Voz Off Abril

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VOZ OFF NEWSLETTER INFORMATIVA N.7 ABR.2011 A ACTUALIDADE NA INDÚSTRIA DA AVIAÇÃO 7

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Newsletter informativa do Cluster da Mobilidade

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VOZOFF

NEWSLETTERINFORMATIVAN.7ABR.2011

A ACTUALIDADENA INDÚSTRIADA AVIAÇÃO

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EDITORIAL EDIÇÃO04. 2011

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Como previsto desde meados de Março, o impacto do sismo e tsunami que atingiu o Japão está a afectar quase a totalidade da indústria automóvel global. O fornecimento de componentes específicos está a conduzir à diminuição, limitação ou mesmo suspensão da produção um pouco por todo o mundo. Uma das empresas mais afectadas tem sido a Toyota. Diversas fábricas têm sofrido paragens de produção, inclusive em Portugal, por falta de componentes. Normalmente são componentes de pequenas dimensões como sejam circuitos integrados, borrachas e tintas. São fornecimentos dependentes de empresas tier 3 ou 4, que normalmente não são controladas pelas OEM, mas que estão a obrigar as Construtoras japonesas e ocidentais a fazer um exercício de rastreabilidade de toda a sua cadeia de fornecimento, para prever futuros impactos.Este acontecimento realça a dependência dos construtores da sua cadeia de fornecimento, com concentrações geográficas elevadas, em zonas de risco, associada à inexistência de alternativas de fornecimento.

Abril foi ainda marcado pela realização de um dos maiores eventos mundiais da engenharia automóvel, o SAE World Congress. Neste evento que junta investigadores, engenheiros e técnicos de OEM, fornecedores, centros de I&D e Universidades, foram apresentados e discutidos diversos temas relacionados com a indústria automóvel, desde os powertrains, materiais e processos. Este ano foi de especial importância para a indústria da mobilidade nacional com a presença de um stand do MOBI.E. Além de este evento ter permitido dar uma visibilidade bastante alargada ao modelo MOBI.

E, possibilitou ainda aferir o seu posicionamento em termos de conceito e desenvolvimento tecnológico relativamente a outros modelos em desenvolvimento a nível global.

Ao nível da indústria aeronáutica, foi notícia a visita da Presidente do Brasil à China e o que isso tudo implica para essa indústria. Efectivamente, durante este mês de Abril surgiu um novo sinal de posicionamento de destaque da brasileira EMBRAER, com o anúncio de novas encomendas de aviões de transporte comercial a duas companhias aéreas chinesas. Novamente a EMBRAER consegue dar sinais de posicionamento como terceiro grande construtor de aeronaves de asa fixa.

O tema central desta edição é precisamente a indústria aeronáutica de asa fixa. Trata-se de uma indústria que tenta lutar pela concepção de aeronaves mais eficientes, mantendo os mesmos padrões de custo e qualidade, ao mesmo tempo que inova ao nível dos materiais e combustíveis. Este mês iremos conhecer as tendências de evolução tecnológica previstas para este sector, nas suas várias vertentes.

Bernardo Sousa Ribeiro

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A actualidade da Indústria da Aviação (Asa Fixa)

A indústria aeronáutica pode ser considerada uma indústria vítima do seu próprio sucesso, uma vez que a melhoria continua efectuada em configurações convencionais apenas oferece benefícios até certo limite. Os mais recentes tipos de aeronaves são já altamente eficientes e, assim sendo, vários especialistas partilham da opinião que os referidos limites poderão ser alcançados por volta de 2030 (data consideravelmente próxima no contexto da indústria aeronáutica). No sentido de acelerar certos avanços tecnológicos, tais como a eficiência energética (consumo de combustível), a indústria aeronáutica civil está especialmente interessada em configurações alternativas e tecnologias inovadoras.

CONCEITOS E CONFIGURAÇÃO

No que respeita ao mercado de aeronaves, dois passos importantes que influenciarão as futuras tendências já foram dados. Com o A380 da Airbus o monopólio da Boeing em aeronaves de grande porte foi derrubado (>500 lugares). Consequentemente e visto que o B747-400 devido à sua idade já não se apresenta tão competitivo, a Boeing resolveu proceder a um upgrade. O novo B747-8 (semelhante ao Dreamliner 787) está previsto entrar em serviço no final de 2011 (versão de passageiros).O segundo grande passo foi dado com o lançamento do A350 como resposta ao Dreamliner 787 da Boeing no segmento de longo curso (ainda que o A350 seja de menor porte). Após alguns problemas iniciais com os principais clientes no que respeita ao uso das

fibras de carbono e alterações de design no A350, o programa está finalmente no caminho certo. Anúncios oficiais apontam para o arranque de novos projectos só depois de 2017. A decisão está ligada ao facto de que estas máquinas são uma grande fonte de rendimento e ainda não chegaram ao final do seu ciclo de vida. Grande parte dos agentes da indústria aeronáutica concorda que existe também uma necessidade de novas configurações e novos tipos de aeronaves. Esta vontade tem por base tecnologias emergentes tais como morphing e propulsão distribuída, assim como a introdução gradual de propulsão baseada em energia eléctrica. Um outro avanço técnico na direcção de uma aeronave com uma eficiência de combustível melhorada poderá estar baseada no desenvolvimento do conceito Blended Wing Body (BWB), que no seu extremo pode ser apelidado de asa voadora. Sobre o ponto de vista tecnológico, a sua introdução no mercado é possível. Mesmo que todas estas ideias sejam tecnologicamente realistas nos próximos 20 a 25 anos, não deixa de ser questionável se tal mudança radical de conceitos irá ser uma realidade. Basta olhar para o exemplo da aeronave supersónica que, embora já tenha sido uma realidade, actualmente é política e economicamente insustentável.

AERODINÂMICA

As técnicas inerentes ao escoamento laminar híbrido, a integração de estruturas de motor de alta sustentação assim como o design de estruturas optimizadas para a melhor razão sustentação/resistência em cruzeiro, são tecnologias que poderão ter um grande impacto nos próximos 10 anos. Apesar de todo este potencial, o controlo activo do escoamento do ar é um dos aspectos que necessita de grandes desenvolvimentos. Pensa-se que com esta técnica poderão ser atingidas reduções de consumo até 15%. Estudos revelam que 25% de escoamento laminar na asa podem proporcionar 25% menos perfil de arrasto.

//A380 - Fonte Airbus Dreamliner 787 - Fonte Boeing

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A actualidade da Indústria da Aviação (Asa Fixa)

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PROPULSÃO

A necessidade de fontes energéticas alternativas assim como de soluções específicas no âmbito da energia eléctrica é imensa. Mas, na verdade, actualmente não existe nenhum volte-face a este nível. Existem duas grandes e distintas linhas estratégicas. A Pratt & Whitney (juntamente com a German MTU) estão a desenvolver a tecnologia Geared Turbofan. O motor PW1000G está previsto entrar em serviço em 2013 em duas aeronaves de curto alcance, uma a ser construída pela Mitsubishi e o Bombardier CSeries Regional Jet. Por outro lado, empresas tais como a Rolls-Royce e a General Electric apostam num sistema propulsivo do tipo open rotor. O chamado unducted fan (UDF) permite altas taxas de bypass. Esta tecnologia representa o limite teórico da eficiência propulsiva e pode proporcionar uma elevada poupança de combustível. Contudo, problemas tais como ruído e vibrações, dificuldades de integração e aceitação por parte dos passageiros continuam por contornar. Estimativas levam a crer que a tecnologia UDF atingira um alto nível de maturidade por volta de 2013-1015. Contudo, a tecnologia Geared Turbofan foi já demonstrada com sucesso no A340 e no B747 o que, por si só, indica um nível de maturidade ainda maior se comparado com a tecnologia UDF. Desempenho e eficiência de combustível estão presentemente em análise. Pedidos para upgrades no A320 e B737 poderão ser muito em breve uma realidade.

COMBUSTÍVEIS

A crise do petróleo em 2008 mostrou a sensibilidade das companhias aéreas no que respeita a uma subida do preço dos combustíveis. A maioria delas ainda não actualizou o seu plano de negócios para tão altos preços no querosene (QAV). A indústria aplica presentemente grandes esforços na exploração de possibilidades de combustíveis alternativos de forma a diminuir a variação dos preços e a dependência geral do petróleo. Juntamente com este factor existe um outro, inerente à redução de emissões de gases poluentes.Estão a ser estudadas várias fontes energéticas alternativas a serem utilizadas em futuras aplicações aeronáuticas. Existem três grandes classes de combustíveis alternativos: fóssil, baseado em carvão ou gás natural; querosene alternativo, baseado em biomassa; e células de hidrogénio. Em conclusão, para se conseguir uma solução em termos de combustíveis a curto prazo, a melhor estratégia tomar uma decisão definitiva ainda que de risco altamente elevado, e apostar verdadeiramente numa única escolha. Essa decisão iria implicar que este novo combustível fosse utilizado na frota já existente actualmente, e poderia ser uma realidade já na próxima década. Mas, devido a problemas inerentes à sua produção, tais como, a disponibilidade de biomassa, a alta carga de investimento e o seu espectro elevado de aplicação, sua implementação não é prevista nos próximos 5 a 10 anos

// PW1000G - Fonte Pratt & Whitney

ESTRUTURAS, MATERIAIS E PROCESSOS DE FABRICO

Os materiais compósitos vieram revolucionar as estruturas aeronáuticas. Os construtores estão cada vez mais a utilizar este tipo de materiais no sentido de reduzir o peso e os custos de manutenção das aeronaves. Este aumento evidente ao longo dos anos teve um ponto a assinalar quando a Boeing lançou o seu B787, o primeiro avião comercial no qual 50% do seu peso advém de materiais compósitos. O uso extensivo de compósitos foi um passo arrojado que envolveu riscos de projecto. Não obstante, a sua superior resistência à fadiga proporciona uma extensão das manutenções do tipo D-check, para 10-12 anos, em contraste com os 6 anos habituais no B767 e A330. Também a pressurização da cabine será melhorada com a inclusão de materiais compósitos em larga escala. O desenvolvimento de tradicionais e novas ligas de alumínio (Al-Li e Al-Mg-Sc) é ainda importante em projectos actuais e futuros conceitos. Factores como a melhoria continua do seu desempenho, custo relativo moderado, baixo risco, continuidade de técnicas conhecidas de fabrico jogam a favor das ligas de alumínio.

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A actualidade da Indústria da Aviação (Asa Fixa)

MECÂNICA DE VOO, NAVEGAÇÃO, CONTROLO E AVIÓNICA

O campo da aviónica abrange sistemas eléctricos tais como os sistemas de controlo fly-by-wire (ou até mesmo o fly-by-light), sistemas de monitorização, sistemas anti-colisão, sistemas de suporte ao piloto, tais como, sistemas de interface de comunicação, gestão de voo (flight management system), navegação e sistemas de previsão meteorológica. Existe uma necessidade cada vez maior de interligar todos estes sistemas de forma a garantir um aumento da eficiência global da aeronave, assim como a sua segurança e redundância. Adicionalmente, a interligação destes sistemas a bordo com aqueles externos (sistemas de tráfego aéreo e outros) trará o potencial de aumentar a eficiência da gestão do tráfego aéreo e consequentemente proporcionar uma redução nas emissões. Foram identificadas as aterragens IFR (instrument flight rules) de alta precisão com o suporte do flight management system dedicado a aterragens como uma área de elevado interesse neste campo. Processamento de sinal e fusão de dados em padrões de reconhecimento usados em sistemas de prevenção e detecção de obstáculos em voo e no solo são tecnologias estimuladoras para o avanço no desenvolvimento necessário nestas mesmas áreas.No contexto europeu, grandes competências na área da aviónica são, por exemplo, o alerta de tráfico e sistema de prevenção de colisão (TCAS) ou a tecnologia fly-by-wire. A Airbus foi uma das primeiras entidades a nível mundial a introduzir a esta tecnologia na aviação civil. Progressivamente os sistemas de controlo

fly-by-wire foram substituindo os existentes (manuais e hidromecânicos) em grandes arquitecturas eléctrico-electrónicas. O controlo mecânico do piloto é convertido num sinal eléctrico e posteriormente, o computador de controlo de voo determina as deflexões a aplicar nas superfícies de controlo.

CABINE

Estudos actuais indicam que, no que respeita à cabine de uma aeronave, grandes avanços tecnológicos poderão vir a surgir ainda. Uma das tecnologias em desenvolvimento é a chamada cabine adaptativa à missão. Esta área particular de investigação poderá chegar à sua maturidade nos próximos 10 anos. Adicionalmente, uma cabine flexível, capaz de se adaptar às exigências sazonais e até mesmo diárias, poderia oferecer uma rentabilidade acrescida ao sector.

Há que ter em conta que a indústria aeronáutica é uma indústria ainda bastante conservadora. Isto deve-se, primeiro de tudo, a legislações restritivas e grandes exigências ao nível de certificações. Existe, contudo, também o risco associado a este tipo de tecnologia de ponta. Um passo em falso no investimento pode resultar em perdas monetárias massivas nas empresas associadas. Este é o principal motivo para que, no presente, existam ainda tantas tecnologias chave e de grande potencial, numa fase tão distante da sua efectiva implementação no mercado.

//Cabine do A320 da Virgin America

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Com o tema – Charging Forward Together – a conferência mundial da SAE é uma das maiores exibições de novas tecnologias, sendo este ano focada nas energias alternativas. A conferência esteve dividida numa zona de exibição de marcas/empresas e numa zona de conferências, abordando as seguintes áreas:

. Electrónica . Emissões/Ambiente/Sustentabilidade . Design Integrado e Produção . Management . Materiais . Propulsão/Powertrain . Segurança/Testes

Durante os 3 dias da conferência decorreram diversas conferências e apresentações, dos quais realçamos 3.

1. POWERTRAIN STRATEGIES FOR 2017 AND BEYOND

Nesta conferência verificou-se que a tendência geral dos construtores é de manter todas as soluções de motorizações, sendo que as principais conclusões são: sistema de produção flexível e ágil e os motores a gasolina serão a espinha dorsal para os futuros desenvolvimentos através de: melhoria de performances dos motores a gasolina através da utilização de turbos e compressores (solução que já se encontra implementada em várias OEM’s) e pela utilização de ligas especiais de alumínio para diminuir o peso total do motor.Na perspectiva da Ford, em 2020 teremos 4 a 6 milhões de veículos eléctricos na EU, China e EUA. A Ford prevê ter 2 a 5% de produção

DOSSIERSAE WORLD CONGRESS

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de veículos eléctricos em 2015 e 10 a 25% em 2020.Os possíveis argumentos para alteração destes cenários passam pelo preço do petróleo, pela pressão dos governos através da implementação de normas de redução de CO2 mais exigentes ou pela alteração da capacidade e preço das baterias. Prevêem a utilização de combustíveis alternativos (etanol, GPL,…) e a utilização de motores mais pequenos.A GM prevê que a eficiência geral seja melhorada através da redução do peso total do veículo com possíveis sacrifícios da qualidade final e satisfação do cliente. Em termos de motorizações e em semelhança com outras OEM’s presentes, prevêem a continuação de várias motorizações, não existindo uma solução única. A tendência principal é a de melhorar o motor de combustão interna actual.A visão da Honda para futuro é semelhante às OEM’s anteriores: aplicação de melhorias aos motores de combustão e desenvolvimento de novos motores para energias alternativas (biomassa) e energias renováveis (eléctricos e hidrogénio).

2. CHALLENGE OF ELECTRIFICATION FOR PERSONAL MOBILITY

Uma das questões apresentadas por todos os oradores prendeu-se com a utilização da capacidade restante das baterias para criar sistemas de armazenagem de energia (baterias de grande capacidade) em casas de habitação ou mesmo junto a sub-estações eléctricas para estabilização de rede. O objectivo é reduzir o custo total das baterias dando-lhes uma

segunda utilização conseguindo assim reduzir o custo para o consumidor.Todos os oradores focaram o preço das baterias como um dos grandes impedimentos para a menor proliferação dos veículos eléctricos. Actualmente os preços rondam os 300 a 350$/kwh e espera-se a redução para valores de 150$/kwh como sendo valores aceitáveis para obter custos totais competitivos com os motores de combustão interna.A Johnson Controls afirmou que num veículo actual, todas as melhorias possíveis ao nível de plataforma (redução e peso), motores, transmissões e eléctricas têm um potencial de redução de consumos de 20%. A Nissan apresentou um programa piloto que está a ser desenvolvido com a cidade de Yokohama no qual criaram um programa que ‘liga’ todos os sistemas de transporte da cidade numa única plataforma, de acesso fácil ao utilizador (smartphone) e que diz ao utilizador que a rota/sistema a utilizar de modo a obter um transporte mais rápido/barato/…

//Stand MOBI.E

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DOSSIERSAE WORLD CONGRESS

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3. THE TOP 5 TECHNOLOGIES FOR 2011: WILL THEY ELECTRIFY THE AUTOMOTIVE INDUSTRY AS WE KNOW IT TODAY?

O moderador desta conferência apresentou uma previsão de aproximadamente 25% de EV’s e PHEV’s a circular em 2025. Para isto ser possível é necessário baixar os preços dos EV’s através do factor de escala e da redução do preço das baterias.A GM apresentou em detalhe a tecnologia do Chevrolet Volt e a LG Power, fornecedor das baterias do Volt, apresentou melhorias a realizar de modo a reduzir o custo e possibilitar volume de produção em massa.A Chrysler apresentou as 5 principais tecnologias a emergir para o desenvolvimento dos VE’s:

Armazenamento de energia Melhoria da tecnologia Li-ion‘Trocas de energia’ Bi-direccionalidadeConversão de energiaElectric drive system‘Integrated range extended’ Optimização dos motores de combustão internaRedução de energia necessária Optimização das arquitecturas dos veículos.

EM RESUMO:Nenhuma das OEM’s presentes apresentou uma única solução para o futuro dos veículos. É de prever a manutenção das actuais fontes de produção de energia (petróleo, gás, bio massa, solar, eólica, nuclear e hidro) aplicadas às diferentes tecnologias de armazenamento de

energia nos veículos (gasolina/diesel, baterias, fuel cell e gás). Os actuais motores a combustão sofrerão programas de melhoria de eficiência enquanto os restantes serão desenvolvidos de raiz. Todos estes powertrains coexistirão adaptados às necessidades de cada utilizador.Um dos grandes desafios para a mobilidade eléctrica passa por melhorias nas baterias de um modo genérico. Mais especificamente os principais pontos a melhorar são: redução do custo das baterias, aumento da capacidade de armazenamento de energia e melhor gestão de temperatura dos packs.A eficiente gestão de rede (smart grids) será absolutamente necessária com a introdução do modo 3 para que a proliferação dos veículos eléctricos decorra sem problemas nos carregamentos.

// Novo conceito de chassis com motor integrado

// EN-V Xiao (Laugh) da GM

// Protótipo de assento slim

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NOTÍCIASAUTOMÓVEL

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100 MeurosSÃO AS PERDAS PREVISTAS NA FIAT DEVIDO AO TERRAMOTO DE 11 DE MARÇO

Toyota admite quebra nas vendas Oje , 04-04-2011

A Toyota admitiu que a interrupção na produção das fábricas japonesas, devido ao sismo e tsunami do dia 11 de Março, está a ter um impacto negativo nas receitas. Apesar disso, o presidente da fabricante japonesa, Akio Toyoda, frisou à Reuteus: “Neste momento […] a prioridade continua a ser o apoio às vítimas e o estabelecimento das operações”.

“Apesar dos recentes problemas de qualidade em alguns modelos e sobretudo da forma como a questão foi tratada, a Toyota continua a apostar na qualidade e viabilidade como principais argumentos de venda. Mais, para este construtor nipónico a qualidade não é algo que diga respeito apenas aos produtos e processos da Toyota e dos seus fornecedores mas à própria relação que mantém com a cadeia de abastecimento. Esta “qualidade” das relações com os fornecedores pressupõe uma estabilidade que não é característica da generalidade dos construtores ocidentais. Num momento de crise como o que se vive actualmente no Japão, esta aposta na qualidade em sentido lato conduz a restrições acrescidas para construtores como a Toyota, com uma cadeia de abastecimento muito estável e com uma preocupação muito grande com a qualidade dos veículos que produz, já que transferir produção entre unidades, no curto prazo, significa abdicar de alguns dos padrões de qualidade.”

Audi com novo recorde na China Oje , 07-04-2011

A Audi registou novo recorde de vendas na China e em Hong Kong, com 64 122 novas matrículas no primeiro trimestre do ano, indicou a multinacional, citada pelo El Economista. Este valor significa um aumento de 24,6% face ao período homólogo, acrescenta a marca alemã.

“Esta tendência mostra alguma apetência do mercado chinês para produtos de gama média-alta. Contudo, apesar destes números significarem vendas superiores a 250 mil carros/ano, quando cruzados com os dados da população verificamos que ainda se situam muito abaixo da realidade dos mercados ocidentais. Basta ver que em Portugal em 2010, as vendas per capita da Audi são aproximadamente 7 vez superiores às da China. Mais, nem sempre há uma equivalência em termos de produtos já que é frequente os construtores transferirem para esses países modelos em fim de vida, muitas vezes baseados em plataformas descontinuadas nos mercados mais desenvolvidos da Europa, Ásia e América do Norte. O que estes valores confirmam é que as principais oportunidades de crescimento dos construtores ocidentais estão sobretudo em países como a China, Índia e Brasil e que também nestes países existe espaço para marcas Premium. Para os mercados consolidados a tendência será para uma manutenção dos volumes de vendas e para uma concorrência acrescida entre as marcas através de uma cada vez maior segmentação da oferta.”

Fiat reforça participação na ChryslerOje, 13-04-2011

A posição da construtora Fiat no capital social da Chrysler avançou para a fasquia dos 30%, face aos 25% anteriores, com a marca norte-americana a ultrapassar facilmente o objectivo de vendas internacionais e a firmar um pacto para expandir a sua presença fora do mercado da América do Norte através da rede de concessionários da Fiat.

“Após o falhanço que foi a aliança com a Daimler, a Chrysler parece ter encontrado o parceiro perfeito. Aparentemente a diferença para melhor está exactamente na “diferença” entre estes dois construtores. Contrariamente ao que aconteceu com a Daimler onde existia uma sobreposição de mercados bastante significativa com a Chrysler (sobretudo nos EUA), no caso da FIAT as sobreposições são menores. Ou seja, desta vez a ligação FIAT – Chrysler baseia-se menos na exploração de sinergias e mais nas complementaridades. Até porque para tirar proveito de sinergias é necessário trabalhar em conjunto o que aparentemente não aconteceu na primeira tentativa com a Daimler. Agora a tarefa parece mais fácil apesar de inicialmente terem existido muitas dúvidas quanto ao seu sucesso.”

Fábricas da Mitsubishi e Toyota param em Maio | Diário Económico 19-04-2011

A falta de componentes automóveis e electrónicos, resultante da paragem de produção provocada pelo sismo no Japão, vai levar duas das cinco fábricas portuguesas de automóveis – Toyota Caetano Portugal e Mitsubishi Fuso Truck Europe – a suspenderem a produção durante mais de duas semanas, a partir de Maio.

“Dada a estrutura da cadeia de abastecimento destas unidades é inevitável que existam paragens por falta de componentes fabricados no Japão. Resta à Toyota Caetano Portugal, Mitsubishi Fuso Truck Europe e eventualmente à V.N. Automóveis (Isuzu) aproveitar este tempo da forma mais “produtiva” possível, designadamente, dando formação aos RH, procedendo a melhorias nas linhas, etc. Simultaneamente, pode ser uma boa oportunidade para estas unidades “reivindicarem” uma cadeia de fornecimento mais descentralizada e menos dependente do Japão.”

Análise de António Monteiro, Gestor de Projecto na área Automóvel, Inteli

//Linha de montagem Toyota na China

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NOTÍCIASMOBILIDADE

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24,2 MeurosDE CO-FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO PARA INICIATIVA TRANSEUROPEIA NO DOMÍNIO DA ELECTROMOBILIDADE (“Green eMotion”)

Daimler e Renault estudam parceria para as “fuel cell”| Oje 20-04-2011

A construtora alemã Daimler está a negociar com a Renault e a Nissan a formação de uma parceria na área da tecnologia das pilhas de combustível (“fuel cel l”), revelou o seu responsável de R&D em entrevista concedida à agência Reuters. “A tecnologia ‘fuel cel l’ também é eléctrica, portanto faz sentido juntarmos forças também neste domínio”, explicou Thomas Weber, membro do conselho de administração da fabricante dos automóveis Mercedes-Benz e Smart.

Mobi.E mostra-se em Detroit | AutoFoco

21-04-2011

A colaboração do consórcio MOBI.E e a aliança Renault-Nissan poderá acelerar a internacionalização da experiência nacional e exportação de soluções propostas pelas empresas que formam aquela entidade. As empresas portuguesas que se deslocaram aos EUA procuram promover as soluções tecnológicas que desenvolveram para o projecto MOBI.E e Rui Marques, delegado para a América do norte da AICEP, acredita que «a abordagem ao mercado pode abrir nova frente de exportação».

“Fruto de uma abordagem inovadora mas abrangente à Mobilidade Eléctrica, Portugal é hoje reconhecido como um dos países mais avançados nesta área, um espaço de desenvolvimento e teste de soluções tecnológicas, produtos e serviços. Esta estratégia levou à emergência de um novo cluster das aplicações de mobilidade, liderado por empresas e centros de conhecimento portugueses que têm vindo a apostar neste novo mercado, por via da tecnologia e inovação, em conjunto com empresas líderes mundiais, como a aliança Renault-Nissan, a Siemens, a Oracle e, a confirmar-se, a Bosch.”

Bosch disponível para investir em Portugal | Diário Económico 01-04-2011

A Bosch em Portugal apresentou os melhores resultados financeiros de sempre e mostrou-se disponível para continuar a investir em Portugal, onde tem já cinco fábricas. “A área da mobilidade interessa-nos e já tivemos conversas com a AICEP”, assumiu o vice-presidnete do grupo Bosch para Portugal, João Paulo Oliveira.

300 Smart para partilhar | AutoFoco 14-04-2011

Hamburgo, na Alemanha, é a primeira cidade da Europa que dispõe do sistema de aluguer de carros partilhados (car-sharing) car2go, uma joint-venture entre a Daimler e a Europcar. Este serviço utiliza 300 exemplares do Smart FotTwo car2Go start/stop, carros equipados com sistemas telemáticos de última geração e tejadilho com células fotovoltaicas.

“É já um lugar comum afirmar que, futuro, o automóvel será cada vez mais parte de um “serviço” de mobilidade, nomeadamente nas cidades. No entanto, tal só será possível através de uma conjugação de factores, que passam por juntar tecnologia – os veículos e sistemas de gestão adequados -, planeamento – políticas de gestão do espaço urbano, circulação, estacionamento –, integração – com sistemas de transportes e de energia – e, naturalmente, qualidade de serviço. Em Portugal, o projecto Mobicar, com a plataforma de gestão do sistema MOBI.E, poderá ser base de uma iniciativa portuguesa nesta área. Projectos como o car2go mostram o caminho a seguir, e a maturidade do mercado faz acreditar no sucesso futuro: a recente entrada em bolsa da Zipcar, maior operador mundial, levou a valorização imediata da empresa em 56%.”

Maior fábrica de baterias da Europa escolhe Japão | Diário de Notícias 15-04-2011

O sonho de Monção e da vizinha Salvaterra, na Galiza, de virem a receber a maior fábrica de baterias para viaturas eléctricas da Europa caiu por terra, depois de fontes do consórcio liderado pela Mitsubishi confirmarem que, a final, a unidade vai para o Japão. Em causa está um investimento de 500M de euros, que iria criar mais de 1500 postos de trabalho directos.

“A tecnologia de baterias é extremamente sensível, o que leva a extremo cuidado na localização e escolha de fornecedores. A escolha efectuada pela aliança Renault-Nissan mostra a capacidade nacional em acolher estes projectos pelo que, na medida que se perspectiva uma aposta crescente da indústria nos eléctricos, Portugal estará seguramente qualificado para concorrer para futuros investimentos.”

“O carregamento rápido é uma solução que permite, de acordo com o protocolo CHAdeMO, o mesmo aplicado nos carregadores existentes em Portugal desde Setembro de 2010, uma carga em DC a 50 kW, suficiente, portanto, para carregar uma bateria de 24 kWh (exemplo do Nissan Leaf) em cerca de meia hora. A opção em Portugal foi estimular uma rede integrada, baseada no carregamento normal em que o carregamento rápido surge como uma solução de conveniência e emergência, permitindo segurança e conforto na utilização. Ao contrário da realidade existente em Espanha, em Portugal os detentores de um cartão MOBI.E podem carregar em qualquer ponto da rede, independentemente do operador do ponto de carregamento ou da localização.“

1 Ponto de recarga eléctrica em Espanha | Jornal de Notícias 19-04-2011

A CEPSA e a Endesa inauguraram o primeiro ponto de recarga rápida para VE em Espanha. A infra-estrutura de recarga encontra-se dentro da primeira “ilha de energia Endesa”. No local, os clientes com veículos que integrem a possibilidade de recarga rápida, poderão recarregar até 50% da bateria em apenas 10 minutos.

“A tecnologia fuel-cell poderá ser uma das opções de futuro para a motorização eléctrica. Na prática, a fuel-cell funciona como uma bateria (ou um gerador) alimentada a H2. Se é uma solução que poderá permitir uma maior autonomia e reabastecimento rápido, implicará investimentos enormes numa infraestrutura de abastecimento e um esforço significativo na democratização da tecnologia (actualmente, apenas existe um veículo série no mercado, o Honda FCX). No entanto, é uma tecnologia permite desenhar o cenário em que qualquer um possa produzir o seu H2, através da produção descentralizada, em pequenas unidades, em casa, com recurso a fontes renováveis. A luta continuará entre esta tecnologia e a tecnologia das baterias. Daimler e Renault-Nissan são os construtores mais avançados nestes dois domínios, pelo que será seguramente uma relação frutuosa.”

Análise de Luís Reis, Coordenador da área Automóvel e Mobilidade, Inteli

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NOTÍCIASAERONÁUTICA

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586 MdólaresÉ O RESULTADO LÍQUIDO DA BOEING

“A China e o Brasil são dois dos quatro países que pertencem ao BRIC (grupo de países emergentes: Brasil, Rússia, Índia e China) e, por isso, é natural que sejam vistos como potenciais investidores e alvo de possíveis investimentos. O Brasil, através da EMBRAER, ganhará com a venda das aeronaves e a permanência da sua fábrica e plataforma logística no continente Asiático, enquanto que a China poderá ficar a ganhar com possíveis acordos de transferência de tecnologia como contrapartida da permanência da fábrica de aeronaves no seu território.” Bruno Gaspar, Plataforma Asa

Rotativa

China/ Embraer: Embraer vende 35 aviões e garante permanência de fábrica para produzir jactos | Expresso 12-04-2011

A Embraer assinou um acordo para vender 35 aviões da linha E190 a duas companhias chinesas, durante a visita à China da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Ao preço de 27,7 milhões de euros por aparelho, a transacção atinge 969 milhões de euros. Dos 35 aviões, 20 serão comprados pela companhia China Southern e 15 pela empresa regional Hebei Airlines.

Novo aeroporto de Beja já recebeu primeiro voo | Jornal de Notícias 13-04-2011

O projecto que toma forma três anos depois do previsto é tido pelas entidades locais como um dos vectores fundamentais para o desenvolvimento do Baixo Alentejo. Apesar de a certificação final da infra-estrutura ainda não estar concluída, o organizado pela Câmara de Ferreira do Alentejo, seguiu rumo ao arquipélago africano com perto de 70 passageiros, cerca de metade da lotação do avião.

Jacto da Honda a voar em 2012 | AutoHoje

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A autoridade aeronáutica norte-americana aprovou os dados de performance do jacto particular da Honda HA-420: 778 km/h, autonomia de 2593 km e tecto de voo de 13.000 metros. As primeiras unidades do jacto serão entregues já em 2012.

Airbus quer antecipar lançamento do A-320 Neo para 2015 | Oje 04-04-2011

A construtora aeronáutica europeia quer introduzir o mais cedo possível o A-320 Neo, a nova versão do seu avião mais popular, com novos motores mais eficientes e com “sharklets” – grandes dispositivos nas extremidades das asas, o consumo de combustível poderá ser reduzido em 15%.

“De realçar a linha estratégica da Airbus, a par do grande investimento feito no desenvolvimento de novas soluções tais como o A380, que requerem um grande esforço a todos os níveis (financeiro, engenharia, certificação, manutenção) e que garantem entregas apenas a médio/longo prazo: a optimização de soluções existentes permite cortar nos custos e no tempo de desenvolvimento e certificação e manter a oferta competitiva nos vários sectores.” Filipe Passarinho, Plataforma Asa Rotativa

OGMA paga 1,8M de dividendos aos trabalhadores e 2,3M aos accionistas| Diário Económico 07-04-2011

A OGMA vai distribuir 1,8 milhões de euros de dividendos aos trabalhadores, valor a que acrescentam 2,3 milhões de euros de dividendos para os accionistas. É o quinto ano consecutivo que as oficinas de manutenção de aviões de Alverca distribuem parte dos lucros aos funcionários. Feitas as contas, cerca de 5,8 milhões de euros foram atribuídos aos trabalhadores desde 2006. A OGMA fechou 2010 com 10,6 milhões de euros de lucro, ou seja mais 1,3% que em 2009.

“Apesar do exercício de 2010 ter sido marcado por uma grande adversidade económica que afectou de forma significativa o sector aeronáutico, a OGMA consegue atingir resultados positivos pelo quinto ano consecutivo no panorama aeronáutico nacional.”Henrique Lopes, Plataforma Asa Rotativa

“O aeroporto de Beja, apelidado de “aeroporto low cost” terá, não só um impacto muito positivo na economia da região, como permitirá concorrência directa com os restantes aeroportos portugueses, disponibilizando aos portugueses voos mais baratos.” João Baptista, Plataforma Asa Rotativa

“Com a introdução deste jacto poderá estar iminente a presença massificada de aeronaves nipónicas de elevada qualidade/desempenho nos mercados mundiais, o que irá forçar as companhias que actualmente dominam o ramo a repensar as suas políticas e a melhorar os seus produtos.”Daniel Vaz, Plataforma Asa Rotativa

Análise da equipa de Asa Rotativa, CEIIA

//HondaJet o jacto executivo da Honda

Page 11: Voz Off Abril

05.2011EVENTOS

04.2011

11

SAE WORDL Congress | Detroit, EUA 12 a 14-04-

2011

Na missão empresarial organizada pela AICEP para o mercado norte-americano – “Portugal, Innovate With Us”, estiveram em Detroit o Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (MOBI-E) e um projecto paralelo do Massachussetts Institute of Technology e Universidade do Minho – MOBI-MPP, bem como a Sodecia, a Efacec, a TMG-Automotive, a Novabase, a Martifer e o Centro de Excelência e Inovação na Industria Automóvel (CEIIA).

CONFERÊNCIA “PALMELA - REGIÃO INOVADORA NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL | Palmela, Portugal

14-04-2011

A conferência “Palmela – Região Inovadora na Indústria Automóvel” encerrou o projecto“Posicionar Palmela na Europa e no Mundo: Uma Região de Excelência da Indústria Automóvel”. Este apostou no reforço de uma parceria estratégica regional, organizada a partir do FIAPal – Fórum da Indústria Automóvel de Palmela e da Câmara Municipal de Palmela, que assumiu o papel de

dinamizador. Para a execução do Plano de Acção, o projecto contou com a colaboração externa do CEIIA, da INTELI e do Centro de Inovação do FIAPal.

SALÃO AUTOMÓVEL DE XANGAI | Xangai,

China 20 a 28-04-2011

Construtoras de todo o mundo exibiram os seus últimos modelos e protótipos no Salão do Automóvel de Xangai, no coração do maior mercado mundial. O apetite dos chineses pelos carros segue intacto, apesar da desaceleração do crescimento do mercado no decorrer do ano. Entre as novidades apresentadas, a VW mostra o novo Beetle, a General Motors o Chevrolet Malibu e o Buick Envision, a Citroen o DS5. No total, 19 modelos serão apresentados pela primeira vez no evento e 75 serão lançados no mercado chinês. Desde o último salão de Xangai, há dois anos, a China superou os Estados Unidos no número de veículos vendidos.

EMPRESAS SECTOR AERONÁUTICO | Évora,

Portugal 27-04-2011

Realizou-se no passado dia 27 de Abril de 2011, em Évora, o I Encontro Andaluzia/Portugal de Empresas do Sector Aeronáutico. O evento, promovido pela associação PEMAS, juntou empresas do sector aeronáutico português e andaluz sob o tema da implantação da EMBRAER em Évora. No decorrer da sessão foi apresentado o projecto da EMBRAER para Évora, as suas vantagens de implantação em Portugal e realizaram-se ainda, encontros bilaterais entre empresas as diversas empresas.

INTERNATIONAL VIENNA MOTOR SYMPOSIUMViena, Austria 5 a 6-05-11 Simpósio apresenta os últimos desenvolvimentos em motores no mundo.

AUTOMOTIVE TESTING EXPO, ENGINEEXPO, AUTOMOTIVE INTERIORS EXPO, VEHICLE DYNAMICS EXPO E EUROPEAN AUTOMOTIVE COMPONENTS EXPO 2011 2011, 17 a 19-05-11 Estugarda, Alemanha Diferentes exposições num só espaço.

GENERATION MOBI.E Created by PortugalOceanário de Lisboa, Portugal 23-05-11Conferência internacional que tem o objectivo de estimular as gerações futuras em torno da mobilidade eléctrica, através de uma abordagem a modelos inovadores por via do desenvolvimento e integração de tecnologia portuguesa entre sectores como a indústria automóvel, a energia, as TICE ou os transportes em novos conceitos, produtos e serviços. Destaca-se a participação de Christopher Borroni-Bird, Director of Advanced Technology Vehicle Concepts na General Motors, e da Comissão Europeia. O evento é organizado pelo CEIIA (entidade gestora do PCT da Mobilidade) e pelo Jornal de Negócios, e conta com a presença da Siemens, Critical Software, Universidade do Minho e QREN e MOBI.E.

ANNUAL CHINA GREEN TRANSPORT SUMMIT 2011Hainan, China 23 a 25-05-11A 4ª edição da cimeira debate temas como as políticas, os recursos do mercado e o desenvolvimento de estratégias de I&D

AUTOPROMOTEC 2011 Bolonha, Itália 25 a 29-05-11Feira bienal internacional de equipamentos e produtos para a indústria automóvel.

SIA 2011 | Kiev, Ucrânia 25 a 29-05-1119ª Feira Internacional do Automóvel de Kiev.

THE EUROPEAN ELECTRIC VEHICLES CONFERENCE 2011 | Bruxelas, Bélgica 26-05-11Conferência analisa a política e negócios necessários para implementar os veículos eléctricos em escala comercial.

Próximos eventos

//Stand MOBI.E

//Beetle foi apresentado no Salão Automóvel de Xangai

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Ficha técnica

Edição: PCT da Mobilidade (CEIIA e INTELI)

Data: Abril, 2011

Editorial: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA)

Artigo: Edgar Flora (CEIIA), João Pedro Mortágua (CEIIA), Miguel Vaz (CEIIA)

Colaboração: António Monteiro (INTELI), Luís Reis (INTELI)

Dossier SAE World Congress: Pedro Cruz (CEIIA)

Equipa VOZ OFF: Bernardo Sousa Ribeiro (CEIIA), Gualter Crisóstomo (INTELI), Helena Silva (CEIIA) e Sónia Pereira (CEIIA) Design: Inês Neves (CEIIA)

Imagem: MOBI.E

Coordenação: CEIIA