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Na popular, como as criações costumam ser coletivas, artistas e público Na popular, como as criações costumam ser coletivas, artistas e público
tendem a não se distinguir; tendem a não se distinguir;
No passado assim como hoje, na erudita, é clara a distinção No passado assim como hoje, na erudita, é clara a distinção
entre o artista (que e sempre um indivíduo criador) e o entre o artista (que e sempre um indivíduo criador) e o
público (que é um coletivo de consumidores); público (que é um coletivo de consumidores);
Assim, por exemplo, o bumba-meu-boi ou a congada são folclore; o samba de morro e o rap (quando não são apropriados pelas empresas de cultura de massa) são populares; um quadro de Tarsila do Amaral ou uma escultura de Lygia Clark são eruditas; a musica sertaneja (que imita a musica country norte-americana), a musica discoteca, a musica dos DJs, a maioria dos filmes, as novelas de televisão, etc. são de massa.
É um termo difundido por Adorno e Horkheimer para designar a Indústria da diversão vulgar, cultura baseada na idéia e na prática do consumo de "produtos culturais" fabricados em serie. Significa dizer que as obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo, veiculada pela televisão, radio, revistas, jornais, música, propaganda e etc.
Através da indústria cultural e da diversão se obteria a homogeneização dos comportamentos, a massificação das pessoas;
A falta de perspectiva de transformação social levou Adorno Horkheimer a se refugiar na teoria estética, por entender que o campo da arte é o único reduto autêntico da razão emancipatória e da crítica à opressão social.
A AURA ARTISTICA
• Associada ao ritual ou à experiência religiosa; depois
• Em épocas anteriores a experiência da obra de arte era condicionada pela sua aura, (referência que cada obra de arte tem, na medida em que é única)
• É notória a distância entre o pensamento de Walter Benjamin e outros pensadores da Escola de Frankfurt como Adorno e Horkheimer no tocante à visão da reprodução técnica e do conceito de Indústria Cultural.
• A sua visão implica ver na reprodução técnica uma possibilidade de democratização estética, da originalidade e está à disposição de uma elite que manipula aqueles que não possuem acesso aos originais.
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O QUE É A AURA ARTISTICA?
• É a quilo que a arte tem de único, de particular
• o otimismo de Walter Benjamin deixou de lado um outro aspecto do processo que seus colegas da Escola de Frankfurt examinaram com detalhe. De fato, a partir da segunda revolução industrial no século XIX e perseguindo no que hoje em dia se denomina sociedade pós-industrial ou pós-moderna, as artes, que havia se tornando autônomas ou se liberado da submissão a religião, foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da industria cultural
• • Benjamin não levou em conta o fato de que a reprodução e a distribuição das obras seriam feitas por empresas capitalistas, visando ao lucro
e não a democratização das artes. • Assim, perdida a aura, a arte não se democratizou, massificou-se para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de
massa.•
Walter Benjamin assumia uma posição otimista, pois considerava que a sociedade industrial levara a reprodução das obras de arte (pelo livro, pelas artes gráficas, pela fotografia, pelo radio e pelo cinema) e que isso permitiria a maioria das pessoas o acesso a criações que, até então, apenas uns poucos podiam conhecer e fruir. Em outras palavras, Benjamin esperava que a reprodução técnica das obras de arte promovesse a democratização da cultura e das artes.
O otimismo de Benjamin não era infundado, basta para isso levarmos em consideração os efeitos sociais e políticos do primeiro grande meio de comunicação de massa, a invenção da imprensa por Gutenberg, no século XV, para verificarmos sua importância para a democratização da cultura.
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• Em vez de garantir o mesmo direito de todos à totalidade da produção cultural, a indústria cultural introduz a divisão social entre elite “culta” e massa “inculta”.
• O que é a massa? É um agregado sem forma, sem rosto, sem identidade e sem pleno direito à Cultura.
• Em segundo lugar, a indústria cultual cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, cada um escolhendo livremente o que deseja, como o consumidor num supermercado.
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Cultura passa a ser lazer e entretenimento de fácil fruição, sem qualidade e não mais expressão artística e intelectual, o que vulgariza a arte e o conhecimento.
• O formato da arte considera que seu receptor será um espectador médio (ou, se preferir,
medíocre), com capacidade mental mediana. Entenda médio como o senso comum
cristalizado, algo massificado pela aceitação do mercado e que é repassado como novidade
(para ser consumido avidamente e logo ser substituído por outra pseudo-novidade);
• Cultura passa a ser lazer e entretenimento de fácil fruição, e não mais expressão artística e
intelectual, o que vulgariza a arte e o conhecimento.
Mais um detalhe importante enquanto função
da mídia contemporânea na deformação de
mentes e intelectos: a dispersão da atenção e
a infantilização.
A indústria cultural vende Cultura. Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduzi-lo e agradá-lo, não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, fazê-lo ter informações novas que o perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova aparência, o que ele já sabe, já viu, já fez.
Os Meios de Comunicação Por outro lado, os meios de comunicação são os responsáveis por
dividir a programação em público (e seu respectivo poder aquisitivo) e horários, o que está intimamente ligado aos patrocinadores, que financiam tal programação através do intervalo comercial: ou seja, o conteúdo, a forma e o horário do programa são nada além de uma marca do patrocinador, mera imagem de sua empresa.