Videoconferência prevenção e mulher negra 19 nov 2013
-
Upload
centro-de-referencia-e-treinamento-em-dstaids -
Category
Health & Medicine
-
view
323 -
download
1
description
Transcript of Videoconferência prevenção e mulher negra 19 nov 2013
Programa Estadual de DST/Aids – SPGerência de Prevenção
PLANO ESTRATÉGICO PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS.
Eixo II - ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS ENTRE AS MULHERES NO ESTADO DE SÃO PAULO
AIDS X MULHERESO aumento do número de casos de Aids entre mulheres, é um fenômeno ocorrido no Brasil e em todo o mundo.
As estimativas da UNAIDS indicam que cerca de 50% dos adultos acima de 15 anos vivendo com HIV⁄Aids, são mulheres, variando esta proporção nas diversas regiões do mundo.
AIDS X MULHERESNo período de 1980 a junho de 2011, foram
notificados no Brasil, 397.662 (65,4%) casos de aids no sexo masculino e 210.538 (34,6%) casos no sexo feminino.
A taxa de incidência para o ano de 1998 era de 25,0/100.000 habitantes em homens e de 12,6 nas mulheres, enquanto que em 2010 a taxa em homens é de 22,9/100.000 habitantes e de 13,2 nas mulheres.
http://www.aids.gov.br/publicacao/2011/boletim_epidemiologico_2011
AIDS X MULHERESA razão de sexo, que era de 40 homens para cada
mulher com aids no ano de 1983, chega a 1,7 homens para cada caso em mulheres no ano de 2010.
Na faixa etária de 15 a 24 anos, entre 1985 e 2010, a razão de sexo diminuiu de 27 para 1,4 casos de aids em homens por cada caso em mulheres. E entre 2000 e 2004 houve uma inversão da razão de sexo, sendo de 0,9 casos em homens por cada caso em mulheres.
http://www.aids.gov.br/publicacao/2011/boletim_epidemiologico_2011
TAXA DE INCIDÊNCIA (TI) DE AIDS (POR 100.000 HABITANTES-ANO) SEGUNDO SEXO E RAZÃO MASCULINO/FEMININO (%) POR ANO DE DIAGNÓSTICO, ESTADO DE SÃO PAULO, 1980- 2010*
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids (BIPAIDS) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE; MS/SVS/Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: * Dados preliminares até 30/06/11 (SINAN) e 31/12/09 (SEADE), sujeitos a revisão mensal
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
razã
o M
/F (%
)
TI (p
or 1
00m
il ha
b-an
o)
Ano de Diagnóstico
Masculino Feminino Total Razão de Sexo
Taxa de Mortalidade por aids - causa básica (por 100mil hab.) segundo sexo e ano de óbito, Estado de São Paulo, 1988 a
2010
Fonte: Fundação Seade
10,4
35,0
5,0
11,0
22,9
7,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
ano do óbito
taxas
po
r 100 m
il h
ab
itan
tes
Homens Mulheres Total
97.494 óbitos acumulados
2010 * – 3.141 (26,2%)
Posição da aids entre os óbitos gerais, segundo lista condensada de morte, por faixa etária (anos) e sexo no
estado de São Paulo, 1996 e 2010
1996 2010 1996 2010 1996 2010
< 13 11º 22º 10º 20º 11º 21º
13 a 24 4º 7º 3º 10º 4º 7º
25 a 34 2º 4º 1º 2º 2º 3º
35 a 44 2º 4º 2º 2º 1º 1º
45 a 54 7º 6º 10º 10º 8º 6º
55 e + 33º 32º 43º 40º 43º 42º
Total 6º 16º 9º 18º 8º 17º
Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Seade.
Faixa etária (anos)Homens Mulheres Total
AIDS X MULHERESA aids se apresenta como uma epidemia
dinâmica, complexa e multifatorial, cujos arranjos são determinados, pelas condições de vida, questões de gênero, composições étnicas e etárias das populações atingidas,seus padrões de mobilidade populacional e de comportamento sexual.
As relações desiguais se reproduzem de maneira contundente quando consideramos a questão étnico-racial, que aliadas às questões de gênero tem um efeito devastador na saúde das mulheres negras.
AIDS X MULHERES NEGRASCasos e coeficientes de incidência (por 100.000) de aids, segundo raça/cor e sexo, no ESP2004 a 2006*
nº coef nº coef nº coef nº coef nº coef nº coefmasculino
2004 2850 21,4 462 48,2 849 18,3 1311 23,4 26 13,6 1 3,52005 2680 19,8 374 38,5 850 18,1 1224 21,6 31 16,0 3 10,52006 2560 18,7 378 38,5 803 16,9 1181 20,6 20 10,2 5 17,3
feminino2004 1533 10,7 313 31,3 555 12,5 868 15,9 14 6,4 - -2005 1399 9,7 318 31,4 585 12,9 903 16,3 14 6,3 3 9,92006 1296 8,8 233 22,7 512 11,2 745 13,3 9 4,0 3 9,8
total2004 4383 15,9 775 39,6 1404 15,4 2179 19,7 40 9,7 1 1,72005 4079 14,6 692 34,9 1435 15,6 2127 19,0 45 10,8 6 10,22006 3856 13,6 611 30,4 1315 14,1 1926 17,0 29 6,9 8 13,4
Raça/CorAno de
DiagnósticoBranca Preta Parda Preta+Parda Amarela Indígena
Fonte: SINAN – VE- Progr. Est.DST/Aids IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, Fundação SEADE,
* sem os casos ignorados para a raça/cor
Nº médio de casos e taxas médias de incidência de Aids, por sexo, segundo raça/cor, estado de São Paulo 2003-2005(2)
Fonte: Base Integrada Paulista de Aids-BIP-Aids.
masculino feminino Total
nº médio casos 2.943 1.596 4.539
Taxa média de Incidência(1) 22,0 11,1 16,4
nº médio casos 1.297 853 2.150
Taxa média de Incidência(1) 23,0 15,5 18,7
nº médio casos 29 14 43
Taxa média de Incidência(1) 14,8 6,4 10,3média anual ESP(3)
4.685 2.731 7.417
Taxa média de incidência(1) 24,3 13,6 18,9(1) Por 100 mil habitantes-ano.(3) incluindo ignorados e indígenas.
sexoRaça/cor
Total
Branca
Preto+pardo
Amarela
AIDS X MULHERES NEGRAS
Analisando cor preta + parda = negraEm ambos os sexos as taxas de incidência de pretos e pardos foram maiores do que em brancos.O risco relativo (RR) foi 1,25, ou seja, os negros tiveram um risco de ter aids 25% maior do que brancos, em 2006.
AIDS X MULHERES NEGRAS
Ao se calcular o RR entre mulheres pretas e pardas com relação às mulheres brancas nota-se que as pretas e pardas possuíram risco de ter aids 51% maior do que as brancas.
Entre os homens esta diferença foi bem menor, pois o RR resultou em 1,1 no ano de 2006.
AIDS X MULHERES NEGRAS
Mortalidade por AIDS 1996
homens pretos: 25,92/100 milhomens brancos: 14,44/100 milmulheres pretas: 11,39/100 milmulheres brancas: 4,92/100 mil
Tese Doutorado - Batista L.
AIDS X RAÇA/COR UMA DAS METAS DO PLANO ESTRATÉGICO
PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS. Eixo II - ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS ENTRE AS MULHERES NO ESTADO DE SÃO PAULO
Até 2012, instrumentalizar os interlocutores dos 28 GVE para o desenvolvimento de ações regionais visando a eliminação do racismo institucional e vulnerabilidades especificas da população negra quanto a HIV nos recortes: mulheres, HSH, transmissão vertical do HIV e sífilis, e diagnostico tardio
Reuniões técnicas com Luiz Eduardo Batista, Suzana Kalckman(Instituto de Saúde), Naila Santos, Analice Oliveira, Fabiola Lopes (CRT) para discussão do conteúdo do relatório GVE mortalidade raça/cor e elaboração propostas.
Videoconferência para segundo semestre 2014Discussão nos Foruns de prevenção sobre populações
vulneráveis da maior vulnerabilidade da população negra à AIDS.
AIDS X RAÇA/CORRealizar em 2013 3 Seminários Regionais "Mulheres e
vulnerabilidades às DST/Aids: sexualidade, raça/etnia e violência"
3 regionais: Ribeirao Preto; Registro e Santos.100 PARTICIPANTES
Discutindo os temas:Mulheres Negras, aids e vulnerabilidade Mulheres profissionais do sexo e prevenção ás DST/Aids no
âmbito da atenção da Saúde da MulherServiços de Saúde e a questão da violência contra a mulher Gestantes usuárias de crack: estratégias de prevenção das
DST/Aids que estão sendo discutidas no âmbito do estado de São Paulo
Prevenção das DST/aids e violência doméstica Mulheres Lésbicas e a prevenção das DST
AIDS X MULHERES NEGRAS
È importante reconhecer as questões de gênero e raça/cor e lidar com o diferencial de poder
entre homens e mulheres/ brancos e negros
como fator determinante das doenças e da transmissão do HIV.
TRABALHANDO TENDO POR REFERENCIAL O PRINCÍPIO DA AUTONOMIA, UM DESAFIO PARA OS SERVIÇOS
O objetivo verdadeiramente revolucionário não é erradicar as diferenças (...) [mas antes] evitar que elas sejam transformadas em pedras fundamentais da opressão, da desigualdade de oportunidades ou da estratificação social.
Abdias do Nascimento e Elisa Larkin Nascimento
Obrigada !
[email protected] [email protected] [email protected] Fone: (11)5087.9902 ou 5087.9898 www.crt.saude.sp.gov.br