria e de acordo com os prazos e demais compromissos contratualmente assumidos com a entidade.
O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre a atividade, fatores econômicos, legislação aplicável, práticas operacionais da entidade e nível geral de competência de sua administração.
O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:
Conhecimento detalhados das práticas contábeis e controles internos; Entendimento dos sistemas de informação; Riscos de auditoria e as áreas chaves; Estrutura da entidade; filiais, partes relacionadas etc Uso de trabalho de outros auditores.
1DesenvolvimenDesenvolvimentoto de de
ExpectativasExpectativas
RISCOS DE AUDITORIA
Identifica e prioriza os riscos, e avalia os controles; Documenta os riscos e os respectivos controles em detalhes; Fornece visão consolidada dos riscos e controles; Melhora a eficiência por meio da consolidação dos resultados em um formato que facilita as auditorias em diversas localidades; Fornece suporte às decisões sobre a alocação dos recursos de auditoria em áreas de maior risco; e Oferece assistência ao auditor para agregar valor por meio do fornecimento de idéias das melhores práticas.
2Avaliação Avaliação de Riscosde Riscos
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
O fluxograma é o gráfico de rotinas que representa de forma dinâmica o fluxo, seu canal com as respectivas fases ou passos e seqüência normal de um trabalho.
Podemos definir fluxograma como sendo o gráfico que representa a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações e os agentes executores, assim como o canal do fluxo de comunicações e informações.
Principais Vantagens do Fluxograma
Possibilita visualizar, localizar, corrigir e eliminar os movimentos desnecessários; e Possibilita estudar, corrigir e obter seqüência das fases dos processos.
PROGRAMA DE AUDITORIA
O programa de auditoria é o plano de ação voltado para orientar e controlar a execução dos exames de auditoria.
As vantagens fornecidas pelo programa de auditoria são: Estabelecer a forma adequada de realização dos trabalhos; As considerações feitas pelo auditor para a determinação de seu trabalho; Controlar o tempo despendido na realização do trabalho; A seqüência lógica de realização do trabalho; e Evidência dos trabalhos e quaisquer modificações ocorridas em relação ao original.
3Elaboração Elaboração do Plano de do Plano de
AuditoriaAuditoria
PROGRAMA DE AUDITORIA -- Continuação
Para a elaboração adequada de um programa de auditoria, deve-se sempre levar em consideração:
Definição dos objetivos da área ou tarefas a auditar; Avaliação do controle interno como base para extensão e profundidade do trabalho a ser realizado; Avaliação da relevância; e Definição dos procedimentos de auditoria e o momento de sua aplicação.
3Elaboração Elaboração do Plano de do Plano de
AuditoriaAuditoria
I 1 2
PREPARAÇÃO DO TRABALHO Deve-se manter sigilo quanto a ida do Auditor à Regional a ser auditada. Inicialmente o Auditor deverá obter informações da Regional a ser auditada. Esses dados deverão ser colhidos através de: 2.1 - Relatório da Auditoria anterior, quando aplicável O Auditor deverá atentar para as principais irregularidades ocorridas naquela época. 2.2 - Normas e Procedimentos O Auditor deverá obter todas as normas emitidas exclusivamente para Regionais. 2.3 - Reunião com a Coordenadoria das Regionais O Auditor deverá entrevistar o Gerente da Administração de Produção, solicitando-lhe informações que poderão ser úteis para a Auditoria.
PROGRAMA DE AUDITORIA FOLHA: ER 1
DEPARTAMENTO: ASSUNTO:Administração de Produção Regionais
TRABALHO
ROTEIRO DATA ELABORADOR REFERÊNCIA
PROGRAMA DE AUDITORIA -- Continuação3Elaboração Elaboração
do Plano de do Plano de AuditoriaAuditoria
PLANO DE AUDITORIA3Elaboração Elaboração do Plano de do Plano de
AuditoriaAuditoria
O auditor deve documentar, por meio de papéis de trabalho, todos os elementos significativos dos exames realizados que evidenciam ter sido a auditoria executada de acordo com as normas aplicáveis.
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria aplicados, bem como o julgamento exercido pelo auditor e as conclusões alcançadas.
Os papéis de trabalho devem ser elaborados, organizados e arquivados de forma sistemática e racional, devendo ficar guardados pelo período de cinco anos contados da data de emissão do parecer / relatório.
PAPÉIS DE TRABALHO4Execução Execução dos testes dos testes
de auditoriade auditoria
PROGRAMA DE AUDITORIA -- Continuação
Referência: Trata-se da indicação no papel de trabalho, devidamente codificado, onde o procedimento de auditoria foi realizado, o que auxilia e permite fácil localização do serviço executado pelo auditor.
Exemplo:
C1, C2, C3 = CaixaB1, B2, B3 = BancosA1, A2, A3 = Contas a Receber
GERENCIADOR DO TRABALHO DE AUDITORIA
Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.
O auditor deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.
A amostra selecionada pelo auditor deve ter relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame e com os efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade, bem como com o resultado por ela obtido no período.
AMOSTRAGEM
Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores:
População objeto da amostra; Estratificação da amostra; Tamanho da amostra; Risco da amostragem; Erro tolerável; e Erro esperado.
Na seleção de amostra, devem ser considerados:
Seleção aleatória; Seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e Seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.
AMOSTRAGEM -- Continuação
Os exames de auditoria devem ser planejados e executados na expectativa de que os eventos relevantes relacionados com as demonstrações contábeis sejam identificados.
A relevância deve ser considerada pelo auditor quando: Determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria; Avaliar os efeitos das distorções sobre os saldos, denominações e classificações das contas; e Determinar a adequação da apresentação e da divulgação das informações contábeis.
RELEVÂNCIA
Os testes de observância são, também, denominados de testes de aderência ou testes de controle.
Santi (1988, p. 88) define testes de observância como o conjunto de procedimentos de auditoria destinados a confirmar se as funções críticas de controle interno, das quais o auditor dependerá nas fases subseqüentes da auditoria, estão sendo efetivamente executadas.
Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a existência, efetividade e continuidade dos controles internos. A Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11, de 17.12.1997, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, em seu item 11.1.2.2, descreve que os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.
TESTES DE OBSERVÂNCIA
Testes substantivos são definidos por Santi (1988, p. 52) como procedimentos de auditoria destinados a obter competente e razoável evidência da validade e propriedade do tratamento contábil das transações e saldos.
Os testes substantivos são procedimentos de auditoria aplicados para constatar a razoabilidade ou não das transações e saldos contábeis registrados. Têm como intuito a verificação da existência de distorções materiais nas demonstrações contábeis.
A Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11, de 17. 12.1997, do Conselho Federal de Contabilidade, em seu item 11.1.2.3, explicita que os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade.
TESTES SUBSTANTIVOS
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Procedimentos de auditoria são as técnicas utilizadas pelo auditor para a obtenção de provas ou evidências sobre os atos e fatos examinados:
Exame físico; Confirmação ou Circularização; Exame dos documentos; Conferência de cálculo; Exame da escrituração; Investigação; Inquérito; Correlação de Informações; e Observação.
Exame Físico Comprovação física do bem ou do material quanto à quantidade, existência física, autenticidade e qualidade. Exemplos: contagem de caixa, estoques, bens patrimoniais etc.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA -- Continuação
Confirmação e Circularização Prova que se obtém por meio da declaração de terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, independentes da empresa, que tenham a haver ou devem algum valor à empresa. Exemplos: confirmação de contas a receber, saldos bancários, contas a pagar etc.
Exame de Documentos Exame de documentação comprobatória das operações realizadas pela empresa, quanto à autenticidade, normalidade, aprovação, registro e arquivamento.
Conferência de Cálculos Trata-se da realização dos cálculos contidos nos documentos. Exemplo: cálculo de listagens ou fichas de controle de estoque, depreciação de bens patrimoniais, juros ativos e passivos.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA -- Continuação
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA -- Continuação
Exame de Escrituração Consiste na constatação da veracidade dos registros de contas a pagar/ receber, conciliações bancárias, controles de estoques, controles de custos etc.
Investigação Exame minucioso de todo o processo administrativo. Exemplo: exame detalhado em despesas de viagens, custos inclusos nas vendas, pagamentos etc.
Inquérito Técnica que consiste na realização de perguntas criteriosas sobre uma questão, de modo a obtermos respostas satisfatórias.
Correlação de Informações Relação de informações de um mesmo processo. Exemplo: cruzamento de informações da área de crédito com as obtidas no controle de contas a receber ou no registro sobre o volume de vendas.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA -- Continuação
Observação Exame em que o auditor aplica sua habilidade de constatação visual. Exemplo: acompanhamento de sorteios, riqueza exterior incompativel com o poder aquisitivo, materiais obsoletos no estoque etc.
NORMAS DO PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Tais normas constam da Resolução nº 830/98, de 11 de dezembro de 1998, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que aprovou a interpretação Técnica NBC T 11 – IT – 05.
Essa Interpretação Técnica (IT) visa explicar o item 11.3 da Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11 – Normas de Auditoria Independentes das Demonstrações Contábeis, revisada em dezembro de 1977, referente ao Parecer dos Auditores Independentes, nesta IT denominada Parecer, título que deve ser usado para distingüi-lo dos pareceres ou relatórios emitidos por outros órgãos.
PARECER
5ComunicaçComunicação dos ão dos
ResultadosResultados
Estrutura do parecer dos auditores independentes,responsabilidades, data e local
“1. O parecer emitido pelo auditor independente, nesta ITdenominado auditor, compõe-se, basicamente, de três parágrafos:
a) o referente à identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da administração e dos auditores;
b) o relativo à extensão dos trabalhos; e
c) o que expressa a opinião sobre as demonstrações contábeis.
2. Em condições normais, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistasou sócios, ao conselho de administração ou à diretoria da entidade,ou outro órgão equivalente, segundo a natureza desta. Emcircunstâncias próprias, o parecer é dirigido ao contratante dosserviços.
PARECER -- Continuação
3. O parecer deve identificar as demonstrações contábeis sobre asquais o auditor está expressando sua opinião, indicando, outrossim, onome da entidade, as datas e períodos a que correspondem.
Salvo declaração expressa em contrário, constante do parecer,entende-se que o auditor considera adequadas e suficientes, para oentendimento dos usuários, as informações divulgadas nasdemonstrações contábeis, tanto em termos de conteúdo quanto deforma.
O parecer do auditor independente tem por limite os própriosobjetivos da auditoria das demonstrações contábeis e nãorepresenta, pois, garantia de viabilidade futura da entidade ou algumtipo de atestado de eficácia da administração na gestão dosnegócios.
PARECER -- Continuação
4. O auditor deve mencionar, no seu parecer, as responsabilidadesda administração e suas, evidenciando que:
a) a administração é responsável pela preparação e pelo conteúdo das demonstrações contábeis, cabendo ao contabilista, que as assina, a responsabilidade técnica; e
b) o auditor é responsável pela opinião que expressa sobre as demonstrações contábeis, objeto dos seus exames.
5. O auditor deve, no seu parecer, declarar se o exame foi efetuadode acordo com as normas de auditoria.
PARECER -- Continuação
6. O parecer deve, ainda, conter a descrição concisa dos trabalhosexecutados pelo auditor, compreendendo:
a) planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controle interno da entidade;
b) execução dos procedimentos com base em testes; e
c) avaliação das práticas e das estimativas contábeis adotadas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
7. O parecer deve expressar, clara e objetivamente, se asdemonstrações contábeis, em todos os aspectos relevantes, naopinião do auditor, estão adequadamente representadas ou não,consoante às disposições contidas no item 11.1.1.1 da NBC T 11.
PARECER -- Continuação
8. Na data do parecer, o dia deve corresponderao da conclusão dos trabalhos da entidadeauditada, objetivando informar ao usuário quefoi considerado o efeito, sobre as demonstraçõescontábeis e sobre o parecer, de transações eeventos ocorridos entre a data de encerramento doperíodo a que se referem as demonstraçõescontábeis e a data do parecer.
PARECER -- Continuação
“Auditoria Interna, um investimento que traz retornos no desempenho das Organizações”
9. Poderão ocorrer situações em que haverá necessidade de mençãode mais de uma data ou atualização da data original. Essas situaçõesdecorrem de transações e eventos subseqüentes à conclusão dostrabalhos, e anteriores à emissão de parecer, consideradosrelevantes para a opinião do auditor. Nessas circunstâncias, o auditorpoderá optar por uma das duas alternativas:
a) estender os trabalhos até a data do novo evento, de modo a emitir o parecer com a data mais atual; ou
b) emitir o parecer com data dupla, ou seja, mantendo a data original para as demonstrações contábeis, exceto quanto a um assunto específico, adequadamente divulgado nas notas explicativas. Por exemplo: “13 de fevereiro de 200x, exceto quanto à Nota Explicativa 21 às demonstrações contábeis, para a qual a data é 31 de março de 200x”.
PARECER -- Continuação
10. O parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsávelpelos trabalhos, e conter seu número de registro no ConselhoRegional de Contabilidade.
11. Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, onome e o número de registro cadastral no Conselho Regional deContabilidade também devem constar no parecer”.
Conforme a natureza da opinião da auditoria, o parecer pode ter aseguinte classificação:
parecer sem ressalva; parecer com ressalva; parecer adverso; parecer com abstenção de opinião.
PARECER -- Continuação
O parecer sem ressalva indica que o auditor estáconvencido de que as demonstrações contábeisforam elaboradas consoante aos PrincípiosFundamentais de Contabilidade e às NormasBrasileiras de Contabilidade e, no que forpertinente, à legislação específica.
PARECER SEM RESSALVA
PARECER -- Continuação
O parecer com ressalva é emitido quando o auditorconcluir que o efeito de qualquer discordância ourestrição na extensão de um trabalho não é de talmagnitude que requeira parecer adverso ouabstenção de opinião.
PARECER COM RESSALVA
PARECER -- Continuação
O auditor emite opinião de que as demonstraçõescontábeis não estão adequadamenterepresentadas, nas datas e períodos indicados.
O auditor deve emitir parecer adverso quandoverificar que as demonstrações contábeis estãoincorretas ou incompletas, em tal magnitude queimpossibilita a emissão de parecer com ressalva.
PARECER ADVERSO
PARECER -- Continuação
Parecer com abstenção de opinião é aquele em queo auditor deixa de emitir opinião, sobre asdemonstrações contábeis, por não ter obtidocomprovação suficiente para fundamentá-la.
A abstenção de opinião em relação àsdemonstrações contábeis tomadas em conjunto nãoelimina a responsabilidade do auditor de mencionar,no parecer, qualquer desvio relevante que possainfluenciar a decisão do usuário dessasdemonstrações.
PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
PARECER -- Continuação
NOTAS EXPLICATIVAS
As demonstrações financeiras devem se complementadas por notas explicativas, quadrosanalíticos ou outras demonstrações contábeisnecessárias à plena avaliação da situação e daevolução patrimonial da empresa.
A lei enumera o mínimo dessas notas e induz àampliação quando for necessário para o devido“esclarecimento da situação patrimonial e dosresultados do exercício”.
NOTAS EXPLICATIVAS -- Continuação
Nesse mínimo incluem-se:
A descrição dos critérios de avaliação dos elementos patrimoniais;
As práticas contábeis adotadas; As reavaliações; Os detalhamentos das dívidas de longo prazo; O capital e os investimentos relevantes em outras
empresas; e Os eventos subseqüentes importantes após a
data do balanço.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Não faz parte dasDemonstraçõesFinanceiraspropriamente ditas, masa lei exige aapresentação desserelatório que deveevidenciar os negócios
sociais e principais fatos administrativos ocorridos noexercício, os investimentos em outras empresas, a políticade distribuição de dividendos e de reinvestimento de lucrosetc.
RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS
É o produto esperado doprocesso de auditoriainterna, ao término detodos os procedimentosenvolvidos e dodesenvolvimento detodas as operaçõesintegrantes de suaexecução.
Pontodeauditoriacom umbreveresumo
Suportedocumentaldo pontoencontrado
ControleInternoseexistente
Recomendaçãoelaborada peloauditor
Plano de ação a serpreenchido pelo auditado.Deverá constar o resumodo plano e a data deimplantação
BIBLIOGRAFIA
Auditoria de Processos Organizacionais – Autor: Sérgio Vidal dos Santos Dias – Editora Atlas;Curso Básico de Auditoria – Autores: Luís Martins de Oliveira, André Diniz Filho – Editora Atlas;Curso Prático – Auditoria Administrativa – Autor: Jorge Augusto R. de Oliveira – Editora Saraiva;Auditoria Interna – Embasado Conceitual e Suporte Tecnológico – Autora: Maria Goreth Miranda Almeida Paula – Editora Atlas;Auditoria – Conceito e Aplicações – Autor: William Attie – Editora Atlas;
Material de Apoio: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa Instituto dos Auditores Internos do Brasil – Audibra Pricewaterhousecoopers Ernst & Young KPMG Deloitte
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