VI JORNADAS DE EXTENSIÓN DEL MERCOSURextension.unicen.edu.ar/jem/subir/uploads/2018_158.pdf ·...
Transcript of VI JORNADAS DE EXTENSIÓN DEL MERCOSURextension.unicen.edu.ar/jem/subir/uploads/2018_158.pdf ·...
VIJORNADASDEEXTENSIÓNDELMERCOSURPRÁTICA EXTENSSIONISTA: A IMPORTÂNCIA DA INTRODUÇÃO DO CONCEITO DE
CONFORTO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Á COMUNIDADES CARENTES
Autor: Giovanna Siste de Almeida Aoki1
Coautores: Aparecido Fujimoto2
Antônio Severino 3
Nayara de Lima 4
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Parque das
Universidades, Campinas, SP. Brasil. [email protected]
1. RESUMO A extensão universitária, conhecida como o tripé da Universidade Brasileira, apresenta-
se como um importante artifício na busca, produção e disseminação de conhecimento
técnico cientifico. É, portanto, um recurso a ser utilizado quando o assunto é
sustentabilidade social e ambiental. Inserido este contexto, a Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, junto á pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, reuniu um
grupo de extenssionistas para transmitir confiança ao publico alvo quanto a importância e
benefícios da introdução de praticas sustentáveis. Nesse esforço, o projeto busca analisar a
relevância da atuação extenssionista ás comunidades carentes do bairro Campo Grande,
Campinas - SP. Trata-se de um processo que vem sendo executado desde o biênio 2016-
2017 o qual, prima-se pela utilização de pesquisas bibliográficas e testes laboratoriais para a
obtenção de materiais sobre conforto ambiental com ênfase em sustentabilidade para casas
de baixo custo.
Palavras-chave: extensão universitária, sustentabilidade, pesquisa.
2. INTRODUÇÃO De fato, a Universidade Brasileira é composta por um tripé formado por ensino, pesquisa
e extensão. As duas primeiras fazem do modelo tradicional da ciência, ou seja, pontos que
perduram-se desde o inicio da criação das universidades.
Entretanto, é de interesse ressaltar que a extensão foi a ultima a surgir devido a sua
natureza interdisciplinar. Segundo a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do
Fluminense (UFF), a origem da Extensão universitária, é do século 19, tendo inicio na
Universidade de Cambridge, Inglaterra, quando esta promoveu uma serie de palestras e
atividades afins que se institucionalizou em 1867.
Na América, este pensamento se desencadeou nos Estados Unidos da América e o
mesmo serviu de exemplo para os países da América Latina. Já no Brasil, foi durante o
governo de Getúlio Vargas que este sistema passou a ser reconhecido.
Sabe-se que, após o governo de Getúlio, o pais enfrentava a ditadura, fase em que o
conceito “democracia” era inexistente. Com efeito, este regime político não abrangia as
condições econômicas, sociais e culturais da população; ou seja, o pensamento de
interdisciplinaridade exercido pela extensão, não podia ser concretizado.
Mas, foi a partir de 1990, que o programa conquistou maior expansão e passou a ganhar
cada vez mais espaço nas universidades brasileiras. Com a criação da Política Nacional de
Extensão, discentes, docentes, técnicos e a própria sociedade envolvida pelo projeto,
passaram a ser beneficiados com a troca de conhecimento.
Ainda assim, na época atual, é possível encontrar dificuldades conceituais e praticas na
tentativa de introdução da extensão em Universidades. Por conter aspectos político-sociais,
o programa cria a necessidade da criação de universidades participativas. Espaços que se
comprometam com o bem-comum e as necessidades expostas pelas comunidades ao seu
redor.
É neste contexto, como atenuante dos problemas sociais vividos pela sociedade
brasileira, que a extensão vem se consolidando. Em outras palavras, a extensão cria uma
pratica acadêmica que interliga as atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da
população. Tal pensando foi expresso por Paulo Freire em:
“O conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles
que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações
homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na
problematização critica destas relações.” (FREIRE, 2006: 36)
Isto posto, a Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC Campinas, vem
cumprindo sua função social perante a comunidade ao buscar soluções para os problemas
da população. No biênio de 2016/2017, quarenta (40) projetos de extensão foram
disponibilizados no atendimento a população do publico alvo, de modo que, tanto dos
discentes quanto os docentes foram beneficiados com a quantidade de oportunidades
oferecidas.
A viabilização do desenvolvimento de procedimentos socioeducativos nas praticas
extenssionistas trouxe a oportunidade de criação de um projeto no bairro Campo Grande,
Campinas-SP, o qual utiliza da educação como ferramenta de transformação social, através
da produção de conhecimento técnico cientifico.
A partir desta premissa, o plano de Extensão trouxe a oportunidade de introdução do
conceito de Produção e Consumo Sustentável a comunidades carentes que antes
assimilavam estes conteúdos com preços altos, tornando possível a desmistificação de que
tecnologias limpas só são acessíveis para casas de alto padrão.
3. OBJETIVO I. Objetivo principal Esta pesquisa tem como objetivo geral ressaltar a importância da transferência do
conhecimento extenssionista, assim como, a realização de um levantamento bibliográfico
para a transmissão de conhecimento a respeito de sustentabilidade e conforto ambiental
para casas de baixo custo.
II. Objetivos específicos a) Conhecimento do espaço físico fornecido pela Paróquia Jesus Cristo Libertador no
bairro Campo Grande, em Campinas-SP;
b) Listagem dos assuntos de interesse do publico alvo;
c) Averiguação das novas tecnologias que proporcionam conforto ambiental sem custo
elevado;
d) Cadastro dos trabalhadores para facilitar a troca de informações sobre as datas e
horários das reuniões;
e) Conscientização dos trabalhadores a respeito da importância da sustentabilidade;
f) Desenvolvimento de oficinas sócio educativas para abordar a temática de conforto
acústico, lumínico e térmico.
g) Visitas técnicas a obras nas comunidades;
h) Elaboração de um material didático de fácil entendimento para ajudar na
compreensão dos assuntos tratados ao longo do projeto;
i) Avaliação da importância dos encontros ocorridos ao longo do ano.
4. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO Diante a situação econômica e social presente no bairro Campo Grande, Campinas-
SP, a universidade criou um programa com a intenção de introduzir a oportunidades de
desenvolvimento de conhecimento técnico cientifico a população.
Este projeto contou com a participação de 5 alunos das faculdades de Engenharia
Civil e Ambiental, junto a supervisão do professor coordenador. O estudo deu-se inicio com
o levantamento bibliográfico dos principais itens relacionados a conforto ambiental e
sustentabilidade capazes de serem adicionados a construção de casas de baixo custo.
Visando a busca por assuntos de maior interesse presentes pela população, os
acadêmicos tiveram, desde o inicio do trabalho, contato direto tanto com os transmissores
de conhecimento, trabalhadores do publico alvo direto que levam o resultado das trocas de
conhecimento ao publico indireto, e com também o Padre André Bordingnon, Pároco nas
comunidades, para desenvolver um cronograma de trabalho flexível.
Para facilitar a compreensão dos assuntos, houve a realização de oficinas sócio
educativas não só nas comunidades, para convocar um maior numero de participantes,
como também, nos laboratórios da universidade, para a utilização da infraestrutura
fornecida.
O desenvolvimento da extensão contou com o andamento de encontros destinados a
discussão de noções de projetos construtivos com foco voltado a construção sustentável.
Utilização de energia alternativa, uso e reuso de materiais, arquitetura bio climática e
acessórios disponíveis no mercado que proporcionam conforto a baixo custo, são assuntos
apresentados durante o projeto.
Ressalta-se que, após o termino das atividades, há a realização de um material
didático, como quizzes, vídeos e vinhetas para facilitar a compreensão e reforçar a
necessidade do foco em atividades sustentáveis. Os serviços desenvolvidos também
serviram para a criação de uma tabela de satisfação dos participantes.
5. RESULTADOS A introdução da extensão ás comunidades do bairro Campo Grande mostrou-se
como um excelente recurso didático pedagógico. A partir da pratica de oficinas sócio
educativas, foi possível obter resultados satisfatórios quanto a bagagem de conhecimento
adquirida pelo publico alvo.
I. Reconhecimento do espaço físico fornecido pela Paróquia Jesus Cristo Libertador.
O primeiro contato com as comunidades foi feito através do responsável pela
paróquia, o Padre André Bordingnon. Este expressou que uma parcela da comunidade, tais
como, mestre de obras, pedreiros, ajudantes e trabalhadores em geral, possuíam o
interesse de ampliar a bagagem de conhecimento, assim como, exercer a função de
repassar os assuntos expostos nos encontros ao restante da comunidade. Figura 1: Paróquia Jesus Cristo Libertador
II. Encontro com o publico alvo para a delimitação das necessidades das comunidades,
assim como, os assuntos de maior interesse.
Com o intuito de convocar a comunidade a participar das reuniões, oficinas e
encontros fornecidos ao longo do ano, criou-se folders com as principais informações do
projeto. Dessa maneira, a disseminação obteria um maior raio de alcance, aumentando
assim, o numero de trabalhadores participantes. Figura 2: Folder sobre educação permanente.
Após a convocação, houve um encontro com a intenção de delimitar as
necessidades presentes na comunidade. Em outras palavras, um acordo entre os interesses
do público com os assuntos pré-definidos pelo projeto. Assim criando um cronograma mais
flexível para proporcionar uma maior repercussão no bairro.
Ressalta-se que, a apresentação dos conceitos sobres sustentabilidade e conforto
ambiental são de interesse do publico. Entretanto, aspectos econômicos ligados a
construção de moradias de baixo custo com a utilização de tecnologias limpas são pontos
de maior interesse.
Assim, deu-se inicio ao levantamento de informações sobre as tecnologias
sustentáveis presentes no mercado com preços justos, de modo que nas oficinas
educativas, as tecnologias fossem apresentadas e explanadas detalhadamente.
III. Oficina sobre sustentabilidade e meio ambiente.
A primeira oficina realizada tem como intuito a conscientização sobre a importância
da sustentabilidade no ambiente em que se encontram. Foram apresentados desde
conceitos iniciais, como a definição dos termos, como assuntos mais delicados, com
respeito ao descarte correto de resíduos sólidos.
Com o propósito de conscientização e familiarização com o assunto a ser tratado ao
longo do projeto, foi-se criado uma apresentação que firmava os benefícios da
sustentabilidade ao meio de trabalho.
Nota-se que, ao combinar o ensinamento tradicional á vantagens econômicas, há um
maior interesse da população. Por isso, usa-se desta prerrogativa como ferramenta de
inserção de conhecimento cientifico. Figura 3: Público alvo: transmissores de conhecimento.
IV. Transmissão do conteúdo de conforto ambiental.
O conceito de conforto ambiental foi exposto de maneira ampla e descomplicada, de
modo que todos se familiarizassem com o assunto. O tema desenvolvido contou com a
divisão do conforto ambiental em três grandes temas, sendo eles, conforto acústico, térmico
e lumínico. Através desta divisão foi possível introduzir de maneira lúdica os principais
equipamentos ligados a estes assuntos.
Em primeira instancia o luxímetro, aparelho responsável pela medição de
luminosidade do ambiente, foi introduzido de modo que todos os participantes pudessem
aprender a utiliza-lo nos cômodos disponíveis na Paróquia e verificar se estes estavam
dentro dos limites da norma.
Em seguida, para exemplificar o assunto de conforto térmico, uma maquete em
formato de casa foi exposta para formalizar conceitos de ventilação cruzada e blindagem
térmica. Isto é, casas de cores claras apresentam menor temperatura em seu interior e,
quanto a ventilação, janelas e portas bem posicionadas criam correntes de ar que refrescam
a residência.
De maneira adicional, utilizamos dois peões, pintados com as cores do arco íris, um
no sentido vertical e o outro na horizontal, para demonstrar a decomposição de cores. O
peão pintado na vertical tinha suas cores fundidas, enquanto o da horizontal não apresentou
fusão nas cores. Este experimento esta relacionado aos EPIs, e a forma em que a alta
velocidade tem poder influenciador nas cores dos uniformes. Por fim, o decibilímetro foi apresentado e, com a ajuda da publico, houve a criação
de diversas magnitudes de som para fornecer dados a medição. Mostrou-se que, o som é
um conceito que esta diretamente ligado a saúde do individuo, logo, atentar-se a este
conceito traz vantagens significativas ao cotidiano.
V. Visitas técnicas aos canteiros de obras das comunidades.
Com o intuito de levar os conhecimentos tratados em reuniões á vivencia em campo,
visitas a canteiros de obras foram realizadas para desenvolver de maneira mais profunda o
aprendizado.
A primeira foi dada no canteiro de obras da Casa de Acolhimento, pois esta se
encontrava na fase inicial, ou seja, na fase de desenvolvimento de infraestrutura e fundação.
Vale ressaltar que esta obra é um projeto de iniciativa social e humanística, que busca
acolher os familiares dos enfermos que estão internados no Hospital da PUC Campinas.
Já a segunda contou com a vista a obra da nova paróquia do bairro. Esta teve inicio
em 2013, entretanto, devido as altas velocidades dos ventos de uma tempestade em 2017,
foi parcialmente danificada, tendo assim, que recomeçar a erguer as paredes novamente.
Com a supervisão do engenheiro responsável, foi possível obter uma explicação
minuciosa sobre ambas as visitas. Na primeira, aspectos geológicos foram apresentados de
modo que a importância do teste SPT fosse formalizada. Em seguida, a escolha da tipologia
da estaca utilizada foi explanada, bem como outras técnicas disponíveis. Posteriormente, a
obra da paróquia representou a explicação sobre a escolha por concreto armado puro e
também das possíveis tecnologias que poderiam ser aplicadas. Figura 4: Visita técnica ao canteiro de obras da nova paróquia da comunidade.
VI. Reunião final para a avaliação das atividades desenvolvidas.
O amplo quadro representado ao longo do ano teve sua avaliação realizada através
de uma pesquisa de satisfação com os participantes. Através desta ponderação, foi possível
reconhecer a maneira positiva em que o trabalho repercutiu na comunidade. Figura 5: Nível de satisfação dos participantes.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como se discutiu, a prática extenssionista exercida nas comunidades do bairro
Campo Grande vem criando um laço de reflexão sobre a real importância da disseminação
de conhecimento. Isto é, o publico alvo percebeu a importância da troca de experiências
entre os acadêmicos e os trabalhadores.
Nesta linha de raciocínio, Silva expressa que:
“Funciona como uma via de duas mãos, em que a Universidade leva
conhecimento e/ou assistência a comunidade, e recebe dela influxos
positivos como retroalimentação tais como suas reais necessidades,
seus anseios, aspirações e também aprendendo com o saber dessas
comunidades. Ocorre, na realidade, uma troca de conhecimentos, em
que a universidade também aprende com a própria comunidade sobre
os valores e a cultura dessa comunidade” (SILVA, 1997).
De modo geral, este caráter participativo e solidário tem ajudado a formar cidadãos
conscientes e sujeitos a se inserirem ao mundo da cultura e do mercado de trabalho. Ao
participarem dos encontros fornecidos pela universidade, os trabalhadores passaram a
saber fazer leitura inteligente das tecnologias disponíveis no mercado. (SHEIDEMANTEL,
2004)
Percebeu-se que as comunidades participantes dos encontros desenvolveram uma
nova dimensão de responsabilidade perante prevenção e sustentabilidade do meio
ambiente. A erradicação do estranhamento que antes era evidente ao apresentar casas
populares construídas em cima de conceito de conforto ambiental e sustentabilidade, foi a
essência no projeto de extensão desenvolvido. A partir da elaboração de projetos simples e
confortáveis, os representantes das comunidades sentem-se seguros para a realização de
melhorias dentro do bairro.
Com o final do biênio 2016/2017, verificam-se repercussões entre os docentes,
discentes e as próprias comunidades. Os resultados foram positivos tanto no âmbito da
aprendizagem quanto na bagagem de confiança adquira pelo publico ao tratar de assuntos
que antes eram desconhecidos.
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ALENCAR, E. M. L. S., O estimulo a criatividade no contexto universitário.
Periódicos Eletrônicos em Psicologia. Universidade Católica de Brasília. Campinas,
1997.
2. CARTA CAPITAL. A extensão universitária. Disponível em:
http://biblioo.cartacapital.com.br/a-extensao-universitaria/
3. CÔRREA, LÁSARO ROBERTO. Sustentabilidade na Construção Civil. Monografia
(Curso de Especialização em Construção Civil). Escola de Engenharia da UFMG,
2009. 70p.
4. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa.
34a edição. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
5. JOHN, V. M. et al., “Reciclagem de resíduos de construção”. Seminário
Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos. 2000
6. MIRANDA, E. E., Sustentabilidade na escola 1: o nascimento de um conceito. Carta na
Escola, São Paulo, n. 20, p.24-25, out.2007b.
7. PAULO, J A., A extensão universitária: historia, conceito e propostas. Interfaces, - Revista
de Extensão , v. 1, n. 1,p. 05-23. Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.
8. PRIORI JÚNIOR, Luiz; MENEZES, Roberto R.; Construção Sustentável: potencialidades e desafios para o Desenvolvimento Sustentável na Construção Civil.
Recife: Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco, 2008.
32p.
9. SERRANO, R. M. S. M., Conceitos de extensão universitária: um diálogo com Paulo Freire. Pró reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade
Federal do Paraíba.
10. SCHEIDEMANTEL, S. E.; KLEIN, R.; TEIXEIRA, L. I., A importância da extensão universitária: o Projeto Construir. Anais do Segundo Congresso Brasileiro de
Extensão Universitária. Belo Horizonte, 2004.
11. SILVA, Oberdan D. O que é extensão universitária? Disponível em:
<http://www.ecientificocultural.com/ECC3/oberdan9.htm>. Acesso em: 04 dez. 2016
12. SOUSA, Henrique Lopes Pedro. Energias Alternativas. Slideshare, 2010.