VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

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Em frente aos correios de Alverca tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt Vila Franca de Xira – Colectividade comemora 120 anos em Maio Obras do novo hospital podem arrancar já em Junho Alverca conquista taça da Associação de Futebol de Lisboa Palha Blanco junta toiros e carros clássicos Dívida ao BES ameaça Ateneu Rua José Ferreira Tarré 10 B loja 2615-112 Alverca www.ourinvest.pt e-mail: [email protected] Tel./Fax: +351 219 571 734 (Perpendicular à Avenida Capitão Meleças) 600 reclamam mais médicos na Lezíria pag.: 8 pag.: 9 :: número 11 :: ano 1 :: 27 de Abril de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos :: pags.: 22 e 23 Voz Ribatejana Obras da Recta do Cabo sabem a pouco pag.: 5 Programa inédito no dia 8 Autarcas preferiam rotundas pag.: 19 Dívida ao BES ameaça Ateneu

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Em frente aos correios de Alverca

tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt

Vila Franca de Xira – Colectividade comemora 120 anos em Maio

Obras do novo

hospital podem

arrancar já em

Junho

Alverca conquista

taça da Associação

de Futebol de Lisboa

Palha Blanco

junta toiros e

carros clássicos

Dívida ao BESameaça Ateneu

R u a J o s é F e r r e i r a T a r r é 1 0 B l o j a 2 6 1 5 - 1 1 2 A l v e r c a

www.ourinvest.pt e-mail: [email protected] Tel./Fax: +351 219 571 734

( P e r p e n d i c u l a r à A v e n i d a C a p i t ã o M e l e ç a s )

600 reclamam

mais médicos

na Lezíria

pag.: 8

pag.: 9

:: número 11 :: ano 1 :: 27 de Abril de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::

pags.: 22 e 23

Voz Ribatejana

Obras da Recta do

Cabo sabem a

pouco

pag.: 5

Programa inédito no dia 8

Autarcas preferiam rotundas

pag.: 19

Dívida ao BESameaça Ateneu

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ABERTURA

02

Com as contas do dia-a-dia

perfeitamente equilibradas, o

Ateneu debate-se com o

grande problema da dívida

que contraiu junto do BES

para concluir a obra do seu

grande auditório. São 283 mil

euros que a colectividade vila-

franquense tem que con-

seguir até Maio de 2012. Em

entrevista ao Voz Ribatejana,

Mário Calado, presidente da

direcção do AAV, e Filipe

Pinheiro, presidente-adjunto,

abordam as grandes questões

da vida do Ateneu, com realce

para a escola de música com

123 alunos, para a nova esco-

la de teatro, para as comemo-

rações destes 120 anos e para

o projecto de criar um parque

de estacionamento pago nas

traseiras da sede da colectivi-

dade.

Jorge Talixa

Voz Ribatejana – Quais têm

sido as grandes preocupações

desta direcção do Ateneu

Artístico Vilafranquense, que

tomou posse há já cerca de

dois anos?

Mário Calado – As grandespreocupações pode-se dizer quese transformam apenas numagrande preocupação, exacta-mente com a questão do anexoonde funciona toda a nossaactividade de ensino da músicae da dança. Em resultado dasobras e do empréstimo que tive-mos que pedir ao BES paraconcluir o auditório, isso resul-tou num problema complicadí-ssimo para resolver. Foi feitauma dação em cumprimentodaquele espaço ao BES, peladívida que temos de cerca de283 mil euros, que nunca con-seguimos pagar e que nãovamos conseguir pagar a nãoser que apareça alguém quequeira fazer ali uma zona dehabitação e, com isso, con-seguirmos obter aquilo quedevemos ao BES e reavermos oespaço do anexo.Se não conseguirmos fazer isso,o Ateneu entra numa crise enum problema que não sabe-mos como é que vai conseguirsair dele. É uma questão com-plicada porque o Ateneu vai terque encontrar soluções parapagar a dívida ao BES até 18 de

Maio de 2012. Pedimos a pro-rrogação do contrato que temoscom o BES até Maio de 2012,porque a conjuntura não temsido nada favorável. Emboratenha havido manifestações derelativo interesse de um ou doisconstrutores, um deles chegou air falar ao BES para ver em quecondições podia avançar, masnão passou daí.

Como é que se chegou a esta

dívida de 283 mil euros?

O valor resulta de 50 mil contosque fomos pedir ao BES naaltura da minha primeira pa-ssagem pela direcção doAteneu, há uma dúzia de anos,para concluir a obra doauditório. Resultou tudo daconclusão da obra do auditório.Na altura, a Câmara não tinhacondições para nos ajudar deoutra forma e tivemos que ir àfrente, tivemos que pegar otoiro pelos cornos e foi isso quefizemos. Eram para ser 89 milcontos, pensámos muito naqui-lo, voltámos a falar com a pres-idente da Câmara e decidimosreduzir para 50 mil.Conseguimos ir pagando osjuros, quando eu saí do Ateneuainda fizemos um abatimentoligeiro na dívida. Depois, ascoisas pioraram um bocadinhoe houve mais alguma dificul-dade, não foi possível continuarnessa senda e começou a haverproblemas.

A dação em cumprimento é

logo no momento inicial ou

surge depois?

Surgiu posteriormente. Assineieu esse empréstimo, juntamentecom o Saavedra Valente, oVitoriano Mendes e o CacaisLambuça. Tínhamos o nosso

nome em 50 mil contos e, hácerca de 3 anos, passámos ummau bocado, porque o BESpassou a exigir-nos os juros, achamar-nos à responsabilidadee a apertar connosco no sentidode resolver o problema. Asolução encontrada foi exacta-mente fazer a escritura daqueleanexo, que passou a ser a garan-tia junto do BES, saindo os no-ssos nomes dessa situaçãoabsolutamente complicada eque nos tirou muitas horas desono.

E esse acordo de prorrogação

até Maio de 2012 implica o

pagamento da totalidade da

dívida ou de uma parte desse

valor?

Implica o pagamento do valor.É isso que está expresso nocontrato e vamos ter um anopara ver onde é que vamoschegar. Se conseguirmos umconstrutor que queira construirali, aquilo vale bastante mais,mas pelo menos vale o sufi-ciente para pagarmos aquiloque devemos. O Ateneu deveainda mais 106 mil euros àConstruções Mesquita. Hácerca de duas semanas, numesforço quase titânico, con-seguimos abater um bocado dadívida de 18 mil euros quetemos ao gabinete que fez oprojecto da sede e tambémdemos uma importância quaseirrisória de 1000 euros parareduzir a dívida que o Ateneutem ao João Barroca. Eram 406mil euros de dívida total e pa-ssaram a ser 400 mil.

Chegou a haver um ou dois

interessados em construir

nesse espaço do anexo mas as

coisas esmoreceram?

A sc o i s a s

estão difí-ceis. Um

deles expli-cou-me que

tem outras construções a decor-rer e que a venda dessesespaços é que permitirá avançarpara este anexo do Ateneu.Enquanto isso não acontecernão há nenhuma possibilidade.A conjuntura é complicada e hámuitos espaços por vender, aspessoas não têm saída e não sepodem abalançar para outrosprojectos exactamente poressas dificuldades.

Esse vai ser o grande dilema

deste próximo ano de gestão?

Eu vim para aqui uma vez maisporque o Ateneu, a seguir àminha família, é das coisasmais importantes da minhavida. Vim aqui preocupado umavez mais. Vi-me envolvidonuma comissão administrativa,uma primeira e uma segunda ecomecei a perceber que isto iasobrar outra vez para mim. Evim com a esperança de quetalvez conseguíssemos dar avolta ao assunto, não estava eraà espera que o País entrassenuma espiral tão complicada eque, de certa maneira, veio difi-cultar ainda mais a perspectivaque eu tinha para o Ateneu. Onosso mandato vai até Marçodo ano que vem. Até Março vou

estar aqui, porque não sou deabandonar o barco e fugir àsminhas responsabilidades, talcomo os meus colegas dadirecção que aqui estão comi-go, que têm feito o melhor quepodem e o melhor que sabem,com as limitações que temos,todos. Alguém que está no acti-vo como eu e como a maioria,alguns já não estão no activomas também têm algumas limi-

tações de outra ordem. Mas,num esforço muito grande ascoisas estão a correr mais oumenos bem.Não penso vir a recandidatar-me a outro mandato e tenhoesperança que apareça alguémcom novas ideias e novos pro-jectos. O Ateneu tem excelentescondições, em Vila Franca nãohá nenhuma colectividade quetenha estas condições.

Vila Franca de Xira

O Ateneu Artístico Vilafranquense (AAV) completa, no próximo dia 1 de Maio, 120 anos de

existência. A principal colectividade de cultura e recreio de Vila Franca de Xira movimenta

semanalmente perto de 500 praticantes de actividades ligadas à música e à dança, mas também

ao taekwon-do e ao teatro.

Mês de Maio cheiode iniciativasO Ateneu Artístico Vilafranquense resulta da criação deuma fanfarra, em 1881. No próximo domingo, a colectivi-dade festeja os seus 120 anos, com uma sessão solenecomemorativa. Depois, ao longo do mês de Maio, as insta-lações do AAV terão ainda mais vida do que já é habitual,com actividades todos os fins-de-semana. A 6 de Maio rea-liza-se uma noite de fados e, no dia 8, actua a Orquestra deAcordeões Tacato da Escola de Música do Cartaxo. De 12a 14 de Maio, o auditório do Ateneu estará cedido parauma série de actividade do vizinho Centro de Bem-EstarInfantil e na semana seguinte será a Junta de Freguesia aorganizar actividades no Ateneu. Depois, no dia 27, oGrupo de Teatro “O Zero” do AAV apresenta a peça“Constantino, guardador de vacas e de sonhos”, de AlvesRedol. E, a 29, o Ateneu acolhe o Encontro de Bandas doConcelho de Vila Franca, este ano com a participação dasbandas da Euterpe Alhandrense, do Ateneu Vilafran-quense, de Tavira e da Abrunheira (Figueira da Foz).850 sócios e 500 praticantes

O Ateneu tem, actualmente, cerca de 850 sócios, quasetodos pagantes e perto de 500 praticantes nas suas múlti-plas actividades, que incluem, ainda, um grupo de poesia,coros juvenil e adulto e uma secção de taekwon-do. Osdirigentes da colectividade lamentam, todavia, que algunsse associem porque as regras prevêem que os praticantessejam também sócios e que deixem de contribuir e de estarfiliados quando deixam de usufruir das actividades doclube. Por outro lado, acham que numa freguesia comcerca de 22 mil habitantes, a principal colectividade decultura e recreio merecia ter mais sócios.

Dinamismo do Ateneu

ensombrado pelo

problema da dívida

Page 3: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

0327de Abril de 2011

No próximo dia 6 de Maio, o

Ateneu acolhe uma noite de

fados e, no dia 8, recebe um

espectáculo da Orquestra de

Acordeões do Cartaxo.

A solução mais viável para o problema da

dívida do Ateneu ao BES passa por um acor-

do com um construtor que aproveite a possi-

bilidade de construir um prédio de 7 pisos e

14 fogos na área do actual anexo, situado

entre a sede da colectividade e a Junta de

Freguesia. Os estudos existem, está definido

que duas lojas do rés-do-chão ficarão para

manter as actividades de ensino da música e

da dança desenvolvidas pelo Ateneu e que o

construtor poderá rentabilizar os fogos,

pagando um valor significativo à colectivi-

dade pelo espaço. O acordo terá que ser feito

com o Ateneu que, com a verba que obtiver,

pagará a dívida ao BES. A expectativa da

direcção é que surja neste próximo ano um

construtor efectivamente interessado e os

responsáveis da colectividade vila-fran-

quense vão voltar a abordar o assunto com a

Câmara, na esperança de que a autarquia

consiga também sugerir promotores even-

tualmente interessados em construir nesta

área nobre do centro da cidade. “Admito

que, nesta conjuntura, o valor daquele

espaço tenha baixado um pouco, mas não

terá baixado tanto que não chegue para col-

matar aquilo que o Ateneu deve. Com a con-

cretização desta obra, veríamos o nosso

grande problema resolvido. Se nos con-

seguíssemos abstrair deste grande proble-

ma, o Ateneu estava a navegar sem grandes

sobressaltos e com as contas equilibradas”,

sublinha Mário Calado. “A minha expectati-

va é que ainda encontremos uma solução

neste próximo ano. Não se está a vislumbrar

nada fácil, mas vamos ter que dar a volta à

cabeça no sentido de encontrar uma solução.

O BES não vai permitir que esta situação se

eternize. Temos que pensar que temos que

arranjar uma solução. Tenho alguma pena

de na altura não termos conseguido dar o tal

passozinho em frente e que esses 50 mil con-

tos não tenham aparecido. Tenho consciên-

cia do esforço e até de alguma coragem que

houve da câmara, na pessoa da sua presi-

dente, na finalização desta obra, mas se o

passo se tem alargado o Ateneu não tinha

agora este problema”, conclui.

Ateneu influenciou

toda a família

A família de Mário Calado morava a 3 metros da antiga sededo Ateneu Artístico Vilafranquense e a colectividade acaboupor influenciar o rumo de quase todos os seus elementos.Alguns dedicaram-se completamente à música e são hojeprofissionais dos mais reputados do País como o seuirmão Sertório Calado. Mário também esteve sempre li-gado à música, aprendeu e deu aulas na escola de músi-ca do Ateneu, canta regularmente fado e participa noscoros do Ateneu e da ABEI. “Conheço o Ateneu desdeos 9 anos, habituei-me a ver o Ateneu todos os dias ede uma maneira, se calhar, diferente da maioria das pes-soas. Essa é, sem dúvida, a razão principal porque estouhoje aqui”, refere.Aos 55 anos, Mário Calado é funcionário daTermoeléctrica do Ribatejo, gosta de dedicar algumtempo à agricultura na propriedade do concelho doCartaxo e reconhece que os 10 anos que já soma depresidência do Ateneu exigem muita dedicação eroubam muito tempo à família. “O Ateneu, a seguir àminha família, é das coisas mais importantes da minhavida”, confessa, com emoção.“Eu fui o músico mais fraquinho da família”, acrescenta, com alguma modéstia, frisando queestá no Ateneu porque gosta muito daquela casa. “Mas não é fácil, cada vez está a ser mais difí-cil. Era bom que outras pessoas viessem, se calhar mais jovens”, conclui.

Jorge Talixa

A criação da Escola de Música,há 41 anos, foi um dos passosmais importantes na vida doAteneu Vilafranquense. Hoje,com formação nos mais varia-dos instrumentos e não só nosrelacionados com a banda, aescola tem 123 alunosinscritos. Por lá já passarammilhares de jovens e 22 deleschegaram a profissionais deprimeira linha na música.Filipe Pinheiro, presidenteadjunto do Ateneu, é um dess-es exemplos. Começou aaprender música no AAV quan-do tinha 6/7 anos e hoje é osub-chefe (número 2 da hierar-quia) da Banda da PSP. É tam-bém há 5 anos o coordenadorda Escola de Música do Ateneu(EMAAV). “Há cerca de 4/5 anos optámospor alargar o ensino a outrosinstrumentos que nãosó os direccionadospara a banda, que era oque existia já desde1970. Alargámosnomeadamente aopiano, às guitarras, aoviolino, à música parabebés. Neste momentotemos 123 inscritos,desses cerca de 45estão direccionadospara o ensino de instru-mentos de sopro e depercussão para contin-uarmos a sustentar abanda a partir daí”,explicou FilipePinheiro ao Voz

Ribatejana, salientando que aEscola de Música “sustenta-secompletamente a ela própria etambém é uma mais-valiafinanceira para o Ateneu”. Asaulas funcionam diariamente apartir das 16h30, depois determinadas as sessões dasactividades extra-curriculares.A banda de música do Ateneuenvolve, nesta altura, 75 ele-mentos.“Já está a ficar um pouco com-plicado gerirmos os espaços,porque são muitas actividades.Também temos a Escola deDança com uma série de activi-dades, desde sevilhanas àdança oriental, ballet e hip hop.Isto movimenta muita gente e,apesar de termos aqui umespaço enorme, o que é facto éque começa a ficar complicadoconseguir conjugar todas estasactividades”, sustenta o presi-dente-adjunto.

Escola deTeatro é aúltimanovidade

A mais recente novidade doAteneu é a criação de umEscola de Teatro, desenvolvi-da a partir do projecto doGrupo de Teatro “O Zero”,também recém-criado. Aescola já tem mais de duasdezenas de alunos e o grupo,que envolve elementos dos14 aos 77 anos, prepara-separa apresentar, este ano,dois trabalhos ambiciosos.Já em Maio uma encenaçãode “Constantino, guardadorde vacas e de sonhos”, deAlves Redol, e até final doano uma apresentação de“O destino morreu derepente”.“Para mim o Ateneu foisempre uma casa de teatro.Lembro-me de assistir amuitas peças de teatro noAteneu. Agora este grupo “OZero” veio preencher umalacuna em Vila Franca etenho muita esperança nestegrupo, porque acredito notrabalho que estão a fazer,pela dedicação, pelo empen-ho, pela persistência queestão a revelar”, sublinhaMário Calado.“Na minha opinião foi amelhor coisa que aconteceuno Ateneu nos últimos tem-pos, pela quantidade degente que está envolvida, atrabalhar praticamente todosos dias, nos cenários, nosensaios”, refere.

A falta de estacionamento é um problema na cidade de Vila Franca e em particular na zonaenvolvente da sede do Ateneu. A direcção da colectividade já fez um levantamento topográ-fico rigoroso e pretende criar um parque de estacionamento pago nas traseiras da sede comcapacidade para cerca de 55 lugares. Ao mesmo tempo, se for possível desbloquear uma pa-ssagem em direcção à Barroca, a área de parqueamento poderá aumentar muito a sua capaci-dade e criar condições para actividades mais ambiciosas.“Estamos muito empenhados e já temos um levantamento topográfico definitivo do espaçoentre o canal da Epal e a auto-estrada. Consideramos que, face às dificuldades que o Ateneutem e àquilo que se avizinha, é absolutamente imprescindível que o Ateneu tenha algumaforma de obter uma receita fixa. O Ateneu não vai enriquecer com isso, mas precisa de tertodos os meses uma receitazinha de um parque a criar naquela área”, concretiza MárioCalado, sublinhando que será um parque direccionado para a população local e para asactividades e espectáculos da colectividade e que a direcção vai desenvolver muito em brevenovos contactos com a Câmara e com a Junta para concretizar o projecto.Filipe Pinheiro recorda que já por duas ou três vezes foram gravados programas televisivosno Ateneu mas que, nesta altura, essa opção está parada, porque não há espaço para movi-mentar e estacionar carros de exteriores e os canais televisivos procuram outros locais. Comum parque devidamente organizado e espaços suficientes para esses equipamentos, a cole-ctividade poderia conseguir nesta área outras fontes de receita. “Vamos instalar uma cancelalimitadora da entrada dos carros e estamos muito empenhados em criar este parque, para quevenha a reverter a favor do Ateneu”, remata Mário Calado.

Ateneu abriu portas para uma

carreira na música

Filipe Pinheiro foi um dos jovens que deu os primeirospassos na música no Ateneu. Hoje, aos 48 anos, é sub-chefe da Banda da PSP, presidente adjunto da cole-ctividade, professor e coordenador da Escola deMúsica. Uma actividade muito exigente, que fazpor gosto e por grande dedicação à casa que lheabriu portas para a profissão que sonhou.“Muito cedo percebi o que queria fazer navida. Aos 17 anos fui para a banda da ForçaAérea, comecei a seguir uma carreira profi-ssional e as coisas correram-me bem”, vin-cou, frisando que já é quarta direcção dacolectividade de que faz parte e que tam-bém está a pensar dar lugar a outrosquando terminar este mandato, no próxi-mo ano “Novas pessoas trazem sempre novasideias. Não faz sentido nenhum serem asmesmas pessoas a manterem-se ad-eter-num, porque começa a haver saturação erotinas instaladas. Sempre que existeuma nova direcção, existe uma novavontade e uma nova dinâmica”, conclui.

Escola de música movi-

menta 123 alunos

Ateneu já ajudou a formar

22 profissionais

A Escola de Música é um dos “ex-libris” do Ateneu e prima

pela qualidade do ensino que pratica.

“Se nos conseguíssemosabstrair deste grande

problema, o Ateneu esta-va a navegar sem grandes

sobressaltos e com ascontas equilibradas”

“Novas pessoas trazem semprenovas ideias. Não faz sentido ne-

nhum serem as mesmas pessoas amanterem-se ad-eternum, porque

começa a haver saturação e rotinasinstaladas”

Espaço do anexo permite 14 fogos

Ateneu quer estacionamento organizado

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TODOS COM VOZ

04

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O MELHOR E O PIOR DA QUINZENA

Editorial

O esquecimento do

25 de Abril e de

algumas estradas

Os 37 anos do 25 de Abril foram assinala-dos de uma forma muito contida por boaparte das autarquias locais. Algumascâmaras alegaram que as necessidades decontenção recomendavam iniciativasmuito ligeiras, mas nenhuma dispensou atradicional sessão solene com os habituaisdiscursos da ordem. Certamente que todosrealçaram e defenderam os valores daRevolução de Abril, mas deveriam tam-bém ter percebido que Abril significasobretudo estar com o Povo, ouvi-lo,resolver os seus problemas e promoveractividades culturais, desportivas e recre-ativas que mobilizem as forças vivas locaise afirmem na rua que, afinal, o 25 de Abrilvaleu e muito a pena, apesar da crise quese instalou nos últimos anos.É que não é no formalismo do discursosolene, muitas vezes mais ou menos repeti-do, que se valoriza a mensagem do 25 deAbril. Corre-se o risco de transformar ascomemorações numa “mera obrigação” ede, a curto prazo, reduzir o 25 de Abril aalgo apenas semelhante ao 10 de Junho ouao 1º. de Dezembro. Se quisermos lernoutro sentido: o risco de transformar o 25de Abril em mais um “apetecível” feriado,que será melhor ainda se vier a seguir auma sexta-feira santa e a uma tolerância deponto e permitir uma pausa alargada de 5dias!?Para que os objectivos, o espírito e a men-sagem da Revolução de Abril não caiamno esquecimento, cabe às autarquias locaisa responsabilidade de, com poucos meiosmas com mais imaginação e criatividade,organizarem actividades que marquemefectivamente a importância da data.

E falando de esquecimentos, vem-nos àmemória a forma como algumas estradasdesta região estão num estado verdadeira-mente lastimoso. Faltam recursos, é ver-dade, mas continuam a avançar novos pro-jectos, de estradas e não só. No que maisparece um salto em frente, investe-se nonovo, por vezes de necessidade duvidosa,e deixa-se para trás o que já temos e de quedevíamos cuidar. Nesta edição do VozRibatejana falamos da Estrada de SantaSofia, mas poderíamos falar de várias ou-tras vias, nacionais e municipais, destaregião. Mas custa-nos a entender tambémque se continuem a projectar novosequipamentos, novos auditórios por exem-plo, e que o excelente auditório do FórumCultural de Alverca (Chasa) espere há anospor uma reparação de fundo que elimine asinfiltrações de que padece. Ou que dezenasde polidesportivos ou de parques infantisdesta região, em muitos casos construídosdirectamente com o esforço das popu-lações (lá voltamos nós a uma época emque os valores da solidariedade estavammuito mais vincados), permanecem emcompleto abandono.Afinal qual é o caminho?

Jorge Talixa

Vila Franca de Xira

Paulo Marques, 38 anosserralheiro civil, Quinta da Coutada

Utilizo esta estrada todos os dias e faço-a quatro a cinco vezes por dia. Tenho omeu carro todo rebentado por causa da estrada. Tenho esse carro parado porquejá não tem condições para andar, estápara reparação. Os buracos que istotem, quando chove, ficam cobertospor água e não dá para ver. Tenho asrodas e as jantes desfeitas de-vido aesta estrada.Não sei como é que fazem tantasobras aí e esta estrada, onde passamcentenas de viaturas por dia, não éarranjada. Há buracos, pode estarum mês sem chover e quando começaa chover é que começam a arranjar,não sei porquê. Isto é uma vergonha,vem a água da chuva e destrói tudooutra vez. A Câmara tem que resolveristo. Passam aqui muitas viaturas,não se percebe este desprezo.

“Esta estrada é uma vergonha”A degradação da chamada “Estrada de Santa Sofia” está a deixar centenas de utentes à beira de um ataque de nervos. Usada sobretudo pelas po-

pulações do interior da freguesia de Vila Franca e da freguesia das Cachoeiras nas ligações à cidade e por quem quer evitar a travessia do Bom

Retiro, a Estrada de Santa Sofia atingiu nos últimos meses um estado limite de degradação, onde eram mais os buracos que os restos de pavimen-

to. Na semana passada, a Câmara de Vila Franca tapou alguns dos principais buracos, mas a reparação de fundo só deverá acontecer dentro de 3

meses, em Julho. Os utentes não percebem como é que se deixou chegar a estrada a esta situação, falam de danos avultados nas viaturas e há mesmo

quem defenda que as autarquias locais deveriam assumir compensações para os lesados

voz ribatejana #11

O Tribunal de Contas deu, finalmente, parecerfavorável ao contrato para a parceria público-pri-vada do novo Hospital de Vila Franca de Xira.Quase 6 anos!? Depois do lançamento do concur-so, no que será quase um recorde nacional,parece que a obra vai, finalmente, avançar.Esperamos que as eleições de Junho não venhapor si só gerar mais um adiamento, porque os 220mil habitantes dos cinco concelhos servidos peloReynaldo dos Santos precisam, urgentemente, deum hospital com melhores condições.

As ruas Miguel Esguelha e Gomes Freire,em pleno centro histórico de Vila Franca,

beneficiaram, em 2010, de uma importanterequalificação. O piso ficou bonito, mas

concluiu-se, depois, que as lajetas uti-lizadas não resistem à passagem dos ca-

rros. O empreiteiro foi obrigado a substi-tuir tudo e lá está aquela artéria vila-fran-quense revolvida por mais uns meses, com

lajetas levantadas, lençóis de água dachuva e peões em autênticas gincanas

para conseguirem passar.

Guiomar Trigueiros,Alto de AgruelaPassamos aqui todos os dias e a estrada está horrível.Temos que andar à procura de onde não há buracos,qualquer dia estamos sem carro. Todas pessoas sequeixam. Acho que não é compreensível deixaram aestrada chegar a este estado. Nas horas mais movimen-tadas há aqui imenso trânsito. Nós vamos por aqui parafugir aos sinais e ao trânsito do Bom Retiro. É umaopção que também vai tirar um bocado de trânsito dooutro lado. Ao menos que tapassem os buracos.

Belo Trigueiros, Alto AgruelaO nosso carro já está todo estragado por baixo. De vezem quando tapam uns buracos, mas vem o Inverno efica tudo outra vez estragado. Este ano está por demais. Não me lembro já quando é que houve aqui umareparação de fundo.

Page 5: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

0527de Abril de 2011

Jorge Talixa

A empreitada de beneficiação

geral da Estrada de Santa Sofia

só vai avançar em Julho.

Apesar da extrema degradação

daquela via, as cente-

nas de utentes diários

desta via de ligação

da cidade de Vila

Franca às zonas do

Farrobo, Agruela,

Loja Nova e

Cachoeiras, vão ter

que esperar ainda 3

meses pela reparação

geral da estrada. O

problema arrasta-se

há anos, tem motiva-

do inúmeros

protestos e voltou a

ser abordado na últi-

ma sessão da

Assembleia de

Freguesia vila-fran-

quense. A Câmara

argumenta que inte-

grou a obra no pacote

de intervenções compartici-

padas pela administração cen-

tral devido às intempéries que

se abateram sobre a região em

Fevereiro de 2010.

“Temos vindo a reparar a estra-

da para tentar que se mantenha

um nível de circulação seguro,

sem fazer um grande investi-

mento, porque no Verão fare-

mos essa intervenção de fundo,

com a melhoria do tempo e

com as condições para poder-

mos lançar o concurso para a

execução da obra. Precisamos

de tempo e de bom tempo para

podermos lançar essa obra e

para ser executada para bem de

todos os cidadãos”,

sustenta Rui Rei,

vereador responsável

pelo pelouro das obras

municipais, em declar-

ações ao Voz

Ribatejana, admitindo

que a Câmara reco-

nhece a necessidade de

avançar para esta bene-

ficiação de fundo da

Estrada de Santa Sofia.

O edil prevê que a obra

custe cento e poucos

mil euros e que os tra-

balhos se realizem num

prazo de duas a três

semanas, mas não está

previsto qualquer

alargamento dos vários

troços muito estreitos

daquela via. “Será a

repavimentação completa da

via, sem alargamento”, disse

ao Voz Ribatejana.

A Estradas de Portugal (EP)

está a investir na remode-

lação do entroncamento entre

a Recta do Cabo e a chamada

“Estrada de Campo”, com a

construção de faixas de

viragem à esquerda e a insta-

lação de um separador cen-

tral. A medida de reforço da

segurança de um dos ‘pontos

negros’ das estradas da

região é, contudo, contestada

por vários autarcas ribate-

janos, que defendem que só a

construção de duas rotundas

e de faixas laterais para o

trânsito agrícola permitiria

reduzir a elevada sinistrali-

dade da Recta do Cabo.

Segundo a Câmara de Vila

Franca, a EP assume que está

é uma medida provisória, até

que haja condições para fazer

as rotundas.

Atravessado diariamente por

dezenas de milhares de

veículos, muitos deles pesa-

dos, o troço da Estrada

Nacional 10 que liga a ponte

de Vila Franca de Xira ao

Porto Alto regista acidentes

quase diários, apesar das li-

mitações impostas à veloci-

dade de circulação. As cara-

cterísticas da recta convidam

às ultrapassagens e os vários

pontos de ligação das pro-

priedades agrícolas a este

troço da EN 10 também

geram riscos, sem falar no

muito tráfego que entra e sai

da Recta do Cabo na zona da

antiga Estalagem do Gado

Bravo, onde a Estrada de

Campo faz ligação a

Benavente e às dezenas de

propriedades da região.

A Estradas de Portugal já

equacionou vários projectos

de melhoria da Recta do

Cabo e, ultimamente,

resolveu avançar com as

obras de criação de faixas de

viragem à esquerda na li-

gação à Estrada de Campo. O

vice-presidente da Câmara de

Vila Franca acha que foram

fundamentalmente as razões

financeiras a motivar esta

opção, mas a EP chegou a

afirmar que, tecnicamente,

esta solução é considerada

mais favorável. Alberto

Mesquita diz que o assunto já

foi discutido várias vezes e

que tem um documento em

que a EP assume que esta

obra “é uma medida mini-

mizadora provisória”.

“Informámos a EP de que

achávamos que devia haver

ali duas faixas laterais para o

trânsito agrícola, uma rotun-

da junto ao Gado Bravo e

uma outra mais a Norte (sen-

tido do Porto Alto), para que

o trânsito agrícola circule

nessas vias laterais e, depois,

fizesse inversões de marcha

nessas duas rotundas. Não é

esse o entendimento da EP,

infelizmente”, lamenta o edil

de Vila Franca de Xira, con-

siderando que não são pro-

blemas técnicos a complicar

a construção das rotundas

mas, essencialmente, as

condicionantes financeiras

que a EP actualmente vive.

“O grande problema da Recta

do Cabo é precisamente a cir-

culação de maquinaria agrí-

cola, tractores e outros

equipamentos, que poderiam

ser desviados para vias dedi-

cadas e melhorar a circulação

na Recta do Cabo, acrescen-

tando-lhe mais segurança. E

essa segurança tem a ver com

a construção das rotundas,

por um lado, com a veloci-

dade que é menor e os cruza-

mentos seriam feitos com

uma segurança que hoje não

existe”, sustenta Alberto

Mesquita, responsável pelo

pelouro de acessibilidades na

Câmara vila-franquense.

Por isso, Câmara e Junta de

Freguesia exigiram à EP um

documento em que a empresa

pública responsável pela rede

de estradas assume que a

Recta do Cabo necessitará de

uma futura requalificação de

fundo. “As gares de viragem

à esquerda são medidas mi-

nimizadoras provisórias,

ficando a Câmara na expecta-

tiva de que a EP apresente

um estudo posterior em que

venha a identificar a necessi-

dade de uma, duas ou mais

rotundas para permitir uma

melhor circulação da

maquinaria agrícola e a cri-

ação de caminhos paralelos

autónomos para os veículos

agrícolas, tornando a fluidez

do trânsito muito melhor do

que actualmente”, conclui o

vice-presidente do Município

de Vila Franca.

Jorge Talixa

Estrada de Santa Sofia

só vai ter obras de

fundo em Julho

Vila Franca de Xira

A extrema degradação da estrada de Santa Sofia, nos

arredores de Vila Franca de Xira, continua a gerar

protestos, apesar dos remendos feitos na semana passada.

A Câmara promete avançar para uma repavimentação

geral da estrada em Julho.

Preocupação naAssembleia deFreguesiaRui Conceição, eleito da CDU, abordou aquestão da Estrada Municipal 524 (Estradade Santa Sofia) na última sessão daAssembleia de Freguesia de Vila Franca deXira, lembrando que o presidente da Juntade Freguesia prometera abordar o proble-ma com a Câmara em Janeiro. José Fidalgo explicou que, após insistênciada Junta, a última informação doMunicípio é de que a obra de repavimen-tação da EM 524 avançará em Julho.

Obra na Recta do

Cabo sabe a pouco

A Estradas de Portugal está a

investir em faixas de viragem à

esquerda

A Plataforma de Objecção ao Biotério de Azambuja está a progra-

mar para a tarde de dia 30 uma manifestação de protesto frente ao

novo centro de neurociências da Fundação Champalimaud. Os

activistas salientam, em comunicado, que "o biotério ainda não está

construído" e que, por isso, é possível "travar este investimento

extemporâneo e eticamente reprovável e substitui-lo por um centro

3R que desenvolva investigação de métodos alternativos à experi-

mentação animal".

Page 6: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

SOCIEDADE

06voz ribatejana #11

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A Assembleia de Freguesia de

Vila Franca de Xira aprovou,

no dia 18, por unanimidade,

uma moção em que reclama o

reforço de efectivos da

esquadra da PSP local, o

regresso à cidade da esquadra

de trânsito transferida em 2008

para Alverca e questiona o

Ministério da Administração

Interna (MAI) sobre a cons-

trução de novas instalações

para a polícia que estiveram

planeadas durante mais de uma

década e nunca avançaram. O

documento, elaborado em con-

junto pelas quatro forças políti-

cas representadas no órgão

depois da discussão sobre a

falta de segurança verificada

na sessão anterior, vai agora ser

enviado ao MAI, ao Comando

da PSP e a à Câmara de Vila

Franca de Xira.

A moção da Assembleia vila-

franquense sublinha que a

reestruturação do dispositivo

de segurança concelhio imple-

mentada em Fevereiro de 2008

(o comando da Divisão Policial

então criada e as suas quatro

esquadras específicas foram

colocados em Alverca) reduziu

a antiga esquadra de Vila

Franca a “um mero posto de

atendimento da PSP”. Frisando

que esta esquadra tem hoje

meios claramente insuficientes

para a dimensão geográfica da

freguesia (tem a maior área de

responsabilidade das esquadras

de polícia portuguesas com os

seus 193, 2 quilómetros

quadrados), a Assembleia de

Freguesia realça o grande fluxo

de automóveis e peões que ca-

racteriza Vila Franca de Xira,

pelo comércio e pelos serviços

ali instalados. “Apesar do bom

trabalho da Escola Segura e do

Programa de Policiamento de

Proximidade, é visível a

diminuição de efectivos na rua,

o que tem gerado o aumento do

sentimento de insegurança”,

prossegue o documento, con-

siderando que é “urgente” um

redimensionamento desta

esquadra, de modo a que tam-

bém tenha meios para reforçar

o ordenamento do trânsito e a

fiscalização do estacionamento

abusivo.

“O parqueamento irregular

continua a ser um facto, com

carros em cima dos passeios e

das passadeiras”, constatam os

eleitos locais, salientando que a

população pede frequente-

mente a colocação de pilaretes

para impedir este estaciona-

mento abusivo, o que só

demonstra “a falta de fiscaliza-

ção”. Defendem, ainda, uma

reorganização do dispositivo

que permita dotar a cidade de

Vila Franca de Xira com mais

agentes que respondam às

solicitações.

O comando da Divisão Policial

de Vila Franca de Xira reco-

nhece que a esquadra da sede

de concelho chegou a ter cerca

de 80 efectivos e que actual-

mente tem 43, mas sublinha

que antes da criação da Divisão

a esquadra da sede de concelho

tinha competências alargadas,

com núcleos de investigação e

de trânsito. Com o novo dis-

positivo, esta esquadra ficou

apenas incumbida da segu-

rança pública e são as

esquadras específicas de trânsi-

to e de investigação, sedeadas

em Alverca, que enviam diaria-

mente efectivos para desem-

penharem essas funções em

Vila Franca. Por isso, os

responsáveis locais da PSP

dizem que, se forem contabi-

lizados todos esses efectivos

que vão fazer serviço à área da

esquadra de Vila Franca, a

freguesia provavelmente até

ganhou mais efectivos do que

tinha antes de 2008. “Se con-

tarmos com todos esses ele-

mentos que vão fazer serviço à

área da esquadra de Vila

Franca, a esquadra não perdeu

efectivos, se calhar até ganhou,

porque tem gente que vai e até,

se necessário, em maior

número do que aquele que

tinha antes”, sublinhou o sub-

intendente Pinto Aires, coman-

dante da Divisão Policial de

Vila Franca em entrevista pu-

blicada na edição de 30 de

Março do Voz Ribatejana.

Segundo referiu, o dispositivo

concelhio está também organi-

zado de modo a que, em caso

de necessidade, sejam desloca-

dos rapidamente mais meios

para Vila Franca. Por outro

lado, a Divisão Policial de Vila

Franca sublinha que a crimi-

nalidade registada na freguesia

tem diminuído, com uma

redução global da ordem dos

28% em 2010. De 2009 para

2010, a PSP registou, na

freguesia vila-franquense,

mais 5 roubos, menos 14 fur-

tos de veículos, menos 23

furtos em estabelecimentos e

menos 27 furtos em residên-

cias.

FORMIGUINHA DO ASSEIO Lda.EMPRESA DE LIMPEZAS

A gestão dos escassos lugares de esta-

cionamento é um problema em Vila

Franca de Xira. João Conceição, resi-

dente no centro da cidade, manifestou o

seu desagrado na última Assembleia de

Freguesia, pela forma como são reser-

vados alguns lugares na zona envol-

vente do tribunal. “Os parquímetros são

um mal necessário, mas facilitam a vida

a quem, por exemplo, necessita de ir a

casa comer. Eu estacionava em frente

do tribunal e tinha ali 7 ou 8 lugares.

Fiquei surpreendido quando, há 3 dias,

reparei que 4 desses lugares estão agora

reservados para magistrados e 3 para a

Ordem dos Advogados. Os magistrados

têm, agora, seis lugares à frente, quatro

ou cinco na lateral e mais seis atrás do

tribunal. Pelo que percebo, faltam-nos

polícias, mas de magistrados estamos

bem”, observou João Conceição, su-

gerindo que, se calhar, alguns destes

lugares reservados também serão usa-

dos por funcionários. “Não sei quem

autorizou isto, mas penaliza claramente

os moradores e o comércio. Não me

parecem necessários tantos lugares para

magistrados”, vincou.

José Fidalgo, presidente da Junta de

Vila Franca, tem uma opinião diferente

e garantiu que não houve nenhum

aumento do número de lugares reserva-

dos para magistrados. “Os lugares que

estavam na parte da frente e que se des-

tinavam ao

estacionamento rota-

tivo passaram todos para a lateral.

Tentou-se dar mais alguma organização,

mas não se criou mais nenhum lugar

para magistrados”, assegurou o autarca

vila-franquense, explicando que estas

alterações foram resultado do diálogo

estabelecido com o tribunal e com a

Câmara. “Estamos sempre disponíveis

para fazer alguma correcção que se

mostre necessária, mas o número de

lugares para magistrados e advogados é

igualzinho, não houve alterações”,

rematou.

J.T.

Assembleia exige

mais polícia nas ruas

Vila Franca de Xira

Vila-franquense queixa-se de “excesso”

de lugares para magistrados

Esquadra PSP de Vila

Franca de Xira

Os eleitos locais vilafranquenses exigem mais policiamento.

Page 7: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

07“Esta Semana Acontece” é o lema do con-junto de actividades que se realizam, nospróximos dias 3 e 4, na Escola Reynaldo dosSantos de Vila Franca de Xira. Workshops,exposições, debates, jogos, música, dançasão algumas das actividades que pretendemmostrar o trabalho dos alunos e professores.27de Abril de 2011

Jorge Talixa

Cerca de 400 idosos e 15 insti-tuições de apoio à terceiraidade participaram, no dia 14,numa iniciativa da DivisãoPolicial de Vila Franca de Xira(DPVFX) que visou sensibi-lizar os mais velhos para asprecauções que devem ter emmatéria de segurança e para asmúltiplas situações em quepodem contar com o apoio dapolícia. O encontro, organiza-do no Pavilhão Municipal deAlverca, incluiu exposição detrabalhos efectuados por 15instituições sobre a relaçãodos idosos com a PSP, muitamúsica e espaços onde,através de filmes, palestras efolhetos, a polícia forneceuinformação aos idosos sobrematérias como a segurança narua, o policiamento de prox-imidade, as burlas e a violên-cia doméstica.Pela terceira vez, a DivisãoPolicial de Vila Franca, criadaem 2008, promoveu um

grande evento dedicado àtemática dos idosos. Oprimeiro juntou jovens eidosos, o segundo apostoumais no teatro e, agora, odesafio foi lançado às institu-ições que trabalham com a ter-ceira idade.O objectivo, como explicouNelson Amaral, chefe donúcleo de relações públicas daDPVFX, foi “passar a men-sagem de que a segurançacomeça em cada um de nós.Pretendemos com esta inter-acção que as pessoas se sintammais próximas de nós e queconsigam interiorizar aquiloque lhes transmitimos”. Destavez, a DPVFX procurou es-treitar a parceria com as insti-tuições de idosos e a adesãofoi muito boa. A participaçãoacabou por ficar limitada peloespaço, mas 15 instituições detodo o concelho apresentaramos trabalhos de artesanato quehabitualmente produzem e tra-balhos sobre a questão dasegurança.

Já a PSP apresentou trêsstands com informação sobrepoliciamento de proximidade,segurança na rua e precauçõesa ter para evitar burlas. “Nóspreocupamo-nos com os pro-

blemas da terceira idade. Issoé evidente nesta iniciativa eatravés deste evento tentamosaproximar-nos mais da popu-lação idosa, sendo certo quemuitas vezes as pessoas são

vítimas e não têm consciên-cias que o são. Esta iniciativaé também para as alertar quehá situações de que são alvo eque estão enquadradas legal-mente como crime. Isso faz

com que sintamos a obrigaçãode lhes fazer chegar estasmensagens”, sustenta o comis-sário Luis Cunha, segundocomandante da DPVFX (vercaixa).

Tradicionalmente as burlassão um dos tipos de crimeque mais atingem os idosos.Os alertas das autoridades eda comunicação social têmcontribuído para adiminuição deste tipo deproblema, mashá semprequem encontrenestas práticasdelituosas ummodo de vida. “Em termos deburlas deidosos, os regis-tos que temostêm diminuído eo policiamentode proximidadetem tido umpapel funda-mental desdeque cá estamos. Tem-se vistoque as burlas em relação aidosos têm diminuído e háaté situações em que as pe-ssoas por vezes até já nematendem a própria políciadesconfiadas de que não sãopolícias, o que é muito bom eo polícia tem que utilizaroutras formas para demon-

strar que é de confiança”,sublinha o comissário LuisCunha.Já no que diz respeito à vio-lência doméstica, dos 290casos participados àDPVFX em 2010, 12

envolviam e tinham comovítimas cidadãos idosos.“Por vezes há pessoas queaceitam essa violência comosendo normal, como sendonatural, o que não corres-ponde à verdade. É isso quetambém queremos fazersobressair aqui neste evento.O que nos preocupa mais é

que as pessoas em consciên-cia sintam e saibam diferen-ciar aquilo que é um trata-mento social e legalmenteaceitável e normal daquiloque é um abuso e que entrano campo criminal”, sublin-

ha o responsável daDivisão Policial vila-franquense.“Houve umadiminuição muitogrande nos casos deviolência domésticaem 2010”, acrescenta,por seu turno, o chefeNelson Amaral,salientando que outradas preocupações daDPVFX e do seuPrograma Integradode Policiamento deProximidade é infor-

mar as pessoas do que seestá a passar, difundindoinformação nas suas áreasde residência para esclare-cer algumas situações quevão surgindo e evitarrumores que por vezespodem ser empolados e nãocorresponderem à realidadedos factos.

Maria Helena e Arlete Costeira frequentam o Clube das Letras da Paróquia de VilaFranca de Xira e mostraram-se bastantesatisfeitas com esta iniciativa da PSP. “Ésempre bom haver uma palavra sobre istotudo e sabermos que são pessoas com quem agente pode contar”, salientou Maria Helena, de65 anos, que reside na Rua Serpa Pinto, emFranca. Durante o dia, na cidade sede de con-celho, Maria Helena não sente nenhum proble-ma de segurança, mas à noite já tem receio desair à rua. “Ás 8 da noite já não se vê quaseuma vivalma na rua da estação. À noite é maisdifícil e mais inseguro, mas como nós nãoandamos na rua de noite…”, comentou, frisan-do, contudo, que fazia falta mais alguma vig-ilância policial durante a noite. “Sentimosmais respeito e mais acompanhamento quandohá uma autoridade. Devia haver mais vigilân-cia à noite”, defende.No mesmo sentido vai a opinião de ArleteCosteira, de 79 anos. “Estávamos mais acom-panhados quando eles estavam em VilaFranca”, sustenta, referindo-se à instalação emAlverca da sede da Divisão Policial e das suasesquadras específicas. “Nunca nos aconteceunada, mas à noite há um certo receio”, rema-tou.

PSP dá exemplo e sensibilizaidosos para a segurançaSensibilizar para as matérias da segurança e demonstrar queos mais velhos podem confiar na polícia e contar com o seuapoio foram alguns dos principais objectivos de evento “APolícia e o Cidadão Idoso” realizado em Alverca.

Vila Franca de Xira

Burlas e violênciadoméstica preocupam

Idosas de Vila Franca

gostariam de ver mais

vigilância de noite

Da esquerda para a direita, de cima parabaixo: Nelson Amaral, Luís Cunha,

Arlete Costeira e Maria Helena

A actuação do grupo musical daAssociação de Reformados de

Alverca

Page 8: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

08REGIONAL

voz ribatejana #11

Os vereadores da CDU naCâmara de Vila Franca de Xiraacusam o executivo de maio-ria socialista de “desviar”cerca de 8 milhões de eurospara expropriações e con-strução de acessos paraempreendimentos privados ede, depois, não ter dinheiropara obras fundamentais comoas variantes de Alverca e deVila Franca e a reparação darede viária municipal. Ossocialistas lamentam a falta devisão da CDU e sublinhamque o envolvimento camaráriotem sido decisivo para oavanço de empreendimentoscomo a Plataforma Logísticada Castanheira do Ribatejo eas novas instalações doHospital Reynaldo dos Santos.“É uma opção da Câmara, quenão hesita em apoiar intere-sses privados e adia obras fun-damentais para o interesse dapopulação. O desenvolvimen-

to do concelho nos próximos10 anos vai estar extrema-mente hipotecado em funçãodestas decisões da Câmara”,sustenta Nuno Libório,vereador da CDU, criticando aforma como o executivo geri-do pelo PS em entendimentocom a coligação Novo Rumo(PSD/CDS-PP/PPM/MPT),decidiu gastar cerca de 8 mi-lhões de euros na compra eexpropriação de terrenos e naconstrução de acessos aofuturo Hospital (concessiona-do a um consórcio lideradopelo Grupo Mello) e àPlataforma Logística (projectodo grupo espanhol Abertis).“A Câmara está, hoje, numasituação de descapitalizaçãofinanceira porque nos últimosdois anos aprovou um conjun-to de compromissos que nãosão, nem nunca deveriam serda sua competência”, acres-centa o eleito da CDU. Já em

Fevereiro, os vereadorescomunistas haviam criticado aopção do executivo de reco-rrer a dois empréstimos delongo prazo, num montantetotal de cerca de 3, 170 mi-lhões de euros, para aquisiçãode terrenos e expropriaçõespara os acessos à plataformalogística e ao novo hospital,assim como a decisão decanalizar para as obras denovos acessos na Castanheirao montante de um empréstimoque chegou a estar previstopara a variante de Alverca. Bem diferente é o entendi-mento da maioria PS, com apresidente da Câmara, asocialista Maria da LuzRosinha, a afirmar que a pos-tura “contra” a administraçãocentral que os executivos demaioria CDU tiveram enquan-to governaram a autarquia até1997 prejudicou seriamente oconcelho e que a atitude dialo-

gante dos executivos PS tempermitido resolver inúmerosproblemas. “Se não fossem asopções que a Câmara tomounão iríamos ter nem platafor-ma logística, nem esse ganhoenorme que é a nova ligaçãodirecta da Estrada Nacional 1à Auto-estrada do Norte naCastanheira, que vai permitirum acesso à A 1 que a popu-lação daquela área nunca teve.Isso, só por si, justifica oinvestimento que a Câmarafez”, defende AlbertoMesquita, vice-presidente daedilidade de Vila Franca,frisando que, se não fosse tam-bém o envolvimentocamarário na cedência de te-rrenos e construção de aces-sos, provavelmente nãoavançaria o novo hospital que“há décadas é necessário” evai servir 220 mil habitantesde 5 municípios.

Jorge Talixa

Jorge Talixa

A obra do novo Hospital deVila Franca de Xira poderáavançar já a partir de Junho,segundo afirma a Câmaravila-franquense, depois doTribunal de Contas ter decidi-do, no passado dia 15, emitirvisto favorável ao contrato deconcessão daquela unidade aoconsórcio Escala Vila Francade Xira, liderado pelo GrupoMello. A autarquia adianta,igualmente, que já a partir de1 de Junho a gestão do actualHospital Reynaldo dosSantos deverá ser assumidapor este consórcio. Recorde-se que Pedro Passos Coelho,líder do PSD, disse, no iníciode Abril, ao Voz Ribatejana,que, se formar governo, todosos grandes investimentosserão reavaliados na suarelação custo-benefício. Maria da Luz Rosinha mani-festou, na quarta-feira, a sua

satisfação pela decisão doTribunal de Contas, que “per-mite definir que o arranqueda obra deverá acontecer a 1de Junho, o que pretendemosé que a obra comece dentrodo acordado e que seja umarealidade dentro dos prazos”,referiu a edil vila-franquense.Recorde-se que o Ministérioda Saúde aponta para umprazo inferior a 2 anos paraconstrução do novo hospitalque poderá, assim, estar con-cluído no primeiro semestrede 2013. A nova unidade hos-pitalar, orçada em cerca de100 milhões de euros, vaisubstituir as antigas insta-lações do Reynaldo dosSantos apertadas no centro dacidade e com grande partedos edifícios já datados de1951 e servir os cerca de 220mil habitantes dos municípiosde Alenquer, Arruda,Azambuja, Benavente e VilaFranca.

Obra do novo hospital

pode avançar em JunhoO visto favorável do Tribunal de Contas à parceria público-

privada para a construção e gestão do novo Hospital de Vila

Franca de Xira poderá permitir o arranque da obra já dentro

de dois meses.

Centros de saúdeavançam em VilaFranca e AlhandraAs novas instalações do Centro de Saúde de Vila Francade Xira, construídas junto ao quartel dos bombeiros, dev-erão ser inauguradas em Maio, segundo refere a presi-dente da Câmara local. As obras estão praticamente con-cluídas e decorre, agora, uma fase de aquisição e insta-lação dos equipamentos. “Conta-se que possa entrar emfuncionamento em Maio”, observou a edil, revelando quetambém em Maio espera levar à Câmara uma proposta delançamento do concurso para a construção das novasinstalações do Centro de Saúde de Alhandra. “Já foi assi-nado o contrato-programa entre o Município e a ARSLVTpara a construção deste centro de saúde”, sublinhou,frisando que, com a obra de Alhandra, “fica concluída arenovação de todos os centros de saúde do concelho, o quemuito nos satisfaz, criando desta forma melhorescondições físicas que queremos que também correspon-dam a mais recursos humanos”.No mesmo sentido foi a intervenção de Nuno Libório,vereador da CDU, que salientou que às condições físicasdos centros de saúde não têm correspondido os recursoshumanos necessários. “Continuamos com cerca de 30 milutentes que no concelho não têm médico de família.Continuamos a achar que as opções por mecanismos quetentaram agilizar o acesso aos médicos de família nãoforam as melhores. Por isso manifestamos a nossa preocu-pação porque ainda são muitos os concidadãos que nãotêm médico de família”, sustentou.

Vila Franca de Xira

CDU acusa Câmara de “desviar”

8 milhões para ajudar privados

“Fretes” a gruposeconómicosO vereador comunista Nuno Libório insiste que, em2007, quando foi aprovada a classificação do projectoda Plataforma Logística de Lisboa-Norte como PIN(Potencial Interesse Nacional), permitindo a ocupaçãode áreas de reserva agrícola e ecológica, isso “já foi umgrande frete” ao grupo promotor, os espanhóis daAbertis. “Não compreendemos, agora, os apoios com-plementares de milhões de euros. Com a CDU esse di-nheiro seria muito mais bem investido na construçãode variantes ou na ampliação do parque escolar”, afir-ma.O PS sustenta que esta posição da CDU é “demagógi-ca”, frisando que os comunistas propõem a captação deactividades económicas geradoras de emprego, masdepois rejeitam estas parcerias que trazem inúmerosbenefícios para o concelho ao nível da criação de pos-tos de trabalho e de novas acessibilidades.

Maquete do futuro hospital deVila Fanca há anos prometido

A

Junta de

Freguesia de Alverca

reúne, hoje à noite

(21h30), em sessão extra-

ordinária, para discutir o

projecto da pedreira

de Arcena.

Page 9: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

0927de Abril de 2011

Jorge Talixa

Cerca de 600 pessoas partici-

param, sábado à tarde, em três

concentrações de protesto, rea-

lizadas no distrito de Santarém

com o objectivo de reclamar

mais médicos e enfermeiros e de

contestar o progressivo encerra-

mento de extensões de saúde.

Nestas iniciativas organizadas

por sete comissões de utentes da

região foi aprovada uma moção

que exige respostas “claras e efi-

cazes” da ministra da Saúde.

O secretário de Estado Adjunto e

da Saúde, Manuel Pizarro,

prometeu, entretanto, que os

centros de saúde da Lezíria do

Tejo vão ser reforçados, já em

Maio, com seis novos médicos

estrangeiros. A coordenadora do

Agrupamento de Centros de

Saúde (ACES) da Lezíria do

Tejo admite que esta área deve-

ria ter 80 médicos de família e só

tem 51.

As comissões de utentes da

Lezíria organizaram, durante a

noite de 15 para 16 de Abril, um

acampamento de solidariedade

para com os que passam horas de

madrugada à porta de unidades

de saúde para tentarem obter

uma consulta. Já na tarde de dia

16, cerca de 400 pessoas concen-

traram-se à porta do ACES da

Lezíria, em Almeirim, exigindo

medidas.

Protestos do mesmo género

realizaram-se, na tarde de sába-

do, frente às sedes dos ACES do

Zêzere (Constância) e da Serra

D’ Aire (Torres Novas), reunin-

do cerca de 200 pessoas.

Câmara de Benaventemostrou-se solidária

A Câmara de Benavente mani-

festou a sua solidariedade para

com as iniciativas das comissões

de utentes de saúde.

“Participámos em Almeirim

numa concentração em frente à

sede do ACES que juntou tam-

bém muita gente e onde foi iden-

tificado um conjunto significati-

vo de problemas, nomeadamente

nos concelhos que são servidos

pelo ACES de Almeirim e foi

possível depois aprovar uma

moção, reivindicando melhores

condições”, observou Carlos

Coutinho, vice-presidente da

edilidade de Benavente.

O presidente António José

Ganhão sublinhou que a vida lhe

veio dar razão, porque sempre

disse que, “não havendo recur-

sos no País, eles têm que se

importar, quando estão em causa

a resolução de problemas impor-

tantíssimos das pessoas”, referiu

o autarca benaventense, acres-

centando que já foi feita uma

segunda solicitação à ministra da

Saúde para que receba os autar-

cas locais e que a Câmara vai

tentar pressionar no sentido de

virem a ser colocados no conce-

lho alguns dos médicos

estrangeiros que o Ministério da

Saúde está a contratar.

33% sem médico de famíliaCerca de 37 mil habitantes dos seis concelhos integrados na área do ACES

da Lezíria não têm médico de família, segundo revelou, ao Voz

Ribatejana, Domingos David, coordenador da Comissão de Utentes do

Concelho de Benavente (CUCB), uma das que mais se tem destacado na

reclamação de medidas de reforço dos recursos das unidades de saúde da

região. O problema agrava-se quando se constata que cerca de 25% da

população destes municípios tem mais de 65 anos e que as alternativas de

transporte são escassas. A progressiva desactivação das pequenas unidades

de atendimento, acabam por deixar muitos habitantes quase sem assistên-

cia. Domingos David calcula que esta região precisará de mais 25 médi-

cos, num rácio de um médico por 1500 habitantes, e de mais 78 enfer-

meiros. O responsável critica, também, a forma como o ACES da Lezíria

rompeu protocolos com o Centro de Emprego de Salvaterra, dispensando

desempregados que trabalhavam como motorista e como telefonista.

Segundo refere, como consequência, o carro da Unidade de Saúde de

Samora Correia tem estado parado e o ACES “paga diariamente 100 euros

a um táxi para a acompanhar a enfermeira ao domicílio”.

50 protestam emacampamentoDurante cerca de 22h00, as comissões de utentes de saúde da

Lezíria promoveram um acampamento com o objectivo de

manifestarem solidariedade para com os que passam horas e

horas de madrugada à porta das unidades de saúde para con-

seguirem uma consulta. Segundo Domingos David, esta fa-

ceta do protesto juntou cerca de 50 pessoas ao serão de dia 15

e perto de 20 passaram a noite nas 13 tendas colocadas em

frente da sede do ACES da Lezíria

Secretário de Estadopromete mais médicosO secretário de Estado Manuel Pizarro revelou, entre-

tanto, em reunião com o presidente da Câmara de

Coruche, que já estão 50 novos médicos estrangeiros

em Portugal e que outros 50 vão chegar nas próximas

semanas, com o objectivo de aten-

uar os problemas de falta de médi-

cos de família. Destes, garantiu,

seis serão colocados na Lezíria

já durante o mês de Maio.

O presidente da Câmara de

Coruche diz ter colocado ao

secretário de Estado diversos

problemas, como o encerramento

(Outubro passado) da exten-

são do Biscainho, a

suspensão da exten-

são de São José da

Lamarosa por

inexistência de

médico de

família e o

inves t imen to

feito para abrir um Serviço de Urgência Básico em

Coruche que, “apesar de estar devidamente equipado

desde Julho, continua sem funcionar devido à falta de

médicos”.

Segundo a autarquia coruchense, Manuel Pizarro,

responsável pela rede nacional de cuidados primários

de saúde, mostrou-se receptivo à resolução destes

problemas e assumiu o compromisso de, durante o

mês de Maio, serem colocados 6 médicos

estrangeiros na Lezíria do Tejo.

“Vamos ficar na expectativa de que tudo se resolva.

No entanto, se isso não acontecer, os coruchenses

sabem que estarei sempre ao lado deles em todas e

quaisquer circunstâncias”, sustenta o presidente da

Câmara, o socialista Dionísio Mendes, que tem con-

siderado inaceitável a situação do Serviço de

Urgência Básico, prometido há vários anos, com

instalações prontas há 10 meses e ainda fechado, ale-

gadamente por falta de médicos.

Cerca de 400 habitantes dos concelhos do centro e sul do distritode Santarém situados na margem esquerda do Tejo exigiram, nodia 16, mais médicos e enfermeiros para as unidades de saúde daregião. O Governo já prometeu colocar seis clínicos estrangeirosna Lezíria

Moção reclama médicos emedicamentos mais baratos

A moção aprovada pelos participantes nestas concentraçõesexige que a ministra Ana Jorge tome medidas para dotar os

centros de saúde da região com mais médicos e enfermeiros epara reduzir os preços dos medicamentos. O documentoreivindica, ainda, o fim do processo de encerramento de

serviços e unidades de saúde, a reabertura de unidades ence-rradas e a resolução das divergências entre Ministério da

Saúde e bombeiros para o transporte de doentes.

Lezíria exige mais médicos

Faltam 29 médicosO Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria serve os municí-pios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche eSalvaterra, com um total de 112 mil habitantes. Segundo LuísaPortugal, antiga deputada do PS e coordenadora deste ACES,Almeirim (8360) e Salvaterra (8584) são nesta altura os concelhoscom mais utentes sem médico de família na região e no municípiode Benavente, sobretudo na freguesia da sede de concelho, sãomais cerca de 4300 habitantes sem médico atribuído. Nestes centros de saúde da Lezíria faltam também enfermeiros (92para uma necessidade de 115) e há ainda a preocupação pela ele-vada média de idades dos médicos, que podem, em muitos casos,recorrer à aposentação nos próximos.

Acampamentos frente ao

ACES da Lezíria

Foto

de

Nuno S

ousa

MÚSICA, TRÂNSITO, NOTÍCIAS, AREGIÃO SEMPRE EM DESTAQUE!

92.2 FMou na Internet em ww.ribatejofm.net

Page 10: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

10voz ribatejana #11

Jorge Talixa

A União Desportiva

Vilafranquense (UDV) pode-

ria ter obtido o reembolso de

boa parte das verbas de IVA

que estão agora em julgamen-

to em tribunal se tivesse apre-

sentado um requerimento às

Finanças nesse sentido. Na

última sessão do julgamento,

realizada no dia 4, confirmou-

se que só em 2003, na sequên-

cia de uma inspecção, é que

foram detectados depósitos

bancários não justificados,

que levaram a declarações de

correcção do IVA e aos mon-

tantes em atraso que levaram

aos dois processos judiciais. O

julgamento prossegue no

próximo dia 3 com as ale-

gações finais.

César dos Santos, inspector

das Finanças, explicou que, no

âmbito da sua inspecção, foi

dito ao clube que poderia fazer

declarações correctivas do

IVA para que correspondesse,

efectivamente, aos depósitos

bancários. “Estavam várias

facturas em falta na contabili-

dade e diversos montantes de

depósitos para os quais, numa

primeira instância, não encon-

trámos justificação”, referiu,

esclarecendo que algumas fa-

cturas apareceram entretanto.

“A quantidade de facturas em

falta era muito significativa”,

observou.

Já Orlando Silva, contabilista

do clube, voltou a explicar

que, em 2003, no decorrer da

inspecção, a direcção foi con-

frontada com valores de

depósitos não justificados.

“Ou dizia o que era ou não.

Tudo o que não foi justificado

foi acrescido ao IVA. Não era

eu que tinha que justificar, era

quem fazia os depósitos,

penso que o tesoureiro”, su-

blinhou, respondendo a

questões de Luís Santos, advo-

gado da UDV, que quis saber

se boa parte destes depósitos

não estariam relacionados

com receitas de jogos e dona-

tivos.

“Posteriormente à inspecção

vieram ao meu conhecimento

documentos que levaram a

fazer estas correcções”,

prosseguiu Orlando Silva,

levando Eurico Cid, antigo

presidente do clube a pedir

para intervir, referindo que

houve facturas que estavam na

posse da comissão de obras

que apareceram ainda durante

o seu mandato. “Essas facturas

andaram com o argumento do

senhor Orlando Pinto de que

não podiam ser lançadas em

1998/99. Então por que é que

foram lançadas depois em

2002/2003?”, questionou,

salientando que na altura se

julgava que o clube até teria

mais IVA para receber do que

para pagar, tendo em conta os

montantes das obras do pavi-

lhão. Referiu, ainda, que, em

2003, chegou a ser chamado

por Orlando Silva para tentar

identificar a origem de alguns

depósitos, mas que não con-

seguiu ter acesso à documen-

tação do clube, porque isso

não terá sido consentido pela

direcção da altura. “Se me

tivessem alertado para a

proveniência, provavelmente

muitos daqueles depósitos não

teriam sido declarados como

foram”, acrescentou Orlando

Silva. Já na sequência de

questões do advogado João

Trindade, o contabilista expli-

cou que as facturas das obras

apareceram posteriormente e

que, “não sendo apresentadas

num prazo de 1 ano”, só

podem ser deduzidas em sede

de IVA “com autorização

superior, fazendo um requeri-

mento ao director-geral das

Contri-buições e Impostos”.

Só que isso nunca foi feito e

Orlando Silva justificou que

deu co-nhecimento dessa po-

ssibilidade à direcção, mas

que julga que esse requeri-

mento para pedir a dedução do

IVA das facturas das obras

nunca terá sido feito pelos

órgãos directivos.

O projecto foi apresentado já

há cerca de 4 anos, mas nunca

evoluiu conforme estava pre-

visto. O executivo da Junta de

Freguesia de Vila Franca

garante, agora, que está a

procurar desenvolver uma

parceria com várias entidades

para concretizar o chamado

Centro Gastronómico de

Povos.

A questão foi colocada na últi-

ma Assembleia de Freguesia

por Carlos Romano, eleito da

CDU, que recordou as sucessi-

vas informações prestadas pelo

executivo da Junta sobre a

matéria. “A acta de 15 de

Dezembro de 2008 refere a

aprovação de uma proposta de

leasing para a aquisição do

equipamento do Centro

Gastronómico de Povos, com

50 mil euros num limite máxi-

mo de 4 anos. Previa-se um

investimento de 200 mil euros

na construção e equipamento,

mas não estamos a ver nada”,

critica o autarca vila-fran-

quense, lembrando que em

Maio de 2009 se voltou a falar

em 50 mil euros para aquisição

de equipamento eléctrico e

equipamento informático e

que, em 2010, o executivo da

Junta previu que o centro gas-

tronómico estaria pronto em

Março de 2011.

“O que queremos saber é quem

é que anda a mentir à popu-

lação de Vila Franca de Xira e

a enganar quem. Gostaríamos

de saber se há aprovação e

onde estão os materiais. E

gostaríamos de saber, efectiva-

mente, quando estamos a falar

do centro gastronómico esta-

mos a falar de quê?”, questio-

nou Carlos Romano.

José Fidalgo Gonçalves, presi-

dente da Junta de Freguesia,

lembrou que já foi feita uma

acção de formação de “16 for-

mandos que são hoje cozin-

heiros”. O autarca do PS expli-

cou que foi feito um projecto,

mas a candidatura acabou por

não ser aprovada no âmbito do

programa de apoio à regener-

ação urbana. “O edifício é da

Câmara, que fez uma cedência

em direito de superfície à Junta

de Freguesia. O equipamento

está devidamente acondiciona-

do e capaz de ser instalado.

Estamos a reformular todo o

projecto e temos as condições

programadas e previstas no

orçamento, mas gostaríamos

de o fazer de uma forma mais

tranquila, envolvendo outros

parceiros”, justificou o presi-

dente da Junta vila-franquense,

admitindo que a previsão de

Março de 2011 não se confir-

mou.

“Ainda temos outro problema:

a Câmara e o Centro de

Formação Profissional de

Alverca prevêem iniciar uma

nova acção de formação em

Maio, mas muito dificilmente

vamos conseguir responder

naquelas instalações”, admitiu

José Fidalgo, explicando que,

entretanto, a Junta tem procu-

rado desenvolver parcerias

com o Ministério da Educação

e com outras entidades para

“podermos ter ali um novo for-

mato mais adequado à reali-

dade actual”.

O autarca vila-franquense

prometeu, por isso, apresentar

na próxima Assembleia de

Freguesia uma informação

mais circunstanciada sobre o

novo modelo do projecto e

sobre o eventual envolvimento

de outras entidades. “Por vezes

as situações são mais morosas

do que gostaríamos. O que

queremos fazer é com os pés

bem assentes no chão. Até

pode não ser feito ainda

durante este mandato, mas que,

quando o edifício estiver pron-

to, seja um bom projecto”, con-

cluiu José Fidalgo.

J.T.

Falta de requerimento impede UDV

de recuperar milhares de eurosO julgamento de 5 antigos

dirigentes da União

Vilafranquense prossegue no

dia 3.

Centro gastronómico de Povos volta a dar polémica

Vila Franca de Xira

Tribunal de Vila Franca de Xira

O edifício destinado ao Centro

Gastronómico mantém-se em

acelerada degradação

A

Sociedade Euterpe

Alhandrense promove,

sexta-feira à noite

(21h30), um concerto com

actuações da sua banda

filarmónica e do seu

grupo coral.

Page 11: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

11A reunião sobre o impacto dos projectos da pedreira e de ampli-

ação do Aterro Sanitário do Mato da Cruz realizada na noite de

dia 20 encheu completamente o salão da Casa do Povo de Arcena.

Estiveram presentes representantes da Cimpor, da Valorsul e da

Agência Portuguesa do Ambiente. A presidente da Câmara de Vila

Franca prometeu expor as preocupações da população e dos

autarcas locais ao secretário de Estado do Ambiente. 27de Abril de 2011

Jorge Talixa

A Câmara de Vila Franca deXira ameaça levar a Lisboagása tribunal se esta empresa dogrupo Galp Energia insistir naideia de fazer repercutir nosconsumidores de gás domunicípio vila-franquense osvalores da taxa de ocupação dosubsolo que tem que pagar àautarquia. Um porta-voz daLisboagás afirma, por seuturno, que “existe uma Lei eexiste um contrato de con-cessão que prevê que nos casosem que os municípios decidamcobrar taxas desta natureza,essa decisão seja repercutidasobre os munícipes clientes daempresa”. Afiança, por isso,que a empresa distribuidora degás “limita-se a cumprir essasregras” legais.Bem diferente é o entendimen-to da Câmara de Vila Francaque mantém um conflitojurídico com a Lisboagás já hámais de 10 anos. Segundo RuiRei, vereador social-democra-ta com o pelouro das obrasmunicipais, todas as instâncias

judiciais, desde os tribunais daRelação ao TribunalConstitucional, deram razão àautarquia no seu direito decobrar uma taxa à Lisboagáspela “utilização privada de umbem (o solo ou subsolo muni-cipais) que é de todos”. Porisso, acrescenta o edil, com osjuros entretanto acumulados, aLisboagás vai ter que pagar,agora, cerca de 1, 7 milhões deeuros ao Município relativos ataxas em atraso e já pagourecentemente os 400 mil eurosrelativos à taxa de ocupação dosubsolo de 2010.Só que a Lisboagás mantém aintenção de fazer repercutirestes valores nas próximas fac-turas a cobrar aos cerca de 25mil clientes que tem no conce-lho de Vila Franca (140 milhabitantes) e a Câmara afirmaque a empresa não o podefazer, porque isso seria cobrarvalores com efeitos retro-activos, o que, no entender doexecutivo camarário, é ilegal.Na quarta-feira à tarde, aCâmara de Vila Francaaprovou, por unanimidade,

uma moção que constitui, decerta forma, um aviso àLisboagás. A autarquia lamen-ta que a empresa já tenha feitoacompanhar as suas facturaspor uma informação em que seafirma totalmente alheia à apli-cação de tal montante deagravamento do custo e atribuià edilidade todas as respon-sabilidades. E acrescenta queas autarquias locais não podemprescindir das suas receitas,“quer face à acrescida exigên-cia que sobre a sua intervençãoimpende, quer face à crescenteredução da receita, nomeada-mente por via dos cortes nastransferências do Orçamentode Estado”. No dia 18, executivo daCâmara e Lisboagás reunirammas não chegaram a entendi-mento. Na moção, a autarquiavila-franquense reafirma que“qualquer taxa relativa à ocu-pação do subsolo incide,exclusivamente, sobre asconce-ssionárias de serviços enunca sobre os munícipes” erepudia as posições que aLisboagás tem assumido sobre

este assunto. Repudiando tam-bém decisões de anterioresgovernos de “inserir nos con-tratos de concessão mecanis-mos de repercussão dos mon-tantes devidos a título de taxasno consumidor final”, a moçãoda edilidade vila-franquenseexige do Governo, daAssembleia da República e daLisboagás “a suspensão imedi-

ata da repercussão daquelesmontantes nos seus consumi-dores”.Maria da Luz Rosinha, presi-dente da edilidade, também dizque "a Câmara irá manter estataxa sobre intervenções nosubsolo" e que "agirá judicial-mente contra a Lisboagás se,por acaso, tentar repercutir nosconsumidores aquilo que é da

sua responsabilidade". É que,se conseguir fazer repercutirestes 1, 7 milhões de euros nosseus cerca de 25 mil clientesdo concelho, a Lisboagáscobrar-lhes-á perto de 68 eurosa cada um.Um tema a que voltaremos deforma mais desenvolvida napróxima edição do VozRibatejana.

Vila Franca ameaça Lisboagás com tribunais A Câmara de Vila Franca diz ter decisões judiciais que obrigam a Lisboagás a pagar-lhe 1, 7

milhões de euros de taxas de ocupação de subsolo mas não aceita que a empresa pretenda

repercutir esses montantes nos consumidores.

Autarcas não querem taxasrepercutidas nos consumidores

Page 12: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

PSP já usa bloqueadores

O estacionamento desordenado é um dos grandes problemas da

cidade de Vila Franca de Xira. Faltam alternativas de parquea-

mento e alguns não hesitam em parar onde lhes dá na gana, esque-

cendo, por vezes, que a via pública também é, necessariamente,

usada por outros. Depois acontecem os bloqueios de trânsito ou os

casos de peões que não conseguem ter espaço para andar nos pa-

sseios. O Olho Vivo descobriu, há dias, um exemplo de que a PSP

local começa a ter uma atitude mais exigente e agressiva e tam-

bém já usa bloqueadores de rodas em casos de abuso grave em

matéria de estacionamento. Nas traseiras do tribunal, na pequena

travessa que liga à Rua Miguel Bombarda, uma viatura ligeira

complicava e muito a circulação do trânsito. Resta saber se a polí-

cia vila-franquense dispõe, depois, de meios de reboque que

evitem que estes casos de bloqueio de veículos não se eternizem.

Voz Ribatejana

Page 13: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL
Page 14: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

O senhor vereador

“Mosquito”

Alberto Mesquita é, por natureza, bem disposto e já tem muita

experiência política. Mas a vida está sempre a fornecer-nos sur-

presas e o vice-presidente da Câmara de Vila Franca não espera-

va, certamente, ouvir o que ouviu, recentemente, em Trancoso.

Decorria a sessão camarária, na fase de intervenção do público,

quando Oleg Utskov, dirigente de uma associação de imigrantes

de Leste, decidiu intervir e pedir o auxílio da autarquia para abrir

uma sede da organização em Vialonga. Só que o português não é

fácil para muitos imigrantes e Oleg lá recordou que já tinha

reunido uma vez com “o senhor vereador Mosquito”. A gargalha-

da foi geral e o próprio Alberto Mesquita riu a bom rir com o lapso

do dirigente associativo de origem ucraniana.

“Rua outra vez toda

estragada”

O novo pavimento das ruas Gomes Freire e Miguel Esguelha, em

Vila Franca, não resultou e as lajetas começaram a partir-se às

primeiras pa-ssagens de viaturas. A solução encontrada pela

Câmara foi obrigar o empreiteiro a substituir o material do pavi-

mento e a obra lá decorre há cerca de 3 semanas. A chuva dos últi-

mos dias acabou por complicar ainda mais o trabalho, deixando

muito poucas alternativas de passagem aos peões. Certo é que a

obra ameaça voltar a arrastar-se e, provavelmente, vai durar até

vésperas do Colete Encarnado. Há dias, o Olho Vivo atravessava

uma daquelas artérias e não pôde deixar de ouvir a conversa entre

avó e neta. Dizia a menina nos seus 3 a 4 anos: “Oh vó, esta rua

está outra vez toda estragada!?”. Respondia a avó: “Pois, isto não

foi nada bem feito. E a Serpa Pinto ainda agora foi acabada e já

está cheia de água”.

Os vereadores do PSD

e as listas de deputados

Discutia a direcção nacional do PSD as suas listas de candidatos a

deputados e a bancada da coligação Novo Rumo esteve desfalca-

da de dois dos seus principais elementos na sessão camarária de

Trancoso. Ausentes João de Carvalho e Rui Rei, começaram a

desenhar-se cogitações na assistência e houve mesmo quem ques-

tionasse se teriam resolvido faltar porque Pedro Passos Coelho já

avisara que autarcas em funções não entrariam nas listas. A situ-

ação acabou por ser esclarecida pela própria Maria da Luz

Rosinha, que explicou que um estava em férias e outro numa

reunião ao serviço da autarquia.

13

| ÓPTIMAS INSTALAÇÕES

| QUARTOS DUPLOS, TRIPLOS

E INDIVIDUAIS

| AQUECIMENTO CENTRAL

| ELEVADOR

| AMPLOS ESPAÇOS VERDES

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www.facebook.com/vozribatejana

Vila-

franquenses

já criticam

“piscinas”

da Rua

Serpa Pinto

As obras da Rua Serpa

Pinto, em Vila Franca,

foram demoradas, mas

o resultado final até

agrada à maioria dos

residentes, comer-

ciantes e utentes

daquela área. Pior foi

verificar que, às

primeiras chuvas,

voltaram os lençóis de

água a vários pontos da

rua. Ou as obras dos esgotos

separativos não foram bem

executadas ou os escoamentos

estão, ainda (já!), entupidos.

Certo é que alguns vila-fran-

quenses já falam nas “pisci-

nas” da Serpa Pinto e outros

fizeram questão de dizer ao

Voz Ribatejana que vão

recomendar à Câmara que

arranje uns patos para colocar

nestes “lagos”.

Page 15: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

15

27de Abril de 2011

Nersant quer fundo de apoio àinternacionalização

A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant)está a preparar a criação de um Fundo Regional de Apoio à

Estruturação e Internacionalização das empresas. Segundo anova presidente da Nersant, Salomé Rafael, empossada recente-mente em Torres Novas, é “fundamental” continuar a promovermissões a mercados potenciais e prosseguir com os programas

de apoio à internacionalização que a associação empresarialribatejana tem realizado.

Nos últimos anos, a Nersant já desenvolveu inúmeras missões deempresários ribatejanos a países africanos (especialmente

Angola e Moçambique, mas também do Norte de África), asiáti-cos e da Europa de Leste. Salomé Rafael promete continuar a

apoiar estes projectos de internacionalização e as exportaçõespara dentro e fora da União Europeia.

A nova presidente da Nersant, empresária da zona de Salvaterrade Magos que dinamizou a criação de várias escolas profission-

ais na região ribatejana, substituiu José Eduardo Carvalho(entretanto eleito presidente da Associação Industrial

Portuguesa) na liderança da associação empresarial ribatejana,considerada uma das maiores e mais dinâmicas do País. “Aconjuntura actual é muito exigente para as nossas empresas,torna-as mais fragilizadas. Não há condições para suportar

mais aumentos de impostos, porque os actuais já condicionam anossa competitividade”, sustenta a dirigente empresarial,

defendendo mudanças estruturais, designadamente no sector dajustiça e no sentido da desburocratização.

Salomé Rafael promete iniciar, em breve, um conjunto dereuniões descentralizadas com os empresários da região e

ajudá-los na moderação de negociações que sejam eventual-mente necessárias com a Segurança Social ou com a adminis-

tração fiscal. A Nersant tem cerca de 1200 associados e partici-pações em 15 empresas distintas, com realce para cinco parques

de negócios e para sociedades de seguros e de garantia mútua.

J. T.

Floresta é o tema da Feira

Nacional da Agricultura

Sujeita a alguma contenção de custos, mas com uma procura de expositores semelhante aos anos anteriores, a Feira

Nacional da Agricultura vai este ano dedicar especial atenção às questões da floresta.

Santarém

Uma fotobiografia

de ALVES REDOL, da

autoria de João Madeira,

vai ser lançada, na tarde do

próximo dia 14, no

auditório do MUSEU DO

NEO-REALISMO.

Jorge Talixa

A floresta e a sua importância

económica e social vão ser o tema

central da 48ª. Feira Nacional da

Agricultura (FNA), que se realiza de

4 a 12 de Junho, no Centro Nacional

de Exposições e Mercados Agrícolas

(Cnema). O certame cresceu nos últi-

mos três anos e atingiu uma média de

160 mil visitantes. Este ano, o Cnema

regista uma procura de expositores

muito semelhante à dos anos anteri-

ores, mas, prevendo uma redução da

afluência de pessoas, optou por

reduzir os custos em 15 a 18%.

A edição 2011 da FNA foi apresenta-

da à comunicação social no passado

dia 18. O maior certame agrícola

nacional terá como tema central a

floresta, inclui um conjunto alargado

de seminários sobre esta temática,

sobre o futuro dos jovens agricul-

tores e sobre a reforma da Política

Agrícola Comum.

Novidades serão os concursos

nacionais de queijos e enchidos e

uma grande exposição da fileira flo-

restal, assinalando o Ano

Internacional da Floresta. O salão

“Prazer de Provar” é outra das apos-

tas fortes, procurando divulgar mais

os produtos juntos dos visitantes/con-

sumidores. A exemplo do que

sucedeu em 2010, a Feira

Empresarial da Região de Santarém

realiza-se em paralelo com a Feira

Nacional da Agricultura.

No ano passado, o certame beneficiou

de dois feriados, para além dos fins-

de-semana, que terão contribuído

para uma maior afluência e contou

com um orçamento de 1 milhão de

euros. Desta vez, a contenção

reflecte-se sobretudo no domínio da

animação musical.

Nas próximas edições do Voz

Ribatejana abordaremos de forma

mais desenvolvida algumas das prin-

cipais facetas desta Feira Nacional da

Agricultura.

EDITAL Nº 152/2011MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DEXIRA:

Faz saber que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 28/07/2010, proferido ao abrigodas competências delegadas pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, para os efeitos da alínea h), do nº 2, do artigo 68º,da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita no Bairrodo Fundo de Fomento da Habitação, nº 2, c/v Esqª, em Alhandra, determinar a cessação da licença de utilização do referidofogo, por parte de Maria Manuela Almeida Santos, e demais residentes, o qual havia sido atribuído segundo o regime darenda apoiada.

Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:

- A moradora apresenta rendas em dívida há mais de três meses e já havia celebrado acordo de pagamento de outras ren-das em dívida, não estando o mesmo a ser cumprido. Concretamente, a moradora apresenta 4 rendas em dívida, no valorde 14,52 €, compreendidas no período entre Maio de 2008 e Abril de 2009, e 8 rendas em dívida, no valor de 15,34 €, com-preendidas no período entre Agosto de 2009 e Novembro de 2010, no valor total de 165,46 €, as quais depois de acrescidasda indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no valor de 82,73 €, perfazem uma dívida de248,19 €.

- Para além das supra referidas rendas em dívida, a moradora celebrou em 06/04/2006, um acordo de pagamento em 60prestações de 15,90 € cada uma, da quantia global de 954,14 €, referentes a rendas em dívida compreendidas entreSetembro de 2004 e Março de 2006, estando actualmente em dívida com 8 prestações, no valor global de 127,20 €.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamentode Habitação Municipal.

Mais fica a moradora e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no nº 6 e 7, do artigo 3º, da Lei nº21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne definiti-va, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazoque lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos osbens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levanta-dos pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declaradosperdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máximode 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no casode a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento deHabitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º andar,2600-096 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicadosnos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Abril de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha –

EDITAL Nº 153/2011MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DEXIRA:

Faz saber que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 02/11/2010, proferido ao abrigodas competências delegadas pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, para os efeitos da alínea h), do nº 2, do artigo 68º,da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita no BairroMunicipal da Quinta da Piedade, Lote 5, 1º E, na Póvoa de Santa Iria, determinar a cessação da licença de utilização doreferido fogo, por parte de João Baessa, e demais residentes, o qual havia sido atribuído segundo o regime da renda apoia-da.

Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:

1. O morador apresenta 21 rendas em dívida, cada uma no valor de 14,35 €, compreendidas entre Agosto de 2009 e Marçode 2011, no valor de 301,35 €, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória no valor de 143,60 €, perfazemuma dívida global de 444,95 €.

2. O morador não tem residência própria e permanente no fogo municipal desde Agosto de 2009, tendo desaparecido, colo-cando-se mesmo a hipótese de ter falecido.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto nas alíneas d) e f), do nº 1, e do nº 3, do artigo 3º, da Lei21/2009, de 20 de Maio, e nºs 7, 9, 10, e 11, do artigo 9º, no nº6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica o morador e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no nº 6 e 7, do artigo 3º, da Lei nº21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a decisão se torne definiti-va, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazoque lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso às autoridades policiais, sendo removidos todosos bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser lev-antados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declara-dos perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no prazo máximode 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que haja pronúncia ou no casode a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no Departamento deHabitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves Redol, nº 16, 1º andar,2600-096 Vila Franca de Xira, das 9h às 12:30h e das 14h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicadosnos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 5 de Abril de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha –

Page 16: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

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É preciso uma pessoa especial para tocar os nossoscorações e fomos abençoados por ter tocado os nossos.

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Foi um bom marido, bom pai, bom avô, bom amigo.

Ainda bem que a sua dor terminou, guardaremos para sem-pre os bons momentos junto aos nossos corações.

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Page 17: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

O centro de eventos Plaza Ribeiro Telles volta a promover este ano oEncontro Terra Lazer Ribatejo, uma iniciativa lançada em 2010, quepretende divulgar o melhor que a região tem ao nível das tradições,dos produtos, da gastronomia e dos espaços turísticos.O 2º. Encontro Terra Lazer realiza-se, nos dias 7 e 8 de Maio, no com-plexo de eventos construído pela empresária Madalena Ribeiro Tellesentre Vila Franca de Xira e a Castanheira do Ribatejo.O encontro estará, este ano, subordinado ao slogan “O melhor doRibatejo em todos os sentidos” e inclui, para além das áreas deexposição, conferências, workshops, provas de degustação de produ-tos e jantar com noite de fados. “É nosso objectivo promover o Ribatejo como local com uma ofertaturística única, quer pelas suas características, quer pelas suas activi-dades, visando a apresentação de várias possibilidades existentes naregião”, sustenta Madalena Ribeiro Telles, sublinhando que, nomomento difícil que o País atravessa, o Terra Lazer assume comolema a ideia “Compromisso Ribatejo”, em que “cada um pode, indi-vidualmente ou em conjunto, vir apresentar e partilhar o seu contrib-uto neste projecto”.O 2º. Encontro Terra Lazer Ribatejo estará aberto ao público profis-sional e particular. Funcionará no sábado, dia 7, das 15h00 às 21h00e, no dia 8, das 12h00 às 20h00.

1727de Abril de 2011

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CONDIÇÕES PARA O RESTO DA EUROPA

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O tempo ajudou e a edição deste ano daÀvinho e a Festa do Vinho e das Adegasdo concelho de Azambuja foi um suces-so. Mesmo em ano de crise, osforasteiros não quiseram perder pitada deum dos certames que já entrou para a rotadas festas nacionais. O evento, que já serealiza há sete anos, decorreu em Aveirasde Cima, entre os dias 15 e 17 de Abril efoi visitado, segundo a Câmara deAzambuja, por milhares de pessoas.Prova disso, de acordo com a autarquia,foi a venda de mais de 5000 canecas,cuja receita reverteu a favor da dele-gação da Cruz Vermelha de Aveiras deCima.A organização aponta esta iniciativacomo um sucesso e destaca que a adesãofoi tal que as 5000 canecas colocadas à

venda por dois euros, esgotaram antes dofim da Àvinho.Ao longo dos três dias de festa, as adegasestiveram sempre de portas abertas, deforma a mostrarem aos visitantes a con-fecção e armazenamento do vinho e,claro, dar a provar o precioso néctar rib-atejano. Mas a festa também incluiu música. OsThe Foll´s de Vale do Paraíso e osHomens da Luta foram os cabeças decartaz que levaram milhares de pessoasaos concertos na Praça da República.Destaque, ainda, para a gincana de trac-tores, uma “experiência inédita que “foitão participada e divertida que prometevoltar em próximas edições”, segundo aorganização.A destacar também o desfile estenográfi-co nas ruas da vila sobre o ciclo do vinhoque envolveu cerca de 300 pessoas e os

ranchos folclóricos do concelho e devários grupos informais. O vinho foiainda rei na tarde de domingo com aapresentação do livro “À descoberta doVinho” da autoria de Rodolfo Tristão,um jovem escanção natural de Azambujae já com uma grande projecção profis-sional, tendo representado Portugal noscampeonatos europeu e mundial deescanções, em 2010. Um livro que podeser uma grande ajuda a quem, por exem-plo, se sente pouco à vontade na apreci-ação e na escolha de um bom vinho.Ainda nesta edição da Àvinho o destaquepara o Concurso de Vinhos do Produtorpromovido pelo município. A 29ª edição, referente à colheita de2010, conheceu os seus vencedores nestaÁvinho. A Agrovia, SA conseguiu um 1ºlugar em vinhos brancos e a Agro-batoréu, Lda o 1º lugar em vinhos tintos.

Ávinho esgota canecas emAveiras de CimaMilhares de pessoas visitaram a Àvinho em Aveiras de Cima. O tempo esteve favorável ao certame durante todo o fim-de-semana, ao ponto das canecas que davam acesso a beber vinho grátis nas adegas terem esgotado.

Plaza RibeiroTelles reeditaTerra Lazer

EDITAL Nº 01/2011

LÉLIO RAIMUNDO LOURENÇO, em substituição doPresidente da Câmara Municipal, torna público que, emReunião de Câmara de 21/03/2011, foi deliberado, por una-nimidade, de acordo com a informação dos serviços técni-cos da D.P.G.U., aprovar a prorrogação do prazo de exe-cução da Revisão do Plano Director Municipal de Arrudados Vinhos por 365 dias.

Paços do Concelho de Arruda dos Vinhos, 30 de Março de2011

Em substituição do Presidente da Câmara Municipal,

O Vice-Presidente da Câmara

- Lélio Raimundo Lourenço -

A Cooperativa Alves Redol pro-move, no próximo dia 15, no âmbitodas comemorações do centenário do

nascimento de Alves Redol, uma viagem àNazaré e ao mosteiro de Alcobaça. A ini-

ciativa vai basear-se na obra “UmaFenda na Muralha”, escrita por Redol.

Os Homens da Luta emAveiras de Cima

Madalena Ribeiro Telles

Page 18: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

18voz ribatejana #11

O fecho do jardim-de-infância do Agrupamento Damião de Góis (ADG) de Alenquer durante 8dias no período da Páscoa gerou protestos. O pai de uma das crianças, Carlos Tomaz Ferreiradivulgou uma carta aberta em que responsabilizava a Câmara pelo sucedido e o presidente daautarquia, Jorge riso, reagiu, garantindo que o município não tem competências nessa matéria eque a decisão de suspensão da actividade do jardim-de infância fora da inteira responsabilidadedo agrupamento.A Direcção Regional de Educação, através da sua Divisão de Organização Pedagógica e EscolaTempo Inteiro (DOPETI), já se pronunciou, considerando que a forma como o ADG tratou oassunto foi “irregular”. É que, segundo a DOPETI, as interrupções lectivas nos estabelecimen-tos de pré-escolar nos períodos de Natal e da Páscoa “devem corresponder a um período decinco dias úteis ou interpolados” e, no caso de Alenquer, terão sido 8 dias. Os períodos de inter-rupção deverão, também, ser definidos em reunião com a direcção do estabelecimento, os paise representantes do município. O mesmo documento acrescenta que é da responsabilidade dasdirecções das escolas a tomada de decisões adequadas com vista a garantir o atendimento dascrianças e que a aprovação de um ca-lendário escolar que preveja o encerramento de um jardim-de-infãncia em dias que não aqueles que legalmente estão fixados é um acto anulável.

Jorge Talixa

O pacote de compensaçõespela mudança da localizaçãodo futuro aeroporto previainvestimentos de 2, 08 mil mi-lhões de euros em 16 municí-pios do Oeste e da Lezíria.Dois anos e oito meses depoisda sua aprovação em Conselhode Ministros, o presidente daComunidade Intermunicipal doOeste (OesteCIM) estima, emdeclarações ao Voz Ribatejana,que nem 5% daqueles compro-missos foram executados eacusa o actual ministro dasO b r a sPúblicas e o“staff” que orodeia de nãoterem dadoseguimento aotrabalho inici-ado pelo min-istro MárioLino.“O actual min-istro das ObrasPúblicas nãopercebe nadado assunto, elee quem orodeia. Andoua empatar istoe nunca seenvolveu coma situação”,l a m e n t aC a r l o sL o u r e n ç o ,presidente daOesteCIM e daCâmara deArruda dosV i n h o s ,referindo queaté entendiaque alguns dosgrandes inves-timentos nãoa v a n ç a s s e magora devido àsituação finan-ceira do País,mas que já nãoc o n s e g u eperceber por que é que osdiferentes departamentos go-vernativos não avançaramnestes últimos dois anos comos trabalhos de projecto e depreparação das dezenas de ini-ciativas que cabiam à adminis-tração central.

“Nós até envolvemos o senhorprimeiro-ministro – aAssembleia Intermunicipalcriou uma comissão paradialogar com o Governo -, quefez algumas recomendações.Aquele trabalho de projectos ede preparação podia avançar,mas isso nunca foi feito e háum desprezo completo”, sus-tenta o autarca social-democra-ta que, enquanto presidente daAssociação de Municípios doOeste, liderou as autarquias daregião na negociação de com-pensações quando, no Verão de2008, o Governo decidiu

mudar o futuro aeroporto daOta para a área do Campo deTiro de Alcochete.Carlos Lourenço acha que nagestão de Mário Lino, o gover-no não enganou os municípiose haveria a intenção de con-cretizar os compromissos assi-

nados por José Sócrates nasCaldas da Rainha. “Quandomudou o Governo, mudaramas pessoas e essas novas pe-ssoas foram uma completadesilusão”, afirma o autarca doOeste, mostrando-se muito“desiludido” e “defraudado”com a atitude deste últimoGoverno. “Estive vários mesesa trabalhar nisto e hoje sinto-me desiludido, sentimo-nosdefraudados”, lamenta, frisan-do que o Estado tem que dar oexemplo de cumprimento dosseus compromissos e garantin-do que os autarcas do Oeste

vão exigir aopróximo gover-no que con-cretize o queestá assumido efoi publicado emDiário daRepública.“Fomos con-d e s c e n d e n t e scom algumascoisas que jáestavam a serfeitas e quise-mos cola-borarnum bom espíri-to, mas se calhar,nesta altura, setivermos 4 a 5 %c o n c r e t i z a d oserá muito”,conclui o presi-

dente daOesteCIM, con-siderando quetudo isto foi“uma fraude euma mentira doGoverno” queterá negociado opacote com “boaintenção” mas,depois, “despre-zou completa-mente” o acordo.Recorde-se que ochamado pacotede compensaçõesprevia a exe-cução de mais de

120 projectos até 2017, comsaliência para a modernizaçãoda linha fe-rroviária do Oeste,a construção do IC 11 e dediversas variantes, a criação deparques tecnológicos e empre-sariais e a construção/remode-lação de dois hospitais.

Afinal a Feira de Maio vai ter pavilhões

A crise económica obrigou a câmara de Azambuja a repensar os moldes em que é realizada aFeira de Maio. Depois de avanços e recuos, a autarquia vai mesmo avançar com os pavilhões doartesanato e actividades económicas, mas com algumas alterações. A crise já obrigou a umaredução de 250 mil euros no orçamento geral da feira.Segundo Marco Leal, vereador da Câmara de Azambuja, a autarquia considerou importante acontinuidade da iniciativa, mas optou por uma aposta em princípio mais rentável, através de umaparceria para minimizar o custo do aluguer e montagem dos pavilhões.Marco Leal disse, ao Voz Ribatejana, que a estrutura será bastante diferente. “Um dos lados serágerido pela própria empresa que vai montar os pavilhões e haverá um outro pavilhão que será emconjunto entre a ACISMA (Associação de Comércio e Indústria de Azambuja) e os artesãos, queserá só para o concelho de Azambuja”A Feira de Maio, que começa a 25 de Maio, terá, de resto, um figurino algo diferente devido àcrise. Com a inauguração da nova praça de toiros prevista para cerca de um mês a seguir ao cer-tame, é quase certo que não vai haver a habitual corrida de toiros de domingo. Mas os reflexosda crise vão fazer-se sentir basicamente nos espectáculos musicais. Marco Leal salienta que aPraça da Freguesias irá manter-se, mas o mesmo não acontece no que toca ao espectáculo musi-cal principal no largo da câmara, na sexta-feira de madrugada. Em alternativa, a câmara apostaem várias bandinhas de rua que passarão durante a madrugada pelo local. Contudo, irão manter-se a noite de fados no Largo de Santo António e os arraiais nos Largos do Rossio e Palmela.

M.A.R.

Vila Franca, Azambuja e Benavente

nas listas de deputados

As eleições legislativas que se aproximam vão contar com candidatos a deputados oriundos dosconcelhos de Vila Franca de Xira, Azambuja e Alenquer. Todavia, a grande maioria não teráhipóteses de elegibilidade, tendo em conta as percentagens habitualmente recolhidas pelos par-tidos que representam e os lugares disponíveis em cada círculo eleitoral. Melhores perspectivasparece ter a povoense Odete Silva, 15ª. na lista do PSD pelo círculo de Lisboa, onde também estácolocado Gonçalo Xufre (Alverca). Já o PS de Vila Franca de Xira indicou três candidatas a de-putadas, Carla Sousa (Póvoa), Fátima Nunes (Alverca) e Fátima Pires (Vila Franca).O PCP tem nas listas de Lisboa Ernesto Ferreira e Luís Capucha Pereira e o Partido Ecologista“Os Verdes” indica Dulce Arrojado. No concelho de Azambuja apenas o PS e PSD apresentaramcandidatos à Assembleia da República. Do lado do PSD, a concelhia indicou Pedro Coelho eRicardo Dias, presidente da concelhia e da JSD respectivamente. José Paulo Pereira a lista detrês nomes a candidatos. O PS de Azambuja aposta também em mulheres para se fazer represen-tar. São os casos de Natacha Correia e Patrícia Luís. Já no círculo de Santarém, Ana Casquinha,presidente da concelhia do PS de Benavente, é a número 8 da lista socialista para as legislativas.

Fecho do infantário foi irregular

Carlos Lourenço

revoltado com

compensações da

Ota abaixo dos 5%As compensações da Ota ainda não estão sequer concretizadas a 5%. O presidente da

Comunidade Intermunicipal do Oeste diz que o actual ministro das Obras Públicas “andou a

empatar” a situação.

“O actualministro dasObras Públicasnão percebe nadado assunto”

Azambuja

Samora Correia tem feira anual

A tradicional feira anual de Samora Correia realiza-se de 28 de Abril a 2 de Maio. O eventoinclui cinco largadas de toiros que se realizam já amanhã quinta-feira (19h00), na sexta (19h00),no sábado (18h00), no domingo (10h30) e na segunda-feira (19h00). O recinto e as actividadesda feira estarão abertos nas quinta e sexta-feira das 18h00 às 24h00, no fim-de-semana das14h00 às 24h00 e na segunda-feira das 18h00 às 23h30.

Benavente aposta nos petiscos

Em Benavente, a Comissão de Festas de Nossa Senhora da Paz organiza, nos dias 30 de Abril e1 de Maio, uma Feira de Petiscos. A iniciativa realiza-se no auditório da Senhora da Paz e terádisponíveis ao mais variados petiscos regionais, desde os pipis às moelas, passando pelas iscas,pelas orelhas de porco ou pelo bacalhau assado.

O CANT “ARRUDA” promove na tarde dopróximo sábado um festival internacional de

grupos de canto. O espectáculo realiza-se apartir das 16h no auditório municipal e conta

com a participação dos grupos Grace 2Portugal (EUA), e GLCA High School

(Loures).

Page 19: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

1927de Abril de 2011

Resultados da 27ª. Jornada

Vialonga 2-1 Ponterrol

Loures 4-0 Encarnacense

LAVelha - F.Benfica(suspenso)

A Charneca 0-2 Pêro Pinhei.

Alta Lisboa 2-0 U. Tires

Lourel 2-1 Lourinhanense

Algés 5-2 A Cacém

Montelavar 1-0 Ericeirense

Vilafranquense mantém-se na luta

Embora não tenha jogado na última jornada, disputada no dia 17, devido à desistência do Moscavide,

o Vilafranquense mantém-se no topo da tabela e beneficiou, também, da derrota do Ponterrolense em

Vialonga. Com esta vitória, os homens de Vialonga voltaram-se a aproximar-se do topo e estão,

agora, na oitava posição, a 3 pontos do Vilafranquense e a 7 do segundo colocado, que é o Futebol

Benfica.

Na próxima jornada, marcada para dia 1, o Vilafranquense recebe o lanterna-vermelha Algés e o

Vialonga visita a Lourinhã. Na disputa dos lugares cimeiros saliência, ainda, para o Ponterrolense-

Loures e para o Futebol Benfica-Alta de Lisboa. A seis jornadas do fim ainda tudo pode acontecer

nos primeiros lugares desta Divisão de Honra de Lisboa.

Resultados 27ª. Jornada

Povoense 2-2 Alverca

Bucelenses 1-1 Murteirense

Castanheira 0-2 VF Rosário

UDRecreio 2-3 V. Pinheiro

Coutada 2-1 São Pedro

Santa Iria 6-0 Casalinhense

Monte Agraço 0-1 Bocal

Arneiros 2-2 Jeromelo

Alverca

empata na

Póvoa

O dérbi da zona sul do concelho de Vila Franca de Xira terminou empatado. Povoense e Alverca

somaram um ponto depois do 2-2 final, um resultado mais favorável para o Alverca, que manteve

seguro o segundo lugar, do que para o Povoense que precisa de mais pontos para tentar evitar a desci-

da. O Alverca beneficiou, ainda, do empate caseiros cedido pelo Bucelenses, mas viu o Vila Franca

do Rosário afastar-se mais um pouco na liderança da I Distrital Série 1.

O Castanheira não conseguiu evitar a derrota caseira frente ao líder e ainda não está tranquilo. O

mesmo acontece com o União de Vila Nova da Rainha, que perdeu em casa com o Venda do

Pinheiro.

Na próxima jornada, o Alverca recebe o Monte Agraço, o Castanheira tem deslocação difícil à Venda

do Pinheiro e o Povoense visita o São Pedro, num jogo muito importante, onde os homens da Póvoa

precisam de arrancar uma vitória. Já o União e Recreio recebe o Bucelenses.

Resultados da 9ª. Jornada

Amiense 0-0 Benavente

U. Tomar 2-1 Samora

Pego 0-1 Ouriquense

Samora confirma descida

O Grupo Desportivo de Samora Correia somou mais duas derrotas nas duas últimas jornadas,

primeiro em Benavente e, na passada segunda-feira, em Tomar e confirmou a descida de divisão.

Bem melhor esteve o Benavente nesta série da permanência. Na segunda-feira empatou em Amiais

e, se ganhar o último jogo, sairá vencedor da série.

Divisão Distrital AF Lisboa

1ª. Divisão Distrital de Lisboa – Série 1

Divisão Principal de Santarém

Alverca vence Taça Centenário

da Associação de Lisboa

Foi arrancada a ferros mas foi também por isso ainda mais saborosa

a vitória do futebol Clube de Alverca na final da Taça Centenário da

Associação de Futebol de Lisboa (AFL). Depois de um empate a 3

golos no tempo regulamentar, Alverca e Vila Franca do Rosário decidiram

quem levava a ambicionada taça na marcação de grandes penalidades. E aí o

Alverca foi bem mais eficiente ganhando por 5-3. Uma vitória suada mas muito significati-

va para a equipa do concelho de Vila Franca de Xira, que fez uma carreira excelente na prova

e derrotou na final o seu grande rival da série 1 da I Divisão Distrital da AFL.

Os homens de Alverca começaram por eliminar o Talaíde na primeira eliminatória por 2-0.

Participaram 56 equipas nesta prova da AFL e, na segunda ronda, o Alverca goleou o União

das Mercês por 7-0. Seguiram-se três vitórias por 2-1 frente a rivais da Divisão de Honra de

Lisboa, Montelavarenses, Charneca e Futebol Benfica. Mais difícil ainda adivinhava-se a

recepção ao Pêro Pinheiro, líder da Divisão de Honra e sério candidato a subir aos nacionais.

A equipa de Alverca não se atemorizou com o escalão superior do adversário e ganhou por

1-0 no jogo das meias-finais.

Finalmente no dia 22, em Sacavém, o Alverca somou a sétima vitória e conquistou a taça que

assinala também o centenário da Associação de Futebol de Lisboa.

J.T.

Vila Franca recebe nacional de

Muay Thai

O IV Campeonato Nacional de Muay Thai realiza-se, no próximo dia 7, no pavilhão da

União Desportiva Vilafranquense. Entre as 10h00 e as 18h00 passarão muitas dezenas de

atletas pelo recinto, numa iniciativa organizada pela Federação Portuguesa de Muay Thai

com o apoio da UDV.

Já no dia 9 de Abril foi a cidade de Alverca a receber o XIII Campeonato de Kenpo, uma ini-

ciativa do Centro Social e Cultural do Bom Sucesso realizada no pavilhão do Alverca, numa

parceria que envolveu também a Federação Portuguesa de Kosho Kenpo

O FUTEBOL CLUBE DE ALVERCA quer recuperar a

tradição dos bailes populares e organiza, na noite do

próximo dia 7 (21h30), um baile com o conjunto

Octopus. Uma iniciativa que se realiza no pavilhão da

colectividade com o objectivo de fazer "reviver os

famosos bailes do FCA”.

J V E D Golos P

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Page 20: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

20DESPORTO

voz ribatejana #11

5ª feira - 21 de Abril

Sábado - 23 de Abril

Domingo - 24 de Abril

6ª feira - 22 de Abril

Jorge Talixa

Voz Ribatejana - Que bal-

anço é que faz desta edição

do Xirabasket em termos

competitivos e de adesão do

público?

Rui Silva - Apesar das

enormes dificuldades finan-

ceiras colocadas este ano pelos

patrocinadores e pelas enti-

dades que normalmente

apoiam o torneio, fazemos

uma avaliação muito boa do

produto final.

Em termos competitivos, ficá-

mos um pouco abaixo do que

esperávamos, pois algumas

formações não trouxeram os

seus melhores atletas para o

torneio, por neste mesmo fim

de semana se realizarem jogos

dos campeonatos nacionais.

No entanto, assistimos a meia

dúzia de jogos com incerteza

no resultado.

Como é que avalia a

prestação das equipas da

UDV?

Este foi o melhor ano em ter-

mos de resultados até à altura,

pois alcançámos duas finais

nos escalões de Sub-14

(Iniciados) e Sub-16

(Cadetes), em relação aos Sub-

18 (Juniores) ficaram na 6ª

posição (última).

Os apoios terão ficado um

pouco aquém das expectati-

vas, acredita que num futuro

próximo haverá mais sensi-

bilidade das diferentes enti-

dades para a importância

deste torneio?

Sinceramente, como já referi,

as dificuldades foram e serão

muitas nos tempos que se aviz-

inham, estamos certos que o

próximo ano vai ser difícil

para realizar de novo o 22º

Xirabasket, mas vamos trabal-

har para conseguir, tal como

fizemos este ano.

Nesta altura já não é apenas

um problema de sensibilidade

no País virado apenas para o

futebol, é mesmo um proble-

ma económico que nos afecta

a todos e, por conseguinte, as

actividades de competitivas.

Quais são as ambições e os

objectivos da secção de bas-

quetebol da UDV para as

próximas épocas?

De há 4 anos a esta parte, o

objectivo da secção é formar

jovens para o seu futuro,

respeito pelos adversários e,

acima de tudo, darem tudo dia-

a-dia nos treinos e na sua vida

escolar, pois são de extrema

importância para nós os resul-

tados escolares dos nossos

atletas.

Desde 2007 que a secção de

basquetebol movimenta perto

de uma centena de atletas em

todos os escalões masculinos

(Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-

14; Sub-16, Sub-18 e

Seniores). Desde 2009 que nos

escalões de Sub-14, Sub-16 e

Sub-18, as nossas equipas situ-

am-se no top 8 do Distrito de

Lisboa, pelo que nesta altura

desejamos melhorar a quali-

dade, para podermos alcançar

ainda maiores êxitos

desportivos.

66 77

25 96

48 75

50 35

66 63

23 95

32 98

90 61

106 21

61 65

103 29

78 54

41 50

37 67

64 62

57 49

92 60

Ass. Lisboa FC Barreirense

Odisseia Vilafranquense

Estoril Belenenses

Vilafranquense CA Queluz

Fisica TV FC Barreirense

Ass. Lisboa Vilafranquense

San Antonio Caceres 2016 Estoril

Resultados

UDV atinge duas finais do XirabasketOs espanhóis do San Antonio Caceres ganharam o principal

torneio (Sub-18) da edição deste ano do Xirabasket, realizada,

de 21 a 24 de Abril, no pavilhão da União Desportiva

Vilafranquense. Com 250 praticantes distribuídos por 18

equipas, o Xirabasket já é o maior torneio nacional para

escalões jovens. As equipas do Vilafranquense também estiver-

am em foco, com os Sub-14 e os Sub-16 a atingirem as finais.

Paralelamente realizou-se também uma prova convívio para

equipas Sub-10. Em entrevista ao Voz Ribatejana, Rui Silva,

coordenador técnico do

basquetebol da União

D e s p o r t i v a

Vilafranquense faz

um balanço muito

positivo da prova,

mas admite que é

cada vez mais

difícil angariar os

necessários apoios.

Rui Silva, treinador de basquete da UDV

250 atletas e 23 jogos

A edição deste ano do Xirabasket movi-

mentou 250 praticantes distribuídos por

18 equipas. A organização envolveu 30

pessoas e foram entregues medalhas (ofer-

ecidas pela junta de freguesia) a todos os

jovens atletas participantes. O programa

incluiu, ainda, espectáculos de patinagem

(UDV) e danças de salão (Fábio e

Micaela).

Jovens basquetebolistas de Vila Franca

Foto

de

Fra

nci

sco S

erra

Page 21: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

2127de Abril de 2011

Os sub-14 da UniãoDesportiva Vilafranquenseconseguiram chegar à finaldo Xirabasket com umaexcelente exibição frente aoBarreirense, colectividadeda margem sul conhecidapelo bom trabalho que fazna formação. Os jovens deVila Franca dominaram apartida e ao intervalo já gan-havam por 30-14. DanielPinteia, residente em Povos,foi a figura mais emdestaque. Marcou os 8primeiros pontos da equipa erevelou uma grande dinâmi-ca de jogo. Já foi convocadopara a selecção de sub-14 enão esconde o sonho defazer carreira namodalidade.Começou nodesporto escolar e naSecundária Alves Redol e, hádois anos, resolveu apostarno Vilafranquense. Os resul-tados têm sido excelentespara este jovem descendentede uma família moldava rad-icada há cerca de 10 anos emPortugal. “Pensei que tinhaboa altura, depois comecei agostar e decidi vir para oVilafranquense”, contou ojovem de 13 anos ao VozRibatejana, frisando quegosta muito do clube e dopessoal da secção de bas-quetebol. “É uma boaequipa, é um bom clube etem boas condições para aprática do basquetebol. Osresultados são bons, pode-riam ser melhores, mas sãobons”, sustenta.Esta equipa da UDV é bas-tante jovem e tem sódois jogadores nosegundo ano deste escalão.Apesar disso, obteve umbom 12º. lugar entre as 29equipas que participaram noCampeonato Regional deLisboa. “Jogar no Benfica éo meu sonho”, sublinhaDaniel Pinteia, admitindoque, ultimamente, o bas-quetebol em Portugal “estáum bocado fraquinho”.“Acho que o pessoal liga

muito ao futebol eliga pouco àso u t r a s

modalidades. A televisãotambém tem alguma culpa,devia haver mais transmis-sões de outras modalidades.Também devia haver regrasque obrigassem at e rmais

portugueses, há muitosamericanos e espanhóis nasequipas profissionais”,lamenta o jovem vila-fran-quense, considerando que,assim, é muito difícil oaparecimento de novos val-ores portugueses. Sobre oXirabasket, Daniel Pinteiaacha que “é um torneioespectacular”, que propor-

ciona muito convívio entreas pessoas.

Ioan Antal quer chegar àNBA

Ioan Antal é outra dasfiguras dos sub-14 daUnião Vilafranquense.Nos últimos anosreduziram-se as colec-tividades que se dedicamao basquetebol nestaregião e muitos dos mel-

hores valores quesurgem procuram a

colectividade deVila Franca.Descendente deromenos, Ioan,de 13 anos, fre-quenta a escola

de Azambuja efoi atraído para o

Vi lafranquensepelos colegas Pedro e Bruno.“Achei que em Vila Francapodia desenvolver o meugosto pelo basquetebol”,explicou ao Voz Ribatejana,vincando que é uma modali-dade “muito movimentada,que exige esforço, inteligên-

cia, prática”.Normalmente a actuar

como extremo/poste, IoanAntal acha que as coisas

em Vila Franca têm corridomuito bem e sonha com umingresso na NBA, o campe-onato norte-americano que

é o expoente máximo dobasquetebol mundial.

“Gostaria de serjogador da NBA. Obasquetebol está

mais desenvolvidona América, gostava

de um dia ir para aNBA”, reafirma,

salientando que gostamuito do trabalho que está aser desenvolvido noVilafranquense. No final, os jovens de VilaFranca bateram oBarreirense por 50-35. Já nosábado, o jogo da final deescalão, frente à forte equipado Odisseia (Moscavide) rev-elou-se bem mais difícil. Osrapazes de Lisboa con-stituem uma das melhoresequipas nacionais nesteescalão de iniciados e gan-haram ao Vilafranquensepor 103-29. Já os sub-16 deVila Franca estiveram maisperto da vitória final umavez que perderam frente àselecção da Associação deLisboa por apenas oito pon-tos de diferença (57-49).

Daniel Pinteia sonhacom carreira no Benfica

Grande Rota dasLinhas de Torresem ArrudaA Câmara de Arruda dos Vinhos organiza, nopróximo sábado, um passeio pedestre intitula-do “Grande Rota das Linhas de Torres”. A con-centração está marcada para as 8h30 junto aoPalácio do Morgado e a partida será às 9h00.Os interessados poderão inscrever-se ainda atéamanhã, dia 28, na Gesruda (piscinas munici-pais) e no Posto de Turismo.

Salvaterrapromove Rota doTrabalhador

Estão abertas as inscrições para mais uma cam-inhada, denominada “Rota do Trabalhador”,no Município de Salvaterra de Magos. A cam-inhada terá lugar no próximo dia 1 de Maio edecorrerá na Barragem de Magos, com um per-curso compreendido entre os oito quilómetros,designado de percurso fácil.A concentração dos participantes está marcadapara as 09h00, no local, e o início da caminha-da programado para meia hora depois. Talcomo em anos anteriores espera-se uma grandeadesão de pessoas a esta iniciativa, queenvolve normalmente caminheiros de váriasfaixas etárias, que para além do fomento daprática desportiva, engloba também o saudávelcontacto com a natureza, bem como uma me-lhor compreensão da mesma. Esta iniciativa

tem ainda como objectivo levar à descobertados caminheiros os vários lugares doMunicípio de Salvaterra de Magos. Para mais informações e inscrições pode diri-gir-se às juntas de freguesia do concelho ou àsPiscinas Municipais de Salvaterra. A inscriçãoterá um custo de dois euros por participante,que contempla seguro e ainda uma T-shirt.

Hugo Clarimundo

Diogo Batistacampeão de duplomini-trampolimDiogo Batista, ginasta do clube de Trampolinsde Salvaterra, sagrou-se campeão nacional nacategoria Júnior Elite Nacional noCampeonato Nacional de Duplo Mini-tram-polim realizado nos dias 16 e 17 de Abril, emLoulé.Na mesma prova, a também salvaterrenseAndreia Robalo foi vice-campeã no escalãoSénior Elite Nacional.Esta era a segunda prova, de um conjunto detrês, para a definição da selecção portuguesaque vai participar no próximo Campeonato doMundo por Idades. Ana Gomes, Diogo Batistae Rafael Holzheimer, todos dos Trampolins deSalvaterra, já conseguiram os requisitos míni-mos para poderem marcar presença naquelacompetição internacional.Em Loulé, Ana Gomes (Júnior Elite Nacional)e Ana Robalo (Sénior Elite Nacional) tambémregistaram uma boa prestação, assim comoRafael Holzheimer, ginasta do escalão SéniorElite Nacional que alcançou o 7º lugar.

Salvatarra de Magos

“ALIMENTAÇÃO NOS IDOSOS” é o tema de umasessão que se realiza, na tarde do próximo dia 11, nas

instalações da SANTA CASA DA MISERICÓRDIADE VILA FRANCA DE XIRA. Uma iniciativa da

instituição vila-franquense em parceria com opelouro de acção social da Câmara.

Daniel Pinteia

Ioan Antal

Diogo Batista em acção

Andreia Robalo no pódio

Equipa espanhola de Caceres

Page 22: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

Vila Franca de XiraExposição de Cerâmica, deSofia Bessa , de 7 de Maio a11 de Junho, na GaleriaMunicipal do Palácio daQuinta da Piedade, Póvoa deSanta Iria;Exposição “MulheresPrémio Nobel” , de 8 de Maioa 9 de Junho, na BibliotecaMunicipal de Vila Franca.Comemorações doCentenário de Alves Redol:Mês de Maio: Feira daLeitura, todos os sábados,durante o dia, na RuaAlmirante Cândido dos Reis;dia 14, às 16h00, apresen-tação do livro “Fotobiografiade Alves Redol” de JoãoMadeira, no Museu do Neo-Realismo; dia 15, “Percursosde Redol”, viagem à Nazaré eao Mosteiro de Alcobaça,baseado na obra um Fenda naMuralha.Ciclo de Conversas - DarVida aos Anos: “EducaçãoEmocional: Aprender a serFeliz" , dia 2 de Maio, das16h00 às 17h30, umaIniciativa da UniversidadeSénior de Vila Franca deXira, a decorrer no PalácioQuinta da Piedade, na Póvoade Santa Iria.Ciclo de Conversas: “Alimentação nos Idosos" ,dia 11 de Maio, às 14h30, naSanta Casa da Misericórdiade Vila Franca de Xira.

AlenquerExposição alusiva ao “14ºAniversário da BibliotecaMunicipal” de 2 a 31 deMaio, na BibliotecaMunicipal de Alenquer.Dia 17 de Maio, às 15h00,actividades destinadas a cri-anças e idosos e bolo deaniversário.Exposição "O campo domeu coração" , de JorgeAlexandre, de 7 Maio a 7 deJunho, no Portal da Rota daVinha e do Vinho, deAlenquer.Prova de Vinho “(H)À provade vinhos” , dia 7 de Maio,das 16 às 19h00, no Portal daRota da Vinha e do Vinho, emAlenquer.Comemoração do DiaMundial da Dança (29 deabril), dia 15 de Maio, às15h00, na Sede do RanchoFolclórico do Carregado.Festas do Império do DivinoEspírito Santo , até 12 deJunho, em vários locais deAlenquer.Cinema: Filmes em Maio: dia1, às 17h00 “Cisne Negro”;dias 6 e 7, às 21h30 e dia 8,às 17h00 “Entrelaçados (ver-são portuguesa)” Arruda dos VinhosExposição de Escultura ePintura de Rogério Abreu,Rodrigo Gross, FranciscoGeraldo e Juan Charro, até 4de Maio, na Galeria

Municipal.Primavera dos Poetas -Fernando Pessoa: "Cavaleirode coisa nenhuma", comCatarina Gaspar, dia 06 deMaio, às 21h00, na BibliotecaMunicipal de Arruda dosVinhos.

Azambuja“XII Edição das Tasquinhasde Alcoentre” , até 1 deMaio, no Largo dosBombeiros, em Alcoentre.“Vacada” , dia 1 de Maio, naAzambuja. Org: RanchoFolclórico Ceifeiras eCampinos de Azambuja.XIII Mês da CulturaTauromáquica - O Ribatejono seu melhor, de 7 a 29Maio, na Azambuja.Inauguração às 17h00 naIgreja Matriz de Azambujacom Missa em Fado.VIII Encontro Caminheirosdas Virtudes, 12km, dia 08de Maio, às 09h00, nasVirtudes. Org: AssociaçãoCultural e Recreativa deVirtudes

BenaventeExposição “Terra deTapadas” , até 15 de Maio, naGaleria 2 - Palácio doInfantado - Samora Correia;Exposição de Fotografia “O1º de Maio de 1974” , até 21de Maio, no Museu MunicipalBenavente.Exposição de Pintura a Óleode Helena Lobato , até 14 deMaio, no Centro Cultural deSamora Correia.Feira Anual de SamoraCorreia, até 02 de Maio, emSamora Correia. Org: Juntade Freguesia de SamoraCorreia.Feira dos Petiscos , até 01 deMaio, no Auditório de N.ªSr.ª da Paz Benavente. Org:Comissão de Festas de N.ªSr.ª da Paz

Salvaterra de MagosRota Pedestre “Rota doTrabalhador” , dia 1 deMaio, na Barragem de Magos.

Sobral de Monte AgraçoExposição de Cerâmica “Emnome da Terra” de TeresaPonte, até 07 de Maio, naGaleria Municipal de Sobralde Monte Agraço;

SantarémExposição de pintura:“Contrastes” , de Maria JoãoRoque, até 1 de Maio, naCasa do Brasil.Exposição de Pintura“Máscaras” , do pintorJoaquim António Ramos, de 6a 29 de Maio, na Casa doBrasil. Inauguração dia 6 deMaio às 18h30.

coordenação António Preto

Agenda Cultural

22CULTURA

voz ribatejana #11

Jorge Talixa

Ricardo Levesinho acredita que, ape-sar da crise, a temporada de 2011 naPraça de Toiros Palha Blanco serábastante positiva, apostando noreforço das parcerias com as enti-dades locais e na realização de novasiniciativas que levem público à praçavila-franquense. A corrida de dia 8 deMaio, que a empresa Tauroleve decid-iu manter apesar da decisão camaráriade não realizar este ano o Salão doCavalo, é um primeiro exemplo dissoe vai envolver uma ligação inéditacom uma grande exposição de carrosclássicos. Para 1 de Julho está jádefinida outra novidade, a nocturnade sexta-feira do Colete Encarnadoterá transmissão televisiva na RTP. Edurante o Verão adivinham-se maisalgumas iniciativas no campo damúsica.“Acredito que, se não estivermos pre-

ocupados, estamos completa-mente a leste das ver-

dadeira situação doPaís. Acho que tem

que haver umap r e o c u -

pação responsável com esse assunto.Também acredito que se fizermos ascoisas por gosto e com mais-valias, aspessoas vão afluir à Palha Blanco eter gosto nisso”, sublinha RicardoLevesinho, em declarações ao VozRibatejana, admitindo que as pessoas“vão ser cada vez mais selectivas” eque em vez de irem a dois ou trêsespectáculos poderão ir só àquele queconsideram que tem maiores pontosde interesse. “Esse é o caminho queentendemos que deve ser o nosso, édar o máximo dos máximos para quenada falte e para que os espectáculosresultem”, acrescenta o empresáriovila-franquense que, para já, não querlevantar muito o véu sobre os espec-táculos do Colete Encarnado e sobre afeira taurina de Outubro, que tem esteano o aliciante e a responsabilidadeacrescida deassinalaros 110anos daP r a ç a

Palha Blanco.“No Colete Encarnado a novidade é atransmissão televisiva na sexta-feiradia 1 de Julho. Fizeram-nos o conviteda RTP e tive muito gosto em aceitar,foi uma alegria, uma alegria por serpor convite e uma alegria ouvir aspalavras simpáticas que as pessoasnos dirigiram. Por outro, uma alegriaporque somos desta terra e acho que éimportante para esta terra receber oMundo. Já estamos a trabalhar nessaparte toda da logística dessa organiza-ção”, assegura Ricardo Levesinho,referindo que a Tauroleve tambémestá a trabalhar nos cartéis, procuran-do, momento a momento, fazer o mel-hor. “Estamos numa fase precoce datemporada, acho que é importantecomeçar a ver os primeiros passos,para podermos, depois, criar dinâmica

c o me s p e c -

t á c u -l o sq u e

resul-t e m .

Iremos,

Pela primeira vez em Portugal, Vila Franca de Xiraserá palco, no próximo dia 8 de Maio, de uma iniciati-va inédita. Uma corrida de toiros associada a umaexposição de carros clássicos. A ideia partiu deHipólito Cabaço, há muitos anos ligado aos clássicos,e do pintor Jorge Alexandre. O segundo fez a pontecom Ricardo Levesinho e a receptividade foi imediata.“É um sonho antigo poder juntar estas duas vertentes,os clássicos e a tauromaquia”, explicou HipólitoCabaço, ele próprio um antigo forcado amador, ao VozRibatejana. “Logo na primeira abordagem o RicardoLevesinho deu-nos uma abertura total para podermosjuntar os clássicos e a tauromaquia. Penso que vai sermuito bom para as duas partes”, refere HipólitoCabaço, frisando que já estão inscritos mais de 50automóveis clássicos e que a Tauroleve manifestoutambém todo o seu apoio a esta parceria oferecendo umbilhete para a corrida de dia 8 a cada um dos inscritos. “Esta associação com os clássicos acho que vai seruma coisa muito bonita. Foi uma decisão conjunta que

me satisfez muito e que vaide encontro a essa diversi-dade bonita de um espec-táculo a que as pessoas se

sintam tentadas a vir. Achoque as mais-valias são isso

mesmo, criar um pouco mais deentusiasmo para que as pessoas ven-

ham até nós. Acho que esse vai ser o caminho para pas-sarmos por esta fase menos boa da economia de formapositiva”, sustenta, por seu lado, Ricardo Levesinho.Hipólito Cabaço acrescenta que a adesão tem sidomuito boa e que os participantes vão concentrar-se namanhã (9h00) de dia 8 no largo da estação de VilaFranca, seguem depois para uma visita ao Museu do Are regressam a Vila Franca para almoçarem no LezíriaParque Hotel. Depois do almoço, os carros serãoexpostos no Parque Urbano do Cevadeiro e 12 dosmais antigos estarão expostos na própria arena daPalha Blanco antes da corrida. “Há uma plêiade muitogrande de automóveis clássicos no concelho e nestaregião, automóveis esses que não têm sido mostradosàs pessoas. Com estas iniciativas tentamos mostrar aoshabitantes de Vila rança essas obras de arte”, refereHipólito Cabaço, estimando que cerca de 70% dosinscritos residem no Município vila-franquense. Asinscrições ainda estão abertas, são ilimitadas e os par-ticipantes pagam apenas o almoço, tendo direito a umconvite para a corrida de toiros.

Vila Franca acolhe, no próximo dia 8, uma iniciativa inédita que associa uma corrida de toiros e uma exposiçãode automóveis clássicos.

Clássicosgarantem iniciativainédita a 8 de Maio

Toiros e carros clássicosjuntos na Palha Blanco

Page 23: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

2327de Abril de 2011 TAUROMAQUIA“

50% VENDIDO!

Alternativa de MarceloMendes com Rouxinol eRibeiroA corrida de 8 de Maio na Palha Blanco vai ficarmarcada também pela alternativa do jovem cavaleiroMarcelo Mendes. Figuras destacadas do panoramataurino nacional como são Luís Rouxinol e VítorRibeiro completam o cartel. “É uma data que estácada vez mais a afirmar-se e, de ano para ano,temos conseguidoaumentar a afluên-cia de público.Estamos aqui paracolaborar ao máxi-mo e dentro desseespírito criámosuma corrida queacho que tem osingredientes impor-tantes para resul-tar”, salientaRicardo Levesinho. “Contratámos oLuís Rouxinol, que éuma primeira figura da tauromaquia nacional, oVítor Ribeiro, que também teve um ano de 2010extraordinário, e vamos terá a alternativa doMarcelo Mendes, um cavaleiro radicado em TorresVedras. É uma corrida com toiros de Pedro CanasVigouroux, também radicado aqui em Vila Franca.No meu entender é uma corrida forte”, conclui oempresário.

momento a momento, fazer a

melhor avaliação para termos

maiores probabilidades de

êxito”.

Para Outubro, o empresário

adianta apenas que será uma

feira taurina de “muita respon-

sabilidade”, porque vai ser um

marco na história da Palha

Blanco. “A nossa obrigação é

cuidá-la e dar-lhe a maior cate-

goria possível. E estamos a tra-

balhar nesse sentido. Quero

crer que dentro de mais 1 a 2

meses já conseguimos con-

cretizar todas as ideias que

temos para a feira, para poder-

mos criar momentos que pos-

sam resultar e acredito que vão

ser coisas bonitas e que Vila

Franca vai ser vista como algo

de muito especial na tauro-

maquia portuguesa”,

prossegue.

Preços simbólicos para

jovens

Neste panorama de crise, os

preços dos bilhetes pesam na

bolsa de cada um. A Tauroleve

garante que está também a tra-

balhar no sentido de ajustar

preços e de apresentar outras

alternativas. “Queremos sem-

pre apresentar os preços dos

bilhetes mais baratos, só que

temos dificuldade em baixar os

nossos custos e esta fórmula

matemática é muito complica-

da de gerir. Estamos a trabalhar

para ter os mínimos preços

possíveis e para conseguir

preços muito convidativos para

que as pessoas venham aos

toiros. Tentamos que as pes-

soas venham até nós, para que

seja um projecto global e só

assim conseguiremos baixar

um pouco os preços”, sustenta

Ricardo Levesinho, con-

siderando que a Palha Blanco

tem um leque de preços de bil-

hetes acessível e com alternati-

vas para todas as bolsas.

“Temos preços de 10, 12, 15

euros. Temos muitos preços

acessíveis e quero crer que não

será por esse motivo que as

pessoas possam não vir. Claro

que a questão social para nós é

importante, a partir do Colete

Encarnado vamos criar

condições para que os jovens

venham à Palha Blanco a

preços simbólicos. Isso vai

facilitar a vida aos próprios

agregados familiares que não

comportam o custo de 3 ou 4

pessoas.

Estamos a estudar situações

em que podemos associar bil-

hetes muito bonificados para

os jovens, que representem um

peso menor para a família”,

afiança.

Campo Pequeno homenageia

José Falcão em Agosto

A Sociedade do Campo Pequeno já divulgou o seu calendário de corri-

das até Outubro. Destacam-se, já no próximo dia 5 de Maio, um espec-

táculo com algumas das principais figuras do toureio a cavalo ibérico.

Actuam os cavaleiros António Ribeiro Telles, João Moura Jr. E Pablo

Hermoso de Mendoza e os forcados amadores de Montemor e de

Coruche.

Já no dia 19 Maio, a corrida do aniversário da reinauguração do Campo

Pequeno junta os cavaleiros Joaquim Bastinhas e Luís Rouxinol e os

matadores de toiros António Ferrera e Alejandro Talavante. Pegam os

forcados da Tertúlia Terceirense.

Os Forcados Amadores de Vila Franca de Xira actuarão no Campo

Pequeno na corrida de 2 de Junho. E está prevista para 11 de Agosto uma

corrida mista de homenagem ao malogrado matador de toiros vila-fran-

quense José Falcão, quando se assinalam os 37 anos da sua morte.

Foto

de

Ana

Ser

ra

Page 24: VOZ RIBATEJA EDIÇÃO COMPETA 27 ABRIL

Voz Ribatejana“

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As autarquias da região promoveram um conjuntodiversificado de actividades comemorativas dos 37anos da Revolução de Abril. Nalguns casos, a con-tenção financeira e o fim-de-semana pascal levaram àorganização de programas muito limitados, como o foio caso do Município de Vila Franca de Xira que con-centrou as comemorações na habitual sessão soleneorganizada pela Assembleia Municipal. Outros, comoBenavente, mantiveram um programa mais alargado,com realce para os desfiles de colectividades e insti-tuições locais.Mas as comemorações não se resumiram à passadasegunda-feira e várias iniciativas integradas nas cele-brações de Abril vão decorrer ainda até meados deMaio. Em Arruda dos Vinhos, na Biblioteca MunicipalIrene Lisboa, está patente até dia 30, a exposição “25 deAbril em fotografias”. Já em Benavente, a exposição“1º. de Maio de 1974” vai estar patente até 21 de Maiono Museu Municipal. Uma mostra de 60 fotografiassobre o primeiro Dia do Trabalhador depois da implan-tação da democracia em Portugal.A Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira programouum conjunto de actividades para os próximos dias, acomeçar já hoje de manhã, na Escola Sousa Martins,com uma acção de sensibilização para a prevençãorodoviária intitulada “Escolinha de Trânsito”.Amanhã, dia 28, será inaugurada (20h45) na galeria dajunta vila-franquense a exposição “Avieiros”, com tra-balhos de mestre José Manuel Soares. Segue-se maisuma sessão do Observatório da Inovação e doDesenvolvimento Local, desta vez sobre o tema“Património Natural: potencialidades e valências”.Já na sexta-feira, dia 29, realiza-se (21h00) o passeiopedestre “Olhos de Água”, com a colaboração do Clubede Campismo “As Sentinelas” e concentração junto àsede desta colectividade, na Rua Miguel Bombarda. Oauditório da Junta de Vila Franca recebe, no dia 1(18h00), um ensaio aberto do Coro Notas Soltas.Já no dia 11, a Junta de Freguesia de Vila Franca deXira organiza um encontro internacional sobre com-bate à pobreza e exclusão social (21h00), que contarácom a participação de peritos universitários interna-cionais.

Comemorações do 25 de Abril prolongam-se até Maio

Alvercaassinalasextoaniversárioda igreja

O sexto aniversário daIgreja dos Pastorinhosde Alverca vai ser assi-nalado com um conjuntode actividades agen-dadas para o próximofim-de-semana. O pontoalto será no dia 1, commissa solene (11h00),durante a qual será ben-zida a imagem de JoãoPaulo II e onde váriascrianças serão con-sagradas aosPastorinhos.Já na noite de dia 30, apartir das 21h00 haverávigília com cânticos eserá feita uma apresen-tação da vida de JoãoPaulo II por jovens e cri-anças da catequese e porescuteiros locais. Entreas 23h30 e as 8h00haverá, depois, adoraçãoeucarística animada pordiferentes grupos emovimentos da comu-nidade paroquial. Às10h00 de domingo real-iza-se um concerto decarrilhão em home-nagem ao Papa JoãoPaulo II.

Os alunos do curso de Animação Socio-Cultural da EscolaProfisisonal Gustave Eiffel de Arruda dos Vinhos apresen-taram a peça “Da Coroa ao Cravo, Canções da NossaHistória”, no auditório muinicipal da vila.

Os desfiles do Movimento Associativo marcaram ascomemorações de Abril em Benavente (esquerda) e emSamora Correia (direita).

O município de Azambujaapostou numa tarde de folclore

Contenção

limitou

actividades