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  • CADERNO DE ESPECIFICAES TCNICAS

    DE PRODUTOS

    SETOR SUCROALCOOLEIRO 2010

    EMPRESA CERTIFICADA ISO 9001

    VOLUME 1

    ETP

  • A Importncia da Inspeo no Controle da Qualidade de Fabricao de Equipamentos e Componentes Mecnicos

    Cada Especificao Tcnica de Produto (ETP) que compe este caderno apresenta um item que lista as inspees que a Welding recomenda realizar durante e/ou aps a fabricao de um componente. Desta forma, tentaremos mostrar atravs de um breve resumo, e linguagem simplificada, o que a inspeo de fabricao pode nos dar de informao quanto qualidade do componente que est sendo avaliado. Os eventos de inspeo que abordaremos so: inspees visual e dimensional; anlises qumica e metalogrfica; ensaios mecnicos de trao, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expanso e dobramento; ensaios no destrutivos por partculas magnticas, lquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras inspees que eventualmente so aplicadas, mas no fazem parte da nossa abordagem neste momento.

    Inspeo Visual A inspeo visual, no nosso entender, uma inspeo de importncia excepcional e deve sempre preceder qualquer outra inspeo. Com ela pode-se perceber rapidamente uma ausncia de rastreabilidade na identificao do componente, um mau acabamento de usinagem, um reparo de solda que no poderia ter sido feito, presena de trincas, irregularidades em corpos-de-prova apensos em peas fundidas, problemas causados pelo manuseio e estocagem da pea, desvios dimensionais grosseiros, alm de vrias outras no conformidades. Portanto uma inspeo que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor em qualquer etapa de fabricao da pea, e no apenas quando a pea est acabada e pronta para expedio.

    Inspeo Dimensional O que se objetiva com essa inspeo a verificao da conformidade dimensional do componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado a verificao do desenho quanto sua reviso, pois no incomum uma pea ser fabricada tendo por base um desenho com reviso desatualizada. Com a conformidade dimensional espera-se evitar situaes nas quais no se consegue montar peas de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os permitidos no projeto. Exemplos da importncia da inspeo dimensional podem ser dados na verificao do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se apresentarem divergncias, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferncia de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode gerar tenses que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de engrenagens e pinhes, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e diminuir a vida til do equipamento com o surgimento de pitting e trincas; em desvios dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por excesso de atrito, alm de vrios outros. Desta forma, a inspeo dimensional de componentes usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, tida como uma inspeo imprescindvel em qualquer situao.

    Anlise Qumica A anlise qumica de materiais metlicos (ferrosos e no ferrosos) normalmente realizada atravs de espectrometria, seja ela por difrao de raios-x (tcnica empregada pela Welding), emisso ptica, plasma ou absoro atmica. Com essa anlise consegue-se determinar a composio qumica do material e enquadr-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA), ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (Frana), JIS (Japo), BS (Inglaterra), entre outras. Esse tipo de anlise se torna importante, j que aos de composies qumicas diferentes podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausncia de alguns elementos qumicos podem ter outras propriedades mecnicas, resistncia corroso e soldabilidade comprometidas. Como exemplo clssico para aos inoxidveis, temos que a diferena bsica entre o ao AISI 316 e o AISI 304 est no teor de molibdnio (2% a 3% no primeiro e ausncia no segundo), fator que altera fortemente a sua resistncia corroso. Ou entre o AISI 304 e o AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido de 0,03% a 0,08% e no segundo no mximo 0,03%, da que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia

  • causar sensitizao em regies soldadas e comprometer a vida til do equipamento. Outro exemplo, agora quanto a aos baixa-liga, pode ser dado na fabricao de rodetes, pois a maior parte dos fabricantes oferece a liga de ao SAE 8640, entretanto, aos SAE 4340 apresentam desempenho muito superior por proporcionar tenses de escoamento mais elevados. No caso de bagaceiras, usinas que possuem solos abrasivos no conseguem que estas tenham bom desempenho at o final da safra quando usam o material convencional na fabricao destas peas (ao mangans SAE 1052), mas podem obter um timo desempenho quando usam ao SAE 4330. O conhecimento da composio qumica essencial na soldabilidade de ligas de ferro, pois quem determina essa soldabilidade o carbono equivalente (nmero que representa o teor de carbono somado influncia de outros elementos de liga). Desta forma, conhecer a composio qumica de componentes que sero soldados essencial.

    Anlise Metalogrfica A anlise metalogrfica til para avaliar uma gama enorme de parmetros microestruturais dos materiais. Com ela podemos avaliar as microestruturas que apontam a qualidade dos tratamentos trmicos (principalmente de aos); o nvel de impurezas, atravs de anlise quantitativa e qualitativa das incluses, que indica a qualidade de fundio; a qualidade de tratamentos termoqumicos como por ex. cementao, muito utilizados em engrenagens e pinhes de redutores e buchas de correntes transportadoras) e nitretao. A qualidade dos ferros fundidos cinzentos e nodulares basicamente checada atravs da anlise metalogrfica. Nela se verifica o tamanho, o formato e a distribuio dos veios de grafita (ferro cinzento) ou ndulos (ferro nodular), que indicam a resistncia mecnica do material; a presena de carbonetos de cromo que , por ex., nociva aplicao da solda dura de revestimento em camisas de moenda. A anlise metalogrfica tambm de importncia fundamental na verificao da qualidade de fabricao de tubos com costura (tubos de construo soldada), pois normalmente exigido tratamento trmico aps a sua fabricao. Neste caso possvel constatar se esse processo foi realizado ou no, j que caso no tenha ocorrido pode provocar rompimento do tubo durante o mandrilamento e, tambm, ocorrer corroso preferencial na costura devido ao tipo da sua microestrutura na regio soldada. Para realizar essa anlise, normalmente retira-se uma pequena amostra para verificao em laboratrio. Entretanto, se isso no for possvel, existem tcnicas que podem ser empregadas para realizar a anlise, preparando-se uma regio na prpria pea para ser observada (metalografia de campo).

    Ensaio de trao O ensaio de trao consiste na aplicao de carga de trao uniaxial crescente em um corpo-de-prova especfico at a ruptura. No ensaio, mede-se a variao do comprimento do corpo-de-prova em funo da carga aplicada. Trata-se de ensaio amplamente utilizado na indstria de componentes mecnicos, devido vantagem de fornecer dados quantitativos das caractersticas mecnicas do material. Entre as principais, destacam-se: limite de resistncia trao, limite de escoamento, mdulo de elasticidade, mdulo de resistncia, mdulo de tenacidade, ductilidade (atravs do alongamento e reduo de rea), coeficiente de encruamento e coeficiente de resistncia. Esse ensaio essencial para checar se o material possui a resistncia mecnica especificada em projeto. Neste aspecto, o limite de escoamento, que a transio do comportamento elstico para o plstico, a propriedade focada, j que os projetos normalmente so baseados nessa informao. Esse ensaio muito comum de ser empregado na verificao da resistncia mecnica de aos fundidos (rodetes, bagaceiras, engrenagens, carcaas de turbinas), aos forjados (eixos, pinhes, engrenagens), aos laminados (chapas para bales de caldeiras, palhetas e prisioneiros de turbinas), ferros fundidos (camisas de moenda), etc. Utilizar componentes com limite de resistncia trao e/ou limite de escoamento abaixo do previsto em projeto pode provocar problemas, como deformaes permanentes (plsticas), trincas de fadiga, fraturas catastrficas ou desgaste prematuro.

  • Ensaio de dureza O ensaio de dureza consiste na impresso de uma marca feita na superfcie da pea pela aplicao de presso com uma ponta de penetrao. A medida da dureza do material, ou da dureza de superfcie, dada em funo das caractersticas da marca da impresso e da carga aplicada em cada tipo de ensaio de dureza. A dureza de um material uma propriedade mecnica cujo conceito se segue resistncia que um material apresenta formao de uma marca permanente quando pressionado por outro material ou por marcadores padronizados. Os ensaios de dureza por penetrao comumente empregados em componentes mecnicos so: Dureza Brinell, Dureza Rockwelll e Dureza Vickers. Outros tipos de dureza por penetrao e outros tipos de ensaios, por exemplo, por rebote, tambm so empregados. Apenas para uma breve ilustrao citamos alguns tipos de ensaios de dureza mais usados na inspeo de componentes mecnicos: - Brinell: Esfera de ao 10mm com carga de 3.000 kgf: Aplicada usualmente para camisas de moenda. - Brinell: Esfera de ao (ou tungstnio) 2,5mm com carga de 187,5 kgf: Aplicada para aos de baixa e mdia resistncia mecnica e ferros fundidos (rodetes, bagaceiras, pentes, eixos de moenda, etc). - Brinell: Esfera de ao 2,5mm com carga de 62,5 kgf: Aplicada para ligas de cobre (casquilhos, buchas de bronze). - Vickers: Pirmide de diamante de base quadrada com cargas que podem variar de 5 a 100 kgf: Aplicada a todos os materiais metlicos com quaisquer durezas. - Rockwell C Diamante esferocnico (120) com cargas de150 kgf. Aplicada para aos de alta resistncia mecnica (peas cementadas ou nitretadas, aos baixa-liga beneficiados, etc). Nota: Existe uma grande diversidade de durezas Rockwell variando-se o penetrador (diamante

    ou esfera de diferentes dimetros) e a carga, que podem ser identificadas pelas letras A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, P, R, S e V.

    De certa forma o ensaio de dureza extremamente verstil e til, j que permite ser executado preparando-se a superfcie da prpria pea, sem a necessidade de corpos-de-prova apensos ou extrados de sobremetal. Existe uma regra emprica atravs da qual se pode converter dureza Brinell em limite de resistncia trao para alguns tipos de materiais. O fator de converso para aos doces L.R (kgf/mm2 ) = 0,36 x dureza HB.

    Ensaio de Microdureza Em algumas situaes prticas ocorre a necessidade de determinao de dureza de superfcies/pelculas muito delgadas (ex. camada de revestimento de cromo duro), ou de pequenas reas onde se devem fazer vrias medies (ex.: determinao de camadas cementadas em dentes de engrenagens de redutores ou mapeamento de ZAC de soldas). Desta forma, o ensaio de microdureza, por utilizar cargas muito baixas (menores que 1 kgf) e penetradores de diamante, produz uma impresso microscpica que somente pode ser medida com auxlio de grandes aumentos no campo visual, que viabiliza o ensaio. Esse ensaio largamente empregado na determinao da profundidade das camadas cementadas de buchas, engrenagens e pinhes, da tmpera superficial de pinos de correntes transportadoras, da dureza de cromo duro eletrodepositado, do mapeamento de zona de transio de soldas, entre outras.

    Ensaio de Impacto O comportamento dctil-frgil de materiais pode ser amplamente caracterizado por ensaios de impacto. A carga nesses ensaios aplicada na forma de esforos por choque (dinmicos), devido ao impacto obtido por meio da queda de um martelete ou pndulo de uma determinada altura sobre o corpo-de-prova a examinar. Os ensaios mais conhecidos so denominados Charpy (USA) e Izod (Europa), dependendo da configurao geomtrica do entalhe e do modo de fixao do corpo-de-prova na mquina. Como resultado do ensaio, obtm-se a energia absorvida pelo material at a fratura. Ao contrrio do que muitos pensam, o ensaio de impacto no deve ser aplicado apenas a componentes que operam sob impacto ou possibilidade de impacto. Esse ensaio serve para avaliar a tenacidade do material, que uma importante propriedade mecnica e est diretamente relacionada ao comportamento do material quanto propagao de trincas. No mercado sucroalcooleiro, normalmente executam-se ensaios de impacto em aos forjados para eixos em geral, rotores, palhetas e prisioneiros de turbinas, pinhes etc.

  • Ensaios de Achatamento e Expanso Os ensaios de achatamento e expanso so largamente utilizados no controle da qualidade de fabricao de tubos, principalmente de tubos com costura, pois so muito importantes na determinao da ductilidade da regio caldeada. O ensaio de achatamento consiste em realizar um achatamento a frio de um segmento longitudinal de tubo, com comprimento maior ou igual a 2 1/2 para tubos sem costura e maior que 4 para tubos com costura. Nos tubos com costura, a regio da costura deve ficar posicionada a 90 graus em relao direo de aplicao da carga. O ensaio deve prosseguir at o tubo romper, ou suas paredes opostas se encontrarem. Para ser aprovado, o tubo achatado no pode apresentar rompimento ou mostrar defeitos na solda ou no material base. No ensaio de expanso um segmento longitudinal maior ou igual a 100mm deve ter uma extremidade expandida por um cone metlico de 60 graus, at que a sua extremidade atinja um aumento de dimetro que definido pela proporo entre os dimetros interno/externo e pelo tipo de material. Para aprovao, o tubo expandido no pode apresentar trincas ou outras no conformidades provocadas pela expanso. Com a realizao desses ensaios possvel identificar tubos com deficincia de ductilidade do material base e da regio caldeada, evitando-se problemas de ruptura durante o mandrilamento ou durante operao.

    Ensaios de Dobramento Dentro do contexto das ETPs que sero apresentadas, o ensaio de dobramento aplicado basicamente na qualificao de soldadores e de procedimentos de soldagem. O objetivo desse ensaio determinar o grau de sanidade e ductilidade das juntas soldadas em chapas e tubos, feitas especificamente para qualificar procedimentos de soldagem ou soldadores. O ensaio consiste em realizar o dobramento de corpos-de-prova soldados e cortados como tiras transversais solda, contendo a solda em sua regio central, apoiados em rolos. A aplicao de carga (no monitorada) feita atravs de um cutelo com raio de 38mm na sua extremidade, forando o corpo-de-prova entre os rolos. Nesse ensaio, a solda e a zona afetada pelo calor (ZAC) devem estar completamente contidas na parte dobrada do corpo-de-prova, caracterizada aps o teste. Os corpos-de-prova aps o dobramento no devem apresentar defeitos visveis na solda, ou na ZAC, maiores que 3,0mm, medidos em qualquer direo na superfcie convexa dos mesmos. Eventuais trincas verificadas nos cantos do corpo-de-prova dobrado no devem ser consideradas, a menos que constituam evidncia clara de serem resultado da presena de incluso de escria ou de outros defeitos internos das juntas soldadas.

    Ensaios por Lquidos Penetrantes Esse ensaio no destrutivo, pela sua baixa complexidade de execuo, um dos mais utilizados na deteco de trincas em componentes mecnicos e de porosidade em soldas e em materiais fundidos. O ensaio por lquidos penetrantes baseia-se na penetrao de lquidos em trincas ou outros defeitos de superfcie de peas, por ao do fenmeno da capilaridade, e aplicado, portanto, na verificao de trincas superficiais difceis de serem observadas a olho nu. muito utilizado na inspeo de soldas (raiz e acabamento) e em materiais no magnetizveis, j que estes no permitem a realizao do ensaio por partculas magnticas. Por este motivo frequentemente aplicado na deteco de trincas em aos inox austenticos (ex. AISI 304, AISI 316). Outro campo com ampla aplicao desse ensaio na manuteno preventiva das indstrias, com ateno especial na inspeo de vasos de presso (regio das soldas) para enquadramento na NR13.

    Ensaios por Partculas Magnticas A inspeo por partculas magnticas um ensaio no destrutivo utilizado para detectar trincas ou defeitos em materiais magnetizveis, atravs do qual possvel visualizar defeitos superficiais e, em alguns casos, subsuperficiais. Apresenta caractersticas como simplicidade no princpio, facilidade de aplicao, liberdade de restries quanto a tamanho, forma, composio e tratamento trmico dos materiais inspecionados, com a ressalva de que devem ser magnticos. A tcnica consiste na magnetizao das partes da pea (ou dela toda), aplicando-se logo em seguida partculas magnticas (xido de ferro) na forma de p ou, normalmente, em suspenso em querosene ou em lquido de baixa tenso superficial (gua) misturada com distensor. Se o

  • corpo apresentar alguma descontinuidade superficial ou subsuperficial (at 4 mm da superfcie), as partculas magnticas foraro a passagem do campo magntico para fora do corpo, formando um campo de fuga que ir atrair as partculas magnticas. As partculas formam uma indicao visvel da localizao e da extenso do defeito. Esse ensaio intensamente aplicado na deteco de trincas em peas de ao fundido (ex. carcaas de turbinas, rodetes, bagaceiras, pentes, castelos, etc) e de aos forjados e laminados (ex. eixos em geral, engrenagens, pinhes, curvas e conexes etc)

    Ensaio por Ultrassom O princpio da inspeo por ultrassom baseia-se no fenmeno de reflexo de ondas acsticas quando encontram obstculos sua propagao, dentro do material. A onda ser refletida e retornar at a sua fonte geradora, se o obstculo estiver numa posio normal (perpendicular) em relao ao feixe snico. O ultrassom o mtodo de ensaio no destrutivo mais utilizado mundialmente para verificao de descontinuidades internas nos materiais. Geralmente, as dimenses reais de uma descontinuidade interna podem ser estimadas com uma razovel preciso atravs da altura dos ecos refletidos, fornecendo meios para que a pea possa ser aceita, ou rejeitada, com base nos critrios de aceitao da norma aplicvel. As maiores aplicaes desse ensaio esto relacionadas inspeo de fabricao de peas fundidas, forjados,laminados, medies de espessura, alm da deteco e medio da profundidade de trincas superficiais, estas relacionadas inspeo preventiva. No setor sucroalcooleiro a inspeo ultrassnica muito utilizada na inspeo de fabricao de rodetes, carcaas de turbinas, vlvulas, engrenagens, pinhes, eixos, soldas de campo, caldeiras e vasos de presso. Uma grande vantagem o seu emprego na inspeo de soldas de tubulaes de vapor realizadas em campo como substituio ao ensaio radiogrfico, evitando-se a necessidade de evacuar a rea de trabalho. A sua aplicao extremamente necessria, por exemplo, na deteco de trincas em eixos de moenda cujas camisas no vo ser sacadas. Com essa tcnica possvel varrer a regio do eixo, que est inacessvel devido camisa montada, para verificar a existncia de trincas nessa rea. Por outro lado, existem algumas limitaes para esse ensaio, como por exemplo no poder ser empregado em materiais com alta atenuao acstica, como ferro fundido cinzento (ex. camisas de moenda), metais no ferrosos (ex. casquilhos de bronze), aos sem tratamento trmico (microestrutura grosseira). Peas de geometria complexa dificultam a realizao do ensaio, pois a tcnica requer que a regio a ser varrida tenha superfcies paralelas. Altas temperaturas tambm dificultam a sua aplicao. O acabamento superficial um limitante, j que alta rugosidade superficial devido a riscos ou corroso no permite a perfeita acomodao do transdutor (cabeote) na superfcie, o que afeta a emisso das ondas ultrassnicas pelo mesmo. Um exemplo clssico dessa situao na j citada inspeo de eixos de moenda, quando necessrio posicionar o transdutor nas suas mangas e regio do colarinho/flange e essas superfcies frequentemente se encontram com riscos e corroso.

  • Pesquisa Bibliogrfica

    AMAURI G, Jaime A., Carlos A. Ensaios dos Materiais. LTC Editora, RJ, 2000.

    ASTM E8M-95 Test Methods For Tension Testing of Metallic Materiais. American Society for Testing and Materials (1995).

    ASTM E10-93 Test Methods for Brinell Hardness of Metallic Materials. America Society for Testing and Materials (1993).

    ASTM E18-94 Test Methods for Rockwell Hardness and Rockwell Superficial Hardness of Metallic Materials. America Society for Testing and Materials (1994).

    ASTM E92-82(92) Test Methods for Vickers Hardness of Metallic Materials. America Society for testing and Materials, 1982 (1992).

    ASTM E190-92 Test Method for Guided Bend Test for Ductility of Welds. American Society for Testing and Materials, 1982 (1992).

    ASTM E23-94a Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials. American Society for Testing and Materials (1994).

    ANDERSON, J.C.; Leaver, K. D.; Rawlings & Alexander J.M.; Materials Science. Chapman & Hall, 4. edio, 1991.

    ASKELAND, D.R. The Science and Engineering of Materials. Chapman & Hall, 3. edio (1996).

    SOUZA, S.A. Ensaios Mecnicos de Materiais Metlicos. Editora Edgard Blucher Ltda., 6. edio (1995).

    ASTM A609-97. Pratice For Castings, Carbon, Low-Alloy, and Martensitic Stainless Stell, Ultrasonic Examination Thereof.

    ATSM E 709 08 Guide For Magnetic Particle Testing.

    ASTM E 165 02 Test Method For Liquid Penetrant Examination.

  • ndice

    N de Identificao Descrio

    ETP 010-04 .......................................Camisa de Ferro Fundido Cinzento ETP 011-04........................................Camisa de Ferro Fundido Nodular ETP 020-04........................................Bagaceira de Ao Baixa Liga ETP 021-04........................................Bagaceira de Ao Ligado ao Mangans ETP 030-04........................................Pente de Ferro Fundido Cinzento ETP 031-04........................................Pente de Ao Fundido ETP 032-03........................................Pente de Chapa de Ao ETP 033-03........................................Faca para Picador ETP 034-02........................................Faca De Corte De Base ETP 035-01........................................Martelo para Desfibrador ETP 040-05........................................Rodete de Ao Fundido Baixa-Liga ETP 050-04........................................Luva de Ferro Fundido Cinzento ETP 060-04........................................Engrenagem de Ao Fundido ETP 061-03........................................Engrenagem de Construo Soldada ETP 070-04........................................Casquilho de Bronze Fundido ETP 091-04........................................Pinho de Ao Forjado ETP 100-04........................................Eixo Forjado de Ao Mdio-Carbono ETP 101-04........................................Eixo-Palito Forjado de Ao Mdio-Carbono ETP 104-04........................................Barra de Ao Baixa-Liga, Forjada a Quente ETP 105-06........................................Eixo de Oscilao ETP 106-06........................................Barra de Ao Mdio-Carbono ETP 107-01........................................Prisioneiro Olhal ETP 108-01........................................Prisioneiro Olhal ETP 109-01........................................Prisioneiro Olhal ETP 110-01........................................Porca para Prisioneiro Olhal ETP 122-06........................................Corrente Transportadora (Arraste) ETP 123-05........................................Corrente Transportadora (de Rolos) ETP 140-05........................................Barra Chata Resistente ao Desgaste - Ao SAE 5160 ETP 141-03........................................Barra Chata Resistente ao Desgaste - Ao SAE 1045 ETP 150-04........................................Parafuso Forjado de Alta Resistncia Mecnica ETP 180-04........................................Tubo de Ao Baixo-Carbono, com Costura ETP 182-04........................................Tubo de Ao Carbono, sem Costura ETP 184-05........................................Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 185-05........................................Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 186-02........................................Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 187-05........................................Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T11 ETP 188-05........................................Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T22 ETP 189-04........................................Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T91 ETP 190-05........................................Tubo de Ao Carbono, sem Costura, ETP 192-03........................................Tubo de Ao Baixa-Liga, com Costura ETP 193-03........................................Tubo de Ao Baixa-Liga, com Costura ETP 195-01........................................Tubo para Serpentina de Superaquecedor ETP 196-02........................................Tubo de Ao Inoxidvel Austentico, com Costura ETP 210-05........................................Conexo Forjada para Tubulao de Vapor Gr WPB ETP 211-04........................................Conexo Forjada para Tubulao de Vapor Gr WP11 ETP 212-04........................................Conexo Forjada para Tubulao de Vapor Gr WP12 ETP 213-04........................................Conexo Forjada para Tubulao de Vapor Gr WP22 ETP 214-04........................................Conexo Forjada para Tubulao de Vapor 234 Gr ETP 240-03........................................Conexo ou Corpo Fundido em Ao Carbono Gr WCB ETP 241-03........................................Conexo ou Corpo Fundido em Ao Carbono Gr WC1 ETP 242-03........................................Conexo ou Corpo Fundido em Ao Carbono Gr WC6 ETP 243-03........................................Conexo ou Corpo Fundido em Ao Carbono Gr WC9

  • ETP 010-04

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 010-04 03/09/2001 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Camisa de Ferro Fundido Cinzento para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de camisa de ferro fundido cinzento, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ferro fundido cinzento com requerimento especial de dureza.

    2.2. Composio Qumica

    Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cr Cu

    2,9 a

    3,3

    0,6 a

    0,8

    1,5 a

    1,8 0,15

    (mx.) 0,12

    (mx.) 0,2 a

    0,4

    0,5 a

    0,7 Nota 1: A composio qumica foi formulada como sugesto. Alterao

    significativa dever ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fsforo (P) e Enxofre (S) devero estar necessariamente dentro da faixa especificada.

    2.3. Caractersticas Microestruturais

    2.3.1 Matriz: perltica com lamelas finas e compactas. Presena de ferrita indesejvel, porm, tolera-se at 5% desta fase na matriz.

    2.3.2. Veios de Grafita: predominncia do formato tipo VII, distribuio tipo A (uniforme e orientao aleatria), tamanho 3 a 5 predominante (ASTM A 247-98).

    2.3.4. Carbonetos: admitem-se at 3% de carbonetos livres, no alinhados ou formando rede. Nota 2: A amostra para anlise metalogrfica ser retirada na crista de um

    friso, da extremidade com maior dureza.

    2.4. Propriedades Mecnicas

    Limite de Resistncia: ............................ ... 225 MPa (mn.) Dureza:...................................................... . 180 a 240 HB Nota 3: Os corpos-de-prova devem ser fundidos apensos, com espessura

    mnima de 50 mm, comprimento de 150 a 250 mm e usinados conforme croqui Tipo A ou Tipo B da norma ASTM A 48/A 48M-03. Devero ser previstos pelo menos trs corpos-de-prova. O ensaio de trao dever ser executado conforme norma ASTM A 370-03.

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. A camisa dever ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio.

    4. Atuao da Welding

    4.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda, sero executadas as seguintes inspees: Visual; Ensaio de trao; Ensaio de dureza; Anlise metalogrfica; Dimensional de interferncia com o eixo; Dimensional geral; Dimensional de centralizao da camisa no eixo aps

    montagem.

    4.2. O fabricante dever apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 011-04

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 011-04 03/09/2001 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Camisa de Ferro Fundido Nodular para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de camisa de ferro fundido nodular, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ferro fundido nodular conforme norma DIN 1693 -77 parte 2 Grau GGG 60, material n. 0.7060, com requerimento especial de dureza.

    2.2. Composio Qumica

    Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cu

    3,50 a

    3,70

    0,40 a

    0,60

    2,20 a

    2,60 0,10

    (mx.) 0,01

    (mx.) 0,40

    a 0,80

    Nota 1: A composio qumica foi formulada como sugesto. Alterao significativa dever ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fsforo (P) e Enxofre (S) devero estar necessariamente dentro da faixa especificada.

    2.3. Caractersticas Microestruturais

    2.3.1 Matriz: perltica com lamelas finas e compactas. Toleram-se at 10% de ferrita na matriz.

    2.3.2 Ndulos de grafita: formato tipo I, com predominncia mnima de 85%. Toleram-se at 15% do formato tipo II. Tamanho 6 predominante, de acordo com a norma ASTM A 247-98.

    2.3.4 Carbonetos: admitem-se at 3% de carbonetos livres, no alinhados ou formando rede. Nota 2: A amostra para anlise metalogrfica ser retirada na crista de um

    friso, da extremidade com maior dureza.

    2.4. Propriedades Mecnicas

    Limite de Resistncia: ............................ 550 MPa (mn.) Limite de Escoamento: ........................... 340 MPa (mn.) Alongamento: .............................................. . 3,0% (mn.) Dureza:...................................................... 190 a 270 HB Nota 3: O ensaio de trao dever ser executado conforme norma ASTM

    A 370-03a em corpo-de-prova fundido como extenso da camisa e dimenses de acordo com a norma DIN 1693-77 parte 2, figura 1, formato 2. A usinagem dever ser conforme norma DIN 50125.-77.

    Devero ser previstos pelo menos trs corpos-de-prova.

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. A camisa dever ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio.

    4. Atuao da Welding

    4.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda, sero executadas as seguintes inspees: Visual; Ensaio de trao; Ensaio de dureza; Anlise metalogrfica; Dimensional de interferncia com o eixo; Dimensional geral; Dimensional de centralizao da camisa no eixo aps

    montagem.

    4.2. O fabricante dever apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

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    Especificao Tcnica de Produto: Bagaceira de Ao Baixa Liga para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de bagaceira em ao fundido baixa liga, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ao fundido de alta resistncia, mdio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo

    0,38 a

    0,43

    0,60 a

    0,80 0,035 (mx.)

    0,04 (mx.)

    0,15 a

    0,35

    1,65 a

    2,00

    0,70 a

    0,90

    0,20 a

    0,30

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.3.1. Aps a fundio a pea dever ser submetida a tratamento trmico de normalizao e revenimento, para atender s propriedades mecnicas especificadas.

    2.3.2. Microestrutura: matriz baintica e tamanho de gro austentico 6 ou menor (ASTM E 112-04). Nota 1: No desejvel matriz mista (bainita / perlita / ferrita), nem

    colnias de perlita.

    2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia:................................ 725 MPa (mn.) Limite de Escoamento: .............................. 585 MPa (mn.) Alongamento:.................................................... 17% (mn.) Reduo de rea:............................................. 35% (mn.) Dureza: ......................................................... 220 a 260 HB Nota 2: Propriedades mecnicas definidas conforme norma ASTM A148-

    03 Grau 105-85. Os corpos-de-prova devero ser fundidos apensos, com a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecnicos devero ser realizados conforme norma ASTM A 370-03a.

    3. Requisitos Dimensionais 3.1. A bagaceira dever ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio para as partes usinadas.

    4. Ensaios-No-Destrutivos Para garantir a integridade da pea sero realizadas as seguintes inspees:

    4.1. Inspeo Visual Esta inspeo dever ser realizada aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma MSS SP- 55-2001.

    4.2. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma ASTM E 125-93, Nvel 2, isento de descontinuidades lineares relevantes. Nota 3: Eventualmente poder ser realizada inspeo por partculas

    magnticas coloridas ou lquidos penetrantes, conforme norma ASTM E 165-95. No caso de lquidos penetrantes o critrio de aceitao ser conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes.

    5. Atuao da Welding

    5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Visual; Anlise qumica; Ensaio de trao; Ensaio de dureza; Anlise metalogrfica; Ensaio por partculas magnticas fluorescentes; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

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    Especificao Tcnica de Produto: Bagaceira de Ao Ligado ao Mangans para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de bagaceira em ao fundido ligado ao Mangans, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ao fundido, mdio carbono, ligado ao mangans, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J403-Maio92, material SAE1552.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si

    0,47 a

    0,55

    1,20 a

    1,50 0,040 (mx.)

    0,050 (mx.)

    0,15 a

    0,35

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.3.1. Aps a fundio a pea dever ser submetida a tratamento trmico de normalizao e revenimento, para atender s propriedades mecnicas especificadas.

    2.3.2. Microestrutura: matriz perltica com lamelas finas e compactas e ferrita. Tamanho de gro austentico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).

    2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia:................................ 680 MPa (mn.) Limite de Escoamento: .............................. 490 MPa (mn.) Alongamento:.................................................... 17% (mn.) Reduo de rea:............................................. 35% (mn.) Dureza: ......................................................... 220 a 260 HB Nota 1: Os corpos-de-prova devero ser fundidos apensos, com a

    geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecnicos devero ser realizados conforme norma ASTM A 370-03a.

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. A bagaceira dever ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 grau mdio, para as partes usinadas.

    4. Ensaios-No-Destrutivos Para garantir a integridade da pea sero realizadas as seguintes inspees:

    4.1. Inspeo Visual Esta inspeo dever ser realizada aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma MSS SP 55-2001.

    4.2. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma ASTM E 125-93, Nvel 2, isento de descontinuidades lineares relevantes. Nota 2: Eventualmente poder ser realizada inspeo por partculas

    magnticas coloridas ou lquidos penetrantes, conforme norma ASTM E 165-95.No caso de lquidos penetrantes o critrio de aceitao ser conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes.

    5. Atuao da Welding

    5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Visual; Anlise qumica; Ensaio de trao; Ensaio de dureza; Anlise metalogrfica; Ensaio por partculas magnticas fluorescentes; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

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    Especificao Tcnica de Produto: Pente de Ferro Fundido Cinzento para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de pente de ferro fundido cinzento, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ferro fundido cinzento conforme norma ASTM A 48/A 48M-03, Classe 225A ou 225B, com requerimento especial de dureza.

    2.2. Composio Qumica

    Elementos (% em Peso) C Mn Si P S

    2,90 a

    3,20

    0,45 a

    0,70

    1,6 a

    2,0 0,15

    (mx.) 0,12

    (mx.) Nota 1: A composio qumica foi formulada como sugesto. Alterao

    significativa dever ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fsforo (P) e Enxofre (S) devero estar

    necessariamente dentro do limite especificado.

    2.3. Caractersticas Microestruturais

    2.3.1 Matriz: perltica com lamelas finas e compactas. Presena de ferrita indesejvel, porm, tolera-se at 5% desta fase na matriz.

    2.3.2. Veios de Grafita: predominncia do formato tipo VII, distribuio tipo A (uniforme e orientao aleatria), tamanho 3 a 5 predominantes (ASTM A 247-98).

    2.3.4. Carbonetos: admitem-se at 3% de carbonetos livres, no alinhados ou formando rede.

    2.4. Propriedades Mecnicas

    Limite de Resistncia: ............................... 225 MPa (mn.) Dureza:......................................................... . 180 a 240 HB Nota 2: O ensaio de trao dever ser executado conforme a norma ASTM

    A 370-03a.

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. O pente dever ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio, para as partes usinadas.

    4. Atuao da Welding

    4.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Visual; Ensaio de dureza; Dimensional.

    4.2. O fabricante dever apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 031-04

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

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    Especificao Tcnica de Produto: Pente de Ao Fundido para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de pente em ao carbono fundido, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ao carbono fundido, conforme norma ASTM A 27/A 27M-03 Grau 70-40 [485-275], (UNS n J02501) Classe 2, com requerimento suplementar S10 (Dureza).

    2.2. Composio Qumica

    Elementos (% em Peso) C Mn Si S P

    0,25 (mx.)

    1,20 (mx.)

    0,80 (mx.)

    0,06 (mx.)

    0,05 (mx.)

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.3.1. Aps a fundio a pea dever ser submetida a tratamento trmico de normalizao e revenimento, para atender s propriedades mecnicas especificadas.

    2.3.2. Microestrutura: matriz ferrtica e perltica. Tamanho de gro ferrtico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).

    2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia:................................ 485 MPa (mn.) Limite de Escoamento: .............................. 275 MPa (mn.) Alongamento:.................................................... 22% (mn.) Reduo de rea:............................................. 30% (mn.) Dureza: ......................................................... 140 a 180 HB

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. O pente dever ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio, para as partes usinadas.

    4. Ensaios-No-Destrutivos

    4.1. Inspeo Visual Esta inspeo dever ser realizada, aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma MSS SP-55-2001. Nota 1: Em caso de dvida quanto a eventual no-conformidade realizar

    ensaio por lquidos penetrantes (regio usinada) conforme norma ASTM E 165-95 (critrio de aceitao: conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes); ou partculas magnticas (regio bruta), conforme norma ASTM E 709-95 (critrio de aceitao: conforme norma ASTM E 125-93 Nvel 2, isento de descontinuidades lineares relevantes).

    5. Atuao da Welding

    5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees:

    Visual; Anlise do certificado da matria-prima; Ensaio de dureza; Anlise metalogrfica; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 032-03

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 032-03 18/05/2005 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Pente de Chapa de Ao para Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de pente em chapa de ao carbono, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Chapa de ao carbono, laminada a quente, conforme sub-itens 2.2 e 2.3.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma ASTM A 36-04.

    Elementos (% em Peso) Espessura.

    (mm) C Mn P S Si 20 a 40

    0,25 (mx.)

    0,80 a

    1,20 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,40

    (mx.) 40 a 65

    0,26 (mx.)

    0,80 a

    1,20 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,15

    a 0,40

    Nota 1: Chapas de materiais similares tambm podero ser utilizadas, desde que haja consentimento prvio do cliente.

    2.3. Propriedades Mecnicas Dureza: ..................................... .................... 110 a 150 HB

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. O pente dever ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio, para as partes usinadas.

    4. Atuao da Welding

    4.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees:

    Visual; Dimensional; Ensaio de dureza.

    4.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 033-03

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 033-03 24/08/2005 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Faca para Picador

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de faca para picador do sistema de preparo de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Chapa de ao carbono, laminada a quente, conforme sub-itens 2.2 e 2.3.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma ASTM A 36-04.

    Elementos (% em Peso) Espessura

    (mm) C Mn P S Si At 20 (incl.)

    0,25 (mx.) -

    0,04 (mx.)

    0,05 (mx.)

    0,40 (mx.)

    20 a 40

    0,25 (mx.)

    0,80 a

    1,20 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,40

    (mx.) 40 a 65

    0,26 (mx.)

    0,80 a

    1,20 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,15

    a 0,40

    Nota 1: Opcionalmente pode-se utilizar chapa de ao ASTM A 283-03 Gr C.

    2.3. Propriedades Mecnicas Dureza: ..................................... .................... 110 a 150 HB

    2.4. Caractersticas Construtivas

    2.4.1. As facas devem ser cortadas da chapa de tal forma que o seu comprimento coincida (seja paralelo) com o sentido de laminao da mesma. Todas as peas devero ter o mesmo peso (o mais prximo possvel).

    2.4.2. Recomendaes para soldagem: A regio de corte dever estar isenta de irregularidades superficiais tais como rebarbas e resduos de oxi-corte, antes da aplicao da solda de revestimento; Aplicar um passe de solda de base com eletrodo AWS E 307-16; Aplicar dois passes posteriores com eletrodo DIN 8555 E10-65 para acabamento.

    Nota 1: As propriedades qumicas e mecnicas dos eletrodos devem atender s especificaes AWS e DIN mencionadas neste item.

    Nota 2: apropriado que se faam anlise qumica e ensaio de dureza (comprobatrios) do metal de solda de acabamento por lote de fornecimento, depositado como corpo-de-prova, antes da sua aplicao.

    Nota 3: A bitola do eletrodo dever ser definida em funo das dimenses/peso das peas.

    Nota 4: Recomenda-se que sejam confeccionados gabaritos para padronizao do perfil e dimenses da solda.

    3. Pr-Balanceamento As facas devem ser pr-balanceadas em dispositivo que simule as condies de centro-a-centro de sua fixao nos suportes, usando uma pea com o maior peso como padro para correo das demais. A massa (batoque) adicionada deve estar sempre localizada fora da regio com revestimento duro e o eletrodo para sua fixao dever ter a mesma especificao daquele utilizado na solda de base (almofada), aplicando-o em todo o contorno do batoque.

    4. Atuao da Welding

    4.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Anlise dos certificados da matria-prima e consumveis; Anlise qumica do metal de adio, depositado como

    corpo-de-prova; Ensaio de dureza do metal de adio depositado como

    corpo-de-prova na mesma condio de aplicao na pea;

    Verificao do procedimento e dispositivo para pr-balanceamento das peas;

    Inspeo Visual; Inspeo Dimensional Final.

    4.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 034-02

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO A REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 034-02 12/03/2008 10/02/2010 Edson Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto Faca de Corte de Base para Colhedeira de Cana

    1. Aplicao Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao facas de corte de base utilizadas em colhedeira-de-cana.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ao mdio-carbono, baixa-liga, laminado, conforme sub-itens 2.2 a 2.4

    - Material Opcional: Ao mdio-carbono, com teor elevado de silcio, laminado, conforme sub-itens 2.2 a 2.4

    2.2. Composio Qumica Material Recomendado: Conforme norma SAE J404j-Maio92, material SAE 5160.

    Elementos (% em Peso) C Si Mn P S Cr Ni Mo

    0,56 a

    0,64

    0,15 a

    0,30

    0,75 a

    1,00 0,035 (mx.)

    0,040 (mx.)

    0,70 a

    0,90

    -

    -

    Material Opcional: Conforme norma SAE J404j-Maio92, material SAE 9260.

    Elementos (% em Peso) C Si Mn P S Cr Ni Mo

    0,56 a

    0,64

    1,80 a

    2,20

    0,75 a

    1,00 0,035 (mx.)

    0,040 (mx.)

    -

    -

    -

    Nota 1: Material opcional somente deve ser empregado mediante consulta prvia.

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.3.1. A faca dever ser submetida a tratamento trmico de tmpera plena e revenimento para atender s propriedades mecnicas especificadas.

    2.3.2. Microestrutura: matriz martenstica fina revenida. Tamanho de gro austentico: 5 a 8 (ASTM E 112-04)

    .2.3.3. A regio do gume de corte deve estar isenta de qualquer tipo de descarbonetao, principalmente descarbonetao total.

    2.4. Propriedades Mecnicas Dureza superficial: ..................................52 a 54 HRC Dureza de ncleo: ...................................52 a 54 HRC

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. As facas devero ser fornecidas em conformidade com as dimenses e acabamento mencionados no desenho e/ou pedido de compra. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio.

    3.2. O acabamento dos furos de fixao deve ser feito por brochamento ou usinagem, sendo desejvel o segundo, e este acabamento no poder permitir ovalizao ou conicidade maior que 0,05 mm.

    4. Ensaios No-Destrutivos

    Para garantir a integridade das peas dever ser realizada inspeo por ensaios no destrutivos:

    4.1. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada, por amostragem, conforme a norma ASTM E 709-95, aps o acabamento final. Critrio de aceitao: No sero permitidas descontinuidades lineares.

    5. Atuao da Welding

    5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Anlise qumica; Ensaios de dureza (superfcie/ncleo); Anlise metalogrfica; Visual; Dimensional. Ensaio por partculas magnticas fluorescentes; Nota 2: Para ensaios laboratoriais (destrutivos) sero necessrias 02

    (duas) facas por lote de tratamento trmico (desde que sejam do mesmo lote de composio qumica).

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados do ensaio no-destrutivo e das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 035-01

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 035-01 20/11/2008 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Martelo para Desfibrador

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de martelo para desfibrador do sistema de preparo de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Chapa de ao carbono, laminada a quente, conforme sub-itens 2.2 e 2.3.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma ASTM A 36-04.

    Elementos (% em Peso) Espessura

    (mm) C Mn P S Si At 20 (incl.)

    0,25 (mx.) -

    0,04 (mx.)

    0,05 (mx.)

    0,40 (mx.)

    20 a 40

    0,25 (mx.)

    0,80 a

    1,20 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,40

    (mx.) 40 a 65

    0,26 (mx.)

    0,80 a

    1,20 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,15

    a 0,40

    Nota 1: Opcionalmente pode-se utilizar chapa de ao ASTM A 283-03 Gr C.

    2.3. Propriedades Mecnicas Dureza: ..................................... .................... 110 a 150 HB

    2.4. Caractersticas Construtivas

    2.4.1. Os martelos devem ser cortados da chapa de tal forma que o seu comprimento coincida (seja paralelo) com o sentido de laminao da mesma. Todas as peas devero ter o mesmo peso (o mais prximo possvel).

    2.4.2. Recomendaes para soldagem: A regio de corte dever estar isenta de irregularidades superficiais tais como rebarbas e resduos de oxi-corte, antes da aplicao da solda de revestimento; Aplicar um passe de solda de base com eletrodo AWS E 307-16; Aplicar dois passes posteriores com eletrodo DIN 8555 E10-65 para acabamento. Nota 1: As propriedades qumicas e mecnicas dos eletrodos devem atender s especificaes AWS e DIN mencionadas neste item.

    Nota 2: apropriado que se faam anlise qumica e ensaio de dureza (comprobatrios) do metal de solda de acabamento por lote de fornecimento, depositado como corpo-de-prova, antes da sua aplicao.

    Nota 3: A bitola do eletrodo dever ser definida em funo das dimenses/peso das peas.

    Nota 4: Recomenda-se que sejam confeccionados gabaritos para padronizao do perfil e dimenses da solda.

    3. Pr-Balanceamento Os martelos devem ser pr-balanceados em dispositivo que simule as condies de centro-a-centro de sua fixao nos suportes, usando uma pea com o maior peso como padro para correo das demais. A massa (batoque) adicionada deve estar sempre localizada fora da regio com revestimento duro e o eletrodo para sua fixao dever ter a mesma especificao daquele utilizado na solda de base (almofada), aplicando-o em todo o contorno do batoque.

    4. Atuao da Welding

    4.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Anlise dos certificados da matria-prima e consumveis; Anlise qumica do metal de adio, depositado como corpo-de-prova; Ensaio de dureza do metal de adio depositado como corpo-de-prova na mesma condio de aplicao na pea; Verificao do procedimento e dispositivo para pr-balanceamento das peas; Inspeo Visual; Inspeo Dimensional Final.

    4.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 040-05

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 040-05 03/09/2001 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Rodete de Ao Fundido Baixa-Liga para Moenda SAE 4340

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de rodetes em ao fundido, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura 2.1. Classificao do Material Ao fundido de alta resistncia, mdio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo

    0,38 a

    0,43

    0,60 a

    0,80 0,035 (mx.)

    0,04 (mx.)

    0,15 a

    0,35

    1,65 a

    2,00

    0,70 a

    0,90

    0,20 a

    0,30

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais 2.3.1. Aps a fundio a pea dever ser submetida a tratamento trmico de normalizao e revenimento, ou beneficiamento, para atender as propriedades mecnicas especificadas. O patamar de revenimento dever ficar fora da faixa de temperatura de fragilizao do material.

    2.3.2. Os flancos de contato dos dentes devero sofrer tmpera superficial indutiva e revenimento, na posio indicada em desenho.

    2.3.3. Microestrutura: Matriz baintica ou martenstica. Tamanho de gro austentico: 6 ou menor (ASTM E 112-04). Nota 1: No desejvel matriz mista (bainita / perlita / ferrita), nem

    colnias de perlita.

    2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia:........................................ 725 MPa (mn.) Limite de Escoamento: ...................................... 585 MPa (mn.) Alongamento: ............................................................ 17% (mn.) Reduo de rea:...................................................... 35% (mn.) Dureza do Material Base: ..................................... 220 a 260 HB Dureza dos Flancos dos Dentes: .......................... 400 a 450 HB Profundidade da Camada Temperada: ......................... 5 a 8 mm Nota 2: Propriedades mecnicas definidas conforme norma ASTM A148-

    03 Grau 105-85. Os corpos-de-prova devero ser fundidos apensos, com a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecnicos devero ser realizados conforme norma ASTM A 370-03a. A profundidade da tmpera superficial nos flancos dos dentes dever ser declarada em certificado pelo fornecedor deste servio.

    3. Requisitos Dimensionais 3.1. O rodete dever ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio para as partes usinadas e NBR 6645/1986 GTA 2 para as regies brutas de fundio.

    4. Ensaios-No-Destrutivos Para garantir a integridade da pea sero realizadas as seguintes inspees por ensaios no-destrutivos:

    4.1. Inspeo Visual Esta inspeo dever ser realizada aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma MSS SP- 55-2001.

    4.2. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, aps tmpera indutiva, na regio dos dentes. Critrio de aceitao: Conforme norma ASTM E 125-93 Nvel 2, isento de descontinuidades lineares relevantes. Nota 3: Eventualmente poder ser realizada inspeo por partculas

    magnticas coloridas.

    4.3. Inspeo por Lquidos Penetrantes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 165-95, aps acabamento final da pea, apenas na regio usinada do cubo/furo. Critrio de aceitao: Conforme norma CCH-70.2-79 parte PT 70.2 Classe 4. Isento de descontinuidades lineares relevantes.

    4.4. Inspeo por Ultrassom Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM A 609-97. Critrio de aceitao: Para a regio dos dentes, todos os defeitos de um mesmo

    dente que ultrapassarem a curva de referncia (DAC) tero suas reas somadas e essa soma no poder ser superior a rea mxima especificada para o nvel 1 de aceitao, ou seja, 52 mm;

    No sero permitidos defeitos na regio dos vos entre os dentes, prximos superfcie;

    Para a regio do cubo ser permitido um defeito Nvel 1, desde que no esteja localizado em posio prxima aos canais de chaveta ou superfcie do furo.

    5. Atuao da Welding 5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees:

    Visual; Ensaio de trao; Anlise qumica; Anlise metalogrfica; Ensaio de dureza (material base e flancos dos dentes); Ensaio por ultrassom; Ensaio por lquidos penetrantes; Ensaio por partculas magnticas fluorescentes; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 040-05

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 040-05 03/09/2001 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

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    Especificao Tcnica de Produto: Rodete de Ao Fundido Baixa-Liga para Moenda SAE 4340

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de rodetes em ao fundido, para moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura 2.1. Classificao do Material Ao fundido de alta resistncia, mdio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo

    0,38 a

    0,43

    0,60 a

    0,80 0,035 (mx.)

    0,04 (mx.)

    0,15 a

    0,35

    1,65 a

    2,00

    0,70 a

    0,90

    0,20 a

    0,30

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais 2.3.1. Aps a fundio a pea dever ser submetida a tratamento trmico de normalizao e revenimento, ou beneficiamento, para atender as propriedades mecnicas especificadas. O patamar de revenimento dever ficar fora da faixa de temperatura de fragilizao do material.

    2.3.2. Os flancos de contato dos dentes devero sofrer tmpera superficial indutiva e revenimento, na posio indicada em desenho.

    2.3.3. Microestrutura: Matriz baintica ou martenstica. Tamanho de gro austentico: 6 ou menor (ASTM E 112-04). Nota 1: No desejvel matriz mista (bainita / perlita / ferrita), nem

    colnias de perlita.

    2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia:........................................ 725 MPa (mn.) Limite de Escoamento: ...................................... 585 MPa (mn.) Alongamento: ............................................................ 17% (mn.) Reduo de rea:...................................................... 35% (mn.) Dureza do Material Base: ..................................... 220 a 260 HB Dureza dos Flancos dos Dentes: .......................... 400 a 450 HB Profundidade da Camada Temperada: ......................... 5 a 8 mm Nota 2: Propriedades mecnicas definidas conforme norma ASTM A148-

    03 Grau 105-85. Os corpos-de-prova devero ser fundidos apensos, com a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecnicos devero ser realizados conforme norma ASTM A 370-03a. A profundidade da tmpera superficial nos flancos dos dentes dever ser declarada em certificado pelo fornecedor deste servio.

    3. Requisitos Dimensionais 3.1. O rodete dever ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio para as partes usinadas e NBR 6645/1986 GTA 2 para as regies brutas de fundio.

    4. Ensaios-No-Destrutivos Para garantir a integridade da pea sero realizadas as seguintes inspees por ensaios no-destrutivos:

    4.1. Inspeo Visual Esta inspeo dever ser realizada aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma MSS SP- 55-2001.

    4.2. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, aps tmpera indutiva, na regio dos dentes. Critrio de aceitao: Conforme norma ASTM E 125-93 Nvel 2, isento de descontinuidades lineares relevantes. Nota 3: Eventualmente poder ser realizada inspeo por partculas

    magnticas coloridas.

    4.3. Inspeo por Lquidos Penetrantes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 165-95, aps acabamento final da pea, apenas na regio usinada do cubo/furo. Critrio de aceitao: Conforme norma CCH-70.2-79 parte PT 70.2 Classe 4. Isento de descontinuidades lineares relevantes.

    4.4. Inspeo por Ultrassom Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM A 609-97. Critrio de aceitao: Para a regio dos dentes, todos os defeitos de um mesmo

    dente que ultrapassarem a curva de referncia (DAC) tero suas reas somadas e essa soma no poder ser superior a rea mxima especificada para o nvel 1 de aceitao, ou seja, 52 mm;

    No sero permitidos defeitos na regio dos vos entre os dentes, prximos superfcie;

    Para a regio do cubo ser permitido um defeito Nvel 1, desde que no esteja localizado em posio prxima aos canais de chaveta ou superfcie do furo.

    5. Atuao da Welding 5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees:

    Visual; Ensaio de trao; Anlise qumica; Anlise metalogrfica; Ensaio de dureza (material base e flancos dos dentes); Ensaio por ultrassom; Ensaio por lquidos penetrantes; Ensaio por partculas magnticas fluorescentes; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

  • ETP 050-04

    Documento: FR-DIR-006-01 ESTE DOCUMENTO EST SUJEITO REVISO SEM AVISO PRVIO" NMERO DATA DA EMISSO DATA DA REVISO ELABORAO APROVAO

    ETP 050-04 03/09/2001 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 1

    Este documento no pode ser cedido ou copiado sem previa autorizao da Welding Welding Soldagem e Inspees Ltda. - Sertozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

    Especificao Tcnica de Produto: Luva de Ferro Fundido Cinzento para Acoplamento de Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de luva de ferro fundido cinzento, para acoplamento de acionamento intermedirio com moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ferro fundido cinzento conforme norma ASTM A 48/A 48M-03, Classe 225A ou 225B, com requerimento especial de dureza.

    2.2. Composio Qumica

    Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cr Cu

    2,9 a

    3,3

    0,6 a

    0,8

    1,5 a

    1,8 0,15

    (mx.) 0,12

    (mx.) 0,2 a

    0,4

    0,5 a

    0,7 Nota 1: A composio qumica foi formulada como sugesto. Alterao

    significativa dever ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fsforo (P) e Enxofre (S) devero estar necessariamente dentro da faixa especificada.

    2.3. Caractersticas Microestruturais

    2.3.1 Matriz: perltica com lamelas finas e compactas. Presena de ferrita indesejvel, porm, tolera-se at 5% desta fase na matriz.

    2.3.2. Veios de Grafita: predominncia do formato tipo VII, distribuio tipo A (uniforme e orientao aleatria), tamanho 3 a 5 predominantes (ASTM A 247-98).

    2.3.4. Carbonetos: admitem-se at 3% de carbonetos livres, no alinhados ou formando rede. Nota 2: Considerando-se que esta pea no prev sobremetal para

    usinagem da superfcie externa, a anlise metalogrfica ser efetuada em amostra a ser retirada do corpo-de-prova para ensaio de trao.

    2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia: ............................ ... 225 MPa (mn.) Dureza:...................................................... . 180 a 240 HB Nota 3: Os corpos-de-prova devem ser fundidos apensos, com espessura

    mnima de 50 mm, comprimento de 150 a 250 mm e usinados conforme croqui Tipo A ou Tipo B da norma ASTM A 48/A 48M-03. Devero ser previstos pelo menos trs corpos-de-prova. O ensaio de trao dever ser executado conforme norma ASTM A 370-03.

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. A luva dever ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio, para as partes usinadas.

    4. Ensaios-No-Destrutivos

    4.1. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma ASTM E 125-93 Nvel 2, isento de descontinuidades lineares relevantes. Nota 4: Eventualmente poder ser realizada inspeo por partculas

    magnticas coloridas.

    5. Atuao da Welding

    5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees: Visual; Ensaio de trao; Ensaio de dureza; Anlise metalogrfica; Ensaios por partculas magnticas fluorescentes; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

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    Especificao Tcnica de Produto: Engrenagem de Ao Fundido para Acionamento de Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de engrenagem em ao fundido, para reduo intermediria de acionamento de moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Classificao do Material Ao fundido de alta resistncia, mdio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2. a 2.4.

    2.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo

    0,38 a

    0,43

    0,60 a

    0,80 0,035 (mx.)

    0,040 (mx.)

    0,15 a

    0,35

    1,65 a

    2,00

    0,70 a

    0,90

    0,20 a

    0,30

    2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.3.1. Aps a fundio, a pea dever sofrer tratamento trmico de normalizao e revenimento ou normalizao, tmpera plena e revenimento, para atender as propriedades mecnicas especificadas. O patamar de revenimento dever ficar fora da faixa de temperatura de fragilizao do material.

    2.3.2. Microestrutura: matriz baintica ou martenstica. Tamanho de gro austentico: 6 ou menor (ASTM E 112-04). Nota 1: No desejvel matriz mista (bainita / perlita / ferrita), nem

    colnias de perlita.

    2.4. Propriedades Mecnicas

    Limite de Resistncia:................................ 834 MPa (mn.) Limite de Escoamento: .............................. 637 MPa (mn.) Alongamento:.................................................... .12% (mn.) Reduo de rea:............................................. 28% (mn.) Dureza (pea acabada): ............................... 270 a 310 HB Nota 2: Os corpos-de-prova devero ser fundidos apensos, com a

    geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a figura 1. Os ensaios mecnicos devero ser executados conforme a norma ASTM A 370-03a.

    3. Requisitos Dimensionais

    3.1. A engrenagem dever ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

    3.2. Devero ser obedecidas as tolerncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerncia ser empregada a norma DIN 7168-91 - grau mdio, nas partes usinadas e NBR 6645/1986 GTA 2 para as regies brutas de fundio.

    3.3. Caso no esteja especificada em desenho, a qualidade de fresamento dos dentes dever atender norma DIN 3962-78 - Nvel de Qualidade 9 (mnimo).

    4. Ensaios No-Destrutivos Para garantir a integridade da pea sero realizadas as seguintes inspees por ensaios no-destrutivos:

    4.1. Inspeo Visual Esta inspeo dever ser realizada aps acabamento final da pea. Critrio de aceitao: Conforme norma MSS SP- 55-2001.

    4.2. Inspeo por Ultrassom Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM A 609-97, na regio do anel externo (cambota) e no cubo, aps desbaste de torno. - Critrio de aceitao na regio do anel externo: A pea ser reprovada quando: A descontinuidade detectada causar perda total de eco

    de fundo, no associada configurao da pea (considerar-se- perda de eco de fundo uma amplitude menor ou igual a 20% da tela);

    A descontinuidade detectada for caracterizada como linear, sendo esta definida tendo seu comprimento mximo maior que 3 vezes a largura;

    A descontinuidade detectada tiver tamanho AVG maior ou igual a 10mm e sua extenso for maior ou igual a 27mm, ou a sua rea ultrapassar 270mm, em qualquer sentido da pea;

    A descontinuidade detectada tiver tamanho AVG maior ou igual a 6mm e estiver localizada na regio onde sero fresados os dentes.

    - Critrio de aceitao na regio cubo: Na regio do cubo ser permitido um defeito Nvel 1, desde que no esteja localizado em posio prxima ao canal de chaveta ou superfcie do furo.

    4.3. Inspeo por Lquidos Penetrantes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 165-95, aps acabamento final da pea, na regio dos dentes, onde ser aplicada uma amostragem de 04 (quatro) regies com 15 (quinze) dentes cada, defasadas de 90 graus. Na regio do cubo/furo a aplicao ser em 100% da superfcie. Critrio de aceitao: Conforme norma CCH-70.2-79 parte PT 70.2 Classe 3, isento de descontinuidades lineares relevantes.

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    4.4. Inspeo por Partculas Magnticas Fluorescentes Esta inspeo dever ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, em toda a superfcie da pea (usinada e bruta), aps acabamento final. Critrio de aceitao: Conforme norma ASTM E 125-93 Nvel 1, isento de descontinuidades lineares relevantes. Nota 3: Eventualmente poder ser realizada inspeo por partculas magnticas coloridas.

    5. Atuao da Welding

    5.1. Para verificao da conformidade dos requisitos tcnicos de compra/venda sero executadas as seguintes inspees:

    Visual; Ensaio de trao; Anlise qumica; Anlise metalogrfica; Ensaio de dureza; Ensaio por ultrassom; Ensaio por lquidos penetrantes; Ensaio por partculas magnticas fluorescentes; Dimensional.

    5.2. O fabricante dever fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das anlises e ensaios do material.

    _____________________________________________________________________________________________________

    Importante: Os detalhes tcnicos de execuo das inspees e etapas em que as mesmas sero realizadas constam no respectivo Plano Geral de Inspeo. No caso de haver divergncias com o escopo de venda do fabricante, as alteraes para compatibilizao entre os planos de inspeo devero ser acordadas durante a compra do produto.

    Motivo da ltima Reviso - Alterao do formulrio (incluso Motivo da ltima Reviso); Excluso do nmero do PGI.

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    ETP 061-03 25/04/2005 10/02/2010 Mrcio Mrcio Pgina 1 de 2

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    Especificao Tcnica de Produto: Engrenagem de Construo Soldada para Acionamento de Moenda

    1. Escopo Esta especificao define requisitos tcnicos para fabricao de engrenagem de construo soldada, para reduo intermediria de acionamento de moenda de cana-de-acar.

    2. Material e Manufatura

    2.1. Cubo

    2.1.1. Classificao do Material Ao carbono fundido, conforme sub-itens 2.1.2 a 2.1.4.

    2.1.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J403-Maio92, material SAE1030.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si

    0,28 a

    0,34

    0,60 a

    0,90 0,04

    (mx.) 0,05

    (mx.) 0,15

    a 0,35

    2.1.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.1.3.1. Aps a fundio a pea dever sofrer tratamento trmico de normalizao e revenimento para atender as propriedades mecnicas especificadas.

    2.1.3.2. Microestrutura: matriz ferrtica e perltica. Tamanho de gro ferrtico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).

    2.1.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia:................................485 MPa (mn.) Limite de Escoamento: ..............................275 MPa (mn.) Alongamento:....................................................22% (mn.) Reduo de rea:.............................................30% (mn.) Dureza (pea acabada): .............................. 130 a 160 HB Nota 1: Propriedades mecnicas definidas conforme norma ASTM A27-03

    Grau 70-40, com requerimento suplementar S10 (dureza). Os corpos-de-prova devero ser fundidos apensos, com a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecnicos devero ser executados conforme a norma ASTM A 370-03a.

    2.2. Anel Externo

    2.2.1. Classificao do Material Ao fundido de alta resistncia, mdio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2.2 a 2.2.4.

    2.2.2. Composio Qumica Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.

    Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo

    0,38 a

    0,43

    0,60 a

    0,80 0,035 (mx.)

    0,040 (mx.)

    0,15 a

    0,35

    1,65 a

    2,00

    0,70 a

    0,90

    0,20 a

    0,30

    2.2.3. Tratamento Trmico e Caractersticas Microestruturais

    2.2.3.1. Aps a fundio a pea dever ser submetida ao tratamento trmico de normalizao e revenimento ou normalizao, tmpera plena e revenimento, para atender as propriedades mecnicas especificadas. O patamar de revenimento dever ficar fora da faixa de temperatura de fragilizao do material utilizado.

    2.2.3.2. Microestrutura: baintica ou martenstica. Tamanho de gro austentico: 6 ou menor (ASTM E 112-04). Nota 2: No desejvel matriz mista (bainita / perlita / ferrita), nem

    colnias de perlita.

    2.2.4. Propriedades Mecnicas Limite de Resistncia: ..............