Voz Off Junho

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NEWSLETTER INFORMATIVA Nº9 . JUNHO. 2011

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Newsletter informativa do Cluster da Mobilidade

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NEWSLETTER INFORMATIVANº9 . JUNHO. 2011

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EDITORIAL EDIÇÃO06. 2011

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No ambiente de crise económica e potencial nova crise financeira que a Europa vive, o salão aeronáutico de Le Bourget conseguiu trazer alguma animação à indústria da mobilidade. Durante o evento, os eternos rivais Airbus e Boeing anunciaram volumes significativos de encomendas dos mais recentes modelos, evidenciando uma tendência crescente do sector de transporte aéreo. Modelos como o Airbus A320neo e as novas versões do 737 e 747 da Boeing, são os que maior destaque têm tido nas novas encomendas, sendo de realçar que a grande quantidade das encomendas anunciadas destinam-se ao mercado asiático. Este salão foi ainda referência pela presença de peso da delegação portuguesa, com 37 empresas, associações e centros de I&D representados.

De acordo com a Airbus, apenas duas encomendas num total de 225 aviões, se destinam a duas companhias asiáticas, uma da Indonésia e outra da Malásia. Esta evidência surge como que a confirmar o que tem vindo a ser anunciado em pequenas notícias desde há meses: o mercado asiático no domínio da aeronáutica está claramente a preparar-se para ultrapassar o Europeu e Norte-Americano. Efectivamente, desde o início do ano têm surgido diversas notícias referindo não apenas encomendas de aviões por companhias asiáticas, mas ainda investimentos industriais, nomeadamente na China. O facto de o mercado chinês no sector automóvel ter ultrapassado o mercado Norte-Americano em volume de vendas, foi o primeiro sinal desta “transferência” de consumo. A reforçar isto mesmo surgem

novos anúncios de investimentos industriais a serem realizados na China por OEMs ocidentais e japonesas. A Volvo investe 500 milhões de euros numa segunda fábrica, a Nissan aumenta a capacidade em cerca de 600 mil veículos e a própria CaetanoBus investe em duas novas fábricas na China.

Tendo em consideração o estado de crescimento das economias asiáticas e a situação e tendência económica e financeira das economias ocidentais, surge a questão sobre qual o papel destas economias a nível mundial, e a longo prazo. Nomeadamente para países como Portugal, com um tecido empresarial formado na quase totalidade por PMEs, de que forma é que estas se podem posicionar para poderem continuar competitivas? Esta é uma questão recorrente, e uma das respostas mais consensuais é que este posicionamento seja feito através de uma especialização em tecnologias, processos ou produtos de nicho. Aliás, esta é uma das estratégias definidas para o Cluster da Mobilidade e que no mês de Junho teve mais um exemplo paradigmático. A Siemens assinou um memorando de entendimento visando o desenvolvimento, teste e demonstração de sistemas de carregamento para veículos eléctricos. Portugal foi escolhido pelo esforço e experiência já demonstrado neste domínio, fruto da especialização que tem sido feita na mobilidade eléctrica, através do programa MOBI.E e mais recentemente pelo esforço mobilizador na iniciativa MOBICAR.

A escolha de domínios de especialização e diferenciação, tirando partido de factores como a dimensão do país, a flexibilidade do tecido empresarial e a capacidade para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e serviços, é sem dúvida de grande importância estratégica para o desenvolvimento sustentado e permanente da indústria da mobilidade.

Bernardo Sousa Ribeiro

A equipa VOZOFF

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O facto da indústria da mobilidade e a indústria automóvel em particular estarem a sofrer uma mudança de paradigma é sobejamente divulgado. Sabe-se que a mobilidade eléctrica ganha cada vez mais relevância no panorama da mobilidade urbana, mas para a indústria automóvel importa saber qual será efectivamente o caminho a percorrer e quais as consequências que esta mudança de paradigma acarreta, sobretudo ao nível do produto, ou seja do automóvel.

Como em qualquer outro sector industrial, a mudança de paradigma é provocada pela alteração de condições e comportamentos do consumidor uma vez que este é quem no final será o comprador e utilizador de um automóvel. Importa por isso perceber qual ou quais as tendências de comportamentos e de consumo, bem como necessidades que a população global tem vindo a assumir ou registar.

Uma das primeiras vertentes que deve ser analisada refere-se às alterações a nível demográfico global e regional que se têm vindo a registar e as respectivas projecções futuras. Neste domínio existem duas tendências que claramente ditam dois tipos diferentes de necessidades no que se refere à mobilidade de pessoas. Por um lado, e segundo as estatísticas da ONU, desde 2010 que a população mundial residente em centros urbanos ultrapassou a quantidade de pessoas que vivem nas zonas rurais. Este indicador com tendência para aumentar durante os próximos anos conduzirá à formação das chamadas MegaCities que correspondem a centros urbanos, muitas

vezes resultantes da fusão de diversas cidades (do ponto de vista administrativo) numa área urbana com mais de 10 milhões de habitantes. Neste momento existem já em todo o mundo 22 MegaCities, mas este número tenderá naturalmente a aumentar prevendo-se a existência de 30 MegaCities em 2025.

Se se pensar na mobilidade dentro desses centros urbanos, com todas as pessoas tendo necessidades específicas de deslocação em termos de horas e distâncias, obrigatoriamente terá de ser repensada toda a lógica inerente ao automóvel, como forma principal de mobilidade em ambiente urbano, desde a sua dimensão, a sua propulsão, o seu funcionamento e a sua utilização.

As principais Megacities em 2025 [Fonte: Frost&Sullivan]

A outra grande tendência que deve ser acompanhada e tida em consideração no desenvolvimento de novos produtos para a mobilidade relaciona-se com o envelhecimento da população. Segundo os dados da ONU a percentagem de população com idade superior a 65 anos está a subir com uma taxa considerável o que levará a que dentro de poucos anos esta faixa da população represente uma quantidade significativa de condutores que devido à sua forma física não terão a totalidade das suas capacidades para poderem conduzir com o mesmo nível de reflexos que os condutores mais jovens. E ainda assim, estas pessoas estarão em condições físicas de exercerem um sem número de outras actividades, mantendo as mesmas necessidades de mobilidade.

Evolução da população mundial e distribuição entre meio rural e urbano [Fonte: Divisão de População, ONU]

Evolução da população mundial e distribuição entre meio rural e urbano [Fonte: Divisão de População, ONU]

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Novos requisitos para a mobilidade

Quer o aumento da população e sobretudo da população residente em meios urbanos, quer o envelhecimento crescente levanta uma série de novos problemas à mobilidade de pessoas nas cidades. É forçoso que estes problemas sejam analisados pela actual indústria automóvel, conduzindo ao desenvolvimento de novas soluções, produtos e serviços para a mobilidade. Estes novos desafios que são colocados à indústria referem-se principalmente ao consumo de energia, o respeito pelo ambiente, a garantia de segurança para os utilizadores e envolvente, a garantia de acessibilidade para qualquer pessoa independentemente da sua idade, capacidade motora e aptidão para a condução, a redução do congestionamento do tráfego nos centros das cidades e a solução dos problemas relacionados com o parqueamento dos veículos nas cidades. Tudo se relaciona com a gestão racional dos recursos disponíveis. Redução do consumo de energia, redução do impacto ambiental, redução/rentabilização do tempo utilizado em deslocações e optimização do espaço ocupado pela infra-estrutura e veículos em ambiente urbano.

Se for feita uma análise com detalhe ao automóvel ao longo da sua história de praticamente 100 anos, pode concluir-se que de uma forma geral este mantém a sua estrutura intocada desde o início. O automóvel convencional é composto por uma estrutura assente em quatro rodas, com um motor de combustão dianteiro atrás do qual se dispõe duas filas de assentos com uma capacidade total de 4 a 5 lugares. Trata-

se de um tipo de veículo capaz de transportar apenas o condutor como também uma família com os seus bens para uma viagem que pode ser de poucos quilómetros dentro de uma cidade até viagens internacionais. Estes mesmos automóveis dispõem de um motor com capacidade para acelerar até velocidades bastante acima dos limites permitidos pela maior parte da legislação, bem como um depósito de combustível que lhes confere uma autonomia de várias centenas de quilómetros.

Do ponto de vista da utilização a maior parte dos automóveis são utilizados em deslocações entre casa e trabalho, utilizados quase sempre por uma única pessoa e mantendo-se estacionados por longos períodos quer em casa quer no local de trabalho. Estudos têm sido levados a cabo que concluíram que a distância média diária percorrida por uma parte significativa dos automóveis está abaixo dos 50 km e a uma velocidade média que na maior parte dos casos não atinge sequer o limite de velocidade dentro das cidades de 50 km/h.

Perante este cenário de desproporcionalidade entre os veículos que são concebidos e a sua forma de utilização, bem como perante os novos requisitos impostos pelas alterações em termos demográficos nas cidades actuais e futuras, surge a necessidade de repensar o automóvel na forma como é concebido e construído, bem como a própria infra-estrutura de suporte à mobilidade, adequando-o a estas novas exigências.

O novo ADN dos automóveis

Repensar o automóvel implica definir novos conceitos e novas abordagens no seu desenvolvimento, assentando num princípio de utilização racional de recursos e de adequação dos veículos à função a que se destinam.

A primeira reformulação que deve ser feita relaciona-se com a forma de propulsão dos veículos e a respectiva fonte de energia. A tracção eléctrica surge aqui como a solução mais racional considerando as baterias ou o hidrogénio como os principais “energy carriers”. Nesta solução a tracção propriamente dita

é realizada através de um ou vários motores eléctricos, sendo que a utilização de motores nas rodas (motor-in-wheel) é a solução que permite a maior flexibilidade na concepção de novas arquitecturas de veículos. Todo este conjunto permite ganhos significativos de eficiência energética relativamente à propulsão assente no petróleo. Isto é conseguido pela maior eficiência de cada um dos componentes do powertrain, mas ainda dos processos para a produção da electricidade para carregamento das baterias. A integração de sistemas de produção de electricidade assentes em energias renováveis permite ainda reduzir de forma significativa o impacto em termos de emissões de gases de efeito de estufa do sistema de transportes.

Como já referido, a conversão de energia eléctrica em energia mecânica pode ser feita apenas nas rodas o que permite que numa plataforma de um veículo não existam órgãos mecânicos em movimento. Esta ausência de componentes em movimento pode ainda ser estendida ao controlo do veículo, nomeadamente direcção e travões. Desta forma todo o controlo do veículo é feito por via electrónica permitindo novas formas de controlo ao nível do interface homem máquina. Ficam abertas portas a alternativas ao convencional volante bem como a própria arquitectura do veículo que pode ser separado em dois módulos, um skate inferior com todo o powertrain e sistemas electrónicos e uma parte superior (habitáculo) conectada por cabelagem ou wireless permitindo uma maior flexibilidade na concepção do layout interior do veículo.

Skate do conceito Sequel da GM [Fonte: General Motors]

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A utilização de veículos controlados electronicamente em vez de mecanicamente facilita a integração de uma nova gama de sistemas de comunicação veículo-veículo e veículo-infra-estrutura. A ligação de um veículo a outros veículos e ou à infra-estrutura é comparável à ligação dos computadores à internet, onde a pontencialidade da sua utilização é aumentada exponencialmente. Esta inter-conecção associada a sistemas de segurança é uma das formas principais para aumentar a segurança na circulação bem como para aumentar a eficiência dos veículos. O “diálogo” entre os veículos permite que sejam evitados choques através de sistemas de desvio em caso de eventual rota de colisão entre dois veículos, bem como permite que sejam reduzidas as paragens e possa ser optimizado o tempo dispendido em viagens uma vez que a circulação de todos os veículos se torna mais fluida. Estes sistemas terão associado a si diversos tipos de sensores que podem inclusive permitir que os veículos sejam controlados de forma automatizada, cumprindo um plano de viagem definido pelo utilizador. Esta versão de veículos permite que o tempo de viagem possa ser utilizado pelo condutor para a realização de outras tarefas, bem como permite que pessoas de mobilidade reduzida tenham oportunidade de acesso às mesmas possibilidades de mobilidade.

Veículos feitos à medida

O novo paradigma da mobilidade urbana utiliza todos os sistemas e tecnologias enunciados no novo ADN dos automóveis aplicando a uma nova lógica de veículos. Estes são os veículos que são concebidos e produzidos à medida da função que deverão desempenhar. Podem e devem ser dimensionados para essa função tirando o maior partido possível do espaço ocupado. Igualmente o seu powertrain é concebido de forma a que a sua utilização seja o mais próxima possível do ponto de eficiência óptima, em função da velocidade e peso a transportar, reduzindo o consumo de energia. Claramente são veículos de nicho. Podem ser veículos com apenas um lugar, ou veículos com mais espaço de carga.

Trata-se de veículos que permitem a adopção de novos sistemas e formas de mobilidade. Veículos adaptados aos sistemas de car-sharing. Veículos que calculam as melhores rotas e as rotas mais económicas para a realização de um determinado percurso. São ainda veículos capazes de realizar a função de parqueamento de forma independente e por estarem interligados constituem uma rede de mobilidade urbana sem acidentes, sem congestionamento, sem poluição, sem combustíveis fosseis, garantindo liberdade de movimento e de expressão.

Estas ideias foram desenvolvidas e apresentadas pelo Dr. Chrisopher Borroni-Bird, autor do livro “Reinventing the automobile”. O Dr. Borroni-Bird é director de Novos Veículos de Tecnologia Avançada na General Motors e director do programa EN-V (Electric Networked Vehicle).

Veiculo eléctrico da GM [Fonte: General Motors]

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LE BOURGET AIRSHOW 2011S U P L E M E N T O

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Realizou-se, entre 20 e 26 de Junho, o Paris Air Show, o maior certame mundial de Aeronáutica. O evento, que se realiza de dois em dois anos, contou com a participação dos grandes construtores aeronáuticos e seus fornecedores.

Portugal fez-se representar com um stand conjunto patrocinado pela AICEP, no qual 37 empresas apresentaram alguns dos seus projectos em curso, nomeadamente o “Life Project”, com uma visão futurista da cabine de um avião.

O CEIIA esteve presente durante 2 dias do evento, tendo tomado contacto com as tendências mundiais aeronáuticas e, ao mesmo tempo, abordado potenciais parceiros do sector. Apresentam-se, de seguida, os principais destaques do Paris Air Show

Compósitos, a tornar-se a escolha nº1 em mais de 50% de uma aeronave, progredindo para estruturas criticas como motores

A indústria aeronáutica está dia após dia a abraçar com mais convicção os materiais compósitos. Albany Engineered Composites, Fokker estruturas, Latecoere, a Premium AEROTEC e outras empresas enfatisaram os seus componentes e estruturas este ano em Paris. Os materiais compósitos estiveram então presentes numa grande variedade de aplicações desde partes de motores até a estruturas da fuselagem – Ilustrações A, B e C.Podemos destacar a clara presença dos compósitos em:

Turbinas, do programa LEAP (Leading Edge Aviation Propulsion) da construtora CFM, utilizam novas pás recorrendo à tecnologia RTM (Resin Transfer Molding)

Estruturas em termoplásticos, com um complexo bordo de ataque da asa, em que a estrutura está ligada à pele.

Compósitos com métodos de cura sem utilização de autoclave estavam expostos no stand da Premium AEROTEC (anel da fuselagem e estrutura transversal de helicóptero), Hexcel (estrutura transversal de um veículo aéreo autónomo) e PPE (um painel complexo com core em favo de abelha)

EADS, na frente das tecnologias de ponta

Apesar da grande moda ser os materiais compósitos e a potencial redução de peso nas aeronaves, a utilização de componentes fabricados por prototipagem rápida também estão a ser alvo de grande atenção. O potencial de produzir componentes pequenos e complexos, literalmente feitos à medida do engenheiro, estão neste momento a

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ser grandemente explorados para a sua introdução na indústria aeronáutica não para a concepção de protótipos mas para a produção de componentes que possam de facto voar. A imagem A abaixo representada foi novamente apresentada pela EADS que tem investido não só no desenvolvimento desta tecnologia para a impressão 3D de componentes plásticos mas também em materiais metálicos.

Siemens desenvolve uma aeronave híbrida em compósito

A Siemens, Diamond Aircraft e EADS apresentaram no Air Show de Paris o seu novo planador motorizado denominando-o como a primeira aeronave com um sistema de navegação eléctrico híbrido, o DA36 E-Star. Espera-se que seja usado mais tarde em aeronaves de grande escala, sendo a grande expectativa a redução do consumo de combustível em 25%. A estrutura desta aeronave é inteiramente feita de materiais compósitos.

Bicicleta vs. prototipagem rápida.

Panoramas do Festival

A. “CFM Leap engine blades”; B. Estrutura em material compósito da Latecoere; C. Estrutura Premium da AEROTEC

A B C

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Eurocopter, a grande atracção do airshow em asa rotativa!

A Eurocopter, fabricante europeu de helicópteros, também se fez notar com a primeira demonstração em voo para o público do X3 híbrido. De conceito totalmente inovador, esta aeronave é equipada com um rotor principal de cinco pás, uma asa fixa e duas hélices colocadas nas suas extremidades, uma combinação que oferece excelente descolagem vertical, juntamente com maior velocidade de cruzeiro rápido (estima-se que atinja velocidades máximas de 407 km/h.) e manobrabilidade da aeronave.

Asa fixa bate recorde de vendas

A Boeing apresentou-se com o novo 747-8 Freighter em que 15% do combustível consumido é biocombustível, sendo então o primeiro jacto comercial a fazer a travessia transatlântica com este tipo de combustível. Por parte da Airbus as atenções recaíram sobre o novo A320neo, modelo com propulsão mais eficiente, conseguindo arrecadar um recorde de encomendas de 200 aeronaves.

X3 Eurocopter, modelo à escala reduzida (esq.) e aeronave em demonstração de voo (dir.).

ZHEST, conceito de aeronave supersónica da EADS.

Solar Impulse, a grande estreia, no dilema “voar ou não voar”

Apenas no último dia do salão foi possível ver voar o convidado de honra desta edição: o avião suíço Solar Impulse, movido totalmente a energia solar, com capacidade para transportar um tripulante. Sendo já bastante experiente em território suíço e retendo o record de autonomia de pouco mais de 26 horas para aviões do tipo, estreou-se internacionalmente com o voo de Bruxelas para Paris.

Os insólitos

A Airbus sofreu alguns contratempos durante esta edição do Le Bourget. Não só o A380 ficou com uma asa parcialmente destruída após embater num edifício ainda durante manobras dentro do aeroporto – a Korean Air emprestou um dos seus gigantes, no entanto a equipa do CEIIA já não pôde assistir à exibição -, como também o A400M apresentou uma falha técnica e não pode descolar para fazer a demonstração de voo.

Solar Impulse.

O CEIIA no Le Bourget com o A400M como pano de fundo.

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LE BOURGET AIRSHOW 2011S U P L E M E N T O

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NOTÍCIASAUTOMÓVEL

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500 MeurosÉ O INVESTIMENTOANUNCIADO PELA VOLVONUMA SEGUNDA FÁBRICADA CHINA

Análise de António Monteiro, Gestor de Projecto na área Automóvel, INTELI

VW oferece 14 mil milhões pela MAN | Jornal i 01-06-11

A Volkswagen oficializou a oferta pública de aquisição pela MAN, construtora de camiões. A alemã detinha 30,47% da MAN desde o início de Maio, fasquia a partir da qual a OPA se torna obrigatória. Contudo, os reguladores europeus forçaram a VW a abandonar os planos de controlo do Conselho Fiscal da MAN. Se o grupo Volkswagen fosse bem-sucedido, criava a maior construtora de veículos pesados da Europa através da combinação da MAN e da Scania, ultrapassando, dessa forma, a Daimler, maior fabricante mundial, e a Volvo, segunda maior rival.

“ Num mercado muito menos globalizado que nos ligeiros, existem ainda poucas trocas entre as principais regiões produtoras mundiais. Essa realidade é bem patente no grupo VW que, apesar de há já várias décadas fabricar camiões VW no Brasil, tem uma presença residualmente com camiões de marca VW na Europa.Se é verdade que a concorrência Asiática, nomeadamente chinesa, se faz sentir com cada vez mais força, sobretudo em África e no Sudeste Asiático, e é fundamental ter grandes grupos europeus para competir nesses mercados, também é verdade que na Europa se começa a assistir a uma concentração excessiva em torno do Grupo VW.”

A Renault lança maior projecto fotovoltaico do sector automóvel a nível mundial | Diário Económico, 06-06-11

A Renault, em parceria com a Gestamp Solar, lançou o maior projecto fotovoltaico a nível mundial para o sector automóvel, com o objectivo de equipar as fábricas de França com painéis solares. Este projecto destina-se às unidades de Douai, Maubeuge, Flins, Batilly, Sandouville e Cléon. A prazo, serão instalados 450 mil metros quadrados de painéis solares, com uma potência instalada de 60 MW, que corresponde ao consumo anual de electricidade de uma cidade de 15 mil habitantes.

“ Dadas as características das naves das unidades de montagem final, a instalação de painéis fotovoltaicos apresenta-se como uma boa oportunidade para rendibilizar as áreas de cobertura. Se juntarmos a vantagem da proximidade geográfica entre os pontos de produção e consumo (mesmo que a electricidade não seja consumida na fábrica mas numa uma cidade mais próxima) verificamos que esta é uma solução que apresenta algumas vantagens face ao investimento na compra de espaços próprios para a instalação destes sistemas.”

Autoeuropa aumenta produção e prolonga contratos temporários | 06-06-11

As últimas encomendas que a VW Autoeuropa recebeu da casa-mãe obrigaram a fábrica a tomar medidas para reforçar a capacidade de produção, entre as quais esteve o aumento do número de trabalhadores. Depois de anunciar a contratação de mais 300 temporários por um período de seis meses, em Abril passado, a administração da unidade de Palmela decidiu agora prolongar os contratos por um prazo de um ano. No final de 2010, trabalhavam na fábrica de Palmela 3.600 colaboradores.

Esta boa notícia para a indústria automóvel nacional é bem reveladora da necessidade de se fazer uma gestão muito cuidada do ciclo de vida dos produtos por forma a antecipar quebras significativas da procura. Mesmo numa fábrica que produz quatro modelos diferentes, ficou bem visível o impacto negativo na utilização da capacidade instalada que teve o arrastar do antigo modelo da VW Sharan e da SEAT Alhambra muito para além do que seria desejável.

Ford investe 812 milhões em Espanha | Oje,

15-06-11

A construtora automóvel Ford vai investir 812 milhões de euros na sua fábrica espanhola de Valência, com o objectivo de garantir a produção exclusiva para o mercado europeu das novas gerações do SUV Kuga e do comercial Transit Connect. A multinacional norte-americana sublinha ainda que o investimento na unidade valenciana vai permitir a criação de “centenas” de postos de trabalho, bem como de empregos adicionais no futuro, dependendo da procura.

“ Este investimento só vem provar que crise não é sinónimo de estagnação. Nas decisões de investimento das OEMs pesará certamente mais a existência ou não de condições estruturais adequadas à actividade industrial, do que crises passageiras. Naturalmente, que no caso espanhol também pesa a influencia dos governos regionais e a forte ligação das unidades de montagem à região e aos fornecedores locais.Simultaneamente, apesar de ninguém o reconhecer, o desemprego em países desenvolvidos e com mão-de-obra qualificada é uma oportunidade para os investidores que passam a dispor de mais recursos humanos o que, numa economia de mercado, pode levar à redução do custo da mão-de-obra. Isto é verdade mesmo em países e sectores com sindicatos fortes. “

Projecto Fotovoltaico da Renault

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NOTÍCIASMOBILIDADE

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10 mesesFOI A DURAÇÃO DA VOLTAAO MUNDO REALIZADA POR UM CASAL DE DINAMARQUESESAO VOLANTE DE UM NISSAN QASHQAI ELÉCTRICO (“Green eMotion”)

Análise de Luís Reis, Coordenador da área Automóvel e Mobilidade, INTELI

Nissan recebeu 12 mil encomendas do modelo Leaf nos EUA | Oje, 03-06-11

A Nissan Motor tem como expectativa para este ano a entrega de doze mil carros eléctricos do compacto Leaf nos Estados Unidos. A fabricante automóvel garantiu a confirmação das reservas do modelo e acelerou o ritmo de produção nas fábricas, refere a agência Bloomberg. No mercado norte-americano, a construtora japonesa de automóveis vendeu 1142 veículos Leaf durante o mês de Maio, marcando a maior venda de sempre desde que a marca disponibilizou o modelo no final de 2010. Entre Dezembro e Março, a média de vendas ficou nas 113 unidades por mês, antes de acelerar nos meses de Abril e Maio.

“ Apesar do impacto nefasto do terramoto e tsunami de Março em toda a economia japonesa, tudo indica que a Nissan conseguirá cumprir as metas previstas, ajustando a sua cadência de produção de modo a corresponder à procura verificada. Claramente, o mercado norte-americano (inicialmente apenas disponível nos estados do Arizona, Califórnia, Hawaii, Oregon, Tennessee, Texas e Washington) tem constituído o nicho de eleição para o Leaf, onde se tem verificado um aumento sucessivo das vendas mensais desde o seu lançamento. Inclusivamente, já superou em termos de vendas mensais e absolutas aquele que é encarado como o seu grande competidor, o Chevrolet Volt, um híbrido plugin com range extender, em que o motor de combustão interna funciona como um gerador para alimentar as baterias de iões lítio.”

Leaf nas ‘mãos’ de particulares | Destak 08-06-11

A Nissan Portugal entregou os primeiros quatro Leaf (único modelo eléctrico da marca) a clientes particulares. Já tinham sido vendidos 12 Leaf em 2010 e 21 em 2011, mas só a empresas.

“ Portugal constituiu um dos mercados preferenciais, juntamente com a Irlanda, Holanda e Reino Unido, para o lançamento europeu do Nissan Leaf em finais de 2010. Com um PVP a rondar os 35000 euros, os particulares podem beneficiar do incentivo de 5.000 na aquisição, apenas disponíveis para os primeiros 5000euros veículos adquiridos por particulares até finais de 2012. As empresas, por outro lado, têm incentivo indirecto associado aos montantes de depreciação aplicáveis, bem como à isenção de tributação autónoma das despesas relacionadas com o veículo eléctrico. As encomendas actualmente existentes em carteira auguram um futuro próximo bastante promissor para o Nissan Leaf em Portugal, com um forte interesse demonstrado por empresas e particulares.”

Siemens fornece 100 carregadores para carros eléctricos | Público 17-06-11

A Siemens Portugal vai fornecer 100 postos de carregamento para o carro eléctrico no âmbito do projecto português de mobilidade eléctrica MOBI.E e avançar com o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas neste âmbito, com base num memorando de entendimento que foi assinado com o CEIIA. “Queremos estudar várias soluções e tecnologias, como por exemplo o carregamento indutivo, em que os carros eléctricos podem ser carregados sem contacto físico com o posto de carregamento”, indicou ao Público Fernando Silva, responsável pela área de mobilidade eléctrica e de smart grids na Siemens Portugal.

Reconhecendo a liderança de Portugal na promoção e desenvolvimento da mobilidade eléctrica a Siemens, com inegável preponderância no panorama tecnológico nacional e internacional, aderiu recentemente ao consórcio tecnológico MOBI.E. Esta colaboração é agora consubstanciada com o fabrico dos seus primeiros 100 pontos de carregamento para veículos eléctricos, juntando-se nesta vertente à EFACEC e MagnumCAP. Num futuro próximo, o carregamento por indução constituirá a evolução natural da rede física de carregamento, sendo expectável o contributo fundamental da Siemens para a manutenção da excelência tecnológica das soluções de mobilidade eléctrica adoptadas em Portugal.

Efacec ganha prémio inovação Cotec-Unicer com produto para carros eléctricos | Diário Económico 30-06-11

A Efacec acabou de ser distinguida com o prémio Inovação Cotec-Unicer 2011 pelo desenvolvimento de um produto que diminui o tempo de carregamento das baterias dos carros eléctricos, o Efapower EV QC50. O novo produto é uma resposta a “uma nova necessidade, que está a gerar novas parcerias, novos clientes, novas oportunidades de exportação e novas receitas”, refere o grupo liderado por João Bento, em comunicado. É a segunda vez que a Efacec ganha este prémio.

“ A Efacec, fundadora do consórcio tecnológico MOBI.E, juntamente com a INTELI, CEIIA, Critical Software e Novabase, tem vindo a desenvolver no âmbito deste consórcio um conjunto bastante alargado de soluções de carregamento para veículos eléctricos. Neste âmbito, insere-se o EFAPOWER EV QC50, uma solução de carregamento rápido com base no standard japonês CHAdeMO, do qual a EFACEC é já um dos fabricantes mundiais de referência. Este modo de carga pode ser utilizado para o carregamento de baterias de veículos como o Nissan Leaf, Mitsubishi iMiev, Citroen C-Zero ou Peugeot iOn, em apenas 20-30 minutos. Este produto da EFACEC é um dos primeiros exemplos da tecnologia nacional actualmente em desenvolvimento no cluster português de mobilidade eléctrica que apresenta um elevado potencial de exportação.”

CEIIA, INTELI, SIEMENS

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Airbus contrata Alcoa por mil milhões | Oje,

27-06-11

A Alcoa vai fornecer um conjunto de produtos em alumínio à Airbus para a construção de grande parte dos seus aviões comerciais, incluindo o A380, que abrangem painéis para a fuselagem e outros componentes estruturais para as asas. O contrato foi tornado público pela fabricante norte-americana de alumínio durante o salão aeronáutico de Le Bourget, em França, mas os contornos do negócio não foram divulgados. Este acordo plurianual vale cerca de 705 milhões de euros.

“ Num mundo em que a população não pára de crescer e os países emergentes ganham cada vez mais em força, a pressão na utilização dos recursos da planeta aumenta de dia para dia. Torna-se, consequentemente, cada vez mais importante às empresas globais, dependentes da produção, assegurar as suas fontes de matéria-prima a médio e longo prazo.” Armindo Torres

NOTÍCIASAERONÁUTICA

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90 ENCOMENDAS DO NOVO AIRBUS A320 NEO FORAM ANUNCIADAS NO SALÃO DE LE BROUGET EM PARIS

Análise da equipa de Asa Rotativa, CEIIA

Embraer espera pela Boeing para lançar avião | Oje, 07-06-11

A brasileira Embraer reiterou que vai esperar para ver a estratégia da norte-americana Boeing no mercado dos aviões de fuselagem estreita (single-aisle) antes de decidir a construção de um aparelho de 150 lugares. “Planeamos esperar para ver o que a Boeing vai decidir”, afirmou Paulo César de Souza e Silva, presidente da divisão de aviação comercial da Embraer. “Acreditamos que é importante dispor de todas as informações sobre os nossos concorrentes para tomarmos uma decisão acertada”, acrescentou o responsável, em entrevista.

“ Depois de a Airbus ter anunciado os seus planos para o segmento de fuselagem estreita, com o A320neo, resta-nos esperar pela resposta da Boeing para a Embraer poder definir a sua estratégia. A Embraer espreita assim uma oportunidade neste segmento de mercado que se revela interessante, uma vez que existem muitas aeronaves que deverão ser substituídas nos próximos anos devido à sua idade avançada. Nunca será uma decisão fácil para a Embraer, cujas maiores aeronaves têm capacidade para 122 lugares, pois entrar neste mercado significa competir com empresas maiores.” Flávio Melo

Boeing antecipa venda de 33500 aviões até 2030 | Oje, 17-06-11

A construtora aeronáutica norte-americana Boeing estima que, nos próximos 20 anos, seja vendido um total de 33 500 aviões, avaliado em 4 milhões de milhões de dólares (2,8 milhões de milhões de euros), com um “incremento significativo” das previsões de entregas.

“ Um ano depois de uma primeira estimativa do plano de vendas de aeronaves comerciais até 2030, aproveitando o Paris Air Show no aeroporto de Le Bourget, a Boeing incrementa agora em 8,5% as previsões de vendas para aproximadamente 33500 aviões até 2030, passando assim dos 3,2 para os 4 milhões de milhões de euros. A fabricante de aeronaves Boeing prevê a subida de vendas justificada pela melhora na economia global, particularmente no sector da aviação que sofreu durante com a crise global financeira 2008-09. A mesma revelou que as ordens de novas aeronaves será maioritariamente impulsionado pela economia asiática, que espera um aumento no tráfego de passageiros e carga nos próximos anos.” Gonçalo Pereira

Salão aeronáutico com 37 empresas portuguesas presentes | Diário de Notícias, 21-06-11

As grandes atracções do salão internacional deste ano são as novidades da Boeing e da Airbus, que realçam uma guerra comercial sem concessões entre os dois gigantes da aviação. Mas os portugueses apostaram forte na mostra de Le Bourget, reunindo 37 empresas num único pavilhão de 400 metros quadrados. Com os projectos da brasileira Embraer para Portugal e a Europa como motor, o pavilhão português apresenta o “Life project” pela primeira vez fora de Portugal, sobre o futuro do interior dos aviões.

“ Foi cumprido o objectivo português de apresentar a diversificada e multidisciplinar oferta portuguesa por forma a estimular o interesse dos players internacionais relevantes no sector que anualmente marcam presença neste Salão. Espera-se assim um desenvolvimento das relações comerciais internacionais, aumentando a visibilidade das competências nacionais e, por inerência, a capacitação dos sectores industriais nacionais com uma forte componente tecnológica. O LIFE é um projecto efectivo que espelha a referida capacidade tecnológica e de sinergia de competências das empresas nacionais. Nele fazem parte seis entidades portuguesas e ainda a brasileira EMBRAER. “ Edgar Flora

Boeing 787 no Le Bourget

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07.2011

EVENTOS

06.2011

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Próximos eventos

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE Maia, Portugal 03-06-11

A TECMAIA assinalou o Dia Mundial do Ambiente com a plantação de 12 Carvalhos Alvarinhos no parque. Cada uma das árvores foi apadrinhada por uma empresa sediada no parque, sendo uma delas o CEIIA.

ASSINATURA DE MEMORANDO DE ENTENDIMENTO COM SIEMENSMaia, Portugal 16-06-11

No dia 16 de Junho, realizou-se no CEIIA a assinatura de dois memorandos de entendimento. O memorando de entendimento entre a SIEMENS e a INTELI para fornecimento dos primeiros 100 carregamentos para a via pública. O memorando de entendimento entre a SIEMENS e o CEIIA que formalizou a colaboração no desenvolvimento e testes a novos produtos ligados à área de mobilidade eléctrica, com o CEIIA.

REUNIÃO DE ARRANQUE DO MOBICAR Maia, Portugal 17-06-2011

Realizou-se no dia 17 de Junho, a reunião de arranque do projecto mobilizador MOBICAR, com a presença das 17 entidades que compõem o consórcio. Nesta reunião foram apresentadas as linhas orientadoras para a gestão do projecto e feito um ponto de situação resumido relativamente à sua execução técnica, bem como a apresentação do planeamento das próximas acções a nível global de projecto.

PARIS AIR SHOW 2011Le Bourget, França 20/26-06-2011

A feira internacional que se realiza em Paris é o maior evento mundial dedicado à indústria de aviação e espaço. Com cerca de 2.000 expositores, 138 mil visitantes profissionais, 3.000 jornalistas e 200 delegações oficiais, o evento continua a ser um ponto-chave no ciclo económico do sector.

Memorando de entendimento com a SIEMENS

Dia mundial do Ambiente

EXPO AERO BRASIL São José dos Campos, Brasil 14-07-2011

A Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica realiza-se pelo 14º ano e apresenta-se com um índice de crescimento muito positivo com relação a Expositores e Visitantes. O evento conta com três grandes áreas pensadas para receber o que de melhor e mais actual desenvolve no mercado aeronáutico.

FP7 TRANSPORT INFORMATION DAYSBruxelas, Bélgica 18/ 19-07-2011

A fim de apoiar a elaboração de propostas de projectos, a Direcção-Geral da Comissão Europeia para a Investigação e Inovação organiza as “Jornadas de Informação”, em Bruxelas. O objectivo do evento de dois dias é o de informar os investigadores sobre o FP7 no âmbito do programa de cooperação. Haverá ainda espaço para a apresentação de ideias e para a rede encontrar parceiros de projecto.

PLUG-IN 2011 CONFERENCE & EXPOSITIONRaleigh, NC 18/ 21-07-2011

Esta é a quarta reunião anual internacional dos principais intervenientes no espaço PEV / PHEV. As sessões abrangem os componentes do veículo, as tecnologias de infra-estrutura, os resultados de programas-piloto, pesquisas com clientes, planos PEV / PHEV, e ainda uma exposição de veículos e as mais

recentes inovações ligadas à tecnologia plug-in.

SEMINÁRIO “INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA” Águeda, Portugal 30-06-2011

A Câmara Municipal de Águeda e o IAPMEI organizaram um seminário sobre o tema da inovação e transferência de tecnologia. Para este seminário foram convidadas Universidades e Centros Tecnológicos, tendo o CEIIA feito uma apresentação sobre estratégias de inovação e exemplos de transferência de tecnologia no sector da mobilidade em parceria com o sub-cluster das duas rodas, ABIMOTA. No mesmo evento, o CEIIA orientou um workshop focado na mobilidade, tendo sido abordados assuntos que relacionaram as empresas presentes com o tema. Uma das oportunidades a explorar relaciona-se com o desenvolvimento de veículos e sistemas para os VE de duas rodas.

Reunião de arranque do Projecto MobiCar

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Ficha técnica

Edição: PCT da Mobilidade (CEIIA e INTELI)

Data: Junho, 2011

Editorial: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA)

Artigo: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA)

Suplemento de Le Bourget: João Pedro Mortágua (CEIIA), Maria Rodrigues (CEIIA), Marta Henriques (CEIIA)

Equipa VOZ OFF: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA), Helena Silva (CEIIA), Gualter Crisóstomo (INTELI) e Sónia Pereira (CEIIA) Design: Inês Neves (CEIIA)

Imagem: MOBI.E

Coordenação: CEIIA

NEWSLETTER INFORMATIVANº9 . JUNHO. 2011