ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.
-
Upload
sofia-romeu -
Category
Documents
-
view
225 -
download
4
Transcript of ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.
![Page 1: ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.](https://reader038.fdocuments.net/reader038/viewer/2022102820/570638451a28abb8238f29e3/html5/thumbnails/1.jpg)
ZÉ MALANDROReconto escrito por Sávio Silva de Melo
Edição feita por: Lucas Porcino
![Page 2: ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.](https://reader038.fdocuments.net/reader038/viewer/2022102820/570638451a28abb8238f29e3/html5/thumbnails/2.jpg)
Era uma vez, uma pessoa chamada Zê Malandro.
Zê Malandro era um folgado, não trabalhava e só jogava
baralho.
Um dia, a morte bateu em sua porta e disse:
- Me dê um pouco de comida.
![Page 3: ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.](https://reader038.fdocuments.net/reader038/viewer/2022102820/570638451a28abb8238f29e3/html5/thumbnails/3.jpg)
Zê Malandro falou:
- Eu só tenho um pedaço de pão duro.
A morte aceitou e os dois dividiram aquele pedaço de pão.
Depois de comerem o pão, a morte perguntou:
-o que você quer em troca do pão?
![Page 4: ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.](https://reader038.fdocuments.net/reader038/viewer/2022102820/570638451a28abb8238f29e3/html5/thumbnails/4.jpg)
Zé malandro, muito esperto, disse:
-Não quero nada. Hoje não quero nada.
O tempo passou e a dona morte retornou a casa
do Zé Malandro. Mas desta vez não era para
pedir pão.
A morte bateu na porta da casa e Zé atendeu. A
morte desse:
- A sua hora chegou Zé!
![Page 5: ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.](https://reader038.fdocuments.net/reader038/viewer/2022102820/570638451a28abb8238f29e3/html5/thumbnails/5.jpg)
O Zé Malandro lembrou-se que a morte lhe devia um favor e agora
resolver cobrar:
- Dona Morte, como meu último pedido, suba naquela árvore, bem
alta lá fora. Pegue o fruto mais maduro e gostoso e traga para mim.
A Dona Morte, lembrado que devia um favor ao Zé Malandro, fez o
que ele pediu. Mas, a Dona Morte esqueceu que tinha medo de
altura e não conseguiu descer da árvore.
![Page 6: ZÉ MALANDRO Reconto escrito por Sávio Silva de Melo Edição feita por: Lucas Porcino.](https://reader038.fdocuments.net/reader038/viewer/2022102820/570638451a28abb8238f29e3/html5/thumbnails/6.jpg)
Apavorada, a morte chamou por Zé Malandro
Zé Malandro disse:
- Você só desce desta árvore se permitir que eu viva por toda a
eternidade.
A morte pensou, pensou e balançou a cabeça positivamente.
E dizem que até hoje Zé Malandro continua por ai, jogando seu
baralho pelos bares.