Voz off 26

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N O 26 PCT DA MOBILIDADE OUT. NOV. 2013

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Newsletter informativa do PCT da Mobilidade

Transcript of Voz off 26

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NO26PC

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OBIL

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DE

OUT. NOV.2013

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EDITORIAL

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EM FOCO

GESTÃO E VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

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EDITORIAL

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EVENTOS

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NOTÍCIAS

AERO AUTOMÓVEL MOBILIDADE

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VISITA DO MINISTRO DA DEfESA

SALÃO DE fRANKfURT

LX MOBILIDADE: BICICLETAS ELéTRICAS à PROVA EM LISBOA

CEIIA REPRESENTOU A REDE PORTUGUESA DO GLOBAL COMPACT NA LEADERS SUMMIT 2013

CEIIA APRESENTA BOAS PRáTICAS DE INTEGRIDADE EM fÓRUM DAS INDUSTRIA DE DEfESA E AERONáUTICA NOS ESTADOS UNIDOS

JOSé CANELO BRILHA NO BRASIL

ENTREGA DO CERTIfICADO BRONZE LABEL AO PÓLO DA MOBILIDADE

HELICOPTER COURSE

CEIIA PROMOVE INICIATIVA NA áREA DA éTICA E INTEGRIDADE

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EDITORIAL

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EDITORIAL

EDITORIAL

Realizaram-se no dia 22 de Outubro as Jornadas de Reflexão Estratégica, organi-zadas conjuntamente pelo IAPMEI, ADI, COMPETE e fCT, visando a identificação de prioridades para a Estratégia Nacional de Investigação e Inovação, nomeadamente para o sector automóvel, aeronáutica e espaço. A definição desta estratégia serve essencialmente para a programação de fundos e prioritização de apoios de forma a ser possível aumentar a eficácia desses medidas de incentivo à inovação e com-petitividade.

Sendo o sector da mobilidade, incluindo automóvel e aeronáutica, um dos principais sectores da economia nacional, quer em termos de valor gerado, quer em termos de volume de exportações, as Jornadas realizadas permitiram auscultar uma franja significativa de stakeholders nacionais deste sector, onde estavam incluídas as em-presas, os centros de I&D, as universidades e associações sectoriais.

fundamentalmente, esta auscultação serviu para responder a duas perguntas es-senciais: a) Que capacidades emergem para a promoção de sinergias que poten-ciem a criação de conhecimento, a inovação e a progressão nas diversas cadeias de valor, e b) Que medidas e instrumentos de política devem ser mobilizados para uma intervenção pública eficiente e eficaz que responda às falhas quer de mercado quer institucionais e que concretize as soluções adequadas para permitir que Portugal corresponda às metas 2020.

Cada interveniente teve oportunidade para responder a cada uma destas pergun-tas, tendo no final da sessão sido apresentadas as principais conclusões. fundamen-talmente concluiu-se que será necessário intensificar a actividade de clusterização, sobretudo na ligação entre empresas e SCT e na facilitação da cooperação entre empresas. Ao mesmo tempo, foi considerado necessário melhorar os sistemas de incentivo existentes, sobretudo simplificar/desburocratizar adequando as linhas de incentivo à lógica de desenvolvimento de produto para que o conhecimento ge-rado em I&D possa ser aproveitado para o desenvolvimento e industrialização de novos produtos no mercado internacional. Por último, foi apontado como melhoria de um factor de competitividade a adequação da formação de capital humano às verdadeiras necessidades da indústria, tirando inclusive partido do conhecimento existente na própria indústria.

De entre todos os factores abordados, a gestão, formação e capacitação dos recur-sos humanos foi sem dúvida o factor de competitividade mais referido por todos os participantes, constituindo uma preocupação constante em diferentes dimensões.Pela importância deste tema, esta edição da Voz-Off está focada essencialmente nas políticas de gestão de recursos humanos, dando como exemplo da sua apli-cação o CEiiA, onde a tipologia de actividades desenvolvidas são na sua grande maioria de elevada intensidade intelectual. Este é um dos principais exemplos onde a gestão do capital humano inclui um conjunto de processos concebidos e desen-volvidos para responder aos desafios de gestão, motivação e capacitação do capital humano, tendo sempre como fim último um contínuo aumento da produtividade e eficiência das organizações.

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EM FOCO

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GESTÃO E VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

A essência da actividade do Ceiia está orientada para a criação de valor nas actividades ou produtos que desenvolve. Hoje, o diferencial entre empresas que operam no ramo de actividade e o CEiiA, não se evidencia nos equipamentos e má-quinas utilizadas no processo produtivo, mas sim no somatório do conhecimento colectivo gerado e adquirido, nos proces-sos criativos, nos valores, atitudes e moti-vação das pessoas que integram o CEiiA. São os chamados activos intangíveis, os conhecimentos tácitos ou explícitos que geram valor e cuja origem está directa-mente relacionado com os recursos hu-manos.

Desta forma, no CEiiA, a valorização das pessoas vai para além do conceito de re-cursos humanos e direcciona-se essencial-

mente para a noção de capital humano.Neste contexto, o termo “recursos” im-plica uma oferta disponível que pode ser realizada quando necessário, ou seja, pes-soas que realizam actividades rotineiras e sem grande valor acrescentado, enquan-to que o termo “capital” se refere a algo que ganha e perde valor, dependendo de quanto é investido no mesmo e como é que o investimento é feito e potenciado.

é por isso que, cada vez mais, o capital humano carece de ser reconhecido como um património de extrema relevância e elemento fundamental para o sucesso das empresas, na medida em que todo o conhecimento que o incorpora somente agrega efectivo valor à empresa se for aplicado de maneira prática e eficaz para a conquista de resultados.

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DINÂMICA DE GESTÃO CEIIA

O processo de gestão dos recursos huma-nos do CEiiA está especialmente centra-dos na aquisição, criação, partilha e utili-zação de conhecimentos com eficiência, iniciativa e criatividade, de forma a cons-tituírem a base do desenvolvimento de soluções que acelerem os processos de inovação, internacionalização e melhoria de eficiência.

As suas actividades estão orientadas para a promoção dos saberes do quadro de re-cursos humanos, propiciando que o CEiiA como um todo e seus colaboradores, utili-zem as melhores informações disponíveis a fim de maximizar a produtividade e a qualidade e, portanto, a sua competitivi-dade nos mercados em que operam.

Diante do reconhecimento da importân-cia do Capital Humano na criação de valor na empresa, o impacto que o investimen-to neste activo precioso tem no fortale-cimento da sua posição competitiva e na sua viabilidade futura é determinante para o desenvolvimento/realização dos objectivos estratégicos do CEiiA.

O processo de gestão das pessoas no CEiiA assenta nas seguintes três premis-sas:

- as pessoas são os seus principais acti-vos e devem ser valorizados, medidos e desenvolvidos;

- as pessoas não são activos que possam ser amortizados no seu valor, pois são dinâmicos e, como tal, aquele valor tende a aumentar com o tempo (e este facto deve ser medido e acompanhado);

- os sistemas criados para recrutar, de-senvolver e recompensar as pessoas constituem uma parte significativa do valor dos processos internos do CEiiA.

O sistema de recompensas internas sen-do essencialmente de carácter simbólico, está alicerçado em 6 pilares fundamen-tais interligados na cultura do CEiiA:

•Mecanismosdereconhecimento - vi-sibilidade, prestígio, orgulho e reforço positivo, divulgação, regras claras, car-

ga simbólica forte, extensivo a todos os colaboradores;

•DesenhoFuncional – trabalho desafiante e oportunidades de desenvolvimento;

•Autonomiaeresponsabilidade – res-ponsabilidade por resultados, grau de controlo e “empowerment”;

•OportunidadesdeDesenvolvimentoProfissional– orientação para os resul-tados, dimensões comportamentais e carreiras em “Y”;

•Envolvimentodaspessoas – reforço do sentido de pertença, enriquecimento das funções e utilização da metodolo-gia da cascata;

•Climaorganizacionaleestilodegestão – aproveitamento das competências individuais e de equipa.

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Genericamente, a melhor forma de se definir a gestão do conhecimento é pela observação e análise do que os actores (pessoas) fazem dele. Observando os utilizadores da gestão do conhecimento, configura-se haver dois campos de activi-dades posicionados em dois níveis.

Por um lado, existe o campo da gestão do conhecimento enquanto gestão da infor-mação. Neste âmbito, as acções desenvol-vem-se essencialmente com a equipa de informática que está envolvida na cons-trução de sistemas de gestão de infor-mação, engenharia, grupos de trabalho on-line, etc.. Para eles, o conhecimento compõe-se de objectos que podem ser identificados e geridos em sistemas de in-formação. No CEiiA, este campo é recente - tem sido visível através da construção e desenvolvimento do “Portal RH” – e está em crescimento exponencial.

Por outro lado, temos o campo da ges-tão do conhecimento enquanto gestão de pessoas. Neste domínio, tem-se tido a preocupação, em primeiro lugar, de ava-liar, mudar e aumentar as capacidades individuais e/ou os comportamentos.

Nas pesquisas efectuadas no CEiiA, na sua gestão do conhecimento, com o Ins-tituto Superior Técnico, no âmbito das

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teses de mestrado como “New Methodo-logies of Integrated Development in Ae-ronautical Structures – Implementation of a Knowledge Management Strategy in CEiiA” (Santana, 2013) têm-se identificado várias particularidades com implicações no desenvolvimento da gestão do conhe-cimento no CEiiA.

Primeira, a distinção do conhecimento ex-plícito (dentro de cada área tecnológica) – aquele que pode ser observado e do co-nhecimento tácito – aquele que é subjec-tivo e revelado durante a sua aplicação. O conhecimento explícito possui frequente-mente as características de um bem pú-blico, que pode ser facilmente transferido com um custo marginal nulo (um exemplo de conhecimento explícito é o da infor-mação contida em páginas da internet; o custo marginal de uma ou mais pessoas acederem a uma página é virtualmen-te zero). Por outro lado, o conhecimento

tácito apenas só pode ser adquirido pela prática; não é fácil a sua articulação atra-vés da organização e a sua transferência é lenta, incerta e implica custos.

Segunda, a transferência de conhecimen-to tácito na organização requer determi-nadas estruturas e culturas. Neste sentido, tem existido na dinâmica do CEiiA, uma constante preocupação para que a estru-tura interna da organização seja integra-dora de conhecimento. A transferência ou integração do conhecimento tácito requer a utilização de estruturas e comunicação em rede e/ou baseadas em equipas.

Terceira, o conhecimento é um recurso que se encontra sujeito a problemas úni-cos e complexos de medida, resultante da impossibilidade de definir ou identificar, de forma clara, de onde provém ou quem o detém. Alguém que pretenda reclamar a posse ou autoria de um determinado

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conhecimento tem bastante dificuldade o provar, com excepção para as patentes ou direitos de autor que estão protegidos pela lei.

finalmente, decorre da constatação que a visão da gestão do conhecimento per-mite estabelecer ligações às actuais ten-dências de gestão organizacional como o “empowerment”, às equipas multidis-ciplinares no desenvolvimento de novos produtos, qualidade total, etc. Cada uma destas práticas possui a capacidade de facilitar a comunicação, a integração e a transformação do conhecimento.

Na gestão do conhecimento a forma de sucesso não é material – é a que resulta da informação e do conhecimento aplica-do ao trabalho para criar valor. Quando se aplica o conhecimento às tarefas cor-rentes, obtêm-se incrementos de produti-vidade. Quando se aplica a novas tarefas, cria-se inovação.

Se atentarmos no pressuposto que cada recurso humano é um activo intelectual e que associado ao facto de as equipas no CEiiA integrarem uma estrutura orgânica com poucos níveis hierárquicos, assiste--se a uma maior responsabilização dos recursos humanos que as constituem e a uma maior relevância das relações entre as pessoas relativamente à partilha de co-nhecimentos e experiências.

O conhecimento gerado e desenvolvido nos projectos, na gestão e organização e nas diversas áreas tecnológicas , é arma-zenado, interpretado e disseminado em processos de formação interna com base num modelo composto pelas 3 vertentes: “Learning by doing”, “by using “ e “by in-teraction”.

Neste sentido, a partilha de conhecimen-tos impulsionada pelos métodos/proces-sos de formação, não tem apenas como objectivo o desenvolvimento do talento individual, mas tem também, como supor-te essencial, o desenvolvimento do talen-to colectivo. A geração do conhecimento e a capacidade de resposta aos projectos em que o CEiiA se envolve, quer na unida-de Automóvel, quer na unidade Aeronáuti-

ca, está fortemente conectada à integra-ção nas equipas de peritos internacionais ligados a entidades de referência das di-versas áreas tecnológicas.

FUNCIONALIDADES SISTÉMICAS/EXECUÇÃO

O enquadramento referido é consubs-tanciado na realização de um conjunto de actividades:

INTERNAS

*CEiiA Sharing Knowledge – São activi-dades de 45 minutos que ocorrem de 15 em 15 dias (às quartas feiras das 17h às 17h45), para todos os colaboradores que quiserem participar e que têm como ob-jectivo: - efectuar o ponto da situação dos tra-

balhos desenvolvidos em cada área de actividade do CEiiA;

- propiciar a partilha de experiencias (feiras, formações, etc.);

- promover a realização de seminários com convidados externos.

*Actividades mensais de partilha de valo-res associados a dias de referencia;

*CEiiA Activities – São actividades que têm como objectivo principal a partilha de interesses comuns (o que aumenta a interacção entre pessoas que trabalham nas diferentes unidades) que começam a ser concretizados na criação de clubes (ex: fotografia, desporto, aeromodelismo, etc.);

*BETTER BUILDING CHALLENGE – Agrega um concurso de ideias para o novo edifí-cio do CEiiA em Matosinhos com o intuito de desafiar os colaboradores a procura-rem compreender e a pensar em soluções criativas que melhorem a vivência das pessoas no edificio que será construído no próximo ano. Esta iniciativa teve tam-bém como objectivo incutir a cultura da participação, iniciativa e responsabilida-de dentro do CEiiA. Estimularam-se e pre-miaram-se os colaboradores que apre-sentaram as soluções mais inovadoras nas seguintes áreas:

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•Sustentabilidade (soluções que visas-sem a eficiência energética e ambiental do edifício);

•Produtividade e bem-estar (soluçõesque visassem a melhoria dos métodos e do espaço de trabalho);

•Interacçãocomacidade(soluçõesquevisassem o desenvolvimento da relação edifício com Matosinhos e a sua comuni-dade).

*Actividades de comemoração de datas importantes na vida do CEiiA;

*Actividades de integração na região (que ocorrem normalmente no fim de semana) para todos os colaboradores mas princi-palmente para aqueles que se encontram a trabalhar no CEiiA e não são oriundos da região norte.

EXTERNAS

No que concerne às actividades externas, estas têm um enfoque especial na parti-lha do conhecimento gerado dentro do CEiiA, com vista à capacitação de recur-sos humanos que possam vir a ser inte-grados no próprio CEiiA ou nas indústrias com a mesma base tecnológica. Para isso, iniciou-se, em parceria com o CINfU, a realização de um curso de Técnico/a Pro-jectista de Aeronáutica, para jovens com o 12º ano de escolaridade habilitados com as disciplinas de Matemática e física.

Deste modo, o objectivo final determina que os alunos devem conseguir desenvol-ver atividades de projecto em estruturas aeronáuticas e/ou automóveis de acordo com os requisitos das OEM e com a re-gulamentação e standards internacionais, sob a orientação do responsável de pro-jeto e apresentar soluções e desenvolver conceitos sob a forma de desenho e mo-delos 3D, em diferentes fases do projecto, aplicáveis ao produto a desenvolver.

Enquadrado numa lógica de dinâmica económica e social, o CEiiA posiciona-se como um dos impulsionadores do valor nacional nas actividades que desenvol-ve, especialmente com o enfoque que dá na gestão do seu capital humano, desde a selecção à integração nas equipas e ao

desenvolvimento das competências re-queridas pelos diversos projectos, sendo por conseguinte um dos seus maiores ac-tivos de diferenciação.

O desenvolvimento é, na verdade, um tre-mendo compromisso com as pessoas.

Elaborado com base em “Tendências na Gestão de Pessoas: uma Visão Estratégica”, Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, AEDB, 2008. Dias, Mila da Guarda, Araújo, Geraldino Carneiro.

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EVENTOS

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VISITA DO MINISTRO DA DEFESA

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, enalteceu durante a sua vista às nossas instalações, o enorme contributo dado à economia portugue-sa pelo trabalho que o CEiiA tem esta-do a desenvolver.

Aguiar Branco destacou o projeto KC390, o novo avião militar da Em-braer, cuja engenharia de diversos componentes, designadamente barri-ga, nave e parte traseira da aeronave, é desenvolvida no CEiiA. “é um projeto que liga de uma forma muito eficaz a dimensão da defesa e a dimensão da indústria, desenvolvimento e inteligên-cia da engenharia portuguesa”, disse o ministro. Para Aguiar Branco, este pro-jeto, que “está com bom ritmo”, trans-porta “não só a inteligência e inovação como a capacidade que a indústria portuguesa tem em participar em pro-jetos desta dimensão”.

“é um contributo para a dimensão ex-portadora da economia portuguesa, é também um contributo para a dimen-são da empregabilidade (...) e para a dimensão da criatividade e inovação”, frisou.

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OPORTUNIDADE: SISTEMAS DE BICICLETAS ELéTRICAS PARTILHADAS

Os sistemas de bicicletas partilhadas têm vindo a ser implementados em cada vez mais cidades em todo o mundo com gran-de sucesso – existem hoje em mais de 500 cidades, sobretudo na Europa. Não exis-tem, porém, sistemas de bicicletas elétri-cas partilhadas, o que dificulta a sua uti-lização em cidades com forte relevo ou climas quentes ou, ainda, a sua utilização em distâncias maiores ou por populações mais envelhecidas.

DESENVOLVIMENTO DE UMA SOLUÇÃO INOVADORA

Atendendo a esta oportunidade, o CEiiA desenvolveu em colaboração com a TEKE-VER, a Magnum Cap, a PRIO.E e a Mira-

lago, um sistema avançado de bicicletas elétricas partilhadas. Este sistema consis-te na bicicleta, nos parques de bicicletas (incluindo a doca de atracagem e carre-gamento e o totem) e ainda no sistema de gestão (todos os componentes estão liga-dos em tempo real à plataforma MOBI.ME).

O sistema proposto é inovador por vá-rias razões. Em primeiro lugar porque apresenta uma solução LCP (lock - com-municate - plug) que permite o carrega-mento automático da bateria da bicicleta quando parqueada (atualmente o carre-gamento das baterias das bicicletas elé-tricas é feito manualmente). Em segundo lugar porque a bicicleta foi desenhada especificamente para modo partilhado usando materiais resistentes e uma estru-tura central antivandalismo que integra os principais componentes (motor, bateria, cablagens) – e que contribui ainda para

LX MObILIDADE: bICICLETAS ELÉTRICAS à PROVA EM LISbOA

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um design apelativo. Por fim, porque to-dos os equipamentos estão conectados à plataforma MOBI.ME, permitindo a gestão do uso em tempo real e a sua integração com o sistema de transportes da cidade.

ENGENHEIRIZAR A CRIATIVIDADE: TESTE EM AMBIENTE REAL EM LISBOA

Atendendo à natureza inovadora do pro-jeto, o sistema de bicicletas elétricas par-tilhadas foi testado em ambiente real em Lisboa com o objetivo de recolher o feed-back dos potenciais utilizadores e de per-mitir à equipa de desenvolvimento intro-duzir melhorias no produto.

O teste foi integrado na Semana da Mobi-lidade 2013 e contou com o apoio da Câ-mara Municipal de Lisboa e da EMEL, bem como da participação de mais de 500 po-tenciais utilizadores que entre os dias 20 e 22 de Setembro passaram no Terreiro do Paço e nas Amoreiras, não resistindo a ex-perimentar o este sistema – entre os quais o Presidente da Câmara, António Costa, e o Vereador da Mobilidade, Nunes da Silva. Estes potenciais utilizadores foram con-vidados a preencheram um questionário, que resultou numa avaliação global muito positiva de 8,6 (numa escala de 0 a 10), tendo na sua maioria referido que se ima-ginava a usar o sistema no seu dia-a-dia.

Este teste em ambiente real conduzido em Lisboa está integrado no trabalho de construção de uma metodologia própria de desenvolvimento de soluções por par-te do CEiiA – denominada “Engenheirizar a Criatividade” – que permitirá formalizar e reforçar as práticas de desenvolvimen-to de novas soluções focadas no utiliza-dor final, enquanto participante ativo do processo de desenvolvimento.

LXMobilidade

O LX Mobilidade é um sistema avança-do de mobilidade partilhada desenha-do pelo CEIIA e testado ela primeira vez na cidade de Lisboa. Através deste sis-tema pretende-se conectar a infraestru-tura física, de transportes e de comuni-cação da cidade através da plataforma MOBI.ME, permitindo aos cidadãos esco-lher a melhor alternativa de mobilidade em cada momento. Alguns dos com-ponentes deste projeto já estão imple-mentados no terreno – caso dos mais de 500 pontos de carregamento de veícu-los elétricos integrados na plataforma MOBI.ME. Outros estão ainda em fase de conclusão, como o sistema de bicicletas elétricas partilhadas ou de carros elétri-cos partilhados.

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O frankfurt International Motor Show é o maior salão automóvel da Europa. Local ideal para as marcas automóveis lança-rem novos modelos e apresentarem as suas mais recentes novidades.

foi o que fizeram marcas como a Jaguar, BMW, Audi, Lamborghini, BMW, Porsche, Mercedes entre outras.

Audi Sport Quattro

Jaguar XK-R cabriolet

BMW i8

Maserati Ghibli

Bugatti Veyron

Nissan Friend-me

SALÃO DE FRANKFURTAS NOVIDADES

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Mercedes-Benz SLS ED

Porsche 918 Spyder

Renault DeZiR

Porsche Cayenne

Mercedes-Benz GLA Infiniti Q50

Porsche Panamera S e-hybrid

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CEIIA REPRESENTOU A REDE PORTUGUESA DO GLObAL COMPACT NA LEADERS SUMMIT 2013

O CEiiA participou no passado dia 19 e 20 de Setembro na Leaders Summit 2013, o encontro mundial do Global Compact das Nações unidas que teve como tema “Ar-chitects of a Better future”.

Durante os dois dias do encontro os re-presentantes do CEiiA (Gualter Crisósto-mo – Diretor de Corporate Governance e Rui Dias – Diretor de Recursos Humanos) participaram em diversas palestras, in-tervindo na áreas da luta contra a corrup-ção e questões laborais.

Um dos momentos mais relevantes da participação do CEiiA, neste encontro foi um Workshop da Rede Brasileira do Glo-bal Compact que contou com a presença da Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que falou sobre a im-portância de se estreitar os laços entre os setores público e privado, em linha com compromisso assumido pela Rede Brasi-

leira do Pacto Global na Rio+20 através da Carta de Compromissos. “As pessoas no Brasil querem acesso a serviços e que-rem desenvolvimento, mas com qualida-de”, disse a Ministra durante sua interven-ção. “E para isso, é preciso que pensemos juntos em questões como transparência e respeito aos direitos humanos, elementos essenciais para o desenvolvimento sus-tentável e para qualquer democracia”, acrescentou.

O diretor-executivo do Global Compact, Georg Kell, reforçou no Workshop uma das principais mensagens do encontro de Líderes, deste ano, ao convocar os empresários presentes a promover in-vestimentos conjuntos que contemplem três dimensões essenciais do desenvol-vimento sustentável: ambiental, social e governamental. “Nós encorajamos todos aqui presentes a tratar com prioridade a questão do co-investimento”, disse Kell.

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Durante as discussões, Gualter Crisóstomo, diretor de Corporate Governance do CEIIA, fa-lou sobre a importância que a Rede Brasileira do Globa Compact tem para o Brasil e para os países de língua portuguesa.

“A Rede Brasileira é muito ativa e tem grande poder de influência. Além disso, é um gran-de referencial para o que nós, em Portugal, estamos a implementar”, disse o executivo. “Temos que unir nossas experiências e boas práticas na área de sustentabilidade para pro-mover um intercâmbio ainda maior entre as Redes de países de língua portuguesa para que, juntos, possamos ter mais voz dentro do Global Compact, tornando este grupo numa referência mundial”, sugeriu.

A Leaders Summit 2013 terminou no dia 20 de Sembro com intervenções do Secretário-Ge-ral da ONU, Ban Ki-moon e de ex-governantes mundiais como foi o caso do ex. Primeiro-Mi-nistro Inglês, James Gordon Brown.

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PrincipaisresultadosdoLeadersSummit2013

ANovaarquiteturadecompromissodosetorprivadoviramarcoparapro-moçãododesenvolvimentosustentável.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon destacou importância das empre-sas para a futura agenda ONU e diz que nova arquitetura de compromisso vai ampliar ainda mais a ação empresarial.

A Cúpula de Líderes do Pacto Global das Nações Unidas, realizada em Se-tembro, em Nova Iorque, representou um marco para o conceito de susten-tabilidade empresarial. O encontro fomentou também uma onda de com-promisso sem precedentes do mundo dos negócios com o desenvolvimento humano sustentável.

Os mais de mil diretores-executivos, presidentes de empresas e líderes em-presariais de alto nível que compareceram à Leaders Summit 2013 devem assinar a chamada Construção da Arquitetura do Engajamento Empresa-rial pós-2015, apresentada pelo Secretário- Geral da ONU, no último dia do encontro. Ban Ki-moon, disse que a proposta é projetada para “conduzir e dar ganho de escala às ações empresariais a fim de promover diretamente o avanço dos objetivos das Nações Unidas”.

Um relatório também lançado no último dia do encontro de Líderes pelo Global Compact da ONU e a Accenture revelou um consenso generalizado entre os presidentes de empresas de todo o mundo sobre a natureza estra-tégica da sustentabilidade. A grande maioria convoca para a ação gover-nos, investidores e consumidores a fim de desbloquear todo o potencial da sustentabilidade empresarial.

O plano de vincular o envolvimento das empresas com as prioridades glo-bais é um marco no crescimento do Global Compact das Nações Unidas desde a sua fundação em 2000.

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PrincípiosdoGlobalCompact

O Global Compact advoga dez Princípios universais, derivados da Declara-ção Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Interna-cional do Trabalho sobre Princípios e Direitos fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Conven-ção das Nações Unidas Contra a Corrupção:

DireitosHumanosPrincípio 1: As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos, reconhecidos internacionalmente; Princípio 2: Garantir a sua não participação em violações dos direitos hu-manos.

PráticasLaboraisPrincípio 3: As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reco-nhecimento efetivo à negociação coletiva; Princípio 4: A abolição de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; Princípio 5: Abolição efetiva do trabalho infantil; Princípio 6: Eliminação da discriminação no emprego.

ProteçãoambientalPrincípio 7: As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos de-safios ambientais; Princípio 8: Realizar iniciativas para promover a responsabilidade ambiental; Princípio 9: Encorajar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias amigas do ambiente.

AnticorrupçãoPrincípio 10: As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno.

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CEIIA PROMOVE INICIATIVA

NA áREA DA ÉTICA E INTEGRIDADE

“ética e integridade nas organizações: um fator de competitividade” foi o tema esco-lhido para o seminário que teve lugar no CEiiA no passado dia 7 de Outubro, dan-do continuidade às iniciativas organizadas pelo centro de engenharia, no âmbito do seu programa “Pushing Integrity”.

Para além do CEiiA, estiveram presentes re-presentantes de algumas das empresas par-ceiras do projeto GestãoTransparenpe,org, como é o caso da INTELI, EDP, MTS e SIE-MENS, às quais coube a apresentação das boas práticas que têm vindo a desenvolver nesta área e, em particular, na promoção da transparência e combate ao suborno e corrupção.

Desde 2011, o CEiiA dispõe de uma Direção de Corporate Governance, que atua no sen-tido de melhorar, reforçar e criar mecanis-mos internos que promovam a coesão da instituição, tanto ao nível interno, como com os diferentes stakeholders. Para Gualter Crisóstomo, diretor de Corporate Gover-nance da organização, valorizar a atuação do CEiiA, nomeadamente na prossecução do interesse público, da transparência, da igualdade, da boa-fé, da boa gestão e ad-ministração, estão entre os principais obje-tivos desta área.

Desde a elaboração do Código de ética e Conduta à criação de uma comissão en-carregue pela implementação do mesmo,

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o CEiiA tem vindo a trabalhar no desenvol-vimento e revisão dos normativos internos e respetivos procedimentos de atuação, com especial ênfase em iniciativas de co-municação interna e formação na área da ética e integridade. A esta estratégia têm--se juntado uma série de iniciativas de ação coletiva, através das quais tem sido possí-vel, não só desenvolver conhecimento na área, como é o caso das parcerias com a Transparency International e o seu capítu-lo nacional, como desenvolver ferramentas de apoio à gestão de riscos de corrupção, como é o caso da iniciativa GestãoTranspa-rente.org. No caso desta última parceria, os resultados ao nível da atuação interna do CEiiA são particularmente interessantes. No seminário, Gualter Crisóstomo teve oportu-nidade de apresentar uma nova ferramenta que, tendo por base o simulador do projeto, permite aferir o grau de exposição ao risco de corrupção associado a cada novo negó-cio/projeto de inovação, oferendo recomen-

dações concretas sobre procedimentos e políticas a adotar em cada um dos casos, incluindo o processo de seleção de parcei-ros de negócio.

O seminário contou, ainda, com a presença de Helena Gonçalves, docente e investiga-dora na Business School da Universidade Católica do Porto, a quem coube o encerra-mento da sessão. Para além de alguns da-dos e reflexões acerca da problemática da ética nas organizações, apresentou o tra-balho desenvolvido com a EDP no sentido de rever e implementar novas medidas e mecanismos internos na área da promoção da integridade, transparência e ética.

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Representantes da industria de defesa e de aeronáutica reuniram-se, no passa-do dia 15 e 16 de Outubro em Washing-ton, D.C. para partilharem boas práticas na áreas da ética e da Integridade. Esta iniciativa, foi promovida pelo Internatio-nal forum on Business Ethical Conduct (IfBEC) com o propósito de promover uma cooperação mais global na promo-ção da integridade e da ética nas indus-trias de defesa e aeronáutica.

Durante o encontro os representantes do CEiiA (Gualter Crisóstomo – Diretor de Corporate Governance e Luis Rebelo – Diretor de Aeronáutica), única entidade nacional aceite no IfBEC, participaram em diversas palestras, tendo o CEiiA apre-sentado as suas práticas de promoção da ética e da integridade com os seus par-ceiros e fornecedores.

Na sua apresentação, Gualter Crisóstomo, diretor de Corporate Governance do CEiiA, abordou a importância das ini-ciativas colaborativas para promoção da ética e integridade, tendo destacado a iniciativa portuguesa do Projeto Gestão Transparente.Org (www.gestaotranspa-rente.org) que é um guia prático de ges-tão de riscos de corrupção nas organiza-ções e que parte da premissa de que as organizações com práticas transparentes, éticas e íntegras se tornam mais atrativas ao investimento e ao relacionamento com os seus interlocutores e com a comunida-de em geral.

Durante as diferentes reuniões de traba-lho, foram também abordados aspectos relacionados com os conflitos de interes-se, programas de compliance, práticas de due diligence, assim como análise de sistemas íntegros de Offset e práticas de promoção dos direitos humanos.

O IfBEC Accountability Report 2013 foi apresentado demonstrando uma melho-ria de instrumentos e boas práticas imple-mentados pelos dos membros do IfBEC.

Este encontro anual contou com o apoio do Governo Norte Americano e da Aeros-pace Industries Association of America (AIA) e da Aerospace and Defence Indus-tries Association of Europe (ASD).

CEIIA APRESENTA bOAS PRáTICAS DE INTEGRIDADE EM FóRUM DAS INDÚSTRIAS DE DEFESA E AERONáUTICA NOS ESTADOS UNIDOS

InternationalForumonBusinessEthicalConduct(IFBEC)

O International forum on Business Ethi-cal Conduct (IfBEC) for the Aerospa-ce and Defence Industry foi criado, em 2009 pela Aerospace Industries Associa-tion of America (AIA) e da Aerospace and Defence Industries Association of Europe (ASD) com o objectivo de promover a ética e a integridade , nestas indústrias.

Este forum tem como máxima “Tole-rância zero em relação à corrupção” e fazem parte, desta iniciativa as princi-pais industrias mundias destes setore, nomeadamente a Boeing, EADS, Rolls--Royce, Thales, Lockheed Martin, entre outros.

De referir que o CEiiA aderiu ao IfBEC, em Janeiro de 2013 e é a única entidade portuguesa que participa, neste forum e a única entidade mundial, equiparada a PME que foi aceite a integrar esta ini-ciativa.

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HELICOPTER COURSE

Cerca de uma centena de docentes e es-tudantes universitários e engenheiros de manutenção participaram no Seminário sobre Helicópteros que se realizou no CEiiA, no dia 1 de Outubro.

Oriundos do Instituto Superior Técnico de Lisboa, da faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Universi-dade da Beira Interior, do Instituto Poli-técnico de Setúbal e da empresa de ma-nutenção de helicópteros HeliPortugal, os participantes no Seminário assistiram a uma sessão sobre tecnologias de aerona-ves de asa rotativa, seguida de uma visita às salas de projecto aeronáutico do CEiiA.A aula magna foi conduzida por Pietro Alli, ex-director de engenharia da AgustaWes-tland, cuja experiência na área de rotores remonta ao início dos anos 70, muito an-tes da constituição da AgustaWestland, resultado da fusão entre a empresa italia-na fundada por Giovanni Agusta e a em-presa inglesa GKN-Westland Helicopters. Nessa altura, a Agusta desenvolvia no papel, em 2 dimensões, o A109, o grande sucesso da companhia.

As três sessões teóricas apresentadas pelo ex-responsável técnico da constru-

tora italo-britânica foram muito partici-padas e versaram a descrição dos princi-pais componentes de um helicóptero e a sua integração, o design de um rotor e as suas diferentes configurações, e ainda o funcionamento dos vários tipos de trans-missões destas aeronaves, incluindo uma análise de ruído e vibrações.

A segunda fase do Seminário pretendeu dar a conhecer o progresso da realidade da engenharia aeronáutica nacional, da qual faz parte uma estreita colaboração com a AgustaWestland, que já envolveu, desde o início, mais de setenta engenhei-ros portugueses, do CEiiA, da Critical Sof-tware, da OGMA e da Assystems.

Os participantes no Seminário puderam testemunhar in loco actividades de de-sign, análise e optimização estrutural para aeronaves de asa rotativa em desen-volvimento, levadas a cabo por engenhei-ros formados nas suas escolas. Este foi, para muitos, o ponto alto do Seminário, que possibilitou aos futuros engenheiros aeronáuticos, aeroespaciais e mecânicos portugueses acreditar que é possível ‘fa-zer engenharia com aplicação industrial na área dos helicópteros’ em Portugal.

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O CEiiA, no âmbito do programa Pushing Trends, participou no passado mês de Outubro, na European Utility Week, em Amesterdão.

Percepcionado como o único evento que consegue reunir os diferentes operadores da plataforma smart energy, este ano não foi excepção. A combinação de um pro-grama de conferências com um espaço de exposição, garantiu mais uma vez a atenção do mercado energético europeu e mundial.

O CEiiA participou neste evento com um espaço que pretendia apresentar uma experiência integrada de gestão de mo-bilidade elétrica, como um elemento fundamental na nova lógica das smart grids. Apesar da lateralidade do tema, uma vez que o foco assentava essencial-mente na questão da contagem inteligen-te, a receptividade à abordagem propos-ta foi bastante positiva. O objectivo foi

dar a conhecer às Utilities os grandes be-nefícios do sistema de gestão inteligente MOBI ME e a forma como estas poderiam utilizá-lo no contexto das smart cities, em áreas não core.

No âmbito das conferências associadas a este evento, é de destacar o convite que foi direccionado a André Dias, Diretor da Unidade de Sistemas Inteligentes, para participar numa mesa redonda sobre o tema “ICT for Energy Transitition”, onde foi debatido o contributo das Tecnologias de Informação e Comunicação para permitir o desenvolvimento de novas lógicas de negócio no ramo das Utilities.

A presença na EUW2013 constituiu um momento de networking importante para a afirmação do CEiiA e das empresas do seu ecossistema, apresentando pro-postas arrojadas num setor ainda muito tradicional, apesar do imenso potencial para inovação.

EUROPEAN UTILITy WEEK

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NOTÍCIAS

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Realizou-se nos passados dias 21 e 22 de Novembro a conferência Internacional “ATC4Excellence Conference - Clusters for Excellence”, no âmbito da qual foi entre-gue ao CEiiA, enquanto entidade gestora do Pólo da Mobilidade o certificado “Bron-ze Label”, no âmbito da Iniciativa de Exce-lência de Clusters Europeus (ECEI).

Esta conferência foi organizada pelo Ins-tituto Galego de Promoción Económica (IGAPE) em parceria com a Xunta da Ga-lícia abrigo do Projeto ATC4 Excellence. Entre outros objetivos, o projeto pretendia melhorar os processos de gestão de “clus-ters” tendo por base, por um lado, a rea-lização junto dos “clusters” portugueses interessados de um exercício de “bench-marking” padronizado para os “clusters” europeus pelo Cluster-Excellence.eu e, por outro lado, a disseminação junto das or-ganizações de “clusters” dos materiais de formação para a excelência na gestão de clusters criados pela mesma entidade eu-ropeia.

De salientar, entre os vários oradores internacionais convidados, a presença do Gestor da Autoridade de Gestão do Compete, franquelim Alves, Alberto Pe-zzi ex-Presidente do TCI Network, de Luis Cuervo-Spottorno, representante da DG Enterprise and Industry e do Prof. Antoni Subirá, Presidente da European founda-tion for Cluster Excellence.

Um dos momentos mais marcantes do evento foi a entrega pela mão do Minis-tro da Economia e Indústria da Galiza, Senhor francisco Conde, dos certificados Bronze Label e um certificado Gold La-bel a diversos clusters europeus presen-tes, dos quais 4 portugueses, incluindo o CEiiA, Portugalfoods, Health Cluster Por-tugal e ADDICT. O único certificado Gold Label entregue foi ao CEAGA, Cluster Au-tomócion da Galiza.

ENTREGA DO CERTIFICADO bRONZE LAbEL AO PóLO DA MObILIDADE

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José Canelo, representante Português no campeonato do Mundo de Atletismo de Veteranos, que decorreu entre 16 e 27 de outubro, e orador no último CEiiA Sharing Knowledge, deixou a marca do país luso na sua participação em Porto Alegre, no Brasil. No total, Canelo trouxe consigo 4 medalhas, uma de ouro e três de prata. O CEiiA acredita que a motivação deve acompanhar todos os nossos desafios em qualquer momento da nossa vida, por isso, orgulhosamente patrocinou a ida de José Canelo ao Brasil. Abaixo, os resultados que obteve nas pro-vas em que participou: 1ª Prova - 8000m1º José Canelo (Portugal) 53:522º Radovan Leovic (Austrália) 1:10:443º Alfredo Bellini (Argentina) 1:13:02.

2ª Prova – 5000m1º francisco Oliveira, M86 (Brasil) 25:45.092º José Canelo, M89 (Portugal) 31:16.063º Radovan Leovic, M86 (Austrália) 43:06.06.

3ª Prova - 1500m1º José Canelo, M89 (Portugal) Sem mais informação disponível 4ª Prova - 800m1º francisco Oliveira, M86 (Brasil) 3:17.452º José Canelo, M89 (Portugal) 4:06.543º Luís Torres Rosa, M85 (Porto Rico) 4:08.63. Parabéns José Canelo.

JOSÉ CANELO bRILHA NO bRASIL

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VIVAAERObUS DEVERá ENCOMENDAR à AIRbUS...................................................................................................................

A Airbus deverá ganhar uma encomenda no valor de 5 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) da companhia mexicana Aeroenlaces Nacionales, conhecida como VivaAerobus, afirmaram fontes próximas das negociações à agência de informação financeira Bloomberg. O negócio, que se insere nos planos de expansão e de renovação da sua frota de 737 da Boeing, prevê a compra de 40 A320neo com novos motores e 12 A320 do modelo atual, referiam as mesmas fontes.In OJE- 18-10-2013

O “AIR CARGO CHALLENGE” 2013 FOI EM PORTUGAL...................................................................................................................

Com 12 países participantes e 22 equipas em competição, em 2013 coube a Portugal a honra de assumir a responsabilidade e organizar o “Air Cargo Challenge”, um evento mundial que põe à prova o conhecimento e a audácia de alunos de universidades de engenharia ou de ciências e tecnologia e de engenheiros de todo o mundo em questões de projecção, de construção, de performance de voo, entre outras características, todas elas projectadas numa aeronave construída pela equipa em prova, e que deverá ser capaz de levantar o maior peso possível de carga útil, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento da competição.In Take-Off- 01-08-2013

VENDAS DE AVIõES DE CARGA VÃO SUbIR...................................................................................................................

A Airbus estima que as transportadoras aéreas vão encomendar cerca de 870 novos aviões de carga avaliados em 234 mil milhões de dólares (173 mil milhões de euros), nas próximas duas décadas, com o aumento das encomendas na região ásia Pacífico. A fabricante de aeronáutica europeia adiantou que este aumento vai impulsionar a frota destes aparelhos para cerca de 3 mil unidades em 2032, dos quais 1860 serão convertidos a partir de aviões de transporte de passageiros.

In OJE- 11-10-2013

NOTÍCIAS

AERO

SETOR AUTOMóVEL RECEbE INVESTIMENTO...................................................................................................................

Ministro da Economia, Pires de Lima, inaugura em Novembro uma nova fábrica do grupo Pinto Brasil, em Guimarães. O grupo Pinto Brasil prepara-se para abrir a quarta fábrica em Portugal, um investimento de 12 milhões de euros para produzir maquinaria para a indústria automóvel e aeronáutica. O ministro da economia, António Pires de Lima, vai estar presente ma inauguração prevista para o início de Novembro. In Sol- 25-10-2013

bOEING PREVê VENDER 1360 NOVOS AVIõES NO NORDESTE ASIáTICO................................................................................................................... 787 Dreamliner no pavilhão da Boeing do Singapore Airshow de 2012, em Singapura. A Boeing anunciou que prevê que o nordeste asiático venha a encomendar 1360 novos aviões nos próximos 20 anos, o equivalente a 280 mil milhões de dólares. Metade da procura virá do mercado japonês, 40% da Coreia do Sul e os restantes 10% de Taiwan.In OJE- 24-10-2013

EMbRAER INVESTE EM AUTOMATISMOS...................................................................................................................

A CTI Systems, empresa sediada no Luxemburgo dedicada a ferramentas de intralogística automa-tizada, para cargas de grande porte, projectou e fabricou um sistema automatizado para a fábrica de compósitos da Embraer, em Portugal. O sistema é constituído por um armazém do tipo high bay AS/RS e dois veículos guiados automaticamente (AGV) especiais. Este sistema permite armazenar moldes de vários tamanhos até 6,5 toneladas em seis níveis.In Logística Moderna- 01-09-2013

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Os recentes acontecimentos, documentados pelas notícias destacadas neste nú-mero da Voz Off, remetem-nos para a tradicional definição de cluster de Michael Porter. De facto, os clusters industriais de Porter são concentrações de competências de indústrias e empresas interligadas, nas quais um investimento em factores de produção especializados, provocam uma espiral positiva de crescimento. Assim, in-vestimentos em inovadores equipamentos, ferramentas e tooling para a produção aeronáutica, como o do Grupo Pinto Brasil, constituem uma importante componente do cluster aeronáutico nacional. Dominadas as suas competências técnicas e tec-nológicas, conduzirão a vantagens competitivas para aquelas empresas e para o cluster nacional aeronáutico.

Os mercados da aeronáutica, como tem sido aqui salientado, apresentam um previ-sível crescimento continuado para as próximas décadas. Como descrito na notícia da Boeing, parte desse crescimento estará assente nos mercados asiáticos, embora as restantes regiões do globo apresentem igualmente previsões bastante positivas. Os crescentes fluxos económicos entre as regiões e inter-regiões, com os conse-quentes fluxos de pessoas e bens, conduzem esta pressão (positiva) sobre o trans-porte aéreo, na busca de aeronaves maiores e mais eficientes. O panorama descrito permite antever, por exemplo, que a reconversão de aeronaves de passageiros para transporte de carga aérea, poderá vir a ser um negócio em expansão, particular-mente em países com mão de obra qualificada disponível e com capacidade de engenharia de suporte a esta actividade.

Uma das componentes fundamentais da inovação na aeronáutica, como noutras indústrias, decorre da contínua actividade de I&D universitária, em especial quan-do colocada face a problemas concretos, como é o caso do Air Cargo Challenge, este ano organizado pela Universidade da Beira Interior. Esta iniciativa tem vindo a demonstrar a capacidade e competência da engenharia nacional na resolução de desafios. As capacidades detidas e desenvolvidas nas universidades portuguesas constituem-se como elementos fundamentais do cluster aeronáutico, que devem ser incentivados, procurando aproximar, cada vez mais, as empresas das universidades, com vista à introdução de soluções mais inovadoras e competitivas nos mercados globais.

Pedro Carrilho Filipe (INTELI)

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PSA COM MAIS DINHEIRO CHINêS...................................................................................................................

O grupo PSA, o governo francês e o grupo chinês Dongfeng Motor assinaram este mês o acordo de venda de 20 a 30% do grupo da Peugeot e Citroen no valor de 1,3 mil milhões de euros.In Destak- 16-10-2013

PSA E GM PRODUZEM MONOVOLUMES DO SEGMENTO b EM SARAGOÇA...................................................................................................................

A General Motors e a PSA Peugeot Citroen anuncia-ram que, no âmbito da aliança estratégica global, os monovolumes do segmento B dos dois grupos serão produzidos na fábrica da GM de Saragoza, em Espanha. Este é um dos três projectos comuns previstos. As equipas Opel de Russelsheim serão responsáveis pelo desenvolvimento, enquanto a PSA fornecerá as motorizações. A comercialização está prevista para o final de 2016.In Vida Económica- 11-10-2013

VOLKSWAGEN ASSINA CONTRATO DE 38,2 MILHõES COM PORTUGAL...................................................................................................................

Produção da Autoeuropa, fábrica do grupo alemão em Portugal, caiu 23,4% nos primeiros nove me-ses deste ano. A alemã Volkswagen assinou ontem com o Estado português um contrato de investi-mento de 38,2 milhões de euros. Este valor, inse-rido no âmbito de um programa de actualização tecnológica da Autoeuropa, destina-se a novos projectos nas áreas de produção e não produção – pintura, cunhos e cortantes e tecnologias de in-formação.In Diário Económico- 09-10-2013

NOTÍCIAS

AUTO

EUROPA qUER EXPURGAR O PETRóLEO ................................................................................................................... “Descarbonização dos transportes”: é este o ob-jectivo que está lançado sobre a mesa da UE. A Comissão Europeia está determinada a iniciar a revolução ‘verde’ nos transportes e a expurgar o petróleo da Europa até 2050. Portugal terá de re-lançar o MOBI.E lançado por Sócrates e de criar 123 mil postos de recarregamento eléctrico até 2020. O fio e a tomada estão agora nas mãos dos 28 Estados-membros com assento no Parlamento Europeu.In Diário de Notícias da Madeira- 27-10-2013

bMW TEME qUE EMPRESAS OPTEM POR COMPRAR CARROS MAIS bARATOS - AUTOMóVEL................................................................................................................... BMW teme que empresas optem por comprar carros mais baratos. Aumento da taxação dos carros de serviço terá impacto sobre o “mix” de vendas da marca alemã em Portugal. O Governo implementou uma nova taxação aos “carris de serviço que penaliza esta categoria nas tabelas deIRC, com vista a pressionar as empresas a declararem as viaturas usadas, em muitos casos, para fins pessoais por quadros.In Jornal de Negócios Online- 27-10-2013

FORD qUER REDUZIR NÚMERO DE FORNECEDORES...................................................................................................................

A ford Motor, que compra cerca de 100 mil milhões de dólares (72,8 mil milhões de euros) de componentes anualmente, pretende reduzir o número de fornecedores em 40% para reduzir os custos de fabrico dos seus automóveis e carrinhas. O objectivo a longo prazo da segunda maior fabricante de automóveis norte-americana é de reduzir o número de fornecedores para cerca de 750, doa 1260 que tinha no ano passado, avançou Hau Thai-Tang, vice-presidente de compras globais do grupo, que assumiu o cargo em Agosto.In OJE- 23-10-2013

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A “descarbonização dos transportes” exige uma aposta clara na investigação e no desenvolvimento de motorizações alternativas que permitam ultrapassar algumas das principais fragilidades das tecnologias concorrentes ao motor de combustão interna. Só com o reforço da I&D será possível antecipar a resolução de questões como a fraca autonomia sem onerar ainda mais os preços de venda ao público.

Se numa primeira fase, uma aposta clara da Europa em tecnologias “limpas” poderá conduzir a alguma perda de competitividade face a outras regiões do globo (soluções mais caras mas que, em termos práticos, competem com soluções convencionais) também é verdade que dificilmente não será a Europa a liderar esta mudança. Dada a evolução do poder de compra em países como a China, arriscaria mesmo a dizer que o papel da Europa será cada vez mais de demonstrar como conciliar desenvolvimento económico com a protecção do ambiente e com a manutenção/melhoria da qualidade de vida das populações. Basta analisar a evolução das emissões de gases de efeito de estufa das diferentes regiões para concluir que não será a Europa a determinar o que se irá passar nas próximas décadas. Resta-nos assim tentar influenciar quem efectivamente terá um papel decisivo.

No longo prazo, a liderança tecnológica da Europa terá certamente retorno já que não existem grandes alternativas no que diz respeito ao caminho a seguir pelas outras regiões para a redução das emissões de gases de efeito de estufa. No curto prazo, é necessário reforçar os incentivos atribuídos aos compradores de veículos com tecnologias limpas. No caso português, deverá ser estudada a possibilidade da reintrodução do incentivo (anteriormente de 5000 euros) à compra de veículos eléctricos por particulares, estabelecendo um limite para o número de compradores de veículos eléctricos que poderão beneficiar desta medida (como também existia). Para ser realmente eficaz qualquer incentivo terá que incidir no preço de compra já que é aí que mais se faz sentir a diferença entre veículos convencionais e alternativos. factores como a poupança ao final de 6-8 anos ou o beneficio para o ambiente são importantes no momento da compra mas ainda não parecem ser decisivos para a generalidade da população. De resto, o peso dos restantes impostos - designadamente o IVA - que também incidem sobre os veículos alternativos permitirão que, em termos líquidos, o Estado continue a arrecadar imposto com cada venda.

A alternativa é aumentar os impostos nos veículos convencionais, o que em certa medida irá acontecer já em 2014 com o aumento do IUC. Contudo, dada a situação económica do país e a actual carga fiscal, qualquer aumento de impostos dificilmente conduzirá a uma mudança de comportamentos. Mais rapidamente levará a uma quebra ainda maior nas vendas de carros novos, com consequências na renovação do parque automóvel e por conseguinte nas emissões.

António Monteiro (INTELI)

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PSA E bOSCH REFORÇAM AUTONOMIA E SEGURANÇA EM HÍbRIDOS E ELÉTRICOS...................................................................................................................

Notícias PSA e Bosch reforçam autonomia e segurança em híbridos e elétricos. Em causa estão tecnologias que visam a otimização da autonomia e segurança dos condutores, nomeadamente utilizando dados topográficos para alargar a “visão” da estrada. O grupo francês fabricante de automóveis PSA Peugeot Citroen e o fabricante e componentes alemão Bosch voltam a cooperar, em conjunto com outros parceiros, no projecto de pesquisa OpEneR (Optimal Energy Consumption and Recovery), nomeadamente, através da utilização de dados topográficos que permitem oferecer ao condutor uma visão alargada da estrada.

In Auto Hoje.com- 25-10-2013

SCHNEIDER ELECTRIC E bMW ASSINAM PARCERIA PARA MObILIDADE ELÉTRICA................................................................................................................... A BMW firmou uma parceria com a Schneider Electric. A parceria contempla a verificação das instalações eléctricas nos locais de carregamento do consumidor, o fornecimento e montagem de postos de carregamento, bem como a manutenção e outros serviços, o que permitirá, garantem as duas entidades, “aos futuros proprietários dos modelos BMW i3 e i8 um carregamento rápido e seguro do veículo, em casa ou no escritório.In Vida Económica- 25-10-2013

“FUEL CELL” CAI PARA METADE...................................................................................................................

A Toyota garantiu ter conseguido cortar para me-tade o custo de desenvolvimento do sistema de “fuel cell” que o seu próximo carro a hidrogénio terá. Esse veículo surgirá em 2015, no Japão, EUA e nalgumas nações europeias. In Auto Hoje- 17-10-2013

NOVAS CASAS TERÃO CARREGADOR ELÉTRICO...................................................................................................................

A Califórnia é um dos estados norte-americanos onde a causa ecológica é mais acarinhada. Em Palo Alto, o município decidiu que, de futuro, todas as novas construções para habitação terão obri-gatoriedade de passar a incluir no projecto de ar-quitectura e engenharia uma estação doméstica de recarga de automóveis eléctricos ou híbridos “plug-in”, como forma de estímulo à massificação da mobilidade eléctrica.In Auto Hoje- 31-10-2013

MODELO ELÉTRICO bRASILEIRO DEVE “SERVIR DE INSPIRAÇÃO” à EUROPA................................................................................................................... Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, diz que o país é uma referência em termos de mercado sem barreiras de interligação. O Brasil tem dado passos significativos na regulação do seu sector eléctrico que “devem servir de inspiração” não só a Portugal, mas à própria União Europeia, defendeu Artur Trindade, secretário de Estado da Energia. O sistema eléctrico brasileiro construir e gere praticamente à escala continental uma rede com forte peso de renováveis, representando “uma oportunidade para a Europa aprender” como funciona um mercado assim, sem barreiras de interligação. In Público Online- 27-10-2013

NANO bATERIAS VÃO INOVAR INDÚSTRIA...................................................................................................................

A Volvo está envolvida num projecto de desenvol-vimento de um novo material capaz de armaze-nar energia. Ao ser moldável permite que as ba-terias estejam no capot e portas do carro. A Volvo é parceira de um projecto financiado pela União Europeia, do qual poderão nascer pistas para re-volucionar a forma como é armazenada a ener-gia dos automóveis eléctricos e híbridos. Nos de-senvolvimentos a que até agora já chegaram, os investigadores conseguiram aplicar com sucesso nano-baterias aos veículos, abrindo, assim, campo para o fim da era das pesadas baterias. In Auto Hoje- 24-10-2013

NOTÍCIAS

MOBILIDADE

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ficha técnica

Edição: PCT da Mobilidade (CEiiA e INTELI)

Data: Out./Nov. 2013

Equipa VOZ Off: Bernardo Sousa Ribeiro (CEiiA),

Gualter Crisóstomo (CEiiA), Helena Silva (CEiiA), Luís Afonso (CEiiA),

Maria João Rocha (INTELI) e Sónia Pereira (CEiiA).

Colaboraram nesta edição: António Monteiro (INTELI), Joana Valente (CEiiA),

João Pedro Mortágua (CEiiA), Miguel Pinto (CEiiA), Pedro Carrilho filipe (INTELI)

e Rui Dias (CEiiA).

Design: Mónica Sousa (CEiiA)

Coordenação: CEiiA/INTELI

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