VIII Seminário Nacional sobre Ensino de Língua Materna e ... · a prática reflexiva, além de...
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
COMISSO ORGANIZADORA
Profa. Dra. Sinara de Oliveira Branco Coordenao Geral (UFCG)
Profa. Dra. Josilene Pinheiro Mariz (UFCG)
Profa. Dra. Maria Anglica de Oliveira (UFCG)
Profa. Dra. Mrcia Tavares Silva (UFCG)
Profa. Ms. Elizabeth Maria da Silva (UFCG)
Profa. Ms. Karine Viana Amorim (UFCG)
Profa. Ms. Maria Dalva Sarinho (Secretaria Estadual de Educao-PB)
COMISSO ACADMICO-CIENTFICA
Profa. Dra. Alfredina Rosa Oliveira (UEPB)
Prof. Dr. lvaro Faleiros (USP)
Profa. Dra. Ana Elisa Ribeiro (CEFET - MG)
Profa. Dra. Beth Marcuschi (UFPE)
Prof. Dr. Drio Pagel (UFS)
Prof. Dr. Digenes Buenos Aires de Carvalho (UEPI)
Prof.Dr. Edmilson Luiz Rafael (UFCG)
Profa. Dra. Helena Topo Valentim (Univ. Nova de Lisboa)
Profa. Dra. Jaciara Josefa Gomes (UPE)
Profa. Dra. Josilene Pinheiro-Mariz (UFCG)
Prof. Dr. Jlio Csar Arajo (UFC)
Prof. Dr. Linduarte Rodrigues (UEPB)
Profa. Dra. Magnlia Brasil Nascimento (UFF)
Profa. Dra. Mrcia Tavares Silva (UFCG)
Profa. Dra. Maria Anglica de Oliveira (UFCG)
Profa. Dra. Maria Augusta G. Macedo Reinaldo (UFCG)
Profa. Dra. Maria Auxiliadora Bezerra (UFCG)
Profa. Dra. Maria Ester Vieira Sousa (UFPB)
Profa. Dra. Maria Virgnia Leal (UFPE)
Profa. Dra. Mnica Mano Trindade Ferraz (UFPB)
Profa. Dra. Naelza de Arajo Wanderley (UFCG)
Profa. Dra. Rita Jover Faleiros (UNIFESP)
Prof. Dr. Roberto Carlos de Assis (UFPB)
Prof. Dr. Roberto Mulinacci (Univ. de Bolonha)
Profa. Dra. Simone Dlia de Gusmo Aranha (UEPB)
Profa Dra. Sinara de Oliveira Branco (UFCG)
Profa. Dra. Sueli Liebig (UEPB)
Profa. Dra. Tnia Maria Augusto Pereira (UEPB)
Profa. Dra. Williany Miranda da Silva (UFCG)
Profa. Dra. Zuleide Duarte (UEPB)
COMISSO TCNICA
Ananlia Meire Estevao da Silva
Arinlio Lacerda Junior
Dborah Alves Miranda
Isolda Alexandrina Silva Bezerra
Jssica Rodrigues Florncio
Las Ribeiro Souza
Marcela de Melo Cordeiro Eullio
Maria Rennally Soares da Silva
Mariana Nunes Farias
MONITORES
Coordenao da Unidade Academica de Letras
Coordenao do Centro de Humanidades
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
APRESENTAO
O primeiro SELIMEL Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e
Estrangeira e de Literatura - realizou-se em maio de 1997, trazendo como tema: Lngua materna e
estrangeira: descrio e ensino. Desde ento, priorizou discusses que envolvessem ensino e suas
especificidades: concepes de Lngua; metodologias; espaos presenciais e virtuais de ensino;
produo de material didtico, entre outros demandados pela instituio escolar; currculos
acadmicos e escolares; e desafios do fazer docente.
Por seu histrico, o SELIMEL tem se consolidado nacionalmente como um evento que
promove debates e fomenta outros sobre o ensino de lngua e suas literaturas, e agrega, em torno
de um objetivo comum, professores pesquisadores de todo o Brasil, professores da educao bsica
e estudantes de Letras e Pedagogia, em especial.
Em sua oitava. edio, a temtica "Formao de Professores: estudos em linguagens,
discurso e traduo" est dirigida comunidade acadmica: professores universitrios, alunos de
graduao e de ps-graduao, professores da rede de ensino bsico e mdio da rede pblica e
privada, bem como aos especialistas e profissionais de reas afins, que desenvolvam pesquisas no
campo da linguagem. Agradecemos a divulgao entre seus colegas e contatos, certos de que o
Seminrio proporcionar participao que enriquecer o debate, ampliando o dilogo
interdisciplinar.
A realizao do VIII SELIMEL est a cargo do Grupo de Pesquisa Estudos da Traduo:
Teoria, Prtica e Formao do Tradutor e do Programa de Ps-Graduao em Linguagem e Ensino,
da UFGC. O VIII SELIMEL ser composto de mesas-redondas, conferncias, minicursos,
comunicaes e atividades culturais. As comunicaes incluiro os resultados de pesquisa a serem
apresentados ao pblico participante de cada um dos eixos temticos. Os minicursos sero
organizados por professores que traro apresentaes em reas especficas e de relevncia para o
evento, sendo realizados em dois dias, com 03 horas de durao cada dia. As inscries para
participao no evento devem ser realizadas para um dos eixos temticos. Cada participante pode
submeter, no mximo, dois trabalhos.
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
EIXO TEMTICO 1 -ESTUDOS EM FORMAO DE PROFESSOR
COORDENAO: Profa. Dra. MRCIA CANDEIA RODRIGUES (UFCG)
Profa. Dra. NAELZA ARAJO WANDERLEY (UFCG)
A REFLEXO NA FORMAO INICIAL DE PROFESSORES DE LNGUA INGLESA
Solanielly da Cruz AGUIAR
Universidade Federal de Campina Grande
A formao do professor deve ser entendida como um processo contnuo, sujeito a mudanas e
reformulaes ao longo do percurso, sempre que for necessrio adaptar-se s realidades
mutveis. Conscientizar e mostrar aos professores em formao que eles so responsveis pelo seu
prprio desenvolvimento j uma forma de conduzir e orient-los para que sejam responsveis e
sabedores de que a reflexo um processo contnuo, que deve estar presente em sua prtica
pedaggica. Assim, nesta pesquisa qualitativa de cunho descritivo-interpretativista de base
etnogrfica, (MOREIRA e CALEFFE, 2008), temos os seguintes objetivos especficos: (1)
identificar em quais situaes da prtica de ensino a reflexo se manifesta e (2) avaliar como as
marcas reflexivas identificadas contribuem para a prtica pedaggica futura dos professores em
formao. Neste estudo, utilizamos os pressupostos de Kuhn (2009) ao que tange constituio de
um paradigma, Zeichner (1993); Nvoa (1995); Schn (2000) e Imbernn (2011) para embasarmos
a prtica reflexiva, alm de apresentarmos um panorama dos trabalhos na rea de formao de
professores que abordam a prtica reflexiva. O contexto da pesquisa a disciplina Prtica de
Ensino de Lngua Inglesa I, do curso de Letras, de uma universidade pblica da cidade de Campina
Grande (PB), e os participantes so trs professores em formao inicial que cursavam a disciplina
no primeiro semestre de 2011. Como instrumento de coleta de dados utilizamos o relatrio da
disciplina de PELI-I, entrevistas semi-estruturadas, questionrios e notas de campo. Duas formas
de reflexo foram encontradas, reflexo em momentos de avaliao e reflexo diante de situaes
inesperadas. Como resultados, constatamos que, por meio da prtica pedaggica, os professores em
formao inicial conseguiram refletir em momentos de avaliao, sobre a performance que
desempenhavam ao exercer a docncia, como tambm avaliar um ao outro por meio dos aspectos
supracitados. Por meio das situaes inesperadas, os professores em formao inicial puderam
refletir sobre as estratgias de ensino, que so requeridas diante de tais situaes, manifestando
assim, um posicionamento crtico em relao ao seu desempenho como professores, tendo a
oportunidade de refletir sobre o problema, intervindo na ao. Consideramos necessrios futuros
estudos em que a reflexo possa ser analisada visando outros aspectos que envolvam o seu uso em
sala de aula, com o intuito de auxiliar o professor a intervir sobre os problemas que surgem durante
a prtica docente, ampliando assim, as pesquisas acerca da formao de professores, expandindo os
estudos da reflexo para outros contextos como a escola regular.
DAR A PENSAR E DAR A LER: A FORMAO DO PROFESSOR DE LITERATURA EM
DEBATE
Cristina Lcia de ALMEIDA
Jos Eduardo Gonalves dos SANTOS
Universidade Federal de Pernambuco
O presente trabalho fruto de uma pesquisa realizada no curso de extenso Clube do Livro
Literrio para Todos (o curso registrado na Proext-UFPE, visa ampliar para outros contextos a
prtica da leitura literria na PD Clube do livro literrio[Parte Diversificada do currculo deum
Colgio pblico Federal desde 2010], atendendo alunos da graduao em Letras e professores da
educao bsica, funciona como espao alternativo para discutir o entre-lugar da Literatura na
escola) tem por objetivo discutir a formao do professor de Literatura, contribuindo, assim, para
o desenvolvimento dos emergentes debates que giram em torno de uma proposio para mudana
de paradigma no ensino de literatura na escola bsica. Nesse sentido, destacamos que, ao pensar na
formao do professor de Literatura, estamos nos deparando com um impasse que pode resultar na
problemtica: sendo o profissional da rea de Letras responsvel por ensinar Literatura, o que ele
deve de fato ensinar e/ou como ele deve ensinar? Para contornar essa problemtica e responder a
essas perguntas, buscaremos aportes tericos em autores como MARIA (2007); SOARES (1999);
PERRONE-MOISS (1999); LAROSSA (2007), responsveis por problematizarem propostas para
o ensino de Literatura e elencarem discusses para a formao do professor dessa rea. Por meio
da anlise do corpus planos de aula dos alunos da turma 2012.2 do curso de extenso, trabalho de
concluso do referido curso foi possvel observar como os alunos se apropriaram das discusses
propostas pela crtica literria, por pesquisadores que versam proposies para o ensino e pelos
prprios documentos oficiais (PCN e OCN, sobretudo) para a formulao de suas prticas. Os
planos de aula, de modo geral, mostraram resultados positivos de apropriao e mudana no
paradigma no ensino de literatura, em oposio a algumas das prticas cristalizadas que esto
voltadas para um ensino historicizado do texto literrio, considerando apenas a linearidade
escolstica.
FORMAO DE PROFESSORES EM LITERATURA E O ENSINO NO NVEL MDIO: O
QUE EST EM FALTA?
Marcela Guimares ALVES
Ramon do Nascimento OLIVEIRA
Universidade Estadual da Paraba
Esse artigo objetiva demonstrar as deficincias dos processos metodolgicos no ensino de
literatura do Ensino Mdio, percebendo e analisando atravs de alunos de algumas escolas de
cidades do Estado da Paraba, como a subdisciplina literatura est sendo mediada pelo professor.
Mediante a viso de Coelho (1975) e Coutinho (2000), parte dos alunos que terminam o Ensino
Mdio leem poucos livros, possuem dificuldade em interpretao e no tm grande eficincia em
noes literrias. Observando esta percepo, houve um estudo bibliogrfico junto a uma pesquisa
qualitativa e quantitativa, em que esta buscou o retrato atual da situao desta subdisciplina no
ensino de lngua portuguesa de algumas escolas atravs de questionrios e entrevistas, e fazendo
uma comparao com o que recomendado e o que est sendo repassado em aula. Estes
mecanismos de pesquisa demonstraram que os alunos no possuem conhecimento das noes
iniciais de literatura, bem como as obras literrias clssicas brasileiras e estrangeiras e a linguagem
empregada pelas mesmas. Alm disso, observamos que os assuntos que so vistos pelos
professores na academia so pouco repassados para os alunos, concluindo num pouco
conhecimento de tais noes pelos estudantes e por fim resultando numa larga relao educacional
entre o Ensino Superior e o Ensino Mdio. Para a resoluo destes problemas, houve a
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recomendao de que se faa a apresentao de conhecimentos primrios aplicados metodologia
de ensino literrio e uma revisita aos saberes vistos na academia pelo professor, facilitando e
estruturando sua formao e podendo resultar num ensino integral da literatura no Ensino Mdio.
DISCURO-CULTURA-IDENTIDADE E A FORMAO DE PROFESSORES DE LNGUA
ESTRANGEIRA ADICIONAL
Laura Janaina Dias AMATO
Universidade Federal da Integrao Latino-Americana
O presente trabalho tem como propsito mostrar o resultado da minha pesquisa de doutorado.
Utilizando uma pesquisa com base etnogrfica e tcnicas da histria oral de vida, procuro, a partir
de conversas realizadas, compreender o processo de formao da identidade do professor de lngua
estrangeira, aqui, especificamente a lngua alem, e como este processo realizado atravs do
discurso. A pesquisa foi realizada com o grupo de professores de lngua alem que lecionava, em
2007, no Centro de Lnguas e Interculturalidade (CELIN) da Universidade Federal do Paran. A
discusso epistemolgica concentrou-se nas noes de lngua como cdigo e como discurso, na
concepo de identidade elaborada pelos Estudos Culturais e Ps-Coloniais e nas diferentes
perspectivas de cultura representadas pelas abordagens subjacentes, como a multi e a intercultural.
A partir das histrias de vida dos professores discuto os aspectos identitrios dos docentes,
analisando sobre como e porque acontece uma identificao com o estranho/ estrangeiro e como a
partir dessa identificao nos aproximamos ou nos afastamos deste estranho/ estrangeiro, tendo
como objetivo refletir sobre uma formao de professores em uma perspectiva ps-moderna.
PLANEJAMENTO E (AUTO) FORMAO DOCENTE: UM OLHAR SBRE A FORMAO
DE PROFESSORES DE LNGUA INGLESA
Wagner Ferreira ANGELO
Universidade Federal de Santa Catarina
O ato de pensar crtico e reflexivamente sobre uma ao educativa conjectura uma capacidade de
inovar e regular a prtica de forma a lidar com a complexidade do ofcio de professor
(PERRENOUD, 2002; ZEICHNER, 1993). Alm disso, essa ao premeditada orienta o professor
rumo sua autoformao (GIMENEZ, 2004) por se tratar de um processo de autonomia (PAIVA,
2009) marcado pelo pensar sobre o fazer docente do qu, como e o porqu ensinar, tendo em vista
os conhecimentos (auto)prescritos (MEDRADO, 2010). Com base nisso, o presente trabalho
procurou investigar em que medida o ato de planejar uma aula promove a (auto)formao de duas
professoras de lngua inglesa em formao inicial. Para tanto, aplicou-se um questionrio
semiestruturado, bem como foi realizada uma entrevista com alunos do curso de Letras Ingls em
curso na disciplina de Estgio Supervisionado V da Universidade Federal da Paraba. Assim,
constatou-se que o desenvolvimento dessas professoras se deu pelo renovar de suas prticas
pedaggicas na medida em que foram pensadas crtica e reflexivamente a respeito das nuances e
experincias de sala de aula, confirmando-se um processo autoformativo.
DESAFIOS DE PROFESSORES DE LNGUA INGLESA EM FORMAO INICIAL NA
CONSTRUO DE UMA SEQUNCIA DIDTICA: RELATO DE EXPERINCIA
Mirella Costa de ARAJO
Antonio Alan Herculano TOLENTINO
Karyne Soares Duarte SILVEIRA
Universidade Federal de Campina Grande
O presente trabalho tem como objetivo geral promover uma reflexo acerca dos desafios
enfrentados por professores de lngua inglesa em formao inicial no processo de construo de
uma sequncia didtica (SD). Para isso, foram estabelecidos como objetivos especficos: (i)
verificar as principais dificuldades terico-prticas encontradas na elaborao de uma SD; (ii)
identificar solues prticas que favoream o trabalho docente por meio de uma SD. Trata-se de
um estudo de caso, cujos dados foram coletados pelos prprios professores (dois alunos do
componente curricular Estgio Supervisionado II em um curso de Letras-Ingls), por meio de um
relato de experincia, quanto aos conhecimentos adquiridos ao longo do processo de elaborao e
implementao de uma SD voltada a um curso de Ingls para alunos do ensino Fundamental em
um programa de extenso de uma universidade pblica no interior da Paraba. Como suporte
terico foram utilizadas, principalmente, as contribuies de: Marcuschi (2008), em relao aos
gneros textuais no ensino de lnguas; Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), quanto construo de
uma SD; Stutz e Cristovo (2011), no que se refere s dificuldades encontradas na construo de
uma SD, dentre outros. Atravs dessa experincia os participantes tiveram a oportunidade de
refletir sobre o trabalho docente e algumas de suas concepes (MACHADO, 2007) e buscar
alternativas prticas para superar os obstculos apresentados.
QUANDO A GENTE T DANDO AULA: MECANISMOS ENUNCIATIVOS REVELADOS
NA DEFINIO DO AGIR E DE SI NA VOZ DO PROFESSOR
Gerthrudes Hellena Cavalcante de ARAJO
Universidade Federal da Paraba
Esse artigo tem como objetivo apresentar e discutir os resultados da anlise de um texto oral
produzido por uma professora em uma entrevista semiestruturada gravada e transcrita. Em nossa
anlise temos o objetivo de identificar as vozes reveladas no discurso do professor sobre o seu agir
e sobre a definio do seu trabalho docente. Os questionamentos centrais foram: at que ponto o
professor se compromete em relao ao seu discurso; um professor fala sobre seus julgamentos,
opinies e sentimentos com um discurso mais voltado para o eixo do saber ou para o eixo da
conduta? A teoria do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999) pautou a reflexo e
anlise do trabalho, especificamente a teoria sobre os mecanismos enunciativos. A anlise das
vozes e modalizaes no discurso da professora teve o intuito de verificar a sua adeso ao texto e a
sua atitude em defesa do que apresentado como definio do seu trabalho. Ao fim da anlise
pudemos perceber at que ponto a autora emprica do texto se comprometeu com o que foi
enunciado. A presena de vozes e modalizadores contribuiu para o esclarecimento do
posicionamento da professora, explicitando seus julgamentos, opinies e sentimento em relao ao
contedo temtico proposto pela entrevista.
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EXPERINCIA DOCENTE NO ENSINO MDIO: UM OLHAR REFLEXIVO SOBRE O
ESTGIO SUPERVISONADO
Aluska Santos ARAJO
Universidade Estadual da Paraba
Lidiane da Silva REIS
Faculdade Integrada de Patos
O presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar uma experincia de ensino de lngua
portuguesa em uma turma de 2 ano do ensino mdio de uma escola pblica de Campina Grande,
PB, no ano de 2012. Essa vivncia foi decorrente do componente curricular Estgio
Supervisionado IV oferecido pelo curso de Letras da Universidade Estadual da Paraba com o
propsito de inserir os licenciandos em seu futuro campo de atuao profissional para que
comecem a colocar em prtica os conhecimentos adquiridos na universidade. Este relato reflexivo
traz discusses sobre as possibilidades e os limites desse tipo de experincia para a formao
docente dos estudantes de letras da UEPB. Essa reflexo est pautada nas orientaes dos
Referenciais Curriculares para o Ensino Mdio da Paraba (2006), e nas Orientaes
Curriculares para o Ensino Mdio (2006) e em autores como: Antunes (2003), Geraldi (2010),
kock (2004). Entre outras consideraes, essa experincia nos fez perceber que a teoria estudada na
universidade auxilia no percurso de preparao das aulas e at na metodologia a ser utilizada em
sala de aula, mas no compreende a complexidade das relaes que permeiam o processo de
ensino/aprendizagem. Sendo assim, reconhecemos a importncia do estgio supervisionado como
uma forma de permitir aos professores em formao um contato antecipado com fatores no
abarcados pelas teorias no universo de uma sala de aula.
A PESQUISA NO ESTGIO SUPERVISIONADO E SUA CONTRIBUIO PARA A
FORMAO DO PROFESSOR
Edjane Gomes de ASSIS
Universidade Federal da Paraba
Vivenciamos neste sculo XXI, uma preocupao em dinamizar o ensino com base na mobilizao
de saberes transversos, determinados pelos dizeres do cotidiano e emoldurados por uma cultura do
imediato. A velha cartilha que trazia discursos homogneos e unvocos, pautados no carter
estritamente disciplinar, deu lugar ao dilogo, ao contraponto, diversidade ideolgica e,
sobretudo compreenso de que o sentido sempre pode ser outro. Estas so algumas das
preocupaes que devem figurar a formao do professor de lngua portuguesa nestes tempos de
ps-modernidade. Com base nessas reflexes e na esteira de alguns tericos como ANTUNES
(2003), FREIRE (2005), PIMENTA e LIMA (2008), nosso trabalho tem por objetivo, analisar o
processo de construo da pesquisa no estgio supervisionado e apresentar sua contribuio para o
ensino de lngua materna. A pertinncia em abordar tal temtica, deve-se ao crescente nmero de
projetos e Trabalhos de Concluso de Curso (TCC), desenvolvidos a cada semestre, em duas
Instituies de Ensino Superior da Paraba - UEPB e UFPB - que tiveram sua gnese no momento
de interveno do estgio Supervisionado. Para tanto, desenvolvemos alguns pontos centrais:
Primeiramente, faremos uma reflexo sobre o lugar da pesquisa no estgio supervisionado e sua
contribuio para a formao do professor. Em seguida, apresentamos algumas pesquisas
concludas e outras em andamento, sobre os principais aspectos que conduzem a prtica
pedaggica na atualidade. E por fim, mostramos as contribuies destas pesquisas para as escolas
que serviram de base para a aplicao das propostas. Reafirmamos, ento, que o estgio
supervisionado, proporciona, aos alunos universitrios, no apenas a oportunidade de vivenciarem
o primeiro contato com a prtica docente, mas acima de tudo, promove a insero de um fazer
cientfico que revertido em propostas e metodologias inovadoras, firmando assim, um dilogo
entre universidade e escola.
ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA: O FAZER DOCENTE DO PROFESSOR EM
FORMAO
Josilete Alves Moreira de AZEVEDO
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
No ensino de Lngua Portuguesa, as pesquisas buscam compreender o que e como se ensina e se
aprende nos diversos nveis de escolarizao, com especial ateno ao papel das teorias sobre
lngua e texto na formao e na atuao docentes. Nessa perspectiva, foi realizado um estudo sobre
a formao do professor de Lngua Portuguesa e suas implicaes na sala de aula, procurando
observar a atuao dos alunos-mestres no contexto escolar durante a realizao dos Estgios
Supervisionados. Para tanto, elegeu-se como objetivo geral investigar como um curso de
licenciatura em Letras promovia a formao de futuros professores para atender s expectativas
das polticas pblicas para o ensino de Lngua Materna. Para a fundamentao terica foram
tomados como referenciais os PCN, o Projeto Poltico-Pedaggico do curso e autores das reas de
ensino de Lngua Portuguesa e de Educao, dentre eles, Geraldi (1996), Travaglia (1996, 2003),
Antunes (2003, 2007, 2009, 2010), Lomas (2003), Figueiredo (2005), Marcuschi (2001, 2008),
Riolfiet al. (2008), Possenti (2003), Alarco (1996, 2001), Imbernn (2011), Pimenta e Lima
(2010) e Schn (1993). um estudo situado no mbito da Lingustica Aplicada e caracteriza-se
como pesquisa qualitativa de natureza interpretativista, a partir de uma abordagem de inspirao
etnogrfica do ambiente do estgio. Os resultados revelaram que os alunos-mestres privilegiam o
ensino prescritivo, direcionando o ensino de lngua na contramo da abordagem funcionalista
(lngua/uso) e apontaram para o carter conteudstico do curso, a desarticulao entre
teoria/prtica, bem como srios equvocos tericos e metodolgicos na aplicao dos saberes
lingusticos e didtico-pedaggicos veiculados em aulas de Lngua Materna.
FORMAO DE PROFESSORES E INCLUSO SOCIAL: SABERES E DESAFIOS
Antonio BALBINO NETO
Universidade de So Paulo
Iana Jssica Lira QUIRINO
Betnia Passos MEDRADO
Universidade Federal da Paraba
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
O presente texto prope relatar as atividades desenvolvidas no mbito do Projeto de Iniciao
Cientfica (2011-2012) O Ensino de Lngua Estrangeira a Deficientes Visuais: incluso social,
polticas educacionais e formao de professores, mais especificamente, a pesquisa realizada
como parte das atividades do plano de trabalho Mapeando Rotas para o Ensino de Lngua
Estrangeira a Deficientes Visuais: implicaes para a formao inicial. Partimos do princpio
bsico a partir das recomendaes feitas pelas polticas pblicas para a educao brasileira de
que o professor deve ser formado para atuar em contextos complexos, encontrando alternativas
prprias para soluo de conflitos. Neste sentido, nossa pesquisa tem como objetivo investigar as
concepes de professores da educao bsica e formandos em Letras Estrangeiras Modernas da
UFPB acerca da obrigatoriedade do ensino de lngua estrangeira a alunos com deficincia visual na
rede pblica regular de ensino. A pesquisa est organizada em dois momentos: primeiro realizamos
leituras de textos voltados formao e ensino de LE a alunos com necessidades especficas
visuais, e em um segundo momento, organizamos o corpus de pesquisa e analisamos os dados
coletados. As consideraes tecidas so embasadas nos estudos de Alvarez (2010), Balbino-Neto e
Medrado (2011), Brasil (1998), Carvalho (2004), Celani (2010), Cerchiari (2011), Liberali (2010),
Magalhes (2009) e Rodrigues (2006). A anlise das vozes desses professores em formao inicial
e em formao continuada sinaliza para o fato de que premente que se modifiquem aes para
proporcionarmos aos alunos de licenciatura as ferramentas necessrias para que atuem com
conscincia e autonomia em uma escola que seja, de fato, inclusiva.
A AVALIAO NAS AULAS DE ESPANHOL COMO LNGUA ESTRANGEIRA
Paula Lyvia BARBOSA
Maria da Conceio ALVES BARBOSA
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Este artigo tem por objetivo contribuir com informaes acerca dos conceitos e das principais
teorias sobre os mtodos e estratgias de avaliao. Se pretende discutir sobre a falta de
conhecimento por parte de professores acerca da avaliao e tambm orientar como esses
educadores de lngua estrangeira ou materna pode aplic-las em sua prtica docente. Para incio,
partimos da teoria que os mtodos de avaliao deveriam ser utilizados pelo professor com a
inteno de descobrir como se constri a aprendizagem dos educandos. Com base nisso,
discorreremos sobre o que avaliar, sobre quando o professor deve intervir na aprendizagem e nas
atividades. E ainda sobre a importncia de dois mtodos avaliativos: o mtodo
somativo/acumulativo e o mtodo de avaliao formativa ou contnua. Discutiremos ainda sobre
como tais mtodos devem ser aplicados em sala de aula afim de chegar a concluso de qual deles o
educador deve utilizar no momento da avaliao. O mtodo selecionado no deve ser somente uma
maneira cmoda para o educador, mas tambm dever ser benfico para o aluno, j que o ltimo o
individuo mais importante no processo de ensino-aprendizagem. As informaes adquiridas no
processo de investigao acerca das avaliaes contidas nesse artigo, tomaram como referncia, o
terico Paulo Freire e os estudos de Cipriano Carlos Luckesi. Diante dos estudos conclumos que
os dois mtodos estudados podem caminhar juntos no transcorrer do ano, tendo em vista melhorar
cada vez mais a prtica docente e discente buscando um equilbrio entre as duas formas.
ESTUDO DA PRTICA DE PRODUO ESCRITA DE UMA PROFESSORA: EVIDNCIAS
DE UM LETRAMENTO EM (RE) CONSTRUO
Enilda Cabral BARRETO
Escola de Referncia em Ensino Mdio Ablio de Souza Barbosa
As constantes mudanas educacionais apregoaram a necessidade da constituio de um novo
profissional de ensino com formao especfica na sua rea de atuao, em contnua formao e,
sobremaneira, conhecedor e praticante das prescries que integram os documentos oficiais. Em se
tratando do ensino de lngua materna evidencia-se um redimensionamento para as atividades de
produo escrita: o texto concebido como processo da interao, inacabado e aberto a sucessivas
revises e refaces. O objetivo desse trabalho apresentar e discutir as representaes de uma
professora de Portugus sobre sua prtica de produo escrita dentro e fora da escola e sobre a (s)
influncia (s) dessa prtica, desse agir. A metodologia para essa pesquisa com duas (02) perguntas
centrais que funcionaram como bssola. Para respond-las elaboramos uma entrevista
semiestruturada com a referida professora. Os resultados mostraram que houve um constante
(re)fazer do seu agir em sala de aula, percebido pelo uso da sua linguagem sobre o trabalho,
marcado por expresses que, no seu conjunto, demarcaram no apenas a disciplina que lecionava,
bem como enderearam a letramentos variados adquiridos ao longo da vida acadmica e at
mesmo como integrante das exigncias educacionais, quando se trata das suas formaes
continuadas. Como contribuio terica para o estudo da linguagem nosso interesse esteve voltado
para o Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART,2004), (MACHADO e GUIMARES,
2009); tambm nos aportamos em Nouroudine (2002); Soares (1998), Kleiman (2001), Rojo
(2001), Marcuschi (2001) e Barton (2000) na Base Curricular Comum de Pernambuco (2009) nos
PCN (1998); Machado e Abreu-Tardelli, 2005; Clot, 1999); Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004),
entre outros.
COR, RAA, ETNIA E CULTURA: COMPLEXIDADES QUE MARCAM ENCONTROS NA
SALA DE AULA
Hilrio I. BOHN
Cibele TRINDADE
Universidade Catlica de Pelotas
A sociedade brasileira constitui-se na diversidade que se manifesta nos ritmos dos sotaques
regionais, nas cores e design das roupas, na expresso da arte popular e, acima de tudo, se expressa
na diversidade de valores, nos rituais e crenas religiosas, na diversidade racial e tnica. Esta
diversidade tambm perpassa a organizao da sociedade, mas ela marca o seu primeiro grande
encontro na escola, na sala de aula e, de maneira mais efetiva, na interao do professor com os
seus alunos. neste encontro das diferenas, das identidades discursadas e assumidas, no
ambiente familiar e social, que o processo de (re)historizao das histrias pessoais e coletivas so
retomadas pelo e no discurso pedaggico, introduzindo rupturas nas identidades que se formulam
na tessitura silenciosa do poder. No entanto, as rupturas com os esteretipos somente podem ser
feitas medida que os membros da sociedade se lembrem. Por isso a mudana exige o dizer porque
a subjetivao se efetiva no simblico. Disso advm a importncia dos documentos oficiais e a
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necessria apropriao deste discurso pelos professores para que as conscincias individuais e
coletivas possam se transformar. Nesta apresentao discutimos aspectos enunciados pelos
documentos oficiais (particularmente dos PCN e das Diretrizes Curriculares Nacionais sobre a
Pluralidade Cultural e das Diretrizes Curriculares Nacionais) e confrontamos este discurso com a
realidade educacional brasileira, focalizando a formao de professores de lngua materna e de
lnguas adicionais. A discusso se embase numa concepo bakhtiniana sociocultural da linguagem
e na definio e formao identitria de acordo com os princpios dos Estudos Culturais que
apresentam as identidades como forjadas nas atitudes e estratgias individuais em relao ao outro
e pelas polticas diretivas do Estado.
A EFETIVAO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAO
DOCNCIA (PIBID) NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
UERN
Ana Maria de CARVALHO
Slvia Maria Costa BARBOSA
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Este trabalho objetiva relatar a efetivao do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao
Docncia PIBID, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN. Para tanto,
enfocaremos as contribuies desse Programa na formao inicial dos licenciandos e o impacto na
formao continuada dos professores supervisores. Desse modo, utilizaremos depoimentos de
bolsistas (coordenadores de rea, alunos das diversas licenciaturas e professores supervisores que
atuam nas escolas parceiras). O PIBID possibilita a formao inicial dos alunos-bolsistas das vrias
licenciaturas a partir da relao teoria-prtica, num processo dialtico entre Universidade e escolas
parceiras, proporcionando o crescimento do fazer pedaggico, a reflexo e a ao da prtica
escolar. A experincia vivenciada pelo PIBID/UERN nos permite afirmar que a sua
institucionalizao vem construindo uma nova cultura formativa, na qual o ensino e a pesquisa
dialogam constantemente nas vrias dimenses da docncia, sem perder de vista a compreenso do
que ensinar, do como ensinar e do por que ensinar, concepo essa referendada por autores como
Haydat (1995), Cordeiro (2007) e Masseto (1997). No processo avaliativo do PIBID/UERN,
percebemos avanos significativos das escolas parceiras no que se refere ao desenvolvimento
profissional e pessoal. Constatou-se uma nova prtica das atividades dirias, surtindo um avano
no desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos; uma crescente preocupao na prtica de
avaliar os processos educativos; aprimoramento nas relaes interpessoais entre os bolsistas e os
parceiros das escolas. Alm disso, verificamos significativo crescimento intelectual dos
licenciandos atravs de apresentao de trabalhos em eventos, relatos de experincia e reflexes
formuladas no mbito do PIBID/UERN.
A REPRESENTAO DE CULTURAS ANGLOFNAS NOS RECURSOS DIDTICOS DE
ENSINO FUNDAMENTAL: PERPECTIVA DE LETRAMENTO
Silvania Cpua CARVALHO
Universidade Estadual de Feira de Santana
O objetivo deste artigo refletir sobre a utilizao de recursos didticos na prtica pedaggica de
professores de ingls e comparar as caractersticas da tradio literria dos pases de lngua inglesa
com a realidade brasileira. Para tanto, ser relatado experincia adquirida na elaborao e
apresentao de alguns trabalhos dos graduandos que integrou a disciplina Literatura Inglesa e
Identidade Cultural no curso de Formao de Professores do Programa Especial de Formao de
Professores (PROFORMA). Alm disso, tambm se almeja expor o olhar dos professores em
formao no Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID) Letras-Ingls da
Universidade Estadual de Feira de Santana. Para tanto, discute-se o ensino-aprendizagem de
lnguas e a representao de culturas anglfonas em livros didticos de Lngua Inglesa do ensino
fundamental a partir do uso das Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs) para o
letramento dos leitores nas aulas da disciplina anteriormente citada. Para discutir essas obras
ofertadas pelo Programa Nacional de Distribuio dos Livros Didticos (PNDL 2010/2012),
tomam-se como categoria de anlise alguns temas bastante discutidos na contemporaneidade:
hibridismo, globalizao e identidade cultural a fim de verificar como eles so abordados. As
consideraes desse estudo tm como suporte terico o scio-interacionismo, conforme propostas
de leitura, ensino e letramento de Koch (2011), Kleiman (2011), Tavares (2011), Lima (2011),
Soares (2012) e Said (2011). Em sintonia com estes tericos estabelecido um dilogo com os
saberes, a prtica docente e a formao de professores-leitores do ensino fundamental. Alm desse
profcuo dilogo, sero apontadas algumas possibilidades de uso de ferramentas digitais para o
ensino-aprendizagem de leitura em sala de aula, com nfase na elevao do nvel de letramento e
no estudo das relaes entre produo literria e problemas tericos e histricos da construo de
identidades socioculturais, tanto individuais quanto coletivas.
ANALISE DE ERROS NA INTERLNGUA ESCRITA: UMA INVESTIGAO REALIZADA
EM UMA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE E/LE.
Lucas Magno Henriques de CASTRO
facebook.com/lucasmhcastro
Kariny Dias de OLIVEIRA
Universidade Estadual da Paraba
A presente investigao tem como objetivo principal, analisar as dificuldades presentes na
interlngua escrita de estudantes brasileiros aprendizes de Espanhol Lngua Estrangeira (E/LE)
matriculados no ensino fundamental II (9 ano), regularmente matriculados noColgio e Curso
Alternativo situada na cidade de Campina Grande/PB. Essa investigao efetiva-se a partir de
conceitos abordados nas teorias presentes da Analise Lingustica Contrastiva (AC); Anlise da
Interlngua (AI) e Anlise de Erros (AE). A proposta funda-se na analise de seis (6) textos
produzidos pelos alunos do ensino fundamental II (9 ano) estudantes de E/LE matriculados
regularmente na escola supracitada, observando a partir de tais textos o uso do artigo neutro (LO) e
das palavras heterogenricas. Os textos foram coletados em sala de aula regular e a proposta de
produo designada aos discentes foi a seguinte: Os alunos teriam que redigir um texto na segunda
lngua estudada (E/LE) sobre um assunto que os interessassem. O embasamento terico ocorre a
partir do contraste entre a LC apresentada por (DURO, 1999: 2004;2007) e de teorias do texto.
Quanto mais cedo o aprendiz de uma Lngua Estrangeira entrar em contato com a mesma, mas
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
eficaz podero ser as tcnicas de ensino/aprendizagem que o professor possa vir a trabalhar com
determinado grupo de aprendizes podendo dessa forma vir a suprir as possveis deficincias
apresentadas no ensino da lngua estrangeira estudada, pensando nisso, buscamos por fim
demonstrar a importncia do ensino de E/LE nas sries iniciais, uma vez que na maioria das
escolas brasileiras que ofertam a E/LE em suas grades curriculares a ofertam apenas no ensino
mdio fato esse amparado por lei especifica (11.161/2005).
FORMAO DE PROFESSORES: O TEXTO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DA
LEITURA E DA ESCRITA
Adriana Martins CAVALCANTE
Naelza de Arajo WANDERLEY
Universidade Federal da Campina Grande
As prticas efetivas de trabalho pedaggico com a lngua, especialmente com a leitura e a escrita,
tm revelado certo despreparo do professor no que concerne explorao de textos. Pautando-se
em fundamentos tericos que contemplam o texto como objeto de ensino da leitura e da escrita, a
exemplo de Antunes (2009; 2003), Kleiman (2004), Marcuschi (2005), Magnani (2001), entre
outros,este artigo apresenta uma experincia desenvolvida junto a docentes da rede municipal de
Patos-PB, a partir de um Projeto de Extenso promovido pelo IFPB em parceria com a Secretaria
da Educao do Municpio. O pblico-alvo constituiu-se de professores atuantes no Ensino
Fundamental, tendo em vista a necessidade de esses docentes refletirem sobre o papel dos gneros
textuais como instrumentos propulsores de competncias de leitura e escrita e sobre a importncia
de se trabalhar adequadamente com a diversidade textual. Nesse sentido, foram desenvolvidos
minicursos e oficinas de linguagem voltados para aspectos terico-metodolgicos que
subsidiassem os docentes em prticas instrumentalizadas por textos pertencentes a gneros
diversos. Os resultados sinalizam uma boa aceitao dos professores quanto s estratgias
apresentadas pela ministrante, sobretudo pela aplicabilidade didtica destas e pelo seu carter
dinmico e interativo.
O ESTGIO SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DA UFPB: LIMITES E
POSSIBILIDADES
Marineuma de Oliveira Costa CAVALCANTI
Universidade Federal da Paraba
Em qualquer curso de licenciatura, a atividade curricular final o Estgio Supervisionado, um dos
mais importantes movimentos pedaggicos a serem vivenciados. Infelizmente, ocorre o que
insinua Perrenoud (2003, p. 201), quando diz que, em certas universidades, o prestgio dos
formadores parece ser diretamente proporcional ao seu distanciamento dos estgios. Poucos
docentes querem se aventurar nas escolas de ensino bsico, acompanhando seus orientandos, no
sentido de observar as prticas dos que esto em sala de aula, propondo, num segundo momento,
aes pedaggicas a serem aplicadas por seus alunos, de acordo com o plano de trabalho a ser
desenvolvido. Em sua maioria, os projetos de estgio seguem o modelo tradicional de abordagem,
sem uma articulao com projetos de educao continuada e sem orientao e acompanhamento
sistemticos. As atividades cumpridas com mais frequncia so, to-somente, a observao e a
ministrao de aulas, seguidas da elaborao de relatrios. Muitas das preocupaes, em relao ao
desenvolvimento da disciplina Estgio Supervisionado, tm a ver com questes de ordem prtica,
como em que escola atuar, como no atrapalhar o dia a dia letivo, como contribuir, enfim, com o
processo educativo daquele campo de atuao, atravs do dilogo com todos os segmentos da
escola, principalmente, com o gestor e com os professores. Desse modo, objetivo desta pesquisa
investigar como se do os estgios supervisionados nos cursos de Pedagogia da UFPB
(Pedagogia, Pedagogia com rea de Aprofundamento em Educao do Campo e Pedagogia
Virtual), como tambm descrever e avaliar seus mecanismos de organizao e, se necessrio,
propor alternativas de interveno, no sentido de tornar mais eficiente essa atividade pedaggica
to necessria e importante.
O PLANEJAMENTO NA FORMAO DO PROFESSOR DE LINGUAS: UMA REVISO
TERICA SOB AS LENTES DO INTERACIONISMO SCIODISCURSIVO
Rivadavia Porto CAVALCANTE
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins
O objetivo da presente comunicao tecer uma reflexo crtica a partir de uma reviso terica
sobre a relevncia de planejar a aula (o curso) de lngua estrangeira ou materna. Buscamos uma
compreenso do plano de curso dentro da perspectiva de um gnero de texto que compe as
prticas linguageiras de diferentes gneros que circulam no espao de atuao do professor em
formao inicial e continuada. O aporte terico e metodolgico ao qual nos apoiamos, o
Interacionismo sociodiscursivo (ISD), que concebe os textos de planificao como prticas
linguageiras que projetam e definem a tomada de deciso (agir) do professor na realizao do seu
trabalho, que um dos tipos do agir humano (BRONCKART, 2008; MACHADO, 2004, 2007).
Da, a relevncia de refletir sobre as aes planejadas. Acreditamos que aps refletir teoricamente
sobre o planejamento do professor de lnguas, tanto este profissional quanto as instituies de
ensino possam compreender que os efeitos de sentido que emanam de um planejamento
compromissado com a aprendizagem, podem promover aes interativas na construo do
conhecimento e permitir o desenvolvimento das capacidades psicolgicas superiores do humano
(VYGOTSKY, 1934/1999), tanto do aluno quanto do prprio professor.
PRTICAS DOCENTES E AS NOVAS TECNOLOGIAS: OS DESAFIOS DO LETRAMENTO
DIGITAL NA FORMAO DE PROFESSORES
Danbia Barros CORDEIRO
Universidade Federal da Paraba
O objetivo deste trabalho apresentar uma possibilidade de insero de recursos tecnolgicos na
prtica docente no ensino de lngua, em especial de profissionais do ensino superior, bem como
demonstrar que estes profissionais passam por um processo de letramento que torne possvel o uso
adequado destes instrumentos em seu processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, destacamos
como objeto de estudos: o Portal Acadmico de uma Faculdade privada da cidade de Campina
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Grande-PB, procurando vislumbrar as ferramentas tecnolgicas a servio do professor de lngua;
bem como a programao das ltimas semanas pedaggicas; buscando investigar se estas duas
amostras contemplam a formao de professores voltada para o uso desses recursos. Portanto,
direcionamos nossa pesquisa para as prticas de letramento digital e letramento profissional na
formao de professores mediante a incluso das tecnologias digitais no seu fazer dirio. Os
resultados apontam para a importncia da incluso de ferramentas tecnolgicas no fazer docente e
os desafios a serem trilhados pelos profissionais da educao, mediante as transformaes que
ocorrem nas prticas pedaggicas inovadoras. Alm disso, propomos uma reflexo acerca da
importncia da aquisio do letramento digital na formao de professores, quer seja por meio de
oficinas, cursos profissionalizantes, palestras, minicursos, etc., visando adequao s novas
prticas pedaggicas com o uso da tecnologia nas instituies de ensino. As reflexes aqui
levantadas baseiam-se nos estudos de Kleiman (2004), Rocha (1999), Xavier (2002), Soares
(2002), entre outros.
FORMAO DOCENTE: (RE) DIMENSIONANDO CONCEPES ACERCA DA
SUBJETIVIDADE INFANTIL EM TURMAS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Maria da Conceio COSTA
Marciel Alan Freitas de CASTRO
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Trata-se de experincias desenvolvidas em escolas pblicas, mediante trabalho desenvolvido pela
Pesquisa: O desafio de ensinar a leitura e a escrita no contexto do ensino fundamental de nove
anos, financiada pela CAPES e implementada por trs IES (USP, UERN e UFPA). Na perspectiva
de conceber a implicncia de um olhar docente mais atento s singularidades das crianas, em seus
processos de alfabetizao, vislumbrando uma aprendizagem mais significativa, sero enfocadas
experincias desenvolvidas no polo de Pau dos Ferros, sob responsabilidade da UERN, no perodo
de 2011 a 2013. Para tanto, realizamos trabalhos contnuos de acompanhamento das prticas
docentes em turmas de primeiro ao terceiro anos do ensino fundamental mediante observaes,
registros e relatos elaborados semanalmente que sistematizam dados que emergem deste
acompanhamento contnuo s turmas acima citadas. Tais dados apontam para (re)
dimensionamentos acerca da(s) concepes de subjetividade discente predominantes nas prticas
dos professores nas escolas pblicas, como consequncia de correntes pedaggicas historicamente
disseminadas na educao que encontram espao cotidiano para sua operacionalizao nas salas de
aula. Dentre outros autores, nos embasamos teoricamente em estudos de Lima (2006), Lacan
(1957; 1964) e Belintane (2006; 2007). Nesse sentido, possibilitaremos discusses que tero
implicncias diretas na formao docente voltada aos anos iniciais do ensino fundamental.
O ESPAO RESERVADO AO ENSINO DE LITERATURA EM CURSOS DE LETRAS
Maria Edileuza da COSTA
Larissa Cristina Viana LOPES
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
O presente trabalho se prope a mostrar os resultados da pesquisa denominada O espao
reservado ao ensino de Literatura em Cursos de Letras dos estados do Rio Grande do Norte,
Maranho e So Paulo. A referida pesquisa foi financiada pelo CNPq, atravs do edital Edital
MCT/CNPq/MEC/CAPES n02/2010 -Cincias Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Os dados
foram coletados nas Matrizes Curriculares, Ementas, Programas de Disciplinas e nos Projetos
Pedaggicos de todos os cursos em anlise. Tivemoscomo aporte terico: Bakhtin (1995, 2003),
Geraldi (1994), Bronckart (1999), Chiappini, (2004); Freitas, (2003); Zilberman, (1986, 1989,
1991), Cereja, (2005); (Amorim, 2001); Bosi, (2000); Kleiman, Lajolo entre muitos outros. Os
resultados dessa investigao nos apresentou um quadro real de como esses cursos de Letras
abordam o ensino de literatura, assim como direcionamentos para as discusses que envolvem as
polticas de formao de professores em Letras.
O LIVRO DIDTICO DE INGLS DO ENSINO MDIO UMA ANLISE A PARTIR DA
BASE CURRICULAR COMUM DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Kleber Ferreira COSTA
Universidade Federal de Campina Grande
O presente trabalho, em desenvolvimento, procura fazer uma anlise qualitativa sobre a relao do
livro didtico de Ingls para ensino mdio (On Stage de Amadeu Marques, da Editora tica) -
fruto do processo de escolha do PNLD (2011) - com a filosofia do documento norteador das redes
pblicas de ensino: a Base Curricular Comum de Pernambuco (BCC-PE/2008). Trata-se, portanto,
de uma pesquisa documental cujo objetivo verificar em que medida o livro didtico de lngua
inglesa para o Ensino Mdio atende BCC-PE. O motivo da escolha desse livro didtico se
justifica pelo contexto do Programa de Formao Continuada de Professores implementado pela
Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco nos anos de 2009 a 2011, com plo na Gerncia
Regional de Educao (GRE), do Serto do Alto Paje. Para refletir o papel da educao e dos
objetos de ensino no espao de ps-modernidade e suas implicaes para o ensino de lngua
estrangeira (Ingls) com nfase na Lingustica Aplicada, nos Letramentos e em Currculo, a
fundamentao foi embasada nos pressupostos tericos de Bauman (2001), Gimeno-Sacristn
(2007), Libneo (2011), Santaella (2007), Moita Lopes (2006), Rojo (2009) e outros. A
investigao de como o referido livro didtico articula os fundamentos da BCC-PE j tem algumas
descobertas em relao aos aspectos de eixos temticos e paradigmticos que se relacionam nesses
documentos, a exemplo dos temas socioculturais abordados no livro didtico que se refere na BCC
ao eixo da Solidariedade. Espera-se com essa pesquisa, reconhecer a importncia do referido
documento curricular como norteador para escolha do livro didtico, que transforma a distncia
dos critrios de escolha nacionais em locais, contribuindo, assim, para a construo de um
currculo em que a cidadania e interao social se aliam na construo de saberes e competncias
sistematizados para o ensino de Ingls como lngua estrangeira.
RELATRIOS NO MBITO DA PESQUISA E DA FORMAO DOS PROFESSORES DO
CURSO DE LETRAS NA MODALIDADE DE ENSINO A DISTNCIA: REFLEXES SOBRE
A PRTICA DOCENTE
Julia Cristina de L. COSTA
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
Maria Ester Vieira de SOUSA
Universidade Federal da Paraba
Neste trabalho objetivamos, por meio de relatos de professores em formao inicial, na condio
social de pesquisador, analisar em que medida esse sujeito se representa e como representa o outro
(o professor da sala de aula em que a pesquisa foi realizada) ou a imagem que se tem de ser
professor. Para atingir esses objetivos recorreremos s contribuies terico-metodolgicas da
Anlise Dialgica do Discurso (ADD), buscaremos no conjunto do pensamento bakhtiniano
(compreendido como os escritos de trs intelectuais M. Bakhtin, V. N. Voloshinov e Pavel N.
Medvedev), princpios e categorias que possam dar suporte a anlise do corpus. Utilizaremos
especificamente a produo de Bakhtin/Voloshinov ([1988]1929) e Bakhtin ([2010]1935),
lanando mo das noes de dialogia, gnero discursivo e alteridade. Nessa mesma perspectiva,
tambm utilizaremos os pressupostos tericos desenvolvidos por Bauman (2008), Hall (2006,
2008), Silva (2008) e Freitas (2013) no que diz respeito ao conceito de identidade. O corpus
constitudo, no total, por cento e seis relatrios de pesquisa, de alunos matriculados na disciplina
Pesquisa Aplicada ao Ensino de Lngua (PALP), do Curso de Licenciatura em Letras da EaD.
Entretanto, foram utilizados para a anlise apenas uma amostra de quatro relatrios de pesquisa,
coletados do Ambiente de Aprendizagem Virtual da Universidade Federal da Paraba, do semestre
2013.1. A partir das anlises realizadas, observamos que a experincia da pesquisa em sala de aula
permite o aluno fazer uma autorreflexo e autocrtica acerca de sua futura atuao enquanto
docente, inclusive porque proporciona no somente registrar, analisar e discutir as suas aes, mas
tambm a do professor que est sendo investigado pelo estudante pesquisador. Nesse (re)dizer
acerca da prtica docente, percebemos que o futuro profissional consegue desestabilizar as
verdades e certezas sobre o ensino e a aprendizagem.
PROCESSOS DE LINEARIZAO NO DISCURSO DA FORMAO DE PROFESSORES DE
INGLS
Marco Antnio Margarido COSTA
Universidade Federal de Campina Grande
O objetivo desta comunicao apresentar alguns resultados encontrados em uma pesquisa sobre o
funcionamento do discurso didtico-pedaggico da formao de professores de ingls. Entrevistas
com professores em exerccio em cursos de licenciatura foram realizadas, tendo como base terica
e metodolgica a perspectiva da Anlise do Discurso de orientao pecheutiana. A pesquisa levou
em considerao determinados conceitos, tais como: a desestabilizao de verdades, a
flexibilidade, a ambivalncia, a contingncia etc., que, diferentemente da modernidade, ganham
maior evidncia com a ps-modernidade. Partindo da premissa que ambas as perspectivas
(modernidade e ps-modernidade) habitam o imaginrio discursivo educacional, o estudo
identificou, nos cursos investigados, como o funcionamento discursivo revela uma noo de
contingncia sempre presente, fruto de uma ambivalncia constitutiva da linguagem, dos sentidos,
das relaes sociais e dos sujeitos a inseridos, conforme postulam Pcheux (1983/2002), Bauman
(1991), Bhabha (2007), entre outros. O estudo apontou materializaes lingusticas e discursivas
que sugerem a permanncia de ideais modernistas no discurso analisado. Uma das concluses do
trabalho indica que os efeitos de sentido, destacados no discurso, revelam um adiamento constante
da formao de professores de ingls. Na instituio investigada que objeto desta comunicao,
emerge do discurso um efeito de indeterminao e indefinio sobre a concepo de formao de
professores de ingls, em funo de uma linearizao de procedimentos didtico-pedaggicos.
Esse efeito de linearizao obtido por meio de um processo narrativo-descritivo de aes
realizadas pelos professores do curso investigado que sugere uma dependncia sequencial de
etapas (resgate de interesse, nivelamento de proficincia lingustica etc.) para que se possa iniciar,
a partir de um denominador comum, a efetiva formao para a vida profissional da o efeito de
adiamento da formao de professores de ingls.
A EDUCAO ESCOLAR INDGENA: FORMAO DE PROFESSORES E ELABORAO
DE MATERIAL DIDTICO INTERCULTURAL
Sandra Santos COSTA
Colgio Estadual Caldas Jnior
A discusso atual pertinente ao processo de escolarizao e valorizao da lngua materna dos
povos indgenas no Brasil a temtica desse trabalho. Os dados coletados no mbito bibliogrfico
e atravs da pesquisa de campo junto s aldeias dos Kariri-Xocs e Xukurus, respectivamente nos
municpios alagoanos de Porto Real do Colgio e Palmeira dos ndios, evidenciam os avanos das
lutas dos nativos por uma educao diferenciada que tem como viso, uma autonomia social,
poltica e econmica junto sociedade nacional (RCNEI, 2002). Assim, esse artigo tem como
objetivo apresentar a formao de professores ndios (CAVALCANTE, 2002), a conformidade do
funcionamento da escola com a legislao vigente, a influncia dos rgos competentes na
viabilizao de polticas pblicas que promovam escolarizao dos povos indgenas
(GRUPIONI, 1994) a defesa da autonomia de metodologias de ensino e aprendizagem da lngua
materna (BRASIL, 1998) pensadas pela prpria ao e reflexo do educador ndio (MELI, 2000),
neste contexto o presente trabalho refletir sobre as abordagens e necessidades emergenciais das
escolas indgenas que tem como seu principal autor o professor pesquisador.
FORMAO E REFLEXES DE UMA PROFESSORA EM ESTGIO DOCNCIA
Rosycla DANTAS
Betnia Passos MEDRADO
Universidade Federal da Paraba
Entendendo que a formao docente no se encerra na preparao inicial oferecida,
predominantemente, nos cursos de graduao, mas que se apresenta como um processo contnuo e
continuado (TARDIF, 2000) ao longo da vida profissional de cada trabalhador, fundamentamos
nossas discusses nos estudos de Clot (2006, 2007, 2010), desenvolvidos no mbito da Clnica da
Atividade, que compreendem o trabalhador como um profissional inacabado, em um processo
incessante de auto movimento (VYGOSTSKY, 1976 apud SCHNEUWLY, 2009), de
desenvolvimento. Alm disso, sustentamos nossas reflexes em pesquisas que ressaltam a
necessidade de aes formativas que possibilitem aos docentes em formao um contato mais
prximo com os contextos reais de sala de aula (TARDIF, 2002; LOUSADA, 2011; MEDRADO,
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
2012). Para tanto, nosso objetivo consiste em identificar os contedos temticos (BRONCKART
1999; MACHADO e BRONCKART, 2009) mobilizados no dirio de aprendizagem de uma
professora de ingls, aluna de mestradoda Universidade Federal da Paraba, e discutir como esses
contedos revelam representaes do estgio docncia e do trabalho do professor. A leitura dos
dados aponta para a influncia do estgio docncia na vida acadmica da professora, evidenciando-
o como um espao de aprendizagem e de desenvolvimento profissional, e tambm contribuindo
para a compreenso do processo contnuo do tornar-se professor (MEDRADO, 2012) no mbito
da ps-graduao.
INTELIGNCIA MUSICAL: PARA ALM DE GOSTAR DE MSICA
Maura Regina DOURADO
Alyne Rassa Belarmino GOMES
Universidade Federal da Paraba
Os indivduos diferem entre si, pois possuem mentes diferentes (GARDNER, 1994). Essas
diferenas esto refletidas tambm na forma como eles aprendem. Partindo dessa concepo que
leva em conta a individualidade do ser humano, metodologias tradicionais de ensino que
privilegiam as inteligncias lingustica e lgico-matemtica em detrimento de outras podem ser
ineficazes, por alinharem-se ao conceito tradicional de inteligncia, o qual concebe inteligncia
como a capacidade de responder a testes centrados exclusivamente nas inteligncias lingustica e
lgico-matemtica (GARDNER, 1995). Em oposio a essa viso unitria da mente, Gardner
(ibid) concebe a inteligncia como a capacidade que o indivduo possui para resolver problemas e
criar produtos importantes para uma cultura, no podendo, portanto, ser mensurada por testes. O
terico prope, ento, a Teoria das Inteligncias Mltiplas a qual compreende outras inteligncias
para alm das lingustica e lgico-matemtica. Ao decorrer do tempo essa teoria foi ganhando mais
visibilidade, porm observamos que algumas inteligncias ainda so subestimadas em sala de aula.
Visando documentar traos de inteligncia musical na fala de uma aluna de Letras sobre situaes
de enfrentamento de problemas em contextos de aprendizagem, foi realizada uma pesquisa de
cunho interpretativista a partir de conversas informais retrospectivas gravadas. Os dados foram
analisados luz da caracterizao de elementos constitutivos a inteligncia musical (cf.
GARDNER, 1994, 1995) com o intuito maior de discutir que no basta levar msica para sala de
aula, porque o conceito de inteligncia musical para muito alm de gostar de msica.
REFLEXES SOBRE A EJA: ENTRE O TERICO E O PRTICO
Nayara Araujo DUARTE
Professora da Educao Bsica
A questo do analfabetismo no Brasil tem sido alvo de discusses e pesquisas no meio acadmico,
devido grande preocupao dos educadores e das instncias oficiais de ensino em ampliar o
contingente de cidados ativos em uma sociedade que, por avanar tecnologicamente dia aps dia,
busca qualificao profissional, com vistas ao alcance de melhores salrios e condies de vida.
Visando atender a essa demanda da camada da populao que corresponde aos excludos pela falta
do domnio lingustico, surge a Educao de Jovens e Adultos (EJA) com o objetivo de inserir os
alunos desse grupo em situaes de uso da linguagem, sem desmerecer a realidade particular do
indivduo. Este trabalho tem como objetivo discutir a relao entre teoria e prtica na EJA, com
base em uma pesquisa maior de investigao da aquisio da escrita com alunos dessa modalidade
de ensino. O referencial terico-metodolgico do estudo est constitudo pelas contribuies da
teoria do letramento (KLEIMAN, 2005; ROJO, 2009; SOARES, 2004 e 2010) e de reflexes
acerca do ensino e da EJA (MOLLICA, 2007; MOLLICA & LEAL, 2009; KLEIMAN &
MATENCIO, 2005; BRUNEL, 2004). Com base nas observaes feitas em uma turma de stimo
ano EJA de uma escola estadual de Campina Grande Paraba, podemos verificar a recorrncia de
inadequaes na escrita dos alunos demonstrando a ausncia de sistematizao dos princpios
lingusticos correspondentes lngua escrita, sendo essa ausncia remanescente do processo de
alfabetizao, associado ao baixo nvel de letramento desses alunos. Dessa forma, se fazem
necessrias, portanto, reflexes e mudanas sobre e no ensino, a fim de adequ-lo s necessidades
reais dos alunos.
ENSINO DE PRONNCIA EM UM CURSO DE ESPANHOL: TEORIA E PRTICA
Carla Aguiar FALCO
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte
No ensino de lnguas, a pronncia um elemento importante por possibilitar o desenvolvimento
das habilidades orais de produo e compreenso. atravs do conhecimento sobre como os sons
so articulados, o ritmo e a velocidade da fala e particularidades de entoao que os alunos sero
capazes de produzir e distinguir sons e tambm estruturas prosdicas do idioma estudado,
tornando-o inteligvel. Reconhecendo a importncia da pronncia no contexto de ensino e
aprendizagem de idiomas, esse trabalho visa verificar o tratamento dado a esse elemento nos trs
nveis de ensino do curso de espanhol do Ncleo de Lnguas da Universidade Estadual do Cear
UECE. Para a consecuo do nosso objetivo, utilizamos dois instrumentos de pesquisa: observao
e questionrio. A observao verificou a importncia dada ao ensino de pronncia pelos
professores, bem como os procedimentos, a metodologia e os materiais didticos utilizados para
esse ensino. O questionrio procedeu observao e foi aplicado com os docentes observados.
Atravs desse instrumento, foi possvel identificarmos o perfil do professor; sobre a importncia
dada ao ensino da pronncia e tambm as estratgias didticas utilizadas. Na etapa de anlise e
sistematizao dos dados, comparamos as respostas do professor com as informaes obtidas na
observao, para verificarmos se a viso que o professor tem de sua prtica docente corresponde
realidade observada em sala. Os resultados demonstram a distncia entre a concepo de ensino do
professor e sua prtica, bem como o descaso para com esse elemento to importante para a
comunicao.
PROGRAMA ENSINO MDIO INOVADOR: UM EXAME ACERCA DA CONCEPO DE
FORMAO DOCENTE SUBJACENTE NO DOCUMENTO ORIENTADOR E NO
DISCURSO DOS PROFESSORES
Claudia Janaina Galdino FARIAS
Maria de Ftima A. da COSTA
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
Universidade Federal de Campina Grande
O presente trabalho tem por principal objetivo verificar qual a concepo de formao docente
subjacente no documento orientador do Programa Ensino Mdio Inovador, doravante ProEMI e de
professores envolvidos em tal Programa. Para tanto, realizamos uma breve descrio do
documento orientador, objetivando apresentarmos seus principais aspectos estruturais. Tecemos
uma discusso acerca da formao docente, destacando a importncia da formao continuada para
o trabalho do professor e por ltimo, apresentamos a concepo de formao docente verificada no
documento e no discurso de trs professoras de Lngua Portuguesa. Para a coleta e anlise de
dados, selecionamos o documento orientador do ano de 2013, o mais atual disponvel no site do
MEC, bem como realizamos entrevistas audiogravadas com as professoras, todas atuantes em uma
mesma escola pblica estadual do municpio de Campina Grande - PB. Como aporte terico para a
concretizao deste trabalho, utilizamos principalmente os estudos desenvolvidos por Alves
(1998), Frade e Silva (1998), Kleiman (2001), Kullok (2000), Nvoa (1991), Perrenoud (2002) e
Tardif (2002). importante destacar a relevncia dos estudos da Lingustica Aplicada para a
realizao de nosso trabalho, uma vez que esse campo tem contribudo significativamente para o
desenvolvimento de pesquisas dessa grande rea que se consolidou como Formao de
Professores.
AH, ESTUDO LETRAS E NO SEI FALAR INGLS!: REFLEXES DE ALUNOS
INICIANTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS.
Flvia Marina Moreira FERREIRA
Hilda Simone Henriques COELHO
Universidade Federal de Viosa
Este estudo foi realizado em uma Universidade Federal localizada na Zona da Mata Mineira, com
alunos iniciantes do curso de Licenciatura em Letras, com habilitao dupla portugus/ingls e
visou investigar o processo de aprendizagem dos estudantes, tendo como foco a habilidade oral.
Este estudo surgiu atravs de uma pesquisa realizada anteriormente (COELHO & FERREIRA,
2012, no prelo) com alunos do mesmo curso, no qual estudantes alegam no aprender a Lngua
Inglesa (LI) com eficcia durante os nove perodos de curso, no estando, assim, aptos a
lecionarem LI, em qualquer instituio, aps se formarem. Por este motivo, surgiu o interesse de
investigar como a aprendizagem se d em sala de aula, e como os alunos investem na prpria
formao docente. Esses objetivos foram alcanados atravs da reflexo realizada pelos prprios
estudantes. Holt ((1982) apud THRCK, 2011, p.18) afirma que o aluno que tem conscincia dos
prprios processos mentais considerado um bom aprendiz, agente responsvel de sua prpria
reflexo e ao. Para a coleta de dados, foi aplicado aos estudantes participantes desta pesquisa um
questionrio aberto com foco nas aes em sala de aula e atividades extraclasses realizadas pelos
participantes. Os resultados demonstram que os estudantes participantes so alunos crticos em
relao ao prprio processo de ensino e aprendizagem e apontaram questes que precisam ser
repensadas dentro do curso de Licenciatura em Letras.
AUTONOMIA E REFLEXO DIANTE DO PLANO DE AULA: ESTUDO DE CASO COM
PROFESSORES DE LNGUA INGLESA
Jessica Kelly Sousa FERREIRA
Universidade Estadual da Paraba
A presente pesquisa visa comprovar a relao existente entre a autonomia dos professores e suas
reflexes em sala de aula, especificamente em relao ao plano de aula, procurando observar
tambm como as atitudes autnomas podem funcionar como elementos construtores de docentes
reflexivos e re-construtores do dia-a-dia em sala de aula, de acordo com as necessidades
identificadas. Para isso, analisamos as aulas de dois professores de duas escolas pblicas do
interior da Paraba, observando tambm seus planos de aula. Alm disso, o estudo contou com a
aplicao de dois tipos de questionrios, um aplicado antes das aulas, e o outro aps cada aula
observada. Este estudo est baseado nas seguintes premissas: (i) a autonomia, no contexto da
prtica de ensino, deve ser entendida como um processo de construo permanente no qual devem
se conjugar, se equilibrar e fazer sentido muitos elementos (CONTRERAS, 2002); (ii) [...] Faz-
se necessrio seu envolvimento (do professor) em um processo de reflexo sobre o seu trabalho em
sala de aula. Essa reflexo entendida como o modo mais eficiente para que as prticas em sala de
aula sejam questionadas e alteradas (BRASIL, 1998); (iii) o ato de planejar sempre processo de
reflexo, de tomada de deciso sobre a ao; processo de previso de necessidades e racionalizao
de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponveis (PADILHA, 2001). Assim,
aps a realizao da anlise dos dados obtidos contatamos a efetivao dos pressupostos
comprovando a real relao entre a autonomia, a reflexo diante o plano de aula, e a reconstruo
de realidades de distintas salas de aula.
O DESAFIO DE ENSINAR GRAMTICA NAS AULAS DE E/LE
Juliana Kelle da Silva FREIRE
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte
H muitos anos se discute a necessidade ou no de ensinar gramtica nas aulas de lngua
estrangeira (LE). O que mais se questiona se o ensino de aspectos gramaticais leva os estudantes
a serem falantes proficientes e a desenvolverem a competncia lingustica para que se comuniquem
em outro idioma. Talvez o que deva discutir seja a forma de se utilizar a gramtica. Diante desse
cenrio, este artigo se prope a apresentar a importncia do ensino de gramtica nas aulas de E/LE,
possibilitando o desenvolvimento da competncia lingustica do indivduo. No h frmulas
quando se trata de ensino. H apenas trs requisitos para que o processo de ensino-aprendizagem
chegue a bom termo: boa formao, bom senso e boa qualidade didtica da parte dos professores
(VIEIRA, 2009, p. 79). A relevncia deste trabalho est na reflexo da prtica docente no que
tange s estratgias utilizadas em sala de aula, de forma que contribua no processo de
ensino/aprendizagem dos alunos. Essa pesquisa ser totalmente bibliogrfica, baseada nos autores:
POSSENTI (2011), que aborda questes de linguagem e trata do ensino da gramtica;
PERRAUDEAU (2009), que fala das estratgias de aprendizagem; Vieira (2009), que fala do
ensino da gramtica; ANTUNES (2007), que defende que a escola deve ensinar e oferecer ao aluno
condies para que faa o uso da lngua de acordo com a situao vivenciada; FRANCHI (2006),
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VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
que vem a discutir acerca da criatividade e gramtica e PERINI (2000), que faz uma reflexo sobre
algumas questes de linguagem e sobre o ensino da gramtica no Brasil. Esperamos que com este
estudo, os professores reflitam sobre suas prticas educativas e que possam superar os desafios em
ensinar gramtica nas aulas de E/LE.
PIBID E SUAS CONTRIBUIES NA FORMAO DO LICENCIANDO DE
LETRAS/ESPANHOL DO IFRN
Juliana Kelle da Silva FREIRE
Girlene Moreira da SILVA
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia, doravante denominada PIBID, tem
como base legal a Lei n 9.394/2006 e o Decreto n 7.219/2010. um programa de Coordenao
de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (Capes) de fomento a projetos de apoio
formao de professores cujo foco esteja na insero de estudantes de licenciatura em escolas
pblicas da Educao Bsica para o desenvolvimento de aes e prticas formativas. Entendemos,
assim como Zabala (1998), que um dos objetivos de qualquer bom profissional consiste em ser
cada vez mais competente em seu ofcio e, geralmente, se consegue esta melhora profissional
mediante o conhecimento e a experincia: o conhecimento das variveis que intervm na prtica e
a experincia para domin-las. Desde o ponto de vista dos professores, esta prtica, deve ser
entendida como reflexiva e no pode se reduzir ao momento e que se produzem os processos
educacionais na sala de aula. Neste artigo, refletiremos acerca das contribuies do PIBID na
formao docente dos alunos da Licenciatura em Espanhol do Instituto Federal do Rio Grande do
Norte (IFRN). Essa pesquisa ser totalmente bibliogrfica, e nos basearemos em autores como
ZABALA (1998), que trata das relaes interativas na classe, do papel dos professores e alunos;
PIMENTA (2012), que aborda a reflexo da ao, uma proposta metodolgica para uma identidade
necessria de professor; PINHO (2009), que aborda temas sobre a docncia no ensino superior sob
diversas abordagens e com ricas anlises que auxiliam a entender melhor o papel do professor
contemporneo; dentre outros. Esperamos, com este estudo, despertar os licenciandos para a
reflexo sobre as contribuies que o PIBID tem proporcionado na sua formao docente e
reforar a importncia de programas de incentivo docncia nos cursos de Licenciatura.
LTIMA AULA DE LNGUA FRANCESAVIII, NA EDITORA DA UFPel
Ana Carolina de FREITAS
Instituto Estadual de Educao de Florianpolis
Na Universidade Federal de Pelotas, em 2013, os alunos da turma de lngua francesa VIII, tiveram
a oportunidade de saber como funciona a Editora da UFPel na ltima aula do semestre, com a
ajuda de um dos funcionrios mais antigos da Editora. Sem o compromisso de cumprir com o
contedo do semestre, o trabalho feito pela professora Ana Carolina foi de promover a busca por
outras reas alm da do ensino. A idia de mostrar como se funciona uma Editora, foi de uma
professora do curso de Reviso de textos. Logo, a professora resolveu fazer a mesma coisa, j que
seus alunos no semestre seguinte no seriam mais estudantes e sim, profissionais de letras. Na
turma de lngua francesa VIII havia 5 alunos matriculados, mas apenas 1 aluno compareceu a
Editora da UFPel na ltima aula do semestre.No foi possvel trabalhar com a lngua estrangeira.
Mas foi possvel conhecer em detalhes, a vida de quem trabalha em uma editora.J que o
funcionrio explicou detalhadamente a grade de funcionrios, quem fazia o que, como funciona
quando algum quer publicar um livro, os detalhes que o autor deve tomar, ou seja, contratar um
revisor para a correo da lngua e um revisor para formatao do livro, afim de facilitar o trabalho
de montagem dos mesmos. E, o principal o funcionrio incentivou o aluno a trabalhar em uma
editora.
O ESTGIO SUPERVISIONADO E O ENSINO DE LI NA EJA: INQUIETAES DE UMA
PROFESSORA EM FORMAO
Morgana Conceio da Cruz GOMES
Universidade Estadual da Paraba
Durante o curso de licenciatura, o aluno de graduao recebe uma formao bsica para a sua
atuao profissional. A essa formao somam-se conhecimentos tericos, prticos e um conjunto
de crenas trazidas pela formao de base de cada aluno, no que se refere a sua vivncia pessoal,
educacional e profissional. O processo de construo do conhecimento e prtica reflexiva se inicia
ainda na academia, onde o aluno exposto aos conhecimentos tericos e metodolgicos e tambm
s vivncias em sala de aula atravs de estgios supervisionados. Fundamentado nestes parmetros,
o presente trabalho trata-se de uma experincia de estgio supervisionado tendo, como foco, o
ensino de leitura em Lngua Inglesa (LI) para fins especficos com aulas ministradas numa turma
da Educao de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Mdio em uma escola da rede pblica da
Paraba. A partir dessa experincia, objetivou-se promover uma reflexo sobre o papel do estgio
supervisionado na formao docente verificando como ocorre a prtica pedaggica de uma
professora em formao inicial no ensino de LI em uma turma da EJA; e identificando
contribuies do Estgio Supervisionado na prtica pedaggica da referida docente. O aporte
terico do trabalho baseou-se em documentos legais (os PCNs de 1998 e as OCEMs de 2006) e em
autores, tais como: Mateus (2002), Barreiro e Gebran (2006), Moura (2007), Marcuschi (2008) e
Oliveira (2009). Atravs dos relatos livres dessa professora em formao, foi possvel avaliar um
pouco mais da prtica em sala de aula e refletir sobre as adversidades encontradas durante a
formao acadmica e a prtica no estgio. Nesse contexto, o estgio supervisionado se torna um
grande laboratrio onde vrias experincias so realizadas de forma aleatria e, por vezes, sem
subsdios que preparem esse docente em formao para a prtica em sala de aula.
EDUCADORES DE LNGUA INGLESA EM FORMAO INICIAL NA EXTENSO:
PROVOCANDO OUTROS OLHARES
Srgio IFA
Universidade Federal de Alagoas
O objetivo dessa comunicao apresentar minhas interpretaes do ponto de vista de formador de
professores sobre o fenmeno da formao que estou co-construindo, nesses dois ltimos
semestres (2012.2 e 2013.1), com meus professores do Projeto Casas de Cultura no Campus, um
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projeto de extenso que oferece cursos de ingls para graduandos da Universidade Federal de
Alagoas que apresentam vulnerabilidade social. Os professores so alunos da licenciatura Letras-
ingls que, aps seleo, se tornam responsveis por uma turma, por elaborar planos de aula e
atividades que promovam o desenvolvimento lingustico-discursivo e a formao crtica, por
pesquisarem a sua prpria sala de aula, por participarem de dois encontros semanais comigo e por
divulgarem suas investigaes em eventos acadmicos. Teoricamente, como linguista aplicado
crtico, meu trabalho deve ser o de explorar a lngua produzida em contextos sociais e de
criticamente questionar as relaes de poder, de acesso, de resistncia e de desigualdade. tomar
as questes que envolvem a desigualdade e a transformao social com centrais no trabalho
(PENNYCOOK, 2001). Uma das contribuies dos novos letramentos provocar uma educao
para desenvolver as habilidades para a produo de sentidos nas diversas prticas sociais
(LANKSHEAR & KNOBEL, 2011; BRYDON, 2011; MENEZES DE SOUZA, 2011; MONTE
MR, 2011). Os dados foram coletados por meio de questionrios, planos de aula, relatos orais e
dirios dos professores. Busquei dialogar os dados com os aportes tericos nos quais me apoio.
Norteio a apresentao dos resultados por meio de duas questes: de que forma a formao de
educadores promove uma conscientizao crtica? Que sentidos sobre o fenmeno vivido so
produzidos pelos professores e por mim, formador?
A PRTICA PEDAGGICA DO PROFESSOR DE ESPANHOL PARA ALUNOS SURDOS:
OS SABERES ESSENCIAIS
Ruteneyd Lellys Alves INACIO
Narla Sathler Musse de OLIVEIRA
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte
O objetivo deste trabalho investigar os saberes essenciais acerca do aluno surdo que hoje
norteiam a prtica pedaggica do professor de espanhol, em razo do reconhecimento da lngua de
sinais (LIBRAS) e da educao bilngue/bicultural: as identidades surdas, cultura e comunidade
surdas e a metodologia bilngue. Para isso se dialoga com Behares (2000), Brito (1993), Felipe
(2001), Quadros (2006), Perlin (1998), Santana (2007), Sacks (1990), Vigotsky (1998), entre
outros. Para se conhecer o fazer pedaggico do professor de espanhol se apresenta um recorte de
uma pesquisa de cunho qualitativo, realizada por meio da entrevista com professoras de Ensino
Mdio, na cidade do Natal (RN). Os resultados apontam que: investigar as identidades surdas
possibilita ao professor compreender a construo das complexas identidades e suas
especificidades pedaggicas, o que pode orientar recursos e didticas para atender
satisfatoriamente s suas necessidades educacionais; os valores de cultura e comunidade surdas so
relevantes na socializao dos surdos, no fortalecimento da identidade positiva e na organizao
poltica pela luta de direitos; o modelo bilngue pesquisado revela a realidade desafiadora do
ensino do espanhol ao aluno surdo na escola inclusiva, que agravada pelo descumprimento da
funo social do Estado.
REPRESENTAES DE UM PROFESSOR ATRAVS DA INSTRUO AO SSIA
Liane Velloso LEITO
(Faltou o e-mail e o nome da universidade)
O trabalho a ser apresentado proveniente da pesquisa realizada com um professor de Lngua
Inglesa de uma escola de idiomas particular na cidade de Joo Pessoa, Paraba.O objetivo
analisar a atividade do professor no seu primeiro dia de aula em uma turma de adolescentes atravs
do procedimento metodolgico chamado instruo ao ssia (SAUJAT 2002,2004; FATA
2004,2005; CLOT 2006) no quadro de pesquisa da Psicologia do Trabalho na Clnica da
Atividade. O percurso da entrevista se apoia nos pressupostos do InteracionismoSociodiscursivo
(ISD), tomando a linguagem como ponto de anlise dos dados gerados. A pesquisa analisou a
atividade do professor atravs das suas falas e de suas representaes, tendo como parmetros
avaliativos dois dos quatro objetos constitutivos dessa atividade sob a viso de Ren Amigues
(2004): as prescries e as ferramentas. Foram suprimidos, por ausncia de dados suficientes para
anlise, as regras do ofcio e o coletivo de trabalho.A tarefa do professor-instrutor era instruir a
pesquisadora-ssia em uma situao hipottica de substituio. Com as informaes claras e
objetivas a pesquisadora poderia se passar pelo professor-instrutor sem que a turma percebesse
essa substituio. O objetivo perceber quo claras as diretrizes podem ser transmitidas e como o
professor caracteriza a sua atividade, desde a sua chegada escola at o trmino da aula.O nosso
questionamento: h flexibilidade e independncia no trabalho desse professor, apesar de
metodologia e material prprios e rgidos, que possibilite a (re)configurao do seu agir?
O PAPEL DO ESTGIO SUPERVISIONADO OBRIGATRIO NA FORMAO DO
PROFESSOR DE PORTUGUS
Hrica Karina Cavalcanti de LIMA
Universidade Federal do Pernambuco
Ewerton vila dos Anjos LUNA
Universidade Federal da Paraba
A formao inicial de professores tem sido objeto de muitas pesquisas em vrias reas de
conhecimento. Em se tratando da rea de lngua portuguesa, essa discusso ganha ainda mais
importncia, devido necessidade de formar professores apoiados em atuais e consolidados
referenciais terico-metodolgicos e preparados para formar leitores e produtores de texto
proficientes. Essa preocupao com a formao inicial dos professores de lngua materna passa
sobretudo pelo currculo dos cursos de licenciatura em Letras, ou seja, pelas oportunidades de
discusses tericas e de vivncia de atividades prticas que tal currculo proporciona aos
estudantes. Nesses termos, com o objetivo principal de refletir sobre o papel da disciplina Estgio
Supervisionado Obrigatrio I, oferecida no curso de Licenciatura em Letras da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, na formao do professor de portugus, debruamo-nos sobre os
estudos de Pimenta (2002), Pimenta e Lima (2004) e outros e refletimos, por um lado, acerca de
aspectos como ementa, objetivos, contedos e bibliografia indicados no programa dessa disciplina
e, por outro, sobre o que dizem os estudantes a respeito do papel desse componente curricular na
sua formao. Para tanto, debruamo-nos sobre o programa do mesmo e sobre os relatrios finais
de estgio produzidos pelos alunos. Os dados coletados foram analisados a partir da Anlise
documental e os resultados mostraram que essa disciplina decisiva na formao dos estudantes de
licenciatura em Letras, no somente porque devem promover a devida articulao entre teoria e
-
VIII Seminrio Nacional sobre Ensino de Lngua Materna e Lngua Estrangeira e de Literatura & I Simpsio Internacional de Estudos em Linguagem
prtica, mas tambm porque propiciam o conhecimento da ecologia da escola, da sua organizao
e do seu funcionamento.
O ESPAO RESERVADO AO ENSINO DE LITERATURA EM EMENTAS DE DISCIPLINAS
VOLTADAS A PRTICA NO CURSO DE LETRAS/UERN
Larissa Cristina Viana LOPES
Maria Edileuza da COSTA