Versão em 29Out2010

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CADERNOS DE ESTUDOS DEECONOMIA

INTRODUÇÃO ÀSTEORIAS

ECONÔMICASVersão Preliminar

NOTAS DE AULA DO PROFESSORRAYMUNDO JOSÉ SANTOS GARRIDO

Salvador, Outubro de 2010



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Demanda por Moeda .............. ............. .............. ............. .............. . 72Características e Formas da Moeda. Quase-Moedas ............. ......... 72Teoria Quantitativa da Moeda ......... ............. ............ ................ ..... 73Breve referência à Curva de Phillips ............. ............... .............. ... 75

Economias Abertas e Câmbio ........... ............. ................ ............. .. 75Taxas de Câmbio ................ ............. .............. ............. ............... .... 75Preços Rígidos: Abordagem Macroeconômica de Curto Prazo ...... 76Sistemas Monetário e Financeiro. Instituições e Instrumentos ....... 77Mercados Financeiros ............... ............ .............. ............. .............. 78Base Monetária. Política Monetária ................ ............. ................ .. 79Alguns Comentários à Macroeconomia Brasileira atual ............ .... 79Sobre a taxa de juros ................ ............. ............. ............ .............. . 79O Risco-País ........... ................ ............ ............ ................ ............. ... 81

Superávit Primário e o Pagamento de Juros ............. ................ ...... 82Déficit Público ............ ............. ............. ............. .............. ............. 84Inflação e metas ........... ................ ................ ............. ............. ...... 85Política tributária e desigualdade: imposto sobre o consumo ........ 86Política tributária: o peso das obrigações sobre setores produtivos. 87Alguns Indicadores Econômicos ou de Interesse para a Economia. 88Índices de Preços ................ ............. .............. ............. ............... .... 88Outros Indicadores ............ ............... ............ .............. ............... .... 89Sobre outros temas. Conclusão .............. ............. ................ .......... 89

capítulo 5 notas sobre economia do setor público ....................................... 91

CAPÍTULO EM ELABORAÇÃOcapítulo 6notas sobre economia internacional ........................................... 92

CAPÍTULO EM ELABORAÇÃOcapítulo 7notas sobre economia do meio ambiente .................................... 93

CAPÍTULO EM ELABORAÇÃOAPÊNDICE AO CAPÍTULO II ................................................... 94

APÊNDICE AO CAPÍTULO IV .................................................. 120 APÊNDICE EM ELABORAÇÃO



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quantidade de vezes que se recorre à Macroeconomia quando seprocede ao estudo da Análise Microeconômica.

Mas é razoável considerar que, em qualquer dos dois sentidos que setrafegue, o grau de recorrência não chega a ser tão elevado que a falta

do estudo de uma das áreas prejudique de todo a construção doconhecimento da outra. O que é certo afirma-se é que o conhecimentocompleto de uma somente terá sido alcançado quando concluído e bemassimilado estiver o estudo de ambas as áreas.

13. Comentários adicionais

Os temas desenvolvidos neste Capítulo abrem, pelo menos, três saídaspara novas estradas a serem percorridas nos capítulos seguintes. NoCapítulo II, que se ocupa do estudo das correntes de pensamento

econômico, terá continuação a breve abordagem feita na seção (11),sobre os distintos modos de organização das sociedades na busca desolução para seus problemas econômicos e sociais. Em verdade, oestudo do Capítulo II é desenvolvido com base na perspectiva históricaque se consubstancia nas diversas doutrinas econômicas.

No Capítulo III, consagrada ao estudo da Microeconomia, temconseqüência uma série de conceitos aqui estudados como, porexemplo, a questão da demanda, a oferta e os fatores que influem sobreesses dois fenômenos econômicos. Os recursos produtivos e a Teoria da

Produção e da Firma, além de uma breve análise do comportamento doconsumidor e das diversas estruturas de mercado.

O Capítulo IV segue na esteira de sua precedente, com o estudo dasvariáveis macroeconômicas e o papel das instituições financeiras e degoverno, trazendo ao debate os temas atuais que permeiam amacroeconomia brasileira contemporânea.

A importância deste primeiro Capítulo é, portanto, a de promover oprimeiro contato do aluno com os conceitos básicos das ciências

econômicas. De sua firme assimilação dependerá o bomaproveitamento dos pontos que serão estudados na continuação doCurso.



Fig. 04.05 – Produtividade Marginal do Trabalho CK=K.(R/p)

Nas expressões acima, L e K são as respectivas quantidades de trabalhoe L que serão adquiridas pelas firmas e (w/p) e (R/p) são os preços

i á i i d d d d i f d i d O



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Analiticamente, escreve-se: p.PMGK=R. O gráfico da Figura 04.06 exibe asituação de equilíbrio que leva as firmas a decidirem por determinadaquantidade de capital a ser utilizado.

Fig. 04.06 – Produtividade Marginal do Capital

O preço unitário de uso do capital tanto pode ser o custo unitário do

aluguel de uma máquina quanto pode ser o custo unitário deamortização de um ativo qualquer, máquina, edifício, veículo, dentreoutros.Conforme dedução anterior, as firmas despenderão os recursos comcapital e trabalho de acordo com as expressões seguintes:CL=L.(w/p)

unitários reais de cada um desses dois fatores na ordem enunciada. Ora,como w/p=PMGL e R/p=PMGK, então:

CL=L. PMGLCK=K.PMGK.

De posse dessas informações, pode-se estabelecer que o lucroeconômico é igual à renda nacional Y menos a soma de tudo quanto égasto com o trabalho (CL) com o gasto total com o fator capital (CK),isto é:

πecon=Y-L.PMGL-K.PMGK

Da expressão acima extrai-se:Y=L.PMGL+K.PMGK+πecon

Ora, considerando que as firmas estejam em concorrência perfeita,hipótese simplificativa do Modelo, então πecon=0, donde

Y=L.PMGL+K.PMGK,isto é, a renda nacional se reparte entre capital e trabalho.

10.3. Demanda de Bens e ServiçosNo Modelo de Equilíbrio Geral, a análise prossegue com o estudo sobrecomo a produção é utilizada. Em se tratando de uma economia fechada,pressuposto do Modelo, a renda nacional é utilizada para consumo,investimentos e gastos governamentais. Discorre-se a seguir sobre cada

uma dessas parcelas.10.3.1. ConsumoO consumo da sociedade depende de quanto lhe resta em termos darenda Y depois de deduzidos os impostos, isto é,

C=f(Y-T),onde T representa os impostos cobrados. Parte dessa sobra de rendaapós o pagamento dos impostos é aplicada em consumo e o restante époupado. A parte que é destinada ao consumo depende da propensãomarginal a consumir das famílias, que corresponde a [dC/d(Y-T)]. Essa

derivada reflete a inclinação em cada ponto da curva de consumocontra renda disponível, também chamada de curva da funçãoConsumo, conforme ilustrado pela Figura 04.07.



constante de proporcionalidade. O gráfico da Figura 04.12 ilustra essasituação de equilíbrio, apresentando tanto a perspectiva de curtoquanto a de longo prazos, situações distintas para a curva de ofertaagregada, que é horizontal no curto prazo e vertical no longo prazo.

contribui para desvendar o processo de flutuações econômicas de curtoprazo.



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Fig. 04.12 – Demanda e Oferta Agregadas

O nível de produto demandado corresponde ao ponto de intersecção daoferta agregada com a demanda agregada e guarda relação com umdeterminado nível geral de preços, indicado por P*.(iii) Breves Notas sobre o Equilíbrio ISxLMAs curvas IS e LM são representações das relações entre variáveis da

economia real (IS) e da economia monetária (LM). A curva ISrelaciona a taxa de juro e o nível de renda observado no mercado debens e serviços. É baseada na despesa planejada, a qual implica oconhecimento do planejamento econômico dos três agregados daeconomia, consumidores, produtores e governo.A curva LM mostra a relação entre a taxa de juro e o nível de rendaobservado no mercado de saldos monetários, sendo baseada napreferência pela liquidez. O equilíbrio se dá no ponto de intersecçãodas duas curvas, como ilustrado na Figura 04.13.

O ponto de equilíbrio do Modelo ISxLM indica a taxa de juro e o nívelde renda que correspondem á igualdade á despesa planejada com adespesa observada no mercado de bens e serviços e entre a demanda ea oferta de saldos monetários. Esse modelo é básico para explicar acurva de demanda agregada que, em confronto com a oferta agregada,

Fig. 04.13 – Equilíbrio ISxLM

Por fim, como leitura complementar preparatória para o Curso deTeoria macroeconômica, sugere-se a leitura do Modelo de Mundell-

Fleming, aplicável a economias abertas no curto prazo.18. Sistemas Monetário e Financeiro. Instituições e InstrumentosFinanceiros.

O sistema monetário de um país é o conjunto formado pelo numeráriodesse país. No caso do Brasil, e da maioria dos países do mundo, esseconjunto é constituído pelas moedas metálicas, pelo papel-moeda e pelamoeda escritural.

O sistema financeiro é o conjunto formado pelas instituições

financeiras que, fazendo uso dos instrumentos financeiros,operacionalizam as atividades de transferência de recursos dosaplicadores para aqueles agentes econômicos que demandam essesrecursos, tudo sob o controle e fiscalização do Banco Central.



de Introdução às Teorias Econômicas, associados à busca em fontesbibliográficas diversas.

A esta seção, agregar-se-ão novos temas da macroeconomia brasileiracomo, por exemplo, o déficit nominal nulo, o debate sobre as metas deinflação, o modelo de crescimento em que o País pode vir a apostar,como ampliar o combate à pobreza, entre muitos outros. A revisão e

li ã d til it d d d l b ã d l it



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ampliação da apostila muito depende da colaboração de seus leitores, eesta será uma das maneiras de promover o aprimoramento e de corrigiras falhas do curso.

capítulo 5_________________________________________________notas sobre economia do setor público



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CAPÍTULO EM ELABORAÇÃO

capítulo 6_________________________________________________notas sobre economia internacional



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capítulo 7_________________________________________________notas sobre economia do meio ambiente



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APÊNDICE AO CAPÍTULO IV

NOÇÕES DE MACROECONOMIA



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APÊNDICE EM ELABORAÇÃO

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