WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Bárbara Marinho
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Deposição de dragados no trecho
costeiro S. Jacinto - Vagueira
Bárbara Marinho
Orientadores:
Carlos Coelho, Universidade de Aveiro
Magnus Larson, Universidade de Lund
Hans Hanson, Universidade de Lund
WORKSHOP: Gestão de Dragagens
Departamento de Engenharia Civil
RISCO – Aveiro Research Centre of Risks and Sustainanility in Construction
trabajo das dragagens Grupo de Aspectos Positivos trabalho del dragado
Departamento de Engenharia Civil
RISCO – Aveiro Research Centre of Risks and Sustainanility in Construction
Conteúdo
1. Introdução
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões
4. Perfis
transversais de
praia
Departamento de Engenharia Civil
RISCO – Aveiro Research Centre of Risks and Sustainanility in Construction
Conteúdo
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões 1. Introdução
4. Perfis
transversais de
praia
Departamento de Engenharia Civil
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Conteúdo
1. Introdução
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões
4. Perfis
transversais de
praia
Departamento de Engenharia Civil
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Conteúdo
1. Introdução
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de
monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões
4. Perfis
transversais de
praia
Departamento de Engenharia Civil
RISCO – Aveiro Research Centre of Risks and Sustainanility in Construction
Conteúdo
1. Introdução
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões
4. Perfis
transversais de praia
Departamento de Engenharia Civil
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Conteúdo
1. Introdução
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões
4. Perfis
transversais de
praia
Departamento de Engenharia Civil
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Conteúdo
1. Introdução
2. Intervenções
costeiras
3. Programa de monitorização
5. Áreas de
deposição
6. Conclusões
4. Perfis
transversais de
praia
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EROSÃO COSTEIRA
Medidas de mitigação…
Uso de dragados na
alimentação da deriva litoral
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
Norte
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OBJECTIVOS DO ESTUDO:
1. Analisar a evolução de perfis transversais de praia durante tempestades e após
operações de deposição;
2. Calcular fluxos sedimentares transversais entre a região emersa e submersa da
praia;
3. Identificar principais mudanças morfológicas e tendências evolutivas (traçar
padrões temporais e espaciais);
4. Calcular balanços sedimentares em áreas de deposição;
5. Analisar a resposta das alimentações numa perspetiva a curto/médio prazo.
FERRAMENTAS DE ANÁLISE: Técnicas de SIG, Funções Ortogonais Empíricas
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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ÁREA DE ESTUDO: TRECHO COSTEIRO S. JACINTO - VAGUEIRA
Vulnerabilidades:
- Batimetria de cotas baixas
- Frágil cordão dunar
- Clima de agitação
energético
- Grandes amplitudes de
maré
Exposição:
- Áreas urbanas adjacentes
- Proximidade à laguna de
Aveiro
Iminente risco de rotura da
restinga que separa o
ambiente lagunar do mar.
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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AGITAÇÃO MARÍTIMA
0
2
4
6
8
10
Sep-09 Sep-10 Sep-11 Sep-12 Sep-13 Sep-14
Sign
ific
ant
wav
e h
eigh
t [m
]
NW
WNW
W
Average
Maximum
Wave direction:
Significant wave height:
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
Registos de tempestades
Registos de 3h em 3h
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Dragagem da Barra com Reforço do Cordão Dunar (2009) ~1Mm3
Reconfiguração do quebra-mar norte do porto da Aveiro (2012-2013) ~1.8Mm3
Alimentações artificiais na praia emersa da Barra (2014) ~0.22Mm3
Atividades regulares de manutenção do canal de navegação (2013-2015) ~0.96Mm3
INTERVENÇÕES COSTEIRAS
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO
Perfis transversais de praia:
- Dados topo-hidrográficos
- 12 perfis
- Resolução espacial: 1km
- Resolução temporal: aproximadamente 1 ano
Áreas de deposição:
- Praia de Barra (entre o molhe sul e o 1º
esporão da Costa Nova)
- Praia da Costa Nova (entre o 3º e o 5º esporão
da Costa Nova)
- Dados batimétricos
- Resolução temporal: anualmente, antes e
após as operações de dragagens
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
Departamento de Engenharia Civil
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PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
Levantamentos e localização
Operações de dragagem/deposição e volumes
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ANÁLISE DE PERFIS DE PRAIA
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
-150-100-50050100
Perf
is d
e p
raia
Posição da linha de costa (m, msl)
Oct-09Dec-10Nov-11Nov-12Jun-13Nov-13Oct-14Feb-15
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
P7
Deslocamentos relativos a Set-09
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ANÁLISE DE PERFIS DE PRAIA
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
-400-2000200400600
Perf
is d
e p
raia
Área emersa acumulada (m3/m)
Oct-09
Dec-10
Nov-11
Nov-12
Jun-13
Nov-13
Oct-14
Feb-15
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
-2 500-1 500-5005001 5002 500
Perf
is d
e p
raia
Área submersa acumulada (m3/m)
Oct-09
Dec-10
Nov-11
Nov-12
Jun-13
Nov-13
Oct-14
Feb-15
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
o Forte dinâmica sedimentar na
região submersa (variabilidade
máx 9x superior).
o Região emersa: acreção em
P1-P3, P7; erosão em P4-P5 e
P12. Estável em P9-P11.
o Clara diminuição do volume de
areia emersa em Dez-10
(variação sazonal).
o Erosão significativa de todo o
perfil em Out-14 – evidente na
região submersa (P6-P12).
o Região submersa: significativa
erosão em P3-P5. Acreção nos
perfis P2 e P6-P7.
o Balanço total de sedimentos de
todo o setor: -10 538 m3/m.
Volumes relativos a Set-09
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ÁREAS DE DEPOSIÇÃO (células de monitorização)
-0.8
-0.4
0.0
0.4
0.8
1.2
1.6
Sep-09 Mar-10 Sep-10 Mar-11 Sep-11 Mar-12 Sep-12 Mar-13 Sep-13 Mar-14 Sep-14 Mar-15Cu
mu
late
d v
olu
me
[Mm
3]
Fills
CA1_Dumping area 1
CA2_Dumping area 2
CA3_Dumping area 2
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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ÁREA DE DEPOSIÇÃO 1 (DA1)
Efeito a curto prazo – sem
perdas (Mai-Jun/12)
Efeito a médio prazo – sem
perdas (Jun/12-Jun/13) Efeitos de difração ~8%
perdas (Jul-Nov/13)
Ponto de
divergência
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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ÁREA DE DEPOSIÇÃO 2 (DA2)
Após alimentação
(Set-Out/09)
0.36 Mm3
Após 3 anos da
alimentação
(Out/09-Out/12)
-0.68 Mm3
Efeitos das correntes
direcionadas para offshore
(Jun-Jul/13)
50% de perdas
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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CONCLUSÕES
Área de estudo marcada por fortes ciclos sazonais ou efeito de tempestades (elevados fluxos
sedimentares transversais).
Durante períodos de tempestades e logo após as alimentações, zonas de maiores
profundidades do perfil de praia parecem atuar como uma zona de armazenamento de areia.
Tendência de erosão generalizada no trecho sul (Barra-Vagueira) altamente comandada
pelas condições de onda locais.
Volumes de alimentação não detetáveis nos perfis após o primeiro inverno.
Perdas iniciais (no primeiro mês) do volume de alimentação nas áreas de deposição podem
variar entre 0-50% - correntes direcionadas para maiores profundidades.
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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CONCLUSÕES
Perfis que intercetam a área DA2 mostram balanço sedimentar positivo (por efeito das
alimentações), assim como, o perfil P2 (efeito do prolongamento do molhe norte).
Entre Nov-13 e Out-14, ocorreu erosão significativa de todo trecho em estudo (S. Jacinto-
Vagueira) – efeito das fortes tempestades durante o inverno de 2013/2014.
Alguns dados sugerem que gradientes longitudinais do transporte sedimentar têm conduzido
as alimentações realizadas a norte (praia da Barra) para áreas a sul (Costa Nova).
O facto dos depósitos terem sido realizados na região submersa do perfil (onde a dinâmica
sedimentar é maior) pode contribuir para maior distribuição em direção ao largo.
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
Departamento de Engenharia Civil
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RECOMENDAÇÕES
Limitações da extensão da área monitorizada e ausência de dados topo-hidrográficos
recolhidos imediatamente antes e após as operações de alimentação impediram que o
processo inicial do ajustamento do perfil de praia fosse totalmente reconhecido no conjunto
de dados:
o Recomenda-se uma monitorização mais frequente ao longo do ano (cobrindo períodos
pré- e pós- tempestades e alimentações);
o Deverá proceder-se ao alargamento das células de monitorização das áreas de
deposição tanto na direção transversal como na direção longitudinal.
Introdução Intervenções costeiras Monitorização Perfis de praia Áreas de deposição Conclusões
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This work has been supported by Fundação para a Ciência e Tecnologia through the PhD Grant
SFRH/BD/95894/2013. Surveying data were available by Aveiro Harbor Administration.
Obrigado!
trabajo das dragagens Grupo de Aspectos Positivos trabalho del dragado