Vença a Indecisão

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aula 6

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  • vidual de Deus deve ser algo extraordinrio, incomum, ou at estranho. No entanto. Deus extremamente orga-nizado e prtico, criando o homem com bom senso. Ele deseja que o homem faa uso de sua inteligncia (1 Tm 3.2; Tt 1.8). Deus nos deu crebro e todo o equipamen-to necessrio para fazermos bons julgamentos (2 Tm 1.7).

    CONCLUSO O medo de errar e afastar-

    se da vontade de Deus tem criado, em algumas pessoas, um temor de decises. Isto no saudvel, nem pro-psito de Deus. Por isso eu espero que, com o que foi apresentado, que algumas dvidas sejam esclarecidas, o medo diminudo e que voc ande na vontade de Deus.

    PONTOS PARA DISCUTIR 1. Quais os trs aspectos

    da vontade de Deus? 2. Como devo agir em

    questes duvidosas onde a vontade de Deus no clara-mente revelada?

    3. A minha vontade pode ser a vontade de Deus?

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    Texto bblico: Romanos 12:1-6 Objetivo da lio: Consolidar princpios e di-

    retrizes para tomar decises que agradem ao Senhor.

    INTRODUO Ser que Deus tem um pla-

    no perfeito para a sua vida? Ser que Ele realmente se importa? O crente tem direito de escolher e ainda estar no centro da vontade de Deus? Como posso saber se devo casar? Com quem? E minha profisso? Onde devo morar? Ser que Deus se importa com pequenos acontecimen-tos de minha vida?

    Todas estas perguntas e muitas outras refletem as dvidas, ansiedades e inqui-etaes de pessoas que que-rem saber como descobrir a vontade de Deus, para poder cumpri-las.

    EXPOSIO 1. O QUE E VONTADE DE

    DEUS? Para melhor compreender a

    vontade de Deus, precisa-mos definir o que e o que significa "vontade de Deus". Creio que existem trs as-pectos da vontade de Deus: a vontade soberana, a moral e a individual.

    1.1. Vontade Soberana

    A vontade soberana de Deus o plano secreto, pr-determinado, que Deus tem para tudo o que acontece no Universo. Deus determinou no passado tudo o que a-conteceria na natureza, na histria do homem e at as mnimas coisas de nossa vi-da. Deus todo-poderoso e ningum pode resisti-lo (Dn 4.35; Pv 21.1; Ap 4.11). Ns s tomamos conhecimento deste aspecto da vontade de Deus, depois do aconteci-mento ou evento ter se con-sumado. No h condies de sab-lo antecipadamente.

    1.2. Vontade Moral A vontade moral de Deus

    tudo que Deus deixou reve-lado em sua palavra, a Bblia. Trata-se de tudo que deve-mos crer e viver. Abrange todas as reas da nossa vida, da a importncia do estudo e obedincia Palavra. Nos-sas decises tm que estar em harmonia com a vontade moral de Deus. Ele nunca contraria o que j revelou na Bblia.

    1.3. Vontade Individual A vontade individual de

    Deus aquela orientao es-pecial para cada pessoa. Por exemplo, permanecer soltei-ro ou casar, com quem ca-sar, a profisso que deve es-colher, etc. So situaes es-pecficas determinadas pela vontade individual. impor-

    Igreja Betel Geisel - Culto de Doutrina - Site: www.josiasmoura.wordpress.com Pg. 01 Aula 06. Vena a Indeciso

    Igreja Evanglica Betel Geisel Rua Prof essora Nomia Ribeiro, S/N Geisel (Em f rente ao centro Comunitrio do Geisel) Joo Pessoa. Paraba CEP: 58075-210 Telef one: (83) 8780-9208 (83) 9952-2142 Email: [email protected] Pastores: Antonio Almeida e Josias Moura PRINCIPAIS REUNIES: Segunda: Tarde da beno, 14:30hs Teras: Culto de libertao, 19:30hs Quarta: Reunio de Homens, 20:00hs Quintas: Culto de doutrina, 19:30hs Sbado: Culto Jov em, 19:30hs Domingo de Manh: Escola Bblica, 09:00hs Domingo Noite: 18:30hs

  • tante fazer alguns esclareci-mentos sobre a vontade in-dividual de Deus:

    7.3.1. Revelao Parcial Deus no revela sua vonta-

    de de uma s vez, mas sim, passo a passo - (Hb 11.8,9 e 17);

    7.3.2. Ser e Fazer Deus est mais interessado

    no que voc do que em su-as aes - (Rm 11.8,29);

    7.3.3. Identidade de Vonta-de

    No pense que aquilo que voc quer no possa ser tambm a vontade de Deus (Mt 7.7-11);

    7.3.4. Suas Decises No pense que Deus se in-

    teressa apenas pelas grandes decises de sua vida (1 Pe 5.7);

    7.3.5. Chamado Especial No pense que s os que

    vo dedicar-se integralmente ao ministrio recebem um chamado especial (1 Co 1.2);

    7.3.6. Possibilidade de Erro No pense que se tudo est

    indo bem, voc est no cen-tro da vontade de Deus;

    7.3.7. Retorno de Deus No pense que a desobedi-

    ncia deliberada pode impe-dir o retorno para o centro da vontade de Deus (Pv 28.13);

    7.3.8. Deus pode no se Revelar

    bem provvel que Deus no lhe revele sua vontade moral.

    2. COMO DISCERNIR A

    VONTADE DE DEUS? H pelo menos 7 maneiras

    pelas quais podemos discer-nir a vontade de Deus:

    2.1. A Palavra de Deus A primeira maneira que te-

    mos para discernir a vontade de Deus atravs da sua Pa-lavra, que 100% constituda pela vontade moral de Deus. Ela nos mostra em que deve-mos crer e como viver como filhos de Deus. indispens-vel na descoberta da vontade de viver Por isso, devemos, estudar, meditar e obedecer a seus princpios (SI 119.105-130).

    A Bblia no d resposta sobre detalhes da vontade de Deus para sua vida, como: com quem voc deve se ca-sar ou em que faculdade de-ve estudar Porm, em muitas reas, suas orientaes so claras e definidas: a vontade de Deus para os maridos (Ef 5.23-29; I Pe 3.7-12; Cl 3.19), s esposas (Ef 5.22-23; 1 Pe 3.1-6; Cl 3.18), aos filhos (Ef 6.1-3; Cl 3.21), aos empregados (Ef 6.5-8; Cl 3.22-25 e 1 Pe 3.18-23) e aos chefes (Ef 6.9; Cl 4.1).

    Torna-se relativamente f-cil saber a vontade de Deus sobre estes pontos revelados na Bblia. Mas, o que fazer quando no h uma palavra especfica sobre um determi-nado comportamento?

    Eis alguns princpios que o

    ajudaro: 2.1.1. Reconhecer que h

    diversidade de opinies no corpo de Cristo e

    respeitar as divergncias existentes, onde a palavra no clara;

    2.1.2. Aprender a distinguir entre os mandamentos de

    Deus e as questes de liber-dades (Rm 14.14-20; 1 Co 8.9-10, 9.4-6 e 10.23-29);

    2.1.3. Em questes duvido-sas cada um deve desenvol-ver suas prprias convices (Rm 15.5);

    2.1.4. D, ao seu irmo em Cristo, liberdade para deter-minar suas prprias convic-es, mesmo quando dife-rem das suas (Rm 14.5-10);

    2.1.5. Em qualquer questo duvidosa o crente deve agir pelo amor (1 Co 10.23).

    2.2. A Orao "Voc j orou a respeito?"

    a pergunta que fao quando algum compartilha alguma dvida em relao a uma de-ciso a ser tomada. Lembre-se das palavras de Paulo: "No andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, po-rm, sejam conhecidas, di-ante de Deus, as vossas peti-es, pela orao e pela s-plica, com aes de gra-as" (Fp 4.6).

    2.3. Fator e Situaes As Circunstncias, podem-

    nos discernir qual a vonta-de de Deus tambm, atravs de fatos e situaes de nossa vida diria. Creio firmemente que Deus dirige os aconteci-mentos da vida para nos gui-ar e, cabe a ns discernir a mo de Deus atravs dos e-ventos que nos rodeiam. En-tretanto, h muitos perigos na interpretao das circuns-tncias (Is 46.10; SI 103.19; Pv 20.24).

    2.4. A Paz Interior

    A quarta maneira usada por Deus para nos guiar sua paz colocada em

    nosso corao. Um dos v-rios ministrios do Esprito Santo na vida do crente di-rigi-lo, gui-lo (Jo 16.13; Rm 8.14; Gl 5.18). Jamais experi-mentaremos a paz verdadei-ra enquanto estivermos cumprindo apenas os nossos desejos (Is 48.22).

    2.5. Aconselhando Aconselhar uns aos outros

    um ministrio dos mem-bros da Igreja, do pastor, de um conselheiro, de um ami-go e atravs dos nossos pais. Em Provrbios 11.14, 13.20 e 15.22 vemos a necessidade de se aproveitar o conselho de outras pessoas.

    2.6. Desejos Pessoais "Como posso distinguir en-

    tre um desejo que tenho e o desejo do Senhor?" Em al-guns casos parece difcil es-tabelecer uma distino. Se desejo fazer algo que con-trrio Palavra de Deus, sem dvida, o desejo no pode ser de Deus (1 Jo 2.16). Em outras ocasies, pode ser que o que eu quero tambm seja o que o Senhor quer. Creio que devemos nos manter equilibrados (Rm 12.2). Quando estivermos andando de acordo com os princpios da Palavra de Deus, podemos esperar que teremos desejos correspon-dentes aos desejos divinos.

    2.7. O Bom Senso Por alguma razo, existe a

    idia de que a vontade indi-

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